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Montagem de Estaleiro e Infraestruturas de Edifícios Docente: Paulino Jequecene UNIVERSIDADE POLITÉCNICA – A POLITÉCNICA ISUTE Curso de Engenharia Civil 2° Ano, Semestre 5°/2023 1/125 TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 1. INTRODUÇÃO 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 1. Uso de equipamentos mecânicos 2. Processos térmicos 3. Uso controlado de explosivos 4. Processos abrasivos 5. Critérios de selecção 3. MEDIDAS PREPARATÓRIAS 4. FASEAMENTO DA DEMOLIÇÃO 1. Demolição elemento a elemento 2. Demolição de edifícios de alvenaria tradicional ÍNDICE TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 3/125 3. Demolição de edifícios de betão 4. Trabalhos posteriores 5. REFERÊNCIAS ÍNDICE TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 4/125 1. INTRODUÇÃO TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 5/125 1. INTRODUÇÃO TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 6/125 TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO Definição: “Trabalhos efectuados para remover a estrutura existente de modo a viabilizar os trabalhos de reconstrução” CAUSAS DAS DEMOLIÇÕES Construções com alguns anos de utilização • Fim da vida útil / económica; • Adaptação a novos usos e funções; • Reforço estrutural; • Deformações a longo prazo; • Imposições regulamentares; • Anomalias existentes e durabilidade dos materiais; • Catástrofes naturais (sismos) ou humanas (explosão). Construções recém-construídas • Alteração do projecto; • Incompatibilidade entre projectos de diferentes especialidades; • Erros / deficiências de projecto e/ou de construção; • Acidentes. 1. INTRODUÇÃO Hangar da Portugália - Aeroporto de Lisboa TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 7/125 1. INTRODUÇÃO TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 8/125 1. INTRODUÇÃO TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 9/125 1. INTRODUÇÃO TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 10/125 1. INTRODUÇÃO Explosão em prédio - Setúbal TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 11/125 1. INTRODUÇÃO Incompatibilidade entre especialidades TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 12/125 1. INTRODUÇÃO TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 13/125 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 14/125 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 15/125 TTÉÉCNICNICCASAS DEDE DEMOLIDEMOLIÇÇÃOÃO 1717/1/12525 Laser • a oxigénio • a pólvora • a plasma Maçarico • a oxigénio • a pólvora Lança térmicaProcessos térmicos Por esmagamento exterior • com cavilhas mecânicas • quebrador de cunhas (Darda) • quebrador de pistões • com macacos planos Por rebentamento interior • com ferramentas manuais •com martelos pneumáticos, hidráulicos ou eléctricos •por impacto (bola de grande massa ou pilão) •com retroescavadoras, giratórias ou pá de arrasto e acessórios (tesoura, ripper, nihhler, alicate, triturador, pinças, martelo, etc.) • por tracção de cabos • derrube ou afundamento Por embate, empuxe, tracção ou escavação Com recurso a equipamento mecânico Grupo principal Subgrupo Variante 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO TTÉÉCNICNICCASAS DEDE DEMOLIDEMOLIÇÇÃOÃO 1818/1/12525 Ataque electro-químico Ataque químicoProcessos químicos Electrofractura Aquecimento induzido de um material ferromagnético Arco voltaico Microondas Aquecimento das armadurasProcessos eléctricos Corte com carborundo Jacto de água (hidrodemolição) Jacto de água e areia • serra com disco • serra com fio • carotagem Corte diamantadoProcessos abrasivos • lenta com gás • súbita com gás • com cal viva • química Expansão Micro-explosão • mecanismo tipo telescópio • mecanismo tipo derrube • mecanismo tipo implosão • mecanismo tipo colapso sequencial Explosões (no meio ambiente)Uso controlado de meios explosivos Grupo principal Subgrupo Variante 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 18/125 2.1. Uso de equipamentos mecânicos a) EQUIPAMENTO MANUAL - estruturas de alvenaria e madeira; - demolições parciais; - demolição elemento a elemento. Demolição com ferramenta manual - Técnicas que recorrem a força braçal e a equipamento rudimentar; - apoio a outras técnicas de demolição; • martelo; • escopro; • marreta; • picareta; • pé-de-cabra; • pá; • serra; • baldes; 2.1.1. - Demolições por embate, empuxe, tracção ou escavação 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.1. Uso de equipamentos mecânicos TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 19/125 b) MARTELOS PNEUMÁTICOS, HIDRÁULICOS E ELÉCTRICOS TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 20/125 Trabalho por percussão (martelo picareta) ou por percussão e tracção (martelo perfurador); ⇩ Rotura do betão por tracção; Peso varia entre poucos kg e mais de 65 kg; ⇩ Função do trabalho a efectuar: Trabalhos de pequenas dimensões (espessuras até 30 cm); Trabalhos parciais de fragmentação (maciços, lajes de fundação, grandes escombros). Uso de martelo pneumático 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.1. Uso de equipamentos mecânicos Martelo perfurador - Ruidosos; - introduzem grandes vibrações; - equipamentos manuais - grande exigência física do manobrador; - originam poeiras e fumos; - propagação de fendas; - descasque de arestas e cantos em elementos de betão; - rendimento muito baixo em estruturas fortemente armadas; - trabalho lento (peças pequenas). - Possantes e eficazes; - não necessitam de mão-de-obra especializada; - portáteis (com algum esforço); - económicos, pouca manutenção, duráveis; - relativamente seguros; - limpeza e precisão. 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 21/125 2.1. Uso de equipamentos mecânicos 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.1. Uso de equipamentos mecânicos Martelo ligado a braço mecânico de longo alcance Martelo perfurador Martelo pneumático manual e ponteiras para paredes, lajes e pavimentos Martelo pneumático de operação manual TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 22/125 Bola de grande massa Bola de grande massa (500 a 4000 kg) suspensa por cabos do braço de uma grua. Puxada para posição elevada através do cabo de reposicionamento, e largada (em queda vertical ou na horizontal) embatendo no elemento a demolir. ⇩ Fragmentos de grandes dimensões. - Operação especializada - limites definidos; - antes de iniciar a operação, remover telhado e 50 a 75% dos pavimentos; - depois da operação, proibir entrada no edifício demolido. Aplicação em qualquer tipo de edifício (estrutura não muito alta Hmáx = 30 m nem com muitos metros de espessura de betão) ou na remoção de escombros. 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 23/125 2.1. Uso de equipamentos mecânicos c) BOLA DE GRANDE MASSA (ARÍETE) Bola de grande massa - Técnica possante; - económica; - rápida execução. - Introduz vibrações no terreno; - potencialmente perigosa para o pessoal; - exige espaço livre em redor do edifício; (desmonte não controlado); - obriga a trabalhos posteriores de fragmentação dos escombros de maiores dimensões; - pouco eficaz em estruturas fortemente armadas; - origina muita poeira; - muito ruidosa; - risco de danificar redes de infra-estruturas subterrâneas; - limite de 30 m em altura; - muito dependente do operador em termos do rendimento. 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 24/125 2.1. Uso de equipamentos mecânicos d) PILÃO Aparelho montado num veículo auto motriz ou giratória, que deixa cair de uma altura de 1 a 3 m uma massa de várias toneladas ao ritmo de 25 a 120 pancadas por minuto; ⇩ Rotura do betão por impacto e pressão; - Pouco eficaz em betão armado; - demolição de grandes massas de betão simples; e de estradas (espessura máxima de 90 cm). Pilão - Limitações do peso da massa e da altura de elevação; - alguns equipamentos de elevação só trabalham em superfícies quase lisas e horizontais. - Técnica pouco ruidosa (ruído abafado); - elevado rendimento; - económica. 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 26/125 2.1. Uso de equipamentos mecânicos Equipamentos hidráulicos - conjunto motriz assente em lagartas, rodados ou em pontos localizados, com uma lança articulada à qual são ligadas ferramentas especializadas - acessórios (tesouras, baldes, martelos hidráulicos, garras, pás de arrasto, power grapples, alicates, trituradores, pinças, ripper, nibbler, etc.).Equipamentos de grande envergadura e grande custo mas que permite grande rendimento de trabalho. Possibilidade de elevação através de grua e de localização em locais pouco acessíveis. -Demolições de carácter global e apoio a outras técnicas; -técnica mais vocacionada para alvenaria que para betão armado. Retroescavadoras 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 26/125 2.1. Uso de equipamentos mecânicos e) RETROESCAVADORAS, GIRATÓRIAS, PÁS DE ARRASTO E ACESSÓRIOS 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.1. Uso de equipamentos mecânicos Alicates (power shear)Tesouras de maxilas Tesoura esmagadora de maxilas Tesouras hidráulicas TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 27/125 MarteloTrituradora 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.1. Uso de equipamentos mecânicos Power grapples para manusear entulho Nibbler para situações sensíveis ao ruído Garras (power grabs) TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 28/125 Ripper (dentes amovíveis) Camião articulado Compactador 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.1. Uso de equipamentos mecânicos Escavadora com protecção Retroescavadoras TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 29/125 Escavadora de pequena dimensão Retroescavadora hidráulica com balde Retroescavadora hidráulica com tesouras de maxilas ou outros acessórios Retroescavadoras TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 30/125 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.1. Uso de equipamentos mecânicos RetroescavadoraRetroescavadora 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.1. Uso de equipamentos mecânicos Retroescavadora giratória Martelo hidráulico de picareta em retroescavadora giratória Retroescavadora equipada com pá e martelo pneumático Balde de retroescavadora TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 31/125 Retroescavadoras BOBCAT com disco de corte BOBCAT com tesoura BOBCAT com martelo BOBCAT com balde Retroescavadoras TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 32/125 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.1. Uso de equipamentos mecânicos Demolição no interior da estrutura com equipamentos robotizados 1.03 TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 33/125 Retroescavadoras 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.1. Uso de equipamentos mecânicos Pás de arrasto - Poeira e ruído na queda dos escombros; - necessidade de bom suporte para as máquinas. Pás de arrasto - demolição por empuxe; ⇩ - altura do edifício não excede 2/3 da altura da máquina; - solo consistente; - demolição prévia de planos inclinados que possam deslizar sobre a máquina. - Potência e rapidez; - boa adaptação ao trabalho; - mobilidade em caso de perigo eminente; - necessidade de pouco pessoal, apesar de com alguma especialização. 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 35/125 2.1. Uso de equipamentos mecânicos Equipamentos mais utilizados - retroescavadoras e giratórias. f) TRACÇÃO DE CABOS Cintagem com cabos de aço estrategicamente colocados - traccionados através de guinchos ou equipamento mecânico fixo ao terreno; ⇩ Colapso; - distância de segurança; - cabos devem ser sobredimensionados e não duplicados (evitar rotura); - contacto dos cabos e estrutura através de calços de madeira (evitar o corte dos elementos); - aplicação em estruturas sãs. Tracção por cabos 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 35/125 2.1. Uso de equipamentos mecânicos Betão armado ⇩ Enfraquecer elementos resistentes verticais ao nível do piso térreo através de rasgos no betão e corte das armaduras com maçarico. Alvenarias ⇩ Altura máxima de aplicação da técnica - 20 m. - Baixo custo; - rapidez de execução. - Risco de o cabo actuar como um chicote em caso de rotura; - necessidade de escorar todos os elementos instabilizados, para evitar desabamentos pela acção do vento. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 36/125 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.1. Uso de equipamentos mecânicos 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.1. Uso de equipamentos mecânicos 0.47 TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 37/125 2.1.2. - Demolições por rebentamento interior Cavilhas mecânicas TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 38/125 Uso de equipamento mecânico com o intuito de rebentar a partir do interior; ⇩ Tensões de tracção no betão - fragmentação. - Ruído elevado; - ausência de controlo preciso da demolição; - cunha só permite demolir espessuras pequenas de betão. g1) CAVILHAS MECÂNICAS - forma de cunha - martelada; - forma de agulha - marretada. - Técnica simples e económica. 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.1. Uso de equipamentos mecânicos Aplicação de duas contra-cunhas metálicas num furo previamente executado; Pistão força a cunha a afastar as contra-cunhas; ⇩ Rebentar o betão por tracção. 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.1. Uso de equipamentos mecânicos g2) QUEBRADOR DE CUNHAS (“DARDA”) Utilização da “Darda” em maciços rochosos e num bloco de betão Quebrador de cunhas 1) punho; 2) pistão; 3) cilindro; 4) cunha central; 5) contra-cunhas metálicas. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 39/125 Cilindro equipado com pistões hidráulicos radiais; ⇩ Fractura do betão em planos perpendiculares aos pistões; - vocacionados para betão simples e armado (espessuras entre 20 cm e 80 cm); - sequência e localização dos furos é fundamental. 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.1. Uso de equipamentos mecânicos g3) QUEBRADOR DE PISTÕES Quebrador de pistões 1) corpo do aparelho; 2) barra niveladora de pressões; 3) pistão; 4) bomba hidráulica; 5) tubo de alimentação. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 40/125 Quebrador de pistões no interior de um furo previamente executado Quebrador de cunhas - Demolição controlável; - silencioso, seguro e económico; - não provoca poeira ou vibrações; - boa relação custo / produtividade; - grande eficácia na demolição; - boa adaptação a grandes volumes de betão; - facilidade de manuseamento do equipamento (sem necessidade de mão de obra especializada); - boa adaptação a locais exíguos ou de difícil acesso. - Grande dificuldade no controlo de fendilhação e fissuração; - necessidade de efectuar “negativo” para colocar equipamento em tensão; - superfície de corte irregular; - mau funcionamento em volumes com baixa compacidade; - espessura máxima de 60 cm; - requer equipamento auxiliar para prosseguir a demolição (seccionamento dos volumes, corte a maçarico das armaduras) o que torna a utilização difícil em betão muito armado. 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 41/125 2.1. Uso de equipamentos mecânicos 2.1.3. - Demolições por esmagamento pelo exterior Pinças de esmagamento PINÇAS DE TRITURAÇÃO DO BETÃO manobradas manualmente por dois operadores; ⇩ Fragmentar blocos demasiado grandes para enviar para aterro. - Equipamento versátil; - não provoca ruído, vibração ou poeiras; - equipamento de simples manutenção. - Baixo rendimento; - espessura a demolir deve ser inferior a 30 cm (podendo atingir os 50 cm com um adaptador especial); - necessidade de cortar as armaduras para prosseguir o trabalho; - superfícies de corte muito irregulares; - necessidade de remover constantemente os produtos de demolição; - relação custo de aquisição / produtividade muito elevada. 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.1. Uso de equipamentos mecânicos TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 42/125 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 43/125 2.2. Processos térmicos 45/125 2.2.1. - Lança térmica e maçarico MAÇARICO - oxigénio; pólvora; plasma; LANÇA TÉRMICA - oxigénio; pólvora. Aplicação nas secções a cortar da extremidade em brasa de uma barra de ferro ou alumínio em cujo interior é enviado um jacto de oxigénio; ⇩ Derreter, perfurar ou cortar aço ou betão. Tripla acção: - Térmica (temperaturas de 2000 a 2500 ºC); - Química (combinação de óxidos de ferro com componentes do betão , que acabam por fundir); - Cinética (pressão do jacto de oxigénio). Aplicação em demolição global de estruturas, realização de grandes aberturas ou em reabilitação. 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.2. Processos térmicos TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO - soldar aço; - corte de armaduras. Maçarico 2.2.1. - Lança térmica e maçarico Lança térmica 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 45/125 2.2. Processos térmicos Lança térmica: 1)garrafas de oxigénio; 2) manómetro; 3) tubos flexíveis; 4) assistente a preparar nova lança; 5) porta-lança; 6) posto de oxigénio de reserva; 7) operador; 8) lança em utilização; 9) ecrã metálico; 10) placa de asbesto coberta com areia; 11) escória de combustão a escorrer; 12) elemento a cortar; 13) fagulhas projectadas; Lança térmica - Possibilidade de cortar peças de grande espessura; - aplicável quer em betão armado quer em pré- esforçado; - não provoca vibrações e é silenciosa; - o pessoal aprende facilmente a técnica; - o material é simples e ligeiro (excepto as reservas das garrafas de oxigénio); - permite trabalhar ao ar livre, no interior e até debaixo de água; - permite trabalhar em locais de difícil acesso; - altera pouco as propriedades do betão nas proximidades do rasgo. 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 46/125 2.2. Processos térmicos Lança térmica e maçarico - Pequena precisão no corte; TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 47/125 - origina escorrimento da escória de combustão; - superfícies de betão em contacto com escória ficam marcadas; - necessária boa ventilação para trabalhar no interior (provoca fumos); - risco de incêndio devido à projecção de materiais em fusão; - necessidade de vestuário especial de protecção do manobrador; - custo bastante elevado. 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.2. Processos térmicos 2.2.2. - Laser Laser Técnica que consiste na emissão de um feixe de luz “coerente” e monocromática; ⇩ Onda única de grande densidade de energia; Irradiação encontra o betão - parte da energia é absorvida - aumento de temperatura da zona afectada; Concentração de energia numa área muito pequena; ⇩ Choque térmico do betão; ⇩ Fragmentação. 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 48/125 2.2. Processos térmicos - Necessidade de combinar esta técnica com outras para o corte de armaduras; - o raio é invisível, logo perigoso, podendo causar queimaduras; - necessidade de protecções eléctricas e de isolamento do aparelho; - muito onerosa. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 49/125 - Corte muito preciso; - ausência de ruído, vibrações, fumos, gases tóxicos e poeiras; - rapidez na execução. 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.2. Processos térmicos 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 50/125 2.3. Uso controlado de explosivos Três tipos de técnicas: - explosões no meio ambiente - carácter global e grande escala; - micro-explosões e processos de expansão - interior dos elementos, com carácter localizado. Explosão Colocação de cargas explosivas em locais escolhidos; ⇩ descontinuidade na estrutura principal; ⇩ Colapso global; Aplicação do mínimo de energia concentrada; ⇩ remover e/ou cortar elementos críticos da estrutura. 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 51/125 2.3. Uso controlado de explosivos Uso de materiais explosivos de forma controlada; 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.3. Uso controlado de explosivos Introdução de cargas explosivas nos pilares TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 52/125 Aplicação de mantas de protecção a envolver os pilares (redes de arame, borracha, geotêxtil) Explosões - Rapidez; - economia global; - eficácia. - Provoca projecção de materiais e vibrações no terreno; - provoca ruído muito grande na detonação e no impacto da estrutura no terreno; - é uma técnica perigosa para pessoas e bens nas proximidades e para o pessoal, que tem de ser especializado; - pode provocar gases (sulfurosos e nitrosos) perigosos para a saúde. Os 4 mecanismos de colapso da estrutura pelo uso de explosivos são: • telescópico; • derrube; • implosão; • colapso sequencial. 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 53/125 2.3. Uso controlado de explosivos Mecanismo telescópico Demolição (simultânea ou não) de vários troços em altura da estrutura da torre; ⇩ Queda numa área semelhante à ocupada inicialmente, numa forma semelhante ao “fechar de um telescópio”; Aplicação em torres de arrefecimento, do tipo central termoeléctrica. 0.15 TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 54/125 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.3. Uso controlado de explosivos a) MECANISMO TELESCÓPICO Derrubar a estrutura sobre uma área previamente definida, facilitando o acesso a partir do solo das máquinas convencionais para remoção dos escombros; TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 55/125 - envolve menos trabalhos preparatórios, menos quantidade de explosivos; - pode induzir na estrutura maior fragmentação durante o colapso; 0.35 - chaminés, bunkers e estruturas de aço; -estruturas com grande relação entre altura e base, em situações em que não haja perigo se a estrutura cair para um dos seus lados. 0.36 Mecanismo tipo derrube 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.3. Uso controlado de explosivos b) MECANISMO TIPO DERRUBE 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.3. Uso controlado de explosivos 0.42 TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 56/125 Criar através de meios explosivos uma descontinuidade em determinados pontos da estrutura (pilares); ⇩ Entrar em ruína e fragmentar-se durante a queda e ao atingir o solo; TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 57/125 Colapso provocado centralmente; ⇩ estrutura cede sobre si, como puxada para o centro de gravidade; Método mais apropriado para estruturas de grande porte. 0.34 0.21 Mecanismo tipo implosão 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.3. Uso controlado de explosivos c) MECANISMO TIPO IMPLOSÃO Mecanismo tipo implosão 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.3. Uso controlado de explosivos Esquema do faseamento da detonação de um edifício demolido por implosão TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 58/125 d) MECANISMO TIPO COLAPSO SEQUENCIAL Colapso sequencial; ⇩ Tipo “queda sequencial de peças de dominó”; Aplicação em edifícios contíguos ou com grande desenvolvimento em comprimento. 0.37 TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 59/125 0.24 Mecanismo tipo colapso sequencial 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.3. Uso controlado de explosivos DECivil GESTEC T e c n o lo g ia d a C o n s tr u ç ã o M e s tr a d o In te g ra d o e m A rq u it e c tu ra 0.37 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.3. Uso controlado de explosivos TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 60/125 DECivil GESTEC T e c n o lo g ia d a C o n s tr u ç ã o M e s tr a d o In te g ra d o e m A rq u it e c tu ra 0.37 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.3. Uso controlado de explosivos TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 61/125 DECivil GESTEC T e c n o lo g ia d a C o n s tr u ç ã o M e s tr a d o In te g ra d o e m A rq u it e c tu ra 0.37 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.3. Uso controlado de explosivos TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 62/125 DECivil GESTEC T e c n o lo g ia d a C o n s tr u ç ã o M e s tr a d o In te g ra d o e m A rq u it e c tu ra 0.37 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.3. Uso controlado de explosivos TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 63/125 DECivil GESTEC T e c n o lo g ia d a C o n s tr u ç ã o M e s tr a d o In te g ra d o e m A rq u it e c tu ra 0.37 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.3. Uso controlado de explosivos TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 64/125 DECivil GESTEC T e c n o lo g ia d a C o n s tr u ç ã o M e s tr a d o In te g ra d o e m A rq u it e c tu ra 0.37 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.3. Uso controlado de explosivos TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 65/125 DECivil GESTEC T e c n o lo g ia d a C o n s tr u ç ã o M e s tr a d o In te g ra d o e m A rq u it e c tu ra 0.37 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.3. Uso controlado de explosivos TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 66/125 DECivil GESTEC T e c n o lo g ia d a C o n s tr u ç ã o M e s tr a d o In te g ra d o e m A rq u it e c tu ra 0.37 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.3. Uso controlado de explosivos TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 67/125 DECivil GESTEC T e c n o lo g ia d a C o n s tr u ç ã o M e s tr a d o In te g ra d o e m A rq u it e c tu ra 0.37 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.3. Uso controlado de explosivos TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 68/125 DECivil GESTEC T e c n o lo g ia d a C o n s tr u ç ã o M es tr a d o In te g ra d o e m A rq u it e c tu ra 0.37 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.3. Uso controlado de explosivos TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 69/125 DECivil GESTEC T e c n o lo g ia d a C o n s tr u ç ã o M e s tr a d o In te g ra d o e m A rq u it e c tu ra 0.37 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.3. Uso controlado de explosivos TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 70/125 DECivil GESTEC T e c n o lo g ia d a C o n s tr u ç ã o M e s tr a d o In te g ra d o e m A rq u it e c tu ra 0.37 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.3. Uso controlado de explosivos TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 71/125 DECivil GESTEC T e c n o lo g ia d a C o n s tr u ç ã o M e s tr a d o In te g ra d o e m A rq u it e c tu ra 0.37 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.3. Uso controlado de explosivos TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 72/125 DECivil GESTEC T e c n o lo g ia d a C o n s tr u ç ã o M e s tr a d o In te g ra d o e m A rq u it e c tu ra 0.37 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.3. Uso controlado de explosivos TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 73/125 DECivil GESTEC T e c n o lo g ia d a C o n s tr u ç ã o M e s tr a d o In te g ra d o e m A rq u it e c tu ra 0.37 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.3. Uso controlado de explosivos TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 74/125 0.37 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.3. Uso controlado de explosivos 0.29 TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 75/125 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 76/125 2.4. Processos abrasivos 78/125 - aplicações na demolição global; - usos mais correntes (por serem caros): remodelação e reabilitação de estruturas. Corte diamantado 2.4.1. - Corte diamantado Utensílios constituídos por grãos de diamante industrial retidos numa matriz geralmente metálica Partículas arrancam cada uma um pouco de betão. 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.4. Processos abrasivos Abrasão do betão, provocada por material em estado sólido ou líquido; ⇩ Corte em blocos ou remoção de camada superficial; Variam as características de acordo com: - tipo de aparelho; - dimensão; - velocidade de processamento; - potência do motor; - profundidade do corte; - velocidade do corte. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO a) SERRA COM DISCO Disco metálico (que pode atingir 1 m de diâmetro) diamantado na sua periferia e arrefecido com água, que se desloca numa calha de rolamento; Existem versões mais leves, compactas, de menor potência; Versatilidade - pode alterar-se o tamanho do disco com facilidade; -aplicação em betão armado, em superfícies horizontais e verticais; -útil na execução de aberturas de superfícies de betão existentes - blocos a remover com grua. Serra com disco aplicada numa viga 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.4. Processos abrasivos TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 78/125 Serras com disco de grandes dimensões 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.4. Processos abrasivos Serra com disco em formato portátil TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 79/125 81/125 Serra com disco - Corta facilmente betão armado; - elevado rendimento de corte (reduzido pela existência de armaduras); - manipulação simples (na versão compacta); - secção de corte muito lisa, sem necessidade de trabalhos adicionais e sem afectar o betão adjacente; - grande precisão do corte (com adaptação de calha); - sem riscos de fissuração; - seguro para o pessoal. 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.4. Processos abrasivos TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO - Exige experiência na utilização do equipamento; - espessura de corte limitada pelo raio do disco; - processo de instalação moroso na versão mais robusta (superfície de suporte adequada); Serra com disco - necessidade de evacuar líquido refrigerante - custo elevado do equipamento e consumíveis; - produz algum ruído e poeiras. 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.4. Processos abrasivos TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 81/125 Serra com fio b) SERRA COM FIO Equipamento consiste num grupo electro- hidráulico que transmite movimento às rodas motrizes, que impelem um cabo helicoidal diamantado de aço (com anéis - “perlinas”) que, por abrasão no betão, realiza o corte; A água passa na superfície de corte para arrefecer o cabo e arrastar os detritos de corte; Características semelhantes à serra de disco; Necessidade de acesso às duas superfícies opostas da peça a cortar. 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 82/125 2.4. Processos abrasivos 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 83/125 2.4. Processos abrasivos Esquema de corte de uma superfície vertical com serra de fio diamantado Esquema de corte de uma superfície horizontal com serra de fio diamantado Elemento de betão fortemente armado cortado com recurso a serra de fio - Corta facilmente betão armado; - elevado rendimento de corte (reduzido pela existência de armaduras); - elevada versatilidade de adaptação ao uso e a ambientes de trabalho; - equipamento silencioso, não provoca vibrações nem poeiras (devido à água de arrefecimento); - superfície de corte lisa, sem necessidade de trabalhos adicionais e sem afectar o betão adjacente; - rigor e precisão de corte; - permite cortes em todas as direcções numa amplitude de 360º; - sem riscos de fissuração; - seguro para o pessoal; - preço competitivo para grandes áreas de corte. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 84/125 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.4. Processos abrasivos - Exige experiência na utilização do equipamento; - exige equipamento auxiliar de corte para passagem do cabo; - processo de instalação moroso ; - custo elevado dos consumíveis; - necessário evacuar o líquido refrigerante. 86/125Carotagem c) CAROTAGEM Motor eléctrico - movimento de rotação a um cilindro metálico oco com uma coroa diamantada na sua extremidade exterior; Execução de furos tangentes delimita bloco de betão, posteriormente removido; Necessidade de refrigeração constante Versátil, permite utilização em superfícies horizontais, verticais e curvas; Eficiência aumenta proporcionalmente à relação área a demolir / perímetro da área a demolir; Demolição parcial de superfícies relativamente grandes. 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.4. Processos abrasivos TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO Carotagem - Furação limitada pelo comprimento e diâmetro da broca; - baixo rendimento / preço elevado; - processo moroso; - necessidade de evacuar o líquido refrigerante. - Não tem riscos de fissuração; - manipulação simples; - equipamento silencioso não causando vibrações; - grande precisão de corte. 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.4. Processos abrasivos Carotagem (para atravessamento de tubagens) TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 86/125 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.4. Processos abrasivos 2.4.2. - Corte com carborundo Equipamento recorre a grãos de carborundo (carboneto de silício) fixos a um ligante de baquelite, rigidificado com várias camadas de nylon; - mais baratos do que ferramentas diamantadas; - propiciam corte mais lento; - não cortam peças de betão armado; - obrigam a substituição muito rápida por desgaste intenso; Aplicações idênticas às ferramentas diamantadas (com excepção do betão armado); - Pouca aplicação em demolições. Discos de carborundo TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 87/125 Hidrodemolição 2.4.3. - Jacto de água (hidrodemolição) Energia é fornecida por ar comprimido, que impulsiona a água através de bomba de alta pressão; Vencer com a pressão do jacto de água a resistência da argamassa de betão à tracção; ⇩ Desagregada e arrastada; ⇩ Deixa soltos os agregados de maiores dimensões, que caem e são arrastados. 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 88/125 2.4. Processos abrasivos Superfície sujeita a hidrodemolição 2.4.3. - Jacto de água (hidrodemolição) 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.4. Processos abrasivos Equipamento totalmente automatizado utilizado na reabilitação das docas da Lisnave TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 89/125 Hidrodemolição 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO Hidrodemolição 2.4. Processos abrasivos - Ausência quase total de poeiras e vibrações; - corte relativamentepreciso; - betão adjacente ao corte é pouco afectado. - Equipamento caro; - corte difícil de peças armadas; - lentidão; - necessidade de evacuar água e detritos; - o pessoal deve estar protegido contra a projecção de detritos; - grandes fendas nos elementos a demolir podem causar perdas de rendimento consideráveis; - necessidade de produzir in situ uma grande pressão. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 90/125 Jacto de água e areia 2.4.4. - Jacto de água e areia Solução de jacto de areia - altamente poluente - não é promissora; Junção de areia quartzosa de granulometria de 0.5 a 1.5 mm aumenta significativamente o poder abrasivo da hidrodemolição; Permite cortar armaduras, sendo de evitar no caso de trabalhos de reabilitação em que se pretenda preservá-las; Alternativa à hidrodemolição na demolição de peças de betão armado (mesmo com taxas de armaduras muito elevadas); Mais onerosa que a hidrodemolição, sendo semelhantes as restantes características. 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 91/125 2.4. Processos abrasivos 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 92/125 2.5. Critérios de selecção FACTORES A CONSIDERAR NA SELECÇÃO DA TÉCNICA DE DEMOLIÇÃO TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 93/125 - tipo de estrutura e restantes materiais não estruturais; - localização do edifício (meio urbano ou rural); - distância e tipo de ocupação dos edifícios vizinhos; - altura do edifício a demolir; - tipo de terreno; - prazo de execução; - regulamentos municipais; - localização das redes de infra-estruturas; - limitação de custos; - equipamento disponível; - … 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.5. Critérios de selecção 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 94/125TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.5. Critérios de selecção TÉCNICAS MAIS ADEQUADAS Construções anteriores ao betão armado: -equipamento mecânico (desde ferramentas manuais a martelos e equipamentos mais pesados ligados a lanças articuladas), elemento a elemento, com grande incidência de mão de obra. Outras possibilidades: - edifícios de pequeno porte: tracção de cabos / bola de grande massa; - construções térreas e R/C de edifícios multi-pisos: pá de arrasto e giratória com balde (por empuxe). Construções de betão armado: -equipamento mecânico (mais potente) - em geral, a melhor técnica (ex: lanças telescópicas de grande envergadura ou bobcats colocados sobre a estrutura): - edifícios de grande porte com espaço livre no contorno: explosivos; - edifícios muito pequenos: pá de arrasto e bola de grande massa; - demolições localizadas: corte diamantado / hidrodemolição. Reabilitação / reconversão (limitações pó, ruído, vibrações): - corte diamantado; - hidrodemolição; - lança térmica. Demolição selectiva / reciclagem demolição elemento a elemento (evitar explosivos, bola de grande massa, pá de arrasto e tracção de cabos). 95/125TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 2.5. Critérios de selecção TÉCNICAS MAIS ADEQUADAS 3. MEDIDAS PREPARATÓRIAS TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 96/125 98/125 ESCOLHA DO EMPREITEIRO T RE RA MO BAL ÇÃ HO O S DE POST M A ER TERI IO Inspecções aos edifícios vizinhos. S A I ÃO ÓR T A R A EP P R S A D I D E M ÇÃO Separação de materiais recicláveis; IS M Transporte para centros de reciclagem e aterros. R IS ES CICLO DA DEMOLIÇÃO FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4 FASE 5 ESCOLHA DO EMPREITEIRO AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO ESTRUTURAL LICENÇAS A OBTER CORTE DE SERVIÇOS MONTAGEM DO EQUIPAMENTO FASE 6 ESTRUTURA DE CONTENÇÃO DA FACHADA MONTAGEM DOA EQUIPAMENTO FASE 7 REMOÇÃO DE MATERIAIS PARA RECICLAGEM FASE 8 REMOÇÃO DE MATERIAISA PPAARARA RREECICICLACLAGGEEMM TRABALHOS POSTERIORES Separação de materiais recicláveis; Transporte para centros de reciclagem e aterros. Inspecções aos edifícios vizinhos. E D IF ÍC IO M E D ID A S P R E P A R A T Ó R IA S 3. MEDIDAS PREPARATÓRIAS 999 9/ 125 FASE 1 ESCOLHA DO EMPREITEIRO • concurso ou adjudicação directa; • programa do concurso e cadernos de encargos; • recepção de propostas e apreciação: planos de demolição e de prevenção de resíduos: método e equi- pamento, prazo, mão de obra, segurança, vazadouros, técnico responsável. • assinatura do contrato. FASE 2 AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO ESTRUTURAL • vistorias às construções vizinhas; • registo de existências através de fotos e/ou vídeo; • relatório da situação existente; • trabalhos de escoramento; • definição de responsabilidades em caso de estragos; • avaliação estrutural do edifício a demolir; • projectos e telas finais. 3. MEDIDAS PREPARATÓRIAS 10100 0 /125 FASE 3 LICENÇAS A OBTER • licença de obra; • plano de segurança e ocupação da via pública; • áreas classificadas e zonas de protecção; • autorizações especiais (selar área circundante); • polícia; • bombeiros e hospitais. FASE 4 CORTE DE SERVIÇOS • Corte de serviços: - rede de água; - rede de gás; - rede de electricidade; - rede de telefones. 3. MEDIDAS PREPARATÓRIAS FASE 5 MONTAGEM DO ESTALEIRO • tapumes; • andaimes e plataformas de protecção; • redes; • estaleiro; • equipamento de elevação e remoção de cargas; • electricidade e água. 3. MEDIDAS PREPARATÓRIAS 100/125 FASE 6 ESTRUTURA DE CONTENÇÃO DA FACHADA •preservação do valor arquitectónico e patrimonial (imposição camarária); • cintagem; • tamponamento dos vãos; • ligação da estrutura à fachada; • escoramentos. 3. MEDIDAS PREPARATÓRIAS 101/125 4. FASEAMENTO DA DEMOLIÇÃO TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 102/125 Os elementos resistentes são demolidos por ordem inversa à da construção: • dos pisos superiores para os pisos inferiores; •retirando as cargas que solicitam cada elemento resistente antes de o demolir; • retirando as cargas das lajes de forma simétrica; • escorando os elementos em consola (caso seja necessário); •contraventando e/ou anulando as componentes horizontais em arcos e abóbadas; •demolindo as estruturas hiperstáticas, por forma a implicar menores flechas, rotações e deslocamentos. 4.1 DEMOLIÇÃO ELEMENTO A ELEMENTO 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO E RECICLAGEM 103/125 PROCESSOS E SEQUÊNCIA DA DEMOLIÇÃO Especial atenção ao facto de serem demolidos os elementos resistentes: todos os elementos suportantes só são retirados quando todos os elementos suportados já foram removidos ou foi garantido novo apoio!! Processo ideal para utilizar em edifícios antigos. Processo de demolição manual (com a utilização de pequenas ferramentas), desmantelamento através de equipamento mecânico, corte diamantado e processos térmicos (ideal para o betão armado). 4.1 DEMOLIÇÃO ELEMENTO A ELEMENTO 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO E RECICLAGEM 104/125 PROCESSOS E SEQUÊNCIA DA DEMOLIÇÃO Estrutura de contenção da fachada e redes de protecção Para manter a fachada, recorre-se à instalação de uma estrutura provisória de contenção que a mantenha e impeça qualquer deslocamento horizontal ou vertical. A estrutura provisória desenvolve-se na vertical até atingir a altura da fachada a conservar, sendo constituída por treliças metálicas de perfis INP. Colocam-se ainda redes de protecção. Pala de Protecção Rede de Protecção Tapume Corrimão Estrado Pala de Protecção Rede de Protecção Tapume Corrimão Estrado 4.1 DEMOLIÇÃO ELEMENTO A ELEMENTO 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO E RECICLAGEM 105/125 PROCESSOS E SEQUÊNCIA DA DEMOLIÇÃO • Retirar o equipamento industrial ou electromecânico (elevadores, bombas de água, sistemas de aquecimento central, aparelhos de ar, condicionado, antenas de TV, etc.); • retirar todos os elementos que não fazem parte da estrutura do edifício (vidros, portas, janelas, louças sanitárias, caleiras, algerozes, tubos de queda de águas pluviais, etc.); • demolição de elementos salientes existentes na cobertura (chaminés, clarabóias, etc.). 4.1 DEMOLIÇÃO ELEMENTO A ELEMENTO 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO E RECICLAGEM 106/125 PROCESSOS E SEQUÊNCIA DA DEMOLIÇÃO •demolição do materialde revestimento na cobertura; •demolição da estrutura da cobertura (madres, ripas e vigas de apoio); • demolição dos tabiques de alvenaria de apoio da cobertura; •demolição do material de enchimento para formação da pendente em coberturas; • demolição de cabos, tirantes e escoras em coberturas; 4.1 DEMOLIÇÃO ELEMENTO A ELEMENTO 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO E RECICLAGEM 107/125 PROCESSOS E SEQUÊNCIA DA DEMOLIÇÃO • demolição da laje de esteira; • demolição do 1.º piso habitado; •escoramento de consolas, arcos, abóbadas, bem como todos os elementos que possam ameaçar colapsar ou estejam degradados; 4.1 DEMOLIÇÃO ELEMENTO A ELEMENTO 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO E RECICLAGEM 108/125 PROCESSOS E SEQUÊNCIA DA DEMOLIÇÃO •demolição de revestimentos em paredes, pisos, tectos e escadas. Retirar todos os elementos pertencentes a carpintaria e serralharia, bem como tectos falsos; •demolição de tabiques e/ou paredes divisórias; •demolição da laje do piso e das abóbadas (caso existam); • demolição de vigas (quando existam); O processo de demolição do último piso é repetido nos pisos inferiores, até ao piso térreo. O último piso pode ter uma diferença em relação aos restantes, caso não tenha escadas de acesso ao piso superior (sótão ou casa das máquinas). A única diferença na demolição dos restantes pisos, será a remoção da caixa de escadas, que deve ser sempre o último elemento a demolir num piso. 4.1 DEMOLIÇÃO ELEMENTO A ELEMENTO 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO E RECICLAGEM 109/125 PROCESSOS E SEQUÊNCIA DA DEMOLIÇÃO •demolição dos elementos de suporte vertical; (paredes resistentes em estruturas tradicionais, pilares e núcleos em estruturas de betão armado); •demolição do último troço de escada; •escoramento de consolas, arcos, abóbadas, bem como todos os elementos que ameacem colapsar. Repetição do procedimento até ao último lance de escadas; 4.1 DEMOLIÇÃO ELEMENTO A ELEMENTO 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO E RECICLAGEM 110/125 PROCESSOS E SEQUÊNCIA DA DEMOLIÇÃO •o escoramento das construções vizinhas é feito ao nível das lajes dos pisos que garantam o escoramento eficaz e deve ser feito quando já só restar o soalho do piso imediatamente abaixo; •as fundações do edifício só são retiradas em simultâneo com a execução da escavação para a construção do novo edifício; 4.1 DEMOLIÇÃO ELEMENTO A ELEMENTO 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO E RECICLAGEM 111/125 PROCESSOS E SEQUÊNCIA DA DEMOLIÇÃO •demolição de muros de suporte de terras; • demolição de fundações. 4.1 DEMOLIÇÃO ELEMENTO A ELEMENTO 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO E RECICLAGEM 112/125 PROCESSOS E SEQUÊNCIA DA DEMOLIÇÃO Antes de se começar com a escavação, é necessária a execução de micro-estacas sob a fundação da fachada, prevenindo um possível assentamento. ÚLTIMA OPERAÇÃO: limpeza do passeio e remoção dos últimos andaimes. Demolição de edifício com preservação da fachada Depois de tudo estar demolido, recorre-se à escavadora para carregar os entulhos nos camiões que os levam para o vazadouro. 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO E RECICLAGEM 113/125 4.1 DEMOLIÇÃO ELEMENTO A ELEMENTO PROCESSOS E SEQUÊNCIA DA DEMOLIÇÃO ESCORAMENTOS DOS EDIFÍCIOS VIZINHOS Com bastante frequência os edifícios vizinhos são em alvenaria tradicional apresentando precariedade ao nível estrutural. •os edifícios deste tipo apresentam um estado de tensão que não é independente do confinamento da sua envolvente; • possibilidade de causar derrocadas localizadas ou globais; •necessidade de prever um sistemas de escoramento, mantendo as condições de apoio que o edifício demolido garantia. Bastante importante será evitar que as cargas no contacto entre o sistema de escoramento e os edifícios existentes sejam pontuais. Escoramento metálico 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO E RECICLAGEM 114/125 4.1 DEMOLIÇÃO ELEMENTO A ELEMENTO ASPECTOS PARTICULARES • materiais estruturais de diversas naturezas (alvenaria tradicional, madeira, tijolo maciço e perfis metálicos); •processos de demolição: manual (trabalho braçal ou com equipamento manual), com equipamento mecânico pesado, com tracção de cabos e pás de arrasto; •garantir o escoamento de entulhos para o piso térreo; • cuidados com as paredes meeiras • manutenção das empenas vizinhas. 4.2 DEMOLIÇÃO DE EDIFÍCIOS DE ALVENARIA TRADICIONAL 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO E RECICLAGEM 115/125 LAJES • só deverão ser demolidas após terem sido retirados todos os elementos que sobre elas apoiam • escoramento dos elementos de balanço ou com flechas excessivas e proceder à sua demolição assim que possível; • cuidados com as zonas junto a instalações sanitárias, canalizações e chaminés. 4.3 DEMOLIÇÃO DE EDIFÍCIOS DE BETÃO Demolição de uma laje vigada tradicional armada numa só direcção • troços (largura) compatíveis com capacidade da grua; •escoramento do vão seguinte na sua zona central (alteração das condições de apoio). 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO E RECICLAGEM 116/125 4.3 DEMOLIÇÃO DE EDIFÍCIOS DE BETÃO LAJES •em lajes vigadas tradicionais armadas em cruz, são efectuados cortes, igualmente por forma a que os blocos resultantes sejam compatíveis com a capacidade das gruas; •em geral, os cortes começam no centro do painel (que tem de ser escorado), evoluindo para a periferia em espiral; •os troços são desligados de forma semelhante à efectuada nas lajes armadas numa só direcção. Demolição de uma laje de vigotas pré-esforçadas 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO E RECICLAGEM 117/125 LAJES DE VIGOTAS •demolidos / retirados os blocos de aligeiramento; •suspensão da vigota com cabos junto aos apoios; • corte da vigota. VIGAS •aplicam-se as mesmas regras aplicadas nas lajes vigadas tradicionais armadas numa só direcção. PILARES E PAREDES •aplicam-se as mesmas regras gerais anteriormente referidas (demolição prévia dos elementos que neles apoiam, etc.) •após o corte dos elementos verticais não se devem deixar tombar com violência sobre o pavimento. 1.ª Fase: contraventamento e demolição na base do pilar 2.ª Fase: corte das armaduras e derrube lento do pilar 4.3 DEMOLIÇÃO DE EDIFÍCIOS DE BETÃO 2. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO E RECICLAGEM 118/125 CICLO DA DEMOLIÇÃO FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4 FASE 5 FASE 6 MONTAGEM DO EQUIPAMENTO FASE 7 REMOÇÃO DE MATERIAIS PARA RECICLAGEM FASE 8 REMOÇÃO DE MATERIAIS PARA RECICLAGEM TRABALHOS FINAIS E D IF ÍC IO TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 119/125 M E D ID A S P R E P A R A T Ó R IA S Separação de materiais recicláveis; Transporte para centros de reciclagem e aterros. Inspecções aos edifícios vizinhos. 4.4 TRABALHOS POSTERIORES FASE 7 REMOÇÃO DE MATERIAIS PARA RECICLAGEM Terminado o processo de demolição, torna-se necessário retirar do local o entulho. OBJECTIVOS: • impedir a proliferação dos depósitos de entulho; • economia de matérias-primas; • necessidade de proceder à selecção e separação dos materiais; • possibilitar o reaproveitamento de certos materiais; • apenas os materiais não recicláveis e não poluentes, devem ser enviados para aterros. Em Portugal, os resíduos resultantes de demolição são levados, quase na totalidade, para os denominados vazadouros. DESTE MODO, É FUNDAMENTAL ABORDAR O AMBIENTE E O PROCESSO DA RECICLAGEM. 4.4 TRABALHOS POSTERIORES TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 120/125 4.4 TRABALHOS POSTERIORES TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 121/125 FASE 8 TRABALHOS FINAIS concluído o processo de demolição do edifício é necessário: • fazer nova vistoria aos edifícios vizinhos; • confrontar o seu estado com o relatório de inspecção feito antes da demolição; • apurar os estragos provocados pela operação de demolição; • os danos causados são da responsabilidade da empresa de demolições. A estrutura de contenção da fachada só é retirada quando a nova construção, já ligada à fachada, lhe conferir segurança suficiente. Alternativa: criar fachada interior ligada à original por vigas de contraventamento 5. REFERÊNCIASTÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 122/125 5. REFERÊNCIAS TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO 123/125 Jorge de Brito, Técnicas de Demolição de Edifícios Correntes, Mestrado em Construção, Tecnologia da Construção de Edifícios, IST British Standard Code of Practice for Demolition, British Standards Institution, Londres, 1982 Les Techniques de Démolition des Ouvrages en Béton, Centre Scientifique et Technique de la Construction, Bruxelas, Dezembro 1892 Segurança no Trabalho da Construção Civil, D.L. 41820 e 41821, D.R. 175 de 11/8/1958 Raul Gomes, Demolição de Estruturas pelo Uso Controlado de Explosivos, Dissertação de Mestrado, Instituto Superior Técnico, Dezembro 2002 NTE, Demoliciones, ADD, 1975
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