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Estudo Dirigido - FUNDAÇÃO DIRETA

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Nome da Instituição: ESTÁCIO DE SÁ 
Disciplina: FUNDAÇÃO 
Prof.: MIGUEL HENRIQUE 
Aluno: DAVID MATHEUS SILVA LIMA DE SOUZA 
Mat:202202187178 
 
ESTUDO DIRIGIDO 
 
Tema: FUNDAÇÃO DIRETA 
 
1- Detalhar os tipos de Fundações Diretas existente; 
2- Método de Calculo da capacidade de carga do solo (teóricos e 
empíricos) 
 
REFERENCIAS: 
 
https://www.escolaengenharia.com.br/nocoes-basicas-de-fundacoes/ 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5075536/mod_resource/content/1/TT-
Funda%C3%A7%C3%B5es.pdf 
 
 
 
 
 
 
- Introdução 
Fundações são os elementos estruturais cuja função é transmitir as 
cargas da estrutura ao terreno onde ela se apóia (AZEREDO, 1988). Assim, as 
fundações devem ter resistência adequada para suportar as tensões causadas 
pelos esforços solicitantes. Além disso, o solo necessita de resistência e rigidez 
apropriadas para não sofrer ruptura e não apresentar deformações exageradas 
ou diferenciais. Para se escolher a fundação mais adequada, deve-se conhecer 
os esforços atuantes sobre a edificação, as características do solo e dos 
elementos estruturais que formam as fundações. 
A Fundação se classifica em Diretas e Indiretas, de acordo com a forma 
de transferência de cargas da estrutura para o solo onde ela se apoia. Iremos 
apresenta um estudo mais aprofundado sobre Fundações Diretas. 
 
- Desenvolvimento 
 
1- Detalhar os tipos de Fundações Diretas existente 
 Em construçoes com até dois pavimentos é comum utilizarmos as 
fundações diretas ou rasas devido ao seu custo-benefício. 
As fundações rasas transmitem as cargas diretamente para o solo por 
suas bases. Possuem profundidade igual ou inferior a 3 metros. Geralmente as 
escavações deste tipo de fundação são feitas manualmente. 
Os formatos das fundações mudam conforme o tipo, mas todas são 
construídas com concreto e aço. Esta combinação é conhecida como concreto 
armado. 
Os tipos de fundações diretas mais comuns são: 
Sapata Isolada 
As sapatas isoladas são recomendadas para terrenos com solo firme e 
de boa resistência. 
O peso da edificação é transmitido para as colunas, que por sua vez, 
transferem o peso para as sapatas que distribuem para o solo. 
https://construindocasas.com.br/blog/construcao/concreto-armado/
https://construindocasas.com.br/blog/construcao/concreto-armado/
https://construindocasas.com.br/blog/construcao/sapata-isolada/
Geralmente as sapatas isoladas têm a base quadrada ou retangular e o 
topo pode ser reto ou piramidal. 
 
Viga Baldrame 
A viga baldrame fica localiza abaixo do nível do solo e percorre todo o 
comprimento das paredes da construção. 
Ela conecta sapatas isoladas para melhor distribuição dos pesos da 
construção. Contribui também para um melhor travamento das colunas ou 
pilares da construção. 
 
Radier 
O radier uma fundação rasa recomendada para solos com baixa 
resistência. O radier é uma placa de concreto armado ou protendido que fica 
abaixo da casa e em contato direto com o solo. 
Neste tipo de fundação a casa é construída logo acima dele o peso 
(carga) dela é distribuído de forma uniforme para o solo. 
 
Sapata Corrida 
A sapata corrida é uma fundação superficial muito utilizada na 
construção de casas com vãos pequenos, muros, paredes de reservatórios e 
piscinas. 
Ela é uma estrutura contínua de concreto armado que fica abaixo das 
paredes, se assemelha a viga baldrame, porém suas dimensões de largura e 
altura são normalmente maiores. O peso da construção é transferido para as 
colunas e depois distribuído linearmente para o solo. 
 
 
2- A Método de Calculo da capacidade de carga do solo 
(teóricos e empíricos) 
 
https://construindocasas.com.br/blog/construcao/viga-baldrame/
https://construindocasas.com.br/blog/construcao/radier/
https://construindocasas.com.br/blog/construcao/sapata-corrida/
Capacidade de carga é a tensão que provoca a ruptura do maciço de solo 
em que a fundação está embutida. 
Considere uma sapata retangular, com largura B e comprimento L, assente 
à profundidade D (ou h) em relação à superfície do terreno. O aumento da 
carga P aplicada à sapata mobiliza tensões resistentes no maciço de solo, com 
valor médio dado por: σ= P /BL 
Com o acréscimo da carga, há o surgimento de uma superfície potencial de 
ruptura no interior do maciço de solo, mobilizando sua resistência máxima eté 
atingir a tensão de ruptura (σr), ou seja, a capacidade de carga do sistema 
sapata-solo. 
 
MÉTODOS TEÓRICOS 
 “Podem ser empregados, métodos analíticos (teoria de capacidade de carga) 
nos domínios de validade de sua aplicação, que contemplem todas as 
particularidades do projeto, inclusive a natureza do carregamento (drenado ou 
não drenado).” NBR 6122:2010 
As fórmulas de capacidade de carga são hoje um instrumento bastante 
eficaz na previsão da tensão admissível, destacando-se dentre as inúmeras 
formulações, a de Terzaghi, de Meyerhof, de Skempton, e de Brinch Hansen 
(com colaborações de Vesic). As fórmulas de capacidade de carga são 
determinadas a partir do conhecimento do tipo de ruptura que o solo pode sofrer, 
dependendo das condições de carregamento. 
Hipóteses básicas: 
 ● Sapata corrida: comprimento (L) bem maior que largura (B) → L/B > 5 
 ● Profundidade de assentamento inferior à largura da sapata (D ≤ B) → 
desprezar a resistência ao cisalhamento da camada de solo situada acima da 
cota de apoio da sapata → substituir a camada de solo de espessura h e peso 
específico g por uma sobrecarga q = g.h 
● Solo sob a base da sapata é compacto/rijo → Ruptura geral. 
Teoria de Terzaghi → Sapata corrida e Ruptura geral. 
MÉTODOS EMPÍRICOS 
“São métodos que relacionam resultados de ensaios com tensões admissíveis 
ou tensões resistentes de projeto. Devem ser observados os domínios de 
validade de suas aplicações, bem como as disperções dos dados e as limitações 
regionais associadas a cada um dos métodos.” NBR 6122:2010 
O fator de segurança global indicado pela NBR 6122:2010 é igual a 3 
(tabela 1 item 6.2.1.1.1) na ausência de prova de cargas. Entretanto, as 
correlações consagradas na prática do projeto de fundações diretas fornecem 
diretamente o valor da tensão admissível, com segurança implícita, o que 
dispensa a aplicação do fator de segurança. 
 
A) Meyerhof (1956) 
Solos arenosos: qu = 32N(B+D) 
Solos argilosos: qu = 16N 
● qu em kN/m² e D e B em m; 
● N é a média do NSPT em uma espessura 1,5B abaixo do nível da fundação; 
● qu deve ser divido por 2 quando ocorrer presença do nível d'água no solo 
B) Correlações com o SPT 
● N é o valor médio no bulbo de tensões 
 ● N deve ser estar entre 5 e 20; 
● Pode-se adicionar uma parcela q referente a sobrecarga. 
● Sapatas quadradas de lado B e h = 1,5m; ● Areia com peso específico de 18 
kN/m³; 
● Ângulo de atrito igual a (20N)1/2 + 15° 
● Fator de segurança igual a 3 
● Sem distinção do solo; 
● N entre 4 e 16 
 C) Correlações com o CPT 
● qc é o valor médio no bulbo de tensões, e deve ser maior ou igual a 1,5 MPa. 
D) Ensaios de laboratório 
Para argilas, com b ase nos ensaios de laboratório pode-se adotar como tensão 
admissível do solo o valor da pressão de pré adensamento. 
 Tensão de pré adensamento → Tensão correspondente ao maior carregamento 
que um solo esteve submetido na sua vida geológica.

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