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DOENÇAS - Saude Coletiva

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DOENÇAS 
TRANSMISSÍVEIS
PROF. ENF: ADRIENNE CÂMARA
VÍRUS X BACTÉRIAS
Vírus: São pequenos seres parasitas
formados por uma cápsula proteica que
podem infectar organismos vivos (seres
humanos ou animais).
Bactérias: Trata-se de um microorganismo
unicelular procarionte que pode provocar
doenças, fermentações nos seres vivos ou
matérias orgânicas.
VÍRUS X BACTÉRIAS
ESSES DOIS TIPOS DE MICRÓBIOS SÃO DIFERENTES 
EM IMPORTANTES ASPECTOS COMO: 
ESTRUTURA DO ORGANISMO E A MANEIRA QUE 
RESPONDEM A MEDICAÇÕES.
DIFERENÇAS BÁSICAS
 1. FORMA DE DESENVOLVIMENTO NO SEU ORGANISMO.
 Sintomas: FEBRE, NÁUSEAS, DIARREIA, MUCOSIDADE NASAL E DE 
PEITO, MAL ESTAR, DOR DE GARGANTA.
DIFERENÇAS BÁSICAS
 2. Duração da doença:
 Vírus : 3 a 10 dias
 Bactérias: Duram mais de 7 dias.
 3. Observar a Mucosidade:
 Vírus : cor clara e liquída;
 Bactérias: espesso, cor forte
(amarelo, verde, laranja)
DIFERENÇAS BÁSICAS
4. Determinação da dor: 
 Bactérias: Em zonas específicas
 Vírus: em vários locais – mal estar geral;
5. Sobrevivência: 
 Bactérias: Reprodução sem necessidade de 
hospedeiro.
 Vírus: Precisa de um hospedeiro
INFECÇÃO VIRAL
 Infecção Viral: Os sintomas mais comuns são: febre baixa, que 
não passa de 38°C, sensação de fraqueza, dores no corpo, perda 
de apetite, nariz escorrendo e tosse por irritação na garganta.
 O tratamento é chamado sintomático, por apenas amenizar o 
desconforto dos sintomas, como dor de cabeça, ânsia de vomito 
e dores no estômago. Tylenol ou ibuprofeno (Advil) são indicados 
para aliviar as dores de cabeça e no corpo.
INFECÇÃO BACTERIANA
 Sintomas iguais aos da viral;
 Porém a bacteriana, causa febre alta, acima de 
38°C podendo chegar a 40°C. As infecções 
bacterianas tendem a piorar com o tempo.
 Dor concentrada;
 Tratamento : antibióticos especifico
FORMA DE ANÁLISE DAS DOENÇAS
 DEFINIÇÃO
 AGENTE ETIOLÓGICO
 FORMA DE TRANSMISSÃO
 COMPLICAÇÕES
 TRATAMENTO
 MEDIDAS DE PREVENÇÃO
 MEDIDAS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
DENGUE
Doença febril aguda, que pode ser de curso benigno ou grave,
dependendo da forma como se apresente:
• infecção inaparente,
• dengue clássico (DC),
• febre hemorrágica da dengue (FHD)
• ou síndrome do choque da
dengue (SCD).
Ocorre e dissemina-se especialmente nos
países tropicais, onde as condições do meio
ambiente favorecem o desenvolvimento e a
proliferação do Aedes aegypti, principal
mosquito vetor.
DENGUE
A transmissão se faz pela picada dos
mosquitos Aedes aegypti (FÊMEA), no ciclo
ser humano-Aedes aegypti-ser humano.
A susceptibilidade ao vírus da dengue é
universal. A imunidade é permanente para
um mesmo sorotipo (homóloga). Entretanto,
a imunidade cruzada (heteróloga) existe
temporariamente.
Atualmente o Brasil (GOIÁS) apresenta a co-
circulação de 3 dos 4 sorotipos conhecidos.
DENI, DENII E DENIII.
SAÚDE PÚBLICA
DENGUE:
- Vírus Flaiviridae
Modo de transmissão:
- Picada da fêmea de Aedes 
aegypti. 
- Mosquito adquire o vírus picando 
mamíferos infectados. 
- Se reproduz botando ovos em 
águas limpas e paradas.
- Hábitos urbanos.
Sintomas
- Não tem sintomas específicos, 
podendo ser confundida com outras 
doenças.
- Clássica X Hemorrágica
- Febre 
- Dores no corpo 
– Erupções avermelhadas pelo corpo
- Hemorragias em casos mais 
graves
Medidas profiláticas:
-Basicamente combate ao mosquito
- Uso de repelentes
- Evitar acúmulo de água parada
- Armadilhas em locais críticos 
(borracharias, cemitérios, ferro 
velho)
- Situações de urgência -> 
Fumacê
Doenças como a dengue, febre amarela e mesmo a
malária, há muito irradicada dos grandes centros
urbanos brasileiros, podem reaparecer, como
aconteceu recentemente em áreas urbanas como
São Paulo e Rio de Janeiro. Uma condição que
propicia o reaparecimento das doenças citadas é:
a) aumento exagerado do aumento da poluição do ar
b) ingestão de alimentos contaminados por
agrotóxicos
c) proliferação de criadouros de mosquitos vetores
d) ingestão de água contaminada por esgotos
e) aumento da radiação ambiental causada pelas
usinas nucleares
SARAMPO
O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de
natureza viral, grave, transmissível, extremamente
contagiosa muito comum na infância.
É transmitido diretamente de pessoa a pessoa, através
das secreções nasofaríngeas, expelidas ao tossir,
espirrar, falar ou respirar.
O sarampo é uma das principais causas de
morbimortalidade entre crianças menores de cinco anos,
sobretudo as desnutridas e as que vivem nos países em
desenvolvimento.
A vacinação de bloqueio fundamenta-se no fato de que
a vacina consegue imunizar o suscetível, em prazo menor
que o período de incubação da doença e evita o
surgimento de novos casos.
SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA
- complicação da infecção pelo vírus da rubéola
ocorre durante a gestação, principalmente no
primeiro trimestre, podendo comprometer o
desenvolvimento do feto e causar aborto, morte fetal,
natimorto e anomalias congênitas, a que se denomina
Síndrome da Rubéola Congênita (SRC).
- a SRC é transmitida pela via transplacentária, após a
viremia materna.
RUBÉOLA
- doença exantemática aguda, de natureza viral, que em geral
inicia seus pródromos em criança com exantema róseo,
discreto e, excepcionalmente, confluente, com máxima
intensidade no segundo dia, desaparecendo até o sexto dia,
sem descamação.
- apresenta alta contagiosidade, acometendo principalmente
crianças.
- doença de curso benigno, sua importância epidemiológica
está relacionada ao risco de infecção em gestantes e ocorrência
de (SRC) e suas complicações.
- é transmitida por um vírus, através de contato com as
secreções nasofaríngeas de pessoas infectadas.
HEPATITES VIRAIS
- As hepatites virais de importância epidemiológica em Goiás são as
causadas pelos vírus A (HAV), vírus B (HBV) e vírus C (HCV).
HEPATITE A
- A Hepatite do tipo A tem um período de incubação de 2 a 6
semanas.
- A forma de transmissão mais comum é oro-fecal, ou de pessoa
para pessoa nos contatos sexuais ou intradomiciliares, ou por alimento
ou água contaminada.
- manter bons hábitos de higiene pessoal, são insuficientes para
interromper surtos da doença.
- A imunização é a forma mais efetiva de prevenção da infecção
pelo HAV
HEPATITES VIRAIS
HEPATITE B
- Pode evoluir para doença hepática crônica
- Transmissão através de sangue, agulhas e materiais cortantes
contaminados (cirurgias, dentistas, piercings e tatuagens), bem como
através da relação sexual. Na mulher grávida, é importante salientar a
possibilidade de ocorrer a transmissão materno-fetal(transmissão
vertical)
- O período de incubação da Hepatite B aguda situa-se entre 45 e
180 dias.
- Os pacientes poderão evoluir para estado crônico e deverão ser
acompanhados por um período de 6 a 12 meses
- Pode ser prevenida pelo uso de vacina
HEPATITES VIRAIS
HEPATITE B e C
- Pode evoluir para doença hepática crônica
- Transmissão através de sangue, agulhas e materiais cortantes
contaminados (cirurgias, dentistas, piercings e tatuagens), bem como
através da relação sexual. Na mulher grávida, é importante salientar a
possibilidade de ocorrer a transmissão materno-fetal(transmissão
vertical)
- O período de incubação da Hepatite B aguda situa-se entre 45 e
180 dias.
- Os pacientes poderão evoluir para estado crônico e deverão ser
acompanhados por um período de 6 a 12 meses
- Pode ser prevenida pelo uso de vacina
MENINGITES
Processo inflamatório das meninges (membranas que envolvem o
cérebro), que pode estar relacionado a uma variedade de causas, tanto
de origem infecciosa como não infecciosa. Podem ser causadas por
uma variedade de microrganismos, como bactérias(Neisseria
meningitidis, Haemophilus influenzae, Streptococcus pneumoniae),
vírus (enterovírus, arbovírus) entre outros como amebas, helmintos e
fungos.
- Caracterizadapor febre, cefaléia intensa, vômitos e sinais de
irritação meníngea, acompanhada de alterações do líquido céfalo-
raquidiano e às vezes por exantema petequial.
- Nas formas infecciosas (meningite meningocócica e meningite
por hemófilos) a transmissão é de pessoa a pessoa, através das vias
respiratórias, exigindo contato íntimo e prolongado(residentes da
mesma casa, por exemplo) ou contato direto com as secreções do
paciente.
MENINGITES
Quimioprofilaxia tem sido adotada como eficaz
medida na prevenção dos casos secundários. É
indicada para os contatos íntimos de casos de
doença meningocócica e meningite por Haemophilus
influenzae e também para o paciente no momento da
alta.
Doença meningocócica causada por Neisseria
meningitidis.
Além da quimioprofilaxia, existe vacina para
alguns tipos de meningite
RAIVA
A raiva é uma zoonose transmitida pela inoculação do vírus rábico,
principalmente por meio de mordedura, arranhadura ou lambedura de
animais infectados. Apesar de sua letalidade ser de 100%, é uma
doença imunoprevenível com um esquema de profilaxia eficaz, quando
utilizada de maneira oportuna e correta, com aplicação de
imunobiológicos (vacina, soro e imunoglobulina anti-rábica).
O período de incubação é variável, sendo que no homem varia de 2
a 10 semanas, em média 45 dias, embora exista relato na literatura de
até seis anos. Esta variabilidade depende da idade do paciente (nas
crianças, o período de incubação costuma ser menor), da localização e
gravidade da mordedura, com a proximidade de troncos nervosos e a
quantidade do inóculo.
POLIOMIELITE
A Poliomielite ou “paralisia infantil” é uma doença infecto-
contagiosa viral aguda, caracterizada por quadro de paralisia flácida,
de início súbito. O déficit motor instala-se subitamente e
frequentemente, não ultrapassando3dias. Acomete em geral os
membros inferiores, de forma assimétrica, apresentando flacidez
muscular com sensibilidade conservada e arreflexia no membro
atingido.
Em virtude do êxito das políticas de prevenção, vigilância e
controle desenvolvida pelos três níveis do Sistema Único de Saúde,
esta doença encontra-se erradicada no país desde o início dos anos 90.
A transmissão ocorre principalmente por contato direto pessoa a
pessoa, fazendo-se a transmissão pelas vias fecal - oral ou oral - oral,
esta última através de gotículas de muco da orofaringe (ao falar, tossir
ou espirrar).
INFLUENZA
Influenza ou gripe é uma infecção viral aguda do sistema respiratório que tem
distribuição global. Geralmente apresenta-se com início abrupto de febre,
mialgia e tosse seca. Tem evolução auto-limitada, de poucos dias de duração.
Sua importância deve-se ao seu caráter epidêmico, caracterizado por
disseminação rápida e grande morbidade nas populações atingidas. A influenza
acomete pessoas de todos os grupos sociais e faixas etárias. Nos adultos
sadios, a recuperação geralmente é rápida, porém, nos extremos de idade pode
desenvolver complicações graves.
Desde 1999, o Ministério da Saúde implantou a vacinação contra gripe no Brasil,
com o objetivo de proteger os grupos de maior risco contra as complicações da
influenza.
- Vigilância Sentinela
- Notificação de suspeita por novo sorotipo
Muitas doenças humanas são
produzidas por vírus. Marque da relação
seguinte a única de origem bacteriana:
a) gripe
b) caxumba
c) tétano
d) sarampo
e) varíola
1)Doenças Virais
Devido ao uso da maquinaria das células do hospedeiro, os vírus tornam-se difíceis de 
matar. As mais eficientes soluções médicas para as doenças virais são, até agora, as 
vacinas para prevenir as infecções, e drogas que tratam os sintomas das infecções 
virais, incentivando o próprio sistema imune a agir contra os vírus.DENGUE:
- Vírus Flaiviridae
Modo de transmissão:
- Picada da fêmea de Aedes aegypti. 
- Mosquito adquire o vírus picando mamíferos 
infectados. 
- Se reproduz botando ovos em águas limpas e 
paradas.
- Hábitos urbanos.
Sintomas
- Não tem sintomas específicos, podendo ser 
confundida com outras doenças.
- Clássica X Hemorrágica
- Febre 
- Dores no corpo 
– Erupções avermelhadas pelo corpo
- Hemorragias em casos mais graves
Medidas profiláticas:
-Basicamente combate ao mosquito
- Uso de repelentes
- Evitar acúmulo de água parada
- Armadilhas em locais críticos (borracharias, 
cemitérios, ferro velho)
- Situações de urgência -> Fumacê
FEBRE AMARELA:
- Flavivírus
- Desde 1942, não é registrado nenhum caso de febre amarela urbana. 
Entretanto, houve registro de contaminação pela febre amarela silvestre 
recentemente. 
- Aumento do número de mortes de macacos 
Transmissão
- Urbana -> Picada da fêmea de Aedes aegypti
- Selvagem -> Picada de Aedes leucocelaenus ou Haemagogus. (contato com 
humanos quando ocorre desmatamento)
Sintomas
- Febre 
- Compromete vários órgãos inclusive fígado > aspecto amarelado
Medidas Profiláticas:
- Combate aos vetores e vacinação
- A vacina deve ser tomada dez dias antes de entrar em contato com áreas 
consideradas de risco. Não é necessário tomar a vacina quem já foi vacinado nos 
últimos dez anos. 
Transmissão
- Relações Sexuais.
- Transfusões de sangue.
- Uso de seringas e materiais cirúrgicos contaminados.
- Através da placenta e leite materno.
Sintomas
- Indivíduo imunodeprimido -> vírus ataca linfócitos T (células primordiais de 
defesa) 
- Aparecimento de várias doenças oportunistas
Medidas Profiláticas:
- Uso de preservativos nas relações sexuais
- Uso de materiais perfuro-cortantes descartáveis ou esterelizados
- Portadoras de HIV evitar a amamentação 
AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Humana):
- Considerada Pandemia mundial
- Não existe mais a concepção de “grupo de 
risco”
RAIVA:
- Rhabdovirus
- Aumento da agressividade do doente, facilita o ataque a um novo 
animal.
- Ocorre em mamíferos: cães, gatos, macacos, morcegos, homem, 
etc. 
Transmissão
- Saliva de animais infectados, principalmente cães e gatos. 
- Mordeduras ou Lambidas
Sintomas
-Período de incubação longo -> nunca inferior a 3 semanas, 
podendo chegar a 2 anos. 
- Aumento da agressividade e perda do medo. 
- Vírus infecta sistema nervoso causando danos irreparáveis 
- Pode ser fatal
Medidas Profiláticas:
- Vacinação de Cães e Gatos.
- Pessoa mordida por animal 
não vacinado, deve procurar imediatamente um médico.
2) Doenças Bacterianas
Grande maioria não é patogênica. Mas existem 
algumas bactérias que possuem mecanismos 
especiais de escape do sistema imunológico, 
podendo ser agentes etiológicos de diversas 
doenças.
CÓLERA:
- Vibrio cholerae
- Parasita intestinal. 
Transmissão
- Ingestão de águas e alimentos contaminados.
Sintomas
- Diarréia intensa, vômitos -> Desidratação.
- Cólicas intestinais e cãimbras 
Medidas Profiláticas:
- Ingestão de água fervida ou filtrada.
- Lavar bem frutas e verduras, deixando-as de molho em água clorada 
antes da ingestão.
- Nas áreas de risco não ingerir frutos do mar crus, apenas cozidos.
- Saneamento básico (evita que fezes contaminem o solo).
- A vacina produzida em Cuba. 
FEBRE TIFÓIDE:
- Salmonella typhi
- “Intoxicação alimentar” 
Transmissão
- Ingestão de águas e alimentos contaminados.
Sintomas
-Febre alta. 
- Perda de apetite. 
- Dores musculares e manchas na pele. 
- Diarréia causada por ulcerações.
Medidas Profiláticas:
-Ingestão de água fervida ou filtrada.
-Lavar bem frutas e verduras, deixando-as de molho em água clorada 
antes da ingestão.
-Nas áreas de risco não ingerir frutos do mar crus, apenas cozidos.
-Saneamento básico (evita que fezes contaminem o solo).
- Vacinação
BOTULISMO (intoxicação):
- Toxina da bactéria Clostridium botulinum em alimentos em 
conserva.
- Bactéria anaeróbia, forma esporos resistentes a 
fervura.
- Afeta rebanhos e humanos.
Transmissão
- Ingestão de alimentos(enlatados ou em vidros) contaminados. 
Sintomas
-Toxina protéica com ação neurotóxica.
- Parada cardíaca e respiratória. 
- Letal caso não haja atendimento imediato. 
Medidas Profiláticas:
- Cuidados ao acondicionar alimentos
- Evitar consumo de alimentos acondicionados em latas 
estufadas (suspeitas) -> produção de CO2
Transmissão
- Ar ou saliva contaminada pelo bacilo.
Sintomas
-Infeccção pulmonar (cavidades irregulares)
- Nódulos cinzentos espalhados por vários outros órgãos (rins, intestinos, gânglios 
linfáticos)
Medidas Profiláticas:
- Vacina BCG
TUBERCULOSE:
- Mycobacterium turbeculosis
- O microorganismo pode sobreviver em escarro úmido ou seco até 6 semanas, porém 
morre se exposto a luz solar.
- Bacilos podem ficar em dormência por décadas no interior do organismo.
TÉTANO:
- Clostridium tetani
- Bactéria muito resistente (esporos)
- Anaeróbica. 
Transmissão
- Através de lesões da pele e o solo ou o objeto causador da lesão está contaminado pelo bacilo 
do tétano.
Sintomas
- Afeta sistema nervoso
- Inicialmente, caracteriza-se por irritabilidade, cafaléia, febre e dificuldade de deglutinação. 
- A toxina tem acentuado neurotropismo e produz espasmos tônicos dos músculos voluntários. 
Medidas Profiláticas:
- Andar calçado.
-Os ferimentos sujos, devem ser bem limpos e tratados para não proliferar a bactéria pelo 
organismo (uso de água oxigenada). 
-Vacinação (vacina tríplice). 
- Uma pessoa com algum ferimento que possa levar ao tétano, se não foi devidamente vacinada na 
infância ou se já foi vacinada há mais de dez anos, pode e deve receber a vacina. 
AMEBÍASE
• Agente: Entamoeba histolytica.
• Transmissão: cistos presentes na água e alimentos
contaminados.
• Sintomas: diarréia com sangue, cólicas intensas,
náuseas, vômitos, ulcerações nos intestinos, pode
atingir outros órgãos.
• Prevenção: hábitos de higiene e saneamento.
• Tratamento: medicação
TRICOMONÍASE
•Trichomonas vaginalis
Três espécies parasitam o homem:
• Trichomonas vaginalis (cavidades genitais e urinárias 
do homem e da mulher).
• Tratamento deve envolver todos os parceiros sexuais.
Definição:
É uma DST causada pelo T. vaginalis considerada uma 
uretrite não gonocócica. Atinge principalmente mulheres 
e homens sexualmente ativos
Manifestações clínicas da tricomoníase humana:
• Mulheres freqüentemente apresentam infecções 
sintomáticas
• Vaginite e corrimento profuso amarelo e fétido 
(leucorréia)
• Vulvovaginite e Cervicite
• Dor pélvica, 
• Período de incubação 1 a 4 semanas
• Homem apresenta infecção frequentemente assintomática
GIARDÍASE
• Giardia lamblia 
• Zoonose
Epidemiologia:
• Distribuição mundial
• Atinge principalmente crianças
• Surtos epidêmicos veiculados por água
• Prevalência (5 a 35%)
Transmissão: Fecal Oral
• Água e alimentos
• Período de incubação (3 a 7 dias)
Profilaxia
• Saneamento
•. Higiene individual
• Filtração e/ou fervura da
Sintomas principais
• Diarréia gordurosa
• Dor epigástrica
• Enterite
• Perda de peso
• Irritação
• Inapetência
• Vômito
• Flatulência
DOENÇA DE CHAGAS OU TRIPANOSOMÍASE AMERICANA
• Doença descrita por Carlos Chagas: Lassance, MG, 1909.
• Trypanosoma Trypanosoma cruzi
• “Surto do Caldo de Cana”
• Parasita circulação sanguínea -> instala-se na musculatura, no sistema 
nervoso, e no fígado, causando mau funcionamento dos órgãos relacionados 
(principalmente coração).
• Vetor: Hemípteros (Barbeiros, Chupança, (Barbeiros, Chupança, Fincão)
• Hospedeiros: Diversas espécies de mamíferos
• Vias de Vias de transmissão: Vetorial, Transfusional, Congênita.
Profilaxia :
• Melhoria das habitações
• Controle vetorial com inseticidas
• Controle de espécies de triatomíneos 
peridomésticas
• Controle de doadores de sangue
• Testes de diagnóstico de alta sensibilidade e 
especificidade
LEISHMANIOSES
• Vetores: Lutzomyiaspp.-> Flebotomídeos -> mosquito palha 
ou birigüi.
• Zoonose -> cães principais reservatórios
• Leishmaniose Tegumentar: Leishmania brasiliensis
• Leishmaniose Visceral: Leishmania donovani
LTA – Leishimaniose Tegumentar
• Período de incubação – variável
• Lesão indolor
• Úlcera de bordas elevadas e fundo granuloso e úmido.
LV – Leishimaniose Visceral
• Período de incubação de 2 a 6 meses
• Febre irregular persitente e Anemia
• Perda de peso
• Astenia (Fraqueza prolongada)
• Hepatomegalia
• Esplenomegalia
• Hipergamaglobulinemia
• Hipoalbuminemia
MALÁRIA
• Doença tropical e parasitária que mais causa problemas sociais e 
econômicos no mundo.
• Agentes etiológicos: Plasmodium vivax, Plasmodium falciparum,
Plasmodium malariae. 
• Vetor: Mosquitos fêmea do gênero Anopheles conhecidos também
como mosquito prego ou carapanã
• Reservatório:Humanos portadores de gametócitos (gametóforo)
• Sintomas: Acessos febris provocados pela toxina do plasmódio, 
convulsões. Nos casos mais graves lesões 
no baço, fígado, medula óssea, coração, etc. 
Transmissão:
• Vetorial – Picada do Anopheles sp.
• Congênita
• Transfusional
• 
TOXOPLASMOSE
• Parasito intracelular obrigatório
• Zoonose de distribuição mundial
• Prevalência de infecção na população aumenta com a idade
• Estimativa da OMS 50 a 60% da população mundial
• Reservatórios naturais: mamíferos e aves
• Hospedeiro definitivo: Felinos (gato doméstico)
• Parasito de caráter oportunista em pacientes imunocomprometidos
Transmissão:
• Ingestão de carne crua ou mal cozida (bradizoitas)
• Ingestão de verduras cruas contaminadas com 
oocistos
• Ingestão de leite não pasteurizado (taquizoitas)
• Transmissão congênita (taquizoitas e cistos)
• Transplante de órgãos (cistos)
Sintomas:
• Muito Comum na espécia humana – Assintomática
• Pode gerar cegueira
• Grave em gestantes – afeta sistema nervoso dos fetos
• Doença oportunista - AIDS
Profilaxia
• Saneamento (pessoal e ambiental)
• Educação
• Fezes e contato com gatos
• Controle de roedores
• Caixas de areias
• Controle de insetos sinantrópicos
• Não ingerir carne crua ou mal cozida
• Não ingerir leite cru
• Higienização adequada das verduras
•
ESQUISTOSSOMOSE
FILO Platyhelminthes
CLASSE Trematoda
ESPÉCIE Schiisttosoma mansonii
• Popularmente conhecida como 
xistossomose, xistosa, doença do 
caramujo, moléstia de Pirajá da Silva, 
barriga d`água
• Brasil maior transmissão de 
esquistossomose mansônica do mundo.
• Hospedeiro Definitivo Homem - (vasos 
sanguíneos)
• Hospedeiro Intermediário caramujos do 
gênero Biomphalaria sp.
4) Doenças Causadas por 
Vermes
• Febre, eosinofilia, linfadenopatia, 
esplenomegalia,
hepatomegalia e urticária.
Profilaxia:
• Saneamento.
• Educação sanitária.
• Tratamento dos doentes.
• Combate aos moluscos 
presentes nos focos 
peridomiciliares, através de 
moluscocidas.
• Perspectivas de vacina.

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