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Pró-Reitoria de EaD e CCDD 
 
1 
Compras, Estoque e Logística 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa. Rosinda Angela da Silva 
 
Pró-Reitoria de EaD e CCDD 
 
2 
Conversa Inicial 
Você já teve ouvido falar muito sobre logística, já que nos últimos 
tempos inúmeras empresas de logística entraram no mercado. Além disso, 
dezenas (para não dizer centenas) de livros, artigos, workshops, painéis, enfim 
uma verdadeira invasão de conteúdos sobre o assunto tem sido colocada a 
nossa disposição. Aproveitando isso, nesta nossa sexta e última aula da 
disciplina, vamos discutir alguns assuntos bem interessantes que fazem parte 
desse universo da logística empresarial! 
 
Contextualizando 
O tema “logística” tem sido apresentado e discutido na comunidade 
acadêmica e também no mundo organizacional como sendo alternativa 
estratégica para a melhoria da competitividade das organizações. E isso faz 
todo o sentido, se pensarmos que, na atualidade, o mundo se movimenta no 
ritmo que a logística determinar! 
A logística é um campo muito amplo de estudos e aplicações e, para 
facilitar o entendimento, foi dividida em várias áreas. Então, ao folhear um livro 
sobre logística, você encontrará explicações desde os tópicos mais 
elementares, como transporte e armazenagem, até o gerenciamento das 
cadeias de abastecimentos globais. E a logística empresarial abarca tudo isso 
e muito mais, uma vez que é a área do conhecimento responsável em preparar 
um gestor de logística. 
Para que um gestor da logística adquira vasto conhecimento, é 
necessário que ele estude constantemente porque as informações se renovam 
na velocidade da internet. Logo, um colaborador atuante nessa área deve 
desenvolver habilidades, capacidades e competências em vários assuntos 
ligados a logística. Para ser um expert em logística, é preciso compreender o 
básico para planejar o complexo, e isso é alcançado com conhecimento nas 
 
Pró-Reitoria de EaD e CCDD 
 
3 
inúmeras áreas envolvidas nos processos. Isso inclui desde o essencial de 
tecnologia da informação e da comunicação até o conhecimento mais 
aprofundado das atividades primárias e secundárias da logística, as quais já 
foram apresentadas. 
Nesta sexta e última aula dessa disciplina, vamos conhecer alguns 
assuntos críticos para o gerenciamento da logística empresarial. 
Tema 1: Os Operadores de Serviços Logísticos 
Descrição e contextualização 
Para que a logística empresarial chegasse ao patamar estratégico que 
se encontra hoje, recebeu aportes de várias áreas, dentre eles o surgimento 
dos operadores logísticos, que até então eram representados pelas 
transportadoras. 
Como por muito tempo as transportadoras representaram a logística no 
Brasil, a transição de transportadora para operador logístico deveria ter sido 
uma evolução natural. Mas nem todas as empresas especializadas em 
transporte conseguiram esse intento, e os motivos foram variados. Um desses 
motivos é que, para ser um operador logístico, a empresa não pode ofertar ao 
mercado apenas uma atividade da logística, apenas o transporte ou a 
armazenagem, por exemplo. A empresa tem de oferecer pacotes de soluções 
com várias opções para as empresas que utilizam os serviços logísticos. 
Então rapidamente se percebeu que não se torna um operador logístico 
apenas trocando o nome fantasia ou a razão social. Veja o que diz Razzolini 
Filho (2012, p. 89) sobre os operadores logísticos: 
Um Operador Logístico é um provedor de serviços logísticos terceirizados. Trata-
se de empresas que, embora terceirizadas, atuam independentemente de seus 
clientes, oferecendo ampla gama de serviços logísticos realizados internamente, 
são prestadores de serviços físicos (armazenagem, manuseio de materiais, 
embalagem, transporte) associados a serviços gerenciais (processamento de 
pedidos, gerenciamento de estoques, etc.). 
A partir do que nos apresenta o autor, percebe-se que na realidade os 
operadores logísticos se especializaram nas atividades logísticas definidas por 
Ballou (2007, p. 26), as quais já conhecemos na aula 5, que são as primárias: 
 
Pró-Reitoria de EaD e CCDD 
 
4 
transportes, manutenção dos estoques e processamento de pedidos e também 
as de apoio: armazenagem, manuseio de materiais, embalagens de proteção, 
obtenção, programação de produtos e manutenção de informações. 
Para assumir tais atividades dos seus clientes, os operadores logísticos 
investiram pesadamente em espaços físicos para armazenagem, em 
Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC) representados pelos 
sistemas informatizados voltados aos processos logísticos e também pelos 
dispositivos de rastreamento, de coleta de dados, de transferência de 
informações e possibilidade de interação online com o cliente, sempre que este 
desejasse. 
Isso significa dizer que, para que uma empresa de logística se 
transforme efetivamente em um operador logístico, terá de fazer investimentos 
nas áreas em que deseja atuar. E esse foi o maior empecilho para as 
empresas de transporte que não conseguiram se transformar em um operador 
logístico: a falta de capital para investir em ativos. 
A necessidade de alianças com operadores logísticos eficientes e 
eficazes se deu pela tendência de as empresas desejarem concentrar seus 
esforços em seu core business. Entretanto, para que uma firma possa focar 
apenas em seu negócio principal, é necessário que as atividades que não 
sejam estratégicas para ela, possam ser terceirizadas, o que exige parcerias 
com empresas com inteligência e competência logística para assumir as 
atividades secundárias. Para ficar mais claro: Para uma indústria de 
transformação, a fabricação do seu produto é a principal atividade e requer 
todo o cuidado para continuar lucrativa. Nesse caso, atividades como o 
transporte, tanto da matéria-prima quanto dos materiais acabados, pode ser 
terceirizado para algum operador logístico. E não apenas o transporte, mas 
também a armazenagem temporária em Centro de Distribuição Avançado 
(CDA), o gerenciamento dos estoques, o sistema de controle de armazenagem, 
a emissão das notas fiscais, a realização dos inventários físicos, o faturamento, 
o recebimento, a expedição, a conferência das mercadorias, entre outras 
 
Pró-Reitoria de EaD e CCDD 
 
5 
atividades rotineiras de uma fábrica. 
Com o tempo (final da década de 1990), o mercado internacional 
compreendeu que o Brasil estava em franco crescimento da economia e 
vislumbraram possibilidades de vir oferecer serviços por aqui. Devido a isso, 
inúmeros operadores logísticos de peso, acostumados a operar no mercado 
global, estabeleceram-se no Brasil, por meio de joint venture ou compra de 
empresas menores que já atuavam no mercado interno, tais como: Gefco 
(grupo russo) Katoen Natie (Bélgica), Penske (EUA); Veloce (Japão); Andreani 
(Argentina), entre tantos outros. Já os operadores logísticos brasileiros também 
investiram para não perderem tanto espaço para os grandes grupos 
multinacionais e também para permanecerem competitivos no mercado. 
Observe o quadro a seguir e conheça as funções básicas exercidas 
pelos operadores logísticos: 
Quadro 01: Funções dos operadores logísticos 
Função Descrição 
Armazenagem Um operador logístico preocupa-se em armazenar adequadamente 
os bens (produtos) de seus clientes (produtores/fabricantes) para 
garantir a integridade desses bens até o momento da transferência 
de posse. 
Manuseio A função de armazenagem pressupõe, obrigatoriamente, o 
manuseio de bens armazenados, utilizando-se das técnicas de 
movimentação e realizando atividades de 
consolidação/desconsolidação, etc. 
Processamento 
de pedidos 
É, talvez, a função mais importante para um operador logístico, 
uma vez que exige capacidade de gerenciamento de informações. 
Compreende atividades como conferir condições comerciais das 
ordens (pedidos), checar crédito dos clientes,emitir faturas e notas 
fiscais, acompanhar o andamento da ordem, realizar o picking, etc. 
 
Pró-Reitoria de EaD e CCDD 
 
6 
Transporte Tem sido a função que a maioria dos operadores de transporte 
assume, dizendo-se operadores logísticos. Trata-se da atividade de 
disponibilizar os bens aos clientes, realizando a transferência de 
posse. Porém, inclui atividades como rastreamento e 
acompanhamento das cargas e garantia de que o cliente recebe o 
pedido completo e nas condições por ele desejadas (definidas por 
um acordo de nível de serviço – do inglês SLA). 
Fonte: Razzolini Filho, 2012, p. 91. 
As atividades aqui citadas representam uma pequena parcela do 
universo de atividades logísticas que um operador pode oferecer, mas, mais 
importante que a quantidade das operações que ele executa é a qualidade com 
que executa. E para que ele possa cooperar para a competitividade da 
empresa cliente, é preciso que haja flexibilidade nas atividades 
ofertadas/desenvolvidas, pois cada firma pode requerer uma formatação de 
serviços específicos. 
O Brasil conta hoje com operadores logísticos modernos e eficientes em 
suas atividades, oferecendo agilidade e confiabilidade, atendendo, assim, às 
expectativas dos seus clientes e agregando valor por meio do atendimento com 
qualidade e custo acessível. Entretanto, compete às organizações definir suas 
estratégias de atuação no mercado e escolher sabiamente seus parceiros 
logísticos, pois, uma vez terceirizada uma tarefa, espera-se receber do 
terceirizado eficiência e eficácia na condução das atividades. 
Leitura Obrigatória: 
Para aprender mais sobre os operadores logísticos, leia das páginas 107 até 
109 do Livro Logística Empresarial: tópicos especiais, de Razzolini Filho. 
 
Tema 2: Desafios da Logística: Logística Urbana 
Descrição e contextualização 
A logística empresarial, também chamada de logística de última milha, é 
parte essencial da cadeia de distribuição das indústrias e tem como principal 
 
Pró-Reitoria de EaD e CCDD 
 
7 
desafio na atualidade abastecer os grandes centros. 
Os problemas são muitos, tais como: o número de veículos, o qual tem 
crescido vertiginosamente nos últimos anos, as restrições de horários de 
acesso aos centros das grandes cidades, a falta de vagas de estacionamento 
para carga e descarga, entre outros. E isso tem exigido cada vez mais 
estratégias diferenciadas por parte dos operadores logísticos, uma vez que o 
comércio desses grandes centros também precisa ser abastecido. 
Os desafios da logística urbana não são uma preocupação apenas dos 
operadores logísticos, que são responsáveis pelo abastecimento dos 
comércios, e, sim, do poder público de cada cidade, uma vez que o número de 
pessoas que trabalham nos grandes centros também é expressivo. Logo, 
essas pessoas precisam chegar ao trabalho e o tempo de deslocamento entre 
suas residências e seus ambientes de trabalho precisa ser razoável. 
O fato é que a logística urbana já é estudada por todo o mundo com o 
foco de buscar soluções, muitas vezes localizadas, que atendam às 
necessidades das cidades. E os problemas não residem apenas no caos no 
trânsito devido ao número de veículos, mas também na poluição do ar, sonora 
e visual causada por eles. 
Se pensarmos no trânsito, percebemos que o modelo adotado pelas 
grandes cidades brasileiras já está esgotado e novos rumos devem ser 
tomados. É fato que algumas cidades brasileiras, onde o fluxo de veículos é 
intenso, têm buscado soluções com a cooperação de vários órgãos, os quais 
também podem contribuir para a minimização desses problemas. Algumas 
ações que têm sido adotadas são: 
 rodízio de placas; 
 restrição de horários para acesso a algumas vias; 
 restrição de tamanho de veículos, principalmente de carga, em 
algumas vias; 
 campanhas para o uso do transporte público por parte da 
população; 
 
Pró-Reitoria de EaD e CCDD 
 
8 
 ampliação de ciclovias para que a população utilize bicicleta como 
meio alternativo de transporte. 
Os contrapontos dessas ações foram: 
 o rodízio de placas fez com que as famílias e as empresas 
comprassem mais carros; 
 a restrição de horários para acesso a algumas vias gerou caos 
ainda maior nas entradas das cidades; 
 a restrição do tamanho dos veículos, principalmente de cargas, 
fez com que os operadores logísticos adquirissem mais veículos utilitários de 
pequeno porte (montanas, saveiros, fiorinos, entre outros); 
 as campanhas para o uso de transporte público por parte da 
população não surtem o efeito desejado porque não há ampliação do serviço 
de transporte público; 
 ampliação das ciclovias sem investimento em educação aos 
demais motoristas (veículos de passeio, motos, caminhões, entre outros) para 
respeitarem os ciclistas. 
Isso deixa claro que apenas ações paliativas não resolvem o problema 
do caos urbano; é preciso ações mais efetivas, tais como: 
 investimentos reais no transporte público com ampliações das 
linhas de atendimento e redução do tempo de jornada; 
 faixas exclusivas para veículos de transporte público que privilegie 
o cidadão que o utiliza; 
 descentralização dos serviços essenciais dos grandes centros 
para os bairros periféricos; 
 investimento em segurança nos transportes públicos; 
 incentivo ao uso de bicicletas, mas com a devida conscientização 
dos demais motoristas parar o cuidado com o ciclista e vice-versa; 
 incentivos para os operadores logísticos investirem em veículos 
ecológicos. 
 
Pró-Reitoria de EaD e CCDD 
 
9 
 É preciso que todos compreendam que as ações não podem ser 
unilaterais. Esse é um estudo que deve ser realizado com a cooperação de 
profissionais competentes e que possam pensar a cidade do futuro preparada 
para atender à necessidade de todos os envolvidos. Nesse estudo, espera-se 
envolvimento de profissionais das aéreas de engenharia, urbanismo, trânsito, 
de tráfego, arquitetura, de infraestrutura, provisões orçamentárias, estudos de 
crescimento populacional, das áreas de logística e transporte e, certamente, os 
representantes da população. O assunto é interdisciplinar e deve ser avaliado 
racionalmente para que um novo modelo urbano eficiente seja concebido 
considerando as novas necessidades da sociedade moderna. 
A logística urbana vem sendo discutida pelo mundo pelo nome de “city 
logistics”, e as cidades que saíram na frente na tentativa de buscar soluções 
mais inteligentes para esse tipo de desafio já têm se tornado referência com 
modelos que podem ser adaptados por outras regiões. 
No modelo de “city logistics”, a preocupação não reside apenas em 
melhorar o trânsito das cidades, mas, sim, em desenvolver modelos 
sustentáveis e que atendam às necessidades da população e dos 
comerciantes que possuem seus negócios nos grandes centros. Esses 
negócios vão das pequenas bancas de jornal, livrarias e papelarias, 
lanchonetes, restaurantes, lojas de confecções, calçados, eletroeletrônicos, 
móveis, até a área de serviços como os bancos, escritórios, cartórios, serviços 
médicos e odontológicos, entre outros. Todos esses envolvidos devem ser 
contemplados com um modelo mais inteligente que ofereça mais opções para a 
população, para os proprietários dos negócios, bem como para o meio 
ambiente. 
Leitura Obrigatória: 
A logística urbana faz parte da distribuição de produtos, assunto que está 
diretamente ligado às estratégias de marketing das empresas. Então, para 
ampliar seu conhecimento sobre isso, leia das páginas 126 até 133 do livro 
 
Pró-Reitoria de EaD e CCDD 
 
10 
Marketing: O que é? Quem faz? Quais as tendências? Disponível em na 
biblioteca virtual. 
 
Tema 3: Custos Logísticos 
Descrição e contextualização 
As empresas consideram os custos logísticos principalmente os fatores 
envolvidos na distribuição de seus produtos, ou seja, a logística externa, mas 
existem elementos internos que também afetam o custo logístico.Em relação aos custos externos da logística, podemos considerar os 
custos decorrentes da distribuição, tais como: 
 Transporte 
 Impostos envolvidos no transporte 
 Seguros dos motoristas e dos veículos 
 Pedágios 
 Combustível e óleos 
 Manutenção dos veículos 
 Mão de obra dos motoristas e dos ajudantes (salários, seguros e 
diárias) 
 Custo com tecnologia: rastreadores, GPS (Global Position 
System), Internet, EDI (Electronic Data Interchange), TMS (Transport 
Management System), etc. 
Em relação aos custos internos da logística, podemos considerar: 
 Custos com as compras 
 Custos com os estoques físicos 
 Custos com gerenciamento dos estoques 
 Recebimento de mercadorias 
 Manuseio das mercadorias 
 Armazenagem interna das mercadorias 
 Manutenção dos equipamentos de movimentação interna 
 
Pró-Reitoria de EaD e CCDD 
 
11 
 Embalagem em geral e acondicionamentos (plástico bolha, papel 
amachucado, identificação visual como etiquetas com código de barras, 
etiquetas com avisos de frágil, este lado para cima e outros) 
 Custos com tecnologia de hardwares e softwares, como WMS 
(Warehouse Management System), leitores de códigos de barras, 
identificadores digitais dos operadores etc. 
 Reembalagem (caso o produto seja recebido em caixa máster e 
seja enviado ao cliente em caixa unitária) etc. 
Em relação aos custos do processo de logística, podemos considerar: 
 Armazenagem externa (uso de CDA - Centro de Distribuição 
Avançado) 
 Custos com armazenagem temporária 
 Utilização de serviços especializados como cross docking, milk 
run, merge in transit, transit point etc. 
 Custos com movimentação interna dos armazéns 
 Custos com tecnologia dos armazéns terceirizados 
Além de todos esses custos, os quais podem ser identificados, alguns 
com mais dificuldades, outros menos, temos ainda os riscos dos custos: 
obsolescência, perdas, furtos, roubos, avarias, trocas, devoluções, retorno de 
embalagens, entre tantos outros. 
Se as empresas utilizam matérias-primas ou componentes importados, 
alguns outros custos também ocorrem, tais como: 
 Frete internacional (marítimo, aéreo, rodoviário) 
 Frete nacional (normalmente rodoviário, do porto ou do aeroporto 
até a empresa importadora) 
 Despachantes 
 Desembaraços alfandegários 
 Impostos de importação 
 Tratamento de embalagens 
 
Pró-Reitoria de EaD e CCDD 
 
12 
 Custos com as trades company 
 Custos com o envio de documentos 
 Custos com diárias de contêineres 
 Limpeza, conserto e entrega de contêineres 
 Custos bancários de fechamento de câmbio e muitos outros 
Os itens aqui citados não são os únicos elementos envolvidos nos 
processos logísticos das organizações, uma vez que cada uma tem suas 
particularidades. Diante desse panorama, percebe-se quão difícil pode ser a 
correta identificação dos custos envolvidos nos processos logísticos, mas 
compete às organizações manter tais custos controlados para que eles não 
onerem o produto, inviabilizando sua comercialização. É preciso controlar os 
custos por toda a cadeia. 
Dentro do conceito de custo logístico, é preciso analisar a qualidade 
imputada nos processos, pois os retrabalhos nessa área são corriqueiros, o 
que encarece o custo com certeza. Veja alguns exemplos e pense se você já 
não presenciou algo parecido: 
 Produto: quantidade maior ou menor, modelo diferente do 
solicitado, cor diferente do pedido, voltagem diferente do solicitado. 
 Entrega – no endereço errado – na data errada, na embalagem 
errada, valor do frete errado, condição de frete errado. 
 Faturamento – nota fiscal errada, condições comerciais erradas, 
prazos de pagamento errados, impostos errados, outros. 
Esses e muitos outros erros ainda acontecem com frequência nas 
operações logísticas e, para corrigi-los, geralmente as empresas arcam com 
custos de reposição, de devolução, de nova entrega, de reembalagem, e até 
mesmo de indenizações por reclamações dos clientes que recorreram aos 
órgãos competentes e obtiveram parecer favorável à sua reclamação. 
 Diante de tudo o que foi colocado como elementos geradores de custos, 
os quais não esgotam o assunto com certeza, é compreensível que as 
empresas tenham dificuldades em identificar, quantificar e controlar esses 
 
Pró-Reitoria de EaD e CCDD 
 
13 
custos. Mas veja o que diz Gonçalves (2013, p. 108): 
as empresas podem se tornar mais competitivas e ganhar novos mercados por 
meio da redução dos custos logísticos nas operações de fluxo de bens e serviços. 
Para isso, deverão estabelecer como meta prioritária a redução dos custos 
logísticos totais. Essa meta de redução ultrapassa a mera tentativa de reduzir 
individualmente cada custo. Isso ocorre, pois, em geral, existirá uma equação de 
compromisso que envolve as denominadas trocas compensatórias de custos, ou, 
no jargão conhecido internacionalmente, os denominados “trade-off”. 
Isso significa que, se a empresa mantiver seus custos logísticos 
controlados, poderá praticar melhores preços no mercado. E isso somente será 
possível com contratação de mão de obra capacitada, uso de sistemas 
informatizados eficientes e com fluxo de informação rápido e assertivo. Dessa 
forma, espera-se que as firmas consigam melhores resultados em suas 
operações. 
Leitura Obrigatória: 
Para aprender mais sobre custo logístico, leia das páginas 60 até 66 do livro 
Sistemas logísticos de transporte, de Mauro Roberto Schlüter, disponível na 
biblioteca virtual. 
 
Tema 4: Indicadores Logísticos 
Descrição e contextualização 
O uso de indicadores por parte das organizações é uma necessidade 
para acompanhar não somente o nível de serviço entregue ao cliente, mas todo 
o comportamento dele. E na logística não poderia ser diferente. 
Acompanhar o desempenho da logística da empresa por meio de 
indicadores úteis facilita a identificação dos pontos que necessitam ser 
melhorados na operação. No entanto, o gestor precisa ter claro consigo que 
cada empresa, cada operação pode requerer indicadores específicos, logo, não 
existe receita pronta, mas existem parâmetros que podem ser utilizados. 
Segundo Gonçalves (2013 p. 306), “cada empresa deverá definir os 
indicadores que melhor permitam avaliar o desempenho geral de sua cadeia 
 
Pró-Reitoria de EaD e CCDD 
 
14 
logística”. O autor ainda pontua que se pode considerar dois elencos básicos 
de indicadores de desempenho: 
 Indicadores internos – envolvem basicamente a mensuração do 
desempenho de processos internos da organização. 
 Indicadores externos – destinados a monitorar o desempenho das 
organizações envolvidas nos processos logísticos, ou seja, mensurar a 
eficiência e a eficácia das operações que envolvem parceiros de negócios. 
A partir da citação do autor, percebemos que a preocupação com os 
indicadores deve abranger tanto as atividades internas (intralogística), nas 
quais o gestor pode intervir caso haja necessidade, como também as 
atividades externas, em que o gerenciamento se dará por meio do 
monitoramento do desempenho dos aliados comerciais. 
A área de logística especificamente pode gerar centenas de indicadores, 
uma vez que cada parte de uma operação logística pode ser mensurada por 
meio de números e também de percepções qualitativas. O desafio reside na 
determinação do indicador mais adequado para cada tipo de empresa. 
Vamos conhecer alguns indicadores de forma aleatória, comumente 
utilizados pelas áreas de logística: 
 Giro de estoques: Para que o gestor possa conhecer quantas 
vezes o estoque se renovou em determinado período de tempo. 
 Índice de avarias no transporte: Para identificar a qualidade do 
prestador de serviços logístico. 
 Entregas no prazo: Para saber se a empresa está conseguindo 
honrar seus compromissos com seus clientes. 
 Pedido perfeito: Para saber quantos pedidos ao mês foram 
faturados exatamente conforme solicitados pelo cliente. Acuracidade no controle do estoque: Para identificar se o controle 
do sistema informatizado é eficiente e se está de acordo com a quantidade de 
itens que a empresa possui fisicamente. 
 Custo da movimentação interna: Para identificar como a operação 
 
Pró-Reitoria de EaD e CCDD 
 
15 
de movimentação interna está adequada ou vale a pena terceirizar. 
 Índice de ocupação do armazém: Para identificar se o armazém 
apresenta ociosidade ou se tem alguma área a ser considerada o gargalo da 
armazenagem. 
 Custo de manutenção dos equipamentos de movimentação: Para 
identificar se não é mais econômico trocar o equipamento do que continuar 
fazendo as manutenções. 
 Tempo de ciclo do pedido: Para conhecer quanto demora 
processar um pedido desde que o pedido do cliente foi aceito pela empresa até 
ele receber o produto solicitado. 
 Índice de reclamações de clientes: Para conhecer a satisfação do 
cliente com o serviço que a empresa tem oferecido. 
Em se tratando de indicadores que o mercado utiliza, os indicadores 
aqui citados representam apenas uma pequena parcela, mas já dá para ter 
uma noção desse universo. 
Compete ao gestor e a sua equipe fazer os levantamentos das 
operações a fim de conhecer o estado atual, definir o que precisa ser 
mensurado, priorizando os itens mais críticos ou que façam mais diferenças 
para o cliente, e, ainda, estipular metas, metodologias de coletas e prazos para 
análises e tomadas de decisão. Afinal, de nada adianta implementar 
indicadores se as informações coletadas não serão utilizadas no processo 
decisório. 
Para implementar indicadores, é providencial envolver toda a equipe 
(colaboradores operacionais, administrativos, táticos ou estratégicos) para que 
todos participem do processo e sintam-se parte do projeto. Isso é importante 
porque na prática quem operacionaliza os indicadores são os colaboradores 
das áreas de frente (atendimento, operação ou produção), e não exatamente o 
gestor. Diante disso, quanto mais claros estiverem os parâmetros para tais 
colaboradores, mais fácil será a adesão deles, bem como a implantação do 
processo de indicadores. 
 
Pró-Reitoria de EaD e CCDD 
 
16 
Por mais que inúmeros indicadores já existam para as áreas da logística, 
é possível afirmar que há muito espaço para ajustes e melhorias, uma vez que 
pode ser útil para um tipo de empresa ou segmento, e não para outro. Em 
outras palavras, o desafio está em identificar exatamente o que empresa 
necessita buscar que há no mercado e adaptar para o contexto da firma. 
Uma metodologia bem simples que pode auxiliar na implantação de 
indicadores logísticos é o Ciclo PDCA ou Ciclo de Deming (Plan, Do, Check, 
Act), proposto por Edward Deming. Paranhos (2012, p. 114) explica as fases 
desse ciclo de forma resumida: 
 Plan (Planejar) – o planejamento do processo e da atividade. 
 Do (Executar ou Fazer) – execução do processo conforme 
planejado. 
 Check (Verificar) – verificação do processo contra o especificado. 
 Act (Agir) – no sentido de corrigir o que foi verificado, o que, 
ligado ao primeiro quadrante, o do planejar, inicia novamente o ciclo, tornando-
se um sistema de melhoria contínua. 
Agora, de forma sucinta, vamos traduzir para a realidade da implantação 
dos indicadores: 
 Planejar – planejar como implantar, como avaliar as operações, 
como coletar os dados, como organizá-los e consequentemente como analisá-
los. 
 Executar – Implementar conforme planejado, instruir as pessoas 
na coleta de dados, na organização e na análise desses dados. 
 Verificar – Se os primeiros dados coletados estão corretos, se a 
análise dos colaboradores está adequada, se os números apresentados pelos 
indicadores são factíveis e úteis. 
 Agir – Fazer os ajustes necessários, corrigir os desvios, eliminar 
os indicadores que não se mostraram úteis para o processo e sistematizar o 
que deu certo. 
O método PDCA se mostra de simples utilização, de fácil interpretação e 
 
Pró-Reitoria de EaD e CCDD 
 
17 
organiza as fases da implantação de indicadores. Devido a isso, mostra-se útil 
e pode ser aplicado para implementar qualquer tipo de indicador e em qualquer 
departamento, inclusive na logística. 
Leitura Obrigatória: 
Para entender melhor os indicadores de desempenho da armazenagem de 
estoques, leia das páginas 93 até 99 do livro Armazenagem, controle e 
distribuição, de Clovis Pires Russo, disponível na biblioteca virtual. 
 
Tema 5: A Internacionalização da Logística 
Descrição e contextualização 
Outro tema pertinente à logística empresarial é a internacionalização das 
operações logísticas, o que foi alcançado com muito esforço de todos os elos 
envolvidos nos processos de compras e vendas de mercadorias. 
É comum pensarmos em logística internacional atrelada à palavra 
globalização, e não estamos equivocados quando pensamos isso, pois, se 
atualmente as empresas negociam com fornecedores e clientes em qualquer 
lugar do globo, é porque a logística evoluiu o suficiente para atender a essas 
novas premissas. 
Para compreender em breves palavras a ligação entre a globalização e a 
logística internacional, pense que a globalização não foi um evento isolado que 
ocorreu no Brasil com a abertura do mercado aos produtos estrangeiros. Esse 
movimento foi mundial, inúmeros países se movimentaram na mesma direção 
do desenvolvimento econômico, principalmente depois da Segunda Guerra. No 
livro customizado produzido com exclusividade para o curso de comércio 
exterior do Grupo Uninter, Martinelli (2008, p. 1) coloca que: “o termo 
globalização surge da necessidade de minimização de distâncias e custos, 
atendimento de interesses, facilidade de negociações, envolvendo a busca de 
contentamento de duas ou mais partes envolvidas”. Essa minimização é o 
papel principal que a logística executa. 
 
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Outros elementos que aceleraram o desenvolvimento da logística nas 
últimas décadas foram: 
 a internacionalização das empresas, que estão construindo 
fábricas em países onde os custos produtivos são mais atrativos; 
 a introdução de novas tecnologias, que faz com que produtos 
inovadores sejam lançados com frequência no mercado; 
 a redução do ciclo de vida do produto (CVP), com os bens 
entrando e saindo do mercado de forma cada vez mais rápida; 
 a mudança do comportamento do consumidor, que tem exigido 
cada vez mais produtos diferenciados, modernos e querem seguir as últimas 
tendências mundiais; 
 a entrada do e-commerce, com a explosão dos sites de varejo, 
deixando a loja física de ser importante, e possibilitando ao cliente comprar 
qualquer produto, em qualquer horário e de qualquer dispositivo que tenha 
acesso à internet. 
Para atender a essas novas demandas, a logística também teve de ser 
remodelada e investimentos foram necessários para acompanhar esse 
crescimento e responder aos seguintes questionamentos: Como fazer para que 
todos os produtos cheguem ao destino no menor tempo possível, com a 
qualidade prometida e no custo que seja atraente ao cliente? 
As empresas de e-commerce no mundo todo se comprometeram com 
essa nova perspectiva do mercado investindo em tecnologia da informação e 
comunicação para estreitar vínculos com o cliente, melhorando a navegação 
dos sites, oferecendo várias formas de pagamento e ampliando a variedade de 
produtos ofertados. Mas para que as vendas se concretizem e que o cliente 
realmente receba o produto conforme prometido, a logística de transporte 
entrou no circuito para dar o suporte necessário às entregas. Dessa forma, 
pode-se dizer que um dos elementos mais importantes na logística 
internacional é o transporte internacional. Não há possibilidade de suprir o 
mundo de produtos importados se o sistema de transportes (em suas diversas 
 
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configurações/modais: aéreo, rodoviário, ferroviário ou marítimo)não estiver 
adequadamente estruturado. 
É fato que, para a logística atingir os objetivos propostos pelos varejistas 
(no Brasil e no mundo), várias estratégias tiveram de ser traçadas, tais como: 
formação de redes logísticas, constituição de alianças dos grandes varejistas 
com os grandes operadores logísticos e utilização dos grandes Centros de 
Distribuição Avançados (CDAs) ou armazéns altamente automatizados, para 
agilizar os processos de separação e envio das mercadorias. Isso foi 
necessário para que os produtos ficassem mais próximos dos mercados alvos, 
pois se sabe que os grandes fabricantes não estão localizados perto dos 
grandes centros consumidores. Principalmente na atualidade, quando a fábrica 
pode estar em qualquer lugar do mundo (em função dos custos produtivos) e a 
distribuição e entrega dos produtos fica a cargo da logística. 
Entretanto, para que tudo isso fosse possível, uma revolução no modelo 
de gestão logística foi necessária. E isso ocorreu por meio da concepção do 
Supply Chain (as cadeias de abastecimento), com a metodologia de que uma 
grande empresa, chamada de focal, “puxa” a cadeia de abastecimento. Isso 
significa dizer que a demanda da empresa focal faz toda a cadeia se 
movimentar. As demais organizações (fornecedores primários, secundários ou 
outros, clientes, provedores de serviços, entre outros), responsáveis por 
atender às necessidades da empresa focal, chamam-se elos. Compete à 
empresa focal gerenciar as operações e também os conflitos entre os elos. 
Veja o que comenta Campos (2012, p. 45): 
quando consideramos uma cadeia de suprimentos, devemos levar em conta todas 
as etapas envolvidas no atendimento às necessidades do cliente, direta ou 
indiretamente, não somente os fabricantes (transformadores, fornecedores 
terceirizados), mas também os demais envolvidos, como transportadores, centros 
de Distribuição (CD), intermediários, varejistas, etc. 
Quando as empresas se organizam em formato de cadeia com uma 
metodologia própria de trabalho, elas conseguem melhorar seus custos e o seu 
atendimento ao mercado, tornando-se mais competitivas. Hoje o mercado já 
reconhece que a competitividade está muito mais atrelada ao sucesso das 
 
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cadeias de abastecimento do que às empresas propriamente ditas. 
É fato que o gerenciamento da cadeia de suprimentos em escala global 
exige modelos diferenciados de gestão e sistemáticas apropriadas para 
garantir que todos os elos pertencentes tenham a mesma qualidade de 
atendimento. Por exemplo: quando uma empresa opta por importar uma 
matéria-prima, um componente ou um produto acabado para venda, espera-se 
que o lead time total (tempo desde o surgimento da necessidade de reposição 
do item até ele estar disponível para uso) seja o menor possível, respeitando 
as questões relacionadas à distância e também a legislação de cada país. 
Como a economia está cada vez mais globalizada, as empresas (tanto 
importadoras quanto exportadoras) têm ampliando suas áreas de atuação para 
locais cada vez mais inusitados, aproveitando o know-how de cada região. E, 
com esse novo cenário, a logística também sentiu necessidade de se 
internacionalizar. Para isso, operadores logísticos, armadores, operadores 
portuários, portos, aeroportos, entre outros entrepostos se modernizaram, 
ampliaram suas capacidades de movimentação e armazenagem para atender 
às novas demandas. 
É possível afirmar que o mercado consumidor tem a sua disposição essa 
gama de produtos atualmente, devido ao trabalho incansável da logística, o 
qual acontece em qualquer lugar e a qualquer momento. Dessa forma, 
podemos concluir que a logística é responsável pelo movimento incessante nas 
fábricas, nas rodovias, nos mares, nos ares, nos armazéns, nos varejistas, 
entre outros, e contribui, ainda, diretamente para o sucesso das organizações. 
Leitura Obrigatória: 
Para compreender um pouco mais sobre logística internacional e supply chain, 
leia o capítulo do livro de Luiz Fernando Rodrigues Campos, Supply Chain: 
uma visão gerencial, disponível na biblioteca virtual. 
 
 
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Trocando Ideias 
Pense sobre como o estilo de vida da sociedade mudou nos últimos 
tempos. Converse com seus familiares e amigos de mais idade (50, 60 anos) 
sobre a opinião deles no quesito facilidade de acesso a produtos importados na 
atualidade. Depois discuta com os colegas no fórum sobre o assunto visando 
analisar essas facilidades que os produtos têm proporcionado em nosso dia a 
dia. 
Na Prática 
Para esta rota de aprendizagem, você deverá analisar uma matéria 
jornalística de acordo com critérios preestabelecidos. Inicialmente será 
apresentada a você a matéria e depois alguns questionamentos para você 
pesquisar e responder. 
Terminada a atividade de estudo, análise e desenvolvimento das 
atividades solicitadas, você receberá uma resposta provável para a atividade 
realizada pelo professor que elaborou a presente atividade. 
Orientações para realizar a atividade: 
1. Leia a matéria jornalística atentamente. 
2. Leia o material da rota. 
3. Identifique no texto desta rota de aprendizagem onde estão os 
conceitos-chaves que você irá utilizar, tenha o material em mãos para realizar 
as tarefas. 
4. Bons estudos e bom trabalho! 
 
Com investimento de R$ 1,2 bilhão, primeiro trecho do VLT (Veículos 
Leves sobre Trilhos) Carioca inicia a operação 
Primeira fase do sistema, que será utilizada na Olimpíada, terá 18 km de 
extensão, 17 paradas e uma estação. Outro trecho está previsto para o 
segundo semestre. 
 
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Foi inaugurado no último domingo (5 de junho de 2016) na Avenida Rio 
Branco o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) Carioca, que vai integrar todos os 
meios de transporte do Centro e da Região Portuária do Rio de Janeiro: 
barcas, metrô, trem, ônibus, rodoviária, aeroporto Santos Dumont, Teleférico 
da Providência, terminal de cruzeiros marítimos e, futuramente, o BRT 
Transbrasil. O sistema tem, ao todo, 28 km de extensão. 
 
 
Fonte: André Motta/Brasil2016.gov.br 
 
A primeira etapa de operação do VLT, porém, percorre o trecho da 
Rodoviária Novo Rio até o Aeroporto Santos Dumont, um caminho de 18 km, 
17 paradas e uma estação. A ligação entre a Central do Brasil e a Praça XV, 
com 10 km de extensão, tem inauguração prevista para o segundo semestre. 
Nesta primeira fase, somente oito paradas das 17 vão funcionar na 
operação comercial. São elas: Parada dos Museus, São Bento, Candelária, 
Sete de Setembro, Carioca, Cinelândia, Antônio Carlos e Santos Dumont. 
O horário vai ser de segunda a sexta-feira, das 12h00 às 15h00, sendo 
estendido a cada semana até o dia 1º de julho, quando funcionará plenamente. 
Até a Olimpíada, as demais paradas serão liberadas. Vale lembrar que, nesse 
primeiro mês, a passagem será gratuita e agentes da concessionária 
acompanharão o cotidiano da operação para esclarecer eventuais dúvidas 
 
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sobre pagamentos, trajetos e novos procedimentos. 
Para o secretário executivo de Coordenação de Governo, Rafael 
Picciani, é importante que o VLT seja implementado de forma segura à 
população carioca. “Nos preocupamos agora com a segurança dos pedestres e 
o respeito dos motoristas aos cruzamentos. O pedestre precisa estar atento 
porque o trem é silencioso e os motoristas devem respeitar e preservar os 
cruzamentos, principalmente, da Avenida Presidente Vargas com a entrada da 
Rio Branco”, afirma. 
Para que nenhum acidente ocorra, a Prefeitura do Rio, a Secretaria Municipal 
de Transportes (SMTR) e a Concessionária do VLT Carioca prometeram 
intensificar campanhas educativas e ações a respeito do novo sistema sobre 
segurança. Desde março já opera a campanha #OlhonoVLT, que chama a 
atenção para pedestres e motoristas. 
O VLT, quando em operação plena, funcionará 24 horas por dia,com 32 
trens, e terá capacidade para transportar 300 mil pessoas. Máquinas de 
autoatendimento permitirão a compra de bilhetes em todas as paradas e 
estações. 
O meio de transporte é movido à eletricidade, por meio de Alimentação 
pelo Solo (APS), com energia captada de um terceiro trilho instalado entre os 
trilhos de rolamento do trem, dispensando o uso de fiação aérea. 
O empreendimento custou R$ 1,157 bilhão, sendo R$ 532 milhões de 
recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da 
Mobilidade, e R$ 625 milhões por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) 
da Prefeitura do Rio de Janeiro. As obras foram executadas pelo Consórcio 
VLT Carioca, formado pelas empresas Actua - CCR, Invepar, Odebrecht 
Transportes, Riopar, RATP e Benito Roggio Transporte. 
 
Fonte: http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-
tecnicas/Transporte/com-investimento-de-r-12-bilhao-primeiro-trecho-do-vlt-
371251-1.aspx. 
http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/Transporte/com-investimento-de-r-12-bilhao-primeiro-trecho-do-vlt-371251-1.aspx
http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/Transporte/com-investimento-de-r-12-bilhao-primeiro-trecho-do-vlt-371251-1.aspx
http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/Transporte/com-investimento-de-r-12-bilhao-primeiro-trecho-do-vlt-371251-1.aspx
 
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A partir do relato da matéria sobre o novo meio de transporte utilizado no 
Rio de Janeiro, analise os pontos positivos da ideia e também suas possíveis 
desvantagens. Então elabore uma proposta para apresentar a ideia a prefeitos 
de cidades de tamanho médio (aproximadamente 500 mil habitantes). Sua 
proposta precisa conter: 
 
a) apresentação das vantagens para o usuário de transporte 
público; 
b) justificação de como esse tipo de transporte pode impactar na 
logística urbana das cidades; 
c) explanação de como a utilização desse tipo de transporte pode 
impactar na qualidade no abastecimento do comércio dos centros urbanos. 
 
 
Síntese 
Nesta aula, foram apresentados alguns temas que fazem parte do 
universo da logística empresarial. 
Iniciamos nosso trabalho conhecendo os conceitos e as funções dos 
operadores logísticos e como eles contribuem com a eficiência logística das 
organizações. Em um segundo momento, discutimos sobre os desafios da 
logística urbana e o abastecimento dos grandes centros urbanos e como as 
grandes cidades estão lidando com esses novos cenários. 
Depois disso, foram apresentados alguns elementos que compõem o 
custo logístico das organizações e também os indicadores que auxiliam os 
gestores a gerenciar a qualidade dos serviços entregues ao cliente. E, para 
finalizar, foram explanados alguns aspectos voltados à internacionalização da 
logística. Tal assunto é de suma importância para compreendermos que o 
papel da logística também é dar suporte às firmas que atuam globalmente. 
 
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E, assim, concluímos nossa disciplina sobre Compras, Estoques e 
Logística sem a pretensão de ser a última palavra em tais assuntos, mas o 
suficiente para contribuir com a formação do seu conhecimento nos temas 
abordados. 
 
Referências 
ANDRADE, C. F. Marketing: O que é? Quem faz? Quais as tendências? 
Curitiba: Intersaberes, 2012. 
 
BALLOU, R. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística 
empresarial. Porto Alegre: Bookman, 2006. 
 
______. Logística empresarial – transportes, administração de materiais e 
distribuição física. São Paulo: Atlas, 2007. 
 
CAMPOS, L. F. R. Supply Chain: Uma visão gerencial. Curitiba: InterSaberes, 
2012. 
 
______.; BRASIL, C. V. de M. Logística: teia de relações. Curitiba: 
InterSaberes, 2013. 
 
CUSTÓDIO, M. F. Gestão da qualidade e produtividade. São Paulo: Pearson 
Education Brasil, 2015. 
 
GONÇALVES, P. S. Logística e cadeia de suprimentos: o essencial. Barueri, 
São Paulo: Manole, 2013. 
 
MARTINELLI, et al. Negociação em comércio exterior: Livro produzido 
customizado para o curso de comércio exterior do Grupo Uninter. São Paulo: 
 
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Atlas, 2008. 
 
PARANHOS FILHO, M. Gestão da produção industrial. Curitiba: Ibepx, 2007. 
 
RAZZOLINI FILHO, E. Logística empresarial no Brasil: tópicos especiais. 
Curitiba: InterSaberes, 2012. 
 
______. Transportes e modais: com suporte de TI e SI. Curitiba: 
InterSaberes, 2012. p. 228. 
 
RUSSO, C. P. Armazenagem, controle e distribuição. Curitiba: InterSaberes, 
2013. 
 
SCHLÜTER, M. R. Sistemas logísticos de transporte. Curitiba: InterSaberes, 
2013.

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