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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAI CETAFR UC MANUTENÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS ID 26918 OPERADOR DE MANUTENÇÃO ELETROMECÂNICA INSTRUTOR: ANGELO BEZERRA LEÃO ENGENHEIRO METALÚRGICO TÉCNICO EM MECÂNICA INDUSTRIAL angelo.leao@docente.senai.br UC Manutenção de sistemas mecânicos Aula 1 Gestão da manutenção Com o advento da Revolução Industrial no final do século XVIII, a sociedade humana começou a se agigantar, no tocante a sua capacidade de produzir bens de consumo. No século XX as revoluções foram várias, sendo peculiares as ocorridas no campo da tecnologia, cada vez mais rápidas e impactantes HISTÓRICO INDUSTRIAL A manutenção industrial, surge efetivamente como função do organismo produtivo no século. Época que marca o abandono da produção artesanal e de um sistema econômico feudal, e o início de um processo de acumulação originária de capitais e a coexistência de formas diversas e antagônicas de produção. HISTÓRICO INDUSTRIAL Neste período o fabricante do maquinário treinava os “novos operários” a operar e manter o equipamento, ocupando estes o papel de operadores e mantenedores; não havia uma equipe específica de manutenção. Por volta de 1900 surgem as primeiras técnicas de planejamento de serviços, Taylor e Fayol. HISTÓRICO INDUSTRIAL Frederick Taylor - Foi o inventor da gestão científica e do conceito da produção em massa. Consistia numa análise temporal das tarefas individuais que permitia melhorar a performance dos trabalhadores. Determinava o tempo ótimo de realização de cada um deles, numa rotina quase mecânica. HISTÓRICO INDUSTRIAL As ideias básicas que fundamentam a teoria de Taylor foram publicadas no livro Princípios de Administração Pública, em 1911, onde apresentava o sistema da racionalização do trabalho - cada processo deste deveria ser estudado e desenvolvido como uma ciência. HISTÓRICO INDUSTRIAL Taylorismo O Taylorismo é baseado em cinco princípios básicos: 1. A substituição de métodos baseados na experiência por metodologias cientificamente testadas; 2. A seleção e treinamento dos trabalhadores, de modo a descobrir suas melhores competências, as quais devem ser continuamente aperfeiçoadas; 3. A supervisão contínua do trabalho; 4. A execução das tarefas com base na disciplina e respeito, de modo a evitar desperdícios; 5. O fracionamento do trabalho na linha de montagem. HISTÓRICO INDUSTRIAL HISTÓRICO INDUSTRIAL • Henry Ford – 2ª Revolução industrial Fordismo é um modelo produtivo criado por Henry Ford nos EUA. O referido sistema foi desenhado para a indústria automobilística (Ford Motor Company) com o objetivo de aumentar a produtividade e, em contrapartida, diminuir os custos de produção. Automatização foi baseado no modelo Taylorista. HISTÓRICO INDUSTRIAL Século XX: tem como sua maior característica a automação dos processos industriais, e seu objetivo principal é o aumento da produtividade das unidades fabris atrelado à redução dos custos de produção. Ex: instalação de linhas de montagem, por meio de esteiras rolantes mecanizadas. HISTÓRICO INDUSTRIAL HISTÓRICO INDUSTRIAL • Linha de montagem automatizada: a criação da esteira rolante automatizada foi uma das principais inovações do modelo fordista. Esteiras auxiliam no transporte de matérias-primas ao longo da linha de produção, facilitando o trabalho das máquinas e dos operários. Ademais, o uso da esteira diminui o tempo de produção. HISTÓRICO INDUSTRIAL CARACTERÍSTICAS DO FORDISMO • Especialização produtiva do trabalhador: o trabalho no sistema fordista era extremamente especializado. O profissional fabril desempenhava uma única tarefa dentro do sistema de produção. A especialização do trabalhador tinha como objetivo aumentar a produtividade, por meio da concentração do trabalhador em uma atividade específica, que permitia o foco do profissional somente naquela etapa produtiva. HISTÓRICO INDUSTRIAL CARACTERÍSTICAS DO FORDISMO • Controle de qualidade no final do processo produtivo: o controle de qualidade no fordismo corresponde à última etapa do processo produtivo. No final da linha de montagem, determinado profissional avaliava a qualidade da produção, na tentativa de verificar o nível de padronização dos produtos. HISTÓRICO INDUSTRIAL CARACTERÍSTICAS DO FORDISMO • Padronização da produção industrial: a utilização de máquinas e equipamentos industriais uma maior padronização da produção industrial. Ademais, o uso de máquinas diminuiu o volume de erros provenientes das atividades braçais e também reduziu o desperdício de matérias-primas. A padronização da produção foi fundamental para a diminuição dos custos de produção e também para a especialização do trabalhador. HISTÓRICO INDUSTRIAL CARACTERÍSTICAS DO FORDISMO Produtividade: fator-chave na lógica da produção fordista. O alcance de índices de produtividade satisfatórios está atrelado à redução dos custos produtivos, assim como o estrito controle do tempo da produção e das ações do trabalhador. Há um destaque também para a diminuição do desperdício de matérias-primas na linha de montagem. HISTÓRICO INDUSTRIAL CARACTERÍSTICAS DO FORDISMO Produção em massa: contribuiu diretamente para a maximização dos lucros, mediante o máximo controle da padronização da produção e da elevação da produtividade fabril. A produção em massa possibilitou o barateamento dos produtos e, consequentemente, o aumento do consumo das famílias. Porém, foi um dos fatores responsáveis pelo declínio do modelo fordista. HISTÓRICO INDUSTRIAL CARACTERÍSTICAS DO FORDISMO Toyotismo, desenhado por Eiji Toyoda, surgiu como um modelo produtivo para atenuar a crise de superprodução estabelecida pelo sistema fordista. Sendo assim, estabeleceu-se como principal inovação a produção flexível, ou seja, atrelada às necessidades do mercado consumidor. HISTÓRICO INDUSTRIAL CARACTERÍSTICAS DO TOYOTISMO https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/toyotismo.htm Essa técnica, conhecida como just in time, resultou na diminuição dos estoques, tanto de matéria-prima quanto de produto acabado, uma vez que o objetivo final era a relação adequada entre a produção fabril e a demanda do mercado. O toyotismo culminou ainda em uma maior valorização do trabalhador fabril, assim como no emprego de ferramentas de alta tecnologia nas linhas de montagem. HISTÓRICO INDUSTRIAL CARACTERÍSTICAS DO TOYOTISMO HISTÓRICO INDUSTRIAL CARACTERÍSTICAS DO TOYOTISMO HISTÓRICO INDUSTRIAL CARACTERÍSTICAS DO TOYOTISMO Devido ao rápido aperfeiçoamento dos instrumentos de produção e ao constante progresso dos meios de comunicação, o atual estágio do capitalismo arrasta para a torrente da civilização do consumo mesmo os países mais atrasados. Para que estes tenham condições de sobrevivência em tal contexto, é preciso que seus meios de produção se armem de tecnologia de ponta, excelentes recursos humanos, programas consistentes de qualidade, produtos competitivos e também um eficaz plano de manutenção dos instrumentos de produção. GESTÃO DA MANUTENÇÃO GESTÃO DA MANUTENÇÃO Benchmark Os melhores valores de desempenho de líderes de mercado. Benchmarking É a atividade de comparar um processo com líderes reconhecidos, com o objetivo de identificar oportunidades de melhoria. Confiabilidade É a capacidade de um item de desempenhar uma função requerida sob condições especificadas, durante um intervalo. GESTÃO DA MANUTENÇÃO CONCEITOS FUNDAMENTAIS Peça: Todo e qualquer elemento físico não divisível de um mecanismo. É a parte do equipamento onde, de uma maneira geral serão desenvolvidas as trocas e, eventualmente, em casos mais específicos, os reparos. Exemplos: rolamento, mola, parafuso etc. GESTÃO DA MANUTENÇÃO CONCEITOS FUNDAMENTAIS Componente: Engenho essencial ao funcionamento de uma atividade mecânica, elétrica ou de outra natureza física, que, conjugado com outro(s) cria(m) o potencial de realizar um trabalho. Exemplos: Motor Elétrico, Redutor de velocidade etc. GESTÃO DA MANUTENÇÃOCONCEITOS FUNDAMENTAIS 28 Conjunto: É um agrupamento de componentes para executar uma função em um equipamentos. Exemplos: O conjunto de elevação de carga em uma Ponte Rolante. GESTÃO DA MANUTENÇÃO CONCEITOS FUNDAMENTAIS Equipamento: Conjunto de componentes interligados com que se realiza uma ou mais funções determinadas quando em funcionamento. Ou também conhecida como máquina Exemplos: Prensa Excêntrica, Fresadora Universal etc. GESTÃO DA MANUTENÇÃO CONCEITOS FUNDAMENTAIS Falha Término da capacidade de um item desempenhar a função requerida. Depois da falha o item tem uma pane. Ex: motor queimado de um compressor. GESTÃO DA MANUTENÇÃO CONCEITOS FUNDAMENTAIS Defeito Qualquer desvio de uma característica de um item em relação a seus requisitos. Não impede o seu funcionamento mas com o passar o tempo pode ocasionar uma parada do equipamento. • Exemplo: O motor elétrico e a bomba com desalinhamento. GESTÃO DA MANUTENÇÃO CONCEITOS FUNDAMENTAIS Defeito crítico Defeito que provavelmente resultará em uma falha ou resultará em condições perigosas e inseguras para pessoas, danos materiais significativos ou outras conseqüências inaceitáveis. GESTÃO DA MANUTENÇÃO CONCEITOS FUNDAMENTAIS TAG É o local que ocupa um equipamento ou um conjunto de equipamentos. Também pode ser explicado como o endereço físico do equipamento ou conjunto de equipamentos. GESTÃO DA MANUTENÇÃO CONCEITOS FUNDAMENTAIS GESTÃO DA MANUTENÇÃO CONCEITOS FUNDAMENTAIS FMEA (Failure Mode and Effect Analysis) Análise de Modos de Falha e seus Efeitos metodologia que permite analisar possíveis falhas e o que sua ocorrência poderia causar dentro de uma indústria. Follow Up Acompanhamento ou monitoração da situação atual. Mantenabilidade É a capacidade de um item ser mantido ou recolocado em condições de executar suas funções requeridas, sob condições de uso especificadas, quando a manutenção é executada sob condições de terminadas e mediante a procedimentos e meios prescritos. GESTÃO DA MANUTENÇÃO CONCEITOS FUNDAMENTAIS Obrigado! Slide 1 Slide 2: UC Manutenção de sistemas mecânicos Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12: HISTÓRICO INDUSTRIAL Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36: Obrigado!