Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Século XVIII – Estatização do ensino: sai a igreja, entra a coroa. Professores: de agentes religiosos a funcionários do Estado O que é estatização do ensino? Quem substitui os jesuítas? Quem pode ensinar? Século XVIII - 1701-1800 Iluminismo - Ilustração - Século das Luzes final século XVII e começo do XVIII Movimento que coloca a "Razão"no centro de todas as explicações, fonte do conhecimento. Clero - membros da Igreja Clero é nobre Primado da razão sobre as trevas. A razão é a fonte de todo conhecimento. Liberalismo político e econômico, propriedade privada Separação Igreja e Estado. Secularização da sociedade: a religião deixa de ocupar a posição central, deixa de ser a viga estruturante da sociedade, da cultura, e passa a ser um recurso auxiliar. Autores Influentes: · Montesquieu · Voltaire · Locke Educação é capaz de “melhorar” as sociedades, aprimorar a vida em sociedade. Marques de Pombal na administração de Portugal - (1750-1777) REI JOSÉ I Crise em Lisboa – Terremoto e necessidade de reconstrução - cresce os impostos. Despotismo Esclarecido - Prática política que busca do equilíbrio entre o poder monárquico e reformas voltadas em ideais iluministas. Laicização do Estado – Sem as interferências religiosas. Subordinação da igreja ao estado – motivação econômica. Criação do subsídio literário – imposto para custear a educação colonial. Aula régias: unidades de ensino com um professor. Tb chamavam de escola. Não havia articulação entre as aulas (rede ou sistema), cada aluno frequentava a aula que quisesse. Mestre: que ensinam primeiras letras Professores: as demais cadeiras (matérias) Além de pagar os salários dos professores, o Estado recrutava, selecionava e nomeava os professores. Ribeiro Sanches: fechamento das escolas em aldeias. Considerava critérios diferenciados para pensar a educação em consonância com os múltiplos ofícios socioprofissionais a serem desempenhados pelas variadas camadas da sociedade: “que filhos de jornaleiro, de pescador, de tambor, e outros ofícios vis e mui penosos, sem os quais não pode subsistir a república, quererão ficar no ofício de seus pais , se souberem ganhar a vida em outro mais honrado e menos trabalhoso?” 1500-1808 Colônia 1808 - 1822 Reino Unido (Portugal – Brasil) Aula – 01/10 “O Brasil Colônia, Império e República, teve historicamente, no aspecto legal, uma postura ativa e permissiva diante da discriminação do racismo que atinge a população afrodescendente até hoje. O Decreto Nº 1.331, de 17 de fevereiro de 1854, estabelecia que nas escolas públicas do país não seriam admitidos escravos, e a previsão de instrução para adultos negros dependia da disponibilidade de professores. O Decreto Nº 7.031-A, de 6 de setembro de 1878, estabelecia que os negros só podiam estudar no período noturno e diversas estratégias foram montadas no sentido de impedir o pleno acesso dessa população aos bancos escolares (BRASIL, 2004, p. 07)”. Qual é o problema de dizermos que os “negros” não podiam frequentar as escolas públicas? Condições jurídicas: escravizados, livres, libertos, ingênuos. Estima-se que no final do século XIX, segundo Lilia Schwarcz, em 1872, 84% da população era analfabeta. Os Professores não admitirão em suas aulas alunos, que não sejam livres: as Professoras porém podem receber escravas; para o fim tão somente de lhes ensinar as prendas domésticas, não as compreendendo, todavia, na matrícula, de que trata o artigo 16, sob pena de perda do ordenado correspondente a um mês. 1835 1837 - Proíbem as escravas Os escravos “Não serão matriculados, e nem frequentarão as aulas”. Ao se aproximar a data da abolição, a tendência era o desaparecimento da interdição aos escravizados, nas escolas públicas. Além disso, no século XIX, a educação foi vista como condição fundamental para civilizar o povo, afastar os comportamentos rudes, inadequados (associados à barbárie), moralizar, instruir nos conhecimentos necessários para a melhoria da qualidade do povo. Carolina Mostaro 16:29 os obstáculos para a frequência: 1) Larissa Santana dos santos 16:30 Pobreza Falta de roupas Karen Thamires da Silva Conceição 16:31 Distância Carolina Mostaro 16:31 fome Você 16:31 O Tratamento Karen Thamires da Silva Conceição 16:31 Ter que trabalhar pra ajudar a família Lolita Alves 16:32 Recurso Carolina Mostaro 16:33 indiferença em relação à importância da escola Karen Thamires da Silva Conceição 16:34 "não coloca comida na mesa" “a experiência da vivência da discriminação étnica e racial nas salas de aulas possui uma significativa longevidade histórica, não é recente e vem-se acumulando há quase duzentos anos” p. 504. 21/10 1) Escola Normais Escolas Normais O que foram as escolas normais? Carolina Mostaro 15:19 Foram criadas no século XIX Escolas normais são destinadas a formação de professores Carolina Mostaro 15:26 primeiras escolas surgiram nos anos de 1830. Carolina Mostaro 15:28 Escola normal – “normal”: normatizar, regular a formação de professores. Início de um processo de profissionalização docente. Por isso, considera-se que a criação das escolas normais marca uma profunda mudança sociológica dos professores primários, que passam a ser formados e preparados para a docência. Carolina Mostaro 15:37 Formação religiosa e moral Carolina Mostaro 15:40 Ingresso: Incialmente, apenas homens, com boa conduta moral e que soubessem ler e escrever. Idade: geralmente, maiores de 18 anos. Ao longo do século XIX, idade varia... 15 anos para homens. Importância da conduta: precisava ter um atestado de “boa conduta” expedido por uma autoridade local. Ênfase na moral e nos bons costumes. Carolina Mostaro 15:44 “As primeiras escolas caracterizam-se por um processo moroso de formação, motivo pelo qual eram constantemente acusadas pelas assembleias provinciais, por presidentes de províncias e chefes de instrução de situarem-se aquém das expectativas de provimento das escolas públicas que se criavam”. (VILLELA, 2007, p. 114) A partir de 1870, há uma revalorização das escolas normais. Carolina Mostaro 15:47 Nas últimas três décadas do século XIX, o ensino nas escolas normais vai se ampliando e aprofundando. Vemos uma tendência cientificista, pela aproximação com a psicologia, com a antropologia, com a medicina. Carolina Mostaro 15:48 Inclui-se no currículo física, química, zoologia, botânica e higiene. Ao mesmo tempo, acontece a difusão de inúmeras “inovações pedagógicas”: materiais, mapas, gravuras, mobiliários, livros...). Espaços construídos para o ensino com escolas anexas, destinadas à observação e à prática dos alunos-mestres. Isso mostra processo de profissionalização dos professores e professoras. Escola Normal: escola destinada à formação de professores. Tinha como objetivo ensinar aos futuros professores aquilo que eles deveriam ensinar, quando professores. Incialmente frequentada por homens. Começa a ganhar legitimidade no final do século XIX. Carolina Mostaro 16:02 Feminização do Magistério Co-educação Mulheres que não casaram eram mal vistas. As preceptoras também eram. Aproximação com a imagem da louca e da prostituta. Ao mesmo tempo, exigência de boa conduta significava uma conduta materna, assexuada, pura. Carolina Mostaro 16:17 O ingresso das mulheres no magistério não foi uma concessão masculina. Houve resistência masculina. “As professoras devem exibir, de mais, se casadas, a certidão do seu casamento; se viúvas, a do óbito de seus maridos; e se viverem separadas destes, a pública sentença que julgar a separação, para se avaliar o motivo que a originou. (1854) As solteiras só poderão exercer o magistério público tendo 25 anos completos de idade, salvo se ensinarem na casa dos pais e estes forem de reconhecida moralidade.” Feminização do magistério: processo de inserção da mulher no magistério (docência). Começa na primeira metade do século XIX. As mulheres enfrentaram a resistência masculina (social). No começo do século XX, as mulheres era maioria no magistério primeiro. Representou a possibilidade de inserção das mulheres no mercado de trabalho.
Compartilhar