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Revisão de conceitos A saúde é resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso a serviços de saúde. É, assim, antes de tudo, o resultado das formas de organização social da produção, as quais podem gerar grandes desigualdades nos níveis de vida. A Conferência de ALMA ATA (URSS/1978) Saúde completo bem estar físico, mental e social, e não simplesmente a ausência de doença ou enfermidade - direito humano fundamental, e que a consecução do mais alto nível possível de saúde é a mais importante meta social mundial, cuja realização requer a ação de muitos outros setores sociais e econômicos, além do setor da saúde. O processo saúde-doença é uma expressão usada para fazer referência a todas as variáveis que envolvem a saúde e a doença de um indivíduo ou população e considera que ambas estão interligadas e são consequência dos mesmos fatores. é um conjunto de estratégias e formas de produzir saúde, no âmbito individual e coletivo, que se caracteriza pela articulação e cooperação intrassetorial e intersetorial e pela formação da Rede de Atenção à Saúde, buscando se articular com as demais redes de proteção social, com ampla participação e amplo controle social. Processo saúde doença PROMOÇÃO DE SAÚDE Determinantes e Condicionantes Alimentação Meio ambiente Educação habitação Acesso a bens e aos serviços essenciais atividade física renda Transporte; lazer trabalho Saúde Conjunto de ações e serviços de saúde Municipal Estadual Federal Participação da iniciativa privada no SUS Caráter complementar Princípios Doutrinários do SUS Garantia de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência; Integralidade: a assistência integral combina as ações e os serviços de promoção da saúde, prevenção e de atenção curativa, além de integrar ações de caráter individual e coletivo em todos níveis de complexidade Ofertar o cuidado, reconhecendo as diferenças nas condições de vida e saúde e de acordo com as necessidades das pessoas, considerando que o direito à saúde passa pelas diferenciações sociais e deve atender à diversidade. Universalidade Equidade Integralidade DIRETRIZES ORGANIZACIONAIS Regionalização e Hierarquização (RAS) Descentralização político-administrativa (MUNICÍPIOS) Resolubilidade Participação da Comunidade Complementaridade do setor OBJETIVOS DO SUS Identificar e divulgar os fatores condicionantes e determinantes da saúde; Assistir a população com ações preventivas, promotoras e de recuperação da saúde Formular políticas de saúde para promover o campo econômico e social Diretrizes Organizativas Lei 8.142/90 Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde. Conferências de Saúde Conselho de Saúde Possui caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários Reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde. Política Nacional de Atenção Básica – PNAB PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017 Princípios orientadores da AB: universalidade, equidade e integralidade. PNAB tem como função organizar o modo como os usuários chegam e são encaminhados dentro do SUS, destacando a Atenção Básica e a Estratégia da Saúde da Família (ESF) como referencial. Diretrizes da AB: regionalização e hierarquização; territorialização e adstrição; população adscrita; cuidado centrado na pessoa; resolutividade; longitudinalidade do cuidado; coordenar o cuidado; ordenar a redes; participação da comunidade Pontos importantes - conforme PNAB: O número de ACS e ACE por equipe deverá ser definido de acordo com base populacional (critérios demográficos, epidemiológicos e socioeconômicos), conforme legislação vigente. Em áreas de grande dispersão territorial, áreas de risco e vulnerabilidade social, recomenda-se a cobertura de 100% da população com número máximo de 750 pessoas por ACS. A carga horária integral de 40 horas semanais por toda a equipe de agentes comunitários, por cada membro da equipe; composta por ACS e enfermeiro supervisor. Ações na microárea sob sua responsabilidade, cuja população não ultrapasse 750 pessoas, supervisionadas pelo enfermeiro supervisor. Atividade do ACS deve se dar pela lógica do planejamento do processo de trabalho a partir das necessidades do território, com priorização para população com maior grau de vulnerabilidade e de risco epidemiológico. Política Nacional de Atenção Básica – PNAB PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017 TERRITORIALIZAÇÃO Significa organizar os serviços de acordo com o território, ou seja, conhecer o território, onde a vida acontece, e, a partir das suas necessidades organizar os serviços. O planejamento e a programação deve ser descentralizado e o desenvolvimento de ações setoriais e intersetoriais com foco em um território específico, com impacto na situação, nos condicionantes e determinantes da saúde das pessoas e coletividades que constituem aquele espaço e estão, portanto, adstritos a ele. INSTRUMEnTAIS OPERACIONAIS DO ACS Cadastro da atenção básica O cadastro da AB é uma extensão do Cadastro Nacional do SUS (CadSUS) no que se refere aos dados que apoiam as equipes de AB a mapear as características de saúde, sociais, econômicas, da população adscrita ao território sob sua reponsabilidade. Este cadastro está organizado em duas dimensões: domiciliar e individual. Domiciliar: identifica as características sociossanitárias dos domicílios, e de populações domiciliadas em locais que não podem ser considerados domicílios (como as pessoas que vivem em situação de rua). CADASTRO DOMICILIAR: identificação sociossanitária do domicílio do usuário. CADASTRO INDIVIDUAL: identificação/sociodemográficas e condições de saúde autorreferidas pelo usuário. Fichas de atendimentos FICHA DE ATIVIDADE COLETIVA: Ações estruturantes (reuniões e planejamentos) Ações de Saúde (grupo/ativ. Coletiva) FICHA DE VISITA DOMICILIAR: Registro de acompanhamento periódico das famílias pelo ACS em sua área adscrita. Pode conter registro de atendimento compartilhado com outro profissional da equipe. O conceito de Visita Domiciliar foi redefinido considerando agora apenas de competência do Agente Comunitário de Saúde (ACS), para todos os demais profissionais de saúde, nível médio e superior a visita domiciliar passou a se chamar de Atendimento Domiciliar. Modalidades de equipes na aps ESF – Estratégia de Saúde da Família (modelo prioritário) 1 Médico, 1 enfermeiro, agentes comunitários (flexibilidade na qdt), 1 técnico de enfermagem, podendo fazer parte 1 ACE e os profissionais de saúde bucal (1 cirurgião-dentista, 1 auxiliar/técnico de saúde bucal) – 40h semanais. EAP – Equipe de Atenção Primária: Poderão ser compostas por - 1 médico, 1 enfermeiro, auxiliar ou técnico de enfermagem, podendo contar com 1 cirurgião dentista e 1 auxiliar administrativo. A carga horário mínima por profissionais é de 10h semanais, contando com no máximo 3 profissionais por categoria, devendo somar no mínimo 40h semanais por categoria. NASF- AB - equipe multiprofissional e interdisciplinar complementar as equipes da AB. Formada por diferentes ocupações da área da saúde, para dar suporte (clínico, sanitário e pedagógico). Possui um rol de 19 profissões. A definição das categorias é de autonomia do gestor local, devendo ser escolhida de acordo com as necessidades do território. Ações, programas e estratégias Academia de Saúde Brasil Sorridente Consultório na Rua Estratégia de Saúde Cardiovascular APS – ECV Estratégia Saúde da Família e-SUS Atenção primária NutriSUS Saúde Prisional Programa Saúde na Escola/PSE e Crescer Saudável Prevenção de controlee agravos nutricionais Praticas Integrativas e Complementares Promoção da Saúde e da Alimentação Adequada e Sáudável Programa Auxílio Brasil na Saúde Requalifica UBS Rede Cegonha Unidade Básica Fluvial (UBSF) Saúde na Hora
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