Prévia do material em texto
Glândulas Adrenais Função, anatomia, fisiologia e ativação Estudar o sistema endócrino dos animais domésticos objetiva compreender o que são os hormônios, como são produzidos, quais suas funções e quais os processos de regulação e síntese, ambos controlados pela hipófise, glândula localizada no cérebro dos animais. O sistema endócrino é responsável pelos hormônios que são usados para controlar, coordenar e regular os processos fisiológicos, variando desde a regulação da temperatura até o nível de apetite do animal. Sistema Endócrino Introdução 01 Os hormônios são mensageiros químicos, produzidos por órgãos endócrinos específicos, transportados pelo sistema sanguíneo e podem atuar em órgãos alvos distintos. Podem ser classificados pelo trajeto que fazem desde o ponto de liberação até as células-alvo, como: ● Hormônios endócrinos são liberados no sangue e transportados para a célula-alvo por todo o corpo. ● Hormônios parácrinos são liberados no espaço extracelular e difundem-se para as células-alvo vizinhas. ● Hormônios autócrinos afetam a mesma célula que os libera, ligando-se a receptores na superfície celular. Eixo Hipotálamo - Hipófise - Glândula Adrenal O sistema nervoso e o endócrino estão integrados no controle de processos fisiológicos a fim de coordenar atividades que requerem controle rápido. Exemplo: hormônios produzidos pelas adrenais que são liberados imediatamente em resposta a um estímulo estressante. Glândulas Adrenais As adrenais são duas glândulas pequenas, localizadas próximo dos rins (esquerdo e direito), de coloração amarelo clara e formato de triângulo na maioria das espécies . O suprimento sanguíneo para essas glândulas provém das artérias suprarrenais superior, média e inferior. São constituídas pelo córtex (zona glomerular, zona fasciculada e zona reticular) e medula. Em todos os animais, as glândulas adrenais são pares e têm localização nas proximidades dos rins. ● Em animais bípedes e humanos as adrenais estão localizadas na parte superior dos rins, tendo localização suprarrenal. ● Nos animais que se apresentam em posição quadrupedal tais como cães, bovinos, caprinos, suínos e outros, as glândulas tem localização ante-renal. ● AVES: posição mais voltada para os vasos porta e cava e seriam então inter-renais. ● ANFÍBIOS: cortical e medular não sofrem fusão, mantêm-se separadas. As suprarrenais (ou adrenais) são glândulas pares constituídas por duas partes distintas (cortical e medular) localizadas sobre o pólo superior dos rins. A zona mais externa é denominada Zona glomerulosa (ZG). Produz hormônios denominados Mineralocorticoides, que ajudam a regular o equilíbrio eletrolítico no animal. A zona intermediária é conhecida como Zona fasciculada (GF) e produz Glicocorticoides, que são importantes no metabolismo da glicose e na resposta ao estresse. A zona mais interna do córtex adrenal é denominada Zona reticular (ZR) e produz alguns glicocorticoides, porém é singular visto que ela também secreta androgênios. 02 Hormônios Córtex Todos os hormônios produzidos pelo córtex adrenal são sintetizados a partir do colesterol. Não são armazenados nas células adrenais. Quando há necessidade de sua secreção, eles precisam ser sintetizados de novo a partir do colesterol. 02 Hormônios Córtex ● Os hormônios adrenocorticais são lipossolúveis e difundem-se das células corticais para dentro do líquido extracelular. ● São transportados no sangue ligados a proteínas especiais de transporte, como a globulina de ligação de corticosteroides. ● Função: em indivíduos normais, esses hormônios modulam o balanço de água e eletrólitos (mineralocorticoides), o metabolismo proteico, lipídico e de hidratos de carbono (cortisol), além de participarem nos estados de estresse e em reações imunitárias. E as características sexuais secundárias (esteroides sexuais). 02 Hormônios Córtex Glicocordicóides Cortisol Corticosterona Cortisona Mineralcortióides Aldosterona Andrógenos DEHIDROEPIANDOSTERONA (DHEA) Mineralocorticóides Hormônios Córtex Sua função é regular os níveis de alguns eletrólitos no organismo. O principal hormônio é a aldosterona, que interfere nos níveis de sódio, potássio e de íons hidrogênio no corpo do animal. Atua principalmente nos rins, onde há estímulo de reabsorção dos íons sódio a partir do filtrado tubular, retornando-o para a corrente sanguínea, além da secreção de potássio e íons hidrogênio que serão excretados do organismo através da urina. A aldosterona controla o índice de líquido livre no organismo influenciando a concentração de sódio que acompanha a água de volta para a corrente sanguínea quando íons de sódio são absorvidos. Além disso, regula a queda de pressão arterial por estimular a redução de H2O e sódio na urina.Ex.: Aldosterona, angiotensina e retina. Hipotálamo - Adeno-hipófise - ACTH (hormonio adenocorticotrófico) Ativação Adeno-hipófise - ACTH “Adenocorticotrófico” - Produção Glicocorticoides Hormônios Córtex Tem efeito sobre a concentração sanguínea de glicose. O principal glicocorticóide é o cortisol. A síntese dos glicocorticóides é estimulada pelo ACTH (hormônio adrenocorticotrópico) hipofisário. O hipotálamo libera o hormônio liberador de corticotrofina (CRH) que controla a secreção do ACTH. Possuem importante resposta às situações de estresse, luta ou fuga. Ex.: cortisol, corticosterona e cortisona. Ativação Adeno-hipófise - ACTH Adenilil-ciclase > AMPc > Cortisol Cortisol Se relaciona com o ritmo circadiano (relógio biológico). Em situações fisiológicas: -Altos níveis ao amanhecer -Baixos níveis ao entardecer Estresse crônico: hipertrofia da zona da fasciculada e perda de peso e imunossupressão. Estímulo > ACTH > Cortisol Efeitos: - Energia: através da neoglicogênese degradando moléculas de lipídios e/ou proteínas convertendo-os em glicose, aumentando os níveis de glicose. - Reduz a sensibilidade à insulina (tec. Adiposo e linfóide. - Lipólise e ácidos graxos. - Potencializa o glucagon (efeito contrário da insulina) - Perda da L-selectina (sinalizador) , pelo fato de não ter a diapedese não terá resposta do organismo para combater a infecção, causando a imunossupressão. São produzidos na zona reticular e é controlada pelo ACTH através do eixo hipófise-hipotálamo. São representados pela dehidroepiandrosterona (DHEA) e a androstenediona. Esses hormônios não são formas ativas dos hormônios sexuais, porém eles deixam materiais disponíveis para que outros tecidos, como o tecido adiposo, os converta em testosterona. A testosterona se relaciona as fêmeas na questão comportamental do estro, densidade óssea e massa muscular. São produzidos em pequenas quantidades. Estudos recentes indicam que a presença de baixos níveis de de DHEA está associada à doença cardiovascular e ao risco aumentado de câncer. Andrógenos Hormônios Córtex Ex.: Desidroepiandroterona (DHEA) e androstenediona. 03 Medula Adrenal Noradrenalina Norepinefrina Adrenalina Epinefrina A medula adrenal é a parte mais interna da glândula adrenal. Vai ser estimulada a produzir a adrenalina que vai gerar todas as reações e preparar o organismo do animal para situação de luta ou fuga.A adrenalina e a noradrenalina são secretadas simultaneamente. A taxa de secreção pode alterar-se em diferentes condições fisiológicas e patológicas. A camada medular é responsável pela secreção dos hormônios catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) na corrente sanguínea quando o animal é submetido a estresse fisiológico, tendo assim as reações do tipo “luta ou fuga”. Os efeitos dessa reação incluem aumento da frequência cardíaca e do débito cardíaco, aumento da P.A, dilatação das vias aéreas nos pulmões e diminuição do peristaltismo gastrointestinal. Esses efeitos são causados, em parte, pela estimulação direta do nervo simpático e em parte pela adrenalina e norepinefrina quecirculam em todo o organismo por meio da circulação sanguínea produzindo reação de luta ou fuga. Quando a ameaça é neutralizada , o organismo demora um tempo para se acalmar e restabelecer seu estado normal, isso se deve a presença dos hormônios remanescentes na corrente sanguínea que demoram para serem metabolizados e retirados da circulação. ● Adrenalina constitui a principal secreção em cães, camundongos, coelhos e seres humanos. ● Noradrenalina é o principal produto secretado em gatos, golfinhos e baleias. Hipoadrenocorticismo 04 Incapacidade de produzir hormônios em quantidade suficiente para a sua função normal. (disfunção) Pode ser causado pela atrofia ou destruição imunomediada do cortex adrenal, e a lesão resultante diminui a produção de hormônios por todas as três camadas do córtex adrenal; ou tumor (raro). Como efeito observa-se elevação de ACTH, resultado da perda de Feedback negativo sobre a hipófise. A hipoglicemia frequentemente está presente, devido à falta de glicocorticóides. A ausência de mineralocorticóides pode resultar em crise addisoniana, em que ocorre elevação aguda dos níveis de potássio, interferindo na função normal do músculo cardíaco. A doença de Addison é causada por todas as condições que levam à destruição lenta das suprarrenais, qualquer que seja a sua natureza. Para que a doença se manifeste, é necessária a destruição de mais de 90% do parênquima glandular. A doença manifesta-se com: astenia, perda de peso, hipoglicemia, hipotensão postural, distúrbios gastrointestinais, alterações mentais, queda de pelos axilares e pubianos, fadiga e hiperpigmentação progressiva da pele e das mucosas. O último sinal constitui, por vezes, um dos aspectos mais característicos da doença, podendo ser precoce, antecipando-se aos demais sinais. Encontram-se níveis baixos de cortisol, aldosterona e de andrógenos urinários e plasmáticos; encontram-se ainda ACTH elevado, hiponatremia, hipoglicemia, hipersensibilidade à insulina, anemia e incapacidade de eliminar a sobrecarga de água. Doença de Addison H ip oa dr en oc or tic is m o O animal irá necessitar de terapia de reposição com glicocorticóides para sobreviver. A redução gradual da dose de glicocorticóide administrado por um período de várias semanas possibilita habitualmente a ativação das células dormentes, evitando, assim, o desenvolvimento de doença de Addison iatrogênica. Durante o tratamento com glicocorticóides, as glândulas adrenais permanecem essencialmente dormentes, visto que os glicocorticóides exógenos atuam sobre o hipotálamo e a adeno-hipófise, impedindo a produção de ACTH. Se o tratamento com glicocorticóides for interrompido de modo abrupto, as glândulas adrenais podem não ser capazes de reativar, e o animal fica sem hormônios adrenais. Tratamento - Doença de Addison H ip oa dr en oc or tic is m o Os cães com doença de Addison exibem uma ampla variedade de sintomas, que incluem desde vômitos e diarreia até letargia e tremores. Certas raças de cães, como o Standard Poodle, parecem mais propensas a desenvolver doença de Addison.. Hiperadrenocorticismo 05 Ocorre quando a glândula adrenal produz quantidades excessivas de glicocorticóides. O cortisol provoca lipólise e gliconeogênese. O hormônio compromete a reposição normal do músculo corporal, visto que diminui a velocidade de síntese de proteínas e acelera a sua degradação. Com frequência, os animais afetados apresentam níveis elevados de glicemia. A secreção de hormônio antidiurético é reduzida pelos altos níveis de cortisol que atuam sobre o hipotálamo. Em consequência, o cão apresenta polidipsia e poliúria. É comum a ocorrência de pele fina e hiperpigmentada (visto que muitos dos tumores da adeno-hipófise também secretam hormônio estimulante dos melanócitos), bem como infecções cutâneas. A doença de Cushing tem três causas: ● Tumores hipofisários: a causa mais comum de hiperadrenocorticismo é um tumor que secreta ACTH de modo descontrolado, isto é, as células tumorais não necessitam da estimulação do ACTH-RH para a secreção de ACTH, e as células não respondem à retroalimentação negativa do cortisol sanguíneo para interromper a secreção de ACTH. Esses tumores são mais comuns em cães e em cavalos de idade avançada. ● Tumor da glândula adrenal: as células da zona fasciculada podem transformar-se em tumores benignos e secretar cortisol de modo descontrolado. Não necessitam da estimulação do ACTH para produzir cortisol. Mais raramente, os tumores adrenais secretam mineralocorticoides ou androgênios em excesso Doença de Cushing - Causas H ip er ad re no co rt ic is m o ● Doença de Cushing iatrogênica: Ocorre quando animais são tratados com quantidades excessivas de glicocorticóides por períodos prolongados. Esses animais exibem todos os sintomas de um verdadeiro caso de doença de Cushing quando recebem o glicocorticoide. Quando animais normais recebem uma dose de dexametasona, um glicocorticóide sintético, ela provoca um declínio rápido e acentuado dos níveis endógenos de cortisol. Ambos os tumores adrenais e hipofisários perdem a capacidade de responder ao controle de retroalimentação negativo proporcionado por elevação dos glicocorticóides no sangue. Doença de Cushing - Causas H ip er ad re no co rt ic is m o H ip er ad re no co rt ic is m o Os músculos abdominais estão entre os primeiros músculos afetados e, quando sofrem atrofia, conferem ao cão uma aparência “barriguda”. Cavalo com hiperadrenocorticismo doença de Cushing (sintoma Hirsutismo). H ip er ad re no co rt ic is m o Nos cavalos, a curvatura do dorso é comum, devido à deterioração dos músculos lombares. Caso Clínico 06 O Hiperadrenocorticismo (HAC) é uma endocrinopatia rara na rotina dos felinos, que acomete animais com a média de idade de 10 anos. Essa patologia se caracteriza por uma série de alterações clínicas e laboratoriais, resultante da produção excessiva de cortisol pelas glândulas adrenais ou resultado de uma administração crônica de glicocorticóides. Animal pré-diagnóstico de Diabetes Mellittus. Sintomas: ● Prostração; ● Vômito; ● Palidez das mucosas; ● Dilatação e desconforto abdominal; ● Manifestações dermatológicas (alopecia, atrofia cutânea, lesões cutâneas) ● Pele delgada (fina) e sem elasticidade.; ● Desidratação acentuada. O volume abdominal e a condição da pele associados a diabetes descompensada sugeriram a possibilidade de diagnóstico de HAC. ● Macho / 16 anos / SRD / 2,9kg H ip er ad re no co rt ic is m o Foi constatado a cetoacidose (complicação da diabetes que pode ser fatal), através da gasometria e alterações clínicas compatíveis, e por esse motivo foi indicada a internação do paciente. Protocolo terapêutico internação: ● Fluidoterapia, ● Protocolo de insulina glargina (IM e SC), ● Tramadol (2 mg/kg, BID), ● amoxicilina (20 mg/kg, BID), ● Metronidazol (10 mg/kg, BID), ● Dipirona (25 mg/kg) e ● Ondansetrona (1 mg/kg). Ultrassonografia (Dia 1): ● Pâncreas: nódulo pancreático sugerindo pancreatite intensa; ● Intestino: paredes finas com a camada muscular discretamente mais evidente; ● Bexiga: paredes preservadas com a presença de conteúdo anecogênico com sedimento hipoecogênico depositado na parede dorsal sugerindo cistite; ● Rins: contornos irregulares e perda da definição córtico-medular, sugerindo uma nefropatia bilateral associada a uma pielonefrite direita; ● Glândulas adrenais: com parênquima hipoecogênico e contornos abaulados sugerindo uma adrenomegalia bilateral. Dia 2: Exame físico Dor, desconforto abdominal e as mucosas hipocoradas persistiram. Dia 3: passou o plantão prostrado, porém responsivo a manipulação, se alimentou na presença da tutora (ração seca gastrointestinal) e após a visita ingeriu ração Diabetic. Houve maior consumo de água e consequentemente uma maior produção de urina. Quadro de hipotermia. Quadro de hipertensão, logo foi administrado a medicação besilatode anlodipino (0,625 mg) Análise hematológica: ● Neutrofilia, linfopenia, monocitopenia absoluta e trombocitose; ● Aumento nos valores de ureia; ● Diminuição dos valores de creatinina, ALT, potássio e albumina. Dia 4: o paciente prostrado, porém alerta, foi pouco responsivo durante o horário de visitas e ao decorrer do dia notou-se o aumento na ingestão de água e alimentos. Foi realizada a curva glicêmica, o paciente foi alimentado com ração recovery e diabetic. Dia 5: continuou prostrado, porém responsivo a estímulos externos. Foi mantido no protocolo de insulina lantus. Foi avaliado com a endocrinologista, que solicitou avaliação hormonal (teste de supressão por baixa de dexametasona), antibioticoterapia com enrofloxacina e ajuste da dose de insulina. Dia 6: estava menos prostrado, se alimentando e sem dor abdominal. ● Ausculta sem Hiperadrenocorticismo em felino; ● Mucosas normocoradas; ● Demais parâmetros se encontravam normais. A dose de lantus precisou ser reajustada para manter a glicemia de 100 a 200mg/dL. Foi feita a coleta de amostra de sangue para realização de hemograma e análise bioquímica. No sumário de urina, quando comparado ao primeiro exame, foi observado uma melhora da cor, a densidade permaneceu levemente abaixo, e o aspecto discretamente turvo. No exame químico, a glicose se apresentava normal, sangue oculto ainda presente, pH normalizado e, na análise do sedimento foi detectado ainda a presença de hemácias e leucócitos, mas em menores quantidades, e presença de bactérias. Dia 7: foram coletadas novas amostras de sangue para a realização dos exames hormonais. O paciente foi liberado para casa com a seguinte terapêutica: ● Aplicação de 200 mL de soro ringer com lactato, via subcutâneo, na região dorsal próximo ao pescoço, a cada 24 horas durante 7 dias e após 7 dias a cada 48 horas Como forma de controle, foi solicitado a realização da dosagem de glicemia pela manhã e noite, deixando avisado a necessidade de aplicação da insulina glargina (0,5 UI) caso apresente um valor igual ou superior a 150 mg/dL, e após duas horas de aplicação, aferir novamente esse parâmetro. Foi estabelecido o protocolo com Vetoryl (1mg/kg), trilostano manipulado, para controle do Hiperadrenocorticismo, realizada também a aplicação de cefovecina. Além disso, para a alimentação do paciente foram prescritos quatro sachês ultralight por dia. O trilostano foi o tratamento de escolha para o presente relato, já que ele inibe a enzima 3- β-hidroxiesteroide-desidrogenase (3β-HAD), responsável pela conversão da pregnenolona em progesterona, inibindo a conversão da progesterona em cortisol e aldosterona. Com três semanas de tratamento com trilostano (1 mg/kg, BID) foi feito um novo exame dosando o cortisol pós administração de ACTH (Tabela 4), o paciente se encontra compensado da Diabetes, com média de glicemia de 100 – 150 mg/dL, atualmente com 3,300 kg e com protocolo de insulina Lantus (1 UI, BID) e fluidoterapia para controle de doença renal. Houve uma melhora na condição geral do paciente, sendo o tratamento clínico de escolha, até o presente momento, de tratamento para o Hiperadrenocorticismo felino. Obrigado(a)! Ana Carolina Cunha Aryane Paula Byanca Lauren Geraldo Gabriel Isabel Ferreira Karina Martins Letícia Aguilar Letícia Lamartine Paulo H. Sathler Tayrine Ribeiro Referências Horst Erich könig. Hans-Georg Liebich -Anatomia dos animais domésticos Anatomia e fisiologia clínica para medicina veterinária- Thomas COLVILLE / Joanna M. BASSERT http://fisiovet.uff.br/glandulas-supra-renais/ Disciplinas.usp.br- o córtex adrenal regulação da síntese e o papel dos esteróides adrenais EILER, H. Glândulas Endócrinas. In: REECE, W. O. Fisiologia dos Animais Domésticos. Rio de Janeiro