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Pró-Reitoria de EaD e CCDD 1 Compras, Estoque e Logística Aula 6 Profa. Rosinda Angela da Silva Pró-Reitoria de EaD e CCDD 2 Conversa Inicial Você já teve ouvido falar muito sobre logística, já que nos últimos tempos inúmeras empresas de logística entraram no mercado. Além disso, dezenas (para não dizer centenas) de livros, artigos, workshops, painéis, enfim uma verdadeira invasão de conteúdos sobre o assunto tem sido colocada a nossa disposição. Aproveitando isso, nesta nossa sexta e última aula da disciplina, vamos discutir alguns assuntos bem interessantes que fazem parte desse universo da logística empresarial! Contextualizando O tema “logística” tem sido apresentado e discutido na comunidade acadêmica e também no mundo organizacional como sendo alternativa estratégica para a melhoria da competitividade das organizações. E isso faz todo o sentido, se pensarmos que, na atualidade, o mundo se movimenta no ritmo que a logística determinar! A logística é um campo muito amplo de estudos e aplicações e, para facilitar o entendimento, foi dividida em várias áreas. Então, ao folhear um livro sobre logística, você encontrará explicações desde os tópicos mais elementares, como transporte e armazenagem, até o gerenciamento das cadeias de abastecimentos globais. E a logística empresarial abarca tudo isso e muito mais, uma vez que é a área do conhecimento responsável em preparar um gestor de logística. Para que um gestor da logística adquira vasto conhecimento, é necessário que ele estude constantemente porque as informações se renovam na velocidade da internet. Logo, um colaborador atuante nessa área deve desenvolver habilidades, capacidades e competências em vários assuntos ligados a logística. Para ser um expert em logística, é preciso compreender o básico para planejar o complexo, e isso é alcançado com conhecimento nas Pró-Reitoria de EaD e CCDD 3 inúmeras áreas envolvidas nos processos. Isso inclui desde o essencial de tecnologia da informação e da comunicação até o conhecimento mais aprofundado das atividades primárias e secundárias da logística, as quais já foram apresentadas. Nesta sexta e última aula dessa disciplina, vamos conhecer alguns assuntos críticos para o gerenciamento da logística empresarial. Tema 1: Os Operadores de Serviços Logísticos Descrição e contextualização Para que a logística empresarial chegasse ao patamar estratégico que se encontra hoje, recebeu aportes de várias áreas, dentre eles o surgimento dos operadores logísticos, que até então eram representados pelas transportadoras. Como por muito tempo as transportadoras representaram a logística no Brasil, a transição de transportadora para operador logístico deveria ter sido uma evolução natural. Mas nem todas as empresas especializadas em transporte conseguiram esse intento, e os motivos foram variados. Um desses motivos é que, para ser um operador logístico, a empresa não pode ofertar ao mercado apenas uma atividade da logística, apenas o transporte ou a armazenagem, por exemplo. A empresa tem de oferecer pacotes de soluções com várias opções para as empresas que utilizam os serviços logísticos. Então rapidamente se percebeu que não se torna um operador logístico apenas trocando o nome fantasia ou a razão social. Veja o que diz Razzolini Filho (2012, p. 89) sobre os operadores logísticos: Um Operador Logístico é um provedor de serviços logísticos terceirizados. Trata- se de empresas que, embora terceirizadas, atuam independentemente de seus clientes, oferecendo ampla gama de serviços logísticos realizados internamente, são prestadores de serviços físicos (armazenagem, manuseio de materiais, embalagem, transporte) associados a serviços gerenciais (processamento de pedidos, gerenciamento de estoques, etc.). A partir do que nos apresenta o autor, percebe-se que na realidade os operadores logísticos se especializaram nas atividades logísticas definidas por Ballou (2007, p. 26), as quais já conhecemos na aula 5, que são as primárias: Pró-Reitoria de EaD e CCDD 4 transportes, manutenção dos estoques e processamento de pedidos e também as de apoio: armazenagem, manuseio de materiais, embalagens de proteção, obtenção, programação de produtos e manutenção de informações. Para assumir tais atividades dos seus clientes, os operadores logísticos investiram pesadamente em espaços físicos para armazenagem, em Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC) representados pelos sistemas informatizados voltados aos processos logísticos e também pelos dispositivos de rastreamento, de coleta de dados, de transferência de informações e possibilidade de interação online com o cliente, sempre que este desejasse. Isso significa dizer que, para que uma empresa de logística se transforme efetivamente em um operador logístico, terá de fazer investimentos nas áreas em que deseja atuar. E esse foi o maior empecilho para as empresas de transporte que não conseguiram se transformar em um operador logístico: a falta de capital para investir em ativos. A necessidade de alianças com operadores logísticos eficientes e eficazes se deu pela tendência de as empresas desejarem concentrar seus esforços em seu core business. Entretanto, para que uma firma possa focar apenas em seu negócio principal, é necessário que as atividades que não sejam estratégicas para ela, possam ser terceirizadas, o que exige parcerias com empresas com inteligência e competência logística para assumir as atividades secundárias. Para ficar mais claro: Para uma indústria de transformação, a fabricação do seu produto é a principal atividade e requer todo o cuidado para continuar lucrativa. Nesse caso, atividades como o transporte, tanto da matéria-prima quanto dos materiais acabados, pode ser terceirizado para algum operador logístico. E não apenas o transporte, mas também a armazenagem temporária em Centro de Distribuição Avançado (CDA), o gerenciamento dos estoques, o sistema de controle de armazenagem, a emissão das notas fiscais, a realização dos inventários físicos, o faturamento, o recebimento, a expedição, a conferência das mercadorias, entre outras Pró-Reitoria de EaD e CCDD 5 atividades rotineiras de uma fábrica. Com o tempo (final da década de 1990), o mercado internacional compreendeu que o Brasil estava em franco crescimento da economia e vislumbraram possibilidades de vir oferecer serviços por aqui. Devido a isso, inúmeros operadores logísticos de peso, acostumados a operar no mercado global, estabeleceram-se no Brasil, por meio de joint venture ou compra de empresas menores que já atuavam no mercado interno, tais como: Gefco (grupo russo) Katoen Natie (Bélgica), Penske (EUA); Veloce (Japão); Andreani (Argentina), entre tantos outros. Já os operadores logísticos brasileiros também investiram para não perderem tanto espaço para os grandes grupos multinacionais e também para permanecerem competitivos no mercado. Observe o quadro a seguir e conheça as funções básicas exercidas pelos operadores logísticos: Quadro 01: Funções dos operadores logísticos Função Descrição Armazenagem Um operador logístico preocupa-se em armazenar adequadamente os bens (produtos) de seus clientes (produtores/fabricantes) para garantir a integridade desses bens até o momento da transferência de posse. Manuseio A função de armazenagem pressupõe, obrigatoriamente, o manuseio de bens armazenados, utilizando-se das técnicas de movimentação e realizando atividades de consolidação/desconsolidação, etc. Processamento de pedidos É, talvez, a função mais importante para um operador logístico, uma vez que exige capacidade de gerenciamento de informações. Compreende atividades como conferir condições comerciais das ordens (pedidos), checar crédito dos clientes,emitir faturas e notas fiscais, acompanhar o andamento da ordem, realizar o picking, etc. Pró-Reitoria de EaD e CCDD 6 Transporte Tem sido a função que a maioria dos operadores de transporte assume, dizendo-se operadores logísticos. Trata-se da atividade de disponibilizar os bens aos clientes, realizando a transferência de posse. Porém, inclui atividades como rastreamento e acompanhamento das cargas e garantia de que o cliente recebe o pedido completo e nas condições por ele desejadas (definidas por um acordo de nível de serviço – do inglês SLA). Fonte: Razzolini Filho, 2012, p. 91. As atividades aqui citadas representam uma pequena parcela do universo de atividades logísticas que um operador pode oferecer, mas, mais importante que a quantidade das operações que ele executa é a qualidade com que executa. E para que ele possa cooperar para a competitividade da empresa cliente, é preciso que haja flexibilidade nas atividades ofertadas/desenvolvidas, pois cada firma pode requerer uma formatação de serviços específicos. O Brasil conta hoje com operadores logísticos modernos e eficientes em suas atividades, oferecendo agilidade e confiabilidade, atendendo, assim, às expectativas dos seus clientes e agregando valor por meio do atendimento com qualidade e custo acessível. Entretanto, compete às organizações definir suas estratégias de atuação no mercado e escolher sabiamente seus parceiros logísticos, pois, uma vez terceirizada uma tarefa, espera-se receber do terceirizado eficiência e eficácia na condução das atividades. Leitura Obrigatória: Para aprender mais sobre os operadores logísticos, leia das páginas 107 até 109 do Livro Logística Empresarial: tópicos especiais, de Razzolini Filho. Tema 2: Desafios da Logística: Logística Urbana Descrição e contextualização A logística empresarial, também chamada de logística de última milha, é parte essencial da cadeia de distribuição das indústrias e tem como principal Pró-Reitoria de EaD e CCDD 7 desafio na atualidade abastecer os grandes centros. Os problemas são muitos, tais como: o número de veículos, o qual tem crescido vertiginosamente nos últimos anos, as restrições de horários de acesso aos centros das grandes cidades, a falta de vagas de estacionamento para carga e descarga, entre outros. E isso tem exigido cada vez mais estratégias diferenciadas por parte dos operadores logísticos, uma vez que o comércio desses grandes centros também precisa ser abastecido. Os desafios da logística urbana não são uma preocupação apenas dos operadores logísticos, que são responsáveis pelo abastecimento dos comércios, e, sim, do poder público de cada cidade, uma vez que o número de pessoas que trabalham nos grandes centros também é expressivo. Logo, essas pessoas precisam chegar ao trabalho e o tempo de deslocamento entre suas residências e seus ambientes de trabalho precisa ser razoável. O fato é que a logística urbana já é estudada por todo o mundo com o foco de buscar soluções, muitas vezes localizadas, que atendam às necessidades das cidades. E os problemas não residem apenas no caos no trânsito devido ao número de veículos, mas também na poluição do ar, sonora e visual causada por eles. Se pensarmos no trânsito, percebemos que o modelo adotado pelas grandes cidades brasileiras já está esgotado e novos rumos devem ser tomados. É fato que algumas cidades brasileiras, onde o fluxo de veículos é intenso, têm buscado soluções com a cooperação de vários órgãos, os quais também podem contribuir para a minimização desses problemas. Algumas ações que têm sido adotadas são: rodízio de placas; restrição de horários para acesso a algumas vias; restrição de tamanho de veículos, principalmente de carga, em algumas vias; campanhas para o uso do transporte público por parte da população; Pró-Reitoria de EaD e CCDD 8 ampliação de ciclovias para que a população utilize bicicleta como meio alternativo de transporte. Os contrapontos dessas ações foram: o rodízio de placas fez com que as famílias e as empresas comprassem mais carros; a restrição de horários para acesso a algumas vias gerou caos ainda maior nas entradas das cidades; a restrição do tamanho dos veículos, principalmente de cargas, fez com que os operadores logísticos adquirissem mais veículos utilitários de pequeno porte (montanas, saveiros, fiorinos, entre outros); as campanhas para o uso de transporte público por parte da população não surtem o efeito desejado porque não há ampliação do serviço de transporte público; ampliação das ciclovias sem investimento em educação aos demais motoristas (veículos de passeio, motos, caminhões, entre outros) para respeitarem os ciclistas. Isso deixa claro que apenas ações paliativas não resolvem o problema do caos urbano; é preciso ações mais efetivas, tais como: investimentos reais no transporte público com ampliações das linhas de atendimento e redução do tempo de jornada; faixas exclusivas para veículos de transporte público que privilegie o cidadão que o utiliza; descentralização dos serviços essenciais dos grandes centros para os bairros periféricos; investimento em segurança nos transportes públicos; incentivo ao uso de bicicletas, mas com a devida conscientização dos demais motoristas parar o cuidado com o ciclista e vice-versa; incentivos para os operadores logísticos investirem em veículos ecológicos. Pró-Reitoria de EaD e CCDD 9 É preciso que todos compreendam que as ações não podem ser unilaterais. Esse é um estudo que deve ser realizado com a cooperação de profissionais competentes e que possam pensar a cidade do futuro preparada para atender à necessidade de todos os envolvidos. Nesse estudo, espera-se envolvimento de profissionais das aéreas de engenharia, urbanismo, trânsito, de tráfego, arquitetura, de infraestrutura, provisões orçamentárias, estudos de crescimento populacional, das áreas de logística e transporte e, certamente, os representantes da população. O assunto é interdisciplinar e deve ser avaliado racionalmente para que um novo modelo urbano eficiente seja concebido considerando as novas necessidades da sociedade moderna. A logística urbana vem sendo discutida pelo mundo pelo nome de “city logistics”, e as cidades que saíram na frente na tentativa de buscar soluções mais inteligentes para esse tipo de desafio já têm se tornado referência com modelos que podem ser adaptados por outras regiões. No modelo de “city logistics”, a preocupação não reside apenas em melhorar o trânsito das cidades, mas, sim, em desenvolver modelos sustentáveis e que atendam às necessidades da população e dos comerciantes que possuem seus negócios nos grandes centros. Esses negócios vão das pequenas bancas de jornal, livrarias e papelarias, lanchonetes, restaurantes, lojas de confecções, calçados, eletroeletrônicos, móveis, até a área de serviços como os bancos, escritórios, cartórios, serviços médicos e odontológicos, entre outros. Todos esses envolvidos devem ser contemplados com um modelo mais inteligente que ofereça mais opções para a população, para os proprietários dos negócios, bem como para o meio ambiente. Leitura Obrigatória: A logística urbana faz parte da distribuição de produtos, assunto que está diretamente ligado às estratégias de marketing das empresas. Então, para ampliar seu conhecimento sobre isso, leia das páginas 126 até 133 do livro Pró-Reitoria de EaD e CCDD 10 Marketing: O que é? Quem faz? Quais as tendências? Disponível em na biblioteca virtual. Tema 3: Custos Logísticos Descrição e contextualização As empresas consideram os custos logísticos principalmente os fatores envolvidos na distribuição de seus produtos, ou seja, a logística externa, mas existem elementos internos que também afetam o custo logístico.Em relação aos custos externos da logística, podemos considerar os custos decorrentes da distribuição, tais como: Transporte Impostos envolvidos no transporte Seguros dos motoristas e dos veículos Pedágios Combustível e óleos Manutenção dos veículos Mão de obra dos motoristas e dos ajudantes (salários, seguros e diárias) Custo com tecnologia: rastreadores, GPS (Global Position System), Internet, EDI (Electronic Data Interchange), TMS (Transport Management System), etc. Em relação aos custos internos da logística, podemos considerar: Custos com as compras Custos com os estoques físicos Custos com gerenciamento dos estoques Recebimento de mercadorias Manuseio das mercadorias Armazenagem interna das mercadorias Manutenção dos equipamentos de movimentação interna Pró-Reitoria de EaD e CCDD 11 Embalagem em geral e acondicionamentos (plástico bolha, papel amachucado, identificação visual como etiquetas com código de barras, etiquetas com avisos de frágil, este lado para cima e outros) Custos com tecnologia de hardwares e softwares, como WMS (Warehouse Management System), leitores de códigos de barras, identificadores digitais dos operadores etc. Reembalagem (caso o produto seja recebido em caixa máster e seja enviado ao cliente em caixa unitária) etc. Em relação aos custos do processo de logística, podemos considerar: Armazenagem externa (uso de CDA - Centro de Distribuição Avançado) Custos com armazenagem temporária Utilização de serviços especializados como cross docking, milk run, merge in transit, transit point etc. Custos com movimentação interna dos armazéns Custos com tecnologia dos armazéns terceirizados Além de todos esses custos, os quais podem ser identificados, alguns com mais dificuldades, outros menos, temos ainda os riscos dos custos: obsolescência, perdas, furtos, roubos, avarias, trocas, devoluções, retorno de embalagens, entre tantos outros. Se as empresas utilizam matérias-primas ou componentes importados, alguns outros custos também ocorrem, tais como: Frete internacional (marítimo, aéreo, rodoviário) Frete nacional (normalmente rodoviário, do porto ou do aeroporto até a empresa importadora) Despachantes Desembaraços alfandegários Impostos de importação Tratamento de embalagens Pró-Reitoria de EaD e CCDD 12 Custos com as trades company Custos com o envio de documentos Custos com diárias de contêineres Limpeza, conserto e entrega de contêineres Custos bancários de fechamento de câmbio e muitos outros Os itens aqui citados não são os únicos elementos envolvidos nos processos logísticos das organizações, uma vez que cada uma tem suas particularidades. Diante desse panorama, percebe-se quão difícil pode ser a correta identificação dos custos envolvidos nos processos logísticos, mas compete às organizações manter tais custos controlados para que eles não onerem o produto, inviabilizando sua comercialização. É preciso controlar os custos por toda a cadeia. Dentro do conceito de custo logístico, é preciso analisar a qualidade imputada nos processos, pois os retrabalhos nessa área são corriqueiros, o que encarece o custo com certeza. Veja alguns exemplos e pense se você já não presenciou algo parecido: Produto: quantidade maior ou menor, modelo diferente do solicitado, cor diferente do pedido, voltagem diferente do solicitado. Entrega – no endereço errado – na data errada, na embalagem errada, valor do frete errado, condição de frete errado. Faturamento – nota fiscal errada, condições comerciais erradas, prazos de pagamento errados, impostos errados, outros. Esses e muitos outros erros ainda acontecem com frequência nas operações logísticas e, para corrigi-los, geralmente as empresas arcam com custos de reposição, de devolução, de nova entrega, de reembalagem, e até mesmo de indenizações por reclamações dos clientes que recorreram aos órgãos competentes e obtiveram parecer favorável à sua reclamação. Diante de tudo o que foi colocado como elementos geradores de custos, os quais não esgotam o assunto com certeza, é compreensível que as empresas tenham dificuldades em identificar, quantificar e controlar esses Pró-Reitoria de EaD e CCDD 13 custos. Mas veja o que diz Gonçalves (2013, p. 108): as empresas podem se tornar mais competitivas e ganhar novos mercados por meio da redução dos custos logísticos nas operações de fluxo de bens e serviços. Para isso, deverão estabelecer como meta prioritária a redução dos custos logísticos totais. Essa meta de redução ultrapassa a mera tentativa de reduzir individualmente cada custo. Isso ocorre, pois, em geral, existirá uma equação de compromisso que envolve as denominadas trocas compensatórias de custos, ou, no jargão conhecido internacionalmente, os denominados “trade-off”. Isso significa que, se a empresa mantiver seus custos logísticos controlados, poderá praticar melhores preços no mercado. E isso somente será possível com contratação de mão de obra capacitada, uso de sistemas informatizados eficientes e com fluxo de informação rápido e assertivo. Dessa forma, espera-se que as firmas consigam melhores resultados em suas operações. Leitura Obrigatória: Para aprender mais sobre custo logístico, leia das páginas 60 até 66 do livro Sistemas logísticos de transporte, de Mauro Roberto Schlüter, disponível na biblioteca virtual. Tema 4: Indicadores Logísticos Descrição e contextualização O uso de indicadores por parte das organizações é uma necessidade para acompanhar não somente o nível de serviço entregue ao cliente, mas todo o comportamento dele. E na logística não poderia ser diferente. Acompanhar o desempenho da logística da empresa por meio de indicadores úteis facilita a identificação dos pontos que necessitam ser melhorados na operação. No entanto, o gestor precisa ter claro consigo que cada empresa, cada operação pode requerer indicadores específicos, logo, não existe receita pronta, mas existem parâmetros que podem ser utilizados. Segundo Gonçalves (2013 p. 306), “cada empresa deverá definir os indicadores que melhor permitam avaliar o desempenho geral de sua cadeia Pró-Reitoria de EaD e CCDD 14 logística”. O autor ainda pontua que se pode considerar dois elencos básicos de indicadores de desempenho: Indicadores internos – envolvem basicamente a mensuração do desempenho de processos internos da organização. Indicadores externos – destinados a monitorar o desempenho das organizações envolvidas nos processos logísticos, ou seja, mensurar a eficiência e a eficácia das operações que envolvem parceiros de negócios. A partir da citação do autor, percebemos que a preocupação com os indicadores deve abranger tanto as atividades internas (intralogística), nas quais o gestor pode intervir caso haja necessidade, como também as atividades externas, em que o gerenciamento se dará por meio do monitoramento do desempenho dos aliados comerciais. A área de logística especificamente pode gerar centenas de indicadores, uma vez que cada parte de uma operação logística pode ser mensurada por meio de números e também de percepções qualitativas. O desafio reside na determinação do indicador mais adequado para cada tipo de empresa. Vamos conhecer alguns indicadores de forma aleatória, comumente utilizados pelas áreas de logística: Giro de estoques: Para que o gestor possa conhecer quantas vezes o estoque se renovou em determinado período de tempo. Índice de avarias no transporte: Para identificar a qualidade do prestador de serviços logístico. Entregas no prazo: Para saber se a empresa está conseguindo honrar seus compromissos com seus clientes. Pedido perfeito: Para saber quantos pedidos ao mês foram faturados exatamente conforme solicitados pelo cliente. Acuracidade no controle do estoque: Para identificar se o controle do sistema informatizado é eficiente e se está de acordo com a quantidade de itens que a empresa possui fisicamente. Custo da movimentação interna: Para identificar como a operação Pró-Reitoria de EaD e CCDD 15 de movimentação interna está adequada ou vale a pena terceirizar. Índice de ocupação do armazém: Para identificar se o armazém apresenta ociosidade ou se tem alguma área a ser considerada o gargalo da armazenagem. Custo de manutenção dos equipamentos de movimentação: Para identificar se não é mais econômico trocar o equipamento do que continuar fazendo as manutenções. Tempo de ciclo do pedido: Para conhecer quanto demora processar um pedido desde que o pedido do cliente foi aceito pela empresa até ele receber o produto solicitado. Índice de reclamações de clientes: Para conhecer a satisfação do cliente com o serviço que a empresa tem oferecido. Em se tratando de indicadores que o mercado utiliza, os indicadores aqui citados representam apenas uma pequena parcela, mas já dá para ter uma noção desse universo. Compete ao gestor e a sua equipe fazer os levantamentos das operações a fim de conhecer o estado atual, definir o que precisa ser mensurado, priorizando os itens mais críticos ou que façam mais diferenças para o cliente, e, ainda, estipular metas, metodologias de coletas e prazos para análises e tomadas de decisão. Afinal, de nada adianta implementar indicadores se as informações coletadas não serão utilizadas no processo decisório. Para implementar indicadores, é providencial envolver toda a equipe (colaboradores operacionais, administrativos, táticos ou estratégicos) para que todos participem do processo e sintam-se parte do projeto. Isso é importante porque na prática quem operacionaliza os indicadores são os colaboradores das áreas de frente (atendimento, operação ou produção), e não exatamente o gestor. Diante disso, quanto mais claros estiverem os parâmetros para tais colaboradores, mais fácil será a adesão deles, bem como a implantação do processo de indicadores. Pró-Reitoria de EaD e CCDD 16 Por mais que inúmeros indicadores já existam para as áreas da logística, é possível afirmar que há muito espaço para ajustes e melhorias, uma vez que pode ser útil para um tipo de empresa ou segmento, e não para outro. Em outras palavras, o desafio está em identificar exatamente o que empresa necessita buscar que há no mercado e adaptar para o contexto da firma. Uma metodologia bem simples que pode auxiliar na implantação de indicadores logísticos é o Ciclo PDCA ou Ciclo de Deming (Plan, Do, Check, Act), proposto por Edward Deming. Paranhos (2012, p. 114) explica as fases desse ciclo de forma resumida: Plan (Planejar) – o planejamento do processo e da atividade. Do (Executar ou Fazer) – execução do processo conforme planejado. Check (Verificar) – verificação do processo contra o especificado. Act (Agir) – no sentido de corrigir o que foi verificado, o que, ligado ao primeiro quadrante, o do planejar, inicia novamente o ciclo, tornando- se um sistema de melhoria contínua. Agora, de forma sucinta, vamos traduzir para a realidade da implantação dos indicadores: Planejar – planejar como implantar, como avaliar as operações, como coletar os dados, como organizá-los e consequentemente como analisá- los. Executar – Implementar conforme planejado, instruir as pessoas na coleta de dados, na organização e na análise desses dados. Verificar – Se os primeiros dados coletados estão corretos, se a análise dos colaboradores está adequada, se os números apresentados pelos indicadores são factíveis e úteis. Agir – Fazer os ajustes necessários, corrigir os desvios, eliminar os indicadores que não se mostraram úteis para o processo e sistematizar o que deu certo. O método PDCA se mostra de simples utilização, de fácil interpretação e Pró-Reitoria de EaD e CCDD 17 organiza as fases da implantação de indicadores. Devido a isso, mostra-se útil e pode ser aplicado para implementar qualquer tipo de indicador e em qualquer departamento, inclusive na logística. Leitura Obrigatória: Para entender melhor os indicadores de desempenho da armazenagem de estoques, leia das páginas 93 até 99 do livro Armazenagem, controle e distribuição, de Clovis Pires Russo, disponível na biblioteca virtual. Tema 5: A Internacionalização da Logística Descrição e contextualização Outro tema pertinente à logística empresarial é a internacionalização das operações logísticas, o que foi alcançado com muito esforço de todos os elos envolvidos nos processos de compras e vendas de mercadorias. É comum pensarmos em logística internacional atrelada à palavra globalização, e não estamos equivocados quando pensamos isso, pois, se atualmente as empresas negociam com fornecedores e clientes em qualquer lugar do globo, é porque a logística evoluiu o suficiente para atender a essas novas premissas. Para compreender em breves palavras a ligação entre a globalização e a logística internacional, pense que a globalização não foi um evento isolado que ocorreu no Brasil com a abertura do mercado aos produtos estrangeiros. Esse movimento foi mundial, inúmeros países se movimentaram na mesma direção do desenvolvimento econômico, principalmente depois da Segunda Guerra. No livro customizado produzido com exclusividade para o curso de comércio exterior do Grupo Uninter, Martinelli (2008, p. 1) coloca que: “o termo globalização surge da necessidade de minimização de distâncias e custos, atendimento de interesses, facilidade de negociações, envolvendo a busca de contentamento de duas ou mais partes envolvidas”. Essa minimização é o papel principal que a logística executa. Pró-Reitoria de EaD e CCDD 18 Outros elementos que aceleraram o desenvolvimento da logística nas últimas décadas foram: a internacionalização das empresas, que estão construindo fábricas em países onde os custos produtivos são mais atrativos; a introdução de novas tecnologias, que faz com que produtos inovadores sejam lançados com frequência no mercado; a redução do ciclo de vida do produto (CVP), com os bens entrando e saindo do mercado de forma cada vez mais rápida; a mudança do comportamento do consumidor, que tem exigido cada vez mais produtos diferenciados, modernos e querem seguir as últimas tendências mundiais; a entrada do e-commerce, com a explosão dos sites de varejo, deixando a loja física de ser importante, e possibilitando ao cliente comprar qualquer produto, em qualquer horário e de qualquer dispositivo que tenha acesso à internet. Para atender a essas novas demandas, a logística também teve de ser remodelada e investimentos foram necessários para acompanhar esse crescimento e responder aos seguintes questionamentos: Como fazer para que todos os produtos cheguem ao destino no menor tempo possível, com a qualidade prometida e no custo que seja atraente ao cliente? As empresas de e-commerce no mundo todo se comprometeram com essa nova perspectiva do mercado investindo em tecnologia da informação e comunicação para estreitar vínculos com o cliente, melhorando a navegação dos sites, oferecendo várias formas de pagamento e ampliando a variedade de produtos ofertados. Mas para que as vendas se concretizem e que o cliente realmente receba o produto conforme prometido, a logística de transporte entrou no circuito para dar o suporte necessário às entregas. Dessa forma, pode-se dizer que um dos elementos mais importantes na logística internacional é o transporte internacional. Não há possibilidade de suprir o mundo de produtos importados se o sistema de transportes (em suas diversas Pró-Reitoria de EaD e CCDD 19 configurações/modais: aéreo, rodoviário, ferroviário ou marítimo)não estiver adequadamente estruturado. É fato que, para a logística atingir os objetivos propostos pelos varejistas (no Brasil e no mundo), várias estratégias tiveram de ser traçadas, tais como: formação de redes logísticas, constituição de alianças dos grandes varejistas com os grandes operadores logísticos e utilização dos grandes Centros de Distribuição Avançados (CDAs) ou armazéns altamente automatizados, para agilizar os processos de separação e envio das mercadorias. Isso foi necessário para que os produtos ficassem mais próximos dos mercados alvos, pois se sabe que os grandes fabricantes não estão localizados perto dos grandes centros consumidores. Principalmente na atualidade, quando a fábrica pode estar em qualquer lugar do mundo (em função dos custos produtivos) e a distribuição e entrega dos produtos fica a cargo da logística. Entretanto, para que tudo isso fosse possível, uma revolução no modelo de gestão logística foi necessária. E isso ocorreu por meio da concepção do Supply Chain (as cadeias de abastecimento), com a metodologia de que uma grande empresa, chamada de focal, “puxa” a cadeia de abastecimento. Isso significa dizer que a demanda da empresa focal faz toda a cadeia se movimentar. As demais organizações (fornecedores primários, secundários ou outros, clientes, provedores de serviços, entre outros), responsáveis por atender às necessidades da empresa focal, chamam-se elos. Compete à empresa focal gerenciar as operações e também os conflitos entre os elos. Veja o que comenta Campos (2012, p. 45): quando consideramos uma cadeia de suprimentos, devemos levar em conta todas as etapas envolvidas no atendimento às necessidades do cliente, direta ou indiretamente, não somente os fabricantes (transformadores, fornecedores terceirizados), mas também os demais envolvidos, como transportadores, centros de Distribuição (CD), intermediários, varejistas, etc. Quando as empresas se organizam em formato de cadeia com uma metodologia própria de trabalho, elas conseguem melhorar seus custos e o seu atendimento ao mercado, tornando-se mais competitivas. Hoje o mercado já reconhece que a competitividade está muito mais atrelada ao sucesso das Pró-Reitoria de EaD e CCDD 20 cadeias de abastecimento do que às empresas propriamente ditas. É fato que o gerenciamento da cadeia de suprimentos em escala global exige modelos diferenciados de gestão e sistemáticas apropriadas para garantir que todos os elos pertencentes tenham a mesma qualidade de atendimento. Por exemplo: quando uma empresa opta por importar uma matéria-prima, um componente ou um produto acabado para venda, espera-se que o lead time total (tempo desde o surgimento da necessidade de reposição do item até ele estar disponível para uso) seja o menor possível, respeitando as questões relacionadas à distância e também a legislação de cada país. Como a economia está cada vez mais globalizada, as empresas (tanto importadoras quanto exportadoras) têm ampliando suas áreas de atuação para locais cada vez mais inusitados, aproveitando o know-how de cada região. E, com esse novo cenário, a logística também sentiu necessidade de se internacionalizar. Para isso, operadores logísticos, armadores, operadores portuários, portos, aeroportos, entre outros entrepostos se modernizaram, ampliaram suas capacidades de movimentação e armazenagem para atender às novas demandas. É possível afirmar que o mercado consumidor tem a sua disposição essa gama de produtos atualmente, devido ao trabalho incansável da logística, o qual acontece em qualquer lugar e a qualquer momento. Dessa forma, podemos concluir que a logística é responsável pelo movimento incessante nas fábricas, nas rodovias, nos mares, nos ares, nos armazéns, nos varejistas, entre outros, e contribui, ainda, diretamente para o sucesso das organizações. Leitura Obrigatória: Para compreender um pouco mais sobre logística internacional e supply chain, leia o capítulo do livro de Luiz Fernando Rodrigues Campos, Supply Chain: uma visão gerencial, disponível na biblioteca virtual. Pró-Reitoria de EaD e CCDD 21 Trocando Ideias Pense sobre como o estilo de vida da sociedade mudou nos últimos tempos. Converse com seus familiares e amigos de mais idade (50, 60 anos) sobre a opinião deles no quesito facilidade de acesso a produtos importados na atualidade. Depois discuta com os colegas no fórum sobre o assunto visando analisar essas facilidades que os produtos têm proporcionado em nosso dia a dia. Na Prática Para esta rota de aprendizagem, você deverá analisar uma matéria jornalística de acordo com critérios preestabelecidos. Inicialmente será apresentada a você a matéria e depois alguns questionamentos para você pesquisar e responder. Terminada a atividade de estudo, análise e desenvolvimento das atividades solicitadas, você receberá uma resposta provável para a atividade realizada pelo professor que elaborou a presente atividade. Orientações para realizar a atividade: 1. Leia a matéria jornalística atentamente. 2. Leia o material da rota. 3. Identifique no texto desta rota de aprendizagem onde estão os conceitos-chaves que você irá utilizar, tenha o material em mãos para realizar as tarefas. 4. Bons estudos e bom trabalho! Com investimento de R$ 1,2 bilhão, primeiro trecho do VLT (Veículos Leves sobre Trilhos) Carioca inicia a operação Primeira fase do sistema, que será utilizada na Olimpíada, terá 18 km de extensão, 17 paradas e uma estação. Outro trecho está previsto para o segundo semestre. Pró-Reitoria de EaD e CCDD 22 Foi inaugurado no último domingo (5 de junho de 2016) na Avenida Rio Branco o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) Carioca, que vai integrar todos os meios de transporte do Centro e da Região Portuária do Rio de Janeiro: barcas, metrô, trem, ônibus, rodoviária, aeroporto Santos Dumont, Teleférico da Providência, terminal de cruzeiros marítimos e, futuramente, o BRT Transbrasil. O sistema tem, ao todo, 28 km de extensão. Fonte: André Motta/Brasil2016.gov.br A primeira etapa de operação do VLT, porém, percorre o trecho da Rodoviária Novo Rio até o Aeroporto Santos Dumont, um caminho de 18 km, 17 paradas e uma estação. A ligação entre a Central do Brasil e a Praça XV, com 10 km de extensão, tem inauguração prevista para o segundo semestre. Nesta primeira fase, somente oito paradas das 17 vão funcionar na operação comercial. São elas: Parada dos Museus, São Bento, Candelária, Sete de Setembro, Carioca, Cinelândia, Antônio Carlos e Santos Dumont. O horário vai ser de segunda a sexta-feira, das 12h00 às 15h00, sendo estendido a cada semana até o dia 1º de julho, quando funcionará plenamente. Até a Olimpíada, as demais paradas serão liberadas. Vale lembrar que, nesse primeiro mês, a passagem será gratuita e agentes da concessionária acompanharão o cotidiano da operação para esclarecer eventuais dúvidas Pró-Reitoria de EaD e CCDD 23 sobre pagamentos, trajetos e novos procedimentos. Para o secretário executivo de Coordenação de Governo, Rafael Picciani, é importante que o VLT seja implementado de forma segura à população carioca. “Nos preocupamos agora com a segurança dos pedestres e o respeito dos motoristas aos cruzamentos. O pedestre precisa estar atento porque o trem é silencioso e os motoristas devem respeitar e preservar os cruzamentos, principalmente, da Avenida Presidente Vargas com a entrada da Rio Branco”, afirma. Para que nenhum acidente ocorra, a Prefeitura do Rio, a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) e a Concessionária do VLT Carioca prometeram intensificar campanhas educativas e ações a respeito do novo sistema sobre segurança. Desde março já opera a campanha #OlhonoVLT, que chama a atenção para pedestres e motoristas. O VLT, quando em operação plena, funcionará 24 horas por dia,com 32 trens, e terá capacidade para transportar 300 mil pessoas. Máquinas de autoatendimento permitirão a compra de bilhetes em todas as paradas e estações. O meio de transporte é movido à eletricidade, por meio de Alimentação pelo Solo (APS), com energia captada de um terceiro trilho instalado entre os trilhos de rolamento do trem, dispensando o uso de fiação aérea. O empreendimento custou R$ 1,157 bilhão, sendo R$ 532 milhões de recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade, e R$ 625 milhões por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) da Prefeitura do Rio de Janeiro. As obras foram executadas pelo Consórcio VLT Carioca, formado pelas empresas Actua - CCR, Invepar, Odebrecht Transportes, Riopar, RATP e Benito Roggio Transporte. Fonte: http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes- tecnicas/Transporte/com-investimento-de-r-12-bilhao-primeiro-trecho-do-vlt- 371251-1.aspx. http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/Transporte/com-investimento-de-r-12-bilhao-primeiro-trecho-do-vlt-371251-1.aspx http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/Transporte/com-investimento-de-r-12-bilhao-primeiro-trecho-do-vlt-371251-1.aspx http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/Transporte/com-investimento-de-r-12-bilhao-primeiro-trecho-do-vlt-371251-1.aspx Pró-Reitoria de EaD e CCDD 24 A partir do relato da matéria sobre o novo meio de transporte utilizado no Rio de Janeiro, analise os pontos positivos da ideia e também suas possíveis desvantagens. Então elabore uma proposta para apresentar a ideia a prefeitos de cidades de tamanho médio (aproximadamente 500 mil habitantes). Sua proposta precisa conter: a) apresentação das vantagens para o usuário de transporte público; b) justificação de como esse tipo de transporte pode impactar na logística urbana das cidades; c) explanação de como a utilização desse tipo de transporte pode impactar na qualidade no abastecimento do comércio dos centros urbanos. Síntese Nesta aula, foram apresentados alguns temas que fazem parte do universo da logística empresarial. Iniciamos nosso trabalho conhecendo os conceitos e as funções dos operadores logísticos e como eles contribuem com a eficiência logística das organizações. Em um segundo momento, discutimos sobre os desafios da logística urbana e o abastecimento dos grandes centros urbanos e como as grandes cidades estão lidando com esses novos cenários. Depois disso, foram apresentados alguns elementos que compõem o custo logístico das organizações e também os indicadores que auxiliam os gestores a gerenciar a qualidade dos serviços entregues ao cliente. E, para finalizar, foram explanados alguns aspectos voltados à internacionalização da logística. Tal assunto é de suma importância para compreendermos que o papel da logística também é dar suporte às firmas que atuam globalmente. Pró-Reitoria de EaD e CCDD 25 E, assim, concluímos nossa disciplina sobre Compras, Estoques e Logística sem a pretensão de ser a última palavra em tais assuntos, mas o suficiente para contribuir com a formação do seu conhecimento nos temas abordados. Referências ANDRADE, C. F. Marketing: O que é? Quem faz? Quais as tendências? Curitiba: Intersaberes, 2012. BALLOU, R. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial. Porto Alegre: Bookman, 2006. ______. Logística empresarial – transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 2007. CAMPOS, L. F. R. Supply Chain: Uma visão gerencial. Curitiba: InterSaberes, 2012. ______.; BRASIL, C. V. de M. Logística: teia de relações. Curitiba: InterSaberes, 2013. CUSTÓDIO, M. F. Gestão da qualidade e produtividade. São Paulo: Pearson Education Brasil, 2015. GONÇALVES, P. S. Logística e cadeia de suprimentos: o essencial. Barueri, São Paulo: Manole, 2013. MARTINELLI, et al. Negociação em comércio exterior: Livro produzido customizado para o curso de comércio exterior do Grupo Uninter. São Paulo: Pró-Reitoria de EaD e CCDD 26 Atlas, 2008. PARANHOS FILHO, M. Gestão da produção industrial. Curitiba: Ibepx, 2007. RAZZOLINI FILHO, E. Logística empresarial no Brasil: tópicos especiais. Curitiba: InterSaberes, 2012. ______. Transportes e modais: com suporte de TI e SI. Curitiba: InterSaberes, 2012. p. 228. RUSSO, C. P. Armazenagem, controle e distribuição. Curitiba: InterSaberes, 2013. SCHLÜTER, M. R. Sistemas logísticos de transporte. Curitiba: InterSaberes, 2013.
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