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Centro Universitário Dom Bosco 
Núcleo de Pesquisa e Extensão-NuPE 
Centro de Ciências da Saúde 
Departamento de Medicina 
 
 
 
PAULO VITOR LOIOLA BRAIDE 
TULIO MARTINS REZENDE 
WASHINGTON DE SOUSA DUARTE 
 
 
 
 IMPACTO DE VIDA SOBRE AS ARBOVIROSES DO BAIRRO GAPARA EM SÃO LUÍS 
- MA 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Luís – MA 
2023 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................3 
2. JUSTIFICATIVA.......................................................................................... 3 
3. HIPÓTESES...........................................................................................4 
4. OBJETIVOS...........................................................................................4 
4.1 GERAL ................................................................................................4 
4.2 ESPECÍFICOS......................................................................................4 
5 REFERENCIAL TEÓRICO..........................................................................5 
6 REFERENCIAL PRÁTICO...................................................................5 
6.1 CARACTERÍSTICAS DO AMBIENTE ........................................6 
7 CONTEXTO INSTITUCIONAL...........................................................7 
 
8 REFERÊNCIAS.....................................................................................7 
 
1. INTRODUÇÃO 
 O modelo de desenvolvimento das sociedades humanas ao longo de sua história, e 
especialmente a partir da revolução industrial, tem sido agressivo e predatório aos ecossistemas, 
portanto insustentável e gerador de danos socioambientais, dentre os quais inúmeros riscos à 
saúde das populações silvestres e também humanas (CANO, 1989). Nessa perspectiva, é 
possível traçar um panorama com a realidade e com o desenvolvimento que ocorreu no brasil, 
cujas características constatam um modelo de crescimento econômico exploratório e 
insustentável, tal como uma expansão desordenada a qual culmina, muitas vezes, na falta de 
infraestrutura na saúde pública. 
 As condições ambientais influenciam diretamente à saúde da população, visto que 
fatores ambientais como as condições climáticas, atmosféricas, sonoras, bem com o os fatores 
socioambientais, adensamento populacional por habitação, falta de saneamento básico, renda 
per capita, condições de trabalho (CAVALCANTE & FRANCO, 2007; IBGE, 2000), dentre 
outras são determinadas e determinantes da dinâmica populacional. As doenças ambientais que 
mais acometem a população estão diretamente relacionadas às condições descritas, tendo em 
vista que fatores como a habitação precária e a expansão urbana desenfreada potencializam os 
riscos de exposição a agentes infecciosos e tóxicos, responsáveis, em grande parte, pelo 
desenvolvimento de arboviroses. 
 Arboviroses é a denominação empregada para as diversas doenças causadas pelos 
arbovírus. Esse grupo de doença é preocupante em todos os continentes, onde se apresentam 
sob forma endêmica ou epidêmica. A natureza da doença produzida no homem varia conforme 
o tipo de arbovírus responsável pela infecção (NEVES, 1983). Nos últimos tempos, a 
problemática tem sido colocada, por diversas vezes, como foco de combate da saúde pública e 
da saúde coletiva, em virtude dos fatores urbanos e socioambientais que fomentam o seu 
crescimento, tal como a sua incidência em regiões carentes cujos serviços de saúde são 
limitados e não abrangentes em grande parte dos cenários (BRASIL, 2019). 
 
2. JUSTIFICATIVA 
 A perpetuação da pobreza de certas populações é um aspecto que desagrada a existência 
cidadã das pessoas subjugadas pelos fatores que determinam a condição de um grupo, como 
por exemplo a falta de moradia digna, fruto da expansão urbana acelerada, o desemprego e o 
 
acesso fragilizado a uma infraestrutura de saúde pública digna. Esses fatores, atrelados às 
questões socioambientais, implicam diretamente na qualidade de saúde das populações, fazendo 
com que índices epidemiológicos sejam distintos de outras áreas as quais detém maior atenção 
do poder público. Como reflexo desse cenário de negligência, emergem as arboviroses 
proporcional às falhas existentes nas esferas descritas. Nessa perspectiva, as percepções que 
admitiram definir esse tema e delimitá-lo para problematizar e propor soluções foram 
alcançadas por um grupo de alunos do Centro Universitário Dom Dosco que têm o bairro 
Gapara como campo de estudo da Unidade Curricular Interação em Saúde na Comunidade por 
inserção semanal a Unidade Básica de Saúde (UBS) dessa comunidade. Assim, fizeram 
entrevistas, observações in loco, pesquisa documental e atendimento de saúde nesse bairro, em 
busca de compreender o impacto de vida sobre as arboviroses do bairro Gapara em São Luís – 
MA. 
 
3. HIPÓTESES 
 A hipótese investigativa nesta pesquisa caracterizará os impactos socioambientais das 
arboviroses em uma área de um bairro no município de São Luis-MA. 
 H0: Não existe estatística significativa de arboviroses em relação aos impactos 
socioambientais em uma área de um bairro no município de São Luis-MA. 
 H1: existe estatística significativa de arboviroses em relação aos impactos 
socioambientais em uma área de um bairro no município de São Luis-MA. 
 
4. OBJETIVOS 
 4.1 Geral 
Analisar o impacto de vida sobre as arboviroses do bairro Gapara em São Luís – MA. 
 4.2 específicos 
• Descrever as variáveis demográficas e socioeconômicas dos moradores da comunidade; 
• Descrever o comportamento epidemiológico das principais arboviroses; 
• Associar a dinâmica dos hábitos sociais com a qualidade de vida dos moradores da 
comunidade; 
 
 
 
5 REFERENCIAL TEÓRICO 
O trabalho abordará os aspectos ambientais e infraestrutura de um bairro periférico da 
cidade de São Luís -MA que contribuem para a prevalência de arboviroses nesse local. 
MARTINS (2012), contribui para essa análise categorizando riscos ambientais à saúde humana 
decorrentes da expansão urbana, demonstrando os fatores físicos, sanitários, microbiológicos, 
químicos e sociais que colaboram para o aumento das arboviroses em ocupações desordenadas. 
JÚNIOR (2001) ajuda a compreender a formação desse espaço urbano na sua 
complexidade geográfica, econômica e social. Aspectos que favorecem o entendimento da área 
de pesquisa e seus determinantes epidemiológicos. 
BRANCO (2014), apresenta os fatores de agravo para doenças como a dengue, 
mensurando os aparelhos urbanos e infraestrutura que influenciam nesse agravo. 
Donalisio (2017), elenca as arboviroses que mais demandam do sistema de saúde 
público, quais suas características e desafios para o seu combate. 
PINHEIRO (1983), apresenta os conceitos, classificações e as patogenias dos arbovírus. 
O que ajuda a compreender o dano a saúde da população afetada. 
 
6 REFERENCIAL PRÁTICO 
Uma experiência bem-sucedida no combate contra arboviroses foi realizada pela 
Secretaria Municipal de Saúde de São José do Rio Preto, no estado de São Paulo, Brasil. Em 
2015, a cidade enfrentou um grande surto de dengue, com mais de 20 mil casos confirmados da 
doença. 
Para enfrentar a situação, a Secretaria Municipal de Saúde desenvolveu um plano de 
ação que incluía diversas estratégias, como a mobilização da população, o uso de tecnologia e 
a atuação integrada dos órgãos públicos. 
Uma das ações mais efetivas foi o programa "Todos Juntos Contra a Dengue", que 
envolveu a participação de escolas, igrejas, empresas e organizações da sociedade civil. Por 
meio do programa, foram realizadas ações de conscientização e mobilização da população, 
como palestras, mutirões de limpeza e campanhas de combate ao mosquito Aedes aegypti, 
transmissor da dengue. 
Outra estratégia adotada foi o uso de tecnologia, com a implementação de um sistema 
de monitoramento da incidência de casosde dengue, que permitiu identificar as áreas mais 
afetadas pela doença e direcionar as ações de prevenção e controle. 
 
A atuação integrada dos órgãos públicos também foi fundamental para o sucesso do 
combate às arboviroses. A Secretaria Municipal de Saúde trabalhou em conjunto com a 
Secretaria de Meio Ambiente, que realizou a limpeza de terrenos baldios e áreas públicas, e a 
Secretaria de Educação, que mobilizou alunos e professores para ações de prevenção e 
conscientização. 
Com todas essas ações integradas, a cidade de São José do Rio Preto conseguiu reduzir 
drasticamente o número de casos de dengue, zika e chikungunya. Em 2016, foram registrados 
apenas 80 casos de dengue, uma redução de 99,6% em relação ao ano anterior. 
Essa experiência bem-sucedida em São José do Rio Preto mostra que o combate às 
arboviroses é possível quando há uma atuação integrada dos órgãos públicos, uso de tecnologia 
e mobilização da população. Além disso, é fundamental que essas ações sejam contínuas e 
estejam sempre adaptadas à realidade de cada região, para que seja possível prevenir e controlar 
a disseminação dessas doenças. 
 
6.1 CARACTERÍSTICAS DO AMBIENTE 
O estudo a ser desenvolvido será realizado no bairro Gapara, localizado na zona urbana 
da capital do estado do Maranhão, São Luís. Trata-se de uma comunidade caracterizada por um 
perfil cultural extremamente singular e abrangente e por baixos indicadores socioeconômicos, 
com grande número de moradores enfrentando condições deficitárias no que diz respeito à 
qualidade de vida, como exemplo de um saneamento básico precário ou inexistente em certas 
localidades e de uma baixa infraestrutura habitacional. É possível depreender, não obstante, que 
também se trata de uma região carente em termos educacionais e educativos, com a maioria dos 
residentes não atingindo níveis completos de escolaridade, o que acaba refletindo 
negativamente em pouca informação relevante em posse dos moradores sobre os mais diversos 
temas relacionados à saúde, em destaque, acerca das arboviroses. 
O bairro é contemplado com a presença de uma Unidade Básica de Saúde, UBS, própria, 
o Centro de Saúde Gapara, responsável pela efetuação da estratégia de saúde da família na 
comunidade e pelos atendimentos referentes a atenção básica à saúde. Embora, em tese, seja 
definida como um importante elemento definidor e marcador de uma boa qualidade de vida, as 
ações da Unidade Básica de Saúde acabam não atingindo sua máxima eficácia em virtude do 
perfil displicente e pouco participativo da sociedade, o que pode ser verificado e atestado na 
ausência de grande parte dos habitantes nas consultas e ações de saúde da equipe de saúde da 
família, assim como na baixa participação em campanhas de conscientização e adoção de 
 
hábitos saudáveis para o combate assertivo da proliferação de vetores e, por conseguinte, das 
arboviroses. 
 Nesse sentido, faz-se de extrema importância e necessidade uma articulação 
contundente entre os serviços do centro de saúde e a população, de modo que essa se torne mais 
participava para enfrentar a proliferando e incidência dessas doenças no contexto do ambiente 
em que está inserida. Para tanto, essa mudança perpassa também por uma mudança no perfil e 
na postura dos habitantes, que devem estar mais conscientes e engajados em seu papel social 
de cidadãos. 
 
7 CONTEXTO INSTITUCIONAL 
As arboviroses são doenças virais transmitidas por insetos, como mosquitos e 
carrapatos, que podem causar sérios problemas de saúde em humanos. Dentre as arboviroses 
mais comuns, destacam-se a dengue, zika, chikungunya e febre amarela. 
Em bairros endêmicos, ou seja, áreas em que há uma alta incidência dessas doenças, é 
de extrema importância o combate aos vetores responsáveis pela transmissão. Isso porque as 
arboviroses podem levar a quadros graves, como a síndrome de Guillain-Barré, encefalite e até 
mesmo a morte. 
Para combater as arboviroses, é necessário adotar medidas preventivas, como a 
eliminação de possíveis criadouros de mosquitos, como recipientes com água parada, pneus, 
garrafas e outros objetos que possam acumular água. Além disso, é importante que a população 
esteja consciente da necessidade de se proteger, usando repelentes, roupas adequadas e 
mantendo as casas e quintais limpos e arejados. 
A colaboração dos moradores é essencial para o sucesso das ações de combate às 
arboviroses. A participação em campanhas de conscientização e a adoção de hábitos saudáveis 
são fundamentais para prevenir a proliferação dos vetores e, consequentemente, a disseminação 
dessas doenças. 
É importante que as autoridades de saúde realizem ações efetivas para o controle dos 
vetores, como a aplicação de larvicidas, fumacê e outras medidas de controle biológico. A 
manutenção adequada de áreas verdes, com a poda regular de árvores e arbustos, também é 
importante para reduzir o número de mosquitos na região. 
As Unidades Básicas de Saúde (UBS) têm um papel fundamental no combate às 
arboviroses em suas áreas de abrangência. Essas unidades são responsáveis pelo atendimento e 
orientação à população, além de serem responsáveis pela prevenção e controle dessas doenças. 
Uma UBS pode adotar diversas medidas para prevenir e controlar as arboviroses, tais 
como campanhas educativas, palestras e distribuição de material informativo. Além disso, é 
importante que a unidade disponibilize testes rápidos para as doenças transmitidas por 
mosquitos, como dengue, zika e chikungunya, para que a população possa ser diagnosticada e 
tratada rapidamente. 
Outra ação importante é a realização de visitas domiciliares pelos agentes de saúde, que 
podem identificar e eliminar possíveis criadouros de mosquitos nas residências, orientando a 
população sobre as medidas preventivas que devem ser adotadas. 
 
A UBS também pode realizar ações conjuntas com outros órgãos públicos, como o 
controle de vetores em áreas públicas, como praças e parques, e ações para a redução de lixo e 
entulho nas ruas, que podem servir de criadouros para mosquitos. 
Além disso, a UBS pode promover a capacitação e treinamento de seus profissionais de 
saúde, para que possam atuar de forma mais eficiente na identificação e tratamento das 
arboviroses. 
É importante destacar que a situação de uma UBS no combate às arboviroses pode variar 
de acordo com a realidade de cada região. Em áreas de alta incidência dessas doenças, é preciso 
redobrar os esforços na prevenção e controle dos vetores, com ações mais intensas e frequentes. 
Já em áreas com baixa incidência, é possível adotar medidas mais pontuais e estratégicas. 
Em resumo, as UBS são um importante ponto de partida para o combate às arboviroses, 
oferecendo orientação e atendimento à população, realizando ações preventivas e de controle 
de vetores e promovendo a capacitação de seus profissionais. É fundamental que essas unidades 
estejam capacitadas e preparadas para lidar com a situação de cada região, a fim de reduzir a 
incidência dessas doenças e promover a saúde da população. 
 
8. REFERÊNCIAS 
MARTINS, Karla Gonçalves. Expansão urbana desordenada e aumento dos riscos ambientais 
à saúde humana: o caso brasileiro. 2012. 
DONALISIO, Maria Rita; FREITAS, André Ricardo Ribas; ZUBEN, Andrea Paula Bruno Von. 
Arboviroses emergentes no brasil: desafios para a clínica e implicações para a saúde pública. 
Revista de saúde pública, v. 51, 2017. 
PINHEIRO, Francisco de Paula; ROSA, Amélia Paes de Andrade Travassos da; ROSA, Jorge 
Fernando Soares Travassos da. Arboviroses. 1983. 
JÚNIOR, José. Formação do espaço urbano de São Luís: 1612 – 1991. São Luís: Ed. Do 
Autor/FUNC, 2001 
 
BRANCO, Maria dos Remedios Freitas Carvalho et al. Risk factors associated with death in 
Brazilian children with severe dengue: a case-control study. Clinics, v. 69, p. 55-60, 2014.

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