Ebook Contabilidade Salões de Beleza (1)

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contabilidade 
 (descomplicada) para negócios da
beleza
índice
Introdução ................................................................................................................ 03
O que é Contabilidade? ............................................................................................ 05
Como funciona a contabilidade para negócios da beleza? .................................... 06
 Abertura de empresa ........................................................................................... 06
 Planejamento tributário ..................................................................................... 07
 Diferença entre livro caixa e fluxo de caixa ................................................ 08
 O que deve ter em um livro caixa? ............................................................... 09
A Lei do Salão Parceiro ............................................................................................. 11
 Como funciona a tributação na Lei do Salão Parceiro ....................................... 11
 Quando surgiu a Lei do Salão Parceiro? ............................................................. 12
 O Salão Parceiro pode atuar como Microempreendedor Individual (MEI)? ...... 12
 Entenda as vantagens da Lei do Salão Parceiro ................................................ 13
Benefícios de realizar uma contabilidade adequada ............................................. 14
Principais mudanças que vão impactar em 2023 ................................................... 16
 eSocial .................................................................................................................. 16
 Sistema Público de Escrituração Fiscal Digital (SPED) ..................................... 16
 PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário) ...................................................... 16
 Normas contábeis ................................................................................................. 17
 Reforma do Imposto de Renda ............................................................................. 17
 Novo faturamento do MEI .................................................................................... 17
Conheça a BE360 - Contabilidade Especializada em Negócios da Beleza ............. 18
 Como o Sistema Belasis pode te ajudar com a contabilidade do seu negócio?.. 19
introdução
Contabilidade (descomplicada) para Negócios de Beleza:
tudo que você precisa saber
 A contabilidade para negócios de beleza pretende otimizar o andamento da
empresa, garantindo que o seu empreendimento esteja em dia com as contas sem
perder produtividade.
 Conforme a Associação Brasileira de Salões de Beleza (ABSB), existem cerca de
700 mil profissionais da beleza e mais de 100 mil salões registrados no Brasil. Esses
dados nos mostram que o mercado da estética se mantém aquecido, apesar da crise
econômica.
 Com a aprovação da Lei do Salão Parceiro, muitos profissionais do setor
começaram a se formalizar e novas mudanças surgiram na área. Além disso, outras
alterações já estão previstas para o ano de 2023.
 Então, se você já possui um negócio no segmento da beleza e estética ou está
pensando em abrir um, confira aqui como funciona a contabilidade para essa área e
porque ela é tão importante para o crescimento da sua empresa. Além disso,
conheça quais são as principais mudanças do setor em 2023. Vamos lá? 
Como funciona a contabilidade para negócios da beleza 
Abertura da empresa 
Planejamento tributário 
Diferença entre livro caixa e fluxo de caixa 
A Lei do Salão Parceiro
Como funciona a tributação na Lei do Salão Parceiro 
Entenda as vantagens da Lei do Salão Parceiro 
Benefícios de realizar uma contabilidade adequada 
Principais mudanças que vão impactar em 2023 
eSocial
Sistema Público de Escrituração Fiscal Digital (SPED) 
PPP 
Reforma do Imposto de Renda 
Novo faturamento do MEI 
Neste ebook, você verá:
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o que é
contabilidade?
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 Em outras palavras, contabilidade se refere ao conjunto de métodos, cálculos e análise que permitem
gerenciar de maneira adequada os lucros produzidos pelos negócios e mantê-los em funcionamento
conforme a lei vigente.
 Sem dúvidas, a contabilidade se refere a entrada e saída do dinheiro, mas não é só isso. Basta
pensar na quantidade movimentações financeiras que um negócio tem, como:
 Compra e venda de produtos;
 Pagamentos de salários;
 Locações de imóveis;
 Aquisição de equipamentos;
 Empréstimos;
 Investimentos;
 Pagamentos de impostos;
 Entre outros.
 Tudo isso precisa ser registrado e contabilizado para, então, ser repassado ao Fisco, órgãos públicos
que fiscalizam a legislação tributária, como a Receita Federal.
 Sendo assim, a contabilidade é considerada a linguagem universal dos negócios, já que foca nos
números que compõem um empreendimento e fornece todas as informações necessárias a sua gestão.
 O autor Hilário Franco, em seu livro “Contabilidade Geral”, define a contabilidade como a ciência que
estuda, registra e interpreta informações financeiras de empresas e ações que afetam seu patrimônio.
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O que é contabilidade?
 Mesmo que a burocracia traga algumas dificuldades, é necessário conhecer e aplicar em seu negócio
para que ele possa funcionar legalmente. Portanto, para lidar com tudo, um parceiro especialista na área
faz a diferença. 
 Uma contabilidade especializada em negócios de beleza desenvolve relatórios financeiros, tributos e
gerenciamento. Com essas informações, você conhecerá a real situação de seu empreendimento. 
 Desta forma, poderá tomar as melhores decisões para alcançar o crescimento do seu negócio. A
seguir, conheça alguns detalhes da contabilidade para negócios da beleza que ajudam seu
empreendimento a ser um sucesso. 
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Como funciona a Contabilidade para negócios da Beleza?
 A Contabilidade para negócios da beleza possui suas particularidades. Algumas questões tributárias
e trabalhistas apresentam regras e leis específicas desse segmento. Assim, ter uma parceria que foque
somente nas questões burocráticas é o ideal.
 Isso porque, existem muitos empreendimentos que além da prestação de serviços, comercializam
produtos de diferentes especialidades. Neste caso, essas operações diferentes também demandam
regras tributárias especiais. 
Abertura da empresa
 O primeiro passo para ter um empreendimento funcionando conforme as leis vigentes se referem a
abertura da empresa. Para abrir um negócio da beleza, alguns documentos são importantes e
obrigatórios. Além disso, alguns apresentam data de validade e precisam ser entregues conforme os
prazos determinados. Então, confira que documentos são necessários para abrir uma empresa:
CNPJ;
RG e CPF;
Folha do IRPF;
Contrato Social;
IPTU do imóvel;
Alvará de funcionamento;
Cópia do contrato de Compra e Venda ou Locação;
Entre outros documentos específicos da cidade ou área de atuação.
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 Após reuni-los, o empreendedor deve levá-los até a Junta Comercial do Estado para serem
protocolados. Deste modo, a empresa será registrada perante aos órgãos oficiais e poderá funcionar
legalmente.
 No entanto, a solicitação do Alvará de Funcionamento exige outros documentos, tais como:
Planta do imóvel do local que pretende abrir o empreendimento;
Cópia do recibo de IPTU pago;
 Declaração de atividade para qual você usará o imóvel e área que será destinada aos
consumidores;
 Certificado de conclusão de imóvel recém-construído.
CPF e RG originais ou cópias da pessoa responsável pelo empreendimento;
Cadastro do Contribuinte Mobiliário;
O Setor, Quadra e Lote, conhecido como SQL do imóvel;
 Vale lembrar que a solicitação do Alvará de Funcionamentopode ser realizada pela internet, sem
custos e o documento será emitido pela Prefeitura Municipal ou pelo Órgão Governamental Municipal.
 Na hora de abrir a empresa formalmente, é necessário adicionar os canais corretos, ou seja, a
Classificação Nacional de Atividades Econômicas. Essa medida evita que a contabilidade do negócio seja
prejudicado. Confira a seguir os códigos de atividades mais usados para o segmento da beleza:
9602-5/01: Cabeleireiro, manicure e pedicure;
05-5-02: Atividades de estética e serviços de cuidados com a beleza;
77.29-2-99: aluguel de objetos pessoais;
72-5-00: comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal;
89-0-01 – Comércio varejista de suvenires, bijuterias e artesanatos;
83-1-02 – Comércio varejista de artigos de relojoaria;
11-2-03 – Lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares.
Planejamento Tributário
 A contabilidade analisa e realiza um planejamento tributário para encontrar o melhor modelo de
gestão de encargos e impostos. Assim, o empreendimento se enquadra na melhor proposta, visando uma
economia de gastos e o aumento do lucro. 
 Então, após definir o tipo de atividade que o empreendimento terá, decide-se pela natureza jurídica
do negócio. Afinal, é ela que definirá o regime jurídico da empresa e informá-la no ato de abertura é
fundamental, já que ela reflete diretamente na aplicação de várias normas.
 Dito isso, confira alguns tipos de naturezas jurídicas para empresas:
 Empresário Individual (EI): quando somente uma pessoa constitui o negócio. Assim, o nome
empresarial é composto por seu nome civil, sendo o titular do empreendimento e só pode ter uma
empresa em seu nome;
 Sociedade Limitada (LTDA): neste caso, a empresa reúne dois ou mais sócios que exploram
atividades de produção, circulação de bens e serviços;
 Sociedade Simples (SS): aqui se
enquadram as atividades de prestação de
serviços decorrentes de atividades
intelectuais e de cooperativa. Ou seja, os
sócios não exercem a atividade voltado ao
comércio, mas deponham suas profissões;
 Sociedade Anônima (SA): quando
empresas não atribuem seu capital social a
um nome determinado, mas sim se dividem
em ações que podem ser comercializadas
livremente;
 Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI): uma só pessoa é responsável pela
empresa e seu capital pertence unicamente ao titular.
 Microempreendedor Individual (MEI): nesta modalidade, o faturamento do negócio não pode
ultrapassar R$81 mil por ano e não é possível participar como sócio ou titular de outra empresa;
 Microempresa (MEI): neste caso, o empreendimento pode funcionar de maneira individual ou com
sócios e o teto de faturamento anual é de R$360 mil;
 Empresa de Pequeno Porte (EPP): nesta modalidade, o valor do faturamento atual inicia em
R$360 mil e vai até R$4,8 milhões.
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 Além da natureza jurídica, é necessário definir o porte do empreendimento, conforme o faturamento
do negócio. Entenda as opções:
 Dica: a criação de um Livro Caixa é importante para reduzir os impostos. Nele, constam toda entrada
e saída de dinheiro. Assim é fundamental registrar todos os tipos de pagamentos, como água, energia,
internet, material utilizado, entre outros.
 Já os comprovantes de pagamento precisam ser arquivados em locais segurados, facilitando o
processo de manutenção do livro. Com este processo organizado, o empreendedor facilita a
demonstração de resultado e de um balanço patrimonial.
Diferença entre livro caixa e fluxo de caixa
 Enquanto o livro caixa registra todos os recebimentos
e pagamentos feitos em dinheiro por determinado período,
o fluxo de caixa considera as transações financeiras. Isto é,
as atividades operacionais, os financiamentos,
investimentos e outros.
 Em síntese, o fluxo de caixa possui uma função mais
gerencial, acompanhando as formas de pagamento e
funciona como um plano de previsão futura para o caixa
do negócio.
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O que deve ter em um livro caixa?
 Embora existam variações do livro caixa, elencamos os itens principais para executar um controle
financeiro de maneira eficiente, confira:
 Data: o ideal é realizar um registro diário de organização dos gastos, assim, é possível verificar a
movimentação financeira do dia;
 Histórico: objetivo da transação, ou seja, o motivo dela ter sido realizada;
 Entradas: recebimentos da empresa, seja em dinheiro ou em débito na conta;
 Saídas: valores pagos pela empresa;
 Saldo final: indica a diferença entre as entradas e as saídas e se refere ao valor que o negócio
tem em caixa em um determinado período.
 Vale frisar que um livro caixa é essencial para o controle financeiro do negócio. No entanto, lidar
com um livro físico e anotar todas essas informações demandam tempo. Portanto, optar por um
sistema de contabilidade especializado, como o da Belasis, garante mais agilidade e eficiência no
cotidiano da empresa. 
Lei do Salão
Parceiro
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 Embora um empreendimento da área da beleza possa ser classificado em todos os regimes
existentes: SIMEI, Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real, é fundamental avaliar o
modelo mais benéfico em cada caso.
 Isso porque muitos empreendimentos se enquadram no Simples Nacional, por ser o mais
interessante para a área da beleza com base em seu faturamento bruto. Isto é, tudo que o
negócio faturou de notas fiscais durante o mês.
 Assim, a tributação para negócios da beleza é diferenciada e possui um tratamento mais especial por
conta da Lei do Salão Parceiro que surgiu para regulamentar este setor.
 Em resumo, todo empreendimento que faz parte da Lei do Salão Parceiro deduz de seu faturamento
todos os valores repassados para os profissionais parceiros que atuam na empresa por meio da parceira. 
 Essa forma de lei regulariza uma forma de trabalho nas áreas da beleza. Assim, os valores que a
empresa recebe na conta-corrente do negócio fazem parte da comissão dos profissionais que atuam na
empresa, como manicures, maquiadores, esteticistas, cabeleireiros, barbeiros, enfim. Deste modo, não
somam na base de cálculo para o pagamento dos impostos.
A Lei do Salão Parceiro
Como funciona a tributação na Lei do Salão Parceiro
 De maneira simples, o empreendimento recebe o pagamento pelos serviços prestados e faz o rateio
para o profissional. Assim, a quantia repassada para ele não estará incluso no faturamento para fins de
tributação. 
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 Então, a empresa só será tributada por sua cota, ou seja, pelo que realmente fica com o
empreendimento. Entretanto, nem todo negócio da beleza pode aplicar a lei em seu estabelecimento.
Existem algumas normas para isso. Por exemplo, para ter uma relação de parceria com os profissionais,
eles precisam estar ativos e regulares perante aos órgãos públicos.
Quando surgiu a Lei do Salão Parceiro?
 Foi em 2017 que a lei federal 13.352/2016, conhecida como Lei do Salão Parceiro, entrou em vigor.
Seu principal objetivo é formalizar o trabalho em milhares de negócios da beleza no país.
 Basicamente, ela visa regulamentar a contratação de profissionais autônomos, garantindo uma
forma de terceirização legal e promovendo mais segurança tanto para os empregados como para os
empregadores.
 Vale frisar que neste modelo não há uma relação empregatícia, já que o funcionário é terceirizado.
Assim, isso precisa ser evidenciado no momento da criação do contrato da parceria. Ou seja, é importante
especificar as regras em relação ao cumprimento de horário e eventuais desistências, por exemplo.
 Afinal, como se trata de uma parceria, ambas as partes podem desfazer o contrato quando desejar,
sem envolver tributações trabalhistas.
O Salão Parceiro pode atuar como Microempreendedor Individual (MEI)?
 Este é um ponto importante para
que o negócio possa sebeneficiar da
Lei do Salão Parceiro. Isso porque o
negócio não pode ser enquadrado
como MEI. Assim, para que o
empreendimento possa atuar como
contratante ele precisa ser uma
empresa formalizada tradicional.
 Por outro lado, os profissionais
parceiros que desejam trabalhar no
empreendimento por meio da Lei do
Salão Parceiro precisam ser formalizados
como MEI, para que tudo ocorra
legalmente.
 Além disso, todo equipamento de trabalho também é feito pela empresa parceira, possibilitando que
o trabalho dos funcionários seja feito de maneira segura e conforme as normas de higiene e saúde.
Portanto, é fundamental que o empreendimento possua um regimento interno detalhado, especificando
cada tipo de serviço oferecido e as suas diretrizes de qualidade.
 Menos impostos: com o modelo que se enquadra como salão parceiro, a gestão do negócio e a
administração é facilitada e diminui a carga tributária;
 Contribuição previdenciária: a lei do salão parceiro permite que o empreendimento pague um valor
de contribuição de previdência social menor para seus funcionários, representando menos problemas
trabalhistas com maior regulamentação do setor;
 Regularização de profissões: muitos profissionais da beleza se formalizaram por conta da Lei do
Salão Parceiro, com isso eles passam a ter um regime de trabalho legalizado e justo, diminuindo a
prática inadequada de trabalho.
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Entenda as vantagens da Lei do Salão Parceiro
 A Lei do Salão Parceiro surgiu para atender as demandas de melhores condições de trabalho para
profissionais que atuam no ramo da beleza e estética. Mas, ela também oferece benefícios para o dono
do empreendimento. Dentre suas vantagens, destacamos:
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 Se você ainda possui dúvidas em relação a precisar ou não de uma contabilidade adequada para seu
empreendimento na área da beleza, é interessante que você entenda mais sobre a importância deste
serviço. Para isso, selecionamos a seguir alguns benefícios que ele pode oferecer ao seu negócio. Confira:
Benefícios de realizar uma contabilidade adequada
Segurança
Na prática, existem muitas complicações jurídicas quando se trata de administrar uma
empresa, independente do setor. Nesse sentido, um serviço de contabilidade adequado
ajuda a manter um registro de todas as atividades e transações em ordem. Assim, em
casos de litígio, é possível apresentar provas com facilidade quando necessário.
Credibilidade
Empreendimentos na área da beleza costumam envolver muitas transações com clientes,
fornecedores, credores, entre outros. Com a contabilidade em dia, você consegue
gerenciar tudo isso com mais facilidade. Além disso, poderá assegurar que cada
fornecedor será pago em dia. Ou seja, além de manter suas finanças sob controle, manterá
também as relações profissionais, passando mais credibilidade ao mercado.
Finanças
Com um serviço de contabilidade, o empreendimento consegue realizar uma economia
financeira, identificando situações para investir de maneira adequada, com menos riscos e
visando mais lucros.
Tempo
Um empreendedor, seja como proprietário ou como profissional atuante, se encontra
sobrecarregado com muitas demandas para resolver. Nesse contexto, as questões
burocráticas da contabilidade são mais um dos setores importantes do negócio que
necessitam de atenção. Sendo assim, ao contar com um serviço especializado de
contabilidade, além de garantir a administração correta de várias particularidades do seu
negócio, você ainda ganha mais tempo para focar em outras questões importantes da
empresa.
Redução de custos
Ao realizar uma contabilidade adequada, o empreendimento economiza com impostos e
realiza uma análise detalhada sobre todos os custos. Com esse cenário, é possível cortar
despesas desnecessárias e manter em controle todos os pagamentos, evitando
transações incorretas ou fraudes na empresa.
Mudanças
para 2023
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 Como todo setor, ao decorrer do ano as questões burocráticas da contabilidade passaram por
algumas atualizações e se depararam com novas normas e leis publicadas para o segmento. Neste caso,
com a troca do Governo Federal e a mudança de ano, outras transformações podem impactar o setor. A
seguir, você confere as principais.
Principais mudanças que vão impactar em 2023
eSocial
 A partir do dia 1.º de janeiro de 2023, se inicia o período obrigatório para o envio dos eventos em
Saúde e Segurança do Trabalho (SST) do grupo 4, formado por órgãos públicos, organizações
internacionais e extraterritoriais para o eSocial.
 No entanto, as Pequenas e Médias Empresas (PME) também deverão enviar as informações
conforme a Portaria Conjunta MTP/RFB/ME no 2, de 19 de abril de 2022. Neste caso, existem
três fatores importantes de SST que precisam ser enviados:
S-2210: Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT);
S-220: Monitoramento da Saúde do Trabalhador;
S-2240: Condições Ambientais de Trabalho e Agentes Nocivos.
 Vale destacar que o cronograma de implantação do eSocial deve ser finalizado em 2023.
Sistema Público de Escrituração Fiscal Digital (SPED)
 A principal mudança nessa questão se refere ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços (ICMS) que passará a valer em janeiro de 2023 e por isso é importante se atualizar para
acompanhar as alterações solicitadas.
 Dentre as principais novidades, destacamos o novo registro 0221, C855 e C895 que visam
observações do lançamento fiscal assim como os registros C857 e C897 que são para o lançamento das
mudanças.
PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário)
 O PPP também está previsto para entrar em vigor em janeiro de 2023. Na prática, se trata do
histórico laboral do trabalhador em que é composto pelo envio do evento S-2240 que significa
Condições Ambientais do Trabalho e Agente Nocivos, no eSocial.
 Como contempla as empresas do Simples Nacional, alguns negócios da área da beleza deverão se
regularizar nessa questão, principalmente quando se trata de agentes químicos que podem ser nocivos à
saúde, é o caso de alguns tratamentos estéticos.
 As informações devem ser extraídas do Laudo Técnica das Condições Ambientais de Trabalho
(LTCAT) ou de outros documentos da empresa. Essas informações se referem a atividade exercida, os
agentes nocivos como a exposição, a intensidade e concentração, além de exames clínicos e outras
informações sobre o empreendimento.
 Pequenas Empresas: Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração do
Fluxo de Caixa, Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido e Notas Explicativas;
 Microentidades: Balanço Patrimonial, Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados e
Demonstração do Resultado do Exercício.
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Normas contábeis
 Algumas normas começarão a valer para micro e pequenas empresas em janeiro de 2023, como a
NBC TG 1001 que trata da contabilidade para estes tipos de empreendimentos e a NBC TG 1002 que
apresenta orientações para questões burocráticas de Microentidades.
 Neste contexto, as Pequenas Empresas que ultrapassem o limite máximo da receita bruta anual por
dois anos consecutivos passarão a seguir a NBC TG 1000 ou o conjunto completo das normas contábeis.
Para essa questão, as Pequenas Empresas e Microentidades precisam incluir as seguintes
demonstrações:
Reforma do Imposto de Renda
 Vale lembrar que essa proposta será analisada pelo Congresso Nacional, já que a tabela de
Imposto de Renda (IR) não se atualizou desde 2015, a reforma dela é uma pauta a ser considerada em
2023. Caso se confirme um salário mínimo de R$1.294, previsto no Projeto de Lei de Diretriz
Orçamentárias para 2023, um salário e meio será de R$1.941, um valor acima da quantia que gera
desconto do IR à fonte.
 Para mudar esse cenário, a maioria dos projetos visa garantir uma revisão da tabela e institui
uma fórmula de correção anual. Assim, se prevê a isenção do Imposto de Renda para quem ganha
até R$3,3mil a partir de 2023. 
 Além disso, o projeto mais recente é o PL 1.198\2022, do senador Rogério Carvalho (PT-SE) que
pretende elevar o imposto nas faixas mais altas de renda. Atualmente, o maior percentual é de R$27,5%.
Conforme o projeto, o máximo seria de 40% para quem ganha acima de R $50 mil por mês.
Novo faturamento do MEI
 Por fim, temos outra questão em andamento que se refere ao aumento do limite de faturamento do
Microempreendedor Individual (MEI) passando de R $21 mil para RS 144 mil por ano.
 Além do aumento do limite, o projeto se encontra em análise no Congresso Nacional e a
contratação de até 2 funcionários é outro item que deve ser incluído na categoria.
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administrativas do seu negócio.
 Afinal, toda tomada de decisão em qualquer negócio precisa ser feita de maneira efetiva e com um
planejamento estratégico conforme os objetivos da sua empresa. Portanto, ter anotações em dia do
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