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Resumo AV2

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Google Forms 23.05.2023
13.06.2023
	RESUMO AV2
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PC02 
PC02 
hco2 
hco2 
Valores normalidade
Ph 7,35 a 7,45
Pco2 35 a 45 
Po2 22 a 26 
BE -2 a +2
Doença de Alzheimer
A Doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais. 
A doença instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado. Surgem, então, fragmentos de proteínas mal cortadas, tóxicas, dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre eles. Como consequência dessa toxicidade, ocorre perda progressiva de neurônios em certas regiões do cérebro, como o hipocampo, que controla a memória, e o córtex cerebral, essencial para a linguagem e o raciocínio, memória, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento abstrato.
A causa ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente determinada. A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas de idade, sendo responsável por mais da metade dos casos de demência nessa população.
No Brasil, centros de referência do Sistema Único de Saúde (SUS) oferecem tratamento multidisciplinar integral e gratuito para pacientes com Alzheimer, além de medicamentos que ajudam a retardar a evolução dos sintomas. Os cuidados dedicados às pessoas com Alzheimer, porém, devem ocorrer em tempo integral. Cuidadores, enfermeiras, outros profissionais e familiares, mesmo fora do ambiente dos centros de referência, hospitais e clínicas, podem encarregar-se de detalhes relativos à alimentação, ambiente e outros aspectos que podem elevar a qualidade de vida dos pacientes.
ESTÁGIOS (FASES) DA DOENÇA DE ALZHEIMER
Importante: Nos casos mais graves do Alzheimer, a perda da capacidade das tarefas cotidianas também aparece, resultando em completa dependência da pessoa. A doença pode vir ainda acompanhada de depressão, ansiedade e apatia.
A Doença de Alzheimer costuma evoluir para vários estágios de forma lenta e inexorável, ou seja, não há o que possa ser feito para barrar o avanço da doença. A partir do diagnóstico, a sobrevida média das pessoas acometidas por Alzheimer oscila entre 8 e 10 anos. O quadro clínico costuma ser dividido em quatro estágios:
Estágio 1 (forma inicial): alterações na memória, na personalidade e nas habilidades visuais e espaciais;
Estágio 2 (forma moderada): dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos. Agitação e insônia;
Estágio 3 (forma grave): resistência à execução de tarefas diárias. Incontinência urinária e fecal. Dificuldade para comer. Deficiência motora progressiva;
Estágio 4 (terminal): restrição ao leito. Mutismo. Dor à deglutição. Infecções intercorrentes.
. Mutismo. Dor à deglutição. Infecções intercorrentes.
SINTOMAS DO ALZHEIMER
O primeiro sintoma, e o mais característico, do Mal de Alzheimer é a perda de memória recente. Com a progressão da doença, vão aparecendo sintomas mais graves como, a perda de memória remota (ou seja, dos fatos mais antigos), bem como irritabilidade, falhas na linguagem, prejuízo na capacidade de se orientar no espaço e no tempo. Entre os principais sinais e sintomas do Alzheimer estão:
Falta de memória para acontecimentos recentes;
Repetição da mesma pergunta várias vezes;
Dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos complexos;
Incapacidade de elaborar estratégias para resolver problemas;
Dificuldade para dirigir automóvel e encontrar caminhos conhecidos;
Dificuldade para encontrar palavras que exprimam ideias ou sentimentos pessoais;
Irritabilidade, suspeição injustificada, agressividade, passividade, interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos, tendência ao isolamento.
FATORES DE RISCO
Importante: Quanto maior for a estimulação cerebral da pessoa, maior será o número de conexões criadas entre as células nervosas, chamadas neurônios. Esses novos caminhos criados ampliam a possibilidade de contornar as lesões cerebrais, sendo necessária uma maior perda de neurônios para que os sintomas de demência comecem a aparecer. Por isso, uma maneira de retardar o processo da doença é a estimulação cognitiva constante e diversificada ao longo da vida.
A identificação de fatores de risco e da Doença de Alzheimer em seu estágio inicial e o encaminhamento ágil e adequado para o atendimento especializado dão à Atenção Básica, principal porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS), um caráter essencial para um melhor resultado terapêutico e prognóstico dos casos.
Alguns fatores de risco para o Alzheimer são:
A idade e a história familiar: a demência é mais provável se a pessoa tem algum familiar que já sofreu do problema;
Baixo nível de escolaridade: pessoas com maior nível de escolaridade geralmente executam atividades intelectuais mais complexas, que oferecem uma maior quantidade de estímulos cerebrais.
PREVENÇÃO
A Doença de Alzheimer ainda não possui uma forma de prevenção específica, no entanto os médicos acreditam que manter a cabeça ativa e uma boa vida social, regada a bons hábitos e estilos, pode retardar ou até mesmo inibir a manifestação da doença. 
Com isso, as principais formas de prevenir, não apenas o Alzheimer, mas outras doenças crônicas como diabetes, câncer e hipertensão, por exemplo, são:
Estudar, ler, pensar, manter a mente sempre ativa;
Fazer exercícios de aritmética;
Jogos inteligentes;
Atividades em grupo;
Não fumar;
Não consumir bebida alcoólica;
Ter alimentação saudável e regrada;
Fazer prática de atividades físicas regulares.
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DA DOENÇA DE ALZHEIMER?
O diagnóstico da Doença de Alzheimer é por exclusão. O rastreamento inicial deve incluir avaliação de depressão e exames de laboratório com ênfase especial na função da tireoide e nos níveis de vitamina B12 no sangue.
Qual médico pode diagnosticar e tratar o Mal de Alzheimer? O Alzheimer pode ser tratada pelo psiquiatra geriatra ou por um neurologista especializado no tratamento da Doença de Alzheimer.
Como saber se uma pessoa está com Alzheimer? O diagnóstico do Alzheimer no paciente que apresenta problemas de memória é baseado na identificação das modificações cognitivas específicas. Exames físicos e neurológicos cuidadosos acompanhados de avaliação do estado mental para identificar os déficits de memória, de linguagem, além de visoespaciais, que é a percepção de espaço. 
TRATAMENTO EM FISIOTERAPIA
A fisioterapia também integra a equipa multidisciplinar para o tratamento de Alzheimer e deve ser realizada 2 a 3 vezes por semana nas fases iniciais da doença. Nestas fases podemos identificar dificuldade na marcha ou no equilíbrio. A intervenção terá como objectivo retardar o avanço da doença e manter a autonomia e independência do paciente pelo maior tempo possível. Em fases avançadas em que o paciente já se encontra acamado, é importante a fisioterapia para evitar atrofia muscular e encurtamentos e manter a amplitude articular. 
Ajudar o indivíduo a movimentar-se mais livremente, mantendo alguma autonomia e mobilidade para se mexer na cama, sentar ou andar, por exemplo;
Evitar que os músculos fiquem presos e atrofiados, que trazem dores e dificultam tarefas como a higiene diária;
Permitir a boa amplitude das articulações, para realizar as tarefas do dia-a-dia;
Evitar quedas que podem levar à fraturas ósseas, que podem necessitar de tratamento cirúrgico;
Evitar dor nos músculos, ossos e tendões, que causam desconforto e mal-estar
Alzheimer inicial                     
De forma geral, quando a pessoa descobre que está com Alzheimer deve realizar exercícios aeróbico, de força, equilíbrio e coordenação, por isso os casos mais recentes de Alzheimer, podem beneficiar-se de exercícios em grupo,com pesos e bolas, caminhada, corrida, natação, hidroginástica e Pilates.
Outros exercícios também indicados são caminhada progressiva, mantendo conversa, e andar de bicicleta por no mínimo 30 minutos diários, porque este tipo de atividade melhora a função motora e respiratória, ainda proporciona ganhos cognitivos, melhorando a memória reduzindo a atrofia do hipocampo cerebral, sendo portanto um ótimo complemento para o tratamento e assim diminuir a progressão do Alzheimer. Exercícios de fortalecimento muscular, como a musculação também são bem-vindos. 
Exercícios para Alzheimer intermédio 
Os exercícios que podem ser realizados em casa devem ser de fácil compreensão, para que o paciente consiga compreender e, devem ser semelhantes às atividades do dia-a-dia, de forma a aumentar ao mesmo tempo a atividade intelectual e motora. Estes devem ser realizados em breves períodos de tempo, várias vezes ao dia, para evitar a exaustão. Alguns exemplos são: 
Andar pelo quintal ou dançar;
Colocar uma bola de plástico em cima da cabeça e tentar equilibrar-se;
Treinar o escovar o dentes e pentear o seu próprio cabelo e do cuidador;
Apertar os botões da blusa;
Ficar num pé só;
Andar de lado e também em forma de circuito;
Elevação de braços usando pesinhos de 2-3 kg;
Agachamentos encostado na parede; 
Caminhar colocando um pé à frente do outro; 
Rebolar usando um bambolê;
Prancha abdominal com apoio dos joelhos no chão;
Ponte abdominal. 
Os exercícios podem ser realizados pelo fisioterapeuta e pelo cuidador, e podem ser modificados, de acordo com a necessidade e para haver uma maior variação do treino, o que aumenta o interesse pela atividade. 
Exercícios para Alzheimer avançado
No Alzheimer avançado a pessoa pode encontrar-se acamada ou com dificuldade em equilibrar-se mesmo sentado. Nesse caso deve-se fazer fisioterapia todos os dias com um fisioterapeuta, para evitar que o doente perca massa muscular e fique com os músculos e articulações atrofiadas, que trazem dor e desconforto, e ainda dificultam a própria higiene. 
O fisioterapeuta deve indicar execícios simples de fortalecimento e alongamento, pedindo sempre que possível colaboração do paciente. Outras técnicas como mobilização, e uso de recursos como TENS, ultrassom, infravermelho e outros recursos termo terapêuticos também podem ser usados.
Síndrome de Guillain Barré
A síndrome de Guillain Barré é um distúrbio autoimune, ou seja, o sistema imunológico do próprio corpo ataca parte do sistema nervoso, que são os nervos que conectam o cérebro com outras partes do corpo. É geralmente provocado por um processo infeccioso anterior e manifesta fraqueza muscular, com redução ou ausência de reflexos. Várias infecções têm sido associadas à Síndrome de Guillain Barré, sendo a infecção por Campylobacter, que causa diarréia, a mais comum. A incidência anual é de 1-4 casos por 100.000 habitantes e pico entre 20 e 40 anos de idade.
Atenção: A Síndrome de Guillain Barré é considerada uma doença rara e não é de notificação compulsória. O Ministério da Saúde faz o monitoramento por meio do registro de internações e atendimentos hospitalares.
As doenças raras são caracterizadas por uma ampla diversidade de sinais e sintomas e variam não só de doença para doença, mas também de pessoa para pessoa acometida pela mesma condição. Manifestações relativamente frequentes podem simular doenças comuns, dificultando o seu diagnóstico, causando elevado sofrimento clínico e psicossocial aos afetados, bem como para suas famílias. As Doenças Raras são geralmente crônicas, progressivas e incapacitantes, podendo ser degenerativas e também levar à morte, afetando a qualidade de vida das pessoas e de suas famílias.
Além disso, muitas delas não possuem cura, de modo que o tratamento consiste em acompanhamento clínico, fisioterápico, fonoaudiológico, psicoterápico, entre outros, com o objetivo de aliviar os sintomas ou retardar seu aparecimento. Considera-se DR aquela que afeta até 65 pessoas em cada 100.000 indivíduos, ou seja, 1,3 pessoas para cada 2.000 indivíduos. O número exato de doenças raras não é conhecido. Estima-se que existam entre 6.000 a 8.000 tipos diferentes de Doenças Raras no mundo, sendo que 80% delas decorrem de fatores genéticos. As demais advêm de causas ambientais, infecciosas, imunológicas, entre outras.
CAUSAS
Várias infecções têm sido associadas à Síndrome de Guillain Barré, sendo a infecção por Campylobacter, que causa diarréia, a mais comum. Outras infecções encontradas na literatura cientifica que podem desencadear essa doença incluem Zika, dengue, chikungunya, citomegalovírus, vírus Epstein-Barr, sarampo, vírus de influenza A, Mycoplasma pneumoniae, enterovirus D68, hepatite A, B, C, HIV, entre outros. Muitos vírus e bactérias já foram associados temporalmente com o desenvolvimento da Síndrome de Guillain Barré, embora em geral seja difícil comprovar a verdadeira causalidade da doença.
O diagnóstico é dado por meio da análise do líquido cefalorraquidiano (líquor) e exame eletrofisiológico. Relação da Síndrome de Guillain Barré com o Aedes Aegypti. As infecções por dengue, chikungunya e Zika, transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, podem resultar em um em várias síndromes clínicas, desde doença febril branda até febres hemorrágicas e formas neuroinvasivas, que podem ser casos agudos de encefalite, mielite, encefalomielite, Síndrome de Guillain Barré ou de outras síndromes neurológicas centrais ou periféricas diagnosticadas por médico especialista.
SINTOMAS
A maioria dos pacientes percebe inicialmente a doença pela sensação de dormência ou queimação nas extremidades membros inferiores (pés e pernas) e, em seguida, superiores (mãos e braços). Dor neuropática lombar (nervos, medula da coluna ou no cérebro) ou nas pernas pode ser vista em pelo menos 50% dos casos. Fraqueza progressiva é o sinal mais perceptível ao paciente, ocorrendo geralmente nesta ordem: membros inferiores, braços, tronco, cabeça e pescoço.
Os sintomas principais da Síndrome de Guillain Barré são fraqueza muscular ascendente: começam pelas pernas, podendo, em seguida, progredir ou afetar o tronco, braços e face, com redução ou ausência de reflexos. A síndrome pode apresentar diferentes graus de agressividade, provocando leve fraqueza muscular em alguns pacientes ou casos de paralisia total dos quatro membros.
Importante: O principal risco provocado por esta síndrome é quando ocorre o acometimento dos músculos respiratórios. Nesse último caso, a síndrome pode levar à morte, caso não sejam adotadas as medidas de suporte respiratório, tendo em vista que coração e pulmões param de funcionar.
Outros sinais e sintomas que podem estar relacionados à Síndrome de Guillain Barré
Sonolência;
Confusão mental;
Coma;
Crise epiléptica;
Alteração do nível de consciência;
Perda da coordenação muscular;
Visão dupla;
Fraqueza facial;
Tremores;
Redução ou perda do tono muscular;
Dormência, queimação ou coceira nos membros.
Em qualquer um desses casos, procure um médico com urgência para avaliação. Aproximadamente 5% a 15% dos casos podem evoluir para óbito, geralmente resultante de insuficiência respiratória, pneumonia aspirativa, embolia pulmonar, arritimias cardíacas e sepse hospitalar.
TRATAMENTO
O Sistema Único de Saúde (SUS) dispõe de tratamento para a síndrome de Guillain Barré, incluindo procedimentos, diagnósticos clínicos, de reabilitação e medicamentos. A Guillain Barré é uma doença rara e não é de notificação compulsória. O Brasil conta hoje com 136 Centros Especializados em Reabilitação, que atendem pacientes com a Síndrome de Guillain Barré pela rede pública de saúde.
Além disso, a maior parte dos pacientes com Guillain Barré é acolhida em estabelecimentos hospitalares. O tratamento visa acelerar o processo de recuperação, diminuindo as complicações associadas à fase aguda e reduzindo os déficits neurológicos residuais em longo prazo. 
O SUS dispõe de Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para a Síndrome de Guillain Barré, que prevê entre outros tratamentos, a disponibilidadedo medicamento imunoglobolina intravenosa (IgIV) e do procedimento plasmaférese, que é uma técnica de transfusão que permite retirar plasma sanguíneo de um doador ou de um doente. O médico é o profissional responsável por indicar o melhor tratamento para o paciente, conforme cada caso.
Não há necessidade de tratamento de manutenção fora da fase aguda da doença.
Tratamento da síndrome de Guillain-Barré
O tratamento da síndrome é caracterizado por medidas de suporte médico, imunomodulação, suporte ventilatório em UTI, plasmaferese ou imunoglobulina intravenosa, tratamentos para evitar complicações respiratórias e tromboembólicas, suporte nutricional e fisioterapia.
Observa-se que a maior parte dos indivíduos tem uma boa evolução, podendo levar alguns meses para ter uma recuperação completa, mas em torno de 20% dos pacientes podem permanecer com alguma deficiência, sendo 15% algum grau de déficit motor ou sensorial e 5% déficits severos.
Cada paciente tem uma evolução variável, porém a hospitalização imediata de todos que são afetados pela síndrome é imprescindível para a prevenção das complicações que promovem uma deterioração rápida podendo levar até a falência respiratória e consequente óbito, por isso a fisioterapia vai ser de extrema importância no tratamento, pois a necessidade de cuidados intensivos é evidente com os recursos utilizados na fisioterapia motora e respiratória.
A importância do tratamento fisioterapêutico
O tratamento fisioterapêutico é imprescindível em várias fases da doença, atuando com fisioterapia motora e respiratória, com condutas baseadas nas possíveis complicações advindas da Síndrome de Guillain-Barré.
Afinal a intervenção fisioterapêutica auxilia no processo de recuperação, maximizando as funções e diminuindo as complicações decorrentes dos déficits neurológicos residuais, auxiliando na redução ou eliminação da limitação funcional ou incapacidade, além de ajudar na produção do líquido sinovial, diminuição da sintomatologia álgica, conservação da elasticidade muscular e proporcionar o aperfeiçoamento da coordenação motora para a melhoria da funcionalidade dos movimentos articulares, entre outros.
Portanto, objetiva o restabelecimento da força muscular de forma mais precoce possível minimizando as incapacidades, e procura promover o retorno às atividades de vida diária do paciente.
Na fisioterapia motora utiliza-se exercícios passivos, ativo-assistidos e ativos observando o quadro de fraqueza muscular, e respeitando o limite e dor do paciente. Com a evolução do tratamento atua-se com atividades de fortalecimento muscular e melhora da propriocepção, com treino de transferências e equilíbrio em posturas cada vez mais altas, exercícios resistidos realizados em cadeia cinética fechada e aberta, e treino de marcha que pode estar prejudicada pelo período de paresia.
Sempre lembrando de posicionar bem o paciente, realizar mudanças de decúbito e exercícios metabólicos que são essenciais para evitar encurtamentos de tendões, contraturas articulares, úlceras de decúbito, trombose venosa profunda, e tromboembolismo pulmonar.
KHAN, PALLANT, AMATYA, NG, GORELIK e BRAND (2011), em um estudo controlado randomizado, observaram melhora na locomoção, mobilidade articular, controle esfincteriano e transferências após a realização de um programa de reabilitação fisioterapêutica de alta e baixa intensidade em indivíduos na fase crônica da Síndrome de Guillain-Barré.
Na pesquisa foram divididos um grupo teste com um programa intensivo de reabilitação ambulatorial, e um grupo controle, com o mesmo programa mas com intensidade menor em um programa domiciliar. Finalmente o grupo teste alcançou as melhoras antes citadas.
A fisioterapia respiratória, se torna muito importante na UTI, por ser um recurso terapêutico eficaz na assistência ventilatória mecânica artificial, e especialmente naqueles pacientes portadores de complicações em função da permanência prolongada ao leito.
Se constitui através de manobras de higiene brônquica (evitando consolidações e atelectasias, e promovendo a clearence mucociliar), drenagem postural para mobilização de secreções, técnicas de reexpansão pulmonar, aspiração de vias aéreas, treinamento muscular e desmame da ventilação mecânica.
 O papel do fisioterapeuta
Como o paciente com Síndrome de Guillain-Barré, principalmente na fase de internação em terapia intensiva, pode ser acometido de inúmeros problemas e complicações da função pulmonar, podem acabar necessitando de suporte em ventilação mecânica através de via aérea artificial, sendo assim é importante a indicação de fisioterapia intensiva, inclusive devido ao comprometimento de outros sistemas.
Afinal, sabe-se que os pacientes que são admitidos na UTI devem sempre receber medidas como fisioterapia respiratória e motora, além de suporte ventilatório, umidificação de conjuntivas, monitorização cardiorrespiratória invasiva e não-invasiva, nutrição enteral ou parenteral, sedação de dor e manejo psicológico.
Deve-se atentar para o fato de que a fisioterapia também é extremamente necessária para evitar a atrofia muscular em casos mais prolongados, evitando sequelas motoras.
Dessa forma, o fisioterapeuta se torna imprescindível com seus recursos terapêuticos, não somente no tratamento da patologia, mas principalmente para a prevenção de sequelas e complicações decorrentes.
Portanto o fisioterapeuta vai atuar tanto na fase aguda quanto na fase de recuperação. Assim enquanto o paciente estiver internado, na fase aguda, as condutas visam o controle da dor, prevenção de úlceras de pressão e contraturas, prevenção de complicações circulatórias (trombose venosa profunda e embolia pulmonar), assim como a realização de cuidados respiratórios para evitar complicações como atelectasias, infecções respiratórias e primordialmente insuficiência respiratória com consequente falência respiratória.
Já na fase de recuperação, após a internação, os objetivos serão a melhora da amplitude de movimento, ganho de força muscular, recuperação do controle de tronco e coordenação motora, ganho de equilíbrio e da realização de transferências, treino de marcha e propriocepção, e recuperação das atividades de vida diária.
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Princípios doutrinários do Sus 
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Princípios organizativos
Lei 8080/90
Lei 8.080/90 “Dispõe sobre a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços...”
Lei 8.142/90 “Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema único de Saúde e das transferências intergovernamentais de recursos financeiros...”
Diretrizes
DESCENTRALIZAÇÃO Os municípios assumem papel importante na prestação e gerenciamento de atendimentos de saúde
P A R T I C I P A Ç Ã O D A C O M U N I D A D E
Permite que a população, a través de seus rep re se nt an te s, p ar ti ci pe m,
de fi na m, a co mp an he m, f is ca li ze m as p ol it ic as d e sa úd e

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