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RESUMO LEGISL MT CONCURSO SEFAZ

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1 
 
@oxesereiauditor @dani.concurseirafiscal 
 
Licenciado para - A
lberto M
enacho C
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 2 
 
@oxesereiauditor @dani.concurseirafiscal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gostaríamos de agradecer a confiança em nosso trabalho, temos certeza 
que não irá se arrepender. Será um prazer fazer parte da sua aprovação. 
Este Resumo foi elaborado para que a sua revisão de Legislação Tributária 
do Mato Grosso seja feita em Alto Nível 🚀 
 
Antes de começarmos, uma breve apresentação: 
 
Olá, eu sou o Albert, formado em Engenharia pela Universidade 
Federal da Bahia, onde também me especializei em Auditoria 
Contábil e Controladoria no Setor Público . Me dedico à área 
fiscal há 5 anos e fazer resumos faz parte da minha vida, 
desde o ensino médio, faculdade e como concurseiro. Estou 
aqui para facilitar e agilizar a sua revisão. 
 
Oii, gente!! Eu sou a Danielle, formada em Administração pelo Centro 
Universitário de Brusque – UNIFEBE. Em 2020/21 trabalhei na 
elaboração de mapas mentais, onde aprendi muito sobre 
esquematização de conteúdo. Ainda em 2021 iniciei o trabalho dos 
resumos juntamente com o Albert e sigo desde então. 
Recentemente fui aprovada em 1° lugar no concurso de Auditor 
Fiscal de Tributos de Balneário Camboriú / SC . Pode ter certeza que 
este resumo foi feito com muita dedicação e carinho. Bons estudos!! 
@oxesereiauditor 
@dani.concurseirafiscal 
Licenciado para - A
lberto M
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@oxesereiauditor @dani.concurseirafiscal 
 
 
 
 
 
 
 
IPVA Lei nº 7.301/2000 DISPONÍVEL 
REDUÇÃO BC IPVA Lei nº 8.069/2004 DISPONÍVEL 
ITCD Lei nº 7.850/2002 e decreto regulamentador DISPONÍVEL 
FETHAB Lei nº 7.263/2000 e decreto regulamentador DISPONÍVEL 
ICMS Lei nº 7.098/1998 e Decreto nº 2.212/2014 (RICMS 2014) – Parte 1 DISPONÍVEL 
ICMS Lei nº 7.098/1998 e Decreto nº 2.212/2014 (RICMS 2014) – Parte 2 DISPONÍVEL 
No decorrer do tempo podem surgir algumas atualizações ou correções no material, esse espaço serve como 
controle. Então, todas as vezes que o Resumo for atualizado ou alterado, enviarei a versão mais recente, 
juntamente com esse histórico com as mudanças para você não se perder. 
 
▪ Versão 1 – Atualizada dia 27/03/2023 
 
▪ Versão 2 – Atualizada dia 04/04/2023 
Atualizações: 
• Inclusão do resumo do FETHAB 
• Alteração no IPVA conforme a Lei 12.043/23 
 
▪ Versão 3 – Atualizada dia 10/04/2023 
Atualização: 
• Inclusão ICMS parte 1 
 
▪ Esta é a Versão 4 – Atualizada dia 23/04/2023 
Atualização: 
• Inclusão ICMS parte 2 
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lberto M
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@oxesereiauditor @dani.concurseirafiscal 
ACRIMAT Associação dos Criadores do Estado de Mato Grosso 
APROSOJA Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso 
BC Base de cálculo 
CCAD/SUIRP 
Coordenadoria de Cadastro e Domicílio Tributário Eletrônico da Superintendência de 
Informações da Receita Pública. 
CCAT/SUIRP Coordenadoria de Cadastro da Superintendência de Informações da Receita Pública 
CCG/SEFAZ Conta Corrente Geral do Estado de Mato Grosso 
CCRE/UCAT 
Coordenadoria de Controle e Reexame de Processos da Unidade do Contencioso 
Administrativo Tributário 
CDCR/SUCOR 
Coordenadoria de Divulgação e Consultoria de Normas da Receita Publicada 
Superintendência de Consultoria Tributária e Outras Receitas 
CIIOR/SUCOR 
Coordenadoria do IPVA, ITCD e Outras Receitas da Superintendência de Consultoria 
Tributária e Outras Receitas 
CIPEM Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso 
CJIC/UCAT 
Coordenadoria de Julgamento de Impugnação de Crédito Tributário da Unidade do 
Contencioso Administrativo Tributário 
CPAT/UCAT Coordenadoria de Controle e Tramitação de Processo Administrativo Tributário da 
Unidade do Contencioso Administrativo Tributário 
CRC Conselho Regional de Contabilidade 
CRRR/SUIRP 
Coordenadoria de Restituições e Registro da Receita Pública da Superintendência de 
Informações da Receita Pública 
EMPAER Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural 
FABOV Fundo de Apoio à Bovinocultura de Corte 
FACS Fundo de Apoio à Cultura da Soja 
FAMAD Fundo de Apoio à Madeira 
FAMATO Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso 
FETHAB Fundo de Transporte e Habitação 
FG Fato Gerador 
FGTS Fundo de Garantia do Tempo de Serviço 
FIEMT Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso 
GNV Gás Natural Veicular 
IAGRO Instituto Mato-grossense do Agronegócio 
IMAD Instituto da Madeira do Estado de Mato Grosso 
IMAFIR/MT Instituto Mato-grossense do Feijão, Pulses, Grãos Especiais e Irrigação 
IMAmt Instituto Mato-grossense do Algodão 
INDEA Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso 
INPECMT Instituto da Pecuária de Corte Mato-grossense 
IDH Índice de Desenvolvimento Humano/Invertido 
IPCA Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 
LDO Lei de Diretrizes Orçamentárias 
MT Mato Grosso 
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@oxesereiauditor @dani.concurseirafiscal 
 
NAI Notificação/Auto de Infração 
NF Nota Fiscal 
NF-e Nota Fiscal Eletrônica 
OAB Ordem dos Advogados do Brasil 
PAT Processo Administrativo Tributário 
PGE Procuradoria-Geral do Estado 
PJ Pessoa Jurídica 
RB Receita Bruta 
SARC Secretaria Adjunta de Relacionamento com o Contribuinte 
SARP Secretaria Adjunta da Receita Pública 
SDC Salvo disposição em contrário 
SECID Secretaria de Estado de Cidades 
SEDEC Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico 
SEDER Secretaria de Desenvolvimento Rural 
SEDUC Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer 
SEFAZ Secretaria de Estado de Fazenda 
SINFRA Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística 
SP Sujeito Passivo 
ST Substituição tributária 
SUFIS Superintendência de Fiscalização 
UCAT/SEFAZ Unidade do Contencioso Administrativo Tributário da Secretaria de Estado de Fazenda 
UF Unidade da Federação 
UPF/MT Unidades Padrão Fiscal do Estado de Mato Grosso 
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@oxesereiauditor @dani.concurseirafiscal 
 
................................ ....................... 7 
Incidência (Art. 2°)............................................... 7 
Momento (Art. 3°)................................................. 7 
Local (Art. 4°)............................................................8 
Base De Cálculo (Art. 5°)...............................8 
Alíquotas (Art. 6°) .................................................9 
Isenção (Art. 7°) ................................................... 10 
Não-Incidência (Art. 8°)................................. 11 
Contribuinte (Art. 9°) ......................................... 11 
Responsabilidade Solidária (Art. 10°) . 11 
Responsabilidade Pessoal (Art. 12°) ...12 
Pagamento (Art. 13°) ........................................12 
Restituição (Art. 16°) ..........................................13 
Obrigações Tributárias Acessórias 
(Art. 18°) ........................................................................13 
Mora (Art. 19°)......................................................... 14 
Penalidades (Art. 21°) ...................................... 14 
Fiscalização (Art. 22°) ..................................... 15 
Disposições Gerais (Art. 27°) ................... 16 
Disposições Especiais (Art. 29°-D)..... 16 
Jurisprudências Relevantes:.......................17 
 ...19 
................................ .....................20 
Incidência (Art. 1°) .............................................20 
Fato Gerador (Art. 4°) .................................... 22 
Não-Incidência (Art. 5°).............................. 23 
Isenção (Lei - Art. 6° / Dec. - Art. 7°)
..............................................................................................23 
Contribuintes (Lei - Art. 7° / Dec. - Art. 
9°) .....................................................................................25 
Responsáveis (Lei - Art. 8° / Dec. - Art. 
10°)....................................................................................25 
Base De Cálculo (Lei - Art. 9° / Dec. - 
Art. 11°) ........................................................................... 27 
Obrigação Acessória (Dec. - Art. 18°)
..............................................................................................28 
Alíquotas (Lei - Art. 19° / Dec. - Art. 
25°) ..................................................................................29 
Obrigações Do Contribuinte (Lei - Art. 
20° / Dec. - Art. 26°) .......................................30 
Recolhimento (Lei - Art. 21° / Dec. - Art. 
27°) ....................................................................................31 
Mora E Penalidades (Lei - Art. 22° / 
Dec. - Art. 29°) ...................................................... 32 
Administração Tributária (Lei - Art. 29° 
/ Dec. - Art. 37°) ..................................................34 
Restituição (Lei - Art. 34° / Dec. - Art. 
46°)..................................................................................35 
Revisão De Exigência Tributária (Dec. - 
Art. 48° A) ..................................................................36 
Processamento Eletrônico (Dec. - Art. 
48° K) .............................................................................38 
Parcelamento (Lei - Art. 37° / Dec. - 
Art. 49°)........................................................................38 
Jurisprudências Relevantes.......................39 
 ................................................. 41 
Fundo De Transporte E Habitação - 
Fethab (Art. 1°) ....................................................... 41 
Produtos De Origem Agropecuária E Do 
Extrativismo Vegetal (Lei Art. 7° / Dec. 
Art. 10°) .........................................................................42 
Soja.................................................................................. 44 
Madeira ....................................................................... 45 
Gado Em Pé............................................................. 46 
Algodão........................................................................47 
Milho ............................................................................... 48 
Carne Das Espécies Bovina Ou Bufalina
............................................................................................. 48 
Feijão.............................................................................. 48 
Gás Natural.............................................................. 49 
Energia Elétrica ..................................................... 49 
Obrigações Dos Contribuintes 
Substitutos Nas Operações Com 
Combustíveis ......................................................... 50 
(Lei Art.12° / Dec. Art. 28°) ......................... 50 
Habitação E Do Desenvolvimento 
Regional (Lei Art. 15 / Dec. Art. 37)...... 51 
Recursos Do Fethab Destinados A 
Investimento Em Infraestrutura De 
Transporte................................................................. 55 
(Dec. Art. 36°-A) ................................................ 55 
Conselho Diretor Do Fethab (Dec. Art. 
36-B)............................................................................. 55 
Fundos De Apoio A Cultura Da Soja, 
Bovinicultura E Madeira (Lei Art. 14-A / 
Dec. Art. 38-A) ..................................................... 56 
 ................................................... 59 
Incidência (Art. 2°) ...........................................59 
Momento Do Fato Gerador (Art. 3°).60 
Não Incidência (Dec-Art. 5°/Lei-
Art.4º) ............................................................................64 
Benefícios Fiscais (Dec-Art. 12°/Lei-
Art.5ª)............................................................................66 
Contribuinte (Dec. Art. 22°/Lei Art.16º)
 .............................................................................................68 
Responsabilidade Solidária (Art. 37°)
 ............................................................................................... 71 
Responsabilidade Por Substituição 
(Dec-Art. 45°/Lei-Art.20º)......................... 75 
Estabelecimento (Art. 50°) ....................... 78 
Local (Art. 71°) .......................................................80 
Base De Cálculo (Dec-Art. 72°/Lei-
Art.6º)............................................................................ 82 
Arbitramento (Dec- Art. 87°)..................89 
Alíquotas (Dec- Art. 95°) ........................... 92 
Lançamento (Dec - Art. 97°)..................94 
Creditamento (Dec-Art. 99°/Lei-
Art.24) ...........................................................................94 
Apuração E Pagamento (Dec- Art. 
126°)................................................................................99 
Parcelamento (Lei-Art. 47°-H).............. 101 
Abandono De Bens (Lei-Art. 47°-K)101 
Devedor Contumaz (Lei-Art. 47°-L)
 ............................................................................................102 
Penalidades (Lei-Art. 47°-L).................. 104 
Jurisprudências Relevantes .................... 105 
............................... 112 
Processo Administrativo Tributário (Lei. 
Art. 37°).........................................................................112 
Normas Gerais Pertinentes Ao Pat E O 
Conselho De Contribuintes (Dec. Art. 
970°) .............................................................................. 114 
Disposições Especiais Do Pat (Dec. Art. 
988°).............................................................................126 
Consulta (Dec. Art. 994°).......................... 127 
Restituição (Dec. Art. 1.014°).................... 133 
Revisão Do Lançamento Tributário 
(Dec. Art. 1.028°) ................................................136 
 ...........................145 
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 7 
 
@oxesereiauditor @dani.concurseirafiscal 
LEI Nº 7.301/2000 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ocorre o FG do imposto: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anualmente
sobre a propriedade de 
veículo automotor de 
qualquer espécie 
sujeito a registro, matrícula 
ou licenciamento neste 
Estado.
Incide também sobre a propriedade de veículo automotor, a inda que dispensado de 
registro, matrícula ou licenciamento no órgão próprio, desde que o seu proprietário esteja 
domiciliado no Estado. 
Veículo NOVO 
Veículo USADO 
Veículo IMPORTADO 
por consumidor final 
Veículo 
INCORPORADO ao 
ativo permanente 
do fabricante, do 
revendedor ou do 
importador 
Veículo que PERDEU 
a isenção ou não-
incidência 
Data da primeira aquisição por consumidor final 
1º de janeiro de cada ano 
Data do desembaraço aduaneiro 
Data da incorporação 
Data em que ocorrer a perda 
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@oxesereiauditor @dani.concurseirafiscal 
CAIU NA SEF - MG 2023 (adaptada) 
 
Antônio Palmeira comprou um carro usado na Itália no dia 04/04/2022. O desembaraço aduaneiro foi 
feito em 09/08/2022. Assinale a opção que indica o momento em que ocorreu o fato gerador do IPVA e 
se o IPVA será devido de forma integral ou proporcional ao número de meses restantes do ano. 
 
a) O fato gerador ocorreu no desembaraço aduaneiro e o IPVA será devido de forma proporcional ao 
número de meses restantes do ano. 
 
 
 
 
 
 
 Ainda que o credor fiduciário ou o arrendante esteja domiciliado em outra UF. 
 
CAIU NA SEFAZ - AM 2022 (adaptada) 
 
Eduardo Pereira, adquiriu um veículo e fez o licenciamento numa unidade da Federação diferente de 
Mato Grosso, embora tenha domicílio em Cuiabá. Agora tomou conhecimento que as alíquotas do IPVA 
daqueleEstado são mais altas do que as do Mato grosso. 
Assinale a opção que indica, corretamente, onde deve recolher tal tributo. 
 
c) No Estado do Mato Grosso, por ser o local de seu domicílio. 
 
 
Veículo NOVO 
por consumidor final 
valor constante do documento fiscal 
+ valor de opcional e acessório 
+ demais despesas relativas à operação 
Veículo IMPORTADO 
do exterior por consumidor final 
valor constante do documento de importação 
+ valor de tributo incidente 
+ qualquer despesa decorrente da importação, 
ainda que não pago pelo importador 
INCORPORAÇÃO de veículo 
ao ativo permanente do fabricante, do revendedor 
ou do importador 
O custo de aquisição ou de fabricação constante 
do documento relativo à operação. 
Município onde estiver domiciliado o proprietário do veículo em MT
Município mato-grossense de domicílio do 
devedor fiduciário ou arrendatário
nos casos de contrato de arrendamento 
mercantil
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@oxesereiauditor @dani.concurseirafiscal 
Veículo MONTADO 
pelo próprio consumidor ou por conta e ordem 
deste 
o somatório dos valores constantes dos 
documentos fiscais relativos à aquisição de partes 
e peças e aos serviços prestados 
Veículo USADO valor médio de mercado divulgado em tabela 
elaborada pela SEFAZ 
 
 Observando-se, no mínimo, o seguinte: 
 
 
 
 
 Se inviável: arbitrado pela autoridade adm. 
 
 
1% 
 
2% 
3% 
4% 
 
Veículo 
Aéreo o fabricante, o modelo e/ou o pesode decolagem
Aquático
a potência do motor, o comprimento,
o tipo de casco e/ou o ano de
fabricação
Terrestre a marca, o modelo, a potência, aespécie e/ou o ano de fabricação
Na impossibilidade da aplicação da BC, deve-
se adotar o valor:
de veículo similar 
(constante da tabela ou existente no mercado)
É ir relevante para 
determinação da BC o 
estado de conservação 
do veículo 
individualmente 
considerado. 
- ônibus, micro-ônibus, caminhão, veículos aéreos e aquáticos utilizados no transporte 
coletivo de passageiros e de carga, isolada ou conjuntamente. 
 
- veículos automotores destinados à locação, de propriedade de empresas locadoras, ou 
cuja posse estas detenham em decorrência de contrato de arrendamento mercantil, 
desde que registrados neste Estado. 
- automóvel de passeio, carga ou misto, com potência de ATÉ 1000 cilindradas cúbicas 
- veículo terrestre de passeio, carga ou misto, j ipe, picape e camioneta com cabine 
fechada ou dupla, veículo aéreo, veículo aquático e demais veículos não especificados 
 
- veículos de competição. 
 
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MOTOCICLETA, CICLOMOTOR, TRICICLO, 
QUADRICICLO, MOTONETA 
POTÊNCIA ALÍQUOTA 
Até 180 1% 
180 - 300 2,5% 
300 - 600 3% 
Acima de 600 3,5% 
 
 
SÃO ISENTOS: 
Máquina e trator agrícola e de terraplanagem 
Veículo aéreo de exclusivo uso agrícola 
Veículo fabricado para o uso de pessoa com deficiência física condutora ou conduzida; visual ou 
auditiva; mental severa ou profunda, ou autista, conduzido por seu representante legal (curador) - 1 
veículo 
Ônibus de transporte coletivo urbano, que tenha rampa ou outro equipamento especial de ascenso e de 
descenso para deficiente físico 
Veículo de aluguel (táxi), dotado ou não de taxímetro, destinado ao transporte de pessoa - 1 veículo 
Veículo de combate a incêndio 
Locomotiva e vagão ou vagonete automovidos, de uso ferroviário 
Embarcação de pescador profissional, pessoa natural, por ele utilizada na atividade pesque ira, com 
capacidade de carga até 3 toneladas - 1 embarcação 
Veículo com mais de 18 anos de fabricação. 
 
ATENÇÃO!! 
Cessado o motivo ou a condição que lhe der causa, cessa a isenção. 
 
 
 
Poder Executivo 
pode conceder a 
isenção:
de VEÍCULO movido a GNV
das TAXAS de emissão do CRV-e 
e CRLV-e, vistoria veicular e 
autorização para alteração de 
características dos veículos que 
realizarem a conversão para GNV 
Considera-se empresa locadora 
de veículos: 
PJ cuja atividade de locação de 
veículos represente no mín. 50% 
de sua RB. 
 
DESDE QUE 
• placa de MT 
• potência máx. de 1600 cilindradas 
• registrado em nome de motorista 
de aplicativo ou de seu cônjuge. 
 
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Não incide sobre a propriedade de veículo pertencente: 
• À União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios 
• À embaixada ou consulado estrangeiro credenciado junto ao Governo brasileiro 
• Autarquia ou fundação instituída 
e mantida pelo Poder Público 
• Templo de qualquer culto 
Desde que o veículo esteja vinculado às suas finalidades 
essenciais ou às delas decorrentes 
• Instituição de educação ou de 
assistência social 
 
• Partido político, inclusive suas 
fundações 
 
• Entidade sindical de trabalhador 
Desde que: 
- não distribuam qualquer parcela de seu patrimônio ou de sua 
renda a título de lucro ou participação no seu resultado 
- apliquem integralmente no País o seu recurso na manutenção 
de seu objetivo institucional 
- mantenham escrituração de sua receita e despesa em livro 
revestido de formalidade capaz de assegurar sua exatidão 
- vinculem o uso do veículo apenas as suas finalidades 
essenciais ou às delas decorrentes: 
 
 
• Proprietário do veículo. 
 
 
• Solidariamente responsáveis pelas obrigações PRINCIPAL E ACESSÓRIAS: 
 
 
• Solidariamente responsáveis pelo PAGAMENTO do imposto:
 
DEVEDOR FIDUCIÁRIO no caso alienação fiduciária em garantia
ARRENDATÁRIO no caso de arrendamento mercantil
COM O SP
a autoridade 
administrativa
que proceder ao registro ou averbação de negócio
do qual resulte a alienação ou a oneração do
veículo, sem que o sujeito passivo faça prova de
quitação de crédito tributário relativo ao imposto
qualquer pessoa que 
adulterar, viciar ou 
falsificar:
documento de arrecadação do imposto, de registro
ou de licenciamento de veículo
dados cadastrais de veículos, com o fim de eliminar
ou reduzir imposto
A solidariedade não comporta benefício de ordem. 
 
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@oxesereiauditor @dani.concurseirafiscal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É PESSOALMENTE
responsável pelo 
pagamento do 
imposto: 
o adquirente ou o 
remitente do veículo
em relação a fato 
gerador ANTERIOR ao 
tempo de sua 
aquisição.
PARCELA ÚNICA
ATÉ 8 PARCELAS
O valor do imposto compreende tantos 12 avos do seu valor anual quantos forem os meses faltantes
para o término do ano civil, incluindo-se o mês da ocorrência do evento, nas seguintes situações:
Pr imeira aquisição do veículo por consumidor final
Desembaraço aduaneiro, em relação a veículo importado, diretamente ou por
meio de trading, do exterior por consumidor final
Incorporação de veículo ao ativo permanente do fabricante, do revendedor ou do
importador
Perda de isenção ou de não-incidência
Restabelecimento do direito de propriedade ou de posse de veículo, no caso de
perda, furto ou roubo
Poderá ser aplicada aos fatos geradores ocorridos APÓS a 
alienação do veículo, quando não houver a transferência da 
respectiva titularidade junto ao DETRAN/MT. 
poderá ser concedido desconto 
• iguais, mensais e sucessivas 
• desde que o vencimento da última parcela ocorra dentro do respectivo 
exercício. 
• poderá ser concedido desconto 
 
 Ficao Poder Executivo autorizado a conceder crédito para abatimento no valor do IPVA em 
decorrência da participação do cidadão no Programa Nota MT 
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Não se aplica se ocorrer, no mesmo exercício do recolhimento: 
• Alienação do veículo 
• Transferência do seu registro para outra UF 
• Sua baixa, por perda total 
 
Não haverá compensação de indébito tributário com IPVA devido em relação a outro veículo, ainda que 
pertencente ao mesmo titular. 
 
Nas hipóteses em que for assegurada a compensação do imposto, fica vedado ao contribuinte 
requerer sua restituição, dispensada a análise de pedidos eventualmente apresentados. 
 
 
É obr igatória a inscrição do contribuinte do imposto nos órgãos responsáveis pela matrícula, inscrição ou 
registro de veículo aéreo, aquático e terrestre. 
 
 
 
 
Acordo de parcelamento
dos débitos VENCIDOS:
dentro do mesmo 
exercício ou a exercícios 
anteriores ao do pedido 
de parcelamento
em até 6 parcelas iguais,
mensais e sucessivas
Valor mín. de cada parcela
não pode ser inferior a 25%
do valor da UPF/MT, na data
da solicitação eletrônica.
Pagamento indevido ou maior que o devido Restituição total ou parcial do imposto
Perda total, furto ou roubo do veículo Devolução proporcional do IPVA recolhidono exercício
Devem fornecer à SEFAZ os dados cadastrais relativos aos veículos e 
seus respectivos proprietários e possuidores a qualquer título. 
Importâncias recolhidas a maior ou em duplicidade a título de IPVA, referente a determinado 
veículo, serão compensadas, automaticamente, com o imposto devido pelo SP, em relação ao 
mesmo veículo, nos exercícios seguintes, até a extinção do excesso . 
 
A restituição será processada mediante 
requerimento do interessado. 
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A correção monetária será efetuada com base nos coeficientes em vigor no mês em que deva ocorrer 
o pagamento do débito fiscal, considerando-se, para todos os efeitos, como termo inicial o mês em que 
houver expirado o prazo normal para recolhimento do tributo. 
Os valores do imposto não integralmente pagos nos prazos previstos na legislação, inclusive os valores 
relativos às parcelas mensais decorrentes de acordo de parcelamento e reparcelamento, serão 
acrescidos de juros de mora equivalentes a 1% ao mês calendário ou fração. 
 
Os juros de mora incidirão a partir do pr imeiro dia do mês subsequente ao do vencimento do tributo e 
serão calculados sobre o respectivo valor corrigido monetariamente. 
 
 
CASO MULTA 
Deixar de pagar o imposto no prazo regulamentar: 
5% ao mês do valor do imposto devido pro rata 
die até o limite de 10%, se o pagamento for efetuado 
ANTES de qualquer ação fiscal. 
 
100% do valor do imposto devido, quando o 
pagamento ocorrer APÓS o início de qualquer ação 
fiscal. 
 
será reduzida em 50% do seu valor, 
quando o pagamento for realizado até 30 
dias após a ciência da notificação para 
recolhimento do tributo. 
Deixar de encaminhar veículo para a matrícula, à 
inscrição ou registro, ou para o cadastramento 
Fazendário, no prazo regulamentar: 
25% do valor do imposto, sem prejuízo do 
recolhimento deste. 
Uti lizar documento adulterado, falso ou que sabe 
indevido, para: 
- Comprovar regularidade tributária, 
- Preencher requisito legal ou regulamentar, 
- Beneficiar-se de não-incidência ou de isenção, 
- Reduzir ou excluir da cobrança o valor do 
imposto devido 
 
(aplica-se também a quem adultera, emite, 
falsifica ou fornece o documento para os fins 
previstos, ainda que não seja o proprietário ou o 
possuidor do veículo) 
2x ao valor do imposto. 
 
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No caso da prática de mais de uma infração conexas com o mesmo fato que lhes deu origem, deve ser 
aplicada apenas a multa MAIS GRAVE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Compete à SEFAZ a supervisão, arrecadação e
fiscalização do IPVA.
Compete aos Fiscais de Tributos Estaduais a
lavratura de Notificação/Auto de Infração por
descumprimento de obrigações principal e
acessórias relacionadas ao IPVA.
O comprovante do pagamento do imposto é
de porte obrigatório pelo condutor do veículo,
que deverá apresentá-lo à fiscalização quando
solicitado.
É vedada a retenção ou apreensão de veículo
automotor em razão do inadimplemento do
IPVA.
A SEFAZ 
FISCALIZARÁ O 
IMPOSTO:
no DETRAN veículos terrestres
nos órgãos de controle embarcações e aeronaves 
nas vias públicas
no estabelecimento do contribuinte
nas concessionárias autorizadas e agências revendedoras de
veículos
junto aos escritórios de despachantes ou de pessoas que
prestem serviços relativos ao imposto
nos cartórios de registros públicos
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@oxesereiauditor @dani.concurseirafiscal 
 
Na alienação do veículo, o comprovante de pagamento será transferido ao novo proprietário para efeitos 
de registro ou averbação no órgão de trânsito. 
 
A SEFAZ manterá intercâmbio com o DETRAN para atualização do cadastro dos veículos licenciados no 
Estado. 
 
Cancelam-se os débitos do IPVA relativos a veículo objeto de perda total, furto, roubo, a partir da data 
da ocorrência do evento, mantido, porém, o débito correspondente a tantos doze avos quantos forem os 
meses-calendário ou fração já transcorridos no exercício. 
 
 
 
 
 
 
 
Fica o Poder Executivo autorizado a conceder remissão e anistia a débitos fiscais pertinentes ao IPVA, 
constantes do Sistema de Conta Corrente do IPVA, mantido no âmbito da SEFAZ, não encaminhados para 
inscrição em Dívida Ativa, cujo valor total não seja superior a 20 UPF/MT. 
 
aplica-se, também, aos valores das parcelas não pagas, vencidas ou vincendas, de acordo de 
parcelamento celebrado, pertinente ao IPVA. 
 
 
CONSIDERA-SE COMO VALOR TOTAL DO DÉBITO FISCAL A SOMA DOS SEGUINTES VALORES: 
Imposto + correção monetária + juros de mora + multas, inclusive penalidades. 
 
 
 
 
 
PRESUMEM-SE 
VERDADEIROS:
Informações prestadas, por meio eletrônico ou magnético, à SEFAZ, pelo
contribuinte ou, em seu nome, por terceiro por ele credenciado junto à mesma.
Dados e informações contidos nos bancos de dados da SEFAZ
Informações constantes de documentos gerados por sistemas, programas ou
aplicativos, decorrentes de processamento eletrônico de dados.
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@oxesereiauditor @dani.concurseirafiscal 
 
É INCONSTITUCIONAL LEI ESTADUAL QUE PROÍBA A APREENSÃO E REMOÇÃO DE VEÍCULOS POR FALTA DE 
PAGAMENTO DE TRIBUTOS 
É inconstitucional — por violar a competência privativa da União para legislar sobre trânsito e transporte 
(art. 22, XI, da CF/88) e conferir tratamento diverso do previsto no Código de Trânsito Brasileiro — lei 
estadual que proíbe a apreensão e a remoção de motocicletas, motonetas e ciclomotores de até 150 
cilindradas, por autoridade de trânsito, em razão da falta de pagamento do IPVA. 
STF. Plenário. ADI 6997/RN, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 25/11/2022 (Info 1077). 
 
HAVENDO PREVISÃO EM LEI ESTADUAL, ADMITE-SE A RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DE EX-PROPRIETÁRIO DE 
VEÍCULO PELO PAGAMENTO DO IPVA, EM RAZÃO DE OMISSÃO NA COMUNICAÇÃO DA ALIENAÇÃO AO DETRAN, 
excepcionando-se a Súmula 585 do STJ 
Somente mediante lei estadual/distrital específica poderá ser atribuída ao alienante responsabilidade 
solidária pelo pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA do veículo 
alienado, na hipótese de ausência de comunicação da venda do bem ao órgão de trânsito competente . 
STJ. 1ª Seção.REsp1881788-SP, Rel. Min. Regina Helena Costa, julgado em 23/11/2022 (Recurso Repetitivo – Tema 1118) (Info 758). 
 
É CONSTITUCIONAL LEI ESTADUAL QUE ISENTA IPVA DE TÁXIS ADQUIRIDOS POR MEIO DE LEASING 
Não afronta o fato gerador do IPVA (propriedade do veículo pela instituição arrendante) e nem altera o 
sujeito passivo da obrigação tributária a isenção relativa aos veículos adquiridos por meio de 
arrendamento mercantil (“leasing”) e usados no transporte indiv idual de passageiros, na categoria 
aluguel, prestado por permissionários (taxistas). 
STF. Plenário. ADI 2298/RS, Rel. Min. Nunes Marques, julgado em 23/9/2022 (Info 1071). 
 
É INCONSTITUCIONAL LEI ESTADUAL QUE CONCEDA ISENÇÃO DE IPVA PARA VEÍCULOS QUE REALIZEM 
TRANSPORTE ESCOLAR PRESTADO POR SINDICATO OU COOPERATIVA 
É inconstitucional condicionar o benefício de isenção fiscal do IPVA quanto à propriedade de veículos 
utilizados para o serviço de transporte escolar com a filiação de seus motoristas profissionais autônomos 
a sindicato ou cooperativa. 
STF. Plenário. ADI 5268/MG, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 5/8/2022 (Info 1062). 
 
NÃO INCIDE IPVA SOBRE VEÍCULO AUTOMOTOR ADQUIRIDO, MEDIANTE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA, POR PESSOA 
JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO. 
STF. Plenário. RE 727851, Rel. Marco Aurélio, julgado em 22/06/2020 (Repercussão Geral – Tema 685) (Info 985). 
 
A COBRANÇA DO IPVA SOMENTE PODE SER REALIZADA PELO ESTADO EM QUE O CONTRIBUINTE MANTÉM SUA 
SEDE OU DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO. 
STF. Plenário. RE 1016605, Redator do acórdão Min. Alexandre de Moraes, julgado em 16/09/2020 (Repercussão Geral – Tema 708). 
 
 
 
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https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/ac6d3309a61190ccce91186c045cc6dc?palavra-chave=ipva&criterio-pesquisa=e
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/ac6d3309a61190ccce91186c045cc6dc?palavra-chave=ipva&criterio-pesquisa=e
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/ac6d3309a61190ccce91186c045cc6dc?palavra-chave=ipva&criterio-pesquisa=e
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@oxesereiauditor @dani.concurseirafiscal 
A NOTIFICAÇÃO DO CONTRIBUINTE PARA O RECOLHIMENTO DO IPVA PERFECTIBILIZA A CONSTITUIÇÃO 
DEFINITIVA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
O IPVA é lançado de ofício no início de cada exercício e constituído definitivamente com a cientificação 
do contribuinte para o recolhimento da exação, a qual pode ser realizada por qualquer meio idôneo, 
como o envio de carnê ou a publicação de calendário de pagamento, com instruções para a sua 
efetivação. 
A notificação do contribuinte para o recolhimento do IPVA perfectibiliza a constituição definitiva do crédito 
tributário, iniciando-se o prazo prescricional para a execução fiscal no dia seguinte à data estipulada 
para o vencimento da exação. 
STJ. 1ª Seção. REsp 1320825-RJ, Rel. Min. Gurgel de Faria, julgado em 10/8/2016 (recurso repetitivo) (Info 588). 
 
OS VEÍCULOS AUTOMOTORES PERTENCENTES AOS CORREIOS SÃO IMUNES À INCIDÊNCIA DO IPVA POR FORÇA 
DA IMUNIDADE TRIBUTÁRIA RECÍPROCA (art. 150, VI, “a”, da CF/88). 
STF. Plenário. ACO 879/PB, Rel. Min. Marco Aurélio, Red. p/ o acórdão Min. Roberto Barroso, 26/11/2014 (Info 769). 
 
 
 
 
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@oxesereiauditor @dani.concurseirafiscal 
LEI Nº 8 .069/04. 
Fica o Poder Executivo autorizado a reduzir, em ATÉ 100%, a BC do IPVA, devido: 
I - na data da aquisição interna de veículo automotor terrestre novo, de que tratam os incisos I a III do 
art. 5°, nas hipóteses previstas nos incisos I a III do art. 3º, ambos da Lei n° 7.301/00. 
 
Art. 5º A base de cálculo do imposto é: 
I - o valor constante do documento fiscal relativo à aquisição, 
acrescido do valor de opcional e acessório e das demais despesas 
relativas à operação, quando se tratar da primeira aquisição do 
veículo por consumidor final; 
II - o valor constante do documento de importação, acrescido do 
valor de tributo incidente e de qualquer despesa decorrente da 
importação, ainda que não pago pelo importador, quando se tratar 
de veículo importado do exterior, diretamente ou por meio 
de trading, por consumidor final; 
III - o valor do custo de aquisição ou de fabricação constante do 
documento relativo à operação, quando se tratar de incorporação 
de veículo ao ativo permanente do fabricante, do revendedor ou 
do importador; 
 
I I – no exercício seguinte ao da transferência para MT de veículo licenciado em 
outra UF 
I I I – aos veículos automotores terrestres novos adquiridos de empresas de 
transformação em unidades especiais estabelecidas em território mato-grossense. 
 
Condicionados à manutenção do registro do veículo no Cadastro de Veículos de MT, 
pelo prazo mín. de 2 anos, contados do exercício seguinte ao da aquisição do veículo 
novo ou da transferência para este Estado. 
 
 
 
 
 
Veículo automotor terrestre novo, adquirido por empresa de transformação em unidades especiais, com 
o benefício previsto no inciso I , fica dispensada a observância do prazo de 2 anos, quando a transferência 
para outra UF, promovida pela aludida empresa, for referente à unidade especial resultante da 
transformação. 
 
 
 
Art. 3º Ocorre o fato gerador do imposto: 
I - na data da primeira aquisição do veículo novo 
por consumidor final; 
II - na data do desembaraço aduaneiro, em relação 
a veículo importado do exterior, diretamente ou por 
meio de trading, por consumidor final; 
III - na data da incorporação de veículo ao ativo 
permanente do fabricante, do revendedor ou do 
importador; 
 
Ocorrendo a transferência para outra UF, antes dos 2 anos, considerar-se-á 
devido o valor do IPVA que deixou de ser recolhido, desde a aquisição ou 
transferência, devendo seu valor ser corrigido monetariamente até a data do 
efetivo pagamento, dispensados os juros moratórios e multas. 
Fica o Poder Executivo autorizado a receber pagamentos de débitos fiscais, vencidos, 
referentes ao IPVA, em parcela única , corrigidos monetariamente, com abatimento de 100% 
do valor da multa e dos juros de mora incidentes. 
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http://app1.sefaz.mt.gov.br/Sistema/legislacao/legislacaotribut.nsf/07fa81bed2760c6b84256710004d3940/62ce5995729ddcea03256921006ed745?OpenDocument#_59h2ki82eksg3ebhj60oiuchg60o0_
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@oxesereiauditor @dani.concurseirafiscal 
COMPREENDE: 
LEI Nº 7.850/02 e DECRETO N° 2.125/03 
 
 
 
 
 
 
 
 
• os bens que, na divisão de patrimônio comum, na partilha ou adjudicação, forem atribuídos a 
um dos cônjuges, a um dos conviventes, ou a qualquer herdeiro ou legatário, acima da 
respectiva meação ou quinhão; 
 
• qualquer título ou direito representativo do patrimônio ou capital de sociedade e companhia, 
inclusive ação, quota, quinhão, participação civil ou comercial, nacional ou estrangeira, bem 
como direito societário, debênture, dividendo e crédito de qualquer natureza; 
 
• dinheiro, haver monetário em moeda nacional ou estrangeira e título que o represente, depósito 
bancário e crédito em conta-corrente, depósito em caderneta de poupança e a prazo fixo, 
quota ou participação em fundo mútuo de ações, de renda fixa, de curto prazo e qualquer outra 
aplicação financeira e de risco, seja qual for o prazo e a forma de garantia; 
 
• bem incorpóreo em geral, inclusive título e crédito que o represente, qualquer direito ou ação 
que tenha de ser exercido e direitos autorais. 
 
 
CAIU NA SEF - MG 2023 (adaptada) 
 
Luiz e Bianca se separaram judicialmente. Luiz deixou definitivamente para Bianca o imóvel do casal, 
que havia sido adquirido com valores de ambos. 
Em relação à incidência de ITCD, sobre tal operação, assinale a afirmativa correta. 
 
c) Haverá incidência do ITCD sobre o valor que exceder a meação 
INCIDE SOBRE:
Sucessão legítima ou 
testamentária
inclusive a sucessão 
provisória
Doação a qualquertítulo.
O ITCD aplica-se sobre a transmissão
causa mortis e sobre a doação de:
Propriedade, posse, domínio útil ou
direito real de bens imóveis
Bens móveis , semoventes, títulos,
créditos e outros direitos
Compreende a transmissão de bem ou direito por qualquer 
título sucessório, inclusive o fideicomisso. 
 
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@oxesereiauditor @dani.concurseirafiscal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUJEITAM-SE 
AO IMPOSTO:
A legítima dos herdeiros, ainda que
gravada, e a doação ou legado,
ainda que com encargo
A transmissão de propriedade ou
domínio útil de bem imóvel ou de
direito a ele relativo, situado em MT,
ainda que o respectivo inventário ou
arrolamento seja processado em
outro Estado, no DF ou no exterior
No caso de doação, ainda que
doador, donatário ou ambos não
tenham domicílio ou residência
neste Estado.
O bem móvel , o título e o direito em
geral, inclusive os que se encontrem
em outro Estado ou no DF
No caso de o inventário,
arrolamento ou testamento
processar-se neste Estado ou nele
tiver domicílio o doador.
Na hipótese de o inventário ser
processado extrajudicialmente
dentro do Estado de MT.
- Doador residir ou tiver
domicílio no exterior
- Morte: se o de cujus possuía
bens, era residente ou teve seu
inventário processado fora do
País
É DEVIDO ITCD QUANDO:
Corpóreo o bem 
transmitido:
Se encontrar no território do Estado
Se encontrar no exterior e o herdeiro, 
legatário ou donatário tiver domicílio 
neste Estado
Incorpóreo o bem 
transmitido:
O ato de sua transferência ou 
liquidação ocorrer neste Estado
O ato referido acima ocorrer no 
exterior e o herdeiro, legatário ou 
donatário tiver domicílio neste Estado.
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Ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos forem os herdeiros, legatários ou donatários. 
 
 
 
 
APARECIMENTO DO AUSENTE Restituição do imposto recolhido pela sucessão provisória.
CONSIDERA-SE DOAÇÃO:
Qualquer ato ou fato não oneroso, pelo o qual o
doador, por liberalidade, transmitir bens, vantagens
ou direitos de seu patrimônio ao donatário, que os
aceitará, expressa, tácita ou presumidamente.
LEI
Na transmissão de qualquer bem ou direito havido
por sucessão legítima ou testamentária, inclusive a
sucessão provisória
Na transmissão por doação, a qualquer título, de
quaisquer bens ou direitos
Na aquisição de bem ou direito em excesso pelo
herdeiro ou cônjuge meeiro, na partilha, em sucessão
causa mortis ou em dissolução de sociedade
conjugal.
Ocorre o FG:
DECRETO
Abertura da sucessão, inclusive a
decorrente de morte presumida
Realização do ato ou celebração do
contrato de transmissão do bem ou
direito nos demais casos
Ocorre o FG no momento da:
Inclusive quando com encargo 
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CAIU NA SEFAZ-ES 2021 (adaptada) 
 
À luz da vigente legislação estadual acerca do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação 
(ITCMD), analise as hipóteses a seguir, todas ocorridas no ano de 2023. O ITCMD não incide em: 
 
I . José, legatário, renuncia ao legado em benefício do monte, sem ressalva ou condição, não tendo 
praticado qualquer ato que demonstre aceitação do legado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NÃO INCIDE 
SOBRE:
Transmissões ou doações em que
figurarem como herdeiros, legatários ou
donatários:
União, Estados, Distrito Federal ou
Municípios
Templos de qualquer culto
(finalidades essenciais)
Partidos políticos e suas fundações
(finalidades essenciais)
Entidades sindicais
(finalidades essenciais)
Instituições educacionais e de
assistência social, sem fins lucrativos,
atendidos os requisitos da lei
(finalidades essenciais)
Autarquias e as fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público
(finalidades essenciais)
Renúncia pura e simples de herança ou
legado sem designação do beneficiário
Fruto e o rendimento do bem do espólio
havido após o falecimento do autor da
herança ou legado
Importância deixada ao testamenteiro, a
título de prêmio ou remuneração, até o
limite legal
DESDE QUE: 
• Não distribuam qualquer parcela de seu patrimônio ou de 
suas rendas, a qualquer título; 
• Apliquem integralmente no País os seus recursos na 
manutenção dos seus objetivos institucionais; 
• Mantenham escrituração de suas receitas e despesas em 
livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua 
exatidão. 
Transmissão
CAUSA MORTIS:
Patrimônio cujo valor total transferido a cada beneficiário não ultrapassar a
1 .500 UPF/MT
Extinção do usufruto, quando o nu-proprietário tiver sido o instituidor
Quantia devida pelo empregador ao empregado
por Institutos de Seguro Social e Previdência, oficiais ou privados, de verbas e prestações de caráter
alimentar decorrentes de decisão judicial em processo próprio e do montante de contas individuais
do FGTS e dos Fundos de Participação PIS-PASEP, não recebido em vida pelo respectivo titular.
Patrimônio total do espólio = valor relativo ao acervo tributável por MT, 
correspondendo a cada herdeiro ou legatário uma fração proporcional ao 
respectivo quinhão ou legado 
 
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CAIU NA SEFAZ-BA 2022 (adaptada) 
 
Sobre a incidência do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de quaisquer bens ou direitos 
(ITCMD) no Estado do Mato Grosso, assinale a afirmativa correta. 
 
e) É isenta do imposto a transmissão causa mortis de patrimônio cujo valor total transferido a cada 
beneficiário não ultrapassar a 1 .500 UPF/MT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Transmissão por 
DOAÇÃO:
Cujo valor não ultrapassar o equivalente a 500 UPF/MT
De bem imóvel:
• Destinado a programa de habitação popular , devidamente reconhecido pelo Poder 
Público competente (incluída a construção) 
• Para assentamentos rurais concernentes ao programa de reforma agrária 
• Urbano ou rural com matrícula oriunda de área pública, nos casos de legitimação 
de posse, quando se tratar do seu pr imeiro registro de direito real 
• Urbano ou rural, à EP ou à SEM , quando integrante da Administração Pública 
Estadual Indireta do Estado de MT. 
 
DESDE QUE a legitimação da posse: 
 
• Seja concedida a morador cadastrado pelo poder 
público que, cumulativamente: 
I – não seja concessionário, foreiro ou 
proprietário de outro imóvel urbano ou rural; 
II – não seja beneficiário de legitimação de 
posse concedida anteriormente. 
 
• Poderá, ainda, ser concedida a coproprietário de 
gleba, titular de cotas ou frações ideais, 
devidamente cadastrado pelo poder público, desde 
que exerça seu direito de propriedade em um lote 
individualizado e identificado no parcelamento 
registrado. 
 
• VALOR DA UPFMT: vigente na data da abertura 
da sucessão, da avaliação ou da celebração 
do contrato de doação 
 
• TRANSMISSÃO POR DOAÇÃO: deverá constar 
expressamente dos respectivos instrumentos o 
valor do bem e o fundamento legal que 
amparou a isenção. 
 
 
 
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CASO CONTRIBUINTE 
Transmissão causa mortis Herdeiro ou o legatário 
Fideicomisso Fiduciário 
Na doação Donatário 
Cessão de herança ou de bem 
ou direito a título não oneroso 
Cessionário 
 
 
 
 
 
 
A não-incidência ou isenção
ficam condicionadas ao seu
reconhecimento:
Pela SEFAZ Doações e instituição de direitos reais abrangidos pelo regulamento
Pela PGE Alvarás judiciais, inventários e arrolamentos
LEILOEIRO ITCD pertinente a bem ou direito transmitido ou doado e arrematado em leilão
ADMINISTRADOR JUDICIAL, 
LIQUIDANTE OUINVENTARIANTE
(conforme o caso)
Massa falida
Empresa em processo recuperação judicial
Sociedade em dissolução
Bem e direito objeto de inventário
ARMAZÉM GERAL, 
DEPOSITÁRIO 
(e demais encarregados da 
guarda ou comercialização 
de mercadorias)
Quando integrantes do
patrimônio do espólio ou
for objeto de doação:
Na saída de mercadoria depositada
por contribuinte de qualquer Estado
Na transmissão de propriedade de
mercadoria depositada por contribuinte
de qualquer Estado
No recebimento para depósito ou na
saída de mercadoria sem
documentação fiscal ou com
documentação fiscal inidônea
Se o donatário não residir e nem 
for domiciliado no Estado, o 
contribuinte será o DOADOR. 
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QUALQUER PESSOA que na
condição de ADQUIRENTE
do bem ou mercadoria
Prestar ou deixar de prestar declaração ou informação que implique
desoneração ou postergação, total ou parcial, a qualquer título, do
imposto
Deixar de observar a correta destinação ou finalidade do bem, nas
hipóteses de benefícios ou incentivos fiscais ou financeiro-fiscais
condicionados.
RESPONSÁVEIS 
SOLIDÁRIOS
Os servidores públicos, o tabelião, o escrivão e os demais serventuários de
ofício, em relação aos termos lavrados, registrados ou averbados e aos
atos tributáveis praticados por eles ou perante eles, em razão de seu ofício
A empresa, a instituição financeira e bancária e todo aquele a quem
couber a responsabilidade do registro ou a prática de ato que implique a
transmissão de bem móvel ou imóvel e respectivos direitos ou ações;
O doador , o cedente de bem ou direito e, no caso do parágrafo único do
artigo anterior, o donatário
Qualquer pessoa física ou jurídica que detiver o bem transmitido ou estiver
na sua posse
Os pais, pelo imposto devido pelos seus filhos menores
Os tutores e curadores , pelo imposto devido pelos seus tutelados ou
curatelados
Os administradores de bens de terceiros, pelo imposto devido por estes
O inventariante ou testamenteiro, pelo imposto devido pelo espólio
O profissional de Contabilidade, responsável pela escrituração fiscal e/ou
contábil do contribuinte, quanto à prestação de informações com omissão
ou falsidade.
O administrador, o advogado, o economista, o correspondente fiscal, o
preposto, bem como toda pessoa que concorra ou intervenha, ativa ou
passivamente, pelas infrações praticadas, em relação às disposições deste
regulamento e demais obrigações.
Os serventuários dos registros de imóveis que procederem ao registro de
formais de partilha e de cartas de adjudicação e os servidores do DETRAN-
MT que procederem à transferência de propriedade, por doação ou causa
mortis, de veículos, sem a comprovação do pagamento do ITCD.
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CASO BC 
REGRA GERAL 
Valor venal do bem ou direito, ou o valor do título 
ou crédito, transmitido ou doado. 
Valor venal = valor de mercado do bem ou direito na data da 
abertura da sucessão ou da realização do ato ou da 
celebração do contrato de doação, ou instituição de direito real 
DOAÇÃO DA NUA PROPRIEDADE, INSTITUIÇÃO E 
EXTINÇÃO DE USUFRUTO, USO E HABITAÇÃO 
70% do valor do bem 
INSTITUIÇÃO DE FIDEICOMISSO Valor do bem ou direito 
HERANÇA OU LEGADO 
Valor aceito pela Fazenda Pública ou fixado judicial 
ou administrativamente. 
INVENTÁRIO 
Valor encontrado pelo Oficial de Justiça Avaliador, 
desde que tenha havido concordância expressa 
da PGE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O VALOR do bem ou direito quando
PAGO ANTES DA TRANSMISSÃO
É o da data em que for efetuado o
pagamento.
VALORES MOBILIÁRIOS, ATIVOS
FINANCEIROS e outros bens negociados
em bolsa
O valor venal é o da cotação média
publicada na data do FG.
SOBREPARTILHA
O imposto será recalculado para
considerar o acréscimo patrimonial de
cada quinhão
Se o contribuinte substituto ou responsável estiver situado em outra unidade UF, a adoção do 
regime de substituição tributária implicará a observância da legislação tributária deste Estado. 
 
AÇÕES NÃO NEGOCIADAS EM BOLSAS,
QUOTAS ou outros títulos de
participação em sociedades comerciais
ou civis de objetivos econômicos
O valor venal é o seu valor patrimonial
na data da ocorrência do FG
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O VALOR DA BC, em se
tratando de imóvel ou
direito a ele relativo, NÃO
SERÁ INFERIOR:
URBANO Valor fixado para o lançamento do IPTU
RURAL
Valor total do imóvel declarado pelo
contribuinte para efeito de lançamento
do ITR
APRESENTAÇÃO DA 
DECLARAÇÃO
Transmissão 
causa mortis
Arrolamento
EM 30 DIAS 
a contar do despacho que 
determinar o pagamento do 
imposto
Inventário
EM 15 DIAS 
contados da homologação 
do cálculo do imposto
Doação
ANTES da lavratura da escritura pública, da
realização de qualquer ato ou da ocorrência de
fato que esteja no âmbito de incidência do ITCD.
O imposto a recolher decorrente da declaração é exigível independentemente de 
lavratura de Notificação/Auto de Infração. 
 
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TRANSMISSÕES CAUSA MORTIS: 
ESCALONAMENTO DA BC REFERENTE A CADA FG 
(considerado o quinhão de cada herdeiro ou 
legatário) 
ALÍQUOTA 
Até 1.500 Isento 
Acima de 1.500 e até 4.000 2% 
Acima de 4.000 e até 8.000 4% 
Acima de 8.000 e até 16.000 6% 
Acima de 16.000 8% 
 
 
DOAÇÕES 
ESCALONAMENTO DA BC REFERENTE A CADA FG ALÍQUOTA 
Até 500 Isento 
Acima de 500 e até 1.000 2% 
Acima de 1.000 e até 4.000 4% 
Acima de 4.000 e até 10.000 6% 
Acima de 10.000 8% 
 
 
 
• O imposto será recalculado a cada doação efetuada, no mesmo ano civil, pelo mesmo doador ao 
mesmo donatár io, adicionando-se à BC os valores dos bens ou direitos anteriormente transmitidos e 
deduzindo-se os valores dos impostos já recolhidos. 
 
• Fica dispensado o pagamento do imposto quando o valor a pagar for inferior a 1 UPF/MT. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VALORES EM UPF/MT e não em real ($). 
• A alíquota fixada em 
cada faixa será 
aplicada 
exclusivamente sobre o 
montante que exceder 
o l imite fixado para 
aquela imediatamente 
inferior. 
 
• Valor total do imposto: 
soma dos valores 
apurados em relação a 
cada faixa de 
tributação. 
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OBRIGAÇÕES DO CONTRIBUINTE E DO RESPONSÁVEL SOLIDÁRIO: 
Recolher o imposto devido, ou exigir a comprovação do seu recolhimento, nos prazos e
forma previstos neste regulamento e em normas complementares
Prestar ao fisco informações relativas à realização de transmissões causa mortis ou
doações de quaisquer bens ou direitos, bem como relacionadas à apuração e
recolhimento do imposto correspondente, na forma, condições e prazos estabelecidos
neste regulamento e em normas complementares
Exibir ou entregar ao fisco, quando exigidos pela legislação ou quando solicitados,
documentos e outros elementos relacionados com a sucessão verificada ou doação
realizada
Comunicar à repartição fiscal as alterações contratuais e estatutárias de interesse do
fisco, bem como as mudanças de domicílio tributário, venda ou transferência de
estabelecimento, suspensão e encerramento de atividade, na forma e prazo
estabelecidos em regulamento
Entregar ao adquirente, ainda que não solicitado, e exigir do remetente, documento fiscal
correspondente à respectiva operação ou prestação
Não embaraçar a ação fiscal e assegurar ao Fiscal de Tributos Estaduais o acesso aos
seus estabelecimentos, depósitos, dependências, móveis, imóveis, utensílios,veículos,
máquinas e equipamentos, programas de computador, dados magnéticos ou óticos,
mercadorias, ações, títulos ou direitos a eles relativos, papéis de controle e outros
elementos relacionados com o fato gerador do ITCD e com o seu recolhimento
Conservar os documentos de arrecadação do imposto e, quando for o caso, os de
reconhecimento de desoneração, bem como os demais documentos concernentes à
transmissão causa mortis ou doação de quaisquer bens ou direitos, pelo prazo não
inferior a 5 anos, contados do 1º dia do exercício seguinte àquele em que ocorreu o FG
ou o recolhimento do imposto
Informar à Administração Tributária e manter atualizados os endereços eletrônicos
próprio, do seu preposto e, quando for o caso, do profissional de Contabilidade
responsável pela respectiva escrituração fiscal e/ou contábil, bem como acessá-los,
diariamente, verificando as notificações e comunicações administrativo-tributárias, que
lhe forem enviadas eletronicamente pelas unidades fazendárias
Cumprir as demais obrigações acessórias previstas neste regulamento e em normas
complementares
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Documento pertinente ao recolhimento do ITCD objeto de processo, administrativo ou judicial, pendente 
de julgamento, deverá ser conservado, até a conclusão do feito, ainda que já transcorrido o prazo de 5 
anos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRANSMISSÃO 
CAUSA MORTIS
30 DIAS após a decisão homologatória de cálculo ou do despacho que
determinar seu pagamento
DOAÇÃO
Se houver reserva do
usufruto, do uso ou da
habitação sobre o bem,
em favor do doador, o
imposto será recolhido:
Antes da lavratura da 
escritura
Sobre o valor da nua-
propriedade
Por ocasião da 
consolidação da 
propriedade plena, na 
pessoa do nu-proprietário
Sobre o valor do 
usufruto, uso ou 
habitação
Facultativamente, antes da 
lavratura da escritura
Sobre o valor integral 
da propriedadeANTES da realização do
ato ou celebração do
contrato correspondente
Partilha de bem ou divisão de patrimônio 
comum 
30 DIAS do trânsito em julgado da 
sentença e antes da expedição da 
respectiva carta ou da lavratura da 
escritura pública. 
Doação de qualquer bem ou direito, 
objeto de instrumento lavrado em outra 
UF 
30 DIAS, contados da lavratura do 
instrumento. 
Os tabeliães e serventuários, responsáveis pela lavratura de atos que importem em 
doação de bens são obr igados a exigir dos contratantes a apresentação do 
respectivo documento de arrecadação do imposto, cujos dados devem constar no 
instrumento de transmissão. 
O prazo de recolhimento não poderá ser superior a 180 dias, contados da abertura 
da sucessão, sob pena de sujeitar-se à incidência dos acréscimos legais cabíveis, 
ressalvado o caso de dilação justificada desse prazo pela autoridade judicial. 
 
Observando o seguinte: 
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PENALIDADES POR DESCUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES PRINCIPAL E ACESSÓRIAS: 
CASO MULTA 
Inventário ou o arrolamento, processado 
judicialmente, com atraso superior a: 
(a contar da data do óbito) 
120 DIAS: 5% 
240 DIAS: 10% 
Inventário ou o arrolamento, processado 
extrajudicialmente, protocolado na SEFAZ com 
atraso superior a: 
(a contar da data do óbito) 
120 DIAS: 5% 
240 DIAS: 10% 
Falta de recolhimento por omissão 
inclusive decorrente de declaração falsa ou 
sonegação de bens, do contribuinte, responsável, 
serventuário de justiça, tabelião ou terceiro 
100% do valor do imposto não recolhido 
Valor atribuído ao bem ou direito tenha sido inferior 
ao praticado no mercado 
100% da diferença do imposto não recolhido 
Descumprimento de obrigação acessória 10 UPFMT por infração 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASOS NÃO ESPECIFICADOS, 
DECORRENTES DE ATOS JUDICIAIS 30 DIAS, contados da sua ciência pelo contribuinte
JUROS DE 
MORA 
1% ao mês calendário 
ou fração
A partir do 1° dia do mês subsequente ao do vencimento
do tributo e serão calculados sobre o respectivo valor
corrigido monetariamente
Parcelamento ou 
reparcelamento
Parcela mensal + juros de mora equivalentes a 1% ao mês
calendário.
Do valor do 
imposto devido 
• Multas baseadas em UPFMT serão convertidas em moeda corrente, na data do respectivo 
LANÇAMENTO 
 
• A imposição de penalidade ou o pagamento da multa respectiva não exime o infrator de 
cumprir a obrigação inobservada. 
 
• Apurada qualquer infração à legislação do ITCD, será lavrada Notificação/Auto de Infração - 
NAI. 
 
• A lavratura da NAI é de competência pr ivativa dos Fiscais de Tributos Estaduais. 
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O CRÉDITO TRIBUTÁRIO PODERÁ SER INSTRUMENTADO E FORMALIZADO DE OFÍCIO POR MEIO DE: 
Notificação/Auto de Infração 
- NAI
Aviso de Cobrança 
Fazendária
Aviso de Cobrança da Conta 
Corrente Fiscal
AVISO DE COBRANÇA 
FAZENDÁRIA
ITCD, apurado no âmbito da Coordenadoria do IPVA, ITCD e Outras
Receitas Públicas da Superintendência de Fiscalização - CIOR/SUFIS
AVISO DE COBRANÇA DA 
CONTA CORRENTE FISCAL
Privativamente no âmbito da Coordenadoria de Conta Corrente e
Apoio a Dívida Ativa da Superintendência de Informações da Receita
Pública - CCCD/SUIRP para exigência de quaisquer dos débitos de
ITCD que administrar através do sistema de conta corrente fiscal
deste tributo.
DESCONTO
(no valor da MULTA)
50% Se o pagamento ocorrer dentro do prazo de 30 DIAScontados da sua lavratura
20%
Se o pagamento ocorrer APÓS os 30 dias, mas enquanto
não efetuado o julgamento em 1ª instância ou, se
efetuado, dentro do prazo fixado para o pagamento do
crédito tributário correspondente.
RECOLHIMENTO ESPONTÂNEO
fora do prazo fixado Multa de 0,333% ao dia, até o l imite máx. de 20%
Não são conversíveis em NAI e não se submetem ao rito e 
processo administrativo pertinente a esta. 
Multa fixada na NAI ou no Aviso 
de Cobrança Fazendária 
Obrigação principal Aplicável sobre o valor do imposto corrigido monetariamente. 
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• Não serão lavrados, registrados ou averbados pelo tabelião, escrivão e oficial de Registro de Imóveis, 
atos e termos de seu cargo, sem a prova do pagamento do imposto. 
 
• Compete aos Fiscais de Tributos Estaduais investigar a existência de heranças e doações sujeitas ao 
imposto, podendo, para esse fim, solicitar o exame de livros e informações dos cartórios e demais 
repartições, e das pessoas naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, inclusive daquelas alcançadas 
por imunidade tributária ou favorecidas com isenção do tributo. 
 
 
 
 
OBRIGADOS
Inscritos ou obrigados à inscrição no cadastro de contribuintes ou
que tomem parte nas operações ou prestações sujeitas ao ITCD
Embora não contribuintes, prestem serviços a pessoas sujeitas ao
ITCD
Serventuários da Justiça
Funcionários públicos e os servidores do Estado, os servidores de
empresas públicas, de sociedades em que o Estado seja acionista
majoritário, de sociedades de economia mista ou de fundações;
Empresas de transporte de âmbito municipal e os proprietários de
veículos que façam do transporte profissão lucrativa e que não
sejam contribuintes do imposto
Bancos, as instituições financeiras, os estabelecimentos de crédito
em geral, as empresas seguradoras e as empresas de leasing ou
arrendamento mercantil;
Empresas administradoras de cartão de crédito ou débito,
relativamente às operações ou prestações de serviço realizadas por
usuários deste Estado
Administradores judiciais e os inventariantes
Leiloeiros, os corretores, os despachantes e os liquidantes
Empresasde administração de bens
Exibir impressos/documentos/ 
livros/programas e arquivos 
magnéticos, prestar informações 
solicitadas pelo fisco e a não 
embaraçar a ação fiscal 
ATENÇÃO: 
Não abrange a prestação de 
informações quanto a fatos 
sobre os quais o informante 
esteja legalmente obrigado a 
observar segredo em razão do 
cargo, ofício, função, ministério, 
atividade ou profissão. 
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• A SEFAZ também será ouvida no processo de liquidação de sociedades, motivada por falecimento de 
sócio. 
 
• O procedimento administrativo de consulta sobre interpretação e aplicação da legislação tributária 
relativa ao ITCD observará, no que couber, as normas pertinentes ao ICMS. 
 
 
 
 
 
 
 
PRESUMEM-SE 
VERDADEIROS:
Informações prestadas por meio 
eletrônico ou magnético à SEFAZ
pelo contribuinte ou, em seu 
nome, por terceiro por ele 
credenciado junto à mesma
por terceiros obrigados à 
prestação de informação ao 
fisco
Dados e informações contidos nos 
bancos de dados da SEFAZ
Informações constantes de 
documentos gerados por sistemas, 
programas ou aplicativos, decorrentes 
de processamento eletrônico de dados
SERÁ RESTITUÍDO 
QUANDO:
Pago indevidamente ou recolhido em valor maior que o devido
Não se efetivar o ato ou contrato por força do qual foi pago
Aparecimento do ausente -> Recolhido pela sucessão provisória 
Imposto recolhido por decisão judicial passada em julgado for 
declarado nulo o ato ou contrato respectivo.
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Para a revisão do lançamento: 
 
 
 
 
• Prazo para apresentação do pedido de revisão: até o 20° DIA DO MÊS SUBSEQUENTE ao do seu 
vencimento 
 
• A decisão do pedido de revisão encerra o 1° grau administrativo, sendo submetido, se for o caso, ao 
reexame necessário e, após promovida a ciência do julgamento, deverá ser aguardado o transcurso 
do prazo para pagamento ou interposição de recurso voluntário. 
 
• A decisão do servidor da CJIC/UCAT fica adstrita à matéria questionada no respectivo pedido, não 
podendo implicar majoração do crédito tributário objeto de revisão. 
 
• o pedido de revisão, tempestivamente interposto, SUSPENDE a exigibilidade do crédito tributário 
 
 
 
 
 
Pedido de revisão é interposto pelo SP quanto 
a lançamento tributário, respectiva penalidade 
e acréscimos legais, formalizado por meio dos 
seguintes instrumentos: 
Aviso de Cobrança Fazendário
Notificação/Auto de Infração - NAI
Sujeito passivo
protocolização de 
requerimento em meio 
digital
dirigido à CPAT/UCAT
A SUSPENSÃO DA 
EXIGIBILIDADE:
Fica restrita, exclusivamente, ao montante do crédito tributário que
foi impugnado tempestivamente
Será registrada em histórico eletrônico mantido junto ao Sistema
CCG/SEFAZ, pelo servidor da CPAT/UCAT, responsável pela
admissibilidade do pedido de revisão
seu representante ou preposto 
alegando toda a matéria que 
entender necessária e juntando, 
desde logo, a prova pré-constituída. 
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• O SP deverá recolher o crédito tributário ou poderá interpor recurso voluntário, com efeito devolutivo, 
no prazo de 30 DIAS, contados da data da ciência da decisão que negar, integral ou parcialmente, o 
provimento do seu pedido de revisão. 
 
• O processo cuja decisão da CJIC/UCAT tenha desonerado, integral ou parcialmente, o crédito 
tributário, será submetido a reexame necessário, de ofício, pela CCRE/UCAT 
 
 
 
PEDIDO DE 
REVISÃO PARCIAL
o montante da exigência
fiscal que não foi impugnada
deverá ser recolhido e
anexado o respectivo
comprovante à inicial
vedado suspender a
exigibilidade do valor não
impugnado.
A suspensão de exigibilidade também 
será concedida sempre que se 
verifique a necessidade de:
Regularização de débitos já quitados
Dar efetividade a revisão, de ofício, ou a legislação 
superveniente
Reconhecer efeitos de processo de retificação, 
compensação, parcelamento ou moratória
Cumprir ordem judicial
Reconhecer a remissão, anistia, isenção, prescrição ou 
decadência
Corrigir erro material relativo a redução ou desoneração
O reexame necessário tem efeito
devolutivo e será obrigatório quando,
CUMULATIVAMENTE:
A desoneração promovida ultrapassar 20% do montante
do crédito tributário originalmente exigido
O montante do crédito tributário for reduzido em mais de
2.500 UPFMT, vigentes na data do respectivo lançamento.
ainda que seja arguida 
a destempo 
Será suspensa pelo prazo necessário 
à análise, deliberação e/ou 
efetivação da ocorrência arguida 
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Quando o ato processual tiver que ser praticado em determinado prazo, por meio eletrônico, este será 
considerado tempestivo se efetivado até as 23h59min do dia do vencimento, considerado o horário 
vigente na capital MATO-GROSSENSE. 
 
 
 
 
• A administração tributária adotará sistemas eletrônicos de processamento de pedidos, 
requerimentos, impugnações, reclamações, consultas e revisões de lançamento por meio de autos, 
total ou parcialmente digitais, utilizando, preferencialmente, a rede mundial de computadores e 
acesso por meio de redes internas e externas. 
 
• Todas as citações, comunicações, intimações e notificações vinculadas ao processo serão 
consideradas pessoais, para todos os efeitos legais, devendo ser realizadas por meio eletrôn ico. 
 
 
 
 
 
• Os créditos tributários referentes ao ITCD, constituídos ou não, inscritos em dívida ativa ou não, 
poderão ser objeto de parcelamento 
 
• O débito fiscal poderá ser parcelado em ATÉ 36 PARCELAS, mensais e sucessivas. 
 
• Na hipótese de débito fiscal relativo ao ITCD não vencido, o valor de cada uma das parcelas não 
poderá ser inferior ao montante equivalente a 10 UPFMT, na data do deferimento do pedido de 
parcelamento. 
 
• Enquanto não quitado, integralmente, o parcelamento, não poderão ser praticados os atos de registro 
de propriedade pertinentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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É INCONSTITUCIONAL NORMA ESTADUAL QUE DISCIPLINE A COBRANÇA DO ITCMD NAS DOAÇÕES E 
HERANÇAS INSTITUÍDAS NO EXTERIOR CONSIDERANDO QUE AINDA NÃO EXISTE A LEI COMPLEMENTAR 
NACIONAL QUE REGULAMENTA A MATÉRIA 
É vedado aos estados e ao Distrito Federal instituir o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação 
(ITCMD) nas hipóteses dispostas no art. 155, § 1º, III, da Constituição Federal, sem a edição da lei 
complementar federal exigida pelo referido dispositivo constitucional. 
Nesse sentido é o Tema 825 (RE 851108/SP): é vedado aos estados e ao Distrito Federal instituir o ITCMD 
nas hipóteses referidas no art. 155, § 1º, III, da Constituição Federal sem a intervenção da lei 
complementar exigida pelo referido dispositivo constitucional. 
STF. Plenário. ADI 6828/AL, Rel. Min. André Mendonça, julgado em 28/10/2022 (Info 1074). 
 
O SEGURO DE VIDA VGBL NÃO INTEGRA A BASE DE CÁLCULO DO ITCMD 
O fato gerador do ITCMD é a transmissão, por causa mortis (herança ou legado) ou por doa ção, 
de quaisquer bens ou direitos. 
O VGBL, segundo a SUSEP e a jurisprudência do STJ, possui natureza jurídica de seguro. 
O Código Civil afirma expressamente que no seguro de vida ou de acidentes pessoais para o caso de 
morte, o capital estipulado não está sujeito às dívidas do segurado, nem se considera herança (art. 
794). 
STJ. 2ª Turma. REsp 1961488-RS, Rel. Min. Assusete Magalhães, julgado em 16/11/2021 (Info 718). 
 
SE O CONTRIBUINTE FAZ UMA DOAÇÃO E NÃO A DECLARAPARA FINS DE ITCMD, O FISCO ESTADUAL DEVERÁ 
FAZER O LANÇAMENTO DE OFÍCIO DO TRIBUTO, INICIANDO-SE O PRAZO DECADENCIAL PARA ISSO NO 
PRIMEIRO DIA DO ANO SEGUINTE ÀQUELE EM QUE OCORREU O FATO GERADOR 
No caso do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação – ITCMD, referente a doação não 
oportunamente declarada pelo contribuinte ao fisco estadual, a contagem do prazo decadencial tem 
início no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado, 
observado o fato gerador, em conformidade com os arts. 144 e 173, I, ambos do CTN. 
STJ. 1ª Seção. REsp 1841798/MG, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 20/04/2021 (Recurso Repetitivo – Tema 1048) (Info 
694). 
 
LEI ESTADUAL NÃO PODE INSTITUIR IMPOSTO SOBRE DOAÇÃO E HER ANÇA NO EXTERIOR, ENQUANTO NÃO 
HOUVER LEI COMPLEMENTAR NACIONAL REGULAMENTANDO A MATÉRIA 
É vedado aos estados e ao Distrito Federal instituir o ITCMD nas hipóteses referidas no art. 155, § 1º, III, da 
Constituição Federal sem a intervenção da lei complementar exigida pelo referido dispositivo 
constitucional. 
Art. 155 (...) III - terá competência para sua instituição regulada por lei complementar: 
a) se o doador tiver domicílio ou residência no exterior; 
b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário processado no 
exterior; 
O art. 155, § 1º, III, da CF/88 estabelece que cabe à lei complementar federal (e não a leis estaduais) 
regular a competência e a instituição do ITCMD quando o doador tiver domicílio ou residência no exterior 
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ou se a pessoa falecida possuir bens, tiver sido residente ou domiciliada ou tiver seu inventário 
processado no exterior. 
Mesmo diante da omissão do legislador nacional acerca da matéria, os Estados-membros/DF não 
podem editar leis instituindo a cobrança com base na competência legislativa concorrente. 
Devido ao elemento da extraterritorialidade, o legislador constituinte determinou ao Congresso Nacional 
que procedesse a um maior debate político sobre os critérios de fixação de normas gerais de 
competência tributária, com o intuito de evitar conflitos de competências geradores de bitributação 
entre os estados da Federação e entre países com os quais o Brasil possui acordos comerciais, 
mantendo uniforme o sistema de tributos. 
STF. Plenário. RE 851108/SP, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 27/2/2021 (Repercussão Geral – Tema 825) (Info 1007). 
 
ITCMD PODE SER PROGRESSIVO 
A lei pode prever a técnica da progressividade tanto para os impostos pessoais como também para 
os reais. 
O § 1º do art. 145 da CF/88 não proíbe que os impostos reais sejam progressivos. 
O ITCMD, que é um imposto real, pode ser progressivo mesmo sem que esta progressividade esteja 
expressamente prevista na CF/88. 
Ao contrário do que ocorria com o IPTU (Súmula 668-STF), não é necessária a edição de uma EC 
para que o ITCMD seja progressivo. 
STF. Plenário. RE 562045/RS, rel. orig. Min. Ricardo Lewandowski, red. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, julgado em 6/2/2013 (Info 
694) 
 
STF SÚMULA Nº 112 
O imposto de transmissão “causa mortis” é devido pela alíquota vigente ao tempo da abertura da 
sucessão. 
 
STF SÚMULA N° 113 
O imposto de transmissão “causa mortis” é calculado sobre o valor dos bens na data da avaliação. 
 
STF SÚMULA N° 114 
O imposto de transmissão “causa mortis” não é exigível antes da homologação do cálculo. 
 
STF SÚMULA Nº 115 
Sobre os honorários do advogado contratado pelo inventariante, com a homologação do juiz, não incide 
o imposto de transmissão “causa mortis”. 
 
STF SÚMULA Nº 331 
É legítima a incidência do imposto de transmissão “causa mortis” no inventário por morte presumida. 
 
STF SÚMULA Nº 590 
Calcula-se o imposto de transmissão “causa mortis” sobre o saldo credor da promessa de compra e 
venda de imóveis, no momento da abertura da sucessão do promitente vendedor. 
 
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LEI Nº 7.263/00 e DECRETO Nº 1.261/00 
 
 ( 
 
• Vinculado à Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística – SINFRA 
• As contribuições ao FETHAB serão efetuadas, obrigatoriamente, por meio de DAR-1/AUT, 
 
 
 
 
RECEITAS 
DO FETHAB
Arrecadação decorrente de soja, gado, madeira, algodão, feijão, milho, carnes e 
miudezas bovina/bufalina, gás natural, energia elétrica, óleo diesel. 
Transferências à Conta do Orçamento do Estado
Recursos decorrentes de convênios firmados com o Governo Federal para aplicação 
em rodovias e habitação
Contribuições e doações de PJ's de direito público e privado, para fins específicos
Contribuições, doações e convênios de financiamentos efetuados por organismos 
internacionais de cooperação para aplicação no Sistema de Transporte e Habitação
Rendas oriundas de aplicação financeira dos recursos arrecadados
Receitas advindas de concessões e/ou parcerias público-privadas, formalizadas 
para atender aos objetivos definidos neste decreto
Valores decorrentes da cobrança pelo uso de faixa de domínio das rodovias 
estaduais
Valores decorrentes de taxas de prestação de serviços relativos a infraestrutura de 
transporte e logística
Outras rendas
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• O tratamento diferenciado relativo ao diferimento do ICMS, quando previsto na legislação estadual para 
as operações internas com os produtos especificados abaixo, fica condicionado a que os contribuintes, 
remetentes da mercadoria, contribuam para o FETHAB e, conforme o caso, para o INPECMT, para o IMAmt, 
para o IAGRO, para o IMAD, bem como para o IMAFIR/MT. 
O REMETENTE DA MERCADORIA DEVERÁ RECOLHER AO: 
 
FETHAB
10% 
do valor da UPF/MT, vigente no período, por tonelada de soja
transportada
do valor da UPF/MT, vigente no período, por metro cúbico de madeira
em tora, madeira serrada ou madeira beneficiada transportada
1 1 ,5% do valor da UPF/MT, vigente no período, por cabeça de gado,
transportada para o abate
45% do valor da UPF/MT, vigente no período, por tonelada de algodão em
pluma transportada
1 ,50% do valor da UPF/MT, vigente no período, por tonelada de Feijão Vigna
(Caupi) transportada
2,87% 
do valor da UPF/MT,

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