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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - ICS GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM REBECA EDUARDA RIBEIRO F2447E5 DESENVOLVIMENTO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2023 REBECA EDUARDA RIBEIRO F2447E5 DESENVOLVIMENTO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2023 Atividade prática supervisionada apresentada para obtenção de créditos na disciplina de Estágio Curricular do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Paulista – UNIP. Orientadora: Profª Ms. Rosana Maria Vador RESUMO A resolução 358/2009 do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) dispõe sobre a sistematização da assistência de enfermagem (SAE) e a implementação do processo de enfermagem, o qual deve ser ofertado a todos os indivíduos, aos seus familiares e a sua comunidade, sejam estes com problemas reais, de risco, ou apenas para promoção da saúde. Este estudo detalhou cinco casos clínicos abordando em cada um deles oito quesitos: hipótese diagnóstica, fisiopatologia, sinais e sintomas, diagnóstico, tratamento, NANDA-NIC-NOC, prescrição e evolução de enfermagem. Concluiu-se que a SAE constitui um elemento importante para orientação do profissional enfermeiro. Palavras-chave: SAE, sistematização da assistência de enfermagem, processo de enfermagem, planejamento da assistência ao paciente, casos clínicos ABSTRACT Resolution 358/2009 of the Federal Nursing Council (COFEN) provides for the systematization of nursing care (SAE) and the implementation of the nursing process, which must be offered to all individuals, their families and their community, be these with real problems, at risk, or just for health promotion. This study detailed five clinical cases addressing eight questions in each of them: diagnostic hypothesis, pathophysiology, signs and symptoms, diagnosis, treatment, NANDA-NIC-NOC, prescription and nursing evolution. It was concluded that the SAE is an important element for the guidance of professional nurses. Keywords: SAE, systematization of nursing care, nursing process, patient care planning, clinical cases 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 7 2 OBJETIVOS ....................................................................................................... 8 2.1 Objetivo Geral .................................................................................................... 8 2.2 Objetivo Específico ............................................................................................. 8 3 MÉTODO ............................................................................................................ 9 4 DESENVOLVIMENTO ........................................................................................10 4.1Pneumonia ..................................................................................................10 4.1.1 Fisiopatologia ................................................................................................. .10 4.1.2 Manifestações Clínicas ................................................................................... .11 4.1.3 Diagnóstico .................................................................................................... .12 4.1.4 Tratamento… .................................................................................................... 12 4.1.5 Complicações ................................................................................................... 12 4.1.6 Fatores de risco ................................................................................................ 12 4.1.7 Prevenção ........................................................................................................ 13 4.1.8 Cuidados de Enfermagem ............................................................................... 13 4.2 Hipertensão......................................................................................................... 13 4.2.1 Fisiopatologia .................................................................................................... 13 4.2.2 Manifestações Clínicas ..................................................................................... 14 4.2.3 Diagnóstico ....................................................................................................... 15 4.2.4 Tratamento ....................................................................................................... 15 4.2.5 Complicações .................................................................................................... 15 4.2.6 Fatores de Risco ............................................................................................... 16 4.2.7 Prevenção ......................................................................................................... 16 4.2.8 Cuidados de Enfermagem .................................................................................16 4.3 Diabetes Mellitus .................................................................................................17 4.3.1 Fisiopatologia .....................................................................................................17 4.3.2 Manifestação Clínicas ........................................................................................18 4.3.3 Diagnóstico ........................................................................................................19 4.3.4 Tratamento .........................................................................................................22 4.3.5 Complicações .....................................................................................................22 4.3.6 Fatores de Risco ................................................................................................23 4.3.7 Prevenção ..........................................................................................................24 4.3.8 Cuidados de Enfermagem .................................................................................24 4.4 Diarréia .................................................................................................................24 4.4.1 Fisiopatologia .....................................................................................................24 4.4.2 Manifestação Clínicas ........................................................................................25 4.4.3 Diagnóstico ........................................................................................................25 4.4.4 Tratamento .........................................................................................................26 4.4.5 Complicações .....................................................................................................28 4.4.6 Fatores de Risco ................................................................................................28 4.4.7 Prevenção ..........................................................................................................28 4.4.8 Cuidados de Enfermagem .................................................................................29 4.5 Acidente Vascular Encefálico Isquêmico..........................................................29 4.5.1 Fisiopatologia .....................................................................................................29 4.5.2 Manifestação Clínicas ........................................................................................304.5.3 Diagnóstico ........................................................................................................31 4.5.4 Tratamento .........................................................................................................31 4.5.5 Complicações .....................................................................................................33 4.5.6 Fatores de Risco ................................................................................................33 4.5.7 Prevenção ..........................................................................................................34 4.5.8 Cuidados de Enfermagem .................................................................................34 5.0 RESULTADOS .....................................................................................................36 5.1 Estudo de Caso Pneumonia .................................................................................36 5.2 Estudo de Caso Hipertensão ................................................................................39 5.3 Estudo de Caso Diabetes Mellitus ........................................................................41 5.4 Estudo de Caso Diarréia .......................................................................................44 5.5 Estudo de Caso Acidente Vascular Encefálico Isquêmico............................... 46 6.0 CONCLUSÃO........................................................................................................49 7.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................51 7 1 INTRODUÇÃO Esta literatura permite analisar e compreender patologias importantes, que possui um alto indice na sociedade brasileira, como pneumonia, hipertensão, diabetes melitus do tipo 2, diarréia e acidente vascular encefálico isquêmico (A.V.E.I), incluindo fisiopatologia da doença, manifestações clínicas, diagnósticos e tratamento, complicações, fatores de risco prevenção das patologias citadas a cima. A Pneumonia é uma das causas de morte mais comuns no Brasil. O Sistema Unico de Saúde (SUS) registra, anualmente, mais de 600 mil internações por Pneumonia. De acordo com o Ministério da Saúde, no ano de 2022 houve cerca de 44.523 mortes dentre janeiro e agosto deste mesmo ano. Já no ano de 2021 foi cerca de 31.027 óbitos confirmados, um aumento de mais de 13.496 mortes de um ano para outro. ( BVS ) A Hipertensão é uma doença crônica que dentre cerca de 90% dos casos é uma patologia hereditária, passando assim de pai para filho. Pesquisas apontam que pessoas da raça negra, possui um maior indice de contrair esta patologia do que as outras raças existentes. É de conhecimento que essa patologia tem um agravamento maior em diabéticos, mulheres acima de 50 anos, e também em homens com até 50 anos. Essa doença é um fator de risco, para o desenvolvimento de outras doenças no portador, como por exemplo, doenças cardiovasculares, insuficiencias cardiacas e até mesmo aterosclerose. ( BVS, 2004 ) O Diabetes Melitus 2, é diagnosticada com maior incidência em pessoas com mais de 40 anos, sobre peso, comportamento sedentário, habitos não saudáveis de alimentação e histórico na família.( PARANÁ ) A diarréia é um desarranjo do intestino com aumento expressivo no número de evacuações. Possuindo caracteristicas próprias como, fezes amolecidas, ou líquidas. (BVS, 2009 ) Acidente Vascular Encefálico Isquêmico, também conhecido como isquemia cerebral, resulta-se em doenças que diminuem a quantidade fornecida de sangue ao cérebro é caracterizado pela obstrução da artéria por um coágulo, impedindo bruscamente a circulação sanguínea, dificultando a chegada de nutrientes e oxigênio. (BRASIL) 8 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral Realizar levantamento bibliográfico sobre pneumonia, hipertensão, diabetes melitus tipo ll, diarréia e acidente vascular encefalico isquêmico (A.V.E.I). 2.2 Objetivo Específico Elaborar um estudo de caso sobre pneumonia e desenvolver a Sistematização da Assistência de Enfermagem. Elaborar um estudo de caso sobre hipertensão e desenvolver a Sistematização da Assistência de Enfermagem. Elaborar um estudo de caso sobre diabetes e desenvolver a Sistematização da Assistência de Enfermagem. Elaborar um estudo de caso sobre diarréia e desenvolver a Sistematização da Assistência de Enfermagem. Elaborar um estudo de caso sobre acidente vascular encefálico insquêmico (A.V.E.I) e desenvolver a Sistematização da Assistência de Enfermagem. 9 3 MÉTODO Para realização da metodologia foram respeitados os aspectos éticos como os direitos autorais das literaturas utilizados neste estudo, conforme determinado na Lei nº 9610 de 19 de fevereiro de 1998. Foram coletados dados para pesquisa a fim de conceituar sobre as 5 patologias abordadas, sua fisiopatologia, manifestações clínicas, diagnóstico, tatamento, complicações, fatores de risco, prevenção e cuidados da enfermagem. Realizou-se consulta da literatura por meio de livros, temas abordados em sala, bem como base de dados Google Acadêmico, Ministério da Saúde, Biblioteca Virtual em Saúde e periódicos referentes ao tema proposto como Jornais e Revistas da Sociedade Brasileira. 10 4 DESENVOLVIMENTO 4.1 Pneumonia 4.1.1 Fisiopatologia Podemos definir a fisiopatologia da pneumonia como uma infecção nos pulmões, causa por agentes infecciosos que ultrapassam barreiras de defesa estabelecidas pelo hospedeiro. As barreiras de defesa são: - Filtração aerodinâmica; - Mucosa e epitélio da naso e orofaringe; - Depuração mucociliar; - Tosse; - Componentes celulares; - Componentes funcionais do ambiente alveolar; Todas as barreiras citadas acima são extremamente responsáveis pela tentativa de eliminação desses microrganismos. Com isso a pneumonia pode ser causada por dois fatores a qual devem ser consideradas. Pode ocorrer uma baixa na eficiência dos mecanismos ou os causadores saturam as barreiras estabelecidas pelo organismo como uma “barreira de defesa” do organismo. Com a presença dos leucócitos (neutrófilos) no local onde outrora havia ar sucede o edema da mucosa: Oclusão parcial do brônquios e alvéolos, com uma resultante diminuição da pressão de oxigênio alveolar. Hipoventilação ocorrendo desequilíbrio da ventilação-perfusão Hipoxemia arterial (UNIP) A fisiopatologia da pneumonia apresenta dois tipos de pneumonia, que são os casos mais comuns. A primeira e á Pneumonia lobar onde a uma lesão de um ou mais lobos pulmonares, consolidando todo o lobo afetado. E também a broncopneumonia que consiste na distribuição da pneumonia nas placas, com a origem em uma ou mais áreas que são localizadas dentro dos brônquios, progredindo para todos os tecidos pulmonares. (UNIP) A outros tipos de Pneumonia, que podemos destacar neste trabalho. As pneumonias que serão citadas, muita das vezes não são conhecidas pelos pacientes, 11 pois para eles a definição de pneumonia, abrage a todos os aspectos. Existem as seguintes pneumonias: ● – Pneumonia bacteriana: pneumonia causada por bactérias que estão naturalmente presentes em outras partes de nosso organismo ● – Pneumonia viral: pneumonia causada pela presença de um vírus invasor na região dos alvéolos pulmonares. ● – Pneumonia nosocomial: pneumonia que acontece, geralmente, com pacientes que estão na UTI ou respirando com a ajuda de aparelhos. Nessa variedade da doença, as bactérias são levadas até o pulmão por conta dos aparelhos inseridos para auxiliar na saúde do paciente. ● – Pneumonia aspirativa: é causada, geralmente, pela inalação de produtos que são tóxicos aoorganismo, como a fumaça e os odores de certas substâncias químicas. Nos casos onde o paciente sofre constantemente de refluxo ou engasga, por exemplo, com o próprio vômito, ele pode acabar sofrendo de pneumonia aspirativa. (REDE D´OR.) 4.1.2 Manifestações Clínicas O paciente tem o seu diagnóstico confirmado, mediante a estas manifestações clínicas apresentadas pelo mesmo e comprovadas através de exames: - febre alta; - tosse; - dor no tórax; - alterações da pressão arterial; - confusão mental; - mal-estar generalizado; - falta de ar; - secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada; - toxemia (danos provocados pelas toxinas carregadas pelo sangue); - prostração (fraqueza). (BVS, 2011) 12 4.1.3 Diagnóstico Para se obter um diagnóstico preciso desta patologia, o paciente será submetido a alguns exames. Como por exemplo: ● Histórico do Paciente ● Exames clínicos ● Radiografia do tórax ● Ausculta dos pulmões (FIOCRUZ, 2013). 4.1.4 Tratamento Logo após a confirmação de que o paciente está com Pneumonia, ele são encaminhados e orientados pelo médico a seguir todos os protocolos de saúde. Seguindo as orientações, é esperado que, o paciente tenha uma excelente recuperação. O tratamento da pneumonia tem por caracteristica o uso de algumas medicações, como por exemplo, antibióticos, medicamentos que façam um bloqueio no organismo do paciente, para que não possa ocorrer evolução do vírus e das bactérias, causadoras desta patologia. (REDE D ´OR) A incidência de internação com essa patologia é maior em pessoas idosas ou com comprometimento dos rins, pressão arterial, dificuldade de respirar e febre alta. (DRAUZIO) 4.1.5 Complicações A pneumonia pode gerar complicações, caso o tratamento não seja realizado corretamente, ou até mesmo o próprio organismo pode rejeitar o tratamento. As complicações podem ser sepsis, abcesso pulmonar, cavitação pulomonar, empiema, cicatrização/inflamação crônico. Com essas complicações, os danos causados no pulmão podem ser irreversíveis. (SAÚDE BEM ESTAR, 2022). 4.1.6 Fatores de Risco ● Fumo: provoca reação inflamatória que facilita a penetração de agentes infecciosos; ● Álcool: interfere no sistema imunológico e na capacidade de defesa do aparelho respiratório; 13 ● Ar-condicionado: deixa o ar muito seco, facilitando a infecção por vírus e bactérias; ● Resfriados mal cuidados; ● Mudanças bruscas de temperatura. (BVS, 2011) 4.1.7 Prevenção Cuidados simples fazem parte da prevenção contra a pneumonia, como lavar as mãos não fumar, não fazer uso de bebidas alcoólicas, evitar aglomerações, e estar com a vacinação em dia. (BVS) 4.1.8 Cuidados de Enfermagem O enfermeiro tem o papel de: ● Avaliar o cliente quanto à̀ ocorrência de febre, calafrios, sudorese noturna, dor do tipo pleurítico, fadiga, taquipneia, uso dos músculos acessórios para a respiração, bradicardia ou bradicardia relativa, tosse e escarro purulento. ● Monitorar o cliente: alterações na temperatura e no pulso; quantidade, odor e coloração das secreções; frequência e intensidade da tosse; grau de taquipneia ou falta de ar; alterações nos acha- dos do exame físico (principalmente avaliados por inspeção e ausculta do tórax); e alterações nos achados das radiografias de tórax. ● Avaliar os clientes idosos quanto à̀ ocorrência de comportamento incomum, alteração do estado mental, desidratação, fadiga excessiva. (PEBMED, 2019) 4.2 Hipertensão 4.2.1 Fisiopatologia A hipertensão, conhecida popularmente como pressão alta é uma das doenças mais comuns, causando problemas cardiovasculares. Essa patologia, segundo dados cientificos afetam cerca de mais de 20% da população adulta, desencadiando diversas outras doenças na pessoa portadora, como por exemplo, morbidade, aterosclerose, mortalidade cardiovascular, doenças coronária, insuficiência cardíaca entre outras. (SANJULIANI, 2002). 14 A pressão arterial é a força que ocorre nas paredes das artérias do corpo humano, que exerce o movimento sanguineo através do sistema circulatório. A hipertensão depende de dois fatores, que são o débito cardiaco e a resistência periférica. Importante ressaltar de que a resistencia periferica é a [...] pressão exercida pelas paredes dos vasos contra o fluxo sangüíneo. Descreve a quantidade de (ou a falta) de “elasticidade” nas paredes dos vasos. (LAMP, 2006) Débito cardíaco representa [...] a quantidade de sangue que cada ventrículo lança na circulação (pulmonar ou sistêmica) por minuto. Em geral, o débito cardíaco é expresso em litros de sangue/minuto. (LAMP, 2006). Entendendo um pouco mais sobre a hipertensão, é de possivel compreensão de que para distiguir se a alguma alteração nos padrões é necessário compreender que existem a pressão sistólica e a pressão diastólica, onde ambas possuem valores especificos e que é de facil interpretação. A pressão sistólica é aquela a qual ocorre durante a contração, ou sístole, do ventrículo esquerdo, possuindo valores de aproximadamente 120mmhg em pessoas saudaveis, complementando esta breve explicação à pressão sistolica pode ser também definida como o trabalho do coração. E da tensão que age contra as paredes arteriais durante a contração ventricular. (LAMP, 2006). Enquanto a pressão sistolica é definida quando ocorre a contração do ventriculo esquerdo do coração, a pressão diastolica é aquela a qual pode ser definida como a pressão que ocorre no relaxamento do coração, possuindo valores entre 70mmHg e 80mmHg. Assim, é de conhecimento de grande parte da população e de facil observação em monitores onde se tem a apresentação destes valores. (LAMP, 2006). 4.2.2 Manifestações clínicas A manifestação clinica em pacientes a qual são diagnosticados com Hipertensão é a cefaléia. A cefaleia suboccipital, pulsátil, que ocorre nas primeiras horas da manhã e vai desaparecendo com o passar do dia, é dita como característica, porém, qualquer tipo de cefaleia pode ocorrer no indivíduo hipertenso. A hipertensão arterial de evolução acelerada (hipertensão maligna) está associada com sonolência, confusão mental, distúrbio visual, náusea e vômito (vasoconstrição arteriolar e edema cerebral), caracterizando a encefalopatia hipertensiva. Outros sintomas, tais como epistaxe e escotomas cintilantes, zumbidos e fadiga, também são inespecíficos, não sendo mais considerados patognomônicos para o diagnóstico de hipertensão arterial (JBM, 2014). 15 4.2.3 Diagnóstico O método utilizado para se obter o diagnóstico de hipertensão, é realizar a aferição frequentemente. O Ministério da Saúde orienta que, população que possue a faixa etaria maior que 20 anos, é necessário realizar a aferição cerca de uma vez ao ano, pessoas a qual possuem histórico de hipertensão na família se faz necessário realizar esta verificação 02 vezes ao ano. (BVS, 2004) 4.2.4 Tratamento A hipertensão não tem cura. Mas, possui tratamento e pode ser controlada. Nesta patologia, o médico determinará qual será o método utilizado para realizar este controle e tratamento. O meio mais comum de tratamento é o método farmacológico, que são divididos em classes como: Diuréticos Inibidores adrenérgicos Betabloqueadores Alfabloqueadores Vasodilatadores diretos Antagonistas dos canais de cálcio Inibidores da enzima conversora da angiotensina Bloqueadores dos receptores AT1 da angiotensina I Inibidores diretos da renina (VIANNA et al., 2010). 4.2.5 Complicações A hipertensão arterial é considerada uma doença silenciosa. Seu agravamento pode ocorrer silenciosamente, caso não haja uma percepção rápida tanto do paciente quanto a equipe de saúde. Esta doença pode ocasionar muitas complicações, mas aquelas que possue um maior número de incidência são: Acidentevascular encefálico, que pode ser hemorrágico ou isquêmico, Insuficiência cardíaca, Infarto agudo do miocárdio 16 Insuficiência renal aguda ou crônica, Retinopatia que pode levar a cegueira definitiva e comprometimento dos próprios vasos sanguíneos, podendo levar a aneurisma ou dissecção arterial. (TRIBUNAL, 2021) 4.2.6 Fatores de Risco Os principais fatores de risco para HAS podem ser divididos em não modificáveis e modificáveis: ● Não modificáveis: idade; sexo e etnia estatisticamente são maiores entre as mulheres e afrodescendente e fatores genéticos. (MALACHIAS et al., 2016) ● Modificáveis: excesso de peso e obesidade (maior em pessoas com IMC ≥ 25 kg/m²); o consumo exagerado de sódio, consumo máximo recomendado é de 2g/dia; consumo crônico e elevado de álcool; fatores socioeconômicos, indivíduos adultos sem nenhuma instrução ou com ensino fundamental incompleto e sedentarismo. (MALACHIAS et al., 2016) 4.2.6 Prevenção As estratégias de medidas preventivas podem ser classificadas como farmacológicas e não farmacológicas: 1. Medidas não farmacológicas: Manter uma alimentação saudável, controlar consumo de sódio e bebidas alcoólicas, combater o sedentarismo praticar alguma atividade física, cessação do tabagismo e controle do estresse. (MALACHIAS et al., 2016) 2. Medidas farmacológicas: Diversos estudos foram feitos a fim de avaliar a eficiência e eficácia de alguns fármacos para prevenção da HAS, verificou-se que essa estratégia tem sido bem aceita e demonstrou excelentes resultados 16 na prevenção de HAS em pacientes jovens que possuem alto risco. (MALACHIAS et al., 2016) 4.2.7 Cuidados de Enfermagem 17 Após o paciente ter sido constatado com Hipertensão, a equipe de enfermagem tem por si só alguns métodos de avaliação e cuidado deste paciente. É de suma importância, que a equipe esteja acompanhando o portador da hipertensão, conhecendo sua rotina, alimentação e seus hábitos. A equipe deverá realizar os seguintes cuidados a este paciente: Monitorização da Pressão Arterial Monitorização dos Sinais e Sintomas Monitorização dos Pulsos Educação do paciente para o autocuidado Monitorização no uso de medicamentos Monitorização das complicações potenciais (CUIDADOS, [2023]). 4.3 Diabetes Mellitus 4.3.1 Fisiopatologia O Diabetes Mellitus é uma patologia ocasionada pela deficiência a qual o corpo possui de produzir insulina ou até mesmo pela falta de produção no corpo humano, tendo assim dificuldades de exercer adequadamente seus efeitos, gerando uma resistência insulinica. Esta enfermidade causa alterações consideráveis na vida daquele que a possui, pois ocasiona um grande encargo econômico, fazendo com que todos os recursos girem em torno de seu tratamento. (MCLELLAN et al., 2007) Com esta falta de produção insulinica, o corpo sem a presença da insulina apresenta altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma continua e permanente. Importante resaltar de que a insulina é produzida pelo pâncreas, responsavel direto pelo manuntenção metabólica (quebra da glicose), com essa quebra o corpo continuará em seu devido funcionamento. (DIABETES, [2023?]) A Diabete Mellitus tipo ll, conhecida como diabetes não insulinodependente é diagnosticada com certa frequência em pacientes obesos com rotina de vida sedentária e estressante, onde os maus hábitos aumentam a predisposição ao acometimento da patologia. A insulina apesar de estar presente encontra-se com suas funções dificultadas, causando a hiperglicemia devido à resistência insulínica (DIABETES, [2023?]). Esta resistência insulínica impede que ocorram as respostas enzimáticas corretamente como a ação de fosforilação da tirosina-quinase para o substrato IRS, responsável por receber e fosforilar a insulina para ativar a GLUT-4, essa proteína é responsável por permitir a entrada da glicose na célula, assim na DM tipo ll não ocorre 18 essa captação onde ocasiona o excesso de açúcar circulante no sangue do paciente. (SAMPAIO et al., 2018). A diabetes mellitus tipo II na maioria das vezes não apresenta sintomas, sendo assim assintomáticos. A constatação da enfermidade ocorre somente durante a investigação ou aparecimento de outras patologias associadas aos seus fatores de risco como as doenças cardiovasculares. (MS, 2013) 4.3.2 Manifestações Clinicas A diabetes melittus tipo ll não apresenta sintomas, é uma doença silenciosa, a qual se não for realizado exames de rotina, investigações clinicas esta deficiência de produção insulinica será dificilmente constatadas. Estudos apontam que pacientes a qual foram diagnosticados com essa enfermidade, apresentaram manifestações clínicas associados à diabetes melittus ll. As principais manifestações clínicas são: Alteração na visão e sede frequente; Vontade de urinar frequente; Formigamento dos pés; (SANDRI et al., 2018). As manifestações clínicas da diabetes mellitus ll podem ser rastreadas, segundo o caderno de Estratégias para o Cuidado da Pessoa com Doença Crônica Diabete Mellitus, segundo o diagrama abaixo: Figura 01 - Diagrama de rastreamento e diagnóstico para o Diabetes Mellitus tipo 2 Fonte: Ministério da Saúde, 2013 19 4.3.3 Diagnóstico O diabetes mellitus (DM) deve ser diagnosticado pelo reconhecimento da hiperglicemia. Para isto, pode ser usada a glicemia plasmática de jejum o teste oral de tolerância à glicose (TOTG) e hemoglobina glicada (A1c) podem ser usados para esse fim. Em alguns casos, a triagem é recomendada para pacientes assintomáticos. 1 Em populações assintomáticas, os níveis de glicemia de jejum são maiores ou iguais a 126 mg/dL, níveis de glicemia iguais ou superiores há 2 horas após um aumento de 75 g de glicose são recomendados como critério de limiar diagnóstico para diabetes de 200 mg/ dL ou HbA1c é maior ou igual a 6,5%. Dois testes devem ser alterados. Se apenas uma amostra for alterada, ela precisa ser reconfirmada. (SBD, 2021) 2 - Se houver sintomas específicos de hiperglicemia, recomenda-se que o diagnóstico seja baseado em um nível de glicemia de +/- 200 mg/dL. (SBD, 2021) 3 – Deve ser considerado estabelecer o diagnóstico de DM na presença de glicemia de jejum ≥ 126 mg/dl e HbA1c ≥ 6,5% em uma mesma amostra de sangue. (SBD, 2021) 4 – É recomendado sempre considerar fatores clínicos e interferentes laboratoriais na interpretação dos resultados dos exames solicitados para diagnóstico de DM e pré- diabetes. (SBD, 2021) Tabela 01 - Critérios laboratoriais para diagnóstico de DM2 e pré-diabetes Fonte: SBD, 2021 20 Fonte: SBD, 2021 5 – É recomendado o rastreamento para todos os indivíduos com 45 anos ou mais, mesmo sem fatores de risco, e para indivíduos com sobrepeso/obesidade que tenham pelo menos um fator de risco adicional para DM2. (SBD, 2021) Quadro 02 - Situações clínicas onde podem ocorrer incongruências na determinação da hemoglobina glicada. Fonte: SBD, 2021 6 – A repetição do rastreamento para DM e pré-diabetes deve ser considerada em intervalos de, no mínimo, três anos. Intervalos mais curtos podem ser adotados Quadro 01 - Situações clínicas onde podem ocorrer incongruências na determinação da hemoglobina glicada. 21 quando ocorrer ganho de peso acelerado ou mudança nos fatores de risco. (SBD, 2021) 7 – Em adultos com exames normais, porém mais de um fator de risco para DM2, deve ser considerado repetir o rastreamento laboratorial em intervalo não superior a 12 meses. (SBD, 2021) 8 – É recomendado fazer rastreamento para diabetes nos pacientes que apresentem comorbidades relacionadas ao diabetes secundário, como endocrinopatias e doenças pancreáticas, ou com condições frequentemente associadasao DM, como infecção por HIV, doença periodontal e esteatose hepática. (SBD, 2021) 9 – É recomendado que pacientes que irão iniciar medicações com potencial efeito hiperglicemiante, como glicocorticoides ou antipsicóticos, sejam rastreados para diabetes antes e após o início do tratamento. (SBD, 2021) 10 – É recomendado realizar triagem para DM2 em crianças e adolescentes com 10 ou mais anos de idade ou após início da puberdade que apresentem sobrepeso ou obesidade, e com, pelo menos, um fator de risco para detecção de DM2. (SBD, 2021) Quadro 03 - Critérios para rastreamento de DM2 em crianças e adolescentes assintomáticos Fonte: SBD, 2021 11 – Triagem para risco de DM tipo 1 (DM1) com dosagem de auto anticorpos deve ser considerada para familiares de primeiro grau de pessoas acometidas apenas se houver possibilidade de inserir pessoas de risco em estudos clínicos visando prevenção do DM. (SBD, 2021) 22 Quadro 04 - Fases do DM1 Fonte: SBD, 2021 4.3.4 Tratamento O tratamento atual para DM2 visa manter o controle glicêmico adequado por meio de uma dieta hipocalórica, aumento da atividade física ou medicação. Várias opções de tratamento estão disponíveis, isoladamente ou em combinação: sensibilizadores de insulina (metformina, tiazolidinedionas), agentes hipoglicemiantes (acarbose), secretagogos (sulfonilureias, repaglinida, nateglinida), pílulas dietéticas e/ou insulina. (ARAÚJO) A qualidade de vida é a base para restabelecer os fatores predisponentes do diabetes tipo dois, como dieta balanceada rica em vegetais, saladas, frutas e redução de alimentos ricos em gordura saturada, atividade física regular de acordo com o IMC auxilia na redução de peso, minimizando o tabagismo e o sono apertado. O controle dos níveis de açúcar no sangue será utilizado pelos médicos através da exigência de exames regulares para avaliar possíveis alterações na glicemia de jejum e glicemia, para avaliar se os hábitos de vida do indivíduo realmente mudaram. (MOURA, 2018) Na maioria dos casos, a terapia medicamentosa também é um procedimento que as equipes médicas aplicam rotineiramente a pacientes com anormalidades graves das células betas, resistência à insulina e outras condições que agravam e prejudicam sua qualidade de vida. Uso medicinal de antidiabéticos orais, como clorpropamida, glibenclamida, metformina e glimepirida, prescritos alterando gradualmente os valores de açúcar no sangue para obter seus níveis normais. (FILHO R, 2022) 4.3.5 Complicações O diabetes danifica os vasos sanguíneos, fazendo com que eles se estreitem e, assim, restrinjam o fluxo sanguíneo. Como os vasos sanguíneos em todo o corpo são afetados, uma pessoa pode experimentar muitas complicações do diabetes. Muitos órgãos podem ser afetados, incluindo: 23 Cérebro, causando acidente vascular cerebral. Olhos (retinopatia diabética), causando cegueira. Coração, causando ataque cardíaco. Rins (nefropatia diabética), causando doença renal crônica. Nervos (neuropatia diabética), causando diminuição da sensibilidade, principalmente nos pés e nas pernas (BRUTSAERT, 2019). 4.3.6 Fatores de risco São fatores de risco para o diabetes mellitus tipo dois: Idade, Gênero, Etnia, história familiar de diabetes mellitus tipo dois, Obesidade, Sedentarismo, Diabetes Gestacional, Macrossomia, Hipertensão arterial, Diminuição do colesterol high-density lipoprotein, Aumento dos triglicerídeos, Doenças cardiovasculares, Síndrome de ovários micropolicísticos, Glicemia elevada em testes anteriores, Tolerância à glicose diminuída e hemoglobina glicada ≥5,7%. (MARINHO, 2013) 24 4.3.7 Prevenções Mudanças no estilo de vida para prevenir o diabetes tipo dois são fundamentais, como: reduzir o peso corporal com atividade física pelo menos três vezes por semana ou 30 minutos de caminhada leve por dia faz a diferença, além da educação nutricional. De acordo com as diretrizes do MDS, os medicamentos usados para tratar diabetes (metformina e acarbose) reduzem o risco de diabetes em pessoas com regulação deficiente da glicose. (BRUTSAERT, 2019). 4.3.8 Cuidados de Enfermagem Educar sobre a medição das taxas de açúcar no sangue, por meio do glicosímetro. Explicar como se deve proceder ao manuseio da seringa e a administração da insulina. Orientar como guardar e manipular as medicações. Ensinar o descarte correto das agulhas. Mostrar como cuidar das feridas e como fazer os curativos. Acompanhar a glicemia do paciente hospitalizado, dando as medicações e verificando sinais. Questionar sobre hábitos e costumes que tornam o tratamento mais eficaz. (FASING, 2021) 4.4 Diarréia 4.4.1 Fisiopatologia É o aumento do volume das fezes, redução da consistência, aumento da quantidade de água e/ou aumento da frequência dos movimentos intestinais. A diarreia tem muitas causas, como hipertireoidismo, cirurgia para remover o intestino ou parte do estômago, parte do nervo vago no tratamento de uma úlcera, bypass cirúrgico de parte do intestino, medicamentos, supercrescimento bacteriano no intestino, vírus, e vermes. , certos alimentos e estresse. Os sintomas incluem desconforto abdominal, cólicas, sensação de plenitude, inchaço excessivo, náuseas e 25 vômitos. A diarreia, que pode conter sangue ou pus, é chamada de disenteria. (ZAMBON, 2023) Com estas informações podemos afirmar com base em estudos e diagnósticos médicos que existem cerca de três tipos de diarréia. Sendo elas: Diarreia aguda: 14 dias ou menos de duração. Diarreia persistente: entre 14 e 30 dias de duração. Diarreia crônica: mais de 30 dias de duração. (SANARMED, 2021) 4.4.2 Manifestações clínicas São evacuações mais frequentes ou mais amolecidas/líquidas. A diarreia também pode ser acompanhada por: Febre; Náuseas e vômitos; Desidratação; Dores abdominais ou cólicas; Abdômen distendido e doloroso. (SANARMED, 2021) 4.4.3 Diagnóstico O exame físico da pessoa com diarreia deve incluir os seguintes dados: duração da diarreia, número de evacuações diárias, sangue nas fezes, frequência dos vómitos, presença de febre ou outras características clínicas, hábitos passados e presentes de comer e beber, outros casos de diarreia em casa ou na escola. Suprimento de fluidos uso de medicamentos e histórico de vacinação deve ser avaliados. A história e o exame físico são essenciais para um bom manejo. Vale lembrar que alguns pacientes apresentam maior risco de complicações, como: menos de dois meses de idade; uma doença subjacente grave, como diabetes, insuficiência renal ou hepática e outras condições crônicas; a presença de vômito persistente; diarreia grave e frequente (mais de oito episódios diários). 26 Durante o exame físico, é importante avaliar o estado de hidratação, estado nutricional, estado de alerta (atividade, irritabilidade, coma), capacidade oral e diurese. A taxa de perda de peso é considerada o melhor indicador de desidratação. Perda de peso de até 5% é considerada desidratação leve; desidratação de 5% a 10% é moderada; e uma perda de mais de 10% leva à desidratação grave. (SANARMED, 2021) 4.4.4 Tratamento O paciente receberá o tratamento de acordo com o grau da diarréia apresentada por ele. Apresenta diarréia e estar hidratado, receberá o tratamento com o plano A. Apresenta diarréia com grau de desidratação receberá o tratamento com o plano B Apresenta diarréia e desidratação grave, receberá o tratamento com o plano C (SANARMED, 2021). É de grande importancia ressaltar que estes tratamentos são definidos como Plano A: Tratamento em domicílio. Aumentar oferta de líquidos, incluindo soro de reidratação oral e manutenção da alimentação. Deve-seiniciar a suplementação com zinco e manter alimentação habitual. (SANARMED, 2021) Quadro 5 – Plano A Fonte: SANARMED, 2021 27 Plano B: Administrar o soro de reidratação sob supervisão médica. Após o términ desta fase, retomar os procedimentos do Plano A. (SANARMED, 2021) Plano C: Corrigir a desidratação grave com terapia de reidratação por via parenteral. Em geral, o paciente deve ser mantido no serviço de saúde, em hidratação parenteral de manutenção, até que tenha condições de se alimentar e receber líquidos por via oral na quantidade adequada. As indicações para reidratação venosa são: desidratação grave, contraindicação de hidratação oral (íleo paralítico, abdômen agudo, alteração do estado de consciência ou convulsões), choque hipovolêmico. (SANARMED, 2021) Quadro 6 – Plano B Fonte: SANARMED, 2021 Quadro 7 – Plano C Fonte: SANARMED, 2021 Fonte: SANARMED, 2021 Quadro 7 – Plano C 28 4.4.5 Complicações Desidratação; Diarréias de repetição, desnutrição crônica, retardo do desenvolvimento do peso e estatura; Retardo do desenvolvimento intelectual; Morte (BVS, 2009) 4.4.6 Fatores de risco Ingestão de água sem tratamento adequado; Consumo de alimentos sem conhecimento da procedência, do preparo e armazenamento; Consumo de leite in natura (sem ferver ou pasteurizar) e derivado; Consumo de produtos cárneos e pescados e mariscos crus ou malcozidos; Consumo de frutas e hortaliças sem higienização adequada; Viagem a locais em que as condições de saneamento e de higiene sejam precárias; Falta de higiene pessoal. (MINISTÉRIO DA SAÚDE) 4.4.7 Prevenção Beber água filtrada ou fervida. Lavar sempre as mãos. Lavar bem os alimentos, principalmente aqueles consumidos in natura. Guardar bem os alimentos para evitar contaminações. Em caso de intolerância, evitar esse tipo de alimento. Evitar rios e lagos em que pode haver contaminação. (SANTOS) 29 4.4.8 Cuidados de Enfermagem 4.5 Acidente Vascular Encefálico Isquêmico 4.5.1 Fisiopatologia O AVC isquêmico, também chamado de isquemia cerebral, causa um distúrbio que reduz o fluxo sanguíneo para o cérebro. É caracterizada pela oclusão de uma artéria por um coágulo sanguíneo, que interrompe abruptamente o fluxo sanguíneo e dificulta o fornecimento de nutrientes e oxigênio. (EINSTEN, 2021) A oclusão geralmente é um coágulo de sangue (trombo) ou depósitos de gordura (ateroma ou placa) devido à aterosclerose. Esses distúrbios geralmente se manifestam das seguintes maneiras: A) Ao se formar e bloquear uma artéria: Uma placa aterosclerótica na parede da artéria pode continuar a acumular gordura e crescer o suficiente para bloquear a artéria. Mesmo que a artéria não esteja completamente bloqueada, a placa estreita a artéria e diminui o fluxo sanguíneo através da artéria, da mesma forma que um cano entupido diminui o fluxo de água. O sangramento lento é mais fácil de coagular. Um grande coágulo de sangue pode impedir que sangue suficiente flua Quadro 8 – Cuidados da equipe de enfermagem ao paciente com diarreia Fonte: PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS 30 através de uma artéria estreita, fazendo com que as células cerebrais supridas pela artéria morram. Ou se um ateroma se abrir (romper), o material dentro dele, pode desencadear a formação de um coágulo sanguíneo que pode obstruir uma artéria. (CHONG, 2020) B) Ao deslocar-se de uma outra artéria para uma artéria no cérebro: Uma placa ou coágulo de sangue na parede de uma artéria pode se desprender e viajar pela corrente sanguínea (tornando-se uma embolia). O êmbolo pode então ficar alojado em uma artéria que fornece sangue ao cérebro e impedir o fluxo sanguíneo para lá. (Embolia refere-se a um bloqueio em uma artéria causado por materiais que viajam através da corrente sanguínea para outra parte do corpo.) Esses bloqueios são mais prováveis de ocorrer em artérias que já estão estreitadas pela gordura depositada. ( CHONG, 2020) C) Ao deslocar-se do coração para o cérebro: Coágulos de sangue podem se formar no coração ou nas válvulas cardíacas, especialmente em válvulas protéticas e válvulas que foram danificadas por uma infecção do pericárdio (endocardite). Esses coágulos podem se desprender, viajar como uma embolia e bloquear uma artéria no cérebro. Acidentes vasculares cerebrais causados por esses coágulos sanguíneos são mais comuns em pessoas que passaram recentemente por cirurgia cardíaca, tiveram um ataque cardíaco ou têm doença nas válvulas cardíacas ou batimentos cardíacos irregulares (arritmia), especialmente batimentos cardíacos rápidos e irregulares chamados de fibrilação atrial. ( CHONG, 2020) Os indivíduos que sofrem AVE Isquêmico tem grandes chances de sobrevida quando atendido com rapidez, podendo minimizar, ou até mesmo reverter totalmente sequelas neurológicas. A demora para o atendimento pode repercutir para uma disfunção na sua capacidade física e motora (LOPES et al., 2016). 4.5.2 Manifestações clínicas Dor de cabeça muito forte, de início súbito, sobretudo se acompanhada de vômitos; Fraqueza ou dormência na face, nos braços ou nas pernas, geralmente afetando um dos lados do corpo; Paralisia (dificuldade ou incapacidade de se movimentar); 31 Perda súbita da fala ou dificuldade para se comunicar e compreender o que se diz. Perda da visão ou dificuldade para enxergar com um ou ambos os olhos. (BVS,2006) Outros sintomas de um acidente vascular cerebral isquêmico são tonturas, perda de equilíbrio ou coordenação. Os ataques isquêmicos também podem se manifestar com alterações na memória e na capacidade de planejar atividades diárias, bem como distrações. Nesse caso, o paciente ignora objetos colocados no lado afetado, tendendo a desviar a atenção visual e auditiva para o lado normal, em detrimento do lado afetado. ( BVS,2006) 4.5.3 Diagnóstico Para que se haja a confirmação do A.V.E.I o processo de diagnóstico se baseia em exames de neuroimagem, como tomografia de crânio ou ressonância magnética, assim que houver suspeita clínica, ou seja, na chegada ao hospital ou pronto-socorro. Esta varredura mostra a localização e o tamanho do sangramento. (EINSTEN,2021) A primeira coisa a fazer para qualquer paciente com declínio neurológico súbito é o que deve ser feito para qualquer paciente de emergência: aplicar o mnemônico MOVE: Monitorizar Monitor cardioscópico, medir a PAM de forma não invasiva (inicialmente), coletar FC e FR; Oxigenoterapia: Ofertar O2 para manter saturação > 94%; Venóclise: Acesso periférico, com Jelco 18; Exames: Realizar glicemia capilar, hemograma, TP, TTPa, B-hCG (se mulher em idade fértil), ECG. Além disso, o principal nesse momento: realizar TC de crânio sem contraste. O tempo até a realização do exame deve ser de 25min, no máximo. (SANARMED, 2022) 4.5.4 Tratamento A prioridade quando o paciente dá entrada na unidade é estabilizar a respiração, frequência cardíaca, pressão arterial caso esteja baixa e a temperatura corpórea. ( CHONG, 2020) Medidas de apoio às funções vitais, como a respiração 32 Medicamentos que desintegrem os coágulos sanguíneos ou diminuam a propensão do sangue de coagular Às vezes, cirurgia para remover uma obstrução ou angioplastia com um stent Medidas para controlar os problemas que o acidente vascular cerebral pode causar, tais como dificuldade para engolir Medidas para prevenir coágulos sanguíneos nas pernas Reabilitação (CHONG, 2020) O tratamento para remover ou romper o coágulo é mais eficaz quando feito o mais rápido possível. Para que esses tratamentos com medicamentos sejam eficazes, eles devem ser iniciados dentro de 4,5 horas após o iníciodo derrame ( CHONG, 2020) Os procedimentos para remover coágulos sanguíneos com um cateter (trombectomia mecânica) podem ser eficazes até 6 horas após o início do AVC e, às vezes, até mais tarde. É importante iniciar o tratamento o mais rápido possível, porque quanto mais cedo o fluxo sanguíneo para o cérebro for restaurado, menos dano cerebral e maior a chance de recuperação. Portanto, os médicos tentam determinar rapidamente quando o derrame começou e confirmar que é um derrame isquêmico, não um derrame hemorrágico, e é tratado de maneira diferente. ( CHONG, 2020) São tomadas medidas para evitar problemas decorrentes de um derrame, como coágulos sanguíneos nas pernas e úlceras de pressão. Outras medidas de prevenção de AVC incluem o controle de fatores de risco (como pressão alta, diabetes e colesterol alto), uso de medicamentos que tornam o sangue menos propenso a coagular e, às vezes, cirurgia ou angioplastia para abrir artérias bloqueadas. ( CHONG, 2020) A) Cirurgia Após cessar o acidente vascular cerebral isquêmico, pode ser realizada a remoção cirúrgica de depósitos de gordura (ateroma ou placa) causados por aterosclerose ou coágulos sanguíneos na artéria carótida interna. Este procedimento, chamado endarterectomia carotídea, pode ser útil se todos os itens a seguir estiverem presentes: 33 O acidente vascular cerebral resultante do estreitamento da artéria carótida por mais de 70% (mais de 60% em pessoas que apresentaram ataques isquêmicos transitórios). Uma parte do tecido cerebral irrigado pela artéria afetada ainda funciona após o acidente vascular cerebral. A expectativa de vida da pessoa é de, pelo menos, 5 anos. ( CHONG, 2020) B) Stents Um tubo de malha de arame (stent) com um filtro de tela na extremidade é inserido na artéria carótida parcialmente ocluída usando um cateter. Uma vez colocado, o stent se expande para manter a artéria aberta. Os filtros retêm resíduos que podem sair durante o procedimento. O filtro é removido após a implantação do stent. (CHONG, 2020) 4.5.5 Complicações Dependendo da área do cérebro afetada e da extensão do dano, um AVC pode oscilar entre os dois opostos. As de menor intensidade praticamente não deixam sequelas. No entanto, os mais graves podem levar as pessoas à morte ou cair em um estado de dependência absoluta, às vezes até incapaz de sair da cama. O paciente pode ter algumas complicações, como: Alterações comportamentais e cognitivas Dificuldades na fala Dificuldade para se alimentar Constipação intestinal Epilepsia vascular, Depressão e outras implicações decorrentes da imobilidade e pelo acometimento muscular. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006) 4.5.6 Fatores de risco Os fatores de risco de AVC podem ser modificáveis (controlados por mudanças no estilo de vida ou medicamentos) ou não modificáveis. Tabagismo, níveis elevados de colesterol e triglicerídeos, sedentarismo e doenças cardiovasculares, como hipertensão e arritmias, são considerados os principais fatores 34 de risco. Pessoas com pressão alta têm quatro a seis vezes mais chances de sofrer um derrame. É causada pelo endurecimento dos vasos sanguíneos e aterosclerose, é comum em pacientes hipertensos e pode levar ao bloqueio arterial. (EINSTEN,2021) Os diabéticos também devem controlar seus níveis de glicemia capilar e outros fatores de risco, pois o risco de isquemia é duas vezes maior em comparação aos não diabéticos. (EINSTEN,2021) 4.5.7 Prevenções É essencial controlar a pressão arterial, diabetes e níveis de colesterol no sangue. Pacientes cardíacos devem estar sob acompanhamento médico regular. As pessoas devem praticar atividade física regular sob supervisão de um profissional e manter uma alimentação balanceada. (EINSTEN,2021) 4.5.8 Cuidados de Enfermagem Se AVC isquêmico com > 4 horas de evolução, ou com < 4 horas e não candidato a trombólise, não é necessário o manejo em hospital de referência no atendimento do AVC. Aplicar escala de AVC do National Institutes of Health (NIH): neurologista, clínico ou enfermeiro Monitorar o paciente (PA não invasiva, monitoração cardíaca contínua, oximetria, temperatura axilar e glicemia capilar); Realizar Eletrocardiograma (ECG) em 12 derivações; Coletar hemograma, glicemia, atividade de protrombina, tempo parcial de tromboplastina ativada, plaquetas, sódio, potássio, creatinina e ureia; Considerar intubação orotraqueal se Glasgow ≤ 8 ou sinal clínico de insuficiência respiratória (pO2 < 60mmHg ou pCO2 > 50 mmHg) Manter glicemia > 70 mg/dl e < 200 mg/Dl; Manter monitoração cardíaca contínua para detecção precoce de alterações miocárdicas isquêmicas ou arritmias; Suspender dieta até avaliação da capacidade adequada de deglutição; Realizar teste de triagem para disfagia Não havendo alteração ao teste, iniciar medicação oral e dieta pastosa hipossódica, com cabeceira a 90°, sob supervisão; Administrar antitérmico se temperatura axilar (TAx) ≥ 37,5° C; Administrar AAS 300mg VO uma vez ao dia; Se contraindicação ao AAS: Clopidogrel 75 mg 4 comprimidos VO no primeiro dia seguidos de 75 mg/dia; 35 Administrar anti-hipertensivo VO se PAS ≥ 220mmHg ou PAD ≥ 120 mmHg ou se outra condição clínica exigir, fazer controle mais rigoroso; Se o paciente apresentar hipotensão com o tratamento anti-hipertensivo, suspender a medicação e iniciar infusão de cloreto de sódio 0,9% 500 ml em bolus se PAS < 140 mmHg e, se esta não for efetiva, iniciar vasopressor; Administrar hidratação venosa à base de cloreto de sódio 0,9% endovenosa contínua (atenção ao volume infundido em pacientes sabidamente cardiopatas). Não utilizar solução glicosada isotônica 5% para repor volume; Administrar sinvastatina 40 mg/dia via oral (VO)/sonda nasoenterica (SNE) (ou estatina disponível no hospital em dose equivalente); Profilaxia de Trombose venosa profunda (TVP): Enoxaparina 40 mg SC 1x/dia ou heparina não-fracionada 5000 UI SC 8/8 horas (conforme disponibilidade); O paciente deve sair da internação com a investigação etiológica completa da causa do AVC - classificação de TOAST, se não disponível na Unidade hospitalar, encaminhar o paciente para realização: Todos os pacientes: ECG em repouso, ecocardiograma, ecodoppler de carótidas e rastreio para diabetes e dislipidemia; Pacientes < 45 anos ou ≥ 45 anos que não apresentam fatores de risco e investigação inicial negativa: a investigação pode incluir ressonância magnética de crânio, estudo de imagem dos vasos intra e extracranianos, rastreio para causas inflamatórias, trombofilias e doenças genéticas (quando história clínica compatível). Paciente sem etiologia identificada: solicitar Holter de 24 horas para avaliação de fibrilação atrial paroxistica. ( MINISTÉRIO DA SAÚDE) 36 5.0 RESULTADOS 5.1 Estudo de Caso: Pneumonia Data 13/05/2023: C.V.P.P , 22 anos, sexo feminino, natural de Santos deu entrada no PA com com tosse persistente e secretiva; seguindo de dificuldade para respirar de início no dia 16/05/2023. Procurou o P.A. No início do dia com piora do desconforto respiratório. Realizado TC de tórax, constado opacidade e consolidação em exames e realizado exames de sangue. A mesma segue em cateter de O2 em 5l/min, apresentando sat: 91%. ASSINATURA E CARIMBO DO ENFERMEIRO (A) Evolução de enfermagem: 18/05/2023 – 08:00h: HD Padrão Respiratório insuficiente, paciente em isolamento respiratório, no leito, em decúbito lateral direito, mantendo cateter de o2 a 5l/min, mantendo Sat a 90%, instalando máscara não reinalante a 10l/mim, Sat evolui para 96%, FR: 21 rpm, FC: 66bpm, PA: 140/70 mmHg, pupilas isocóricas e fotorreagentes, CVC em subclávia D,com filme transparente limpo e seco no local data para troca 21/05/2023, AC: BCRNF 2T sem sopro, AP: MV(+) com estertores bilaterais,ABD: flácido, RHA(+), timpânico, SVD com diurese em bolsa coletora débito de 350ml, amarelo ouro, MMSSII com edema +/4+, perfusão capilar preservada, glicemia capilar dentro do padrão de normalidade. Aguardando resultado de gasometria arterial. ASSINATURA E CARIMBO DO ENFERMEIRO (A) NANDA: Padrão respiratório ineficaz relacionado à HD de infecção respiratória, evidenciado por dispneia com duração de 3 dias, presença de estertores bilaterais à AP, tosse persistente e secretiva e Sat. O2 90%. NOC: Restabelecer padrão respiratório eficaz, em que paciente volte a respirar de maneira independente. NIC: Medidas de auxílio e monitorização da ventilação. PE: 1. Realizar aspiração de vias aéreas de 1/1h e sempre que for necessário. 2. Posicionar o paciente no leito em decúbito dorsal, com a cabeceira elevada em 30º, posicionando os braços na altura do tórax com auxílio de travesseiros. (agora) 3. Mensurar sinais vitais e sat. O2 1x ao plantão 2- NANDA: Débito cardíaco diminuído relacionado a padrão respiratório ineficaz, HAS e histórico de IAM, evidenciado por PA e FC alteradas e presença de edema +/4+ em MMSSII. NOC: Restabelecer o débito cardíaco para faixa de normalidade. NIC: Medidas de monitorização e controle da função cardiovascular. PE: 1.Avaliar SSVV, perfusão capilar periférica e realizar AC 1x ao plantão, comunicar Sistematização de Assistência a Enfermagem: estudo de caso Pneumonia 37 qualquer alteração. (enfermeiro) NANDA: Eliminação urinária prejudicada relacionada pelo uso de SVD evidenciada pelo débito urinário diminuído. NOC: Restabelecimento da função urinária normalizada. NIC: Cuidados com o SVD para evitar infecções. PE: 1.Observar condições de higiene do SVD (1x/ plantão, preferencialmente na hora do banho). 2. Observar e registrar o débito urinário em bolsa coletora antes de esvaziar, comunicar se houver presença de sangue ou outras alterações (2x ao plantão). 3. Manter o SVD preso no leito numa altura inferior à sínfise púbica do paciente (sempre). NANDA: Troca de gases prejudicada relacionada a HD de pneumonia, evidenciada pelo uso de cateter de O2 e dispneia. NOC: Restabelecimento da função respiratória independente. NIC: Oxigenoterapia. PE: 1. Fazer a monitorização dos parâmetros da oxigenoterapia, padrão respiratório, FR, SatO2 de 1/1h e S/N. NANDA: Ventilação espontânea prejudicada relacionada a HD de pneumonia, evidenciada por uso de cateter de O2, nível de SaO2 e dispneia. NOC: Normalização da saturação e restabelecimento da respiração independente. NIC: Controle do cateter de 02 e monitorização respiratória. PE: 1. Monitorar os parâmetros da saturação (3/3h). 2. Realizar a aspiração de vias aéreas superiores (1x ao plantão). NANDA: Mobilidade no leito prejudicada relacionada a dificuldade de respirar evidenciada pelo CVC, cateter de O2, SVD e estado secretivo. NOC: Restabelecer a mobilidade no leito. NIC: Medidas para oferecer conforto no leito. PE: 1. Mudar o paciente de posição seguindo o relógio de posicionamentos da instituição, de 2/2h. 2. Colocar coxins nas proeminências ósseas: sacral, calcânea, escapular e occipital, sempre. NANDA: Desobstrução ineficaz das vias aéreas relacionado à HD de pneumonia e estado secretivo, evidenciado por dispneia. NOC: Desobstruir as vias aéreas. NIC: Medidas de desobstrução de vias aéreas. PE: Fazer aspiração das vias superiores 1x ao plantão. NANDA: Risco de pressão arterial instável relacionada à história pregressa de IAM e HAS. NOC: Manter P.A dentro dos parâmetros normais. NIC: Medidas de monitorização e controle da função cardiovascular. 38 PE: 1. Monitorar PA 1x ao plantão. 2. Averiguar se a dieta do paciente está adequada (livre de sódio) 1x ao plantão NANDA: Risco de glicemia instável relacionado à DM e internação hospitalar . NOC: Manter glicemia dentro dos níveis de normalidade. NIC: Medidas de monitorização da glicemia, controle da dieta hospitalar para pacientes com DM e regularizar aplicação da insulina durante a permanência no ambiente hospitalar. PE: 1. Monitorar glicemia após o almoço e antes do jantar. 2. Averiguar se a dieta do paciente está adequada (para diabéticos) 1x ao plantão. 3. Averiguar se há por parte do paciente adesão à dieta, mensurando aceite em porcentagem 1x ao plantão. 4. Orientar o paciente com relação à administração da insulina durante a permanência no hospital. (enfermeiro - 1x na admissão). NANDA: Risco de lesão do trato urinário relacionado ao uso de SVD. NOC: Prevenir complicações relacionadas ao uso da sonda. NIC: Medidas de cuidado com o SVD. PE: 1. Observar condições de higiene íntima, do SVD e sua fixação e do conteúdo da bolsa coletora na hora do banho. Comunicar qualquer alteração. (1x plantão, salvo intercorrências). 2. Após o banho, trocar fixação do SVD, anotar na fixação data e hora da troca. 3. Observar e anotar débito urinário na bolsa coletora antes de esvaziar, comunicar se houver presença de sangue ou outras alterações. (2x ao plantão) NANDA: Risco de infecção relacionada ao ambiente hospitalar, e ao uso de CVC e SVD. NOC: Prevenir contra o risco de infecção. NIC: Medidas de cuidado com o CVC e SVD. PE: 1. Fazer a troca do curativo do CVC de 5/5 dias, ou antes, acaso houver sujidade, má aderência ou sangramento. (Enfermeiro). 2. Realizar higiene das mãos sempre que for ter contato com o paciente. 3. Observar condições de higiene do SVD e CVC 1x ao plantão (de preferência durante o banho). 4. Esvaziar a bolsa coletora do SVD 2x ao plantão NANDA: Risco de lesão por pressão no adulto relacionado ao confinamento do leito, MMSSII com edema +/4+ e diabetes mellitus. NOC: Manter a integridade da pele. NIC: Medidas de cuidado com a pele. PE: 1. Monitorar a glicemia capilar 1x ao plantão, antes do almoço. 2. Manter a extremidade edemaciada acima do nível do coração sempre que possível. 3. Monitorar a pele quanto a sinais de LPP 1x ao plantão, preferencialmente na hora do banho. 39 4. Instalar colchão piramidal no leito. (agora) Evolução de Enfermagem 04/02/2023 – 07h00H: Padrão Respiratório insuficiente, paciente em decúbito dorsal, mantendo isolamento respiratório e de contato, sem acompanhante, eupneico em máscara não reinalante a 10l/min com sat a 98%, FR : 19rpm, FC: 75bpm, PA: 120/80 mmHg, pupilas isocóricas e fotorreagentes, CVC em subclávia D, realizado troca do filme transparente,com técnica estéril, utilizado 1 luva 7,5, gaze e clorexidina aquosa. local sem sinais flogísticos, data prevista para próxima troca 08/02/2023, AC: BCRNF 2T sem sopro, AP: MV(+) com estertores bilaterais, ABD: flácido, RHA(+), timpânico, SVD com diurese em bolsa coletora débito de 100ml, amarelo, MMSSII com edema ++/4+, perfusão capilar preservada, glicemia capilar 18 dentro do padrão de normalidade. Resultado de gasometria arterial: pH: 7.35 ; pO2 (pressão parcial de oxigênio): 75mmHg ; Bicarbonato (HCO3): 22 mEq/L ; PCO2 (pressão parcial de gás carbônico): 38 mmHg. Segue em leito sem presença de desconforto ou queixa. ASSINATURA E CARIMBO DO ENFERMEIRO (A) 5.2 Estudo de Caso Hipertensão 06/03/23 – 09h40min – M.F.R, 37 anos, refere ter 1,83 altura e pesar 102 kg IMC (30,5), encontra-se sentado, corado, contactuante, em ar ambiente, relata alimentar-se bem e ser tabagista a mais de 25 anos faz uso de 15 cigarros ao dia, faz tratamento para hipertensão, com uso de atenolol mg 1 x ao dia, sertralina 50 mg 1 x ao dia e ciprofloxacino 50 mg 2 x ao dia, histórico familiar de hipertensão e diabetes, refere diurese normal, evacuação normal, nega atividade física, refere não ter dificuldade em consultas medicas e para aquisição de medicamentos, o mesmo divorciado, refere já ter passado por procedimentos cirúrgicos e CATE, e trabalha na escala de 12x36, sem demais queixas no momento, realizado orientações ao mesmo. ASSINATURA E CARIMBO DOENFERMEIRO (A) NANDA: Obesidade caracterizado por IMC maior que 30kg\ m 2. NIC: Estabelecer um plano realista com o paciente, incluindo ingestão reduzida de alimentos e aumento do gasto de energia. NOC: Equilíbrio Nutricional. PE: 1. Estimular ações que visem à melhoria da qualidade de vida. 2. Orientação de alimentação. Sistematização de Assistência a Enfermagem: estudo de caso Hipertensão 40 3. Realizar ações de vigilância nutricional. Continuo NANDA: Comportamento de saúde propenso a risco, caracterizado por abuso de substância, relacionado por tabagismo. NIC: Aconselhamento. NOC: Autocuidado: orientação. PE: 1. Estimular o paciente a pensar em parar de fumar. 2. Identificar as razões emocionais que impedem de parar de fumar, oferecendo disposição para ajudar. 3. Oferecer informações verbais e escritas explícitas sobre os danos à saúde. Contínuo NANDA: Risco de perfusão tissular periférica ineficaz relacionada à hipertensão. NIC: Monitoramento cardíaco NOC: Estado Circulatório PE: 1. Orientar paciente para uma dieta hipossódica. 2. Praticar atividade física regular. 3. Reduzir o estresse. Continuo. NANDA: Sobrecarga de estresse relacionando a estressores repetidos e evidenciado pela demanda excessiva de trabalho. NIC: Promover redução de estresse. NOC: Autocuidado: orientação como reduzir o estresse. PE: 1. Orientar e incentivar mudanças de estilo de vida em relação a sobrecargas que causam ou pioram o estresse e tentar fazer um plano com metas para modificá-las. 2. Orientar o paciente a separar um tempo para relaxar, refletir, conviver e divertir-se com família e amigos. Continuo. NANDA: Estilo de vida sedentário caracterizado pela falta de condicionamento físico. NIC: Aconselhamento. NOC: Autocuidado: orientação. PE: 1. Estimular a prática de atividade física regular 2. Orientar sobre riscos para o sedentarismo. Contínuo. NANDA: Ansiedade relacionado a estressores evidenciado por sobrecarga em escala de trabalho. NIC: Oferecer apoio psicológico NOC: Autocuidado; PE: Orientar paciente, para buscar ajuda e apoio com Psicoólogo NANDA: Risco de glecemia instavel relaciona a sobrepeso, evidenciado por Diabetes Mellitus. NIC: Monitorar o aparecimento de sinais e sintomas de hiperglicemia: poliúria, polidpsia, polifagia, fraqueza, letargia, mal-estar, embaçamento visual, cefaléia. NOC: Controle da glicemia e atenção aos sinais e sintomas PE: 1. Realizar checagem do valor da glicemia 2x ao dia 2. Encaminhar a atendimento médico se apresentar sinais e sintomas de hiperglicemia. Se necessário. NANDA: Risco de função cardiovascular prejudicada relacionada a diabetes, 41 hipertensão, tabagismo e sobrepeso. NIC: Promover controle de niveis de PAS e glicemia NOC: Equilibrio de PAS, niveis de glicemia e prática de exercicios físicos PE: Fazer uma avaliação completa da circulação periférica 1x ao dia S/N NANDA: Risco de síndrome de abstinência de substâncias agudas relacionada ao tabagismo a 25 anos. NIC: Controle da quantidade de cigarros NOC: Orientação para controle de tabagismo PE: Orientar paciente a cessar o fumo Orientar a procurar apoio médico NANDA: Tolerância a atividade diminuida, relacionada a mobilidade física prejudicada, evidenciada por sobrepeso. NIC: Estabelecer horários e dias para a realização de atividade física NOC: Promover a pratica de exercicíos físicos PE: Autocuidado; Realizar exercicios físicos 1x ao dia Evolução de Enfermagem: 10/03/23 – 11h30min – R.P.A., 39 anos, sexo masculino, com diagnósticos de obesidade, hipertenso, com histórico familiar de diabetes e hipertensão, refere ser sedentário e tabagista, trabalha como profissional de saúde com uma escala de 12x36, encontra-se consciente e orientado em tempo e espaço, demonstra-se preocupado com seu serviço. Foi realizado um plano de ação para se iniciar o tratamento, foram levantados os problemas de queixa durante consulta. O paciente relata não haver problemas para iniciar tratamentos e de locomoção até uma unidade básica de saúde, pareceu disposto a iniciar tratamento conforme orientações passadas acima. Reforço com o mesmo a importância de realizar o tratamento de forma correta e os riscos que possam causar caso isso não seja feito, falo de forma clara e me coloco a disposição para tirar dúvidas que possa surgir durante o período do tratamento, paciente demonstra compreensão sobre o que foi repassado a ele. ASSINATURA E CARIMBO DO ENFERMEIRO (A) 5.3 Estudo de Caso Diabetes Mellitus tipo ll 24/01/2023 G.S.C., 36 anos, sexo feminino, casada, reside com marido e filha. Pesa 63kg e altura de 1,59cm. Nascida no estado de Mato Grosso do Sul, reside em São José dos Campos. Profissão atual Técnica de Enfermagem do Trabalho, cursando ensino superior em Engenharia Civil no período 8° semestre. Nega etilismo e tabagismo e não pratica exercícios físicos por conta da falta de tempo, e relata estresse decorrente do trabalho excessivo. Diagnosticada com Diabetes Mellitus tipo 2 aos 40 anos, fazendo uso dos medicamentos: Insulina NPH, 20 UI manhã e 10UI à 42 noite; Metformina e Invokana. Antecedentes familiares: Pai já falecido, e apresentava Alzheimer. Mãe, Hipertensa. Ambos diabéticos Entrou em contato com no atendimento, no dia 24 de janeiro de 2023, queixando-se sudorese excessiva e pegajosa, cefaleia intensa, poliúria, polifagia, polidipsia, taquicardia, taquipneia, fadiga, tontura, dispneia, insônia. Refere ter se alimentado apenas no café da manhã e ainda não havia realizado a leitura capilar devido à grande demanda no serviço. Durante o exame físico fez o teste capilar e apresentou hipoglicemia, com 60UI. Últimos exames laboratoriais realizados em novembro/2023 apresentou Hemoglobina glicada - 6,9%; Glicose em jejum - 156 mg/dl; Insulina em jejum - 38 mg/dl. ASSINATURA E CARIMBO DO ENFERMEIRO (A) Sistematização de Assistência a Enfermagem: Estudo de caso Diabetes Mellitus NANDA: Sobrepeso caracterizado pelo IMC 28,88. NIC: Estabelecer um plano realista com o paciente, incluindo ingestão reduzida de alimentos e aumento do gasto de energia. NOC: Equilíbrio Nutricional. PE: Consumir de alimentos ricos em nutrientes como saladas, frutas e verduras, proteínas e fibras, evitando jejum por longo tempo e realizar as refeições a cada 3 horas. NANDA: Estilo de vida sedentário caracterizado pela falta de condicionamento físico. NIC: Aconselhamento. NOC: Autocuidado: orientação. PE: Realizar atividades físicas. Mínimo 3 vezes na semana. NANDA: Sobrecarga de estresse relacionado a estressores repetidos e evidenciado pela demanda excessiva trabalho. NIC: Promover redução do estresse. NOC: Autocuidado: orientação sobre como reduzir o estresse PE: 1. Proporcionar ambiente favorável ao sono. 2. Dormir no mínimo 8h por dia. NANDA: Risco de glicemia instável caracterizado pela hipoglicemia evidenciado pela Diabetes Mellitus tipo II. NIC: Controle da glicemia. NOC: Nível de glicemia. PE: 1. Realizar controle glicêmico capilar (dextro). MTN. 2. Observar glicemia capilar: 70 ou maior que 200. 3. Procurar unidade médica se glicose maior ou igual a 260 mg/dl. Imediatamente. NANDA: Controle da saúde familiar ineficaz caracterizado pelos pais diabéticos. NIC: Aconselhamento. NOC: Autoconhecimento. PE: Orientar a passar em um clínico para uma consulta. 43 NANDA: Risco de volume de líquidos deficiente relacionado à perda ativa de volume de líquido evidenciado pela sudorese excessiva e pegajosa. NIC: Controle de líquidos. NOC: Equilíbrio eletrolítico. PE: Realizar balanço hídrico de 6 em 6 horas. NANDA: Dor aguda caracterizada pela cefaleia intensa. NIC: Controle da dor. NOC: Analgesia. PE: Administrar analgésicos conforme prescrição médica. NANDA: Eliminação urinária prejudicada caracterizado por urinar com frequência. NIC: Controle da eliminação.NOC: Eliminação. PE: 1. Anotar débito urinário. A cada micção. 2. Observar e anotar aspecto urinário. Acada micção NANDA: Sobrepeso caracterizado pela polifagia. NIC: Estabelecer um plano realista com o paciente, incluindo ingestão reduzida de alimentos e aumento do gasto de energia. NOC: Equilíbrio nutricional. PE: Orientação sobre uma alimentação correta para melhora e adequação do peso. NANDA: Volume de líquido excessivo. NIC: Controle de líquido. NOC: Equilíbrio hidroeletrolítico. PE: 1. Realizar balanço eletrolítico de 6 em 6 horas. NANDA: Risco de débito cardíaco diminuído evidenciado pela taquicardia. NIC: Monitoramento cardíaco. NOC: Estado circulatório. PE: 1. Repousar. 2. Controlar frequência cardíaca de 2 em 2 horas. NANDA: Padrão respiratório ineficaz evidenciado pela taquipneia. NIC: Monitoramento respiratório. NOC: Estado respiratório. PE: 1. Elevar a cabeceira. 2. Oferecer oxigenioterapia. Evolução de Enfermagem: 26/01/2023 – 19h00 - CQAB: Diabetes Mellitus tipo II. Paciente passou por atendimento na clínica. Encontra-se sentada, trabalhando, bem comunicativa, orientada e lúcida, queixando-se de sudorese excessiva e pegajosa, cefaleia intensa, poliúria, polifagia, polidipsia, taquicardia, taquipneia, fadiga, tontura, dispneia e insônia. 44 Durante a entrevista fez o teste capilar e apresentou hipoglicemia, com 60UI. A paciente foi orientada a consumir no momento algum alimento mais adocicado, ingerindo assim uma bolacha que ela tinha dentro da bolsa. Depois de 30 minutos de atendimento a paciente realizou novamente o teste capilar, havendo uma melhora de hipoglicemia, resultado de 90UI. ASS. E CARIMBO DO ENFERMEIRO(A): 5.4 Estudo de Caso: Diarréia 05/03/2023 14h00 Lactente D.L.R 9 meses, chegou ao pronto atendimento pediátrico acompanhado pela mãe, apresentando febre, expressão de dor, distensão abdominal, a mãe relata diarreia líquida com odor fétido há mais 7 dias, perda de peso, apresentando se letárgica, pouca aceitação de líquidos e alimentos, pouca quantidade de diurese presente em fralda, relata que realiza troca de fralda de 3 a 4 vezes ao dia, também relata morar em local sem saneamento básico e sem tratamento de esgoto. ASSINATURA E CARIMBO DO ENFERMEIRO (A) Sistematização de Assistência a Enfermagem: Estudo de caso Diarréia NANDA: Volume de líquidos deficiente, relacionado a desidratação e evidenciado por olhos fundos, fontanelas deprimidas, boca seca, pouca diurese e baixa aceitação de ingesta líquida. NOC: Restaurar volume de líquidos; NIC: Hidratação e controle de volume de líquidos e eletrólitos. PE (Considerando que a paciente está na fase de manutenção e reposição do tratamento IV da desidratação): Oferecer Solução de Reidratação Oral (SRO) , 3 horas após início da reidratação; Monitorar equilíbrio de líquidos e eletrólitos pesando a fralda antes e depois da troca; Hidratar lábios com algodão embebecido com água destilada, a cada 2h; Hidratar as mucosas da boca com água destilada ou soro fisiológico com conta gotas ,a cada 2h. Avaliar aspectos de salivação, lesões oral, após cuidados de hidratação das mucosas, comunicar caso houver alterações, a cada 2h. NANDA: Deglutição prejudicada, relacionada ao quadro de desnutrição e doença aguda, evidenciados episódios de vomito e pouca aceitação da dieta. NOC: Restabelecimento da nutrição. NIC: Controle de eliminação e nutrição. PE: 1. Posicionar paciente adequadamente, prevenindo aspiração, agora; 2.Esperar pelo menos 30 minutos após um episódio de vômito antes de oferecer mais líquido. NANDA: Risco de infecção, relacionado ao ambiente hospitalar aumentado de patógenos e ao uso de CVP. NOC: Previnir infecção; NIC: Proteção contra infecção. PE:1. Inspecionar pele na região de punção EV para sinais de rubor, calor ou 45 drenagem, contínuo; 2. Substituir fraldas a cada 3 horas ou conforme necessário; 3. Inspecionar pele na região perianal e genital para sinais de rubor, calor ou drenagem, sempre que trocar as fraldas. NANDA: Risco de desequilíbrio eletrolítico, relacionado a diarreia há 7 dias. NOC: Prevenção do desequilíbrio eletrolítico; NIC: Estimular ingesta hídrica e aleitamento materno. PE:1. Estimular amamentação, orientando os benefícios, agora 2. Monitorar perda de fluidos ricos em eletrolitos, agora NANDA: Diarreia, relacionada a desidratação e evacuação com odor, evidenciado por fezes líquidas há 7 dias. NOC: Reestabelecer padrão funcional; NIC: Medidas de nutrição e higienização dos alimentos. PE: 1. Monitorar sinais e sintomas de diarreia, 3x/dia; 2. Verificar aceitação da dieta, agora; 3. Orientar a mãe, quanto ao preparo seguro dos alimentos, agora NANDA: Hipertermia, relacionada a letargia e evidenciado por desidratação e sintomas de febre. NOC: Reestabelecer padrão de normalidade; NIC: Promover medidas de alivio e termorregulação. PE: 1. Verificar temperatura, 3x/dia; 2. Utilizar colchão de resfriamento, 1x/dia ou s/n; 3. Aplicar métodos de resfriamento, com compressas frias em virilha e axilas, s/n. NANDA: Contaminação, relacionada a condições inadequadas de saneamento básico evidenciada por desidratação e diarreia. NOC: Controle de contaminação; NIC: Realizar controle e minimização da contaminação. PE: 1. Avaliar SSVV , 1x/dia; 2. Administrar terapia medicamentosa conforme orientação médica, sempre; 3. Orientar a equipe para que em qualquer sinal de alerta, comunicar o médico, agora; 4. Promover medidas de conforto, agora. NANDA: Amamentação ineficaz, relacionada a diarreia, letargia e pouca aceitação em alimentar-se, evidenciado pela perda de peso e pouca quantidade de diurese. NOC: Restabelecer a amamentação; NIC: Estimular o aleitamento materno. PE:1. Orientar a equipe e a mãe para que ofereça a mama com frequência, estimulando o bebê a mamar, mesmo que pouca quantidade, agora; 2. Observar quanto a pega da aréola correta, 3/3h. NANDA: Motilidade gastrointestinal disfuncional, relacionado a diarreia aguda, evidenciado por fezes e vômitos, há 7 dias. 46 NOC: Alívio do desconforto; NIC: Intervenções terapêuticas. PE: 1. Realizar massagem no abdome do bebê e exercícios com as pernas, delicadamente para alívio das flatulências, antes das trocas de fraldas. 2. Monitorar a ingestão e as eliminações, pesando a fralda , a cada troca; 3. Observar presença de melena em fralda, e comunicar alterações, a cada troca de fralda. 4. Observar distensão abdominal, dor na palpação S/N ; NANDA: Eliminação urinária prejudicada, relacionada a desidratação e evidenciada pela pouca diurese nas fraldas. NOC: Controlar e prevenir complicações NIC: 1. Restabelecer controle hidroeletrolítico 2. Controlar o volume e frequência urinária, a cada troca de fralda; 3. Controlar de líquidos e eletrólitos conforme a prescrição médica; 4. Observar quantidade cor e odor da diurese em fralda, 2/2h; 5. Realizar pesagem da fralda e higiene intima, a cada troca de fralda; 6. Avaliar presença de hiperemia em região intima, comunicar alterações, S/N. Evolução de Enfermagem Data: 07/03/2023, 10h. Encontra-se no 2 DIH, no setor de pediatria acompanhado pela mãe, febril Tax 39.5c, desidratado, pálido, hipocorado, fontanela deprimida, lactente ativo e reagente a estímulos, olhos fundos, pupilas isocoricas e fotoreagentes, mucosa secas, confortável em AA, baixa aceitação alimentar, AVP em msE salenizado, ausência de sinais flogísticos, locais com tala de imobilização, AC BNF em 2T sem sopros, AP MV+ S/RA, abdômen flácido e distendido RHA+, doloroso a palpação superficial e profunda, eliminações intestinais presentes, em média quantidade, com aspecto líquido e com odor fétido, eliminações vesicais presentes em baixa quantidade, com aspecto amarelo ouro. Fazendo uso de fraldas, com ausência de dermatite local, MMII sem edemas, perfusão periférica com enchimento
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