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Circuitos com Diodos E.A. APLICAÇÕES E PROBLEMAS PROF. VIVIANA RAQUEL ZURRO AP1 Circuitos com Diodos 1 Eng. Viviana Zurro MSc Sumário CEIFADORES ................................................................................................................................ 2 Curva de transferência ................................................................................................................ 2 Comparadores............................................................................................................................. 2 Ceifadores em um nível ............................................................................................................... 2 Níveis positivos ........................................................................................................................ 2 Níveis negativos ...................................................................................................................... 8 Ceifadores em dois níveis independentes ................................................................................. 12 GRAMPEADORES ....................................................................................................................... 17 Grampeador de pico positivo em um nível positivo de tensão ................................................... 17 Grampeador de pico positivo em um nível negativo de tensão .................................................. 18 Grampeador de pico negativo em um nível positivo de tensão .................................................. 18 Grampeador de pico negativo em um nível negativo de tensão ................................................ 19 DETECTORES DE PICO .............................................................................................................. 20 PROBLEMAS RESOLVIDOS........................................................................................................ 22 Aplicações digitais ..................................................................................................................... 49 PROBLEMAS PROPOSTOS ........................................................................................................ 53 Referências ................................................................................................................................... 56 AP1 Circuitos com Diodos 2 Eng. Viviana Zurro MSc CEIFADORES Circuitos ceifadores (também chamados de limitadores, seletores de amplitude ou cortadores) são usados para selecionar e transmitir parte de um sinal variável qualquer que está abaixo ou acima de um determinado nível de referência. Existem ceifadores que cortam o sinal acima do nível de referência, outros que cortam em baixo do nível de referência, e outros que corta em dois níveis de referência diferentes deixando passar somente a parte da onda que se encontra entre os dois níveis (Boylestad & Nashelsky, 2004). Os circuitos ceifadores são usados em: Sistemas de proteção (cortadores): evitam picos de tensão acima ou abaixo de um determinado nível. Comparadores: determinam se a tensão ultrapassou (para cima ou para baixo – depende das necessidades do sistema) ou não um certo nível de referência. Seletores de amplitude: selecionam parte do sinal de interesse do sistema. Curva de transferência A curva de transferência é um gráfico que relaciona a tensão de saída com a tensão de entrada do circuito. Esta curva serve para determinar o comportamento do circuito. Para fins de análise a curva de transferência será calculada e mostrada para cada um dos ceifadores a seguir. Comparadores O circuito comparador é usado para verificar quando um sinal qualquer atinge um nível de referência. A diferença entre o comparador e o ceifador consiste principalmente em que o comparador não precisa reproduzir qualquer forma de onda e sim “avisar” se a onda ultrapassou um certo nível. Os circuitos ceifadores podem ser usados como comparadores. Ceifadores em um nível Existem vários tipos de circuitos ceifadores em um nível. Em alguns deles a tensão de referência (corte) é positiva e em outros negativa, dependendo das necessidades do circuito. Em alguns casos o diodo está em série com o sinal de entrada e em outros em paralelo. Como o diodo apresenta uma capacitância parasita, em altas frequências (mesmo polarizado reverso) pode transmitir sinal através da mesma. Devido a isto, a colocação do diodo em série ou em paralelo dependerá das características do sinal de entrada e das necessidades do circuito. Para todos os exemplos serão considerados diodos ideais. Níveis positivos Nestes circuitos a tensão de referência de corte é positiva. O sinal pode ser cortado acima ou abaixo do nível de referência. Circuito 1: Diodo em paralelo com o sinal de entrada (Figura 1). AP1 Circuitos com Diodos 3 Eng. Viviana Zurro MSc Figura 1: Ceifador de sinais abaixo de uma tensão de referência positiva. Para este circuito se o sinal de entrada (Vin) é menor ou igual à tensão de referência V (neste caso de 5V) a tensão de saída (Vout) permanecerá em 5V. Para Vin maior que a tensão de referência, Vout será igual a Vin. Este circuito corta a parte inferior do sinal a partir de uma tensão de referência positiva. Curva de transferência Se Vin ≤ V, o diodo D está polarizado direto, portanto Vout = V Se Vin > V, o diodo D está polarizado reverso, portanto Vout = Vin Figura 2: Curva de transferência de um ceifador de sinais abaixo de uma tensão de referência positiva. 0 5 10 15 20 25 -25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25 V o u t Vin AP1 Circuitos com Diodos 4 Eng. Viviana Zurro MSc Figura 3: Sinais de entrada (vermelho) e saída (verde) de um ceifador de sinais abaixo de uma tensão de referência positiva. Circuito 2 Diodo em série com o sinal de entrada (Figura 4). Figura 4: Ceifador de sinais abaixo de uma tensão de referência positiva. Para este circuito se o sinal de entrada (Vin) é menor ou igual à tensão de referência V (neste caso de 5V) a tensão de saída (Vout) permanecerá em 5V. Para Vin maior que a tensão de referência, Vout será igual a Vin. Este circuito corta a parte inferior do sinal a partir de uma tensão de referência positiva. Curva de transferência Se Vin ≤ V, o diodo D está polarizado reverso, portanto Vout = V AP1 Circuitos com Diodos 5 Eng. Viviana Zurro MSc Se Vin > V, o diodo D está polarizado direto, portanto Vout = Vin Figura 5: Curva de transferência de um ceifador de sinais abaixo de uma tensão de referência positiva. Figura 6: Sinais de entrada (vermelho) e saída (verde) de um ceifador de sinais abaixo de uma tensão de referência positiva. 0 5 10 15 20 25 -25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25 V o u t Vin AP1 Circuitos com Diodos 6 Eng. Viviana Zurro MSc Circuito 3: Diodo em paralelo com o sinal de entrada (Figura 7). Figura 7: Ceifador de sinais acima de uma tensão de referência positiva. Para este circuito se o sinal de entrada (Vin) é menor ou igual à tensão de referência V (neste caso de 5V) a tensão de saída (Vout) será igual a Vin. Para Vin maior que a tensão de referência, Vout permanecerá em 5V. Este circuito corta a parte superior do sinal a partir de uma tensão de referência positiva. Curva de transferência Se Vin ≤ V, o diodo D está polarizado reverso, portanto Vout = Vin Se Vin > V, o diodo D está polarizado direto, portanto Vout = V Figura 8: Curva de transferência de um ceifador de sinais acima de uma tensão de referência positiva. -25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 -25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25 V o u t Vin AP1 Circuitos com Diodos 7 Eng. Viviana Zurro MSc Figura 9: Sinais de entrada (vermelho) e saída (verde) de um ceifador de sinais acima de uma tensão de referência positiva.Circuito 4: Diodo em série com o sinal de entrada (Figura 10). Figura 10: Ceifador de sinais acima de uma tensão de referência positiva. Para este circuito se o sinal de entrada (Vin) é menor ou igual à tensão de referência V (neste caso de 5V) a tensão de saída (Vout) será igual a Vin. Para Vin maior que a tensão de referência, Vout permanecerá em 5V. Este circuito corta a parte superior do sinal a partir de uma tensão de referência positiva. Curva de transferência Se Vin ≤ V, o diodo D está polarizado direto, portanto Vout = Vin Se Vin > V, o diodo D está polarizado reverso, portanto Vout = V AP1 Circuitos com Diodos 8 Eng. Viviana Zurro MSc Figura 11: Curva de transferência de um ceifador de sinais acima de uma tensão de referência positiva. Figura 12: Sinais de entrada (vermelho) e saída (verde) de um ceifador de sinais acima de uma tensão de referência positiva. Níveis negativos Nestes circuitos a tensão de referência de corte é negativa. O sinal pode ser cortado acima ou abaixo do nível de referência. Circuito 5: Diodo em paralelo com o sinal de entrada (Figura 13). -25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 -25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25 V o u t Vin AP1 Circuitos com Diodos 9 Eng. Viviana Zurro MSc Figura 13: Ceifador de sinais abaixo de uma tensão de referência negativa. Para este circuito se o sinal de entrada (Vin) é menor ou igual à tensão de referência V (neste caso de -5V) a tensão de saída (Vout) permanecerá em -5V. Para Vin maior que a tensão de referência, Vout será igual a Vin. Este circuito corta a parte inferior do sinal a partir de uma tensão de referência negativa. Curva de transferência Se Vin ≤ V, o diodo D está polarizado direto, portanto Vout = V Se Vin > V, o diodo D está polarizado reverso, portanto Vout = Vin Figura 14: Curva de transferência de um ceifador de sinais abaixo de uma tensão de referência negativa. -10 -5 0 5 10 15 20 25 -25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25 V o u t Vin AP1 Circuitos com Diodos 10 Eng. Viviana Zurro MSc Figura 15: Sinais de entrada (vermelho) e saída (verde) de um ceifador de sinais abaixo de uma tensão de referência negativa. Circuito 6: Diodo em paralelo com o sinal de entrada (Figura 16). Figura 16: Ceifador de sinais acima de uma tensão de referência negativa. Para este circuito se o sinal de entrada (Vin) é menor ou igual à tensão de referência V (neste caso de -5V) a tensão de saída (Vout) será igual a Vin. Para Vin maior que a tensão de referência, Vout permanecerá em -5V. Este circuito corta a parte superior do sinal a partir de uma tensão de referência negativa. Curva de transferência Se Vin ≤ V, o diodo D está polarizado reverso, portanto Vout = Vin Se Vin > V, o diodo D está polarizado direto, portanto Vout = V AP1 Circuitos com Diodos 11 Eng. Viviana Zurro MSc Figura 17: Curva de transferência de um ceifador de sinais acima de uma tensão de referência negativa. Figura 18: Sinais de entrada (vermelho) e saída (verde) de um ceifador de sinais acima de uma tensão de referência negativa. -25 -20 -15 -10 -5 0 -25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25 V o u t Vin AP1 Circuitos com Diodos 12 Eng. Viviana Zurro MSc Ceifadores em dois níveis independentes Os ceifadores em dois níveis servem para selecionar uma parte do sinal de entrada. Circuito 7: Ceifador em dois níveis positivos (Figura 19). Figura 19: Ceifador de sinais entre dois níveis de referência positivos. V3 deve ser maior do que V2. Para este circuito se o sinal de entrada (Vin = V1) é menor ou igual à tensão de referência V2 (neste caso de 2,65V) a tensão de saída (Vout) será igual a V2. Se o valor de Vin está entre V2 e V3 (neste caso 5V), Vout será igual a Vin. Para Vin maior que V3, Vout permanecerá em V3. Este circuito corta as partes superior e inferior do sinal entre duas tensões de referência positivas. Curva de transferência Se Vin ≤ V2, o diodo D1 está polarizado direto e o D2 reverso, portanto Vout = V2 Se V2 < Vin ≤ V3 os diodos D1 e D2 estão polarizados reversos, portanto Vout = Vin. Se Vin > V3, o diodo D1 está polarizado reverso e o D2 direto, portanto Vout = V3 0 1 2 3 4 5 6 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 V o Vi AP1 Circuitos com Diodos 13 Eng. Viviana Zurro MSc Figura 20: Curva de transferência de um ceifador de sinais entre dois níveis de referência positivos. Figura 21: Sinais de entrada (vermelho) e saída (verde) de um ceifador de sinais entre dois níveis de referência positivos. O simulador considerou os diodos reais. Circuito 8: Ceifador em dois níveis: positivo e negativo (Figura 22). Figura 22: Ceifador de sinais entre dois níveis de referência: superior positivo e inferior negativo. V3 deve ser positiva e V2 negativa. Para este circuito se o sinal de entrada (Vin) é menor ou igual à tensão de referência V2 (neste caso de -1,7V) a tensão de saída (Vout) será igual a V2. Se o valor de Vin está entre V2 e V3 (neste caso 5V), Vout será igual a Vin. Para Vin maior que V3, Vout permanecerá em V3. Este circuito AP1 Circuitos com Diodos 14 Eng. Viviana Zurro MSc corta a parte inferior do sinal em uma tensão de referência negativa e a parte superior em uma tensão de referência positiva. Curva de transferência Se Vin ≤ V2, o diodo D1 está polarizado direto e o D2 reverso, portanto Vout = V2 Se V2 < Vin ≤ V3 os diodos D1 e D2 estão polarizados reversos, portanto Vout – Vin. Se Vin > V3, o diodo D1 está polarizado reverso e o D2 direto, portanto Vout = V3 Figura 23: Curva de transferência de um ceifador de sinais entre dois níveis de referência: superior positivo e inferior negativo. Figura 24: Sinais de entrada (vermelho) e saída (verde) de um ceifador de sinais entre dois níveis de referência: superior positivo e inferior negativo. Circuito 9: Ceifador em dois níveis: positivo e negativo (Figura 25). O diodo Zener é frequentemente usado como referência de tensão. O circuito a seguir apresenta um ceifador em dois níveis usando diodo Zener. -2 0 2 4 6 -10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10 V o u t Vin AP1 Circuitos com Diodos 15 Eng. Viviana Zurro MSc A tensão de ruptura Zener não dever ser necessariamente igual. Com Zener de tensão diferente o corte não será simétrico. Figura 25: Ceifador de sinais entre dois níveis de referência: superior positivo e inferior negativo. Para este circuito se o sinal de entrada (Vin) é menor ou igual à tensão de referência VZ2 (tensão do Zener 2, neste caso de -5V) a tensão de saída (Vout) será igual a VZ2. Se o valor de Vin está entre VZ2 e VZ1 (tensão do Zener 1, neste caso de 5V), Vout será igual a Vin. Para Vin maior que VZ1, Vout permanecerá em VZ1. Este circuito corta a parte inferior do sinal em uma tensão de referência negativa e a parte superior em uma tensão de referência positiva. Curva de transferência Se Vin ≤ VZ2, o diodo D1 está polarizado direto e o D2 rompe por avalancha, portanto Vout = VZ2 Se VZ2 < Vin ≤ VZ1 os diodos D1 e D2 estão polarizados reversos (antes da ruptura) portanto Vout – Vin. Se Vin > VZ1, o diodo D1 rompe por avalancha e o D2 está polarizado direto, portanto Vout = VZ1 -10 -5 0 5 10 -25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25V o u t Vin AP1 Circuitos com Diodos 16 Eng. Viviana Zurro MSc Figura 26: Curva de transferência de um ceifador de sinais entre dois níveis de referência: superior positivo e inferior negativo. Figura 27: Sinais de entrada (vermelho) e saída (verde) de um ceifador de sinais entre dois níveis de referência: superior positivo e inferior negativo. AP1 Circuitos com Diodos 17 Eng. Viviana Zurro MSc GRAMPEADORES Um circuito grampeador fixa o pico positivo ou negativo do sinal para que não ultrapasse um determinadovalor DC (positivo ou negativo). O grampeador não corta o sinal (a variação pico a pico se mantém), ele move para cima ou para baixo o sinal inteiro. Eles são usados quando o sinal deve permanecer inteiro, mas não deve ultrapassar um determinado nível de tensão (Millman & Halkias, 1972). A continuação serão apresentados vários circuitos grampeadores com seus respectivos sinais de entrada e saída. Grampeador de pico positivo em um nível positivo de tensão O circuito grampeador da Figura 28, grampeia o pico positivo do sinal numa tensão igual à da fonte de contínua (neste caso 8V) mais a tensão de limiar de condução do diodo, que é 0,7V. Neste caso o pico positivo do sinal de saída (verde na Figura 28) está grampeado em 8,7V. Figura 28: Circuito grampeador de pico positivo num nível positivo de tensão e sinais de entrada (vermelho) e saída (verde). AP1 Circuitos com Diodos 18 Eng. Viviana Zurro MSc Grampeador de pico positivo em um nível negativo de tensão O circuito grampeador da Figura 29, grampeia o pico positivo do sinal numa tensão igual à da fonte de contínua (neste caso -3,6V) mais a tensão de limiar de condução do diodo, que é 0,7V. Neste caso o pico positivo do sinal de saída (verde na Figura 29) está grampeado em 2,9V. Figura 29: Circuito grampeador de pico positivo num nível negativo de tensão e sinais de entrada (vermelho) e saída (verde). Grampeador de pico negativo em um nível positivo de tensão O circuito grampeador da Figura 30, grampeia o pico positivo do sinal numa tensão igual à da fonte de contínua (neste caso 3,6V) menos a tensão de limiar de condução do diodo, que é 0,7V. Neste caso o pico negativo do sinal de saída (verde na Figura 30) está grampeado em 2,9V. Figura 30: Circuito grampeador de pico negativo num nível positivo de tensão e sinais de entrada (vermelho) e saída (verde). AP1 Circuitos com Diodos 19 Eng. Viviana Zurro MSc Grampeador de pico negativo em um nível negativo de tensão O circuito grampeador da Figura 31, grampeia o pico positivo do sinal numa tensão igual à da fonte de contínua (neste caso -3,6V) menos a tensão de limiar de condução do diodo, que é 0,7V. Neste caso o pico positivo do sinal de saída (verde na Figura 31) está grampeado em -4,3V. Figura 31: Circuito grampeador de pico negativo num nível negativo de tensão e sinais de entrada (vermelho) e saída (verde). AP1 Circuitos com Diodos 20 Eng. Viviana Zurro MSc DETECTORES DE PICO Os circuitos detectores de pico, também chamados de detectores de envoltória, servem para recuperar um sinal que vem montado numa portadora (sinal de altíssima frequência que carrega o sinal de interesse). Por exemplo, o sinal de áudio que é transmitido por rádio, modula um sinal de altíssima frequência (portadora) em amplitude (AM) ou em frequência (FM). Para poder escutar é necessário resgatar esse sinal. Para isso são usados os circuitos detectores de pico. Este circuito funciona da seguinte maneira, no semiciclo positivo quando a tensão de entrada supera a tensão do capacitor o diodo fecha carregando o capacitor na tensão de pico. Quando a tensão de entrada diminui, o capacitor descarrega na resistência em paralelo com ele, até a tensão de entrada voltar a ultrapassar o valor da tensão do capacitor. Assim o ciclo se repete. A onda do sinal de áudio (em verde na Figura 32) é recuperada deste jeito. Na Figura 33 é apresentado o detalhe da onda recuperada. Para o sinal de FM (Figura 34) o processo é similar. Figura 32: Circuito detector de pico e sinal de entrada modulada em AM (vermelho) e saída (verde). Figura 33: Detalhe do sinal de entrada modulada em AM (vermelho) e saída (verde). AP1 Circuitos com Diodos 21 Eng. Viviana Zurro MSc Figura 34: Circuito detector de pico e sinal de entrada modulada em FM (vermelho) e saída (verde). Todos os circuitos e simulações foram projetados e simulados usando o software online Multisim (National Instruments, 2016). AP1 Circuitos com Diodos 22 Eng. Viviana Zurro MSc PROBLEMAS RESOLVIDOS 1. AP1 Problema 1: Para o retificador de meia onda verificar o sinal de saída e calcular a curva de transferência para: a. Diodo ideal b. Diodo real Resolução: Para calcular a função de transferência é necessário deixar a tensão de saída em função da tensão de entrada. O diodo D1 estará reversamente polarizado tara tensões. No caso (a) (ideal) o diodo fechará quando a tensão de entrada ultrapassar os zero volts. No caso (b) (real) a tensão deverá ultrapassar o limiar de condução de 0,5 [V] (diodo de silício) para o diodo fechar, e uma vez fechado terá uma queda de tensão de 0,7 [V] (silício) mas a queda na resistência interna (𝑟𝑑) que é desprezível considerando que a resistência 𝑟𝑑 é muito pequena comparando com as resistências do circuito externo. a. Diodo ideal Para 𝑣𝑖 < 0 o diodo está aberto e não circula corrente no circuito, portanto por Lei de Ohm: 𝑣𝑜 = 𝑖. 𝑅 = 0 Para 𝑣𝑖 ≥ 0 o diodo está fechado circulando corrente no circuito, portanto por Lei de Ohm: 𝑣𝑜 = 𝑖. 𝑅 = 𝑣𝑖 𝑖 = 0 AP1 Circuitos com Diodos 23 Eng. Viviana Zurro MSc Curva de transferência: Sinais de entrada e saída: -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20v o [ V ] vi [V] 𝑖 AP1 Circuitos com Diodos 24 Eng. Viviana Zurro MSc b. Diodo real Para 𝑣𝑖 < 0,5 [𝑉] a situação é a mesma do diodo ideal devido a que circula somente uma corrente de perdas extremamente pequena chamada corrente reversa de saturação (𝐼𝑜 ≅ 0), portanto por Lei de Ohm: 𝑣𝑜 = 𝑖. 𝑅 = 0 Para 𝑣𝑖 ≥ 0,5 [𝑉] o diodo está fechado, com uma queda de tensão de 0,7 [𝑉] circulando corrente no circuito, portanto por Lei de Ohm: 𝑣𝑜 = 𝑖. 𝑅 = 𝑣𝑖 − 0,7 Curva de transferência: Sinais de entrada e saída: 𝑖 AP1 Circuitos com Diodos 25 Eng. Viviana Zurro MSc ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2. AP1 Problema 2: Calcular a curva de transferência do seguinte circuito (diodos ideais): Resolução: Para calcular a função de transferência é necessário deixar a tensão de saída em função da tensão de entrada. Primeiro diodo a fechar é o D1. Para tensões negativas até uma determinada tensão da entrada este é o único diodo fechado (Millman & Halkias, 1972). D1 fechado, D2 e D3 abertos R2, R3 e V2 desligados do circuito. AP1 Circuitos com Diodos 26 Eng. Viviana Zurro MSc 𝑣𝑜 pode ser calculada por Lei de Ohm ou por divisor de tensão. Por divisor de tensão: 𝑣𝑜 = 𝑉1 𝑅4 𝑅1 + 𝑅4 = 6. 25𝑘 25𝑘 + 30𝑘 = 2,72 [𝑉] Por Lei de Ohm 𝑖 = 𝑉1 (𝑅1 + 𝑅4) = 6 30𝑘 + 25𝑘 = 109,1µ𝐴 𝑣𝑜 = 𝑖. 𝑅4 = 2,72 [𝑉] Para qualquer diodo fechar é necessário que a corrente nele seja maior do que zero no sentido de fechar o mesmo (sentido da seta). Portanto, para D2 fechar é necessário que 𝑣𝑖 seja maior do que 2,72 [𝑉]. Condição: 𝑣𝑖 ≤ 2,72 ⇒ 𝑣𝑜 = 2,72 [𝑉] D1 fechado, D2 fechado e D3 aberto R3 e V2 desligados do circuito. Método de cálculo mais fácil, Lei de Kirchoff das correntes. 𝑖 = 𝑖1 + 𝑖2 𝑖 𝑖 𝑖1 𝑖2 AP1 Circuitos com Diodos 27 Eng. Viviana Zurro MSc 𝐼 = 𝑣𝑜 𝑅4 𝐼1 = 𝑉1 − 𝑣𝑜 𝑅1 𝐼2 = 𝑣𝑖 − 𝑣𝑜 𝑅2 Portanto: 𝑉1 − 𝑣𝑜 𝑅1 + 𝑣𝑖 − 𝑣𝑜 𝑅2 = 𝑣𝑜 𝑅4 6 − 𝑣𝑜 30𝑘 + 𝑣𝑖 − 𝑣𝑜 25𝑘 = 𝑣𝑜 25𝑘 (6 − 𝑣𝑜) 25𝑘 30𝑘 + (𝑣𝑖 − 𝑣𝑜) = 𝑣𝑜. 25𝑘 25𝑘 6 5 6 − 𝑣𝑜 5 6 + 𝑣𝑖 − 𝑣𝑜 = 𝑣𝑜 𝑣𝑖 − 𝑣𝑜 = 𝑣𝑜 5 6 − 6. 5 6 + 𝑣𝑜 𝑣𝑖 + 5 = 𝑣𝑜 5 6 + 2𝑣𝑜 𝑣𝑖 + 5 = 𝑣𝑜 ( 5 6 + 2) 𝑣𝑖 + 5 = 𝑣𝑜 17 6 Portanto: (𝑣𝑖 + 5) 6 17 = 𝑣𝑜 O diodo D1 vai abrir quando 𝑣𝑜 = 6 [𝑉], então 𝑣𝑖 tem que ser 𝑣𝑖 = 𝑣𝑜 17 6 − 5 = 6. 17 6 − 5 = 12 [𝑉]Condição: 2,72 < 𝑣𝑖 ≤ 12 ⇒ 𝑣𝑜 = (𝑣𝑖 + 5) 6 17 [𝑉] D2 fechado, D1 e D3 abertos R1, V1, R3 e V2 desligados do circuito. AP1 Circuitos com Diodos 28 Eng. Viviana Zurro MSc 𝑣𝑜 pode ser calculada por Lei de Ohm ou por divisor de tensão. Por divisor de tensão: 𝑣𝑜 = 𝑣𝑖 𝑅4 𝑅2 + 𝑅4 = 𝑣𝑖. 25𝑘 25𝑘 + 25𝑘 = 𝑣𝑖 2 Por Lei de Ohm 𝑖 = 𝑣𝑖 (𝑅2 + 𝑅4) = 𝑣𝑖 25𝑘 + 25𝑘 = 𝑣𝑖 50𝑘 𝑣𝑜 = 𝑖. 𝑅4 = 𝑣𝑖 50𝑘 . 25𝑘 = 𝑣𝑖 2 Para qualquer diodo fechar é necessário que a corrente nele seja maior do que zero no sentido de fechar o mesmo (sentido da seta). Portanto, para D3 fechar é necessário que 𝑣𝑜 seja maior do que 20 [𝑉]. Portanto: 𝑣𝑖 = 2. 𝑣𝑜 = 2.20 = 40 [𝑉] Condição: 12 < 𝑣𝑖 ≤ 40 ⇒ 𝑣𝑜 = 𝑣𝑖 2 [𝑉] D2 e D3 fechados, D1 aberto R1, V1 desligados do circuito. Método de cálculo mais fácil, Lei de Kirchoff das correntes. 𝑖 𝑖1 𝑖2 𝑖 AP1 Circuitos com Diodos 29 Eng. Viviana Zurro MSc 𝑖 = 𝑖1 + 𝑖2 𝑖 = 𝑣𝑖 − 𝑣𝑜 𝑅2 𝑖1 = 𝑣𝑜 − 𝑉2 𝑅3 𝑖2 = 𝑣𝑜 𝑅4 Portanto: 𝑣𝑖 − 𝑣𝑜 𝑅2 = 𝑣𝑜 − 𝑉2 𝑅3 + 𝑣𝑜 𝑅4 𝑣𝑖 − 𝑣𝑜 25𝑘 = 𝑣𝑜 − 20 5𝑘 + 𝑣𝑜 25𝑘 𝑣𝑖 − 𝑣𝑜 = (𝑣𝑜 − 20) 25𝑘 5𝑘 + 𝑣𝑜. 25𝑘 25𝑘 𝑣𝑖 − 𝑣𝑜 = 𝑣𝑜 25𝑘 5𝑘 − 20 25𝑘 5𝑘 + 𝑣𝑜 𝑣𝑖 − 𝑣𝑜 = 𝑣𝑜. 5 − 20.5 + 𝑣𝑜 𝑣𝑖 = 7𝑣𝑜 − 100 𝑣𝑖 + 100 = 7𝑣𝑜 Portanto: (𝑣𝑖 + 100) 7 = 𝑣𝑜 Condição: 𝑣𝑖 > 40 ⇒ 𝑣𝑜 = (𝑣𝑖 + 100) 7 [𝑉] AP1 Circuitos com Diodos 30 Eng. Viviana Zurro MSc Curva de transferência: Figura 35: Curva de transferência, os pontos de quebra estão marcados em vermelho. 𝑣𝑖 ≤ 2,72 [𝑉] 𝐷1𝑜𝑛, 𝐷2𝑜𝑓𝑓, 𝐷3𝑜𝑓𝑓 𝑣𝑜 = 2,72 [𝑉] 2,72 < 𝑣𝑖 ≤ 12 [𝑉] 𝐷1𝑜𝑛, 𝐷2𝑜𝑛, 𝐷3𝑜𝑓𝑓 𝑣𝑜 = (𝑣𝑖 + 5) 6 17 [𝑉] 12 < 𝑣𝑖 ≤ 40 [𝑉] 𝐷1𝑜𝑓𝑓, 𝐷2𝑜𝑛, 𝐷3𝑜𝑓𝑓 𝑣𝑜 = 𝑣𝑖 2 [𝑉] 𝑣𝑖 > 40 [𝑉] 𝐷1𝑜𝑓𝑓, 𝐷2𝑜𝑛, 𝐷3𝑜𝑛 𝑣𝑜 = (𝑣𝑖 + 100) 2 [𝑉] (a) AP1 Circuitos com Diodos 31 Eng. Viviana Zurro MSc (b) Figura 36: Sinal de entrada aplicado ao circuito (verde) e sinal de saída (azul). (a) Onda triangular positiva. (b) Onda senoidal bifásica (positiva e negativa). Vale a pena notar que o simulador considera os diodos reais. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 3. Dadas as funções de transferência achar o circuito correspondente: a. AP1 Circuitos com Diodos 32 Eng. Viviana Zurro MSc b. c. Resolução: c. Equações da função de transferência: 𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑣𝑖 ≤ 3𝑉 𝑣𝑜 = 𝑣𝑖 + 3𝑉 𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑣𝑖 > 3𝑉 𝑣𝑜 = 6𝑉 Nesta função de transferência podemos ver que o ponto de quebra da mesma está em: 𝑣𝑖 = 3 𝑣𝑜 = 6 AP1 Circuitos com Diodos 33 Eng. Viviana Zurro MSc Abaixo de 3V de 𝑣𝑖 a curva de transferência tem uma inclinação igual a 1 (ângulo de 45 o): 𝑥 = 𝑦 = 1 𝑡𝑔𝜃 = 𝑦 𝑥 = 1 1 = 1 Isto significa que a tensão de saída aumenta na mesma proporção da tensão de entrada. Mas para 𝑣𝑖 > 3 a tensão de saída fixa em 6V (o diodo fecha). Portanto a saída deve ter um circuito como o mostrado na figura a seguir: Para qualquer tensão de 𝑣𝑖 ≤ 3 o diodo D está aberto e as seguintes condições são cumpridas: 𝑣𝑖 ≤ 3 𝑣𝑜 = 𝑣𝑖 + 3 Isto significa que deve haver uma fonte de tensão contínua em série com a tensão de entrada vi para que estas condições sejam cumpridas. A figura a seguir mostra o circuito de entrada: Sempre deve ser colocado um resistor de proteção para não curto circuitar o sistema, portanto o circuito que cumpre com essa função de transferência é o seguinte: Como o diodo é considerado ideal, o valor de R não influencia na curva de transferência, mas é recomendável que seja de 1 a 10kΩ. d. AP1 Circuitos com Diodos 34 Eng. Viviana Zurro MSc Equações da função de transferência: 𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑣𝑖 ≤ 4𝑉 𝑣𝑜 = 𝑣𝑖 − 2𝑉 𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑣𝑖 > 4𝑉 𝑣𝑜 = 2𝑉 Nesta função de transferência podemos ver que o ponto de quebra da mesma está em: 𝑣𝑖 = 4 𝑣𝑜 = 2 Abaixo de 4V de vi a curva de transferência tem uma inclinação igual a 1 (ângulo de 45o): 𝑥 = 𝑦 = 1 𝑡𝑔𝜃 = 𝑦 𝑥 = 1 1 = 1 Isto significa que a tensão de saída aumenta na mesma proporção da tensão de entrada. Mas para 𝑣𝑖 > 4𝑉 a tensão de saída fixa em 2V (o diodo fecha). Portanto a saída deve ter um circuito como o mostrado na figura a seguir: Para qualquer tensão de 𝑣𝑖 ≤ 2 o diodo D está aberto e as seguintes condições são cumpridas: 𝑣𝑖 ≤ 2 𝑣𝑜 = 𝑣𝑖 − 2 Isto significa que deve haver uma fonte de tensão contínua em série com a tensão de entrada vi para que estas condições sejam cumpridas. A figura a seguir mostra o circuito de entrada: AP1 Circuitos com Diodos 35 Eng. Viviana Zurro MSc Sempre deve ser colocado um resistor de proteção para não curto circuitar o sistema, portanto o circuito que cumpre com essa função de transferência é o seguinte: Como o diodo é considerado ideal, o valor de R não influencia na curva de transferência, mas é recomendável que seja de 1 a 10kΩ. e. Equações da função de transferência: 𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑣𝑖 ≤ 2𝑉 𝑣𝑜 = 1𝑉 𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑣𝑖 > 2𝑉 𝑣𝑜 = 𝑣𝑖 2 Nesta função de transferência podemos ver que o ponto de quebra da mesma está em: 𝑣𝑖 = 2 𝑣𝑜 = 1 Equações da função de transferência: 𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑣𝑖 ≤ 2𝑉 𝑣𝑜 = 1𝑉 𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑣𝑖 > 2𝑉 𝑣𝑜 = 𝑣𝑖 2 Nesta função de transferência podemos ver que o ponto de quebra da mesma está em: AP1 Circuitos com Diodos 36 Eng. Viviana Zurro MSc 𝑣𝑖 = 2 𝑣𝑜 = 1 Acima de 2V de 𝑣𝑖 a curva de transferência tem uma inclinação igual a 0,5 (ângulo menor que 45 o): 𝑥 = 1 𝑒 𝑦 = 1 2 𝑡𝑔𝜃 = 𝑦 𝑥 = 1 2⁄ 1 = 1 2 Isto significa que a tensão de saída aumenta o equivalente à metade da tensão de entrada. Para 𝑣𝑖 < 2𝑉 a tensão de saída fixa em 1V (o diodo fecha). Portanto parte da saída deve ter um circuito como o mostrado na figura a seguir: Para qualquer tensão de 𝑣𝑖 > 2𝑉 o diodo D está aberto e as seguintes condições são cumpridas: 𝑣𝑖 > 2 𝑣𝑜 = 𝑣𝑖 2 Isto significa que deve haver um divisor de tensão em série com a tensão de entrada vi para que estas condições sejam cumpridas. A figura a seguir mostra o circuito de entrada com o divisor de tensão: Aplicando a fórmula de divisor de tensão: 𝑣𝑜 = 𝑣𝑖 . 𝑅2 𝑅1 + 𝑅2 Portanto: 𝑅2 𝑅1 + 𝑅2 = 1 2 Então 𝑅1 e 𝑅2 devem ser iguais e é recomendável que sejam de 1 a 10kΩ os dois. O circuito que cumpre com essa função de transferência é o seguinte: AP1 Circuitos com Diodos 37 Eng. Viviana Zurro MSc ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 4. Para o circuito ceifador da figura desenhar a função de transferência. Resolução: Neste circuito o ponto de quebra da característica é 𝑣𝑖 = 12𝑉. Don: diodo fechado (diretamente polarizado) Doff: diodo aberto (reversamente polarizado) 𝑣𝑖 ≤ 12 [𝑉] 𝐷1𝑜𝑓𝑓 𝑒 𝐷2𝑜𝑛 𝑣𝑜 = 12 [𝑉] 𝑣𝑖 > 12 [𝑉] 𝐷1𝑜𝑛 𝑒 𝐷2𝑜𝑓𝑓 𝑣𝑜 = 𝑣𝑖 0 4 8 12 16 20 24 -12 -8 -4 0 4 8 12 16 20 24 vo [ V ] vi [V] AP1 Circuitos com Diodos 38 Eng. Viviana Zurro MSc O resistor R é um resistor de proteção e seu valor não influencia na curva de transferência. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 5. A tensão de entrada 𝑣𝑖 no cortador de dois níveis mostrado na figura varia segundo a equação a seguir: 𝑣𝑖 = 150. 𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑡) Desenhe: a. A função de transferência. b. O sinal de entrada e o sinal de saída indicando todos os níveis de tensão. Resolução: a. Considerando a tensão vi aumentado de valores negativos para positivos, o primeiro diodoa fechar é o diodo D2, polarizado diretamente pela fonte V2. D1 aberto e D2 fechado Aplicando divisor de tensão e teorema de superposição em 𝑣𝑜: 𝑣𝑜 = (𝑉2 − 𝑉1). 𝑅1 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑉1 = 50 [𝑉] Condição: 𝑣𝑖 ≤ 50 𝐷1𝑜𝑓𝑓 𝑒 𝐷2𝑜𝑛 𝑣𝑜 = 50 D1 e D2 fechados Quando 50 < 𝑣𝑖 ≤ 100 o circuito fica na seguinte situação: 𝑣𝑜 AP1 Circuitos com Diodos 39 Eng. Viviana Zurro MSc Condição: 50 < 𝑣𝑖 ≤ 100 𝐷1𝑜𝑛 𝑒 𝐷2𝑜𝑛 𝑣𝑜 = 𝑣𝑖 D1 fechado e D2 aberto Quando 𝑣𝑖 ultrapassa os 100V o circuito fica na seguinte situação: Neste caso, como não circula corrente por 𝑅2 a tensão de saída 𝑣𝑜 = 100 [𝑉], portanto: 𝑣𝑖 ≤ 50 [𝑉] 𝐷1𝑜𝑓𝑓 𝑒 𝐷2𝑜𝑛 𝑣𝑜 = 50 [𝑉] 50 < 𝑣𝑖 ≤ 100 𝐷1𝑜𝑛 𝑒 𝐷2𝑜𝑛 𝑣𝑜 = 𝑣𝑖 𝑣𝑖 > 100 𝐷1𝑜𝑛 𝑒 𝐷2𝑜𝑓𝑓 𝑣𝑜 = 100 [𝑉] 0 50 100 150 0 50 100 150 vo [ V ] vi [V] AP1 Circuitos com Diodos 40 Eng. Viviana Zurro MSc b. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 6. A tensão de entrada vi no circuito mostrado na figura varia segundo a equação a seguir: 𝑣𝑖 = 40. 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡) Desenhe: a. A função de transferência. b. O sinal de entrada e o sinal de saída indicando todos os níveis de tensão. Resolução: a. Considerando a tensão vi aumentado de valores negativos para positivos, o primeiro diodo a fechar é o diodo D1, o diodo D2 está reversamente polarizado pela fonte 𝑉 até 𝑣𝑜 atingir 10 V. D1 e D2 abertos Para tensões negativas os dois diodos estão abertos, portanto: AP1 Circuitos com Diodos 41 Eng. Viviana Zurro MSc 𝑣𝑖 ≤ 0 [𝑉] 𝐷1𝑜𝑓𝑓 𝑒 𝐷2𝑜𝑓𝑓 𝑣𝑜 = 0 [𝑉] D1 fechado e D2 aberto Para tensões positivas o primeiro diodo a fechar será D1. Até determinada tensão será o único diodo fechado. O diodo D2 só fechará quando 𝑣𝑜 atingir 10V, portanto: Como o resistor 𝑅3 está em circuito aberto ele não influenciará no cálculo. Aplicando divisor de tensão em 𝑣𝑜: 𝑣𝑜 = 𝑣𝑖 . 𝑅2 𝑅1 + 𝑅2 Como 𝑅1 e 𝑅2 são iguais: 𝑣𝑜 = 𝑣𝑖 2 Mas isto se cumpre até 𝑣𝑜 atingir 10V, e para esse valor de 𝑣𝑜: 𝑣𝑖 = 2. 𝑣𝑜 = 20 [𝑉] Então: 0 < 𝑣𝑖 ≤ 20 [𝑉] 𝐷1𝑜𝑛 𝑒 𝐷2𝑜𝑓𝑓 𝑣𝑜 = 𝑣𝑖 2 𝑣𝑜 AP1 Circuitos com Diodos 42 Eng. Viviana Zurro MSc D1 e D2 fechados Quando D2 fecha, a fonte de 10V fixa o valor da saída: 𝑣𝑖 > 20 [𝑉] 𝐷1𝑜𝑛 𝑒 𝐷2𝑜𝑛 𝑣𝑜 = 0 [𝑉] 𝑣𝑖 ≤ 0 [𝑉] 𝐷1𝑜𝑓𝑓 𝑒 𝐷2𝑜𝑓𝑓 𝑣𝑜 = 0 [𝑉] 0 < 𝑣𝑖 ≤ 20 [𝑉] 𝐷1𝑜𝑛 𝑒 𝐷2𝑜𝑓𝑓 𝑣𝑜 = 𝑣𝑖 2 𝑣𝑖 > 20 [𝑉] 𝐷1𝑜𝑛 𝑒 𝐷2𝑜𝑛 𝑣𝑜 = 10 [𝑉] -10 0 10 20 -20 -10 0 10 20 30 40 vo [ V ] vi [V] AP1 Circuitos com Diodos 43 Eng. Viviana Zurro MSc b. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 7. Para o seguinte circuito calcule e desenhe a curva de transferência considerando: a. Diodos ideais b. Diodos reais Resolução a. Diodos ideais Considerando a tensão 𝑣𝑖 variando desde valores negativos a valores positivos, o diodo D2 corta sinais menores que um determinado valor positivo de 𝑣𝑖, e o diodo D1 fechará primeiro. AP1 Circuitos com Diodos 44 Eng. Viviana Zurro MSc D1 fechado e D2 aberto Neste caso: 𝑣𝑜 = 2 𝑉 𝑣𝑥 = 𝑣𝑜. 𝑅2 𝑅1 + 𝑅2 = 1 𝑉 O diodo D2 fechará para 𝑣𝑖 > 𝑣𝑥 = 1 𝑉. O diodo D1 permanecerá fechado até 𝑣𝑖 ter amplitude suficiente como para abri-lo. No limite de D1 abrir, 𝑣𝑜 = 2 𝑉. D1 e D2 fechados D1 aberto e D2 fechado 𝑣𝑜 = 𝑣𝑖 . 𝑅3 𝑅1 + 𝑅3 = 𝑣𝑖 3 AP1 Circuitos com Diodos 45 Eng. Viviana Zurro MSc Portanto, D1 vai abrir se 𝑣𝑖 = 6 𝑉, o que determina a primeira condição para a construção da curva: 𝑣𝑖 ≤ 6 𝑉 ⟹ 𝑣𝑜 = 2 𝑉 Segunda condição: 𝑣𝑖 > 6 𝑉 ⟹ 𝑣𝑜 = 𝑣𝑖 3 Para construir a curva adotaremos um valor qualquer superior a 6 𝑉: 𝑣𝑖 = 15 𝑉 ⟹ 𝑣𝑜 = 𝑣𝑖 3 = 5 𝑉 Curva de transferência: b. Diodos reais Primeira aproximação Segunda aproximação Terceira aproximação AP1 Circuitos com Diodos 46 Eng. Viviana Zurro MSc Considerando a tensão 𝑣𝑖 variando desde valores negativos a valores positivos, o diodo D2 corta sinais menores que um determinado valor positivo de 𝑣𝑖, e o diodo D1 fechará primeiro. D1 fechado e D2 aberto Equação de nó em 2: 2 − 𝑉𝑑 − 𝑣𝑜 𝑅𝑑 = 𝑣𝑜 𝑅3 + 𝑣𝑜 𝑅1 + 𝑅2 2 − 0,7 − 𝑣𝑜 10 = 𝑣𝑜 10 + 𝑣𝑜 40 Resolvendo a equação: 𝑣𝑜 = 577,77 𝑚𝑉 Para este valor de 𝑣𝑜: 𝑣𝑥 = 𝑣𝑜. 𝑅2 𝑅1 + 𝑅2 = 289 𝑚𝑉 O diodo D2 fechará quando: 𝑣𝑖 = 𝑉𝑑 + 𝑣𝑥 ≅ 1 𝑉 Primeira condição: 𝑣𝑖 ≤ 1 𝑉 ⟹ 𝑣𝑜 = 577,77 𝑚𝑉 D1 e D2 fechados Montando sistemas de equações nos nós 1 e 2: Nó 1: AP1 Circuitos com Diodos 47 Eng. Viviana Zurro MSc 𝑣𝑖 − 𝑉𝑑 − 𝑣𝑥 𝑅𝑑 = 𝑣𝑥 − 𝑣𝑜 𝑅1 + 𝑣𝑥 𝑅2 (1) Trabalhando com a equação: 𝑣𝑖 − 0,7 − 𝑣𝑥 10 = 𝑣𝑥 − 𝑣𝑜 20 + 𝑣𝑥 20 𝑣𝑖 − 0,7 − 𝑣𝑥 = 𝑣𝑥 2 − 𝑣𝑜 2 + 𝑣𝑥 2 𝑣𝑖 − 0,7 = 𝑣𝑥 + 𝑣𝑥 2 − 𝑣𝑜 2 + 𝑣𝑥 2 𝑣𝑖 − 0,7 = 2𝑣𝑥 − 𝑣𝑜 2 Nó 2: 𝑣𝑥 − 𝑣𝑜 𝑅1 + 𝑉1 − 𝑉𝑑 − 𝑣𝑜 𝑅𝑑 = 𝑣𝑜 𝑅3 (2) Trabalhando com a equação: 𝑣𝑥 − 𝑣𝑜 20 + 2 − 0,7 − 𝑣𝑜 10 = 𝑣𝑜 10 𝑣𝑥 2 − 𝑣𝑜 2 + 1,3 − 𝑣𝑜 = 𝑣𝑜 𝑣𝑥 2 = 2𝑣𝑜 + 𝑣𝑜 2 − 1,3 AP1 Circuitos com Diodos 48 Eng. Viviana Zurro MSc 𝑣𝑥 = 5𝑣𝑜 − 2,6 Substituindo a equação (2) na (1): 𝑣𝑖 − 0,7 = 2(5𝑣𝑜 − 2,6) − 𝑣𝑜 2 𝑣𝑖 − 0,7 = 10𝑣𝑜 − 5,2 − 𝑣𝑜 2 𝑣𝑖 + 4,5 = 𝑣𝑜 (10 − 1 2 ) = 𝑣𝑜 ( 20 − 1 2 ) 2(𝑣𝑖 + 4,5) 19 = 𝑣𝑜 O diodo D1 abrirá quando: 𝑣𝑜 = 𝑉1 − 𝑉𝑑 = 2 − 0,7 = 1,3 𝑉 Para esse valor de 𝑣𝑜: 𝑣𝑖 = 19 2 𝑣𝑜 − 4,5 = 7,85 𝑉 Segunda condição: 1 𝑉 ≤ 𝑣𝑖 < 7,85 𝑉 ⟹ 𝑣𝑜 = 2(𝑣𝑖 + 4,5) 19 D1 aberto e D2 fechado Equação de nó em 1: 𝑣𝑖 − 𝑉𝑑 − 𝑣𝑥 𝑅𝑑 = 𝑣𝑥 𝑅2 + 𝑣𝑥 𝑅1 + 𝑅3 𝑣𝑖 − 0,7 − 𝑣𝑥 10 = 𝑣𝑥 20 + 𝑣𝑥 30 𝑣𝑖 − 0,7 − 𝑣𝑥 = 𝑣𝑥 2 + 𝑣𝑥 3 AP1 Circuitos com Diodos 49 Eng. Viviana Zurro MSc 𝑣𝑖 − 0,7 = 𝑣𝑥 (1 + 1 2 + 1 3 ) = 𝑣𝑥 ( 6 + 3 + 2 6 ) 𝑣𝑥 = 6(𝑣𝑖 − 0,7) 11 A tensão de saída 𝑣𝑜 pode ser calculada por divisor de tensão 𝑣𝑜 = 𝑣𝑥 . 𝑅3 𝑅1 + 𝑅3 = 𝑣𝑥 10 30 = 𝑣𝑥 3 Portanto: 𝑣𝑜 = 1 3 . 6(𝑣𝑖 − 0,7) 11 = 2(𝑣𝑖 − 0,7) 11 Terceira condição: 𝑣𝑖 ≥ 7,85 𝑉 ⟹ 𝑣𝑜 = 2(𝑣𝑖 − 0,7) 11 Para construir a curva adotaremos um valor qualquer superior a 7,85 𝑉: 𝑣𝑖 = 15 𝑉 ⟹ 𝑣𝑜 = 2(15 − 0,7) 11 = 2,6 𝑉 Curva de transferência ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Aplicações digitais 8. AP1 Problema 3: O seguinte circuito é uma porta lógica de lógica positiva composta por diodos reais com 𝑉𝐷 = 0,7 [𝑉] e 𝑟𝐷 = 10 [Ω] quando diretamente polarizados, e 𝑟𝐷 ⟶ ∞ quando reversamente polarizados. Tensão da fonte igual a 5 [𝑉], do “1” lógico igual a 5 [𝑉] e do “0” lógico igual a 0,2 [𝑉]. a. Verifique que tipo de porta é b. Se 𝐴 = 𝐵 = "1" e 𝐶 = "0", calcule o valor da tensão da saída 𝑌 c. Se 𝐴 = 𝐵 = 𝐶 = "0", calcule o valor da tensão da saída 𝑌 AP1 Circuitos com Diodos 50 Eng. Viviana Zurro MSc Resolução: Como estamos falando de uma lógica positiva as tensões ficam da seguinte maneira: 𝑉"1" = 5 [𝑉] 𝑉"0" = 0,2 [𝑉] a. Para verificar que tipo de porta é este circuito teremos que construir a tabela verdade do mesmo. Se a entrada A (ou qualquer uma das entradas) está no nível baixo (neste caso em “0” por ser lógica positiva), o diodo correspondente estará fechado levará a saída para o nível baixo (“0”). Se todas as entradas estiverem no nível alto (neste caso em “1” por ser lógica positiva), todos os diodos estarão abertos e a saída estará diretamente conectadaà fonte de alimentação portanto 𝑌 = "1". Portanto o circuito é uma porta AND. A B C Y 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 1 0 1 0 0 0 1 0 1 0 1 1 0 0 1 1 1 1 b. 𝐴 = 𝐵 = "1" e 𝐶 = "0" Aplicando equação de nó em 𝑌 AP1 Circuitos com Diodos 51 Eng. Viviana Zurro MSc 𝐼 = 𝑉𝐶𝐶 − 𝑉𝑌 𝑅1 = 𝑉𝑌 − (𝑉𝐷 + 𝑉"0") 𝑟𝐷 5 − 𝑉𝑌 1𝑘 = 𝑉𝑌 − (0,7 + 0,2) 10 Resolvendo a equação: 𝑽𝒀 = 𝟎, 𝟗𝟒 [𝑽] c. 𝐴 = 𝐵 = 𝐶 = "0" Aplicando equação de nó em 𝑌 𝐼 = 𝐼𝐴 + 𝐼𝐵 + 𝐼𝐶 5 − 𝑉𝑌 1𝑘 = 𝑉𝑌 − (0,7 + 0,2) 10 + 𝑉𝑌 − (0,7 + 0,2) 10 + 𝑉𝑌 − (0,7 + 0,2) 10 5 − 𝑉𝑌 1𝑘 = 3 𝑉𝑌 − (0,7 + 0,2) 10 Resolvendo a equação: 𝑽𝒀 = 𝟎, 𝟗𝟏𝟑 [𝑽] ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 9. O seguinte circuito é uma porta lógica de lógica positiva composta por diodos reais com 𝑉𝐷 = 0,7 [𝑉] e 𝑟𝐷 = 10 [Ω] quando diretamente polarizados, e 𝑟𝐷 ⟶ ∞ quando reversamente polarizados. Tensão do “1” lógico igual a 5 [𝑉] e do “0” lógico igual a 0,2 [𝑉]. a. Verifique que tipo de porta é b. Se 𝐴 = 𝐵 = "0" e 𝐶 = "1", calcule o valor da tensão da saída 𝑌 c. Se 𝐴 = 𝐵 = 𝐶 = "1", calcule o valor da tensão da saída 𝑌 AP1 Circuitos com Diodos 52 Eng. Viviana Zurro MSc Resolução: Como estamos falando de uma lógica positiva as tensões ficam da seguinte maneira: 𝑉"1" = 5 [𝑉] 𝑉"0" = 0,2 [𝑉] a. Para verificar que tipo de porta é este circuito teremos que construir a tabela verdade do mesmo. Se a entrada A (ou qualquer uma das entradas) está no nível alto (neste caso em “1” por ser lógica positiva), o diodo correspondente estará fechado levará a saída para o nível alto (“1”). Se todas as entradas estiverem no nível baixo (neste caso em “0” por ser lógica positiva), todos os diodos estarão abertos e a saída estará diretamente conectada ao terra portanto 𝑌 = "0". Portanto o circuito é uma porta OR. A B C Y 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 0 1 1 0 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 b. 𝐴 = 𝐵 = "0" e 𝐶 = "1" Aplicando Lei de Ohm 5 [𝑉] AP1 Circuitos com Diodos 53 Eng. Viviana Zurro MSc 𝐼 = 𝑉"1" 𝑅2 + 𝑟𝐷 = 5 1010 = 4,95 [𝑚𝐴] 𝑉𝑌 = 𝐼. 𝑅2 Resolvendo a equação: 𝑽𝒀 = 𝟒, 𝟗𝟓 [𝑽] c. 𝐴 = 𝐵 = 𝐶 = "1" Aplicando equação de nó em 𝑌 𝐼 = 𝐼𝐴 + 𝐼𝐵 + 𝐼𝐶 𝑉"1" − 𝑉𝐷 − 𝑉𝑌 𝑟𝐷 + 𝑉"1" − 𝑉𝐷 − 𝑉𝑌 𝑟𝐷 + 𝑉"1" − 𝑉𝐷 − 𝑉𝑌 𝑟𝐷 = 𝑉𝑌 𝑅2 𝑉𝑌 𝑅2 = 3 𝑉"1" − 𝑉𝐷 − 𝑉𝑌 𝑟𝐷 𝑉𝑌 1𝑘 = 3 5 − 0,7 − 𝑉𝑌 10 Resolvendo a equação: 𝑽𝒀 = 𝟒, 𝟐𝟖 [𝑽] ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- PROBLEMAS PROPOSTOS 10. Calcular a curva de transferência do seguinte circuito: AP1 Circuitos com Diodos 54 Eng. Viviana Zurro MSc Resolução: O aluno deverá chegar às seguintes condições usando técnicas de análise de circuitos: 𝑣𝑖 ≤ 2,72 [𝑉] 𝐷1𝑜𝑛, 𝐷2𝑜𝑛, 𝐷3𝑜𝑓𝑓 𝑣𝑜 = 6 17 . (𝑣𝑖 + 5) 𝑣𝑖 > 2,72 [𝑉] 𝐷1𝑜𝑓𝑓, 𝐷2𝑜𝑛, 𝐷3𝑜𝑓𝑓 𝑣𝑜 = 2,72 [𝑉] ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 11. A tensão de entrada 𝑣𝑖 no cortador de dois níveis mostrado na figura varia segundo a equação a seguir: 𝑣𝑖 = 150. 𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑡) Desenhe: a. A função de transferência. Resolução: O aluno deverá chegar às seguintes condições usando técnicas de análise de circuitos: 𝑣𝑖 ≤ 0 [𝑉] 𝐷1𝑜𝑛, 𝐷2𝑜𝑓𝑓 𝑣𝑜 = 𝑣𝑖 2 𝑣𝑖 > 0 [𝑉] 𝐷1𝑜𝑓𝑓, 𝐷2𝑜𝑛 𝑣𝑜 = 𝑣𝑖 2 A função de transferência deverá ser desenhada de acordo com as condições acima indicadas. b. O sinal de entrada e o sinal de saída indicando todos os níveis de tensão. AP1 Circuitos com Diodos 55 Eng. Viviana Zurro MSc Os sinais de entrada e saída deverão ser desenhados de acordo com as condições acima indicadas. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 12. Dadas as funções de transferência achar o circuito correspondente: Dica: Para encontrar os circuitos verificar circuitos que tenham funções de transferência parecidas. a. b. c. 0 1 2 3 4 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 vo [ V ] vi [V] 0 1 2 3 4 5 6 7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 vo [ V ] vi [V] AP1 Circuitos com Diodos 56 Eng. Viviana Zurro MSc Referências Boylestad, R. L., & Nashelsky, L. (2004). Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos. São Paulo: Pearson Prentice Hall. Millman, J., & Halkias, C. (1972). Integrated Electronics: Analog and Digital Circuits and Systems. Tokyo: McGraw-Hill. National Instruments. (2016). MultisimLive. Fonte: Beta Multisim: https://beta.multisim.com/ -1 0 1 2 3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 vo [ V ] vi [V]
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