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Atividade 1 - Int a Engenharia Ambiental

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Nome: Lucas Aparecido dos Santos Lima RM: 162.828 
 
Resumo do capítulo 3 do livro “O bom negócio da sustentabilidade” 
Na década de 1980, a questão de como conciliar atividade econômica e conservação do meio 
ambiente ainda era um desafio. Apesar da tese de que desenvolvimento e meio ambiente não são 
incompatíveis, não havia um consenso sobre como colocar isso em prática. A compreensão cada 
vez maior da complexidade dos ecossistemas e a necessidade de um novo paradigma conceitual 
que os compreendesse foi se tornando evidente. A Comissão Brundtland foi criada pela ONU em 
1983 para estudar e propor uma agenda global para a humanidade enfrentar os principais 
problemas ambientais do planeta e assegurar o progresso humano sem comprometer os recursos 
para proximas gerações. O relatório da comissão foi responsável por popularizar a expressão 
"desenvolvimento sustentável" e impulsionou a evolução da gestão ambiental para a gestão da 
sustentabilidade. Introduzindo o conceito de desenvolvimento sustentável, enfatizando a 
necessidade de proteger o capital ambiental e garantir que as necessidades presentes sejam 
atendidas sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atenderem às suas próprias 
necessidades. A Rio-92 foi convocada para estabelecer uma agenda de cooperação internacional, 
a Agenda 21, para promover o desenvolvimento sustentável. 
No final dos anos 1970, as empresas geralmente viam a dimensão ambiental como um mal 
necessário e, frequentemente, não davam a devida atenção aos controles de poluição. A indústria 
química mundial teve um desempenho ambiental e de segurança muito ruim, com uma sucessão 
de desastres ecológicos que afetaram negativamente sua credibilidade. Em 1976, a explosão da 
fábrica de desfolhantes Icmesa em Seveso, Itália, liberou uma nuvem de dioxina na atmosfera, 
causando contaminação e mortes. Em 1978, emergência sanitária foi decretada no subúrbio de 
Love Canal, nos EUA, devido à contaminação de água, ar e solo. Em 1984, uma falha na fábrica 
de pesticidas da Union Carbide na Índia causou a morte de milhares de pessoas e afetou centenas 
de milhares de habitantes da região. Como resultado desses desastres e da pressão pública e legal, 
os dirigentes do setor químico perceberam que era hora de mudar e se tornarem mais responsáveis 
e sensíveis ao meio ambiente. 
A parir daí foi criado pela Associação Canadense da Indústria Química o programa Responsible 
Care, sendo então adotado por associações de quarenta países, incluindo o Brasil, onde foi 
rebatizado de Atuação Responsável pela Abiquim. Desde 1998, as empresas associadas à 
Abiquim são obrigadas a aderir ao programa. A iniciativa promove melhorias na performance das 
indústrias químicas em relação ao meio ambiente, saúde e segurança dos trabalhadores. A 
Atuação Responsável tem como principais características o enfoque proativo, busca por melhoria 
contínua e visão sistêmica que abrange as preocupações com meio ambiente, segurança e saúde 
ocupacional. Entre 1990 e 1996, as emissões de substâncias tóxicas pelas indústrias químicas nos 
EUA caíram 60%, enquanto a produção crescia 20%. Em meados de 1990, o empresário suíço 
Stephan Schmidheiny fundou o Business Council for Sustainable Development (BCSD), que 
produziu o livro-relatório Mudando o Rumo - Uma Perspectiva Empresarial Global sobre 
Desenvolvimento e Meio Ambiente, com o objetivo de envolver a comunidade empresarial 
internacional na discussão de questões ambientais. 
Por fim, cabe dizer que relatório da comissão Brundtland destaca a importância de preservar o 
capital ambiental, enfatizando a justiça nas trocas econômicas internacionais. Já o livro Mudando 
o Rumo propõe uma abordagem mais próxima no tempo, focando nas relações entre empresas e 
stakeholders. Para promover a mudança, são propostas medidas de comando-e-controle, auto 
regulação e instrumentos econômicos, e introduzidos conceitos como ecoeficiência. À medida 
que essas ideias se difundem, empresários tornam-se proativos e a gestão ambiental evolui para a 
gestão da sustentabilidade, envolvendo governo, sociedade e empresas. 
 
Ilha de Páscoa em uma perspectiva contemporânea 
A Ilha de Páscoa, situada no Oceano Pacífico, é um exemplo de como a exploração excessiva dos 
recursos naturais pode levar a uma crise ecológica. A população da ilha, a civilização Rapa Nui, 
dependia da madeira para construir suas canoas e mover seus moais, as grandes estátuas de pedra 
que são o símbolo mais conhecido da cultura da ilha. No entanto, a exploração insustentável da 
floresta resultou em sua escassez, o que, por sua vez, levou a uma diminuição da população e uma 
deterioração da qualidade de vida dos habitantes da ilha. 
No Brasil, um exemplo de exploração insustentável de recursos naturais é o desmatamento da 
Amazônia. A floresta amazônica é uma das maiores reservas de biodiversidade do mundo e é um 
importante regulador do clima global. No entanto, o desmatamento para a expansão da agricultura 
e pecuária, mineração e extração de madeira têm levado à perda de floresta e biodiversidade. 
Além disso, o desmatamento e as queimadas contribuem para a emissão de gases de efeito estufa, 
contribuindo para a mudança climática. 
Outro exemplo de exploração insustentável de recursos naturais no Brasil é a pesca predatória. 
Muitas vezes, as comunidades costeiras dependem da pesca para sua subsistência, mas a pesca 
predatória pode levar à diminuição da população de peixes e à degradação do ecossistema 
marinho. 
A exploração insustentável dos recursos naturais tem consequências negativas tanto para o meio 
ambiente quanto para as comunidades locais. A falta de recursos naturais pode levar à escassez 
de alimentos, abrigo e outros bens essenciais, o que pode ter um impacto negativo na qualidade 
de vida das pessoas. Além disso, a degradação do meio ambiente pode levar à perda de 
biodiversidade, à erosão do solo, ao aumento da poluição e à mudança climática. 
O relatório da Comissão Brundtland, que introduziu o conceito de desenvolvimento sustentável, 
também é relevante para a realidade brasileira, pois ele apontou a necessidade de garantir o 
progresso humano sem comprometer os recursos para as futuras gerações. No Brasil, é necessário 
implementar políticas públicas e práticas empresariais que promovam o desenvolvimento 
sustentável e garantam um futuro viável para as próximas gerações. 
Em resumo, a história da Ilha de Páscoa pode sim ter implicações para a realidade brasileira. É 
importante considerar a questão do equilíbrio entre atividade econômica e conservação ambiental, 
adotar um novo paradigma na abordagem dos problemas ambientais e promover o 
desenvolvimento sustentável. Além disso, é importante que o Brasil adote práticas mais viáveis 
em relação à exploração de seus recursos naturais. Isso pode incluir o uso de fontes de energia 
renováveis, a conservação da biodiversidade, a adoção de práticas agrícolas e pecuárias 
sustentáveis e o combate à pesca predatória. A adoção de práticas sustentáveis não só ajuda a 
preservar o meio ambiente, mas também pode trazer benefícios econômicos e sociais a longo 
prazo, como a promoção do turismo e a criação de empregos verdes.

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