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Cabeçalho corrente: [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 1 CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER Produção Conceitual de Estágio Supervisionado em Filosofia Tatiana Serra RU – 3019722 Bragança Paulista, 30 de Maio de 2023. [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 2 [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 3 [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 4 [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 5 [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 6 [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 7 “Ótimo é aquele que de si mesmo conhece todas as coisas; bom, [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 8 o que escuta os conselhos dos homens judiciosos. [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 9 Mas, o que por si não pensa, nem escolhe a sabedoria alheia, [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 10 esse é uma criatura inútil”. (Hesíodo) [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 11 [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 12 [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 13 [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 14 [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 15 [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 16 [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 17 [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 18 [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 19 [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 20 [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 21 [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 22 [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 23 [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 24 Trabalho apresentado conforme exigência para a Formação em Segunda Licenciatura em Filosofia. Sumário Introdução-----------------------------------------------------------------------------------------------4 1. Princípios Pedagógicos e Critérios de Organização e Desenvolvimento------------------5 1.1 Princípios Pedagógicos da Instituição--------------------------------------------------------5 1.2 Critérios de Organização ----------------------------------------------------------------------5 1.3 Desenvolvimento -------------------------------------------------------------------------------6 2. Desenvolvimento da Aula--------------------------------------------------------------------------7 2.1 Introdução à Prática Docente------------------------------------------------------------------8 2.2 Proposta-------------------------------------------------------------------------------------------8 2.3 Leitura Sugerida--------------------------------------------------------------------------------10 2.4 Compreensão e Interpretação ----------------------------------------------------------------12 3. Tabela dos Artigos Pesquisados-----------------------------------------------------------------14 4. Considerações Finais------------------------------------------------------------------------------16 Referências --------------------------------------------------------------------------------------------17 [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 25 [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 26 [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 27 [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 28 [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 29 [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 30 [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 31 [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 32 INTRODUÇÃO O processo cognitivo geral do ser humano é certamente a estrutura mais palpável permitida ao homem. Estudar, aprender a refletir, discernir entre “achismos”, teorias infundadas e/ou bases aparentemente sólidas de qualquer que seja o conceito, ora representa saber, ora estado de completa escuridão. Qual seria a ciência, a metodologia ou a reflexão capaz de não se desfazer ou de se contradizer com o passar dos tempos? Diretamente a Filosofia não ensinará ninguém a viver em sociedade, nem tampouco dará respostas ou soluções para os conflitos. Dentre os aspectos atuais que fazem do homem um ser pensante, há de se entender que crenças, culturas e contextos de vida o levarão a pensar apenas, como mais um do mesmo. Os avanços das pesquisas aplicadas à educação, o hiper relacionamento com as inteligências artificiais e o acúmulo de informações pouco ou nada relevantes, faz do homem contemporâneo uma máquina de replicar, muito mais do que de transformar algo para melhor. Então, onde estará a saída? Este relatório tem o objetivo de transcrever o período de estágio supervisionado no currículo do Ensino Médio na disciplina de Filosofia na Escola Estadual Profº. XXXX YYYY – Município de Pinhalzinho – SP. As atividades do estágio estão relacionadas e descritas nos seguintes tópicos: a) Princípios Pedagógicos e Critérios de Organização; b) Dificuldades vivenciadas no processo de Ensino-Aprendizagem; c) Relatório de Diagnóstico. [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 33 1. PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS E CRITÉRIOS DE DESENVOLVIMENTO A organização deste estágio compõe: A identificação da Instituição estagiada, a Concepção Pedagógica da UE, os Critérios Organizacionais e o Desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico da escola. 1.1 PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS DA INSTITUIÇÃO A Escola Estadual Profº. XXXX YYYY, ministra aulas para o Ensino Médio em categoria PEI – Programa de Ensino Integral. Os princípios que norteam a escola é a concepção onde se compreende que a educação deve garantir o desenvolvimento dos sujeitos em todas as suas dimensões (intelectual, física, emocional, social e cultural). Além disso, constitui-se como um projeto coletivo e compartilhado com as famílias, educadores, gestores e toda a comunidade local. A unidade assume o papel de articuladora das diversas experiencias educativas que os alunos podem viver dentro e fora da escola. 1.2 CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO Situada à Rua Maestro Braga, nº 34 – Centro – na Cidade de Pinhalzinho – SP, a escola está organizada às necessidades socioeducativas e de aprendizagem dos alunos em prédios e salas com mobiliários, equipamentos e material didático-pedagógico adequado às diferentes faixas etárias, níveis de ensino e cursos ministrados. A Instituição funciona como PEI em dois turnos, sendo o primeiro das 07h às 14h e o segundo das 14h15 às 21h15. Para o cumprimento da carga horária prevista em lei, o tempo de intervalo entre uma aula e outra, assim como o tempo destinado ao recreio são considerados [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 34 como atividades escolares e computados na carga horária de classe ou, proporcionalmente na duração de aula de cada disciplina. 1.3 DESENVOLVIMENTO O estágio ocorreu no período de 26/04/2023 a 12/05/2023 das 18h15m às 21h15m, iniciando-se pela entrevista com o Diretor Titular Sr. XXX Munhoz e a Professora também Titular Sra. XXX C. Sutto. A escola segue bom regime de ordem e limpeza, acervo organizado de materiais e acesso fácil ao Projeto Político e Pedagógico, juntamente com o Regimento Escolar Interno a todos os interessados. Inicialmente procurei me ambientalizar com os arquivos documentacionais dos quais observei como objetivos: • Articular o ensino e a pesquisa histórica; • Conduzir o aluno à descoberta de como a memória e a história se encontram associadas a processos vividos; • Analisar o imenso campo de possibilidades que o conhecimento do passado nos proporciona; • Compreender as experiências vividas por outras sociedades em outras épocas, canalizando esse conhecimento para a formação evolutiva de sujeitos mais conscientes; • Avaliar criticamente cada educando, enquanto individuo imerso num determinado contexto social; • A formação de cidadãos capazes de compreender criticamente a realidade social, conscientede seus deveres e responsabilidades, desenvolvendo os valores éticos e o aprendizado da participação; [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 35 • O pleno desenvolvimento do ser humano e seu aperfeiçoamento pela produção e difusão do saber e conhecimento. • A avaliação do estudante se dá de forma processual, contínua e cumulativa mediante verificação da aprendizagem dos conteúdos nas atividades de classe, extraclasse e recuperação paralela. O Ensino Médio é a etapa final da educação básica. Segundo a LDB 9.394/96, suas funções são consolidar e aprofundar a formação geral do educando, preparando-o para o trabalho e para a cidadania. Neste sentido, a Escola oferece condições para uma formação ética e intelectualmente autônoma, além de capacitar o educando a compreender os fundamentos científico-tecnológicos dos processos educativos/produtivos. No conjunto, visivelmente, não se trata de uma tarefa fácil, nem mesmo exclusiva da escola. De qualquer modo, tal como definida, parece conceder grande e importante papel à Filosofia, pois, algumas das diretrizes estabelecidas para o currículo do ensino médio, já na própria LDB, comportam traços que, sem exagero, diríamos característicos da boa reflexão filosófica, ainda que não sejam suas prerrogativas exclusivas. No documento Guia de Aprendizagem para o Ensino Integral da unidade escolar, lê-se: “A filosofia deve ser entendida como conhecimento de importância para o significado e objetivos sociais e culturais. Para tanto, nos programas escolares, a disciplina de Filosofia propõe reflexões que permitem compreender melhor as relações históricos-sociais, ao mesmo tempo, inserir o educando no universo subjetivo das representações simbólicas”. O homem é considerado pela filosofia um ser situado num mundo material, concreto, social, econômico e ideologicamente determinado, o qual lhe cabe transformar. Nada no homem existe de forma genérica padronizada e universal, a natureza da humanidade é se constituir historicamente e socialmente no decorrer dos tempos. [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 36 Tudo muito desenhado e bem escrito, mas quem são os adolescentes e jovens atrás daquelas carteiras? 2. DESENVOLVIMENTO DA AULA A Resolução CNE/CEB nº 1, de 18 de maio de 2009 - Dispõe sobre a implementação da Filosofia e da Sociologia no currículo do Ensino Médio, a partir da edição da Lei nº 11.684/2008, que alterou a Lei nº 9.394/1996, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). De fato, embora desde 11/08/2006 o então Ministro da Educação, Fernando Haddad, homologou um parecer ao Conselho Nacional de Educação, tornando obrigatório o ensino de Filosofia e Sociologia no Ensino Médio nas escolas públicas e privadas, aos grandes e verdadeiros interessados havia uma imensa inquietação relativa às práticas efetivamente conduzidas nas escolas e por seus professores com duvidoso preparo. Vamos aos fatos: 2.1 INTRODUÇÃO À PRÁTICA DOCENTE O toque do sinal. Tráfego tumultuado nos corredores! Professores circulando e alunos transitando aleatoriamente. Mudança de aula. A professora aguarda pacientemente toda a turma entrar e se acomodar em seus devidos lugares. Conversas paralelas, uso de celulares e fones, adolescentes aflorados e expressiva falta de interesse de grande maior parte da turma. A professora cumprimenta os alunos e apresenta o tema da aula. Utilizando basicamente a apostila SEE-SP, o Livro Iniciação à Filosofia de Marilena Chauí, o Livro Propostas de Ensino de Filosofia de Sergio Adas e a lousa, não [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 37 consegue atrair a atenção da classe, salvo dois ou três alunos, quase nenhum dos outros, ouviu ou se interessou pelo o que ela disse. O tema da aula começa a ser esboçado em forma de texto na lousa. Linhas e linhas sobre nomes de autores, suas práticas e pensamentos, datas, etc, num ritmo frenético de avançar os conteúdos. Todos os aspectos esboçados demonstram que o ambiente escolar não oferece aos alunos propostas diferenciadas e interativas frente a enorme gama de possibilidade de linguagem e tecnologias. Lamentável! 2.2 PROPOSTA Tema: Filosofia das Emoções (Aula divida em quatro partes). Aula 1: No intuito de trazer os alunos mais perto do conteúdo iniciamos a aula falando de emoções. Vários filósofos como Aristóteles, Descartes, Pascal, Spinoza, Hume entre outros abordaram esse tema. De maneira geral, quando dirigimos um rápido olhar à sala notamos que duas questões extremas parecem prevalecer: de um lado aquela que chama os alunos para um esforço intelectual pouco equilibrado e do outro a dolorosa pergunta sobre o que negligência e a intencionalidade da tradição do ensino torna a sala de aula apenas uma equivocada arena de discussões. Foi proposta a leitura do Tratado das Paixões de Descartes, o texto sobre Ética de Spinoza, juntamente com trechos do texto da Retórica de Aristóteles. Falamos sobre expressões e formas de sensibilidade e seus desdobramentos. Pedimos a um aluno que escrevesse na lousa uma frase de Hegel: “Nada grande se realizou no mundo sem paixão”. Enquanto isso, a professora titular ofereceu aos alunos uma folha em branco para que todos pudessem criar seus próprios mapas mentais sobre o assunto. Cada um escolheu uma palavra e a circulou na folha. [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 38 Lembranças, sensações, imagens, tudo o que eles relacionavam a palavra matriz iam preenchendo os espaços. (PS: Impressionante a criatividade, até animal de estimação falecido, carro velho da família e angu de vó foram mencionados). Aula 2: Pedimos aos alunos que sentassem em dupla. Nesta aula a ideia é que eles consigam perceber o quanto a mesma palavra pode significar coisas diferentes de um para o outro. Na lousa, pedimos que quatro alunos escrevessem as emoções mais citadas pela turma e daí começou a ser verbalizados pelos demais todos os significados correspondentes aos temas. A partir da articulação feita, realizamos a exposição dos mapas mentais da turma num varal no fundo da sala. Foi bastante proveitosa e interativa essa aula! 2.3 LEITURA SUGERIDA Aula 3: Texto 1: Trecho da Retórica (Aluno convidado a ler) “Quando as pessoas se sentem tolerantes e amigáveis pensam de um modo, quando se sentem irritadas ou hostis, pensam algo totalmente diferente, ou a mesma coisa com uma intensidade diferente. Quando as pessoas têm sentimentos favoráveis ao sujeito que lhes é apresentado para julgamento, elas o veem como autor de um mal pequeno, se tanto. Mas quando têm sentimentos de hostilidade, formam uma opinião oposta. Do mesmo modo, se as pessoas estão ansiosas e alimentam grandes esperanças em relação a algo que lhes será agradável, elas pensam que isso certamente vai acontecer e seus efeitos serão bons. Mas quando elas estão indiferentes ou aborrecidas, não penam assim. (…) [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 39 Emoções são os movimentos da alma, sempre acompanhados por graus variados de sofrimento ou prazer que as afetam, alterando seus julgamentos. Assim acontece quando estão zangados, com pena de alguém ou com medo”. ARISTÓTELES, Retórica, Livro II. Abrimos a discussão sobre o tema e parte da classe manifestou concordância sobre a reação do outro a partir das situações simuladas. Texto 2: Trecho da Ética a Nicômacos (Aluno convidado a ler) (…) na alma se encontram três espécies de coisas - paixões, faculdades e disposições. Por paixões quero significar os apetites, a cólera, o medo, a audácia, a inveja, a alegria, a amizade, o ódio, o desejo, a emulação, a compaixão e de um modo geral os sentimentos que são acompanhados de prazer ou sofrimento; por faculdades quero significar aquelas coisas em razão das quais dizemos que somos capazes de sentir as paixões - a saber a faculdade de nos encolerizarmos, magoar-nos ou compadecer-nos pordisposição, as coisas em razão das quais nossa posição em relação às paixões é boa ou má. Por exemplo, em relação a cólera, nossa posição é má se a sentimos de modo violento ou de modo muito fraco e boa se a sentimenos moderadamente; e da mesma maneira no que se relaciona com as outras paixões. ARISTÓTELES, Ética a Nicômaco, Livro II. Texto 3: Trecho de As Paixões da Alma (Leitura feita pela professora) … Embora a ciência das paixões seja uma matéria cujo conhecimento foi sempre muito procurado, e ainda que não pareça ser das mais difíceis, porquanto cada qual, sentindo-se em si próprio, não necessita tomar alhures qualquer observação para lhes descobrir a natureza, todavia o que os antigos delas ensinaram é tão pouco, e na maior parte tão pouco crível, que não posso alimentar qualquer esperança de me aproximar da verdade, senão distanciando-me [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 40 dos caminhos que eles trilharam (…) e, para começar, considero que tudo quanto se faz ou acontece de novo é geralmente chamado pelos filósofos uma paixão em relação ao sujeito a quem acontece, e uma ação com respeito àquele que faz com que aconteça; de sorte que, embora o agente e o paciente sejam amiúde muito diferentes, a ação e a paixão não deixam de ser sempre uma mesma coisa com dois nomes, devido aos dois sujeitos diversos aos quais podemos relacioná-la. DESCARTES, Renè. As Paixões da Alma, parte primeira. Finalizamos a aula com roda de conversa analisando a compreensão dos temas trabalhados. Aula 4: Confecção do Mural das Emoções Utilizamos um celular e uma caixa de som UBL portátil para ouvir a música “A começar em mim” da Banda Vocal Livre. Enquanto a sala se organizava em grupos para recortar imagens de revistas e jornais onde podiam ser expressas imagens relacionadas com expressões emocionais, outra parte da turma ia colando as imagens selecionadas no mural de papel kraft. Os alunos levaram os temas abordados com pouco nível de importância, mas é possível ver através dos olhos deles como conseguem ver amor, bondade e solidariedade nas fotos improváveis como a de alguém varrendo a rua, um motorista dando passagem a um pequeno animal ou ainda um abraço de uma criança a uma estátua. 2.4 COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 41 Ao entender a aula de Filosofia como laboratório do pensamento, procuramos destacar a relevância de um método na investigação das questões filosóficas nas atitudes da convivência humana. Nesse sentido, os conteúdos, longe de ser um momento de finalização das questões centrais, demonstrou ser um lugar propício para o surgimento de novos pontos de vista. As práticas exercidas neste contexto, deixou de ser mera teoria a ser transmitida e provocou os alunos à uma atitude diante da própria existência. Sócrates é o “modelo” daquele que ensina Filosofia, indo até às últimas consequências (condenado a tomar cicuta). Ao longo da história da Filosofia, percebe-se também que os filósofos em vida não foram bem recepcionados pelos seus interlocutores, justamente porque a Filosofia é provocadora no pensamento e incomoda, principalmente, àqueles que detêm algum tipo de poder e temem mentes pensantes. O papel dos conteúdos diversificados em sala de aula foi relevante para o desenvolvimento crítico/ reflexivo, cognitivo, e para a formação geral dos discentes. Sendo que nas aulas observadas os conteúdos de História foram bem exemplificados, construtivos e significativos no que diz respeito ao ensino-aprendizagem dos educandos. As atividades trabalhadas foram desenvolvidas com clareza e com mediação, assim como, vinculadas à prática educativa, os quais proporcionaram conhecimentos e saberes qualitativos na formação histórica dos estudantes. A metodologia de ensino empregada durante às aulas ministradsa foi coerente com os conteúdos idealizado. Durante o estágio, nas aulas assistidas, foi possível verificar que a docente utilizou-se de diversas formas de exposição dos conteúdos, sendo que a forma predominante foi à exposição dialogada e a lousa. Contudo, ainda fez uso de exposição unilateral, recursos didático e audiovisual. Ou seja, a professora utilizou-se de cadernos, livros pedagógicos, poemas, revistas, citações famosas, etc. [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 42 Em sala de aula a professora promoveu a participação de todos os alunos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, de maneira ativa e construtiva, com base em uma metodologia de ensino concreta, e com o uso de recursos pedagógicos diferenciados. A docente promoveu ainda, a interação dos alunos entre si enquanto colegas de classe. Enquanto estagiária também pude promover a participação e a interação de todos os alunos a partir de bom diálogo e metodologia de trabalho. 3. TABELA DOS ARTIGOS PESQUISADOS A Filosofia enquanto reflexão sobre a totalidade do ser histórico https://www.algosobre.com.br/filosofia/a- reflexao-filosofica.html • Tipos de Conhecimento: senso comum, ciência e filosofia; • O objeto e o método em filosofia e a impossibilidade de experimentação. A Filosofia enquanto conhecimento historicamente produzido http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/porta ls/pde/arquivos/1150-2.pdf • A não neutralidade do conhecimento filosófico; • A objetividade do conhecimento; • O papel da filosofia no desenvolvimento das ciências humanas. A radicalidade do pensamento filosófico https://esbocosfilosoficos.com/2013/06/15/d eve-ser-radical-a-filosofia/ • O mundo da pseudoconcreticidade; • A relação dialética entre fenômeno e essência. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Estruturando o conhecimento do mundo e a organização do próprio grupo social, a ordenação simbólica do espaço desempenha uma função de grande importância na determinação das práticas e representações comuns, que estabelecem uma relação dialética com o corpo de cada indivíduo. É na cultura que se encontram as representações e valorações [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 43 que determinam, em cada contexto sócio-histórico, as relações do sujeito com seu corpo e conseqüentemente sua própria identidade (Augras, 1988). Assim, o ser humano age e tem conhecimento das coisas simultaneamente no âmbito psíquico e socio-histórico. Tudo que diz respeito ao indivíduo é construído socialmente, criado de acordo com as instituições da sociedade considerada. Porém, como afirma Bauman (1998): “As idéias e as palavras que as transportam mudam de significado quanto mais longe elas viajem &– e viajar entre as casas dos consumidores satisfeitos e as moradas dos sem poder é uma travessia de longa distância. (p. 42)”. O estágio certamente é uma atividade indispensável na construção de um ideal e uma identidade profissional àqueles que ainda acreditam na educação. O desafio continua! REFERÊNCIAS ASPIS, R. P. L. O professor de Filosofia: o ensino de Filosofia no Ensino Médio como experiência filosófica. Cadernos Cedes, Campinas, v. 24, n. 64, p. 305-320, set./dez. 2004. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. 2017a. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf. Acesso em: 18 jan. 2018. [TÍTULO REDUZIDO DE ATÉ 50 CARACTERES] 44 DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? Tradução Bento Prado Jr. e Alberto Alonso Munõz. 3. ed. Rio de Janeiro: 34, 2010. CORBISIER. Roland. Introdução à Filosofia. Tomo I: Problemática da Introdução à Filosofia. 3. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1990. MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia. Dos pré-socráticos a Wittgenstein. 2. ed. 13. reimpressão. Rio de Janeiro: Zahar, 2012. ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 2. ed. São Paulo: Mestre Jou, 1982. BAUMAN, Zygmunt. O mal estar da pós modernidade. Rio de Janeiro: JorgeZahar, 1998. ANNA SANTIAGO, “Política educacional, diversidade e cultura: a racionalidade dos PCN posta em questão”, in Piovesan, Américo et al., Filosofia e Ensino em Debate, p. 501- 517. CHAUÍ, Marilena de Souza. Convite à filosofia. 7. ed. São Paulo: Ática, 2000. “Ótimo é aquele que de si mesmo conhece todas as coisas; bom, o que escuta os conselhos dos homens judiciosos. Mas, o que por si não pensa, nem escolhe a sabedoria alheia, esse é uma criatura inútil”. Trabalho apresentado conforme exigência para a INTRODUÇÃO
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