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Resumo Microbiologia

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Microbiologia 
 O que é microbiologia? 
• Ciência que estuda a vida dos 
microrganismos 
Microrganismos: formas de vida que não podem 
ser vistos ao olho nu. 
Estuda sua morfologia, citologia, forma de vida, 
reprodução, nutrição, etc. 
Grupos estudados: 
Microbiologia → Bactérias, Fungos, Vírus 
Parasitologia → Protozoários, vermes 
parasitas, ectoparasitas. 
Áreas da Microbiologia: 
• Genética Microbiana; 
• Microbiologia Médica/ Clínica; 
• Fisiologia Microbiana; 
• Microbiologia Veterinária; 
• Microbiologia Ambiental; 
• Microbiologia Industrial; 
• Microbiologia dos Alimentos; 
• Microbiologia Espacial; 
• Microbiologia Evolutiva; 
• Aero microbiologia. 
 
História da microbiologia 
1590 – Zacharias Janssen: Invenção do 
microscópio. 
Robert Hooke: Utilizou o microscópio para 
observar materiais biológicos. 
Cellas -> Célula “Teoria celular” 
Teoria celular: todo ser vivo é composto por 
células. 
A.V. Leuwenholk (1632 - 1723): descobertas dos 
animálculos; primeira observação de bactérias. 
Até meados do séc. XIX: Teoria da Geração 
Espontânea → a vida surge espontaneamente de 
objetos inanimados ou matéria viva. 
Muitos cientistas desacreditavam dessa teoria. 
Francesco Redi: experimento dos potes com carne 
 
 
Século 19: Louis Pasteur – quebra da teoria da 
geração espontânea. Seu experimento teve como 
resultado no aparecimento de microrganismos que 
estavam no ar se proliferando no caldo de carne 
após o contato. 
Experimento de Pasteur conclui: “Todo ser vivo só 
pode surgir a partir de outros seres vivos.” → 
Biogênese 
Método de conservação do vinho (Louis 
Pasteur): microrganismo eram responsáveis pela 
perca do vinho e deduziu que aquecendo o vinho 
seria possível matar os microrganismos 
contaminantes sem afetar o sabor. 
Conceito de Pasteurização 
Outras contribuições de Pasteur: 
• Desenvolveu vacinas; 
• Bases para a origem microbiana das 
doenças infecciosas. 
Teoria microbiana da doença: onde 
microrganismos são responsáveis por causar 
doenças. 
Robert Kock – 1876: Primeira evidência de que 
bactérias causam doenças → Buscava achar o 
causador de uma doença que estava matando gado 
e ovelhas na Europa. 
Postulado de Kock 
 
1) ser encontrado em todos os casos da 
doença; 
2) ser cultivado em cultura pura; 
3) provocar a doença quando inoculado num 
animal de experiência; 
4) poder ser isolado desses animais e cultivado 
em cultura pura. 
Outras contribuições de Kock.... 
Descobriu: 
• Mycobacterium tuberculosis: bactéria 
causadora da tuberculose. 
• Vibrio cholirae: bactéria causadora da 
cólera. 
 
Microbiota Normal 
Refere- se a população de microrganismos que 
habitam (colonizam) a pele e as membranas/ 
mucosas de indivíduos saudáveis. 
Pode ter os seguintes organismos: 
• Bactérias; 
• Fungos; 
• Vírus; 
• Archeas; 
• Protozoários. 
Tipos de microbiota: 
Transitória → não patogênica ou patogênica que 
ficam alojadas por um determinado tempo. Ex: 
Pele. 
Residente → ficam permanentemente alojados nas 
mucosas internas. 
Onde pode ser encontrada: 
- Pele; 
- Trato gastrointestinal; 
- Trato urinário; 
- Trato genital; 
- S. Respiratório superior e inferior. 
Onde não são encontrados: 
- Sangue; 
- Líquido cefalorraquiano; 
- Órgãos; 
- Útero. 
Surgimento 
Os animais geralmente são livres de 
microrganismo no útero materno. 
Assim, imediatamente antes de dá à luz, 
Lactobacillus em seu canal vaginal se multiplicam 
rapidamente. Com isso na hora do parto, o bebê tem 
seu primeiro contato com microrganismos e é 
importante para formação de anticorpos e 
própria microbiota normal. 
Fatores que alteram a microbiota: 
• Ambiente; 
• Nutricional; 
• Idade; 
• Fatores físicos e químicos; 
• Defesas do organismo hospedeiro; 
• Higiene pessoal; 
• Uso de antimicrobianos; 
• Estado de saúde; 
• Estado emocional. 
 
 Importância da microbiota microbiana: 
- Protege o hospedeiro de outros 
microrganismos; 
- Ajuda na absorção de nutrientes; 
- Produção de algumas vitaminas essenciais 
para o organismo; 
- Maturação do sistema imunológico; 
- Controle de saúde. 
Vale lembrar: termo dado a relação entre o 
organismo e a microbiota é chamado de 
simbiose. 
Disbiose: desequilíbrio da microbiota normal, 
podendo causar algumas doenças. 
Fatores que pode gerar a disbiose: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bacteriologia 
 
O que é bacteriologia? 
É a ciência responsável por elucidar, estudar, 
documentar tudo acerca das bactérias, desde sua 
morfologia, bioquímica, genética, comportamento, 
fisiologia, ecologia, etc. 
Bactérias: são microrganismos unicelulares, 
procariontes (desprovidos de envoltório nuclear e 
organelas membranosas). 
 
 
 
 
Bactéria vem da palavra grega bakteria que 
significa bastonete. 
 
Importância das bactérias: 
- Decomposição de matéria morta; 
- Participam do ciclo do nitrogênio; 
- Processos industriais; 
- Engenharia genética e biotecnologia; 
- Área da saúde. 
 
Características gerais das bactérias 
▪ Unicelulares; 
▪ Podem ser encontradas isoladas ou em 
colônias (biofilme); 
▪ Procariontes; 
▪ Possuem ribossomos; 
▪ Medem em média de 0.2 a 1,5 micrômetros; 
▪ 10x menores que células eucariontes 
(organismo simples). 
 
 
 
 
 
 
Citologia Bacteriana 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obs.: algumas bactérias podem possuir cápsula, onde 
dificulta o processo de fagocitose e aumenta o nível de 
virulência. 
Parede celular – possui os seguintes compostos: 
Proteína M: impede a fagocitose; dá resistência a 
acidez e ao calor. 
Ácido Micólico: impede a digestão pelos fagócitos. 
Cromossomo – material genético; local: nucléolo. 
Plasmídeo – DNA extracromossômico que replica- 
se independente do cromossomo bacteriano. 
Funções: 
▪ Codificam características seletivas; 
▪ Resistência a antibióticos; 
▪ Produção de toxinas. 
 
 
 
 
 
 
Ribossomos: síntese de proteínas. 
Flagelo: motilidade. 
Fímbrias: motilidade e adesão as membranas. 
Píli: participa do processo de reprodução. 
 
Esporos bacterianos → endósporos. 
▪ Forma de resistência bacteriana a 
condições ambientais adversas. 
▪ Resistentes ao calor, frio, substâncias 
tóxicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classificação das bactérias 
Formas e arranjos: 
❖ Cocos: 
- Diplococos; 
- Estreptococos; 
- Tétrade; 
- Sarcina; 
- Estafilococos. 
 
 
 
❖ Bacilos: 
- Diplobacilos; 
- Cocobacilos; 
- Estreptobacilos. 
 
 
 
❖ Vibrião 
 
 
 
 
 
❖ Espirilos e Espiroquetas: 
 
 
 
 
 
Parede celular: 
Método de coloração de gram (Hans Christian 
Gram). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Existem as Gram positivas e as Gram negativas, 
onde se diferenciam na sua parede celular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gram negativas: fina camada de peptideoglicano; 
possui lipopolicassacídeo que é uma endotoxina 
que é importante pois aumenta a virulência da 
bactéria. 
Gram positiva: camada espessa de peptideoglicano 
e não produz toxinas. 
 
Como acontece a coloração de Gram? 
 
 
 
 
 
 
 
Materiais utilizados: violeta de genciana, fucsina, 
lugol, álcool e água. 
Resultado: 
 
 
 
 
 
 
Gram positivas: roxo, pois como sua camada de 
peptidioglicano é mais espessa, a cor roxa se fixa 
mais e é difícil a retirada. A maioria das Gram 
positivas são não patogênicas. 
Gram negativas: Vermelha/rosa, pois como sua 
camada é mais fina ao introduzir o álcool, a cor 
roxa colada inicialmente é eliminada e é corada 
posteriormente pela vermelha na introdução da 
fucsina. A maioria das Gram negativas são 
patogênicas. 
Método de coloração Zietil-Neelsen 
• Utilizada para identificação do gênero 
Mycolacterium (M. tuberculose e M. 
leprae) – contendo membrana de ácido 
micólico. 
• Chamadas de Bacilos álcool-ácido 
resistentes (BAAR). 
 
 
 
 
 
 
Como é feita a coloração de Ziehl-Neelsen? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aqui as bactériasdo gênero Mycolacterium se 
tornam roxa/vermelha pois como possuem mais 
lipídeos na sua parede celular não deixa que o 
álcool-ácido apague a coloração das mesmas, 
acontecendo já nas outras bactérias por possuírem 
menos lipídeos na parede. 
 
Reprodução das bactérias 
Elas podem se reproduzir de diversas formas, 
sendo elas: 
- Assexuada: 
• Fissão binária ou cissiparidade; 
• Esporulação (lembrando que existem 
autores que não considera esse um 
tipo de reprodução). 
- Sexuada (se dá esse nome pois existe a 
troca de material genético): 
• Transformação; 
• Transdução; 
• Conjugação. 
Vamos entender cada uma delas... 
Fissão binária 
 
 
 
 
 
Como podemos ver na imagem, ocorre a divisão 
celular da célula mãe e duas células filhas 
idênticas, ou seja, contendo o mesmo material 
genético. Forma muito rápida de reprodução. 
Esporulação: 
 
 
 
 
 
 
 
Aqui vemos a bactéria formando um esporo 
contendo seu material genético alojado 
internamente, assim são liberados ao meio em 
uma forma resistente da bactéria. Voltando ao 
ambiente favorável, ao serem expostos em água, 
voltam a forma bacteriana. 
Transformação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aqui a bactéria irá englobar um pedaço de material 
genético contido no meio e assim, ele irá ser 
introduzindo no seu próprio. Dando a ela, muitas 
das vezes, resistência a antibióticos. 
Transdução: 
 
 
 
 
Com a ajuda da introdução do material genético do 
bacteriófago, o material da nova bactéria terá esse 
introduzido por meio de recombinação. 
Conjugação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Havendo o pílis sexual como forma de passagem 
do plasmídeo da doadora para a receptora, com isso 
ela terá o novo material genético que ajuda na sua 
virulência e passará também a ser doadora, já que 
ela ganhará um pílis sexual. Lembrando que a 
antiga doadora continuará o processo de 
conjugação normalmente. 
 
Crescimento bacteriano 
Para que a bactéria se multiplique em um meio, 
nele deve conter todas as exigências específicas 
para aquele tipo de indivíduo. Em relação a isso, 
existem fatores que interferem nesse crescimento, 
sendo eles: 
• Físico-químico: temperatura, ph, pressão 
osmótica, oxigênio, entre outros. 
• Químicos: água, macronutrientes, 
micronutrientes, fatores de crescimento... 
Vamos ver alguns desses... 
Temperatura – algumas bactérias tem afinidades 
em temperaturas mais altas, enquanto outras, em 
mais baixas. 
 
 
 
 
As mesófilas fazem parte da maioria das bactérias, 
sendo também, as patogênicas introduzidas nesse 
grupo já que crescem em temperatura corporal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PH 
 
 
 
6 
 
 
 
 
Oxigênio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curva de crescimento microbiano: 
 
 
 
 
 
 
 
1. Lag: intensa atividade metabólica, 
preparação para o crescimento. 
2. Log: aumento logaritmo ou exponencial da 
população. 
3. Estacionária: período de equilíbrio; as 
mortes microbianas são equilibradas pela 
produção de novas células. 
4. Fase de morte: a população se reduz em 
uma taxa logarítmica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Virologia 
Ciência que estuda os vírus. 
A palavra vírus foi utilizada na primeira vez na 
década de 1930 para descrever agentes 
infecciosos não filtráveis e não observáveis em 
microscópio óptico. 
Vírus – significa veneno. 
Wendell Stanley – primeiro a isolar o vírus. 
Teoria celular: “Onanis cellula ex cellula” 
1. Todos os seres vivos são constituídos por 
células. 
2. As células são as unidades morfológicas e 
funcionais dos seres vivos. 
3. Todas as células só se originam de outras 
preexistente. 
Se para ser considerado ser vivo precisa ser 
constituído de células, o que são vírus? 
Vírus: organismo não vivos capazes de se replicar 
apenas em uma célula hospedeira. 
 
Características gerais dos vírus 
• Submicroscópicos; 
• Acelulares; 
• Não tem metabolismo próprio; 
• Ácido nucleico (DNA ou RNA); 
• Parasitas intracelulares obrigatórios; 
• Vírion: fora da célula; 
• Vírus: dentro da célula. 
 
Estrutura básica dos vírus 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ácido nucleico: pode ser de DNA ou de RNA. 
Capsídeo: Camada de proteína que reveste o ácido 
nucleico. 
Envelope: Camada que reveste o capsídeo de 
alguns vírus contendo lipídios, proteínas e 
carboidratos. 
Lembrando que alguns vírus contém uma enzima 
chamada de transcriptase reversa, cujo é 
importante para o seu processo de replicação que 
veremos mais à frente. 
 
Classificação dos vírus 
É mais complexo do que das bactérias, onde podem 
ser classificados pelo: 
• Ácido nucleico; 
• Capsídeo; 
• Presença de envelope; 
• Estratégia de replicação. 
Classificação não oficial: 
- Respiratório: por inalação, infecção 
primária no sistema respiratório. 
- Entéricos: via oral; replicam-se no trato 
intestinal 
- Arbovírus: replicam-se e são transmitidos 
por artrópodes. 
- Vírus oncogênico: potencial para produzir 
tumores. 
Capsídeo: 
 
 
 
 
 
 
Lembrando que podem ser envelopados ou não. 
Tipo de material genético: 
- Classe I: fita simples de DNA 
- Classe II: fita dupla de DNA 
- Classe III: fita dupla de RNA ou fita dupla 
RNA segmentado 
- Classe IV: fita simples RNA + 
- Classe V: fita simples RNA – 
- Classe VI: fita simples RNA com 
transcriptase reversa (retrovírus) 
Processo para replicação dependendo do seu 
material genético. 
Vírus contendo ácido nucleico: 
DNA → RNAm → Proteína 
RNA+m → Proteína 
RNA- → RNA+m → Proteína 
RNA → DNA → RNAm → Proteína (transcriptase 
reversa) 
Melhorar entendimento: 
 
 
 
 
 
Replicação dos vírus 
- Ciclo lítio: ocorre lise da célula hospedeira; 
o vírus comanda o metabolismo. 
- Ciclo lisogênico: não ocorre a morte da 
célula; funciona normalmente. 
Fases de replicação: 
1- Absorção e penetração pelo vírion. 
a) A absorção (a ligação) depende da 
interação física entre os vírions e a 
superfície da célula alvo. Sem a absorção a 
infecção não pode ocorrer. 
b) A penetração é a introdução do ácido 
nucleico viral na célula. O processo de 
penetração pode ocorrer por endocitose ou 
por fusão. 
 
 
 
 
2- Desnudamento: retirada do capsídeo 
deixando o ácido nucleico livre. 
3- Síntese proteica: O RNAm é produzido e 
traduzido em proteínas. 
4- Maturação: montagem do capsídeo ao 
entorno do material genético do ácido 
nucleico. 
5- Liberação: Lise celular/ exocitose/ 
brotamento 
- Vírus envelopado: vírions recém 
formados são liberados pela morte e lise 
celular. 
- Vírus envelopado: vírions recém 
formados são liberados por brotamento 
(não há morte celular) ou pela lise 
celular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ciclo lítio e Ciclo Lisogênico: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Replicação de um retrovírus: 
• Três genes em comum para todos os 
retrovírus: gap, pol e env. 
• Formam proteínas processadoras que é 
dividida em duas ou mais. 
• O gene gap condiciona 3 ou 4 proteínas 
que formam o capsídeo viral. 
• O gene pol condiciona a transcriptase 
reversa e a enzima intregasse. 
• O gene env determina as glicoproteínas 
do envoltório viral que circunda o 
capsídeo. 
 
 
 
 
 
Replicação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Príons (scrapie) 
O que são príons? Proteína de infecção. 
❖ Existem em condições naturais. 
❖ São glicoproteínas codificada pelo gene 
PrPc e que liga a membrana plasmática das 
células, mas em maior quantidade nas 
células nervosas/ neurônios. 
 
 
 
 
 
Contém funções importantes nas células 
nervosas como: 
- Proteção dos neurônios contra a morte 
celular; 
- Atuam no prolongamento de nêuritos; 
- Participam no controle dos mecanismos de 
estresse oxidativo; 
- Na síntese de proteína. 
Quando ela se torna infecciosa ela ataca 
principalmente os neurônios. 
Anormalidade: Se torna PrPsc: isorforma 
anormal (pathogenic scrapie príon protein). To 
scrape: coçar. 
• Ocorre por uma mutaçãodo gene na 
estrutura dos aminoácidos na alfa hélice, se 
tornando beta hélice. 
• Não ativa o sistema imunológico e não 
possuem material genético: considerado 
não vivo. 
• Sua multiplicação ocorre através da 
interação proteína – proteína / PrPsc --- 
PrPc. 
 
 
 
 
 
 
 
Acúmulo de príons no sistema nervoso central 
causam doenças neurodegenerativas por formação 
de agregados extracelulares nas placas amilóides 
→ Encefalopatias espongiformes transmissíveis 
(TSE). 
 
 
 
Micologia 
Ciência que estuda os fungos. 
O que são fungos? 
• Seres eucariontes; 
• Uni ou pluricelulares; 
• Não produzem clorofila; 
• Parede celular feita de quitina; 
• Reserva energética: glicogênio. 
 
 
 
 
 
 Características dos fungos 
• Ambiente úmido, escuro e quente; 
• Encontrados na maioria dos ambientes; 
• Quimio- heterotróficos; 
• Aeróbicos ou anaeróbicos facultativos. 
Associação com algas – líquens 
Associação com raízes de plantas – 
micorrizas 
A identificação de leveduras e bactérias 
envolve testes bioquímicos. Entretanto, fungos 
multicelulares são identificados através de sua 
aparência física, incluindo características da 
colônia e dos esporos reprodutivos. 
 
Importância dos fungos 
• Decompositores; 
• Fabricação de alimentos e bebidas 
alcóolicas; 
• Produção de antibiótico → penicilina 
Flenner; 
• Alucinógenos → substância ergotina: 
LSD; 
• Saúde → doenças provocadas por 
fungos → micose. 
 
 
 
Morfologia dos fungos 
Hifas 
• Podem ser cenocíticas ou septadas (nesses 
septos podendo ter 1 ou 2 núcleos). 
Lembrando que as hifas é a parte do fungo que não 
podemos ver a olho nu. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O crescimento das hifas se dá por alongamento das 
extremidades. 
Em condições ambientais favoráveis, as hifas 
crescem e formam uma massa filamentosa 
chamada de micélio, visível a olho nu. 
Micélio 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como podemos ver na imagem, ele é constituído de 
hifas e tem a divisão do micélio vegetativo que está 
relacionado com a parte de alimentação do fungo e 
o reprodutivo, é a parte da reprodução e tem 
liberação de esporos. 
Nutrição dos fungos 
• Extracorpórea. 
Podem ser: 
• Saprófilos obrigatórios – não possuem 
clorofila; se alimentam de matéria orgânica; 
• Parasitas obrigatórios – só sobrevivem 
parasitando outros ser vivo; 
• Saprófilos e parasitas facultativos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classificação dos fungos 
➢ Quitridiomicetos (Chytridiomycota) 
- Possuem flagelos; 
- Pode ser uni ou pluricelulares; 
- Saprófilos ou parasitas; 
- Ambiente aquático; 
- Hifas cenocíticas (eles perdem o 
flagelo). 
 
 
 
 
 
Flagelos nas células do fungo Fungo de batata 
➢ Zigomicetos (zygomycota) 
- Pluricelulares; 
- Terrestres; 
- Hifas cenocíticas; 
- Não formam corpo de frutificação; 
- Saprófilos, parasitas e mutualistas. 
 Rhizapus spp 
 
➢ Ascomicetos (Ascomycota) 
- 50% dos fungos; 
- Uni ou pluricelulares; 
- Hifas septadas; 
- Micélio de reprodução em forma de 
sacos; 
- 98% dos líquens; 
- Alguns Parasitas → causadores de 
doenças. 
 
 
 
 
Leveduras: fungos não filamentosos, esféricos ou 
ovais. 
- Amplamente distribuídos na natureza; 
- Leveduras de brotamento: dividem-se de 
forma desigual; 
- Leveduras de fissão: dividem-se 
produzindo células iguais. 
Fungos dimórficos – fungos com duas formas de 
crescimento (filamentos e leveduras). 
- Dimorfismo está presente principalmente 
em fungos patogênicos; 
- O dimorfismo em fungos patogênicos é 
dependente da temperatura: 37C o fungo 
apresenta forma de levedura e a 25C 
apresenta forma de bolor. 
 
 
 
 
 
 
➢ Basidiomicetos (basidiomycota) 
- Pluricelulares; 
- Hifas septadas; 
- 2% dos líquens; 
- Corpo de frutificação. 
 
 
Reprodução dos fungos 
Pode ser: 
¶ Assexuada: 
• Brotamento; 
• Fragmentação; 
• Esporulação; 
• Fissão binária. 
¶ Sexuada: esporulação (tipo diferente da 
assexuada). 
➢ Fragmentação – a partir de um fragmento 
cresce um outro, típico de fungos 
pluricelulares. 
 
 
 
 
➢ Brotamento – se forma um broto que 
depois se separa, dando origem ao novo 
fungo; leveduras. 
 
 
 
 
 
➢ Esporulação (assexuada) – ocorre por 
mitose. Somente fungos pluricelulares. 
 
 
 
 
 
Existem tipos de esporulação assexuada, são elas: 
- Conídiósporos: esporos se disseminam 
pelo vento e em contato com o meio se 
desenvolve. 
 
 
 
- Blastoconídios – leveduras utilizam; 
formação de um broto ligado a célula mãe. 
 
 
 
 
 
- Clanídiósporos e esporangiósporos – 
alargamento da estrutura contendo esporos. 
 
 
 
 
Sexuada: 
➢ Ciclo dos basidiomicetos (sexuada) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cariogamia – fusão dos núcleos. 
Plasmogamia – fusão de hifas de fungos diferentes. 
➢ Ciclo dos ascomicetos (sexuada) 
Meiose e mitose. 
 
 
 
 
 
 
➢ Ciclo dos zigomicetos 
Progametângio – região produtiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dica de estudo: estudar sobre 
métodos de controle microbiano. 
Diferentes métodos, suas diferenças 
e fatores que ajudam no controle. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências 
Resumo feito por: Luany Aparecida 
Souza Rocha. 
O resumo foi feito tendo base das aulas 
do curso de Microbiologia do sete de 
setembro ministradas pelo Prof. Dr. 
Raphael Wuo da Silva, assim como 
imagens foram pegas do mesmo. 
@cessetembro 
@raphawuo 
Imagens pegas da internet, de sites sobre 
microbiologia. 
TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R; 
CASE, Christine L. Microbiologia. 12 Porto 
Alegre: Artmed, 2017, 935 p. 
 
Obrigada por adquirir o 
resumo, espero que sirva de 
auxílio para os estudos de 
microbiologia e Deus 
abençoe sempre!!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A distribuição é proibida! Tanto de 
forma virtual como de forma física, o 
compartilhamento desse material sem 
autorização é considerado crime. 
Todos os direitos reservados ao autor: 
Luany Aparecida Souza Rocha- 
@aparecida_luuh_

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