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Lendas Urbanas Introdução Lendas urbanas são pequenas histórias de caráter fabuloso ou sensacionalista, amplamente divulgadas de forma oral, por e-mails ou pela imprensa e que constituem um tipo de folclore moderno. Muitas delas já são bastante antigas, tendo sofrido apenas pequenas alterações ao longo dos anos. Muitas foram traduzidas e incorporadas a outras culturas. Muitas das lendas urbanas são, em sua origem, baseadas em fatos reais (ou preocupações legítimas), mas geralmente acabam distorcidas ao longo do tempo. Com o advento da Internet, muitas lendas passaram a ecoar de maneira tão intensa que se tornaram praticamente universais. As características principais deste tipo de literatura são: História sempre pequena, buscando o máximo de leitores com uma estrutura de fácil entendimento. Busca autenticidade por meio de fatos, locais reais, personagens conhecidos e provas. Todos que as contam geralmente dizem ter ouvido de alguém conhecido e procuram dar veracidade ao fato como se tivesse realmente vivido. Entre as lendas urbanas famosas no Brasil destacam-se: A loira do banheiro A loira da estrada Passageira fantasma O roubo do rim Bonecos assassinos Os babás O canavial A Mulher do Velório – Brasil Reza a lenda que uma garota estudante de Psicologia, estava no final de seu curso e ficou responsável por pesquisar o comportamento das pessoas nos velórios e enterros. Primeiro, ela estudou teorias sobre este comportamento. Mas depois a estudante resolveu partir para a prática, visitando discretamente, velórios e enterros de estranhos. O primeiro velório foi de um senhor de idade, que tinha sido um professor famoso. Porém, uma pessoa em especial, chamou a atenção da estudante: era uma idosa de cabelos brancos, vestida de preto, com uma mantilha negra e antiga na cabeça. A primeira vez que a estudante olhou para esta mulher, teve a impressão de que a velhinha não tinha pernas e estava flutuando. Mas, depois quando ela olhou, novamente, viu as suas pernas normais e concluiu que aquilo poderia ter sido somente uma ilusão de ótica. O segundo velório, visitado pela estudante, foi o de uma criança, num bairro muito popular. A estudante estava observando o comportamento das pessoas, quando viu, novamente, a estranha senhora do primeiro velório. Ela então, resolveu olhar para a mulher com mais cuidado. Porém, desta vez a velhinha olhou em sua direção e parecia ter duas estrelas no lugar dos olhos. Mas novamente, ela pensou que isto poderia ter sido uma bobagem de sua cabeça . O terceiro velório, foi de um empresário, amigo de sua família. Por ser um velório de gente importante, só entrava quem fosse conhecido. A estudante entrou, mas dentro do local, teve uma surpresa: a idosa esquisita estava lá também. Após o enterro, a estudante decidiu segui-la, a idosa ficou algum tempo andando pelo cemitério, até que parou num túmulo. Então, a estudante notou que a mulher da foto do túmulo era aquela mesma velhinha estranha, e, sem querer, soltou uma exclamação, fazendo assim, a idosa olhar para trás. Desta maneira, a estudante falou: – Como é possível?! A foto da mulher enterrada neste túmulo é a cara da senhora! Deste jeito, a velha explicou: – Bem, isto faz sentido, porque esta mulher que está aí enterrada, neste túmulo, sou eu… A estudante disse: – Isto só pode ser uma brincadeira, ou, uma alucinação minha… E por que a senhora visita tantos velórios e enterros?! Qual é a explicação de tudo isso? Calmamente, a velhinha falou : – Eu nasci há algum tempo atrás. A minha vida foi indolente e sem graça, fui filha única, não me casei, não tive filhos e não trabalhei. Eu apenas ficava vegetando em casa, sem fazer nada por preguiça. Quando meus pais morreram, eu vivi tranquilamente, com a pensão que eles deixaram para mim. Quando eu morri, a primeira coisa que eu vi, foi o filme da minha vida inteira: um tremendo vazio… Em primeiro lugar, um anjo tentou me levar para o céu, mas eles não me aceitaram lá, porque eu não tinha feito nada de útil e bom para a humanidade… Depois, o mesmo anjo tentou me levar para o inferno, mas o diabo não me aceitou porque eu não era má suficiente… Após isto, o anjo me levou para o purgatório, mas o guardião de lá, não me aceitou, alegando que eu não tinha feito nenhum pecado para purgar. Então, apareceu o chefe deste anjo, que falou que o melhor a fazer era dar uma missão útil para mim, como colaboradora da morte. A estudante indagou: – E o que uma colaboradora da morte, faz? A velha então respondeu: – Uma colaboradora da morte tem uma missão parecida com a deste anjo: quando alguém morre, ela coloca o filme da vida desta pessoa, para ela ver e guia a sua alma para o lugar adequado, seja ele, o céu, o purgatório ou o inferno. Após escutar tudo isso, a estudante desmaiou. No hospital ela contou a história para os enfermeiros, disse que estava vendo o filme da sua vida diante dos seus olhos e em seguida, faleceu. Requiem For Dream Musica de Suspense / Terror 244584.0 Audio recorded by Yout.com
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