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INFORMÁTICA APLICADA A Faculdade Multivix está presente de norte a sul do Estado do Espírito Santo, com unidades presenciais em Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, Nova Venécia, São Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória, e com a Educação a Distância presente em todo estado do Espírito Santo, e com polos distribuídos por todo o país. Desde 1999 atua no mercado capixaba, destacando-se pela oferta de cursos de graduação, técnico, pós-graduação e extensão, com qualidade nas quatro áreas do conhecimento: Agrárias, Exatas, Humanas e Saúde, sempre primando pela qualidade de seu ensino e pela formação de profissionais com consciência cidadã para o mercado de trabalho. Atualmente, a Multivix está entre o seleto grupo de Instituições de Ensino Superior que possuem conceito de excelência junto ao Ministério da Educação (MEC). Das 2109 instituições avaliadas no Brasil, apenas 15% conquistaram notas 4 e 5, que são consideradas conceitos de excelência em ensino. Estes resultados acadêmicos colocam todas as unidades da Multivix entre as melhores do Estado do Espírito Santo e entre as 50 melhores do país. MISSÃO Formar profissionais com consciência cidadã para o mercado de trabalho, com elevado padrão de quali- dade, sempre mantendo a credibilidade, segurança e modernidade, visando à satisfação dos clientes e colaboradores. VISÃO Ser uma Instituição de Ensino Superior reconhecida nacionalmente como referência em qualidade educacional. R E I TO R GRUPO MULTIVIX R E I 2 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 3 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 BIBLIOTECA MULTIVIX (Dados de publicação na fonte) Daisy Assmann Lima Informática Aplicada/ LIMA A, D - Multivix, 2022 Catalogação: Biblioteca Central Multivix 2022 • Proibida a reprodução total ou parcial. Os infratores serão processados na forma da lei. 4 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 LISTA DE FIGURAS Gráfico do Matlab 12 Programação 13 Funcionalidades 14 Desenho de imagens 15 Logomarca do Matlab 16 Área de trabalho do Matlab 17 Janela de comando do Matlab 19 Programador de MATLAB 21 Workspace do MATLAB 22 Programação 23 Comandos para gerenciar a área de trabalho 24 Códigos de programação 24 Caminhos de busca 25 Alerta 26 Comandos de sistema, diretórios e arquivos 27 Programando 28 Tela do computador 29 Tela do computador 30 Linhas de código 34 Linhas de código 35 Principais funções predefinidas do MATLAB 37 Matrizes multidimensionais 38 Valores de dados para matrizes 40 Código 42 Funções mais comuns do MATLAB 43 Projeto de programas 44 Programas 47 Processo para projetar programas 50 Principais operadores relacionais do MATLAB 53 Operadores relacionais do MATLAB 53 Principais operadores lógicos do MATLAB 54 5 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 Tabelas-Verdade para operadores lógicos do MATLAB 54 Números 59 Representação de um número complexo 60 Coordenada polar 60 Coordenadas polares 61 Números 63 Principais funções relacionadas com números complexos do MATLAB 64 Diagrama de um número complexo do MATLAB 65 Gráfico de haste do MATLAB 66 Gráfico de escada do MATLAB 67 Gráfico de barras do MATLAB 68 Gráfico de pizza do MATLAB 68 Gráfico de bússola do MATLAB 69 Principais funções adicionais de diagramação bidimensional do MATLAB 70 Histograma do MATLAB 73 Diagrama bidimensional do MATLAB 74 Diagrama tridimensional do MATLAB 75 Diagrama de malha do MATLAB 76 Diagrama de superfície do MATLAB 76 Diagrama de nível do MATLAB 77 Principais funções de entrada e de saída do MATLAB 79 Opções de configuração da fopen do MATLAB 80 Arquivos 81 Análise de dados 87 Dados 88 Excel 89 Excel 91 Excel 92 Excel 93 Excel 93 Planilhas 94 Planilha de Excel 98 Editar tabela 99 6 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 Tabela 99 Tabela 100 Tabela 101 Números 102 Números 103 Números 103 Números 104 Tabela 108 Tabela com dados 114 Tabela dinâmica no Excel 115 Formas 117 Itens de uma tabela dinâmica 118 Estrutura de uma tabela dinâmica 119 Campos da Tabela Dinâmica 122 Configurações do Campo de Valor 122 Configurações do Campo de Valor 123 Campos de um gráfico dinâmico 125 Linha de tendência 128 Mais Opções de Linha de Tendência 129 Painel Formatar Linha de Tendência 129 Opção Linear em Formatar Linha de Tendência 130 Linha de tendência de melhor ajuste 130 Formatar Linha de Tendência 131 Formas geométricas 132 Suplementos 134 Análise 135 Análise de dados 135 Estatística 137 Níveis de significância 138 Números 139 Regra de decisão 140 Teste-t: duas amostras presumindo variâncias diferentes 141 Estatísticas do Teste-t: duas amostras presumindo variâncias diferentes 142 7 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 Lógica 146 Programador 146 Códigos 148 Programando em VBA 151 Análise 153 Atalhos mais usados em VBA 154 Programação 155 Programando 159 Programação 161 Tabelas 162 Excel 163 Guia Desenvolvedor 164 Análise 165 Gravar Macro 166 8 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 1UNIDADE SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA 10 INTRODUÇÃO DA UNIDADE 12 1.1 O AMBIENTE MATLAB 12 1.2 EDIÇÃO/DEPURAÇÃO DO MATLAB 22 2 MATLAB BÁSICO 33 2.1 INICIANDO VARIÁVEIS NO MATLAB 33 2.1.1 INICIANDO VARIÁVEIS EM EXPRESSÕES DE ATRIBUIÇÃO 33 2.2 MATRIZES MULTIDIMENSIONAIS 38 2.2.2 .ACESSANDO MATRIZES MULTIDIMENSIONAIS COM UM ÚNICO SUBSCRIPT 40 2.4 EXPRESSÕES DE RAMIFICAÇÕES DE PROJETO DE PROGRAMA 44 3 DADOS COMPLEXOS, DADOS DE CARACTERES E TIPOS ADICIONAIS DE DIAGRAMAS 58 INTRODUÇÃO DA UNIDADE 58 3.1 DADOS COMPLEXOS 58 3.2 DIAGRAMAS BIDIMENSIONAIS ADICIONAIS 65 4. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE DADOS COM EXCEL 86 INTRODUÇÃO DA UNIDADE 86 4.1 TÉCNICAS BÁSICAS DE ANÁLISE DE DADOS 86 4.2 OBTENDO DADOS 104 5. ANÁLISE DE DADOS COM TABELAS E GRÁFICOS 113 INTRODUÇÃO DA UNIDADE 113 5.1 CRIANDO E USANDO TABELAS DINÂMICAS 113 5.2 FERRAMENTAS DE ANÁLISE DE DADOS 127 6 PROGRAMAÇÃO VBA-EXCEL 145 INTRODUÇÃO DA UNIDADE 145 6.1 INTRODUÇÃO AO VBA 145 6.2 PROGRAMAÇÃO VBA 159 9 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 ATENÇÃO PARA SABER SAIBA MAIS ONDE PESQUISAR DICAS LEITURA COMPLEMENTAR GLOSSÁRIO ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM CURIOSIDADES QUESTÕES ÁUDIOSMÍDIAS INTEGRADAS ANOTAÇÕES EXEMPLOS CITAÇÕES DOWNLOADS ICONOGRAFIA 10 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Este curso de Informática Aplicada vai permitir que o estudante conheça o software MATLAB para desenvolver técnicas e habilidades para aplicar cálculos matemáticos. Adicionalmente, o estudante aprenderá a realizar análise de dados com o uso do Excel. Dessa forma, será possível utilizar métodos analíticos em estatística. Por meio do Excel, aprenderá a construir gráficos, planilhas, bem como aplicar macros e códigos VBA de forma que haja a interação com outras aplicações. Atualmente, o profissional precisa ser versátil e, portanto, habilitado a navegar em diferentes softwares. Essa habilidade facilita o trabalho e também permite que o aluno foque na essência das atividades e não na parte operacional. O profissional precisa possuir habilidades analíticas, já que softwares como o MATLAB e Excel promovema análise de dados e automação de tarefas. Bons estudos! UNIDADE 1 OBJETIVO Ao final desta unidade, esperamos que possa: 11 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA > Entender como o MATLAB funciona. > Desenvolver os primeiros conceitos sobre o software. 12 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA INTRODUÇÃO DA UNIDADE O MATLAB funciona por meio de scripts com códigos, bem como por meio da interface de uso do sistema. Dessa forma, o usuário poderá efetuar análises de bases de dados e extrair insights e informações relevantes sobre o objeto de estudo. No caso da engenharia, o software MATLAB é particularmente relevante, tendo em vista que, frequentemente, a área necessita de cálculos mais rebuscados relacionados com cálculos de otimização e numéricos. Assim, vamos compreender o seu funcionamento básico, além dos primeiros conceitos sobre o MATLAB. Bons estudos! 1.1 O AMBIENTE MATLAB O MATLAB é um software pago que representa o acrônimo de MATriz LABoratory, que em português significa “Laboratório de Matrizes”. É um programa de computador de uso específico, otimizado para executar cálculos científicos e de engenharia (CHAPRA, 2013). GRÁFICO DO MATLAB Fonte: Wikimedia commons (2022). #pratodosverem: imagem que representa um gráfico do Matlab. 13 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 O MatLAb surgiu como um programa para operações matemáticas sobre matrizes, mas, ao longo dos anos, transformou-se em um sistema computacional flexível capaz de resolver essencialmente qualquer problema técnico (CHAPRA, 2013). O programa MATLAB implementa a linguagem MATLAB e oferece uma ampla biblioteca de funções predefinidas para que a programação técnica se torne mais fácil e eficiente. PROGRAMAÇÃO Fonte: Wikimedia commons (2022). #pratodosverem: imagem que representa um homem programando. Com uma vasta quantidade de funções, é muito mais fácil resolver problemas técnicos em MATLAB do que em outras linguagens, como Fortran ou C. Para saber mais, assista ao vídeo “O que é MATLAB?”. https://www.youtube.com/watch?v=i2gX28Y7PeU 14 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA O MATLAB apresenta muitas vantagens em comparação com outras linguagens de programação para resoluções de problemas técnicos, como é o caso de: A facilidade de uso Sendo o MATLAB uma linguagem interpretada, assim como versões do Basic (PALM, 2014). A independência da plataforma O MATLAB tem suporte nos principais sistemas operacionais de computadores, proporcionando uma independência na plataforma. Temos versões do software para Windows, LINUX, entre outros (PALM, 2014). Solução de problemas técnicos Vale-se de funções predefinidas (PALM, 2014). O software é completo e dispõe de uma grande biblioteca de funções já preestabelecidas. Essas funções já representam soluções testadas e empacotadas para diversas tarefas técnicas básicas. FUNCIONALIDADES Fonte: Wikimedia commons (2022). #pratodosverem: imagem que representa dois homens discutindo sobre problemas e funcionalidades de um software. 15 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 Podemos resolver problemas diversos com o MATLAB, tais como: • processamento de sinais; • sistemas de controle; • comunicações; • processamento de Imagens; • redes neurais. Um grande diferencial da linguagem de programação MATLAB é a possibilidade do desenho de imagens. Após a resolução de um problema técnico, um desenho ou imagem podem ser apresentados e essa imagem pode ser emitida por um outro dispositivo de saída. Dessa forma, o MATLAB se torna uma ferramenta excepcional para a apresentação de dados técnicos. DESENHO DE IMAGENS Fonte: Wikimedia commons (2022). #pratodosverem: imagem que representa duas pessoas desenhando e organizando imagens em um software. O ambiente MATLAB, além de ser um amigável e de fácil utilização, tem total capacidade para a resolução de problemas complexos. Quando iniciado, o programa apresenta uma interface chamada de área de trabalho, integrando várias ferramentas de gerenciamento de arquivos, variáveis e aplicações. 16 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA O MATLAB é uma ferramenta impressionante e com diversas aplicações. O curso tem por objetivo explorar, de maneira abrangente, e aprofundar as aplicações do software. LOGOMARCA DO MATLAB Fonte: Wikimedia commons (2022). #pratodosverem: imagem que representa a logomarca do Matlab. O programa é amplamente utilizado por profissionais da área de exatas, como matemáticos, estatísticos, economistas, engenheiros e cientistas de dados. É um sistema versátil que viabiliza a resolução de problemas técnicos especializados. Vamos lá! 1.1.1 ÁREA DE TRABALHO Para acessar a área de trabalho do MATLAB, primeiro precisamos entrar no software, em um sistema Windows, e clicar no ícone do MATLAB. Depois disso, iremos identificar a tela da Área de Trabalho (Desktop) do software, conforme podemos observar na imagem a seguir. 17 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 A área de trabalho organiza a janela de comandos, que pode ser identificada pela Command Window do MATLAB e o Navegador de Ajuda (Help Browser), e assim por diante (PALM, 2014). ÁREA DE TRABALHO DO MATLAB Fonte: elaborado pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa a área de trabalho do Matlab. A área de trabalho é composta por cinco janelas, conforme Chapman (2018): Janela de comandos que está na parte inferior é aqui que os comandos são digitados no prompt. Caso seja a sua intenção implementar algum programa, projeto ou trabalho, então devemos usar o M-File Editor. Nesse editor, é possível criar um arquivo de texto com a extensão “.m” com os comandos almejados. Janela de histórico de comandos (Command History) Exibe um log de instruções que você executou nas sessões usadas agora e anteriormente no MATLAB; 18 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA Janela do espaço de trabalho (Workspace) Esta área contém variáveis que você cria ou importa para o MATLAB a partir de arquivos de dados ou, até mesmo, de outros programas. Você pode visualizar e editar o conteúdo da área de trabalho no navegador da área de trabalho ou na janela de comando. Janela de detalhes (Details Window) Evidencia detalhes completos dos arquivos no diretório de trabalho em que você está trabalhando. Uma observação relevante é que as janelas podem ser reorganizadas de acordo com as suas preferências pessoais e forma de trabalhar, incluindo a possibilidade de arrastar as janelas para fora do ambiente de trabalho do MATLAB. Janela de diretório atual (Current Directory) É o local em que os arquivos são armazenados. Você sempre pode executar seus arquivos, pois o MATLAB acrescenta automaticamente a pasta userpath ao topo do caminho de pesquisa. Na primeira vez que você executa uma nova versão do MATLAB, é criada uma pasta userpath. Temos, também, na parte superior da Área de Trabalho, uma linha de nomes de menu e uma linha de ícones denominada Barra de Ferramentas (toolbar). Há, adicionalmente, uma caixa que identifica o diretório no qual o MATLAB faz a gestão de arquivos, como buscar e salvar. Você sabe como funciona o ambiente do MATLAB? Assista ao vídeo de apresentação do curso e do ambiente do MATLAB. https://www.youtube.com/watch?v=XyNI0-DP-0o&list=PLJoR6gvpdNEZLB-Epf9csRTLhubXSnrzs&index=1 19 INFORMÁTICAAPLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 1.1.2 COMANDOS A janela de comandos é o meio que usamos para inserir instruções no MATLAB, como comandos propriamente ditos, funções e sentenças. Assista ao vídeo, Command Window, criação e nomeação de variáveis escalares, e primeiros comandos no MATLAB para conhecer mais sobre Command Window. Todas essas instruções serão lançadas no prompt, que é indicado pelo símbolo (>>), para sinalizar que ele já pode receber os mais variados tipos de comandos (CHAPMAN, 2018). Atente-se para a imagem da janela de comando a seguir. JANELA DE COMANDO DO MATLAB Fonte: elaborado pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa a janela de comando do Matlab. https://www.youtube.com/watch?v=nsE7upK0dQc&list=PLJoR6gvpdNEZLB-Epf9csRTLhubXSnrzs&index=2 20 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA Nessa janela, é possível aplicar os seguintes comandos: clc limpa o conteúdo do Command Window; Diary Grava o conteúdo do Command Window para um arquivo denominado diary; diary nome_ficheiro Grava tudo que ocorre durante uma sessão de códigos; Home Desloca o cursor para o canto superior esquerdo. More Obriga que os dados saiam para a tela, página a página. O MATLAB possui variadas formas de apresentar um número. Esses formatos podem ser localizados no “help”, ao ser digitado na janela de comandos help format. Vamos analisar alguns formatos, bem como um exemplo de cada tipo na tabela a seguir. Comando Formato Exemplo para 2 Format short 4 dígitos decimais 1.4142 Format long 14 dígitos decimais 1.41421356237310 Format short e Notação exponencial com 4 dígitos decimais 1.4142e+000 Format long e Notação exponencial com 15 dígitos decimais 1.414213562373095e+000 21 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 Comando Formato Exemplo para 2 Format short g O melhor entre “short” e “short e”. 1.4142 Format long g O melhor entre “long” e “long e”. 1.4142135623731 Format bank 2 dígitos decimais representando moeda. 1.41 Format compact Elimina linhas em branco para permitir que mais linhas com informações possam ser exibidas. Format loose Adiciona linhas, portanto, é o oposto de “format compact”. Fonte: Chapman (2018) adaptado. 1.1.3 ESPAÇO DE LANÇAMENTO Espaço de lançamento ou Launchpad é a forma como o MATLAB permite a organização de pastas dentro do MATLAB de maneira que haja um agrupamento com a documentação e as ferramentas (CHAPMAN, 2018). Cada usuário terá a sua própria forma de organizar de modo que vai ser diferente em cada instalação do programa. PROGRAMADOR DE MATLAB Fonte: Freepik (2022). #pratodosverem: imagem que representa um jovem programando no Matlab. 22 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA Agora, iremos estudar sobre a edição do MATLAB por meio do conhecimento do espaço de trabalho e do caminho de busca. Vamos lá! 1.2 EDIÇÃO/DEPURAÇÃO DO MATLAB O processo de trabalho no MATLAB requer conhecimentos sobre o espaço de trabalho, bem como sobre os caminhos de busca. Exige-se certo esforço do usuário para a sua compreensão, pois há uma fonte de erros recorrentes quando rodamos um script no MATLAB. Você sabe o que é um script? Script é um conjunto de comandos para que uma função possa executar determinado aplicativo, de acordo com Chapra (2013). 1.2.1 ESPAÇO DE TRABALHO A janela do espaço de trabalho (Workspace) evidencia as variáveis criadas na janela de Comandos. Você pode experimentar clicar duas vezes no nome de uma variável para que o Editor de Arranjos seja aberto (CHAPRA, 2013). WORKSPACE DO MATLAB Fonte: elaborado pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa o workspace do Matlab. 23 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 Todos os nomes e valores de variáveis que estiverem em uso estarão no espaço de trabalho. Um ponto de destaque é que os nomes das variáveis devem começar com uma letra e os demais termos do nome podem conter letras, dígitos e traços inferiores. PROGRAMAÇÃO Fonte: Freepik (2022). #pratodosverem: imagem que representa um homem programando. O MATLAB possui sensibilidade entre letras maiúsculas e minúsculas, então, é preciso prestar bastante atenção ao digitar os comandos. Se você escrever Data ou data, haverá um entendimento diferente. Outra característica é que os nomes das variáveis não podem ter mais do que 63 caracteres. Atente-se, a seguir, para uma tabela com alguns comandos e símbolos especiais para gerenciar a sessão de trabalho. 24 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA COMANDOS PARA GERENCIAR A ÁREA DE TRABALHO Fonte: adaptada de Palm (2013, p. 24). #pratodosverem: imagem que representa uma lista de comandos para gerenciar a área de trabalho. É possível utilizar as teclas direcionais Tab e Ctrl para recuperar, editar e reutilizar funções e variáveis que já foram digitadas. CÓDIGOS DE PROGRAMAÇÃO Fonte: Freepik (2022). #pratodosverem: imagem que representa um conjunto de códigos. 25 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 Para aparecer uma lista com as variáveis presentes no Workspace utilizamos o comando who. 1.2.2 CAMINHOS DE BUSCA Uma forma de procurar uma ajuda no MATLAB é digitar help e, logo em seguida, teclar enter. Dessa forma, o MATLAB vai indicar uma sequência de possíveis tópicos de ajuda. CAMINHOS DE BUSCA Fonte: Freepik (2022). #pratodosverem: imagem que representa uma mão clicando em um buscador da internet. Outra maneira é por meio do comando lookfor. Ele serve para buscar um comando específico. A principal diferença para o comando help é que ele é mais preciso para produzir uma informação relevante (CHAPMAN, 2018). Vamos aprender mais sobre o MATLAB? Assista ao vídeo “Noções Preliminares”. https://www.youtube.com/watch?v=JHBdtY_7RB4&list=PLE1UtdMhwaEobcUPjpo27o5HxeBSYjLEs&index=3 26 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA Para exibir o caminho de busca do MATLAB, podemos digitar a palavra path. Aqui, temos uma consideração relevante: caso o arquivo esteja somente no disco e, ainda, se o caminho de busca não for esse, irá ocorrer um erro. ALERTA Fonte: Freepik (2022) #pratodosverem: imagem que representa um símbolo de alerta. O MATLAB é bem rigoroso com a questão da localização dos arquivos. Uma forma de descobrir qual é o local verdadeiro dos seus arquivos é por meio da digitação do seguinte comando: cd f:\homework. Ele indica que estamos alterando o diretório para f:\homework, e então o MATLAB vai procurar o arquivo nesse local. Podemos afirmar que a sintaxe geral do comando é cd dirname, sendo que dirname é o caminho até o diretório. Você sabe como personalizar o MATLAB? Para aprender, assista ao vídeo Personalização do MATLAB. Atente-se, a seguir, para uma lista de comandos de sistema, diretórios e arquivos. 27 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 COMANDOS DE SISTEMA, DIRETÓRIOS E ARQUIVOS Fonte: Adaptada de Palm (2013, p. 35). #pratodosverem: imagem que representa uma lista de comandos de sistema, diretórios e arquivos. Por exemplo, podemos adicionar um diretório ao caminho de busca ao usar o comando addpath. Saiba mais sobre comandos de sistema do MATLAB no link. Para remover, digitamos rmpath. Agora, iremos retomar os principais pontos vistos sobre o MATLAB. Vamos lá! https://www.youtube.com/results?search_query=matlab+comando+de+sistema.28 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA 1.2.3 RESUMO DO MATLAB O MATLAB funciona por meio de scripts com códigos e po meio da interface de uso do sistema. Dessa forma, o usuário poderá efetuar análises de bases de dados e extrair insights e informações relevantes sobre o objeto de estudo (CHAPMAN, 2018). O programa MATLAB implementa a linguagem MATLAB e oferece uma ampla biblioteca de funções predefinidas para que a programação técnica se torne mais fácil e eficiente. PROGRAMANDO Fonte: Freepik (2022). #pratodosverem: imagem que representa duas mãos programando. Podemos resolver problemas diversos com o MATLAB, tais como: • processamento de sinais; • sistemas de controle; • comunicações; • processamento de imagens; • redes neurais. 29 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 O ambiente MATLAB, além de ser amigável e de fácil utilização, tem total capacidade para a resolução de problemas complexos. Quando iniciado, o programa apresenta uma interface chamada de área de trabalho, integrando várias ferramentas de gerenciamento de arquivos, variáveis e aplicações (CHAPMAN, 2018). A área de trabalho organiza a janela de Comandos, que pode ser identificada pela Command Window do MATLAB e o Navegador de Ajuda (Help Browser), e assim por diante. A janela de comandos é o meio que usamos para inserir instruções ao MATLAB como comandos propriamente ditos, funções e sentenças. TELA DO COMPUTADOR Fonte: Freepik (2022). #pratodosverem: imagem que representa uma tela do computador. Espaço de lançamento, ou Launch pad, é a forma como o MATLAB permite a organização de pastas dentro do programa, de maneira que haja um agrupamento com a documentação e as ferramentas. Cada usuário terá a sua própria forma de organizar, de modo que vai ser diferente em cada instalação do programa (CHAPMAN, 2018). A janela do espaço de trabalho (Workspace) evidencia as variáveis criadas na janela de comandos. Você pode clicar duas vezes no nome de uma variável para que o Editor de Arranjos seja aberto. 30 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA TELA DO COMPUTADOR Fonte: Freepik (2022). #pratodosverem: imagem que representa vários números zero e um. O MATLAB é bem rigoroso em relação à localização dos arquivos. Para descobrir o local verdadeiro dos seus arquivos, basta digitar o seguinte comando: cd f:\ homework, e ele indica que estamos alterando o diretório para f:\homework, então o MATLAB vai procurar o arquivo nesse local. Podemos afirmar que a sintaxe geral do comando é cd dirname, sendo que dirname é o caminho até o diretório. 31 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 CONCLUSÃO Esta unidade apresentou uma visão geral e inicial sobre o software MATLAB e seu funcionamento. Para alcançar esse objetivo, foi apresentado o software, bem como alguns comandos básicos para facilitar o uso da ferramenta. Existem algumas regras que devem ser obedecidas para que a experiência seja proveitosa. Uma delas é sobre o local em que estamos trabalhando com os nossos arquivos. Este simples passo requer bastante cuidado. Bons estudos! UNIDADE 2 OBJETIVO Ao final desta unidade, esperamos que possa: 32 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA > Introduzir os conceitos e técnicas de operação com variáveis no MATLAB. > Entender as aplicações com matrizes multidimensionais. > Identificar as funções predefinidas dentro do software MATLAB. > Conhecer as técnicas do desenvolvimento de projeto de programa MATLAB. 33 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA 2 MATLAB BÁSICO INTRODUÇÃO DA UNIDADE Esta unidade abordará uma introdução sobre os conceitos e técnicas de operação com variáveis no MATLAB. Posteriormente, iremos entender as possíveis aplicações com matrizes multidimensionais. Esse conhecimento permite a manipulação de variáveis, bem como a compreensão de como podemos usá-las no dia a dia. Os dados geralmente estão estruturados em matrizes que nos permitem calcular os mais variados parâmetros, de acordo com o contexto. Outra possibilidade é o cálculo de processos de otimização. Logo em seguida, abordaremos as funções predefinidas dentro do software MATLAB. Essas funções são úteis para agilizar o processo de cálculo de funções mais recorrentes. Finalmente, conheceremos as técnicas do desenvolvimento de um projeto de programa MATLAB. Essas técnicas vão permitir que os arquivos estejam estruturados adequadamente, sendo necessária a adaptação para o contexto de aplicação apenas. Bons estudos! 2.1 INICIANDO VARIÁVEIS NO MATLAB Iremos trabalhar alguns aspectos iniciais de variáveis no MATLAB. Para tanto, vamos, primeiramente, conhecer variáveis em expressões de atribuição, depois abordaremos as expressões de atalho e, por fim, iniciaremos o estudo de funções previamente definidas. Vamos lá! 2.1.1 INICIANDO VARIÁVEIS EM EXPRESSÕES DE ATRIBUIÇÃO No MATLAB, quando iniciamos as variáveis, elas são automaticamente geradas. E agora, como é possível começar uma variável no MATLAB? 34 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 LINHAS DE CÓDIGO Fonte: Freepik (2022). #pratodosverem: imagem que representa um homem trabalhando no computador. Há três formas, de acordo com Chapra III (2013): Primeira Ligar os dados da variável a uma expressão. Segunda Dar os dados à variável por meio do teclado. Terceira Ler os dados que venham de um arquivo. 35 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA Então vamos, agora, analisar a primeira e a segunda forma de começarmos variáveis no MATLAB. Você sabe como trabalhar com variáveis? Assista ao vídeo para descobrir. Vamos trabalhar com as expressões de atalho. 2.1.2 INICIANDO COM EXPRESSÕES DE ATALHO Uma das maneiras mais fáceis de iniciar uma variável é relacionar um ou mais valores em uma expressão de atribuição. Mas, afinal, qual é a forma geral de uma expressão de atribuição? Atente-se para a forma geral a seguir: var = expression Nessa expressão, var é o nome que damos a uma variável e expression é uma constante escalar que pode ser uma matriz ou uma combinação de constantes ou, ainda, outras variáveis e expressões matemáticas. LINHAS DE CÓDIGO Fonte: Freepik (2022). #pratodosverem: imagem que representa um exemplo de código de programação. https://www.youtube.com/watch?v=Ap_c2JUfWdo&list=PLNBygTHTfFLEaHYTYFfirZ6Q3ZyYCtWZg&index=3 36 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 Aqui podemos nos valer das regras habituais da Matemática. Já os valores são armazenados na variável que foi nomeada. Outro ponto: podemos colocar ou não ponto e vírgula ao final, isso é opcional (PALM III, 2014). A diferença é que utilizando o ponto e vírgula não será mostrado na Janela de Comandos, mesmo que tenha havido a atribuição. Observe alguns exemplos, a seguir: var = 40i; var2 = var / 5; x = 1; y = 2; array = [1 2 3 4]; Existem algumas expressões de atalho que podem facilitar a escrita da programação no MATLAB. Vamos analisar o operador dois-pontos e o operador de transição (PALM III, 2014). Operador dois-pontos É útil para escrever uma série de valores. Como isso ocorre? O primeiro valor é o primeiro valor da série, o segundo valor é o passo entre os valores e o último valor é o último valor da série. first:incr:last Operador de transposição Pode ser útil para iniciarvetores coluna e matrizes mais elaboradas. Vamos a um exemplo: f = [1:4]´; Essa expressão vai resultar em um vetor-linha com quatro elementos na horizontal [1 2 3 4] e, depois, devemos transpor esse vetor por causa do símbolo (´), resultando no seguinte vetor 1 2 3 4 : . . 37 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA 21.3 INICIANDO FUNÇÕES PREDEFINIDAS Funções predefinidas, que também podem ser denominadas funções integradas (CHAPMAN, 2016), são funções que já estão dentro do MATLAB. Uma delas é a função de zeros. Exemplos: a = zeros(2); b = zeros(2,3); c = [1 2; 3 4]; d = zeros(size(c)); Da mesma forma, a função de ones pode ser usada para gerar matrizes contendo tudo, e a função de eye para gerar matrizes que contêm matrizes de identidade, nas quais todos os elementos da diagonal principal são one e os demais elementos são zero. Agora, atente-se para a tabela a seguir, que possui algumas das principais funções do MATLAB para iniciar variáveis. PRINCIPAIS FUNÇÕES PREDEFINIDAS DO MATLAB Fonte: adaptada de Chapman (2016, p. 31). #pratodosverem: imagem que representa uma lista com funções predefinidas do MATLAB. 38 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 2.2 MATRIZES MULTIDIMENSIONAIS As matrizes multidimensionais são aquelas que podem ter uma ou mais dimensões, daí a justificativa para o nome. Elas são úteis quando temos mais de uma variável independente. As matrizes do MATLAB podem ter uma ou mais magnitudes. Matrizes unidimensionais podem ser vistas como uma série de valores alocados em uma linha ou coluna, com um único índice para escolher os elementos individuais da matriz. Essas matrizes são relevantes para descrever dados que são funções de uma variável independente, como uma série de mensurações de temperatura feitas em intervalos de tempo fixos (CHAPRA, 2013). Algumas categorias de dados são funções que possuem mais de uma variável independente. Por exemplo, segundo Chapman (2016, p. 32), podemos mensurar a temperatura em cinco lugares e quatro tempos, ambos diferentes. Nesse caso, 20 mensurações coerentes podem ser agrupadas em cinco colunas, cada uma contendo quatro mensurações, sendo cada coluna imputada a uma localização. No exemplo, estamos usando dois subscritos para acessar um elemento específico da matriz. O primeiro subscrito seleciona as linhas o segundo subscrito seleciona as colunas. Essas matrizes são conhecidas como matrizes bidimensionais. O número de elementos em uma matriz bidimensional é igual ao produto do número de linhas e o número de colunas na matriz. MATRIZES MULTIDIMENSIONAIS Fonte: adaptada de Chapman (2016, p. 32). #pratodosverem: imagem que representa matrizes multidimensionais. 39 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA Outra funcionalidade que você certamente fará uso é relacionada à criação de matrizes. Você sabe como trabalhar com matrizes? Assista ao vídeo para descobrir. Para compreender melhor, vamos a um exemplo (CHAPMAN, 2016). Considere que você deseja criar uma matriz c, com as seguintes dimensões: 2x3x2, então temos que: • c(:,:,1)=[1 2 3; 4 5 6]; • c(:,:,2)=[7 8 9; 10 11 12]; • whos c Name Size Bytes Class Attributes c 2x3x2 96 double Lembrando que a quantidade de termos de uma matriz é contabilizada pela multiplicação entre a quantidade de linhas por colunas e por dimensão. Acima, demonstramos a quantidade de elementos para a dimensão 1 e, logo em seguida, para a dimensão 2. Agora, vamos trabalhar com o armazenamento de matrizes multidimensionais. Vamos lá! 2.2.1 ARMAZENANDO MATRIZES MULTIDIMENSIONAIS EM MEMÓRIA Para armazenar as matrizes multidimensionais na memória do MATLAB, precisamos transformar uma matriz em uma única linha. Para isso, cada elemento passará a ter uma “localização” que indica o local que teria uma representação convencional de uma matriz. Observe o exemplo a seguir (CHAPMAN, 2016, p. 34). https://www.youtube.com/watch?v=-xS8VWtKYXM&list=UULF_DBJG3OUZ0bNMRVdq6O6Wg&index=6 40 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 VALORES DE DADOS PARA MATRIZES Fonte: adaptada de Chapman (2016, p.34). #pratodosverem: imagem que representa valores de dados para matrizes. a) Valores de dados para a matriz a e (b) Layout dos valores na memória para a matriz a. 2.2.2 .ACESSANDO MATRIZES MULTIDIMENSIONAIS COM UM ÚNICO SUBSCRIPT É possível acessar matrizes multidimensionais como se elas possuíssem apenas uma dimensão. A diferença vai ocorrer no ponto em que o comprimento da matriz com uma dimensão será igual ao número de elementos da matriz multidimensional (PALM III, 2014). Vamos analisar um exemplo. Uma matriz 4x3 ficará desta forma no MATLAB: • a = [1 2 3; 4 5 6; 7 8 9; 10 11 12] E o resultado será: 41 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 a = Portanto, o valor do elemento a (6) será 5, já que o valor do elemento a (2,2) foi alocado no sexto lugar na memória. Vale ressaltar que, embora seja recomendável saber dessa situação, não é uma boa prática de programação, pois podemos nos perder facilmente nessas correspondências. 2.3 FUNÇÕES PREDEFINIDAS NO MATLAB A função geralmente aceita, no mínimo, um valor de entrada e calcula um único resultado por meio desse valor. Entretanto, no cotidiano, temos funções bem mais complexas. E a complexidade vai depender do problema que estamos analisando. Sendo assim, essa é uma das principais vantagens do MATLAB, pois ele permite o uso de uma variedade de funções que já estão prontas para uso. 2.3.1 RESULTADOS OPCIONAIS É muito comum que as expressões retornem diferentes resultados, porém estamos focados nos principais resultados, bem como nos seus significados. Contudo, existem saídas opcionais e, por isso, é importante ficarmos atentos. Chapman (2016) aponta que a expressão maxval = max ( [1 -5 6 -3] ) vai retornar tanto maxval = 6 quanto o local do valor máximo: [6 3]. 2.3.2 UTILIZANDO FUNÇÕES MATLAB COM MATRIZES COMO ENTREGA No MATLAB, a entrega não será um único valor escalar, como 6, 7, 15, e assim por diante, mas, sim, será uma matriz. Como assim? Vamos a um exemplo para você compreender melhor. 42 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 CÓDIGO Fonte: Freepik (2022). #pratodosverem: imagem que representa um código binário. Considerando que o x da função y = sin(x) seja x = [0 pi/2 pi 3*pi/2 2*pi], então a declaração da função y = sin(x) no MATLAB vai resultar em y = [0 1 0 -1 0], que é uma matriz. 2.3.3 FUNÇÕES MATLAB COMUNS Hoje em dia, é comum saber lidar com diferentes programas. E uma maneira de agilizar o aprendizado é organizar as principais funções ou aquelas mais utilizadas. 43 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA FUNÇÕES MAIS COMUNS DO MATLAB Fonte: adaptada de Chapman (2016, p. 37). #pratodosverem: imagem que representa as funções mais comuns do MATLAB. 44 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 2.4 EXPRESSÕES DE RAMIFICAÇÕES DE PROJETO DE PROGRAMA Quando executamos linha a linha em um programa, então estamos diante de programas sequenciais. Esses programas são executados um a um, e vão mostrar a resposta ao final. PROJETO DE PROGRAMAS Fonte: Freepik (2022). #pratodosverem: imagem que representa a elaboração de um projeto de programa. Há alguns pontos de atenção: eles não permitem que executemos apenas uma parteou repetidamente. Essas práticas são muito comuns no dia a dia de quem trabalha com códigos de programação. Para saber mais sobre as estruturas while e for, assista a este vídeo. https://www.youtube.com/watch?v=CwI0Cpnfurs&list=UULF_DBJG3OUZ0bNMRVdq6O6Wg&index=13 45 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA Então vamos trabalhar, agora, com as definições de ramificações e de laços, de acordo com Chapman (2016). Ramificações Essencialmente, ramificações permitem que a seleção de partes do código seja executada. Laços são uma forma de viabilizar que uma sequência de expressões seja executada mais de uma vez, sendo que as construções mais comuns são laços while e laços for. Antes de prosseguirmos, vale considerar que é muito mais fácil executar erros, ao escrever programas com ramificações, e laços, do que ao redigir programas sequenciais. Mesmo depois de todo o processo do projeto, é praticamente certo que um programa de qualquer tamanho contenha bugs quando usado pela primeira vez. Vamos considerar a produção de um programa e, então, descobrimos durante o teste que os resultados possuem erros (PALM III, 2014). Como podemos encontrá-los e corrigi-los? Quando começamos a usar ramificações e laços, a melhor forma de encontrar um erro é usar o depurador simbólico do próprio MATLAB. Esse depurador é integrado ao editor MATLAB. Para usar o depurador, primeiro comece o arquivo que deseja depurar, selecionando o menu Arquivo / Abrir na janela de comando do MATLAB. Quando o arquivo é aberto, ele é colocado no editor e a sintaxe é automaticamente codificada por cores. Comentários em verde, variáveis e números em preto, strings em vermelho e palavras-chave do idioma em azul. Logo em seguida, vamos conhecer as técnicas de projeto top-down, uso de pseudocódigo, bem como operações relacionais e lógicas. 46 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 2.4.1 INTRODUÇÃO ÀS TÉCNICAS DE PROJETO TOP-DOWN Digamos que você, engenheiro, queira escrever um programa para resolver um problema. Como você começa? Diante de um novo problema, há uma tendência natural de ir direto ao teclado, sem “perder” tempo pensando no problema. Usualmente, é possível resolver a situação com essa abordagem para problemas muito pequenos, como a maioria dos exemplos neste livro. Mas no mundo real, os problemas são maiores, e um engenheiro com essa abordagem pode se perder irremediavelmente. Para problemas maiores, é útil pensar no problema e na abordagem para resolvê-lo, antes mesmo de escrever uma linha de código. Propomos aqui o processo de desenvolvimento oficial. Esse processo foi utilizado em todos os aplicativos desenvolvidos no restante do livro. Para que cumpramos esse simples exemplo, o processo de design pode parecer redundante. No entanto, à medida que o volume de problemas resolvidos aumenta, o processo se torna mais importante para o sucesso da programação. Os professores de programação gostam de dizer: “Codificar é fácil. Saber o que programar é a parte mais difícil”. Isso fica claro ao entrarmos no mercado de trabalho, e vamos trabalhar em empresas, nos envolver em grandes projetos de software. A parte mais difícil do trabalho é entender o problema a ser resolvido. Depois de resolver o problema, fica bem mais fácil dividi-lo em partes menores e mais gerenciáveis, com papéis bem definidos e, em seguida, lidar com cada papel, um por um. Dessa maneira, o projeto top-down é um processo que inicia uma tarefa consideravelmente grande. Inclusive, esses tipos de tarefa são as mais comuns no dia a dia de serem executadas. Então, dificilmente digitamos linhas de código diretamente no MATLAB. Na realidade, criamos projetos top-down. 47 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA Algoritmo é o procedimento passo a passo para encontrar a solução de um problema (CHAPMAN, 2016, p. 114). Os designers procuram uma quebra lógica no problema e o dividem em subtarefas ao longo dessas linhas. Esse processo é chamado de putrefação. Se apenas as subtarefas forem importantes, o designer pode dividi-las em subtarefas ainda menores. Esse processo é repetido, até que o problema seja dividido em várias partes menores, cada uma executando uma tarefa simples e fácil. No projeto, as tarefas ficarão divididas em pequenas partes, que podem ser executas de forma separada. Ao final, teremos um processo formal de programas. PROGRAMAS Fonte: Freepik (2022). #pratodosverem: imagem que representa um homem programando em dois monitores. Chapman (2016, p.115) aponta alguns passos como aqueles essenciais para a criação desses projetos. Vamos lá! 48 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 Passo 1 O primeiro passo é estabelecer, de forma clara, o problema a ser solucionado. Os programas são usualmente escritos para atender alguma necessidade, mas essa necessidade pode não ser evidentemente declarada pela pessoa que pede o programa. Por exemplo, um usuário pode pedir ao programa para solucionar simultaneamente um sistema de equações lineares. Esse requisito não é claro o suficiente para o engenheiro projetar o programa essencial. Em primeiro lugar, você precisa saber muito mais sobre o problema que está tentando resolver. O sistema de equações a ser solucionado é real ou complexo? Qual é o número máximo de equações e incógnitas que o programa deve manipular? Há simetrias nas equações que podem ser aproveitadas para ajudar a resolvê-las? O criador do programa deve conversar com o usuário que o demandou, e ambos devem declarar clara e precisamente o que estão procurando alcançar. Uma declaração clara do problema evita mal-entendidos e auxilia o projetista do programa a organizar bem o raciocínio. Passo 2 O segundo passo é definir os dados que serão colocados na entrada e os dados que serão gerados pelo software. As entradas do programa e as saídas construídas por ele devem ser especificadas para que o novo programa se encaixe corretamente no esquema geral de processamento. Passo 3 O terceiro passo é projetar o algoritmo que você pretende implementar no programa. E é aqui que são usadas as técnicas top- down, uma vez que são definidas as subdivisões do programa em pequenas tarefas. Os designers procuram uma quebra lógica no problema e o dividem em subtarefas ao longo dessas linhas. Esse procedimento é denominado decomposição. Se apenas as subtarefas forem muito grandes, então o designer pode dividi-las em subtarefas ainda menores. Esse procedimento é repetido, até que o problema seja desintegrado em várias partes menores, cada uma executando uma tarefa simples e fácil. 49 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA Passo 4 O quarto passo é transformar o algoritmo em expressões que o MATLAB possa compreender. Se o processo de decomposição e refinamento foi feito corretamente, essa etapa será muito fácil. Tudo o que o engenheiro precisa fazer é trocar o pseudocódigo pelas expressões MATLAB apropriadas em um relacionamento um-para-um. Passo 5 O quinto passo é testar o programa no MATLAB. Essa etapa é crucial. Os componentes do programa devem ser testados individualmente primeiro, se possível, e então todo o programa deve ser testado. Ao testar o programa, devemos garantir que o programa funcione da forma correta para todas as entradas válidas. É muito usual que um programa seja redigido, testado com alguns grupos de dados padrão e liberado para utilização, apenas para descobrir que ele produz respostas erradas com um conjunto diferente de dados de entrada. Se o algoritmo implementado em um programa inclui diferentes ramificações, devemos testartodas as ramificações possíveis para garantir que o programa funcione adequadamente em todas as circunstâncias possíveis. Esses testes exaustivos podem ser quase impossíveis em programas muito grandes; portanto os bugs podem ser relevados depois que o programa estiver em utilização regular por anos. Esses passos podem ser resumidos, de acordo com Chapra, conforme observamos a seguir (2013). 50 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 • O primeiro passo é estabelecer, de forma clara, o problema a ser solucionado. • O segundo passo é definir os dados que serão colocados na entrada e os dados que serão gerados pelo software. • O terceiro passo é projetar o algoritmo que você pretende implementar no programa. Nesse momento são usadas as técnicas top-down, uma vez que são definidas as subdivisões do programa em pequenas tarefas. • O quarto passo é transformar o algoritmo em expressões que o MATLAB possa compreender. • O quinto passo é testar o programa no MATLAB. Atente-se para o esquema a seguir, conforme Chapman (2016, p.115): PROCESSO PARA PROJETAR PROGRAMAS Fonte: Chapman (2016, p.115). #pratodosverem: esquema que mostra o processo necessário para projetar programas. 51 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA 2.4.2 USO DE PSEUDOCÓDIGO Como parte do processo de elaboração do projeto, é essencial relatar o algoritmo a ser implementado. Essa descrição do algoritmo deve estar em um formato padronizado, que seja de fácil compreensão e ajude a traduzir seus conceitos em código MATLAB (PALM III, 2014). Os métodos padrão que usamos para descrever algoritmos são chamados de estruturas, e um algoritmo relatado usando essas construções é denominado algoritmo organizado. Quando o algoritmo é implementado no MATLAB, o programa resultante é chamado de programa organizado. As estruturas colocadas para produzir algoritmos podem ser descritas de uma maneira especial, chamada pseudocódigo. O pseudocódigo é uma combinação híbrida de MATLAB e inglês. É organizado como o MATLAB, com uma linha destacada para cada ideia individual ou segmento de código, mas com uma descrição em inglês para cada linha. Cada linha de pseudocódigo deve explicar a ideia em inglês. O pseudocódigo é muito útil para progredir com os algoritmos, pois é flexível e facilmente modificável (CHAPRA, 2013). Os pseudocódigos referem-se ao processo de depuração de um projeto em pequenas tarefas. É necessário que haja a análise cuidadosa dessa divisão, de forma que faça sentido. É particularmente útil, porque pode ser redigido e editado pelo mesmo editor ou processador de texto utilizado para compor a programação MATLAB, sem a necessidade de gráficos especiais. Após a elaboração de um pseudocódigo, é possível adequar para a linguagem do MATLAB. Observe, a seguir, um exemplo de pseudocódigo, de acordo com Chapman (2016, p.117): Prompt user to enter temperature in degrees Fahrenheit Read temperature in degrees Fahrenheit (temp_f) temp_k in kelvins Write temperature in kelvins 52 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 2.4.3 OPERADORES RELACIONAIS E LÓGICOS Os operadores relacionais e lógicos são aqueles que resultam em true ou false. Sua função é controlar qual o código é executado em estruturas de ramificação do MATLAB. As cadeias são, na verdade, matrizes de caracteres, portanto os operadores relacionais somente podem comparar duas matrizes se tiverem o mesmo comprimento (CHAPRA, 2013). Se comprimento difere, então a operação de comparação gerará um erro. O operador de equivalência relacional é redigido com dois símbolos de igual, ao passo que o operador de atribuição é escrito com apenas um operador de igual (CHAPRA, 2013). Eles são operadores muito diferentes, e os programadores iniciantes costumam confundir. O símbolo = = é uma operação de comparação que devolve um resultado lógico (0 ou 1), enquanto o símbolo = atribui o valor da expressão à direita do sinal de igual do erro de programação à variável à esquerda do sinal de igual. Tenha cuidado para não confundir o operador de equivalência relacional (= =) com o operador de atribuição (=). Um erro muito usual que programadores iniciantes cometem é usar um único sinal de igual para tentar fazer uma comparação. Na hierarquia de operações, os operadores relacionais são considerados após a avaliação de todos os operadores aritméticos. Consequentemente, as duas fórmulas, conforme observamos a seguir, são equivalentes. 8 + 3 < 2 + 12 (8 + 3) < (2 + 12) Para saber mais sobre operadores, assista a este vídeo. https://www.youtube.com/watch?v=uOvDbY3jrOg 53 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA Os operadores relacionais realizam a comparação entre dois números e podem resultar em true ou false. Os principais operadores relacionais estão na tabela abaixo. PRINCIPAIS OPERADORES RELACIONAIS DO MATLAB Fonte: Adaptada de CHAPMAN (2016, p. 118). #pratodosverem: imagem que representa os principais operadores relacionais do MATLAB. OPERADORES RELACIONAIS DO MATLAB Fonte: Adaptada de CHAMPMAN (2016, p. 118). #pratodosverem: imagem que representa alguns exemplos de operadores relacionais do MATLAB. 54 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 No caso dos operadores lógicos, a comparação é realizada entre valores lógicos, sendo o resultado true ou false. Alguns operadores lógicos podem ser observados logo abaixo. PRINCIPAIS OPERADORES LÓGICOS DO MATLAB Fonte: Adaptada de CHAPMAN (2016, p. 120). #pratodosverem: imagem que representa principais operadores lógicos do MATLAB. Perceba que os operadores lógicos consideram qualquer valor diferente de zero como verdadeiro e qualquer valor zero como falso. A tabela a seguir apresenta as tabelas-verdade para todos os operadores lógicos. TABELAS-VERDADE PARA OPERADORES LÓGICOS DO MATLAB Fonte: Adaptada de Chapman (2016, p. 121). #pratodosverem: imagem que representa as tabelas-verdade para operadores lógicos do MATLAB. Assim, podemos identificar que os resultados dos operadores são abreviados em tabelas-verdade, que exibem o resultado de cada procedimento para todas as combinações viáveis (CHAPRA, 2013). 55 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA Usar o operador & AND quando precisar garantir que ambos os operandos sejam avaliados em uma expressão ou quando a comparação for entre matrizes. Senão, utilizar o operador & & AND, pois a apreciação parcial acelera a execução se o primeiro operador for falso. O operador & deve ser usado na maioria dos casos. O resultado de uma operação AND é verdadeiro somente se ambos os operadores de entrada forem verdadeiros. Se um ou ambos os operandos forem falsos, o resultado será falso (0). Na maioria das vezes, não importa qual operador AND é usado. Se você estiver comparando categorizações e a avaliação caso a caso nem sempre for necessária, utilizar o operador & &. A avaliação parcial irá acelerar a execução caso o primeiro operando seja falso (CHAPRA, 2013). Afinal, o que são funções lógicas? O MATLAB inclui várias funções lógicas que devolvem true, se a condição testada for verdadeira, e false, se a condição testada for falsa. Essas funções podem ser empregadas com operadores relacionais e lógicos para supervisionar o comportamento de ramificações e laços. Assista ao vídeo para saber mais sobre como trabalhar com matrizes no MATLAB. https://www.youtube.com/watch?v=hjEBACmng7Q&list=PLE1UtdMhwaEobcUPjpo27o5HxeBSYjLEs&index=4 56 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017,Publicada no D.O.U em 23/06/2017 CONCLUSÃO Esta unidade objetivou-se a apresentar um panorama sobre os principais aspetos relacionados com a manipulação do software MATLAB. Há três formas de começar uma variável no MATLAB: 1º) Ligar os dados da variável a uma expressão. 2º) Dar os dados à variável por meio do teclado. 3º) Ler os dados que venham de um arquivo. A forma geral de uma expressão de atribuição é: var = expression. O operador dois-pontos é útil para escrever uma série de valores. O operador de transposição pode ser útil para iniciar vetores coluna e matrizes mais elaboradas. As funções predefinidas são funções que já estão dentro do MATLAB. As matrizes multidimensionais são aquelas que podem ter uma ou mais dimensões, daí a justificativa para o nome. Para armazenar as matrizes multidimensionais na memória do MATLAB, precisamos transformar uma matriz em uma única linha. As ramificações essencialmente permitem que a seleção de partes do código seja executada. Os laços são uma forma de viabilizar que uma sequência de expressões seja executada mais de uma vez, sendo que as construções mais comuns são laços while e laços for. O projeto top-down é um processo que inicia uma tarefa consideravelmente grande. Chapman (2016) aponta alguns passos como aqueles essenciais para a criação desses projetos. O primeiro passo é estabelecer, de forma clara, o problema a ser solucionado. O segundo passo é definir os dados que serão colocados na entrada e os dados que serão gerados pelo software. O terceiro passo é projetar o algoritmo que você pretende implementar no programa. Nesse momento são usadas as técnicas top-down, uma vez que são definidas as subdivisões do programa em pequenas tarefas. O quarto passo é transformar o algoritmo em expressões que o MATLAB possa compreender. O quinto passo é testar o programa no MATLAB. Os pseudocódigos referem-se ao processo de depuração de um projeto em pequenas tarefas. Os operadores relacionais realizam a comparação entre dois números e podem resultar em true ou false. No caso dos operadores lógicos, a comparação é realizada entre valores lógicos, sendo o resultado true ou false. UNIDADE 3 OBJETIVO Ao final desta unidade, esperamos que possa: 57 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA > Utilizando variáveis e números complexos no MATLAB. > Desenvolver os diagramas bidimensionais e tridimensionais. > Entender os conceitos de funções de E/S (entrada e saída), como fopen, fclose, fwrite, fread, fprint, fsca, fget1 e fgets. 58 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA 3 DADOS COMPLEXOS, DADOS DE CARACTERES E TIPOS ADICIONAIS DE DIAGRAMAS INTRODUÇÃO DA UNIDADE Esta unidade abordará variáveis complexas no MATLAB. Vamos trabalhar com o uso de números complexos em operações relacionais, compreender as funções complexas e a sua utilidade para o dia a dia do profissional, bem como a representação em diagramas. Logo em seguida, abordaremos diagramas bidimensionais adicionais. Para tanto, vamos conhecer quais são os tipos adicionais de diagramas bidimensionais, os histogramas e, por fim, os diagramas tridimensionais. Ao final da unidade, vamos falar sobre funções de entrada e de saída no MATLAB. E isso significa que iremos descobrir como abrir e fechar arquivos, quais são as funções de E/S binárias e estruturadas no MATLAB. Bons estudos! 3.1 DADOS COMPLEXOS Iremos trabalhar com alguns aspectos relacionados aos números complexos, operações relacionais, funções complexas e diagramas que estão disponíveis no MATLAB. Vamos lá! 3.1.1 VARIÁVEIS COMPLEXAS Números complexos são compostos por uma parte real e outra imaginária (CHAPMAN, 2016). Dessa forma, possuem uma forma geral, conforme a seguir: c a bi= + 59 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 Em que: c É um número complexo; a É a parte real do número complexo c; b É a parte imaginária do número complexo c; i: Equivale a 1− . NÚMEROS Fonte: Freepik (2022). #pratodosverem: imagem que representa algumas formas geométricas. 60 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA Como um número complexo possui duas partes, então pode ser representado em um diagrama como um ponto em um plano. Observe a figura a seguir. REPRESENTAÇÃO DE UM NÚMERO COMPLEXO Fonte: Chapman (2018, p. 80). #pratodosverem: imagem que representa um número complexo. Nessa representação, o número complexo está sendo indicado por coordenadas retangulares, já que visualmente podemos identificar com um retângulo no gráfico (CHAPRA, 2013). Se quisermos acrescentar outro eixo, que pode ser o eixo de comprimento z e ângulo θ, então temos uma representação em coordenadas polares. Observe esta representação no gráfico abaixo. COORDENADA POLAR Fonte: Chapman (2018, p.79) #pratodosverem: imagem que representa um número complexo em coordenada polar. 61 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 Podemos resumir da seguinte forma: uma coordenada cartesiana indica os componentes x e y de um vetor. Já a coordenada polar indica a magnitude (comprimento) e direção (ângulo) de um vetor. Para saber mais sobre coordenadas polares, clique aqui e assista ao vídeo para descobrir. A utilização das coordenadas cartesianas é muito corriqueira. Encontramos facilmente uma situação em que precisamos de coordenadas cartesianas para direcionar algum caminho (CHAPRA, 2013). Porém, em outros casos, é mais conveniente pensar em coordenadas polares para projetar. Isso é comum quando lidamos com uma forma giratória, por exemplo. Além de expressarem adequadamente valores tridimensionais, as coordenadas polares são usadas na navegação, já que o destino de uma viagem é geralmente dado por um ângulo e pela distância. Outra utilidade das coordenadas polares é a modelagem de sistemas na Engenharia por meio do uso da simetria radial. COORDENADAS POLARES Fonte: Wikimedia Commons (2022). #pratodosverem: imagem que representa coordenadas polares. No MATLAB, as coordenadas retangulares são utilizadas para representar os https://pt.khanacademy.org/math/multivariable-calculus/integrating-multivariable-functions/double-integrals-a/v/polar-coordinates-1 62 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA números complexos. Dessa forma, cada número complexo consiste em um par de números reais (a, b). Você sabe como trabalhar com variáveis? Clique aqui e assista ao vídeo para descobrir. Agora, vamos trabalhar usando números complexos com operações relacionais. 3.1.2 USANDO NÚMEROS COMPLEXOS COM OPERAÇÕES RELACIONAIS No MATLAB, quando há a identificação de um valor complexo, então, logo em seguida, é criada uma variável complexa. Usamos i ou j para indicar 1− . . Você sabe o que é um operador relacional? Clique aqui e assista ao vídeo para descobrir. c1 = 5 + i*4 c1 = 5.000 + 4.000i Ou apenas indicando o i ao final de um número: c1 = 6 + 3i. Agora, temos um ponto de atenção. Apenas as operações com o == e ~= podem https://www.youtube.com/watch?v=Ap_c2JUfWdo&list=PLNBygTHTfFLEaHYTYFfirZ6Q3ZyYCtWZg&index=3 https://www.youtube.com/watch?v=Ig4QZNpVZYs 63 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 ser usadas normalmente com números complexos. As demais operações relacionais irão comparar apenas a parte real, e não é essa a nossa intenção (CHAPRA, 2013). Para solucionar esse problema, temos que usar a função intrínseca abs ou a equação a seguir: 2 2 c a b= + esse caso, podemos comparar as magnitudes c1 e de c2 paratermos resultados mais adequados. Caso opte por abs (c1) > abs (c2), então o resultado será 0, já que a magnitude de c2 é maior do que a magnitude de c1. NÚMEROS Fonte: Freepik (2022) #pratodosverem: imagem que representa um grupo de pessoas pensando a respeito de números. E, aqui, a lição que fica é: muita atenção ao usar operadores relacionais com os números complexos, já que somente a parte real é levada em consideração. Agora iremos trabalhar com as funções complexas (CHAPRA, 2013). 3.1.3FUNÇÕES COMPLEXAS O MATLAB possui uma diversidade de funções que efetuam cálculos complexos. E essas funções podem ser divididas em três categorias, conforme a seguir. 64 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA Funções de conversão são aquelas que transformam os dados do tipo complexo em dados reais. No software, esse tipo de variável é do tipo double. Valor absoluto e funções de ângulo Essas funções transformam números complexos em suas representações polares. A função abs(c) calcula o valor absoluto de um número complexo utilizando a equação: ( ) 2 2 abs c a b= + sendo c = a + bi. Funções matemáticas A maioria das funções matemáticas básicas são definidas em valores complexos. As funções incluem funções exponenciais, logaritmos, funções trigonométricas e raízes quadradas, e todas elas funcionam bem tanto com dados complexos quanto com dados reais. Abaixo, estão relacionadas algumas funções que suport adequadamente os números complexos. PRINCIPAIS FUNÇÕES RELACIONADAS COM NÚMEROS COMPLEXOS DO MATLAB Fonte: Chapman (2018, p. 31). #pratodosverem: imagem que representa uma lista com funções que suportam números complexos do MATLAB. 65 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 3.1.4 DADOS COMPLEXOS EM DIAGRAMAS O tratamento dos dados complexos para a confecção de diagramas é diferente no MATLAB quando comparamos com os números reais. Isso acontece, pois se plotarmos da maneira convencional uma função que contém uma parte imaginária, então, o MATLAB vai desconsiderar a parte complexa (PALM III, 2014). Uma forma de plotar um gráfico considerando a parte imaginária e a parte real pode ser feita ao colocar o código abaixo na command window: y = exp(-0.2*t).*(cos(t)+i*sin(t)); >> plot(real(y),imag(y)); O resultado será o diagrama a seguir: DIAGRAMA DE UM NÚMERO COMPLEXO DO MATLAB Fonte: elaborado pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa um diagrama de um número complexo no MATLAB. 3.2 DIAGRAMAS BIDIMENSIONAIS ADICIONAIS Um dos recursos mais poderosos do MATLAB é a habilidade de produzir gráficos que representam os dados com os quais os engenheiros e outros profissionais estão trabalhando. 66 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA Em outras linguagens de programação utilizadas por engenheiros e outros profissionais, a diagramação é um trabalho importante, que exige muito empenho ou pacotes de software adicionais, que não fazem parte da linguagem principal. Em vez disso, o MATLAB está pronto para criar diagramas de alta qualidade, com o mínimo de esforço. Estudaremos os diagramas bidimensionais e suas principais funcionalidades. Bons estudos! 3.2. 1 TIPOS ADICIONAIS DE DIAGRAMAS BIDIMENSIONAIS O MATLAB viabiliza a criação de uma multiplicidade de diagramas. São mais de vinte tipos. Temos, por exemplo, o diagrama de haste, de escada, de barras, de pizza e de bússola (CHAPMAN, 2018). Um gráfico de haste é um diagrama no qual cada valor de dados é figurado por um marcador e uma linha conectando os marcadores verticalmente ao eixo x. Observe o código e o gráfico do MATLAB logo abaixo. x = [ 1 2 3 4 5 6]; y = [ 2 6 8 7 8 5]; stem(x,y); title(‘gráfico de haste’) GRÁFICO DE HASTE DO MATLAB Fonte: elaborado pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa um gráfico de haste do MATLAB. 67 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 Um diagrama de escada é um diagrama no qual cada ponto de dados é figurado por uma linha horizontal e pontos sucessivos são ligados por linhas verticais para produzir o efeito de um degrau de escada (CHAPMAN, 2018). Observe o código e o gráfico do MATLAB logo abaixo. x = [ 1 2 3 4 5 6]; y = [ 2 6 8 7 8 5]; stairs(x,y); title(‘gráfico de escada’) GRÁFICO DE ESCADA DO MATLAB Fonte: elaborado pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa um gráfico de escada do MATLAB. Um gráfico de barras é um gráfico em que cada ponto é representado por uma barra vertical ou horizontal, conforme o gráfico do MATLAB a seguir. x = [ 1 2 3 4 5 6]; y = [ 2 6 8 7 8 5]; barh(x,y); title(‘gráfico de barras’) 68 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA GRÁFICO DE BARRAS DO MATLAB Fonte: elaborado pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa um gráfico de barras do MATLAB. Um gráfico de pizza é um gráfico representado por “fatias de pizza” de tamanhos variados. x = [ 1 2 3 4 5 6]; y = [ 2 6 8 7 8 5]; pie(x); title(‘gráfico de pizza’) GRÁFICO DE PIZZA DO MATLAB Fonte: elaborado pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa um gráfico de pizza do MATLAB. 69 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 Finalmente, um diagrama de bússola é um tipo de diagrama polar em que cada valor é representado por uma seta cuja extensão é proporcional a esse valor. Atente-se para o código e o gráfico do MATLAB logo abaixo. x = [ 1 2 3 4 5 6]; y = [ 2 6 8 7 8 5]; compass(x,y); title(‘gráfico de bússola’) GRÁFICO DE BÚSSOLA DO MATLAB Fonte: elaborado pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa um gráfico de bússola do MATLAB. Para facilitar a consulta posteriormente, segue uma tabela com as principais funções adicionais de diagramação bidimensional. 70 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA PRINCIPAIS FUNÇÕES ADICIONAIS DE DIAGRAMAÇÃO BIDIMENSIONAL DO MATLAB Fonte: Chapman (2018, p. 256). #pratodosverem: imagem que representa uma lista com funções pré-definidas do MATLAB. 71 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 3.2.2 HISTOGRAMAS Um histograma é um gráfico que mostra a distribuição de valores em um conjunto de dados. Para construir um histograma, devemos separar o intervalo de valores de nosso grupo de dados em partes igualmente espaçadas e determinarmos quantos valores de dados vão para cada parte (CHAPRA, 2013). As contagens resultantes podem ser plotadas em função do número de partes. A função do histograma MATLAB padrão é hist. Os formatos dessa função são mostrados abaixo: 72 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA hist(y) cria um histograma com dez partes; hist(y,nbins) cria um histograma com n partes; hist(y,x) permite a configuração da quantidade de centros de compartimento e depois cria cada parte de maneira centralizada; [n,xout] = hist(y,...) cria os centros de compartimento e a contagem de cada um, não chegando a criar um histograma. Vamos a um exemplo! y = randn(10000,1); hist(y,15); title(‘histograma’) 73 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 HISTOGRAMA DO MATLAB Fonte: elaborado pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa um histograma do MATLAB. 3.2.3 DIAGRAMAS TRIDIMENSIONAIS Um gráfico de linha tridimensional pode ser criado com a função plot3. Essa função é análoga à funçãode gráfico bidimensional, exceto que cada ponto é representado pelos valores x, y e z, em vez de apenas valores x e y (CHAPMAN, 2018). A forma mais simples dessa função é plot (x, y, z); em que x, y e z são matrizes de tamanho igual contendo as localizações dos pontos de dados a serem plotados. Vamos a um exemplo! 74 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA t = 0:0.1:10; x = exp(-0.2*t) .* cos(2*t); y = exp(-0.2*t) .* sin(2*t); plot(x,y); title(‘diagrama bidimensional’) DIAGRAMA BIDIMENSIONAL DO MATLAB Fonte: elaborado pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa um diagrama bidimensional do MATLAB. 75 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 t = 0:0.1:10; x = exp(-0.2*t) .* cos(2*t); y = exp(-0.2*t) .* sin(2*t); plot3(x,y,t); title(‘diagrama tridimensional’) DIAGRAMA TRIDIMENSIONAL DO MATLAB Fonte: elaborado pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa um diagrama bidimensional do MATLAB. Existem, ainda, os gráficos de malha, superfície e de nível. Vamos fazer o diagrama de malha. Perceba que precisamos definir uma matriz e o código deve ser configurado conforme a seguir: [array1,array2] = meshgrid(-4:0.1:4,-3:0.1:3); array3 = exp(-0.5*(array1.^2+0.5*(array1-array2).^2)); mesh(array1, array2, array3); title(‘diagrama de malha’); 76 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA DIAGRAMA DE MALHA DO MATLAB Fonte: elaborado pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa o diagrama de malha do MATLAB. Vamos fazer o diagrama de superfície. O código deve ser configurado conforme a seguir. Perceba que precisamos definir uma matriz: [array1,array2] = meshgrid(-4:0.1:4,-3:0.1:3); array3 = exp(-0.5*(array1.^2+0.5*(array1-array2).^2)); surf(array1, array2, array3); title(‘diagrama de superfície’); DIAGRAMA DE SUPERFÍCIE DO MATLAB Fonte: elaborado pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa um diagrama de superfície do MATLAB. 77 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 Vamos fazer o diagrama de nível. O código deve ser configurado conforme podemos observar a seguir. Note que precisamos definir uma matriz: [array1,array2] = meshgrid(-4:0.1:4,-3:0.1:3); array3 = exp(-0.5*(array1.^2+0.5*(array1-array2).^2)); contour(array1, array2, array3); title(‘diagrama de nível’); DIAGRAMA DE NÍVEL DO MATLAB Fonte: elaborado pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa um diagrama de nível do MATLAB. 3.3 FUNÇÕES DE ENTRADA E DE SAÍDA Vamos compreender melhor como ocorre o processamento de arquivos no MATLAB. Para usar arquivos em um programa MATLAB, necessitamos, de alguma forma, escolher o arquivo desejado e ler ou gravar nele (PALM III, 2014). O MATLAB tem um jeito muito flexível de ler e gravar arquivos, estejam eles em um disco, unidade USB ou outro dispositivo ligado ao seu computador. Esse mecanismo é conhecido como identificador de arquivo (às vezes denominado fid). O ID do arquivo é um número imputado a um arquivo quando ele é aberto e é utilizado para todas as operações de leitura, gravação e controle desse arquivo. A chave do arquivo é um número inteiro positivo. Ambos os IDs de arquivo estão sempre ativados. O ID de arquivo 1 é o dispositivo de saída padrão (stdout) do computador 78 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA executando o MATLAB e o ID de arquivo 2 é o dispositivo de falha padrão (stderr). IDs de arquivo adicionais são atribuídos no momento em que os arquivos são abertos e liberados quando os arquivos são fechados. Várias funções MATLAB estão disponíveis para inspecionar a entrada e saída de arquivos para o disco. As funções de E / S de arquivo estão resumidas na tabela abaixo. IDs de arquivo são atribuídos a arquivos de disco ou dispositivos pela expressão fopen e separados pela expressão fclose. Depois que um arquivo é associado a um ID de arquivo usando a expressão fopen, podemos ler e gravar nesse arquivo usando as expressões de entrada e saída do arquivo MATLAB. Quando estamos em um arquivo, a expressão fclose o fecha e invalida o ID do arquivo. As expressões frewind e fseek podem ser colocadas para modificar a posição atual de leitura ou gravação de um arquivo, quando ele está aberto. Os dados podem ser lidos e registrados em arquivos de duas maneiras: como dados binários ou como dados de caracteres formatados (CHAPMAN, 2018). Os dados binários consistem em critérios reais de bits usados para guardar dados na memória do computador. Entender e gravar dados binários é muito efetivo, mas um usuário não pode ler os dados armazenados no arquivo. As informações do arquivo gerado são convertidas em caracteres, que podem ser lidos diretamente pelo usuário. No entanto, as alternativas de E / S formatadas são mais lentas e menos eficientes do que as operações de E / S binárias. Observe a tabela a seguir, com as principais funções de entrada e de saída do MATLAB. 79 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 PRINCIPAIS FUNÇÕES DE ENTRADA E DE SAÍDA DO MATLAB Fonte: Chapman (2018, p. 356). #pratodosverem: imagem que representa uma lista com funções predefinidas do MATLAB. 3.3.1 ABRINDO E FECHANDO ARQUIVOS Aqui temos, essencialmente, duas funções: fopen e fclose. A função fopen abre um arquivo e fclose fecha um arquivo (PALM III, 2014). A forma básica da função fopen é: fid=fopen(filename,permission) Vamos a um exemplo: considere que você deseja abrir um arquivo para a saída binária. Nesse caso, o comando deve ser: fid = fopen(‘exemplo.dat’,’r’) ‘r’ indica que o arquivo deve ser aberto somente para leitura. Observe, a seguir, outras opções de configuração da função fopen para abertura de arquivo. 80 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA OPÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DA FOPEN DO MATLAB Fonte: Chapman (2018, p. 369). #pratodosverem: imagem que representa as configurações da fopen do MATLAB. No caso da função fclose, a sua forma é: status = fclose(fid) Vale considerar que ‘fid’ é um ID do arquivo e status é o resultado da operação. Por exemplo, se colocarmos status = fclose(‘all’) teremos todos os arquivos fechados. 3.3.2 FUNÇÕES DE E/S BINÁRIAS O MATLAB possui algumas funções de E/S binárias. Vamos conhecer fwrite e fread. No caso da função fwrite, a sua forma geral é: count = fwrite(fid,array,precision) Sendo que o fid é o ID de um arquivo aberto, usando a função fopen, array é a matriz com os valores que ainda serão gravados e count é a quantidade de valores gravados para o arquivo. 81 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 ARQUIVOS Fonte: Freepik (2022). #pratodosverem: imagem que representa um código binário. A função fread permite a leitura de arquivos binários no formato que está dito pelo usuário por meio de um arquivo e volta os dados no formato determinado pelo usuário. A sua forma geral é: [array,count] = fread(fid,size,precision) Em que fid é o ID de um arquivo aberto com a função fopen, size é o número de valores a ser lido, array é a matriz para conter os dados e count é o número de valores lidos do arquivo. 3.3.3 FUNÇÕES DE E/S ESTRUTURADAS Temos algumas funções estruturadas. A primeira delas é a fprint. Essa função permite que os dados estejam conforme a especificação do usuário para um arquivo (CHAPMAN, 2018). A sua forma é: count = fprintf(fid,format,val1,val2,...) fprint(format,val1,val2,...) Fid é o ID de um arquivo, no qual os dados serão gravados,e format é a cadeia de formato que controla a aparência dos dados. Se fid estiver ausente, os dados são gravados para o dispositivo de saída padrão, que é a Janela de Comandos. A função fsca também lê o arquivo no formato que está detalhado pelo usuário em um arquivo. A sua forma é: array = fscanf(fid,format) 82 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA Em que fid é o ID de um arquivo do qual os dados serão lidos, format é a cadeia de formatos que controla como os dados são lidos e array é a matriz que recebe os dados. A função fgetl possibilita a leitura da próxima linha, retirando os caracteres que estão no final da linha de um arquivo. A sua forma é: line = fgetl(fid) Em que fid é o ID de um arquivo do qual os dados serão lidos e line é a matriz de caracteres que recebe os dados. A função fgets realiza a leitura da próxima linha, porém inclui os caracteres que estão no fim da linha de um arquivo. A sua forma é: line = fgets(fid) Em que fid é o ID de um arquivo do qual os dados serão lidos e line é a matriz de caracteres que recebe os dados. 83 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 CONCLUSÃO Esta unidade objetivou-se a apresentar variáveis complexas no MATLAB. Números complexos são compostos por uma parte real e outra imaginária. Dessa forma, possuem uma forma geral, conforme a seguir: c a bi= + Como um número complexo possui duas partes, então pode ser representado em um diagrama como um ponto em um plano. Podemos resumir da seguinte forma: uma coordenada cartesiana indica os componentes x e y de um vetor. Já a coordenada polar indica a magnitude (comprimento) e direção (ângulo) de um vetor. Uma forma de plotar um gráfico considerando a parte imaginária e a parte real pode ser feita ao colocar o código abaixo na command window: y = exp(-0.2*t).*(cos(t)+i*sin(t)); >> plot(real(y),imag(y)); Um gráfico de haste é um diagrama no qual cada valor de dados é figurado por um marcador e uma linha, conectando os marcadores verticalmente ao eixo x. Atente-se para o código e o gráfico do MATLAB logo abaixo. x = [ 1 2 3 4 5 6]; y = [ 2 6 8 7 8 5]; stem(x,y); title(‘gráfico de haste’) Para variar o tipo do gráfico, é preciso trocar a especificação da terceira linha. Depois, trabalhamos com os histogramas, que são gráficos que mostram a distribuição de valores em um conjunto de dados. Para construir um histograma, devemos separar o intervalo de valores de nosso grupo de dados em partes igualmente espaçadas e determinarmos quantos valores de dados vão para cada parte. As contagens resultantes podem ser plotadas em função do número de partes. A função do histograma MATLAB padrão é hist. Os formatos dessa função são mostrados a seguir: hist(y): cria um histograma com dez partes. Um gráfico de linha tridimensional pode ser criado com a função plot3. Essa função é análoga à função de gráfico bidimensional, exceto que cada ponto é 84 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA representado pelos valores x, y e z, em vez de apenas valores x e y. Para usar arquivos em um programa MATLAB, necessitamos, de alguma forma, escolher o arquivo desejado e ler ou gravar nele. O MATLAB tem um modo muito flexível de ler e gravar arquivos, estejam eles em um disco, unidade USB ou outro dispositivo ligado ao seu computador. Esse mecanismo é conhecido como identificador de arquivo (às vezes denominado de fid). UNIDADE 4 OBJETIVO Ao final desta unidade, esperamos que possa: 85 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA > Entender as técnicas de análise de dados com o auxílio do Excel. > Aprender a importar e obter dados externos ao software. 86 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA 4. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE DADOS COM EXCEL INTRODUÇÃO DA UNIDADE Esta unidade abordará técnicas de análise de dados com o auxílio do Excel. Dessa forma, é possível elaborar análises com uma ferramenta que está disponível para praticamente todos os funcionários de uma empresa convencional. A análise de dados é uma das funções mais relevantes da atualidade, pois permite aos seus usuários a obtenção de insights sobre o negócio. Ao final da unidade, vamos falar sobre como importar e obter dados externos do Excel. Bons estudos! 4.1 TÉCNICAS BÁSICAS DE ANÁLISE DE DADOS Nadar em dados. As informações estão se multiplicando ao seu redor tão rapidamente que você se pergunta como compreender tudo isso. Eu sei, você diz, posso colar os dados no Excel. Dessa forma, pelo menos você possuirá seus dados bem estruturados nas células da planilha e poderá incluir alguma formatação para tornar as coisas um pouco mais agradáveis. Esse é um bom começo, mas geralmente requer mais trabalho do que simplesmente apresentar os dados. Seu chefe, seu cliente ou apenas sua curiosidade quer que você releve o significado secreto nas pilhas de números e textos espalhados por sua pasta de trabalho. Em outras palavras, você precisa analisar seus dados para ver quais unidades de compreensão pode encontrar. Desse modo, iremos trabalhar com alguns aspectos relacionados às ferramentas disponíveis para a análise de dados no Excel. Vamos lá! 87 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 4.1.1 FERRAMENTAS DE ANÁLISE DE DADOS Antes de avançarmos, você sabe o que é análise de dados? A análise de dados é a utilização de ferramentas e metodologias para estruturar, examinar, tirar conclusões e, às vezes, fazer predições sobre um grupo específico de dados. Por exemplo, um gerente de vendas pode usar a análise de dados para estudar o histórico de vendas de uma mercadoria, determinar a tendência geral e criar uma previsão de vendas futuras. Um cientista pode usá-la para estudar resultados experimentais e encontrar a significância estatística dos resultados. As famílias também podem utilizar essa técnica para calcular a hipoteca máxima que podem pagar ou quanto devem economizar por mês para financiar a aposentadoria ou a educação de seus filhos. ANÁLISE DE DADOS Fon te: Freepik (2022). #pratodosverem: imagem que representa uma mulher sentada em frente ao computador analisando dados. 88 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA Vamos começar com o uso da formatação condicional do Excel. Diversas planilhas do Excel possuem centenas de dados. Você pode tentar compreender grandes grupos deles fazendo expressões avançadas e usando as ferramentas mais complexas de análise de dados do Excel. No entanto, nem sempre precisamos de análises sofisticadas para solucionar algumas análises. E se, por exemplo, você quiser respostas para as seguintes perguntas: • Quais valores são menores que 100? • Quais são os 10 principais valores? • Quais valores estão acima da média e quais estão abaixo? DADOS Fonte: Freepik (2022). #pratodosverem: imagem que representa um conjunto de dados. Não é possível responder essas perguntas apenas passando o olho em um conjunto de dados, correto? Então, o Excel pode ser uma ferramenta muito útil, utilizando-se a formatação condicional. Esse é um formato especial que se utiliza apenas a células que respondem a uma condição conhecida como regra (MCFEDRIES, 2020). Por exemplo, você pode usar essa formatação para exibir todos os valores negativos em uma fonte vermelha ou aplicar um filtro para exibir apenas os 10 primeiros valores, ou outra pergunta que seja do seu interesse responder. 89 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicadano D.O.U em 23/06/2017 EXCEL Fonte: Freepik (2022). #pratodosverem: imagem que representa uma planilha no Excel. Podemos destacar as células que atendem a um critério do seu desejo. Sem mais delongas, vamos compreender como usar a formatação condicional. Um formato condicional é um modo que o Excel utiliza apenas com as células que respondem a critérios específicos. Por exemplo, você pode instruir o programa a utilizar formatação apenas se o valor de uma célula for maior ou menor que um valor, entre dois valores ou igual a algum número. Você também pode pesquisar células que possuam texto específico, datas que aparecem em determinado período e muito mais (BRUNI; PAIXÃO, 2011). Após ativar a formatação condicional, é possível especificar fontes, bordas e padrões de fundo. Essa formatação garante que as células que respondam aos critérios se destaquem das demais células do intervalo. Observe o passo a passo abaixo: 90 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA Para saber mais sobre formatação de dados como tabelas, clique aqui e assista ao vídeo para descobrir. 1. Selecione um intervalo para trabalhar. Basta selecionar os valores de dados que quer formatar. Você não precisa selecionar dados muito próximos. 2. Selecione Home -> Formatação Condicional. 3. Selecione Realçar Regras das células e selecione a regra que espera usar para a condição. Você pode escolher uma das seis regras, segundo Mcfedries (2020): É maior do que Utiliza formatação condicional com um valor maior que o valor especificado. É menor do que Utiliza formatação condicional cujo valor é menor que o valor especificado. Está entre Aplica formatação condicional com um valor maior ou igual a um valor mínimo especificado e menor ou igual a um valor máximo especificado. É igual a: Utiliza formatação condicional às células com um valor igual ao valor especificado. https://www.youtube.com/watch?v=K6pUgyqQfZs&list=PLFVUrXYB__lbg2ttKhleZbLfXABwtx2ni&index=21 91 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 Texto que contém Aplica formatação condicional às células que contêm o texto especificado. Uma data que ocorre Utiliza formatação condicional cujo valor de data atende à condição especificada (como ontem, semana passada ou próximo mês). Atente-se para a imagem a seguir: EXCEL Fonte: elaborado pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa como selecionar É Maior do que no Excel. Ao clicar, você vai chegar a esta tela para especificar o valor que deseja usar como parâmetro. Observe a seguir. 92 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA EXCEL Fonte: elaborado pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa uma planilha no Excel. A caixa de diálogo é maior do que com valores realçados. Você também pode clicar no botão à direita da caixa de texto e escolher uma célula da planilha que contenha o valor. Além disso, dependendo do operador, pode ser preciso determinar dois valores (MCFEDRIES, 2020). Na lista suspensa, selecione como formatar as células que atendem aos critérios. Você também pode produzir seus próprios padrões, selecionando comandos. "Formato personalizado". 93 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 Agora, clique em OK, e o resultado ficará assim: EXCEL Fonte: elaborado pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa uma planilha no Excel. Então, temos o Excel com a aplicação da formatação às células que respondem às condições escolhidas. EXCEL Fon te: Freepik (2022). #pratodosverem: imagem que representa uma mulher analisando uma planilha de Excel. 94 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA O Excel possibilita várias formatações condicionais além dessa apresentada. Por exemplo, você pode definir uma condição para células maiores que algum valor e uma condição separada para células menores que outro valor, ou ainda pode utilizar formatos exclusivos a cada condição (BRUNI; PAIXÃO, 2011). É possível seguir as mesmas etapas para configurar uma nova condição que seja do seu interesse. Para saber mais sobre classificação de tabelas por colunas, clique aqui e assista ao vídeo para descobrir. 4.1.2 TABELAS DE EXCEL No Excel, uma das chaves para o sucesso na análise de dados é a organização. Se você tiver uma planilha com números aleatórios e texto, analisar esses dados será quase impossível. PLANILHAS Fon te: Freepik (2022). #pratodosverem: imagem que representa uma planilha de Excel no computador de mesa. https://www.youtube.com/watch?v=fV5B2wVJmHU&list=PLFVUrXYB__lbg2ttKhleZbLfXABwtx2ni&index=24 95 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 E por que será quase impossível? O Excel é um dos softwares que mais exigem organização nesse tipo de ferramenta. Se os dados estivessem distribuídos pela planilha como costumam estar, o Excel simplesmente não conseguiria trabalhar. Para saber mais sobre formatação de valores Número, clique aqui e assista ao vídeo para descobrir. Pelo menos, o programa compreende que as pessoas não são muito organizadas e entrega uma planilha, sendo uma ferramenta poderosa não somente para alinhar dados, mas também para auxiliar a analisá-los e obter informações relevantes (HILLIER; HILLIER, 2014). No Excel, as tabelas são intervalos de células retangulares colocados para guardar dados. Isso inclui ferramentas específicas para inserir, editar e analisar essas informações. As tabelas são construídas para acumular conjuntos de dados relacionados. Para saber mais sobre formatação de valores Porcentagem, clique aqui e assista ao vídeo. Por exemplo, um pode armazenar dados comerciais, como consumidores, faturas ou estoque, enquanto outro pode armazenar dados pessoais, como contatos, produções ou utensílios caseiros. Criar, capturar, recuperar e gerenciar grandes e pequenos grupos de dados usando planilhas do Excel. Para explorar ao máximo a tabela nas planilhas do Excel, é necessário conhecer https://www.youtube.com/watch?v=AhpFl9WIq5M&list=PLFVUrXYB__lbg2ttKhleZbLfXABwtx2ni&index=27 https://www.youtube.com/watch?v=uJYY6spIpYA&list=PLFVUrXYB__lbg2ttKhleZbLfXABwtx2ni&index=33 96 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA alguns conceitos básicos. Observe, a seguir, para alguns desses conceitos (MCFEDRIES, 2020). Vamos lá! Forma de banco de dados O Microsoft Access é uma valiosa ferramenta de administração de banco de dados, que possibilita gerenciar bancos de dados complexos. Mas se seus motivos forem mais singelos, você pode usar uma tabela como um banco de dados, com as informações estruturadas em colunas e linhas. Nessa situação, cada coluna corresponde a um campo do banco de dados, que contém apenas um tipo de dado. Pode ser um nome, endereço ou número de telefone. Cada linha é como um registro do banco de dados englobando um conjunto de valores de campos relacionados, como os dados sobre um contato específico. Benefícios Como uma tabela é uma coleção de linhas e colunas em uma planilha, ela é muito semelhante a um intervalo normal do Excel. No entanto, uma planilha é um domínio especial porque o Excel provê algumas ferramentas que facilitam o trabalho com os dados nela contidos. Essas ferramentas possibilitam a conversão de dados de planilhas existentes em tabelas. É possível selecionar as linhas e os campos com os quais quer trabalhar, adicionar novos registros e campos à tabela, excluir registros e campos existentes e inserir uma linha para exibir o total. Análise de dadosAs tabelas são ferramentas essenciais para compreender seus dados. Por exemplo, você pode rotular os dados da tabela por um ou mais campos. Você também pode facilitar o gerenciamento desses dados, filtrando-os para revelar apenas o subconjunto de registros com o qual anseia trabalhar. Além disso, é possível usar uma tabela como base para uma tabela dinâmica, que é uma ferramenta valiosa para sintetizar e analisar dados. 97 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 Antes de criar uma tabela, você deve resolver quais informações cada uma deve conter. Isso inclui avaliar o propósito da tabela, quais campos são necessários em cada uma e como você diferenciaria cada item. Cada tabela deve ter um objetivo habilmente definido. Por exemplo, ela pode guardar dados de contato do cliente estoque de produtos ou registros de funcionários. A consolidação de vários alvos em uma única tabela leva à duplicação desnecessária e aumenta o potencial de equívocos de entrada de dados (MANZANO; MANZANO, 2019). Se você achar que precisa classificar ou filtrar seus dados com base em determinados tipos de informações, coloque essas informações em um campo separado. Por fim, geralmente é uma boa ideia ter pelo menos um campo exclusivo para distinguir cada registro. Para facilitar o trabalho com planilhas do Excel, aqui está uma lista de termos que você deve dominar para viabilizar o trabalho com planilhas de Excel (MCFEDRIES, 2020). Coluna da tabela Tipo de dado, como nome, endereço ou número de telefone. Em uma tabela do Excel, cada coluna é equivalente a um campo do banco de dados. Linha da tabela Conjunto de células de tabela relacionadas, como dados de um único contato. Em uma planilha do Excel, cada linha é equivalente a uma entrada de banco de dados. Célula da tabela Elemento em uma coluna da tabela que simboliza uma instância dos dados da tabela, como nome, endereço ou número de telefone. Cada célula em uma tabela do Excel é equivalente a um valor do banco de dados. 98 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA Cabeçalho Nome exclusivo dado a cada coluna na tabela que é utilizado para classificar os dados em cada coluna. Esses nomes estão sempre na primeira linha da tabela. Botões Classificar e Filtrar Recurso do Excel que fornece acesso a um conjunto de comandos que executam ações em uma coluna, como rotular ou filtrar dados nessa coluna. Vamos, agora, gerar uma tabela no Excel. Para isso, você vai selecionar os dados armazenados na sua planilha, conforme abaixo: PLANILHA DE EXCEL Fonte: A autora (2022) #pratodosverem: imagem que representa diversas informações em uma planilha. Logo em seguida, você vai selecionar, na guia Inserir, Tabela. 99 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 EDITAR TABELA Fonte: elaborado pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa uma tabela. O resultado será esta tabela logo a seguir. TABELA Fonte: elaborado pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa uma tabela no Excel. E, aqui, a lição que fica é: saiba com o que está trabalhando para utilizar com mais eficiência a ferramenta Excel. Vamos lá! 100 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA 4.1.3 ANALISANDO DADOS DA TABELA COM FUNÇÕES DO EXCEL O Excel possui uma diversidade de funções que efetuam cálculos úteis para o processo de análise de dados. Vamos começar por meio da exibição de estatísticas simples da sua tabela. Se sua tabela contém uma coluna com valores numéricos ou preços, você pode analisá-la rapidamente, criando uma estatística básica, tal como uma soma ou média (MCFEDRIES, 2020). O Excel é uma das melhores e mais velozes ferramentas, que possibilita não apenas a soma ou a média de uma coluna, mas também outras estatísticas, como contagens e valores mínimos e máximos. Para conseguir essas estatísticas, deve-se aproveitar que a tabela ainda é um intervalo e que o Excel exibe estatísticas automaticamente na barra de status quando selecionamos um intervalo. Por exemplo, se você escolhermos a coluna N, o Excel calculará e exibirá a média, a contagem e o total da coluna, que são estatísticas úteis na barra de status. Observe a figura a seguir. TABELA Fonte: Freepik (2022). #pratodosverem: imagem que representa uma tabela no Excel. 101 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 Para exibir diferentes cálculos estatísticos para as colunas da tabela selecionada, clique com o botão direito do mouse na barra de status para exibir o menu de personalização da barra de status (MCFEDRIES, 2020). Perto da parte inferior desse menu, o Excel provê seis medidas estatísticas que podemos acrescentar ou tirar da barra de status: Média, Contagem, Contagem Numérica, Mínimo, Máximo e Soma. Observe, logo abaixo, qual estatística deseja incluir ou retirar. TABELA Fonte: elaborado pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa uma tabela no Excel A SEGUIR, TEMOS A EXPLICAÇÃO DAS ESTATÍSTICAS QUE PODEM SER COLOCADAS NA BARRA DE STATUS. MEDIDA DE ESTATÍSTICA Medida O que exibe Média A média das células no intervalo selecionado. Contagem O número de células com rótulos, valores ou fórmulas. Em outras palavras, use essa medida estatística quando quiser contar o número de células que não estão vazias. Contagem Numérica O número de células em um intervalo selecionado com valores ou fórmulas. Mínimo O menor valor no intervalo selecionado. Máximo O maior valor no intervalo selecionado. Fonte: elaborado pela autora (2022). Você pode adicionar um subtotal da coluna. Nem sempre as estatísticas que acabamos de mostrar serão eficientes. Isso acontece por dois motivos (MCFEDRIES, 2020). 102 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA Primeiro motivo O Excel exibe estatísticas da barra de status quando você seleciona qualquer intervalo, para que consiga essas estatísticas sem necessitar transformar um intervalo em uma tabela. Segundo motivo As estatísticas só aparecerão na barra de status quando dados forem selecionados. Ele desaparece ou muda quando você seleciona outra célula ou intervalo. Embora a palavra subtotal nos indique a soma de valores numéricos em uma coluna, o Excel usa o termo de forma mais ampla. Portanto, o subtotal pode ser não apenas um valor numérico, mas também uma média, máximo ou mínimo, ou o número de valores no campo (MANZANO; MANZANO, 2019). Você também pode selecionar subconjuntos mais avançados, como desvio padrão ou variância. Estas são as etapas para incluir um total a uma coluna da tabela: 1. Selecione os dados na coluna que deseja incluir. 2. Clique na marca inteligente Análise Rápida ou pressione CTRL+Q. NÚMEROS Fonte: elaborado pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa um conjunto de informações. 103 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 A caixa de diálogo Análise Rápida é exibida. NÚMEROS Fonte: elaborado pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa um grupo de informações. Vá até a guia Totais. NÚMEROS Fonte: elaborado pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa informações em Excel. 104 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA Selecione o tipo de conta a ser usado. O Excel adiciona uma linha de total à parte inferior da tabela e insere o resultado do cálculo selecionado na etapa 4. NÚMEROS Fonte: elaborado pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representauma tabela. Existem outras formas de se analisar os dados no Excel. Para incrementar as suas habilidades com o Excel, acesse o site de treinamento da Microsoft. 4.2 OBTENDO DADOS Em muitos casos, os dados que você deseja analisar não estão no Excel. Eles podem estar em um arquivo de texto ou documento do Word, uma página da web, um arquivo de banco de dados, um programa de banco de dados, como o sistema de conta de uma empresa ou em um servidor de banco de dados dedicado. https://support.microsoft.com/pt-br/office/treinamento-em-v%C3%ADdeo-do-excel-9bc05390-e94c-46af-a5b3-d7c22f6990bb 105 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 É necessário encontrar uma maneira de obter os dados no Excel. Então, importar esses dados para uma pasta de trabalho do Excel na forma de uma tabela é uma saída (HILLIER; HILLIER, 2014). A importação pode ser um grande desafio, mas o Excel possui várias ferramentas essenciais para importar dados externos. Você pode usar duas formas principais para obter os dados externos que quer analisar: exportar de outro programa e importar para o Excel ou consultar um banco de dados diretamente do Excel. Um dos recursos mais poderosos do Excel é a habilidade de obter dados. Assim, estudaremos as suas principais funcionalidades. Bons estudos! 4.2.1 OBTENDO DADOS DE FONTES EXTERNAS Dados externos são dados fora do Excel em um arquivo, banco de dados, servidor ou website. Os dados externos não estão disponíveis diretamente no Excel. No entanto, permite várias ferramentas que deixam importá-los para o programa e, a partir daí, usar as ferramentas de análise de dados do Excel para tirar informações relevantes (MANZANO; MANZANO, 2019). Os dados que nos deparamos vêm em uma variedade infinita de formatos e formatos de arquivo. Aqui estão alguns tipos de informações externas que você provavelmente achará. Tabela do Access Microsoft Access é o sistema de administração de banco de dados relacional do Office. É normalmente utilizado para guardar e gerenciar grandes quantidades de informações usadas por indivíduos, equipes, departamentos ou empresas. Você pode associar as tabelas do Access usando o Assistente de consulta do Excel ou importando dados da tabela diretamente para o programa. Tabela do Word Coleções simples de dados, geralmente armazenadas em uma tabela integrada a um documento do Word. Você pode fazer várias análises desses dados no Word, portanto, geralmente é útil importar os dados 106 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA da planilha do Word para uma planilha do Excel. Arquivo de texto Textos usualmente possuem informações. Se essas informações estiverem na forma correta, por exemplo, cada linha tiver o mesmo número de itens, todos divididos por espaços, vírgulas ou tabulações, eles poderão ser importados para o Excel para análise posterior. Página web Pessoas e empresas escrevem sempre informações úteis em páginas da web disponíveis na internet ou em redes corporativas. Esses dados são uma combinação de texto e tabelas, mas não é possível analisá-los de forma significante no navegador. O Excel consegue construir uma consulta na web que permite importar texto e tabelas de uma página da web. Arquivos XML: XML (Linguagem de Marcação Extensiva) é um formato de texto especial para guardar dados em um formato legível pelo computador. Programas e serviços externos Muitos programas acumulam dados, tais como sistemas contábeis e financeiros, software de gerenciamento de contatos, software de gerenciamento de inventário etc. Para esses programas, o Excel não tem como importar os dados diretamente. Ele é tão popular que muitos programas que guardam dados também contêm um recurso que deixa exportá-los como uma pasta de trabalho do Excel. Mesmo os programas que não permitem salvar dados como uma pasta de trabalho possuem técnicas para exportá-los para outras formas compatíveis com o Excel, como arquivos de texto ou arquivos XML. 4.2.2 LIMPEZA DE DADOS Utilizando as informações descritas até agora na lição de hoje sobre o uso de dados de uma fonte externa, você vai obter provavelmente dados em uma pasta de trabalho do Excel rapidamente. Mas você também pode achar que os dados são bastante brutos e pensar: "humm, isso vai tornar tudo muito mais complicado!" 107 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 Mas fique tranquilo: você veio ao lugar correto. Ter informações brutas nesta fase é comum. Agora, vamos aprender como limpar a pasta de trabalho removendo linhas, colunas e informações que não fazem parte de seus dados (BRUNI; PAIXÃO, 2011). Também esclarecemos como limpar e reorganizar informações de fatos em uma pasta de trabalho para estarem em um formato e estrutura úteis para sua análise futura. Em resumo, não se inquiete se os dados parecerem um pouco feios agora. Posicionar dados em uma pasta de trabalho é uma etapa significativa. Agora, você tem que gastar tempo limpando. A propósito, se o processo de importação de dados de uma fonte externa resultou em dados muito limpos e claros, e isso pode ocorrer se você coletou dados de um banco de dados bem projetado ou com a ajuda de um administrador de banco de dados corporativo. Ótimo! Agora você pode avançar para o próximo estágio, a análise de dados real. Não importa o quanto você tente inserir os dados no Excel. A difícil verdade da análise de dados é que geralmente os dados originais, principalmente dados externos importados de outros programas, serão desorganizados, inconsistentes e indefinidos (BRUNI; PAIXÃO, 2011). Quando as informações são confusas, inconsistentes e falhas, os peritos as chamam de sujas. Seu trabalho, caso chegue a aceitá-los, é limpar essa bagunça até que ela brilhe. Por quê? A limpeza de dados torna viável usar, estruturar e decompor. Melhor ainda, a chave da limpeza de dados do Excel está repleta de ferramentas e técnicas que podem auxiliar nesse trabalho essencial. Vamos começar analisando uma planilha ou pasta de trabalho que você provavelmente se depararia. Iniciamos esta revisão com técnicas essenciais de edição de pastas de trabalho. Se você observar a pasta de trabalho mostrada na captura de tela abaixo, notará que, embora os dados estejam bem formatados, apresentam alguns problemas. Atente-se a seguir. 108 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA TABELA Fonte: elaborado pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa um grupo de informações. Vamos analisar o que está acontecendo nesta planilha: • Os dados são um intervalo regular, não uma planilha do Excel. • A planilha possui muitas linhas e colunas vazias. • Os "números" nas colunas D e G são valores de texto. Como saber? Eles são alinhados à esquerda nas células, em vez de alinhados à direita, como de costume para números. Além disso, você olhará um indicador de erro em cada célula F e, ao clicar no ícone de erro, o Excel informará que a célula incluiu números em formato de texto. • O tamanho da coluna não corresponde aos dados existentes. Por exemplo, as colunas A, B e D são muito largas e a coluna F é muito estreita, e é por isso que o sinal de jogo da velha # surge em algumas células. Para retirar colunas adicionais (colunas vazias ou colunas com informações desnecessárias), clique no cabeçalho para escolher a coluna inteira e escolha Página Inicial -> Células -> Excluir ou clique com o botão direito do mouse no cabeçalho e clique em Excluir. Você também pode escolher uma coluna clicando em qualquer célula dela e pressionando Ctrl+Espaço. É possível escolher diversas colunas para várias substituições mantendo pressionada a tecla Ctrl e selecionando os cabeçalhos das colunas um por um.109 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 Para excluir linhas desnecessárias, o procedimento é similar. Agora, vamos analisar como redimensionar as colunas (MCFEDRIES, 2020). Para ajustar o tamanho (por exemplo, alterar a largura) de uma coluna para que seu conteúdo seja exibido, há quatro opções: Primeira Clique duas vezes na borda direita do cabeçalho da coluna para redimensioná-la o suficiente para caber no item mais alto. Adequadamente, isso também pode valer a pena se você escolher várias colunas e clicar duas vezes em uma das bordas à direita. Segunda Selecione qualquer célula na coluna e selecione Página Inicial -> Células -> Formatar -> Autoajuste da largura da coluna. O Excel aumenta a coluna para caber no maior item. Terceira Selecione qualquer célula na coluna e selecione Página Inicial -> Células -> Formatar -> Largura da coluna. Na caixa de diálogo Largura da coluna exibida, insira a largura que quer usar e clique em OK. Quarta Arraste a borda direita do cabeçalho da coluna, arraste para a esquerda, para recolher, ou para a direita, para expandir. No caso das colunas, o tratamento é similar. Vamos, agora, apagar os conteúdos em excesso e que não agregam informação. Para limpar o conteúdo das células ou intervalos que contêm informações inúteis, selecione uma célula ou intervalo na planilha e selecione Página Inicial -> Edição ->Limpar -> Limpar Tudo (MCFEDRIES, 2020). O Excel limpa o conteúdo das células no intervalo indicado e a formatação especificada. Se você encontrar alguma informação formatada incorretamente (por exemplo, números apresentados com formatação de texto), três métodos são usados para obter a formatação correta: 110 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA • Seleção do intervalo que pretende formatar. Clique no menu suspenso Formatar Número, na guia Página Inicial, e selecione o formato que deseja usar. • Seleção do intervalo que quer formatar e seleção de um formato predefinido no grupo Número, na guia Página Inicial. • Seleção do intervalo que deseja formatar. Clique no menu suspenso Formatar Número, na guia Página Inicial, e escolha outro formato de número. O Excel mostrará a caixa de diálogo formatar células com a guia Número. Selecione uma categoria e uma das alternativas (como casas Decimais na categoria Número) para particularizar qual formato quer usar. No entanto, você pode usar outras guias para alterar a formatação do intervalo selecionado. Por exemplo, selecione uma das opções da aba Alinhamento para alterar como o texto e os valores são colocados na célula; vá até a aba Fonte para selecionar a fonte utilizada para os valores e rótulos do intervalo selecionado; e vá para a guia Borda para imputar bordas de célula ao intervalo selecionado. O processo de limpeza de dados é bem trabalhoso e exige bastante da nossa atenção. Existem outras maneiras de limpar os dados que ficam à disposição para o usuário do Excel. Bons estudos! 111 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 CONCLUSÃO Esta unidade objetivou-se a apresentar alguns passos para avançarmos com eficiência na análise de dados. Uma delas é a utilização de ferramentas e metodologias para estruturar, examinar, tirar conclusões e, às vezes, fazer predições sobre um grupo específico de dados. Um formato condicional é o modo que o Excel utiliza apenas com as células que respondem a critérios específicos. O Excel possibilita várias formatações condicionais. Por exemplo, você pode definir uma condição para células maiores que algum valor e uma condição separada para células menores que outro valor ou pode utilizar formatos exclusivos a cada condição. É possível seguir as mesmas etapas para configurar uma nova condição que seja do seu interesse. No Excel, as tabelas são intervalos de células retangulares designados para guardar dados. Ele inclui ferramentas específicas para inserir, editar e analisar essas informações. As tabelas são construídas para acumular conjuntos de dados relacionados. Para conseguir estatísticas básicas, pode-se aproveitar que a tabela ainda é um intervalo e que o Excel exibe estatísticas automaticamente na barra de status quando selecionamos um intervalo. Por exemplo, se você escolher a coluna N, o Excel calculará e exibirá a média, a contagem e o total da coluna, que são estatísticas úteis na barra de status. Dados externos são dados fora do Excel, em um arquivo, banco de dados, servidor ou website. Os dados externos não estão disponíveis diretamente no Excel. No entanto, eles permitem várias ferramentas que deixam importá-los para o programa e, a partir daí, usar as ferramentas de análise de dados do Excel para obter informações relevantes. Os dados com os quais nos deparamos vêm em uma variedade infinita de formatos e formatos de arquivo. Para limpar dados em planilhas, precisamos retirar linhas e colunas adicionais, alterar formatações inadequadas, e assim por diante. Por hoje, ficamos por aqui! Bons estudos! UNIDADE 5 OBJETIVO Ao final desta unidade, esperamos que possa: 112 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA > Criar e desenvolver técnicas para criar planilhas no Excel. > Desenvolver o conhecimento e aprendizagem sobre análise estatística sobre dados apurados. 113 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA 5. ANÁLISE DE DADOS COM TABELAS E GRÁFICOS INTRODUÇÃO DA UNIDADE Esta unidade abordará o uso de tabelas e gráficos. Vamos conhecer os cálculos por meio de tabelas dinâmicas, além de criar gráficos no Excel, que é uma ferramenta útil e está disponível praticamente em todas as empresas. Também vamos mostrar tudo o que você precisa saber para começar a usar o que, provavelmente, é a ferramenta de análise de informações mais útil do Excel. Você estudará como construir tabelas dinâmicas, atualizá-las, transpô- las, agrupá-las, filtrá-las e muito mais. Outra parte da unidade será dedicada ao estudo de algumas ferramentas de análise de dados, tais como a previsão, a análise de dados com estatística descritiva e inferencial. Bons estudos! 5.1 CRIANDO E USANDO TABELAS DINÂMICAS Tabelas de Excel e bancos de dados externos podem incluir muitas entradas. Filtrar dados úteis com muitos dados vai dar bastante trabalho e pode dar muita dor de cabeça. O Excel oferece uma ferramenta útil de análise de dados chamada Tabela Dinâmica, que possibilita reunir esses milhares de registros e resumi-los em um formato de tabela. Você pode alterar, por exemplo, o layout da tabela dinâmica para identificar diferentes apresentações dos dados. 114 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 5.1.1. FAZENDO CÁLCULOS COM TABELAS DINÂMICAS Geralmente, as tabelas dinâmicas possuem uma boa quantidade de dados e os conjugam em um relatório que permite extrair informações. Estas podem nos dar insights sobre essa quantidade de dados (BRUNI; PAIXÃO, 2011). TABELA COM DADOS Fonte: elaborada pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa uma tabela com dados armazenados no Excel. Podemos realizar alguns resumos das informações. Os mesmos dados organizados em uma tabela dinâmica permitem que saibamos as profissões segregadas por sexo. 115 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA TABELA DINÂMICA NO EXCEL Fonte: elaborada pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa uma tabela dinâmica no Excel. As tabelas dinâmicas nos auxiliam a decompor grandes quantidades de dados, realizando três ações:agrupar dados em classes, resumir com cálculos e filtrá-los para revelar apenas os registros com os quais se deseja trabalhar. Agrupamento: Uma tabela dinâmica é um poderoso instrumento de análise de dados, em parte porque agrupa automaticamente grandes quantidades de dados em blocos menores e mais fáceis de gerenciar. Por exemplo, vamos pressupor que você possui uma fonte de dados com um campo Região, em que cada elemento possui um dos quatro valores: leste, oeste, norte e sul. As informações originais podem incluir milhares de registros, mas se você criar a tabela dinâmica com o campo Região, a tabela resultante terá apenas quatro linhas: uma para cada valor de região exclusiva em seus dados. 116 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 É possível também criar seu agrupamento após criar a tabela dinâmica. Por exemplo, se suas informações possuem um campo País, você pode construir a tabela para agrupar todos os registros com o mesmo valor País. Quando finalizar, é possível agrupar ainda mais os valores de um país em continentes: América, Europa e assim por diante. Resumo: Além de agrupar dados com base em valores individuais em um ou mais campos, o Excel também exibe cálculos resumidos para cada grupo. O cálculo que geralmente fazemos é total. Ou seja, para cada grupo o programa soma todos os valores de determinado campo. Por exemplo, se os dados possuírem um campo de região e um campo de vendas, sua Tabela Dinâmica poderá agrupar diferentes valores de região e mostrar o valor total de vendas de cada uma. Além disso, o Excel inclui outros cálculos de sinopse, como contagem, média, máximo, mínimo e desvio-padrão. Uma tabela dinâmica mais poderosa pode exibir dados de resumo para um grupo dividido por outro. Por exemplo, digamos que seus dados de vendas também possuam um campo "produto". Você pode personalizar a tabela para demonstrar o total de vendas de cada produto por região. Filtros: As tabelas dinâmicas permitem apresentar apenas parte dos dados. Por padrão, todos os grupos de tabela dinâmica exibem valores diferentes nos campos. No entanto, você pode manejar cada grupo para esconder aqueles que não quer ver. Cada tabela dinâmica contém um filtro de relatório que deixa aplicá-lo à tabela inteira. Por exemplo, digamos que seus dados de vendas também tenham um campo "Cliente". Ao colocar esse campo no filtro do relatório da tabela, é possível filtrar um relatório de tabela dinâmica para exibir apenas para um cliente. 117 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA FORMAS Fon te: Freepik (2022). #pratodosverem: imagem que representa algumas formas geométricas em fundo preto. Após aprender alguns conceitos básicos, você estará pronto para usar as tabelas dinâmicas rapidamente. É preciso entender as características que compõem um relatório típico, especialmente as quatro áreas (linha, coluna, dados e filtro) às quais você adiciona campos de seus dados. Área linha Apresenta valores únicos de um campo verticalmente nos dados. Área coluna Exibe valores exclusivos de um campo horizontalmente nos dados. Área Valor Exibe os resultados de uma conta que o Excel utilizou a um campo numérico nos dados. 118 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 Cabeçalho do campo Linha Define os campos contidos no campo da linha. Ele também usa esse cabeçalho para filtrar os valores de campo que surgem na caixa de linha. Cabeçalho de campo de Coluna Define os campos na área de colunas. Você também usa esse cabeçalho para filtrar os valores de campo que aparecem na caixa da coluna. Cabeçalho do campo Valor – especifica o cálculo (como Soma) e o campo (como Valor) usados na caixa de valor. Área Filtro Exibe uma lista suspensa contendo valores exclusivos para um campo. Quando você seleciona um valor da lista, o Excel filtra os resultados da Tabela Dinâmica para obter apenas os registros que correspondem ao valor selecionado. ITENS DE UMA TABELA DINÂMICA Fonte: adaptada de McFedries (2020, p. 142). #pratodosverem: imagem que representa os itens de uma tabela dinâmica. 119 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA Agora, iremos criar uma tabela dinâmica! Vamos lá! Se os dados que você deseja analisar existirem como uma tabela do Excel, você pode usar o comando Resumir, da tabela dinâmica, para criar rapidamente um relatório de tabela com base nas informações (HILLIER; HILLIER, 2014). Tudo o que você precisa fazer é localizar os dados de origem e selecionar o local para a tabela dinâmica resultante. Veja os passos abaixo, de acordo com McFedries (2020, p. 144): 1. Selecione uma célula na tabela que deseja usar como dados de origem. 2. Escolha Design da Tabela Ferramentas Resumir com Tabela Dinâmica. 3. Selecione o botão de opção Nova Planilha. 4. Clique em OK. 5. Arraste um campo de texto e solte-o dentro da área Linhas. 6. Arraste um campo numérico e solte-o na área Valores. 7. Se quiser, arraste os campos e solte-os na área Colunas e na área Filtros. Observe um exemplo de tabela dinâmica: ESTRUTURA DE UMA TABELA DINÂMICA Fonte: elaborada pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa a estrutura de uma tabela dinâmica no Excel. No Excel, é possível trabalhar com as configurações do Campo de Valor da tabela dinâmica. Observe, a seguir, as possibilidades de cálculos que é possível inserir, de acordo com McFedries (2020, p.162). 120 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 Média Calcula o valor médio em um campo numérico. Contagem Exibe o número total de células no campo de origem. Contar Números Exibe o número total de valores numéricos no campo de origem. Máx Exibe o maior valor em um campo numérico. Mín Exibe o menor valor em um campo numérico. Mult Multiplica os valores em um campo numérico. Desvpad Calcula o desvio-padrão de uma amostra populacional, informando a variação dos valores no campo de origem em relação à média. Desvpadp Calcula o desvio-padrão quando os valores no campo de dados representam a população inteira. Soma Adiciona os valores em um campo numérico. 121 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA Var Calcula a variância de uma amostra populacional, que é o quadrado do desvio-padrão. Varp Calcula a variância quando os valores no campo de dados representam a população inteira. Agora, precisamos saber como realizar essa troca na tabela dinâmica já que, por padrão, o Excel realiza o cálculo de soma. Observe o passo a passo a seguir (MCFEDRIES, 2020). 1. Selecione qualquer célula na área de dados. 2. Selecione Análise de tabela dinâmica → campo ativo Configurações de campo. A caixa de diálogo Configurações do campo de valor aparece com a guia Resumir valores. 3. No campo Resumo de valor por lista, selecione o cálculo de resumo que quer usar. 4. Clique em OK. 5. O Excel recalculará os resultados da tabela dinâmica e renomeará o rótulo do campo de valor para contemplar o novo cálculo de resumo. Após a criação da tabela dinâmica, vá até o campo Valores e clique com o botão que fica na linha criada automaticamente ao inserir os dados em Valores, conforme indicado abaixo. 122 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 CAMPOS DA TABELA DINÂMICA Fonte: elaborada pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa algumas formas geométricas. Logo em seguida, vai aparecer a tela abaixo. CONFIGURAÇÕES DO CAMPO DE VALOR Fonte: elaborada pela autora (2022). #pratodosverem: imagem querepresenta a seleção de Configurações do Campo de Valor. 123 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA Ao clicar nessa opção, temos as opções da tabela dinâmica nas configurações de Campo de Valor. Perceba que pode ser alterado para outros cálculos além de soma, conforme analisado a seguir. CONFIGURAÇÕES DO CAMPO DE VALOR Fonte: elaborada pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa os campos que existem em Configurações do Campo de Valor. 5.1.2 CRIANDO GRÁFICOS Um gráfico é uma representação de uma tabela dinâmica. Ele possibilita a visualização dos resultados da tabela mostrando os resultados da zona de valor na forma de um gráfico (MANZANO; MANZANO, 2019). No entanto, você também pode mencionar que um gráfico dinâmico é para um gráfico normal o que uma tabela dinâmica é para um intervalo normal de valores. Em outras palavras, o gráfico vai além dos recursos de um simples gráfico, pois vem com recursos que transformam as tabelas dinâmicas tão efetivas: é possível filtrar os resultados para exibir apenas os dados que precisamos e transpor informações de uma área do gráfico para outra que 124 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 desejar. Agora, você aprenderá o que são esquemas dinâmicos, como criá-los e investigará maneiras de aproveitá-los ao máximo. Para aprofundar os conhecimentos sobre gráficos dinâmicos, clique aqui e assista ao vídeo. A seguir, temos as principais diferenças entre tabelas e gráficos dinâmicos, de acordo com Mcfedries (2020, p.184). Categorias de Gráfico (Eixo X): Como uma Tabela Dinâmica, um Gráfico Dinâmico agrupa automaticamente grandes quantidades de dados em grupos menores e mais gerenciáveis. Por exemplo, se você tiver dados com um campo Categoria contendo valores como Bebidas, Condimentos, Misturas etc. e criar um Gráfico Dinâmico usando esse campo, o gráfico resultante exibirá uma categoria (valor do eixo X) para cada valor do campo Categoria único. Equivale a um campo de linha na Tabela Dinâmica. Série de Dados do Gráfico: Também como em uma Tabela Dinâmica, é possível dividir os dados em um segundo campo. Por exemplo, seus dados podem ter um campo Data do Pedido. Se você adicionar esse campo ao Gráfico Dinâmico, o Excel criará uma série de dados para cada valor único nesse campo. Equivale a um campo de coluna em uma Tabela Dinâmica. Valores do Gráfico (Eixo Y): Você não pode ter uma Tabela Dinâmica sem um campo de valor, assim como não pode no Gráfico Dinâmico. Quando você adiciona um campo numérico para o cálculo de resumo, o Excel exibe os resultados como valores gráficos (eixo Y). Equivale a um campo de valor em uma Tabela Dinâmica. Gráficos Dinâmicos: Talvez a maior diferença entre um Gráfico Dinâmico e um normal é que cada Gráfico é um objeto dinâmico que pode ser reconfigurado quando necessário, conforme feito na Tabela Dinâmica. Você pode transpor os campos de uma área do gráfico para outra, adicionar campos a diferentes áreas gráficas e colocar vários campos em qualquer área do gráfico. https://www.youtube.com/watch?v=w3IWk7RyO_k 125 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA Filtragem: Como em uma Tabela Dinâmica, você pode usar valores únicos em outro campo para filtrar os resultados que aparecem no Gráfico Dinâmico. Por exemplo, se os dados de origem têm um campo País, é possível adicioná- lo ao Gráfico e usá-lo para filtrar os resultados e mostrar apenas aqueles de um país específico. Equivale a um campo de filtro em uma Tabela Dinâmica. Os principais campos de um gráfico dinâmico estão representados logo a seguir. CAMPOS DE UM GRÁFICO DINÂMICO Fonte: elaborada pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa os campos existentes em um gráfico dinâmico. Cada campo do gráfico dinâmico está descrito logo abaixo, de acordo com Mcfedries (2020, p.186). 126 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 Botões do campo O Gráfico Dinâmico inclui um botão para cada campo, como um campo Categoria, Série de Dados ou Filtro do Relatório. Cada botão exibe uma lista suspensa com valores únicos do campo que você usa para filtrar os dados do Gráfico. Itens da categoria Os valores de campo únicos que definem as categorias do gráfico. Eixo da categoria O eixo X do gráfico (ou seja, horizontal) que exibe os itens da categoria. Botões do campo O Gráfico Dinâmico inclui um botão para cada campo, como um campo Categoria, Série de Dados ou Filtro do Relatório. Cada botão exibe uma lista suspensa com valores únicos do campo que você usa para filtrar os dados do Gráfico. Itens da categoria Os valores de campo únicos que definem as categorias do gráfico. Eixo da categoria O eixo X do gráfico (ou seja, horizontal) que exibe os itens da categoria. Os gráficos dinâmicos têm seus prós e contras, e compreender seus pontos fortes e fracos pode ajudá-lo a concluir se deve utilizá-los e quando. Uma vantagem do gráfico dinâmico é o fato de ele ser um instrumento de análise de informações, porque mistura os pontos fortes dos recursos gráficos do Excel, incluindo a maioria das alternativas disponíveis em gráficos padrão, com os recursos de um gráfico dinâmico (MANZANO; MANZANO, 2019). Na verdade, se você possuir uma Tabela Dinâmica, poderá produzir um gráfico 127 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA Dinâmico equivalente pressionando um único botão. Os gráficos dinâmicos, por outro lado, compartilham as mesmas ressalvas dos gráficos clássicos, considerando que, se você não eleger o tipo ou layout de gráfico correto, seus dados não serão compreendidos imediatamente. Além disso, os gráficos dinâmicos podem se tornar confusos rapidamente se você tiver vários campos de categoria ou séries de dados. Finalmente, existem limitações inerentes que limitam as opções e formatos que podem ser aplicados. O passo a passo para criar um gráfico dinâmico está disposto logo a seguir, de acordo com Mcfedries (2020). 1. Selecione qualquer célula na tabela dinâmica. Selecione Análise de Tabela Dinâmica / Ferramentas / Gráfico Dinâmico. A caixa de diálogo Inserir gráfico é exibida. 2. Na lista de tipos de gráfico, na parte esquerda da janela, selecione o tipo que você deseja. 3. Você não pode usar o tipo de gráfico XY (dispersão), bolha ou estoque com um gráfico dinâmico. 4. O Excel exibe uma ou mais subcategorias de gráfico para a categoria selecionada. 5. No lado direito da caixa de diálogo, selecione a subcategoria desejada. Clique em OK. O Excel integra o gráfico dinâmico em sua planilha. Agora, estudaremos os dados complexos em diagramas. Vamos lá! 5.2 FERRAMENTAS DE ANÁLISE DE DADOS O Excel possibilita o uso de ferramentas avançadas de análise de dados. Dessa forma, é possível, por exemplo, trabalhar com tendências e previsões, bem como realizar análises de estatísticas descritivas e de inferência. Bons estudos! 5.2.1 TENDÊNCIAS E PREVISÕES O Excel viabiliza a criação de gráficos com linhas de tendência. Ele funciona como uma forma de análise de regressão que conhecemos ao estudar 128 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 estatística (MANZANO; MANZANO, 2019). Assim, conseguimos iniciar os estudos das possibilidades de relações entre as variáveis. Vamos criar uma linha de tendência. 1. Clique no gráfico para ativá-lo. Se você possuir mais de uma série de informações, clique na série que espera analisar. LINHA DE TENDÊNCIA Fonte: elaborada pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa um gráfico selecionado. 2. Selecione Design do gráfico Layout de gráfico Adicionar elemento gráfico Linha de tendência Mais opções de linhas de tendência. 129 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA MAIS OPÇÕES DE LINHA DE TENDÊNCIA Fonte: elaborada pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa algumas formas geométricas. Logo em seguida, o painel Formatar linha de tendência é exibido. PAINEL FORMATAR LINHA DE TENDÊNCIA Fonte: elaborada pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa o painel formatar linha de tendência. 3. Clique na guia opções de linha de tendência. Selecione o botão opções Linear. 130 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 OPÇÃO LINEAR EM FORMATAR LINHA DE TENDÊNCIA Fonte: elaborada pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa opções de Linha de Tendência em Formatar Linha de Tendência. O Excel desenha uma linha de tendência de melhor ajuste. LINHA DE TENDÊNCIA DE MELHOR AJUSTE Fonte: elaborada pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa a linha de tendência de melhor ajuste. 131 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA 4. Você pode incluir a equação. Marque a caixa de seleção Exibir equação no gráfico. 5. Você pode incluir o R2. Marque a caixa de seleção Exibir valores de R ao quadrado no gráfico. Clique no botão Fechar. O Excel exibe a equação de regressão e o valor R2. A figura abaixo revela um gráfico com a linha de tendência desenhada, a equação de regressão e o valor de R2. FORMATAR LINHA DE TENDÊNCIA Fonte: elaborada pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa algumas opções de exibição de equação no gráfico, bem como de exibição do R-quadrado. 5.2.2 ANALISANDO DADOS COM ESTATÍSTICA A estatística descritiva vai nos indicar e orientar em relação à organização dos dados e fornecer algumas informações básicas a respeito dos dados que possuímos. 132 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 Para aprofundar os conhecimentos sobre estatística descritiva, assista ao vídeo. Dessa forma, por meio de tabelas, medidas descritivas e gráficas, podemos compreender como os dados estão dispostos e, provavelmente, isso vai nos dizer qual o modelo a ser empregado pela estatística inferencial (BRUNI; PAIXÃO, 2011). FORMAS GEOMÉTRICAS Fon te: Freepik (2022). #pratodosverem: imagem que representa símbolos geométricos em fundo preto e detalhes em amarelo. A estatística inferencial apresenta uma série de técnicas para prover uma generalização sobre a população em relação a uma parte dos dados. Existem https://www.youtube.com/watch?v=pnpq0w7d5Mw 133 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA diversos modelos e, em geral, um sequenciamento de atividades a serem feitas para termos um modelo em mãos (MANZANO; MANZANO, 2019). O primeiro passo é a determinação da quantidade de observações. Logo em seguida, você vai calcular as principais estatísticas descritivas, como a média, a moda e a mediana. O passo seguinte é a determinação dos níveis de confiança para as estimativas que foram feitas. E, por último, o cálculo de testes estatísticos em busca de parâmetros que sejam significativos e relevantes para explicar o modelo. Agora, iremos aprender a como aplicar as estatísticas descritivas e inferenciais no Excel. Vamos lá! 5.2.2.1 ANALISANDO DADOS COM ESTATÍSTICA DESCRITIVA A estatística descritiva são cálculos que realizamos para termos uma noção inicial da distribuição dos nossos dados. A primeira coisa a ser feita é carregar a Ferramenta de Análise. 134 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 Para aprofundar os conhecimentos sobre o uso da estatística no Excel, assista ao vídeo. Para isso, vá em Arquivo, depois em Opções e, então clique em Suplementos. Aparecerá uma lista suspensa Gerenciar e, então clique em Suplementos do Excel e em Ir, e marque Ferramentas de Análise e depois, Ok. SUPLEMENTOS Fonte: elaborada pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa uma caixa de diálogo para inserir as Ferramentas de Análise. O próximo passo é identificar no painel o item “Análise de Dados”. Vá para a guia Dados e, depois, para “Análise” e, então, você identificará a ferramenta. https://www.youtube.com/watch?v=iU3riMIU3To&list=PLVvxjuoy707eEWPhl2muggxQoV2vfJB42&index=1 135 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA ANÁLISE Fonte: A autora. #pratodosverem: imagem que representa a opção Análise de Dados. Ao clicar em Análise de Dados, aparecerá a tela a seguir. ANÁLISE DE DADOS Fonte: elaborada pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que representa as opções em Análise de dados. No quadro a seguir, apresentamos cada ferramenta e a sua utilidade para a Análise de Dados. MEDIDAS EM FERRAMENTAS DE ANÁLISE E O QUE RETORNA Medida O que Retorna Média A média dos dados da amostra. Erro-padrão O erro-padrão dos dados da amostra é uma medida do quanto a média dos dados da amostra se desvia da média da população. Mediana O valor médio nos dados da amostra (ou seja, o valor que separa a metade maior dos valores da metade menor). Modo O valor mais comum nos dados da amostra. 136 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 Medida O que Retorna Desvio-padrão A medida do desvio-padrão dos dados da amostra. É uma medida da dispersão relativa dos dados: um desvio-padrão maior significa que os dados estão mais dispersos e um menor significa que os dados estão mais agrupados. Variância da Amostra A variância dos dados da amostra. A variância é o quadrado do desvio-padrão. Curtose Uma medida que indica se a curva formada pelos dados da amostra (se representados em gráfico) é acentuada (curtose positiva) ou suave (curtose negativa). Simetria Uma medida que indica se a curva formada pelos dados da amostra em gráfico está agrupada abaixo da média (simetria positiva) ou acima (simetria negativa). Intervalo A diferença entre o maior e o menor valor nos dados da amostra. Mínimo O menor valor nos dados da amostra. Máximo O maior valor nos dados da amostra. Soma O total de todos os valores nos dados da amostra. Contagem A quantidade de valores nos dados da amostra. Maior(X) O enésimo maior valor nos dados da amostra. Menor(X) O enésimo menor valor nos dados da amostra. Nível de Confiança(X%) O intervalo de confiança da média, que é a média da amostra mais ou menos o valor retornado. Há X% de probabilidade de o valor da média dos dados da população ficar dentro do intervalo de confiança. Font e: adaptada de Site da Microsoft #pratodosverem: quadro que resume as ferramentas e a sua utilidade para a Análise de Dados. 137 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA 5.2.2.2 ANALISANDO DADOS COM ESTATÍSTICA INFERENCIAL Nesta parte do conteúdo, vamos compreender melhor como ocorre a análise dos dados por meio da estatística inferencial. Os resultados são interpretados em conformidade com os parâmetros do modelo que foi utilizado pelo analista de dados (HILLIER; HILLIER, 2014). Podemos perceber que o cálculo do intervalo de confiança vai se alterando à medida que mudamos o nível de confiança. ESTATÍSTICA Fon te: Freepik (2022). #pratodosverem: imagem que representa um homem realizando anotações estatísticas em uma folha de papel. Agora que você já sabe utilizar os níveis de confiança, então podemos montar os testes de hipóteses. Usamos duas hipóteses:a nula (Ho) e a alternativa (Ha). O procedimento que será feito é comparar a estimativa de um parâmetro com o valor de referência. Você pode comparar duas estimativas entre si, ou ainda, pode comparar entre duas ou mais estimativas. 138 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 Como saber quando usar cada hipótese? Podemos adotar a seguinte regra: o valor de referência vai ficar na hipótese nula e o valor oposto ou que está sendo testado vai ficar na hipótese alternativa (COSTA, 2015). Para aprofundar os conhecimentos sobre exemplos de hipóteses nulas e alternativas, clique aqui e assista ao vídeo. Acabamos de analisar os níveis de significância. Aplicando aquele conceito, teremos a região de aceitação e a região crítica, que vai se modificar de acordo com o nível de confiança do teste que você estiver realizando (HILLIER; HILLIER, 2014). Observe o gráfico abaixo. NÍVEIS DE SIGNIFICÂNCIA Fonte: Silva et al. (2018, p.144). #pratodosverem: gráfico que apresenta a região crítica e a região de aceitação. https://pt.khanacademy.org/math/statistics-probability/significance-tests-one-sample/idea-of-significance-tests/v/examples-of-null-and-alternative-hypotheses 139 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA Esse é o caso do teste para médias para um nível de significância de 5%. Como a curva possui dois lados com caudas distintas, então temos um teste que denominamos bicaudal (SILVA, 2018). NÚMEROS Fo nte: Freepik (2022). #pratodosverem: gráfico que apresenta a região crítica e a região de aceitação. Se os valores que forem calculados estiverem contidos na região de aceitação, significa que não podemos rejeitar a hipótese nula. Da mesma forma, os valores calculados que estiverem contidos na região crítica vão nos indicar que podemos rejeitar a hipótese nula. Para aprofundar os conhecimentos sobre testes de hipótese e valores p, clique aqui e assista ao vídeo. Uma forma de esquematizarmos essa regra de decisão pode ser visualizada no gráfico a seguir, conforme Silva et al. (2018, p. 145). https://pt.khanacademy.org/math/statistics-probability/significance-tests-one-sample/more-significance-testing-videos/v/hypothesis-testing-and-p-values 140 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 REGRA DE DECISÃO Fonte: Silva et al. (2018, p.145). #pratodosverem: gráfico que apresenta a regra de decisão dos testes unilaterais e testes bilaterais. Resumindo, podemos estabelecer os seguintes passos a serem seguidos: Primeiro Formule as hipóteses e defina o nível de significância. Segundo Calcule a estatística do teste. Terceiro Estabeleça a regra de decisão. Quarto Julgue se aceita ou rejeita a hipótese nula. Após o cálculo do valor de referência, que é o , vamos comparar com o . Então, a regra de decisão vai ficar assim: Se rejeitamos . Se rejeitamos . No Excel, iremos realizar o teste-t. Primeiramente, vamos criar duas amostras 141 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA aleatórias, que ficarão em duas colunas na planilha do Excel: amostra 1 e amostra 2. Logo em seguida, vamos selecionar Teste-T: duas amostras com variâncias diferentes, já que nossos dados possuem uma variabilidade grande. Agora, vamos configurar a tela que vai aparecer. TESTE-T: DUAS AMOSTRAS PRESUMINDO VARIÂNCIAS DIFERENTES Fonte: elaborada pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que apresenta os campos em Teste-t: duas amostras presumindo variâncias diferentes. Selecione Dados Análise Análise de Dados. A caixa de diálogo Análise de dados é exibida. Na lista Ferramentas de Análise, selecione Teste-Z: duas amostras para médias e clique em OK. O Excel exibe a caixa de diálogo Teste-Z: duas amostras para médias. Nas caixas de texto intervalo da variável 1 e intervalo da variável 2, defina os valores de amostra dizendo o intervalo da planilha em que você salvou as duas amostras (MANZANO; MANZANO, 2019). Você pode inserir o endereço do intervalo na caixa de texto aqui. Como alternativa, é possível clicar na caixa e selecionar um intervalo clicando e arrastando. Se a primeira célula no intervalo de variáveis possuir um rótulo e você o incluir na seleção, marque a caixa rótulos. 142 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 Use a caixa de texto Hipótese da diferença média para indicar se as médias devem ser consideradas iguais. Se você acredita que as médias amostrais são iguais, insira 0 (zero) nesse campo ou deixe em branco. Se você assumir que as médias são diferentes, insira a diferença (MANZNO; MANZANO, 2019). Use as caixas de texto Variância da Variável 1 (conhecida) e Variância da Variável 2 (conhecida) para inserir a variação da população para a primeira e segunda amostras. Na caixa de texto Alfa, defina o nível de confiança para o cálculo do teste Z. O nível de confiança fica entre 0 e 1. O nível padrão é 0,05 (equivalente a 5%). Na seção Opções de saída, indique onde os resultados da ferramenta Teste-z devem ser armazenados. Para encaixar os resultados do teste z em um intervalo, em uma planilha existente, selecione o botão de opção Faixa de saída e insira o endereço do intervalo na caixa de texto intervalo de saída. Se você quiser colocá-los em outro lugar, utilize as outras opções. Clique em OK e o Excel calculará os resultados do Teste-z. Eles mostram a média para cada conjunto de dados, o desvio padrão do número de observações, o desvio da hipótese da média, o escore z e os valores de probabilidade para testes unilaterais e bicaudais. ESTATÍSTICAS DO TESTE-T: DUAS AMOSTRAS PRESUMINDO VARIÂNCIAS DIFERENTES Fonte: elaborada pela autora (2022). #pratodosverem: imagem que apresenta os resultados obtidos ao aplicar o teste-t para duas amostras diferentes. 143 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA CONCLUSÃO Esta unidade objetivou-se a apresentar as tabelas dinâmicas, que possuem uma boa quantidade de dados e os conjugam em um relatório que permite extrair informações que podem nos dar insights sobre essa quantidade de dados. Se os dados que você deseja analisar existirem como uma tabela do Excel, é possível usar o comando Resumir, da tabela dinâmica, para criar rapidamente um relatório de tabela com base nas informações. Tudo o que você precisa fazer é localizar os dados de origem e selecionar o local para a tabela dinâmica resultante. Um gráfico é uma representação de uma tabela dinâmica. Ele possibilita a visualização dos resultados da tabela, mostrando os resultados da zona de valor na forma de um gráfico. No entanto, você também pode mencionar que um gráfico dinâmico é para um gráfico normal o que uma tabela dinâmica é para um intervalo normal de valores. Em outras palavras, o gráfico vai além dos recursos de um simples gráfico, pois vem com recursos que transformam as tabelas dinâmicas tão efetivas: você pode filtrar os resultados para exibir apenas os dados de que precisa e pode transpor informações de uma área do gráfico para outra que desejar. O Excel viabiliza a criação de gráficos com linhas de tendência. Ele funciona como uma forma de análise de regressão que conhecemos ao estudar estatística. Assim, conseguimos iniciar os estudos das possibilidades de relações entre as variáveis. A estatística descritiva vai nos indicar e orientar em relação à organização dos dados e nos fornecer algumas informações básicas a respeito dos dados que possuímos. Dessa forma, por meio de tabelas, medidas descritivas e gráficas, podemos compreender como os dados estão dispostos e, provavelmente, isso vai nos dizer qual o modelo aser empregado pela estatística inferencial. A estatística inferencial apresenta uma série de técnicas para prover uma generalização sobre a população em relação a uma parte dos dados. Existem diversos modelos e, em geral, um sequenciamento de atividades a serem feitas para termos um modelo em mãos. UNIDADE 6 OBJETIVO Ao final desta unidade, esperamos que possa: 144 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA > Conhecer a ferramenta Visual Basic (VBA) e desenvolver a programação nesse software. > Aprender a criar macros, linhas de código e desenvolver softwares no VBA. 145 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA 6 PROGRAMAÇÃO VBA-EXCEL INTRODUÇÃO DA UNIDADE Esta unidade abordará a ferramenta Visual Basic for Application (VBA) e, posteriormente, avançará no desenvolvimento da programação. VBA é uma ferramenta para controle e edição avançados de uma planilha no Microsoft Excel. O VBA funciona como uma linguagem de programação que serve ao usuário, permitindo que ele crie macros e automatize vários processos nos arquivos de planilha e tabela do Excel. Logo em seguida, estudaremos a criação de macros, linhas de código, bem como o desenvolvimento no VBA. Se houver tarefas que você precise realizar repetidas vezes no Microsoft Excel, poderá registrar uma macro para automatizá-las. Uma macro é uma tarefa ou um conjunto de tarefas que você pode repetir quantas vezes for preciso. Ao criar uma macro, você está registrando comandos do mouse e do teclado. Uma vez criada uma macro, é possível editá-la e, assim, modificar algumas das suas características. Bons estudos! 6.1 INTRODUÇÃO AO VBA Iremos trabalhar, inicialmente, com alguns aspectos de lógica de programação. Logo em seguida, abordaremos alguns comandos do VBA e também os códigos de programação. Vamos lá! 6.1.1 LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO É muito comum encontrarmos profissionais mais afeitos à elaboração de programas baseados em um projeto com foco em aspectos mais técnicos do desenvolvimento, principalmente na parte do projeto lógico. 146 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 LÓGICA Fonte: Freepik (2022). #pratodosverem: imagem que representa código binário zero e um, em um fundo vermelho e roxo. O projeto de desenvolvimento de sistemas requer que o programador siga algumas etapas de um processo (MANZANO; OLIVEIRA, 1997). Uma delas é justamente o desenvolvimento do projeto lógico que está relacionado ao desenvolvimento e à escrita de rotinas de programas e está sendo abordado no projeto. PROGRAMADOR Fonte: Freepik (2022). #pratodosverem: imagem que representa duas mãos programando em um computador, com o fundo preto. 147 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA Um projeto lógico possui algumas ferramentas gráficas e textuais. As ferramentas gráficas usadas em um projeto lógico de programação podem ser dispostas em diagramas de blocos ou em diagramas de quadros (MANZANO; OLIVEIRA, 1997). Essas ferramentas permitem a demonstração, de maneira concreta, da linha de raciocínio lógico, que seria um elemento mais abstrato que o profissional utilizou no desenvolvimento do programa de computador. Para saber mais sobre lógica de programação, clique aqui e assista ao vídeo. Assim, as ferramentas gráficas usadas em um projeto lógico de programação podem ser dispostas de forma a demonstrar, de maneira concreta, a linha de código que foi desenvolvida (SOUZA; GOMES, 2019). Portanto, elas transformam algo abstrato em concreto. Essa mudança é possível por meio do uso de diagramas, facilitando o entendimento da parte operacional de um programa de computador. Já as ferramentas textuais, que são essencialmente os pseudocódigos ou metalinguagens, possibilitam a descrição simples e direta de uma linguagem formal sem grandes detalhamentos que a programação formal requer, sem o uso de parênteses, pontuações e parâmetros (SOUZA; GOMES, 2019). https://www.youtube.com/watch?v=8mei6uVttho&list=PLHz_AreHm4dmSj0MHol_aoNYCSGFqvfXV. 148 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 CÓDIGOS Fonte: Freepik (2022). #pratodosverem: imagem que representa um rapaz programando códigos em seu notebook. A técnica mais relevante baseada em algoritmos é a programação modular ou estruturada, que está de acordo com o pensamento humano, também estruturado e que permite o uso de sua fundamentação para outras técnicas, como é o caso da programação orientada a objetos (SOUZA; GOMES, 2019). A programação estruturada tem o objetivo de agilizar o processo de codificação, facilitar a depuração, permitir a verificação de falhas, permitir o reuso do código e facilitar as alterações e atualizações dos programas. Para alcançar essa meta, ela deve ser fundamentada em quatro passos (SOUZA; GOMES, 2019): Primeiro Instruções sequenciais ligadas entre si por meio de estruturas sequenciais. Segundo As instruções devem ser escritas em pequenos grupos e combinadas com rotinas menores ou moduladas. 149 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA Terceiro Deve haver a distribuição dos módulos do programa entre os diversos programadores, em diferentes estágios hierárquicos. Quarto O trabalho que foi executado deve ser revisado com certa frequência por programadores em um mesmo nível de conhecimento. Logo, podemos identificar que o papel da lógica de programação é esclarecer tudo que está sendo desenvolvido para profissionais com olhares distintos (analistas, usuários e programadores) sobre o que está sendo executado. Agora, iremos trabalhar com alguns comandos do VBA. Vamos lá! 6.1.2. COMANDOS DO VBA O VBA usado no Excel é estruturado em macros, que é uma série de comandos que ficam armazenados e podem ser ativados pressionando-se uma tecla de controle (Ctrl) junto com uma letra (ALEXANDER; WALKENBACH, 2021). Por exemplo, todos os dias você aplica, em suas células, os seguintes passos: tamanho de fonte, negrito, fonte e cor de fonte. Para não repetir esses movimentos, é possível salvá-los em uma macro e, quando executá-la, os passos serão repetidos quantas vezes quiser. Em suma, uma macro é uma série de tarefas que a folha de cálculo executa automaticamente, em vez de você fazer isso manualmente (ALEXANDER; WALKENBACH, 2021). As macros ou sub-rotinas começam com a palavra Sub, logo depois o nome da macro. As linhas de código terminam com "End Sub". A seguir, um exemplo de uma sub-rotina ou macro: Sub AlôMundo () MsgBox “Alô Mundo” End Sub Comentários são o tipo mais simples de instrução VBA. Como o VBA não reconhece essas instruções, elas podem conter qualquer coisa (ALEXANDER; 150 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 WALKENBACH, 2021). Eles podem ser inseridos para se recordar o motivo de ter feito algo ou explicar um código particularmente bem elaborado. Clique aqui e assista ao vídeo para conhecer seis códigos simples de VBA Excel. Use comentários detalhados e extensos para descrever o que o código faz (o que nem sempre é óbvio pela leitura do próprio código). Às vezes, um código que é totalmente compreensível hoje o deixará intrigado amanhã. Daí, a importância de códigos bem estruturados (ALEXANDER; WALKENBACH, 2021). Comentários são iniciados com um apóstrofo (’) e o VBA ignora qualquer texto que esteja após um apóstrofo, em uma linha de código. Utilize uma linha completa para o comentário ou insira seu comentário no final de uma linha de código. O exemplo a seguir tem quatro comentários VBA (ALEXANDER; WALKENBACH,2021): Sub FormatarCélulas() ' Sair se um intervalo não for selecionado If TypeName(Selection) <> "Range" Then MsgBox "Selecione um intervalo." Exit Sub End If ' Formatar as células With Selection .HorizontalAlignment = xlRight .WrapText = False ' nenhuma quebra .MergeCells = False ' nenhuma célula mesclada End With End Sub https://www.youtube.com/watch?v=DsxpUyWdnBk 151 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA A regra de que o apóstrofo indica um comentário tem uma exceção: o VBA não interpreta um apóstrofo entre aspas como comentário. Por exemplo, a seguinte frase não é um comentário, apesar do apóstrofo: Msg = “É a gota d’água” Quando estiver programando, pode ser que você queira testar um procedimento excluindo uma ou mais linhas de código específicas. É possível excluir as linhas e, depois, reescrevê-las. Uma boa alternativa é simplesmente deixá-las como comentários, usando apóstrofos (ALEXANDER; WALKENBACH, 2021). O VBA ignora as instruções que começam com apóstrofos quando executa uma rotina. Para reativar as instruções “comentadas”, basta remover os apóstrofos. Uma forma rápida de converter um bloco de instruções em anotações é: no VBE, selecione Exibir → Barras de Ferramentas → Editar para exibir a barra de ferramentas Editar. Selecione as instruções e clique em Comentar Bloco para converter em comentários (ALEXANDER; WALKENBACH, 2021). Para excluir os apóstrofos, selecione as diretrizes e clique no botão Remover Comentário do Bloco. PROGRAMANDO EM VBA Fonte: Freepik (2022). #pratodosverem: imagem que representa um rapaz analisando uma programação em VBA. 152 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 Cada um tem seu estilo de comentar. Contudo, para serem úteis, os comentários devem apresentar informações que não se tornam imediatamente evidentes ao se ler o código (ALEXANDER; WALKENBACH, 2021). As dicas, a seguir, podem auxiliá-lo a utilizar comentários eficientemente (ALEXANDER; WALKENBACH, 2021): • Identifique-se como autor. Pode ser útil para quem assumir seu lugar quando for promovido. • Forneça uma breve explicação de cada Sub ou Function que criar. • Utilize comentários para registrar as alterações que fizer em um procedimento. • Comente se usar uma função ou construção de maneira incomum, ou fora do padrão. • Comente as variáveis usadas, sobretudo se não usar nomes que as identifiquem claramente. • Use um comentário para explicar qualquer solução criada para lidar com problemas no Excel. • Escreva notas enquanto elabora um código, em vez de deixar a tarefa para depois. O código VBA que você escreve no Visual Basic Editor é denominado procedimento. Os dois tipos de procedimentos mais utilizados são Sub e Function. Vamos conferir a seguir. Sub É um conjunto de instruções VBA que realiza uma (ou mais) ações no Excel. Function É um conjunto de instruções VBA que realiza um cálculo e devolve um único valor (ou, às vezes, uma coleção) 153 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA A maioria das macros VBA são Subs. Pode-se pensar em um procedimento Sub como um comando: ele executa uma ação (que depende do código VBA). ANÁLISE Fonte: Freepik (2022). #pratodosverem: imagem que representa um caderno e uma calculadora para indicar a análise de dados. Function é um procedimento, mas diferente de um Sub. O conceito de uma função já é familiar para você. O Excel apresenta diversas funções de planilha que você usufrui diariamente. Alguns exemplos são SOMA (SUM), PGTO (PMT) e PROCV (VLOOKUP). As funções de planilhas são aplicadas em fórmulas. Algumas funções não necessitam de argumentos, embora a maioria precise de um ou mais. A função processa os argumentos para fazer cálculos internos e retorna um valor único. Isso é válido para as funções Function que você elabora com o VBA (ALEXANDER; WALKENBACH, 2021). A seguir, temos alguns atalhos que podem ser usados. 154 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 ATALHOS MAIS USADOS EM VBA Fonte: Bruni; Paixão (2011, p. 45) #pratodosverem: a tabela apresenta uma lista de atalhos mais usados em VBA. 6.1.3 CÓDIGOS DE PROGRAMAÇÃO Para analisar os códigos de programação no VBA, vamos examinar os procedimentos Sub. Primeiro, executaremos por meio de comandos e, posteriormente, trabalharemos com a execução do procedimento a partir de uma caixa de diálogo Macro. 155 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA PROGRAMAÇÃO Fonte: Freepik (2022). #pratodosverem: imagem que representa um homem sentado programando em VBA. É importante saber executar os procedimentos. Aliás, executar um procedimento Sub é o mesmo que rodar ou chamar. Você pode usar qualquer linguagem que desejar (ALEXANDER; WALKENBACH, 2021). Há diversas maneiras de executar um Sub VBA; isso explica por que é possível fazer muitas tarefas úteis com Subs. Veja uma lista completa de como fazer um Sub: Selecione Executar -> Executar Sub/UserForm (no VBE). O Excel executa o procedimento Sub no qual o cursor está posicionado. Esse comando tem duas opções: F5 ou Executar/UserForm na barra Padrão do VBE. Esses métodos não funcionam se requerem um ou mais argumentos (ALEXANDER; WALKENBACH, 2021). Abra a caixa de diálogo Macro no Excel. Abra a caixa em Desenvolvedor > Código > Macros ou Exibição > Macros > Exibir Macros. Ou ignore as guias e aperte Alt+F8. Quando a janela de diálogo Macro surgir, selecione o procedimento Sub que deseja e clique em Executar. Essa janela de diálogo 156 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 mostra somente os procedimentos que não requerem um argumento. Para ajudar, siga o passo a passo: • Presione Ctrl+Tecla designada para o Sub. • Selecione um ícone ou uma forma no documento. O botão ou a forma deve ter um Sub. • A partir de outro Sub que você elaborou. • Clique em um atalho da barra de ferramentas que você adicionou à Faixa de Opções. • Quando ocorrer um evento. Esses eventos incluem abrir, fechar e salvar o arquivo, fazer uma mudança em uma célula, ativar uma planilha, dentre outros. • A partir da janela Verificação Imediata no Visual Basic Editor. Digite o nome do procedimento Sub e aperte Enter. • Para prosseguir, você deve inserir um procedimento Sub em um módulo VBA: 1. Crie uma nova pasta de trabalho. 2. Para ativar o VBE, pressione Alt+F11. 3. Selecione a pasta de trabalho na janela Projeto. 4. Selecione Inserir Módulo para inserir um novo módulo. Você irá obter como resultado final a equação a seguir: Sub MostrarRaizCúbica() Num = InputBox(“Digite um número positivo”) MsgBox Num ^ (1/3) & “é a raiz cúbica." End Sub Esse procedimento pede um número ao usuário e depois exibe a raiz cúbica daquele número em uma caixa de mensagem. 157 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA Para saber mais sobre como confeccionar um sistema de cadastro VBA, clique aqui e assista ao vídeo. Ao executar esse procedimento, temos as seguintes ações no Excel. Ação 1 Primeiro, usamos a função predefinida do VBA Input-Box para conseguir um número, conforme a seguir. VBA Input-Box Fonte: A autora. #pratodosverem: imagem que representa a tela que aparece quando usamos a função predefinida VBA Input-Box. https://www.youtube.com/watch?v=uHofgrDur34 158 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 Ação 2 Segundo, temos a exibição da raiz cúbica de um número por meio da função MsgBox, conforme a seguir.MsgBox Fonte: A autora. #pratodosverem: imagem que representa a tela que aparece quando usamos a função MsgBox. Agora, vamos executar o mesmo procedimento diretamente. Siga as instruções a seguir (ALEXANDER; WALKENBACH, 2021). 5. Habilite o VBE e selecione o módulo VBA com o procedimento. 6. Arraste o cursor para qualquer lugar no código do procedimento. 7. Aperte F5 (ou Executar ➪ Executar Sub/UserForm). Vá à caixa de entrada e clique em OK. O procedimento mostra a raiz cúbica do número inserido. Em geral, executa os procedimentos Sub a partir do Excel, não do VBE. Siga os passos abaixo para executar uma macro usando a caixa de diálogo Macro do Excel: 159 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA 1. Se estiver no VBE, ative o Excel. A maneira mais rápida é pressionar Alt+F11. 2. Selecione Desenvolvedor Código Macros (ou tecle Alt+F8). O Excel mostra a caixa de diálogo que está logo abaixo. 3. Escolha a macro. 4. Clique em Executar (ou dê um duplo clique no nome da macro na lista). 6.2 PROGRAMAÇÃO VBA Um dos recursos mais poderosos do VBA é a sua aplicação. Então, agora vamos analisar exemplos de programação. Bons estudos! 6.2.1 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE COM VBA O VBA permite que algumas configurações do Excel sejam alteradas por meio de macros. Vamos começar com a configuração Booleana. Uma configuração Booleana está ligada ou desligada. Por exemplo, você pode criar uma macro que ativa ou desativa a visualização da quebra de página da planilha (ALEXANDER; WALKENBACH, 2021). PROGRAMANDO Fonte: Freepik (2022). #pratodosverem: imagem que representa símbolos relacionados com programação. 160 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 Quando você imprime ou visualiza uma planilha, o Excel mostra linhas pontilhadas para indicar onde ela termina e a próxima página começa. Algumas pessoas não gostam dessas linhas pontilhadas. Para se livrar das quebras de página, vá até Opções do Excel, clique em Avançado e role até encontrar a caixa de verificação Mostrar Quebras de Página. Se ativar o gravador de macro ao trocar essa configuração, o Excel irá gerar o seguinte código: ActiveSheet.DisplayPageBreaks = False Se as quebras de página não estiverem visíveis quando você cria a macro, o Excel gera o seguinte código: ActiveSheet.DisplayPageBreaks = True Você sabe como proteger suas macros e códigos no VBA? Clique aqui e assista ao vídeo para descobrir. Isso pode levar à conclusão de que é necessário criar duas macros: uma para ativar a quebra de página e outra para desativá-la, o que não é correto (ALEXANDER; WALKENBACH, 2021). O passo seguinte usa o "Not", que troca os valores de True para False e vice- versa. Uma forma fácil de alterar a visualização da quebra de página de True para False ou de False para True é executar o procedimento QuebraDePágina: Sub QuebraDePágina() On Error Resume Next ActiveSheet.DisplayPageBreaks = Not _ ActiveSheet.DisplayPageBreaks End Sub https://www.youtube.com/watch?v=dfGq7eSDcDg 161 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA A primeira instrução é ignorar qualquer erro. Por exemplo, uma planilha de gráfico não mostra as quebras de página, logo, se executar a macro quando uma planilha de gráfico estiver ativa, não receberá uma mensagem de erro. É possível usar essa técnica para ativar/desativar qualquer configuração com valores Booleanos e, portanto, que possuem True ou False. PROGRAMAÇÃO Fonte: Freepik (2022). #pratodosverem: imagem que representa um homem sentado programando. 6.2.2 DESENVOLVIMENTO DE TABELAS DINÂMICAS COM VBA A ideia é a mesma das tabelas dinâmicas executadas habitualmente no Excel. Entretanto, ao configurarmos as tabelas dinâmicas com VBA, é possível a automatização do processo de extração de informações (JELEN, Bill; SYRSTAD, 2021). 162 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 TABELAS Fonte: Freepik (2022). #pratodosverem: imagem que representa uma pessoa analisando dados em uma tabela. No Excel 2010, e em versões posteriores, primeiro criamos um objeto cache dinâmico para descrever a área de entrada dos dados: Dim PLD As Worksheet Dim CacheTD As PivotCache Dim TD As PivotTable Dim IntervaloD As Range Dim LinhaFinal As Long Dim ColFinal As Long Set PLD = Worksheets("TabelaDinâmica") ' Deleta todas as tabelas dinâmicas anteriores For Each TD In PLD.PivotTables TD.TableRange2.Clear Next TD ' Define a área de entrada e configura um cache dinâmico LinhaFinal = PLD.Cells(Rows.Count, 1).End(xlUp).Row ColFinal = PLD.Cells(1, Columns.Count).End(xlToLeft).Column Set IntervaloD = PLD.Cells(1, 1).Resize(LinhaFinal, ColFinal) Set CacheTD = ActiveWorkbook.PivotCaches.Create( _ SourceType:=xlDatabase, _ SourceData:=IntervaloD, _ Version:=xlPivotTableVersion14) 163 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA Após definir o cache dinâmico, crie uma tabela dinâmica em branco com base nele: Set TD = CacheTD.CreatePivotTable(TableDestination:=PLD.Cells(2, _ ColFinal + 2), TableName:="TabelaDinâmica1", Version:=xlPivotTableVersion14) No método CreatePivotTable, especificamos o destino e, opcionalmente, nomeamos a tabela. Executando o código acima, temos uma tabela dinâmica em branco (JELEN, Bill; SYRSTAD, 2021). Precisaremos, então, codificar para inserir os campos na tabela. EXCEL Fonte: Freepik (2022). #pratodosverem: imagem que representa planilhas de cálculo em verde e branco. Agora, podemos dar início aos procedimentos para organizar a tabela dinâmica. O método AddFields especifica um ou mais campos para a área de linha, coluna ou filtro da tabela dinâmica (JELEN, Bill; SYRSTAD, 2021). 164 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 Você sabe como trabalhar com variáveis? Clique aqui e assista ao vídeo para descobrir. A opção RowFields nos permite determinar os campos que aparecem na área Linhas da lista de Campos de Tabela Dinâmica. O parâmetro ColumnFields está na área Colunas (JELEN, Bill; SYRSTAD, 2021). O parâmetro PageFields é a área Filtro. A linha de código a seguir completa uma tabela dinâmica com dois campos na linha e um campo na coluna: ' Configura os campos de linhas & colunas TD.AddFields RowFields:=Array("Região", "Cliente"), _ ColumnFields:="Produto" 6.2.3 MACROS Quando estiver trabalhando com macros no Excel, você deve se lembrar de ativar a guia Desenvolvedor, na faixa de opções do Excel. Observe, a seguir, a guia Desenvolvedor. GUIA DESENVOLVEDOR Fonte: A autora. #pratodosverem: imagem que representa a Guia Desenvolvedor, que precisa ser habilitada para lidar com macros no Excel. Agora, na guia Desenvolvedor, você vai analisar o botão Referências Relativas, no grupo Código, para identificar se ele está ativo ou não (JELEN, Bill; SYRSTAD, 2021). Se a cor dele estiver igual aos dos demais botões, então podemos avançar. Caso contrário, é preciso ativá-lo. https://www.youtube.com/watch?v=Ap_c2JUfWdo&list=PLNBygTHTfFLEaHYTYFfirZ6Q3ZyYCtWZg&index=3 https://www.youtube.com/watch?v=Ap_c2JUfWdo&list=PLNBygTHTfFLEaHYTYFfirZ6Q3ZyYCtWZg&index=3 165 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA ANÁLISE Fonte: Freepik (2022). #pratodosverem: imagem que representa duas mãos sobre um tablet para análise de gráficos e tabelas em um fundo verde claro. Agora, vamos fazer uma macro, que terá os seguintes comandos: • Digite o seu nome em uma célula. • Insira a data e a hora atuais na célula abaixo. • Formate ambas as células para exibir em negrito. • Mude o tamanho da fonte deambas as células para 16. O passo a passo para gravar essa macro está logo abaixo (ALEXANDER; WALKENBACH, 2021). 1. Escolha uma célula. Pode ser qualquer uma. 2. Selecione a opção "Desenvolvedor" no menu "Código" e, em seguida, clique na opção "Gravar Macro" ou no botão correspondente, na barra de status. A caixa de diálogo "Gravar Marco" será exibida, como mostrado a seguir. 166 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 GRAVAR MACRO Fonte: A autora. #pratodosverem: imagem que representa a caixa de diálogo “Gravar macro”. 1. Coloque um nome para a macro. O Excel oferece um nome padrão, mas é melhor usar um mais descritivo, como NomeEData. 2. Clique em Tecla de Atalho e insira Shift+N como tecla de atalho. Especificar um atalho é facultativo. Se especificar, é possível executar a macro pressionando uma combinação de teclas, nesse caso, Ctrl+Shift+N. 3. Observe que, ao utilizar uma tecla de atalho convencional (por exemplo, Ctrl+C), você não terá mais acesso a essa função e, em vez disso, o Excel executará a macro. 4. Certifique-se de que a configuração Armazenar Macro Em está definida como Esta Pasta de Trabalho. 5. Se preferir, pode inserir um texto na caixa Descrição. Esse é um passo opcional. Algumas pessoas gostam de explicar o que a macro faz. 6. Selecione "OK". A janela de diálogo "Gravar Macro" é fechada e o gravador de macro do Excel é ativado. A partir desse ponto, o Excel acompanha todas as suas ações e as traduz para o código VBA. 7. Escreva o seu nome na célula selecionada. 8. Vá para a célula abaixo e insira a fórmula: 9. =AGORA() 10. A fórmula mostra a data e o horário atuais. 11. Copie a célula com a fórmula pressionando Ctrl+C. 12. Selecione Página Inicial → Área de Transferência → Colar → Colar Valores. Esse comando converte a fórmula em seus valores. 167 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA 13. Selecione a célula de data e pressione Shift+seta para cima para selecionar a célula acima (com o seu nome). 14. Utilize os controles no grupo Página Inicial → Fonte para alterar a formatação para Negrito e o tamanho da fonte para 16. 15. Escolha Desenvolvedor→ Código → Parar Gravação. O gravador de macro será desligado. Pronto! Com esse passo a passo, temos a execução de uma macro. Você pode testar o seu funcionamento ao clicar Ctrl+Shift+N. Você sabe como habilitar a guia desenvolvedor? Clique aqui e assista ao vídeo para descobrir. https://www.youtube.com/watch?v=7Vf9jql_pl4 168 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 CONCLUSÃO Esta unidade trouxe alguns aspectos da ferramenta Visual Basic for Application (VBA). Abordamos a criação de macros, linhas de código, bem como o desenvolvimento no VBA. Para tarefas a serem realizadas repetidas vezes no Microsoft Excel, é possível registrar uma macro para automatizá-las. Uma macro é uma tarefa ou um conjunto de tarefas que você pode repetir quantas vezes for preciso. Ao criar uma macro, você está registrando comandos do mouse e do teclado. Uma vez criada uma macro, é possível editá-la e, assim, modificar algumas das suas características. A técnica mais relevante baseada em algoritmos é a programação modular ou estruturada, que está de acordo com o pensamento humano, que também é estruturado e permite o uso de sua fundamentação para outras técnicas, como é o caso da programação orientada a objetos. A programação estruturada tem o objetivo de agilizar o processo de codificação, facilitar a depuração, permitir a verificação de falhas, permitir o reúso do código e facilitar as alterações e atualizações dos programas. Vimos que uma macro é uma série de tarefas que a folha de cálculo executa automaticamente, em vez de você fazer isso manualmente. As macros ou sub- rotinas começam com a palavra Sub, logo depois o nome da macro. Também analisamos que Comentários são o tipo mais simples de instrução VBA. Como o VBA não reconhece essas instruções, elas podem conter qualquer coisa. Comentários podem ser inseridos para se recordar o motivo de ter feito algo ou explicar um código particularmente bem elaborado. É um conteúdo denso, que exige um esforço adicional para a sua efetiva utilização no cotidiano, porém que trará ganhos de produtividade, principalmente para atividades corriqueiras do cotidiano. Bons estudos! 169 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 REFERÊNCIAS ALBRIGHT, S. C. VBA for modelers: developing decision support systems with Microsoft Office Excel. 5. ed. USA: Cengage Learning, 2015. E-book. Disponível em: https://integrada. minhabiblioteca.com.br/books/9781305537644. Acesso em: 22 set. 2022. ALEXANDER, M.; WALKENBACH, J. Programando Excel VBA para leigos. Rio de Janeiro: Editora Alta Books, 2021. E-book. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/ books/9786555202342/. Acesso em: 23 dez. 2022. BRUNI, A. L.; PAIXÃO, R. B. Excel aplicado à gestão empresarial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011. E-book. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522465835. Acesso em: 22 set. 2022. BRUNI, A. L.; PAIXÃO, R. B. Excel aplicado à gestão empresarial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011. E-book. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522465835. Acesso em: 22 set. 2022. BRUNI, Adriano L.; PAIXÃO, Roberto B. Excel aplicado à gestão empresarial, 2. ed. São Paulo: Grupo GEN, 2011. E-book. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/ books/9788522465835/. Acesso em: 23 dez. 2022. CHAPMAN, S. J. Programação em MATLAB para engenheiros. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2018. Livro digital. ISBN 9788522125234. Disponível em: https://integrada. minhabiblioteca.com.br/books/9788522125234. Acesso em: 22 set. 2022. CHAPMAN, S. J. Programação em MATLAB para engenheiros. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2018. Livro digital. ISBN 9788522125234. Disponível em: https://integrada. minhabiblioteca.com.br/books/9788522125234. Acesso em: 22 set. 2022. CHAPMAN, S. J. Programação em MATLAB para engenheiros. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2018. Livro digital. ISBN 9788522125234. Disponível em: https://integrada. minhabiblioteca.com.br/books/9788522125234. Acesso em: 22 set. 2022. CHAPRA, S. C. Métodos numéricos aplicados com MATLAB® para engenheiros e cientistas. 3. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. Livro digital. ISBN 9788580551778. Disponível em: https:// integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580551778. Acesso em: 22 set. 2022. CHAPRA, S. C. Métodos numéricos aplicados com MATLAB® para engenheiros e cientistas. 3. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. Livro digital. ISBN 9788580551778. Disponível em: https:// integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580551778. Acesso em: 22 set. 2022. CHAPRA, S. C. Métodos numéricos aplicados com MATLAB® para engenheiros e cientistas. 3. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. Livro digital. ISBN 9788580551778. Disponível em: https:// integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580551778. Acesso em: 22 set. 2022. COSTA, G. G. O. Curso de estatística básica. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2015. HILLIER, F. S.; HILLIER, M. S. Introdução à ciência da gestão: modelagem e estudos de caso com planilhas eletrônicas. 4. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. E-book. Disponível em: https:// integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580553376. Acesso em: 22 set. 2022. HILLIER, F. S.; HILLIER, M. S. Introdução à ciência da gestão: modelagem e estudos de caso com planilhas eletrônicas. 4. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. E-book. Disponível em: https:// integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580553376. Acesso em: 22 set. 2022. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522465835. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522465835. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522125234https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522125234 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522125234 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522125234 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522125234 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522125234 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580551778 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580551778 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580553376. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580553376. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580553376. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580553376. 170 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA HILLIER, F. S.; HILLIER, M. S. Introdução à ciência da gestão: modelagem e estudos de caso com planilhas eletrônicas. 4. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. E-book. Disponível em: https:// integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580553376. Acesso em: 22 set. 2022. JELEN, B.; SYRSTAD, T. Microsoft Excel 2019: VBA e macros. Rio de Janeiro: Editora Alta Books, 2021. E-book. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/ books/9786555204193/. Acesso em: 23 dez. 2022. MANZANO, J. A. N. G.; MANZANO, A. L. N. G. Microsoft Excel 2019 avançado: em português. São Paulo: Érica, 2019. E-book. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/ books/9788536532318. Acesso em: 22 set. 2022. MANZANO, J. A. N. G.; MANZANO, A. L. N. G. Microsoft Excel 2019 avançado: em português. São Paulo: Érica, 2019. E-book. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/ books/9788536532318. Acesso em: 22 set. 2022. MANZANO, J. A. N. G.; OLIVEIRA, J. F. D. Estudo dirigido de algoritmos. São Paulo: Editora Saraiva, 1997. E-book. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/ books/9788536519067/. Acesso em: 23 dez. 2022. MCFEDRIES, P. Análise de dados com Excel para leigos. Rio de Janeiro: Alta Books, 2020. E-book. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9786555201932. Acesso em: 22 set. 2022. MCFEDRIES, P. Análise de dados com Excel para leigos. Rio de Janeiro: Alta Books, 2020. E-book. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9786555201932. Acesso em: 22 set. 2022. PALM III, W. J. Introdução ao MATLAB para engenheiros. 3. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. Livro digital. ISBN 9788580552058. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/ books/9788580552058. Acesso em: 22 set. 2022. PALM III, W. J. Introdução ao MATLAB para engenheiros. 3. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. Livro digital. ISBN 9788580552058. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/ books/9788580552058. Acesso em: 22 set. 2022. PALM III, W. J. Introdução ao MATLAB para engenheiros. 3. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. Livro digital. ISBN 9788580552058. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/ books/9788580552058. Acesso em: 22 set. 2022. SILVA, J. S. F.; GRAMS, A. L. B.; SILVEIRA, J. F. Estatística. Revisão técnica: Rute Henrique da Silva Ferreira. Porto Alegre: SAGAH, 2018. SOUZA, M. A et al. Algoritmos e lógica de programação: um texto introdutório para a engenharia. São Paulo: Cengage Learning Brasil, 2019. E-book. Disponível em: https:// integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522128150/. Acesso em: 23 dez. 2022. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9786555201932 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9786555201932 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580552058 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580552058 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580552058 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580552058 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580552058 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580552058 171 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 172 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA 173 INFORMÁTICA APLICADA MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 174 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 INFORMÁTICA APLICADA EAD.MULTIVIX.EDU.BR CONHEÇA TAMBÉM NOSSOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA NAS ÁREAS DE: SAÚDE • EDUCAÇÃO • DIREITO • GESTÃO E NEGÓCIOS Gráfico do Matlab Programação Funcionalidades Desenho de imagens Logomarca do Matlab Área de trabalho do Matlab Janela de comando do Matlab Programador de MATLAB Workspace do MATLAB Programação Comandos para gerenciar a área de trabalho Códigos de programação Caminhos de busca Alerta Comandos de sistema, diretórios e arquivos Programando Tela do computador Tela do computador Linhas de código Linhas de código Principais funções predefinidas do MATLAB Matrizes multidimensionais Valores de dados para matrizes Código Funções mais comuns do MATLAB Projeto de programas Programas Processo para projetar programas Principais operadores relacionais do MATLAB Operadores relacionais do MATLAB Principais operadores lógicos do MATLAB Tabelas-Verdade para operadores lógicos do MATLAB Números Representação de um número complexo Coordenada polar Coordenadas polares Números Principais funções relacionadas com números complexos do MATLAB Diagrama de um número complexo do MATLAB Gráfico de haste do MATLAB Gráfico de escada do MATLAB Gráfico de barras do MATLAB Gráfico de pizza do MATLAB Gráfico de bússola do MATLAB Principais funções adicionais de diagramação bidimensional do MATLAB Histograma do MATLAB Diagrama bidimensional do MATLAB Diagrama tridimensional do MATLAB Diagrama de malha do MATLAB Diagrama de superfície do MATLAB Diagrama de nível do MATLAB Principais funções de entrada e de saída do MATLAB Opções de configuração da fopen do MATLAB Arquivos Análise de dados Dados Excel Excel Excel Excel Excel Planilhas Planilha de Excel Editar tabela Tabela Tabela Tabela Números Números Números Números Tabela Tabela com dados Tabela dinâmica no Excel Formas Itens de uma tabela dinâmica Estrutura de uma tabela dinâmica Campos da Tabela Dinâmica Configurações do Campo de Valor Configurações do Campo de Valor Campos de um gráfico dinâmico Linha de tendência Mais Opções de Linha de Tendência Painel Formatar Linha de Tendência Opção Linear em Formatar Linha de Tendência Linha de tendência de melhor ajuste Formatar Linha de Tendência Formas geométricas Suplementos Análise Análise de dados Estatística Níveis de significância Números Regra de decisão Teste-t: duas amostras presumindo variâncias diferentes Estatísticas do Teste-t: duas amostras presumindo variâncias diferentes Lógica Programador Códigos Programando em VBA Análise Atalhos mais usados em VBA Programação Programando Programação Tabelas Excel Guia Desenvolvedor Análise Gravar Macro Apresentação da disciplina INTRODUÇÃO DA UNIDADE 1.1 O AMBIENTE MATLAB 1.2 EDIÇÃO/DEPURAÇÃO DO MATLAB 2 MATLAB BÁSICO 2.1 INICIANDO VARIÁVEIS NO MATLAB 2.1.1 INICIANDO VARIÁVEIS EM EXPRESSÕES DE ATRIBUIÇÃO 2.2 MATRIZES MULTIDIMENSIONAIS 2.2.2 .ACESSANDO MATRIZES MULTIDIMENSIONAIS COM UM ÚNICO SUBSCRIPT 2.4 EXPRESSÕES DE RAMIFICAÇÕES DE PROJETO DE PROGRAMA 3 DADOS COMPLEXOS, DADOS DE CARACTERES E TIPOS ADICIONAIS DE DIAGRAMAS INTRODUÇÃO DA UNIDADE 3.1 DADOS COMPLEXOS 3.2 DIAGRAMAS BIDIMENSIONAIS ADICIONAIS 4. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE DADOS COM EXCEL INTRODUÇÃO DA UNIDADE 4.1 TÉCNICAS BÁSICAS DE ANÁLISE DE DADOS 4.2 OBTENDO DADOS 5. ANÁLISE DE DADOS COM TABELAS E GRÁFICOS INTRODUÇÃO DA UNIDADE 5.1 CRIANDO E USANDO TABELAS DINÂMICAS 5.2 FERRAMENTAS DE ANÁLISE DE DADOS 6 PROGRAMAÇÃO VBA-EXCEL INTRODUÇÃO DA UNIDADE 6.1 INTRODUÇÃO AOVBA 6.2 PROGRAMAÇÃO VBA _heading=h.gjdgxs _heading=h.gjdgxs _Hlk120009683 _Hlk120009696 _Hlk120009702 _Hlk120009715 _Hlk120009737 _Hlk120009749 _Hlk120009814 _Hlk120009828 _Hlk120009836 _Hlk120009869 _Hlk120009876 _heading=h.30j0zll _heading=h.1fob9te _heading=h.3znysh7 _heading=h.2et92p0 _heading=h.tyjcwt _heading=h.3dy6vkm MTBlankEqn