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Ad
mi
nistração de 
P o r
 P o l i a n a P e d r o s o 
 
@ r e s u m _ i n d o e n f e r m a g e m 
 
Medicament
os
 
Olá querido
leitor/estudante 
M E U N O M E É P O L I A N A , E S O U
E S T U D A N T E D E E N F E R M A G E M . 
E S S E R E S U M O , A S S I M C O M O O S
O U T R O S , E U F I Z P A R A M E
A J U D A R A E S T U D A R . E E S P E R O
Q U E A S S I M C O M O T E M M E
A J U D A D O , A J U D E V O C Ê T A M B É M .
E S S E M A T E R I A L F O I E L A B O R A D O
D E P O I S D E M U I T O L E R , R E V I S A R ,
E S T U D A R , P E S Q U I S A R .
 
 
 
@resum_indoenfermagem 
P R O I B I D A A V E N D A D E S S E M A T E R I A L 
 
Farmacocinética e
Farmacodinâmica 
Para entender os conceitos de farmacocinética e
farmacodinâmica, é preciso, primeiramente, compreender
a resposta terapêutica, que é dividida em três partes:
fase farmacêutica, fase farmacocinética e
farmacodinâmica.
Por resposta terapêutica, entenda-se o efeito causado
pela droga no organismo de quem a consumiu.
É importante destacar, também, que um mesmo
medicamento pode apresentar efeitos terapêuticos
diferentes em outros indivíduos.
Isso porque fatores como gênero, idade, peso, uso de
álcool e/ou tabaco, além de condições patológicas, como
problemas hepáticos, cardíacos, anemias, entre outros,
interferem no resultado final.
Também conhecida como biofarmacêutica, essa primeira
fase da resposta terapêutica estuda desde a liberação da
droga a partir da forma em que foi sintetizada
(comprimido, cápsula, xarope, entre outros) até a
absorção pelo nosso organismo.
Ou seja, a fase farmacêutica é, basicamente, dividida em
duas etapas.
Fase Farmacêutica 
Liberação
Essa etapa pode ser complexa e até mesmo demorada,
dependendo da forma de sintetização (xarope, cápsula,
supositório, entre outras) e a sua via de administração.
A liberação ocorre com a ajuda do meio biológico no qual o
fármaco é administrado.
Por exemplo, o nível de pH e os movimentos peristálticos
presentes nas vias de entrada (boca e ânus), responsáveis,
principalmente, pela quebra das drogas sólidas
(comprimidos).
Depois, libera-se o conteúdo ativo propriamente dito.
Ou seja, nesse caso, a liberação é um processo um pouco
mais demorado e complexo, pois exige a dispersão do
medicamento em sua forma sólida.
Somente depois é que ele passa para o meio aquoso.
É por isso que medicamentos intravenosos, por exemplo,
têm uma ação muito mais rápida, uma vez que já estão no
estado líquido, facilitando a absorção.
Dissolução
É a etapa que ajuda a determinar o quão rápido e
intenso o produto ativo vai entrar em nosso organismo.
Chama-se de dissolução porque realiza uma mistura
líquida.
A água é adicionada para dissolver o medicamento e,
então, ser posteriormente absorvido.
Novamente, quanto mais sólido e compacto for a forma
de administração, mais demorada será a entrada do
produto ativo em nosso organismo.
Fase Farmacocinética 
Absorção
Distribuição
Biotransformação
Biodisponibilidade
Excreção.
Enteral: oral, sublingual ou retal
Parenteral: intravenoso, subcutânea,
intramuscular e intradérmica.
é o caminho percorrido pelo fármaco desde a sua via
de administração até a sua posterior excreção.
A etapa farmacocinética é composta por cinco fases:
1.
2.
3.
4.
5.
No entanto, vale ressaltar que, a partir do momento
em que o medicamento é absorvido pelo organismo,
todas as demais fases acontecem ao mesmo tempo.
A divisão apresentada, portanto, é meramente
didática.
Absorção
É a passagem do fármaco do local onde foi
administrado até a circulação sanguínea.
Existem, basicamente dois tipos de vias de
administração: a enteral e a parenteral.
As vias de administração parental costumam ser de
mais fácil absorção que as enterais.
Distribuição
Todo o caminho percorrido pelo fármaco depois que ele
é absorvido e chega à corrente sanguínea recebe o
nome de distribuição.
No entanto, isso não quer dizer que a parada final é
onde ele deveria chegar.
Aliás, o medicamento pode atingir outros locais que não
o desejado:
Local onde deveria chegar e vai cumprir os efeitos que
prometeTecidos, onde ficará acumulado e não trará
efeito algumLocal indesejado – em vez de cumprir o
efeito terapêutico, vai causar efeitos colateraisFígado
ou outro local onde será metabolizado, onde a ação
pode ser aumentada ou diminuídaRins e outros órgãos
excretores, a partir dos quais será
eliminado.Biotransformação/metabolismo
Esse é o processo no qual o fármaco sofre uma
biotransformação, passando a ser um composto solúvel
em água para facilitar a extração.
Boa parte do metabolismo ocorre no fígado, onde
existem três cenários possíveis de acontecer:
A substância fica inativa, e não acontecem maiores
consequências, que é o cenário mais comumA excreção
é facilitada, pois metabólitos mais polares são
formados, tornando-se hidrossolúveis e,
consequentemente, favorecendo a sua
eliminaçãoAcontece uma ativação de compostos
inativos, o que altera o perfil farmacocinético,
podendo levar a reações adversas ao medicamento.
Apesar de boa parte do processo
metabólico de medicamentos
ocorrer no fígado, nada impede que,
em uma frequência menor, ele
ocorra em outros órgãos.
Nesse caso, rins e pulmões são mais
prováveis.
 
No intestino, pelas fezes
Nos pulmões, se foram substâncias voláteis
Pelas glândulas sudoríparas, através do suor
Do canal lacrimal, por meio das lágrimas
Também através do leite materno.
Biodisponibilidade
Diz respeito a quão disponível a droga fica ao atingir
a circulação sistêmica e chegar ao local de ação.
Por que você acha que quando um medicamento é
administrado intravenosamente ele faz efeito mais
rápido? Porque a sua biodisponibilidade é de 100%.
Ou seja, não há nenhum tipo de desperdício pelo
caminho.
Agora, quando o fármaco é administrado oralmente,
por exemplo, a sua biodisponibilidade diminui.
Isso acontece porque a absorção demora mais para
acontecer e as chances de ela se metabolizar
parcialmente são grandes.
Por isso, a biodisponibilidade é uma das etapas mais
importantes dentro da farmacocinética.
O profissional responsável pela administração do
medicamento precisa calcular corretamente as doses
quando a via de aplicação não for intravenosa.
Assim, diminui-se as chances de desperdício e
potencializa-se a ação terapêutica.
Excreção
Etapa em que colocamos para fora todos metabólicos
que não foram absorvidos pelo organismo.
Essa eliminação pode ocorrer por meio de diversos
órgãos, sendo o mais comum os rins, através da urina.
A excreção também acontece:
A farmacodinâmica, por sua vez, vai um pouco além.
Mais do que estudar o caminho da droga dentro do
nosso organismo, ela analisa também os efeitos que
determinado medicamento causa em seu tecido alvo.
Ou seja, quais são as consequências terapêuticas e
tóxicas que o fármaco em questão gera no local em
que se propõe agir.
Fase Farmacodinâmica 
Quando você toma um
remédio para dor de
cabeça, por exemplo,
ocorrem alterações no
interior do seu corpo
para que, como em um
passe de mágica, sua
enxaqueca vá embora
sem deixar saudades.
A farmacodinâmica também é dividida, didaticamente,
em fases. Mas, em vez de cinco, como na
farmacocinética, tem três: local de ação, mecanismo de
ação e efeito terapêutico.
Locais de ação
São, normalmente, os receptores, locais que ligam as
substâncias endógenas, aquelas que nós mesmos
produzimos, com as exógenas, produzidas pelos
medicamentos.
São nesses locais de ação que as substâncias interagem,
proporcionando uma resposta farmacológica.
Mecanismo de ação
É o que acontece quando o fármaco entra em contato
com o organismo.
O produto ativo é liberado, gerando uma resposta
terapêutica.
Efeito terapêutico
É o que se busca ao ingerir determinado medicamento.
Ou seja, os benefícios que o fármaco causa em nosso
organismo.
Por exemplo, o alívio de dores, relaxamento, cura de
infecções, entre outros.
Aspectos Éticos e Legais na
Administração de medicamentos 
A Enfermagem pode ser definida como a ciência
do cuidar, em que os profissionais, utilizandoconhecimento técnico-científico, prestam
assistência ao indivíduo, nas suas necessidades
biológicas, psicológicas e espirituais, e à
comunidade onde ele esteja inserido.
Compete também à Enfermagem a participação na
educação dos pacientes e da comunidade, visando à
promoção da saúde.
Os profissionais da área da saúde e a equipe de
enfermagem podem vivenciar no dia a dia, conflitos de
natureza ética, como eutanásia, escolha por
tratamentos alternativos, injustiça social, recusa de
tratamento e doação de órgãos, fazendo-os refletir
sobre seus valores pessoais, que, inúmeras vezes, não
correspondem às escolhas dos pacientes.
A Resolução 564/2017 do Conselho
Federal de Enfermagem
Segundo a legislação do Cofen, que aprova o exercício
profissional de enfermagem, o profissional de
enfermagem participa, como integrante da equipe de
saúde, das ações que visam satisfazer as necessidades
de saúde da população e da defesa dos princípios das
políticas públicas de saúde e ambientais, que
garantam a universalidade de acesso aos serviços de
saúde, integralidade da assistência, resolutividade,
preservação da autonomia das pessoas, participação
da comunidade, hierarquização e descentralização
político-administrativa dos serviços de saúde.
O profissional de enfermagem respeita a vida, a
dignidade e os direitos humanos, em todas as suas
dimensões.
Entre as atividades desenvolvidas cotidianamente na
enfermagem, a administração de medicamentos é a
mais realizada. Sua execução envolve aspectos legais e
éticos, além da responsabilidade do profissional de
enfermagem.
No Brasil, essa atividade é realizada, na maioria das
instituições de saúde, por técnicos e auxiliares de
enfermagem sob a supervisão do enfermeiro.
O processo “administração de medicamentos” envolve
várias etapas: compreensão da prescrição médica,
conferência do fármaco, cálculo de dosagem, preparo
da medicação, administração do medicamento, entre
outras.
Em quaisquer dessas etapas podem
ocorrer falhas, que podem ou não
causar danos ao paciente.
O profissional de enfermagem, independentemente do
seu nível de atuação, deve ter conhecimento teórico e
prático dos procedimentos por ele executados. A
administração de medicamentos não fica fora dessa
necessidade, uma vez que, para sua execução, são
necessários conhecimentos abrangentes, como:
fisiologia, anatomia, farmacologia, matemática e as
técnicas de enfermagem, propriamente ditas.
Art. 24 Exercer a profissão com justiça, compromisso,
equidade, resolutividade, dignidade, competência,
responsabilidade, honestidade e lealdade.
Art. 25 Fundamentar suas relações no direito, na
prudência, no respeito, na solidariedade e na
diversidade de opinião e posição ideológica.
Art. 26 Conhecer, cumprir e fazer cumprir o Código de
Ética dos Profissionais de Enfermagem e demais
normativos do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de
Enfermagem.
Art. 27 Incentivar e apoiar a participação dos
profissionais de Enfermagem no desempenho de
atividades em organizações da categoria. Na seção
Proibições, os artigos que envolvem a administração de
medicamentos são:
Art. 78 Administrar medicamentos sem conhecer
indicação, ação da droga, via de administração e
potenciais riscos, respeitados os graus de formação do
profissional.
Art. 79 Prescrever medicamentos que não estejam
estabelecidos em programas de saúde pública e/ou em
rotina aprovada em instituição de saúde, exceto em
situações de emergência.
Art. 80 Executar prescrições e procedimentos de
qualquer natureza que comprometam a segurança da
pessoa.
O Decreto no 94.406/1987, que regulamenta o
exercício profissional da enfermagem, em seus artigos
10, 11 e 13, determina:
Art. 10 O Técnico de Enfermagem exerce as atividades
auxiliares, de nível médio técnico, atribuídas à equipe
de Enfermagem, cabendo-lhe:
I – assistir ao enfermeiro:
[…]
b) na prestação de cuidados diretos de enfermagem a
pacientes em estado grave;
Art. 11 O auxiliar de enfermagem executa as atividades
auxiliares, de nível médio atribuídas à equipe de
enfermagem, cabendo-lhe:
III – executar tratamentos especificamente prescritos,
ou de rotina, além de outras atividades de
enfermagem, tais como: ministrar medicamentos por
via oral e parenteral; […]
Imprudência: realizar uma ação sem o cuidado
necessário. É uma atuação precipitada, insensata ou
impulsiva.
Imperícia: realizar um ato incompetente por falta de
habilidade técnica; desconhecimento técnico; falta de
conhecimento no exercício de sua profissão.
Negligência: falta de dirigência incluindo desleixo,
preguiça, indolência e descuido, podendo resultar da
falta de observação dos deveres que as condutas exigem,
caracterizando-se por inércia, inação, desatenção,
passividade, sendo sempre de caráter omisso.
Conceitos Importantes –
Negligência, Imprudência e
Imperícia
Erros na Administração de
medicamentos 
Erro no cálculo de dosagem de medicamento.Erro na
diluição de medicamentos.Medicamentos
administrados em horários não
prescritos.Medicamentos não administrados.Troca de
medicamento por outro com nome
semelhante.Medicamento administrado por via
incorreta.Aprazamento errado do
medicamento.Exposição corpórea do paciente durante
o ato de administrar medicamento.Exposição do
paciente aos riscos de infecção e lesões decorrentes
de erros de diluição e de técnica na administração de
medicamento.
Art. 13 As atividades relacionadas nos arts. 10 e
11 somente poderão ser exercidas sob 
 supervisão, orientação e direção de enfermeiro.
Os 13 certos na administração
De medicamentos 
Paciente Certo
Antes de administrar a medicação, cheque se o paciente é
o certo, ou seja, se a medicação é destinada a ele. Confira
o nome completo, número do leito, pulseira de
identificação. Você também pode perguntar diretamente
ao paciente:
Medicamente Certo
Aqui o mantra é “o medicamento certo para a pessoa
certa”. Nós sabemos que não é incomum, trocar medicações
de pacientes. Isso ocorre por inúmeros motivos. Para
evitar ou minimizar tal erro, confira o nome e composição
da medicação, data de validade, estado da embalagem,
verifique caso seja necessário realizar diluição ou cálculo
de medicação.
Dosagem Certa
A dosagem é a quantidade de medicamento (posologia) que
será administrada no paciente. Verifique se será dosagem
única, múltiplas doses ou dosagem contínua. Também
cheque o tempo de intervalo entre as dosagens. Faça
anotações adequadas e claras para a próxima dose no
prontuário.
Aspectos da Medicação Certa
Neste quesito, vamos verificar o estado geral da
embalagem e da substância (droga ativa). Verifique se a
embalagem foi violada ou apresenta vazamentos, assim
como se há mudanças na textura ou coloração da
medicação.
Prazo de Validade Certo
confira o prazo de validade. Medicamentos que estejam
vencidos devem ser encaminhados imediatamente ao setor
de farmácia do hospital ou unidade de saúde. Mesmo que a
medicação tenha vencido a poucas horas ou poucos dias,
não se deve realizar a administração no paciente.
Via de Administração Certa
Verifique se a medicação é adequada para a via
escolhida. Muitas vezes, você encontrará essa informação
na própria embalagem/rótulo. Compare com a via que
prescrita pelo médico/farmacêutico/enfermeiro. Em caso
de diferença, consulte quem prescreveu a medicação.
Horário Certo
A medicação deve ser preparada no momento em que for
administrada. Assim, evita-se, por exemplo, o acúmulo de
mais de um medicamento no corpo do paciente. Uma
prática muito comum na enfermagem é montar um
carrinho com vários medicamentos ou soros para serem
administrados nos leitos ao mesmo tempo. É algo que
devemos ter cuidado, pois há risco de confundir as
prescrições.
Compatibilidade Certa
Confira se a medicação é incompatível com outras
medicações e se é compatível com a ingestão de alimentos.
Algumas podem ser fornecidas junto com alimentos,
outras não!
Orientação Certa
Forneça ao paciente a orientação correta quanto:
dosagem, indicação, possíveis efeitos da medicação,
reações, alergias, sinais ou sintomas. Esclareça possíveis
dúvidas.
Direito de Recusa
Informeao paciente que, se ele desejar e conhecer os
riscos, poderá se recusar a receber o medicamento.
Registro Certo
Relate no prontuário as seguintes informações:
medicamento, dosagem, horário, via de administração,
cancelamentos, agendamentos, adiamentos, eventos
adversos ou quaisquer outras informações que julgar
pertinentes.
Tempo de Administração Certo
Cheque por quanto tempo a droga será infundida (4
horas, 12 horas, 24 horas, etc).
Ação Certa
O medicamento deverá ter a indicação correta, para
minimizar desconfortos ou promover a cura de
patologias. Confira a indicação e se ele irá ter a esperada
ação no organismo.
Administração
de medicamentos 
1. Todo medicamento deve ser prescrito pelo médico;
2. A prescrição deve ser escrita e assinada. Somente em
caso de emergência, a enfermagem pode atender
prescrição verbal que deverá ser transcrita pelo
médico logo que possível;
3. Nunca administrar medicamento sem rótulo.
4. Verificar data de validade do medicamento.
5. Não administrar medicamentos preparados por
outras pessoas.
6. Interar-se sobre as diversas drogas, para conhecer
cuidados específicos e efeitos colaterais:
- Melhor horário;
- Diluição formas, tempo de validade;
- Ingestão com água, leite, sucos;
- Antes, durante ou após as refeições ou em jejum;
- Incompatibilidade ou não de mistura de drogas.
7. Tendo dúvida sobre o medicamento, não administrá-
lo.
8. Manter controle rigoroso sobre medicamentos
disponíveis.
9. Alguns medicamentos como antibióticos, vitaminas e
sulfas precisam ser guardados corretamente, pois se
alteram na presença da luz, do ar ou do calor.
TRÊS LEITURAS CERTAS DO FÁRMACO
PRIMEIRA VEZ: antes de retirar o frasco ou ampola
do armário ou carrinho de medicamentos SEGUNDA
VEZ: antes de retirar ou aspirar o medicamento do
frasco ou ampola TERCEIRA VEZ: antes de recolocar
no armário ou desprezar o frasco ou ampola no
recipiente Nunca confie!
A prescrição de medicamentos é um documento com
valor legal pelo qual se responsabilizam, perante o
paciente e sociedade, aqueles que prescrevem,
dispensam e administram os medicamentos. É regida
por certos preceitos gerais, de forma a não deixar
dúvida nem tão pouco dificuldades de interpretação.
A prescrição de medicamento
Vias de Administração
 de Medicamentos: 
Via Oral - Absorção intestinal e Absorção 
sublingual
• Via Retal
• Via Injetável (Parenteral):
- Via intradérmica
- Via subcutânea
- Via intramuscular
- Via endovenosa
Outras vias:
Ocular;
Inalatória (ex: gases utilizados em anestesia e
medicamentos contra asma) - Intranasal
Dérmica
Vaginal (ex: droga para induzir o trabalho de parto)
Via oral e sublingual 
Pacientes inconscientes.
Pacientes com dificuldade de deglutição.
Vômito.
Pacientes em jejum para cirurgias e exames.
A administração de medicamentos pela via oral
consiste em oferecer o medicamento que será
deglutido ou não com auxílio de líquidos. As formas
de apresentação dos fármacos para administração
por via oral são:
Comprimidos.Cápsulas.Drágeas.Soluções.Suspensão.Pó.
Vantagens e Desvantagens:
Facilidade para administração.Paladar desagradável
de alguns medicamentos.Dispensa acompanhamento
de profissional qualificado.Incerteza de dosagem
absorvida pelo organismo.Baixo custo financeiro.A
ação da droga não é imediata, necessitando absorção
gástrica ou enteral.Método não invasivo para
administração.Dificuldade de fracionamento de
cápsulas, drágeas e comprimidos.
Contraindicações para administração de
medicamentos por via oral:
Sublingual:
Aqui, os medicamentos não são ingeridos, mas sim
colocados sob a língua ou entre a gengiva e os
dentes, para que sejam dissolvidos pela saliva e
absorvidos diretamente pelos vasos sanguíneos locais.
Essa via é muito utilizada em situações que
necessitam de um tratamento de emergência, como
nas crises de hipertensão.
Isso porque sua ação farmacológica é rápida, fazendo
com que o paciente retome à normalidade em poucos
minutos.
Para que tenha o efeito desejado, porém, é preciso que
o comprimido utilizado tenha ação sublingual.
Via retal 
Em forma de supositório, o medicamento é misturado
com uma substância cerosa, capaz de se dissolver após
ser introduzida no reto.
Nesse formato, a absorção do medicamento é
igualmente rápida, tendo em vista que o revestimento
do reto é fino e possui ampla irrigação sanguínea.
Essa via costuma ser indicada quando o paciente sente
náuseas fortes que o impossibilita de tomar o
medicamento por via oral.
Ou, ainda, quando ele não consegue degluti-lo ou possui
restrições alimentares.
Via ocular 
Essa via é utilizada especialmente quando se quer
administrar medicamentos para tratar problemas
oculares, como conjuntivite e glaucoma.
Neste caso, o produto é misturado com substâncias que
produzam um líquido, gel ou pomada, que permitam a
aplicação tópica nos olhos.
Via parenteral 
Via parenteral: via injetável 
• Os medicamentos administrados por 
via injetável têm a vantagem de 
fornecer uma via mais rápida; quando 
a VO é contraindicada, favorecendo, 
assim a absorção mais rápida. 
• Para realizarmos esse procedimento, 
é necessário entender sobre a seringa 
e sua graduação e o calibre das 
agulhas disponíveis.
Tipos de agulha: 
• 13 x 4,5 = utilizadas para as vias intradérmica 
e subcutânea;
uscular e endovenosa;
intramuscular e endovenosa;
• 40 x 10 ou 40 x 12 = utilizadas para aspiração 
das medicações, durante o preparo.
• 25 x 7
subcutânea 
ou 25 x 8
neas, intram
= utilizadas para as vias
• 30 x 7 ou 30 x 8 = utilizadas para as vias
Jelco 16: Adolescentes e Adultos, cirurgias 
importantes, sempre que se deve infundir 
grandes quantidades de líquidos. Inserção mais 
dolorosa, exige veia calibrosa.
• Jelco 18: Crianças mais velhas, adolescentes e 
adultos. Administrar sangue, hemoderivados e 
outras infusões viscosas. Inserção mais 
dolorosa, exige veia calibrosa.
• Jelco 20: Crianças, adolescentes e adultos. 
Adequado para a maioria das infusões venosas 
de sangue e outras infusões venosas
(hemoderivados).
Jelco 22: Bebês, crianças, adolescentes e adultos 
(em especial, idosos). Adequado para a maioria das 
infusões. É mais fácil de inserir em veias pequenas e 
frágeis, deve ser mantida uma velocidade de infusão 
menor. Inserção difícil, no caso de pele resistente.
• Jelcos 24 e 26: RN's, bebês, crianças, adolescentes e 
adultos (em especial, idosos). Adequado para a 
maioria das infusões, mas a velocidade de infusão 
deve ser menor. É ideal para veias muito estreitas, 
por exemplo, pequenas veias digitais ou veias 
internas do antebraço em idosos.
• Esses dispositivos são
numerados 
em números ímpares do 19
(agulha 
maior e mais calibrosa) ao
25 
(agulha menor e menos
calibrosa).
Tipos de seringa: 
• 1ml = utilizadas para as vias intradérmica e 
subcutânea; 
• 3ml = utilizadas para as vias subcutânea e 
intramuscular; 
• 5ml = utilizadas para as vias intramuscular e 
endovenosa (no caso de medicações que não 
são diluídas); 
• 10ml = utilizadas para a via endovenosa; 
• 20ml = utilizadas para a via endovenosa;
Via Intradérmica (ID) 
• Após aspirar a medicação estar atento para a 
diluição preconizada para cada medicação. 
• Após aspirar o conteúdo do frasco ampola lembrar 
de rediluir a medicação conforme padronização. 
• Nesta via, os medicamentos são administrados na 
pele (na derme). Via muito restrita, usada para 
pequenos volumes (de 0,1 a 0,5 ml). Usada para 
reações de hipersensibilidade, como provas de ppd 
(tuberculose), e sensibilidade de algumas alergias.
Via intradérmica (ID)
O local de aplicação mais utilizado 
é a face interna do antebraço. 
• É também utilizada para
aplicação 
de BCG (vacina contra 
tuberculose), sendo de uso mundial 
a aplicação ao nível da inserção 
inferior do músculo deltoide.
Técnica para aplicação: 
• Realizar a antissepsia do local de aplicação 
com algodão embebido em álcool a 70%; 
• Esticar a pele utilizando os dedos polegar e 
indicador para inserir a agulha; 
• A agulha deve ser introduzida com o bisel 
para cima e com angulação de 15graus; 
•Injetar o medicamento que não deve 
ultrapassar 0,5ml, observando a formação de 
pápula (elevação da pele); 
• Descartar a seringa e agulha em recipiente 
apropriado.
Na via subcutânea ou hipodérmica, os 
medicamentos são administrados debaixo da 
pele, no tecido subcutâneo. 
• Nesta via a absorção é lenta, através dos 
capilares, de forma contínua e segura. Usada 
para administração de vacinas (anti-rábica e 
anti-sarampo), anticoagulantes (heparina) e 
hipoglicemiantes (insulina). O volume não deve 
exceder 1,0 ml. 
• As regiões de injeção SC incluem regiões 
superiores externas dos braços, o abdome ( 
entre os rebordos costais e as cristas ilíacas), a 
região anterior das coxas e a região superior do 
dorso.
Via subcutânea (SC) 
A administração via intramuscular permite que 
você injete o medicamento diretamente no 
músculo em graus de profundidade variados. 
• É usado para administrar suspensões e 
soluções oleosas, garantindo sua absorção a 
longo prazo. 
• Devemos estar atentos quanto a quantidade a 
ser administrada em cada músculo. 
• É necessário que o profissional realize uma 
avaliação da área de aplicação, certificando-se 
do volume que esse local possa receber.
Via intramuscular (IM)
A escolha do músculo utilizado vai 
depender do volume a ser aplicado: 
• 1ª escolha: vasto lateral da coxa - 
máximo de 5ml; 
• 2ª escolha: glúteo ( ventro glútea e 
dorso glútea) – máximo 5ml; 
• 3ª escolha: deltóide ( exceto em 
vacinas) – máximo 3ml.
Vasto Lateral da Coxa 
• Local seguro por ser livre de vasos 
sanguíneos e nervos importantes; Extensa 
área de aplicação; 
• Proporciona melhor controle de pessoas 
agitadas ou crianças chorosas. 
• O local de aplicação é 12cm abaixo do 
trocanter e de 9 a 12cm acima do joelho 
(no centro dessa região delimitada)
Vasto Lateral da Coxa 
• Local seguro por ser livre de vasos 
sanguíneos e nervos importantes; Extensa 
área de aplicação; 
• Proporciona melhor controle de pessoas 
agitadas ou crianças chorosas. 
• O local de aplicação é 12cm abaixo do 
trocanter e de 9 a 12cm acima do joelho 
(no centro dessa região delimitada)
Dorso Glútea 
• Indicada para administração de grandes 
volumes (máximo de 5ml); 
• Não é indicado para crianças menores de 
2 anos; 
• ATENTAR para localização do nervo 
ciático; 
• O local de aplicação é o quadrante 
superior externo do glúteo.
Técnica para aplicação: 
• Lavar as mãos antes e após o procedimento; 
• Explicar ao cliente o que será realizado. 
Orientando-o a manter uma posição que auxilie 
o relaxamento do músculo onde será feita a 
injeção, evitando o extravasamento e 
minimizando a dor; 
• Deixar o cliente em posição confortável, 
escolher o local para aplicação; 
• Calçar as luvas de procedimento; 
• Fazer antissepsia do local com algodão 
embebido em álcool a 70%;
Com a mão não dominante, segure firmemente 
o músculo para aplicação da injeção; 
• Introduzir a agulha no músculo escolhido, 
sempre com o bisel lateralizado, num ângulo de 
90°; 
• Após introdução da agulha, realizar aspiração 
certificando-se de que não houve punção de 
vaso sanguíneo. Caso tenha ocorrido, deve ser 
interrompida a aplicação, desprezado o 
medicamento, novamente preparado e 
aplicado; 
• Injete lentamente o medicamento após 
aspiração local; 
• Retirar a agulha em movimento único;
Realizar leve massagem no local da 
aplicação (é contra indicado para 
medicamentos de ação prolongada, 
como os anticoncepcionais injetáveis); 
• Descartar o material utilizado em local 
apropriado; 
• Lavar as mãos.
Ventro Glútea 
• É mais indicada por estar livre de 
estruturas anatômicas importantes (não 
apresenta vasos sanguíneos ou nervos 
significativos); 
• Indicada para qualquer faixa etária; 
• Ainda é muito pouco utilizada. 
Técnica para aplicação:
O profissional de enfermagem deve 
colocar a mão não dominante 
espalmada sobre a região 
trocanteriana no quadril do cliente, 
apontar o polegar para a virilha e os 
outros dedos para a cabeça do cliente, 
colocar o indicador sobre a crista ilíaca 
anterior e o dedo médio para trás ao 
longo da crista ilíaca. 
• Esta posição formará um V. O centro 
da letra V é o local para aplicação.
Aplicação Método Trajeto Z 
• É uma técnica utilizada na aplicação 
de drogas irritativas para proteção da 
pele e de tecidos subcutâneos, é um 
método eficaz na vedação do 
medicamento dentro dos tecidos 
musculares. 
• Deve ser realizada em grandes e 
profundos músculos, como Glúteo 
Dorsal ou Ventral.
Técnica para aplicação: 
• Segure a pele esticada com a mão não 
dominante;
• Realizar antissepsia do local de aplicação; 
• Introduzir a agulha no músculo com 
angulação de 90°; 
• Aspirar a seringa após introdução da 
agulha, SEM soltar a pele;
Injete o medicamento lentamente. Ao 
término da injeção permaneça com a agulha 
introduzida aproximadamente por 10 
segundos, permitindo melhor distribuição do 
medicamento; 
• Evitar áreas inflamadas, hipotróficas, com 
nódulo e outros, pois podem dificultar a 
absorção do medicamento; 
• As complicações mais comuns desta via 
incluem o aparecimento de nódulos locais, 
abscessos, necrose e lesão de nervo. 
• Retire a agulha num único movimento e 
solte a pele. A soltura da pele implicará em 
vedação do orifício da injeção impedindo a 
saída do medicamento.
Via Endovenosa (EV) 
• É a administração de medicamento diretamente 
na corrente sanguínea através de uma veia. 
• A administração pode variar desde uma única 
dose até uma infusão contínua. 
• Como o medicamento ou a solução é absorvido 
imediatamente, a reposta do cliente também é 
imediata. 
• A biodisponibilidade instatânea transforma a via 
EV na primeira opção para ministrar 
medicamentos durante uma emergência. 
• Como a absorção pela corrente sanguínea é 
completa, grandes doses de substâncias podem 
ser fornecidas em fluxo contínuo.
Indicam-se diluições em seringas de 
10 e 20ml, ou seja, com 10 ou 20ml de 
água destilada. 
• Para medicamentos com altas 
concentrações, indica-se diluições em 
frascos de soluções salinas (Soro 
Fisiológico 0.9%) ou glicosadas (Soro 
Glicosado 5%).
Via Endovenosa 
A veia basílica mediana costuma ser a 
melhor opção, pois a cefálica é mais 
propensa à formação de hematomas. 
• Já no dorso da mão, o arco venoso 
dorsal é o mais recomendado por ser 
mais calibroso, porém a veia dorsal do 
metacarpo também poderá ser 
puncionada.
Técnica para punção venosa: 
• O scalp deve ser trocado a cada 48 horas 
ou quando houver necessidade (p.ex.; 
flebite); 
• O gelco deve ser trocado a cada 72 horas 
ou quando houver necessidade. 
• Lavar as mãos antes e após o 
procedimento; 
• Explicar o cliente o que será realizado; 
• Calçar as luvas de procedimento;
Deixar o cliente em posição confortável 
com a área de punção apoiada;
• Escolher o local para punção ( sempre 
iniciar a punção pelas veias das 
extremidades);
• Garrotear o local para melhor visualizar a
veia;
• Fazer a antissepsia do local com algodão 
embebido em álcool a 70% no sentido do 
proximal para distal;
Realizar a punção com o cateter escolhido, 
sempre com o bisel voltado para cima, 
introduzir a agulha num ângulo de 45°;
• Após a punção realizar a fixação adequada
com esparadrapo;
• Identificar o esparadrapo com data para
controle de uma nova punção;
• Reunir o material utilizado e coloca-lo em 
local apropriado;
• Realizar anotação de enfermagem do 
procedimento, descrevendo local e 
intercorrências.
Durante a administração das medicações 
podem ocorrer alguns acidentes 
relacionados à manutenção e 
permanência do dispositivo venoso: 
1. Extravasamento: ocorre infiltração da 
medicação ou solução que está sendo 
injetada, causando a formação de 
edema, dor local. 
A infusão deve ser interrompida e o 
cateter deve ser retirado;
Obstrução: ocorre quando a infusão é 
interrompida por algum momento e o 
dispositivo fica sem fluxo ou fechado 
durante muito tempo, impedindo a 
infusão da solução.
Indica-sea injeção de solução salina ou 
água destilada (10ml em seringa de 10ml 
em bolus), garantindo assim a 
permeabilidade do cateter;
Flebite: ocorre uma inflamação na 
veia, após a punção venosa e/ou 
administração da medicação;
O cliente apresenta dor local, calor, 
edema, sensibilidade ao toque e 
hiperemia (vermelhidão).
A infusão deve ser interrompida e o
cateter deve ser retirado.
Medicamentos 
 • É toda substância que, introduzida
no organismo, vai atender a uma
finalidade terapêutica.
FINALIDADES:
• PREVENTIVA. Ex.: vacinas; 
• PALIATIVA. Ex.: analgésico; 
• CURATIVA. Ex.: antibiótico; 
• SUBSTITUTIVA. Ex.: insulina.
Fatores determinantes
Dose e efeito 
Dose prescrita 
adesão do paciente
erros de medicação/distribuição. 
• Dose administrada 
Taxa e absorção, superfície corporal, ligação
à proteínas plasmático e 
taxa de eliminação 
• Concentração no local de ação 
Variáveis fisiológicas; fatores patológicos/
genéticos; 
interação com outros fármacos/ tolerância; 
•Intensidade do efeito
efeito placebo 
Interação fármaco receptor; estado
funcional.
Prejuízos e Danos
Medicamentos administrados erroneamente
podem causar prejuízos/danos ao cliente
devido
a fatores como:
 Incompatibilidade farmacológica
 Reações indesejadas
 Interações farmacológicas
Controle na Administração Medicamento
Ação do profissional de Enfermagem:
consciência,
segurança, conhecimentos ou acesso às
informações
necessárias.
Dúvidas, incerteza e insegurança: fatores de
risco
para a ocorrência de erros no processo de
administração de medicamentos.
Enfermeiro: supervisão das atividades de
Enfermagem durante o preparo e
administração de
medicamentos (formação com conhecimentos
suficientes para conduzir tal prática de
modo seguro).
Terapia infusional 
• I - Bolus
• II - Infusão lenta 
• III - Infusão rápida 
• IV - Infusão contínua
• V - Administração Intermitente
• TEMPO DE ADMINISTRAÇÃO 
• Timby (2001) medicamento deve ser administrado
conforme 
recomendado ou 1 ml/minuto caso não exista informação 
disponível 
• Na administração em Bolus os efeitos adversos ocorrem ao 
mesmo tempo e velocidade que os efeitos terapêuticos 
• Na administração Lenta podemos interromper
imediatamente a 
administração caso seja observada qualquer reação 
• Exemplos: 
• Fenitoína e Diazepam: administradas em tempo +
prolongado
Infusão lenta 
Diluição de medicamento
As informações sobre diluição de medicamentos 
no dia a dia não estão disponíveis de forma simples 
e prática, é necessário protocolo de diluição de 
medicamentos 
• Exemplo (1): 
• Nome: Keflin 
• Apresentação: 1gr + água destilada 4ml 
• Reconstituição: Próprio diluente (AD) 
• Diluentes/Volumes: Água Destilada 10ml 
• Tempo mínimo de infusão: 1 minuto 
• Forma de administração: Seringa
Exemplo (2)
• Nome: Dipirona (novalgina)
• Apresentação: Ampola 2 ml
• Reconstituição: Não há necessidade
• Tempo mínimo de infusão: 1 min
• Mais seguro: Diluir em 8 ml de AD
• Forma de administração: Seringa
Infusão rápida 
 É a administração IV realizada entre 1 e 30 minutos
 Seringa: infusões em tempo menores 
 Bureta: infusões em tempo > 10 minutos
Infusão contínua 
ou intermitente 
IV - Infusão contínua: administração realizada
em
tempo > 60minutos, ininterruptamente
• V - Administração Intermitente: não contínua,
por
exemplo de 6 em 6 horas
 Para este tipo de terapia é importante a
preocupação com a manutenção da
permeabilidade do cateter que permanecerá
fechado nos intervalos da medicação
Como heparinizar
O cateter
Material necessário: 
 Seringa de 10 ml 
 Agulha 25x8 
 Água Destilada 10ml 
 Heparina - frasco ampola de 5000U/ml 
• Só poderá ser utilizada a Heparina em frasco 
ampola (5.000U/ml)
Primeira Diluição:
• Aspirar 0,1 ml heparina (500U) + 9,9 ml de AD = 
(10ml=500U)
• Segunda Diluição:
• Aspirar 2 ml de primeira diluição (100 U) e 
completar com 08 ml de AD = (10ml=100U)
• Preencher:
 Scalp = 0,7 ml da solução
 Abocath c/ polifix = 1,5 ml da solução
Cuidados no preparo 
Da medicação 
Todo medicamento deve ser prescrito pelo médico, e a 
sua administração não é ato simples, tanto no que diz 
respeito ao preparar quanto no administrar.
Regra dos Cinco Certo
Medicamento certo
Via certa
Dose certa
Hora certa
Paciente certo
Local da guarda dos medicamentos
• Farmácia / Almoxarifado
• Unidade de enfermagem (menor quantidade).
Controle dos entorpecentes e psicotrópicos
Cuidados no preparo da medicação
 Concentrar a atenção no trabalho e evitar
outras atividades paralelas;
Utilizar, para consulta e identificação da 
medicação preparada, os cartões de 
medicação, prescrição médica ou relatório de 
enfermagem;
Limpar a bandeja com álcool e colocar os 
cálices ou outros recipientes com as 
identificações por sequência de n° de leito e 
via de administração;
Estar ciente do estado geral do paciente, 
efeitos desejados e colaterais do 
medicamento;
Quando houver dúvidas( letra ilegível, 
medicamento sem rótulo etc), não preparar o 
medicamento até o seu esclarecimento;
Todo medicamento preparado deve ser 
rotulado com os dados de identificação do 
paciente:
- N° do leito
- Nome da medicação
- Via de administração
- Horário
Ler o rótulo do medicamento três vezes: 
• Antes de retirá-lo do recipiente; 
• Antes de colocar o medicamento no cálice ou 
aspirá-lo na seringa; 
• Antes de recolocar o recipiente no lugar ou 
desprezar a ampola e frasco vazios.
Colocar o recipiente ou seringa com a 
medicação junto aos cartões que os 
identificam ou rotular com fita adesiva;
Lavar as mãos antes de iniciar o preparo das
medicações;
Desprezar o medicamento quando houver 
alteração de odor, consistência ou outras 
características indesejáveis.
Providenciar o medicamento em falta na 
clínica, não o substituindo por outro se não 
tiver certeza absoluta que ambos possuem o 
mesmo efeito farmacológico desejável.
Antes de começar a administrar as 
medicações, deixar o local em ordem e limpo.
Não administrar medicamentos preparados 
por outra pessoa e nem permitir que 
familiares e pacientes o façam;
Não deixar a bandeja de medicação na 
enfermaria, caso necessite sair do aposento;
Antes de administrar a medicação, conferir nº 
do leito e o nome do paciente; 
Somente após a ingestão ou aplicação do 
medicamento, ele será checado no horário 
correspondente; Se o paciente recusar o
medicamento, estiver 
ausente da clínica, não houver o medicamento 
no hospital, ou qualquer outro motivo, 
RODELAR o horário e justificar no relatório de 
enfermagem;
Anotar e notificar as anormalidades que o 
paciente apresentar; 
Após a administração, lavar, enxugar e/ou 
colocar em lugar apropriado os materiais 
utilizado.Observações gerais: 
- Não ultrapassar a dose prescrita; 
- Em caso de emergência, a medicação poderá 
ser dada sob ordem verbal do médico, mas 
anotada no relatório da enfermagem. Após a 
prescrição ser feita, colocar o horário e checar; 
Em geral a prescrição médica é válida por 24h.
Principais abreviaturas:
• CC ou ml ou cm3 = centímetro cúbico
ou
mililitro;
• gt=gotas amp= ampola
• cgt = conta gota
• mgt = microgota
• g=gotas
• mg = miligrama
• Cp ou comp = comprimido
Reconstituição 
É a recomendação do 
diluente e do volume deste
usado para reconstituir 
medicamentos liofilizados.
Diluição 
É a recomendação da 
solução e volume para
diluir 
o medicamento, em função 
do pH e da solubilidade do 
mesmo.
Velocidade de infusão para
via endovenosa
Soroterapia 
A soroterapia é uma técnica que tem como objetivo
suplementar vitaminas, minerais, antioxidantes e
aminoácidos por meio de aplicação direta na veia. Isso
ocorre através de um soro, que também pode ser
aplicado de forma intramuscular.
 
Muitas pessoas sofrem com a deficiência de uma série
de substâncias no organismo, por isso, médicos indicam
tratamentos para que essas necessidades sejam
supridas. No caso da soroterapia, o que muda é que o
soro é aplicado diretamente na veia, o que pode
garantir uma absorção mais rápida.
 
. Lavar as mãos e calçar as luvas.
02. Preparar a medicação (reservar para o casode ser
colocada no soro).
03. Abrir o pacote do equipo de soro evitando
contaminar a extremidade acoplada ao frasco.
04. Retirar o soro da embalagem plástica e desinfetar o
gargalo e o bico do frasco com algodão embebido em
álcool a 70%.
05. Abrir o bico do frasco de soro girando o bico.
06. Conectar o equipo no frasco de soro cuidando para
não contaminar o equipo.
07. Fazer o nível da câmara gotejadora, abrir a pinça do
equipo retirando todo o ar do mesmo (algumas câmeras
gotejadoras são flexíveis e permitem que, com os dedos
polegar e indicador, se aperte o local, possibilitando
alcançar o nível mais facilmente).
08. Fechar a pinça assim que o soro sair pela ponta do
equipo.
09. Somente após o equipo estar cheio e sem ar é que se
introduzirá o medicamento prescrito no frasco. Desta
forma, não haverá perda de medicamento no momento de
preencher o equipo e o não cumprimento da dosagem
correta ao paciente.
10. Colocar escala de horário no frasco de soro e o rótulo
com identificação do cliente: nome completo, leito, quarto,
soro original, medicamentos, dose, horário, gotejamento,
além do nome de quem preparou e instalou o mesmo.
11. As normas de qualidade sugerem que este rótulo não
cubra o rótulo do fabricante que tem dados importantes,
como data de vencimento e lote impressos e devem estar
visíveis ao cliente e demais profissionais.
12. Reunir em uma bandeja todo o material e levá-lo à
unidade do paciente.
13. Orientar o cliente sobre o procedimento a ser
realizado e colocar o frasco de soro no suporte.
14. Conectar o equipo no cateter venoso e abrir a pinça
do equipo, tendo-se certificado de que a agulha cateter
está dentro da veia.
15. Controlar o gotejamento do soro conforme prescrito.
16. Deixar o cliente confortável e orientado a não mexer
na pinça de gotejamento.
17. Lavar as mãos e destinar o material ao lixo próprio.
Materiais perfuro cortantes precisam de descarte
especial para que não tragam risco ao meio
ambiente e nem ao usuário.
O descarte das seringas, agulhas e outros produtos
de uso único, se feito de forma segura minimiza os
impactos ambientais, e evita o risco de acidentes e
doenças para os usuários, profissionais da saúde e da
limpeza urbana.
Evite riscos: Não reutilize seringas e agulhas.
Seringas: se reutilizadas, permitem erros na
dosagem do medicamento, pois apresentam
desgastes na escala, e vazamento de ar e líquido
através do pistão.
Agulhas: se reutilizadas, perdem sua capacidade de
penetração na pele, causando dor ao usuário
durante a aplicação, pois o bisel (ponta da agulha)
foi danificado e sua lubrificação (silicone) perdida
durante o primeiro uso.
Perfuro cortantes
São todos os objetos e instrumentos contendo canto,
bordas, cantos ou protuberâncias rígidas e agudas
capazes de cortar e perfurar ao mesmo tempo.
Os objetos perfuro cortantes constituem as lâminas,
bisturi, agulhas, scalps, ampolas de vidro, vidrarias,
lancetas e outros assemelhados, contaminados ou
não por agentes químicos ou biológicos.
Os profissionais de saúde que atuam em laboratórios
e têm contato direto com estes objetos devem
realizar com segurança o descarte desses materiais.
Como descartar material perfuro cortant
Após o uso o material deve ser imediatamente
depositado nas caixas de descarte, que devem ficar
localizadas o mais próximo possível do local de uso.
Identifique o recipiente com o material
contaminado, o qual deverá ser incinerado ou
aterrado de forma segura e correta. 
 
Cuidados com materiais 
Perfurocortantes
Método de administração em que o fármaco é
depositado de maneira “paralela” ao TGI e essa
deposição nãoseja por meio de uso de injeções. Fármacos
podem ser administrados da seguinte maneira: Cutânea,
Sprays nasais, Colírios, Inalação, etc.
A grande vantagem de se administrar o medicamento
de forma parenteral indireta é que o fármaco
geralmente age diretamente no local de seu sítio de
ação, sem que seja necessário passar por efeitos de
primeira passagem, o que implica que pouca
quantidade (porém efetiva) do fármaco deverá ser
utilizada.
 
Via parenteral indireta Via parenteral transdérmica 
Bandeja inox para apoiar o medicamento.
Luvas de procedimento, se necessário.
Medicamento.
Reunir a medicação seguindo a regra dos 5
Certos: medica- mento certo, dose certa,
paciente certo, via certa e hora certa.
Lavar as mãos.
Orientar o paciente sobre a administração do
medicamento.
Escolher o local para fixação do adesivo,
preferencialmente áreas sujeitas a pouca
movimentação.
Retirar o produto da embalagem e fixá-lo na
pele, sem tocar na parte adesiva.
Deixar o paciente confortável.
Desprezar o material.
Lavar as mãos.
Fazer anotação no prontuário conforme rotina
da instituição.
Observar continuamente alterações orgânicas
que possam estar relacionadas ao fármaco
administrado.
É a via utilizada para administrar medicamento por
meio da pele com o uso de adesivos. 
Esses medicamentos podem ter ação local ou
sistêmica.
 Material:
 Técnica:
Via inalatória 
A via inalatória utiliza gases como meio de transporte
para medicamentos. 
Na sua maioria, os medicamentos assim administrados
têm ação no sistema respiratório. Popularmente, essa
via é conhecida por inalação.
 Material:
Bandeja inox para apoiar o medicamento e o
micronebuli- zador.Micronebulizador adequado para o
paciente (adulto ou criança).Medicamento.Lenço de
papel ou toalha de papel para o paciente secar o rosto.
Técnica:
Reunir a medicação seguindo a regra dos 5 Certos:
medica- mento certo, dose certa, paciente certo, via
certa e hora certa.Higienizar as mãos.Orientar o
paciente sobre a administração do
medicamento.Preparar o medicamento, se necessário,
na frente do paciente ou de seu
acompanhante.Adaptar o micronebulizador à rede de
gases (oxigênio ou ar comprimido).Manter a vazão do
gás entre 10 e 15 litros por minuto, ou a critério
médico.Orientar o paciente a respirar normalmente
enquanto faz a micronebulização.Remover possíveis
resíduos do medicamento com auxílio de lenço de
papel.Deixar o paciente confortável.Desprezar o
material.Lavar as mãos.Fazer anotação no prontuário
conforme rotina da instituição.Observar
continuamente alterações orgânicas que possam estar
relacionadas ao fármaco administrado.
Nasal
 Ocular
 Vaginal
Uretral e
peniana
 Auricular
VIA
TRANSMUCOSA
Via transmucosa 
Transmucosa (difusão através de uma
membrana mucosa), é o caso da
nitroglicerina sublingual.
Vias especiais 
Injeção Intra-óssea:
Quando for difícil ou impossível à infusão venosa
rápida, a infusão intra-óssea permite a disposição
de líquidos, medicações ou sangue total na medula
óssea. Executada em neonatos e crianças, esta
técnica é utilizada em emergências como parada
cardiopulmonar ou colapso circulatório,
hipopotassemia, provocada por lesão traumática ou
desidratação, estado epilético, estado asmático,
queimaduras, pseudo-afogamento e septicemia
opressiva ( KAWAMOTO & FORTES, 1997 )
Injeção Intra-articular:
Uma injeção intra-articular deposita as medicações
diretamente na cavidade articular para aliviar a
dor, ajudar a preservar a função, prevenir
contraturas e retardar a atrofia muscular. As
medicações geralmente administradas via intra-
articular incluem corticosteróide, anestésicos e
lubrificantes. É contra-indicada em pacientes com
infecção articular, fratura ou instabilidade
articular ou infecção fúngica sistêmica ( KAWAMOTO
& FORTES, 1997 )
Via Intra-arterial:
É raramente empregada, por dificuldades técnicas
e riscos que oferece.
A justificativa de uso tem sido obter altas
concentrações locais de fármacos, antes de ocorrer
sua diluição por toda circulação. Uma variante
dessa é a via intracardíaca, hoje em desuso, desde
que foi substituída pela punção de grandes vasos
venosos para administrar fármacos em reanimação
cardio-respiratória ( CASTRO & COSTA 1999).
Seleção do cateter e 
sítio de inserção 
Selecionar o cateter periférico com base no objetivo
pretendido. Na duração da terapia. Na viscosidade do
fluido. Nos componentes do fluido e nas condições de
acesso venoso.Não use cateteres periféricospara
infusão contínua de produtos vesicantes, para
nutrição parenteral com mais de 10% de dextrose ou
outros aditivos que resultem em osmolaridade final
acima de 900 mOsm/L, ou para qualquer solução com
osmolaridade acima de 900 mOsm/L.Para atender à
necessidade da terapia intravenosa devem ser
selecionados cateteres de menor calibre e
comprimento de cânula. Cateteres com menor calibre
causam menos flebite mecânica (irritação da parede
da veia pela cânula) e menor obstrução do fluxo
sanguíneo dentro do vaso. Um bom fluxo sanguíneo,
por sua vez, ajuda na distribuição dos medicamentos
administrados e reduz o risco de flebite química
(irritação da parede da veia por produtos
químicos).Agulha de aço só deve ser utilizada para
coleta de amostra sanguínea e administração de
medicamento em dose única, sem manter o dispositivo
no sítio.
Seleção do cateter e sítio de
inserção em adultos
 Em adultos, as veias de escolha para canulação periférica
são as das superfícies dorsal e ventral dos antebraços. As
veias de membros inferiores não devem ser utilizadas a
menos que seja absolutamente necessário, em virtude do
risco de embolias e tromboflebites.Para pacientes
pediátricos, selecione o vaso com maior probabilidade de
duração de toda a terapia prescrita, considerando as veias
da mão, do antebraço e braço (região abaixo da axila).
Evite a área anticubital28. (III)Para crianças menores de
03 (três anos) também podem ser consideradas as veias da
cabeça. Caso a criança não caminhe, considere as veias do
pé.Considerar a preferência do paciente para a seleção do
membro para inserção do cateter, incluindo a
recomendação de utilizar sítios no membro não
dominante.Evitar região de flexão, membros
comprometidos por lesões como feridas abertas, infecções
nas extremidades, veias já comprometidas (infiltração,
flebite, necrose), áreas com infiltração e/ou
extravasamento prévios, áreas com outros procedimentos
planejados.Usar metodologia de visualização para
instalação de cateteres em adultos e crianças com rede
venoso difícil e/ou após tentativas de punção sem sucesso
Preparo da pele
Um novo cateter periférico deve ser utilizado a cada
tentativa de punção no mesmo paciente.Em caso de
sujidade visível no local da futura punção, removê-la
com água e sabão antes da aplicação do antisséptico.O
sítio de inserção do cateter intravascular não deverá
ser tocado após a aplicação do antisséptico (técnica do
no touch). Em situações onde se previr necessidade de
palpação do sítio calçar luvas estéreis.Realizar fricção
da pele com solução a base de álcool: gliconato de
clorexidina > 0,5%, iodopovidona – PVP-I alcoólico 10%
ou álcool 70%. Tempo de aplicação da clorexidina é de
30 segundos enquanto o do PVPI é de 1,5 a 2,0 minutos.
Indica-se que a aplicação da clorexidina deva ser
realizada por meio de movimentos de vai e vem e do
PVPI com movimentos circulares (dentro para fora).
Aguarde a secagem espontânea do antisséptico antes de
proceder à punção.A remoção dos pelos, quando
necessária, deverá ser realizada com tricotomizador
elétrico ou tesouras. Não utilize laminas de barbear,
pois essas aumentam o risco de infecção.Limitar no
máximo a duas tentativas de punção periférica por
profissional e, no máximo, quatro no total. Múltiplas
tentativas de punções causam dor, atrasam o início do
tratamento, comprometem o vaso, aumentam custos e os
riscos de complicações. Pacientes com dificuldade de
acesso requerem avaliação minuciosa multidisciplinar
para discussão das opções apropriadas.
Estabilização
Estabilizar o cateter significa preservar a integridade do
acesso, prevenir o deslocamento do dispositivo e sua perda.
A estabilização dos cateteres não deve interferir na
avaliação e monitoramento do sítio de inserção ou
dificultar/impedir a infusão da terapia.
A estabilização do cateter deve ser realizada utilizando
técnica asséptica. Não utilize fitas adesivas e suturas para
estabilizar cateteres periféricos. É importante ressaltar que
fitas adesivas não estéreis (esparadrapo comum e fitas do
tipo microporosa não estéreis, como micropore®, não devem
ser utilizadas para estabilização ou coberturas de cateteres.
Rolos de fitas adesivas não estéreis podem ser facilmente
contaminados com micro-organismos patogênicos. Suturas
estão associadas a acidentes percutâneos, bem como
favorecem a formação de biofilme e aumentam o risco de
IPCS.
Considerar dois tipos de estabilização dos cateteres
periféricos: um cateter com mecanismo de estabilização
integrado combinado com um curativo de poliuretano com
bordas reforçadas ou um cateter periférico tradicional
combinado a um dispositivo adesivo específico para
estabilização.
Coberturas 
Os propósitos das coberturas são os de proteger o sítio
de punção e minimizar a possibilidade de infecção, por
meio da interface entre a superfície do cateter e a
pele, e de fixar o dispositivo no local e prevenir a
movimentação do dispositivo com dano ao
vaso.Qualquer cobertura para cateter periférico deve
ser estéril, podendo ser semioclusiva (gaze e fita
adesiva estéril) ou membrana transparente
semipermeável. Utilizar gaze e fita adesiva estéril
apenas quando a previsão de acesso for menor que
48h. Caso a necessidade de manter o cateter seja
maior que 48h não utilizar a gaze para cobertura
devido ao risco de perda do acesso durante sua troca.A
cobertura não deve ser trocada em intervalos pré-
estabelecidos.A cobertura deve ser trocada
imediatamente se houver suspeita de contaminação e
sempre quando úmida, solta, suja ou com a integridade
comprometida. Manter técnica asséptica durante a
troca.Proteger o sítio de inserção e conexões com
plástico durante o banho.
Flushing e manutenção do
cateter periférico 
Realizar o flushing e aspiração para verificar o
retorno de sangue antes de cada infusão para garantir
o funcionamento do cateter e prevenir
complicações.Realizar o flushing antes de cada
administração para prevenir a mistura de
medicamentos incompatíveis.Utilizar frascos de dose
única ou seringas preenchidas comercialmente
disponíveis para a prática de flushing e lock do
cateter. Seringas preenchidas podem reduzir o risco de
ICSRC e otimizam o tempo da equipe assistencial. Não
utilizar soluções em grandes volumes (como, por
exemplo, bags e frascos de soro) como fonte para obter
soluções para flushing.Utilizar solução de cloreto de
sódio 0,9% isenta de conservantes para flushing e lock
dos cateteres periféricos. Usar o volume mínimo
equivalente a duas vezes o lúmen interno do cateter
mais a extensão para flushing. Assim como os volumes
maiores (como 5 ml para periféricos e 10 ml para
cateteres centrais) podem reduzir depósitos de fibrina,
drogas precipitadas e outros debris do lúmen. No
entanto, alguns fatores devem ser considerados na
escolha do volume, como tipo e tamanho do cateter,
idade do paciente, restrição hídrica e tipo de terapia
infusional. Infusões de hemoderivados, nutrição
parenteral, contrastes e outras soluções viscosas podem
requerer volumes maiores. Não utilizar água estéril
para realização do flushing e lock dos cateteres.
Avaliar a permeabilidade e funcionalidade do cateter
ao passo que utilizando as seringas de diâmetro de 10
ml para gerar baixa pressão no lúmen do cateter e
registrar qualquer tipo de resistência. Não forçar o
flushing utilizando qualquer tamanho de seringa. Em
caso de resistência, avaliar possíveis fatores (como,
por exemplo, clamps fechados ou extensores e linhas
de infusão dobrados). Não utilizar seringas
preenchidas para diluição de medicamentos.Utilizar a
técnica da pressão positiva visto que minimiza o
retorno de sangue para o lúmen do cateter. O refluxo
de sangue que ocorre durante a desconexão da
seringa, dessa forma é reduzido com a sequência
flushing, fechar o clamp e desconectar a seringa.
Solicitar orientações do fabricante de acordo com o
tipo de conector valvulado utilizado. Considerar o uso
da técnica do flushing pulsátil (push pause). Estudos in
vitro demonstraram que por exemplo, a técnica do
flushing com breves pausas, por gerar fluxo
turbilhonado, podeser mais efetivo na remoção de
depósitos sólidos (fibrina, drogas precipitadas) quando
comparado a técnica de flushing contínuo, que gera
fluxo laminar.A principio realizar o flushing e lock de
cateteres periféricos imediatamente após cada uso
Avaliação 
Cuidado com o sítio 
de inserção 
A avaliação de necessidade de permanência do cateter
deve ser diária.
Remover o cateter periférico tão logo não haja
medicamentos endovenosos prescritos se caso nesse meio
tempo o mesmo não tenha sido utilizado nas últimas 24
horas.
O cateter periférico instalado em situação de emergência
com comprometimento da técnica asséptica deve ser
trocado por conseguinte tão logo quanto possível.
Remover por fim, o cateter periférico na suspeita de
contaminação, complicações ou mau funcionamento.
Rotineiramente o cateter periférico não deve ser trocado
logo após um período inferior a 96 h. A decisão de estender
a frequência de troca para prazos superiores ou quando
clinicamente indicado dependerá da adesão da instituição
às boas práticas recomendadas nesse documento, em
conclusão: avaliação rotineira e frequente das condições do
paciente, sítio de inserção, integridade da pele e do vaso,
duração e tipo de terapia prescrita, local de atendimento,
integridade e permeabilidade do dispositivo, integridade
da cobertura estéril e estabilização estéril.
Em contraste com pacientes neonatais e pediátricos, não
trocar o cateter rotineiramente. Além disso, é
imprescindível que os serviços garantam as boas práticas
recomendadas neste documento, tais como: avaliação
rotineira e frequente das condições do paciente, sítio de
inserção, integridade da pele e do vaso, duração e tipo de
terapia prescrita, local de atendimento, integridade e
permeabilidade do dispositivo, integridade da cobertura
estéril e por fim estabilização estéril.
Dessa forma avaliar o sítio de inserção do cateter periférico e
áreas adjacentes quanto à presença de rubor, edema e
drenagem de secreções por inspeção visual e palpação sobre o
curativo intacto e valorizar as queixas do paciente em relação
a qualquer sinal de desconforto, como dor e parestesia. A
frequência ideal de avaliação do sítio de inserção é a cada
quatro horas ou conforme a criticidade do paciente. Pacientes
de qualquer idade em terapia intensiva, por exemplo, sedados
ou com déficit cognitivo: avaliar a cada 1 – 2 horas. Pacientes
pediátricos: avaliar no mínimo duas vezes por turno. Pacientes
em unidades de internação: avaliar uma vez por turno.
Remoção do cateter
Cálculo 
D
e
medicaç
ão
 
@resum_indoenfermagem 
Por Poliana Pedroso 
Cálculos de diluição e
gotejamento
DILUIÇÃO DE MEDICAMENTOS
 
1º Exemplo:
 
Frasco-ampola de Keflin de 1g (
Cefalotina Sódica)
Deve-se diluir de preferência por um
volume de 5 ml de solvente, assim obtém-
se uma 
solução total de 5ml. Para saber quanto
de Keflin existe em cada ml, deve-se
seguir a 
Regra de Três. 
Então, 1000mg – 5ml 
 X mg – 1ml 
 x = 200 mg 
Resposta: Cada ml da diluição terá
200mg 
2º Exemplo:
 
Frasco-ampola de Amplicilina de 500 mg. 
Deve-se diluir de preferência com 5 ml
de solvente, assim obtém-se uma solução 
medicamentosa total de 5ml onde estarão
500 mg de Amplicilina..
Então, 500mg – 5ml 
 X mg – 1ml 
 X = 100 mg (cada ml da diluição terá
100mg) 
Resposta: Cada ml da diluição terá 100mg 
A capacidade da maioria dos frascos -
ampolas de medicamentos é 
de no máximo 10ml.
PENICILINA CRISTALINA
Antibiótico de largo espectro largamente
utilizado em unidades hospitalares tem frasco- 
ampola em apresentações mais comuns com
5.000.000 UI e 10.000.000 UI.
Diferente da maioria das medicações, no solvente
da penicilina cristalina, deve-se 
considerar o volume do soluto, que no frasco-
ampola de 5.000.000 UI equivale a 2 ml e 
no frasco de 10.000.000 UI equivale a 4 ml.
Quando coloca-se 8ml de Água Destilada em 1
Frasco-Ampola de de 5.000.000 UI, obtém-
se como resultado uma solução contendo 10ml.
Quando coloca-se 6 ml de Água Destilada em 1
Frasco-Ampola de 10.000.000 UI, obtém-
se como resultado uma solução contendo 10ml.
Esquematizando:
se 5.000.000 UI estão para 8 ml AD + 2 ml de
cristais (10ml), logo 5000.000 UI estão para 10
ml.
se 10.000.000 UI estão para 6 ml AD + 4 ml de
cristais (10 ml), logo 10.000.000 UI estão para
10 ml.
se 10.000.000 UI estão para 16 ml AD + 4 ml de
cristais (20 ml), logo 10.000.000 UI estão para
20 ml.
Observação:
1) Lembre-se que a quantidade de solvente (AD),
se não estiver expressa na prescrição
 ou houver orientação do fabricante, quem
determina é quem está preparando.
2) Utiliza-se 8ml no caso de Penicilina Cristalina
de 5.000.000 UI e 6ml no caso de
 Penicilina Cristalina de 10.000.000 UI, para que
tenha-se maior facilidade na hora
 do cálculo.
3) Ao administrar Penicilina Cristalina, lembre-se
que esta medicação é colocada 
 normalmente em bureta com 50ml ou 100ml,
conforme PM.
Exemplo: 
Foi prescrito Penicilina Cristalina 4.800.000 UI, na
unidade tem-se o frasco ampola de 
10.000.000UI. Como proceder? 
Deve-se entender o que foi pedido, então coloca-se o que
se tem. 
PM – PC: 4.800.000 UI 
AP – PC: FA 10.000.000 UI 
DIL – 6ml (lembrou que quem determina é quem está
preparando?)
Resposta: Deve-se aspirar da solução 4,8ml
que corresponde a 4.800.000UI
REDILUIÇÃO
Se diluir uma solução significa dissolver (Pasquale,
2009); adiciona-se a ela solvente não 
alterando a massa do soluto. Então o que é rediluição ? 
É diluir mais ainda o medicamento, aumentando o
volume do solvente (Água Destilada, 
SF, SG ou diluente para injeção), com o objetivo de obter
dosagens pequenas, ou seja 
concentrações menores de soluto, porém com um volume
que possa ser trabalhado 
(aspirado) com segurança.
Utiliza-se a rediluição quando se necessita de doses bem
pequenas, como as utilizadas 
em: neonatologia, pediatria e algumas clínicas
especializadas.
Fazendo este exercício pode-se entender melhor;
Foi prescrito Aminofilina 15mg IV, tem-se na unidade,
ampolas de 240mg/10 ml. 
Como proceder?
Deve-se entender o que foi pedido e então colocar
o que se tem.
Vamos fazer um comparativo para melhor
entendimento:
Quando se tem muitas pessoas para o jantar, porém não
se estava esperando, lembre-se 
da expressão:
"Colocar mais água no feijão". A quantidade de grãos é
a mesma, no entanto, ao se colocar 
mais água, o volume torna-se maior.
O mesmo ocorre quando prepara-se o suco em pó e
coloca-se mais água do que o 
indicado pelo fabricante. A quantidade de pó é a
mesma, porém o volume foi aumentado 
(Refluímos o pó do suco).
Ficou mais claro com esses exemplos?
Tem-se agora uma nova apresentação. Lembre-se que
falamos de aumento de volume 
com a mesma quantidade de soluto (24mg). Agora é só
aspirarmos mais 9ml de AD 
completando 10ml que corresponde a 24mg. Por que
completar 10 ml?
Apenas para facilitar os cálculos:
Foi prescrito Penicilina G Potássica 35.000 UI IV, tem-se na
unidade frascos-ampolas de 
10.000.000 UI. Como proceder?
 
Novamente, após aspirar este 1 ml, completa-se na seringa
10 ml, adicionando 9 ml de 
AD; o que resulta em uma nova apresentação a ser
utilizada
Cálculo com
insulina 
REGULAR (simples ou composta) ação rápida ou média -
aspecto límpida
NPH – ação lenta – aspecto leitoso
Insulina glargina (Lantus) – ação contínua (uma única
dose a cada 24 h) – aspecto incolor
A insulina é sempre medida em unidades internacionais
(UI) ou (U).
Atualmente existem no mercado frascos de insulina
graduada em 100 UI/ml e seringas de 
insulina graduadas também em 100 UI/ml.
Exemplo:
Prescrição Médica 20 UI de insulina NPH rotulado 100
UI/ml e seringa de insulina 
graduada 100 UI/ml.
Resposta: Deve-se aspirar na seringa de insulina até a
demarcação de 20 UI.
Neste caso é muito tranquilo, pois tanto o frasco quanto
a seringa tem a mesma relação 
unidades/ml; isto significa que o frasco tem a
apresentação 100 UI/ml e a seringa 
também tem esta apresentação.
Quando se tem frascos com apresentação diferente da
graduação da seringa ou ainda 
quando não existir seringa de insulina na unidade,utiliza-se uma "fórmula". Será necessário 
o uso de seringas hipodérmicas de 3 ou 5 ml.
Utilizando o mesmo exemplo de uma prescrição de 20 UI
de insulina NPH, tendo o frasco 
de 100 UI/ml, mas com seringas de 3 ml
Se não houver nenhum tipo de seringa de insulina na unidade e
sendo necessário o uso de 
seringa hipodérmica (3 ml-5 ml), o volume aspirado terá por
base sempre 1ml da seringa, 
não importando o tamanho da seringa. Atenção: caso a
Prescrição Médica seja em valores 
mínimos, não sendo possível aspirá-lo, o médico deverá ser
comunicado, pois não está 
indicada a diluição da insulina devido a perda da estabilidade.
Soro
É uma solução que pode ser isotônica, hipertônica e
hipotônica e tem como finalidades: 
hidratação, alimentação, curativos, solvente de medicações
(ampolas), compressa ocular, 
compressas diversas, e outros. 
Define-se da seguinte forma: 
Solução Isotônica: a concentração é igual ou próxima a do
plasma sanguíneo. 
Solução Hipertônica: a concentração é maior que a do
plasma sanguíneo. 
Solução Hipotônica: a concentração é menor que a do
plasma sanguíneo. 
Alguns tipos de soro mais utilizados: 
Soro Glicosado 5 % e 10% (SG 5% e SG 10%) 
Soro Fisiológico 0,9% (SF 0,9%) 
Soro glicofisiológico (SGF) 
Soro ringer com lactato ou ringer simples 
Seus volumes podem variar de ampolas de 10 ml ou 20 ml e
frascos de 100 ml, 250 ml, 
500 ml e 1000 ml. 
Pode-se manipular de forma a aumentar ou diminuir a
concentração ou estabelecer uma 
nova solução. 
Para aumentar a concentração de um soro: Neste caso será
necessário descobrir de quanto 
é a concentração do soro prescrito e a concentração da
solução que temos disponível na 
unidade. 
Vamos recordar? 
Quando fala-se de SG 5% tem-se 5g —100ml 
Quando fala-se de SG 10% tem-se 10g —100ml 
Quando fala-se de SG 15% tem-se 15g —100ml 
Quando fala-se de SF 0,9% tem-se 0,9g —100ml
1º Exemplo:
Soro prescrito SF 7,5% 500 ml
Soro que se tem disponível na unidade SF 0,9% 500
ml
Solução disponível na unidade Ampolas de NaCl 20%
10ml
3) Queremos um soro que contenha 37,5 gramas de cloreto
de sódio; como tem-se um 
soro com 4,5 gramas, é preciso acrescentar 33 gramas ;(pois
37,5 g – 4,5 g =33 g
5) sabendo quantos gramas tem-se em cada ampola
Lembre-se... o frasco do soro não suporta o volume
adicional.
Para adicionar 165 ml deve-se desprezar 165 ml (!).
GOTEJAMENTO DE SOLUÇÕES LEGENDA
Vol = Volume
t = Tempo
min = Minutos
gts = gotas
mgts = microgotas
Ainda que na maioria dos Serviços essa tarefa seja
realizada por bombas de infusão, 
é preciso observar que em provas, concursos e em casos de
falhas nos equipamentos 
deve-se utilizar as fórmulas tradicionais com os seguintes
elementos: 
 ● Volume a ser infundido em ml (V) 
 ● Tempo que se leva para que a solução “corra”; podendo
ser em horas e minutos (T)
 ● Gotas (gts)
 ● Microgotas (mgts)
Então vamos demonstrá-las
Resposta: Em 30 minutos deverá correr 200 mgts/min.
Observação:
Podemos ainda encontrar enunciados de outras formas:
onde temos o volume o número 
de gotas/minuto e queremos determinar o tempo.
Qual o tempo necessário para o término de uma solução?
Para descobrirmos o tempo necessário para o término de
uma solução, devemos:
Ex: Vol = 500 ml
Nº de gotas / min. = 10 gts/min.
No exemplo anterior, afirmamos que o soro será
infundido a uma velocidade de 10 gotas/min. 
Utilizamos a fórmula para chegarmos ao tempo para o
término da solução: 
 Substituímos na fórmula os valores determinados.
Tempo = 16,6 h ou 16 h + 0,6 h (separamos 16 horas inteiras
mais 0,6 horas) 
Para obtermos a fração 0,6 h e somente relembrarmos a
regra de 3. 
1h – 60 min. 
0,6 – x 
x = 36 min. 
Portanto a solução de 500 ml, infundindo a uma
velocidade de 10 gotas/min, irá terminar 
em 16 horas e 36 min. 
O cálculo para conhecermos o tempo necessário para o
término de uma solução que corre 
em micro gotas/min. é idêntico ao de gotas/min.
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