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04-IPCA-Conforto-Espacial

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Instalações Prediais e Conforto Ambiental
Prof. Marcelo Ferreira
Fatec Tatuapé
Curso Tecnologia em Construção de Edifícios
Disciplina
28-Ago-2018
Conforto espacial.
Acessibilidade
3
Ambiente construído adequado
O ser humano tende a modificar o ambiente para poder viver nele. 
Ao longo da história, foi adaptando o meio natural, algumas vezes com 
maior, outras com menor respeito. Do mesmo modo fez com suas 
cidades, casa e objetos, a fim de torná-los mais adequados ao seu 
uso.
Quanto mais um ambiente se ajusta às necessidades do usuário, mais 
confortável ele é. Entretanto, se ocorrer o inverso, quando o ambiente 
construído não leva em conta as necessidades ou limitações humanas, 
ele pode chegar a ser mais inóspito que o meio natural.
Antropometria
Espaços habitáveis são construído por pessoas para serem utilizados 
por pessoas.
No processo de projeto do ambiente construído as dimensões e os 
movimentos do corpo humano são determinantes para a forma e o 
tamanho dos equipamentos, mobiliário e espaço, ou pelo menos 
deveriam ser.
De modo recorrente utilizamos medidas humanas (braços, pés, 
estatura, etc.) para termos noção da dimensão de algo (escala 
humana).
O corpo humano é usado como unidade de medida e de referência 
como, por exemplo, na escala e na proporção de edificações.
O estudo que relaciona as dimensões físicas do ser humano com sua 
habilidade e desempenho ao ocupar um espaço em que realiza várias 
atividades, utilizando-se de equipamentos e mobiliários adequados para 
o desenvolvimento das mesmas, é denominado antropometria.
5
Ergonomia
Nas últimas décadas houve um aumento da preocupação com as 
dimensões humanas e corporais, como fatores decisivos no processo 
de projetar.
A denominada engenharia das configurações do homem (EUA) ou 
Ergonomia (Europa) é "uma ciência interdisciplinar que estuda as 
relações entre as pessoas e seus ambientes". Integra psicologia, 
antropologia, fisiologia, medicina e engenharia.
Entre as mais importantes dessas configurações está a dimensão e o 
tamanho do corpo humano, à medida que se relaciona com a chamada 
adequação ergonômica do usuário ao ambiente.
Onde o conceito de "projetar a partir do próprio homem" poderia fazer 
mais sentido do que no campo da engenharia civil e arquitetura?
A interface entre usuário e ambiente projetado, ou adaptado ao ser 
humano, deve garantir conforto, segurança e uma vivência eficiente 
do ambiente, o que inclui a acessibilidade.
Adequação aos usuários da edificação
O profissional da construção civil passou a considerar aspectos 
fisiológicos, psicológicos e antropométricos (o estudo das medidas do 
corpo humano) de problemas de projeto ou design que inicialmente 
eram específicos, por exemplo, às viagens espaciais. Mais importante, 
entretanto, era a percepção e aceitação básica de que a análise das 
configurações humanas constituía parte integral do processo de 
projeto.
Entre as mais importantes destas configurações está a dimensão e o 
tamanho do corpo humano, à medida que se relaciona com a chamada 
adequação ergonômica do usuário ao ambiente, um aspecto da 
chamada interface homem-máquina, termo constantemente 
mencionado pelos estudiosos da área.
A maior parte da aplicação desse tipo de engenharia humana 
(ergonomia) atingiu os setores militar e industrial. Infelizmente, as 
aplicações de caráter social como aquelas encontradas no projeto de 
edificações (casas, escritórios, instalações de saúde, escolas, etc.), até 
certo momento, foram relativamente ignoradas.
7
Dinâmica de espaços no uso diário
Sobretudo espaços públicos como corredores, saguões e vestíbulos 
estão sujeitos a grande intensidade de uso envolvendo picos 
flutuantes de fluxo e ocupação.
Em teatros, centros de convenções, sociais ou esportivos, a 
programação de eventos determina os períodos de ocupação. A 
previsão adequada da locomoção humana através desses espaços 
públicos é um elemento fundamental para a elaboração do projeto, 
bem como para as instalações de serviços de apoio.
A qualidade da interface entre o corpo humano e os espaços 
interiores tem influência não só no nível de conforto do usuário, mas 
também na segurança pública.
Para determinar largura de portas, corredores e dimensões de 
escadas, o corpo humano deve ser visto como medida fundamental.
Os espaços públicos devem atender também às necessidades do 
usuário deficiente. As torneiras devem estar dentro do alcance de um 
usuário de cadeira de rodas, por exemplo, o projeto das escadas deve 
atender aos idosos e não possuir barreiras físicas.
8
Diversidade de usuários
A massificação dos processos produtivos após a Revolução Industrial 
e a especulação imobiliária crescente acarretaram um distanciamento 
entre o produto final e as reais necessidades do usuário. Assim, 
este tem de fazer um esforço para se adaptar a um ambiente projetado 
para uma pessoa ideal, que muitas vezes é o reflexo dos interesses 
econômicos, que a veem como um consumidor. Quanto mais o usuário 
se distancia das características desse consumidor ideal, mais difícil 
resulta a interação entre ele e o ambiente.
Se no processo de concepção do projeto não for considerada a 
diversidade de usuários quanto a sexo, dimensões, idade, cultura, 
destreza, força e demais características, é possível que apenas uma 
porcentagem reduzida da população possa utilizar os espaços 
confortavelmente.
O conceito de desenho livre de barreiras acabou evoluindo para o de 
desenho universal, adotado inicialmente nos Estados Unidos. Universal 
por se destinar a qualquer pessoa e por ser fundamental para tornar 
possível a realização das ações essenciais praticadas na vida 
cotidiana, o que na verdade é uma consolidação dos pressupostos 
dos direitos humanos.
9
Alguns conceitos
Acessibilidade. Possibilidade e condição de alcance para utilização com 
segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento 
urbano e elementos.
Acessível. Espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou 
elemento que pode ser alcançado, visitado e utilizado por qualquer 
pessoa, inclusive por aquelas com deficiência.
Barreiras. Qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça o acesso, 
a liberdade de movimento, a circulação com segurança e a possibilidade 
de as pessoas se comunicarem ou terem acesso à informação. Podem 
ser arquitetônicas, de transportes ou de comunicação.
Área de aproximação. Espaço sem obstáculos em que a pessoa que 
utiliza cadeira de rodas pode realizar manobras a fim de utilizar o 
mobiliário ou o elemento com autonomia e segurança.
Área de transferência. Espaço necessário para que uma pessoa que 
utiliza cadeira de rodas possa se posicionar próxima ao mobiliário para o 
qual necessita transferir-se.
10
Tipos de deficiência (1/2)
Uma deficiência pode ser a redução, limitação ou inexistência de 
condições de percepção das características dos ambientes, em caráter 
temporário ou permanente. Segundo o Decreto Nº 5.296/2004, podem 
ser do tipo:
■ Deficiência auditiva. Perda bilateral, parcial ou total de 41 
decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas frequências de 
500Hz, 1000Hz, 2000Hz e 3000Hz.
■ Deficiência física. Alteração completa ou parcial de um ou mais 
segmentos do corpo humano. Acarretam o comprometimento da 
função física. Exceção: deformidades estéticas e as que não 
produzem dificuldades para o desempenho de funções.
11
Tipos de deficiência (2/2)
■ Deficiência mental. Funcionamento intelectual significativamente 
inferior à média, com manifestação antes dos 18 anos e limitações 
associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas.
■ Deficiência múltipla. Associação de duas ou mais deficiências.
■ Deficiência visual. Cegueira, na qual a acuidade visual é igual 
ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica. E 
também: baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 
no melhor olho, com a melhor correção óptica.
12
Princípios básicosde ambiente inclusivo (1/3)
Para obter ambientes e produtos adaptados à capacidade e às 
necessidades dos usuários, devem-se adotar, durante todo o processo 
de elaboração do projeto, os seguintes critérios norteadores:
■ Facilitar para todos e sempre o uso dos ambientes ou dos 
produtos a serem projetados.
■ Contar com uma amostra representativa de usuários 
potenciais como participantes dos processos de elaboração do 
projeto e de avaliação, com a finalidade de assegurar que os 
produtos e espaços sejam adequados quanto às características 
antropométricas e funcionais, bem como compatíveis com os 
hábitos e a cultura dos usuários finais.
13
Princípios básicos de ambiente inclusivo (2/3)
Com base nesses critérios, o projetista deve adaptar seu método de 
trabalho, sem perder de vista em nenhum momento que, na maioria 
dos ambientes construídos, o usuário pode:
■ Ser homem, mulher ou criança, ter qualquer idade, qualquer 
altura entre 0,70 m e 2,10 m, pesar entre 15 kg e 180 kg, 
possuir um corpo assimétrico.
■ Ter visão reduzida ou ser cego.
■ Ter capacidade de audição e fala alterados.
■ Ter capacidades cognitivas, de compreensão ou de linguagem 
limitadas.
14
Princípios básicos de ambiente inclusivo (3/3)
Continuação:
■ Ter capacidade de memória limitada.
■ Ter reflexos lentos.
■ Ter dificuldades para sentar-se ou levantar-se ou de 
manipulação.
■ Ter apenas uma mão ou não ter mãos.
■ Usar próteses (substitui membros), órteses (auxiliam membros) 
ou ajudas técnicas.
■ Ter dificuldades para andar, andar lentamente, caminhar com 
muletas, bengalas, andadores ou outros aparatos ou ter de 
utilizar cadeira de rodas para se locomover.
Obs.: Dinâmica dos “olhos vendados”.
Exemplos de instalações de acessibilidade
16
Recomendações a novas edificações
Segundo o Censo de 2000, identificou-se 24,5 milhões de pessoas com 
algum tipo de deficiência, o equivalente a 14,5% da população 
brasileira. Esse é um argumento muito significativo para que o 
profissional de eventos valorize à realidade dos portadores de 
deficiência, e atender a normas legais vigentes.
Principais recomendações:
 ■ Projetar ou adaptar edificações para receber todos cidadãos, 
incluindo as pessoas com deficiência ou com mobilidade 
reduzida.
■ Incluir todos os custos à acessibilidade no primeiro 
orçamento previso para a edificação.
17
Adequações em edificações existentes
Há situações em que serão necessárias intervenções com custo 
elevado, como por exemplo: reformas, adaptações, pinturas, etc.
Há, porém, diversos aspectos que não necessitam vultuosos 
investimentos para adequar a acessibilidade em edificações. 
Exemplo de adequações de acessibilidade em edificações existentes:
■ Promover autonomia.
■ Disponibilizar banheiros adaptados.
■ Disponibilizar vagas de estacionamento ou embarque e 
desembarque.
■ Considerar todas as pessoas nos Planos de Emergência.
18
Desenho Universal (1/2)
Para um ambiente construído (edificação ou área urbana) alcançar o 
status de agradável e cômodo, existem alguns princípios a considerar. 
De modo resumido, esse ambiente deve:
■ Possibilitar a chegada a todos os lugares, inclusive aos 
edifícios públicos e privados.
■ Possibilitar a entrada em todos os edifícios públicos e 
privados.
■ Possibilitar a utilização de todas as instalações públicas e 
privadas e dos espaços externos em que elas se inserem.
19
Desenho Universal (2/2)
A aplicação desses quesitos, em consonância com a manutenção da 
autonomia e da segurança do usuário, assegurará a mobilidade, a 
acessibilidade e o pleno uso do ambiente para o perfeito 
desenvolvimento das atividades dos indivíduos.
Esses princípios devem ser considerados desde o momento do 
planejamento dos projetos até a execução das obras de edificações e 
dos ambientes urbanos, a fim de possibilitar uma mobilidade 
sustentável, expressão que resume e define as políticas que visam 
garantir a eficiência das cidades e espaços públicos sem abrir mão 
do respeito aos interesses coletivos.
Norma NBR 15575
Norma de desempenho
A cada dia a denominada norma "Edificações Habitacionais - 
Desempenho" (ABNT NBR 15575) vem sensibilizando os 
profissionais da construção civil para a necessidade de sua 
aplicação.
Conforme indicado na introdução da NBR 15575, essa norma tem foco 
nas exigências do usuário, o que altera sobremaneira o que se 
espera do resultado final dos profissionais agentes da construção 
civil.
“A abordagem desta Norma explora conceitos que muitas 
vezes não são considerados em Normas prescritivas 
específicas, como, por exemplo, a durabilidade dos 
sistemas, a manutenibilidade da edificação e o conforto 
tátil e antropodinâmico dos usuários”.
Habitabilidade (item 4.3 da Norma 15575)
Parte da norma técnica traz o seguinte texto:
“As exigências do usuário relativas à habitabilidade são 
expressas pelos seguintes fatores:
■ estanqueidade (item 10);
■ desempenho térmico (item 11);
■ desempenho acústico (item 12);
■ desempenho lumínico (item 13);
■ saúde, higiene e qualidade do ar (item 15);
■ funcionalidade e acessibilidade (item 16);
■ conforto tátil e antropodinâmico (item 17)”.
Funcionalidade e acessibilidade (1/3)
Item 16.1. Altura mínima de pé direito
Requisito. Apresentar altura mínima de pé-direito dos ambientes da 
habitação compatíveis com as necessidades humanas.
Critério. A altura mínima de pé-direito não pode ser inferior a 2,5 m.
Item 16.2. Disponibilidade mínima de espaços para uso e operação da 
habitação.
Requisito. Apresentar espaços mínimos dos ambientes da 
habitação compatíveis com as necessidades humanas.
Critério. Para os projetos de arquitetura de unidades habitacionais, 
sugere-se prever no mínimo a disponibilidade de espaço nos 
cômodos do edifício habitacional para colocação e utilização dos 
móveis e equipamentos-padrão listados no Anexo G de caráter 
informativo.
Funcionalidade e acessibilidade (2/3)
Item 16.3. Continuação.
Premissas de projeto. O projeto deve prever para as áreas comuns 
e, quando contratado, também para as áreas privativas, as 
adaptações que normalmente referem-se a:
a) acessos e instalações;
b) substituição de escadas por rampas;
c) limitação de declividades e de espaços a percorrer;
d) largura de corredores e portas;
e) alturas de peças sanitárias;
f) disponibilidade de alças e barras de apoio.
Funcionalidade e acessibilidade (3/3)
Item 16.3. Adequação para pessoas com deficiências físicas ou pessoas 
com mobilidade reduzida.
Requisito. A edificação deve prever o numero mínimo de unidades 
para pessoas com deficiência física ou com mobilidade reduzida 
estabelecido na legislação vigente, e estas unidades devem atender 
aos requisitos da NBR 9050. As áreas comuns devem prever 
acesso a pessoas com deficiência física ou com mobilidade 
reduzida e idosos.
Critério. As áreas privativas devem receber as adaptações 
necessárias para pessoas com deficiência física ou com mobilidade 
reduzida nos percentuais previstos na legislação, e as áreas de uso 
comum sempre devem obedecer ao que estabelece a ABNT NBR 
9050.
Conforto tátil e antropodinâmico (1/3)
Item 17.1.
As diretrizes para verificação das exigências dos usuários com relação 
a conforto tátil e antropodinâmico são normalmente estabelecidas nas 
respectivas Normas prescritivas dos componentes, bem como nas 
ABNT NBR 15575-2 (sistemas estruturais) a ABNT NBR 15575-6 
(sistemas hidrossanitários).
No caso de edifícios habitacionais destinados aos usuários com 
deficiências físicas e pessoas com mobilidade reduzida (PMR), os 
dispositivos de manobra, apoios, alças e outros equipamentos devem 
obedecer às prescrições da ABNT NBR 9050.
Conforto tátil e antropodinâmico (2/3)
Item 17.2. Conforto tátil e adaptação ergonômica.
Requisito. Não prejudicar as atividades normais dos usuários, dos 
edifícios habitacionais, quanto ao caminhar, apoiar, limpar, brincar 
e semelhantes.Não apresentar rugosidades, contundências, 
depressões ou outras irregularidades nos elementos, 
componentes, equipamentos e quaisquer acessórios ou partes da 
edificação.
Critério. Os elementos e componentes da habitação (trincos, 
puxadores, cremonas, guilhotinas etc.) devem ser projetados, 
construídos e montados de forma a não provocar ferimentos nos 
usuários. Relativamente às instalações hidrossanitárias, devem 
ser atendidas as disposições da ABNT NBR 15575-6. Os 
elementos e componentes que contam com Normalização 
específica (portas, janelas, torneiras e outros) devem ainda 
atender às exigências das respectivas Normas.
Conforto tátil e antropodinâmico (3/3)
Item 17.3. Adequação antropodinâmica de dispositivos de manobra.
Requisito. Apresentar formato compatível com a anatomia 
humana. Não requerer excessivos esforços para a manobra e 
movimentação.
Critério. Os componentes, equipamentos e dispositivos de 
manobra devem ser projetados, construídos e montados de 
forma a evitar que a força necessária para o acionamento não 
exceda 10 N nem o torque ultrapasse 20 Nm.
Conforto espacial
Qualidade do espaço de uso
Essa “introdução” apresentada pretendeu situar os aspectos 
norteadores do denominado conforto espacial, tecnicamente 
identificado por conforto tátil e antropodinâmico.
Conforto espacial em edificações
O conforto espacial é efetivado a partir dos seguintes aspectos:
Dimensionamento de:
■ Espaços de uso.
■ Espaços de circulação horizontal:
- Acessibilidade física.
- Por meio de equipamentos e instalações específicas 
(veículos, esteiras rolantes horizontais.
■ Espaços de circulação vertical:
- Escadas fixas.
- Rampas.
- Plataformas elevatórias.
- Escadas rolantes.
- Esteiras rolantes inclinadas.
- Elevadores.
Topologia.
Dimensionamento de espaços:
espaços de uso
Forma e tamanho de ambientes
“Os edifícios são construídos para pessoas, para serem habitados 
por elas”. “Em cada processo projetual” de edificações “as dimensões 
e os movimentos do corpo humano são os determinantes da forma 
e tamanho dos equipamentos, mobiliário e espaço, ou pelo menos 
deveriam ser” (BOUERI, 1991, p. 1.1).
A partir de conceitos, sobretudo de Antropometria e Ergonomia, o 
projetista irá propor a organização do espaço da edificação. Espera-se 
que o resultado desse processo seja a percepção positiva de 
conforto tátil e antropodinâmico pelo usuário da edificação.
Espaço de uso ou espaço de atividades é a área necessária para se 
realizar uma atividade, ou o espaço necessário para se utilizar um 
mobiliário, ou uma peça sanitária ou um eletrodoméstico de modo 
adequado do ponto de vista ergonômico e antropométrico 
(LAPETINA, 2007).
Espaços de uso
No mercado mobiliário (de móveis, mobília) há uma variação extensa 
de dimensões e de modelos de mobiliário, o que condiciona o espaço 
ocupado pelo móvel e seu espaço de uso, além de combinar e 
compartilhar o espaço com outros móveis.
A usabilidade do móvel, portanto, está relacionada às restrições 
espaciais do projeto arquitetônico da edificação.
Por exemplo: cinco centímetros a mais ou a menos ocasionam 
diferenças decisivas na escolha do mobiliário, pois, uma cama de casal 
poderia não proporcionar um uso adequado ou até mesmo não caber 
em um determinado dormitório (ORNSTEIN, BENEVENTE e 
FERREIRA, 2006, p. 2).
Panero e Zelnik (1/2)
Uma referência bibliográfica relevante nesse contexto é dos autores 
Julius Panero e Martin Zelnik que publicaram em 1979 o 
"Dimensionamento humano para espaços interiores", que é um 
livro de consulta e referência para projetos.
Segundo os autores, "com poucas exceções, a maior parte dos 
padrões de referência simplesmente não estão baseados em dados 
antropométricos suficientemente fundamentados”.
“A dimensão física geralmente envolve problemas de espaço livre e 
alcance, enquanto a dimensão visual envolve o campo de visão nos 
planos horizontal e vertical. Ambas são funções diretas ou indiretas 
das dimensões humanas e da variação de articulações motoras”.
Panero e Zelnik (2/2)
Ainda, segundo os autores, 
"a falta de sensibilidade 
em relação às dimensões 
humanas, no projeto de 
vários componentes de 
espaços interiores, pode 
ocasionar não apenas o 
desconforto ao usuário, 
mas também, em alguns 
casos, lesões corporais e 
até mesmo a morte".
Exemplo de espaço de uso: cozinha (1/2)
.
Exemplo de espaço de uso: cozinha (2/2)
.
Exemplo de espaço de uso: sanitário
Ao se definir o arranjo físico de um banheiro, é possível determinar as 
relações constantes entre espaços de atividades definidos para cada 
item quando são combinados em uma disposição de banheiro.
Escritórios coletivos (1/2)
Nos escritórios coletivos, tanto quanto nos privativos, a interface 
entre o usuário sentado e a mesa é da maior importância. A qualidade 
da interface entre estação de trabalho e usuário é determinante no 
grau de conforto e bem-estar do grupo de funcionários e na eficiência 
de produção dentro daquele espaço.
Escritórios coletivos (2/2)
Dimensionamento de espaços:
de circulação horizontal
Circulação horizontal (1/2)
Na circulação horizontal deve-se garantir que qualquer pessoa possa 
se movimentar, no pavimento onde se encontra, com total autonomia 
e independência.
Para isso, os percursos devem estar livres de obstáculos, atender 
às características referentes ao piso e apresentar dimensões 
mínimas de largura na circulação.
Para o deslocamento de pessoas com deficiência ou mobilidade 
reduzida é necessário prever áreas de rotação e de aproximação, 
possibilitando assim a livre circulação e total utilização do espaço 
construído.
Circulação horizontal (2/2)
Segundo Panero e Zelnik, espaços de circulação horizontal podem 
incluir corredores de edifícios públicos, de larguras variando entre 
152,4 a 365,8 cm, áreas de pedestres, praças em ambientes fechados, 
grandes áreas de circulação e saguões de passageiros em terminais 
de transporte.
O planejamento dessas áreas pode ser bastante complexo, 
envolvendo fatores como fluxo e volume, tempo e distância, 
velocidade de movimento das pessoas, comprimento de filas.
Em geral, são requisitados os serviços de um especialista em 
planejamento de áreas de pedestres para o projeto dos espaços 
maiores.
Espaços públicos - Corredores
Na circulação de pedestres, o corpo humano deve servir como 
elemento básico de medida e o tamanho de uma pessoa de grandes 
dimensões, como modelo, no estabelecimento de espaços livres.
Segundo Panero e Zelnik:
Diretrizes de projeto – Corredores
As circulações horizontais, acessos e saídas de emergência devem 
atender às normas técnicas da ABNT; aos códigos de edificações 
municipais e ao Decreto Estadual nº 46.076 do Corpo de Bombeiros.
As saídas de emergência devem atender à Instrução Técnica nº 11/01 
- Corpo de Bombeiros.
As circulações em um mesmo nível, de utilização privativa, em uma 
unidade residencial, terão largura mínima de 80 cm sem limitação de 
comprimento.
As circulações de uso comum terão largura mínima de 1,20 m para 
os primeiros 10 m de comprimentos contados a partir do eixo da caixa 
de escada de uso comum ou escape. Para as distâncias maiores de 10 
m, acrescentar 2 cm na largura em cada metro excedente.
Rotas de acesso e circulações (1/2)
Critérios a serem considerados:
■ Os pisos devem ser constituídos de material impermeável, 
resistente à tráfego intenso, serem regulares, contínuos, estáveis 
e antiderrapantes, sob qualquer condição climática.
■ As circulações devem estar livres de barreiras arquitetônicas e 
de obstáculos que impeçam ou dificultem o deslocamento de 
pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.
■ Evitar a execução de desníveis nas áreas de circulação, porém 
se estes forem necessários prever solução em rampas conforme 
NBR 9050 garantindo acessibilidade às pessoas com deficiência 
ou com mobilidade reduzida a todos os ambientes(ver também: 
Circulação Vertical).
Rotas de acesso e circulações (2/2)
■ Prever áreas de manobra para cadeira de rodas nas 
circulações internas e externas com dimensões mínimas de 
1,50x1,50m de modo a permitir o giro de 360º.
■ Prever área de aproximação (espaço adicional mínimo de 
0,60m contíguo aos vãos das portas) para abertura das portas 
por usuários de cadeiras de rodas ou pessoas com mobilidade 
reduzida.
Prefeitura de São Paulo
A circulação interna das edificações deve atender a tabela abaixo:
Prefeitura de São Paulo - Desníveis
Em edificações os desníveis:
■ devem ser evitados em rotas acessíveis.
■ com até 5 mm não necessitam de tratamento.
■ entre 5 mm e 15 mm devem ser tratados como rampa com 
inclinação máxima de 1:2 (50%)
■ superiores a 15 mm devem atender aos requisitos de rampas e 
degraus.
Prefeitura de São Paulo - Pisos
Os pisos em edificações devem atender às seguintes características:
■ possuir superfície regular, firme, contínua, antiderrapante (sob 
quaisquer condições climáticas) e livre de barreiras ou 
obstáculos.
■ inclinação transversal da superfície de no máximo 2% para 
pisos internos e máxima de 3% para pisos externos.
■ as juntas de dilatação e grelhas, quando necessárias, devem 
estar embutidas no piso transversalmente à direção do 
movimento, com vãos máximos de 1,5 cm entre as grelhas e 
preferencialmente instaladas fora do fluxo principal de circulação.
■ os capachos devem estar embutidos no piso, não 
ultrapassando 0,5 cm de altura.
■ os carpetes ou forrações devem estar firmemente fixados no 
piso para evitar dobras ou saliências.
Sinalização tátil de piso (1/2)
A sinalização tátil no piso funciona como orientação às pessoas com 
deficiência visual ou baixa visão no percurso das rotas acessíveis.
Esta sinalização pode ser de alerta ou direcional.
A sinalização de alerta deve ser 
utilizada na identificação de início e 
término de rampas, escadas fixas, 
escadas rolantes, junto à porta dos 
elevadores e desníveis de palco ou 
similares, para indicar risco de 
queda.
O dimensionamento deve estar de 
acordo com a figura, com altura 
dos relevos entre 3 mm e 5 mm.
Sinalização tátil de piso (2/2)
A sinalização tátil direcional deve:
■ ser instalada no sentido do 
deslocamento.
■ ter larguras entre 0,20 e 0,60 m.
■ ser utilizada como referência para o 
deslocamento em locais amplos, ou 
onde não houver guia de balizamento.
■ atender ao dimensionamento da 
figura 17, com altura dos relevos entre 
3 e 5 mm.
Ambos os pisos (de alerta e direcional) devem ter coloração 
contrastante com o piso do entorno.
Dimensionamento de espaços de
circulação vertical: escadas fixas
Escadas fixas (1/3)
As escadas fixas devem garantir:
■ largura livre mínima recomendada de 1,50 m e admissível de 
1,20 m.
■ patamar de 1,20 m de comprimento no sentido do movimento, 
a cada 3,20 m de altura ou quando houver mudança de direção.
■ piso tátil para sinalização, com largura entre 0,25 m e 0,60 m, 
afastado no máximo 0,32 m do limite da mudança do plano e 
localizado antes do início e após o término da escada. O piso tátil 
servirá como orientação para as pessoas com deficiência visual 
em sua locomoção.
Escadas fixas (2/3)
■ faixa de sinalização em cor contrastante em todos os degraus.
■ não utilizar degraus com espelhos vazados nas rotas 
acessíveis.
■ o primeiro e o último degraus de um lance de escada a uma 
distância mínima de 0,30 m do espaço de circulação. Dessa 
forma, o cruzamento entre as circulações horizontal e vertical não 
é prejudicado.
■ inclinação transversal máxima admitida de 1%.
Escadas fixas (3/3)
.
Fórmula de Blondel para escadas (1/2)
Quando você sobe ou desce uma escada você entra no “modo 
automático” na qual você não precisa ficar raciocinado “primeiro o pé 
direito, depois o pé esquerdo, agora o pé direito…”.
Para que isso aconteça o dimensionamento dos degraus deve ser 
realizado de forma que exista uma relação de profundidade e altura, 
que é onde entra a fórmula de Blondel.
Essa fórmula foi desenvolvida por Nicolas François Blondel que nada 
mais é do que a energia dispendida para subir e descer escadas.
Blondel observou que o passo de uma pessoa em marcha normal 
varia de 63 a 64 cm e ao subir uma escada a pessoa diminui o passo 
de acordo com a altura do degrau.
Fórmula de Blondel para escadas (2/2)
A conclusão de Blondel foi de que cada vez que o degrau aumenta 1 
cm o passo diminui 2 cm, sendo essa a dimensão de uma escada 
confortável, onde o esforço dispendido para subir uma escada deve ser 
o mais próximo possível do dispendido para uma caminhada no plano 
horizontal.
Com isso chega-se ao dimensionamento dos degraus de uma escada 
onde um espelho (altura do degrau) deve ficar entre 16 e 18 cm e o 
piso (pisada ou profundidade do degrau) tem que ter no mínimo 25 cm.
NBR 9050 Acessibilidade em edificações
Ao utilizar a fórmula de Blondel deve-se tomar um cuidado importante 
que é atender as normas de segurança da ABNT.
A norma NBR 9050 (Acessibilidade em edificações, mobiliário, espaços e 
equipamentos urbanos) orienta utilizar a fórmula de Blondel, porém, não 
qualquer resultado da fórmula.
Como a fórmula trabalha com um sistema de proporção/conforto o 
dimensionamento do piso e do espelho pode variar, porém, segundo a 
norma, pode-se utilizar valores que fiquem dentro do resultado indicado 
no próximo slide.
Características da escada pela NBR 9050
Segundo a NBR 9050:
■ Uma sequência de três degraus ou mais é considerada escada.
■ As dimensões dos pisos e espelhos devem ser constantes em 
toda a escada ou degraus isolados. Para o dimensionamento, 
devem ser atendidas as seguintes condições:
a) 0,63 m ≤ p + 2e ≤ 0,65 m,
b) pisos (p): 0,28 m ≤ p ≤ 0,32 m e
c) espelhos (e): 0,16 m ≤ e ≤ 0,18 m;
■ A largura das escadas deve ser estabelecida de acordo com o 
fluxo de pessoas, conforme ABNT NBR 9077. A largura mínima 
para escadas em rotas acessíveis é de 1,20 m, e deve dispor de 
guia de balizamento.
Corrimãos (1/4)
Definidos em normas, os padrões para corrimãos garantem segurança 
e mobilidade, auxílio para impulso e orientação para as pessoas com 
deficiência visual.
Os corrimãos devem garantir:
■ seção conforme a 
figura.
■ prolongamento 
mínimo de 0,30 m no 
início e no término de 
escadas e rampas.
Corrimãos (2/4)
■ acabamento recurvado nas extremidades, para maior 
segurança das pessoas.
■ altura de 0,92 m do piso, medidos da geratriz superior para 
corrimão em escadas fixas e degraus isolados.
■ alturas associadas de 0,70 m e de 0,92 m do piso, medidos da 
geratriz superior, para corrimão em rampas; a primeira altura é 
destinada principalmente ao uso de pessoas em cadeiras de 
rodas no caso de rampas..
Corrimãos (3/4)
■ instalação obrigatória nos dois lados de escadas fixas, degraus 
isolados e rampas (eles devem ser contínuos).
■ instalação central em escadas e rampas somente quando 
estas tiverem largura superior a 2,40 m. Os corrimãos centrais 
podem ser interrompidos quando instalados em patamares com 
comprimento superior a 1,40 m; neste caso, garante-se o 
espaçamento mínimo de 0,80 m entre o término de um segmento 
de corrimão e o início do seguinte para a passagem de uma 
pessoa.
Corrimãos (4/4)
.
Guia de balizamento
A guia de balizamento pode ser de alvenaria ou outro material 
alternativo, com a mesma finalidade, com altura mínima de 5 cm.
Deve atender às especificações da figura e ser garantida em rampas e 
em escadas.
Guarda-corpo
O guarda-corpo é um elemento de proteção de proteção, a meia altura, 
em forma de gradil ou alvenaria e que protege as faces laterais de 
escadas, terraços, balcões, rampas, varanda, sacadas, vãos, etc., em 
função de desníveis de piso ou ambientes elevados.
Dimensionamento de espaços de
circulação vertical: rampas
Rampas (1/2)
As rampas devem garantir:
■ largura livre recomendada de 1,50 m, sendoadmissível a 
largura mínima de 1,20 m.
■ quando não existirem paredes laterais, as rampas devem 
possuir guias de balizamento com altura mínima de 0,05 m 
executadas nas projeções dos guarda-corpos.
■ patamares no início e final de cada segmento de rampa com 
comprimento recomendado de 1,50 m e mínimo admitido de 
1,20 m, no sentido do movimento.
Rampas (2/2)
■ piso tátil de alerta para sinalização, com largura entre 0,25 m e 
0,60 m, distante no máximo a 0,32 m da mudança de plano e 
localizado antes do início e após o término da rampa. O piso tátil 
servirá como orientação para as pessoas com deficiência visual 
em sua locomoção.
■ inclinação transversal de no máximo 2% em rampas internas e 
3% em rampas externas.
■ deverão existir sempre patamares próximos a portas e 
bloqueios.
71
Panero e Zelnik
As rampas são elementos importantes de 
acesso para deficientes. Patamares 
devem ser previstos em todos os pontos 
de mudança de direção nas rampas e nos 
pontos de entrada e saída.
Prefeitura de São Paulo – Rampas
Vista superior da rampa:
Vista lateral da rampa:
Rampas: inclinação segundo a norma
A Norma define rampa como qualquer superfície com inclinação igual 
ou superior a 5%.
A inclinação de uma rampa é dada pela fórmula:
A Norma estabelece limites de altura máximos a serem vencidos por 
cada seguimento de rampa, em função de sua inclinação.:
i: inclinação em porcentagem
h: altura do desnível
c: comprimento
Dimensionamento de espaços de
circulação vertical:
equipamentos eletromecânicos
Transporte mecânico dentro de edificações
Os equipamentos mecânicos para o deslocamento de pessoas hoje 
são um aspecto essencial do projeto de qualquer edificação grande e 
envolvem um consumo de energia considerável, além da instalação de 
geradores de energia de segurança, para o aso de faltar eletricidade.
Antes da disponibilização geral dos sistemas confiáveis e seguros dos 
quais atualmente se dispõe, a altura dos prédios era restrita ao 
número de pavimentos que os indivíduos se sujeitavam a subir 
usando escadas.
É interessante observar que os sistemas mecânicos muitas vezes 
envolvem a escolha entre as vantagens e desvantagens de fazer o 
transporte de um número pequeno de usuários de modo muito 
rápido (com baixo movimento total da população) ou o transporte de 
um grande número de usuários de modo mais lento (com alto 
movimento total de população).
Equipamentos eletromecânicos
Os equipamentos eletromecânicos são uma alternativa para garantir a 
circulação vertical acessível a todas as pessoas.
Em edifícios de uso público, por exemplo, os equipamentos que 
proporcionem maior autonomia, como elevadores e plataformas, 
devem ser utilizados para que a pessoa com deficiência ou mobilidade 
reduzida possa se locomover sem auxílio de terceiros.
Tipos de equipamentos eletromecânicos utilizados em edificações:
■ Plataforma elevatória.
■ Elevadores.
■ Escadas rolantes.
■ Esteiras rolantes.
Dimensionamento de espaços de
circulação vertical:
equipamentos eletromecânicos -
plataformas elevatórias
Plataformas elevatórias (1/2)
As plataformas podem ser utilizadas nos planos vertical ou inclinado.
Como não é normalizado pela ABNT, o equipamento deve atender as 
seguintes normas técnicas internacionais: ISO 9386-1/2000, para 
plataforma de elevação vertical.
Deve-se garantir que:
■ as dimensões mínimas sejam 0,80 m X 1,25 m (privado) e 
0,90 m X 1,40 m (público)
■ a projeção do seu percurso esteja sinalizada no piso.
Plataformas elevatórias (2/2)
■ a plataforma não obstrua a escada. Neste caso, usa-se a 
plataforma basculante.
■ as portas ou barras não sejam abertas se o desnível entre a 
plataforma e o piso for superior a 7,5 cm*.
■ o Símbolo Internacional de Acesso – SIA esteja visível em 
todos os pavimentos para indicar a existência da plataforma 
móvel.
Percurso vertical da plataforma elevatória
O equipamento deve ser utilizado:
■ para vencer desníveis de até 2,00 m 
em edificações de uso público ou 
coletivo e até 4,00 m em edificações de 
uso particular, com fechamento 
contínuo até 1,10 m do piso.
■ para vencer desníveis de até 9,0 m 
em edificações de uso público ou 
coletivo, somente com caixa 
enclausurada.
■ quando houver passagem através de 
laje, caixa enclausurada obrigatória.
Dimensionamento de espaços de
circulação vertical:
equipamentos eletromecânicos -
elevadores
Normas (1/2)
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) emitiu as 
seguintes normas sobre Elevadores Elétricos, Escadas Rolantes e 
Esteiras Rolantes:
Elevadores Elétricos - Terminologia (Norma NBR-5666). 
Define os termos empregados em instalações de Elevadores 
Elétricos.
Elevadores Elétricos de Passageiros - Requisitos de 
segurança para construção e instalação (Norma NBR NM-207). 
Editada em novembro de 1999 esta norma cancela e substitui a 
NBR-7192 passando a ter vigência a partir de 30-12-1999. Trata 
de requisitos de segurança relativos a elevadores elétricos de 
passageiros e estabelece as regras mínimas para instalação de 
elevadores nos edifícios/construções.
Normas (2/2)
Cálculo de Tráfego nos Elevadores - Procedimento (Norma 
NBR-5665). Fixa as condições mínimas que devem ser 
observadas no cálculo de tráfego das instalações de elevadores 
de passageiros.
Projeto, Fabricação e Instalação de Escadas Rolantes e 
Esteiras Rolantes - Procedimento (Norma NBR-NM 195). Fixa 
as condições mínimas a serem observadas na elaboração do 
projeto, na fabricação e na instalação de escadas e esteiras 
rolantes.
Várias leis federais, estaduais ou municipais, em especial os códigos 
de obras, fazem exigências adicionais, complementando as normas 
existentes e sempre obedecendo pelo menos aos seus requisitos 
mínimos.
Esquema: com casa de máquinas (1/2)
A cabina é montada sobre uma plataforma, em uma armação de aço 
constituída por duas longarinas fixadas em cabeçotes (superior e 
inferior).
O conjunto cabina, armação e plataforma denomina-se carro.
O contrapeso consiste em uma armação metálica formada por duas 
longarinas e dois cabeçotes, onde são fixados pesos (intermediários), 
de tal forma que o conjunto tenha peso total igual ao do carro 
acrescido de 40 a 50% da capacidade licenciada.
Tanto a cabina como o contrapeso deslizam pelas guias (trilhos de 
aço do tipo T), através de corrediças. As guias são fixadas em 
suportes de aço, os quais são chumbados em vigas, de concreto ou 
de aço, na caixa (caixa de elevadores).
Esquema: 
com casa 
de 
máquinas 
(2/2)
Projeto de elevador 
com casa de 
máquinas.
Esquema: sem casa de maquinas (1/2)
A construção de edifícios sem casa de máquinas para instalação de 
elevadores se tornou possível para edifícios residenciais de médio 
porte e edifícios comerciais de pequeno porte e tráfego.
Os equipamentos de tração passam a ser instalados na parte 
extrema superior da caixa enquanto os dispositivos de comando se 
distribuem pela cabina, botoeiras de chamadas dos pavimentos e 
interior do batente da porta do último pavimento.
Esquema: 
sem casa de 
maquinas 
(2/2)
Nestas instalações o 
contrapeso está 
localizado normalmente 
ao lado, na caixa.
Obra civil
É formado por Casa de Máquinas, 
Caixa e Poço.
Cálculo da lotação da cabina
A relação entre a lotação 
e a área útil da cabina é 
dada pela tabela.
Importante:
- A lotação da cabina é 
calculada à razão de 75 
kg por pessoa.
- O carro é 
dimensionado para 
receber carga 
uniformemente 
distribuída, em 
carregamento gradual.
Dimensionamento de espaços de
circulação vertical:
equipamentos eletromecânicos - 
escadas e esteiras rolantes
Como funciona uma escada rolante?
É um sistema no qual degraus são deslocados em um circuito 
fechado sobre um plano inclinado e a força necessária é oriunda de 
um motor de acionamento. Esse motor aciona, por meio de 
correntes, um conjunto de degraus interligados e o conjunto do 
corrimão. Essesistema é projetado num plano inclinado e sustentado 
por uma estrutura metálica rígida treliçada.
O sistema de guiamento dos degraus é fabricado sobre esta treliça. 
Os degraus guiados são dispostos por meio de um ciclo sem fim.
O conceito apresentado acima é bastante simplificado. A escada 
rolante, em todos os seus subsistemas, é um equipamento complexo 
e que abriga diversificada tecnologia. Assim como em qualquer 
equipamento, pesquisadores especialistas na área de transporte 
vertical atualizam componentes e novas funcionalidades são 
apresentadas a cada novo estudo.
Escadas rolantes (1/6)
Escadas rolantes são, em última análise, escadas móveis, mas nas 
quais se espera que as pessoas fiquem paradas em um degrau, 
enquanto este se desloca.
Por essa razão, as dimensões dos degraus (pisos e espelhos) não 
são determinados pelos mesmos critérios empregados nas 
escadas normais.
Esse também é o motivo pelo qual subir uma escada rolante parada é 
mais difícil do que fazê-lo em uma escada convencional.
Dependendo do projeto (velocidade e largura) as escadas rolantes 
podem transportar mais de 10 mil pessoas por hora.
Escadas rolantes (2/6)
O formato padrão de uma escada rolante é determinado por uma 
treliça de aço que compõe a estrutura de sustentação da escada, 
unindo dois pavimentos.
Os degraus individuais de uma escada rolante têm seção quase 
triangular e são conectados a duas guias diferentes, que formam 
um circuito e determinam a posição relativa da cada degrau, além 
do movimento.
Uma das guias faz parte do 
mecanismo de força (a 
corrente), à qual a borda de 
ataque do degrau é conectada 
em cada um de seus lados, 
fazendo o degrau ser puxado 
pelo circuito.
Escadas rolantes (3/6)
A borda inferior simplesmente acompanha, 
tendo dois rodízios instalados sobre uma 
guia.
Esse movimento acompanha o da corrente 
acionadora, mas alternar a posição relativa 
do trilho em relação à corrente acionadora 
inverte o sentido da escada rolante.
Escadas rolantes (4/6)
Alternando-se o espaço 
entre os dois ciclos, os 
degraus são mantidos na 
horizontal ao longo do 
deslocamento e, quando 
termina a inclinação no topo 
e na base da escada rolante, 
os espelhos dos degraus 
tombam sob os pisos.
Esse processo é assistido 
por meio de uma série de 
encaixes nos quais cada 
degrau se conecta com o 
seguinte em um sistema 
tipo macho e fêmea.
Escadas rolantes (5/6)
Uma escada rolante é acionada 
por um motor elétrico 
acomodado dentro da treliça de 
sustentação, cuja marcha 
sincroniza o movimento da 
corrente acionadora com o do 
corrimão, para mantê-lo alinhado 
com os degraus.
O corrimão nada mais é que uma 
esteira revestida de borracha 
sintética que acompanha o 
percurso dos degraus, embora 
seja desvinculada do mecanismo 
principal de acionamento dos 
degraus.
Escadas rolantes (6/6)
Considerações para o projeto e a construção de uma escada rolante:
- Deve-se deixar uma área de piso desobstruída de 
profundidade equivalente ao dobro do comprimento dos degraus 
e de largura igual à da escada rolante mais 100 mm de cada lado.
- O pé-direito mínimo de 2.130 mm (medido na vertical, em 
relação à linha de inclinação) deve ser mantido ao longo de todo o 
percurso.
- O corrimão deve ficar, no mínimo, a uma distância de 100 mm 
na horizontal e 25 mm na vertical de qualquer superfície 
adjacente.
- Todas as superfícies de piso conectadas devem ser 
contínuas e qualquer desnível abrupto não pode ser superior a 6 
mm.
Como funciona uma esteira rolante?
Em resumo, uma esteira rolante é um equipamento que realiza o 
transporte de pessoas e cargas por meio de um plano horizontal 
ou inclinado que se desloca devido ao acionamento de um motor 
conectado ao sistema.
São equipamentos similares às escadas rolantes com a diferença de 
que, em toda a extensão, a superfície de deslocamento permanece 
plana (horizontal ou inclinada).
Existem dois tipos básicos de esteiras rolantes: com paletes e com 
cinta (lona de deslocamento). Apesar da semelhança com escadas 
rolantes, nas esteiras não há degraus e a superfície de deslocamento 
deve se manter plana durante todo o percurso uma vez que os 
usuários podem ficar parados ou se deslocar e, ainda, conduzir 
objetos móveis, como carrinhos de compras, por exemplo.
Esteiras rolantes (1/3)
Pode-se considerar que as esteiras rolantes (ou esteiras rolantes 
mecânicas para passageiros) têm as mesmas características de 
projeto e desempenho que as escadas rolantes, transportando 
quantidade similares de pessoas e sujeitando-se a velocidades e 
sistemas mecânicos também semelhantes.
Esteiras rolantes (2/3)
O modelo apresentado tem capacidade de 7.200 pessoas por hora. Os 
sistemas atuais têm capacidade de até 8.000 pessoas por hora. 
 velocidade de funcionamento varia entre 0,45 a 0,6 m/s. Largura livre 
da esteira: entre 1.000 e 1400 mm.
Uma esteira rolante mecânica para passageiros pode ser plana ou ter 
inclinação de:
- até 12° para receber carrinhos de bebê, carrinhos de 
supermercado, etc., ou
- ter entre 15° a 18° de inclinação em instalações especiais.
Esteiras rolantes (3/3)
Geralmente apresentam-se de duas formas: palete e contínua.
O tipo com paletes é simplesmente uma escada rolante em nível na 
qual os degraus individuais (paletes) correm na horizontal (ou ficam 
inclinados, conforme necessário).
Esse tipo de esteira rolante de fato apresenta uma vantagem, devido à 
interconexão criada pelos sulcos maiores entre os degraus, o que 
permite que a velocidade varie ao longo do trajeto.
Nos pontos de embarque e desembarque de passageiros, os sulcos se 
fecham sob uma velocidade inferior, mas essa aumenta na porção 
intermediária do percurso.
O segundo tipo de esteira rolante é composto por uma esteira 
transportadora contínua de cintas de metal ou borracha que corre 
sobre roletes.
Vantagens
Escadas e esteiras rolantes (com complemento de elevadores), 
asseguram um fluxo de tráfego ininterrupto. É possível estabelecer 
combinações, de acordo com os requisitos de cada cliente.
Vantagens das escadas e esteiras rolantes:
• São convidativas, com seus degraus e pallets móveis.
• Ajudam a canalizar os fluxos de passageiros.
• Exibem uma elevada capacidade de transporte.
• Transportam as pessoas de modo contínuo.
• Asseguram que todos os andares sejam frequentados de 
modo uniforme.
Requisitos de transporte vertical
Em princípio, as esteiras rolantes devem ser instaladas sempre que é 
preciso transportar carrinhos de compras ou bagagem.
Para determinar os requisitos de transporte (pessoas por hora), é 
preciso levar em conta os seguintes parâmetros:
• Tipo do edifício (escritórios, shopping centers, cinemas, estações 
de metrô, aeroportos; tráfego em um só sentido, tráfego nos dois 
sentidos; edifícios com uma só atividade ou várias atividades 
diferentes).
• Horários de pico de tráfego (horários de início e final de 
expediente dos escritórios).
• Fator populacional com base na área úti.
• Taxa de rotatividade dos clientes por andar em lojas de 
departamentos.
• Nível de conforto do transporte desejado em cada unidade (sem 
aglomeração, conveniente, com aglomeração).
Capacidades teórica e efetiva (1/2)
As capacidades teóricas de transporte dependem da largura e da 
velocidade das escadas rolantes.
A capacidade efetiva de transporte situa-se entre 40 e 80% da 
capacidade teórica de transporte, dependendo da densidade de 
usuários e da largura dos degraus.
A capacidade das esteiras rolantes é calculada de forma 
correspondente, levando em conta o transporte dos carrinhos de 
compras ou bagagem.
Capacidades teórica e efetiva (2/2)
.
Inclinação adequada: escadas rolantes (1/2)
Inclinações de 30° e 35° representam o padrão internacional para 
escadas rolantes.
Inclinação de 30°. Essa inclinação proporciona o maior conforto 
de deslocamento e máxima segurança para o usuário.
Inclinaçãode 35°. A escada rolante de 35° é a solução mais 
eficiente, pois requer menos espaço e pode ser implementada 
de forma mais econômica. No entanto, essa inclinação dá a 
sensação de ser muito íngreme em desníveis superiores a 5 
metros (particularmente no movimento de descida). De acordo 
com a norma EN 115, a inclinação de 35° não é admissível no 
caso de desníveis superiores a 6 metros. Além disso, tal 
inclinação não é permitida nos países que adotam a norma ANSI 
americana.
Inclinação adequada: escadas rolantes (2/2)
Inclinação adequada: esteiras rolantes
Inclinações de 10°, 11° e 12° representam o padrão internacional 
comum para esteiras rolantes inclinadas. Os usuários consideram a 
inclinação de 10° como a de movimento mais confortável. Utiliza-se a 
inclinação de 12° sempre que o espaço disponível é limitado.
Em geral, é possível fornecer esteiras rolantes horizontais com 
inclinações entre 0° e 6°.
Larguras de escadas rolantes
As escadas rolantes são 
oferecidas com larguras de 600, 
800 e 1000 mm para os degraus. 
O degrau mais utilizado é o de 
1000 mm, pois ele oferece um 
acesso desimpedido à área dos 
pés, mesmo com bagagem ou 
sacolas de compras.
As outras duas larguras de 
degraus são empregadas em 
locais menos frequentados ou 
onde o espaço é limitado.
Velocidade: escadas rolantes (1/2)
0,5 m/s para o fluxo contínuo de clientes
Esta é a velocidade ideal para escadas e esteiras rolantes do setor 
comercial.
A combinação de uma capacidade de transporte suficiente, segurança 
otimizada e requisitos mínimos de espaço converteu essa velocidade 
em padrão internacional para essa aplicação.
Velocidade: escadas rolantes (2/2)
0,60 ou 0,65 m/s para requisitos de transporte intermitente.
Esta velocidade é recomendada para o desembarque intermitente de 
passageiros, tal como ocorre em estações ferroviárias ou de metrô.
Ela demonstrou ser adequada também em centros de feiras 
comerciais.
Percursos horizontais mais extensos e curvas de transição maiores 
são necessários em tais velocidades, a fim de garantir uma segurança 
e um fator de carga otimizados para a escada ou esteira rolante.
Cálculo da capacidade de transporte (1/3)
A capacidade de transporte de uma escada rolante (C) em pessoas 
por minuto pode ser calculada com a seguinte fórmula:
C = 60 * V * k * s
Onde:
V é a velocidade ao longo do percurso inclinado (m/s);
k é a densidade média de pessoas (pessoas por degrau);
s é o número de degraus por metro (m). Por exemplo: para um 
espelho de 400 mm, s = 2,5.
Cálculo da capacidade de transporte (2/3)
A densidade de degraus, em tese, relaciona-se com a largura da 
escada rolante, e considera-se:
- Para 600 mm de largura, k = 1,0.
- Para 800 mm de largura, k = 1,5.
- Para 1000 mm de largura, k = 2,0.
As pessoas não costumam ocupar uma escada rolante até sua 
capacidade máxima, então, recomenda-se utilizar a metade desses 
valores.
Cálculo da capacidade de transporte (3/3)
Um exemplo da tabela indica que um degrau de 1000 mm a uma 
velocidade de 0,50 m/s transportará 150 pessoas por minuto, mas, na 
realidade, deve-se considerar que o valor será de 75 pessoas por 
minuto, ou 4.500 por hora.
Larguras de esteiras rolantes (1/2)
Os pallets estão disponíveis em 
larguras de 800 e 1000 mm para 
as esteiras rolantes inclinadas 
(de 10° a 12°). A largura mais 
utilizada é a de 1000 mm.
Como as esteiras rolantes com 
essa largura de pallet são 
também adequadas para o 
transporte de carrinhos de 
compras ou bagagem, elas são 
utilizadas principalmente em 
shopping centers e estações de 
transporte público.
Larguras de esteiras rolantes (2/2)
Esteiras rolantes com uma largura de 1000 mm são normalmente 
recomendadas, já que os paletes devem ser 400 mm mais largos 
que os carrinhos de compras, no caso de esteiras que aceitam tais 
carrinhos.
No caso de esteiras rolantes com inclinações entre 0° e 6°, os pallets 
estão disponíveis nas larguras de 800, 1000, 1200 e 1400 mm.
Nos aeroportos, há uma crescente tendência para o uso de esteiras 
com largura de 1200 ou 1400 mm, já que tal largura permite que os 
usuários ultrapassem passageiros com carrinhos de bagagem. 
Topologia
Topologia aplicada a edificações
A topologia é um tópico com origens na Matemática, e pode ser 
aplicada ao contexto de projeto de edificações como contribuição 
metodológica.
Problema das pontes de Königsberg (1/2)
O início dos estudos sobre Grafos remonta a Euler (século XVIII), que 
formulou o primeiro problema do que seria chamada posteriormente de 
"a Teoria dos Grafos", a partir de uma questão relevante para a 
arquitetura, mas especificamente ao planejamento urbano. O problema 
das pontes de Königsberg (atualmente Kaliningrado, Alemanha) na 
Prússia apresentada a seguinte questão:
"Na cidade, cortada pelo rio 
Nagel, formada por duas 
margens e duas ilhas centrais 
unidas por sete pontes, seria 
possível passar pelas quatro área 
iniciando em um ponto qualquer, 
cruzando todas as pontes apenas 
uma vez e voltar ao ponto 
inicial?”
Problema das pontes de Königsberg (2/2)
Tendo como elementos centrais para a resolução do problema as 
quatro área e as sete pontes, Euler construiu um diagrama 
simplificado em que as quatro partes da cidade são representadas 
por pontos e as pontes por linhas unindo esses pontos.
Partindo do fato de que para cada ponto da cidade deve haver uma 
chegada e uma partida e que elas devem ser distintas, pois se deve 
cruzar uma ponte ou passar por cada linha do grafo uma única vez, só 
haverá uma rota possível se o número de ligações incidindo em cada 
um dos pontos for constante. O que não ocorre no caso das pontes de 
Königsberg e, como Euler demonstrou, o problema não tem solução.
Teoria dos Grafos (1/2)
Da definição de grafo, dois são seus elementos constituidores, o objeto 
(vértice) e a relação (aresta), seguidos de um elemento condicional 
para a sua representação, o espaço euclidiano.
Dada a sua característica topológica de guardar relações mesmo que 
alterada sua forma, os grafos são representações não regidas por 
condicionantes métricas e formais, penas por relações topológicas 
entre seus pontos; os vértices podem ser posicionados em qualquer 
parte do espaço representacional e as curvas não necessitam seguir 
dimensões fixas, já que a posição no espaço e a dimensão métrica não 
são relevantes.
Teoria dos Grafos (2/2)
A forma na representação por grafos é, então, algo secundário, 
relevante apenas na procura por maior concisão e clareza na 
transmissão das relações entre objetos.
Exemplo de planta baixa
A figura mostra um exemplo de bloco de edificação de um condomínio 
residencial. No caso, são mostrados 4 unidades habitacionais).
Exemplo de diagrama de topologia
A seguir, tem-se um esquema da topologia das relações entre 
ambientes de um apartamento da figura do slide anterior. Pode-se 
notar que o acesso ao apartamento se dá por meio do ambiente sala, e 
que para se chegar ao ambiente área de serviço deve-se passar pelos 
ambientes sala, cozinha, circulação e, finalmente, a área de serviço.
Exemplo
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Exemplo
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Exemplo de estudo topológico (1/2)
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Exemplo de estudo topológico (2/2)
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