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Estruturas e Funções das Articulações Sinoviais

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Camila Magalhães - CEI
Descrever as estruturas das articulações sinoviais, seus componentes,
funções e integração com sistema muscular e nervoso.
SISTEMA ESQUELÉTICO
O esqueleto pode ser dividido em dois subgrupos:
- o axial
- e o apendicular.
-
O esqueleto axial consiste nos ossos do crânio, na coluna vertebral, nas costelas e no
esterno, enquanto o esqueleto apendicular consiste nos ossos dos membros superiores e
inferiores (Figura 1.12).
O sistema esquelético consiste em cartilagem e osso.
Cartilagens
Nas áreas de sustentação de peso ou áreas sujeitas a trações, a quantidade de colágeno é
bastante aumentada, e a cartilagem é quase inextensível. Por outro lado, nas áreas onde há
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menos sustentação de peso e tensão, cartilagens contendo fibras elásticas, e menos fibras
colágenas, são comuns.
As funções da cartilagem são:
■Suporte das partes moles
■Fornecer uma superfície lisa, para o fácil deslizamento dos ossos, nas articulações e
■Possibilitar o desenvolvimento e o crescimento dos ossos longos.
A cartilagem é nutrida por difusão e não possui vasos, vasos linfáticos ou nervos.
Ossos
O osso é um tecido conjuntivo vivo e calcificado que forma a maior parte do esqueleto.
Consiste em matriz extracelular calcificada, que também contém fibras de colágeno, e
vários tipos celulares integrados à matriz. Os ossos funcionam como:
■Estruturas de sustentação para o corpo
■Proteção para os órgãos vitais
■Reservatórios de cálcio e fósforo
■Alavancas para que os músculos possam produzir movimento e
■Reservatórios de células hematopoéticas.
Há dois tipos de osso, compacto e esponjoso (trabecular).
O osso compacto é uma camada densa que forma a parte exterior de todos os ossos e
circunda o osso esponjoso. Este consiste em espículas ósseas que revestem cavidades
contendo células hematopoéticas (medula óssea). A classificação dos ossos é de acordo
com seu formato.
Ossos são vascularizados e têm inervação.
Geralmente, uma artéria adjacente emite uma artéria nutrícia, normalmente uma por osso,
que penetra diretamente na cavidade interna do osso e irriga a medula óssea, o osso
esponjoso e as camadas internas de osso compacto. Além disso, todos os ossos são
recobertos, externamente, exceto na área de uma articulação em que há cartilagem
articular, por uma membrana de tecido conjuntivo fibroso chamada de periósteo, que tem a
capacidade única de formar tecido ósseo novo. Essa membrana recebe vasos sanguíneos
cujos ramos irrigam as camadas externas de osso compacto. Um osso sem seu periósteo
não sobrevive.
Camila Magalhães - CEI
Nervos acompanham os vasos que irrigam o osso e o periósteo. A maioria dos nervos que
penetram na cavidade interna junto com as artérias nutrícias consiste em fibras
vasomotoras, que regulam o fluxo sanguíneo. O osso em si tem poucas fibras nervosas
sensitivas. Por outro lado, o periósteo é inervado por numerosas fibras sensitivas e é muito
sensível a qualquer tipo de lesão.
Articulações
➔ As articulações são pontos de contato entre dois ossos que os mantêm juntos.
Muitas articulações também permitem a flexibilidade e o movimento.
Os locais onde dois elementos esqueléticos entram em contato são denominados
articulações.
As articulações podem ser classificadas pela função (extensão do movimento) ou pela
estrutura (de que elas são feitas). O corpo tem três tipos principais de articulações
classificados pela função e três tipos principais classificados pela estrutura.
Classificação funcional
Pela função, uma articulação pode ser classificada como:
● sinartrose (imóvel)
● anfiartrose (ligeiramente móvel)
● diartrose (livremente móvel).
Classificação estrutural
Conforme a estrutura, a articulação pode ser classificada como:
● fibrosa
● cartilaginosa
● sinovial.
As duas categorias gerais de articulações (Figura 1.18) são aquelas em que:
■Os elementos esqueléticos são separados por uma cavidade (articulações sinoviais) e
■Não há cavidade, e os componentes são unidos por tecido conjuntivo (articulações
fibrosas ou sinartroses).
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Figura 1.18 Articulações. A. Articulação sinovial. B. Articulação fibrosa.
Vasos sanguíneos que atravessam uma articulação, e nervos que inervam músculos que
agem sobre uma, geralmente enviam ramos para a articulação.
Articulações sinoviais
Articulações sinoviais são conexões entre componentes esqueléticos em que os elementos
envolvidos são separados por uma estreita cavidade articular (Figura 1.19).
Além da cavidade articular, essas articulações têm algumas outras características.
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Primeiro, uma camada de cartilagem, geralmente cartilagem hialina, recobre as superfícies
articulares dos elementos esqueléticos. Em outras palavras, uma superfície óssea
normalmente não toca diretamente em outra. Como consequência, quando essas
articulações são vistas em radiografias simples, um amplo espaço parece separar os ossos
adjacentes, porque a cartilagem que recobre as superfícies articulares é mais transparente
aos raios X do que os ossos.
Uma segunda característica das articulações sinoviais é a cápsula articular, que consiste
em uma membrana sinovial, mais interna, e uma membrana fibrosa, mais externa.
■A membrana sinovial se insere nas margens das superfícies articulares, na interface entre
a cartilagem e o osso, e envolve a cavidade articular. A membrana sinovial é altamente
vascularizada e produz o líquido sinovial, que fica na cavidade articular e lubrifica as
superfícies articulares. Estruturas saculares fechadas de membrana sinovial também
ocorrem fora das articulações, onde formam bolsas sinoviais ou bainhas de tendões. As
bolsas frequentemente ficam entre estruturas, como tendões e osso, tendões e articulações,
ou pele e osso, e reduzem o atrito de uma estrutura se movimentando sobre a outra. As
bainhas dos tendões envolvem os tendões, bem como reduzem o atrito.
■A membrana fibrosa é formada por tecido conjuntivo denso e envolve e estabiliza a
articulação. Partes da membrana fibrosa podem se espessar para formar ligamentos, que
estabilizam ainda mais a articulação. Os ligamentos fora da cápsula geralmente fornecem
um reforço adicional.
Outra característica comum, mas não universal, das articulações sinoviais é a existência de
estruturas adicionais dentro da área envolvida pela cápsula ou pela membrana sinovial,
como discos articulares (geralmente compostos por fibrocartilagem), corpos adiposos e
tendões.
Os discos articulares absorvem forças de compressão, moldam-se a alterações nos
contornos das superfícies articulares durante o movimento e aumentam a amplitude de
movimentos que podem ocorrer em uma articulação.
Corpos adiposos geralmente ocorrem entre a membrana sinovial e a cápsula, e
entram e saem de regiões conforme os contornos da articulação se alteram durante o
movimento.
As regiões redundantes da membrana sinovial e da membrana fibrosa possibilitam
movimentos mais amplos nas articulações.
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Figura 1.19 Articulações sinoviais. A. Principais características de uma articulação sinovial.
B. Estruturas acessórias associadas às articulações sinoviais.
Descrição de articulações sinoviais com base em seu formato e movimento
As articulações sinoviais são descritas com base em seu formato e movimento:
■Com base no formato das superfícies articulares, articulações são descritas como planas,
gínglimo, trocóideas, bicondilares (dois conjuntos de pontos de contato), elipsóideas,
selares e esferóideas.
■Com base no movimento, as articulações sinoviais são descritas como uniaxiais
(movimento em um plano), biaxiais (movimento em dois planos) e multiaxiais (movimento
em três planos).
Gínglimos são uniaxiais, enquanto articulações esferóideas são multiaxiais.
Tipos específicos de articulações sinoviais:
■Articulações planas – possibilitam movimentos de deslizamento de um osso sobre a
superfície do outro (p. ex., articulação acromioclavicular). Por estarem unidas por
ligamentos, elas não podem se movimentar em todas as direções. Exemplosde
articulações deslizantes são as articulações intertarsais e intercarpais das mãos ou dos pés,
respectivamente.
■Gínglimo – possibilitam movimento ao redor de um eixo, que atravessa a articulação
transversalmente; permitem flexão e extensão (p. ex., articulação do cotovelo [umeroulnar]).
As articulações gínglimo incluem o cotovelo e o joelho.
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■Articulações trocóideas permitem rotação (p. ex., articulação atlanto-axial)
■Articulações bicondilares (p. ex., articulação do joelho)
■Articulações elipsóideas permitem flexão, extensão, abdução, adução e circundação
(limitada) (p. ex., articulação do punho)
■Articulações selares – as superfícies articulares têm formato de sela, permitem flexão,
extensão, abdução, adução e circundação (p. ex., articulação carpometacarpal do polegar)
■Articulações esferóideas – permitem movimento ao redor de múltiplos eixos, permitem
flexão, extensão, abdução, adução, circundação e rotação (p. ex., articulação do quadril)
(Figura 1.20). Ex: ombro e quadril.
As únicas articulações esferoidais do corpo são as articulações do ombro e dos quadris.
Articulações fibrosas
Articulações fibrosas (sinartroses) são conexões entre elementos esqueléticos onde as
superfícies adjacentes são unidas por tecido conjuntivo fibroso ou por cartilagem,
geralmente fibrocartilagem (Figura 1.21). Os movimentos nessas articulações são mais
restritos do que nas articulações sinoviais.
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Figura 1.21 Articulações fibrosas.
Articulações fibrosas (sinartroses) incluem suturas, gonfoses e sindesmoses. → imóvel
■Suturas ocorrem somente no crânio, onde os ossos adjacentes são ligados por uma fina
camada de tecido conjuntivo denominada ligamento sutural
■Gonfoses ocorrem somente entre os dentes e o osso adjacente. Nessas articulações,
curtas fibras de tecido colágeno no ligamento periodontal correm entre a raiz do dente e o
encaixe ósseo
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■Sindesmoses são articulações em que dois ossos adjacentes são unidos por um
ligamento. Exemplos são os ligamentos amarelos, que ligam lâminas vertebrais adjacentes,
e uma membrana interóssea, que liga, por exemplo, o rádio e a ulna, no antebraço.
Articulações cartilagíneas incluem sincondroses e sínfises.
■Sincondroses ocorrem onde dois centros de ossificação, em um osso em
desenvolvimento, ficam separados por uma camada de cartilagem, por exemplo, a lâmina
epifisial que ocorre entre a cabeça e o corpo de ossos longos em crescimento. Essas
articulações possibilitam o crescimento ósseo e acabam completamente ossificadas
■Sínfises ocorrem onde dois ossos separados são interconectados por cartilagem. A
maioria dessas articulações ocorre na linha média e inclui a sínfise púbica, entre os dois
ossos do quadril, e os discos intervertebrais, entre as vértebras adjacentes.
RESUMINDO:
Articulações fibrosas
Nas articulações fibrosas, as superfícies articulares de dois ossos são mantidas juntas pelo
tecido conectivo fibroso e pouco movimento é possível. As articulações fibrosas incluem as
suturas, as sindesmoses (como as articulações radioulnares) e as gonfoses (como a
articulação dentoalveolar).
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Articulações cartilaginosas
Nas articulações cartilaginosas (também denominadas anfiartroses), a cartilagem conecta
um osso ao outro. As articulações cartilaginosas permitem um leve movimento. Elas
ocorrem como:
•sincondroses, que são tipicamente articulações temporárias nas quais uma cartilagem
hialina interveniente converte-se em osso na fase adulta — por exemplo, as placas
epifisárias dos ossos longos
•sínfises, as quais são articulações com um acolchoamento interveniente de fibrocartilagem
— por exemplo, a sínfise púbica.
Articulações sinoviais
As superfícies ósseas contíguas nas articulações sinoviais são separadas por um líquido
lubrificante viscoso — a sinóvia — e pela cartilagem. Eles são unidos por ligamentos
revestidos por uma membrana produtora de sinóvia. Livremente móveis, as articulações
sinoviais incluem a maior parte das articulações de braços e pernas.
Outros aspectos das articulações sinoviais incluem:
•a cavidade articular — um espaço potencial que separa as superfícies de articulações de
dois ossos
•a cápsula articular — um envoltório tipo saco com uma camada externa que é revestida
pela membrana sinovial vascular
•ligamentos de reforço — tecido fibroso que conecta os ossos dentro da articulação e
reforça a cápsula articular.
Com base em sua estrutura e no tipo de movimento que elas permitem, as articulações
sinoviais são classificadas em várias subdivisões — deslizante, gínglimo, pivô, condilar, sela
e esferoidal.
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Articulaçã� d� ombr� (�gur� 9.12)
Definição
A articulação do ombro é uma articulação esferóidea, formada pela cabeça do úmero e pela
cavidade glenoidal da escápula.
Na prática clínica é chamada de articulação glenoumeral.
Componentes anatômicos
1.Cápsula articular.
Saco fino e frouxo que envolve de maneira completa a articulação e se estende da cavidade
glenoidal até o colo anatômico do úmero. A parte inferior da cápsula é sua área mais fraca
(Figura 9.12).
2.Ligamento coracoumeral.
Ligamento largo e forte que reforça a parte superior da cápsula articular e se estende do
processo coracoide da escápula até o tubérculo maior do úmero (Figura 9.12A, B). O
ligamento reforça as partes superior e anterior da cápsula articular.
3.Ligamentos glenoumerais.
Três espessamentos da cápsula articular sobre a face anterior da articulação que se
estendem da cavidade glenoidal até o tubérculo menor e o colo anatômico do úmero. Esses
ligamentos são muitas vezes indistintos ou ausentes e conferem apenas um reforço mínimo
(Figura 9.12A, B). Eles desempenham função na estabilização articular quando o úmero se
aproxima ou excede seus limites de movimento.
4.Ligamento transverso do úmero.
Lâmina estreita que se estende entre os tubérculos maior e menor do úmero (Figura 9.12A).
O ligamento atua como um retináculo (faixa de retenção de tecido conjuntivo) para segurar
o tendão da cabeça longa do músculo bíceps braquial.
5.Lábio glenoidal.
Margem estreita de fibrocartilagem em torno da circunferência externa da cavidade
glenoidal, que aprofunda discretamente e aumenta discretamente esta cavidade (Figura
9.12B, C).
6.Bolsas.
Quatro bolsas (ver Seção 9.4) estão associadas à articulação do ombro. São elas as bolsas
subtendínea do m. subescapular (Figura 9.12A), subdeltóidea, subacromial (Figura
9.12A-C) e subcoracóidea.
Figura 9.12 Articulação do ombro direito.
Camila Magalhães - CEI
A maior parte da estabilidade da articulação do ombro é conferida pela disposição dos
músculos do manguito rotador.
Camila Magalhães - CEI
Camila Magalhães - CEI
➔ Por que a articulação do ombro apresenta mais liberdade de movimento do que
qualquer outra articulação do corpo?
Movimentos
A articulação do ombro possibilita flexão, extensão, hiperextensão, abdução, adução,
rotação medial, rotação lateral e circundução do braço (ver Figuras 9.5 a 9.8).
A articulação do ombro apresenta mais liberdade de movimento do que qualquer outra
articulação do corpo. Essa liberdade resulta da frouxidão da cápsula articular e da pouca
profundidade da cavidade glenoidal em relação ao grande tamanho da cabeça do úmero.
Embora os ligamentos da articulação do ombro reforcem-na até certo ponto, grande parte
da estabilidade da articulação vem dos músculos que circundam a articulação,
especialmente os músculos do manguito rotador. Esses músculos (supraespinal,
infraespinal, redondo menor e subescapular) ancoram o úmero na escápula (ver também a
Figura 11.15).
Os tendões dos músculos do manguito rotador envolvem a articulação (exceto a porção
inferior) e circundam intimamente a cápsula articular. Os músculos do manguito rotador
atuam como um grupo que mantém a cabeça do úmero na cavidade glenoidal.
Camila Magalhães - CEI
TESTE RÁPIDO
14.Quais tendões na articulação do ombro de um arremessador de beisebolestão mais
propensos à ruptura devido a excesso de circundução?
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Articulaçã� d� cotovel� (�gur� 9.13)
Definição
A articulação do cotovelo é um gínglimo formado pela tróclea e capítulo do úmero, incisura
troclear da ulna e cabeça do rádio.
Componentes anatômicos
1.Cápsula articular.
A parte anterior da cápsula articular cobre a região anterior da articulação do cotovelo, a
partir das fossas radial e coronoide do úmero até o processo coronoide da ulna e o
ligamento anular do rádio. A parte posterior se estende do capítulo, da fossa do olécrano e
do epicôndilo lateral do úmero até o ligamento anular do rádio, o olécrano da ulna e a parte
posterior da incisura radial (Figura 9.13A, B).
2.Ligamento colateral ulnar.
Ligamento espesso e triangular que se estende do epicôndilo medial do úmero até o
processo coronoide e o olécrano da ulna (Figura 9.13A). Parte desse ligamento aprofunda o
encaixe para a tróclea do úmero.
3.Ligamento colateral radial.
Ligamento forte e triangular que se estende do epicôndilo lateral do úmero até o ligamento
anular do rádio e a incisura radial da ulna (Figura 9.13B).
4.Ligamento anular do rádio.
Forte faixa que circunda a cabeça do rádio, mantendo-a na incisura radial da ulna (Figura
9.13A, B).
Camila Magalhães - CEI
Figura 9.13 Articulação do cotovelo direito.
A articulação do cotovelo é formada por partes de 3 ossos: úmero, ulna e rádio.
➔ Que movimentos são possíveis na articulação do tipo gínglimo?
Movimentos
A articulação do cotovelo possibilita a flexão e a extensão do antebraço (ver Figura 9.5C).
TESTE RÁPIDO
15.Na articulação do cotovelo, que ligamentos unem (A) o úmero e a ulna e (B) o úmero e o
rádio?
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Articulaçã� d� quadri� (�gur� 9.14)
Definição
A articulação do quadril é uma articulação esferóidea formada pela cabeça do fêmur e pelo
acetábulo do osso do quadril.
Figura 9.14 Articulação do quadril direito.
A cápsula articular da articulação do quadril é uma das estruturas mais fortes do corpo.
Camila Magalhães - CEI
➔ Quais ligamentos limitam o grau de extensão possível na articulação do quadril?
Componentes anatômicos
1.Cápsula articular.
Cápsula muito densa e forte que se estende da margem do acetábulo até o colo do fêmur
(Figura 9.14C). Com seus ligamentos acessórios, essa é uma das estruturas mais fortes do
corpo. A cápsula articular consiste em fibras longitudinais e circulares. As fibras circulares,
chamadas de zona orbicular, formam um colar ao redor do colo do fêmur. Ligamentos
acessórios conhecidos como ligamento iliofemoral, ligamento pubofemoral e ligamento
isquiofemoral reforçam as fibras longitudinais da cápsula articular.
2.Ligamento iliofemoral.
Porção espessada da cápsula articular que se estende da espinha ilíaca anteroinferior do
osso do quadril até a linha intertrocantérica do fêmur (Figura 9.14A, B). É considerado o
ligamento mais forte do corpo e evita a hiperextensão do fêmur na articulação do quadril em
posição ortostática.
3.Ligamento pubofemoral.
Porção espessada da cápsula articular que se estende da parte púbica da margem do
acetábulo até o colo do fêmur (Figura 9.14A). Esse ligamento evita a abdução excessiva do
fêmur na articulação do quadril e reforça a cápsula articular.
4.Ligamento isquiofemoral.
Porção espessada da cápsula articular que se estende da parede isquiática do acetábulo
até o colo do fêmur (Figura 9.14B). Esse ligamento encontra-se frouxo durante a adução,
tenso durante a abdução e reforça a cápsula articular.
5.Ligamento da cabeça do fêmur.
Faixa plana e triangular (originalmente uma dobra sinovial) que se estende da fossa do
acetábulo até a fóvea da cabeça do fêmur (Figura 9.14C). Em geral, o ligamento contém
uma pequena artéria que supre a cabeça do fêmur.
6.Lábio do acetábulo.
Uma borda de fibrocartilagem fixada à margem do acetábulo que aumenta a sua
profundidade (Figura 9.14C). Por isso, a luxação do fêmur é rara.
7.Ligamento transverso do acetábulo.
Forte ligamento que cruza a incisura do acetábulo. Sustenta parte do lábio do acetábulo e
está conectado ao ligamento da cabeça do fêmur e à cápsula articular (Figura 9.14C).
Camila Magalhães - CEI
Movimentos
A articulação do quadril possibilita flexão, extensão, abdução, adução, rotação lateral,
rotação medial e circundução da coxa (ver Figuras 9.5 a 9.8).
A extrema estabilidade da articulação do quadril está relacionada com a forte cápsula
articular e seus ligamentos acessórios, com a maneira pela qual o fêmur se encaixa no
acetábulo e com os músculos ao redor da articulação.
Embora as articulações do ombro e do quadril sejam esferóideas, as articulações dos
quadris não apresentam arco de movimento amplo.
A flexão é limitada pela face anterior da coxa que entra em contato com a parede abdominal
anterior quando o joelho é flexionado e pela tensão dos músculos isquiotibiais quando o
joelho está estendido.
A extensão é restrita pela tensão dos ligamentos iliofemoral, pubofemoral e isquiofemoral.
A abdução é contida pela tensão do ligamento pubofemoral e a adução pelo contato com o
membro oposto e pela tensão do ligamento da cabeça do fêmur.
A rotação medial é limitada pela tensão no ligamento isquiofemoral e a rotação lateral pela
tensão dos ligamentos iliofemoral e pubofemoral.
TESTE RÁPIDO
16.Por que a luxação do fêmur é tão rara?
Camila Magalhães - CEI
Articulaçã� d� joelh� (�gur� 9.15)
Definição
A articulação do joelho (articulação tibiofemoral) é a maior e mais complexa articulação do
corpo (Figura 9.15).
Trata-se de uma articulação do tipo gínglimo modificada (porque seu movimento principal é
um movimento de dobradiça uniaxial) que consiste em 3 articulações dentro de uma única
cavidade articular:
1.Lateralmente se encontra a articulação tibiofemoral, entre o côndilo lateral do fêmur, o
menisco lateral e o côndilo lateral da tíbia, que consiste no osso de sustentação de peso da
perna.
2.Medialmente se encontra a outra articulação tibiofemoral, entre o côndilo medial do fêmur,
o menisco medial e o côndilo medial da tíbia.
3.A articulação femoropatelar é aquela intermediária entre a patela e a face patelar do
fêmur.
Componentes anatômicos
1.Cápsula articular.
Uma cápsula independente e incompleta une os ossos da articulação do joelho. A bainha
ligamentar ao redor da articulação consiste, principalmente, em tendões musculares e suas
expansões (Figura 9.15E-G). Há, no entanto, algumas fibras capsulares conectando os
ossos da articulação.
2.Retináculos lateral e medial da patela.
Fusão dos tendões de inserção do quadríceps femoral e da fáscia lata que reforçam a face
anterior da articulação (Figura 9.15E).
3.Ligamento da patela.
Continuação do tendão comum de inserção do músculo quadríceps femoral que se estende
da patela até a tuberosidade da tíbia. Também reforça a parte anterior da articulação. A face
posterior do ligamento é separada da membrana sinovial da articulação por um corpo
adiposo infrapatelar (Figura 9.15C-E).
4.Ligamento poplíteo oblíquo.
Um largo ligamento achatado que se estende da fossa intercondilar e do côndilo lateral do
fêmur até a cabeça e o côndilo medial da tíbia (Figura 9.15F, H). O ligamento reforça a parte
posterior da articulação.
5.Ligamento poplíteo arqueado.
Estende-se do côndilo lateral do fêmur até o processo estiloide da cabeça da fíbula. Reforça
a parte lateral e inferior da face posterior da articulação (Figura 9.15F).
6.Ligamento colateral tibial.
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Ligamento largo e achatado que se encontra na face medial da articulação e que se
estende do côndilo medial do fêmur até o côndilo medial da tíbia (Figura 9.15A, E-H). Os
tendões dos músculos sartório, grácil e semitendíneo, que reforçam a face medial da
articulação, cruzam o ligamento. O ligamento colateral tibial está firmemente fixado ao
menisco medial.
7.Ligamento colateral fibular.
Forte ligamento arredondado que se encontra na face lateral da articulação e que se
estende do côndilo lateral do fêmur até o lado lateral dacabeça da fíbula (Figura 9.15A,
E-H). Reforça a face lateral da articulação. O ligamento é coberto pelo tendão do músculo
bíceps femoral. O tendão do músculo poplíteo é profundo ao ligamento.
8.Ligamentos intracapsulares.
Ligamentos encontrados dentro da cápsula que conectam a tíbia e o fêmur. Os ligamentos
cruzados anterior e posterior são assim chamados por conta de suas origens em relação à
área intercondilar da tíbia. A partir das suas origens, eles se cruzam no meio do caminho
até seus destinos no fêmur.
a.Ligamento cruzado anterior (LCA).
Estende-se posterior e lateralmente de um ponto anterior à área intercondilar da tíbia até a
parte posterior da face medial do côndilo lateral do fêmur (Figura 9.15A, B, H). O LCA limita
a hiperextensão do joelho (que normalmente não ocorre nessa articulação) e evita o
deslizamento anterior da tíbia sobre o fêmur. Esse ligamento é estirado ou rompido em
cerca de 70% de todas as lesões graves de joelho.
As lesões de LCA são muito mais comuns em mulheres do que em homens, talvez com
uma frequência de 3 a 6 vezes superior. As razões para isso não são claras, mas podem ter
relação com o fato de haver menos espaço entre o côndilo femoral nas mulheres de forma a
limitar o espaço para o movimento do LCA; com a pelve mais larga das mulheres que cria
um ângulo maior entre o fêmur e a tíbia e aumenta o risco de ruptura de LCA; com os
hormônios femininos que conferem maior flexibilidade aos ligamentos, músculos e tendões,
e que não os fazem absorver os estresses aplicados a eles, transferindo, dessa forma, os
estresses ao LCA; e com a força muscular menor das mulheres, que as torna mais
dependentes do LCA para manter o joelho no lugar.
b.Ligamento cruzado posterior (LCP).
Estende-se anterior e medialmente a partir de uma depressão na área intercondilar
posterior da tíbia e do menisco lateral até a parte anterior da face lateral do côndilo medial
do fêmur (Figura 9.15A, B, H). O LCP evita o deslizamento posterior da tíbia (e
deslizamento anterior do fêmur) quando o joelho é flexionado, o que é muito importante
para descer degraus ou uma ladeira íngreme.
9.Meniscos.
Dois discos de fibrocartilagem entre os côndilos tibial e femoral ajudam a compensar as
formas irregulares dos ossos e a fazer circular o líquido sinovial.
a.Menisco medial.
Camila Magalhães - CEI
Pedaço semicircular de fibrocartilagem (em forma de C). Sua extremidade anterior está
fixada à fossa intercondilar anterior da tíbia, anteriormente ao ligamento cruzado anterior.
Sua extremidade posterior está presa à fossa intercondilar posterior da tíbia entre as
inserções do ligamento cruzado posterior e do menisco lateral (Figura 9.15A, B, D, H).
b.Menisco lateral.
Pedaço praticamente circular de fibrocartilagem (formato próximo de um O incompleto)
(Figura 9.15A, B, D, H). Sua extremidade anterior está fixada anteriormente à eminência
intercondilar da tíbia e lateral e posteriormente ao ligamento cruzado anterior. Sua
extremidade posterior está presa posteriormente à eminência intercondilar da tíbia e
anteriormente à extremidade posterior do menisco medial. As faces anteriores dos
meniscos lateral e medial estão conectadas uma à outra pelo ligamento transverso do
joelho (Figura 9.15A) e às margens da cabeça da tíbia pelos ligamentos coronários do
joelho (não ilustrados).
10.As bolsas mais importantes do joelho são:
a.Bolsa subcutânea pré-patelar entre a patela e a pele (Figura 9.15C, D).
b.Bolsa infrapatelar profunda entre a parte superior da tíbia e o ligamento da patela
(Figura 9.15C-E).
c.Bolsa suprapatelar entre a parte inferior do fêmur e a face profunda do músculo
quadríceps femoral (Figura 9.15C-E).
Camila Magalhães - CEI
Figura 9.15 Articulação do joelho direito (tibiofemoral).
A articulação do joelho é a maior e mais complexa articulação do corpo.
Camila Magalhães - CEI
➔ Que movimento ocorre na articulação do joelho quando o músculo quadríceps
femoral (na região anterior da coxa) se contrai?
Movimentos
Na articulação do joelho ocorrem flexão, extensão, ligeira rotação medial e lateral da perna
na posição flexionada (ver Figuras 9.5F e 9.8C).
Camila Magalhães - CEI
TESTE RÁPIDO
17.Quais são as funções de oposição dos ligamentos cruzados anterior e posterior?
Conceitos essenciais
Introdução
● Articulação é o ponto de contato entre dois ossos, entre osso e cartilagem ou entre
osso e dente.
● A estrutura de uma articulação pode não possibilitar movimento, possibilitar
movimentos pequenos ou amplos.
Classificações das articulações
● A classificação estrutural se baseia na existência ou não de cavidade articular e no
tipo de tecido conjuntivo. Estruturalmente, as articulações são classificadas como
fibrosas, cartilagíneas ou sinoviais.
● A classificação funcional das articulações tem relação com o grau de movimento
permitido. As articulações podem ser sinartroses (imóveis), anfiartroses
(discretamente móveis) ou diartroses (livremente móveis).
Articulações fibrosas
● Os ossos das articulações fibrosas são mantidos bem próximos por tecido conjuntivo
denso não modelado.
● Essas articulações incluem suturas imóveis ou discretamente móveis (encontradas
entre os ossos do crânio), sindesmoses imóveis a discretamente móveis (como as
raízes dos dentes nos alvéolos da mandíbula e da maxila e a sindesmose tibiofibular
(distal) e membranas interósseas discretamente móveis (encontradas entre o rádio e
a ulna no antebraço e entre a tíbia e a fíbula na perna).
Articulações cartilagíneas
● Os ossos das articulações cartilagíneas são unidos por cartilagem.
● Essas articulações incluem sincondroses imóveis unidas por cartilagem hialina
(lâminas epifisiais entre diáfises e epífises) e sínfises discretamente móveis unidas
por fibrocartilagem (sínfise púbica).
Articulações sinoviais
Camila Magalhães - CEI
● As articulações sinoviais contêm um espaço entre os ossos chamado de cavidade
articular. Todas as articulações sinoviais são diartroses.
● Outras características das articulações sinoviais são a presença de cartilagem
articular e cápsula articular, constituída de uma membrana fibrosa e uma membrana
sinovial.
● A membrana sinovial secreta líquido sinovial, que forma uma película delgada e
viscosa sobre as superfícies dentro da cápsula articular.
● Muitas articulações sinoviais também contêm ligamentos acessórios
(extracapsulares e intracapsulares), discos articulares e meniscos.
● As articulações sinoviais contêm um extenso suprimento nervoso e sanguíneo. Os
nervos levam informações sobre dor, movimentos articulares e grau de estiramento
da articulação. Os vasos sanguíneos penetram na cápsula articular e nos
ligamentos.
● Bolsas são estruturas saciformes, com estrutura similar às cápsulas articulares, que
amenizam o atrito em articulações como as do ombro e do joelho.
● As bainhas sinoviais são bolsas tubulares que envolvem os tendões onde há
considerável atrito.
Tipos de movimentos nas articulações sinoviais
1.No movimento de deslizamento, as superfícies praticamente planas se movimentam para
frente e para trás e para os lados.
2.Nos movimentos angulares, ocorre mudança no ângulo entre os ossos. Flexão-extensão,
flexão lateral, hiperextensão, abdução e adução são exemplos de movimentos angulares. A
circundução se refere ao movimento da extremidade distal de uma parte corporal em círculo
e envolve uma sequência contínua de flexão, abdução, extensão, adução e rotação da
articulação (ou em sentido oposto).
3.Na rotação, o osso se movimenta em torno de seu próprio eixo longitudinal.
4.Em articulações sinoviais específicas ocorrem movimentos especiais. Elevação e
depressão, protração e retração, inversão e eversão, dorsiflexão e flexão plantar, supinação
e pronação, além de oposição são exemplos de movimentos especiais.
Tipos de articulações sinoviais
Os tipos de articulações sinoviais são plana, gínglimo, trocóidea, elipsóidea, selar e
esferóidea.
Camila Magalhães - CEI
➢ Na articulação plana, as faces articulares são planas e os ossos basicamente
deslizam parafrente e para trás e para os lados (muitas são biaxiais); também pode
haver rotação (triaxial); as articulações entre os ossos carpais e tarsais são
exemplos de articulações planas.
➢ Na articulação do tipo gínglimo, a face convexa do osso se encaixa na face côncava
do outro osso e o movimento é angular em torno de um eixo (uniaxial); as
articulações do cotovelo, joelho (uma articulação do tipo gínglimo modificada) e
tornozelo são exemplos de articulações do tipo gínglimo.
➢ Na articulação trocóidea, uma face redonda ou pontuda de um osso se encaixa em
um anel formado por outro osso e um ligamento e o movimento é de rotação
(uniaxial); as articulações atlantoaxial e radiulnares são exemplos de articulações
trocóideas.
➢ Na articulação elipsóidea, uma projeção oval de um osso se encaixa em uma
cavidade oval de outro osso e o movimento é angular em torno de dois eixos
(biaxial); as articulações do punho e as metacarpofalângicas do segundo ao quinto
dedo são exemplos de articulações elipsóideas.
➢ Na articulação selar, a face articular de um osso tem forma de sela e o outro osso se
encaixa na sela como um cavaleiro na sela do cavalo; o movimento é biaxial. A
articulação carpometacarpal entre o trapezoide e o metacarpal do polegar é um
exemplo de articulação do tipo selar.
➢ Na articulação esferóidea, a face em forma de esfera de um osso se encaixa na
depressão de outro; o movimento é em torno de três eixos (triaxial). As articulações
dos ombros e dos quadris são exemplos de articulações esferóideas.
Fatores que afetam o contato e a amplitude de movimento das articulações sinoviais
1.As maneiras pelas quais as faces articulares das articulações sinoviais fazem contato uma
com a outra determinam o tipo de movimento possível.
2.A estrutura ou a forma dos ossos articulares, a resistência e tensão dos ligamentos
articulares, a disposição e tensão dos músculos, a aposição de partes moles, hormônios e
ritmo de uso são fatores que contribuem para manter as superfícies em contato e que
afetam o arco de movimento.
Articulações selecionadas do corpo
1.As Tabelas 9.3 e 9.4 oferecem um resumo das articulações selecionadas do corpo,
incluindo componentes articulares, classificações estrutural e funcional e movimentos.
Camila Magalhães - CEI
2.A articulação temporomandibular (ATM) ocorre entre o côndilo da mandíbula e a fossa
mandibular e tubérculo articular do temporal (Expo 9.A).
3.A articulação do ombro se dá entre a cabeça do úmero e a cavidade glenoidal da
escápula (Expo 9.B).
4.A articulação do cotovelo ocorre entre a tróclea do úmero, a incisura troclear da ulna e a
cabeça do rádio (Expo 9.C).
5.A articulação do quadril ocorre entre a cabeça do fêmur e o acetábulo do osso do quadril
(Expo 9.D).
6.A articulação do joelho ocorre entre a patela e a face patelar do fêmur; entre o côndilo
lateral do fêmur, o menisco lateral e o côndilo lateral da tíbia; e entre o côndilo medial do
fêmur, o menisco medial e o côndilo medial da tíbia (Expo 9.E).

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