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Princípios do Direito Administrativo: continuidade do serviços público, moralidade administrativa, eficiência e segurança jurídica APRESENTAÇÃO O Direito Administrativo, assim como outras matérias, é constituído por princípios que norteiam a compreensão e a interpretação da disciplina. Por meio deles, é possível que os administradores públicos e os administrados saibam como atuar e até mesmo proceder nos mais diversos tipos de situação que venham a surgir. Nesta Unidade de Aprendizagem, você verá alguns princípios do Direito Administrativo, como o princípio da continuidade do serviço público, o princípio da moralidade administrativa e os princípios da eficiência e da segurança jurídica. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Definir o princípio da continuidade do serviço público.• Exemplificar o princípio da moralidade administrativa.• Descrever os princípios da eficiência e da segurança jurídica.• INFOGRÁFICO O princípio da eficiência no Direito Administrativo é o princípio segundo o qual a administração pública deve prestar aos administrados um bom serviço, de qualidade, porém, analisando sempre o custo-benefício. Não deve haver desperdício na atividade pública, de modo a beneficiar toda a coletividade. Assim sendo, no Infográfico, você verá os principais pontos do princípio da eficiência no ordenamento jurídico brasileiro. CONTEÚDO DO LIVRO Os princípios do Direito Administrativo orientam a atuação dos agentes públicos. São extremamente importantes, pois servem para balizar os administradores em suas condutas, a fim de que ajam de acordo com as diretrizes legais, que devem ser sempre pautadas tanto pela ética quanto pelos bons costumes. Os princípios também auxiliam os cidadãos na cobrança de serviço público de qualidade, possibilitando a participação ativa da sociedade em todos os atos da atividade administrativa. No capítulo Princípios do Direito Administrativo: continuidade do serviço público, moralidade administrativa, eficiência e segurança jurídica, do livro Direito Administrativo, base teórica para esta Unidade de Aprendizagem, você estudará alguns dos mais importantes princípios do Direito Administrativo. Boa leitura. DIREITO ADMINISTRATIVO Maytê Ribeiro Tamura Meleto Barboza Princípios do Direito Administrativo: continuidade do serviço público, moralidade administrativa, eficiência e segurança jurídica Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Definir o princípio da continuidade do serviço público. Exemplificar o princípio da moralidade administrativa. Descrever os princípios da eficiência e da segurança jurídica. Introdução A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB) preconiza que os princípios do Direito Administrativo poderão ser utilizados quando a legislação for omissa, pelo que se depreende que são eles que dão o sentido geral das normas, buscando um sentido para o ordenamento jurídico. Na Administração Pública, não é diferente, e o Direito Administrativo possui diversos princípios, que são normas gerais e obrigatórias que definem as condutas a serem praticadas pelos indivíduos. Neste capítulo, você vai ler sobre alguns dos princípios perten- centes ao Direito Administrativo, como o princípio da continuidade do serviço público, o princípio da moralidade administrativa e os princípios da eficiência e da segurança jurídica. Você também verá por que esses princípios são tão importantes e essenciais para o Direito Administrativo. Continuidade do serviço público O princípio da continuidade do serviço público, ou apenas princípio da conti- nuidade, transmite a ideia de que o serviço público não pode ser interrompido. Afi nal, a atividade administrativa é composta por muitos serviços essenciais para o bem-estar de todos, uma vez que se dedica a suprir as necessidades de seus administrados. Uma vez interrompidos esses serviços, a sociedade pode ter sérios pro- blemas, pois as pessoas dependem dos serviços públicos para levar uma vida digna e com o mínimo de conforto. Entre esses serviços fundamentais para os cidadãos, podemos citar o fornecimento de: água; energia elétrica; saúde pública. Portanto, tal princípio remete à ininterrupção da atividade administrativa, uma vez que a atividade estatal deve ser contínua. As necessidades públicas são, em sua maioria, inadiáveis. O art. 6º, § 1º, da Lei nº. 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, traz o princípio da continuidade de maneira expressa e como condição para que o serviço público seja adequado. Na Carta Magna, esse princípio se encontra implícito (CARVALHO, 2016). Vejamos o que diz exatamente o art. 6º, § 1º, da Lei nº. 8.987/1995: Art. 6º Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço ade- quado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato. § 1º Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, con- tinuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas (BRASIL, 1995, documento on-line). O serviço público contínuo é considerado adequado, pois busca atender à necessidade dos administrados. O presente princípio está intimamente relacionado ao princípio da eficiência. Se o serviço público deve ser contínuo, como fica, então, o direito de greve dos administradores públicos? De acordo com Scatolino e Trindade (2016, p. 87): Importante, ainda, ressaltar relevante decisão do STF. Entendeu o Supremo que a norma do art. 37, VII, da CF, que garante direito de greve aos servido- res públicos é norma de eficácia limitada e, assim, dependente de legislação 3Princípios do Direito Administrativo: continuidade do serviço público, moralidade administrativa...Princípios do Direito Administrativo: continuidade do serviço público, moralidade administrativa...2 posterior, para que seja totalmente aplicada. Dessa forma, a greve no serviço público, para ser respaldada na legalidade, deveria seguir a legislação que regulamenta o exercício da greve. Entretanto, apesar de o STF ter reconhecido, em outras ocasiões, a ausência da norma e determinado sua produção, o órgão legislativo se manteve inerte. Neste passo, o STF altera sua postura e passa, não só a reconhecer a ausência da lei para estabelecer algumas condições para o exercício do direito, determinando a aplicação da lei de greve dos demais trabalhadores aos servidores públicos. Assim, enquanto não elaborada a lei de greve do serviço público, o STF vem definindo os parâmetros pertinente a esse exercício. Ou seja, o Supremo Tribunal Federal (STF) já pacificou o entendimento no sentido de que o direito de greve dos servidores públicos é de eficácia limitada. Isso significa que, mesmo que a Constituição Federal garanta aos agentes públicos o direito de greve, ele se limita à elaboração de uma lei específica que trate sobre o tema. Enquanto tal legislação não for editada, o direito do servidor é prejudi- cado. Afinal, ainda não existe uma lei específica que ampare os servidores públicos em seu direito de greve. Todavia, enquanto essa lei não é elaborada, em relação aos servidores públicos civis, vem sendo utilizada a mesma lei de greve aplicável aos trabalhadores em geral: a Lei nº. 7.783, de 28 de junho de 1989 (CARVALHO, 2016). Muito se discute em relação à interrupção do serviço público quando há inadimplemento por parte do usuário. O art. 6º, § 3º, II, da Lei nº. 8.987/1995 afirma que: Art. 6º [...] § 3º Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando: [...] II — por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade (BRASIL, 1995, documento on-line). Ainda há muita divergência doutrinária a respeito da possibilidade ou não do corte de serviços públicos na interrupçãopor inadimplemento do usuário. Segundo Carvalho (2016, p. 78): No que tange à interrupção por inadimplemento do usuário, não obstante se trate de matéria divergente na doutrina nacional, a princípio a possibilidade de paralisação do serviço deve ser considerada constitucional, bastando que o usuário seja previamente avisado, nos moldes exigidos pela legislação. Com efeito, a maioria dos estudiosos entende que esta regra é garantidora do princípio da continuidade, uma vez que a manutenção de serviços públicos 3Princípios do Direito Administrativo: continuidade do serviço público, moralidade administrativa...Princípios do Direito Administrativo: continuidade do serviço público, moralidade administrativa...2 àqueles que estão inadimplentes pode ensejar a impossibilidade futura de que a atividade seja mantida a todos os que estão adimplentes com suas presta- ções, em virtude da inviabilidade econômica que será causada ao prestador. Ademais, pode-se definir que haverá enriquecimento sem causa do particular que tiver garantida a manutenção da prestação do serviço público sem arcar com os custos dela decorrentes. Não obstante, Carvalho (2016) ainda enfatiza que, em sentido contrário, há doutrinadores que entendem pela inconstitucionalidade da interrupção do serviço por inadimplemento do usuário, entretanto, essa posição é minoritária. Mesmo para os que entendem pela constitucionalidade da paralisação dos serviços aos inadimplentes, a unanimidade é de que o corte desses serviços será ilegal quando ocasionar a interrupção de serviços essenciais à própria coletividade, como é o caso de hospitais, por exemplo. Assim, em nome do princípio da supremacia do interesse público sobre o privado, tais serviços devem ser mantidos, uma vez que é inadmissível que o direito do prestador se contraponha aos interesses de toda a coletividade, como no caso da saúde pública. Ainda é importante falarmos da exceptio non adimpleti contractus. De acordo com Carvalho (2016), isso significa o direito de suspender um con- trato quando a outra parte se torna inadimplente. No caso da Administração Pública, caso ela não cumpra com a sua parte do contrato, após 90 dias de inadimplemento, o particular que tenha firmado contrato com ela pode invocar esse instituto a fim de rescindi-lo, mas o particular não pode cessar a prestação do serviço ainda que inadimplente a Administração Pública, a não ser que a falta de pagamento ultrapasse o prazo legal. Desse modo, os serviços públicos devem ser contínuos, isto é, não po- dem ser interrompidos, a não ser que ocorra alguma dessas exceções, que, ainda assim, possuem suas ressalvas. Assim, podemos verificar o quão essencial é um serviço público para o cidadão, pois ele garante às pessoas suas necessidades básicas para que possam ter o mínimo de conforto e uma vida com dignidade. 5Princípios do Direito Administrativo: continuidade do serviço público, moralidade administrativa...Princípios do Direito Administrativo: continuidade do serviço público, moralidade administrativa...4 Moralidade administrativa De acordo com o princípio da moralidade, a conduta do administrador público deve ser sempre guiada pela moral, pela ética e pelos bons costumes. Os agentes públicos não podem agir de modo duvidoso, com desonestidade. A população precisa confi ar naqueles que a administram e que a representam. Segundo Scatolino e Trindade (2016, p. 63): A moralidade administrativa constitui hoje pressuposto de validade de todo ato administrativo. Não é suficiente que o ato seja praticado somente nos exatos termos da lei: deve, também, obedecer à moralidade. Assim, um prefeito que dispõe de verba pública e decide com ela fazer uma licitação para compra de carros novos para ele e os secretários usufruírem, ao invés de utilizar o dinheiro para compra de ambulâncias para o município, o que era mais essen- cial naquele momento, pratica ato ilegítimo. Nesse caso, apesar de atuar nos limites da lei, não observou o princípio da moralidade. A moral administrativa é compreendida como moral jurídica. Nesse sentido, compreende o conjunto de regras extraídas de condutas internas da administração. O ato administrativo não terá que obedecer somente à lei jurídica, mas também à ética da própria instituição, porque nem tudo que é legal é honesto. Destarte, não basta que as atividades do administrador público estejam em consonância com alguma legislação. Se não forem pautadas pela moral e pelos bons costumes, ainda assim, as condutas por ele realizadas serão consideradas ilegítimas. É preciso priorizar as necessidades dos cidadãos acima dos interesses particulares dos administradores. A ética é um valor muito importante e deve estar presente em todos os atos da Administração Pública. Afinal, uma conduta imoral não pode ser considerada legítima, ainda que esteja de acordo com alguma lei específica. De acordo com Scatolino e Trindade (2016), o legislador constituinte se preocupou em estabelecer sanções para aqueles administradores públicos que agirem com improbidade administrativa, isto é, violando o dever de moralidade que deve estar presente em todos os atos da Administração Pública. De acordo com o art. 37, § 4º, do Texto Constitucional, foram estabelecidas as seguintes punições para aqueles que praticarem atos de improbidade administrativa (sem prejuízo da ação penal cabível em cada caso concreto): Art. 37 [...] § 4º [...] a) suspensão dos direitos políticos; b) a perda da função pública; 5Princípios do Direito Administrativo: continuidade do serviço público, moralidade administrativa...Princípios do Direito Administrativo: continuidade do serviço público, moralidade administrativa...4 c) a indisponibilidade dos bens; d) ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei (BRASIL, 1988, documento on-line). Para Carvalho (2016, p. 67-68), o princípio da moralidade: Trata-se do princípio que exige a honestidade, a lealdade, boa-fé de conduta no exercício da função administrativa, ou seja, a atuação não corrupta dos gestores públicos, ao tratar com a coisa de titularidade do Estado. Esta norma estabelece a obrigatoriedade de observância a padrões éticos de conduta, para que se assegure o exercício da função pública de forma a atender às necessi- dades coletivas. É importante que, interpretando a Constituição Federal como uma norma posta integrante do ordenamento jurídico nacional, se admita que a atuação em desconformidade aos padrões de moralidade enseja uma violação ao princípio da legalidade, amplamente considerado, por abranger, inclusive, os princípios e regras constitucionais. Sendo assim, por ser a moralidade um conceito jurídico indeterminado, normalmente a jurisprudência vem aplicando a sua violação como vício de legalidade de atuação administrativa. No entanto, a moralidade deve ser analisada como princípio autônomo, sendo possível a retirada de um ato administrativo imoral, ainda que não haja direta violação ao princípio da legalidade. Os gestores públicos devem agir de modo a que suas condutas sejam as mais honestas, dignas de confiança da população. Como detentores do poder público, eles têm a obrigação de agir com moralidade, não se aceitando por parte deles quaisquer condutas que possam ferir a ética e os bons costumes. Os administradores devem agir com presteza e de forma a atender aos anseios da sociedade, mas de forma legal e, acima de tudo, leal para com os cidadãos. Uma conduta imoral, além de ferir o princípio da moralidade, fere também o princípio da legalidade, pois as leis deveriam ser constituídas por dispositivos que tendem a fazer a moralidade administrativa ser cumprida em sua totalidade. Eficiência do serviço público e segurança jurídica De acordo com o princípio da efi ciência, a atividade dos agentes públicos deve ser efi ciente, e a prestação de serviços deve ser feita com qualidade, de forma econômica e ao mesmo tempo efi caz. 7Princípios do Direito Administrativo: continuidadedo serviço público, moralidade administrativa...Princípios do Direito Administrativo: continuidade do serviço público, moralidade administrativa...6 Segundo Scatolino e Trindade (2016), tal princípio, que antes era implícito, foi acrescentado de modo expresso à Constituição Federal por meio da Emenda Constitucional nº 19, de 4 de junho de 1998. Conforme tal princípio, o agente público deve agir não apenas de acordo com a legislação, mas sim com o que dele se espera. Além de agir em consonância com a lei e com a moralidade, o administrador público deve agir de modo eficiente, prestando o melhor serviço com o melhor custo-benefício. Carvalho (2016) frisa que, mesmo antes da referida alteração à Consti- tuição Federal, o art. 6º, § 1º, da Lei nº. 8.987/1995 definia que tal princípio era considerado básico na prestação de serviços públicos para que essa prestação fosse considerada adequada. Portanto, os agentes públicos devem buscar a prestação de serviços de qualidade e eficientes. Desse modo, a sociedade como um todo é beneficiada, uma vez que poderá desfrutar de serviços públicos que gozem de excelência e possam satisfazer plenamente a seus anseios e necessidades. Ainda segundo Scatolino e Trindade (2016), a eficiência está relacionada ao prévio exame do custo-benefício. Ela não deve ser confundida, entretanto, com a eficácia e a efetividade, que possuem conceitos e objetivos distintos. A eficácia relaciona-se mais com os resultados, isto é, o êxito da atuação administrativa. Já a efetividade sugere a análise de resultados que foram almejados, ou seja, a verificação do que foi planejado e o que foi efetivamente conseguido. No que se refere ao princípio da segurança jurídica, temos as palavras de Carvalho (2016, p. 90): “[...] trata-se de princípio geral do direito, base do Estado de Direito que garante aos cidadãos não serem surpreendidos por alterações repentinas na ordem jurídica posta. Configura corolário do direito como norma de pacificação social”. Isso significa que as alterações legislativas que impactem diretamente os administrados não devem retroagir de modo a atingir situações passadas, o que evita a instabilidade social. Não pode haver surpresas nas ações da Administração Pública, pois os administrados serão os principais afetados. Isso não quer dizer que uma legislação não poderá ser modificada nunca, mas que é preciso preparar os cidadãos para que isso ocorra. Ademais, o princípio da segurança jurídica está estritamente relacionado ao princípio de proteção à confiança. Ou seja, se a Administração Pública praticar atos que beneficiem certos administrados, não poderá posteriormente dizer que conferiu nova interpretação à legislação de forma a retirar o benefício anteriormente concedido (CARVALHO, 2016). 7Princípios do Direito Administrativo: continuidade do serviço público, moralidade administrativa...Princípios do Direito Administrativo: continuidade do serviço público, moralidade administrativa...6 Os atos da Administração Pública não poderão retroagir para retirar benefícios conce- didos mediante uma ilegalidade, pois, em tese, os administrados não têm culpa dos atos falhos e eivados de vícios praticados pelos agentes públicos ou ditados por uma legislação inconsistente. Também não pode a Administração Pública conferir efeito retroativo a uma nova norma. Os efeitos serão sempre ex nunc, ou seja, do momento presente em diante, e nunca ex tunc, retroativo. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário Oficial da União, 5 out. 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/consti- tuicao.htm. Acesso em: 24 set. 2019. BRASIL. Lei nº. 8.987, de 13 de fevereiro de 1995. Dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição Federal, e dá outras providências. Diário Oficial da União, 14 fev. 1995. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8987compilada.htm. Acesso em: 24 set. 2019. CARVALHO, M. Manual de Direito Administrativo. 3. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2016. SCATOLINO, G.; TRINDADE, J. Manual de Direito Administrativo. 4. ed. Salvador: JusPO- DIVM, 2016. Leitura recomendada BRASIL. Lei nº. 9.784, de 29 de janeiro de 1999. Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal. Diário Oficial da União, 1 fev. 1999. Disponí- vel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9784.htm. Acesso em: 24 set. 2019. ATPrincípios do Direito Administrativo: continuidade do serviço público, moralidade administrativa...Princípios do Direito Administrativo: continuidade do serviço público, moralidade administrativa...8 DICA DO PROFESSOR A administração pública, bem como a atuação de seus agentes, deve estar sempre baseada em valores como moral, ética e honestidade. Os administradores públicos devem atuar sempre valendo-se dos bons costumes, jamais ferindo aquilo que deles se espera: a verdade, a integridade e a transparência de suas ações. Assista ao vídeo da Dica do Professor e compreenda os principais pontos deste princípio importantíssimo do Direito Administrativo: o princípio da moralidade. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! SAIBA MAIS Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Nepotismo O nepotismo ocorre quando agentes públicos beneficiam seus parentes com a concessão de cargos públicos. Essa prática, porém, é proibida, pois viola o princípio da moralidade pública. Veja mais detalhes no vídeo a seguir. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Greve de auditores da Receita não pode interromper serviço de importações O princípio da continuidade do serviço público consiste na proibição de que os órgãos prestadores de serviços públicos interrompam suas atividades totalmente, quando estas sejam dirigidas à população. No link a seguir, você verá um artigo que exemplifica tal princípio. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! A administração do medo e os óbices à efetivação do princípio constitucional da eficiência O artigo a seguir trata sobre a substituição da Administração do medo por uma “boa administração”, tendo em vista que muitos agentes públicos deixam de desenvolver atividades típicas da administração pública por meio de algum tipo de repressão por parte dos órgãos de controle, limitando, desse modo, a efetivação do princípio constitucional da eficiência. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
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