Buscar

SINDROME CORONARIANA AGUDA

Prévia do material em texto

Questionar o paciente quanto ao início, localização, intensidade, irradiação, aparecimento, duração e alívio da dor,
verificar sinais vitais
realizar ECG quando disponível
encaminhar o paciente a um serviço de urgência,
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO APÓS IAM
Antiagregantes plaquetários
O ácido acetilsalicílico proporciona redução da mortalidade vascular e da mortalidade total. Recomenda-se 81 a 325 mg por dia. Está
contraindicado quando há história de hipersensibilidade a salicilatos, hemorragia digestiva e diátese hemorrágica e devendo ser usado com
cautela em pacientes com úlcera gastroduodenal ou gastrite.
O clopidogrel é usado na dose de 75 mg por dia. Atualmente é recomendado por, pelo menos, duas semanas mesmo nos casos em que não
houve fibrinólise. Os pacientes que se submeteram a implante de stent, seja em caráter de resgate ou eletivo pós-IAM, devem usar ácido
acetilsalicílico por um mínimo de 30 dias. Para prevenir a ocorrência de trombose intra-stent, a associação destes dois medicamentos pode
ser mantida por um ano.
Betabloqueadores
Devem ser usados em todos os pacientes com IAM, salvo se houver alguma contraindicação para tal. Algumas das contraindicações são
frequência cardíava inferior a 60 bpm, intervalo PR acima de 0,24 s, pressão sistólica inferior a 100 mmHg, insuficiência cardíaca
descompensada grave, bloqueio atrioventricular de 2º ou 3º graus, doença pulmonar obstrutiva grave e doença arterial periférica com
sintomatologia grave.
Inibidores da enzima conversora da angiotensina e bloqueadores dos receptores AT1
Os benefícios das suas ações anti-isquêmica e anti-aterosclerótica são suficientes para que os inibidores da enzima conversora da
angiotensina e os bloqueadores dos receptores AT1 sejam precritos para todos os pacientes após o IAM. Nos casos com disfunção do
ventrículo esquerdo ou da parede anterior, nos hipertensos, diabéticos e nos portadores de nefropatia crônica estável tem indicação forma de
uso por tempo indeterminado.
Hipolipemiantes
O uso de estatinas está indicado sempre que o LDL-colesterol for superior a 130 mg/dl ou quando estiver entre 100 e 130 mg/dl conforme o
critério do médico.
Antagonistas dos canais de cálcio
Não existem evidências favoráveis ao seu uso rotineiro após o IAM. Entretanto, podem estar indicados como uma alternativa aos
betabloqueadores quando houver doença pulmonar obstrutiva crônica, broncoespasmo ou doença arterial periférica. Neste contexto, a
preferência de uso recai sobre diltiazem e verapamil, pela similaridade da ação em comparação aos betabloqueadores.
Antiarrítmicos
O único medicamento deste grupo que tem seu uso reconhecido é a amiodarona nos casos em que há disfunção ventricular esquerda
associada a arritmias ventriculares frequentes. Pacientes com fração de ejeção inferior a 40%, taquicardia ventricular sustentada ou não
sustentada devem ser encaminhados para avaliação eletrofisiológica pelo benefício potencialmente maior com o uso de
cardioversor-desfibrilador implantável.
Nitratos
Não são usados rotineiramente após o IAM, exceto no caso de angina ou isquemia miocárdica persistentes ou insuficiência cardíaca.

Continue navegando

Outros materiais