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P�E���LO��� AS�� ➢ É uma doença inflamatória sistêmica crônica que se manifesta na via aérea, causa hiperresponsividade brônquica reversível e flutuante; ➢ Tem relação com alergia, principalmente a rinite alérgica. ➢ É uma patologia obstrutiva; ➢ 10% da população tem asma; ➢ É a quarta ocorrência mais comum nas emergências; ➢ É caracterizada por uma variação dos sintomas de chiado, aperto no peito e/ou tosse, e por uma limitação variável do fluxo expiratório; ➢ Esses sintomas possuem variação de intensidade e é a partir deles que se é feito o diagnóstico e manejo terapêutico. A imagem acima compara os brônquios de uma pessoa normal (esquerda) e uma asmático (direita). Note que na imagem direita a mucosa está edemaciada, excesso de muco e musculatura hipertrofiada e hiperativa. Lâmina própria espessada, glândulas hipertrofiadas e células inflamatórias (amarelo). FI����AT����I� Se dá a partir de um gatilho (ex: aeroalérgeno), esse gatilho vai na via aérea estimular o mastócito, o mastócito libera substâncias irritantes e causa o broncoespasmo, por meio principalmente da histamina e do leucotrienos. O gatilho também vai ativar a célula TH2 que junto com os mastócitos irá ativar o eosinófilo, célula típica das reações alérgicas. A via imediata - mastocitária - e a via tardia - célula TH2 - atuam juntamente por meio de feedback positivo e ambas atuam no eosinófilo. Essa reação vai liberar mais leucotrienos que irão gerar uma microrregião amplamente inflamatória, aguda, imediata e crônica. QU���� C�ÍNI�� ➢ Broncoespasmo: sibilância/chiado (gato miando no tórax), dispnéia (Escala de Borg MRC modificada), desconforto torácico, tosse seca ou com secreção tipo clara de ovo, piora noturna que pode acordar o paciente, alergias atópicas (rinite alérgica); ➢ Gatilhos: são substância inofensivas para pessoas normais mas afetam o asmático, reação de hipersensibilidade tipo 1; ↳ Aeroalérgenos: pólen, perfume, poeira, poluição ↳ Vírus, ↳ Mudanças climáticas bruscas, ↳ Medicamentos: AINEs e AAS; ↳ No adulto está associado ao estresse. Nem tudo que sibila é asma! Nem toda asma sibila (período intercrítico) FA����S DE RI��� ➢ Mulheres; ➢ Genética (25% de chance se tiver mãe ou pai asmático, 50% se os dois forem); Mar���l� Simões Cav����n�i - Pne����og�� - Med����a -UF�� - 2023.1 P�E���LO��� ➢ Atopia (principal rinite alérgica); ➢ Dermatite atópica; ➢ Exposição ambiental ➢ Prematuridade; ➢ Bronquiolite antes de 1 ano; ➢ Tabagismo; ➢ Parto cesária. DI���ÓS�I�� ➢ Espirometria - Azul - normal Vermelho - obstrutivo - fluxos diminuídos ○ Padrão obstrutivo: VEF1 / CVF < 70 % ○ Comprovar reversibilidade: ↳ Broncodilatação (mais importante) - por meio de um beta 2 agonista há broncodilatação. Positivo quando VEF1 > 200 mL e 12% ou 7% valor pré-teste. ↳ Broncoprovocação - serve quando a prova broncodilatadora não funciona. Queda do VEF1 > 20% após inalação de substâncias irritativas ou se for na atividade física uma queda de VEF1 > 15% após exercício físico. ↳ Peakflow - capaz de avaliar o paciente durante a vida dele. Variação PFE > 20% em duas semanas fecha diagnóstico de asma. OUTROS EXAMES: Não fazem diagnóstico ➢ Raio X HIPERINSUFLAÇÃO Aprisionamento de ar Diafragma retificado Hipertransparência Mar���l� Simões Cav����n�i - Pne����og�� - Med����a -UF�� - 2023.1 P�E���LO��� ➢ TOMOGRAFIA ➢ GASOMETRIA ○ Sintoma de alcalose respiratória C�A�S����AÇÃO ➢ Extrínseca alérgica - clássica, mais comum e relacionada a atopia ➢ Extrínseca não alérgica - exposição prolongada a produtos irritantes ➢ Intrínseca - não se conhece a fisiopatologia (gatilhos podem causar a asma, não só desencadear) ➢ Induzida por AAS - acúmulo de leucotrieno CLASSIFICAÇÃO FENOTÍPICA ➢ Eosinofílico ➢ Neutrofílico (rara, relação com tabagismo) ➢ AAS e AINE - acúmulo de leucotrieno, trata-se com antileucotrieno ➢ Induzida por exercício - não contraindica atividade física, prescreve medicação de resgate 5 minutos antes da atividade e o instrui a andar com a bombinha. T�A��M���O XANTINAS ➢ Broncodilatadoras ➢ Caiu em desuso pela baixa potência ➢ Efeitos colaterais: ansiedade, irritação e taquiarritmia ➢ Teofilina, aminofilina e bamifilina ➢ A única usada atualmente é a bamifilina para DPOC CROMONAS ➢ Cromoglicato e nedocromil; ➢ Inibem diretamente a desgranulação de mastócitos; ➢ Não muito utilizada; ➢ Pode ser usada em gestantes; ➢ Efeito não tão potente; Mar���l� Simões Cav����n�i - Pne����og�� - Med����a -UF�� - 2023.1 P�E���LO��� ANTILEUCOTRIENO ➢ Muito importante na via da asma; ➢ Montelucaste; zafirlucaste e zileuton; ANTI-IGE ➢ Omalizumab ➢ Ótima opção para asma eosinofílica ANTI-INTERLEUCINA 5 e ANTI-RECEPTOR DA IL-5 ➢ Mepolizumab e reslizumab; ➢ Anti receptor: benralizumab; ➢ Bloqueia o eosinófilo; ANTI-RECEPTOR DE INTERLEUCINA 4 ➢ Dupilumab; ➢ Bloqueia o eosinófilo; BETA 2 AGONISTAS ➢ CURTA AÇÃO (SABA) ↳ Fenoterol; salbutamol e terbutalina. ➢ LONGA AÇÃO (LABA) ↳ Formoterol, salmeterol e indacaterol. ➢ Relaxa a musculatura e leva a broncodilatação. ANTICOLINÉRGICO ➢ Ipratrópio (asma) e tiotrópio (mais no DPOC) - derivados da atropina. ➢ São adjuvantes do beta 2 agonista - tem a mesma ação e também atuam no broncoespasmo. CORTICÓIDES ➢ Budesonida e beclometasona; ➢ Bloqueia a TH 2, bloqueia a inflamação crônica e a ativação dos mastócitos; ➢ É o medicamento que diminui a inflamação da asma ➢ Oferece resposta mais imediata Controle do cenário: ambiente, estilo de vida, comorbidades e fármacos. S�E�S DA AS�� CONTROLE: Follow up Follow down STEP 1: SOB-DEMANDA: Corticoide inalatório (budesonida e beclometasona) + formoterol (início do efeito em 3-4 minutos e longa duração) ou SABA + Corticoide inalatório (menor eficácia) STEP 2: Corticoide inalatório em baixa dose (budesonida e beclometasona) + formoterol ou Antileucotrienos ou SABA + corticoide inalatório STEP 3: Corticoide inalatório em média dose (budesonida e beclometasona) + LABA ou formoterol STEP 4: Corticoide inalatório em dose média (budesonida e beclometasona) + LABA ou CI dose média + LABA + antileucotrieno ou CI dose média + LABA + tiotrópio ou CI dose alta (monoterapia) STEP 5: CI dose alta + LABA ou Corticóide oral em dose baixa Mar���l� Simões Cav����n�i - Pne����og�� - Med����a -UF�� - 2023.1 P�E���LO��� → Estudar fenótipo Anti-IgE, anti-IL 5-R ou anti-IL 4 - R RESGATE: Corticoide inalatório e formoterol SEMPRE!! Se necessário: SABA TE����A S�A�T → 1 rémedio para controle e resgate Lavagem nasal ajuda! Mar���l� Simões Cav����n�i - Pne����og�� - Med����a -UF�� - 2023.1 P�E���LO��� Mar���l� Simões Cav����n�i - Pne����og�� - Med����a -UF�� - 2023.1
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