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Geração de energia elétrica - Matriz energetica

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DISCIPLINA: GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 
DISCENTE: GABRIEL SILVA DA PURIFICAÇÃO 
 
ATIVIDADE 01 
 
É possível perceber, por meio dos dados do ano de 2019, que a China detém 
quase 50% do consumo total de carvão mineral para geração de energia 
elétrica. O Brasil, como visto no estudo da matriz elétrica do país, em 
contrapartida, tem outras formas de produção de energia elétrica dominantes. 
 
CASTRO, N. J. de.; ALVES, A. C. Implicações da transição energética para a 
matriz elétrica no Brasil e no mundo. In: GÓES, G. S. A geopolítica da 
energia do século XXI. Rio de Janeiro: Synergia, 2021. E-book. 
 
Considerando o que foi apresentado e seus conhecimentos na área, descreva 
mais informações da matriz elétrica de pelo menos um país, à sua escolha, 
como exemplo para comparação e análise do cenário do Brasil, especialmente 
nos últimos anos. 
R: Vou escolher a Alemanha como país para descrever sua matriz energética 
nos últimos anos. 
A Alemanha tem sido um dos líderes mundiais na transição energética, 
buscando reduzir sua dependência de fontes de energia não renováveis e 
diminuir suas emissões de gases de efeito estufa. Nos últimos anos, o país tem 
implementado diversas políticas e investimentos para impulsionar a transição 
para uma matriz energética mais sustentável. 
Antes de nos aprofundarmos nos últimos anos, é importante destacar que a 
Alemanha tem uma longa história de utilização do carvão como fonte de 
energia. No entanto, nas últimas décadas, houve um esforço significativo para 
diversificar a matriz energética e promover fontes renováveis. 
Nos últimos anos, a Alemanha tem apresentado um aumento considerável na 
participação de energias renováveis em sua matriz energética. A energia eólica 
e solar têm sido as principais impulsionadoras dessa mudança. O país tem 
investido significativamente na instalação de parques eólicos em terra e no 
mar, bem como no aumento da capacidade de geração de energia solar 
fotovoltaica. 
Além disso, a Alemanha tem incentivado políticas de eficiência energética e 
redução do consumo de energia em setores como indústria, transporte e 
edifícios. O objetivo é aumentar a eficiência energética e reduzir a demanda 
geral de energia. 
 
No entanto, apesar dos avanços nas energias renováveis, a Alemanha ainda 
depende do carvão e do gás natural em sua matriz energética. O carvão, 
embora em declínio, ainda desempenha um papel significativo na produção de 
eletricidade no país. No entanto, o governo alemão estabeleceu uma meta para 
eliminar gradualmente o uso de carvão até 2038. 
Em relação à energia nuclear, a Alemanha tem tomado medidas para reduzir 
sua dependência dessa fonte de energia. Após o acidente nuclear de 
Fukushima, no Japão, em 2011, o governo alemão decidiu fechar todas as 
usinas nucleares do país até o final de 2022. 
Em termos de interconexões energéticas, a Alemanha está trabalhando para 
fortalecer sua integração com outros países europeus, promovendo o comércio 
de eletricidade e uma maior diversificação das fontes de energia. 
No geral, a matriz energética da Alemanha nos últimos anos tem sido 
caracterizada por uma transição gradual para uma maior participação de 
energias renováveis, com uma redução progressiva na dependência de 
combustíveis fósseis e energia nuclear. Ainda há desafios a serem superados, 
como a necessidade de melhorar a estabilidade da rede elétrica para acomodar 
a intermitência das fontes renováveis, mas a Alemanha continua empenhada 
em sua jornada rumo a uma matriz energética mais sustentável e de baixo 
carbono. 
Aqui estão as estimativas das porcentagens das fontes de energia na matriz 
energética alemã nos últimos anos, com base em dados disponíveis na 
Eurostat até 2021: 
1. Energia renovável (incluindo biomassa, energia eólica, solar e hidrelétrica): 
Cerca de 50% - A Alemanha tem feito grandes investimentos em energias 
renováveis e tem sido um líder global na capacidade instalada de energia 
eólica e solar. Essas fontes têm desempenhado um papel significativo na 
redução da dependência de combustíveis fósseis. 
2. Carvão: Cerca de 20% - O carvão ainda tem uma participação considerável 
na matriz energética, embora tenha havido esforços para reduzi-lo devido às 
preocupações ambientais. O governo alemão tem implementado políticas para 
diminuir gradualmente o uso de carvão e planeja eliminá-lo até 2038. 
3. Gás Natural: Cerca de 15% - O gás natural desempenha um papel 
importante como uma fonte de energia de transição, fornecendo flexibilidade 
para complementar as energias renováveis. No entanto, a participação do gás 
natural está diminuindo à medida que as energias renováveis ganham mais 
espaço. 
4. Energia Nuclear: Cerca de 5% - A Alemanha está gradualmente eliminando 
o uso de energia nuclear. As usinas nucleares restantes estão programadas 
para serem desligadas até o final de 2022. A energia nuclear desempenha um 
papel menor na matriz energética alemã. 
 
5. Importações: Cerca de 10% - A Alemanha importa uma parte significativa de 
sua eletricidade e energia primária de países vizinhos. Essas importações 
podem ser provenientes de fontes diversas, como energia hidrelétrica, nuclear, 
eólica e solar de outros países europeus. 
É importante ressaltar que essas porcentagens podem variar de ano para ano, 
pois a transição energética da Alemanha está em andamento e as proporções 
das fontes de energia estão mudando gradualmente. O país está trabalhando 
para aumentar a participação das energias renováveis e reduzir a dependência 
de combustíveis fósseis e energia nuclear, como parte de sua estratégia de 
descarbonização. 
 
REFERENCIAS 
FERES, PAULO FERNANDO DIAS. Os Biocombustíveis na matriz energética 
alemã: possibilidades de cooperação com o Brasil. FUNAG Fundação 
Alexandre de Gusmão. Disponível em: http://funag.gov.br/loja/download/695-
BiocombustIveis_na_matriz_energetica_alema_possibilidades_de_cooperacao
_com_o_Brasil.pdf . Acessado em 10/06/2023. 
MESQUITA, Juliana Moniz Freire. Políticas públicas da União Europeia na 
promoção de energias renováveis no setor elétrico: o caso da energia eólica na 
Alemanha de 1989 aos dias de hoje. 2011. 
FLORENCIO, Emilly de Freitas Oliveira et al. A influência da energiewende na 
política externa alemã. 2021. 
http://funag.gov.br/loja/download/695-BiocombustIveis_na_matriz_energetica_alema_possibilidades_de_cooperacao_com_o_Brasil.pdf
http://funag.gov.br/loja/download/695-BiocombustIveis_na_matriz_energetica_alema_possibilidades_de_cooperacao_com_o_Brasil.pdf
http://funag.gov.br/loja/download/695-BiocombustIveis_na_matriz_energetica_alema_possibilidades_de_cooperacao_com_o_Brasil.pdf

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