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N-858 REV. C NOV / 2002 
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS 49 páginas, 1 formulário e Índice de Revisões 
CONSTRUÇÃO, MONTAGEM E 
CONDICIONAMENTO DE 
INSTRUMENTAÇÃO 
 Procedimento 
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. 
 
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do 
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o 
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens. 
CONTEC 
Comissão de Normas 
Técnicas 
 
Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que 
deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma 
eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve 
ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo 
Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: 
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. 
Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições 
previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de 
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A 
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da 
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: 
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter 
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. 
SC - 10 
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam 
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a 
CONTEC - Subcomissão Autora. 
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - 
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o 
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. 
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. 
 
Instrumentação 
 “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO 
S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução 
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa 
autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação 
pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades 
cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de 
Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade 
industrial.” 
 
 
Apresentação 
 
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho 
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas 
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs 
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e 
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das 
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a 
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para 
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em 
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas 
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. 
../link.asp?cod=N-0001
 
 N-858 REV. C NOV / 2002 
 
2 
SUMÁRIO 
 
1 OBJETIVO........................................................................................................................................................... 6 
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES............................................................................................................... 6 
3 DEFINIÇÕES....................................................................................................................................................... 8 
3.1 AÇÃO DIRETA ...................................................................................................................................... 8 
3.2 AÇÃO REVERSA .................................................................................................................................. 8 
3.3 CALIBRAÇÃO ....................................................................................................................................... 8 
3.4 ALCANCE (“RANGE”) ........................................................................................................................... 8 
3.5 CAIXA DE JUNÇÃO (“JUNCTION BOX - JB”) ...................................................................................... 8 
3.6 CAIXA DE PASSAGEM......................................................................................................................... 8 
3.7 AJUSTE................................................................................................................................................. 8 
3.8 CERTIFICAÇÃO.................................................................................................................................... 8 
3.9 CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTO PADRÃO....................................................... 8 
3.10 DISPOSITIVO DE TRANSIÇÃO.......................................................................................................... 9 
3.11 ERRO DE LINEARIDADE ................................................................................................................... 9 
3.12 FAIXA (“SPAN”)................................................................................................................................... 9 
3.13 FAIXA MORTA .................................................................................................................................... 9 
3.14 HISTERESE ........................................................................................................................................ 9 
3.15 LINEARIDADE .................................................................................................................................... 9 
3.16 LINHA DE ALIMENTAÇÃO ................................................................................................................. 9 
3.17 LINHA DE IMPULSO........................................................................................................................... 9 
3.18 LINHA DE SINAL................................................................................................................................. 9 
3.19 MALHA ................................................................................................................................................ 9 
3.20 “MANIFOLD” ..................................................................................................................................... 10 
3.21 MODO DE CONTROLE .................................................................................................................... 10 
3.22 NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO (“TAG NUMBER” OU “TAG”) ......................................................... 10 
3.23 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DO FABRICANTE .............................................................................. 10 
3.24 PLAQUETA DE IDENTIFICAÇÃO DO “TAG”.................................................................................... 10 
3.25 PRESERVAÇÃO ............................................................................................................................... 10 
3.26 PROCEDIMENTO DA EXECUTANTE .............................................................................................. 10 
3.27 SDCD ................................................................................................................................................ 10 
3.28 REPETITIVIDADE............................................................................................................................. 10 
3.29 RUGOSIDADE ..................................................................................................................................11 
3.30 SIS (SISTEMA INSTRUMENTADO DE SEGURANÇA).................................................................... 11 
3.31 SUPORTE DE INSTRUMENTO........................................................................................................ 11 
3.32 SUPORTE DE LINHAS ..................................................................................................................... 11 
 
 N-858 REV. C NOV / 2002 
 
3 
3.33 TESTE............................................................................................................................................... 11 
3.34 ZERO ESTÁTICO.............................................................................................................................. 11 
3.35 INSPEÇÃO QUALITATIVA................................................................................................................ 11 
3.36 INSPEÇÃO QUANTITATIVA............................................................................................................. 11 
4 CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................................................................................... 11 
4.1 DOCUMENTAÇÃO.............................................................................................................................. 11 
4.2 RECEBIMENTO .................................................................................................................................. 15 
4.2.1 GERAL.........................................................................................................................................15 
4.2.2 MATERIAIS .................................................................................................................................15 
4.2.3 PAINÉIS.......................................................................................................................................17 
4.2.4 CHAVES, PRESSOSTATOS E TERMOSTATOS .......................................................................18 
4.2.5 SISTEMAS E DIGITAIS (SDCD/PLC)..........................................................................................18 
4.2.6 ANALISADORES E DETETORES...............................................................................................18 
4.2.7 CONJUNTO DE BATERIAS ........................................................................................................18 
4.2.8 INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO.................................................................................................19 
4.2.9 VÁLVULAS DE CONTROLE, VÁLVULAS DE SEGURANÇA E/OU ALÍVIO ...............................22 
4.2.10 VÁLVULAS SOLENÓIDES ........................................................................................................23 
4.2.11 DISCOS DE RUPTURA.............................................................................................................24 
4.2.12 ATUADORES PNEUMÁTICOS E HIDRÁULICOS.....................................................................24 
4.2.13 CABOS DE SINAL E EXTENSÃO .............................................................................................24 
4.3 PRESERVAÇÃO ................................................................................................................................. 24 
4.4 ARMAZENAMENTO............................................................................................................................ 25 
4.5 MONTAGEM ....................................................................................................................................... 27 
4.5.1 FUNDAÇÕES ..............................................................................................................................27 
4.5.2 SUPORTES .................................................................................................................................27 
4.5.3 LINHAS DE ALIMENTAÇÃO, DE SINAL E DE IMPULSO...........................................................28 
4.5.4 CLASSIFICAÇÃO ELÉTRICA DE ÁREAS...................................................................................30 
4.5.5 INSTALAÇÃO DOS INSTRUMENTOS........................................................................................30 
4.5.6 LIMPEZA E TESTE DAS LINHAS DE PROCESSO ....................................................................31 
4.5.7 LIMPEZA E TESTE DE LINHAS DE ALIMENTAÇÃO DE SINAL E DE IMPULSO .....................32 
4.6 TESTE E CALIBRAÇÃO ..................................................................................................................... 32 
5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ............................................................................................................................ 34 
5.1 SALA DE CONTROLE ........................................................................................................................ 34 
5.1.1 MONTAGEM................................................................................................................................34 
5.1.2 TESTE E CALIBRAÇÃO..............................................................................................................35 
5.2 PAINÉIS LOCAIS ................................................................................................................................ 36 
5.2.1 MONTAGEM................................................................................................................................36 
 
 N-858 REV. C NOV / 2002 
 
4 
5.2.2 TESTE E CALIBRAÇÃO..............................................................................................................37 
5.3 INSTRUMENTOS DE TEMPERATURA.............................................................................................. 37 
5.3.1 MONTAGEM................................................................................................................................37 
5.3.2 TESTE E CALIBRAÇÃO..............................................................................................................37 
5.4 INSTRUMENTOS DE PRESSÃO........................................................................................................ 39 
5.4.1 MONTAGEM................................................................................................................................39 
5.4.2 TESTE E CALIBRAÇÃO..............................................................................................................39 
5.5 INSTRUMENTOS DE VAZÃO............................................................................................................. 39 
5.5.1 MONTAGEM................................................................................................................................39 
5.5.2 TESTE E CALIBRAÇÃO..............................................................................................................40 
5.6 INSTRUMENTOS DE NÍVEL .............................................................................................................. 40 
5.6.1 MONTAGEM................................................................................................................................40 
5.6.2 TESTE E CALIBRAÇÃO..............................................................................................................41 
5.7 TRANSMISSORES ............................................................................................................................. 42 
5.7.1 MONTAGEM................................................................................................................................42 
5.7.2 TESTE E CALIBRAÇÃO..............................................................................................................43 
5.8 CONVERSORES E RELÉS DE ALARME........................................................................................... 43 
5.8.1 MONTAGEM................................................................................................................................435.8.2 TESTE E CALIBRAÇÃO..............................................................................................................43 
5.9 CONTROLADORES............................................................................................................................ 43 
5.9.1 MONTAGEM................................................................................................................................43 
5.9.2 TESTE E CALIBRAÇÃO..............................................................................................................43 
5.10 INDICADORES E REGISTRADORES .............................................................................................. 44 
5.10.1 MONTAGEM..............................................................................................................................44 
5.10.2 TESTE E CALIBRAÇÃO............................................................................................................44 
5.11 RELÉS DE COMPUTAÇÃO .............................................................................................................. 45 
5.11.1 MONTAGEM..............................................................................................................................45 
5.11.2 TESTE E CALIBRAÇÃO............................................................................................................45 
5.12 CHAVES DE VAZÃO, NÍVEL, PRESSÃO E TEMPERATURA.......................................................... 45 
5.12.1 MONTAGEM..............................................................................................................................46 
5.12.2 TESTE E CALIBRAÇÃO............................................................................................................46 
5.13 VÁLVULAS DE CONTROLE, DE SEGURANÇA E SOLENÓIDE ..................................................... 46 
5.13.1 MONTAGEM..............................................................................................................................46 
5.13.2 TESTE E CALIBRAÇÃO............................................................................................................47 
5.14 ANALISADORES E DETETORES .................................................................................................... 48 
5.14.1 MONTAGEM..............................................................................................................................48 
5.14.2 TESTE E CALIBRAÇÃO............................................................................................................48 
 
 N-858 REV. C NOV / 2002 
 
5 
5.15 CABOS DE SINAL E DE EXTENSÃO............................................................................................... 48 
5.15.1 MONTAGEM..............................................................................................................................48 
5.15.2 TESTE .......................................................................................................................................48 
 
 
TABELAS 
 
TABELA 1 - DISTÂNCIA MÍNIMA ENTRE CABOS DE SINAL E DE ALIMENTAÇÃO DE CORRENTE 
ALTERNADA....................................................................................................................................29 
TABELA 2 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE TEMPERATURA ...........38 
TABELA 3 - FLUIDOS PARA BANHOS DE TEMPERATURA CONTROLADA ...................................................38 
TABELA 4 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE PRESSÃO.....................39 
TABELA 5 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE VAZÃO..........................40 
TABELA 6 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE NÍVEL............................41 
TABELA 7 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE TRANSMISSORES...........................................43 
TABELA 8 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE CONTROLADORES .........................................44 
TABELA 9 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE INDICADORES E REGISTRADORES .............45 
TABELA 10 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE RELÉ COMPUTADOR......................................45 
TABELA 11 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE CHAVES...........................................................46 
 
 
_____________ 
 
 
/OBJETIVO 
 
 N-858 REV. C NOV / 2002 
 
6 
1 OBJETIVO 
 
 
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis na construção, montagem e condicionamento 
de sistemas de instrumentação, controle e automação, incluindo recebimento, 
armazenamento, preservação, montagem, teste e calibração de instrumentos e acessórios. 
 
 
1.2 Esta Norma se aplica aos seguintes sistemas ou instrumentos: 
 
a) sistemas de medição, transmissão e controle de temperatura, de pressão, de 
vazão e de nível; 
b) sistemas de redes industriais, SDCD, PLC e redes de campo; 
c) válvulas de controle, válvulas de segurança, analisadores, detetores e painéis; 
d) sistemas de alimentação de energia, de medição em linha e de mistura em 
linha. 
 
 
1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição. 
 
 
1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 
 
 
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 
 
Os documentos relacionados a seguir contêm prescrições válidas para a presente Norma. 
 
Portaria MTE nº 3214 de 08/06/78 - Norma Regulamentadora Nº 10 (NR-10) 
Instalações e Serviços em Eletricidade; 
Portaria nº 29 - VIM - Vocabulário Internacional de Metrologia; 
PETROBRAS N-12 - Acondicionamento e Embalagem de Válvulas; 
PETROBRAS N-115 - Montagem de Tubulações Metálicas; 
PETROBRAS N-381 - Execução de Desenho e Outros Documentos Técnicos 
em Geral; 
PETROBRAS N-1591 - Ligas Metálicas e Metais - Identificação Através de 
Testes pelo Ímã e por Pontos; 
PETROBRAS N-1592 - Ensaio Não-Destrutivo - Teste pelo Ímã e por Pontos; 
PETROBRAS N-1596 - Ensaio Não-Destrutivo - Líquido Penetrante; 
PETROBRAS N-1600 - Construção, Montagem e Condicionamento de Redes 
Elétricas; 
PETROBRAS N-1644 - Construção de Fundações e de Estruturas de 
Concreto Armado; 
PETROBRAS N-1735 - Pintura de Máquinas, Equipamentos Elétricos e 
Instrumentos; 
PETROBRAS N-1882 - Critérios para Elaboração de Projetos de 
Instrumentação; 
PETROBRAS N-1931 - Material de Tubulação para Instrumentação; 
PETROBRAS N-1939 - Formulários para Construção, Montagem e 
Condicionamento de Instrumentação; 
PETROBRAS N-2022 - Detalhes de Instalação de Instrumentos de Pressão; 
PETROBRAS N-2154 - Classificação de Áreas para Instalações Elétricas em 
Regiões de Perfuração e Produção; 
PETROBRAS N-2166 - Classificação de Áreas para Instalações Elétricas em 
Refinarias de Petróleo; 
../link.asp?cod=N-0012
../link.asp?cod=N-0115
../link.asp?cod=N-0381
../link.asp?cod=N-1591
../link.asp?cod=N-1592
../link.asp?cod=N-1596
../link.asp?cod=N-1600
../link.asp?cod=N-1644
../link.asp?cod=N-1735
../link.asp?cod=N-1882
../link.asp?cod=N-1931
../link.asp?cod=N-1939
../link.asp?cod=N-2022
../link.asp?cod=N-2154
../link.asp?cod=N-2166
 
 N-858 REV. C NOV / 2002 
 
7 
PETROBRAS N-2167 - Classificação de Áreas para Instalações Elétricas em 
Unidades de Transporte de Petróleo, Gás e Derivados; 
PETROBRAS N-2269 - Verificação, Calibração e Teste de Válvula de 
Segurança e/ou Alívio; 
PETROBRAS N-2270 - Fabricação e Montagem de Linha de Impulso; 
PETROBRAS N-2271 - Teste Pneumático para Linha de Alimentação e Sinal; 
PETROBRAS N-2273 - Verificação, Calibração e Teste de Válvula de 
Controle; 
PETROBRAS N-2276 - Teste Hidrostático e Pneumático para Linha de 
Impulso; 
PETROBRAS N-2368 - Inspeção de Válvulas de Segurança e Alívio; 
PETROBRAS N-2510 - Inspeção e Manutenção de Instalação Elétrica em 
Atmosfera Explosiva; 
PETROBRAS N-2595 - Critérios de Projeto e Manutenção para Sistemas 
Instrumentados de Segurança em Unidades 
Industriais; 
ABNT NBR 5426 - Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção 
por Atributos;ABNT NBR 5429 - Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção 
por Variáveis; 
ABNT NBR 10861 - Prensa-Cabos; 
ABNT NBR 14105 - Manômetros com Sensor de Elemento Elástico - 
Recomendações de Fabricação e Uso; 
CNEN NE-3.01 - Diretrizes Básicas de Radioproteção; 
CNEN NE-3.02 - Serviços de Radioproteção; 
CNEN NE-5.01 - Transporte de Materiais Radioativos; 
ISA 5.1 - Instrumentation, Symbols, and Identification; 
ISA RP 12.6 - Wiring Practices for Hazardous (Classified) Locations 
Instrumentation Part 1; 
ISA RP 16.5 - Installation, Operation, Maintenance Instructions for 
Glass Tube Variable Area Meters (Rotameters); 
ISA RP 16.6 - Methods and Equipment for Calibration of Variable 
Area Meters (Rotameters); 
ISA RP 31.1 - Specification, Installation, and Calibration of Turbine 
Flowmeters; 
ANSI B 2.1 - Pipe Threads; 
API RP 520 PT I - Sizing, Selection, and Installation of Pressure-
Relieving Devices in Refineries; Part I - Sizing and 
Selection; 
API RP 520 PT II - Sizing, Selection, and Installation of Pressure-
Relieving Devices in Refineries Part II - Installation; 
API Spec 6d - Pipelines Valves; 
API Std 526 - Flanged Steel Safety Relief Valves; 
API Std 527 - Seat Tightness of Pressure Relief Valves; 
API Std 600 - Bolted Bonnet Steel Gate Valves for Petroleum and 
Natural Gas Industries; 
ASME B16.5 - Pipe Flanges and Flanged Fittings; 
ASME B16.34 - Valves - Flanged, Threaded, and Welding End; 
NEMA WC 5 - Thermoplastic-Insulated Wire and Cable for the 
Transmission and Distribution of Electrical Energy; 
NEMA WC 8 - Ethylene-Propylene-Rubber-Insulated Wire and Cable 
for the Transmission and Distribution of Electrical 
Energy; 
NFPA 70 - National Electrical Code; 
NFPA 72 - National Fire Alarm Code. 
../link.asp?cod=N-2167
../link.asp?cod=N-2269
../link.asp?cod=N-2270
../link.asp?cod=N-2271
../link.asp?cod=N-2273
../link.asp?cod=N-2276
../link.asp?cod=N-2368
../link.asp?cod=N-2510
../link.asp?cod=N-2595
 
 N-858 REV. C NOV / 2002 
 
8 
3 DEFINIÇÕES 
 
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.36. 
 
 
3.1 Ação Direta 
 
Ação cuja resposta varia no mesmo sentido da variação de entrada. 
 
 
3.2 Ação Reversa 
 
Ação cuja resposta varia no sentido oposto da variação de entrada. 
 
 
3.3 Calibração 
 
Comparação da leitura de um dispositivo padrão com a leitura do instrumento a ser 
calibrado, fazendo-se o levantamento da curva de erro. 
 
 
3.4 Alcance (“Range”) 
 
Identifica o menor e o maior dos valores delimitadores da região de variação de uma dada 
variável. 
 
 
3.5 Caixa de Junção (“Junction Box - JB”) 
 
Caixa cuja finalidade é proporcionar a saída em multicabo(s) ou multitubo(s) dos diversos 
cabos ou tubos dos instrumentos de campo. 
 
 
3.6 Caixa de Passagem 
 
Caixa cuja finalidade é permitir a enfiação de cabos. 
 
 
3.7 Ajuste 
 
Comparação da leitura de um dispositivo padrão com a do instrumento a ser ajustado, 
efetuando-se os ajustes necessários. 
 
 
3.8 Certificação 
 
Ensaio de instrumentos padrões de medição realizado segundo normas e exigências legais, 
por órgão certificador. 
 
 
3.9 Certificado de Calibração de Instrumento Padrão 
 
Documento emitido pela entidade executora da calibração dos instrumentos padrões, com 
registro dos valores encontrados. 
 
 
 N-858 REV. C NOV / 2002 
 
9 
3.10 Dispositivo de Transição 
 
Dispositivo que permite a passagem de cabos ou tubos entre áreas de diferentes níveis de 
segurança. 
 
 
3.11 Erro de Linearidade 
 
Indica o desvio que um instrumento apresenta no comportamento linear. 
 
 
3.12 Faixa (“Span”) 
 
Diferença entre o maior e o menor dos valores do alcance (“range”). 
 
 
3.13 Faixa Morta 
 
Amplitude através da qual uma entrada pode ser variada sem que seja iniciada uma 
resposta. 
 
 
3.14 Histerese 
 
Diferença existente entre os valores indicados, nas leituras efetuadas no sentido ascendente 
e descendente da escala. 
 
 
3.15 Linearidade 
 
Reta de referência que é estabelecida pelos pontos inicial e final da curva de resposta. 
 
 
3.16 Linha de Alimentação 
 
Linha de suprimento de energia pneumática, elétrica ou hidráulica. 
 
 
3.17 Linha de Impulso 
 
Linha que conecta a variável de processo ao sensor. 
 
 
3.18 Linha de Sinal 
 
Linha que transmite o sinal da variável, do transmissor ou do sensor ao receptor. 
 
 
3.19 Malha 
 
Conjunto de instrumentos e equipamentos que interligados, têm a finalidade de indicar, 
registrar, supervisionar ou controlar uma ou mais variáveis de processo de um sistema de 
instrumentação. 
 
 
 N-858 REV. C NOV / 2002 
 
10 
3.20 “Manifold” 
 
Dispositivo, constituído de válvulas, tubos e acessórios de tubulação, destinado a ligar o 
instrumento à tubulação ou ao equipamento, proporcionando facilidades de operação e de 
manutenção. 
 
 
3.21 Modo de Controle 
 
Resposta do controlador, em amplitude ou velocidade, a uma dada variação de amplitude ou 
velocidade do desvio na entrada. 
 
 
3.22 Número de Identificação (“Tag Number” ou “Tag”) 
 
Conjunto alfa-numérico que identifica a variável, a função, a área de localização e o número 
seqüencial do instrumento ou equipamento, relativamente à unidade de processo onde está 
instalado. 
 
 
3.23 Placa de Identificação do Fabricante 
 
Placa, afixada pelo fabricante, contendo os dados característicos do instrumento, o número 
de série do fabricante, modelo e tipo de instrumento. 
 
 
3.24 Plaqueta de Identificação do “Tag” 
 
Placa que indica o “tag” e os dados de calibração do instrumento. 
 
 
3.25 Preservação 
 
Aplicação de medidas protetoras adequadas a fim de impedir corrosão, deterioração, 
contaminação, danos físicos e mecânicos, resultantes da exposição dos materiais, 
equipamentos e instrumentos aos diversos agentes agressivos, durante manuseio, 
embalagem, transporte, recebimento, armazenamento, montagem e hibernação. 
 
 
3.26 Procedimento da Executante 
 
Documento, emitido pela firma executante dos serviços, que define os parâmetros e as 
condições de execução de determinados serviços de construção (recebimento, 
armazenamento, montagem, calibração, teste, preservação). 
 
 
3.27 SDCD 
 
Sistema digital de controle distribuído. 
 
 
3.28 Repetitividade 
 
Grau de concordância entre os resultados de medições sucessivas de um mesmo objeto de 
medição, efetuados sob as mesmas condições de medição. 
 
 
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3.29 Rugosidade 
 
Grau de acabamento superficial do material. 
 
 
3.30 SIS (Sistema Instrumentado de Segurança) 
 
Camada de proteção instrumentada, composta de 1 ou mais malhas de segurança, cuja 
finalidade é de colocar o processo em estado seguro, quando determinadas condições pré-
estabelecidas são atingidas (ver norma PETROBRAS N-2595). 
 
 
3.31 Suporte de Instrumento 
 
Dispositivo com a finalidade de fixar o instrumento, posicionando-o na cota adequada. 
 
 
3.32 Suporte de Linhas 
 
Dispositivo que suporta linha de sinal, de impulso ou de alimentação. 
 
 
3.33 Teste 
 
Observação do comportamento do instrumento quando submetido a determinadas 
condições. 
 
 
3.34 Zero Estático 
 
Verificação de estabilidade dos instrumentos de pressão diferencial quando aplicada a 
máxima pressão de operação simultaneamente nas 2 câmaras. 
 
 
3.35 Inspeção Qualitativa 
 
Inspeção cujas características a serem verificadas são a qualidade construtiva, utilizando-se 
como recursos instrumentos padrão, fontes, medidores, calibres e outros. 
 
 
3.36 Inspeção Quantitativa 
 
Inspeção cujas características a serem verificadas são a quantidade, danos aparentes 
visuais, e alguma característica física, utilizando-se instrumentos tais como: paquímetro, 
trena, calibres e outros. 
 
 
4 CONDIÇÕES GERAIS 
 
 
4.1 Documentação 
 
 
4.1.1 Os serviços de preservação, armazenamento, construção e montagem, teste e 
calibração devem ser executados de acordo com o procedimento da executante. O 
procedimento da executante deve ser elaborado em conformidade com os documentos de 
projetoe com esta Norma e deve conter, no mínimo, o descrito nos itens 4.1.1.1 a 4.1.1.10. 
../link.asp?cod=N-2595
 
 N-858 REV. C NOV / 2002 
 
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4.1.1.1 Armazenamento de Instrumentos, Equipamentos e Materiais 
 
Contendo informações sobre: 
 
a) definição do local de armazenamento; 
b) condições ambientais a serem observadas; 
c) instruções para desembalagem; 
d) instruções para inspeção inicial; 
e) instruções para abertura de fichas de acompanhamento (ver item 4.1.4); 
f) proteção de instrumentos/equipamentos. 
 
 
4.1.1.2 Fabricação e Montagem de Suportes 
 
Contendo informações sobre: 
 
a) materiais a serem aplicados; 
b) dimensões; 
c) acabamento; 
d) locação. 
 
 
4.1.1.3 Fabricação e Montagem de Linhas de Impulso e “Manifolds” 
 
Contendo informações sobre: 
 
a) corte de tubos ou “tubings”; 
b) dobramento; 
c) tipo de fixação; 
d) instalação de potes e declividade das linhas de impulso; 
e) referência aos procedimentos de soldagem e de ensaios não-destrutivos 
aplicados em conexões soldadas; 
f) definição de testes; 
g) testes hidrostático/pneumático; 
h) registro de resultado dos testes (ver item 4.1.6). 
 
 
4.1.1.4 Montagem de Sistemas de Alimentação e Sinal Pneumático 
 
Contendo informações sobre: 
 
a) encaminhamento das linhas de suprimento e de sinal; 
b) materiais a serem aplicados nas conexões roscadas, corte e dobramento dos 
tubos para montagem das linhas de sinal; 
c) tipo de suporte e fixação; 
d) proteção das linhas de sinal; 
e) identificação das linhas de sinal (tubos e multitubos); 
f) testes e registro de resultados (ver item 4.1.6). 
 
 
4.1.1.5 Montagem de Sistemas de Alimentação e Sinal Elétrico 
 
Contendo informações sobre: 
 
a) montagem de baterias de acumuladores; 
b) montagem de retificadores; 
c) inversores; 
 
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d) carregadores; 
e) chaves estáticas; 
f) lançamento de eletrodutos; 
g) dutos e bandejas; 
h) corte de lances de cabos; 
i) locação e instalação das caixas de junção; 
j) lançamento de cabos; 
k) identificação de cabos e multicabos; 
l) testes de isolação e continuidade dos cabos de transmissão; 
m) ligação de fiação nos instrumentos; 
n) caixas de junção e painéis; 
o) testes do sistema de alimentação; 
p) registro de resultados (ver item 4.1.6). 
 
 
4.1.1.6 Montagem de Instrumento e Equipamento 
 
Por tipo, contendo informações sobre: 
 
a) pré-requisitos para a montagem; 
b) locação; 
c) fixação (suporte) dos instrumentos; 
d) acessórios e montagem de painéis. 
 
 
4.1.1.7 Ajuste, Calibração e Testes de Instrumentos 
 
Contendo informações sobre: 
 
a) padrões a serem utilizados; 
b) periodicidade a ser adotada para calibração dos padrões; 
c) equipamentos e ferramentas a serem utilizados; 
d) testes e verificações a serem executados junto com a calibração; 
e) procedimento a ser seguido no caso de não atendimento aos limites de 
aceitação para os testes e verificações; 
f) método de calibração de cada tipo de instrumento; 
g) selagem dos ajustes; 
h) identificação dos instrumentos após a calibração; 
i) registros de resultados (ver item 4.1.4). 
 
 
4.1.1.8 Testes Simulados de Equipamentos, Painéis e Sistemas 
 
Contendo informações sobre: 
 
a) objetivos da simulação; 
b) funções do sistema a ser testado; 
c) definição e caracterização dos estados iniciais dos elementos componentes do 
sistema em teste; 
d) caracterização dos estados em que devem ser mantidos os demais sistemas 
(que não o sistema em teste); 
e) simulação de condições operacionais que conduzem o sistema ao novo 
estado; 
f) caracterização do estado final; 
g) registro de resultados. 
 
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4.1.1.9 Testes de Malhas 
 
Contendo informações sobre: 
 
a) classificação das malhas; 
b) pré-requisitos para a realização dos testes de malhas; 
c) energização dos sistemas; 
d) equipamentos a serem usados na execução dos testes; 
e) geração do sinal (injetando sinais ou simulando variação no processo); 
f) execução dos testes de acordo com o tipo de malha; 
g) registro de resultados (ver item 4.1.7). 
 
 
4.1.1.10 Preservação de Instrumentos, Equipamentos e Materiais 
 
Contendo informações sobre: 
 
a) produtos a serem utilizados na preservação; 
b) lista das atividades de preservação por instrumento; 
c) equipamento ou material; 
d) método de aplicação dos produtos preservantes; 
e) periodicidade das atividades; 
f) forma de controle da execução das atividades (ver requisitos da norma 
PETROBRAS N-1939). 
 
 
4.1.2 Os serviços de recebimento devem ser executados de acordo com o procedimento de 
recebimento da executante, o qual deve ser elaborado em conformidade com instruções do 
fabricante, com o item 4.2 e conter as seguintes informações: 
 
a) tipo e extensão de inspeção; 
b) etapas de inspeção qualitativa e quantitativa. 
 
 
4.1.3 Os certificados de calibração de instrumentos padrões (ver item 3.9) devem conter, no 
mínimo, as seguintes informações: 
 
a) órgão certificador; 
b) resultados; 
c) incerteza do padrão; 
d) incerteza da calibração; 
e) data de emissão. 
 
 
4.1.4 As fichas de acompanhamento de instrumentos e equipamentos, painéis e acessórios 
para as fases de recebimento, teste/aferição/calibração, montagem e teste de malha, devem 
ser elaboradas contendo, no mínimo, as informações constantes na norma 
PETROBRAS N-1939. 
 
 
4.1.5 Para caso de execução de ensaio não-destrutivo de reconhecimento de metais e 
ligas, os resultados devem ser registrados de acordo com a norma PETROBRAS N-1591. 
 
../link.asp?cod=N-1939
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../link.asp?cod=N-1591
 
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15 
4.1.6 Devem ser registrados em certificados contendo, no mínimo, as informações da 
norma PETROBRAS N-1939, os resultados obtidos nos seguintes testes de campo: 
 
a) teste das linhas de impulso e do “manifold”; 
b) teste pneumático das linhas de alimentação e sinal de cada instrumento; 
c) teste da tubulação de distribuição de ar de instrumento; 
d) teste de continuidade elétrica e isolamento elétrico de fios e cabos. 
 
 
4.1.7 Para o teste de malha, deve ser emitido um certificado de liberação contendo, no 
mínimo, as informações prescritas pela norma PETROBRAS N-1939. 
 
 
4.2 Recebimento 
 
 
4.2.1 Geral 
 
 
4.2.1.1 No recebimento, os instrumentos e demais componentes do sistema de controle 
devem ser submetidos a inspeção, de acordo com este item e os documentos de projeto. Os 
resultados obtidos devem ser registrados nas fichas de acompanhamento conforme 
item 4.1.4. 
 
 
4.2.1.2 Não deve ser utilizado maçarico na desembalagem de instrumentos e painéis. 
 
 
4.2.1.3 Os instrumentos e painéis devem estar isentos de corrosão, umidade e danos 
mecânicos (inspeção visual). 
 
 
4.2.1.4 Os instrumentos devem estar acompanhados de certificados de teste e inspeção do 
fabricante, além dos manuais de instalação, operação e manutenção. 
 
 
4.2.1.5 Deve-se verificar se o instrumento está adequadamente identificado. 
 
 
4.2.1.6 Os instrumentos, equipamentos e materiais elétricos devem ser verificados quanto à 
adequação e à classificação de área e/ou invólucro, especificadas nas folhas de dados. 
 
 
4.2.1.7 Os instrumentos e painéis devem ser inspecionados tendo como referência a 
requisição de compra e os seus anexos: desenhos, diagrama de interligação (painel), 
memórias de cálculo e demais documentos necessários. 
 
 
4.2.2 Materiais 
 
 
4.2.2.1 Os instrumentos e elementos de controle flangeados e com rugosidade especificada 
devem obedecer aos requisitos especificados pelo projeto. 
 
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../link.asp?cod=N-1939
 
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16 
4.2.2.2 Os prensa-cabos devem estar acompanhados de certificados de fabricação de 
acordo com os requisitos especificados pelo projeto. Os prensa-cabos devem ser verificados 
quanto a: 
 
a) tipo (de acordo com a classificação de área); 
b) dimensões; 
c) materiais. 
 
 
4.2.2.3 As caixas de junção devem estar acompanhadas de certificados de fabricação e 
devemser verificadas quanto a: 
 
a) tipo (de acordo com a classificação de área); 
b) dimensões; 
c) quantidade, posição e dimensões das furações; 
d) plaqueta contendo o número de identificação PETROBRAS; 
e) plaqueta indicativa de sua aplicação à classificação de área; 
f) material. 
 
 
4.2.2.4 As calhas, bandejas, dutos e seus acessórios devem ser verificados quanto a: 
 
a) tipo; 
b) dimensões; 
c) tipo e espessura da película protetora; 
d) material. 
 
 
4.2.2.5 Os eletrodutos e seus acessórios devem ser verificados quanto a: 
 
a) dimensões; 
b) tipo; 
c) aplicação à classificação elétrica da área; 
d) material; 
e) acabamento superficial. 
 
 
4.2.2.6 Os “tubing” e conexões de compressão devem ser verificados quanto a: 
 
a) tipo; 
b) material; 
c) dimensões (espessuras, diâmetros internos e externos). 
 
 
4.2.2.7 Juntas, parafusos, porcas, conexões para tubulação, flanges, tubos e válvulas 
devem estar de acordo com as recomendações das normas PETROBRAS N-115 
ou N-1931. 
 
 
4.2.2.8 As caixas de junção pneumáticas devem estar acompanhadas de certificados de 
fabricação e devem ser verificadas quanto a: 
 
a) dimensões; 
b) posição, quantidade e dimensão das conexões; 
c) material, inclusive das conexões; 
d) plaqueta de identificação contendo o número de identificação da PETROBRAS. 
../link.asp?cod=N-0115
../link.asp?cod=N-1931
 
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17 
4.2.2.9 Os dispositivos de transição devem estar acompanhados de certificados de 
fabricação e devem ser verificados quanto a: 
 
a) tipo; 
b) dimensões; 
c) quantidade e dimensão da furação dos blocos (caso existam); 
d) material. 
 
 
4.2.3 Painéis 
 
 
4.2.3.1 Os painéis devem estar acompanhados da ficha de acompanhamento do painel, 
conforme item 4.1.4. 
 
 
4.2.3.2 As dimensões principais e as distâncias entre os centros dos furos de fixação da 
base devem ser compatíveis com as dimensões de projeto de construção civil. 
 
 
4.2.3.3 A cor e acabamento devem estar em conformidade com a Requisição de 
Material (RM). 
 
 
4.2.3.4 Os instrumentos, tubulações, conexões e calhas do painel devem estar bem 
suportados ou fixados. 
 
 
4.2.3.5 Deve ser possível remover os instrumentos do painel para a manutenção, sem 
retirada de fiação, tubulação ou outro instrumento do painel. 
 
 
4.2.3.6 Os ajustes dos instrumentos do painel devem ter fácil acesso. 
 
 
4.2.3.7 Os terminais internos elétricos e/ou pneumáticos devem ter fácil acesso para as 
conexões de campo. 
 
 
4.2.3.8 O distribuidor principal de ar deve conter saídas reservas conforme a Requisição de 
Material (RM). Caso não especificado adotar 20 % de reservas. 
 
 
4.2.3.9 O sistema de alarme deve estar em conformidade com desenho certificado 
quanto a: 
 
a) número de identificação PETROBRAS; 
b) plaqueta indicadora; 
c) quantidade; 
d) seqüência ISA. 
 
 
4.2.3.10 Os instrumentos de painel devem ser verificados quanto a: 
 
a) formato e cor; 
b) modelo do fabricante e número de série; 
c) tipo; 
 
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d) material; 
e) alcance; 
f) fator. 
 
 
4.2.3.11 Toda a fiação elétrica do painel deve ser verificada quanto a: 
 
a) bitola; 
b) blindagem; 
c) aterramento; 
d) cor da capa externa; 
e) classe de isolação; 
f) temperatura. 
 
 
4.2.3.12 A fiação, em geral, deve estar identificada e codificada. 
 
 
4.2.3.13 As escalas, alcance, indicadores e cartas de registro devem estar em 
conformidade com a Requisição de Material (RM), e devem corresponder aos dados 
contidos na plaqueta indicadora. 
 
 
4.2.4 Chaves, Pressostatos e Termostatos 
 
Devem ser verificados quanto ao tipo e quantidade de contatos, material do elemento 
sensível e material do corpo. 
 
 
4.2.5 Sistemas e Digitais (SDCD/PLC) 
 
Deve ser feita uma verificação dos componentes e acessórios do sistema, tais como: 
 
a) número de CPU; 
b) modelo da CPU; 
c) número de módulos I/O; 
d) modelos de módulos I/O; 
e) interligação; 
f) identificação do painel e componentes. 
 
 
4.2.6 Analisadores e Detetores 
 
Devem ser verificados os seguintes itens: 
 
a) modelo e número de série; 
b) compatibilidade de tensão entre o aparelho e a rede de alimentação; 
c) amostra padrão; 
d) acessórios. 
 
 
4.2.7 Conjunto de Baterias 
 
Devem ser verificados os seguintes itens: 
 
a) modelo e número de série; 
b) dados da placa de identificação; 
 
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c) quantidade de eletrólito e tipo; 
d) estantes de suportação; 
e) número de elementos; 
f) acessórios. 
 
 
4.2.8 Instrumentos de Medição 
 
 
4.2.8.1 Os termômetros de vidro devem ser verificados quanto ao alcance e ao 
comprimento da haste e o tipo de líquido. 
 
 
4.2.8.2 Os termômetros bimetálicos devem ser verificados quanto a: 
 
a) tipo e diâmetro do mostrador; 
b) alcance; 
c) comprimento da haste e características do poço [material, comprimento, tipo de 
rosca, tipo e características do flange (classe de pressão e dimensões), 
diâmetros internos e externos]. 
 
 
4.2.8.3 Os termômetros de bulbo devem ser verificados quanto a: 
 
a) tipo, diâmetro e fixação do mostrador; 
b) alcance; 
c) comprimento do tubo capilar; 
d) diâmetro e produto de enchimento do bulbo; 
e) características do poço. 
 
 
4.2.8.4 Os pirômetros devem ser verificados quanto ao alcance (“range”), modelo e tipo. 
 
 
4.2.8.5 Os elementos de temperatura, termopares ou bulbos de resistência (RTD) devem 
ser verificados nos seguintes itens: 
 
a) tipo de termopar ou características do elemento resistivo; 
b) isolamento elétrico; 
c) aterramento; 
d) características do poço; 
e) classe de pressão do poço; 
f) bloco terminal; 
g) identificação de polaridade. 
 
 
4.2.8.6 Os poços de termoelementos devem ser submetidos ao ensaio com líquido 
penetrante, conforme a norma PETROBRAS N-1596, ao teste hidrostático e teste por ponto, 
conforme a norma PETROBRAS N-1592. 
 
 
4.2.8.7 Nos instrumentos de pressão devem ser verificados os seguintes itens: 
 
a) tipo do elemento sensor; 
b) material da caixa; 
c) dimensões do mostrador; 
../link.asp?cod=N-1596
../link.asp?cod=N-1592
 
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20 
d) alcance; 
e) material; 
f) escala; 
g) dados de placa de identificação; 
h) tipo e dimensões da conexão de processo; 
i) acessórios: 
- dispositivos de selagem; 
- restrição; 
- sifão; 
- proteção contra sobrecarga; 
- amortecedor de pulsação. 
 
 
4.2.8.8 Os rotâmetros devem ser verificados quanto ao tipo, dimensões, escala, tipo de 
flutuador e de conexão. 
 
 
4.2.8.9 Os elementos primários de vazão dos tipos “Pitot” ou “Annubar” devem ser 
verificados quanto às dimensões da haste e tipo de conexão. 
 
 
4.2.8.10 Os medidores de vazão do tipo de deslocamento positivo devem estar 
acompanhados de certificados de teste de desempenho e devem ser verificados quanto a: 
 
a) tipo de flange; 
b) classe de pressão; 
c) diâmetro; 
d) dados da placa de identificação. 
 
 
4.2.8.11 As calhas tipo “Parshall” devem ser submetidas a uma inspeção dimensional e 
visual (acabamento). 
 
 
4.2.8.12 As placas de orifício devem ser verificadas quanto a: 
 
a) número de identificação; 
b) material da placa; 
c) medida do orifício e da espessura da placa; 
d) identificação da linha; 
e) dimensões - compatibilidade com os flanges; 
f) dimensões e posições dos furos de “vent” ou dreno; 
g) acabamento. 
 
 
4.2.8.13 Os elementos primários de vazão de tipo “venturi”, “meter-run”, “dall tube”, 
“flow nozzle” e “flow tube” devem ser verificados quanto a: 
 
a) compatibilidade dos flanges com os flanges da tubulação, onde devem ser 
instalados; 
b) características dimensionais. 
 
 
4.2.8.14 As turbinas de medição devem estar acompanhadas de certificados de teste de 
desempenho do fabricante e devem ser verificadas quanto aos dados de placa de 
identificação e dimensões. 
 
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4.2.8.15 Os instrumentos de nível tipo empuxo devem ser verificados quanto a: 
 
a) tipo de conexão (lateral, topo ou fundo); 
b) classe de pressão; 
c) materialda câmara e flutuador; 
d) escala; 
e) modos de controle (PID); 
f) ação direta e/ou reversa; 
g) acessórios (manômetros, reguladores de ar); 
h) características dimensionais. 
 
 
4.2.8.16 Os instrumentos de nível tipo bóia devem ser verificados quanto a: 
 
a) dimensão da bóia e da alavanca; 
b) material da bóia e da alavanca; 
c) contra-peso; 
d) tipo de conexão; 
e) características dimensionais. 
 
 
4.2.8.17 O sistema de telemedição de nível e temperatura por bóia deve ser verificado 
quanto a: 
 
a) dimensão, material e estanqueidade da bóia; 
b) estado de conservação da fita perfurada ou cabo metálico; 
c) indicadores e transmissores; 
d) válvulas de bloqueio; 
e) sensor de temperatura; 
f) unidades eletrônicas; 
g) cabos de interligação; 
h) acessórios. 
 
 
4.2.8.18 O sistema de medição de nível por radar, deve ser verificado quanto a: 
 
a) tipo e dimensões da antena; 
b) conexões ao processo; 
c) classificação de área; 
d) sensor de temperatura; 
e) unidades eletrônicas; 
f) cabos; 
g) interligação; 
h) acessórios. 
 
 
4.2.8.19 Os visores de nível devem ser verificados quanto a: 
 
a) tipo; 
b) material do corpo; 
c) quantidade de seções; 
d) aquecimento; 
e) descongelante; 
f) juntas especiais; 
g) válvulas de bloqueio; 
 
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h) iluminador e acessórios; 
i) tipo e dimensões de conexão; 
j) protetor. 
 
 
4.2.8.20 Os medidores de nível do tipo pressão diferencial devem ser verificados quanto ao 
alcance, modelo, tipo e acessórios. 
 
 
4.2.8.21 Os medidores de nível do tipo borbulhador devem ser verificados quanto ao 
material, comprimento do tubo e acessórios. 
 
 
4.2.8.22 Para a instalação, transporte e armazenagem de medidores de nível tipo 
radioativos, devem ser seguidas as normas CNEN NE-3.01, CNEN NE-3.02 e 
CNEN NE-5.01, bem como o Plano de Radioproteção e os procedimentos específicos da 
unidade. 
 
 
4.2.8.23 Os medidores de nível tipo régua devem ser verificados quanto a: 
 
a) material, dimensão e estanqueidade da bóia; 
b) cabo guia (comprimento e material); 
c) régua (comprimento e escala); 
d) acessórios; 
e) chave de fim de curso. 
 
 
4.2.8.24 Nas chaves de nível deve ser verificado o estado de conservação dos contatos 
elétricos, a estanqueidade da ampola e suas características dimensionais. 
 
 
4.2.8.25 Os medidores de nível capacitativos devem ser verificados quanto a: 
 
a) material e dimensão dos eletrodos; 
b) características dos isoladores; 
c) tipo de conexão; 
d) cabos especiais; 
e) acessórios (transformador, relés, amplificador). 
 
 
4.2.9 Válvulas de Controle, Válvulas de Segurança e/ou Alívio 
 
 
4.2.9.1 As válvulas flangeadas devem estar de acordo com a norma ASME B16.5 e as 
válvulas rosqueadas com as especificações pelo projeto. 
 
 
4.2.9.2 Devem ser verificados os dados constantes na placa de identificação da válvula de 
controle: 
 
a) ação do atuador; 
b) alcance do atuador; 
c) material do corpo e internos; 
d) tipo de conexão (flangeada ou rosqueada); 
e) tamanho da válvula; 
 
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f) classe de pressão; 
g) modelo do fabricante e número de série; 
h) coeficiente de vazão (CV); 
i) classe de estanqueidade; 
j) acessórios: 
- engraxadeiras; 
- posicionador (incluindo classificação do invólucro); 
- amplificador (“booster”); 
- válvula reguladora para suprimento de ar; 
- relé de segurança de falha (“lock-up”); 
- volante; 
- manômetros; 
- chaves fim de curso (incluindo classificação do invólucro); 
- válvula solenóide (incluindo classificação do invólucro); 
- válvula piloto; 
- limitadores de curso; 
- transmissores de posição (incluindo classificação do invólucro). 
 
 
4.2.9.3 Devem ser verificados os dados constantes da placa de identificação da válvula de 
segurança e/ou alívio: 
 
a) área do orifício; 
b) pressão de operação; 
c) pressão de abertura; 
d) contra-pressão; 
e) material do corpo e internos; 
f) tipo de conexão (flangeada ou rosqueada); 
g) tamanho da válvula; 
h) classe de pressão; 
i) modelo do fabricante e número de série; 
j) reassentamento (“blow down”); 
k) acessórios: 
- piloto; 
- alavanca; 
- contra-peso; 
- intertravamento; 
- aquecimento; 
- capa de proteção. 
 
 
4.2.9.4 O material do corpo das válvulas de ligas especiais deve ser testado por ensaio de 
reconhecimento de ligas metálicas e testes por pontos de acordo com as normas 
PETROBRAS N-1591 e N-1592, respectivamente. 
 
 
4.2.9.5 Os certificados do ensaio de dureza dos internos das válvulas com revestimento 
especial devem estar de acordo com a norma API Std 600. 
 
 
4.2.10 Válvulas Solenóides 
 
As válvulas solenóides devem ser verificadas quanto ao número de vias, tipo de conexão, 
alimentação elétrica, classificação de áreas e dados da placa de identificação. 
 
../link.asp?cod=N-1591
../link.asp?cod=N-1592
 
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4.2.11 Discos de Ruptura 
 
Os discos de ruptura devem ser verificados quanto ao material, dimensões e pressão de 
ruptura. 
 
 
4.2.12 Atuadores Pneumáticos e Hidráulicos 
 
Os atuadores pneumáticos devem ser verificados quanto: 
 
a) tipo e modelo; 
b) características dimensionais e classificação do invólucro de seus componentes 
(posicionador, solenóides, chaves fim de curso, reguladores, válvula, piloto, 
manômetro, lubrificador); 
c) ação do atuador. 
 
 
4.2.13 Cabos de Sinal e Extensão 
 
Cabos de sinal e extensão devem ser verificados quanto: 
 
a) identificação da bobina e cabo; 
b) comprimento; 
c) bitola; 
d) classe e tipo de isolamento; 
e) diâmetro externo; 
f) número de condutores; 
g) número de fios por condutor; 
h) blindagem; 
i) armação; 
j) fio de dreno; 
k) fios de comunicação. 
 
 
4.3 Preservação 
 
 
4.3.1 Os instrumentos devem ser preservados nas fases de recebimento, armazenamento e 
montagem. 
 
 
4.3.2 As atividades de preservação de materiais, equipamentos e instrumentos nas diversas 
fases estão listados no ANEXO A, onde consta também a periodicidade que deve ser 
seguida. 
 
 
4.3.2.1 As fases de preservação estão representadas no ANEXO A de acordo com o 
descrito a seguir: 
 
a) r - recebimento; 
b) a - armazenamento; 
c) m - montagem. 
 
 
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25 
4.3.2.2 A periodicidade das atividades de preservação está identificada no ANEXO A por: 
 
a) m - mensal; 
b) t - trimestral; 
c) s - semestral. 
 
 
4.4 Armazenamento 
 
 
4.4.1 Os instrumentos devem ser armazenados em locais dos tipos A, B ou C, desde que 
não haja recomendações específicas do fabricante referentes a armazenamento. 
 
 
4.4.1.1 O local de armazenamento tipo A deve ser fechado, ter piso pavimentado, 
temperatura e umidade controladas de acordo com as prescrições dos equipamentos. 
 
 
4.4.1.2 O local de armazenamento tipo B deve ser igual ao tipo A, porém sem controle de 
temperatura e umidade. 
 
 
4.4.1.3 O local de armazenamento tipo C deve ser ao ar livre, sendo os instrumentos 
armazenados sobre estrados e protegidos por cobertura de lona plástica ou outro meio 
adequado. 
 
 
4.4.2 O tipo de local de armazenamento para cada instrumento deve estar indicado pela 
respectiva letra na relação abaixo: 
 
a) instrumentação eletrônica e elétrica: 
- A - instrumentação de sala de controle; 
- B - instrumentação de campo (com exceção de termopar de isolação 
mineral, que deve ser armazenado em local tipo A); 
b) válvulas de controle e instrumentos de nível: 
- B - válvulas de controle com acessórios; 
- B - transmissores e controladores de nível (tipo empuxo); 
- C - válvulas de controle, quando não tiverem incorporado válvulas 
solenóides, chaves limite ou dispositivos elétricos e eletrônicos; 
c) elementos primários, finais e de painel: 
- A - fontes de alimentação de emergência; 
- B - inversores, retificadores e chaves estáticas; 
- B - baterias; 
- B - “Pitot” e “Annubar”; 
- B - dessuperaquecedores; 
- B - discos de ruptura; 
- B - manômetros; 
- B - medidores tipo turbina; 
- B - painéis locais; 
- B - placas de orifício e orifícios de restrição;- B - rotâmetros; 
- B - termômetros e seus poços; 
- B - termopares e seus poços; 
- B - válvulas reguladoras; 
- C - flanges de orifício; 
- B - medidores de deslocamento positivo; 
 
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- B - secadores de ar; 
- C - válvulas de pressão e vácuo e abafadores de chama; 
- C - válvula de segurança e alívio; 
- B/C - visores de nível (com iluminador/ sem iluminador); 
d) sistemas de medição, de mistura, analisadores e detetores: 
- A - cromatógrafo; 
- B - viscosímetro; 
- B - analisador de oxigênio; 
- C - sistemas montados em “skid”; 
- C - sistemas montados em “shelder”; 
- A - detetores; 
e) acessórios: 
- B - cabos, multicabos e fios de extensão; 
- B - caixas de junção; 
- B - calhas, suportes e acessórios; 
- B - eletrodutos flexíveis; 
- B - conexões de compressão; 
- B - juntas; 
- B - multicabos; 
- B - parafusos e porcas; 
- B - tubos maleáveis e plásticos (“tubing”); 
- B - dispositivos de transição; 
- B - botoeiras; 
- C - eletrodutos rígidos; 
- C - conexões para eletrodutos; 
- C - conexões para tubulações; 
- C - flanges; 
- C - tubos rígidos; 
- B - válvulas globo, gaveta e outros componentes de “manifold”. 
 
 
4.4.3 Para um mesmo tipo de local de armazenamento, os instrumentos devem ser 
armazenados por grupo. 
 
 
4.4.4 O armazenamento de válvulas deve estar de acordo com as prescrições da norma 
PETROBRAS N-12. 
 
 
4.4.5 Os flanges de orifício e os flanges de bocais de vazão devem ser armazenados aos 
pares, face a face. 
 
 
4.4.6 Os materiais armazenados devem ficar afastados das paredes e pilares do local de 
armazenamento. 
 
 
4.4.7 As vias de trânsito dentro do local de armazenamento devem permitir a passagem 
livre de equipamentos de movimentação de carga. 
 
 
4.4.8 O local de armazenamento deve atender aos Requisitos de Segurança. 
 
../link.asp?cod=N-0012
 
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27 
4.5 Montagem 
 
 
4.5.1 Fundações 
 
 
4.5.1.1 As fundações dos painéis, das estações de medição, dos misturadores automáticos 
em linha (“blending”), dos analisadores e dos demais componentes devem estar de acordo 
com a norma PETROBRAS N-1644. 
 
 
4.5.1.2 Deve ser verificado se as coordenadas e elevação das bases de concreto estão de 
acordo com as coordenadas e elevações de projeto. 
 
 
4.5.1.3 A tolerância das coordenadas deve ser de ± 5,0 mm, sem grauteamento. 
 
 
4.5.1.4 A base para receber grauteamento deve estar de acordo com o Capítulo 15 da 
norma PETROBRAS N-1644. 
 
 
4.5.1.5 Deve ser verificado se as distâncias entre eixos dos chumbadores fundidos com a 
base estão de acordo com as do desenho certificado do equipamento. 
 
 
4.5.1.6 Os chumbadores devem estar posicionados na vertical, admitindo-se um desvio de 
± 1,5 mm. 
 
 
4.5.1.7 A rosca do chumbador deve estar protegida contra corrosão e danos mecânicos. 
 
 
4.5.1.8 O comprimento da parte do chumbador fixado que excede ao nível do calço deve 
ser igual à soma da espessura da base do painel ou da base do instrumento com a(s) 
altura(s) da(s) porca(s), acrescido, no mínimo, de 1 fio e no máximo de 5 fios de rosca do 
chumbador. 
 
 
4.5.1.9 Deve ser verificado, no nivelamento dos calços, se os calços estão na quantidade e 
com distribuição de acordo com a furação da base ou com o desenho certificado do 
equipamento. 
 
 
4.5.1.10 A elevação dos calços deve ser, no mínimo, de 2 calços por chumbador, colocados 
o mais próximo possível da caixa do chumbador. 
 
 
4.5.2 Suportes 
 
 
4.5.2.1 Os suportes devem ser instalados após sofrerem limpeza mecânica e pintura de 
base. 
../link.asp?cod=N-1644
../link.asp?cod=N-1644
 
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28 
4.5.2.2 Os suportes das linhas de alimentação, de impulso e de sinal não devem estar 
soldados às tubulações e estruturas metálicas. 
 
 
4.5.2.3 O tipo de suporte de linha e de instrumento e o local de instalação devem ser 
adequados às solicitações mecânicas (dilatação e vibração) de tubulações ou 
equipamentos. 
 
 
4.5.2.4 Os suportes de linha de sinal não devem ser instalados em linhas aquecidas. 
 
 
4.5.2.5 Os suportes de instrumentos não devem ser instalados em locais que dificultem o 
tráfego de pessoas, máquinas ou acesso para manutenção. 
 
 
4.5.2.6 A altura dos suportes de instrumentos deve ser igual à cota da linha de centro do 
instrumento. 
 
 
4.5.3 Linhas de Alimentação, de Sinal e de Impulso 
 
 
4.5.3.1 As linhas devem ficar afastadas de tubulação ou equipamentos cuja temperatura 
externa está acima da temperatura ambiente, adotando-se, caso não indicado em projeto, o 
seguinte critério: 
 
a) temperatura externa entre 50 °C e 70 °C, a distância mínima de afastamento 
deve ser de 5 cm; 
b) temperatura externa acima de 70 °C, a distância mínima de afastamento deve 
ser 30 cm. 
 
 
Nota: Como referência para medir o afastamento, deve ser utilizado o seguinte critério: 
 
a) para tubos isolados: a periferia do isolamento; 
b) para tubos não isolados: a periferia do tubo. 
 
 
4.5.3.2 Na instalação de linhas solidárias a equipamentos devem ser utilizados dilatadores. 
 
 
4.5.3.3 A passagem das linhas e cabos através de paredes corta-fogo deve ser feita com 
dispositivos que atendam a especificação de áreas de segurança. 
 
 
4.5.3.4 As linhas de impulso devem correr em paralelo e alinhadas. 
 
 
4.5.3.5 As tomadas das linhas de impulso até as primeiras válvulas de bloqueio inclusive, 
devem ser de material idêntico ao da tubulação ou equipamento. As linhas de impulso 
devem seguir às especificações de projeto. 
 
 
4.5.3.6 Na fixação do elemento primário, por meio de rosca, deve ser utilizado material de 
vedação adequado à temperatura de operação. 
 
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29 
4.5.3.7 Na fixação do elemento primário e das linhas de impulso por meio de flanges deve 
ser utilizada junta adequada às condições de pressão e temperatura de operação. 
 
 
4.5.3.8 As tomadas das linhas de impulso que operam com vapor devem ser instaladas 
com potes de condensação de acordo com a norma API RP 520. 
 
 
4.5.3.9 As tomadas das linhas de impulso que operam com gás úmido devem ser instaladas 
com potes de drenagem de acordo com a norma API RP 520. 
 
 
4.5.3.10 As tomadas das linhas de impulso que operam com produtos corrosivos ou 
viscosos devem ser instaladas com potes de selagem de acordo com a norma API RP 520. 
 
 
4.5.3.11 As tomadas das linhas de impulso que operam com líquidos com possibilidade de 
ocorrer fase vapor, devem ser instaladas com potes de suspiro (“vent”) de acordo com a 
norma API RP 520. 
 
 
4.5.3.12 As tomadas das linhas de impulso com potes de selagem que necessitam 
aquecimento devem ser traçadas (“steam-trace”) até a metade superior do pote. O 
isolamento dos potes deve ser de acordo com a norma API RP 520. 
 
 
4.5.3.13 As linhas de impulso devem ter uma declividade mínima de 1:12. 
 
 
4.5.3.14 O afloramento dos eletrodutos deve ser compatível em quantidade, seqüência e 
diâmetro de acordo com o projeto. 
 
 
4.5.3.15 Os cabos de sinal eletrônico devem ficar afastados do sistema de comunicação. 
 
 
4.5.3.16 Os eletrodutos só devem ser selados após o teste das malhas. 
 
 
4.5.3.17 Os cabos de sinal devem estar separados dos cabos de alimentação de corrente 
alternada, conforme TABELA 1. Os cruzamentos feitos a distâncias inferiores às estipuladas 
na TABELA 1 devem ser feitos em ângulo reto. 
 
TABELA 1 - DISTÂNCIA MÍNIMA ENTRE CABOS DE SINAL E DE 
ALIMENTAÇÃO DE CORRENTE ALTERNADA 
 
Tensão dos Cabos de Alimentação Distância Mínima (mm) 
Abaixo de 130 Vca até 10 A 300 
131 Vca - 250 Vca até 50 A 450 
251 Vca - 480 Vca até 200 A 600 
481 Vca - 6 000 Vca até 800 A 1 400 
6 001 Vca - 13 800 Vca - até 1 500 A 1 800 
 
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30 
4.5.3.18 Os condutores elétricos devem ter isolamento compatível com as temperaturas das 
áreas de trabalho. 
 
 
4.5.3.19 Os fios e os blocos terminais devem estar identificados no instrumento, na caixa de 
junção (JB) e nos painéis. 
 
 
4.5.3.20 Os blocos terminaisdevem ter isolamento superior a 20 MΩ, os terminais devem 
ser protegidos contra a oxidação. 
 
 
4.5.3.21 As tubulações de sinais individuais e de alimentação devem ser protegidas com 
calhas ou cantoneiras, se o comprimento exceder a 750 mm. 
 
 
4.5.4 Classificação Elétrica de Áreas 
 
 
4.5.4.1 Os instrumentos e suas instalações devem estar de acordo com a planta de 
classificação elétrica da área (de acordo com as normas PETROBRAS N-2154, N-2166, 
N-2167 e N-2510). 
 
 
4.5.4.2 As extremidades livres dos eletrodutos devem ser seladas ou tamponadas com 
material aprovado e adequado à classificação da área onde estiverem. 
 
 
4.5.4.3 Os painéis locais em áreas classificadas como Zona 2 podem ser à prova de tempo, 
gás, vapor e pó desde que haja um sistema de pressurização adequado nos componentes 
individuais ou no próprio painel. 
 
 
4.5.4.4 Os materiais de instalação que se localizam em áreas classificadas como Zona 2, 
podem ser à prova de tempo desde que sejam isolados dos materiais e/ou equipamentos à 
prova de explosão através de unidades seladoras. 
 
 
4.5.5 Instalação dos Instrumentos 
 
 
4.5.5.1 Antes da instalação do instrumento, devem ser verificadas as seguintes condições: 
 
a) se o ponto de tomada ou localização do sensor está de acordo com os 
documentos de projeto; 
b) se existe compatibilidade dimensional entre o instrumento e seus acessórios e 
o local de montagem. 
 
 
4.5.5.2 Os instrumentos devem ser localizados de maneira que: 
 
a) o local seja acessível; 
b) não dificultem o tráfego de pessoas e máquinas; 
c) a posição do mostrador permita fácil observação da leitura; 
d) o número de identificação seja facilmente visível; 
e) as portas possam abrir livremente; 
../link.asp?cod=N-2154
../link.asp?cod=N-2166
../link.asp?cod=N-2167
../link.asp?cod=N-2510
 
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31 
f) não haja interferência com estruturas, tubulação e equipamentos; 
g) fiquem o mais próximo possível das tomadas de processo. 
 
 
4.5.5.3 Os termômetros, manômetros, indicadores de vazão e indicadores de nível só 
devem ser instalados após o término da montagem mecânica da tubulação ou do 
equipamento. 
 
 
4.5.5.4 Os instrumentos, após a instalação, devem ser protegidos contra danos mecânicos 
e intempéries. 
 
 
4.5.5.5 A identificação do instrumento montado deve permitir sua visualização à distância e 
estar de acordo com a lista de instrumentos de projeto. 
 
 
4.5.5.6 Devem ter certificados de testes por pontos de acordo com o item 4.1.5 todos os 
materiais de ligas especiais usados na instrumentação. 
 
 
4.5.5.7 Deve ser verificado se os mostradores e partes de vidro dos instrumentos estão 
isentos de sujeiras. 
 
 
4.5.5.8 Após a conclusão de montagem mecânica deve ser verificado nas linhas ou 
equipamentos se: 
 
a) os dispositivos para conexão de instrumentos são os previstos no projeto; 
b) o posicionamento desses dispositivos é adequado à instalação dos 
instrumentos. 
 
 
4.5.6 Limpeza e Teste das Linhas de Processo 
 
 
4.5.6.1 Os instrumentos devem ser desconectados das tubulações ou dos equipamentos 
antes da lavagem e do teste. 
 
 
4.5.6.2 As válvulas de controle e de segurança devem ser retiradas das tubulações ou dos 
equipamentos antes da lavagem e dos testes. 
 
 
4.5.6.3 As válvulas de segurança de grande diâmetro ou de difícil acesso devem ser 
protegidas com raquetes até que seja efetuada a lavagem da tubulação ou do equipamento. 
 
 
4.5.6.4 As placas de orifício, rotâmetros, turbinas e medidores de deslocamento positivo só 
devem ser instalados após a lavagem da linha, com as juntas adequadas às classes de 
tubulação específicas. 
 
 
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32 
4.5.7 Limpeza e Teste de Linhas de Alimentação de Sinal e de Impulso 
 
 
4.5.7.1 As linhas de ar de instrumento, antes do teste pneumático, devem ser sopradas, no 
mínimo, durante 3 horas, e estar isentas de óleo e umidade. 
 
 
4.5.7.2 Os secadores de ar devem ser colocados em operação antes de se alinhar o ar para 
instrumentos. 
 
 
4.5.7.3 As linhas de impulso e “manifold” devem ser testadas hidrostaticamente com 
pressão idêntica à de teste da tubulação ou equipamento aos quais estão conectadas. 
Durante o teste os instrumentos devem ser desconectados do “manifold”, e as válvulas 
equalizadoras do “manifold” abertas, caso existam. 
 
 
4.5.7.4 Antes da execução do teste hidrostático das linhas de impulso deve ser removido o 
ar do interior das linhas. 
 
 
4.5.7.5 Durante e após a execução do teste hidrostático das linhas de impulso e “manifold” 
as válvulas de suspiro (“vent”) ou dreno devem ter suas saídas bloqueadas. 
 
 
4.5.7.6 Após o teste hidrostático, as linhas de impulso montadas com conexões de 
compressão devem ser testadas pneumaticamente com pressão idêntica à pressão de teste 
do sistema de ar de instrumento da unidade. A taxa de elevação de pressão deve ser igual 
ou inferior a 105 Pa/min (aproximadamente 1 kgf/cm2/min). 
 
 
4.5.7.7 As linhas de alimentação pneumática devem ser testadas pneumaticamente com a 
pressão idêntica à pressão de teste do sistema de ar de instrumento. A taxa de elevação de 
pressão deve ser igual ou inferior a 105 Pa/min (aproximadamente 1 kgf/cm2/min). 
 
 
4.5.7.8 As linhas de sinal pneumático devem ser testadas pneumaticamente com pressão 
idêntica a sua pressão máxima de operação. A taxa de elevação de pressão deve ser igual 
ou inferior a 105 Pa/min (aproximadamente 1 kgf/cm2/min). 
 
 
4.5.7.9 As linhas de alimentação elétrica devem ser testadas em sua continuidade e 
isolamento, sendo este teste executado com aplicação de tensão compatível com a classe 
de isolamento elétrico dos cabos e fios durante, no mínimo, 1 minuto. 
 
 
4.5.7.10 As linhas de alimentação pneumática e elétrica de sinal e de impulso devem ser 
identificadas após terem sido testadas. 
 
 
4.6 Teste e Calibração 
 
 
4.6.1 A calibração dos instrumentos deve ser feita segundo os procedimentos aprovados 
para os serviços de preservação, armazenamento, construção e montagem, teste e 
calibração. Os procedimentos devem ser elaborados em conformidade com os documentos 
de projeto e com esta Norma. 
 
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33 
4.6.2 Antes do teste e calibração dos instrumentos, todos os instrumentos padrões a serem 
utilizados devem ter sua certificação verificada (ver item 3.9), inclusive quanto ao prazo de 
validade. 
 
 
4.6.3 O instrumento padrão utilizado para a calibração deve possuir maior exatidão que a 
do instrumento a ser calibrado e ter certificado de calibração de acordo com o item 4.1.3. 
 
 
4.6.4 O instrumento deve ser calibrado no ponto zero e no seu alcance de acordo com o 
especificado em projeto (ver a folha de dados correspondente). 
 
 
4.6.5 Na calibração dos instrumentos pneumáticos devem ser executadas as seguintes 
verificações: 
 
a) linearidade; 
b) histerese; 
c) faixa morta; 
d) repetitividade. 
 
 
4.6.6 Na calibração dos instrumentos eletrônicos devem ser executadas as seguintes 
verificações: 
 
a) linearidade; 
b) repetitividade. 
 
 
4.6.7 Deve ser levantada à curva de linearidade dos instrumentos verificando se os pontos 
da escala estão dentro do erro máximo de linearidade aceitável. 
 
 
4.6.8 Nos instrumentos que apresentam histerese, os 3 pontos devem ser verificados no 
sentido ascendente e descendente da escala. 
 
 
4.6.9 O teste de malhas só deve ser executado após a conclusão das seguintes etapas: 
 
a) pintura e isolamento da tubulação de processo e equipamento a qual a malha 
pertence; 
b) lavagem da tubulação de processo e equipamento; 
c) emissão do certificado de liberação para teste de malhas, ver item 4.1.7. 
 
 
4.6.10 Em malhas com mais de um ramo o teste deve ser feito primeiro individualmente e 
depois em conjunto. 
 
 
4.6.11 Todo instrumento ou válvula, após testado ou calibrado deve ser identificado com 
etiqueta resistente a intempéries. 
 
 
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34 
5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 
 
 
5.1 Sala de Controle5.1.1 Montagem 
 
 
5.1.1.1 A montagem do sistema de controle das estações de operação, painéis auxiliares e 
alimentação elétrica só deve ser iniciada após a conclusão das obras de construção da sala 
de controle, com o sistema de ventilação e ar condicionado em funcionamento. 
 
 
5.1.1.2 A montagem do sistema de controle das estações de operação, painéis auxiliares e 
alimentação elétrica deve ser executada de acordo com o desenho de arranjo geral. 
 
 
5.1.1.3 As estruturas da base do sistema de controle das estações de operação, painéis 
auxiliares e alimentação elétrica não devem ser soldadas à base de apoio, chapa de piso ou 
componentes de estrutura metálica. 
 
 
5.1.1.4 Para o caso de piso constituído de chapas ou assentamento sobre componentes 
estruturais, deve ser construída uma sub-base para a base do sistema de controle das 
estações de operação, painéis auxiliares e alimentação elétrica. 
 
 
5.1.1.5 As portas do painel e do equipamento do sistema de alimentação devem abrir 
livremente em todo o seu giro. 
 
 
5.1.1.6 O aterramento do painel, das bandejas e dos equipamentos do sistema de 
alimentação deve ser executado de acordo com o especificado em projeto. 
 
 
5.1.1.7 A ligação do painel às linhas de alimentação e de sinal elétrico ou pneumático deve 
ser a mais curta possível, segundo uma distribuição uniforme. 
 
 
5.1.1.8 As extremidades das linhas e cabos de alimentação e de sinal devem ser 
identificadas. 
 
 
5.1.1.9 Circuitos que operem com altas freqüências (equipamentos de telecomunicações) 
não devem ser instalados junto ao sistema de controle. 
 
 
5.1.1.10 As baterias devem ser dispostas em bancadas, em salas isoladas e ventiladas, 
abastecidas de eletrólito e devem ser mantidas em flutuação. 
 
 
5.1.1.11 Deve ser verificado se a casa de controle permite a entrada e a montagem do 
sistema de controle das estações de operação, painéis auxiliares e alimentação elétrica nas 
locações de projeto. 
 
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35 
5.1.2 Teste e Calibração 
 
 
5.1.2.1 Os instrumentos de painel e equipamentos do sistema de alimentação devem ser 
testados e calibrados com o auxílio dos aparelhos especificados para cada tipo. 
Os resultados dos testes devem ser registrados nas fichas de acompanhamento, de acordo 
com o item 4.1.4. 
 
 
5.1.2.2 O painel só deve ser energizado ou pressurizado em definitivo, após completamente 
testado. 
 
 
5.1.2.3 O painel deve ser submetido aos testes de: 
 
a) funcionamento do painel eletrônico, energizando-o progressivamente com os 
instrumentos (campo e painel) ligados ou simulação de carga na saída de 
todos os instrumentos; 
b) funcionamento do painel pneumático, alimentado totalmente, com simulação de 
carga na saída de todos os instrumentos ou todos os instrumentos ligados; 
c) funcionamento da sinalização, dos alarmes e das paradas e partidas; 
d) isolamento com todos os circuitos desconectados dos barramentos. 
 
 
5.1.2.4 Quando da energização, deve ser verificado se a ligação nos contatos NF ou NA, 
estão de acordo com o projeto. 
 
 
5.1.2.5 Nos circuitos de relé de estado sólido ou nos de relé pneumático, a lógica deve 
estar de acordo com o projeto. Os relés de alarme devem ser examinados quanto à sua 
ação. 
 
 
5.1.2.6 Os equipamentos do sistema de alimentação só devem ser energizados após 
completamente testados. 
 
 
5.1.2.7 Os retificadores devem ser submetidos, no mínimo, aos testes de: 
 
a) regulação estática com diversos valores de carga (em flutuação e recarga); 
b) regulação dinâmica com diversos valores de carga; 
c) isolamento (com os circuitos eletrônicos desconectados); 
d) forma de onda do sinal de saída (“ripple”). 
 
 
5.1.2.8 Os inversores devem ser submetidos, no mínimo, aos testes de: 
 
a) regulação estática, com diversos valores de carga; 
b) regulação dinâmica, com diversos valores de carga; 
c) isolamento (com os circuitos elétricos desconectados). 
 
 
5.1.2.9 As chaves estáticas devem ser submetidas, no mínimo, aos testes de: 
 
a) verificação dos comandos - carga de inversor e carga de rede - os tempos de 
comutação devem ser anotados (manual ou automático); 
b) isolamento (com os circuitos eletrônicos desconectados). 
 
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36 
5.1.2.10 As baterias devem ser submetidas, no mínimo, aos testes de: 
 
a) verificação de tensão, densidade e nível por elemento; 
b) carga e descarga. 
 
 
5.1.2.11 Os anunciadores de alarme devem ser submetidos aos testes de seqüência de 
acordo com as especificações de projeto. 
 
 
5.1.2.12 Deve ser feita a comparação do consumo do painel com a capacidade de 
suprimento do sistema de alimentação, à medida em que se efetuar a variação da carga 
(ver item 5.1.2.3). 
 
 
5.2 Painéis Locais 
 
 
5.2.1 Montagem 
 
 
5.2.1.1 A montagem do painel local só deve ser iniciada após a conclusão das obras de 
construção e montagem mecânica da região de instalação do painel. 
 
 
5.2.1.2 A instalação do painel deve ser precedida do nivelamento da base de apoio. 
 
 
5.2.1.3 As portas do painel devem abrir livremente em todo o seu giro. 
 
 
5.2.1.4 O aterramento do painel deve ser executado de acordo com o especificado em 
projeto. 
 
 
5.2.1.5 A ligação do painel às linhas de alimentação e de sinal elétrico ou pneumático deve 
ser a mais curta possível, segundo uma distribuição uniforme. 
 
 
5.2.1.6 As extremidades das linhas de alimentação e de sinal devem ser identificadas. 
 
 
5.2.1.7 Circuitos que operem com alta freqüência (equipamentos de telecomunicação) não 
devem ser instalados no painel. 
 
 
5.2.1.8 Deve ser prevista proteção adequada contra intempéries. 
 
 
5.2.1.9 O painel deve ser montado numa posição que permita sua adequada visualização 
quanto ao aspecto operacional. 
 
 
5.2.1.10 O painel deve estar identificado com a denominação de projeto. 
 
 
 N-858 REV. C NOV / 2002 
 
37 
5.2.1.11 O painel não deve ser montado em regiões onde possa haver vibrações 
excessivas. 
 
 
5.2.2 Teste e Calibração 
 
Deve seguir as prescrições contidas no item 5.1.2. 
 
 
5.3 Instrumentos de Temperatura 
 
 
5.3.1 Montagem 
 
 
5.3.1.1 A montagem dos instrumentos de temperatura deve ser de acordo com a norma 
PETROBRAS N-1882 e normas API RP 520. 
 
 
5.3.1.2 Na instalação do elemento primário deve ser previsto espaço suficiente para 
desmontagem dos cabeçotes dos termopares, dos bulbos de resistência e indicadores locais 
de temperatura, quando da manutenção e teste. 
 
 
5.3.1.3 O comprimento inserido do poço deve estar de acordo com o especificado na folha 
de dados e o poço instalado conforme previsto na norma API RP 520. 
 
 
5.3.1.4 Os comprimentos do termoelemento e do poço devem ser compatíveis entre si. 
 
 
5.3.1.5 A instalação dos termopares de contato (“skin points”) deve ser executada de 
acordo com o detalhe de instalação ou, na sua ausência, com a norma API RP 520. 
 
 
5.3.1.6 A ligação dos fios de extensão dos termopares no cabeçote, nos terminais das 
caixas de junção (JB) e no instrumento, deve obedecer à polaridade correta. 
 
 
5.3.1.7 O bulbo dos termômetros de bulbo deve estar em contato com o fundo do poço. 
 
 
5.3.1.8 O capilar dos termômetros de bulbo deve ser protegido mecanicamente ao longo de 
seu comprimento. 
 
 
5.3.1.9 A cordoalha de blindagem do fio de extensão ou o fio de aterramento do cabo de 
extensão deve ser aterrada apenas no painel, exceto para termopares com junta de 
medição (junta quente) aterrada. 
 
 
5.3.2 Teste e Calibração 
 
 
5.3.2.1 Os instrumentos de temperatura devem ser testados e calibrados com o auxílio dos 
aparelhos listados na TABELA 2. 
../link.asp?cod=N-1882
 
 N-858 REV. C NOV / 2002 
 
38 
 
TABELA 2 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS 
DE TEMPERATURA 
 
Instrumento Aparelho 
Termômetro de bulbo e bimetálico - Termômetro padrão e banho de temperatura controlada 
Termômetro de resistência 
- Termômetro padrão e banho de 
temperatura controlada 
- Década de resistência 
Termopar- Calibrador para termopar 
- Termômetro padrão e banho de 
temperatura controlada 
Pirômetro de radiação - Forno para calibração de pirômetro 
 
 
5.3.2.2 Os instrumentos indicadores e/ou registradores de temperatura que utilizem pares 
termoelétricos devem ser calibrados com calibradores com compensação de temperatura 
ambiente de acordo com as recomendações do projeto. 
 
 
5.3.2.3 Termômetros de vidro devem ser calibrados em confronto com o termômetro padrão 
imerso em banho de temperatura controlada. 
 
 
5.3.2.4 Os fluídos utilizados nos banhos de temperatura controlada, relacionados com as 
faixas de temperatura, devem estar de acordo com a TABELA 3, ou seguir as 
recomendações do fabricante. 
 
 
TABELA 3 - FLUIDOS PARA BANHOS DE TEMPERATURA CONTROLADA 
 
Fluido Faixa de Temperatura (°C) 
Álcool e gelo seco -74 a 20 
Gelo, água e sal -20 a 0 
Gelo e água 0 a 15 
Água quente 15 a 100 
Óleo quente 100 a 200 
 
 
5.3.2.5 Os termostatos devem ser calibrados com banhos de temperatura controlada, 
levantando-se / ajustando-se o diferencial de rearme (fixo ou ajustável). 
 
 
 N-858 REV. C NOV / 2002 
 
39 
5.4 Instrumentos de Pressão 
 
 
5.4.1 Montagem 
 
 
5.4.1.1 A montagem dos instrumentos de pressão deve ser efetuada conforme a norma 
PETROBRAS N-1882, norma API RP 520 e o item 4.5. 
 
 
5.4.1.2 Os potes de selagem e condensação dos medidores de pressão diferencial devem 
ser instalados na mesma cota, de acordo com a norma API RP 520 e o item 4.5.3. 
 
 
5.4.2 Teste e Calibração 
 
Os instrumentos de pressão devem ser testados e calibrados com o auxílio dos aparelhos 
listados na TABELA 4. 
 
 
TABELA 4 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS 
DE PRESSÃO 
 
Instrumento Aparelho 
Instrumentos de pressão (manômetros, 
transmissores e outros) 
- Calibrador de peso morto ou manômetro 
padrão ou coluna de mercúrio ou d’água; 
- Bomba de vácuo e coluna de mercúrio, 
para pressão absoluta; 
- Calibrador eletrônico de pressão. 
 
 
5.5 Instrumentos de Vazão 
 
 
5.5.1 Montagem 
 
 
5.5.1.1 A montagem dos elementos primários deve estar de acordo com a norma 
PETROBRAS N-1882 e norma API RP 520. 
 
 
5.5.1.2 A distância mínima do elemento primário aos acidentes (válvulas, curvas e 
derivações) à montante e à jusante, deve obedecer ao prescrito na norma API RP 520. 
 
 
5.5.1.3 Os potes de selagem e/ou condensação devem estar instalados na mesma cota e 
de acordo com a norma API RP 520. 
 
 
5.5.1.4 A instalação de rotâmetros deve estar de acordo com a norma ASME B16.5. 
 
 
5.5.1.5 A instalação de medidores tipo turbina, deve estar de acordo com a norma 
ISA RP 31.1. 
../link.asp?cod=N-1882
../link.asp?cod=N-1882
 
 N-858 REV. C NOV / 2002 
 
40 
 
5.5.2 Teste e Calibração 
 
 
5.5.2.1 Os instrumentos de vazão devem ser testados e calibrados com o auxílio dos 
aparelhos listados na TABELA 5. 
 
 
TABELA 5 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS 
DE VAZÃO 
 
Instrumento Aparelho 
- Placa de orifício 
- Paquímetro, micrômetro interno, medidor 
de planicidade, medidor de rugosidade, 
medidor de raio de arredondamento, 
medidor de ângulo de chanfro. 
- Medidores de pressão diferencial 
- Coluna manométrica de água ou mercúrio, 
fonte de pressão regulável, manômetro 
padrão, calibrador eletrônico de pressão. 
- Rotâmetro 
- Deslocamento positivo 
- Turbina 
- Vortex 
- Coriolis 
- Magnético 
- Certificado de calibração fornecido pelo 
fabricante. 
 
 
5.5.2.2 Os certificados de calibração dos instrumentos de vazão tipo turbina e de 
deslocamento positivo devem ser verificados conforme a norma ISA RP 31.1. 
 
 
5.5.2.3 Os elementos primários devem ser verificados quanto às suas dimensões e 
tolerâncias, conforme a norma API RP 520. 
 
 
5.5.2.4 Os certificados de calibração de rotâmetros devem ser verificados de acordo com a 
norma ISA RP 16.6. 
 
 
5.5.2.5 Deve ser verificado o nível de líquido do pote de selagem e de condensação antes 
da entrada em operação. 
 
 
5.6 Instrumentos de Nível 
 
 
5.6.1 Montagem 
 
 
5.6.1.1 A montagem deve ser de acordo com o item 4.5, norma PETROBRAS N-1882 e 
normas API RP 520. 
 
../link.asp?cod=N-1882
 
 N-858 REV. C NOV / 2002 
 
41 
5.6.1.2 O desvio máximo permitido para verticalidade e alinhamento dos flanges de espera 
dos instrumentos de nível deve ser de 1:5000. 
 
 
5.6.1.3 O tubo de proteção do cabo e/ou fita perfurada da bóia deve estar instalado com um 
desvio da verticalidade máxima de 1:6000. 
 
 
5.6.1.4 Para tanques de teto flutuante, o cabo e/ou fita perfurada deve estar localizado o 
mais próximo possível do dispositivo anti-rotacional do tanque. 
 
 
5.6.1.5 Nos instrumentos radioativos, o receptor deve estar localizado na região de maior 
intensidade de radiação, demarcada por meio de cintilômetro, de acordo com a norma 
API RP 520. 
 
 
5.6.1.6 A fonte de radiação deve ser instalada em local de pouco tráfego e com sinalização 
conveniente. 
 
 
5.6.1.7 Na instalação de bóias e flutuadores internos e equipamentos deve ser prevista a 
utilização de dispositivos apropriados para evitar que turbulências afetem o desempenho do 
conjunto conforme a norma API RP 520. 
 
 
5.6.1.8 Na instalação de instrumentos de nível tipo empuxo em tanques de produtos 
altamente viscosos, deve ser previsto aquecimento individual para a câmara do flutuador, de 
acordo com a norma API RP 520. 
 
 
5.6.1.9 Na instalação de instrumentos de nível tipo radar, ultra-som, capacitivos e outros, 
devem ser seguidas as orientações do fabricante. 
 
 
5.6.2 Teste e Calibração 
 
 
5.6.2.1 Os instrumentos de nível devem ser testados e calibrados com o auxílio dos 
aparelhos listados na TABELA 6. 
 
 
TABELA 6 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS 
DE NÍVEL 
 
Instrumento Aparelho 
Bóia ou empuxo - Reservatório com visor de nível ou conjunto de pesos calibrados. 
Pressão diferencial - Idem TABELAS 4 e 5. 
Radioativo - Cintilômetro. 
 
 
 N-858 REV. C NOV / 2002 
 
42 
5.6.2.2 Os instrumentos de nível tipo empuxo, devem ser calibrados com água na câmara 
da bóia ou pelo método dos pesos calibrados, substituindo o flutuador, calculados pela 
expressão abaixo: 
 
Pa = P - V . δ . x 
 
Onde: 
Pa = peso calculado; 
P = peso próprio do flutuador; 
V = volume do flutuador; 
δ = peso específico do fluido de processo; 
x = % do volume submerso do flutuador no fluido do processo. 
 
 
5.6.2.3 No caso de líquido de densidade menor que 1, pode-se fazer a calibração com água 
desde que seja feita compensação de volume. 
 
 
5.6.2.4 No caso de líquido de densidade superior a 1, deve-se utilizar método de pesos 
calibrados ou fluido de mesma densidade. 
 
 
5.6.2.5 Nos casos de interface, deve-se ajustar o instrumento levando em consideração as 
densidades dos 2 líquidos utilizando o método dos pesos de acordo com a fórmula abaixo: 
 
Pa = P - V . (x . δm + y . δM) 
 
Onde: 
Pa = peso calculado; 
P = peso próprio do flutuador; 
V = volume do flutuador; 
x = % do volume submerso do flutuador no líquido de menor densidade; 
δm = peso específico do fluido de menor densidade; 
y = % do volume submerso do flutuador no líquido de maior densidade; 
δM = peso específico do fluido de maior densidade. 
 
 
5.6.2.6 Para a calibração de instrumentos de nível, tipo pressão diferencial com supressão 
ou elevação de zero, devem ser consideradas as densidades envolvidas. 
 
 
5.6.2.7 Deve ser verificado o nível de líquido dos potes de selagem e de condensação 
antes da entrada em operação. 
 
 
5.7 Transmissores 
 
 
5.7.1 Montagem 
 
A montagem deve ser de acordo com o item 4.5 e a norma API RP 520. 
 
 
 N-858 REV. C NOV / 2002 
 
43 
5.7.2 Teste e Calibração 
 
 
5.7.2.1 A calibração dos transmissores deve ser executada utilizando-se os equipamentos 
listados na TABELA 7. 
 
 
TABELA 7 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE TRANSMISSORES 
 
Instrumentos Entrada Saída 
Transmissor pneumático Conforme TABELAS 2, 4, 5, 6 Indicador padrão de pressão 
Transmissoreletrônico Conforme TABELAS 2, 4, 5, 6 Indicador padrão de corrente 
 
 
5.7.2.2 As verificações devem estar de acordo com o item 4.6. 
 
 
5.7.2.3 Os transmissores de pressão diferencial devem ser submetidos aos testes de zero 
estático. 
 
 
5.8 Conversores e Relés de Alarme 
 
 
5.8.1 Montagem 
 
A montagem deve ser de acordo com o item 4.5. 
 
 
5.8.2 Teste e Calibração 
 
 
5.8.2.1 Os instrumentos devem ser testados e calibrados utilizando padrões adequados às 
grandezas de entrada e saída. 
 
 
5.8.2.2 As verificações devem estar de acordo com o item 4.6. 
 
 
5.9 Controladores 
 
 
5.9.1 Montagem 
 
A montagem deve ser de acordo com o item 4.5 e a norma API RP 520. 
 
 
5.9.2 Teste e Calibração 
 
 
5.9.2.1 Para os controladores pneumáticos deve ser feita a liberação das partes internas 
fixadas para transporte antes de iniciar a calibração. 
 
 N-858 REV. C NOV / 2002 
 
44 
5.9.2.2 A verificação do modo proporcional deve ser feita em 0 %, 50 % e 100 % da faixa 
proporcional máxima nas 2 ações, direta e reversa, com outros modos bloqueados. 
 
 
5.9.2.3 A verificação do modo integral deve ser feita abrangendo 5 pontos da escala, com 
ganho unitário. 
 
 
5.9.2.4 Deve ser feita a verificação de funcionamento do modo derivativo, com ganho 
unitário. 
 
 
5.9.2.5 Deve ser feita a verificação das faixas ajustáveis dos limitadores de sinal de saída 
(“Anti-reset Wind-up Relay”). 
 
 
5.9.2.6 Deve ser verificado o funcionamento das chaves de transferência 
automático/manual e de aumento/diminuição de sinal de saída. 
 
 
5.9.2.7 Os controladores devem ser testados e calibrados com o auxílio dos aparelhos 
listados na TABELA 8. 
 
 
TABELA 8 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE 
CONTROLADORES 
 
Instrumentos Entrada Saída Outros 
Controladores 
eletrônicos Fontes padrão de sinal 
Medidor padrão de 
corrente Cronômetro 
Controladores 
pneumáticos Conforme as TABELAS 2, 4, 5, 6 
Medidor padrão de 
pressão Cronômetro 
 
 
5.9.2.8 Para o caso de execução de teste dinâmico, devem ser seguidas prescrições das 
especificações de projeto. 
 
 
5.9.2.9 As verificações devem estar de acordo com o item 4.6. 
 
 
5.10 Indicadores e Registradores 
 
 
5.10.1 Montagem 
 
A montagem deve ser de acordo com o item 4.5 e a norma API RP 520. 
 
 
5.10.2 Teste e Calibração 
 
 
5.10.2.1 Os registradores devem ser calibrados, tomando como referência as cartas de 
registro padronizadas. 
 
 N-858 REV. C NOV / 2002 
 
45 
5.10.2.2 Os instrumentos devem ser testados e calibrados com o auxílio dos aparelhos 
listados na TABELA 9. 
 
 
TABELA 9 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE INDICADORES E 
REGISTRADORES 
 
Instrumentos Aparelho 
Indicador/Registrador Eletrônico Fonte padrão de sinal 
Indicador/Registrador Pneumático Conforme as TABELAS 2, 4, 5, 6 
 
 
5.10.2.3 Os registradores devem ser verificados a 10 % de escala e de acordo com o 
estabelecido pelo item 4.6. 
 
 
5.11 Relés de Computação 
 
 
5.11.1 Montagem 
 
A montagem deve ser de acordo com o item 4.5. 
 
 
5.11.2 Teste e Calibração 
 
 
5.11.2.1 Deve ser calibrado estipulando as variáveis de tal modo que o sinal de saída 
seja 0 %, 25 %, 50 %, 75 % e 100 % do alcance. 
 
 
5.11.2.2 Os instrumentos devem ser testados e calibrados com o auxílio dos aparelhos 
listados na TABELA 10. 
 
 
TABELA 10 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE RELÉ 
COMPUTADOR 
 
Instrumentos Aparelhos 
Relés Eletrônicos - Fonte de padrão de sinal; - Multímetro padrão. 
Relés Pneumáticos - Válvula reguladora de ar de precisão; - Indicadores padrão de pressão. 
 
 
5.11.2.3 As verificações devem estar de acordo com o item 4.6. 
 
 
5.12 Chaves de Vazão, Nível, Pressão e Temperatura 
 
 
 N-858 REV. C NOV / 2002 
 
46 
5.12.1 Montagem 
 
A montagem deve ser de acordo com o item 4.5 e a norma API RP 520. 
 
 
5.12.2 Teste e Calibração 
 
 
5.12.2.1 As chaves devem ser testadas e calibradas de acordo com as variáveis 
específicas. 
 
 
5.12.2.2 Deve ser verificado e ajustado o diferencial de rearme. Para o caso de diferencial 
fixo, o seu valor deve ser apenas verificado. 
 
 
5.12.2.3 As chaves devem ser testadas e calibradas com o auxílio dos aparelhos listados 
na TABELA 11. 
 
 
TABELA 11 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE CHAVES 
 
Instrumento Aparelho 
Chaves - Conforme as TABELAS 2, 4, 5, 6; - Multímetro. 
 
 
5.12.2.4 As verificações devem estar de acordo com o item 4.6. 
 
 
5.13 Válvulas de Controle, de Segurança e Solenóide 
 
 
5.13.1 Montagem 
 
 
5.13.1.1 A instalação deve estar de acordo com o sentido do deslocamento do fluido de 
processo. 
 
 
5.13.1.2 As válvulas de segurança devem ser instaladas de acordo com as recomendações 
da norma PETROBRAS N-1882 e a norma API RP 520. 
 
 
5.13.1.3 As válvulas de controle devem ser instaladas de acordo com a norma 
PETROBRAS N-1882 e a norma API RP 520, de maneira a permitir a retirada do atuador, 
dos internos e do fundo sem remover o corpo da tubulação e com juntas adequadas às 
classes de tubulação específicas. 
 
 
5.13.1.4 A alimentação de energia para funcionamento da válvula solenóide deve estar de 
acordo com os dados da placa de identificação (tipo, tensão e freqüência). 
 
../link.asp?cod=N-1882
../link.asp?cod=N-1882
 
 N-858 REV. C NOV / 2002 
 
47 
5.13.1.5 As vias de entrada, de saída e suspiro (“vent”) devem atender às condições de 
operação (normalmente energizada ou desernergizada). 
 
 
5.13.1.6 A instalação deve permitir adequada visualização do indicador de abertura da 
válvula, bem como um fácil acesso ao posicionador. 
 
 
5.13.1.7 Os suspiros (“vents”) das válvulas solenóides devem ser protegidos contra a 
entrada de corpos estranhos. 
 
 
5.13.2 Teste e Calibração 
 
 
5.13.2.1 As válvulas de controle devem ser testadas e calibradas conforme as prescrições 
da norma PETROBRAS N-2276 e as válvulas de segurança devem ser testadas e 
calibradas conforme as prescrições da norma PETROBRAS N-2368. 
 
 
5.13.2.2 As válvulas solenóides devem ser testadas e calibradas com o auxílio de 
multímetro. 
 
 
5.13.2.3 As válvulas de controle devem ser calibradas em seu curso e nas pressões 
indicadas para seu atuador. Após a calibração da válvula, o posicionador deve ser montado 
na válvula e todo o conjunto deve ser calibrado. 
 
 
5.13.2.4 As válvulas de controle devem atender os testes de estanqueidade especificados 
pela norma PETROBRAS N-2269. 
 
 
5.13.2.5 As válvulas auto-operadas devem ser previamente calibradas em bancada para as 
pressões que devem controlar. O ajuste final deve ser feito em operação nas condições 
reais. 
 
 
5.13.2.6 As válvulas especiais (“plug valve” e “slide valve”) nas quais as variações de 
temperatura provocam dilatações devem ser calibradas a frio no curso indicado e corrigidos 
os seus valores para as condições de trabalho a quente, conforme as informações de 
projeto, sendo que as chaves de fim de curso devem ser ajustadas, de maneira a 
proporcionar o torque recomendado. 
 
 
5.13.2.7 As válvulas que possuem sistemas de bloqueio para caso de falta de ar (relé de 
segurança de falha) devem ser calibradas com o conjunto completo (válvula de controle, 
posicionador, reservatório e válvulas de retenção, reguladora e solenóide). 
 
 
5.13.2.8 As válvulas de segurança devem ser calibradas em bancada de teste na pressão 
indicada em projeto, corrigida para as condições de temperatura e contra-pressão, quando 
aplicáveis. 
 
../link.asp?cod=N-2276
../link.asp?cod=N-2368
../link.asp?cod=N-2269
 
 N-858 REV. C NOV / 2002 
 
48 
5.13.2.9 As válvulas de segurança devem ser testadas quanto à abertura e estanqueidade 
de acordo com as normas API Std 526 e API Std 527. 
 
 
5.13.2.10 As válvulas solenóides devem sofrer testes de resistência de isolamento, 
devendo os valores obtidos serem iguais ou superiores a 20 MΩ utilizando o Megger de 
500 V e o tempo de aplicação de 1 minuto (mínimo). 
 
 
5.13.2.11 As válvulas solenóides devem ser testadas quanto a sua operacionabilidade,relacionando-as à ação dos elementos finais de controle a que pertencem. 
 
 
5.13.2.12 As válvulas de controle “ON-OFF” devem sofrer teste de repetitividade, no 
mínimo, 5 vezes. 
 
 
5.14 Analisadores e Detetores 
 
 
5.14.1 Montagem 
 
 
5.14.1.1 A montagem dos analisadores deve seguir rigorosamente as instruções contidas 
nos manuais dos fabricantes e as recomendações da norma API RP 520. 
 
 
5.14.1.2 A montagem dos detetores deve seguir as instruções contidas nos manuais dos 
fabricantes e as recomendações da norma NFPA 72. 
 
 
5.14.2 Teste e Calibração 
 
 
5.14.2.1 Os analisadores e detetores devem ser calibrados utilizando-se amostras-padrão, 
conforme o tipo e recomendações do fabricante. 
 
 
5.14.2.2 Na calibração devem ser usadas as curvas de calibração fornecidas pelo 
fabricante. 
 
 
5.15 Cabos de Sinal e de Extensão 
 
 
5.15.1 Montagem 
 
A montagem deve ser de acordo com a norma PETROBRAS N-1600 e a norma API RP 520. 
 
 
5.15.2 Teste 
 
Devem ser executados os seguintes testes: 
 
a) continuidade: os valores de resistência devem estar dentro do especificado 
pelas normas NEMA WC5 e WC8; 
../link.asp?cod=N-1600
 
 N-858 REV. C NOV / 2002 
 
49 
b) isolamento: 
- deve-se usar Megger de 500 V; 
- deve-se fazer testes entre: condutor - condutor, condutor - terra, condutor - 
blindagem, blindagem - terra, usando os valores de referência das normas 
NEMA WC5 e WC8. 
 
______________ 
 
/ANEXO A 
 
 Nº: 
CLIENTE: FOLHA: de 
PROGRAMA: 
 ÁREA: 
 MATRIZ DE ATIVIDADES DE PRESERVAÇÃO VERSUS INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTOS 
 
ÍNDICE DE REVISÕES 
REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS 
 
 REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H 
DATA 
PROJETO 
EXECUÇÃO 
VERIFICAÇÃO 
APROVAÇÃO 
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE. 
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-858 REV. C ANEXO A - FOLHA 01/05. 
 
 
 
 
 Nº: REV. 
 FOLHA: de 
 
MATRIZ DE ATIVIDADES DE PRESERVAÇÃO VERSUS 
INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTOS 
N
º D
A 
AT
IV
ID
AD
E 
TIPOS DE 
INSTRUMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES 
DE PRESERVAÇÃO 
AN
AL
IS
AD
O
R
ES
 
D
ET
ET
O
R
ES
 
AN
U
N
C
IA
D
O
R
ES
 D
E 
AL
AR
M
E 
AT
U
AD
O
R
ES
 
B
AT
ER
IA
 D
E 
AC
U
M
U
LA
D
O
R
ES
 
B
O
TO
EI
R
AS
, C
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PO
 
1 VERIFICAR ARMAZENAMENTO EM LOCAL TIPO A 
A 
 
m 
A 
 
m 
 
 
 
 
2 VERIFICAR ARMAZENAMENTO EM LOCAL TIPO B 
A 
 
m 
 
A 
 
m 
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m 
A 
 
m 
A 
 
m 
A 
 
m 
A 
 
m 
A 
 
m 
A 
 
m 
A 
 
m 
A 
m
3 VERIFICAR ARMAZENAMENTO EM LOCAL TIPO C 
 
 
 
 
4 
ENGRAXAR OS VIDROS DOS 
MOSTRADORES DOS INSTRUMENTOS 
LOCAIS E PAINÉIS COM VASELINA 
NEUTRA 
M 
 
s 
 
M 
 
s 
M 
 
s 
 
M 
 
s 
 
M 
 
t 
5 APLICAR GRAXA ANTICORROSIVA NAS RANHURAS DOS FLANGES E TAMPONAR 
RAM 
 
 
t 
 
RAM 
 
 
t 
 
RAM 
 
 
t 
RAM 
 
 
t 
RAM 
 
 
t 
RAM 
 
 
t 
6 APLICAR GRAXA ANTICORROSIVA NOS PARAFUSOS DOS FLANGES 
M 
 
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M 
 
s 
 
 
 M 
 
 
s 
RAM 
 
 
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A 
 
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M 
 
s 
7 APLICAR ANTICORROSIVO NAS CONEXÕES ROSCADAS E TAMPONAR 
RAM 
 
 
t 
RAM 
 
 
t 
RAM 
 
 
s 
RAM 
 
 
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t 
RAM 
 
 
t 
RAM 
 RAM 
 
 
s 
RAM 
 
 
t 
8 APLICAR ANTIOXIDANTE NOS CONTATOS E TERMINAIS ELÉTRICOS 
RAM 
 
 
t 
RAM 
 
 
t 
RAM 
 
 
t 
RAM 
 
 
t 
 RAM 
 
 
t 
 
RAM 
 
 
t 
 RAM 
 
 
t 
RAM 
 
 
t 
 
RAM 
 
 
t 
9 
COLOCAR E MONITORAR RECIPIENTES 
DE SÍLICA-GEL NO INTERIOR DO 
INSTRUMENTO OU EM SUA EMBALAGEM 
RM 
 
 
m 
M 
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m 
M 
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m 
 RAM 
 
 
m 
RAM 
** 
 
m 
 
AM 
 
 
t 
10 MANTER ENERGIZADA AS RESISTÊNCIAS DE AQUECIMENTO RAM RAM 
11 
MANTER OS INSTRUMENTOS 
PROTEGIDOS POR CAIXA DE MADEIRA 
COM A IDENTIFICAÇÃO DO 
INSTRUMENTO 
M M M M M M M M 
12 
INSPECIONAR O ESTADO DE 
CONSERVAÇÃO DAS JUNTAS DE 
VEDAÇÃO 
 
RAM 
 
t 
 RAM 
 
t 
 RAM 
 
t 
RAM 
 
t 
 
13 VERIFICAR TAMPONAMENTO DAS CONEXÕES LIVRES 
M 
 
m 
M 
 
m 
 
RAM 
 
m 
 
RAM 
 
m 
RAM 
 
m 
 
14 COBRIR COM LONA M RAM RA 
15 MANTER OS INSTRUMENTOS ENVOLTOS POR SACO PLÁSTICO M M M M M M M 
16 VERIFICAR TAMPONAMENTO DAS CONEXÕES LIVRES M M 
M 
m 
M 
m 
M 
m 
M 
m 
M 
m 
M 
m 
M 
m 
M 
m 
17 EFETUAR LIMPEZA COM PINCEL OU PANO SECO 
M 
 
m 
M 
 
m 
M 
 
m 
M 
 
m 
A A M M 
RAM 
 
t 
RAM 
 
t 
 
RAM 
 
t 
ONDE: R - RECEBIMENTO A - ARMAZENAMENTO M - MONTAGEM m - MENSAL t - TRIMESTRAL s - SEMESTRAL 
* - ARMAZENA NA POSIÇÃO DE OPERAÇÃO ** - SÓ ELÉTRICO 
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE. 
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-858 REV. C ANEXO A - FOLHA 02/05. 
 
 
 
 Nº: REV. 
 FOLHA: de 
 
MATRIZ DE ATIVIDADES DE PRESERVAÇÃO VERSUS 
INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTOS 
N
º D
A 
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IV
ID
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TIPOS DE 
INSTRUMENTOS 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES 
DE PRESERVAÇÃO 
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18 EFETUAR LIMPEZA ATRAVÉS DE ASPIRAÇÃO M M 
19 INSPECIONAR O ESTADO DE CONSERVAÇÃO DA PINTURA 
M 
s 
M 
s 
M 
s 
M 
s 
AM 
s 
M 
s 
M 
s 
M 
s 
M 
s 
M 
s 
M 
s 
20 APLICAR ÓLEO PROTETOR NOS TERMINAIS 
RAM 
 
t 
 
21 
VERIFICAR NÍVEL E DENSIDADE DA 
SOLUÇÃO E TENSÃO DOS ELEMENTOS 
DE BATERIA 
 
RAM 
 
t 
 
22 MANTER BATERIA EM FLUTUAÇÃO AM 
23 EFETUAR LIMPEZA DOS ISOLADORES COM BENZINA 
RAM 
 
s 
 
24 MANTER O LOCAL DE MONTAGEM LIMPO E VENTILADO M 
25 LUBRIFICAR AS PARTES MÓVEIS DE ACIONAMENTO DOS CONTATOS 
 RAM 
 
s 
 
 
 
 
26 PROTEGER A PARTE FRONTAL DOS PAINÉIS LOCAIS COM MADEIRA M 
27 PROTEGER OS INSTRUMENTOS COM TALA DE MADEIRA 
28 COLOCAR RATICIDA NO LOCAL DE ARMAZENAMENTO 
 A 
 
m 
 
 
 
29 FECHAR AS BOBINAS COM RÉGUA DE MADEIRA A 
30 SELAR AS EXTREMIDADES LIVRES DOS CABOS RAM 
31 ENGRAXAR AS HASTES 
RAM 
 
s 
 
32 
MANTER PRESSURIZADOS OS 
ATUADORES E SEUS SISTEMAS COM 
GÁS INERTE (HIDRÁULICO) 
 RAM 
33 LUBRIFICAR AS ENGRAXADEIRAS 
RAM 
 
s 
 
34 PROTEGER AS CONEXÕES PARA SOLDA COM TAMPÃO M M 
 
 
ONDE: R - RECEBIMENTO A - ARMAZENAMENTO M - MONTAGEM m - MENSAL t - TRIMESTRAL s - SEMESTRAL 
* - ARMAZENA NA POSIÇÃO DE OPERAÇÃO ** - SÓ ELÉTRICO 
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE. 
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-858 REV. C ANEXO A - FOLHA 03/05. 
 
 
 
 Nº: REV. 
 FOLHA: de 
 
MATRIZ DE ATIVIDADES DE PRESERVAÇÃO VERSUS 
INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTOS 
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TIPOS DE 
INSTRUMENTOS 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADESDE PRESERVAÇÃO 
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1 VERIFICAR ARMAZENAMENTO EM LOCAL TIPO A 
A 
m 
A 
m 
A 
m 
 
 
2 VERIFICAR ARMAZENAMENTO EM LOCAL TIPO B 
A 
m 
A 
m 
A 
m 
A 
m 
A 
m 
A 
m 
A 
m 
A 
m 
A 
m 
A 
m 
3 VERIFICAR ARMAZENAMENTO EM LOCAL TIPO C 
 
 
 A 
* 
m 
 A 
 
m 
4 
ENGRAXAR OS VIDROS DOS 
MOSTRADORES DOS INSTRUMENTOS 
LOCAIS E PAINÉIS COM VASELINA 
NEUTRA 
M M 
M 
 
s 
 
 M 
5 APLICAR GRAXA ANTICORROSIVA NAS RANHURAS DOS FLANGES E TAMPONAR 
RAM 
 
t 
 
RAM 
 
 
t 
 
RAM 
 
 
t 
RAM 
 
 
t 
RAM 
 
 
t 
RAM 
 
 
t 
6 APLICAR GRAXA ANTICORROSIVA NOS PARAFUSOS DOS FLANGES 
RAM 
 
t 
RAM 
 
t 
 
M 
 
s 
 
 
 
M 
 
s 
M 
 
s 
 
RAM 
 
s 
7 APLICAR ANTICORROSIVO NAS CONEXÕES ROSCADAS E TAMPONAR 
RAM 
 
 
 
RAM 
 
 
 
 
RAM 
 
 
s 
M RAM 
 
 
s 
RAM 
 
 
s 
M 
M RAM 
 
 
s 
RAM 
 
 
s 
RAM 
 
 
s 
RAM 
 
 
t 
8 APLICAR ANTIOXIDANTE NOS CONTATOS E TERMINAIS ELÉTRICOS 
RAM 
 
 
t 
RAM 
 
 
t 
 
RAM 
 
 
t 
 RAM 
 
 
t 
RAM 
 
 
t 
RAM 
 
 
t 
 RAM 
 
 
t 
 RAM 
 
 
t 
9 
COLOCAR E MONITORAR RECIPIENTES 
DE SÍLICA-GEL NO INTERIOR DO 
INSTRUMENTO OU EM SUA EMBALAGEM 
RAM RAM 
RA 
 
 
t 
 RA 
 
 
m 
R 
 
 
m 
RM 
 
 
m 
 
 
10 MANTER ENERGIZADA AS RESISTÊNCIAS DE AQUECIMENTO RAM RAM 
 
 
11 
MANTER OS INSTRUMENTOS 
PROTEGIDOS POR CAIXA DE MADEIRA 
COM A IDENTIFICAÇÃO DO 
INSTRUMENTO 
 M M M M M M M M 
12 
INSPECIONAR O ESTADO DE 
CONSERVAÇÃO DAS JUNTAS DE 
VEDAÇÃO 
 
RAM 
 
t 
 
RAM 
 
t 
 
 
 
13 VERIFICAR TAMPONAMENTO DAS CONEXÕES LIVRES 
A 
 
m 
RAM 
 
m 
RAM 
 
m 
A 
 
m 
M 
 
m 
 
RAM 
 
m 
 
RAM 
 
m 
M 
 
m 
14 COBRIR COM LONA M M RAM RAM 
15 MANTER OS INSTRUMENTOS ENVOLTOS POR SACO PLÁSTICO M M M M M 
16 VERIFICAR TAMPONAMENTO DAS CONEXÕES LIVRES 
M 
m 
M 
m 
M 
m 
M 
m 
M 
m 
M 
m 
 
 M m 
17 EFETUAR LIMPEZA COM PINCEL OU PANO SECO 
RAM 
 
t 
RAM 
 
t 
 
RAM 
 
t 
 
RAM 
 
t 
M M M M M M 
ONDE: R - RECEBIMENTO A - ARMAZENAMENTO M - MONTAGEM m - MENSAL t - TRIMESTRAL s - SEMESTRAL 
* - ARMAZENA NA POSIÇÃO DE OPERAÇÃO ** - SÓ ELÉTRICO 
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE. 
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-858 REV. C ANEXO A - FOLHA 04/05. 
 
 
 Nº: REV. 
 FOLHA: de 
 
MATRIZ DE ATIVIDADES DE PRESERVAÇÃO VERSUS 
INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTOS 
N
º D
A 
AT
IV
ID
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E 
 
TIPOS DE 
INSTRUMENTOS 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES 
DE PRESERVAÇÃO 
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EL
 
18 EFETUAR LIMPEZA ATRAVÉS DE ASPIRAÇÃO 
RAM 
 
m 
 
RAM 
 
m 
 
19 INSPECIONAR O ESTADO DE CONSERVAÇÃO DA PINTURA 
M 
 
s 
M 
 
s 
 
AM 
 
s 
 
AM 
 
s 
AM 
 
s 
M 
 
s 
 
M 
 
s 
M 
 
s 
M 
 
s 
M 
 
s 
20 APLICAR ÓLEO PROTETOR NOS TERMINAIS 
21 
VERIFICAR NÍVEL E DENSIDADE DA 
SOLUÇÃO E TENSÃO DOS ELEMENTOS 
DE BATERIA 
 
22 MANTER BATERIA EM FLUTUAÇÃO 
23 EFETUAR LIMPEZA DOS ISOLADORES COM BENZINA 
RAM 
 
s 
 
 
RAM 
 
s 
 
24 MANTER O LOCAL DE MONTAGEM LIMPO E VENTILADO 
25 LUBRIFICAR AS PARTES MÓVEIS DE ACIONAMENTO DOS CONTATOS 
 RAM 
 
s 
 
 
26 PROTEGER A PARTE FRONTAL DOS PAINÉIS LOCAIS COM MADEIRA M 
27 PROTEGER OS INSTRUMENTOS COM TALA DE MADEIRA M 
28 COLOCAR RATICIDA NO LOCAL DE ARMAZENAMENTO 
 
 
29 FECHAR AS BOBINAS COM RÉGUA DE MADEIRA 
30 SELAR AS EXTREMIDADES LIVRES DOS CABOS 
31 ENGRAXAR AS HASTES 
RAM 
 
s 
RAM 
 
s 
 
32 
MANTER PRESSURIZADOS OS 
ATUADORES E SEUS SISTEMAS COM 
GÁS INERTE (HIDRÁULICO) 
 RAM 
33 LUBRIFICAR AS ENGRAXADEIRAS 
RAM 
 
t 
 
34 PROTEGER AS CONEXÕES PARA SOLDA COM TAMPÃO M 
 
 
ONDE: R - RECEBIMENTO A - ARMAZENAMENTO M - MONTAGEM m - MENSAL t - TRIMESTRAL s - SEMESTRAL 
* - ARMAZENA NA POSIÇÃO DE OPERAÇÃO ** - SÓ ELÉTRICO 
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE. 
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-858 REV. C ANEXO A - FOLHA 05/05. 
 
 
 N-858 REV. C NOV / 2002 
 
IR 1/1 
 
ÍNDICE DE REVISÕES 
REV. A e B 
Não existe índice de revisões. 
REV. C 
Partes Atingidas Descrição da Alteração 
1.1 e 1.2 Revisados e Renumerados 
1.3 e 1.4 Incluídos 
2 Revisado 
3 Revisado 
3.7 Eliminado 
3.35 e 3.36 Incluídos 
4.1 e 4.2 Revisados 
4.2.1.7 Incluído 
4.2.3.4 Eliminado 
4.2.8.18 Incluído 
4.3 a 4.6 Revisados 
5.1 a 5.5 Revisados 
TABELAS 2, 4 e 5 Revisadas 
5.6 Revisado 
5.6.1.9 Incluído 
TABELAS 6 e 7 Revisadas 
5.7 e 5.8 Revisados 
TABELA 8 Eliminada 
TABELAS 9 a 11 Revisadas e Renumeradas 
5.10 a 5.13 Revisados 
TABELA 13 Eliminada 
5.14 e 5.15 Revisados 
ANEXO A Revisado 
 
 
 
 
 
_____________

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