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sistema reprodutor feminino

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Histologia do Sistema Reprodutor Feminino 
O sistema reprodutor feminino é constituído pelos órgãos reprodutores internos (ovários, tubas 
uterina, útero e vagina) e pela genitália externa (clitóris, vestíbulo, grandes lábios e pequenos 
lábios). 
 
 
A partir do nascimento, os órgãos reprodutores encontram-se incompletamente desenvolvidos e 
permanecem em estado de repouso até que os hormônios gonadotróficos, secretados pela 
glândula hipófise, sinalizem o início da puberdade. Tal período tem como marca inicial a 
menarca, isto é, a primeira menstruação. 
 
Depois disso, o sistema reprodutor sofre modificações cíclicas em sua estrutura e em sua 
atividade funcional, controladas por mecanismos neurohormonais. A menopausa é um período 
variável durante o qual as modificações cíclicas tornam-se irregulares e acabam cessando. 
Após a menopausa, há uma lenta involução do sistema reprodutor. 
 
Os Ovários 
Os ovários desempenham duas funções interrelacionadas: a gametogênese (produção de 
gametas) e a produção de hormônios. Os principais hormônios secretados pelos ovários são o 
estrogênio e a progesterona. 
 
SE LIGA! Nas mulheres, a produção de gametas também pode ser denominada oocitogênese, 
haja vista que seus gametas em desenvolvimento são os oócitos. 
Apresentam forma de amêndoas e estão ligados ao ligamento largo do útero por meio de uma 
prega de peritônio conhecido como mesovário, onde encontramos vasos sanguíneos para a 
nutrição dos ovários. 
O polo superior do ovário está fixado à parede pélvica pelo ligamento suspensor do ovário e o 
polo inferior está fixado ao útero pelo ligamento útero-ovárico (remanescente do cordão 
fibroso embrionário que fixa a gônada em desenvolvimento ao assoalho da pelve). 
 
Sua superfície é coberta por um epitélio pavimentoso ou cúbico simples, o epitélio germinativo, 
que corresponde a uma modificação do mesotélio do peritônio. Sob o epitélio germinativo, há 
uma camada de tecido conjuntivo denso não modelado, pouco vascularizada, a túnica albugínea, 
responsável pela cor esbranquiçada do ovário. 
Folículo Ovariano 
O folículo ovariano é o conjunto do ovócito e das células foliculares que o envolvem, também 
chamadas de células da granulosa. Os folículos localizam-se no tecido conjuntivo (estroma) da 
zona cortical, onde há fibroblastos. 
 
SAIBA MAIS! O termo epitélio germinativo é uma denominação antiga, quando se acreditava 
incorretamente que esse epitélio seria o local de formação das células germinativas durante o 
desenvolvimento embrionário. Atualmente, sabe-se que as células germinativas primordiais 
(tanto masculinas quanto femininas) são de origem extragonádica. Essas células migram do saco 
vitelino embrionário para dentro do córtex da gônada embrionária, onde se diferenciam e 
induzem a diferenciação do ovário. 
 
A região central do ovário, a medula, é constituída por fibroblastos frouxamente situados em 
uma matriz rica em colágeno contendo fibras elásticas, além de grandes vasos sanguíneos, 
vasos linfático e fibras nervosas. 
Desenvolvimento dos ovários 
Os estágios iniciais da oocitogênese ocorrem durante a vida fetal, quando as divisões mitóticas 
aumentam maciçamente o número de ovogônias (células germinativas primordiais) até próximo ao 
final do 5º mês fetal. Neste período, cada ovário contém cerca de 5 a 7 milhões de ovogônias. 
Cerca de 1 milhão delas tornam-se envolvidas por células foliculares e sobrevivem até o 
nascimento. 
 
Do milhão de ovogônias que sobrevivem formando folículos primordiais, cerca de 600.000 
tornam-se atrésicas durante a primeira década de vida, e na menarca, uma mulher jovem 
possui apenas cerca de 300.000 a 400.000 folículos. Geralmente, a ovulação ocorre a cada 28 
dias durante os próximos 30 a 40 anos, com um ovócito sendo liberado a cada mês, 
contabilizando um total de cerca de 450 ovócitos liberados durante o período reprodutivo. Os 
folículos restantes degeneram e morrem. 
Folículos Primordiais 
 
 
Imagem: Folículo primordial. A. Desenho esquemático de um folículo primordial, com o ovócito 
detido na prófase da primeira divisão meiótica. B. Fotomicrografia de folículos primordiais; 
células foliculares achatadas (CF); núcleo (N); Ovócitos cujos núcleos não estão incluídos no 
plano do corte (X); folículos nos quais o ovócitos não aparecem, apenas as células foliculares 
em cortes frontal ou tangencial (setas). Fonte: PAWLINA, Wojciech. Ross Histologia. 
 
Os folículos primordiais, os mais primitivos, formados durante a vida fetal, são constituídos 
por um ovócito primário, circundado por uma única camada de células foliculares achatadas 
aderidas umas às outras através de desmossomos. Ao nascimento, esses ovócitos encontram-se 
parados na fase de diplóteno da prófase da meiose I. 
O ovócito primário é uma célula esférica que apresenta um núcleo grande e excêntrico com um 
único nucléolo bem evidente. Contém numerosas mitocôndrias, abundantes aparelhos de Golgi e 
retículo endoplasmático rugoso contendo poucos ribossomos. A maioria desses folículos se 
localiza na região cortical, próximo à túnica albugínea. Uma lâmina basal envolve as células 
foliculares e marca o limite entre o folículo e o estroma conjuntivo adjacente. 
 
Oocitogênese 
A oocitogênese é um processo que se baseia em uma meiose. Com isso, vamos fazer uma rápida 
revisão dos conceitos de divisão celular que abrangem esse processo. A meiose é caracterizada 
por duas divisões reducionais. 
Como os gametas masculino e feminino fundem-se durante a fecundação, é essencial que cada 
gameta apresente metade dos cromossomos da espécie para garantir que a diplopia da espécie 
seja reestabelecida. Na primeira meiose, há a produção de duas células-filhas contendo um 
conjunto haploide completo de cromossomos duplicados, constituídos de duas cromátides-irmãs, 
o ovócito primário e o primeiro corpúsculo polar. 
Já a segunda meiose, é semelhante à mitose e é caracterizada pela formação de quatro 
células-filhas, dentre elas o ovócito secundário, com metade do número de cromossomos da 
célula que as originou. 
 
A partir da puberdade, a cada dia um pequeno grupo de folículos primordiais inicia um processo 
de crescimento folicular – modificações do ovócito, das células foliculares e dos fibroblastos do 
estroma que envolve cada um desses folículos. Inicialmente, o ovócito aumenta de tamanho e 
ocorre proliferação das células foliculares achatadas circundantes, que se tornam cuboides. 
Neste estágio, o folículo passa a ser identificado como folículo primário. 
 
Dentre a grande população de folículos primordiais, não se sabe como são selecionados os 
folículos que abandonam seu estado de repouso e entram na fase de crescimento. O 
crescimento folicular é estimulado pelo FSH secretado pela hipófise. 
Folículos primários 
Na fase de crescimento, além do aumento de diâmetro do ovócito, o núcleo aumenta de 
volume, vários aparelhos de Golgi estão dispersos por toda a célula, o retículo endoplasmático 
rugoso torna-se rico em ribossomos, além de abundantes ribossomos livres e mitocôndrias 
dispersas por toda a célula. 
 
 
Enquanto uma única camada de células foliculares cúbicas circunda o ovócito, o folículo é 
denominado folículo primário unilaminar. Quando as células foliculares proliferam e se 
estratificam, formando várias camadas de células ao redor do ovócito primário que se 
comunicam por junções comunicantes, o folículo passa a ser denominado folículo primário 
multilaminar ou folículo pré-antral. 
 
Neste caso, esta camada de células foliculares recebe o nome de células da granulosa. A 
lâmina basal se mantém entre a camada mais externa de células foliculares e o estroma de 
tecido conjuntivo. 
 
SE LIGA! A atividades proliferativa das células granulosas é induzida pela ativina, uma 
molécula de sinalização produzida pelo ovócito primário. 
 
Além disso, uma espessa camada amorfa, chamada zona pelúcida, composta devárias 
glicoproteínas (que atribuem acidofilia a esta zona) é secretada e envolve todo o ovócito. 
Acredita-se que o ovócito e as células foliculares contribuam para a síntese da zona pelúcida. 
Delgados prolongamentos de células foliculares e microvilos do ovócito penetram a zona pelúcida 
e estabelecem contato entre si por junções comunicantes. 
 
Fisiologia do Sistema Reprodutor Feminino 
A Fisiologia do Sistema Reprodutor Feminino é composto por dois grupos de órgãos: os internos 
e os externos. Os órgãos internos são o útero, os ovários, as tubas uterinas e a vagina. Já os 
externos são: o monte do púbis, os grandes lábios, os pequenos lábios e o clitóris. 
 
 
Fisiologia do Sistema Reprodutor Feminino 
Ovários 
Os ovários são órgãos pares, têm-se o ovário direito e o esquerdo. Dentro deles são originados 
os oócitos, que são os gametas, ou as células germinativas femininas. Além disso, os ovários 
exercem a função endócrina de produzir hormônios sexuais. 
 
Útero 
O útero é um órgão oco para onde o embrião é levado para se desenvolver. Ele é formado por 
3 camadas concêntricas: o endométrio (mais internamente), o miométrio (camada média) e o 
perimétrio (camada mais externa. É o endométrio que vai sofrer alterações durante o ciclo 
menstrual, que vão permitir o sangramento. 
Tubas Uterinas 
As tubas uterinas também são órgãos pares que ligam os ovários ao útero, conduzindo os 
oócitos liberados pelo ovário para o interior da cavidade uterina. É na tuba uterina onde 
ocorre a fertilização. 
 
Vagina 
A vagina é um canal muscular que liga o colo do útero a superfície externa, através do óstio da 
vagina. 
 
Monte do Púbis 
O monte do púbis é uma região rica em tecido adiposo, localizada à frente da sínfise púbica. 
 
Grandes Lábios 
Os grandes lábios são pregas cutâneas que protegem o óstio da uretra, o clitóris e a vagina. 
Os pequenos lábios circundam o vestíbulo da vagina, também como fator de proteção. 
 
Clitóris 
O clitóris é um órgão erétil com grande quantidade de terminações nervosas sensitivas que 
atuam exclusivamente na estimulação sexual. 
 
O Período Fetal 
Durante o período fetal, entre a 6ª e 8ª semana de gestação, ocorre a diferenciação sexual 
do embrião, de acordo com o sexo cromossômico. Nesse momento, inicia-se a diferenciação da 
gônada primordial em ovário. É nesse ovário que vai ocorrer a produção folicular. 
 
Como supracitado, a produção folicular da mulher se inicia ainda no período intrauterino. A 
superfície externa dos ovários é formada por células germinativas, que dão origem às 
ovogônias. Essas células se dividem através de meiose e interrompem o processo de divisão 
celular na primeira fase da meiose, originando os ovócitos primários. 
 
Então, cada ovócito primário é circundado por células foliculares (células da granulosa), 
gerando um folículo, denominado folículo primordial. Nesse momento, a maturação folicular é 
cessada até a puberdade. 
 
Por volta do 6º mês de vida intrauterina, os ovários contém cerca de 7 bilhões de folículos. A 
partir desde ponto, muitos folículos sofrem atresia. Ao atingir a menarca, a mulher tem cerca 
de 300.000 folículos. 
 
 
A Puberdade 
Durante a puberdade, o hipotálamo inicia gradualmente a liberação do GnRH, que estimula a 
hipófise a secretar de hormônios gonadotróficos: LH e FSH. Esse hormônios estimulam os 
ovários a produzir os hormônios sexuais femininos, levando a menarca, a primeira menstruação 
de uma mulher, que marca o início de sua vida reprodutiva. 
 
A menarca pode ocorrer entre 9 e 16 anos, com idade média, no Brasil, de 12 anos e 4 
meses. Os primeiros ciclos menstruais costumam ser irregulares e podem permanecer assim por 
até 2 ou 3 anos. 
 
Chamamos de menacme o período fértil da mulher. Este intervalo de tempo ocorre entre a 
menarca e a menopausa. Durante o menacme acontecem os ciclos sexuais mensais femininos ou 
ciclos menstruais. A duração média do ciclo menstrual é de 28 dias, variando entre 25 e 35 
dias. Nesse período de 28 dias, existem 2 diferentes ciclos que ocorrem ao mesmo tempo: o 
ciclo ovariano e o ciclo endometrial. 
 
SE LIGA! O primeiro dia de menstruação é o primeiro dia do ciclo menstrual mensal feminino. 
 
A Menopausa 
A menopausa é o período no qual há uma diminuição dos hormônios femininos a quase zero e o 
ciclo menstrual é cessado. Isso ocorre entre 40 e 50 anos, devido ao esgotamento ovariano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bons Estudos!

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