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Pró-Reitoria de EaD e CCDD 1 Compras, Estoque e Logística Aula 5 Profa. Rosinda Angela da Silva Pró-Reitoria de EaD e CCDD 2 Conversa Inicial Você já pensou como os produtos chegam aos lugares mais distantes? Como uma empresa pode estar estabelecida no Rio Grande de Sul e atender clientes no Acre? E como produtos da China chegam ao Brasil? Como os produtos do Brasil chegam à Austrália? Poderíamos pensar em inúmeros exemplos de como os produtos são entregues pelo mundo e a resposta será a mesma para todos: por meio da logística! A logística é uma atividade dinâmica nas organizações e está em crescimento, uma vez que o diferencial competitivo passou a ser determinado a partir da velocidade que a operação logística da empresa pode oferecer ao mercado. Nesta nossa quinta aula, vamos conhecer um pouco mais sobre esse assunto superinteressante que é a logística. Contextualizando A logística não é assunto novo no mundo corporativo, mas nos últimos anos tem se destacado como fonte de competitividade devido às mudanças cotidianas nos cenários locais e mundiais. Tais cenários têm se apresentado cada vez mais desafiadores como: aumento da concorrência nacional e estrangeira nos produtos e serviços, avanço das negociações de e-commerce e também exigências dos próprios clientes por melhores níveis de serviços. Além desses desafios, temos de considerar ainda que as indústrias buscam localizações ótimas em termos de custos, mão de obra e incentivos fiscais e que esse local nem sempre é próximo do mercado consumidor. Então, a partir da análise desses e outros pressupostos, compreendemos a importância de um processo logístico eficiente, pois ele será a garantia de que o produto ou serviço será entregue nos prazos desejados pelos clientes. Sendo assim, observa-se que o papel fundamental da logística é reduzir esse hiato de tempo de distância entre fornecedores e clientes sem alavancar Pró-Reitoria de EaD e CCDD 3 custos, sem tornar a operação inviável. Para isso, as empresas precisam planejar e coordenar seu processo logístico de forma integrada conjuntamente aos seus parceiros comerciais (fornecedores, provedores de serviços e clientes) para que consigam traçar estratégias para um melhor posicionamento no mercado. Os conceitos de logística empresarial, os quais serão apresentados nesta aula não serão a última palavra sobre o assunto, mas certamente o auxiliarão na construção do seu conhecimento sobre esse tema tão atual. Pesquise Tema 1: A Evolução da Logística Empresarial Descrição e contextualização Podemos compreender a logística empresarial como uma das mais importantes áreas do conhecimento organizacional dos últimos tempos, uma vez que as empresas compreenderam que, para garantir a perenidade dos seus negócios, dependiam dos fluxos logísticos. A logística empresarial tornou-se foco dos estudos acadêmicos e investimentos empresariais devido à necessidade de melhoria do nível de serviço entregue a cliente associado à rentabilidade adequada das firmas, o que Ballou (2007, p. 17) coloca da seguinte forma: a logística empresarial estuda como a administração pode prover melhor nível de rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores, através do planejamento, organização e controle efetivos para as atividades de movimentação e armazenagem que visam facilitar o fluxo de produtos. Dessa forma, compete às empresas agrupar e gerenciar as atividades envolvidas no processo logístico visando ao equilíbrio do custo com o nível de serviço. Uma vez que a concorrência está muito mais presente que outrora, as firmas necessitam se reinventar continuamente para oferecer diferenciais competitivos aos seus clientes, e a logística tem se mostrado estratégica nesse aspecto. Entretanto, para a logística chegar ao status de estratégia Pró-Reitoria de EaD e CCDD 4 organizacional, percorreu-se um longo caminho desde que ela foi utilizada como estratégia bélica, o que é o berço dos princípios logísticos. A utilização da logística pelo belicismo traz para nós da área da gestão a seguinte mensagem: é competitivo, tem mais chance de sucesso quem chega primeiro. Se nas guerras se destacaram os países que abasteceram as linhas de frente das batalhas com os suprimentos necessários para seus soldados, na visão empresarial, destaca-se a firma que conseguir chegar com o produto no mercado antes da concorrência. E não apenas chegar antes da concorrência, mas, sim, com preços competitivos e com a qualidade que o cliente espera. Foi a partir desse ponto de vista que a logística empresarial se desenvolveu e suporta as atividades comerciais em escala global atualmente. Como a concorrência não está mais concentrada em um único ponto, a logística fez com que as barreiras geográficas diminuíssem e que os países desenvolvidos buscassem centros produtivos com custos mais acessíveis. Além disso, as negociações internacionais trazem benefícios como: melhores preços, inovação, produtos diferenciados, além de movimentar a balança comercial dos países gerando empregos e renda. E, na atualidade, a logística está apta para respaldar as movimentações dos materiais e os transportes com custos acessíveis em qualquer lugar do mundo. A logística empresarial se ocupa de inúmeras atividades internas da organização, chamadas de intralogística, e também de operações externas. Ballou (2007) propõe uma classificação das principais atividades logísticas em: Primárias: transportes, manutenção dos estoques e processamento de pedidos. De apoio: armazenagem, manuseio de materiais, embalagens de proteção, obtenção, programação de produtos e manutenção de Informações. Figura 1: Atividades logísticas Pró-Reitoria de EaD e CCDD 5 Fonte: Adaptada de Ballou, 2007, p. 26. O entendimento da importância de tais atividades fez com que as organizações aplicassem melhor os recursos nas atividades que realmente agregassem valor ao cliente final. Vamos conhecê-las de forma resumida, mas o suficiente para compreender sua importância no contexto da evolução da logística empresarial: Atividades primárias (essenciais, estratégicas, principais) Transporte: Atividade vital para qualquer organização porque faz com que a cadeia de abastecimento e a cadeia de distribuição se movimentem, fazendo com que os produtos cheguem aos seus destinos finais. É responsável pela maior parcela dos custos logísticos de uma empresa. Manutenção de estoques: É uma atividade que requer cuidados adicionais por parte das empresas, uma vez que faltar estoque impede o atendimento ao cliente, mas, se sobrar estoques, o capital de giro da empresa fica comprometido. O desafio está em buscar esse equilíbrio, principalmente para os varejistas que apenas compram e vendem mercadorias. Processamento de pedidos: É uma atividade primária porque está intrinsicamente ligada à área de vendas da empresa. Muitas empresas apenas programam a produção a partir da solicitação do cliente, o que requer certo cuidado para que esse fluxo seja o mais rápido possível. Pró-Reitoria de EaD e CCDD 6 Atividades de apoio (secundárias, de suporte) Armazenagem: a partir do momento que a empresa opta por manter estoques, a armazenagem fará parte da realidade da empresa, e isso necessitará de estruturas físicas, humanas e tecnológicas para manter os bens estocados de forma segura. Manuseio de materiais: Faz parte da rotina dos armazéns e traz eficiência e rapidez para a operação logística da firma. Para um bom desempenho, serão necessários investimentos em equipamentos de movimentação interna, em qualificação dos colaboradores e também do layout adequado no armazém. Obtenção/Compras: Processo que faz parte da estratégia operacional da organização. Essesetor é responsável por abastecer a empresa de todas as suas necessidades, mas principalmente dos bens produtivos. Além de ser o contato com o mercado fornecedor da organização e a representar na cadeia de abastecimento. Embalagem de proteção: É considerado um elemento essencial na logística da atualidade. A embalagem tem três objetivos básicos: proteger o produto, promover o produto e auxiliar no processo de distribuição, por isso é importante desenvolver a embalagem ideal para os produtos de forma interdisciplinar, ou seja, envolvendo os departamentos responsáveis por esses quesitos, os quais podem ser: o desenvolvimento de produto e processo, o marketing e o responsável pela distribuição do produto. Programação do produto: Essa atividade está relacionada ao tipo de produção que a empresa utiliza: se for “empurrada”, a programação ocorrerá independente do pedido do cliente, mas, se for “puxada”, apenas a partir da solicitação dele. Isso requer cuidado especial para que esse fluxo também seja o mais rápido possível. Manutenção de informações: E para dar o suporte necessário a todas as atividades já apresentadas, o gerenciamento correto do fluxo de informações fará com que o produto seja vendido, produzido e entregue no Pró-Reitoria de EaD e CCDD 7 menor tempo possível. Para isso, as firmas investem em softwares, hardwares e peopleware (analogia para as pessoas usuárias da tecnologia da informação e da comunicação nas empresas). O gerenciamento efetivo dessas e outras atividades relacionadas à logística que ocorrem nas organizações auxiliará na competitividade delas e no controle dos custos decorrentes dessa atividade tão importante que é a logística. Leitura Obrigatória: Para compreender a importância da evolução da logística empresarial, complemente seus estudos com a leitura das páginas 28 até 35 do capítulo 1 do livro O reverso da logística e as questões ambientais no Brasil, dos Professores Edelvino Razzolini Filho e Rodrigo Berté. Disponível na Biblioteca Virtual. Tema 2: Logística de Abastecimento Descrição e contextualização Já vimos que uma das áreas mais importantes de uma organização na atualidade é a logística. Isso é notável porque, diferente do segmento de atuação, a logística sempre estará envolvida em prover matérias-primas, componentes, itens consumíveis para todo e qualquer tipo de negócio. No entanto, a dependência da logística em maior ou menor grau está atrelada ao tipo de empresa, por exemplo: a logística é mais representativa em uma indústria ou um varejista do que para uma empresa de serviço puro de consultoria. Para compreender melhor a logística de abastecimento, considere que as empresas necessitam adquirir materiais diversos para desempenhar suas atividades. Essas aquisições, as quais podem ser de matérias-primas, componentes, itens de manutenção, produtos prontos para revenda, material Pró-Reitoria de EaD e CCDD 8 de escritório, material de limpeza, entre tantos outros, são atendidas por meio de uma grande rede de fornecedores que compõe o mercado, constituindo, assim, uma cadeia de abastecimento. Mas isso nem sempre foi assim, ou seja, até pouco tempo atrás não havia ainda a concepção de cadeia de abastecimento. Então, até o abastecimento se tornar assunto estratégico (no Brasil, a partir de 1990, aproximadamente), as obtenções de mercadorias e afins eram realizadas sem técnica alguma, pois a única preocupação era abastecer a empresa. As negociações das compras organizacionais não eram consideradas relevantes e os descontos eram conseguidos, na maioria das vezes, apenas por quantidade. Isso não significa dizer que descontos por quantidade não eram interessantes, mas o problema é que não eram considerados também os demais custos que incorriam a partir dessas compras, tais como armazenagem, movimentação interna e outros. Outras situações que dificultavam o gerenciamento do abastecimento das organizações era a falta de confiabilidade dos seus fornecedores e a quantidade deles envolvidos no processo. Então, se o fornecedor não era comprometido com o prazo de entrega, as empresas se protegiam com maiores volumes de estoques, o que não era interessante para nenhuma firma. Quanto ao grande número de fornecedores, ocorreu que as empresas pulverizavam seus volumes de compras não se tornando um cliente representativo para nenhum fornecedor. E, nesse caso, não sendo um cliente representativo, não tinham atendimento preferencial a suas necessidades. Com o tempo, as empresas perceberam que negociar com um número menor de fornecedores, entretanto mais qualificados, era mais vantajoso para elas, pois o poder de barganha era maior. Mas é claro que houve necessidade de uma contrapartida, menos fornecedores, maior frequência de compras, mais comprometimento de ambos para garantir o abastecimento das empresas. Rapidamente isso se tornou interessante para empresas clientes e empresas fornecedoras que iniciaram juntas um movimento de melhoria do nível de Pró-Reitoria de EaD e CCDD 9 serviço. E, aí sim, o conceito de cadeia de abastecimento tomou corpo e se tornou estratégico para as organizações. Vamos entender esse conceito de forma resumida: A cadeia de abastecimento é formada por uma empresa cliente (geralmente a empresa que monta o produto final, chamada também de empresa focal ou empresa dona da cadeia) e seus fornecedores, os quais já estão devidamente homologados e aptos a atendê-la em suas necessidades. No primeiro momento, as empresas tentaram moldar uma cadeia de abastecimento com o mesmo número de fornecedores que já utilizavam. Mas gerenciar muitos fornecedores não é uma tarefa fácil e percebeu-se que, quanto mais elos a cadeia continha, mais chances de falhas ela apresentava. E, como cada vez mais as empresas passaram a canalizar seus esforços em seu core business, começaram a considerar perda de tempo e dinheiro lidar com as ingerências dos seus pares comerciais. Naturalmente ocorreu um amadurecimento do conceito de cadeia de abastecimento e as empresas focais optaram por reduzir gradualmente o número de fornecedores envolvidos para facilitar o controle. Por isso, as empresas focais buscaram selar parcerias com fornecedores sérios e de competência comprovada no mercado. Observe a figura a seguir e compreenda como é o relacionamento entre a empresa focal e seus fornecedores: Pró-Reitoria de EaD e CCDD 10 Figura 2: Modelo conceitual de rede de uma cadeia de suprimentos Fonte: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-530X2005000100010>. A partir do esquema apresentado, percebe-se que a empresa focal é o centro dos interesses dos fornecedores, que foram classificados segundo sua participação estratégica no negócio da cadeia. Vamos supor que a empresa focal representada no esquema seja uma indústria produtora de calçados em couro. E, como sabemos que uma indústria pode ter centenas de fornecedores, vamos ver sob duas perspectivas: 1ª – Os fornecedores foram classificados por criticidade da matéria- prima (couro, pigmento de cor, embalagens, colas, itens de costura e outros), e estão na categoria nível 1. Na categoria nível 2, podemos ter os fornecedores dos itens de materiais indiretos ou dos gastos gerais de fabricação (chamados de GGF) e, no nível 3, podemos ter, ainda, os fornecedores de manutenção, reparo e operações (MRO), de materiais de limpeza e higiene, (equipamentos de proteção individual (EPIs), os quais são comuns no universo industrial. 2ª – Quanto mais próximo da empresa focal estiver o fornecedor, maior o envolvimento na qualidade do produto final. E, no caso apresentado no Pró-Reitoria de EaD e CCDD 11 esquema, os fornecedores de nível 2 são na realidade fornecedores indiretos da empresa focal, porque atendem os fornecedoresde nível 1. Consequentemente, as firmas do nível 3 atendem as firmas do nível 2, que atendem as de nível 1, e assim sucessivamente. Isso significa dizer que a responsabilidade pelo sucesso das operações da cadeia de abastecimento foi compartilhada com esses elos que foram cuidadosamente selecionados e qualificados para atuarem a partir do mesmo objetivo: atender a empresa focal responsável pela produção ou montagem do produto final que será distribuído no mercado. Tudo isso com aporte da tecnologia da informação e da comunicação responsável por agilizar o fluxo de informações entre os elos. Leitura Obrigatória: Complemente seus estudos de cadeia de abastecimento por meio da abordagem do Professor Luiz Fernando Campos em seu livro Supply Chain: Uma visão gerencial, capítulo 2, das páginas 44 até 56. Disponível na Biblioteca Virtual. Tema 3: Logística de Produção Descrição e contextualização As áreas de produção das indústrias ou as áreas de venda dos grandes varejistas são grandes clientes da logística interna (intralogística) e externa (suprimentos e distribuição). Devido a isso, vamos compreender um pouco mais dessa ligação da área produtiva com a logística. Como estudamos no tópico anterior, uma fábrica necessita de insumos (matérias-primas, componentes, entre outros) para processar e converter em produtos acabados. Os varejistas, por sua vez, necessitam de produtos acabados para serem expostos em suas áreas de vendas. Compreendemos também que a responsabilidade de trazer tais insumos para a firma compete à cadeia de abastecimento. Entretanto, tal encargo se encerra na porta da Pró-Reitoria de EaD e CCDD 12 empresa, quando o fornecedor entrega o material. A partir dos materiais entregues, outras operações são necessárias para que eles cheguem até a linha de produção. E, nesse momento, entra em cena o Planejamento, Programação e Controle da Produção (PPCP), o qual é o setor responsável por programar a produção. Para realizar tão importante tarefa, o PPCP necessita das informações advindas do marketing com as perspectivas de vendas, para saber quais produtos deve programar para produzir. Com a informação dos pedidos em mãos, o PPCP consulta, por meio do software Material Requirement Planning (MRP), se há estoque disponível suficiente para a produção de tal item. Concluindo que sim, o PPCP continua sua programação e verifica se há disponibilidade de máquinas, equipamentos e mão de obra para produção. Com todos os recursos checados, o PPCP emite uma ordem de fabricação (O.F.), que pode ser chamada também de ordem de produção ou ordem de montagem. Para facilitar a compreensão: Uma O.F. é um relatório em que consta o que deve ser fabricado, quando deve ser fabricado e quais recursos serão utilizados, entre outras informações pertinentes. De posse da O.F., o encarregado de prover os materiais nas linhas se encaminha ao almoxarifado e solicita (antecipadamente, claro) que o almoxarife separe os materiais necessários para a produção. Após a separação, tais materiais serão encaminhados para as linhas de produção onde serão consumidos dentro da programação prevista. Para os insumos passarem pelos processos necessários (cortar, lixar, pintar e embalar, por exemplo), há a necessidade de intensa movimentação interna, o que às vezes utiliza recursos mecânicos e automatizados, tais como empilhadeiras, esteiras contínuas, paleteiras hidráulicas, entre outras. Quando o produto está pronto, é encaminhado para armazenagem final a fim de aguardar venda ou direto para a expedição, caso tenha sido produzido por encomenda. Uma vez armazenado, tal produto passará por inventários, Pró-Reitoria de EaD e CCDD 13 verificações e controles, entre outros, para garantir que o produto permaneça bem acondicionado e preservado. Quando a venda for efetivada, novamente esse produto será manuseado por meio da atividade de picking (separação de itens). Para isso, o colaborador que está de posse do pedido do cliente se dirige até o armazém e realiza a correta separação desses itens. Depois de separados, eles são encaminhados para a área de packing (montagem do pedido, onde serão embalados, reembalados, unitizados ou até mesmo conteineirizados) a fim de serem despachados para o cliente por algum modal de transporte. Para realizar todas essas atividades com maestria, o PPCP não está sozinho, ou seja, ele conta com a eficiência de outros setores que o auxiliam a manter as linhas sempre abastecidas. Os dois setores mais representativos nessa operação são o setor de programação de materiais e o setor de compras, os quais são os responsáveis por executar as tarefas que garantem a reposição dos materiais na empresa. Caso a empresa seja um varejista, o caminho a ser percorrido internamente pela logística tende a ser menor que em uma indústria, entretanto as fontes de fornecimento são maiores que no caso da indústria. Saiba que, por questões de controle, rastreabilidade e qualidade, uma indústria procura adquirir matérias-primas de um número reduzido de fornecedores, o que certamente não é viável para um varejista. Se observarmos um varejista (um grande hipermercado ou uma grande rede) que possui uma variedade de mais de 50 mil itens, o número de fornecedores é, sem dúvida, grande, até porque o cliente exige alternativas de marcas. Nesse caso, como será a logística interna? Em um varejista, não temos um setor de programação da produção, mas temos um setor chamado de programação de compras, o qual também recebe as informações do marketing para fazer uma programação mais assertiva. A partir dessa perspectiva do marketing, o setor de programação de compras analisa os estoques em seu sistema informatizado, o qual pode ser também um Pró-Reitoria de EaD e CCDD 14 MRP e, com isso, decide exatamente o que adquirir. A partir disso, o programador de compras negocia com os fornecedores dos itens e formaliza os pedidos. Quando o material chega ao depósito do varejista, o procedimento é muito parecido ao da indústria, ou seja, passa pelo recebimento, pelo controle de qualidade e posteriormente é encaminhado para as áreas de vendas ou para a armazenagem. Conforme os itens são vendidos, o sistema é acionado solicitando reposição nas gôndolas, o que é realizado pelos repositores. Os itens que ficam estocados também são verificados e controlados frequentemente para garantir a qualidade deles uma vez que o prazo de validade dos produtos comercializados pelos varejistas deve ser respeitado. Em linhas gerais, conclui-se que a logística da produção ou de reposição é responsável pelo manuseio e pelo movimento dos estoques internamente à organização, sejam matérias-primas, produtos em processo ou produtos acabados. Tais atividades são importantes para garantir a eficiência e a eficácia do sistema da produção ou de reposição e estão no escopo das atribuições do gerenciamento da logística empresarial. Leitura Obrigatória: Conheça melhor a importância do PPCP nas organizações. Para isso, leia das páginas 13 a 18 do capítulo 1 do livro Planejamento, Programação e Controle da Produção, de Adriana de Paula Lacerda Santos. Disponível na Biblioteca Virtual. Tema 4: Logística de Distribuição Descrição e contextualização A logística de distribuição tem papel fundamental nos negócios da empresa, pois é responsável por disponibilizar o produto aos clientes e consumidores. Considerando que uma fábrica normalmente não está sediada Pró-Reitoria de EaD e CCDD 15 próximo de seu público consumidor, é papel da logística encurtar essas distâncias e a faz por meio do sistema de distribuição adotado pela organização. A decisão de como o produto será distribuído é uma importante tarefa atribuída ao setor de marketing, uma vez que ele é responsável por detectar as necessidades domercado consumidor. E, ainda, o marketing identifica qual o melhor canal de distribuição a ser utilizado para atingir o público-alvo e o faz por meio da análise do mix de marketing criado por Jerome McCarthy e citado por Kotler e Keller (2012, p. 24): Os 4 Ps: Preço, Produto, Promoção e Praça (em tempo: alguns autores já acrescentaram mais 3 Ps.: Pessoas, Processo, Performance), os quais são elementos norteadores de como o produto será entregue ao mercado. De forma simplificada, vamos rever esses conceitos: O P de Preço é ditado pelo mercado, pelas condições econômicas, pela concorrência e, claro, pelo valor que o cliente está disposto a pagar pelo produto. Isso significa que a empresa precisa controlar seus custos de forma que o preço de mercado remunere suficientemente o produto. O P de Produto está vinculado aos benefícios que o produto oferecerá ao cliente e o diferencial dele que fará com que o cliente escolha o produto A em detrimento de B. Nesse caso, compete à empresa investir em pesquisa e desenvolvimento para lançar produtos interessantes ao mercado no menor tempo possível. O P de Promoção é como a empresa vai expor e promover o produto no mercado, e abrange as campanhas de marketing, a marca, a logo e as mídias utilizadas para essa promoção. Define quais os caminhos que serão utilizados para tornar o produto conhecido no mercado. Já o P de Praça está relacionado à maneira como a empresa pretende distribuir produto e quais canais de distribuição serão utilizados (venda direta, atacadistas, distribuidores, varejistas ou outros), além das parcerias com os prestadores de serviços logísticos (PSLs), os quais serão responsáveis por Pró-Reitoria de EaD e CCDD 16 algumas atividades inerentes à distribuição, principalmente o transporte. Então é nesse P que o papel da logística de distribuição se destaca. Segundo Russo (2013, p. 197), a escolha do modelo de distribuição visa eleger as melhores condições para a entrega dos produtos ao cliente final. Nesse sentido, algumas perguntas devem ser respondidas. Onde e quando o produto precisa estar disponível? O produto pode ser vendido diretamente aos varejistas? O produto precisa ser distribuído por atacadistas? Quantos níveis de intermediários são necessários no canal de distribuição? A distribuição será exclusiva, seletiva ou generalista? Além disso, é possível optar pela armazenagem temporária no centro de distribuição avançado (CDA), nos recursos de Cross Docking, Milk Run, Transit Point, Merge in Transit e Just in Sequence, as quais são práticas modernas de distribuição que atendem Supply Chain Management (SCM). Uma empresa pode escolher várias estratégias de como colocar seus produtos no mercado, desde que não esqueça que a atividade de distribuição é uma operação crítica. Isso porque é a fase que mais se aproxima do cliente final, logo, qualquer falha que ocorra na distribuição pode fazer com o que o cliente tenha uma impressão negativa do nível de serviço da empresa. Segundo Ballou (2007, p. 43), a administração da distribuição física é tarefa desenvolvida em três níveis: 1 – Estratégico: Molda o sistema de distribuição nos seus termos mais gerais, como: definição dos serviços de transportes que serão utilizados, a localização dos depósitos, procedimentos de controles, arranjos de comunicação necessários, definição dos níveis de serviços, entre outros. 2 – Tático: Administrar a distribuição física no nível tático é utilizar seus recursos. É, sob muitos aspectos, planejamento de curto prazo. Definir se os equipamentos de transporte devem se movimentar sempre completamente carregados ou não, se a área dos armazéns pode ficar parcialmente ocupada, Pró-Reitoria de EaD e CCDD 17 entre outras decisões rotineiras da distribuição. 3 – Operacional: São as atividades diárias da distribuição, tais como: recolher produtos dos estoques armazenados, carregar caminhões para entrega, embalar produtos para carregamento, manter registros de inventários, entre outros. O autor conclui da seguinte forma: Estratégico – como deve ser nosso sistema de distribuição? Tático – como o sistema de distribuição pode ser utilizado da melhor maneira possível? Operacional – vamos fazer a mercadoria sair! Um importante elemento que faz parte do sistema de distribuição, além dos canais, são os modais de transporte. São eles: Aéreo: Meio de transporte seguro, rápido, eficiente e eficaz, reduz os gastos com armazenagem, ideal para produtos leves e de pequeno volume, pois possui o custo mais alto entre os modais. Adequado para itens de alto valor agregado ou urgente, sendo o custo do transporte menor que o tempo da linha parada, por exemplo. Aquaviário: Esse transporte engloba o transporte realizado por barcos, navios, balsas, em quaisquer canais navegáveis como oceanos, mares, rios e lagos. É adequado para produtos de baixo custo, não perecíveis, e em grandes quantidades. É um transporte lento, pouco flexível e fica limitado à atuação nos portos marítimos ou infraestrutura construída para os rios navegáveis. Dutoviário: Meio de transporte seguro e eficiente para produtos como petróleo bruto e gás natural. É considerado de alto custo para sua construção, no entanto, depois de implantado, torna-se de baixo custo porque a estrutura é o próprio veículo de distribuição no caso do duto terrestre. Mas pode ser também subaquático e aéreo. Ferroviário: Meio de transporte de alta capacidade de carga, energeticamente eficiente, com custo operacional baixo, apropriado para longas distâncias e para produtos não perecíveis, uma vez que é um transporte lento. Utiliza-se da infraestrutura ferroviária e não é prejudicado pelo trânsito Pró-Reitoria de EaD e CCDD 18 das rodovias, mas depende de outros modais para receber as cargas, uma vez que as ferrovias não chegam até o produtor. Rodoviário: Meio de transporte rápido, de alta disponibilidade, menor exigência de manuseio e de embalagens especiais, elevada cobertura geográfica, ideal para cargas fracionadas e o único que realiza a operação como um todo: retira no produto e entrega no cliente final, prática chamada de “door to door”, porta a porta. Mas se torna caro para longas distâncias e depende do trânsito das rodovias. Por mais que a literatura nos apresente esses cinco modais: aéreo, aquaviário, dutoviário, ferroviário e rodoviário, na prática, para a distribuição de produtos entre os estados brasileiros, o mais utilizado, sem dúvida alguma, é o rodoviário. Leitura Obrigatória: Para complementar seu conhecimento sobre distribuição, leia das páginas 196 até 218 do capítulo 3 do livro Armazenagem, Controle e Distribuição, de Clovis Pires Russo. Disponível na Biblioteca Virtual. Tema 5: Logística Reversa Descrição e contextualização A logística reversa foi incorporada mais recentemente aos princípios de logística empresarial, pois, por mais que a preocupação com a destinação adequada do produto após consumo seja antiga, as ações práticas avançaram lentamente com o passar dos anos. Agora, entretanto, isso tende a mudar com as novas determinações da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) que se caracteriza como um instrumento forte para comprovar o comprometimento do país com o desenvolvimento sustentável, o que é uma tendência mundial. Trazendo para o contexto empresarial, segundo Razzolini (2013, p. 57- 60), a logística reversa tem duas vertentes que chamam atenção dos gestores administrativos das organizações, são eles: Pró-Reitoria de EaD e CCDD 19 Foco ambiental: o empresariado brasileiro tem se preocupado cada vez mais com as questões de conservação e preservação do meio ambiente. Isso porque a sociedade, mesmo consumista, está mais consciente em termos de desperdícios. Essa nova situação tem feito com que as empresas busquem novasformas de promover o retorno das embalagens e também de partes de produtos ou até mesmo produtos inteiros, os quais já foram utilizados para o processo produtivo, sempre que possível e viável. Foco econômico-financeiro: é a busca de recuperar custos de produção por meio de retorno de produtos pós-consumo para a cadeia de abastecimento em virtude de escassez e/ou encarecimento de matérias- primas. Por mais que os focos ambientais e econômico-financeiros sejam interessantes, na realidade são as questões governamentais e de legislação que fazem com que as empresas invistam em processos de logística reversa. Os primeiros movimentos se deram devido à preocupação com a destinação adequada dos resíduos sólidos conhecidos como perigosos (embalagens de agrotóxicos utilizados nas lavouras Brasil afora), depois surgiu o questionamento do que fazer com os pneus inservíveis, com os resíduos de óleos e lubrificantes, com as baterias de eletrônicos (volume este que cresceu vertiginosamente com a descartabilidade principalmente dos aparelhos de telefone celulares) e até mesmo medicamentos e produtos químicos com validade vencida. Hoje a lista de produtos que exigem destinação adequada e são de responsabilidade de seus fabricantes é muito maior. Para logística empresarial na prática, significa que uma estrutura logística com fluxos reversos de pontos de coleta, canais, centros de distribuição e alianças com prestadores de serviços logísticos (PSLs) ainda terão de ser desenvolvidos para atender às demandas das organizações. A extensão territorial do Brasil é um complicador de forma que um sistema de logística reversa provavelmente demore mais tempo que o Pró-Reitoria de EaD e CCDD 20 recomendado para ser organizado, planejado e implantado. E, para acelerar esse processo, uma mudança de mentalidade por parte do empresariado também será necessária, pois hoje a logística reversa é vista apenas como custo, e não como agregador de valor ao produto ou serviço. Sabe-se, entretanto, que a logística reversa pode auxiliar a empresa a reduzir alguns custos, tais como matérias-primas e transporte se puder utilizar parte dos seus próprios resíduos sólidos para a produção de novos bens. Razzolini (2009, p. 93-96) coloca que para logística reversa os produtos podem ser classificados em relação ao seu consumo e a sua durabilidade. Bens de consumo Produtos de conveniência: produtos comprados por impulso, sem comparação e com preços baixos (copos de água, refrigerantes, salgadinhos, leite, arroz e outros). Produtos de compra comparada: comprado em intervalos de tempos maiores, os consumidores costumam comparar porque possuem preços mais elevados (eletroeletrônicos, roupas, móveis e outros). Produtos de especialidade: produtos de preços elevados, compra esporádica, traz diferenciação para o cliente (roupa de alta costura, obras de arte para colecionadores, relógio rolex e outros). Durabilidade Produtos duráveis: produtos de vida útil elevada (fogões, refrigeradores, veículos, entre outros). Produtos não duráveis: produtos de consumo imediato (alimentos, bebidas, descartáveis). Para a logística reversa, a classificação de durabilidade é mais interessante porque é o fator que irá determinar a implantação dos sistemas logísticos reversos e organizar os canais reversos em: canais reversos de pós-venda: os produtos podem retornar para a cadeia por meio de reciclagem, correção de defeitos, revalorização ou mercados secundários, como outlets centers; Pró-Reitoria de EaD e CCDD 21 canais reversos de pós-consumo: os produtos podem seguir para novos ciclos de negócios por meio de mercados secundários, ou, por fim, para sua destinação final em aterros sanitários, de acordo com sua coleta. A logística reversa veio para fazer parte do dia a dia das organizações. Cada vez mais, novas exigências surgirão seja por parte de uma sociedade mais consciente, seja por escassez dos recursos naturais ou falta de espaço físico para o descarte dos resíduos sólidos. Para atender às novas premissas, consumidores, empresas e governos terão de se unir em uma grande força- tarefa. Leitura Obrigatória: Amplie seu conhecimento sobre a competitividade da logística reversa lendo das páginas 71 até 78 do capítulo 2 do livro O reverso da logística e as questões ambientais no Brasil. Disponível na Biblioteca Virtual. Trocando Ideias Nesta aula, estudamos alguns conceitos elementares sobre a logística empresarial. Dentre esses conceitos, estudamos a logística de distribuição, que é responsável por abastecer o mercado com os produtos. Diante disso, discuta com os colegas sobre a distribuição nos grandes centros urbanos (metrópoles brasileiras). Quais serão os desafios? Quais as oportunidades? Na Prática Para esta rota de aprendizagem, você deverá analisar uma matéria jornalística sobre um projeto lançado em 2016 para auxiliar no processo de reciclagem. Em um primeiro momento, o fato será apresentado e depois haverá alguns questionamentos para você pesquisar e responder. Terminada a atividade de estudo, análise e relato da matéria, você receberá uma resposta provável para a atividade realizada pelo professor que elaborou a presente atividade. Pró-Reitoria de EaD e CCDD 22 Orientações para realizar a atividade: 1. Leia a matéria atentamente e pesquise mais sobre o assunto no livro: O Reverso da Logística, de Edelvino Razzolini Filho e Rodrigo Berté, capítulo 3. 2. Leia o material de apoio da rota. 3. Identifique no texto desta rota de aprendizagem onde estão os conceitos-chaves que você irá utilizar; tenha o material em mãos para realizar as tarefas. 4. Bons estudos e bom trabalho! Estudo de caso: logística reversa São Paulo ganha projeto inédito de logística reversa de eletroeletrônicos Iniciativa será realizada na Subprefeitura Lapa, por meio de parceria entre agência de cooperação japonesa, Governo Federal e Prefeitura de São Paulo, representada pela Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb). A partir do próximo dia 28 (de abril de 2016), a cidade de São Paulo recebe o descarte ON, projeto piloto de logística reversa de resíduos eletroeletrônicos. Resultado de parceria entre os governos do Japão e do Brasil, com a participação de varejistas, cooperativa e associações representativas do setor, a iniciativa será realizada até outubro deste ano na região da Subprefeitura Lapa e visa sensibilizar o cidadão sobre a importância da destinação correta para esse tipo de material. O lançamento do projeto, que tem como mascote o simpático robô Descartes, ocorreu nesta terça-feira (26/4), durante evento promovido no Bunkyo — Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social —, na Liberdade, com as presenças de diversas autoridades dos dois países. A iniciativa reúne a JICA (Japan International Cooperation Agency), órgão do governo japonês responsável por implementar ações que apoiem o Pró-Reitoria de EaD e CCDD 23 crescimento e a estabilidade socioeconômica de países em desenvolvimento; o MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior); o MMA (Ministério do Meio Ambiente), a Prefeitura de São Paulo – por meio da Secretaria de Serviços e da AMLURB (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana); e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC). Descarte e participantes Entre os itens que poderão ser descartados estão os eletrodomésticos, como liquidificadores, espremedores, ferros de passar e eletrônicos de pequeno porte, tais como aparelhos de áudio e vídeo, laptops e celulares. Não estão incluídos no projeto itens como baterias, pilhas, lâmpadas fluorescentes e tonners de impressora. Os itens serão recolhidos por meio de dois sistemas. Um deles é o Coleta nas Lojas, para os resíduos de pequeno e médio porte, que começa no próximodia 28. As lojas participantes são: Casas Bahia, Extra, Lojas Americanas, Pernambucanas e Ponto Frio (confira abaixo os endereços). O Walmart deve começar na primeira quinzena de maio. O sistema funcionará assim: qualquer munícipe pode se dirigir a um desses estabelecimentos e descartar um equipamento de até 60 centímetros de largura, 50 centímetros de comprimento e 75 centímetros de altura. E o outro sistema será o Coleta nas Casas, que será viabilizado na sequência. Fonte: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/lapa/noticias/?p=6586 3. A partir da matéria a respeito do novo projeto sobre logística reversa, analise a partir da perspectiva de um gestor de empresa. Crie um plano de ação para sensibilizar os consumidores e também outros empresários que ainda não aderiram a ideia sobre a importância desse projeto. Sua proposta deve conter: a) justificativa da importância do papel do consumidor dentro desse projeto; Pró-Reitoria de EaD e CCDD 24 b) apresentação de vantagens para o consumidor; c) destaque dos benefícios que as empresas podem atingir aderindo ao projeto. Síntese Nesta aula, foram abordados alguns temas essenciais sobre a logística empresarial, os quais são imprescindíveis para a compreensão da importância do tema na atualidade. Para facilitar o entendimento, o tema foi didaticamente dividido em quatro macroassuntos: logística de abastecimento, de produção (o que nesse material denominado de intralogística), de distribuição e reversa. De maneira sucinta, as quatro fases mais importantes da logística empresarial foram apresentadas de forma que o profissional consiga visualizar a lógica e interdependência do processo: receber matérias-primas, produzir bens, distribuí-los e destinar corretamente os resíduos. Com isso, foi possível perceber que as diferentes áreas da logística empresarial precisam se conectar para auxiliar a empresa a atingir suas metas estratégicas. Referências BALLOU, R. Logística empresarial: transportes, administração de materiais, distribuição física. São Paulo: Atlas, 2007. CAMPOS, L. F. Supply Chain: uma visão gerencial. Curitiba: InterSaberes, 2012. KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de marketing. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012. Pró-Reitoria de EaD e CCDD 25 RAZZOLINI FILHO, E.; BERTE, R. O reverso da logística e as questões ambientais no Brasil. Curitiba: InterSaberes, 2013. RUSSO, C. P. Armazenagem, controle e distribuição. Curitiba: InterSaberes, 2013. SANTOS, A. de P. L. Planejamento, programação e controle da produção. Curitiba: InterSaberes, 2015.
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