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Infraestrutura de Redes - Aula 1

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Introdução à
infraestrutura de
redes de
computadores
Prof.º Fábio Contarini Carneiro
Descrição
Meios de transmissão metálicos e ópticos utilizados na construção de infraestruturas de redes de computadores.
Propósito
O conhecimento dos tipos de cabeamento utilizados para a montagem de infraestruturas de redes de computadores é fundamental para os
profissionais que trabalharão com projeto e implantação de redes de computadores, pois a escolha correta do meio de transmissão impactará
diretamente no custo de implantação, no desempenho e na confiabilidade do sistema como um todo.
Objetivos
Módulo 1
Conceitos básicos de infraestrutura
Descrever os elementos e os componentes de uma infraestrutura de rede de computadores.
Módulo 2
Cabeamento metálico
Explicar o funcionamento e as aplicações dos cabos metálicos dos tipos par trançado e coaxial.
Módulo 3
Cabeamento óptico
Explicar o funcionamento e as aplicações da fibra óptica.
Neste conteúdo, estudaremos os principais meios de transmissão utilizados na implantação de infraestruturas de redes de computadores: o
cabeamento metálico e o cabeamento óptico. Antes de entrarmos nas especificidades de cada meio de transmissão, estudaremos a
importância da infraestrutura de redes e como ela é estruturada. Veremos os elementos da infraestrutura e os principais componentes que
são utilizados em sua implementação.
Ainda dentro do estudo das infraestruturas, veremos a importância do cabeamento estruturado e faremos uma introdução aos padrões e
normas utilizados para implantação de cabeamento estruturado, tanto para prédios comerciais quanto para ambientes industriais.
Em seguida, estudaremos os meios de transmissão metálicos e ópticos utilizados para comunicação de dados. O primeiro meio de
transmissão a ser estudado será o par trançado, muito importante para implantação de um cabeamento estruturado e o principal meio
utilizado para a montagem de redes locais. Veremos sua constituição, evolução, seus princípios de funcionamento e suas vantagens e
desvantagens. Discutiremos também os padrões de cores de conectorização para redes de computadores.
Continuando nossos estudos sobre cabeamento metálico, você conhecerá como é o princípio de funcionamento do cabo coaxial, um
excelente meio de transmissão quando é necessária a transmissão de dados a distâncias médias (até cerca de 1km) com alta vazão. Devido
a possuir boa blindagem natural que lhe dá certa proteção contra interferências eletromagnéticas, é muito utilizado para distribuição de
Internet a cabo de alta velocidade (notadamente por operadores de TV a cabo) e para ligação com equipamentos rádio.
Por fim, estudaremos como funcionam as fibras ópticas. Para isso, iniciaremos nossos estudos aprendendo sobre os fenômenos da refração
e da reflexão total e como eles são utilizados para a transmissão de luz dentro de uma fibra óptica. Você conhecerá os diferentes tipos de
fibra e a importância de cada uma. Por fim, verá a importância das fibras (e dos cabos submarinos) para a comunicação de longa distância).
Introdução
1 - Conceitos básicos de infraestrutura
Ao �nal deste módulo, você será capaz de descrever os elementos e os componentes de uma infraestrutura de rede de
computadores.
Evolução das redes de computadores
No mundo moderno as redes de computadores estão presentes em praticamente todos os lugares. Quando acessamos a Web, lemos nossos e-
mails e acessamos de redes sociais, estamos fazendo uso explícito da rede de computadores. Mas existem outros momentos em que essas redes
fazem parte de nosso cotidiano sem que prestemos muita atenção.
Exemplo
Quando utilizamos um cartão de crédito ou débito para fazer pagamentos. Para a comunicação com os servidores que liberam os pagamentos,
existe uma grande rede de dados efetuando a interação entre o cliente, as operadoras de cartão de crédito e os bancos.
E para que tudo isso possa funcionar de maneira segura e eficiente, existe toda uma infraestrutura de comunicação por trás.
Além disso, houve marcos históricos que revolucionaram a área da rede de computação. Veja dois a seguir.
Comunicação entre computadores
Na década de 60, surgem os primeiros registros de comunicação entre computadores, quando foram desenvolvidos sistemas proprietários nos
quais todos os componentes da rede eram fornecidos por um único fabricante.
Padronização entre computadores
Na década de 1970, surgem os primeiros e necessários esforços de padronizar os mecanismos de comunicação, visando permitir que redes
pudessem ser montadas com diferentes tipos de equipamentos, não importando seus fabricantes.
Com a proliferação dos sistemas de computação que invadiram os mais diferentes ramos de atividades, surgiram também vários tipos de redes de
computadores, cada uma desenvolvida para suprir as necessidades particulares de cada organização.
Independentemente da tecnologia de rede utilizada por uma ou outra organização, precisamos de infraestruturas de comunicação que permitam a
interconexão das diferentes tecnologias de redes de computadores.
O que é infraestrutura de redes?
É o sistema que permite o gerenciamento da troca de dados entre equipamentos de uma organização, assim como a troca de dados entre
equipamentos de diferentes organizações. Uma boa infraestrutura de redes deve garantir que o sistema seja seguro, trabalhando sem sobrecargas.

Fazem parte da infraestrutura de rede os meios de transmissão, os equipamentos para comunicação de dados e tudo mais que for necessário ao
seu funcionamento, como instalação elétrica, calhas para passagem de cabos, racks, conectores etc.
Por que ela é importante?
A infraestrutura de redes tem papel fundamental no rendimento produtivo de qualquer organização. Veja a seguir os dois lados de se ter uma boa ou
má infraestrutura de redes:
Boa infraestrutura de redes
Ajuda a organização a cumprir seus objetivos de maneira eficiente, dando-lhe vantagem competitiva em sua área de atuação.
Má infraestrutura de redes
Causa problemas de conectividade, afetando a produtividade e, às vezes, a segurança do sistema, impactando na competitividade da
organização.
Elementos de infraestrutura de redes
Ambientes da infraestrutura de redes
A infraestrutura de uma rede de computadores é composta por uma série de elementos. Os principais são:
É o ponto central da infraestrutura de rede, sendo um espaço reservado para instalação de equipamentos de interconexão e cabos que fazem
a conexão com o restante da rede, assim como os servidores da organização.
É também o ponto de acesso que permite que a rede da organização se ligue com outras redes. Em particular, é neste local que ficam
armazenados com os equipamentos que proveem o acesso de toda organização à Internet.
Por ser um ponto sensível, esta sala deve possuir um rigoroso controle de acesso.

Sala de equipamentos 
Infraestrutura de entrada 
Espaço próximo à sala de equipamentos que faz a interface entre o cabeamento externo (tipicamente o cabeamento do provedor de acesso
à Internet) e o cabeamento interno (pertencente à organização).
Ambiente que faz a transição do núcleo da infraestrutura da grande rede para um ambiente de rede local. Normalmente ficam posicionadas
em cada andar de um edifício para fazer a distribuição da rede.
Cabeamento que faz a interligação da sala de equipamentos com as salas de telecomunicações. Também conhecido como backbone.
É responsável por fazer a comunicação do núcleo da rede, interligando os andares de um prédio ou as redes locais em um campus.
Faz a distribuição da rede entre os computadores de um andar ou de uma rede local em um campus. Normalmente partem da sala de
telecomunicações diretamente para as tomadas de telecomunicações (tomadas de rede), onde são ligados os computadores e demais
equipamentos de rede.
Sala de telecomunicações 
Cabeamento vertical (backbone) 
Cabeamento horizontal 
Local onde estão os equipamentos que os usuários utilizam para interagir com a rede. Esses equipamentos podemser computadores,
impressoras, telefones etc.
Componentes de uma rede de computadores
Equipamentos e cabeamento de uma rede de computadores
Uma infraestrutura de redes possui uma série de componentes que são utilizados para a construção das redes e suas interligações. Os tipos dos
componentes que são utilizados variam com a tecnologia de rede utilizada.
Veremos a seguir os componentes mais utilizados na construção de redes de computadores:
Tem como função fazer a ligação do equipamento de rede com a rede nos níveis físico e de enlace de dados. Alguns equipamentos mais
antigos precisam de um adaptador para a inserção de uma interface de rede, enquanto equipamentos mais modernos costumam trazer essa
interface embutida em seu hardware. Os padrões mais comuns para interface de rede são os padrões IEEE 802.3 (Ethernet) e IEEE 802.11
(WiFi).
Apesar de algumas pessoas associarem o nome “interface de rede” às placas que são colocadas em computadores, essas interfaces são
genéricas e existem em qualquer equipamento que se ligue a uma rede de computadores como, por exemplo, impressoras, switches,
roteadores, notebooks, smartphones, smart TVs etc.
É a estrutura utilizada para a transmissão dos sinais que transportam os dados transmitidos. Pode ser um cabo metálico ou de fibra óptica
que conduz sinais, ondas de luz (equipamentos baseados em laser) ou ondas eletromagnéticas (rádio) que trafegam pelo espaço aberto, ou
até mesmo uma combinação desses.
Área de trabalho 
Interface de rede 
Meio de transmissão 
O switch é um equipamento utilizado para realizar a distribuição dos dados em um ambiente de rede local. Ele concentra os cabos que vêm
dos equipamentos de rede e faz a distribuição da transmissão entre suas portas. São equipamentos inteligentes que são capazes de
determinar por quais de suas portas devem ser enviadas as mensagens que chegam, segmentando assim o tráfego da rede e colaborando
para uma maior eficiência da rede de computadores.
Dependendo da quantidade de equipamentos existentes na rede de computadores, pode ser necessário utilizar mais de um switch para a
interconexão de todos. Nesse caso, costuma-se utilizar um switch central que faz a interligação dos demais switches, obtendo uma
topologia conhecida como topologia em árvore.
Equipamento que faz a interligação entre as redes de computadores, encaminhando as mensagens entre as redes com base no endereço
destino contido nas informações do nível de rede da mensagem.
Para fazer o encaminhamento das mensagens pelo caminho correto, esses equipamentos precisam conversar entre si para determinar a
melhor rota a ser seguida por uma mensagem até seu destino. Esses caminhos, conhecidos como rotas, devem ser cuidadosamente
calculados para que a rede consiga trabalhar com máxima eficiência, evitando ou minimizando eventuais congestionamentos.
Um modem (modulador/demodulador) é um equipamento utilizado para fazer a conversão entre sinais digitais e sinais analógicos.
As redes de computadores utilizam sinais digitais, porém, dependendo do meio de transmissão utilizado, esses sinais não são adequados
para transmissões de longa distância. Assim, na origem utiliza-se um modem para fazer a conversão do sinal digital para um sinal analógico
que seja mais fácil de transmitir, e no destino utiliza-se outro modem para recuperar o sinal digital original a partir do sinal analógico
recebido.
Comutador (switch) 
Roteador (gateway) 
Modem 
Componente utilizado para a instalação e organização dos equipamentos de comunicação de uma rede de computadores, como switches,
roteadores, modems etc. Também são utilizados para a colocação de servidores que possuem gabinetes especiais para montagem em
racks.
A correta utilização de racks previne o desgaste dos equipamentos, aumentando sua vida útil.
Além de suporte físico para arrumação dos equipamentos, um rack deve fornecer fonte de alimentação e aterramento confiáveis para esses
equipamentos.
Utilizados para organização dos cabos de rede em um rack. Sua parte traseira possui pontos de conexão onde são conectados os cabos de
rede que chegam ao rack, enquanto em sua parte dianteira existem várias tomadas fêmeas (uma para cada cabo que pode ser conectado).
Nessas tomadas da parte dianteira são conectados os cabos (patch cords) que fazem a ligação dos cabos crimpados ao patch panel com
os demais equipamentos do rack.
Quando os cabos que saem do patch panel chegam a outros racks para a distribuição do sinal pela rede, temos a ligação de cabeamento
vertical. Quando os cabos que saem do patch panel chegam a tomadas de rede onde são conectados dispositivos finais, temos a ligação de
cabeamento horizontal.
É um tipo de cabo que faz a conexão entre dois dispositivos, duas tomadas ou uma tomada e um dispositivo. Também são conhecidos como
patch cables ou cordões.
Existem vários tipos de patch cords, que são fabricados em diferentes cores para facilitar a identificação visual do tipo de ligação que ele
está realizando.
Rack 
Patch panel 
Patch cord 
São tomadas cuja função é promover a conexão do equipamento do cliente com o sistema de cabeamento. Algumas vezes é referenciada
como ponto de rede.
São calhas metálicas por onde são passados cabos ou fios elétricos, de telefonia, de dados etc. Apesar de ser possível passar qualquer tipo
de cabo por eletrocalhas, não é conveniente a passagem de cabos de energia junto com outros tipos de cabos, pois isso poderia resultar em
interferência da magnética.
O uso correto de eletrocalhas promove, além da sustentação dos cabos, uma organização em sua distribuição, evitando a mistura de
diferentes tipos de circuitos.
opologia em árvore
Topologia na qual a estrutura é subdividida em níveis, sendo que, no nível mais alto, encontra-se o comutador central e, nos níveis mais baixos, os
comutadores que se ligam aos dispositivos finais.
rimpados
Crimpar é o ato de ligar um cabo de rede a um conector.
Cabeamento estruturado
Tomada de telecomunicações 
Eletrocalha 
Vantagens de uso
Cabeamento estruturado é uma forma organizada para cabeamento de uma rede, permitindo a passagem de dados e voz, assim como a
interligação dos vários dispositivos de uma rede de forma estruturada.
Quando se utiliza cabeamento estruturado, a adição de equipamentos e serviços pode ser realizada sem dificuldades. Os benefícios da utilização de
cabeamento estruturado incluem:
Facilidade em aumentar a quantidade de pontos da rede (para inserção de novos equipamentos e usuários).
Maior flexibilidade para alterações de layout.
Facilidade de gerenciamento.
Redução de custos por utilizar uma estrutura única para voz e dados.
Maior confiabilidade.
Maior durabilidade da infraestrutura.
Integração de diversas aplicações em um único cabeamento.
Para permitir maior facilidade na utilização de materiais e equipamentos de diferentes fornecedores e a integração de tecnologias futuras, ficou
evidente a necessidade da criação de padrões para a implantação da solução. Padrões foram criados permitindo que diversos fabricantes
pudessem desenvolver seus produtos com compatibilidade entre si e sendo utilizados em conjunto para a implementação das mais variadas
infraestruturas. Esses padrões estão em contínuo desenvolvimento para agregação das novas tecnologias que são criadas, mantendo a
compatibilidade com a infraestrutura existente.
O cabeamento estruturado é utilizado tanto em ambientes comerciais/empresariais quanto em ambientes industriais. A principal diferença é que em
ambientes industriais costumam existir ruídos que podem provocar interferências nas transmissões, portanto o projeto de infraestrutura deve levar
em conta essa característica.
Infraestrutura para prédios comerciais
A infraestrutura para prédios comerciais é composta por equipamentos, cabeamento, conectores e tudo o mais que for necessário para a
comunicação, seguindo normas e padrões.
O principal padrão para a implantação de infraestrutura de prédios comerciais é o ANSI/TIA-568.1-D.Esse padrão aborda:

As especificações de desempenho de hardware de conexão, topologia e distâncias recomendadas.

As especificações de desempenho para cabeamento vertical e horizontal.

Os métodos de instalação, conectorização e atribuições de pinos.

Os requisitos mínimos para o cabeamento.

O cabeamento estruturado para prédios comerciais.
Segundo o padrão, a infraestrutura deve ser capaz de suportar os mais diversos tipos de aplicações, como dados, telefonia e streaming de áudio e
vídeo. Deve ainda especificar os locais de instalação de todas as tomadas de telecomunicações presentes em cada área de trabalho.
A imagem a seguir mostra uma infraestrutura de cabeamento estruturado para edificações conforme o padrão ANSI/TIA-568.1-D:
Elementos do cabeamento estruturado.
Veja, a seguir, a descrição dos elementos da infraestrutura de cabeamento na imagem anterior:
Ponto principal (MC) de um prédio comercial
É t i lt d hi i d i f t t N l tã i t d ú l d d li ã d t
As linhas tracejadas representam cabeamentos opcionais que podem ser instalados para prover redundância à infraestrutura instalada.
Normalmente esses cabos são ativados quando ocorrem problemas no cabeamento principal, provendo alto grau de confiabilidade.
Orientações para implementação
De acordo com a norma ANSI/TIA-568.1-D, os equipamentos dos usuários finais como computadores e telefones não devem ser ligados
diretamente aos ativos de rede (switches, roteadores etc.). Os equipamentos devem ser ligados às tomadas de telecomunicações e estas, por sua
vez, devem estar ligadas a patch panels. Para fazer a ligação das tomadas do patch panel aos ativos de rede são utilizados patch cords.
Os cabos que ligam as tomadas de telecomunicações ao patch panel podem ter no máximo 90 metros. As tomadas de telecomunicações devem
estar dentro das áreas de trabalho e, na prática, os patch panels ficam localizados dentro da sala de telecomunicações. Todos elas devem possuir
identificação para que sejam facilmente associadas.
A utilização de pontos de consolidação (CP) não altera o comprimento máximo que o cabeamento horizontal pode ter.
A norma ANSI/TIA-568.1-D estabelece os seguintes tipos de cabos para o cabeamento horizontal:
É o ponto mais alto da hierarquia da infraestrutura. Nele estão os equipamentos do núcleo da rede e a ligação com as redes externas.
Blocos intermediários (IC)
Ligam-se ao MC por intermédio do cabeamento vertical, formando uma topologia em estrela. Ele é composto por racks, switches,
patch panels e, eventualmente, conversores de mídia, que fazem a distribuição da rede pelo prédio e a comunicação com os blocos
HC.
Bloco horizontal (HC)
Concentra quase a totalidade do cabeamento horizontal, que faz a conexão com as tomadas de telecomunicações, embora as
tomadas de telecomunicações possam se ligar diretamente ao MC e ao IC, na prática. Assim como o IC, o HC também é composto
por racks, switches e patch panels.
Pontos de consolidação (CP)
Podem ainda existir, opcionalmente, entre as tomadas de telecomunicações e os blocos horizontais, permitindo a instalação de
equipamentos por zonas. Como o próprio nome diz são opcionais e, quando utilizados, facilitam a reconfiguração da infraestrutura
quando ocorrem alterações de layout.

Par trançado sem blindagem (UTP).

Par trançado brindado (STP).

Fibra óptica multimodo.

Fibra óptica monomodo.
No HC, os patch panels podem ser ligados aos ativos de rede (switches, por exemplo) por:
Interconexão cabeamento - switch.
Interconexão (interconnection)
Os patch panels que recebem o cabeamento das tomadas de telecomunicações são ligados aos ativos de rede diretamente com a utilização de
patch cords.
Conexão cruzada cabeamento - switch.
Conexão cruzada (cross-connect)
Assim como as tomadas de telecomunicações, os ativos também são ligados a patch panels, e a ligação entre ambos é realizada com a
utilização de patch cords, que os ligam aos patch panels.
Cabeamento estruturado em ambientes industriais
Ambientes industriais diferenciam-se dos ambientes comerciais principalmente devido à existência de adversidades que podem prejudicar a
comunicação de dados e de telefonia. As principais adversidades que podem ser citadas são:

Campos eletromagnéticos.

Oscilações elétricas.

Ruídos elétricos.

Vibrações.
As principais normas que tratam de cabeamento estruturado em ambientes industriais são:
As normas ANSI/TIA-1005-a e a ANSI/TIA-568-c.3 especificam que o cabeamento estruturado industrial
independe de aplicações e de fornecedores, devendo atender aos seguintes requisitos
(TELECOMMUNICATIONS INDUSTRY ASSOCIATION, 2008, 2020):
possuir uma infraestrutura que suporte automação crítica, controle de processos e aplicações de
monitoramento em ambientes industriais;
possuir um sistema de cabeamento flexível, de modo que modificações sejam fáceis e economicamente
viáveis;
ter aplicação e uso de equipamentos além dos requisitos das áreas industriais;
manter um sistema de cabeamento capaz de suportar aplicações atuais e que sirva como base para
desenvolvimentos e aplicações futuras, bem como padrões de novas aplicações.
ANSI/TIA-1005-A
(Telecommunications
Infrastructure Standard for
Industrial Premises).
ISO/IEC 11801-3:2017
(Generic cabling for customer
premises - Part 3: Industrial
premises).
ABNT NBR 16521
(Cabeamento estruturado
industrial).
(CORREIA, 2021, p.102)
A imagem a seguir mostra uma infraestrutura de cabeamento estruturado em ambientes industriais conforme a norma ABNT NBR 16521:
Cabeamento estruturado industrial.
A infraestrutura de cabeamento estruturado em ambientes industriais é muito parecida com a infraestrutura para prédios comerciais. O distribuidor
de campus (CD), o distribuidor de edifício (BD) e o distribuidor de piso (FD) são interligados pelo backbone (cabeamento vertical), e toda essa área é
conhecida como chão de fábrica, podendo incluir as áreas de trabalho.
Geralmente, nas instalações industriais, os sistemas de telecomunicações são instalados em áreas com
grande variedade de ambientes, e estes, que podem estar localizados e identificados ao longo de todo o trajeto
do cabeamento, seguem um conceito de classificação chamado de MICE (do inglês mechanical, ingress,
chemical/climatic, eletromagnetic, ou mecânico, ingresso, climático/químico e eletromagnético), conforme
descrito na norma ANSI/TIA-568.0-D (TELECOM-MUNICATIONS INDUSTRY ASSOCIATION, 2015b) A
classificação MICE serve para determinar que ambientes industriais críticos precisam de uma infraestrutura
mais robusta, segura, capaz de suportar adversidades como vibrações, ingresso de ruídos na rede e
interferência eletromagnética. Ambientes que por acaso não estejam mapeados de acordo com essa
classificação de referência deverão ser tratados pelos projetistas e responsáveis técnicos da rede local.
(CORREIA, 2021, p.103)
Cabeamento estruturado comercial e industrial
Neste vídeo, destacamos os subsistemas do cabeamento estruturado, sua função e importância, comparando a aplicação comercial e industrial.
Falta pouco para atingir seus objetivos.

Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Um dos componentes de uma infraestrutura para redes de computadores é o cabeamento, responsável por fazer a interligação entre os
diversos elementos da infraestrutura de redes. O tipo de cabeamento responsável pela interligação da sala de equipamentos com a sala de
telecomunicações é denominado:
Parabéns! A alternativa D está correta.
A sala de equipamentos e a sala de telecomunicações fazem parte do núcleo da rede, e o cabeamento responsável pela interligação do núcleo
é o cabeamento vertical, ou backbone.
Questão 2
É uma característica de ambientes industriais que os difere dos ambientes comerciais:
A Cabeamento aéreo.
B Cabeamento de infraestrutura.
C Cabeamento horizontal.
D Cabeamento vertical.
E Patch cord.
A Instalação de tomadas de telecomunicações nas áreas de trabalho.
B Necessitam de uma infraestrutura de comunicação menos robusta.C Planta com somente um piso para distribuição da rede.
D Possibilidade de presença de campos eletromagnéticos prejudiciais.
E Utilização de pontos de consolidação opcionais.
Parabéns! A alternativa D está correta.
Uma das características de ambientes industriais é a possibilidade da presença de equipamentos elétricos que podem gerar campos
eletromagnéticos suficientemente fortes a ponto de provocarem interferências nos cabos de dados caso não haja proteção adequada.
2 - Cabeamento metálico
Ao �nal deste módulo, você será capaz de explicar o funcionamento e as aplicações dos cabos metálicos dos tipos par trançado
e coaxial.
Características do cabeamento metálico
Propriedades
O cabeamento metálico é o tipo de cabeamento mais popular da atualidade, sendo o principal tipo de cabo utilizado para a construção do
cabeamento horizontal. É construído com cobre e consegue entregar dados com altíssima vazão. No momento da escrita deste material, consegue-
se atingir vazão de até 10 gigabits por segundo, e existem trabalhos objetivando chegar a taxas de 40 gigabits por segundo.
Uma característica importante dos cabos metálicos é sua sensibilidade a interferências eletromagnéticas, que podem
corromper os dados que estejam passando pelo cabo.
Recomendação
Não é adequada a utilização desse cabo perto de máquinas elétricas ou sua passagem junto com cabos de energia. Esse problema pode ser
minimizado com a utilização de blindagem adequada.
O cabo possui vantagem e desvantagem por ser feito de metal. A seguir, veja cada uma delas:
Perda de energia por radiação ou calor
O cabo possui uma resistência elétrica natural que se opõe à passagem da corrente elétrica. Com isso, existe perda de energia por radiação ou
calor, que se agrava com o aumento da distância. Tal característica limita a distância máxima em que esse tipo de cabo pode ser utilizado sem
que o sinal se perca em definitivo.
Condução simultânea de energia e dados
O cabo conduz energia elétrica suficiente para alimentar pequenos equipamentos. Se cuidadosamente projetado, cabos metálicos conduzem,
ao mesmo tempo, energia e dados. É o caso da PoE (Power over Ethernet), que faz a alimentação elétrica de equipamentos pelos cabos de
rede Ethernet, passando energia junto com dados.
Par trançado
Concepção e propriedades
Um par trançado consiste em dois fios de cobre encapados, enrolados em espiral. Um dos fios transporta o sinal elétrico enquanto o outro é usado
como referência (terra).
Cabo de par trançado utilizado em redes de computadores.
Os fios são trançados de forma a reduzir a interferência eletromagnéticas de fontes externas. Esse entrelaçamento cria espiras que seguem o
trançado, minimizando ou até mesmo eliminando o ruído.
Veja a seguir as propriedades relativas ao par trançado:

A taxa de torção de�nida como a quantidade de torções por metro
Quando pares próximos têm taxas de torção iguais, os mesmos condutores dos diferentes pares podem ficar repetidamente próximos
um do outro, desfazendo parcialmente os benefícios do trançado. Por isso é comum que cabos com uma pequena quantidade de
pares possuam taxa de torção diferente para cada par.
A composição de vários pares trançados acondicionados dentro de uma capa protetora.
D d d d li ã i f ã d t f b d t d di ilô t id d d
Vantagens e desvantagens
As maiores vantagens na utilização de cabos de par trançado são:

Alta taxa de transferência de dados.

Facilidade de manuseio.

Baixo custo de instalação.

Baixo custo de manutenção.
A maior desvantagem de um cabo de par trançado é sua baixa proteção contra interferências e ruídos, especialmente as interferências
eletromagnéticas. Por isso deve ser utilizado com cautela em ambientes industriais, próximos a cabos de energia ou perto que equipamentos que
produzam campo eletromagnético intenso. Esses efeitos podem ser minimizados por intermédio de blindagem adequada.
Dependendo da aplicação, a informação pode trafegar por um cabo de par trançado por diversos quilômetros sem necessidade de
amplificação, mas quando se trata de distâncias mais longas, é necessária a utilização de repetidores. Quando muitos pares
trançados percorrem paralelamente uma distância muito grande, eles são envolvidos por uma capa protetora com o objetivo de
minimizar interferências.
O uso nas transmissões analógicas ou digitais
A largura de banda depende da espessura do fio e da distância percorrida. Devido ao custo e desempenho obtidos, os pares
trançados são usados em larga escala. A perda de energia no par trançado aumenta com a distância e pode se dar por radiação ou
por calor.
Os diversos tipos de cabeamento de pares trançados
Alguns desses tipos de cabeamento de pares trançados são importantes para as redes de computadores. Os pares trançados para
redes consistem em dois fios encapados cuidadosamente trançados. Normalmente quatro pares desse tipo são agrupados dentro de
uma capa plástica protetora.
Tipos de cabo de par trançado
A seguir, veja os dois tipos de cabo de par trançado, respectivamente, um mais comum e o outro para situações em que seja necessária uma maior
proteção:
Cabo UTP.
Cada fio do cabo é composto por um núcleo de cobre revestido com teflon, e os fios são agrupados dentro de uma capa plástica. Tal cabo é
conhecido como UTP (Unshielded Twisted Pair - Par Trançado sem Blindagem).
Cabo STP.
Existem cabos que possuem uma capa metálica em torno dos pares. Tal cabo é conhecido como STP (Shielded Twisted Pair - Par Trançado
Blindado). Esta blindagem pode ser aplicada aos pares individualmente ou vários pares podem estar envoltos pela mesma blindagem.
Tipos de blindagem
Para identificar o tipo de blindagem, é utilizada a nomenclatura X/Y, onde X representa a blindagem global do cabo e Y a blindagem individual dos
pares de fios. De acordo com a norma ISO/IEC 11801, pode-se ter as seguintes variações:
Cores e conectores
O conector UTP mais comum é o RJ45, que permite a inserção na tomada de telecomunicações de uma única forma.
U/UTP
Não existe blindagem global
nem nos fios individuais.
U/FTP
Sem blindagem global e com
blindagem com folha de
metal nos pares de fios.
S/UTP
Blindagem global com trama
de metal e sem blindagem
nos pares de fios.
F/UTP
Blindagem global com folha
de metal e sem blindagem
nos pares de fios.
O padrão de cores para os fios dos cabos de par trançado UTP para uso em redes de computadores é o ANSI/TIA-568. Há dois padrões que definem
a ordem em que quatro pares de fios devem ser inseridos no conector RJ45. Veja-os a seguir:
T568A
Branco-verde / Verde / Branco-laranja / Azul / Branco-azul / Laranja / Branco-marrom / Marrom.
T568B
Branco-laranja / Laranja / Branco-verde / Azul / Branco-azul / Verde / Branco-marrom / Marrom
Categorias
Segundo o padrão ANSI/EIA 568 (American National Standards Institute/Electronic Industries Association), os cabos UTP obedecem às seguintes
categorias:
Utilizado normalmente em telefonia, suportando taxas de até 1MHz. Não é mais padrão.
Suporta frequência até 4MHz e foi utilizado em redes até 4Mbps. Foi comum em redes em anel de baixa velocidade. Não é mais padrão.
CAT 1 
CAT 2 
Suporta frequências até 16MHz. Comum em redes Ethernet 10Mbps. Ainda podem ser utilizados para rede de telefonia.
Suporta frequências até 20MHz. Comum em redes em anel de 16Mbps. Não é mais padrão.
Cabo com quatro pares suportando frequências até 125MHz. Utilizado em redes até 100Mbps (dois pares) e 1Gbps (quatro pares).
Tipicamente utilizado em redes Ethernet 100BaseTX e em redes ATM 155Mbps. Foi substituído pelo CAT 5E, não sendo mais suportado.
CAT 5 enhanced. Utilizado em redes até 1Gbps e experimentalmente em redes até 10Gbps. Comum em redes Ethernet 100Mbps, Gigabit
Ethernet (1Gbps) e ATM 155Mbps. Oferece menos interferência entre pares que o CAT 5. Assim como o CAT 3 e o CAT 5, foi projetado para
utilização com conectores RJ45.
Cabo com quatro pares suportando frequências até 250MHz. O cabo aumenta a distância entre ospares para diminuir a interferência entre
eles. Possui melhor desempenho que o CAT 5E para redes Gbps. Projetado para utilização com conectores 8P8C (parecidos com RJ45).
CAT 6 augmented. Cabo com 4 pares suportando frequências até 500MHz. Criado para utilização em redes Ethernet 10Gbps.
Cabo com quatro pares suportando frequências até 600MHz. Cada par é envolto individualmente por uma folha metálica. Projetado para
redes 100Gbps. Projetado para utilizar conectores GG45 ou TERA.
CAT 7 augmented. Semelhante ao CAT 7, mas suportando frequências até 1GHz.
CAT 3 
CAT 4 
CAT 5 
CAT 5E 
CAT 6 
CAT 6A 
CAT 7 
CAT 7A 
Cabo coaxial
Características e uso
O cabo coaxial é um meio de transmissão muito comum. Por ser mais protegido do que um cabo de par trançado, ele pode percorrer distâncias
maiores com grande vazão.
Existem dois tipos de cabo coaxial. São eles:
Cabo coaxial de 50ohm
Desenvolvido para utilização em transmissões digitais.
Cabo coaxial de 75ohm
Desenvolvido para utilização em transmissões analógicas.
Um cabo coaxial consiste em um fio esticado na parte central (condutor interno), envolvido por um material isolante (dielétrico). O isolante é
protegido por um condutor cilíndrico, geralmente uma malha sólida entrelaçada (condutor externo), que funciona também como uma blindagem
para o condutor interno contra interferências eletromagnéticas. O condutor externo é coberto por uma camada plástica protetora (isolante).
Podemos observar esses detalhes na imagem a seguir.
Camadas do cabo coaxial.
Os cabos coaxiais são muito utilizados em residências modernas para passagem de:
Sinal de TV a cabo;
Acesso à Internet;
Sinal de TV aberta;
Sistemas de segurança.
Existe uma grande variedade de cabos coaxiais, cada um com características específicas com relação a faixa de frequência, atenuação, imunidade a
ruídos e interferências etc.
Os cabos coaxiais são classificados em categorias de acordo com seu índice RG. Cada conjunto RG representa um conjunto de especificações
físicas. Alguns exemplos:
Quadro: Classificação dos cabos coaxiais.
Elaborado por: Fábio Contarini Carneiro.
Atualmente os cabos coaxiais mais utilizados são o RG-06 e o RG-59.
O RG-06 possui um condutor interno mais grosso que o RG-59, fazendo com que os sinais enviados pelo RG-06 sofram menor atenuação,
alcançando distâncias maiores e fazendo o sinal chegar ao destino com qualidade melhor.
O RG-06 também possui uma blindagem melhor que a do RG-59, conferindo a ele maior proteção contra interferência eletromagnética.
Cabos RG-06 e RG-59.
Sua construção e blindagem proporcionam uma boa combinação de alta largura de banda e imunidade a ruídos. Dependendo do tipo de cabo
coaxial, é possível fazer transmissões de dados por quilômetros na ordem de gigabits por segundo.
Essa mesma blindagem confere ao cabo coaxial uma proteção contra interferências eletromagnéticas maior do que a dos cabos UTP (par trançado
sem blindagem).
Sua construção também faz com que seu custo seja maior do que o custo de um cabo de par trançado, além de o cabo coaxial ser mais difícil de
manusear.
Curiosidade
No passado, os cabos coaxiais foram utilizados para algumas especificações de rede local Ethernet até 10Mbps, com topologia física em barra. A
utilização desse tipo de topologia se mostrou problemática, pois qualquer problema em um cabo ou em um conector provocava a paralisação de
toda a rede. As redes poderiam ser montadas com cabos de par trançado utilizando topologia em estrela, na qual qualquer problema em um cabo
ou conector causava problemas somente naquele ponto, com o restante da rede podendo funcionar normalmente. Os problemas eram tantos que a
partir da especificação Fast Ethernet (100Mbps) o cabo coaxial foi abolido. Para alguns, ficou a impressão de que o problema era com o meio de
transmissão, porém, na realidade, o problema foi na forma como o cabo coaxial foi utilizado.
O cabo coaxial é um excelente meio de transmissão, largamente utilizado em aplicações que requerem transmissões confiáveis, a distâncias
relativamente longas e com alta vazão. Por isso, ele é o meio de transmissão escolhido para a distribuição final por operadoras de TV a cabo e
internet via cabo.
Conectores
Cabos coaxiais podem ser utilizados para diversas aplicações, cada uma podendo especificar um tipo diferente de conector. A seguir veja dois
desses tipos:
BNC (Bayonet Neill Concelman)
Nas primeiras redes Ethernet, que utilizavam cabo coaxial fino, foi definido como padrão o conector do tipo BNC (Bayonet Neill Concelman). É um
conector de engate rápido que permite ao cabo ser conectado e desconectado rapidamente ao equipamento. Atualmente, é muito utilizado em
equipamentos rádio de baixa frequência e em circuitos de câmera de vigilância (CFTV).
RG-06
Para as transmissões de TV a cabo e TV por satélite, e atual distribuição de dados de rede por cabo coaxial RG-06, é necessário um conector que
suporte frequências de até 2GHz. Esses tipos de rede utilizam um o conector F, que deve ser rosqueado para conexão do cabo ao equipamento.
Cabeamento metálico
Neste vídeo, destacamos os tipos de cabos metálicos, sua principal aplicação e conectorização.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1

Dentre as opções abaixo, selecione a que representa uma desvantagem do cabo UTP em relação ao cabo coaxial.
Parabéns! A alternativa C está correta.
Cabos UTP são cabos de par trançado sem blindagem, por isso os pares não possuem nenhum tipo de escudo contra interferências
eletromagnéticas. Já o condutor externo do cabo coaxial funciona como um escudo que protege o condutor interno contra interferências
eletromagnéticas. Dessa forma, os cabos UTP possuem proteção menor do que os cabos coaxiais contra essas interferências.
Questão 2
O cabo coaxial foi abolido do padrão Ethernet para velocidades acima de 10Mbps porque:
Parabéns! A alternativa A está correta.
Cabos coaxiais são fáceis de instalar e podem percorrer boas distâncias com transmissão na ordem de Gpbs, podendo ser facilmente
empregados na construção de especificações de redes locais. Mas não foi considerado a partir da especificação Fast Ethernet por conta da
topologia física em barra, que foi abolida a partir das redes Fast Ethernet, cujo comitê que montou a especificação optou por utilizar somente a
topologia física em estrela.
A Alto custo de instalação.
B Alto custo de manutenção.
C Baixa proteção contra interferências eletromagnéticas.
D Baixa taxa de transferência de dados.
E Dificuldade de manuseio.
A A topologia física empregada provocava a paralisação de toda a rede em caso de falha.
B O cabo coaxial não é adequado para transmissão de dados digitais.
C O cabo coaxial não é capaz de trafegar dados com vazão superior a 10Mbps.
D Os cabos coaxiais pararam de ser produzidos quando foi criada a especificação Fast Ethernet.
E Seu custo de instalação o inviabiliza para a criação de infraestruturas de rede local.
3 - Cabeamento óptico
Ao �nal deste módulo, você será capaz de explicar o funcionamento e as aplicações da �bra óptica.
Sistema óptico
Sistema de transmissão óptica
Um sistema de transmissão óptico é formado por três componentes. Vamos conferir!
Origem da luz
Parte responsável por converter os sinais a serem enviados em pulsos de luz.
Meio de transmissão
Parte responsável por conduzir os pulsos de luz até seu destino.
Detector
Parte responsável por recriar o sinal original a partir dos pulsos de luz recebidos.
Para a transmissão de dados digitais por cabos ópticos, foi convencionado que um pulso de luz representa um bit 1, enquanto a ausência de luz
representa um bit 0.
Quando é instalada uma fonte de luz em uma extremidade da fibra óptica e um detector na outra, tem-se um sistema de transmissão de dados
unidirecional que aceita um sinal elétrico e faz sua conversão e sua transmissão como pulsos de luz. Na recepção, a saída é reconvertida em um
sinal elétrico.
Refração e re�exãoda luz
O fenômeno da refração é a mudança da direção de uma onda quando ela passa de um meio para outro. Um exemplo comum da refração ocorre
quando de fora da água observamos um objeto submerso. Quando o raio de luz passa da água para o ar (ou vice-versa) ele sofre uma mudança em
sua direção de propagação, e por isso achamos que o objeto está em uma localização diferente daquela em que ele realmente está. Na imagem a
seguir, o menino tem a impressão de que o peixe está em uma posição diferente por causa da refração:
Quando um raio de luz passa de um meio para outro, por exemplo, da sílica para o ar, o raio sofre uma refração na fronteira sílica/ar. O volume de
refração depende das propriedades dos dois meios físicos.
Mas nem todo o raio de luz é refratado. Parte do raio incidente é refletido de volta para o meio a partir do qual ele incide.
A seguir, veja a diferença existente entre os ângulos em relação à reta normal:
Ângulo limite L
A passagem do raio de luz de um meio com maior índice de refração para um meio com menor índice de refração ocorre com ângulo de
exatamente 90 graus em relação à reta normal.
Ângulos superiores a L
Incidências com esse tipo de ângulo fazem com que ocorra a reflexão total, quando o raio de luz é totalmente refletido de volta para o meio do
qual ele incide.
A seguir, veja o comportamento da luz para ângulos das três incidências.
Refração e reflexão de raios de luz.
α menor que L

Refração e reflexão de raios de luz.
α igual a L
Refração e reflexão de raios de luz.
α maior que L
Nos ângulos cuja incidência ultrapassa determinado valor crítico, a luz é refratada de volta para a sílica sem que nada escape para o ar. Dessa
forma, um feixe de luz que incide em um ângulo crítico, ou acima dele, permanece na fibra.
Como qualquer feixe de luz que incidir na fronteira acima do ângulo crítico será refletido internamente, muitos feixes ricochetearão formando
ângulos diferentes. Como cada raio tem um modo específico, uma fibra com essa propriedade é chamada de fibra multimodo.
No entanto, se o diâmetro da fibra for reduzido a alguns comprimentos de onda da luz, a fibra agirá como um guia de onda e a luz só poderá ser
propagada em linha reta, sem ricochetear, produzindo dessa forma uma fibra monomodo. As fibras monomodo são mais caras, mas podem ser
usadas em distâncias maiores. As fibras monomodo podem transmitir dados com vazão na ordem de Gbps em uma distância de 80km.
Diferentes modos de luz incidindo na fibra multimodo e na fibra monomodo.
Fibra óptica
Cabos ópticos
As fibras ópticas são feitas de vidro, que é produzido a partir da areia (sílica). A atenuação da luz através do vidro depende do comprimento de onda
da luz. A atenuação do tipo de vidro usado nas fibras é mostrada na imagem a seguir em decibéis por quilômetro linear de fibra:
Gráfico: Atenuação da luz na fibra óptica para diferentes comprimentos de onda.
Extraído de: Tanenbaum; Wetherall, 2011, p. 63.
A comunicação utiliza três bandas de comprimento de onda, que são:
Primeira banda
Centralizada em 0,85 mícron, tem uma atenuação maior, mas nesse comprimento de onda os lasers e os chips podem ser produzidos a partir do
mesmo material. Tem entre 25 e 30 mil GHz de largura de banda.
Segunda banda
Centralizada em 1,30 mícron, tem boas propriedades de atenuação (uma perda inferior a 5% por quilômetro). Além disso, também tem entre 25 e 30
mil GHz de largura de banda.
Terceira banda
Centralizada em 1,55 mícron, tem boas propriedades de atenuação (uma perda inferior a 5% por quilômetro). Além disso, também tem entre 25 e 30
mil GHz de largura de banda.
Os pulsos de luz enviados através de uma fibra se expandem à medida que se propagam. Essa expansão é chamada de dispersão cromática, e seu
volume depende do comprimento da onda. Uma forma de impedir que a expansão desses pulsos se sobreponha é aumentar a distância entre eles, o
que implica na redução da taxa de sinalização. Mas é possível construir os pulsos de luz de forma a minimizar os efeitos da dispersão cromática
mesmo quando a transmissão ocorre por milhares de quilômetros. Esses pulsos são conhecidos como sólitons.
A fibra óptica é construída com camadas de vidro que possuem diferentes índices de refração, como é mostrada na imagem a seguir.
Camadas de uma fibra de vidro.
O núcleo é envolvido por um revestimento de vidro cujo índice de refração é inferior ao do núcleo, para manter a luz no núcleo. Em seguida, há uma
capa plástica cuja finalidade é proteger a fibra. As fibras costumam ser agrupadas em feixes, protegidos por uma capa externa. como é mostrada a
seguir:
Cabo contendo várias fibras ópticas.
As fibras multimodo dividem-se em dois tipos, que são:
As fibras multimodo com índice degrau foram as primeiras a serem produzidas, e seu funcionamento é baseado na reflexão total. O termo
degrau refere-se a uma descontinuidade na mudança do índice de refração entre o núcleo e o revestimento de vidro.
Caminho dos feixes de luz nos diferentes tipos de fibra óptica.
As fibras multimodo com índice gradual têm seu índice de refração diminuindo gradualmente, de forma contínua, do núcleo até o
revestimento. Os raios de luz vão gradativamente atingindo o ângulo crítico, quando então são refletidos percorrendo o caminho inverso em
direção ao núcleo. Como a luz tem maior velocidade nas partes com menor índice de refração, os raios que se afastam viajam a uma
velocidade maior, apesar de percorrerem distâncias maiores. Esses fatores se compensam evitando o problema da dispersão cromática.
Caminho dos feixes de luz nos diferentes tipos de fibra óptica.
As fibras monomodo são produzidas com diâmetros tão pequenos que apenas um modo de luz é transmitido, funcionando como um guia de ondas.
Veja a imagem a seguir:
Caminho dos feixes de luz nos diferentes tipos de fibra óptica.
Nos cabos de fibra multimodo degrau, o núcleo tem cerca de 100µm de diâmetro, enquanto nos cabos de fibra multimodo com índice gradual o
núcleo tem cerca de 50µm de diâmetro. Os cabos de fibra monomodo tem o núcleo com cerca de 9µm.
Fibras ópticas são imunes a interferências eletromagnéticas e a ruídos. Por não irradiarem luz para fora do cabo, não se verifica “linha cruzada”,
permitindo um isolamento completo entre transmissor e receptor.
Multimodo com índice degrau 
Multimodo com índice gradual 
Conectores e emendas
As fibras podem ser conectadas de três diferentes formas. Veja a seguir cada uma delas:
Elas podem ter conectores em suas extremidades e serem conectadas em soquetes de fibra. Os conectores perdem de 10% a 20% da luz,
mas facilitam a reconfiguração dos sistemas.
Nesse caso, as duas extremidades são cuidadosamente colocadas uma perto da outra em uma luva especial e encaixadas em seguida. O
alinhamento pode ser melhorado com a passagem de luz através da junção, seguido de pequenos ajustes cuja finalidade é maximizar o
sinal. As junções mecânicas resultam em uma perda de aproximadamente 10% da luz.
Uma última forma é fundir dois pedaços de fibra de modo a gerar uma conexão sólida. Um encaixe por fusão é quase tão bom quanto uma
fibra inteira, sofrendo apenas uma pequena atenuação. Nos três tipos de encaixe, podem ocorrer reflexões no ponto de junção, e a energia
refletida pode interferir no sinal.
Origem e detecção da luz
Origem
Duas fontes de luz podem ser utilizadas para criar os sinais de luz que serão enviados pelas fibras ópticas. São elas:
Diodos emissores de luz
Conhecido como LED (Light Emitting Diode), é uma fonte de luz criada a partir de um semicondutor. Suas principais características são seu baixo
custo, sua durabilidade e sua alta eficiência energética. Podem ser ligados e desligados rapidamente, o que os tornam uma opção boa e barata
para gerar sinais de luz que são enviados por fibras.
Lasers semicondutores
O LASER (Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation) é um dispositivo capaz de criar raios de luz estreitos com fase bem definida,
carregando ondas de luz com praticamenteuma única frequência. Essa característica o torna ideal para o envio informações a longas distâncias
por intermédio de fibras ópticas monomodo.
Em soquetes de fibra 
Em modo mecânico 
Em fundir dois pedaços de fibra 
Veja a seguir um quadro que resume as diferentes propriedades de LEDs e LASERs:
Quadro: propriedades de LED e LASER.
Elaborado por: Fábio Contarini Carneiro.
Detectores
A detecção dos sinais de luz no receptor é realizada por intermédio de um fotodiodo, dispositivo que gera corrente elétrica sempre que é excitado
por um pulso de luz.
Idealmente, um fotodiodo deveria ser capaz de gerar corrente elétrica ao menor sinal de luz que chegasse, porém ele necessita de uma quantidade
mínima de luz para que possa gerar a corrente necessária. Dessa forma, o pulso de luz deve conduzir energia suficiente para que possa ser
detectado pelo fotodiodo. Gerando pulsos de luz com potência suficiente na origem do sistema óptico, a taxa de erros pode ser tornar
arbitrariamente pequena.
Cabos submarinos
As fibras ópticas são extremamente importantes para a comunicação a longas distâncias, sendo um dos principais (senão o principal) meios de
comunicação entre os continentes.
A passagem de cabos pelo leito dos oceanos não é novidade. Na década 1850 foram passados cabos submarinos entre os Estados Unidos e a
Europa para a comunicação por telégrafo.
Logo os cabos passaram a ser utilizados também para a telefonia e atualmente são amplamente utilizados para comunicação de dados em alta
velocidade.
Para carregar informação a distâncias tão longas, os sinais de luz são criados com LASERs e transmitidos por cabos ópticos monomodo. Também
são colocados repetidores junto aos cabos no fundo do mar para a amplificação do sinal em distâncias predeterminadas. A distância entre os
repetidores varia com a tecnologia e o tipo de fibra óptica utilizada, mas um valor típico é colocar um repetidor a cada 80km.
Para aguentar as condições do fundo do mar, o cabo submarino é composto por várias camadas de plástico e metal. Na imagem a seguir, podemos
ver as camadas que compõem um cabo submarino de fibra óptica.
Camadas de um cabo submarino de fibra óptica.
1. Feixes de fibra óptica;
2. Vaselina;
3. Cobre;
4. Policarbonato;
1. Alumínio;
2. Fios de aço;
3. Fita mylar;
4. Polietileno.
O lançamento dos cabos nos oceanos é realizado por embarcações especiais construídas especificamente para o transporte e lançamento de
cabos submarinos.
A imagem a seguir mostra o mapa dos cabos submarinos lançados ao redor do mundo:
Mapa com locais de lançamento de cabos submarinos.
Cabeamento óptico
Neste vídeo, apresentamos os tipos de fibras ópticas, os tipos de transdutores ópticos, suas aplicações e conectorizações.
Falta pouco para atingir seus objetivos.

Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
O fenômeno que mantém o feixe de luz dentro de uma fibra óptica praticamente sem perdas de energia é conhecido como:
Parabéns! A alternativa D está correta.
Sempre que um feixe luz incide entre dois meios com diferentes índices de refração, ocorre reflexão de uma parte desse feixe de luz de volta
para o meio incidente. O raio refletido parcialmente contém apenas parte da energia do raio incidente, mas a partir de um ângulo crítico, o feixe
é refletido com praticamente toda a energia do raio incidente. Esse fenômeno é conhecido como reflexão total.
Questão 2
As fibras monomodo recebem esse nome porque
Parabéns! A alternativa C está correta.
A Monomodo.
B Multimodo.
C Reflexão parcial.
D Reflexão total.
E Refração.
A o índice de refração do núcleo da fibra varia gradualmente, de forma contínua.
B o núcleo da fibra é praticamente da espessura da fibra, sendo seu revestimento apenas uma fina camada.
C seu núcleo é tão estreito que praticamente só entram raios de luz que chegam no mesmo ângulo do núcleo.
D seu núcleo permite a incidência de feixes de luz com variados ângulos de entrada.
E seu núcleo permite somente a passagem de feixes de luz monocromáticos (somente um comprimento de onda).
As fibras ópticas monomodo permitem a passagem de apenas um modo de luz. Isso ocorre porque seu núcleo é tão estreito que apenas
conseguem entrar os feixes de luz que incidem no mesmo ângulo em que se encontra o núcleo da fibra.
Considerações �nais
Acabamos de estudar alguns dos principais meios de transmissão utilizados na construção de infraestruturas de redes de computadores.
Iniciamos com uma breve introdução sobre o que é uma infraestrutura de redes de computadores e como ela deve ser montada dentro de padrões e
normas para que seja estruturada de forma organizada, permitindo não só sua expansão, como também facilidade de manutenção. Um bom projeto
de infraestrutura de redes leva a sistemas confiáveis e com boa vazão de dados.
Vimos a seguir os meios de transmissão metálicos e ópticos, que são utilizados nas transmissões de curta, média e longa distância.
O par trançado é, senão o meio de transmissão mais utilizado, um dos mais utilizados no mundo, sendo importantíssimo para a montagem de redes
locais e do cabeamento horizontal de grandes redes.
Já o cabo coaxial é um meio de transmissão também muito utilizado, principalmente na distribuição de internet via cabo (em conjunto com TV a
cabo) e para a interconexão de sistemas rádio, utilizados amplamente em comunicação de dados.
Por fim, você estudou as fibras ópticas, que junto com o par trançado é um importante meio de transmissão utilizado para a construção do
backbone de rede (cabeamento vertical). Além da utilização para a construção do cabeamento vertical, as fibras ópticas também desempenham um
papel fundamental na comunicação de longa distância, tanto em lançamentos terrestres quanto em lançamentos submarinos, sendo atualmente um
dos elementos mais importantes para a existência de uma internet de alta velocidade em âmbito mundial.
Podcast
Ouça um resumo dos três módulos, com as informações mais importantes, sendo destacadas perguntas/respostas mais frequentes ligadas ao
tema.

Explore +
Para saber mais sobre os assuntos estudados neste conteúdo:
Procure na internet os termos “fabricação de par trançado” e “fabricação de fibra óptica” e assista a vídeos que mostrem como é a construção
desses meios de transmissão.
Procure também por vídeos que mostrem como é feito o lançamento de cabos submarinos.
Referências
COMER, D. E. Redes de computadores e internet. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2016.
CORREA, S. C. S. et al. Cabeamento Estruturado. Porto Alegre: Grupo A, 2021.
FEY, A. F.; GAUER, R. R. Cabeamento Estruturado: da Teoria à Prática. 2. ed. Caxias do Sul: 2014.
FILHO, E. C. L. Fundamentos de Redes e Cabeamento Estruturado. São Paulo: Pearson, 2015.
FOROUZAN, B. A. Comunicação de dados e redes de computadores. 4. ed. Porto Alegre: AMGH Editora, 2010.
KUROSE, J. F.; ROSS, K. W. Redes de computadores e a internet: uma abordagem top-down. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2013.
PINHEIRO, J. M. S. Guia Completo de Cabeamento de Redes. 2. ed. São Paulo: Elsevier, 2015.
SOARES, L. F. G. et al. Redes de computadores - das LANs, MANs e WANS às redes ATM. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1995.
TANENBAUM, A. S.; WETHERALL, D. Redes de computadores. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2011.
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