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Questionário unidade I e II PRATICA GERENCIAL EM SAÚDE COLETIVA

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Questões resolvidas

Embora a prevalência de internação dos portadores de DM como causa exclusiva seja menor se comparada com outras Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), o seu impacto econômico e social não deve ser menosprezado. Nessa perspectiva, foram traçadas metas nacionais no Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das DCNT no Brasil, 2011-2022, do Ministério da Saúde.
Dentre as afirmacoes, assinale a alternativa correta:
I - Aumentar o consumo de frutas e hortaliças e o consumo médio de sal.
II - Reduzir a prevalência de obesidade em crianças e adolescentes e deter o crescimento da obesidade em adultos e aumentar a prevalência de atividade física no lazer.
III - Reduzir as prevalências de consumo nocivo de álcool e tabaco em adultos.
IV - O valor médio das internações, no período de 2008 a 2011, apresentou um traçado descendente, com pico de aceleração em 2009.
V - O valor médio das internações, no período de 2008 a 2011, apresentou um traçado ascendente, com pico de aceleração em 2009.
a. II e V estão corretas.
b. III e IV estão corretas.
c. I, II e IV estão corretas.
d. I, II, III, IV e V estão corretas.
e. I, II, III, IV e V estão incorretas.

Margarida tem 75 anos de idade, mora sozinha, é portadora de hipertensão arterial e, diariamente, faz uso de anti-hipertensivo às 22 horas. Relata levantar várias vezes durante a noite para urinar e que, às vezes, ao se levantar da cama, sente tonturas. Nega limitações ou dificuldades na marcha.
Após coletar esses dados durante a consulta de Enfermagem, realizada na visita domiciliar, e objetivando minimizar riscos de queda e injúrias, o enfermeiro deve orientar a idosa a:
a. Contratar um acompanhante/cuidador, usar fraldas durante a noite, diminuir ingesta hídrica após as 18 horas, manter uma luz acesa durante a noite, usar uma bengala para apoio ao se levantar, ir ao banheiro antes de dormir e evitar micções durante a noite.
b. Manter durante a noite iluminação suficiente para orientar o trajeto ao banheiro e, se possível, ter a cama próxima ao interruptor de luz. Restringir o uso de tapetes, permanecer sentada por alguns minutos antes de se levantar da cama, usar calçado antiderrapante e não permitir animais domésticos dentro de casa, principalmente durante a noite.
c. Evitar levantar-se durante a noite para urinar, ir ao banheiro antes de se deitar, não usar chinelos para caminhar até o banheiro, ingerir líquidos até, no máximo, as 18 horas, identificar alguém de seu convívio social para dormir em sua casa, restringir o uso de medicamentos diuréticos, solicitando ao médico a troca do anti-hipertensivo diurético para inibidor da ECA.
d. Usar anti-hipertensivo diurético pela noite, instalar barras de apoio nas paredes próximas à cama, no trajeto até o banheiro, próximo ao vaso sanitário e chuveiro, ter interruptor de luz próximo à cabeceira da cama, fazer caminhadas diárias para fortalecer a musculatura dos membros inferiores, observar sempre as condições das calçadas e usar sapatos com solado antiderrapante.
e. Providenciar bengala e solicitar orientação do seu uso a um fisioterapeuta, adquirir sapatos com alça de fixação no calcanhar, iniciar atividade para fortalecimento muscular, interromper uso de anti-hipertensivo diurético, providenciar um acompanhante/cuidador para período noturno, procurar médico e solicitar exame de densitometria óssea e providenciar uma campainha no quarto.

O gráfico evidencia o aumento da prevalência de DM no período compreendido entre 2006 a 2011, o que mostra a atenção que deve ser dada à patologia de diabetes.
Com o aumento significativo de pessoas portadoras de DM no Brasil, o Ministério da Saúde vem implementando diversas estratégias de saúde pública, economicamente eficazes, para prevenir o diabetes e suas complicações, por meio do cuidado integral a esse agravo de forma resolutiva e com qualidade. Em relação ao DM, analise as alternativas e aponte a incorreta:
a. O monitoramento do bem-estar físico e emocional do paciente com diabetes é um desafio para a equipe de saúde, especialmente para poder ajudar o paciente a mudar seu modo de viver, o que está diretamente ligado à vida de seus familiares e amigos.
b. O teste sanguíneo de hemoglobina glicada, também conhecida como glico-hemoglobina e pelas siglas A1C e HbA1C, é muito importante para avaliar o controle glicêmico de médio prazo, refletindo os níveis médios de glicemia ocorridos nos últimos 2 a 3 meses.
c. As causas modificáveis do diabetes tipo 2 são alimentação inadequada (qualidade e quantidade) e inatividade física.
d. O termo diabetes tipo 2, responsável por 10% dos casos de diabetes, é usado para designar uma deficiência relativa de insulina. A administração de insulina nesses casos, se efetuada, não visa a evitar cetoacidose, mas alcançar controle total do quadro hiperglicêmico.
e. A insulina não deve ser aplicada, via de regra, em local que será muito exercitado, pois pode afetar sua velocidade de absorção.

A ideia de que todos devem ter acesso e utilizar os serviços indispensáveis para resolver as suas demandas de saúde, independentemente do grupo social, sendo que os mais vulneráveis devam ser tratados de maneira diferente para que a desvantagem inicial seja superada, traduz o conceito de:
Assinale a alternativa correta.
a. Hierarquização.
b. Universalidade.
c. Integralidade.
d. Equidade.
e. Igualdade.

Com relação às disposições da Lei n° 8.080/90, considere as seguintes afirmativas:
Assinale a alternativa correta.
I- A alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso a bens e serviços essenciais são fatores determinantes e condicionantes do estado de saúde de uma população.
II- As ações previstas em lei devem ser praticadas pela iniciativa pública, ficando vetada a participação da iniciativa privada em qualquer instância.
III- A saúde é um direito fundamental do ser humano e é um dever das pessoas, da família, das empresas e da sociedade prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
IV- O Estado deve garantir a saúde a partir da execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças.
a. II é verdadeira.
b. III é verdadeira.
c. I e IV são verdadeiras.
d. I e III são verdadeiras.
e. II e III são verdadeiras.

No tratamento da hipertensão, a consulta de enfermagem faz parte da estratégia dirigida a grupos de risco que propõe uma adequada intervenção educativa em indivíduos com valores de PA limítrofes, que estão mais predispostos à hipertensão.
Quando se pensa em prevenção à hipertensão, devemos adotar algumas medidas nas consultas de enfermagem, exceto:
a. A prevenção primária da HA pode ser feita mediante controle de seus fatores de risco, como sobrecarga na ingestão de sal, excesso de adiposidade, especialmente na cintura abdominal, abuso de álcool, entre outros.
b. São estratégias consideradas de prevenção à hipertensão destinadas à população em geral e dirigida especialmente a grupos de risco defender a redução da exposição populacional a fatores de risco, principalmente ao consumo de sal.
c. O profissional poderá atuar nessa estratégia de prevenção à hipertensão por meio de ações educativas coletivas com a população em geral para orientar a restrição à adição de sal na preparação de alimentos, identificação da quantidade de sal e/ou sódio presente nos alimentos industrializados.
d. Os intervalos das consultas devem ser determinados pelo grau de severidade da condição clínica e pela capacidade ao autocuidado. A capacidade ao autocuidado deve ser sistematicamente avaliada e devem ser levados em consideração os aspectos socioeconômicos, culturais e a capacidade do indivíduo/família ao autocuidado.
e. Iniciar o mais precoce possível o uso de fármacos anti-hipertensivos, com o objetivo de reduzir a PA, proteger órgãos-alvo, prevenir desfechos CV e renais.

O principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer do colo do útero é a infecção pelo papiloma vírus humano (HPV). Infecções persistentes por HPV podem levar a transformações intraepiteliais progressivas que podem evoluir para lesões intraepiteliais precursoras do câncer do colo do útero, que, se não diagnosticadas e tratadas oportunamente, evoluem para o câncer do colo do útero, sendo o exame citopatológico a principal estratégia de rastreamento do câncer de colo do útero e de suas lesões precursoras.
Quanto ao rastreamento é recomendado:
a. O rastreamento deve ser realizado a partir de 25 anos em todas as mulheres que iniciaram atividade sexual, a cada três anos, se os dois primeiros exames anuais forem normais, os exames devem seguir até os 64 anos de idade.
b. O rastreamento deve ser realizado no início da atividade sexual, a cada ano. Os exames devem seguir até os 74 anos de idade.
c. Para as mulheres que já tiveram atividade sexual. Os exames devem seguir até os 64 anos de idade e, naquelas sem história prévia de lesões pré-neoplásicas, devem ser interrompidos quando, após essa idade, as mulheres tiverem, pelo menos, dois exames negativos consecutivos nos últimos cinco anos.

O SUS é a maior política pública de inclusão social do país e a que também possui os melhores resultados. Cada ente federado tem uma função específica para manter a sua viabilidade e objetivos, portanto, não se inclui entre os objetivos do Sistema Único de Saúde (SUS):
a. Identificação dos fatores determinantes da saúde.
b. Formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a redução de riscos de doenças e de outros agravos.
c. Assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.
d. Divulgação dos fatores determinantes da saúde.
e. Participação prioritária da iniciativa privada na assistência à saúde.

A Política Nacional de Saúde Mental no Brasil, amparada na Lei nº 10.216 (2001), visa a consolidar um modelo de atenção à saúde mental, com base comunitária, que propõe a criação de redes de serviços locais, extra-hospitalares, como os CAPS, os Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), os Centros de Convivência e Cultura e os leitos de atenção integral. Como consequência, houve o estímulo à expansão e à implantação do CAPS no país, que, por meio da Portaria nº 336/GM, de 2002, passou a receber direcionamento financeiro específico do Ministério da Saúde. A Portaria estabeleceu algumas regras básicas de funcionamento dos CAPS, delineando as modalidades de serviços: CAPS I, II e III, definidos por ordem crescente de porte/complexidade e abrangência populacional.
Considerando a expansão da rede de serviços substitutivos no Brasil, conclui-se que:
a. O aumento do número de CAPS é importante para que as famílias sem condições de cuidar dos usuários com transtornos mentais possam ter uma instituição responsável por eles.
b. Os CAPS, como porta de entrada dos usuários com transtornos mentais para o sistema de saúde, devem atuar na lógica de reinserção social e no cuidado interdisciplinar.
c. A expansão do número de CAPS foi importante para a reforma psiquiátrica, mas ainda há dificuldades nos fluxos de usuários entre atenção básica e atenção especializada.
d. O aumento do número de CAPS no país é incoerente em relação aos princípios da reforma psiquiátrica, que visa a diminuir o número de instituições que cuidam das pessoas com transtornos mentais.
e. A inserção social dos usuários dos CAPS se dá no interior do próprio sistema de saúde, por meio de atividades educativas e lúdicas.

A estratégia de saúde da família está inserida na Política Nacional de Atenção Básica. Segundo o Portal da Saúde é fundamental que ela se oriente pelos princípios da universalidade, da acessibilidade, do vínculo, da continuidade do cuidado, da integralidade da atenção, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social. O MS define a ESF como um mecanismo de reorganização da atenção básica no País, pautado pelo SUS.
As equipes de atendimento são multiprofissionais e contam com, no mínimo de profissionais, na equipe básica:
a. Médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade, enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar ou técnico de enfermagem, agentes comunitários de saúde, assistente social e nutricionista.
b. Médico da comunidade, enfermeiro especialista em Saúde da Família, auxiliar ou técnico de enfermagem, agentes comunitários de saúde, cirurgião-dentista generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar e/ou técnico em Saúde Bucal.
c. Médico generalista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade, enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família e auxiliar ou técnico de enfermagem.
d. Médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade, enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar ou técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde.
e. Médico especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade, enfermeiro especialista em Saúde da Família, auxiliar ou técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde.

G.H.J. 60 anos, sexo feminino, branca, viúva, aposentada e natural de São Paulo e residente no município de Cajati. Foi abordada pela Agente Comunitária de Saúde em uma ação de busca ativa durante uma visita domiciliar sobre possíveis alterações de pele.
Quando foi questionada sobre alguma alteração dermatológica, comentou que tinha uma lesão acastanhada, com alteração da sensibilidade em antebraço direito, foi encaminhada à unidade para passar em consulta de enfermagem onde o enfermeiro abordou na sua entrevista:
a. Questionar o tipo de lesão e se a área da pele apresenta alterações da sensibilidade estando diminuída ou ausente em um período superior há 3 meses, suspeitando de Hanseníase.
b. Questionar o tipo de lesão e se a área da pele apresenta alterações da sensibilidade estando diminuída ou ausente em um período inferior há 3 meses, suspeitando de Hanseníase.
c. Questionar o tipo de lesão e se a área da pele apresenta alterações da sensibilidade estando diminuída ou ausente em um período superior há 3 semanas, suspeitando de dermatite de contato.
d. Questionar o tipo de lesão e se a área da pele não apresenta alterações da sensibilidade e somente alterações da coloração da pele, suspeitando de alergia.
e. Questionar o tipo de lesão e se a área da pele apresenta turgor diminuído e hiperemia de processo inflamatório.

O tratamento farmacológico da Tuberculose consiste na quimioterapia antituberculosa com o uso de Rifampicina(R), Isoniazida(H), Pirazinamida(Z) e Etambutol(E), onde a apresentação farmacológica do esquema básico de tratamento é em comprimidos de doses fixas combinadas, nas seguintes dosagens para início de tratamento: a(R) 150mg, Isoniazida(H) 75mg, Pirazinamida(Z) 400mg e Etambutol(E) 275mg, sendo 4 comprimidos para usuários com peso acima de 50 quilos por dois meses.
a. Rifampicina(R) 150mg, Isoniazida(H) 75mg, e Etambutol(E) 275mg, sendo 3 comprimidos para usuários com peso abaixo de 50 quilos nos primeiros dois meses de fase intensiva.
b. Rifampicina(R) 10mg, Isoniazida(H) 55mg, Pirazinamida(Z) 300mg e Etambutol(E) 175mg, sendo 3 comprimidos para usuários com peso acima de 50 quilos nos primeiros dois meses de fase intensiva.
c. Rifampicina(R) 150mg, Isoniazida(H) 75mg, Pirazinamida(Z) 400mg e Etambutol(E) 275mg, sendo 4 comprimidos para usuários com peso acima de 50 quilos nos primeiros dois meses de fase intensiva.
d. Rifampicina(R) 150mg, Pirazinamida(Z) 400mg e Etambutol(E) 275mg, sendo 3 comprimidos para usuários com peso acima de 50 quilos nos primeiros dois meses de fase intensiva.

Uma menina de 9 meses, acompanhada de sua mãe, foi atendida pelo enfermeiro em uma Unidade Básica de Saúde, conforme consulta agendada. A mãe relata que a criança dorme a noite toda (8 horas) e faz dois períodos de sonos curtos durante o dia. Calendário vacinal completo. Amamentação materna exclusiva nos primeiros 6 meses, com introdução de outros alimentos, sendo que atualmente alimenta-se bem com alimentos sólidos variados e nutritivos. Refere ainda que sua filha engatinha pela casa e adora brincar com objetos coloridos. Ao exame físico, o enfermeiro verificou que o peso e a altura encontram-se no percentil 10; a criança encontra-se eupneica, normotensa, hidratada, corada e com boas condições de higiene; o Perímetro Cefálico- PC medindo 40 cm e o Perímetro Torácico- PT 35cm.
O caso acima mostra dados referentes a uma consulta de puericultura, onde o Ministério da Saúde preconiza:
a. Nas consultas de puericultura se recomenda uma consulta até 30 dias de vida, depois com quatro meses, 6 meses e 1 ano, totalizando 4 consultas no primeiro ano de vida.
b. Nas consultas de puericultura, se recomenda uma consulta até 05 dias de vida, consultas com um mês, dois, quatro, seis, doze e dezoito meses, totalizando assim, sete consultas no primeiro ano e meio de vida.
c. Nas consultas de puericultura, se recomenda uma consulta até 15 dias de vida, consultas com um mês, dois, quatro, seis, doze e dezoito meses, totalizando assim, sete consultas no primeiro ano e meio de vida.
d. Nas consultas de puericultura se recomenda consultas de livre demanda e quando necessário caso a criança apresente problemas respiratórios e gastrointestinais, principalmente.
e. Nas consultas de puericultura se recomenda uma consulta até 45 dias de vida, depois com quatro meses, 6 meses e 12 meses e com 15 meses, totalizando 5 consultas no primeiro ano de vida.

Carolina, adolescente de 15 anos de idade, preocupada com atraso menstrual de sete dias, buscou atendimento em uma unidade de saúde. Na consulta de enfermagem, relatou atividade sexual nos dois últimos meses, com dois parceiros, sem uso de preservativo e de anticoncepcional.
A conduta adequada do enfermeiro frente a essa situação é:
a. Realizar exame físico em Carolina para investigar os sinais gravídicos, orientar a respeito dos riscos de doenças sexualmente transmissíveis e agendar consulta pré-natal.
b. Orientar Carolina para observar sinais de gravidez, sinais e sintomas de doenças sexualmente transmissíveis e agendar consulta pré-natal.
c. Investigar sinais de gravidez no exame físico, encaminhar Carolina para a realização do exame laboratorial para gravidez e orientar a respeito dos riscos de contaminação de doenças sexualmente transmissíveis.
d. Registrar a queixa de Carolina no prontuário, encaminhar para uma consulta pré-natal e para um grupo de gestantes adolescentes na unidade de saúde.
e. Encaminhar Carolina para exame laboratorial de gravidez, orientar acerca dos sinais e sintomas de doenças sexualmente transmissíveis e agendar consulta pré-natal.

Os imunobiológicos (vacinas), enquanto produtos termolábeis e/ou fotossensíveis, necessitam de armazenamento adequado para que suas características imunogênicas sejam mantidas. Nesse sentido, a Rede de Frio é o sistema que objetiva assegurar que os imunobiológicos sejam mantidos em condições adequadas de transporte, armazenamento e distribuição, permitindo que eles permaneçam com suas características iniciais até o momento da sua administração.
A sala de vacinação é a instância final da Rede de Frio, local onde todas as vacinas devem ser armazenadas em uma temperatura de:
a. As vacinas devem ser armazenadas entre +2°C e +8°C, sendo ideal +5°C.
b. As vacinas devem ser armazenadas entre -2°C e +6°C, sendo ideal +3°C.
c. As vacinas devem ser armazenadas entre +4°C e +8°C, sendo ideal +6°C.
d. As vacinas devem ser armazenadas entre -2°C.
e. As vacinas devem ser armazenadas entre +4°C e +10°C, sendo ideal +5°C.

A sala de vacinação é a instância final da Rede de Frio, local onde todas as vacinas devem ser armazenadas entre +2°C e +8°C, sendo ideal +5°C. Alterações de temperatura (excesso de frio ou calor) podem comprometer a potência imunogênica, o que pode acarretar na redução ou falta do efeito esperado.
As vacinas devem ser armazenadas em uma temperatura de:
a. As vacinas devem ser armazenadas entre +2°C e +8°C, sendo ideal +5°C.
b. As vacinas devem ser armazenadas entre -2°C e +6°C, sendo ideal +3°C.
c. As vacinas devem ser armazenadas entre +4°C e +8°C, sendo ideal +6°C.
d. As vacinas devem ser armazenadas entre -2°C.
e. As vacinas devem ser armazenadas entre +4°C e +10°C, sendo ideal +5°C.

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Questões resolvidas

Embora a prevalência de internação dos portadores de DM como causa exclusiva seja menor se comparada com outras Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), o seu impacto econômico e social não deve ser menosprezado. Nessa perspectiva, foram traçadas metas nacionais no Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das DCNT no Brasil, 2011-2022, do Ministério da Saúde.
Dentre as afirmacoes, assinale a alternativa correta:
I - Aumentar o consumo de frutas e hortaliças e o consumo médio de sal.
II - Reduzir a prevalência de obesidade em crianças e adolescentes e deter o crescimento da obesidade em adultos e aumentar a prevalência de atividade física no lazer.
III - Reduzir as prevalências de consumo nocivo de álcool e tabaco em adultos.
IV - O valor médio das internações, no período de 2008 a 2011, apresentou um traçado descendente, com pico de aceleração em 2009.
V - O valor médio das internações, no período de 2008 a 2011, apresentou um traçado ascendente, com pico de aceleração em 2009.
a. II e V estão corretas.
b. III e IV estão corretas.
c. I, II e IV estão corretas.
d. I, II, III, IV e V estão corretas.
e. I, II, III, IV e V estão incorretas.

Margarida tem 75 anos de idade, mora sozinha, é portadora de hipertensão arterial e, diariamente, faz uso de anti-hipertensivo às 22 horas. Relata levantar várias vezes durante a noite para urinar e que, às vezes, ao se levantar da cama, sente tonturas. Nega limitações ou dificuldades na marcha.
Após coletar esses dados durante a consulta de Enfermagem, realizada na visita domiciliar, e objetivando minimizar riscos de queda e injúrias, o enfermeiro deve orientar a idosa a:
a. Contratar um acompanhante/cuidador, usar fraldas durante a noite, diminuir ingesta hídrica após as 18 horas, manter uma luz acesa durante a noite, usar uma bengala para apoio ao se levantar, ir ao banheiro antes de dormir e evitar micções durante a noite.
b. Manter durante a noite iluminação suficiente para orientar o trajeto ao banheiro e, se possível, ter a cama próxima ao interruptor de luz. Restringir o uso de tapetes, permanecer sentada por alguns minutos antes de se levantar da cama, usar calçado antiderrapante e não permitir animais domésticos dentro de casa, principalmente durante a noite.
c. Evitar levantar-se durante a noite para urinar, ir ao banheiro antes de se deitar, não usar chinelos para caminhar até o banheiro, ingerir líquidos até, no máximo, as 18 horas, identificar alguém de seu convívio social para dormir em sua casa, restringir o uso de medicamentos diuréticos, solicitando ao médico a troca do anti-hipertensivo diurético para inibidor da ECA.
d. Usar anti-hipertensivo diurético pela noite, instalar barras de apoio nas paredes próximas à cama, no trajeto até o banheiro, próximo ao vaso sanitário e chuveiro, ter interruptor de luz próximo à cabeceira da cama, fazer caminhadas diárias para fortalecer a musculatura dos membros inferiores, observar sempre as condições das calçadas e usar sapatos com solado antiderrapante.
e. Providenciar bengala e solicitar orientação do seu uso a um fisioterapeuta, adquirir sapatos com alça de fixação no calcanhar, iniciar atividade para fortalecimento muscular, interromper uso de anti-hipertensivo diurético, providenciar um acompanhante/cuidador para período noturno, procurar médico e solicitar exame de densitometria óssea e providenciar uma campainha no quarto.

O gráfico evidencia o aumento da prevalência de DM no período compreendido entre 2006 a 2011, o que mostra a atenção que deve ser dada à patologia de diabetes.
Com o aumento significativo de pessoas portadoras de DM no Brasil, o Ministério da Saúde vem implementando diversas estratégias de saúde pública, economicamente eficazes, para prevenir o diabetes e suas complicações, por meio do cuidado integral a esse agravo de forma resolutiva e com qualidade. Em relação ao DM, analise as alternativas e aponte a incorreta:
a. O monitoramento do bem-estar físico e emocional do paciente com diabetes é um desafio para a equipe de saúde, especialmente para poder ajudar o paciente a mudar seu modo de viver, o que está diretamente ligado à vida de seus familiares e amigos.
b. O teste sanguíneo de hemoglobina glicada, também conhecida como glico-hemoglobina e pelas siglas A1C e HbA1C, é muito importante para avaliar o controle glicêmico de médio prazo, refletindo os níveis médios de glicemia ocorridos nos últimos 2 a 3 meses.
c. As causas modificáveis do diabetes tipo 2 são alimentação inadequada (qualidade e quantidade) e inatividade física.
d. O termo diabetes tipo 2, responsável por 10% dos casos de diabetes, é usado para designar uma deficiência relativa de insulina. A administração de insulina nesses casos, se efetuada, não visa a evitar cetoacidose, mas alcançar controle total do quadro hiperglicêmico.
e. A insulina não deve ser aplicada, via de regra, em local que será muito exercitado, pois pode afetar sua velocidade de absorção.

A ideia de que todos devem ter acesso e utilizar os serviços indispensáveis para resolver as suas demandas de saúde, independentemente do grupo social, sendo que os mais vulneráveis devam ser tratados de maneira diferente para que a desvantagem inicial seja superada, traduz o conceito de:
Assinale a alternativa correta.
a. Hierarquização.
b. Universalidade.
c. Integralidade.
d. Equidade.
e. Igualdade.

Com relação às disposições da Lei n° 8.080/90, considere as seguintes afirmativas:
Assinale a alternativa correta.
I- A alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso a bens e serviços essenciais são fatores determinantes e condicionantes do estado de saúde de uma população.
II- As ações previstas em lei devem ser praticadas pela iniciativa pública, ficando vetada a participação da iniciativa privada em qualquer instância.
III- A saúde é um direito fundamental do ser humano e é um dever das pessoas, da família, das empresas e da sociedade prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
IV- O Estado deve garantir a saúde a partir da execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças.
a. II é verdadeira.
b. III é verdadeira.
c. I e IV são verdadeiras.
d. I e III são verdadeiras.
e. II e III são verdadeiras.

No tratamento da hipertensão, a consulta de enfermagem faz parte da estratégia dirigida a grupos de risco que propõe uma adequada intervenção educativa em indivíduos com valores de PA limítrofes, que estão mais predispostos à hipertensão.
Quando se pensa em prevenção à hipertensão, devemos adotar algumas medidas nas consultas de enfermagem, exceto:
a. A prevenção primária da HA pode ser feita mediante controle de seus fatores de risco, como sobrecarga na ingestão de sal, excesso de adiposidade, especialmente na cintura abdominal, abuso de álcool, entre outros.
b. São estratégias consideradas de prevenção à hipertensão destinadas à população em geral e dirigida especialmente a grupos de risco defender a redução da exposição populacional a fatores de risco, principalmente ao consumo de sal.
c. O profissional poderá atuar nessa estratégia de prevenção à hipertensão por meio de ações educativas coletivas com a população em geral para orientar a restrição à adição de sal na preparação de alimentos, identificação da quantidade de sal e/ou sódio presente nos alimentos industrializados.
d. Os intervalos das consultas devem ser determinados pelo grau de severidade da condição clínica e pela capacidade ao autocuidado. A capacidade ao autocuidado deve ser sistematicamente avaliada e devem ser levados em consideração os aspectos socioeconômicos, culturais e a capacidade do indivíduo/família ao autocuidado.
e. Iniciar o mais precoce possível o uso de fármacos anti-hipertensivos, com o objetivo de reduzir a PA, proteger órgãos-alvo, prevenir desfechos CV e renais.

O principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer do colo do útero é a infecção pelo papiloma vírus humano (HPV). Infecções persistentes por HPV podem levar a transformações intraepiteliais progressivas que podem evoluir para lesões intraepiteliais precursoras do câncer do colo do útero, que, se não diagnosticadas e tratadas oportunamente, evoluem para o câncer do colo do útero, sendo o exame citopatológico a principal estratégia de rastreamento do câncer de colo do útero e de suas lesões precursoras.
Quanto ao rastreamento é recomendado:
a. O rastreamento deve ser realizado a partir de 25 anos em todas as mulheres que iniciaram atividade sexual, a cada três anos, se os dois primeiros exames anuais forem normais, os exames devem seguir até os 64 anos de idade.
b. O rastreamento deve ser realizado no início da atividade sexual, a cada ano. Os exames devem seguir até os 74 anos de idade.
c. Para as mulheres que já tiveram atividade sexual. Os exames devem seguir até os 64 anos de idade e, naquelas sem história prévia de lesões pré-neoplásicas, devem ser interrompidos quando, após essa idade, as mulheres tiverem, pelo menos, dois exames negativos consecutivos nos últimos cinco anos.

O SUS é a maior política pública de inclusão social do país e a que também possui os melhores resultados. Cada ente federado tem uma função específica para manter a sua viabilidade e objetivos, portanto, não se inclui entre os objetivos do Sistema Único de Saúde (SUS):
a. Identificação dos fatores determinantes da saúde.
b. Formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a redução de riscos de doenças e de outros agravos.
c. Assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.
d. Divulgação dos fatores determinantes da saúde.
e. Participação prioritária da iniciativa privada na assistência à saúde.

A Política Nacional de Saúde Mental no Brasil, amparada na Lei nº 10.216 (2001), visa a consolidar um modelo de atenção à saúde mental, com base comunitária, que propõe a criação de redes de serviços locais, extra-hospitalares, como os CAPS, os Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), os Centros de Convivência e Cultura e os leitos de atenção integral. Como consequência, houve o estímulo à expansão e à implantação do CAPS no país, que, por meio da Portaria nº 336/GM, de 2002, passou a receber direcionamento financeiro específico do Ministério da Saúde. A Portaria estabeleceu algumas regras básicas de funcionamento dos CAPS, delineando as modalidades de serviços: CAPS I, II e III, definidos por ordem crescente de porte/complexidade e abrangência populacional.
Considerando a expansão da rede de serviços substitutivos no Brasil, conclui-se que:
a. O aumento do número de CAPS é importante para que as famílias sem condições de cuidar dos usuários com transtornos mentais possam ter uma instituição responsável por eles.
b. Os CAPS, como porta de entrada dos usuários com transtornos mentais para o sistema de saúde, devem atuar na lógica de reinserção social e no cuidado interdisciplinar.
c. A expansão do número de CAPS foi importante para a reforma psiquiátrica, mas ainda há dificuldades nos fluxos de usuários entre atenção básica e atenção especializada.
d. O aumento do número de CAPS no país é incoerente em relação aos princípios da reforma psiquiátrica, que visa a diminuir o número de instituições que cuidam das pessoas com transtornos mentais.
e. A inserção social dos usuários dos CAPS se dá no interior do próprio sistema de saúde, por meio de atividades educativas e lúdicas.

A estratégia de saúde da família está inserida na Política Nacional de Atenção Básica. Segundo o Portal da Saúde é fundamental que ela se oriente pelos princípios da universalidade, da acessibilidade, do vínculo, da continuidade do cuidado, da integralidade da atenção, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social. O MS define a ESF como um mecanismo de reorganização da atenção básica no País, pautado pelo SUS.
As equipes de atendimento são multiprofissionais e contam com, no mínimo de profissionais, na equipe básica:
a. Médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade, enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar ou técnico de enfermagem, agentes comunitários de saúde, assistente social e nutricionista.
b. Médico da comunidade, enfermeiro especialista em Saúde da Família, auxiliar ou técnico de enfermagem, agentes comunitários de saúde, cirurgião-dentista generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar e/ou técnico em Saúde Bucal.
c. Médico generalista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade, enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família e auxiliar ou técnico de enfermagem.
d. Médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade, enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar ou técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde.
e. Médico especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade, enfermeiro especialista em Saúde da Família, auxiliar ou técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde.

G.H.J. 60 anos, sexo feminino, branca, viúva, aposentada e natural de São Paulo e residente no município de Cajati. Foi abordada pela Agente Comunitária de Saúde em uma ação de busca ativa durante uma visita domiciliar sobre possíveis alterações de pele.
Quando foi questionada sobre alguma alteração dermatológica, comentou que tinha uma lesão acastanhada, com alteração da sensibilidade em antebraço direito, foi encaminhada à unidade para passar em consulta de enfermagem onde o enfermeiro abordou na sua entrevista:
a. Questionar o tipo de lesão e se a área da pele apresenta alterações da sensibilidade estando diminuída ou ausente em um período superior há 3 meses, suspeitando de Hanseníase.
b. Questionar o tipo de lesão e se a área da pele apresenta alterações da sensibilidade estando diminuída ou ausente em um período inferior há 3 meses, suspeitando de Hanseníase.
c. Questionar o tipo de lesão e se a área da pele apresenta alterações da sensibilidade estando diminuída ou ausente em um período superior há 3 semanas, suspeitando de dermatite de contato.
d. Questionar o tipo de lesão e se a área da pele não apresenta alterações da sensibilidade e somente alterações da coloração da pele, suspeitando de alergia.
e. Questionar o tipo de lesão e se a área da pele apresenta turgor diminuído e hiperemia de processo inflamatório.

O tratamento farmacológico da Tuberculose consiste na quimioterapia antituberculosa com o uso de Rifampicina(R), Isoniazida(H), Pirazinamida(Z) e Etambutol(E), onde a apresentação farmacológica do esquema básico de tratamento é em comprimidos de doses fixas combinadas, nas seguintes dosagens para início de tratamento: a(R) 150mg, Isoniazida(H) 75mg, Pirazinamida(Z) 400mg e Etambutol(E) 275mg, sendo 4 comprimidos para usuários com peso acima de 50 quilos por dois meses.
a. Rifampicina(R) 150mg, Isoniazida(H) 75mg, e Etambutol(E) 275mg, sendo 3 comprimidos para usuários com peso abaixo de 50 quilos nos primeiros dois meses de fase intensiva.
b. Rifampicina(R) 10mg, Isoniazida(H) 55mg, Pirazinamida(Z) 300mg e Etambutol(E) 175mg, sendo 3 comprimidos para usuários com peso acima de 50 quilos nos primeiros dois meses de fase intensiva.
c. Rifampicina(R) 150mg, Isoniazida(H) 75mg, Pirazinamida(Z) 400mg e Etambutol(E) 275mg, sendo 4 comprimidos para usuários com peso acima de 50 quilos nos primeiros dois meses de fase intensiva.
d. Rifampicina(R) 150mg, Pirazinamida(Z) 400mg e Etambutol(E) 275mg, sendo 3 comprimidos para usuários com peso acima de 50 quilos nos primeiros dois meses de fase intensiva.

Uma menina de 9 meses, acompanhada de sua mãe, foi atendida pelo enfermeiro em uma Unidade Básica de Saúde, conforme consulta agendada. A mãe relata que a criança dorme a noite toda (8 horas) e faz dois períodos de sonos curtos durante o dia. Calendário vacinal completo. Amamentação materna exclusiva nos primeiros 6 meses, com introdução de outros alimentos, sendo que atualmente alimenta-se bem com alimentos sólidos variados e nutritivos. Refere ainda que sua filha engatinha pela casa e adora brincar com objetos coloridos. Ao exame físico, o enfermeiro verificou que o peso e a altura encontram-se no percentil 10; a criança encontra-se eupneica, normotensa, hidratada, corada e com boas condições de higiene; o Perímetro Cefálico- PC medindo 40 cm e o Perímetro Torácico- PT 35cm.
O caso acima mostra dados referentes a uma consulta de puericultura, onde o Ministério da Saúde preconiza:
a. Nas consultas de puericultura se recomenda uma consulta até 30 dias de vida, depois com quatro meses, 6 meses e 1 ano, totalizando 4 consultas no primeiro ano de vida.
b. Nas consultas de puericultura, se recomenda uma consulta até 05 dias de vida, consultas com um mês, dois, quatro, seis, doze e dezoito meses, totalizando assim, sete consultas no primeiro ano e meio de vida.
c. Nas consultas de puericultura, se recomenda uma consulta até 15 dias de vida, consultas com um mês, dois, quatro, seis, doze e dezoito meses, totalizando assim, sete consultas no primeiro ano e meio de vida.
d. Nas consultas de puericultura se recomenda consultas de livre demanda e quando necessário caso a criança apresente problemas respiratórios e gastrointestinais, principalmente.
e. Nas consultas de puericultura se recomenda uma consulta até 45 dias de vida, depois com quatro meses, 6 meses e 12 meses e com 15 meses, totalizando 5 consultas no primeiro ano de vida.

Carolina, adolescente de 15 anos de idade, preocupada com atraso menstrual de sete dias, buscou atendimento em uma unidade de saúde. Na consulta de enfermagem, relatou atividade sexual nos dois últimos meses, com dois parceiros, sem uso de preservativo e de anticoncepcional.
A conduta adequada do enfermeiro frente a essa situação é:
a. Realizar exame físico em Carolina para investigar os sinais gravídicos, orientar a respeito dos riscos de doenças sexualmente transmissíveis e agendar consulta pré-natal.
b. Orientar Carolina para observar sinais de gravidez, sinais e sintomas de doenças sexualmente transmissíveis e agendar consulta pré-natal.
c. Investigar sinais de gravidez no exame físico, encaminhar Carolina para a realização do exame laboratorial para gravidez e orientar a respeito dos riscos de contaminação de doenças sexualmente transmissíveis.
d. Registrar a queixa de Carolina no prontuário, encaminhar para uma consulta pré-natal e para um grupo de gestantes adolescentes na unidade de saúde.
e. Encaminhar Carolina para exame laboratorial de gravidez, orientar acerca dos sinais e sintomas de doenças sexualmente transmissíveis e agendar consulta pré-natal.

Os imunobiológicos (vacinas), enquanto produtos termolábeis e/ou fotossensíveis, necessitam de armazenamento adequado para que suas características imunogênicas sejam mantidas. Nesse sentido, a Rede de Frio é o sistema que objetiva assegurar que os imunobiológicos sejam mantidos em condições adequadas de transporte, armazenamento e distribuição, permitindo que eles permaneçam com suas características iniciais até o momento da sua administração.
A sala de vacinação é a instância final da Rede de Frio, local onde todas as vacinas devem ser armazenadas em uma temperatura de:
a. As vacinas devem ser armazenadas entre +2°C e +8°C, sendo ideal +5°C.
b. As vacinas devem ser armazenadas entre -2°C e +6°C, sendo ideal +3°C.
c. As vacinas devem ser armazenadas entre +4°C e +8°C, sendo ideal +6°C.
d. As vacinas devem ser armazenadas entre -2°C.
e. As vacinas devem ser armazenadas entre +4°C e +10°C, sendo ideal +5°C.

A sala de vacinação é a instância final da Rede de Frio, local onde todas as vacinas devem ser armazenadas entre +2°C e +8°C, sendo ideal +5°C. Alterações de temperatura (excesso de frio ou calor) podem comprometer a potência imunogênica, o que pode acarretar na redução ou falta do efeito esperado.
As vacinas devem ser armazenadas em uma temperatura de:
a. As vacinas devem ser armazenadas entre +2°C e +8°C, sendo ideal +5°C.
b. As vacinas devem ser armazenadas entre -2°C e +6°C, sendo ideal +3°C.
c. As vacinas devem ser armazenadas entre +4°C e +8°C, sendo ideal +6°C.
d. As vacinas devem ser armazenadas entre -2°C.
e. As vacinas devem ser armazenadas entre +4°C e +10°C, sendo ideal +5°C.

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Curso PRATICA GERENCIAL EM SAUDE COLETIVA
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE I
Iniciado 06/06/23 14:56
Enviado 08/06/23 12:55
Status Completada
Resultado da tentativa 5 em 5 pontos
Tempo decorrido 45 horas, 58 minutos
Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas,
Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
0,5 em 0,5 pontos
Correta
Embora a prevalência de internação dos portadores de DM como causa exclusiva seja
menor se comparada com outras Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), o seu
impacto econômico e social não deve ser menosprezado. Nessa perspectiva, foram
traçadas metas nacionais no Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das DCNT
no Brasil, 2011-2022, do Ministério da Saúde.
O gráfico apresenta o valor médio das internações por Diabetes Mellitus (DM) no período
compreendido entre os anos de 2008-2011:
Fonte: Vigitel Brasil 2011. Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas
por Inquérito Telefônico. Dados sobre Diabetes.
Analise as afirmativas sobre o gráfico e as estratégicas de enfrentamento traçadas no
plano:
I - Aumentar o consumo de frutas e hortaliças e o consumo médio de sal.
II - Reduzir a prevalência de obesidade em crianças e adolescentes e deter o crescimento
da obesidade em adultos e aumentar a prevalência de atividade física no lazer.
III - Reduzir as prevalências de consumo nocivo de álcool e tabaco em adultos.
IV - O valor médio das internações, no período de 2008 a 2011, apresentou um traçado
descendente, com pico de aceleração em 2009.
V - O valor médio das internações, no período de 2008 a 2011, apresentou um traçado
ascendente, com pico de aceleração em 2009.
Dentre as afirmações, assinale a alternativa correta:
Resposta Selecionada:
Corretaa.
II e V estão corretas.
Respostas:
Corretaa.
II e V estão corretas.
b.
III e IV estão corretas.
c.
I, II e IV estão corretas.
d.
I, II, III, IV e V estão corretas.
e.
I, II, III, IV e V estão incorretas.
Comentário da resposta:
Resposta: A
Comentário: a obesidade está entre os fatores de risco para o desenvolvimento da Diabetes
Mellitus (DM II), sendo uma medida importante de saúde coletiva fazer o rastreamento da
patologia e manter o peso saudável (IMC 18, 5 a 24, 9 adultos ou 22 a 26,9 idosos),
circunferência abdominal menor que 80 cm em mulheres e 94 em homens (20 a 59 anos),
perder 5 a 10% do peso se sobrepeso ou obesidade e quando analisado o gráfico nota-se
um traçado ascendente com uma média de 65 mil em 2008 para 89,7 mil em 2011.
Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
Correta Margarida tem 75 anos de idade, mora sozinha, é portadora de hipertensão
arterial e, diariamente, faz uso de anti-hipertensivo às 22 horas. Relata levantar várias
vezes durante a noite para urinar e que, às vezes, ao se levantar da cama, sente tonturas.
Nega limitações ou dificuldades na marcha.
Após coletar esses dados durante a consulta de Enfermagem, realizada na visita domiciliar,
e objetivando minimizar riscos de queda e injúrias, o enfermeiro deve orientar a idosa a:
Resposta Selecionada:
Corretab. Manter durante a noite iluminação suficiente para orientar o trajeto ao banheiro e,
se possível, ter a cama próxima ao interruptor de luz. Restringir o uso de tapetes,
permanecer sentada por alguns minutos antes de se levantar da cama, usar calçado
antiderrapante e não permitir animais domésticos dentro de casa, principalmente durante a
noite.
Respostas:
a. Contratar um acompanhante/cuidador, usar fraldas durante a noite, diminuir ingesta
hídrica após as 18 horas, manter uma luz acesa durante a noite, usar uma bengala para
apoio ao se levantar, ir ao banheiro antes de dormir e evitar micções durante a noite. Se for
necessário se levantar, solicitar ajuda do acompanhante/cuidador.
Corretab. Manter durante a noite iluminação suficiente para orientar o trajeto ao banheiro e,
se possível, ter a cama próxima ao interruptor de luz. Restringir o uso de tapetes,
permanecer sentada por alguns minutos antes de se levantar da cama, usar calçado
antiderrapante e não permitir animais domésticos dentro de casa, principalmente durante a
noite.
c. Evitar levantar-se durante a noite para urinar, ir ao banheiro antes de se deitar, não usar
chinelos para caminhar até o banheiro, ingerir líquidos até, no máximo, as 18 horas,
identificar alguém de seu convívio social para dormir em sua casa, restringir o uso de
medicamentos diuréticos, solicitando ao médico a troca do anti-hipertensivo diurético para
inibidor da ECA.
d. Usar anti-hipertensivo diurético pela noite, instalar barras de apoio nas paredes próximas
à cama, no trajeto até o banheiro, próximo ao vaso sanitário e chuveiro, ter interruptor de luz
próximo à cabeceira da cama, fazer caminhadas diárias para fortalecer a musculatura dos
membros inferiores, observar sempre as condições das calçadas e usar sapatos com
solado antiderrapante.
e. Providenciar bengala e solicitar orientação do seu uso a um fisioterapeuta, adquirir
sapatos com alça de fixação no calcanhar, iniciar atividade para fortalecimento muscular,
interromper uso de anti-hipertensivo diurético, providenciar um acompanhante/cuidador para
período noturno, procurar médico e solicitar exame de densitometria óssea e providenciar
uma campainha no quarto.
Comentário da resposta: Resposta: B
Comentário: iluminação do trajeto ao banheiro ajuda a evitar quedas, assim como a
restrição de tapetes na residência. A mudança de posição lenta e gradual é uma orientação
essencial para evitar quedas, assim como o uso de calçados antiderrapantes. Evitar a
permanência de animais domésticos dentro de casa minimiza a possibilidade de quedas,
sobretudo durante a noite.
Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
Correta O gráfico evidencia o aumento da prevalência de DM no período
compreendido entre 2006 a 2011, o que mostra a atenção que deve ser dada à patologia de
diabetes.
Fonte: Vigitel Brasil 2011. Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas
por Inquérito Telefônico. Dados sobre Diabetes.
Com o aumento significativo de pessoas portadoras de DM no Brasil, o Ministério da Saúde
vem implementando diversas estratégias de saúde pública, economicamente eficazes, para
prevenir o diabetes e suas complicações, por meio do cuidado integral a esse agravo de
forma resolutiva e com qualidade. Em relação ao DM, analise as alternativas e aponte a
incorreta:
Resposta Selecionada:
Corretad. O termo diabetes tipo 2, responsável por 10% dos casos de diabetes, é usado
para designar uma deficiência relativa de insulina. A administração de insulina nesses
casos, se efetuada, não visa a evitar cetoacidose, mas alcançar controle total do quadro
hiperglicêmico.
Respostas:
a. O monitoramento do bem-estar físico e emocional do paciente com diabetes é um desafio
para a equipe de saúde, especialmente para poder ajudar o paciente a mudar seu modo de
viver, o que está diretamente ligado à vida de seus familiares e amigos.
b. O teste sanguíneo de hemoglobina glicada, também conhecida como glico-hemoglobina
e pelas siglas A1C e HbA1C, é muito importante para avaliar o controle glicêmico de médio
prazo, refletindo os níveis médios de glicemia ocorridos nos últimos 2 a 3 meses.
c. As causas modificáveis do diabetes tipo 2 são alimentação inadequada (qualidade e
quantidade) e inatividade física.
Corretad. O termo diabetes tipo 2, responsável por 10% dos casos de diabetes, é usado
para designar uma deficiência relativa de insulina. A administração de insulina nesses
casos, se efetuada, não visa a evitar cetoacidose, mas alcançar controle total do quadro
hiperglicêmico.
e. A insulina não deve ser aplicada, via de regra, em local que será muito exercitado, pois
pode afetar sua velocidade de absorção.
Comentário da resposta: Resposta: D
Comentário: o diabetes tipo 2 não apresenta deficiência do pâncreas, sendo que há
presença de insulina, porém essa insulina não age de forma adequada e é o tipo mais
comum de DM, sendo responsável por 80% dos casos da doença.
Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos
Correta
A ideia de quetodos devem ter acesso e utilizar os serviços indispensáveis para resolver as
suas demandas de saúde, independentemente do grupo social, sendo que os mais
vulneráveis devam ser tratados de maneira diferente para que a desvantagem inicial seja
superada, traduz o conceito de (assinale a alternativa correta):
Resposta Selecionada:
Corretae.
Equidade.
Respostas:
a.
Integralidade.
b.
Igualdade.
c.
Hierarquização.
d.
Universalidade.
Corretae.
Equidade.
Comentário da resposta:
Resposta: E
Comentário: traduz o conceito de equidade, pois esse é um princípio de justiça social, que
propõe que seja atendido o diferente de forma diferente, para que todas as pessoas possam
ser atendidas de forma melhor, por isso temos implantadas políticas de saúde voltadas a
grupos diversificados, como mulher, criança, idoso, homem, população indígena, população
negra, como forma de atender esse princípio.
Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
Correta
Com relação às disposições da Lei n° 8.080/90, considere as seguintes afirmativas:
I- A alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a
educação, o transporte, o lazer e o acesso a bens e serviços essenciais são fatores
determinantes e condicionantes do estado de saúde de uma população.
II- As ações previstas em lei devem ser praticadas pela iniciativa pública, ficando vetada a
participação da iniciativa privada em qualquer instância.
III- A saúde é um direito fundamental do ser humano e é um dever das pessoas, da família,
das empresas e da sociedade prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
IV- O Estado deve garantir a saúde a partir da execução de políticas econômicas e sociais
que visem à redução de riscos de doenças.
Assinale a alternativa correta.
Resposta Selecionada:
Corretac.
I e IV são verdadeiras.
Respostas:
a.
II é verdadeira.
b.
III é verdadeira.
Corretac.
I e IV são verdadeiras.
d.
I e III são verdadeiras.
e.
II e III são verdadeiras.
Comentário da resposta:
Resposta: C
Comentário: a afirmativa I está correta pois para compreender o processo de saúde-doença
é imprescindível que sejam considerados os aspectos sociais que envolvem o indivíduo e a
população seja olhada de maneira analítica, pois o meio ambiente é também condicionante
importante do processo de saúde-doença. A afirmativa IV está correta, pois o conceito de
saúde adotado no País foi expresso na Constituição Federal de 1988, no artigo 196 como:
“A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso
universal e igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação”.
Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
Correta
No tratamento da hipertensão, a consulta de enfermagem faz parte da estratégia dirigida a
grupos de risco que propõe uma adequada intervenção educativa em indivíduos com
valores de PA limítrofes, que estão mais predispostos à hipertensão. Nesse contexto, a
consulta de enfermagem objetiva promove a educação em saúde para a prevenção primária
da doença, por meio do estímulo à adoção de hábitos saudáveis de vida e também de
avaliar e estratificar o risco para doenças cardiovasculares (BRASIL, 2013c). Quando se
pensa em prevenção à hipertensão, devemos adotar algumas medidas nas consultas de
enfermagem, exceto:
Resposta Selecionada:
Corretae.
Iniciar o mais precoce possível o uso de fármacos anti-hipertensivos, com o objetivo de
reduzir a PA, proteger órgãos-alvo, prevenir desfechos CV e renais.
Respostas:
a.
A prevenção primária da HA pode ser feita mediante controle de seus fatores de risco, como
sobrecarga na ingestão de sal, excesso de adiposidade, especialmente na cintura
abdominal, abuso de álcool, entre outros.
b.
São estratégias consideradas de prevenção à hipertensão destinadas à população em geral
e dirigida especialmente a grupos de risco defender a redução da exposição populacional a
fatores de risco, principalmente ao consumo de sal.
c.
O profissional poderá atuar nessa estratégia de prevenção à hipertensão por meio de ações
educativas coletivas com a população em geral para orientar a restrição à adição de sal na
preparação de alimentos, identificação da quantidade de sal e/ou sódio presente nos
alimentos industrializados.
d.
Os intervalos das consultas devem ser determinados pelo grau de severidade da condição
clínica e pela capacidade ao autocuidado. A capacidade ao autocuidado deve ser
sistematicamente avaliada e devem ser levados em consideração os aspectos
socioeconômicos, culturais e a capacidade do indivíduo/família ao autocuidado.
Corretae.
Iniciar o mais precoce possível o uso de fármacos anti-hipertensivos, com o objetivo de
reduzir a PA, proteger órgãos-alvo, prevenir desfechos CV e renais.
Comentário da resposta:
Resposta: E
Comentário: o tratamento da HA inclui medidas não medicamentosas (controle do peso,
medidas nutricionais, prática de atividades físicas, cessação do tabagismo, controle de
estresse) , em PA, nos valores limítrofes deve-se adotar medidas de educação em saúde. O
uso de fármacos anti-hipertensivos, devem ser prescritos pelo médico em pacientes
diagnosticados hipertensos com o objetivo de reduzir a PA, proteger órgãos-alvo, prevenir
desfechos CV e renais.
Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
Correta
O câncer de colo do útero, também chamado de câncer cervical, é a terceira localização
primária de incidência e de mortalidade por câncer em mulheres no País, com exceção do
câncer de pele não melanoma. Ele é responsável por 265 mil óbitos por ano, sendo a quarta
causa mais frequente de morte por câncer em mulheres, esse tumor é o que apresenta
maior potencial de prevenção e cura quando diagnosticado precocemente (BRASIL, 2016b).
O principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer do colo do útero é a infecção
pelo papiloma vírus humano (HPV). Infecções persistentes por HPV podem levar a
transformações intraepiteliais progressivas que podem evoluir para lesões intraepiteliais
precursoras do câncer do colo do útero, que, se não diagnosticadas e tratadas
oportunamente, evoluem para o câncer do colo do útero, sendo o exame citopatológico a
principal estratégia de rastreamento do câncer de colo do útero e de suas lesões
precursoras. Quanto ao rastreamento é recomendado:
Resposta Selecionada:
Corretaa.
O rastreamento deve ser realizado a partir de 25 anos em todas as mulheres que iniciaram
atividade sexual, a cada três anos, se os dois primeiros exames anuais forem normais, os
exames devem seguir até os 64 anos de idade.
Respostas:
Corretaa.
O rastreamento deve ser realizado a partir de 25 anos em todas as mulheres que iniciaram
atividade sexual, a cada três anos, se os dois primeiros exames anuais forem normais, os
exames devem seguir até os 64 anos de idade.
b.
O rastreamento deve ser realizado no início da atividade sexual, a cada ano. Os exames
devem seguir até os 74 anos de idade.
c.
O rastreamento deve ser realizado a partir de 18 anos em todas as mulheres independente
de iniciaram atividade sexual, a cada três anos, se os dois primeiros exames anuais forem
normais, os exames devem seguir até os 64 anos de idade.
d.
O rastreamento deve ser realizado em todas as mulheres que iniciaram atividade sexual e
relatam queixas de leucorreia, dispauremia ou sangramento vaginal.
e.
O rastreamento deve ser realizado a partir de 25 anos em todas as mulheres que iniciaram
atividade sexual, a cada três anos, se os dois primeiros exames anuais forem normais. Os
exames devem seguir por toda a vida.
Comentário da resposta:
Resposta: A
Comentário: orientação sobre periodicidade de realização do exame citopatológico: os dois
primeiros exames devem ser feitos com intervalo de um ano e, se os resultados forem
normais, o exame deve ser feito a cada três anos. O início da coleta deve ser aos 25 anos
de idade para as mulheres que já tiveram atividade sexual. Os exames devem seguir até os
64 anos de idade e, naquelas sem história prévia de lesões pré-neoplásicas, devem ser
interrompidosquando, após essa idade, as mulheres tiverem, pelo menos, dois exames
negativos consecutivos nos últimos cinco anos.
Pergunta 8
0,5 em 0,5 pontos
Correta
O SUS é a maior política pública de inclusão social do país e a que também possui os
melhores resultados. Cada ente federado tem uma função específica para manter a sua
viabilidade e objetivos, portanto, não se inclui entre os objetivos do Sistema Único de Saúde
(SUS):
Resposta Selecionada:
Corretae.
Participação prioritária da iniciativa privada na assistência à saúde.
Respostas:
a.
Identificação dos fatores determinantes da saúde.
b.
Formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a
redução de riscos de doenças e de outros agravos.
c.
Assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da
saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.
d.
Divulgação dos fatores determinantes da saúde.
Corretae.
Participação prioritária da iniciativa privada na assistência à saúde.
Comentário da resposta:
Resposta: E
Comentário: a participação da iniciativa privada é complementar; a União coordena os
sistemas de saúde de alta complexidade e laboratórios públicos, planeja e fiscaliza o SUS
em todo o País e responde pela metade dos recursos da área; a verba é prevista
anualmente no Orçamento Geral da União. Estados : criam suas próprias políticas de saúde
e ajudam na execução das políticas nacionais aplicando recursos próprios (mínimo de 12%
de sua receita), além dos repassados pela União; coordenam sua rede de laboratórios e
hemocentros, definem os hospitais de referência, gerenciam os locais de atendimentos
complexos da região e repassam verbas aos municípios. Municípios:
garantem os serviços de atenção básica à saúde e prestam serviços em sua localidade,
com a parceria dos governos estadual e federal; criam políticas de saúde e colaboram com
a aplicação das políticas nacionais e estaduais, aplicando recursos próprios (mínimo de
15% de sua receita) e os repassados pela União e pelo Estado; devem organizar e controlar
os laboratórios e hemocentros e administrar os serviços de saúde da cidade, mesmo os
mais complexos. Distrito Federal: acumulam-se as competências estaduais e municipais,
aplicando o mínimo de 12% de sua receita, além dos repasses feitos pela União.
Pergunta 9
0,5 em 0,5 pontos
Correta A Política Nacional de Saúde Mental no Brasil, amparada na Lei nº 10.216
(2001), visa a consolidar um modelo de atenção à saúde mental, com base comunitária, que
propõe a criação de redes de serviços locais, extra-hospitalares, como os CAPS, os
Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), os Centros de Convivência e Cultura e os leitos
de atenção integral. Como consequência, houve o estímulo à expansão e à implantação do
CAPS no país, que, por meio da Portaria nº 336/GM, de 2002, passou a receber
direcionamento financeiro específico do Ministério da Saúde. A Portaria estabeleceu
algumas regras básicas de funcionamento dos CAPS, delineando as modalidades de
serviços: CAPS I, II e III, definidos por ordem crescente de porte/complexidade e
abrangência populacional. Considerando a expansão da rede de serviços substitutivos no
Brasil, conclui-se que:
Resposta Selecionada:
Corretac. A expansão do número de CAPS foi importante para a reforma psiquiátrica, mas
ainda há dificuldades nos fluxos de usuários entre atenção básica e atenção especializada.
Respostas:
a. O aumento do número de CAPS é importante para que as famílias sem condições de
cuidar dos usuários com transtornos mentais possam ter uma instituição responsável por
eles.
b. Os CAPS, como porta de entrada dos usuários com transtornos mentais para o sistema
de saúde, devem atuar na lógica de reinserção social e no cuidado interdisciplinar.
Corretac. A expansão do número de CAPS foi importante para a reforma psiquiátrica, mas
ainda há dificuldades nos fluxos de usuários entre atenção básica e atenção especializada.
d. O aumento do número de CAPS no país é incoerente em relação aos princípios da
reforma psiquiátrica, que visa a diminuir o número de instituições que cuidam das pessoas
com transtornos mentais.
e. A inserção social dos usuários dos CAPS se dá no interior do próprio sistema de saúde,
por meio de atividades educativas e lúdicas.
Comentário da resposta: Resposta: C
Comentário:
conforme referenciado pelo Ministério da Saúde, a expansão da rede CAPS foi fundamental
para as mudanças na assistência às pessoas com transtorno mental, ou seja, para a
reforma psiquiátrica. No entanto, é necessário estar atento ao fato de que a atenção básica
é um nível de atenção complexo e que requer atuação marcante quanto à responsabilidade
sanitária no território e deve estar apta a dar resolubilidade às questões que lhe são
apresentadas, encaminhando usuários para atenção especializada, se necessário. Contudo,
no Brasil, ainda existem dificuldades nos fluxos de usuários entre a atenção básica e a
atenção especializada.
Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
Correta
A estratégia de saúde da família está inserida na Política Nacional de Atenção Básica.
Segundo o Portal da Saúde é fundamental que ela se oriente pelos princípios da
universalidade, da acessibilidade, do vínculo, da continuidade do cuidado, da integralidade
da atenção, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social. O
MS define a ESF como um mecanismo de reorganização da atenção básica no País,
pautado pelo SUS. As equipes de atendimento são multiprofissionais e contam com, no
mínimo de profissionais, na equipe básica:
Resposta Selecionada:
Corretad.
Médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e
Comunidade, enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar ou
técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde.
Respostas:
a.
Médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e
Comunidade, enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar ou
técnico de enfermagem, agentes comunitários de saúde, assistente social e nutricionista.
b.
Médico da comunidade, enfermeiro especialista em Saúde da Família, auxiliar ou técnico de
enfermagem, agentes comunitários de saúde, cirurgião-dentista generalista ou especialista
em Saúde da Família, auxiliar e/ou técnico em Saúde Bucal.
c.
Médico generalista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade, enfermeiro
generalista ou especialista em Saúde da Família e auxiliar ou técnico de enfermagem.
Corretad.
Médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e
Comunidade, enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar ou
técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde.
e.
Médico especialista em Saúde da Família, ou cmédico de Família e Comunidade,
enfermeiro especialista em Saúde da Família, auxiliar ou técnico de enfermagem e agentes
comunitários de saúde.
Comentário da resposta:
Resposta: D
Comentário: as equipes de atendimento são multiprofissionais e contam com, no mínimo,
equipe básica: médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de
Família e Comunidade, enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família; auxiliar
ou técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde. Podem ser acrescentados a
essa composição os profissionais de saúde bucal – equipe ampliada: cirurgião-dentista
generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar e/ou técnico em saúde bucal.
Cada equipe deve ser responsável por, no máximo, 4 mil pessoas, recomenda-se uma
média de 3 mil, de acordo com os critérios de equidade. Dessa forma, recomenda-se que o
número de pessoas por equipe considere o grau de vulnerabilidade das famílias daquele
território, sendo que, quanto maior o grau de vulnerabilidade, menor deverá ser a
quantidade de pessoas por equipe (BRASIL, 2012).
Curso PRATICA GERENCIAL EM SAUDE COLETIVA
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE II
Iniciado 08/06/23 12:56
Enviado 08/06/23 13:01
Status Completada
Resultadoda tentativa 5 em 5 pontos
Tempo decorrido 4 minutos
Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas,
Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
0,5 em 0,5 pontos
Correta
O território de Laranjeiras, situado em um município de pequeno porte, tem apresentado
nos últimos anos alta incidência e prevalência de casos de violência. Estudos realizados
pelo Núcleo de Prevenção às Violências e de Promoção da Saúde de uma instituição local
revelam que 78% dos casos são registrados na faixa etária de 10 a 17 anos. A gestão
municipal, em uma reunião colegiada, elaborou um plano de gestão integrada para
enfrentamento da situação. A educação em saúde foi uma das estratégias apontadas para
que a equipe de saúde da família enfrentasse o problema.
Nessa situação, é incorreto a equipe de saúde da família considerar que a educação em
saúde:
Resposta Selecionada:
Corretae.
Objetiva transmitir conhecimentos universalmente aceitos por meio de palestras, vídeos,
panfletos, entre outros meios.
Respostas:
a.
É uma estratégia de promoção de saúde.
b.
Relaciona-se à história, à cultura e aos costumes da comunidade.
c.
Busca apoderar a comunidade para o processo de mudança.
d.
Visa à participação ativa dos sujeitos, acontecendo em diversos espaços.
Corretae.
Objetiva transmitir conhecimentos universalmente aceitos por meio de palestras, vídeos,
panfletos, entre outros meios.
Comentário da resposta:
Resposta: E
Comentário: A educação em saúde deve auxiliar a construção do saber e promover a
participação dos sujeitos sociais. As palestras, os vídeos e os panfletos não permitem o
diálogo entre o educador e o educando, refletindo apenas o modelo tradicional de
educação, o que não é o preconizado pelo Ministério da Saúde.
Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
Correta
O Brasil é um dos países que oferece o maior número de vacinas à população. Atualmente
são disponibilizadas mais de 300 milhões de doses anuais distribuídas entre 44
imunobiológicos, incluindo vacinas, soros e imunoglobulinas. Conforme o Programa
Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde, as imunizações são realizadas por
diferentes vias de administração e previnem diversas doenças. As vacinas, as vias de
administração e as patologias a serem evitadas estão corretamente descritas em:
Resposta Selecionada:
Corretad.
.
Respostas:
a.
.
b.
.
QUEST II ALTERNATIVA B.JPG
c.
.
Corretad.
.
e.
.
Comentário da resposta:
Resposta: D
Comentário: As vacinas que integram a rotina de vacinação do PNI são as seguintes:
Vacina BCG; Vacina hepatite B (recombinante); Vacina adsorvida hepatite A (inativada);
Vacina poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada) – VOP; Vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) –
VOP; Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus
influenzae b (conjugada) – Penta; Vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis – DTP;
Vacina adsorvida difteria e tétano adulto – dT; Vacina rotavírus humano G1P1[8] (atenuada)
– VORH; Vacina febre amarela (atenuada) – FA; Vacina sarampo, caxumba e rubéola –
tríplice viral; Vacina sarampo, caxumba, rubéola e varicela (atenuada) – tetra viral; Vacina
meningocócica C (conjugada) – Meningo C; Vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) –
Pneumo 10; Vacina varicela (atenuada); Vacina influenza (inativada); Vacina raiva humana;
Vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) – HPV. Sendo a VOP
administrada na via oral e dT via intramuscular.
Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
Correta
G.H.J. 60 anos, sexo feminino, branca, viúva, aposentada e natural de São Paulo e
residente no município de Cajati. Foi abordada pela Agente Comunitária de Saúde em uma
ação de busca ativa durante uma visita domiciliar sobre possíveis alterações de pele.
Quando foi questionada sobre alguma alteração dermatológica, comentou que tinha uma
lesão acastanhada, com alteração da sensibilidade em antebraço direito, foi encaminhada à
unidade para passar em consulta de enfermagem onde o enfermeiro abordou na sua
entrevista:
Resposta Selecionada:
Corretaa.
Questionar o tipo de lesão e se a área da pele apresenta alterações da sensibilidade
estando diminuída ou ausente em um período superior há 3 meses, suspeitando de
Hanseníase.
Respostas:
Corretaa.
Questionar o tipo de lesão e se a área da pele apresenta alterações da sensibilidade
estando diminuída ou ausente em um período superior há 3 meses, suspeitando de
Hanseníase.
b.
Questionar o tipo de lesão e se a área da pele apresenta alterações da sensibilidade
estando diminuída ou ausente em um período inferior há 3 meses, suspeitando de
Hanseníase.
c.
Questionar o tipo de lesão e se a área da pele apresenta alterações da sensibilidade
estando diminuída ou ausente em um período superior há 3 semanas, suspeitando de
dermatite de contato.
d.
Questionar o tipo de lesão e se a área da pele não apresenta alterações da sensibilidade e
somente alterações da coloração da pele, suspeitando de alergia.
e.
Questionar o tipo de lesão e se a área da pele apresenta turgor diminuído e hiperemia de
processo inflamatório.
Comentário da resposta:
Resposta: A
Comentário: Ao relato de lesões com alteração na sensibilidade, a enfermagem deve
atentar-se ao aparecimento da doença de Hanseníase e suas diferentes manifestações
clínicas, como lesões ou áreas de pele com alterações da sensibilidade estando diminuída
ou ausente em um período superior há 3 meses, podendo até ter o comprometimento dos
nervos.
Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos
Correta
O diagnóstico de hanseníase é predominantemente clínico e baseado nos dados
epidemiológico, através da entrevista e a realização do exame físico geral, dermatológico e
neurológico, onde identificam-se as lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade
ou comprometimento de nervos periféricos, com alterações motoras, sensitivas ou
autonômicas. Como devem ser classificadas as lesões de pele utilizando a classificação
operacional?
Resposta Selecionada:
Corretad.
A classificação operacional de casos de hanseníase denomina paucibacilar (PB) casos com
até cinco lesões de pele e multibacilar (MB) os casos com mais de cinco lesões de pele.
Respostas:
a.
A classificação operacional de casos de hanseníase denomina paucibacilar (PB) casos com
duas lesões de pele e multibacilar (MB) os casos com mais de dez lesões de pele.
b.
A classificação operacional de casos de hanseníase denomina multibacilar (MB) os casos
de lesões de pele relacionados à doença.
c.
A classificação operacional de casos de hanseníase denomina paucibacilar (PB) casos que
não tenham lesões de pele, somente diminuição da sensibilidade e multibacilar (MB) os
casos com ausência da sensibilidade.
Corretad.
A classificação operacional de casos de hanseníase denomina paucibacilar (PB) casos com
até cinco lesões de pele e multibacilar (MB) os casos com mais de cinco lesões de pele.
e.
A classificação operacional de casos de hanseníase avalia somente o tempo de lesão de
pele e a região localizada.
Comentário da resposta:
Resposta: D
Comentário: Quando se diagnostica um caso, deve-se utilizar a classificação operacional de
caso de hanseníase, para definir o esquema de tratamento com poliquimioterapia, que é
baseado no número de lesões cutâneas de acordo com os critérios de paucibacilar (PB)
casos com até cinco lesões de pele e multibacilar (MB) os casos com mais de cinco lesões
de pele.
Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
Correta
O tratamento farmacológico da Tuberculose consiste na quimioterapia antituberculosa com
o uso de Rifampicina(R), Isoniazida(H), Pirazinamida(Z) e Etambutol(E), onde a
apresentação farmacológica do esquema básico de tratamento é em comprimidos de doses
fixas combinadas, nas seguintes dosagens para início de tratamento:
Resposta Selecionada:
Corretad.
Rifampicina(R) 150mg, Isoniazida(H) 75mg, Pirazinamida(Z) 400mg e Etambutol(E) 275mg,
sendo 4 comprimidos para usuários com peso acima de 50 quilos nos primeiros dois meses
de fase intensiva.
Respostas:
a.
Rifampicina(R) 150mg, Isoniazida(H) 75mg, Pirazinamida(Z)400mg e Etambutol(E) 275mg,
sendo 4 comprimidos para usuários com peso acima de 50 quilos por dois meses.
b.
Rifampicina(R) 150mg, Isoniazida(H) 75mg, e Etambutol(E) 275mg, sendo 3 comprimidos
para usuários com peso abaixo de 50 quilos nos primeiros dois meses de fase intensiva.
c.
Rifampicina(R) 10mg, Isoniazida(H) 55mg, Pirazinamida(Z) 300mg e Etambutol(E) 175mg,
sendo 3 comprimidos para usuários com peso acima de 50 quilos nos primeiros dois meses
de fase intensiva.
Corretad.
Rifampicina(R) 150mg, Isoniazida(H) 75mg, Pirazinamida(Z) 400mg e Etambutol(E) 275mg,
sendo 4 comprimidos para usuários com peso acima de 50 quilos nos primeiros dois meses
de fase intensiva.
e.
Rifampicina(R) 150mg, Pirazinamida(Z) 400mg e Etambutol(E) 275mg, sendo 3
comprimidos para usuários com peso acima de 50 quilos nos primeiros dois meses de fase
intensiva.
Comentário da resposta:
Resposta: D
Comentário: O tratamento farmacológico consiste na quimioterapia antituberculosa com o
uso de Rifampicina(R), Isoniazida(H), Pirazinamida(Z) e Etambutol(E), onde a apresentação
farmacológica do esquema básico de tratamento são em comprimidos de doses fixas
combinadas dos quatro medicamentos (RHZE), nas seguintes dosagens: R 150mg, H
75mg, Z 400mg e E 275mg, conforme recomendação preconizadas pela Organização
Mundial da Saúde.
Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
Correta
Desde 2003 com o foco na humanização da assistência o Ministério da Saúde através da
Política Nacional de Humanização (PNH), lança o Humaniza SUS que tem como objetivo
inovar as ações da saúde e gerir os processos de trabalho assistenciais e gerenciais,
potencializando a atenção integral com resolutividade de humanização, portanto é correto
afirmar sobre ao Humaniza SUS, exceto:
Resposta Selecionada:
Corretae.
Humaniza SUS traz como princípio a transversalidade utilizando ferramentas para
consolidar as redes, não responsabilizando os vínculos entre os usuários, os trabalhadores
e os gestores dos equipamentos de saúde, direcionando estratégias somente para os
gestores que possuem um melhor conhecimento das ações de saúde que devem ser
direcionadas
Respostas:
a.
Humanização implica na valorização dos diferentes sujeitos envolvidos na produção de
saúde.
b.
O acolhimento como estratégia de humanização da assistência à saúde é uma ação que foi
pensada para acontecer em todos os locais e momentos do serviço de saúde.
c.
O acolhimento nos serviços de saúde deve contemplar uma abordagem integral dos
usuários do serviço a partir de parâmetros humanitários de solidariedade e cidadania.
d.
Para o Humaniza SUS, o acolhimento pressupõe o aperfeiçoamento do trabalho em equipe
com a integração e complementaridade das atividades exercidas pelas diferentes categorias
profissionais.
Corretae.
Humaniza SUS traz como princípio a transversalidade utilizando ferramentas para
consolidar as redes, não responsabilizando os vínculos entre os usuários, os trabalhadores
e os gestores dos equipamentos de saúde, direcionando estratégias somente para os
gestores que possuem um melhor conhecimento das ações de saúde que devem ser
direcionadas
Comentário da resposta:
Resposta: E
Comentário: O Humaniza SUS traz como princípio a transversalidade, utilizando
ferramentas para consolidar as redes, corresponsabilizando os vínculos entre os usuários,
os trabalhadores e os gestores dos equipamentos de saúde, direcionando estratégias e
métodos com articulação de ações e diferentes saberes, superando limites e
experimentando novas formas de organização dos serviços e novos modos de produção e
circulação de poderes. Construíndo coletivamente espaços para mudança na realidade,
propondo caminhos a partir de experiências concretas do SUS. A construção do Humaniza
SUS requer estratégias entre trabalhadores, usuários e gestores dos serviços de saúde.
Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
Correta
Uma menina de 9 meses, acompanhada de sua mãe, foi atendida pelo enfermeiro em uma
Unidade Básica de Saúde, conforme consulta agendada. A mãe relata que a criança dorme
a noite toda (8 horas) e faz dois períodos de sonos curtos durante o dia. Calendário vacinal
completo. Amamentação materna exclusiva nos primeiros 6 meses, com introdução de
outros alimentos, sendo que atualmente alimenta-se bem com alimentos sólidos variados e
nutritivos. Refere ainda que sua filha engatinha pela casa e adora brincar com objetos
coloridos. Ao exame físico, o enfermeiro verificou que o peso e a altura encontram-se no
percentil 10; a criança encontra-se eupneica, normotensa, hidratada, corada e com boas
condições de higiene; o Perímetro Cefálico- PC medindo 40 cm e o Perímetro Torácico- PT
35cm.
O caso acima mostra dados referentes a uma consulta de puericultura, onde o Ministério da
Saúde preconiza:
Resposta Selecionada:
Corretac.
Nas consultas de puericultura, se recomenda uma consulta até 15 dias de vida, consultas
com um mês, dois, quatro, seis, doze e dezoito meses, totalizando assim, sete consultas no
primeiro ano e meio de vida.
Respostas:
a.
Nas consultas de puericultura se recomenda uma consulta até 30 dias de vida, depois com
quatro meses, 6 meses e 1 ano, totalizando 4 consultas no primeiro ano de vida.
b.
Nas consultas de puericultura, se recomenda uma consulta até 05 dias de vida, consultas
com um mês, dois, quatro, seis, doze e dezoito meses, totalizando assim, sete consultas no
primeiro ano e meio de vida.
Corretac.
Nas consultas de puericultura, se recomenda uma consulta até 15 dias de vida, consultas
com um mês, dois, quatro, seis, doze e dezoito meses, totalizando assim, sete consultas no
primeiro ano e meio de vida.
d.
Nas consultas de puericultura se recomenda consultas de livre demanda e quando
necessário caso a criança apresente problemas respiratórios e gastrointestinais,
principalmente.
e.
Nas consultas de puericultura se recomenda uma consulta até 45 dias de vida, depois com
quatro meses, 6 meses e 12 meses e com 15 meses, totalizando 5 consultas no primeiro
ano de vida.
Comentário da resposta:
Resposta: C
Comentário: O Ministério da Saúde propõe um calendário mínimo de consultas de
puericultura, assim distribuídas: uma consulta até 15 dias de vida, consultas com um mês,
dois, quatro, seis, doze e dezoito meses, totalizando assim, sete consultas no primeiro ano
e meio de vida.
Pergunta 8
0,5 em 0,5 pontos
Correta Carolina, adolescente de 15 anos de idade, preocupada com atraso
menstrual de sete dias, buscou atendimento em uma unidade de saúde. Na consulta de
enfermagem, relatou atividade sexual nos dois últimos meses, com dois parceiros, sem uso
de preservativo e de anticoncepcional.
A conduta adequada do enfermeiro frente a essa situação é:
Resposta Selecionada:
Corretaa. Investigar sinais de gravidez no exame físico, encaminhar Carolina para a
realização do exame laboratorial para gravidez e orientar a respeito dos riscos de
contaminação de doenças sexualmente transmissíveis.
Respostas:
Corretaa. Investigar sinais de gravidez no exame físico, encaminhar Carolina para a
realização do exame laboratorial para gravidez e orientar a respeito dos riscos de
contaminação de doenças sexualmente transmissíveis.
b. Orientar Carolina para observar sinais de gravidez, sinais e sintomas de doenças
sexualmente transmissíveis e agendar consulta pré-natal.
c. Encaminhar Carolina para exame laboratorial de gravidez, orientar acerca dos sinais e
sintomas de doenças sexualmente transmissíveis e agendar consulta pré-natal.
d. Registrar a queixa de Carolina no prontuário, encaminhar para uma consulta pré-natal e
para um grupo de gestantes adolescentes na unidade de saúde.
e. Realizar exame físico em Carolina para investigar os sinais gravídicos, orientar a respeito
dos riscos de doenças sexualmente transmissíveis e agendar consulta pré-natal.
Comentário da resposta: Resposta: A
Comentário: Após a anamnese, o enfermeiro deve investigar sinais de gravidez durante o
exame físico de Carolina, encaminhar a adolescente para a realização do exame
laboratorial para confirmação do diagnóstico de gravidez (TIG) e orientá-laa respeito dos
riscos de contaminação de doenças sexualmente transmissíveis, pois nas consultas com
adolescentes, abordar aspectos de sua intimidade torna-se extremamente necessário para
um bom cuidado, então, durante a entrevista, o enfermeiro deve dispor de meios de
comunicação interpessoal englobando a comunicação verbal e a não verbal a fim de coletar
dados importantes sobre a saúde do adolescente. Para isso, além das palavras, deve-se
estar atento às emoções, ao tom de voz, aos gestos e à expressão facial. A entrevista deve
proporcionar um vínculo de confiança, portanto o adolescente precisa ser acolhido e ter um
atendimento cordial e compreensivo.
Pergunta 9
0,5 em 0,5 pontos
Correta A enfermeira da Unidade Básica de Saúde no Programa Saúde na Escola foi
à escola municipal da região para a aferição dos dados antropométricos de peso e altura
das crianças de 8 a 10 anos com o objetivo de avaliar o crescimento, em que detectou
algumas crianças com sobrepeso e obesidade, e propôs uma ação educativa voltada à
alimentação. A diretora da escola achou interessante abordar o tema pois comentou que
essas crianças possuem hábitos alimentares pouco saudáveis. Estas ações no ambiente
escolar são importantes à saúde da criança e adolescente, conforme afirmativas abaixo:
I - Enquanto profissionais de saúde, temos que perceber que a escola é um espaço para o
desenvolvimento de um programa de educação para a saúde entre crianças e
adolescentes, pois possibilita envolver educação em saúde e avaliação de saúde.
II - Na avaliação nutricional, as ações de educação em saúde e acompanhamento clínico
dos casos de maior risco constituem estratégia fundamental para a promoção da saúde e
para a prevenção e controle das doenças crônicas não transmissíveis, em que o enfermeiro
é dentro da equipe multiprofissional o responsável pela avaliação clínica e aferição dos
dados antropométricos de peso e altura, avaliando o IMC dos alunos.
III - Dentre as orientações nutricionais para escolares de 0 a 10 anos deve-se estimular o
consumo de frutas, verduras e legumes e verificar sempre a existência de condições
alimentares pouco saudáveis.
IV - O Programa Saúde na Escola (PSE) foi instituído, em 2007, como uma política
intersetorial da Saúde e da Educação voltada às crianças, adolescentes, jovens e adultos
da educação pública brasileira no ambiente escolar, visando à integração e articulação
permanente da educação e da saúde, com o propósito de contribuir para a formação
integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde.
Dentre as afirmações acima assinale a alternativa correta:
Resposta Selecionada:
Corretae. As afirmações I, II, III e IV estão corretas.
Respostas:
a. As afirmações II e V estão corretas.
b. As afirmações III e IV estão corretas.
c. As afirmações I, e IV estão corretas.
d. As afirmações I, II, e IV estão corretas.
Corretae. As afirmações I, II, III e IV estão corretas.
Comentário da resposta: Resposta: E
Comentário: Todas as alternativas estão corretas, pois conforme preconizado pelo Ministério
da Saúde, o Programa Saúde na Escola (PSE) preconiza que as crianças e adolescentes
tenham acesso, pelo menos uma vez por ano, à avaliação de saúde. Os principais objetivos
das avaliações é atuar de forma preventiva na identificação e atuação sobre fatores de
risco, principalmente no desenvolvimento físico e mental, avaliando o crescimento e
desenvolvimento, aspectos nutricionais, saúde bucal e prática de atividade física e a
educação em saúde relacionada à sexualidade, principalmente a infecções sexualmente
transmissíveis e métodos contraceptivos, a problemática do uso de drogas e álcool e ações
à saúde mental, bullying e violência.
Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
Correta
Os imunobiológicos (vacinas), enquanto produtos termolábeis e/ou fotossensíveis,
necessitam de armazenamento adequado para que suas características imunogênicas
sejam mantidas. Nesse sentido, a Rede de Frio é o sistema que objetiva assegurar que os
imunobiológicos sejam mantidos em condições adequadas de transporte, armazenamento e
distribuição, permitindo que eles permaneçam com suas características iniciais até o
momento da sua administração. A sala de vacinação é a instância final da Rede de Frio,
local onde todas as vacinas devem ser armazenadas em uma temperatura de:
Resposta Selecionada:
Corretaa.
As vacinas devem ser armazenadas entre +2°C e +8°C, sendo ideal +5°C.
Respostas:
Corretaa.
As vacinas devem ser armazenadas entre +2°C e +8°C, sendo ideal +5°C.
b.
As vacinas devem ser armazenadas entre -2°C e +6°C, sendo ideal +3°C.
c.
As vacinas devem ser armazenadas entre +4°C e +8°C, sendo ideal +6°C.
d.
As vacinas devem ser armazenadas entre -2°C.
e.
As vacinas devem ser armazenadas entre +4°C e +10°C, sendo ideal +5°C.
Comentário da resposta:
Resposta: A
Comentário: A sala de vacinação é a instância final da Rede de Frio, local onde todas as
vacinas devem ser armazenadas entre +2°C e +8°C, sendo ideal +5°C. Alterações de
temperatura (excesso de frio ou calor) podem comprometer a potência imunogênica, o que
pode acarretar na redução ou falta do efeito esperado.