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SERVIÇO SOCIAL TURNO NOITE SALA: 402 ACADÊMICOS:
ADINILSON NASCIMENTO DA GAMA BRUNA SAMILI CASTRO DIAS
GRACILENE BRAGA DE SOUZA
JESSICA DA SILVA COSTA
VITÓRIA DA SILVA BRITO
LGBTQIA+
 
 Macapá-AP, 28 de Outubro de 2022
3
 SERVIÇO SOCIAL
ADINILSON NASCIMENTO DA GAMA
BRUNA SAMILI CASTRO DIAS 
GRACILENE BRAGA DE SOUZA 
JESSICA DA SILVA COSTA
VITÓRIA DA SILVA BRITO
LGBTQIA+
Trabalho avaliativo referente ao curso de Serviço Social, Disciplina classes e movimentos sociais turma 402, como requisito avaliativo sob avaliação da professora Maria Luciana
 Macapá-AP, 28 de Outubro de 2022
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO......................................................................................................4
ÍNICIO DO MOVIMENTO LGBTQIA+..................................................................5
O MOVIMENTO CHEGA AO BRASIL.................................................................6
SIGNIFICADO DA SIGLA....................................................................................7
OBJETIVO............................................................................................................08
VIOLÊNCIA CONTRA PESSOAS LGBTQIA+.....................................................09
COMUNIDADE LGBTQIA+ NO MERCADO DE TRABALHO............................10
CONQUISTAS.......................................................................................................11
CONQUISTAS.......................................................................................................12
ASSISTÊNCIA SOCIAL E A GARANTIA DE DIREITOS LGBTQIA+..................13
DESAFIOS DA POLÍTICA EM RELAÇÃO AO PÚBLICO....................................14
CONCLUSÃO........................................................................................................15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................16
INTRODUÇÃO
O trabalho a seguir buscará a compreensão do Movimento lgbtqia+, luta essa que se iniciou em 1969 nos Estados Unidos como resposta dada a grande represália de policiais que faziam abordagens humilhantes em bares Gays. 
 No Brasil o movimento tem pouco mais de 40 anos de existência e ao longo desse período já sofreu muitas mudanças como em sua nomeclatura passando de MHB ( Movimento Homossexual Brasileiro) para LGBT mudança essas feitas para da mais visibilidade as mulheres lésbicas e travestis no Movimento.
 Nota-se também o período de forte preconceito sofrido pelos LGBT acusados de ser transmissores da doença de AIDs também chamada de "peste gay" pelos jornais da época e assim viravam alvos de muitas represálias. Foi através de grande campanha em 9 de Fevereiro de 1985 para que o Conselho Federal de Medicina deixasse de considerar o homossexualismo como doença, assim sendo reconhecido pela OMS somente em 17 de maio de 1990.
 Ainda iremos observar a grande violência sofrida pelo Movimento até hoje, como intimidação psicológica, tortura, sequestrose assassinatos coletivos, por vezes sofrem agressões chamadas de violência "corretiva" ou estupro "punitivo" sobre o pretexto de tentar "curar" suas vítimas da homossexualidade.
Sempre enfrentando ondas de preconceito e de ódio o Movimento age em busca da igualdade social, seja por meio da conscientização das pessoas, seja pelo aumento da representatividade das pessoas LGBTQIA+ nos mais diversos setores da sociedade.
 Grande é a luta desse movimento mas seu histórico de comquistas vem crescendo ao longo dos anos como a União estável entre pessoas do mesmo sexo, o direito de transgênero alterar o seu registro civil em cartório e até mesmo liberação para doação de sangue ( já que os homossexuais eram proibidos de doar sangue devido todo o estigma da "peste gay").
 Destaca-se ainda o desafio de políticas públicas e do papel do Serviço Social voltada a essa população.
MOVIMENTO LGBTQIA+
Teve ínicio em1969, Stonell Inn, Greenwith Village, nos Estados Unidos. Logo pela manhã, gays, travestis, lésbicas enfrentaram policiais e, sem mesmo saber, iniciaram um movimento que, com o passar do tempo, foi ganhando cada vez mais força no país e no mundo.
Considerado o marco zero do movimento LGBT contemporâneo,então, ficou conhecido como Stonewall Riot – ou Rebelião de Stonewall – e durou seis dias. Foi um movimento que, primeiramente, surgiu em resposta a policiais que promoviam revistas e batidas em Nova York, mais especificamente em bares gays – e faziam isso de maneira humilhante.
Foi a partir de então que o movimento LGBT ganhou força. Depois da Rebelião de Stonewall, surgiram dois grupos importantes nos Estados Unidos e que também ganharam destaque durante a história: Gay Activists Alliance (GAA) e o Gay Liberation Front (GLF).
Nesse cenário, esses grupos inspiraram diversas pessoas a se juntarem ao movimento que tinha o objetivo de lutar pelos direitos humanos e civis. Hoje celebrado mundialmente na data de 28 de Junho dia internacional do Orgulho LGBT.
O MOVIMENTO CHEGA AO BRASIL
No Brasil, o movimento LGBT começa a se desenvolver a partir da década de 70, em meio a ditadura civil-militar (1964-1985). As publicações alternativas LGBTs foram fundamentais para esse desenvolvimento. Entre elas, duas se destacam: os jornais Lampião da Esquina e ChanacomChana.
O Lampião da Esquina foi fundado em 1978 e era abertamente homossexual, embora abordasse também outras questões sociais. O periódico frequentemente denunciava a violência contra os LGBTs. Em 1981, um grupo de lésbicas fundou o ChanacomChana, que era comercializado no Ferro’s Bar, frequentado por lésbicas. A venda do jornal não era aprovada pelos donos do local, que, em 1983, expulsaram as mulheres de lá. No dia 19 de agosto do mesmo ano, lésbicas, feministas e ativistas LGBTs se reuniram no Ferro’s, onde fizeram um ato político que resultou no fim da proibição da venda do jornal. Este episódio ficou conhecido como o “Stonewall brasileiro” e, por causa dele, no dia 19 de agosto comemora-se o Dia do Orgulho Lésbico no estado de São Paulo.
Na década de 80, o comunidade LGBT sofreu um grande golpe. No mundo todo, uma epidemia do vírus HIV matou muitos LGBTs e alterou significativamente as organizações políticas do movimento. A síndrome trouxe de novo um estigma para a comunidade, agora vista como portadora e transmissora de uma doença incurável, à época chamada de “câncer gay”. As consequências dessa crise são sentidas até hoje.
BANDEIRA
Em 1978, o artista e ativista dos direitos gays Gilbert Baker desenhou o icônico arco-íris que agora conhecemos como a bandeira do orgulho LGBTQIA+. Baker surgiu pela primeira vez com sua criação na Marcha do Orgulho Gay daquele ano na cidade de San Francisco, e desde então se tornou um importante símbolo da diversidade sexual.
 A quantidade de locais onde esta bandeira é hasteada, tanto nas ruas quanto nas redes sociais, é um símbolo de todo o percurso percorrido até agora pelo movimento LGBTQIA+, da importância da visibilidade e, é claro, da necessidade de persistir na luta pelo reconhecimento e respeito à diversidade sexual.
SIGNIFICADO DA SIGLA
A sigla “GLS” (Gays, lésbicas e simpatizantes) caiu em desuso. Organizações internacionais como a ONU e a Anistia Internacional adotam a sigla “LGBT” (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais). Dentro do movimento propriamente dito, as siglas podem variar (algumas organizações usam LGBT, outras LGBTT, outras LGBTQ…). Atualmente, a versão mais completa da sigla é LGBTPQIA+. Conheça a representação de cada letra:
· L: Lésbicas- Mulheres que sentem atração sexual e afetiva por outras mulheres.
· G: Gays- Homens que sentem atração sexual e afetiva por outros homens.
· B: Bissexuais- Pessoas que sentem atração sexual e afetiva por homens e mulheres.
· T: Transexuais- Pessoas que assumem o gênero oposto ao de seu nascimento. Uma identidade ligada ao psicológico, e não ao físico,pois nestes casos pode ou não haver mudança fisiológica para adequação.
· Q: Queer- Sempre foi usada como uma ofensa para a comunidade LGBTQIA+, no entanto, as pessoas do grupo se apropriaram do termo hoje é uma forma de designar pessoas que não se encaixam à heterocisnormatividade, que é a imposição compulsória da heterosexualidade e da cisgeneridade.
· I: Intersexo- Pessoas que não se adequam à forma binária (feminino e masculino) de nascença. Ou seja, seus genitais, hormônios, etc. não se encaixam na forma típica de masculino e feminino.
· A: Assexual- Pessoas que não possuem interesse sexual. Por vezes, esse grupo pode ser também arromântico ou não, ou seja, ter relacionamentos românticos com outras pessoas.
· + - O mais serve para abranger as demais pessoas da bandeira e a pluralidade de orientações sexuais e variações de gênero.
OBJETIVO
Por não se tratar de um movimento centralizado, com lideranças organizadas e definidas, é muito difícil afirmar com exatidão quais as pautas principais do Movimento LGBT. Isso se dá, principalmente, porque os diferentes contextos sociais e políticos de cada país demandam uma atuação diferente. Entretanto, existem diversos objetivos comuns aos movimentos ao redor do mundo, como:
· criminalização da LGBTfobia;
· fim da criminalização da homossexualidade e das penas correlatas;
· reconhecimento social da identidade de gênero;
· fim do tratamento das identidades trans como patologias;
· fim dos tratamentos de “cura gay”;
· casamento civil igualitário;
· permissão para casais homoafetivos adotarem crianças;
· respeito à laicidade do Estado e fim da influência religiosa nos processos políticos;
· políticas públicas pelo fim da discriminação;
· fim dos estereótipos LGBT na mídia e representatividade da comunidade nos meios de comunicação.
1.VIOLÊNCIA CONTRA AS PESSOAS LGBTQIA+
Atos de violência contra pessoas LGBTQIA+ têm sido relatados em todas as regiões do mundo. Essas ações ocorrem das mais variadas formas, vaide intimidação psicologica, agressões fisicas, torturas, sequestros e assassinatos.
Por muitas vezes, a violência homofóbica/transfóbica está relacionada à necessidade de controlar socialmente a forma como os outros vivem sua sexualidade e constroem suas identidades. Trata-se aqui de parâmetros estabelecidos por tradições e, em muitos casos, guiados pelo machismo e pela influência de algumas religiões.
Intitulado e conhecido como “crime de ódio” ou, para ser mais específico, como “crime por preconceito”, em muitos casos, o nível de maltrato, crueldade e repetição está diretamente relacionado ao fato de as vítimas serem percebidas ou se identificarem como integrantes da comunidade LGBTQIA+.
Diante da incontestável relevância do tema, inclusive incluindo-o como um sério problema de saúde e segurança pública, algumas medidas políticas vêm sendo tomada na tentativa de contingenciamento dos casos de violência contra pessoas LGBTQIA+.
1.1DISQUE 100
Um exemplo de medidas tomadas pelo Estado foi a criação do Disque 100, um canal de denúncia elaborado pelo então Ministério dos Direitos Humanos (MDH), sendo este um instrumento oficial. Suas informações que podem impulsionar a ampliação e criação de novas políticas públicas e programas para o enfrentamento ao preconceito e à discriminação contra a comunidade LGBTQIA+.
Segundo dados atuais fornecidos pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, os registros realizados através do Disque 100 apuram como a maior parte das denúncias os casos de: violência psicológica (ameaça, humilhação, entre outras), seguidos por crimes de discriminação (por gênero, orientação sexual etc) e violência física (homicídio, lesão corporal, entre outros).
No que tange aos tipos de violência denunciadas pelo canal Disque 100, a categoria violência física desperta especial atenção devido a sua gravidade e eminente risco de morte aos vitimados. Nesta direção, a ONG Grupo Gay da Bahia (GGB) atua no mapeamento de homicídios contra a população LGBTQIA+, indicando que, entre 2017 e 2019, a cada 19 horas uma pessoa LGBTQIA+ foi morta no Brasil em decorrência da sua orientação sexual ou identidade de gênero.
COMUNIDADE LGBTQIA+ NO MERCADO DE TRABALHO
Infelizmente o público LGBTQIA+ ainda sofre com a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, inclusive no mercado de trabalho. Mesmo com uma melhora significativa do aumento da conscientização social, muitas pessoas ainda enfrentam obstáculos. Em uma pesquisa realizada pela empresa de consultoria Santo Caos, foi constatado que 61% dos funcionários LGBT’s no Brasil escolhem esconder de colegas e gestores a sua orientação sexual por receio de represálias e possíveis demissões. Já a Associação Nacional de Travestis e Transsexuais - Antra aponta que 90% desta população está na prostituição.
Muitas vezes, a exclusão que essa população sofre desde a sua infância, os impede de traçar um caminho com educação de qualidade, resultando em alguns casos em uma má formação profissional e, por conseguinte, falta de oportunidade de emprego formal. A discriminação é ainda maior entre pessoas trans e gays denominados como os “afeminados”, aqueles de muitos “trejeitos”, mesmo quando eles possuem as qualificações necessárias, sofrem discriminação e não são contratados. Quando contratados, é frequente que sejam obrigados a seguir normas sociais, ou seja, são instruídos a não falar ou a se vestir de maneira que oculte sua identidade de gênero e sexualidade, provocando um desconforto tão grande, que na maioria dos casos pela pressão sofrida, não aguentam e desistem da vaga.
De acordo com um levantamento realizado pela plataforma LinkedIn, 35% das pessoas que foram entrevistadas já sofreram algum tipo de discriminação velada ou direta em alguma empresa, o estudo revelou que piadas e comentários homofóbicos foram os mais citados entre as formas de discriminação atual, por isso, muitos evitam expressar sua sexualidade e identidade de gênero no trabalho, pois sentem que isso pode impactar negativamente em sua posição atual.
CONQUISTAS
 (1979) Primeiro encontro brasileiro de homosexuais
o 1º Encontro de Homossexuais Militantes se realizou na Associação Brasileira de Imprensa (ABI) no dia 16 de dezembro. Ele foi importante para mostrar como o movimento LGBT estava ganhando força. Entre as resoluções propostas no encontro, estavam a reivindicação de incluir o respeito à “opção sexual” (como era conhecido na época), na Constituição Federal, além de uma campanha para retirar a homossexualidade da lista das doenças mentais.
 (1985) Despatologização da homossexualidade e luta contra AIDS
A primeira ocorrência da aids no Brasil foi identificada em 1982, em São Paulo. Os jornais da época noticiavam a doença como “peste gay”. O período foi muito difícil para esta população na época, pois elas eram vistas como as causadoras da disseminação do vírus e viravam alvo de muito preconceito.
 (1999) Proibição da “cura gay”
Apesar de não ser considerada uma doença nem pela Organização Mundial de Saúde (OMS) desde 1990, muitas famílias e pessoas ainda tentavam impor a sexualidade heteronormativa, gerando “tratamentos” como a “cura gay”. A prática só foi proibida pelo Conselho Federal de Psicologia em 1999.
(2002) Redesignação sexual
O processo também conhecido como “mudança de sexo”, do sexo masculino para feminino, só foi permitido pelo Conselho Federal de Medicina em 2002. Quando falamos em feminino para masculino, a conquista passou a valer somente em 2010.
(2011) União estável entre pessoas do mesmo sexo
A legalização para a união estável entre pessoas do mesmo sexo era uma pauta desde 1995, mas foi só em 2011 que ela foi aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Com isso, os casais homoafetivos foram reconhecidos como entidade familiar e passaram a poder realizar a adoção conjunta.
Depois, em 2013, o Conselho Nacional de Justiça aprovou uma resolução que obriga cartórios a realizar o casamento civil entre homossexuais.
(2018) Transgêneros podem alterar o seu registrocivil em cartório
O uso do nome social foi permitido em 2016, mas as pessoas trans ainda eram obrigadas a andar com documentos que não eram compatíveis com sua identidade. Em 2018, o STF autorizou a mudança do nome de registro de transexuais e transgêneros, mesmo daqueles que não passaram por cirurgia.
(2019) Criminalização da homofobia
O Brasil é um dos países com maior índice de LGBTfobia, sendo considerado um dos países que mais discrimina e mata pessoas LGBTs no mundo. Por isso, mesmo que a criminalização da homofobia em 2019 não garanta a punição para quem é homofóbico, ela ajuda a combater discursos preconceituosos.
(2020) Liberação para doação de sangue
Após todo o estigma da aids ser uma “peste gay”, pessoas homossexuais eram proibidas de doar sangue. Os dados da época eram ainda imaturos e apontavam as pessoas homossexuais como grupo de risco.
Atualmente, já se sabe que o homem gay não é o culpado, mas sim o sexo desprotegido. O grupo de risco foi substituído pelo comportamento de risco, uma vez que isso não depende da orientação sexual dos gêneros envolvidos.
Com informações mais maduras e a possibilidade de testagem dos materiais nos bancos de sangue, no dia 8 de maio de 2020, o STF derrubou a restrição que proibia homossexuais de doarem sangue.A legalização para a união estável entre pessoas do mesmo sexo era uma pauta desde 1995, mas foi só em 2011 que ela foi aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Com isso, os casais homoafetivos foram reconhecidos como entidade familiar e passaram a poder realizar a adoção conjunta.
Depois, em 2013, o Conselho Nacional de Justiça aprovou uma resolução que obriga cartórios a realizar o casamento civil entre homossexuais.
ASSISTENCIA SOCIAL E GARANTIA DOS DIREITOS LGBTQIA+
Dentro da Assistência Social, voltado a essa população. De forma geral, o atendimento deve ocorrer de maneira qualificada em todos os Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS).
O uso do nome social foi um marco na política já que, desde 2015, o formulário do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal traz a possibilidade de informá-lo através do campo “nome social/apelido”.
Já em 2018, a resolução Nº 1 foi baixada pelo Conselho Nacional de Combate a Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (CNCD/LGBT) e o CNAS, com o objetivo de estabelecer parâmetros para a qualificação do atendimento socioassistencial à população LGBTQIA+ no Sistema Único da Assistência Social (SUAS).
Dentre os pontos abordados nesta resolução, destacamos:
· O SUAS deve atuar de forma articulada para a promoção de atendimento qualificado ampliando acesso aos serviços e programas socioassistenciais para a população LGBTQIA+;
· A rede socioassistencial deverá garantir o reconhecimento e a adoção do nome social e de banheiros, vestiários, alojamentos e demais espaços segregados por gênero, quando houver, de acordo com a identidade de gênero;
· Garantir o reconhecimento da identidade de gênero, estendida também para crianças e adolescentes;
· Nos registros dos atendimentos prestados pela rede socioassistencial, deve haver a possibilidade de informar nome social, orientação sexual e identidade de gênero;
· A Vigilância Socioassistencial deve obter dados da população LGBTQIA+ nos territórios e elaborar estudos e diagnósticos socioassistenciais.
· As diretrizes de atuação prevêem o reconhecimento de famílias compostas por membros e/ou responsáveis LGBTQIA+; o combate ao preconceito relacionado à identidade de gênero e à orientação sexual e a promoção de uma cultura de respeito e não violência.
DESAFIOS DA POLITICA EM RELAÇÃO AO PÚBLICO
Infelizmente, em grande parte dos casos, o público LGBTQIA+ acessa a Assistência Social apenas quando seus direitos já foram violados. Quando falamos em prevenção voltada a essa população, ainda há um grande déficit.
Os motivos da falta de acesso podem variar entre a ausência de conhecimento dos serviços prestados pela Assistência Social, como também pelos preconceitos já vivenciados ou temidos. Portanto, ao mesmo tempo em que se trata de uma política viabilizadora de direitos é, também, uma violadora dos direitos LGBTQIA+.
Para avançarmos nesse sentido é preciso que os cursos de Serviço Social, por exemplo, atualizem seus currículos para atender à demanda específicas do público. Da mesma forma, os profissionais do SUAS devem, constantemente, buscar formações complementares para que todos os usuários tenham um atendimento adequado.
A criação de equipamentos especializados voltados ao atendimento das violações de direitos desse público é, do mesmo modo, fundamental. Pois, nem sempre o CRAS e o CREAS conseguem atender, de forma específica, a população LGBTQIA+.
CONCLUSÃO
Além de refletir sobre medidas legais que legitimam os direitos das pessoas LGBTQIA+, é preciso discernimento crítico para conseguir separar o que favorece a causa LGBTQIA+ e o que não favorece. 
Após muitas pesquisas e conversas sobre o assunto Lgbtqia+ podemos perceber o quanto o Movimento teve avanços, apesar de grandes conquistas a luta por direitos e liberdade de expressão ainda precisam de respeito e atenção. O Brasil está em primeiro lugar em homicídio Lgbtqia+ segundo relatórios da ILGA ( Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Intersexuais). Isso acontece devido a grande intolerância que a sociedade brasileira ainda conserva, o preconceito e a discriminação contra pessoas por causa de sua orientação sexualou gênero impede que a população Lgbtqia+ usurfrua de seus direitos básicos como cidadãos e seres humanos. Para uma pessoa lgbt poder se expressar e se sentei aceita ela sente a necessidade de oferecer algo em troca para a sociedade, ter uma profissão e ser totalmente independente, além do medo sofrido pela família para que ele não sofra homofobia, bullying e agressões.
 Além disso para que a população Lgbtqia+ tenha seus direitos respaldado é necessário que se faça leis e punições mais severas, e ainda criação de delegacia e disque denúncias próprios para atende-los. 
 E ainda que a Secretária de Comunicação Social desenvolva ações que criem maior tolerância a diversidade por parte da sociedade brasileira. E que as famílias e as escolas possam explicar para as crianças as diversidades sexuais existentes, de forma natural e por meio de diálogos.
.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://www.politize.com.br/lgbt-historia-movimento/ acessado em 20.11.2022
https://www.stoodi.com.br/blog/atualidades/movimento-lgbt-o-que-e/ acessado em 20.11.2022
https://amenteemaravilhosa.com.br/movimento-lgbtqia/ acessado em 20.11.2022
https://dorconsultoria.com.br/2022/05/20/conquistas-do-movimento-lgbt-no-brasil/ acessado em 20.11.2022
https://ssparaconcursos.com.br/ acessado em 20.11.2022

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