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Rev Bras Med Trab. 2021;19(4):523-528 ARTIGO DE REVISÃO Recebido: 06/08/2020 Aceito: 02/09/2020 RESUMO | Este artigo trata sobre a importância da ginástica laboral em relação à qualidade de vida e produtividade dos trabalhadores e à diminuição do número de afastamentos oriundos de lesões por esforço repetitivo/distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho. Para isso, foi realizada uma pesquisa bibliográfica de cunho narrativo nas bases eletrônicas PubMed, SciELO e Capes e em livros sobre o tema. O estudo em questão teve como objetivo geral esclarecer e disseminar a importância da existência de um programa de ginástica laboral para a saúde dos colaboradores e o rendimento laboral. A coleta dos dados revelou que a ginástica laboral incide diretamente na melhora da qualidade de vida dos funcionários, diminuindo os índices de lesões por esforço repetitivo/distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho, estresse ocupacional e síndrome de burnout. Conclui-se que a aplicabilidade de um programa de ginástica laboral é de extrema importância tanto para os funcionários quanto para a empresa. Palavras-chave | ginástica laboral; LERs/DORTs; estresse ocupacional; síndrome de burnout. ABSTRACT | This narrative review demonstrates the importance of workplace exercise for workers’ quality of life and productivity and the reduced number of sick leaves due to repetitive strain injuries/work-related musculoskeletal disorders. To this end, PubMed, SciELO, and CAPES databases were searched, as well as books on the topic. The general objective of this article is to elucidate and disseminate the importance of workplace exercise programs for workers’ health and work performance. Data collection revealed that workplace exercise directly improves workers’ quality of life, reducing the rates of repetitive strain injuries/work-related musculoskeletal disorders, occupational stress, and burnout syndrome. In conclusion, the implementation of a workplace exercise program is of great value for both workers and the company. Keywords | workplace exercise; RSIs/WMSDs; occupational stress; burnout syndrome. 523 A importância da ginástica laboral The importance of workplace exercise Victor Matheus Lopes Martinez1 1 Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil. Fonte de financiamento: Nenhuma Conflitos de interesse: Nenhum Como citar: Martinez VML. The importance of workplace exercise. Rev Bras Med Trab. 2021;19(4):523-528. http://dx.doi.org/10.47626/1679-4435-2021-666 https://orcid.org/0000-0003-4833-5128 524 Rev Bras Med Trab. 2021;19(4):523-528 Martinez VML INTRODUÇÃO Recentemente, o Ministério da Saúde enalteceu a importância do exercício físico empresarial, apresentando dados alarmantes: em média, 100 mil trabalhadores brasileiros são afastados por ano devido a sintomas de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORTs); e as empresas gastam aproximadamente 89 mil reais por ano com cada funcionário doente1. São esses problemas que, de forma financeiramente atrativa e menos evasiva, a ginástica laboral (GL) propõe solucionar. A GL é uma ferramenta que visa a melhorar as condições de trabalho e a qualidade de vida através de um programa de exercícios físicos – mobilidade, alongamento e fortalecimento – adaptados às atividades do trabalho, podendo reduzir a fadiga e otimizar a produtividade e a satisfação dos beneficiários2. Minha experiência pessoal e profissional como monitor da atividade acadêmica de ginástica postural e laboral por 2 anos na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) e estagiário da área de Ginástica Laboral no Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (TCE/RS), onde pude ouvir queixas de funcionários sobre os prejuízos causados pela falta de exercícios físicos regulares, bem como os benefícios que perceberam ao realizar GL, incentivou a realização da presente revisão bibliográfica como forma de ilustrar e esclarecer os conhecimentos e benefícios acerca da qualidade de vida que a GL proporciona aos funcionários e ao ambiente de trabalho. Portanto, o objetivo geral deste artigo é esclarecer a importância da existência de um programa de ginástica laboral (PGL) para a saúde dos colaboradores e para o rendimento laboral. Acredito que a relevância deste estudo esteja no quesito de compreensão e disseminação dos benefícios da GL, uma vez que estamos enfrentando um período de pandemia no qual muitos colaboradores estão trabalhando remotamente em casa, longe das condições ergonômicas ideias de trabalho, o que pode ocasionar ou agravar ainda mais as lesões por esforço repetitivo (LERs) e DORTs. Para isso, foram feitas buscas nas bases eletrônicas PubMed, SciELO e Capes, além de consultas em livros sobre os temas de GL, LERs/ DORTs e estresse. GL: CONCEITOS E DEFINIÇÕES De acordo com o Conselho Regional de Educação Física da 9ª Região Estado do Paraná, a GL é uma atividade física realizada no ambiente de trabalho com objetivos específicos à saúde ocupacional dos trabalhadores. É planejada e executada por um profissional de educação física durante o expediente, sendo realizados exercícios físicos que buscam melhorar a saúde dos indivíduos de acordo com as funções que exercem3. A GL é uma atividade física planejada e executada no ambiente de trabalho que busca criar espaços onde, de forma espontânea, os trabalhadores saiam de suas rotinas repetitivas para exercitar o corpo e a mente e estimular o autoconhecimento, podendo acarretar um melhor relacionamento no ambiente de trabalho. Sendo assim, a prática da GL melhora a produtividade e a qualidade de vida dos trabalhadores4. Para o Conselho Federal de Educação Física, a GL é um conjunto de exercícios que buscam compensar os esforços físicos e mentais exigidos pela função que o trabalhador exerce. Além disso, a GL proporciona uma pausa ativa que colabora para a quebra da rotina no ambiente organizacional5. A GL, como o próprio nome sugere, é um conjunto de atividades corporais (ginástica) realizadas no ambiente de trabalho (laboral). A proposta de um PGL é evitar o aparecimento de LERs e/ou DORTs através de exercícios de mobilidade articular e muscular, de modo promover benefícios físicos, diminuir eventuais perdas de amplitude dos movimentos e propiciar um espaço de socialização e saída da rotina no próprio ambiente de trabalho, fazendo com que os funcionários exercitem o corpo e a mente. Portanto, com tais ganhos em qualidade de vida, consequentemente haverá um aumento da produtividade e uma redução do índice de atestados médicos por lesões. Diante do exposto, entendemos que a GL é um programa de práticas corporais aplicado no ambiente organizacional com o intuito de proporcionar aos colaboradores uma pausa ativa antes, durante e/ou após o expediente de trabalho. Apresenta como principal objetivo reduzir os índices de LERs, DORTs e estresse ocupacional através de exercícios de mobilidade articular e alongamento muscular, prevenindo perdas de amplitude dos movimentos e lesões e/ou patologias relacionadas às atividades executadas diariamente, além de gerar um espaço de socialização e rompimento da rotina. 525 Rev Bras Med Trab. 2021;19(4):523-528 A importância da ginástica laboral A GL é uma ferramenta de prevenção de afastamentos que promove a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores e do clima organizacional, aumentando, consequentemente, a produtividade e satisfação dos colaboradores. Trata-se, portanto, de uma atividade planejada, orientada e aplicada por profissionais de educação física para a promoção e/ou prevenção em saúde coletiva. TIPOS DE GL A GL é uma prática que apresenta mais de uma modalidade, cujas definições variam de acordo com a visão de diferentes autores. Há cinco tipos principais de GL4: GL preparatória Condiz com a prática de ginástica antes do turno de trabalho do funcionário (início damanhã, tarde ou noite), podendo ser utilizada como um “despertar” matinal, principalmente para os trabalhadores que manuseiam ferramentas e utensílios que apresentam risco de acidentes por erros humanos. GL compensatória Também conhecida como ginástica de pausa ou pausa ativa, é a modalidade mais comumente utilizada, sendo aplicada durante o expediente ou no horário de pico de fadiga dos indivíduos. Assim, é executada após 3 ou 4 horas do início do trabalho, visando prevenir a adoção de vícios posturais errôneos nas atividades de vida diária e no ambiente de trabalho. Essa modalidade inclui exercícios que alongam a musculatura solicitada durante o expediente (agonista) e fortalecem a musculatura menos solicitada nos afazeres diários (antagonista). GL relaxante É executada no fim da jornada de trabalho e deve ser iniciada de 10 a 15 minutos antes do término do expediente. É indicada para trabalhadores que atendem o público diretamente, como bancários e funcionários do serviço de atendimento ao cliente. Esses trabalhadores necessitam de relaxamento devido ao estresse acumulado ao longo do dia; podem receber massagens nas regiões dorsal, cervical, lombar, ombros e pés ou em outra área dolorosa. GL corretiva O objetivo desse tipo de aula é a correção postural, visando restabelecer possíveis desequilíbrios musculares e articulares. Engloba exercícios físicos específicos, de modo a alongar a musculatura encurtada (frequentemente utilizada na atividade laboral) e fortalecer a enfraquecida (menos utilizada). Para tanto, define-se um grupo específico de trabalhadores com o mesmo problema (10 a 12 pessoas) e, então, é realizada uma sessão comum de GL com foco nos problemas do grupo em questão. GL de manutenção A GL de manutenção visa ao equilíbrio morfofisiológico dos indivíduos, de modo a prevenir ou evitar doenças crônico-degenerativas. Essa modalidade pode ser executada antes da jornada de trabalho, durante o intervalo do almoço, após o expediente ou em um contraturno do trabalho. O tempo aproximado para a execução é de 30 a 60 minutos, podendo ser divido ao longo do dia em pequenas sessões de 10, 15 ou 20 minutos de duração. As principais atividades exercidas nesse tipo de aula são os exercícios aeróbios, que aumentam a capacidade respiratória, e os exercícios localizados, que visam ao ganho de massa muscular, fatores que auxiliam e promovem o bem-estar do trabalhador no dia a dia. Outros autores defendem a existência de apenas três tipos principais, definidos pelo horário de execução: a GL preparatória (realizada antes da jornada de trabalho), a GL de compensação (realizada durante o expediente, como “pausa ativa”) e a GL de relaxamento (executada após o horário de trabalho ou nos minutos finais do expediente)6,7. Além dos tipos citados, a literatura alerta para a existência da GL unicista, que, segundo as autoras, tem como objetivo trabalhar o corpo como um todo, focando em exercícios de membros superiores, que geralmente são os mais acometidos pelas DORTs. Inclui, também, exercícios focados nos membros inferiores, na cervical e na lombar, além de promover orientações posturais e relações interpessoais antes, durante ou após a jornada de trabalho8. Postula-se, então, a existência de uma ampla gama de tipos de GL que, mesmo com pequenas diferenças estruturais nas metodologias de aplicabilidade, convergem 526 Rev Bras Med Trab. 2021;19(4):523-528 Martinez VML para o mesmo objetivo: a melhoria e/ou manutenção da saúde física e mental dos trabalhadores. EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS DO PGL Como evidenciado, a proposta principal de um PGL é a promoção de um maior bem-estar no ambiente de trabalho, aumentando a qualidade de vida dos colaboradores e evitando lesões e doenças psicossomáticas. Portanto, é natural que se investiguem os reais benefícios oriundos da aplicação do programa. Os estudos na área identificaram diversos ganhos provenientes da prática regular de GL. Em uma pesquisa sobre flexibilidade, na qual foram avaliados funcionários de um hospital após a aplicação do PGL, foram comparados os níveis de flexibilidade dos indivíduos em três momentos: (1) antes da intervenção; (2) após a intervenção; e (3) 6 meses após a intervenção do PGL. Os dados mostraram que, além dos benefícios existentes ao comparar o momento 1 e o momento 2, os níveis de flexibilidade no momento 3 se mantiveram similares aos do momento 2. Isso significa que não houve perda significativa dos ganhos de flexibilidade dos indivíduos mesmo após o término da intervenção9. Concomitantemente, outro estudo também demonstrou o aumento da flexibilidade em indivíduos que participavam da GL. Nesse caso, o PGL já existia na empresa em questão, e o estudo foi pautado por uma análise comparativa entre os indivíduos participantes e não participantes. Foi evidenciada uma maior amplitude de movimentos nos colaboradores que praticavam a GL10. No mesmo ano de 2015, Martins et al.11 publicaram um estudo remetendo aos benefícios provenientes da prática regular de GL. O estudo objetivou identificar os resultados do PGL em relação à melhora da flexibilidade e diminuição das dores osteomusculares em trabalhadores. Foram aplicados questionários de atividade física e sintomas osteomusculares para avaliar a flexibilidade e a força antes e após 6 meses de PGL nos trabalhadores dos setores almoxarifado e administrativo. Os resultados mostraram que houve diminuição significativa nas queixas de dores osteomusculares em ambos os setores, além de ganhos em flexibilidade na cervical, no tronco e no ombro11. Em um estudo conduzido em uma empresa de tratamento de resíduos industriais, os pesquisadores identificaram uma redução de mais de 50% nos atestados médicos durante a aplicação de um PGL, especialmente por doenças osteomusculares12. Portanto, percebe-se claramente que as evidências apresentadas pelos diversos autores enfatizam que o PGL melhora exponencialmente a saúde do colaborador, fazendo com que ele trabalhe mais feliz e, consequentemente, produza mais e melhor. PATOLOGIAS “LABORAIS” E A GL Conforme descrito, um dos principais objetivos da GL é evitar as LERs/DORTs. As LERs/DORTs são termos parecidos, mas não idênticos, embora ambos tratem dos malefícios da prática ininterrupta no ambiente de trabalho. Embora LERs seja o termo mais comumente utilizado, não explicita que a doença ocupacional não se relaciona somente à vertente do esforço repetitivo e contínuo. Esse equívoco impede a solução dos problemas referentes a essas doenças, pois não trata pontos importantes, como a má postura adotada pelo trabalhador e a ergonomia inadequada em relação ao mobiliário de trabalho13. Sendo assim, a Comissão de Reumatologia Ocupacional da Sociedade Brasileira de Reumatologia, assim como outros autores, explica que o termo LERs foi substituído por DORTs, que vai além do esforço repetitivo e deixa subtendido que as doenças ocupacionais se relacionam ao ambiente de trabalho como um todo, ou seja, vão além de fatores mecânicos. Dessa forma, as DORTs apresentam causas diversas, como má postura; estresse; clima organizacional (insatisfação no trabalho); mobília inadequada; problemas pessoais, sociais, familiares e econômicos; e, claro, esforço repetitivo13,14. Um fator importante a ser ressaltado é que as DORTs só se caracterizam quando o fator causador são as LERs no trabalho. Assim, só há DORTs por lesões ocasionadas pela atividade laboral, enquanto as LERs podem ocorrer em qualquer âmbito no qual são executados movimentos de forma contínua e sem o devido cuidado. Segundo o Ministério da Saúde, as LERs e DORTs aumentaram cerca de 184% nos últimos 10 anos (de 2007 a 2016). Esse fato é alarmante, pois afeta diretamente a produtividade do trabalhador, causando prejuízos ao bem-estar físico e social e, consequentemente, gerando afastamento dos funcionários e gastos com tratamentos e indenizações1. Considerando os estudosapresentados, percebemos que as LERs/DORTs são um mal que 527 Rev Bras Med Trab. 2021;19(4):523-528 A importância da ginástica laboral assombra trabalhadores dos mais diversos setores e ramos empresariais. Essas condições devem ser tratadas com seriedade, pois, além das lesões físicas, pode haver prejuízos à saúde mental dos indivíduos, como estresse ocupacional. O estresse é um dos grandes males do século 21, definido como um estado de tensão que causa ruptura no equilíbrio interno do organismo. Em sua fase inicial, é identificado como uma série de sinais e sintomas psicossomáticos, como taquicardia, gastrite, alterações cardiovasculares, insônia, entre outros15. Esse mal vem cada vez mais se alastrando no ambiente empresarial – conhecido como estresse ocupacional –, estando ligado a estímulos excessivos no ambiente de trabalho, especialmente quando as demandas excedem, muitas vezes, as capacidades de enfrentamento do indivíduo. Dessa forma, afeta a qualidade de vida dos profissionais e eventualmente culmina em licenças para tratamento de saúde16. A concretização de um fenômeno de estresse, portanto, depende da percepção individual do ser humano em avaliar o evento como estressante ou não. A maneira como o indivíduo reage ao acontecimento é o que o torna prejudicial, sendo a função cognitiva de grande importância nesse quesito. Dessa forma, o estresse ocupacional é caracterizado pela percepção negativa do indivíduo frente aos estímulos oriundos do ambiente laboral17. Esse problema pode acarretar o aparecimento de outros, como é o caso da síndrome de burnout (SB), ou síndrome do esgotamento profissional. De acordo com a 11ª Revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID- 11), a SB é um distúrbio psíquico provocado pela tensão emocional e física do indivíduo em virtude de suas condições laborais, acarretando um estresse crônico que, por sua vez, gerará sentimentos de esgotamento, distanciamento e redução da eficácia no ambiente de trabalho18. Conclui-se, então, que as patologias citadas são extremamente comprometedoras no que tange à saúde, produtividade e atuação do colaborador no âmbito profissional. As LERs/DORTs, o estresse ocupacional e a SB são algumas das patologias oriundas da atividade laboral que podem ser evitadas com a aplicação de um PGL, como demonstram as evidências científicas apresentadas4. CONCLUSÕES Com base no exposto sobre a importância e os benefícios da GL para a saúde no ambiente laboral, percebe- se que a GL, aplicada de forma sistemática antes, durante e após as jornadas de trabalho (a depender do setor e da atividade laboral), é necessária para uma maior atenção do funcionário em seu posto de trabalho. A GL ajuda a evitar movimentos desnecessários que podem culminar em LERs ou DORTs, bem como erros procedimentais que também podem ocasionar lesões. Além disso, acarreta melhoria significativa dos aspectos cognitivos que dizem respeito à saúde mental dos funcionários, auxiliando na prevenção de doenças como estresse ocupacional e SB. A existência e/ou implementação de um PGL é de grande valor tanto para os funcionários, que ganham em qualidade de vida, quanto para a empresa, que contará com funcionários mais satisfeitos, resultando em um provável aumento da produtividade e diminuição dos custos com afastamentos. REFERÊNCIAS 1. Brasil, Ministério da Saúde. 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Available from: https://icd. who.int/browse11/l-m/en#/http://id.who.int/icd/entity/129180281 Endereço para correspondência: Victor Matheus Lopes Martinez - Avenida Ipiranga, nº 6681 - Bairro Partenon - CEP: 90619-900 - Porto Alegre (RS), Brasil - E-mail: victormatheuslm@hotmail.com
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