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TRANSGÊNICOS CURSO: Biomedicina DISCIPLINA: Bioengenharia e Biotecnologia Aplicada a Biomedicina PROFª: Kamila Lopes O QUE SÃO? Os transgênicos surgiram com a promessa de melhorar o meio ambiente e a vida humana. Transgênicos são seres vivos criados em laboratório a partir de cruzamentos que jamais aconteceriam na natureza. A introdução controlada de ácidos nucléicos (genes) em um genoma receptor por meio da tecnologia do DNA recombinante. QUAL A DIFERENÇA ENTRE ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS E TRANSGÊNICOS? Não é incomum encontrarmos afirmações de que organismos geneticamente modificados são a mesma coisa que organismos transgênicos. Contudo, é importante se lembrar que eles não são iguais. Todos transgênico é um OGM, mas nem todo OGM é transgênico. QUAL A DIFERENÇA ENTRE ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS E TRANSGÊNICOS? Os organismos geneticamente modificados (OGM) são seres que tiveram seu material genético modificado, mas não receberam nada de uma espécie diferente. Quando há a inserção de material genético de uma espécie diferente em outra, esse organismo passa a ser, além de geneticamente modificado, também transgênico. TÉCNICAS DA ENGENHARIA GENÉTICA Por meio da engenharia genética, é possível manipular diretamente os genes de organismos. Algumas de suas técnicas são: • DNA Recombinante • DNA complementar • PCR (Reação em Cadeia Polimerase) • Bombardeamento de partículas TÉCNICAS DA ENGENHARIA GENÉTICA DNA Recombinante • Permite a junção de genes provenientes de organismos distintos em uma mesma molécula de DNA. Em outras palavras, pode-se retirar genes de uma espécie e introduzir em um microrganismo que, depois, irá se multiplicar e produzir cópias desse gene e, consequentemente, seu produto. • Trata-se de um processo simples baseado em dois tipos de enzimas: enzimas de restrição e a enzima DNA ligase. TÉCNICAS DA ENGENHARIA GENÉTICA DNA complementar • O cDNA é utilizado para clonar genes de eucariontes em procariontes. • É um DNA sintetizado a partir de um molde de mRNA maduro (isto é, molécula só com éxons, após terem sido removidos os íntrons) numa reação catalisada por duas enzimas, a Transcriptase Reversa e a polimerase do DNA. 1- Isola-se uma molecula mRNA funcional das células. 2- Adiciona-se transcriptase reversa e nucleótidos livres. 3- Junta-se uma enzima que degrada o mRNA que serviu de molde e DNA polimerase que cataliza a formação da cadeia completar do DNA. O cDNA pode ser inserido através de um vector contendo o promotor e sequência reguladoras. TÉCNICAS DA ENGENHARIA GENÉTICA PCR (Reação em Cadeia Polimerase) • Possibilita novas estratégias de análises de genes no campo da tecnologia do DNA recombinante. A técnica pode ser considerada como um meio de clonagem. Está baseada na ampliação do DNA, replicando-o, e seu processo contém três fases: a fase de desnaturação, anelamento e a extensão. 1.Desnaturação: Aquece fortemente a reação para separar, ou desnaturar, as fitas de DNA. Isso proporciona um molde de fita simples para a próxima etapa. 2.Anelamento: Resfria a reação para que os primers possam se ligar às suas sequências complementares no DNA molde de fita simples. 3.Extensão: Eleva a temperatura da reação para que a Taq polimerase estenda os primers, sintetizando novas fitas de DNA TÉCNICAS DA ENGENHARIA GENÉTICA Bombardeamento de partículas • Micropartículas de um metal, geralmente ouro ou tungstênio, são revestidas por fragmentos de DNA que contém genes selecionados. Por meio de um aparelho, ocorre a aceleração em altas velocidades das partículas, que bombardeiam o tecido vegetal que deverá sofrer a transformação. Depois, as partículas penetram nas células e libertam fragmentos de DNA. As células, então, assimilam os genes e parte deles passa a integrar o genoma. COMERCIALIZAÇÃO DOS TRANSGÊNICOS A tecnologia de transformação genética não se encerra com a obtenção do transgênico que expresse a característica-alvo. Embora a base do trabalho de avaliação de riscos seja a mesma, não se pode fazer generalizações, pois cada transgênico e sua utilizaçãoapresentam especificidades que devem ser conhecidas, caracterizadas e sempre levadas em consideração. COMERCIALIZAÇÃO DOS TRANSGÊNICOS Atualmente, é bastante comum vermos alimentos transgênicos sendo produzidos e comercializados. A soja, o milho, o arroz e o algodão são alguns exemplos de organismos geneticamente modificados mais fáceis de serem encontrados. Quando o produto é derivado de transgênicos, ele traz em seu rótulo um símbolo que indica a transgenia: um triângulo amarelo contendo um T maiúsculo em preto. Alguns exemplos de plantas transgênicas: soja tolerante a herbicidas; milho e algodão resistentes a insetos; feijão, mamão e batata resistentes a vírus; tomate e alface resistentes a fungos; arroz, brócolis, milho e tomatecom melhores qualidades nutricionais; tomate com maior tempo de prateleira; plantas ornamentais com características diferenciadas. COMERCIALIZAÇÃO DOS TRANSGÊNICOS Além dos alimentos transgênicos, também existem outros importantes organismos geneticamente modificados que apresentam benefícios, como as bactérias produtoras de insulina, que garantem a obtenção de insulina de uma maneira mais rápida e eficiente, e o Aedes aegypti transgênico. RISCOS E BENEFÍCIOS RISCOS E BENEFÍCIOS Na realidade, há diversos riscos possíveis, como • contaminação; • transmissão horizontal de genes; • exposição de espécies a novos agentes tóxicos ou patógenos; • desaparecimento de plantas menos adaptadas; • surgimento de novas pragas; • exposição do solo, rios e lagos, que poderiam ser poluídos, etc. RISCOS E BENEFÍCIOS Porém, apesar da possibilidade de danos, os transgênicos podem trazer alguns benefícios, como: • diminuição do uso de agrotóxicos, • aumento da produtividade, • aumento do valor nutricional de alguns alimentos, • tolerância de plantas à condições ruins do meio ambiente, entre outros. LEGISLAÇÃO BRASILEIRA Os organismos geneticamente modificados devem cumprir as normas de biossegurança e mecanismos de fiscalização, previstos no art. 1º da Lei n.º 11.105/05 , que fiscaliza a produção, o cultivo, a comercialização, o armazenamento, a manipulação, o consumo, a importação, a exportação, a transferência, o transporte, a pesquisa, a liberação no meio ambiente e o descarte desses organismos. Esse cuidado é necessário para evitar que a presença de organismos geneticamente modificados cause danos ao meio ambiente. LEGISLAÇÃO BRASILEIRA A Lei nº 11.460/07 proíbe que sejam feitos pesquisa ou cultivo de OGM´s em terras indígenas e em Unidades de Conservação. O Poder Executivo estabelece o limite para o plantio de OGM´s no entorno de UC’s em Áreas de Proteção Ambiental (APA´s). Slide 1 Slide 2: O QUE SÃO? Slide 3: QUAL A DIFERENÇA ENTRE ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS E TRANSGÊNICOS? Slide 4: QUAL A DIFERENÇA ENTRE ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS E TRANSGÊNICOS? Slide 5: TÉCNICAS DA ENGENHARIA GENÉTICA Slide 6: TÉCNICAS DA ENGENHARIA GENÉTICA Slide 7 Slide 8: TÉCNICAS DA ENGENHARIA GENÉTICA Slide 9 Slide 10: TÉCNICAS DA ENGENHARIA GENÉTICA Slide 11 Slide 12: TÉCNICAS DA ENGENHARIA GENÉTICA Slide 13 Slide 14 Slide 15: COMERCIALIZAÇÃO DOS TRANSGÊNICOS Slide 16: COMERCIALIZAÇÃO DOS TRANSGÊNICOS Slide 17 Slide 18 Slide 19: COMERCIALIZAÇÃO DOS TRANSGÊNICOS Slide 20: RISCOS E BENEFÍCIOS Slide 21: RISCOS E BENEFÍCIOS Slide 22: RISCOS E BENEFÍCIOS Slide 23: LEGISLAÇÃO BRASILEIRA Slide 24: LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
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