A concepção dos medievais possui uma perspectiva diferente de suas visões de mundo

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A concepção dos medievais possui uma perspectiva diferente de suas visões de mundo, homem e educação se comparado aos dias atuais. As ideias voltadas à concepção de mundo estavam frequentemente associadas à religião, onde Deus é o centro do universo e a Igreja sua representante maior, tendo por sua vez poderes ilimitados sobre tudo e todos.  Certa feita, através de uma soberania religiosa ditada pela Igreja Católica, onde as ideias de céu e inferno estavam no imaginário das pessoas através de uma medida de punição, o mundo e tudo aquilo que havia nele, bem como as pessoas deveriam seguir aquilo que a bíblia dissesse, ou seja, aquilo que a igreja ordenasse, pois, o acesso a bíblia não era de alcance de todos e nem todos também sabiam ler, haja vista que a educação era coisa de nobres.
A concepção de homem era um indivíduo virtuoso, como ser moral, político e literário e a concepção de educação era Humanitas - cultura predominantemente humanística e, sobretudo cosmopolita e universal.
O ideal grego estava centrado na busca pela sabedoria, conhecimento e excelência individual, enquanto o ideal de humanitas romano enfatizava a formação de um cidadão completo, com habilidades retóricas, conhecimento prático e virtudes cívicas.
Diferenças entre o ideal grego e o ideal de humanitas romano
Na Grécia Antiga, o ideal grego valorizava a educação como meio de desenvolvimento pessoal e busca pela excelência em todas as áreas da vida, incluindo a filosofia, a arte e a atividade física.
Já o ideal de humanitas romano destacava a formação de um cidadão culto e versátil, capaz de contribuir para a sociedade romana através de habilidades retóricas, conhecimento prático e virtudes cívicas. Enquanto o ideal grego visava o aprimoramento individual, o ideal de humanitas romano tinha como objetivo a formação de cidadãos capacitados para atuar na vida pública e contribuir para o bem comum da comunidade.