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Resumo Anatomia Vegetal - Caule, Raiz, Folha e Flor (Com lâminas - Atlas Ilustrado)

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Anatomia de Caule, Raiz, Folha e Flor 1
Anatomia de Caule, Raiz, Folha 
e Flor 
Anatomia de Caule, Raiz, Folha e Flor
Caule
🌱 DIFERENCIAÇÃO DO XILEMA É ENDARCA (DO CENTRO PARA 
FORA)
🌱 Diferenciação da raiz é EXARCA 
Caule Primário e Caule Secundário 
Primário:
A diferenciação do xilema primário no caule é oposta à observada na raiz. Isto é, no 
caule os primeiros elementos de protoxilema diferenciam-se internamente 
(próximos da medual) e os elementos do metaxilema, formam-se mais distantes do 
centro. No caule o protoxilema é dito endarco, com o protoxilema interno e a sua 
maturação é centrífuga, isto é, acontece do centro para a periferia (Fig.9). A 
diferenciação do floema se dá como na raiz, ou seja, é centrípeta, com o 
Anatomia de Caule, Raiz, Folha e Flor 2
protoxilema periférico e metaxilema mais próximo do centro do órgão. A posição do 
protoxilema é, um dos elementos mais importantes para separar uma estrutura 
caulinar de outra radicular.
Anatomia de Caule, Raiz, Folha e Flor 3
Como na raiz, a estrutura secundária do caule é formada pela atividade do câmbio 
vascular, que dá forma os tecidos vasculares secundários, e do felogênio que dá 
origem ao revestimento secundário - periderme.
Os caules diferem bastante entre si, no arranjo e na quantidade de tecidos 
vasculares primários e no acúmulo de tecidos secundários. O sistema vascular 
primário pode formar, entre outros:
um cilindro contínuo - sifonostele com os feixes bem próximos uns dos outros 
(A);
um cilindro constituído de feixes separados por faixas mais largas de 
parênquima interfascicular- eustele (B)
 ou
um arranjo mais complexo com os feixes isolados, distribuídos de maneira 
caótica - atactostele (C) 
 
Anatomia de Caule, Raiz, Folha e Flor 4
🌱 Tendência evolutiva dos feixes vasculares é se fragmentar 
🌱 Monocotiledôneas possuem geralmente o feixe fechado. Ou seja os 
cordões do procâmbio se diferenciam totalmente em tecidos vasculares. 
Já em eudicotiledoneas nem todas as células do feixe vascular se 
diferenciam em floema e xilema e algumas células permanecem 
meristemáticas para a formação do cambio sendo assim um feixe aberto. 
Colateral - . Bicolateral - .
Anatomia de Caule, Raiz, Folha e Flor 5
Protostelo - Uma coluna central de xilema rodeada de floema 
Sifonostelo - Apresenta uma medula central. 
Anatomia de Caule, Raiz, Folha e Flor 6
Eustelo - Vários feixes formando um anel 
Atactostelo - Vários feixes desordenados 
Secundário:
Felogênio faz parte do sistema de revestimento secundário do caule e forma 
Súber e Feloderme 
As monocotiledôneas, geralmente, não apresentam crescimento secundário. 
Algumas espécies, no entanto, podem desenvolver caules espessos devido à 
formação de um câmbio, como acontece em Agave, Cordiline e Dracena. Nestas 
Anatomia de Caule, Raiz, Folha e Flor 7
espécies, o câmbio forma-se a partir do parênquima localizado externamente aos 
feixes vasculares (pericíclico). Quando o câmbio entra em atividade forma novos 
feixes vascualares e parênquima, para o centro do órgão, e apenas parênquima 
para a periferia do ógão.
🌱 O estelo Protostele Atactostele é mais comum em gimnospermas e 
angiospermas 
🌱 O CAULE DAS MONOCOTILEDONEAS APRESENTA ESTELO 
SIFNOSTELE ATACTOSTELE 
🌱 Em hidrófitas o floema é mas desenvolvido que o xilema. 
Raiz
🌱 Diferenciação da raiz é EXARCA (De fora para o centro)
Não tem variação de Estelo - É sempre Protostelo 
Anatomia de Caule, Raiz, Folha e Flor 8
🌱 Floema é intercalado com o Protoxilema - Não forma feixe vascular 
a protoderme origina o revestimento primário da raiz - a epiderme;
o meristema fundamental dá origem à região cortical, geralmente, formada 
apenas pelo parênquima e
o procâmbio forma o cilindro vascular onde de encontra os tecidos vasculares 
primários.
A camada interna do córtex, diferencia-se em uma endoderme e, freqüentemente, 
as raízes desenvolvem uma ou mais camadas de células diferenciadas, na periferia 
do córtex, que se forma logo abaixo da epiderme denominada de exoderme.
Na região de absorção da raiz primária, as paredes das células da endoderme 
apresentam um espessamento de suberina, em forma de fita, completamente 
impermeável, que se estende ao redor das paredes radiais e transversais dessas 
células, denominada estria ou faixa de Caspary (Fig. 8). Esta faixa suberimizada é 
formada durante a diferenciação da célula endodérmica e faz parte da parede 
primária das células. A deposição da suberina, nestas estrias, é contínua desde a 
lamela média, e nesta região a membrana plasmática também encontra-se 
Anatomia de Caule, Raiz, Folha e Flor 9
fortemente ligada a essas estrias, formando assim, uma região de forte adesão 
entre o protoplasma das células endodérmicas e suas paredes, bem como, entre 
as paredes de células endodérmicas vizinhas.
Como as células da endoderme estão perfeitamente justapostas, se deixar espaços 
espaços entre si, e ainda se encontram fortemente ligadas umas às outras, pelas 
estrias de Caspary, fica assegurado que somente as substâncias que passam pela 
seletividade da membrana plasmática, cheguem ao xilema, e daí sejam conduzidas 
para o restante do corpo da planta.
Nas espécies, que apresentam crescimento secundário (dicotiledôneas e 
gimnospermas lenhosas), as células endodérmicas não desenvolvem nenhum outro 
tipo de espessamento além das estrias de Caspary e, eventualmente, são 
eliminadas junto com o córtex durante o crescimento secundário (Fig. 14C). No 
entanto, nas raízes que não apresentam crescimento secundário, especialmente 
entre as monocotiledôneas, a endoderme permanece e apresenta modificações de 
parede. Nas regiões mais velhas destas raízes, acima da região de absorção, as 
paredes das células endodérmicas vão sendo recobertas por uma lamela de 
suberina ou endodermina e num terceiro estágio, são recobertas uma espessa 
camada de celulose lignificada. Esse espessamento secundário pode se dar de 
modo uniforme em todas as paredes da célula (Fig. 10) ou ser irregular, mais fino, 
ou mesmo ausente, nas paredes tangenciais externas, o que leva as células 
endodérmicas a adquirirem o aspecto de U, quando vistas em cortes tranversal
🌱 A estria de Caspary quebra a continuidade da rota apoplástica, 
forçando a água e os solutos a passarem pela membrana, a fim de 
atravessarem a endoderme
Anatomia de Caule, Raiz, Folha e Flor 10
Raiz Primária:
Anatomia de Caule, Raiz, Folha e Flor 11
Anatomia de Caule, Raiz, Folha e Flor 12
Raiz Lateral: 
Anatomia de Caule, Raiz, Folha e Flor 13
Raiz Secundária:
Folha
As folhas são apêndices caulinares presentes em quase todos os vegetais 
superiores com raras exceções como, por exemplo, algumas espécies de 
euforbiáceas e cactáceaeas. Nas cactáceas é comum a transformação das folhas 
em espinhos.
Nas xerófitas - plantas adaptadas à ambientes secos, com pouca disponibilidade 
de água, as células da epiderme foliar apresentam paredes espessas, são 
intensamente cutinizadas, além de uma cutícula grossa, características estas que 
auxiliariam o vegetal na redução da transpiração cuticular.
Anatomia de Caule, Raiz, Folha e Flor 14
Os estômatos são estruturas características da epiderme foliar e o seu número e 
posição variam de acordo com o ambiente onde o vegetal vive. Os estômatos 
podem ocorrer em ambas as faces nas folhas denominadas anfiestomática, 
comum entre as mesófitas; apenas na face superior ou adaxial, nas 
folhas epistomática , como as folhas flutuantes de espécies aquáticas, ou apenas 
na face inferior, nas folhas hipoestomática , mais frequente entre as espécies 
xerófitas.
Nas folhas das dicotiledôneas os estômatos encontram-se dispersos de maneira 
aleatória enquanto, nas monocotiledôneas e coníferas que, geralmente, possuem 
folhas estreitas, os estômatos estão dispostos em fileiras paralelas. Os estômatos 
podem estar situados no mesmo nível das demais células epidérmicas, ou acima da 
superfície ou abaixo da superfície, até mesmo em criptas na epiderme, maisescondidos, o que auxiliaria na redução da perda de água pela transpiração 
estomática, condição esta associada à plantas de ambientes secos, onde o 
suprimento de água é deficiente.
Anatomia de Caule, Raiz, Folha e Flor 15
O sistema vascular ocorre paralelamente à superfície da lâmina foliar. Os feixes 
vasculares são denominados nervuras, e a sua distribuição nas folhas dá-se o 
nome de nervação ou venação.
Os feixes vasculares da folha, geralmente são colaterais, com o xilema voltado 
para a superfície adaxial ou superior e o floema voltado para a superfície abaxial ou 
inferior
Nas dicotiledôneas, os feixes das nervuras maiores estão envolvidas por um 
parênquima com pouco ou nenhum cloroplasto, e o colênquima pode aparecer 
como tecido de sustentação, acompanhando essas nervuras, formando saliências 
na superfície foliar. As nervuras de menor calibre estão imersas no mesofilo. Mas 
mesmo estes feixes menores, sempre são envolvidos por, pelo menos, uma camada 
de células parenquimáticas, a endoderme, que forma uma estrutura também 
chamada de bainha do feixe. Essa bainha do feixe acompanha o tecido vascular 
Anatomia de Caule, Raiz, Folha e Flor 16
até as suas últimas terminações, de tal modo, que nenhuma região dos tecidos 
vasculares fica exposta ao ar contido nos espaços intercelulares do mesofilo, exceto 
nos hidatódios que são estruturas secretoras de água, onde as traqueídes 
terminais, terminam diretamente no mesofilo.
🌱 Xilema Adaxial e Floema é Abaxial 
Adaptações das folhas:
Mesófitas:
Geralmente as plantas mesófitas vivem em ambientes com muita água disponível, 
são folhas grandes e delgadas que auxiliam no controle do excesso de água por 
transpiração. As mesófitas geralmente apresentam folhas dorsiventrais, com o 
parênquima clorofiliano paliçádico sob a epiderme superior ou adaxial e o 
parênquima lacunoso, restrito á face inferior da folha, sob a epiderme da face 
abaxial. Os estômatos, geralmente, estão presentes nas duas faces da epiderme, 
assim estas folhas são anfiestomáticas.
Hidrófitas:
A temperatura, o ar e a concentração e composição dos sais na água são fatores 
que influenciam as plantas aquáticas. A característica mais marcante na anatomia 
foliar das espécies que vivem neste ambiente é a redução significativa observada 
na quantidade dos tecidos de sustentação e de condução, principalmente, do 
Anatomia de Caule, Raiz, Folha e Flor 17
xilema, além do desenvolvimento de grandes espaços intercelulares, com a 
formação de aerênquima
No geral estas plantas possuem epiderme com paredes delgadas, parênquima 
paliçádico e lacunoso pouco diferenciado. Presença de aerênquima (que em muitas 
auxilia na flutuação na água. E os estômatos estão na parte adaxial (superior) das 
folhas ou mesmo são ausentes.
Nessas plantas epiderme participa da absorção de água e nutrientes e suas células 
apresentam paredes celulares e cutícula delgadas e frequentemente, a epiderme é 
clorofilada. Nas folhas totalmente submersas a epiderme não apresenta estômatos, 
porém nas folhas flutuantes, os estômatos aparecem na epiderme superior ou 
adaxial - folhas epiestomáticas. Algumas espécies aquáticas apresentam 
hidropótios, que são estruturas que absorvem e eliminam os sais, que a planta 
tenha absorvido da água em excesso. Nas folhas (também no caule e na raiz) das 
plantas aquáticas, são comuns câmaras de ar, que são grandes espaços 
intercelulares, geralmente de forma regular. Essas câmaras são separadas entre si, 
por tabiques formados por apenas uma ou duas camadas de células clorofiladas.
Xerófitas:
Geralmente plantas de ambientes secos (deficiência hídrica) desenvolvem 
adaptações morfológicas e anatômicas para sobreviverem. No Brasil temos estas 
plantas bem exemplificadas no semiárido 
nordestino. Alguns exemplos morfológicos da adaptação dessas plantas são seus 
caules e raízes que armazenam água. Nas folhas vemos que eles tem tamanhos 
pequenos, cerosas e muitas vezes se modificam em espinhos, para reduzir a perca 
de água por evaporação. Estas plantas mantém seus estômatos fechados durante o 
Anatomia de Caule, Raiz, Folha e Flor 18
dia, e a noite eles se abrem, os caules são carnudos graças a reserva de água, 
também são cheios de tricomas e a fotossíntese é feita pelo metabolismo CAM As 
folhas aqui são chamadas xeromorfas, e resumindo o que foi dito apresentam 
epiderme múltipla geralmente com cuticula, mesofilo espesso com mais parênquima 
paliçádico do que lacunoso, estômatos na face inferior em criptas, que contem 
tricomas, sistema vascular bem desenvolvido e presença de esclerênquima e 
parênquima Aquífero. 
Lâminas: 
Anatomia de Caule, Raiz, Folha e Flor 19
Anatomia de Caule, Raiz, Folha e Flor 20
🌱 Anatomia Krans é caracterizada por um parênquima radiado em torno da 
bainha de feixe 
Anatomia de Caule, Raiz, Folha e Flor 21
🌱 Célula Buliformes presente somente em Monocotiledôneas (Poacea) 
🌱 Folha ISOFACIAL tem o mesófilo formado por parênquima paliçádico e 
esponjoso 
FLOR
Anatomia de Caule, Raiz, Folha e Flor 22
A flor é o órgão reprodutivo da planta, responsável pela produção de sementes e 
frutas. A anatomia da flor inclui diferentes partes, como o receptáculo, as sépalas, 
as pétalas, os estames e o pistilo. O receptáculo é a base onde as outras partes da 
flor se unem. As sépalas são as peças externas que protegem a flor em 
desenvolvimento. As pétalas são as peças coloridas que atraem os polinizadores. 
Os estames são as peças masculinas que produzem o pólen. O pistilo é a peça 
feminina que contém o ovário, onde os óvulos são produzidos.
🌱 O ovário é formado pelos carpelos e dará origem ao pericarpo 
🌱 A semente tem sua origem a partir da fecundação do rudimento seminal

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