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TERMODINÂMICA I CAPÍTULO 6 - ENTROPIA Até este ponto nosso estudo de Entropia tem se restringido aos sistemas que percorrem um ciclo. Neste capítulo serão introduzidos meios para analisar processos não cíclicos. Energia e Entropia são conceitos abstratos. O conceito de energia á mais familiar e de uso diário, enquanto o conceito de Entropia raramente aparece em publicações diárias e menos ainda nos aspectos quantitativos. 6.1 - Inequação de Clausius. (Desigualdade de Clausius). A desigualdade de Clausius é aplicada a qualquer ciclo, independente do corpo ou dos corpos dos quais o ciclo recebe ou rejeita calor. A desigualdade de Clausius fornece as bases para a introdução de duas idéias instrumentais para a avaliação quantitativa de sistemas fechados ou volumes de controle, de uma perspectiva da 2a. lei da termodinâmica: a propriedade ENTROPIA e o conceito de PRODUÇÃO DE ENTROPIA. A desigualdade de Clausius estabelece que d Q T b æ èç ö ø÷ £ò 0 onde ( )d Q representa o calor transferido em uma parte da fronteira (boundary) do sistema, durante uma porção do ciclo e T é a temperatura absoluta daquela parte da fronteira. O subscrito “b” serve para lembrar que o integrado é avaliado na fronteira (boundary) do sistema que executa o ciclo. O símbolo ò significa que a integral precisa ser avaliada em toda a fronteira e no ciclo completo. A igualdade se aplica quando não há irreversibilidades internas e a desigualdade quando há irreversibilidades internas. SISTEMA Fronteira do Sistema Ciclo Intermediário Reservatório a Fronteira do Sistema + Ciclo T d d d d Q' Q W' W Ilustração usada para mostrar a desigualdade de Clausius. Sistema recebe d Q em uma fronteira a T e realiza um trabalho d W. Para garantir que o calor recebido do Reservatório Térmico não está associado a irreversibilidades, supor um ciclo reversível entre o sistema e o reservatório térmico. Este Ciclo recebe d Q1 do reservatório térmico e fornece d Q ao sistema realizando um trabalho dW 1 . Pela definição da escala Kelvin de Temperatura temos d dQ T Q TRES b 1 = æèç ö ø÷ Um balanço de energia para o sistema combinado (sistema + ciclo) mostrado pela linha pontilhada fornece: dEc Q W W Wc T QT dEc Wc s b = - +æè çç ö ø ÷÷ = æèç ö ø÷ - d d d d d d 1 1 1 24 34 Re Para o sistema combinado realizando um ciclo e o sistema intermediário um ou mais ciclos tem-se Wc = T QT dEc T QTRES b RES b d dæ èç ö ø÷ - = æ èç ö ø÷ò ò Como o sistema combinado troca calor com um único reservatório térmico Wciclo £ 0 (troca de calor com um simples RT) T QTRES b dæ èç ö ø÷ £ò 0 Esta desigualdade pode ser escrita como d sQT b æ èç ö ø÷ = -ò ciclo ondes ciclo representa o tamanho da desigualdade, sendo que:s ciclo = 0 não há irreversibilidades dentro do sistemas ciclo > 0 irreversibilidades presentes dentro do sistemas ciclo < 0 impossível. Assim, s ciclo é uma medida das irreversibilidades que ocorrem dentro do sistema quando este passa por um ciclo. É a Entropia produzida pelas irreversibilidades. 6.2 - Definição da Variação de Entropia Uma quantidade é uma propriedade se sua variação entre dois estados for independente do processo. 2 1 C B A Dois ciclos executados por um sistema fechado estão representados na figura. ciclos AC e BC Para o ciclo AC d d sQT Q T cicloA C æ èç ö ø÷ + æ èç ö ø÷ = -ò ò12 21 Para o ciclo BC d d sQT Q T cicloB C æ èç ö ø÷ + æ èç ö ø÷ = -ò ò12 21 s ciclo = 0 para ambos os ciclos, pois são reversíveis. Assim, d dQ T Q TA B æ èç ö ø÷ = æ èç ö ø÷ò ò12 12 Como os valores de d Q T æ èç ö ø÷ são os mesmos para os dois ciclos, serão iguais para quaisquer outros ciclos reversíveis operando entre os estados 1 e 2. Conclui-se que os valores de d Q T æ èç ö ø÷ dependem apenas dos estados 1 e 2 e representam uma propriedade (pela própria definição de propriedade). Esta propriedade é chamada de Entropia e é usualmente representada pela letra (S). Dessa forma, a variação de Entropia entre os estados 1 e 2, para um ciclo internamente reversível pode ser obtida por: S S QT2 1 1 2- = æèç ö ø÷ò d Se tivermos um sistema executando um ciclo irreversível entre os estados 1 e 2, a variação da Entropia entre 1 e 2 será a mesma pois a Entropia é uma propriedade e portanto função do estado, apenas. Entretanto a variação da Entropia não poderá ser calculada por S S QT2 1 1 2- = æèç ö ø÷ò d irreversível . 6.3 - Entropia de uma substância, pura, compressível simples. A equação S S QT ernamentereversível2 1 1 2- = æèç ö ø÷ò d int serve como base para a construção de tabelas e diagramas para a avaliação da Entropia. S S QTy x x y= + æèç ö ø÷ò d internamente reversível Sx é a Entropia do estado de referência, arbitrariamente escolhido. A utilização dos valores de Entropia relativos a um estado de referência arbitrário para cálculo de variações de Entropia é satisfatória porque o valor de referência desaparece. Quando ocorrem reações químicas é necessário trabalhar em termos de valores absolutos de Entropia que são determinados da 3a. lei da Termodinâmica que será vista no capítulo 13. 6.3.1- Tabelas de Entropia As tabelas de Entropia são similares às de h, u, v e os valores de Entropia são listados nas mesmas tabelas. Os procedimentos para determinação dos valores da Entropia são os mesmos empregados para determinação das outras propriedades. EXEMPLOS 1) Considere água em 2 estados, mostrados na Figura s T 1 2 . . P2=0,3MPa P1=3MPa T1=500 C Determinar T2 1 3 4 7 2338 2 0 3 7 2338 183 1 1 2 2 1 2 ) . , ) , , P MP Tab s kJkgK P MP s s kJkgK T C a a = = = = = = ° Na região de saturação os valores são determinados através do título, e dos valores de sg Entropia do vapor saturado e sl Entropia do líquido saturado s = (1-x) sl + xsg = sl + x (sg - sl) Para líquidos comprimidos o procedimento é também análogo, ao já visto para energia interna e entalpia.. Se existirem dados tabelados de propriedades do líquido comprimido, os valores da Entropia são obtidos diretamente da tabela. Quando essas tabelas não forem disponíveis usam-se os valores do líquido saturado à temperatura de saturação. ( ) ( )s T P s Tl1 @ 6.3.2- Gráficos de Entropia São úteis para a solução de problemas e são apresentados com a Entropia na abcissa e temperatura ou entalpia na ordenada. (T-s) ou (h-s) Diagrama Temperatura x Entropia (Txs) s T h const P cont v cont P const v const .P.C. L.S. vs Diagrama Entalpia x Entropia .P.C. V.S. x=0,96x=0,90 P cont t=const h s 6.3.3- Equações TdS As variações de Entropia entre 2 estados podem ser obtidos através da equação Sy Sx QTx y= + æèç ö ø÷ò d internamente reversível ou através das relações TdS. A importância das relações TdS é entretanto maior que a simples determinação dos valores de Entropia. Será visto no Capítulo 11 que elas são o ponto de partida para a derivação de importantes propriedades para substâncias puras, compressíveis simples, incluindo meios para a obtenção das tabelas que fornecem u, h e s. Considere um sistema constituído por uma substância pura, compressível simples, que passa por um processo internamente reversível. A equação da 1ª lei para esse sistema é dE = dQ - dW Considerando KE e PE = 0 , dE = dU ( ) ( ) ( ) ( ) d d d d d Q dU W W pdV dS QT Q TdS Assim TdS dU pdV H U pV dH dU PdV VdP dU pdV dH VdP TdS dH VdP INTREV INTREV INTREV INTREV rev = + = = æèç öø÷ ® = = + = + ® = + + + = - \ = - int Por unidade de massa essas relações ficam Tds = du + pdv Tds = dh - vdp ou em base molar Tds du pdv Tds dh vdp = + = - Umavez que a Entropia é uma propriedade, ela depende somente dos estados. Assim, embora essas expressões tenham sido obtidas a partir da hipótese de processo internamente reversível elas podem ser utilizadas para calcular as variações de Entropia entre dois estados, qualquer que tenha sido o processo ligando esses dois estados. Como exercício considere a mudança de fase de líquido saturado para vapor saturado, em um processo onde a pressão e temperatura seja constantes ( ) Tds dh vdp vdp pcons te ds dhT sg sl hg hl T T cons teconsidere R a C Tab A hg hl kJkg sg sl kJkgK sg sl kJkgK = - = = Þ - = - = ° ® - = Þ - = - = - = = 0 0 7 151 48 0 6965 0 1420 0 5545 151 48 273 15 0 5546 12 , tan tan . . , , , , , , , 6.3.4. - Variação de Entropia para um gás Ideal Partindo das equações Tds du Pdv ds duT P T dv Tds dh vdP ds dhT v T dP = + Þ = + = - Þ = - Para gás ideal du Cv T dT T duT Cv T dT T dh Cp T dT T dhT Cp T dT T Pv RT PT R vR P = ¸ = = = ¸ = = = = = ( ) ( ) ( ) ( ) v T Substituindo em ds ds Cv T dTT R dv v ds Cp T dTT R dP P = + = - ( ) ( ) Entre dois estados 1 e 2 ds Cv T dTT R dv v s s T v s T v s T v cv T dTT R v v ds Cp T dTT R dP P s s T P s T P s T P Cp T dTT R P P v v T T T T P P T T T T 1 2 2 2 1 1 2 1 1 2 2 2 1 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 6 23 ò òò ò ò òò ò = + = - = + = - = - = - ( ) ( , ) ( , ) ( , ) ( ) ln ( ) ( , ) ( ( , ) ( ) ln ( . ) , ) Da mesma forma utilizada para energia interna e entalpia, a avaliação da variação de Entropia para os gases ideais pode ser efetuada através de tabulação dos valores.É selecionado um estado de referência e um valor de referência para Entropia neste estado. Estado de referência T K sREF REF= =0 0 P atmREF = 1 Assim, para determinar a Entropia a uma temperatura T e pressão de l atm, tem-se: ( )s T s Cp T dTT R s T s T Cp T dTT T o o T ( , ) , ( ) ln ( , ) ( ) ( ) 1 0 1 1 1 1 0 - = - ß = = ò ò 0 Como a pressão está fixada em 1 atm so depende somente da temperatura. Para gás Ideal so está na Tab A.16 Para outros gases comuns so está nas Tabs. A.17 a A.22 Expressando a equação 6.23 em termos de so Cp T dTT Cp T dT T Cp T dT T s T s T Tv T T o o ( ) ( ) ( ) ) ( ) ( ) = - = - òòò 00 2 1 12 1 2 Assim a equação 6.23 pode ser escrita s T P s T P s T s T R PP ou s T P s T P s T s T R PP o o o o ( , ) ( , ) ( ) ( ) ln ( , ) ( , ) ( ) ( ) ln 2 2 1 1 2 1 2 1 2 2 1 1 2 1 2 1 - = - - - = - - 6.3.5 -Variação de Entropia para uma Substância Incompreensível. Quando o modelo de substância incompressível é adotado v= constante, o calor específico à volume constante fica cv = c(T) e du c T dT ds duT P T dv ds c TT dT s s c T dTT substância imcompressívelAdmitindo c T cons te s s c TT T T = = + = - = = - = ò ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) tan ln 2 1 2 1 2 1 1 2 Exemplo 6.1 Vapor de água a 400 k e 0,1 Mpa passa por um processo até 900 k e 0,5 MPa. Determine a variação da Entropia específica em kJkmolK utilizando a) as tabelas de vapor superaquecido b) a tabela de gás ideal para vapor d’água c) integração com cp T( ) da tab. A.15 Solução Estado Estado T K C T K C P MPa P MPa s kJkgK s kJ kgK a s s kJkgK M kg kmol s s kJkgK x kg kmol kJ kmolK s s kJkmolKb agua 1 2 400 127 900 627 0 1 0 5 7 501 8 418 0 917 18 02 0 917 18 02 16 524 16 524 1 2 1 2 1 2 2 1 2 1 2 1 Água M = 18,02 Tc = 647,3K Pc = = = ° = = ° = = = = - = = - = = - = , , , , ) , , , , , , ) 220,0 bars comportamento de gás ideal ln 5 Tr z Tr z s s kJ kmolK s T P s T P s T s T R PP s s o o 2 2 2 2 1 2 2 2 1 1 2 1 2 1 2 1 400 647 3 0 618 1 0 220 9 0 005 0 95 900 647 3 2 008 5 220 9 0 023 10 198 673 228 321 228 321 198 673 8 314 = = = = ü ýïï þïï > = = = = ü ýïï þïï - ° = ° = - = - - - = - - , , Pr , , , , , , Pr , , ~ . , , ( , ) ( , ) ( ) ( ) ln , , , s s kJkmolK s s kg kmol kJ kmolK kg kgK 2 1 2 1 16 267 16 627 18 02 0 903 - = - = = , , , , c) Integrando, com utilização de Cp da Tabela A - 15 ( ) ( ) s T P s T P s s s s Cp T dTT R P P Cp T R T T T TR M R R MR s s Cp T dTT R P P R s s R Cp T R dT T P P s s R T T T T T T T T T T T T ( , ) ( , ) ( ) ln ( ) ( ) ln ( ) ln 2 2 1 1 2 1 2 1 2 1 2 3 4 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 3 4 1 2 1 2 1 2 - = - - = - = + à + = = - = - ¸ - = - = + à + ò ò ò a b d e a b d e ( ) ( ) ( ) ( ) 1 2 2 1 2 1 2 1 2 1 2 2 1 2 2 3 1 3 2 4 1 4 2 12 3 4 T dT PP s s R T T T T T T T T T T P P ò - - = + - +à - +à - + - - ln ln lna b e a b = = - Ã= - - 4 07 110810 4 15210 3 6 , , . , . Ã= - = - - 2 96410 0 80710 9 12 , . , .e T T21 900 400 = = 1 2 3 4 5 6 s s R s s R s s kJkmol kJ kmol s s 2 1 3 2 2 6 3 3 4 4 12 2 1 2 1 2 1 4 07 900 400 1108 900 400 10 4 152 2 900 400 10 2 964 3 900 400 109 0 807 4 900 400 10 5 1 957 8 314 1 957 16 267 - = - -æèç öø÷ + -æ èç ö ø÷ - -æèç ö ø÷ + -æ èç ö ø÷ - - = - = × = = - , ln , , , , ln , , , , OBS.: Os resultados da variação de Entropia, calculados pelos 3 processos são praticamente coincidentes porque o vapor d’água nestas condições se comporta como um gás ideal. 6.4. Variação de Entropia nos processos internamente reversíveis Nesta seção a relação entre variação de Entropia e transferência de calor é considerada. Inicialmente será tratado o caso de Sistema Fechado, e posteriormente o caso de Volume e Controle. Quando um sistema passa por um processo internamente reversível, sua Entropia pode diminuir, aumentar ou permanecer constante. dS QT INTREV= æ èç ö ø÷ d ( )d Q TdSINTREV = Se o sistema recebe calor sua Entropia aumenta, se perde calor, sua Entropia diminui. Se o processo é adiabático (e internamente reversível), não ocorrerá variação na Entropia do sistema. Transferência de calor ® Transferência de Entropia possuem a mesma direção e sentido Processo adiabático ® Calor transferido = 0 Entropia transferida = 0 Se o processo for também internamente reversível ele é dito isoentrópico. Para um processo entre dois estados 1 e 2 Q TdSINTREV = ò12 Em um diagrama T x S o calor transferido será a Área sob acurva. Notar que isso é válidoSOMENTE PARA PROCESSOS REVERSÍVEIS T S TdS 1 2 ò d Q TdS= 1 2 ÁREA = Observar que a temperatura deve ser a temperatura absoluta e que a Área não representa o calor para os processos irreversíveis. Ilustração para o Ciclo de CARNOT O ciclo de CARNOT é composto por 4 processos , sendo 2 ISOTÉRMICOS e 2 ADIABÁTICOS. T s 2 3 1 2 4 3 1 ® ® ® ® Isotérmicos Adiabáticos 3 1 4 24 b a Processos 2 ® 3 Sistema recebe calor ® Entropia aumenta 4 ® 1 Sistema perde calor ® Entropia diminui 3 ® 4 Transferência de calor nula = variação na Entropia = 0 1 ® 2 Transferência de calor nula = variação na Entropia = 0 ( ) ( ) 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 2 3 4 1 2 2 3 2 2 3 3 2 4 1 1 4 Q TdS TH s s Q TcdS Tc s s Q Q Q Q Q Q Área Área a bc H cH = = - = = - = - = - = - - - --- - - ò ò h 2 3 4 1 3 1 4 Q T s s Q T s sH sc = - = - ( ) ( ) s s s s3 42 1 = = ( )( )( ) 2 3 4 1 1 3 2 3 2 3 2 Q Q T T s s T T s s T s s T T H c c H c H c H - = - - = - -- = - ( )( ) h Considerando o ciclo de refrigeração teremos 4 3 21 Qc QH EXEMPLO 6.2 PROBLEMA: Água está contida como líquido saturado em um conjunto pistão cilindro a 100ºC. A água passa por um processo até ficar no estado de vapor saturado. Durante esse processo o pistão se movimenta livremente no cilindro. Se a mudança de estado acontece por fornecimento de calor a pressão e temperatura constantes, com a água passando por um processo internamente reversível, determine o calor transferido e o trabalho realizado, por unidade de massa, em kJkg Água Fronteira do sistema P v 100oCWm Cm T s Q 100 oC f g P=constante f g W m Pdv Q m Tdsf g f gò ò Hipóteses: 1 - a água é o sistema fechado 2 - o processo é internamente reversível 3 - pressão e temperatura são constantes no processo 4 - não há variação de energia cinética e potencial. a) calor transferido por unidade de massa ( ) ( ) ( )[ ] Q m TdS T sg sf f sf kJ kgK g kJ kgK vf m kg hf kJ kgK kJ kgK Q m K kJ kgK Q m kJ kg f g= = - = = = = + - = ò - ) , / ) / , . / , / / , , , . , 1 3069 1 043510 419 04 100 273 15 7 3549 1 3069 2 256 81 3 3 sg = 7,3549 vg = 1,673 hg = 2676,1 b) trabalho realizado ( )Wm Pdv P vg vffg= = -ò ( ) P bars kNm W m kN m m kg W m kN m kg kJ kg = = = × - = = - 1 014 101 4 101 4 1 673 1 043510 169 54 169 54 2 2 3 3 , , , , , . , . , c) equacionamento pela 1a. lei d E Q W com dKE dPE u u kJkg Q m Q m kJ kg g f f g f g = - = = - = - = = d d 0 2676 1 419 04 2257 1 ( , , ) , 6.5 - Balanço de Entropia para Sistemas Fechados Como decorrência da desigualdade de Claussius, vimos que ( ) d s s s s s d Q T b ciclo ciclo INTREV æ èç ö ø÷ = - = < > ò onde representa o " tamanho" da desigualdade. processo internamente reversível impossível irreversibilidades presentes dentro do sistema Esta equação, juntamente com a equação da variação da entropia Tds = Q serão utilizadas para desenvolver o balanço de entropia para sistemas fechados. c c c 0 0 0 O balanço de entropia é uma expressão da 2a. lei que é particularmente conveniente para a análise termodinâmica. 6.5.1 - Desenvolvimento do Balanço de Entropia A figura mostra um ciclo executado por um sistema fechado. 2 1 R I O ciclo é constituído por dois processo. O processo I no qual pode haver irreversibilidades presentes e o processo R que é um processo internamente reversível. Para esse ciclo d d sQT Q Tb INTREV æ èç ö ø÷ + æ èç ö ø÷ = -ò ò12 21 O subscrito “b” da 1a. integral serve para indicar que o integrando é avaliado ao longo da fronteira do sistema. O subscrito não é requerido para a segunda integral porque o processo sendo internamente reversível a temperatura deve ser uniforme através do sistema, a cada estado intermediário. O termo s refere-se somente ao processo I, pois o processo R é internamente reversível Para o processo R { d d s d s Q T s s ocessos R I Q T s s s s QT INTREV b b æ èç ö ø÷ = - + æ èç ö ø÷ + - = - - = æèç ö ø÷ + ò ò ò 1 22 1 1 21 12 1 2 1 2 6 31 Pr .. ( , ) variação de entropia entre os estados 1 e 2 Entropia transferida produção de entropia 123 1 24 34 Se os estados inicial e final estão fixados, a variação de entropia pode ser avaliada independentemente dos detalhes do processo. Os dois termos do lado direito da equação dependem explicitamente da natureza do processo e não podem ser determinados somente a partir dos estados inicial e final. O termo d Q T b æ èç ö ø÷ò12 representa a transferência de calor em direção e sinal. O termo s representa a entropia gerada internamente. Reservatório a Tb Fronteira a Tb s Q GasouLiq Isolamento Para o sistema constituído pelo gás ou líquido s como Tb = constante s Para o reservatório Tb os processos nos RT são internamente Rev por definição Tb O reservatório perde calor portanto sua entropia diminui 2 2 RES RES - = æèç ö ø÷ + - = + = + / / = ® = - òs QT s QTb S Q S Q b RES 1 1 2 1 1 2 0 d s s s s D D A entropia do Res. diminui na mesma quantidade que a entropia do sistema aumenta por causa do calor transferido. No entanto, o aumento da entropia do sistema é maior que a entropia transferida pela transferência de calor, devido as irreversibilidades internas. s s > 0 irreversibilidades presentes dentro do sistema = 0 sem irreversibilidades internas A variação global da entropia do sistema pode ser s s2 1 0 0 0 - > = < ì íï îï : dependendo das magnitudes da entropia gerada internamente e das entropias associadas ao fluxo de calor (+ ou -). 6.5.2 - Formas do balanço de entropia para Sistema Fechado O balanço de entropia pode ser expresso em várias formas que podem ser convenientes para casos particulares. Por exemplo, se a transferência de calor ocorre em várias regiões da fronteira e não varia com o tempo ou com a posição, a equação 6.31 fica s s QT jjj2 1- = +å s Para expressar a variação da entropia em função do tempo podemos fazer dS dt Q T jjj= +å & &s Na forma diferencial dS QT b= æ èç ö ø÷ + d ds Independentemente da forma da expressão para o balanço de entropia, o objetivo em muitas aplicações é determinar o valor do termo de produção de entropia s . No caso dos sistemas, a produção de entropia de um componente isolado não possui muita significância. É necessário efetuar os cálculos para todos os componentes e ordená-los segundo a produção de entropia, para determinar para aquele sistema quais componentes são mais significativos na contribuição para a ineficiência global. 6.5.3 - Ilustrações Os exemplos seguintes ilustram o uso dos balanços de energia e entropia para análise de sistemas fechados. Exemplo 6.3 - Água inicialmente um líquido saturado a 100oC está contida em um conjunto cilindro pistão. A água passa por um processo até o estado de vapor saturado e durante o processo, o pistão se move livremente no cilindro. Não há transferência de calor com o ambiente. Se a mudança de estado for provocada pela ação de uma hélice, determine o trabalho em kJkg e a quantidade de entropia em kJ kg . Figura Hipóteses: 1) A água é o sistema fechado 2) Processo adiabático 3) Estados inicial e final são de equilíbrio 4) Não há variação de KE e PE ( ) ( ) ( ) a) 1a. lei = - = + + 100 C Sat f u W m s = 1,3069 g) u s b Entropia produzida S = Q f f g g D D D D D D E Q W U KE PE U m u u u u W m kJ kg g f g f = - ° = = - - = - - = - = = ) , , , , , , ) 418 94 2506 5 418 94 2087 56 2506 5 7 3549 d ( ) ( ) T S = = m s S m f g g æ èç ö ø÷ + - = - = ò b fs kJ kgK s sD D 7 3549 1 3069 6 05, , , Comentários: 1) Observar que, embora os estados inicial e final sejam estados de equilíbrio, nada se pode afirmar sobre os estados intermediários. O caminho não é bem definido. Dessa forma, nos diagramas Pxv e Txs, as áreas não representam trabalho e calor. 2) Notar que os estados inicial e final dos exemplos 6.2 e 6.3 são os mesmos. No entanto, no ex. 6.2 não há geração de entropia pois o processo é internamente reversível e a entropia é transferida do ambiente para o sistema pelo calor transferido. No ex. 6.3, nenhuma entropia é transferidae toda variação é devida aos efeitos da produção de entropia (irreversibilidades internas). Exemplo 6.4 - R 12 é comprimido adiabaticamente em um conjunto pistão cilindro, da condição de vapor saturado a 10ºF até a pressão de 120 PSI. Determine o trabalho teórico mínimo por unidade de massa de refrigerante em Btu/lbm. Figura Hipóteses: 1) Para o caso (a) a temperatura da fronteira é Tb (uniforme). 2) Para o caso (b) a temperatura da fronteira é To (uniforme) e igual a temp. ambiente. Solução:Equação do balanço de entropia ( ) ( ) ( ) ( ) dS dt Qj Tj dS dt Q Tb Q W Q W W kw kw kw To Tb kwkw m K m K Tb j = + = = - = - Þ - = - + = - + = - - + = å & & & & & & & & & & & , . , , s s s j = 1 Tj = Tb R.P. Para avaliar é necessário conhecer Q e Tb Balanço de 1a. lei R.P. dE dt Utilizando a expressão para transferência de calor Q = -hA Tb - To podemos calcular Tb Tb = - Q hA 0 600 588 12 12 0 17 18 293 12 0 17 2 2 ( ) ( ) x K Q Tb kw K kw K a kwK b QTo kw K kw K 1 8 293 332 12 332 0 0361 0 0361 12 293 0 0410 , & & , ) & , ) & & & , + = = - = - - = = + = - Þ = - - = + s s s s Comentários: A variação total de entropia do sistema e do ambiente deve ser a mesma nos dois casos. No caso (a) só está sendo considerada a geração de entropia que ocorre dentro da caixa de engrenagens. A geração de entropia devido a transferência de calor com diferença finita de temperatura Tb®To está sendo deixada para o ambiente. TERMODINÂMICA I (final do Cap. 6 - não inclui o item 6.9) 6.5.4 - Princípio do Aumento de Entropia Nosso estudo da 2a. lei começou com a indicação da direção dos processos. No presente desenvolvimento será mostrado que os balanços de 1a. e 2a. leis podem ser usados conjuntamente para determinar a direção do processo. A presente discussão será centrada em um sistema aumentado, que compreende o sistema e a parte da vizinhança que é afetada pelo processo pelo qual passa o sistema. Esse sistema aumentado é um sistema isolado, e para sistemas isolados, o balanço de 1a. lei fica]DE ISOL = 0 pois não ocorre nenhuma transferência de energia através da fronteira do sistema aumentado. A energia de um sistema isolado permanece constante. Como a energia é uma propriedade extensiva, seu valor para o sistema isolado é a soma da energia do sistema + a energia da parte da vizinhança incorporada ao sistema aumentado, de modo que ] ]D DE ESIST VIZ. .+ = 0 Para que um processo ocorra é necessário que a energia do sistema isolado permaneça constante. No entanto, nem todos os processos que atendem os preceitos da 1a. lei podem ocorrer. É necessário que a 2a. lei também seja satisfeita Balanço da 2a. lei ] ] D D S QT Q T sistema isolado S ISOL b ISOL b ISOL ISOL = æèç ö ø÷ + æ èç ö ø÷ = - - = ò ò d s d s 1 2 1 2 0 . Como em todos os processos reais ocorre produção de entropia, os únicos processos que podem ocorrer são aqueles para os quais a entropia do sistema isolado aumenta. ] ] ] D D D S S ISOL ISOL SIST VIZ ISOL = ³ º ì íï îï + = s s 0 Princípio do aumento da entropia Desmembrando em Sistema Isolado = Sistema + Vizinhança S Observar que as variações de entropia para o sistema ou para a vizinhança podem ser individualmente positivas, negativas ou nulas, mas sua soma deverá sempre necessariamente ser positiva para os processos reais e nula para os processos reversíveis. Exemplo 6.6 - Uma barra de metal com 0,8 libras massa inicialmente a temperatura de 1900ºR é removida de um forno, esfriada por imersão em um tanque isolado que contém água, inicialmente a 530ºR. Cada substância pode ser considerada incompressível. Adotar cw=1,0 BTU/lbmºR para água e cm = 0,1 BTU/lbmºR para o metal como calores específicos constantes. Determine: a) A temperatura de equilíbrio final entre a barra de metal e a água em ºR b) A quantidade de entropia gerada em BTU/R Solução Figura Hipóteses a) A barra de metal e a água formam o sistema b) O sistema é isolado c) D DKE PEe = 0 d) A água e o metal são considerados incompressíveis e com calores específicos constantes. (a) Temperatura de equilíbrio ( )( ) ( ) 1 0 0 0 0 a lei E Q W U KE PE U U U U U U U U U U U U U U U U m c T T U m c T T m c T m c T m c T m c T T m c m c m f i f i fm fw im iw fm im U fw iw U m w m m m f im w w w f iw m m f m m im w w f w w iw f m m w w m w . D D D D D D D D D D D = - = + + = Þ - = - = + - - + + - = + = = - = - - + - + = 1 24 34 1 24 34 m m im w w iw f m m im w w iwm m w w f f f c T m c T T m c T m c Tm c m c T lb BTU lb R R lb BTU lb R x R lb BTUlb R lb BTU lb R T R R T R + = ++ = + + = + + æ èç ö ø÷ = = 0 8 0 1 1900 20 1 0 530 0 8 0 1 20 1 0 152 10 600 0 08 20 535 5 535 5 , , º º , º º , , º , º . , º , º , º (b) Quantidade de entropia gerada ] ] ] ] ] ] D D D D D D S QT S S S S m c TT lb BTU lb R S m c TT lb BTU lb R BTU R ISOL b ISOL ISOL ISOL m w m m m f im w w w f iw ISOL = æèç ö ø÷ + = = + = = = - = = = + = - + = ò d s s s 1 2 0 8 0 1 535 5 1900 0 193 20 0 1 535 5 530 0 2065 0 103 0 2065 0 1035 ln , , º .ln , , ln , º .ln , , , , , º A entropia da barra de metal diminui 0,103 BTU Rº e a entropia da água aumenta 0,2065 BTURº O resultado final é um aumento de 0,1035 BTURº na entropia do sistema isolado. 6.6 - Balanço de Entropia para Volumes de Controle. A entropia é uma propriedade extensiva e portanto depende da massa e assim pode ser transferida para dentro ou para fora do volume de controle. Dessa forma o balanço de entropia para v.c. pode ser derivado de modo muito similar ao usado para a obtenção do balanço de energia e massa, partindo do sistema fechado. Balanço de entropia para um sistema fechado, em função do tempo { dS dt Q T Svc QT misi mese v mi si j jj j j eij v c = + = + - + å ååå å & & & & & & & . . . s s Para um volume de controle a expressão fica d dt Taxa de variação de entropia Taxa de transferência de entropia Taxa de produção de entropia 123 1 244444 344444 Esta equação representa a forma geral para o balanço de entropia e será a mais empregada neste capítulo. No entanto, seus termos podem ser escritos de modo a contemplar desuniformidades locais ( )S t s dV Q T q T dA q v c v v j j Aj b . . & & & = = = = æèç öø÷ × ò ò òå r r densindade local s = entropia local dV = elemento de volume integral sobre todo o v.c. = fluxo de calor Taxa de transferência de calor por unidade de área de superfície, onde a temperatura instantânea é T & & m s s V dA m s s V dA i i nAii i e e nAee = æèç ö ø÷ = æèç ö ø÷ òåå òåå r r Fluxos de entropia associados aos fluxos de massa, avaliados em cada área de entrada e saída do v.c. Agrupando todos os termos tem-se d dt psdv q T dA s V dA s V dA v cAV b nAi i nAe e= æèç öø÷ + æ èç ö ø÷ - æ èç ö ø÷ +òò òå òå& &r r s 6.6.1 - Análise do volume de controle para Regime Permanente Conservação da massa & &m mi eei =åå Balanço de energia 0 2 2 2 2= - + + +æèç ö ø÷ - + + æ èçç ö ø÷÷å å& & & &Q W m h V gZ me h V gZVC VC i i i ii e ee e Balanço de entropia 0 = + - +ååå & & & &QT m s m sjj i i e e VCeij s Essas equações precisam, muitas vezes, serem resolvidas simultaneamente, junto com as relações entre as propriedades. Massa e energia são quantidades que se conservam. Entropia,em geral, não se conserva. A taxa de entropia transferida para fora do v.c. precisa exceder a taxa de entropia transferida para o v.c. A diferença é a taxa de produção de entropia dentro do volume de controle devido a irreversibilidades. Em muitos casos existe somente uma entrada e uma saída de massa no v.c. e expressão para o balanço de entropia assume a forma. ( )0 0 1 1 = + - + ¸ = + - + - = + å å å & & & & & & & & & & & & Q T m s s m m Q T s s m s s m Q T m j j i e VCj j jj i e VC e i j jj VC s s s Observar que s2 só poderá ser menor que s1 se o fluxo de entropia associado ao fluxo de calor que sai for maior que o fluxo de entropia associado ao calor que entra mais o fluxo de entropia gerado internamente (que é sempre maior). Ilustrações Os exemplos seguintes ilustram a utilização dos balanços de massa, energia e entropia para volumes de controle em regime permanente. Exemplo 6.7 - Vapor entra em uma turbina com a pressão de 30 bar e temperatura de 400ºC, com uma velocidade de 160 m/s. Vapor saturado a 100ºC sai com uma velocidade de 100 m/s. Em regime permanente a turbina desenvolve 540 kJ/kg de vapor. Transferência de calor entre a turbina e a vizinhança ocorre a temperatura média de superfície de 500K. Determine a taxa de produção de entropia dentro da turbina, por kg de vapor que escoa, em kJ/kg K. Despreze a variação de energia potencial entre entrada e saída. Figura Hipóteses: 1) V.C. especificado na figura 2) Temperatura de transferência de calor conhecida 3)D PE=0 ( ) ( ) continuidade Conservação da Energia + 540,0 -554,8 - 7.800 m 2 & & & & & & & & & & , , & & , . . m m Q m W m h V h V Q m W h h V V Q m kJ kg s Q m kJ kg m s J kg Nm kg kg m s m VC VC VC VC VC VC 1 2 1 1 2 2 2 2 2 1 2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 0 2 2 2 540 2676 1 3230 9 100 160 2 22 6 = = - + + - - = + + - + -æèç ö ø÷ = + - + -æèç ö ø÷ = = = = { ( ) ( ) ( ) kg Q T m s m s Tb m s s m Q m Tb s s m kJ kg kJ kgK m kJ kgK j j VCj VC VC VC VC VC Balanço de Entropia 0 = QVC 0 1 500 22 6 7 3549 6 9212 0 479 1 1 2 2 1 2 2 1 = + - + + - + = - + - = - -æèç ö ø÷ + - æ èç ö ø÷ = + å & & & & & & & & & & / & & & , , , & & , s s s s s Obs.: Se a fronteira do v.c. fosse escolhida de modo a conter a vizinhança imediata até o ponto onde a temperatura é igual a do ambiente, digamos 293 K, a produção de entropia do v.c. aumentado seria de & & , / . s VCm kJ kgK= 0 511 Explicar porque. Exemplo 6.8 : Dois sistemas alternativos para aquecimento de ar, são imaginados. Ambos aquecem o ar de 17ºC até 52ºC a pressão de 1 bar. Sistema 1 - O ar é aquecido ao passar por um tubo envolto em um líquido fortemente agitado. Sistema 2 - O ar é aquecido ao passar por um trocador de calor que recebe vapor d’água saturado a 1 bar. A água deixa o trocador de calor na forma de líquido saturado, também a 1 bar. Ambos os sistemas operam em R.P. Os efeitos de energia cinética e potencial são desprezados e não há troca de calor com o ambiente. Determinar a taxa de produção de entropia para cada caso, em kJ/K por quilo de ar que passa pelos sistemas. Figura Hipóteses: 1) Para ambos os dispositivos RP 2) Não há transferência de calor para a vizinhança 3) D KE = D PE = 0 4) Ar considerado gás ideal 5) A pressão é constante, tanto para o vapor que condensa, quanto para o ar que escoa Sistema 1 Conservação da massa & & &m m m1 2= = Balanço de entropia 0 1 1= + - +å & & & &QT m s m sjj s s VCj s ( ) ( ) ( ) s s m s s s T s T R PP s s kJkgK kJ kgK m kJ kgK VC 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 1 78249 1 66802 0 1145 0 1145 - = - = - - - = - = = & & º º ln , , , & & , s s Tab.16 sº (325K) = 1,78249 sº (290K) = 1,66802 VC Sistema 2 Conservação da massa &m m1 2= &m m3 4= Balanço de Entropia ( ) ( ) ( ) ( ) 0 1 1 2 2 3 3 4 4 1 1 4 3 3 1 1 1 3 1 4 3 = + - + - + = - + - ¸ = - + æèç ö ø÷ - å QT m s m s m s m s s s m s s m m m s s m m s s j jj VC VC VC & & & & & & & & & & & & & s s s A relação & / &m m3 1 deve ser obtida através do balanço de energia. ( ) ( )0 1 1 2 2 3 3 4 41 2 1 3 3 4 3 1 2 1 3 4 = - + - + - - = - = -- æ èç ö ø÷ & & & & & & & & & Q w m h m h m h m h m h h m h h m m h h h h VC VC Tab. A.16 = Tab. A.3 = s s 3 4 4 h kJ kg h kJ kg h kJkg kJ kg h 1 2 3 290 16 325 31 2675 5 7 3594 417 46 1 3026 = = = = = = , / , / , , / , , ( ) & & , , , , , & & , , , , , / m m m kJ kgKVC 3 1 325 31 290 16 2675 5 417 46 0 0156 0 1145 0 0156 1 3026 7 3594 0 02 = -- = = + - =s Obs.: 1) A taxa de produção de entropia no sistema 1 é consideravelmente maior que no sistema 2. ( ) ( ) & & , & & , , s s VC VC m m sistema 1 sistema 2 sist. 1 sist. 2 = = = 0 1145 0 02 5 725 O sistema 2 é termodinamicamente muito melhor que o 1. 2) As considerações de ordem econômica tem um papel decisivo na escolha das alternativas. 6.7 - Processos Isentrópicos Processos que ocorrem com entropia constante. O objetivo dessa sessão é apresentar como as variações de propriedade podem ser avaliadas entre 2 estados quaisquer de um processo no qual não há variação de entropia específica. 6.7. 1 - Uso de Gráficos e Tabelas de Propriedades Se a entropia permanece constante durante o processo, essa informação deverá ser usada para identificar o estado, juntamente com uma outra propriedade independente. Figura 6.7.2 - Utilização de Modelo de Gás Ideal Figura A figura mostra dois estados de um gás ideal, com a mesma entropia específica. Vamos considerar as relações entre pressão, volume específico e temperatura nesses dois estados. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 0 0 2 2 1 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 = - = ° - ° - ° - ° - = s T P s T P s T s T R PP s T s T R PP S S123 123 ln ln Esta equação envolve 4 propriedades T , T , P , P1 2 1 2 . Se 3 delas forem conhecidas, a quarta poderá ser determinada. Por exemplo, se a temperatura T1 e a relação P P2 1/ são conhecidas, a temperatura do estado 2 T2 poderá ser determinada, por ( ) ( )s T s T R PPº º ln2 1 21= + Com (T1) obtêm-se da tabela apropriada (Tab.A.16 P. exemplo) o valor de sº (T1) e com a relação P P2 1/ calcula-se sº (T2). Da mesma tabela obtêm-se por interpolação o valor de T2. Se T1 P1 e T2 são especificados, P2 obtêm-se de ( ) ( )P P s T s TR2 1 1 2= -éëêê ù ûúúexp º º Esta expressão serve para produzir uma tabela alternativa relacionando pressões e temperaturas entre 2 estados para um gás ideal com mesma entropia específica. ( ) ( ) ( )[ ]( )[ ]PP s T s TR s T Rs T R21 2 1 21= -éëêê ùûúú =exp º º exp º /exp º / A quantidade ( )[ ]exp º /s T R é somente função da temperatura. É comumente chamada de pressão relativa ( )P Tr . Esta quantidade ( )P Tr é tabelada versus temperatura para o ar, como gás ideal (Tab.A.16). ( )PP PP s srr21 21 2 1= = Observar que Pr não é realmente uma pressão, de modo que o nome pressão relativa é enganoso. Assim, não confundirPr com a pressão reduzida dos diagramas de compressibilidade A relação entre os volumes específicos e duas temperaturas para dois estados de uma gás ideal com a mesma entropia pode ser desenvolvida Pv=RT (gás ideal) Para os estados (1) e (2) ® =v RTP RT P1 11 2 2 , ( ) ( ) v v RT P P RT P P T T R R v v P P T T R R RT P P RT P P TP P T r r r r r r r 2 1 2 2 1 1 1 2 2 1 2 1 1 2 2 1 2 2 1 1 1 1 2 2 = æèç ö ø÷ æ èç ö ø÷ = = = æèç ö ø÷ æ èç ö ø÷ = = . . . . Como os dois estados tem a mesma entropia específica A razão ( )RTPr T é somente função da temperatura e é comumente chamada de volume relativo ( )v Tr , e para o ar está tabelado na Tab. A.16. Assim ( )vv vv s srr21 21 1 2= = Do mesmo modo que a pressão relativa não é uma pressão, o volume relativo ( )v Tr também não é um volume. É necessário tomar cuidado para não confundir com o pseudo específico reduzido do diagrama de compressibilidade Vamos considerar como as propriedades estão para os processo isentrópicos de um gás ideal, quando os calores específicos são constantes. s s C TT R P P s s C TT R V V p v 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 0 0 - = = - - = = + ln ln ln ln Recordando para gás ideal Cap. 3h u P u RTv= + = + ( ) ( )h T u T RT dh dT du dT R = + = + C dhdT C dudT p v = = ì íïï îïï ( ) C C R k CC p v p v = + = gás ideal C kRk C Rk p v = - = - ì íïï îïï 1 1 Para processos isentrópicos, as equações podem ser escritas ( ) C TT R P P T T P P R T T P P R T T P P R C RkR k k k T T P P s s k C TT R v v p C C RC p k k v p p p ln ln ln ln , ln ln 2 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 1 2 1 2 1 2 1 1 1 = æ èç ö ø÷ = æ èç ö ø÷ æ èç ö ø÷ = æ èç ö ø÷ Þ æ èç ö ø÷ = æ èç ö ø÷ = - = - = æèç ö ø÷ = + æèç ö ø÷ - const. ( ) = - æèç ö ø÷ = Þ æ èç ö ø÷ = æ èç ö ø÷ = æèç ö ø÷ = - = - = æèç ö ø÷ = - 0 0 1 1 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 1 2 1 C TT R v v T T v v T T v v R C RR k R T T v v s s k v C R R C v k v v ln ln , const. Eliminando as razões de temperaturas nas equações tem-se P P v v21 1 2 = æèç ö ø÷ k Dessa equação pode ser concluído que um processo politrópico com Pvk = constante, para um gás ideal é um processo isentrópico Figura Como visto no capítulo 3, o processo politrópico para um gás ideal com n=1 é um processo isotérmico Para qualquer fluido, n=0 corresponde a um processo isobárico, e n+ ¥ corresponde a um processo isométrico. Exemplo 6.9 Ar passa por um processo isentrópico de P atmT R1 11 540= = ° até o estado final onde a temperatura éT R2 1160= ° . Usando o modelo de gás ideal, determine a pressão final em atmosferas. Resolva, usando: a) Dados de Pr da tabela A.16E e b) Relação de calor específico k = constante, avaliada à temperatura média de 850ºR, da Tab. A. 14E. Figura Hipóteses: 1) o ar é o sistema 2) o ar pode ser modelado como gás ideal 3) na parte (b) os calores específicos são constantes a) ( ) P P P P p p P P T R P T R P P atm atm r r r r r r 2 1 2 1 2 1 2 1 1 1 2 2 2 540 1 3860 1160 2118 1 2118 1 3860 15 28 = Þ = æèç ö ø÷ = ° Þ = = ° Þ = = = , , . , , , Tab. A.16 E b) P P TT k Tab A E T R F k P atm atm k k média 2 1 2 1 1 2 1 39 0 39 14 850 390 1 39 1 1160 540 15 26 = æèç ö ø÷ Þ = = = = æèç öø÷ = - . . º º , , , , Obs.: Os resultados de (a) e (b) são muito próximos devido à escolha adequada do valor de k. Exemplo 6.10 Um tanque rígido bem isolado, é enchido com 5 kg de ar a uma pressão de 5 bar e temperatura de 500K. Um pequeno vazamento se desenvolve e o ar escapa vagarosamente até que a pressão final do ar remanescente atinja 1 bar. Empregando o modelo de gás ideal, determine a massa remanescente no tanque e sua temperatura. Solução: Hipóteses: (1) O sistema fechado é a massa que permanece no tanque (2) Tanque isolado 1 2 0Q = (3) Ignorar as irreversibilidades dentro do tanque, uma vez que o processo é lento (4) O ar é modelado como gás ideal (1) estado inicial (2) estado final massa final m massa final m Balanço de entropia Process isentrópico Eq.6.48 2 1 = æ èç ö ø÷ = æ èç ö ø÷ = æ èç ö ø÷ æ èç ö ø÷ = æèç ö ø÷ æ èç ö ø÷ = × = æèç öø÷ + = Þ = ò PV R M T PV R M T m m PV R M TPV R M T m m P P T T m m PP T T S QT P P P b R 2 2 1 1 2 1 2 2 1 1 2 1 2 1 1 2 2 1 2 1 1 2 1 2 2 1 2 0D d s ( ) P P K P P PP P P P T K m barbars K K kg kg R R r r r R R 1 1 1 2 2 1 1 2 2 2 2 500 8 411 1 58 411 1 6822 1 6822 317 1 5 500 317 5 0 1 58 æ èç ö ø÷ ® = = = æèç ö ø÷ × = = = Þ = = æèç öø÷ = Tab.A 16 T Da tab. A.16 com por interpolação 1 , , , , , , , Obs.: Considerar um volume de controle em torno do tanque e resolver. Figura Hipóteses: (1) V.C. constituído pelo tanque (2) Tanque isolado termicamente 1 2 0Q = (3) Ar considerado gás ideal (4) Processo internamente reversível ( ) ( ) Equação conserv.massa dM Balanço 1a. lei Equação 2a. lei continuidade VC 1 2 dt mi me dE dt Q W m h m h dS dt Q T m s m s dM m m m m m m m i e VC j VCj k VCk i ii e ee VC j jj i ii e ee VC Vc e e = - = - + - = æèçç ö ø÷÷ + - + = + - = - = - å å å å å å å å å ò & & & & & & & & & s 0 2 1 2 1 ( ) ( ) e VC j VCj k VC i i e e e e dE U U Q W m h m m h m h Balanço de 1a. lei desprezando KE, PE tanque isolado não há interação tipo trabalho k i i e = - Þ = Þ = ® = = = ò å å å å 2 11 2 0 0 0 0 D D & & & & & Figura Durante o vazamento a temperatura do ar vai de T T1 2a Como o ar se comporta como um gás perfeito ( )h h Te = 6.8. Eficiência Isentrópica de Turbinas, Bocais, Compressores e Bombas Os engenheiros usam frequentemente o conceito de eficiência e diferentes definições são empregadas para expressar o conceito de eficiência. Eficiência isentrópica envolve a comparação entre o desempenho real de um dispositivo e o desempenho que esse mesmo dispositivo teria se operasse em condições idealizadas para o mesmo estado na entrada e mesma pressão na saída. Figura Comparação entre as expansões reais e isentrópicas para turbina Diagrama de Mollier. Considerando: uma turbina que opera entre as pressões P P1 2e , com o estado (1) definido por P T1 1e . : transferência de calor para o ambiente 1 2 0 0 & : & & Q KE PE = = =D D Figura Volume de Controle na Turbina para balanço de 1a. lei Balanço de Energia: 0 2 21 2 1 1 1 2 1 2 2 2 2 2= - + + +æèç ö ø÷ - + + æ èç ö ø÷& & & &Q W m h v gz m h v gzVC Regime Permanente Conservação da massa & & & & & m m m W m h hVC 1 2 1 2 = = = - Como o estado (1) está fixado e portanto o valor de h1 está definido, o trabalho específico depende apenas do valor deh2 . O trabalho específico será máximo para h2 mínimo. Balanço de 2a. lei: R.P. 0 0 1 2 1 1 2 2 2 1 = + - + = - ³ & & & & & & Q T m s m s m s s a VC VC s s Nos casos reais todos os processos resultarão em s s2 1> . O menor valor s2 será obtido para um processo internamente reversível com &sVC = 0 e nesse caso s s2 1= , que corresponde ao ponto (2s) na figura. Para essa condição & & W m h hVC s s æ èç ö ø÷ = -1 2 A eficiência isentrópica é definidacomo a razão entre o processo real e o processo isentrópico. ht VC VC s s W m W m h h h h= æ èç ö ø÷ æ èç ö ø÷ = -- & & & & 1 2 1 2 Os valores de h t situam-se na faixa 0,7 - 0,9 (70% a 90%). Para bocais, usando uma abordagem similar a esta para turbinas obtêm-se hbocais s V V= æ èç ö ø÷ 2 2 2 2 2 2 Lembrar que as condições (estado) de entrada estão fixadas e a pressão na saída é a mesma. Figura Bocal operando em regime permanente: (1) entrada e (2) saída Balanço de massa: R.P. & & &m m m1 2= = Balanço de energia: 0 2 21 2 1 2 1 1 1 2 1 2 2 2 2 2= - + + +æèç ö ø÷ - + + æ èç ö ø÷& & & &Q W m h V gz m h V gz ( )h h V V1 2 22 122 2- = -æèç öø÷ Figura Diagrama T s mostrando o processo (1) - (2) Como o objetivo dos bocais é proporcionar a maior velocidade de saída ( )v2 , a maior velocidade será obtida para o valor mínimo de h2 , que de modo similar ao caso das turbinas será obtido em um processo isentrópico. ( )h h V V V Vs s boc s 1 2 1 2 2 2 2 2 2 22 2 2 2 - + = æèç ö ø÷ = æ èç ö ø÷ h Eficiências isentrópicas de 95% ou maiores são comuns para bocais, indicando que para os bons projetos as irreversibilidades internas são pequenas. Figuras Compressor. Ponto (1) entrada, Ponto (2) saída e Diagrama h s, mostrando os processos, real e isentrópico. Com D DKE PE= = 0 , o trabalho requerido pelo compressor em Regime Permanente é 0 1 2 1 1 2 2 1 2 2 1 = - + - = - æèç ö ø÷ = - & & & & & & & & Q W m h m h W m h h m h h VC VC ou - WVC Como h1 está fixado, o menor trabalho requerido será obtido para um menor valor de h2 , que corresponde ao processo isentrópico s s2 1= ( )( ) -æ èç ö ø÷ = - = Þ = -- W m h h W m W m h h h h VC s s c VC s VC c s & & / & & / 2 1 2 1 2 1 Assim h h Lembrar que ambos, numerador e denominador são avaliados para o mesmo estado de entrada e mesma pressão de saída. Para os compressores h c tem valores típicos na faixa de 75% a 85%. Para bombas, a eficiência isentrópica é definida de modo similar ( )h b . Exemplo 6.11 - Uma turbina a vapor opera em R.P. para as condições de entrada P1 = 5 bar, T1 = 320ºC. O vapor deixa a turbina na pressão de 1 bar. Não há troca de calor significativa entre a turbina e a vizinhança e as variações de energia cinética e potencial entre a entrada e saída são negligíveis. Para uma eficiência isentrópica de 75% determine o trabalho por unidade de massa, realizado pela turbina, em (kJ/kg). Figura Esquema da turbina e Diagrama h s ( ) h h h tb s VC VC s VC tb VC s VC tb s h h h h W m W m W m W m W m h h = -- = æ èç ö ø÷ æ èç ö ø÷ æ èç ö ø÷ = × æ èç ö ø÷ æ èç ö ø÷ = - 1 2 1 2 2 & & & & & & & & & & ( ) º 1 5 320 1 1 P bars T C = = h kJ kg s kJ kgK11 3105 6 7 5308 = = , / , / ( ) ( ) , , & & , , , , 2 1 7 5308 2743 0 0 75 3105 6 2743 0 271 95 2 1 2s2s P bar s kJkgK h kJkg W m kJ kg s VC = = = = æ èç ö ø÷ = - = Obs.: Observar que as irreversibilidades atuam como uma penalidade sobre o trabalho da turbina. Neste caso, reduziu em 25% o trabalho. Exemplo 6.12 - Uma turbina operando em Regime Permanente recebe ar a uma pressão P1 = 3,0 bars e a uma temperatura T1 = 390 K. O ar deixa a turbina a uma pressão P2 = 1,0 bar. O trabalho realizado é de 74 kJ/kg de ar que escoa pela turbina. A turbina opera adiabaticamente e as variações de energia cinética e potencial entre a entrada e saída são desprezíveis. Utilizando o modelo de gás ideal para o ar, determine a eficiência da turbina Figura Volume de controle para a Turbina e Diagrama T s Hipóteses: 1) V.C. mostrado no esquema 2) &Q KE PEVC = = =0 0D D 3) O ar é modelado como gás ideal A eficiência é a razão entre os trabalhos realizados na expansão real e na expansão isentrópica Estado (1) definido P bars T K11 3 0 390 = = , h kJ kg s kJ kgK Pr 1 1 1 390 88 1 96633 3 481 = = = , / º , / , Como a pressão relativa Pr é função apenas da temperatura, determinando-se Pr 2 , localiza-se o estado (2s). P P P P P PP P P r r r r r 2 1 2 1 2 2 1 1 2 1 0 3 0 3 481 11603 = = × = × =, , , , Da tab. A.16 por interpolaçãoh kJ kgs2 285 27= , / ( )( ) & & , , , / & / & / , , , W m h h kJ kg W m W m s VC s tb tb æ èç ö ø÷ = - = - = = = = = 1 2 390 88 285 27 105 61 74 0 105 61 0 70 70% h h Exemplo 6.13 Vapor entra em um bocal que opera em Regime Permanente. As condições de entrada são:P lbl pol e T F eV pé s s1 2 1 1140 600 100= = =/ º / e as condições de saída são: P PSI e T F2 240 350= = º . Não há troca de calor significativa entre o bocal e a vizinhança e as variações de energia potencial podem ser desprezadas. Determine a eficiência do bocal. Figura Bocal e Diagrama h s Hipóteses: 1) Volume de controle específico na figura 2) &W PEVC = =0 0D Solução: Balanço de energia ( ) ( ) ( ) h h V V V h h V V h h V V V s s boc s 1 2 2 2 1 2 2 2 1 2 1 2 2 2 1 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 - = -æèç ö ø÷ = - + æ èç ö ø÷ = - + = æ èç ö ø÷ h Estados (1) Tab.A 4E T F P PSI11 600 140 = = º h BTU lbm s BTU lbm R11 1326 4 1 7191 = = , / , / º (2) T F P PSI22 350 40 = = º h BTU lbm2 12118= , / ( ) ( ) ( ) ( ) ( )( ) v pes BTU lbm BTU pe lbf BTU pe lbm pes lbf lbm pes BTU lbm pes pe s BTU lbm V BTU lbm BTU lbm BTU lbm 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 778 1 778 1 32 2 1 1 32 2 1 778 32 2 1 778 32 2 2 1326 4 1211 8 100 2 778 32 2 114 8 ¢é ëê ù ûú = é ëê ù ûú = ¢ Þ = ¢ × × ¢ = × ¢ = × × × ¢ ¢æ èç ö ø÷ = × æ èç ö ø÷ = - + × = . , , , , , , , , / v BTU lbm2 2 2 114 8= , O ponto 2s é determinado pela pressão P2 e entropia ( )s ss2 1= ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) , / º , / , , , , / , , , , . / . / 2 40 1 7191 1202 3 2 1326 4 1202 3 100 2 779 32 2 124 3 114 8 124 3 0 924 92 4% 2 398 2 495 2 2 2 2 2 2 2 2 s P PSI s BTU lbm R h BTU lbm V x x BTU lbm V pe s V pe s s s s s bocal s = = = æ èç ö ø÷ = - + = = = = = h Obs.: Um fator importante para as irreversibilidades em bocais é o atrito do fluído que escoa, com as paredes do bocal. A consequência é uma redução na velocidade de saída. Exemplo 6.14 - Um compressor de ar operando em Regime Permanente recebe ar a P1 = 0,95 bar e T1 = 22ºC. A razão entre as pressões de saída e entrada é 6. Não há transferência de calor significativa entre o compressor e a vizinhança e as variações de energia cinética e potencial entre a entrada e a saída são desprezíveis. Se a eficiência isentrópica do compressor é 82%, determine a temperatura do ar na saída do compressor. Utilize o modelo de gás ideal para o compressor. Figura Volume de controle no Compressor e Diagrama T s, mostrando o processo. Hipóteses: 1) O V.C. está mostrado no esquema 2) D DKE PE= = 0 3) Usar modelo de gás ideal ( ) ( ) - = - = -- = - = - = & , & W h h h h h h W h h P P P P VC c s VC s r r 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 0 82 3 h Como o estado (1) está definido, da Tabela A-16, com T1 = 295 K, tem-se h1=295,17 kJ/kg. A entalpia do ponto 2s, é obtida através de Pr2 Pr2 = 7,841. Com Pr2 obtêm-seda Tabela A-16, por interpolação h2 = 536,4 kJ e T2 = 532 K. Obs. Por causa das irreversibilidades, o compressor requer um trabalho maior que aquele necessário para o processo isentrópico.
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