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Direito Tributário aula 1 COMPLETA

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Direito Tributário e Empresarial
Profª/Tutora: Claudia Dalla Porta
Mestra em Ciências Contábeis e Administração
Pós graduado em Gestão, Finanças e Controladoria/Docência
Objetivo de Aprendizagem Unidade I
• entender o conceito de direito tributário, suas principais 
fontes e a sua relação com os outros ramos do direito;
compreender a legislação tributária, sua vigência e 
aplicação, sua interpretação e integração ao caso concreto, 
a ponto de facilitar no seu dia a dia profissional.
Plano de estudos
• TÓPICO 1 – CONCEITO DE DIREITO TRIBUTÁRIO 
• TÓPICO 2 – FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO 
• TÓPICO 3 – INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA LEI 
TRIBUTÁRIA 
• TÓPICO 4 – VIGÊNCIA E APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO 
TRIBUTÁRIA
• Por que precisamos estudar direito tributário?
Os tributos fazem parte da nossa vida. Em todos os 
produtos consumidos incidem os mais variados 
impostos. No aspecto profissional é uma forma de 
nos mantermos competitivos no mercado, pois, 
grande parte das empresas fazem referência a 
carga tributária
Conceito de Direito Tributário
• A denominação direito tributário está consagrada no
direito brasileiro
• Difini (2006) comenta que em outros países é utilizado o
termo direito fiscal, como no direito francês (droit fiscal),
inglês (fiscal law).
• A terminologia direito tributário, para a denominação do
ramo jurídico, objeto de nosso estudo, vem sendo adotada
em nosso direito desde a Emenda Constitucional n. 18, de
1965, que organizou o Sistema Tributário Nacional, lei
5.172/66.
• O conceito de tributo encontra-se
descrito no artigo 3º do Código
Tributário Nacional (Lei no
5.172/1966), o qual traduz que:
“Tributo é toda prestação
pecuniária compulsória, em moeda
ou cujo valor nela se possa exprimir,
que não constitua sanção de ato
ilícito, instituída em lei e cobrada
mediante atividade administrativa
plenamente vinculada”.
• Existe discordância na doutrina quanto ao conceito de
Direito Tributário, entre as diversas conceituações, cada
autor escolhe certos elementos que considera mais
significativos para chegar ao conceito (MAZZA, 2018).
• Para Souza (1993, p. 40), um dos percursores da ciência
tributária no Brasil, “Direito Tributário é o ramo do
direito público que rege as relações jurídicas entre o
Estado e os particulares, decorrentes da atividade
financeira do Estado no que se refere à obtenção de
receitas que correspondam ao conceito de tributos”.
De acordo com Machado
(2004, p. 63), defensor de uma
concepção mais garantista, “é o
ramo do Direito que se ocupa
das relações entre o Fisco e as
pessoas sujeitas a imposições
tributárias de qualquer espécie,
limitando o poder de limitar e
protegendo o cidadão contra os
abusos desse poder”.
Torres (2006, p. 35) “Direito
Tributário é o conjunto de
normas e princípios que
regulam a atividade
financeira relacionada com a
instituição e cobrança de
tributos: impostos, taxas,
contribuições e empréstimos
compulsórios”.
• Podemos dizer que: o direito tributário é o ramo
de direito público que estuda princípios e normas
disciplinadoras do exercício das atividades de
instituição, cobrança e fiscalização de tributos.
Desta forma quando o dinheiro do contribuinte
ingressa nos cofres públicos, termina o direito
tributário e começa o direito financeiro (MAZZA,
2018).
Direito Financeiro X Direito Tributário
São frequentes as confusões envolvendo os conceitos de
direito tributário e direito financeiro.
O direito financeiro é o ramo do direito público (domínio
deontológico, ciência do dever e da obrigação) que tem
por objeto a disciplina jurídica das atividades jurídicas do
Estado, com exceção daquelas de natureza tributária. A
exceção das atividades de natureza tributárias é
relevante porque essas atividades de criação, cobrança e
fiscalização de tributos também são atividades
financeiras do Estado, mas pertencem ao objeto
específico do direito tributário e foram extintas do
direito financeiro (MAZZA, 2018).
DIREITO 
TRIBUTÁRIO
FEDERAL
ESTADUAL
MUNICIPAL
Contribuintes
Relação do Direito Tributário com outros ramos do direito
DIREITO 
TRIBUTÁRIO
Direito 
Financeiro
Direito 
Constitucional
Direito 
Administrativo
Direito Civil
Destinação do 
dinheiro arrecadado 
pelo fisco
STN. Conceito de 
tributos.
Estrutura 
organizacional da 
Administração 
tributária (FISCO)
Contratos, relações 
de família, direito de 
sucessões 
DIREITO 
TRIBUTÁRIO
Direito Penal
Direito 
Empresarial
Direito 
Processual civil
Direito 
Internacional
Apuração e 
julgamento de 
crimes contra a 
ordem tributária
Responsabilidade 
tributária nas 
transformações 
empresariais
Processo legal para 
cobrança judicial de 
tributos
Tratados e 
convenções 
internacionais sobre 
tributos
Fontes do Direito Tributário
• A fonte básica do direito é a LEI. Tal concepção é
ainda mais importante no direito tributário, uma
vez que é regido pelo princípio da legalidade.
• Sobre a legislação tributária, assim estabelece o art.
96 do Código Tributário Nacional: “Art. 96. A
expressão “legislação tributária” compreende as
leis, os tratados e as convenções internacionais, os
decretos e as normas complementares que versem,
no todo ou em parte, sobre tributos e relações
jurídicas a eles pertinentes” (BRASIL, 1966a).
• Existe diferença entre Legislação tributária e Lei 
tributária?
• Fontes do direito são centros criadores de regras
jurídicas, no direito tributário podemos encontrar
as seguintes fontes: materiais, reais e formais
(primárias e secundárias).
Fontes materiais
Órgãos habilitados 
para a produção de 
normas tributárias
Congresso Nacional
Assembleias legislativas
Câmaras Municipais
Presidência da república
Fontes formais
Veículos introdutores 
de normas 
tributárias
Leis ordinárias
Leis complementares
Medidas provisórias
Constituição Federal
Primárias
Secundárias
• Contudo, é na Constituição que
encontramos a delimitação e o
fracionamento da competência
tributária, na qual a União, os
estados, os municípios e o
Distrito Federal receberam cada
qual um campo tributável
próprio. Assim, a Constituição
não criou tributos, apenas
atribuiu competências para que
as pessoas políticas, por meio de
lei, venham a fazê-lo.
• As Emendas Constitucionais tem por finalidade,
modificar as regras tributárias contidas no texto
constitucional, inserindo novos comandos ou
suprimindo os já existentes sem violar as Cláusulas
Pétreas (MAZZA, 2018).
• As Cláusulas Pétreas são consideradas um
Dispositivo constitucional que não pode ser alterado
nem por Proposta de Emenda à Constituição (PEC).
• Pergunta!!!
• Quais são as cláusulas pétreas da C.F/88 que não 
podem ser modificadas por meio de Emendas 
Constitucionais?
Estão dispostas em seu artigo 60, §4º. São elas: a forma 
federativa de estado; o voto direto, secreto, universal e 
periódico; a separação dos poderes; e os direitos e 
garantias individuais (SENADO, 2018).
Exemplo de emendas constitucionais 
(recorte do livro)
Lei Ordinária
• Cabe à lei ordinária disciplinar tudo aquilo que não
estiver sobre reserva de lei complementar (MAZZA,
2018).
• Compete à Lei Ordinária, entre outros temas,
instituir, majorar, reduzir e extinguir todos os
tributos de competência dos Estados, Distrito
Federal e Municípios (MAZZA, 2018).
Medidas Provisórias
As medidas provisórias constituem inovação da
Constituição Federal (BRASIL,1988, s.p.), sendo o seu
campo de atuação determinado em seu artigo 62.
Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da 
República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, 
devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. 
§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:
a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e 
direito eleitoral; b) direito penal, processual penal e processual civil; 
c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira 
e a garantia de seus membros; d) planos plurianuais, diretrizes 
orçamentárias, orçamento e créditosadicionais e suplementares, 
ressalvado o previsto no art. 167, § 3º;
• A partir da publicação da medida provisória, o
Congresso Nacional tem prazo de sessenta dias,
prorrogável, uma vez, por igual período, para
aprová-la ou rejeitá-la. Sua aprovação poderá ser
feita na íntegra ou com alterações.
• Por outro lado, havendo a rejeição da Medida
Provisória, esta não pode ser reeditada. Por fim,
apesar de ter força de lei, sua utilização é restrita.
• No campo tributário, poderá ser utilizada para a
instituição ou majoração de impostos, só
produzindo efeitos no exercício financeiro seguinte,
se houver sido convertida em lei até o último dia
daquele ano em que foi editada.
Leis Delegadas
• Trata-se de ato normativo oriundo do Poder executivo,
em forma de lei, emanado de delegação expressa do
Poder legislativo, tão somente para casos específicos e
concretos.
• Presidente elabora a lei delegada, após o deferimento
do pedido de delegação formulado ao Congresso
Nacional, que o confere mediante resolução.
• no campo tributário não há restrições à delegação em
matéria tributária, podendo a lei delegada instituir e
aumentar tributos, nos casos em que não se exige lei
complementar.
RESOLUÇÕES E DECRETOS LEGISLATIVOS
• Resolução é uma espécie normativa utilizada para
veiculação de matéria de competência privativa do
Senado, da Câmara dos Deputados ou do
Congresso Nacional (art. 51 e 52 da CF/88). A
promulgação da resolução cabe ao Presidente do
Senado (no caso de resolução do Senado ou do
Congresso) ou da Câmara (para resolução da
Câmara dos Deputados) (MAZZA, 2018).
• EX: Definir alíquota mínima e máxima do ICMS,
Estabelecer alíquota mínima do IPVA .
Decretos Regulamentares
• Decretos e regulamentos são
atos administrativos gerais e
abstratos, expedidos
privativamente pelos Chefes
do Executivo (MAZZA, 2018).
Normas Complementares
• Norma complementar é aquela que completa uma
norma constitucional que não é autoexecutável, ou
seja, não possui eficácia própria e está sujeita à
aprovação por maioria absoluta.
• A norma complementar em matéria tributária está
prevista também no art. 146 da CF/88.
• As normas complementares do Direito Tributário são
estabelecidas pelo art. 100 do Código Tributário
Nacional (BRASIL, 1966a) e, juntamente com as fontes
principais, compõem a legislação tributária.
Auto Atividades
• 1) Descreva as fontes do direito tributário.
• 2) Descreva a diferença entre Legislação tributária e 
Lei tributária.
Respostas
1) Fontes do direito são centros criadores de regras jurídicas, no direito tributário 
podemos encontrar as seguintes fontes: materiais, reais e formais (primárias e 
secundárias). • Primárias: conhecidas também como principais ou imediatas, são 
aquelas que podem criar efetivamente regra jurídicas, inovando em caráter 
originário na ordem jurídica. Exemplos: leis, medidas provisórias, emendas 
constitucionais; • Secundárias: conhecidas também como acessórias ou 
mediatas, são aquelas que podem somente detalhar regras introduzidas pelas 
fontes primárias. Exemplo: decretos, regulamentos, instruções normativas, 
portarias ministeriais.
INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA LEI 
TRIBUTÁRIA
• Interpretar uma lei significa extrair seu exato
conteúdo, significado e alcance. A interpretação é
necessária para que se possa aplicar a lei às
situações concretas sob estudo. O processo de
descoberta do sentido e vontade da lei diante de
certo caso, frequentemente, demanda um trabalho
muito mais amplo do que a simples leitura do texto
legal.
• Conforme ensinamento de Machado (2004, p. 110):
• [...] a interpretação das normas jurídicas pode ser
considerada, em sentido amplo, como a busca de uma
solução para um caso concreto, e em sentido restrito, como
a busca do significado de uma norma, na medida em que se
entenda não existir no sistema jurídico uma norma para o
caso que se tem a resolver. Por isto, quem entenda estar
diante de uma lacuna, sustenta ser necessário recorrer à
denominada integração. Portanto, a diferença entre
interpretação e integração está na interpretação: o
intérprete visa estabelecer bases para o processo de
aplicação da norma ao caso, ao estudo, com recursos na
argumentação retórica dentro do sentido possível do texto
legal.
• Na integração, o operador do direito vale-se do
argumento de ordem lógica, como a analogia, a
equidade, bem como os demais previstos no art. 108
do Código Tributário Nacional, sob uma perspectiva
que está fora do alcance do texto expresso da norma
(BRASIL, 1966a).
• Neste sentido, a integração é o processo pelo qual o
operador do direito, utilizando instrumentos oferecidos
pelo próprio sistema jurídico, supre a ausência de
norma específica para regulação de determinado caso,
preenchendo as chamadas lacunas da lei (MAZZA,
2018).
• Como se verifica no texto legal citado, a lei
determina que, no processo de integração, o
intérprete deverá aplicar a norma tributária,
observando-se sucessivamente, a analogia, os
princípios gerais de direito tributário, os princípios
gerais de direito público, e a equidade.
• Analogia: Segundo Norberto Bobbio (2005), a analogia
compreende um procedimento pelo qual se aplica a um
caso não regulamentado a mesma disciplina que a um
caso regulamentado semelhante.
• A analogia é o primeiro dos instrumentos de integração
referidos pelo Código Tributário Nacional (BRASIL,
2009b), que implica na aplicação a determinado caso,
para o qual não existe texto legal expresso, de norma
legal prevista para uma situação semelhante.
• Princípios gerais do direito tributário: da
capacidade contributiva; da estrita legalidade; da
anterioridade da lei; da proibição do confisco; da
proibição das barreiras tributárias interestaduais e
intermunicipais; das imunidades de impostos; das
competências privativas
• Princípios gerais do direito público: da isonomia ou
da igualdade perante a lei; da irretroatividade das
leis; da ampla defesa dos litigantes em processo
administrativo e judicial; da liberdade profissional.
• Equidade: funda-se na ideia de igualdade, sendo
aplicada para a consecução do justo. Representa
aquele sentido de justiça que, por vezes, se separa
da lei para atender a circunstâncias concretas que,
se não levada m consideração, cometer-se-ia a pior
das injustiças.
Auto Atividades
• 1) O que é uma lacuna de lei?
• 2) Descreva os princípios gerais do direito público.
Auto Atividades
• 1) O que é uma lacuna de lei?
• Lacuna da lei é um vazio ou uma norma incompleta
do ordenamento legislativo por inexistência de uma
norma jurídica aplicada no caso concreto.
Auto Atividades
• 2) Descreva os princípios gerais do direito público.
• A principal fonte da qual se emanam tais princípios
é a Constituição Federal. Podem ser mencionados
os seguintes princípios: a) da isonomia ou da
igualdade perante a lei (art. 5º, da CF/88); b) da
irretroatividade das leis (art. 5º, inc. XLV, da CF/88);
c) da ampla defesa dos litigantes em processo
administrativo e judicial (art. 5º, inc. LV da CF/88);
d) da liberdade profissional (art. 5º, inc. XIII, da
CF/88).
Vigência e Aplicação da Legislação 
Tributária
• Vigência da legislação significa legislação em vigor, ou
seja, válida para ser aplicada. É o termo jurídico que
expressa a existência da lei tributária. Ela se verifica
com a publicação da lei no Diário Oficial.
• Assim que são promulgadas e publicadas as leis,
inclusive as tributárias, estas passam a existir no
ordenamento jurídico. Esta sua existência não se
confunde, necessariamente, com a produção de seus
efeitos, isto é, são frequentes leis que, embora já
aprovadas e promulgadas, não possuem ainda a
eficácia, ou porque não decorreu o prazo previsto para
que entrem em vigor, ou porque sua eficácia se
encontra paralisada pela incidência de um princípio
constitucional, como o da anterioridade, ou do prazo
nonagesimal.
• A vigência se dá tanto no tempo quanto no espaço.
• Vigência no espaço: A regra geral é de que a norma valha
no território do ente tributante que aedite. O território é
o limite geográfico da soberania, no caso do Estado
Nacional (União Federal), e da autonomia, no caso dos
estados-membros, Distrito Federal e municípios.
• a lei federal tem vigência em todo o território nacional,
mas as leis editadas pelos demais entes políticos terão
aplicação somente nos respectivos territórios.
• para que uma legislação tenha validade fora do território
do respectivo ente político (extraterritorialidade), há
necessidade de que os entes firmem convênios ou
tratados
• Vigência no tempo: Como já visto, a regra geral
para vigência no tempo são aquelas aplicáveis às
demais normas jurídicas (Lei de Introdução ao
Código Civil, art. 1º, BRASIL, 2002b). A regra é de
que comece a vigorar quarenta e cinco dias depois
de oficialmente publicada, se dela não constar a
data para entrar em vigor. O mais comum é a
determinação da expressão: “esta lei entra em
vigor na data de sua publicação”.
	Slide 1
	Slide 2: Objetivo de Aprendizagem Unidade I
	Slide 3: Plano de estudos
	Slide 4
	Slide 5: Conceito de Direito Tributário
	Slide 6
	Slide 7
	Slide 8
	Slide 9
	Slide 10
	Slide 11
	Slide 12: Direito Financeiro X Direito Tributário
	Slide 13
	Slide 14
	Slide 15
	Slide 16
	Slide 17: Relação do Direito Tributário com outros ramos do direito
	Slide 18
	Slide 19: Fontes do Direito Tributário
	Slide 20
	Slide 21
	Slide 22
	Slide 23
	Slide 24
	Slide 25
	Slide 26
	Slide 27
	Slide 28: Exemplo de emendas constitucionais (recorte do livro)
	Slide 29
	Slide 30: Lei Ordinária
	Slide 31
	Slide 32: Medidas Provisórias
	Slide 33
	Slide 34
	Slide 35: Leis Delegadas
	Slide 36: RESOLUÇÕES E DECRETOS LEGISLATIVOS
	Slide 37: Decretos Regulamentares
	Slide 38: Normas Complementares
	Slide 39: Auto Atividades
	Slide 40: Respostas
	Slide 41
	Slide 42: INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA LEI TRIBUTÁRIA
	Slide 43
	Slide 44
	Slide 45
	Slide 46
	Slide 47
	Slide 48
	Slide 49
	Slide 50
	Slide 51: Auto Atividades
	Slide 52: Auto Atividades
	Slide 53: Auto Atividades
	Slide 54: Vigência e Aplicação da Legislação Tributária
	Slide 55
	Slide 56
	Slide 57

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