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INFORMÁTICA APLICADA
A Faculdade Multivix está presente de norte a sul do 
Estado do Espírito Santo, com unidades presenciais 
em Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, 
Nova Venécia, São Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória, 
e com a Educação a Distância presente 
em todo estado do Espírito Santo, e com 
polos distribuídos por todo o país. 
Desde 1999 atua no mercado capixaba, 
destacando-se pela oferta de cursos de 
graduação, técnico, pós-graduação e 
extensão, com qualidade nas quatro 
áreas do conhecimento: Agrárias, Exatas, 
Humanas e Saúde, sempre primando 
pela qualidade de seu ensino e pela 
formação de profissionais com consciência 
cidadã para o mercado de trabalho.
Atualmente, a Multivix está entre o seleto grupo de 
Instituições de Ensino Superior que 
possuem conceito de excelência junto ao 
Ministério da Educação (MEC). Das 2109 
instituições avaliadas no Brasil, apenas 
15% conquistaram notas 4 e 5, que são 
consideradas conceitos de excelência em 
ensino. Estes resultados acadêmicos 
colocam todas as unidades da Multivix 
entre as melhores do Estado do Espírito 
Santo e entre as 50 melhores do país.
 MISSÃO
Formar profissionais com consciência cidadã para o 
mercado de trabalho, com elevado padrão de quali-
dade, sempre mantendo a credibilidade, segurança 
e modernidade, visando à satisfação dos clientes e 
colaboradores.
 VISÃO
Ser uma Instituição de Ensino Superior reconhecida 
nacionalmente como referência em qualidade 
educacional.
R E I TO R
GRUPO
MULTIVIX
R E I
2
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
3
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
BIBLIOTECA MULTIVIX (Dados de publicação na fonte)
Daisy Assmann Lima
Informática Aplicada/ LIMA A, D - Multivix, 2022
Catalogação: Biblioteca Central Multivix 
 2022 • Proibida a reprodução total ou parcial. Os infratores serão processados na forma da lei. 
4
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
LISTA DE FIGURAS
 Gráfico do Matlab 12
 Programação 13
 Funcionalidades 14
 Desenho de imagens 15
 Logomarca do Matlab 16
 Área de trabalho do Matlab 17
 Janela de comando do Matlab 19
 Programador de MATLAB 21
 Workspace do MATLAB 22
 Programação 23
 Comandos para gerenciar a área de trabalho 24
 Códigos de programação 24
 Caminhos de busca 25
 Alerta 26
 Comandos de sistema, diretórios e arquivos 27
 Programando 28
 Tela do computador 29
 Tela do computador 30
 Linhas de código 34
 Linhas de código 35
 Principais funções predefinidas do MATLAB 37
 Matrizes multidimensionais 38
 Valores de dados para matrizes 40
 Código 42
 Funções mais comuns do MATLAB 43
 Projeto de programas 44
 Programas 47
 Processo para projetar programas 50
 Principais operadores relacionais do MATLAB 53
 Operadores relacionais do MATLAB 53
 Principais operadores lógicos do MATLAB 54
5
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
 Tabelas-Verdade para operadores lógicos do MATLAB 54
 Números 59
 Representação de um número complexo 60
 Coordenada polar 60
 Coordenadas polares 61
 Números 63
 Principais funções relacionadas com números complexos do MATLAB 64
 Diagrama de um número complexo do MATLAB 65
 Gráfico de haste do MATLAB 66
 Gráfico de escada do MATLAB 67
 Gráfico de barras do MATLAB 68
 Gráfico de pizza do MATLAB 68
 Gráfico de bússola do MATLAB 69
 Principais funções adicionais de diagramação bidimensional do MATLAB 70
 Histograma do MATLAB 73
 Diagrama bidimensional do MATLAB 74
 Diagrama tridimensional do MATLAB 75
 Diagrama de malha do MATLAB 76
 Diagrama de superfície do MATLAB 76
 Diagrama de nível do MATLAB 77
 Principais funções de entrada e de saída do MATLAB 79
 Opções de configuração da fopen do MATLAB 80
 Arquivos 81
 Análise de dados 87
 Dados 88
 Excel 89
 Excel 91
 Excel 92
 Excel 93
 Excel 93
 Planilhas 94
 Planilha de Excel 98
 Editar tabela 99
6
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
 Tabela 99
 Tabela 100
 Tabela 101
 Números 102
 Números 103
 Números 103
 Números 104
 Tabela 108
 Tabela com dados 114
 Tabela dinâmica no Excel 115
 Formas 117
 Itens de uma tabela dinâmica 118
 Estrutura de uma tabela dinâmica 119
 Campos da Tabela Dinâmica 122
 Configurações do Campo de Valor 122
 Configurações do Campo de Valor 123
 Campos de um gráfico dinâmico 125
 Linha de tendência 128
 Mais Opções de Linha de Tendência 129
 Painel Formatar Linha de Tendência 129
 Opção Linear em Formatar Linha de Tendência 130
 Linha de tendência de melhor ajuste 130
 Formatar Linha de Tendência 131
 Formas geométricas 132
 Suplementos 134
 Análise 135
 Análise de dados 135
 Estatística 137
 Níveis de significância 138
 Números 139
 Regra de decisão 140
 Teste-t: duas amostras presumindo variâncias diferentes 141
 Estatísticas do Teste-t: duas amostras presumindo variâncias diferentes 142
7
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
 Lógica 146
 Programador 146
 Códigos 148
 Programando em VBA 151
 Análise 153
 Atalhos mais usados em VBA 154
 Programação 155
 Programando 159
 Programação 161
 Tabelas 162
 Excel 163
 Guia Desenvolvedor 164
 Análise 165
 Gravar Macro 166
8
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
1UNIDADE
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA 10
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 12
1.1 O AMBIENTE MATLAB 12
1.2 EDIÇÃO/DEPURAÇÃO DO MATLAB 22
2 MATLAB BÁSICO 33
2.1 INICIANDO VARIÁVEIS NO MATLAB 33
2.1.1 INICIANDO VARIÁVEIS EM EXPRESSÕES DE ATRIBUIÇÃO 33
2.2 MATRIZES MULTIDIMENSIONAIS 38
2.2.2 .ACESSANDO MATRIZES MULTIDIMENSIONAIS COM UM ÚNICO 
SUBSCRIPT 40
2.4 EXPRESSÕES DE RAMIFICAÇÕES DE PROJETO DE PROGRAMA 44
3 DADOS COMPLEXOS, DADOS DE CARACTERES E TIPOS ADICIONAIS DE 
DIAGRAMAS 58
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 58
3.1 DADOS COMPLEXOS 58
3.2 DIAGRAMAS BIDIMENSIONAIS ADICIONAIS 65
4. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE DADOS COM EXCEL 86
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 86
4.1 TÉCNICAS BÁSICAS DE ANÁLISE DE DADOS 86
4.2 OBTENDO DADOS 104
5. ANÁLISE DE DADOS COM TABELAS E GRÁFICOS 113
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 113
5.1 CRIANDO E USANDO TABELAS DINÂMICAS 113
5.2 FERRAMENTAS DE ANÁLISE DE DADOS 127
6 PROGRAMAÇÃO VBA-EXCEL 145
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 145
6.1 INTRODUÇÃO AO VBA 145
 6.2 PROGRAMAÇÃO VBA 159
9
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
ATENÇÃO 
PARA SABER
SAIBA MAIS
ONDE PESQUISAR
DICAS
LEITURA COMPLEMENTAR
GLOSSÁRIO
ATIVIDADES DE
APRENDIZAGEM
CURIOSIDADES
QUESTÕES
ÁUDIOSMÍDIAS
INTEGRADAS
ANOTAÇÕES
EXEMPLOS
CITAÇÕES
DOWNLOADS
ICONOGRAFIA
10
INFORMÁTICA APLICADA
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Este curso de Informática Aplicada vai permitir que o estudante conheça 
o software MATLAB para desenvolver técnicas e habilidades para aplicar 
cálculos matemáticos. Adicionalmente, o estudante aprenderá a realizar 
análise de dados com o uso do Excel. Dessa forma, será possível utilizar 
métodos analíticos em estatística. 
Por meio do Excel, aprenderá a construir gráficos, planilhas, bem como aplicar 
macros e códigos VBA de forma que haja a interação com outras aplicações. 
Atualmente, o profissional precisa ser versátil e, portanto, habilitado a navegar 
em diferentes softwares. Essa habilidade facilita o trabalho e também permite 
que o aluno foque na essência das atividades e não na parte operacional. 
O profissional precisa possuir habilidades analíticas, já que softwares como o 
MATLAB e Excel promovema análise de dados e automação de tarefas. Bons 
estudos!
UNIDADE 1
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamos que 
possa:
11
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
INFORMÁTICA APLICADA
> Entender como o 
MATLAB funciona. 
> Desenvolver os 
primeiros conceitos 
sobre o software.
12
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
INFORMÁTICA APLICADA
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
O MATLAB funciona por meio de scripts com códigos, bem como por meio 
da interface de uso do sistema. Dessa forma, o usuário poderá efetuar análises 
de bases de dados e extrair insights e informações relevantes sobre o objeto 
de estudo. 
No caso da engenharia, o software MATLAB é particularmente relevante, 
tendo em vista que, frequentemente, a área necessita de cálculos mais 
rebuscados relacionados com cálculos de otimização e numéricos. 
Assim, vamos compreender o seu funcionamento básico, além dos primeiros 
conceitos sobre o MATLAB. Bons estudos!
1.1 O AMBIENTE MATLAB 
O MATLAB é um software pago que representa o acrônimo de MATriz 
LABoratory, que em português significa “Laboratório de Matrizes”. É um 
programa de computador de uso específico, otimizado para executar cálculos 
científicos e de engenharia (CHAPRA, 2013).
 GRÁFICO DO MATLAB
Fonte: Wikimedia commons (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um gráfico do Matlab.
13
INFORMÁTICA APLICADA
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
O MatLAb surgiu como um programa para operações matemáticas 
sobre matrizes, mas, ao longo dos anos, transformou-se em um sistema 
computacional flexível capaz de resolver essencialmente qualquer problema 
técnico (CHAPRA, 2013). O programa MATLAB implementa a linguagem 
MATLAB e oferece uma ampla biblioteca de funções predefinidas para que a 
programação técnica se torne mais fácil e eficiente.
PROGRAMAÇÃO
Fonte: Wikimedia commons (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um homem programando.
Com uma vasta quantidade de funções, é muito mais fácil resolver problemas 
técnicos em MATLAB do que em outras linguagens, como Fortran ou C.
Para saber mais, assista ao vídeo “O que é MATLAB?”.
https://www.youtube.com/watch?v=i2gX28Y7PeU
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MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
INFORMÁTICA APLICADA
O MATLAB apresenta muitas vantagens em comparação com outras 
linguagens de programação para resoluções de problemas técnicos, como 
é o caso de:
A facilidade de uso
Sendo o MATLAB uma linguagem interpretada, assim como versões 
do Basic (PALM, 2014).
A independência da plataforma
O MATLAB tem suporte nos principais sistemas operacionais de 
computadores, proporcionando uma independência na plataforma. 
Temos versões do software para Windows, LINUX, entre outros (PALM, 
2014).
Solução de problemas técnicos
Vale-se de funções predefinidas (PALM, 2014). 
O software é completo e dispõe de uma grande biblioteca de funções 
já preestabelecidas. Essas funções já representam soluções testadas e 
empacotadas para diversas tarefas técnicas básicas. 
FUNCIONALIDADES
Fonte: Wikimedia commons (2022).
#pratodosverem: imagem que representa dois homens discutindo sobre problemas e 
funcionalidades de um software.
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INFORMÁTICA APLICADA
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
Podemos resolver problemas diversos com o MATLAB, tais como:
• processamento de sinais;
• sistemas de controle;
• comunicações;
• processamento de Imagens;
• redes neurais. 
Um grande diferencial da linguagem de programação MATLAB é a 
possibilidade do desenho de imagens. Após a resolução de um problema 
técnico, um desenho ou imagem podem ser apresentados e essa imagem 
pode ser emitida por um outro dispositivo de saída. Dessa forma, o MATLAB 
se torna uma ferramenta excepcional para a apresentação de dados técnicos.
DESENHO DE IMAGENS
Fonte: Wikimedia commons (2022).
#pratodosverem: imagem que representa duas pessoas desenhando e organizando 
imagens em um software.
O ambiente MATLAB, além de ser um amigável e de fácil utilização, tem total 
capacidade para a resolução de problemas complexos. Quando iniciado, o 
programa apresenta uma interface chamada de área de trabalho, integrando 
várias ferramentas de gerenciamento de arquivos, variáveis e aplicações.
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MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
INFORMÁTICA APLICADA
O MATLAB é uma ferramenta impressionante e com diversas aplicações. 
O curso tem por objetivo explorar, de maneira abrangente, e aprofundar as 
aplicações do software. 
 LOGOMARCA DO MATLAB
Fonte: Wikimedia commons (2022).
#pratodosverem: imagem que representa a logomarca do Matlab.
O programa é amplamente utilizado por profissionais da área de exatas, 
como matemáticos, estatísticos, economistas, engenheiros e cientistas de 
dados. É um sistema versátil que viabiliza a resolução de problemas técnicos 
especializados. Vamos lá!
1.1.1 ÁREA DE TRABALHO 
Para acessar a área de trabalho do MATLAB, primeiro precisamos entrar no 
software, em um sistema Windows, e clicar no ícone do MATLAB. Depois disso, 
iremos identificar a tela da Área de Trabalho (Desktop) do software, conforme 
podemos observar na imagem a seguir. 
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INFORMÁTICA APLICADA
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
A área de trabalho organiza a janela de comandos, que pode ser identificada 
pela Command Window do MATLAB e o Navegador de Ajuda (Help Browser), 
e assim por diante (PALM, 2014).
 ÁREA DE TRABALHO DO MATLAB
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa a área de trabalho do Matlab.
A área de trabalho é composta por cinco janelas, conforme Chapman (2018): 
Janela de comandos que está na parte inferior
é aqui que os comandos são digitados no prompt. Caso seja a sua 
intenção implementar algum programa, projeto ou trabalho, então 
devemos usar o M-File Editor. Nesse editor, é possível criar um arquivo 
de texto com a extensão “.m” com os comandos almejados.
Janela de histórico de comandos (Command History)
Exibe um log de instruções que você executou nas sessões usadas 
agora e anteriormente no MATLAB;
18
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
INFORMÁTICA APLICADA
Janela do espaço de trabalho (Workspace)
Esta área contém variáveis que você cria ou importa para o MATLAB a 
partir de arquivos de dados ou, até mesmo, de outros programas. Você 
pode visualizar e editar o conteúdo da área de trabalho no navegador 
da área de trabalho ou na janela de comando.
Janela de detalhes (Details Window)
Evidencia detalhes completos dos arquivos no diretório de trabalho 
em que você está trabalhando. Uma observação relevante é que as 
janelas podem ser reorganizadas de acordo com as suas preferências 
pessoais e forma de trabalhar, incluindo a possibilidade de arrastar as 
janelas para fora do ambiente de trabalho do MATLAB. 
Janela de diretório atual (Current Directory)
É o local em que os arquivos são armazenados. Você sempre pode 
executar seus arquivos, pois o MATLAB acrescenta automaticamente 
a pasta userpath ao topo do caminho de pesquisa. Na primeira vez 
que você executa uma nova versão do MATLAB, é criada uma pasta 
userpath.
Temos, também, na parte superior da Área de Trabalho, uma linha de nomes 
de menu e uma linha de ícones denominada Barra de Ferramentas (toolbar). 
Há, adicionalmente, uma caixa que identifica o diretório no qual o MATLAB 
faz a gestão de arquivos, como buscar e salvar.
Você sabe como funciona o ambiente do MATLAB? 
Assista ao vídeo de apresentação do curso e do 
ambiente do MATLAB.
https://www.youtube.com/watch?v=XyNI0-DP-0o&list=PLJoR6gvpdNEZLB-Epf9csRTLhubXSnrzs&index=1
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INFORMÁTICAAPLICADA
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
1.1.2 COMANDOS 
A janela de comandos é o meio que usamos para inserir instruções no MATLAB, 
como comandos propriamente ditos, funções e sentenças. 
Assista ao vídeo, Command Window, criação e 
nomeação de variáveis escalares, e primeiros 
comandos no MATLAB para conhecer mais sobre 
Command Window. 
Todas essas instruções serão lançadas no prompt, que é indicado pelo símbolo 
(>>), para sinalizar que ele já pode receber os mais variados tipos de comandos 
(CHAPMAN, 2018). Atente-se para a imagem da janela de comando a seguir.
JANELA DE COMANDO DO MATLAB
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa a janela de comando do Matlab.
https://www.youtube.com/watch?v=nsE7upK0dQc&list=PLJoR6gvpdNEZLB-Epf9csRTLhubXSnrzs&index=2
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MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
INFORMÁTICA APLICADA
Nessa janela, é possível aplicar os seguintes comandos:
clc
limpa o conteúdo do Command Window;
Diary
Grava o conteúdo do Command Window para um arquivo 
denominado diary;
diary nome_ficheiro
Grava tudo que ocorre durante uma sessão de códigos;
Home
Desloca o cursor para o canto superior esquerdo.
More
Obriga que os dados saiam para a tela, página a página.
O MATLAB possui variadas formas de apresentar um número. Esses formatos 
podem ser localizados no “help”, ao ser digitado na janela de comandos help 
format. Vamos analisar alguns formatos, bem como um exemplo de cada tipo 
na tabela a seguir.
Comando Formato Exemplo para 2
Format short 4 dígitos decimais 1.4142
Format long 14 dígitos decimais 1.41421356237310
Format short e Notação exponencial com 
4 dígitos decimais
1.4142e+000
Format long e Notação exponencial com 
15 dígitos decimais
1.414213562373095e+000
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INFORMÁTICA APLICADA
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
Comando Formato Exemplo para 2
Format short g
O melhor entre “short” e 
“short e”.
1.4142
Format long g
O melhor entre “long” e 
“long e”.
1.4142135623731
Format bank
2 dígitos decimais 
representando moeda.
1.41
Format compact
Elimina linhas em branco para permitir que mais linhas 
com informações possam ser exibidas.
Format loose Adiciona linhas, portanto, é o oposto de “format compact”.
 
Fonte: Chapman (2018) adaptado.
1.1.3 ESPAÇO DE LANÇAMENTO 
Espaço de lançamento ou Launchpad é a forma como o MATLAB permite 
a organização de pastas dentro do MATLAB de maneira que haja um 
agrupamento com a documentação e as ferramentas (CHAPMAN, 2018). Cada 
usuário terá a sua própria forma de organizar de modo que vai ser diferente 
em cada instalação do programa.
 PROGRAMADOR DE MATLAB
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um jovem programando no Matlab.
22
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
INFORMÁTICA APLICADA
Agora, iremos estudar sobre a edição do MATLAB por meio do conhecimento 
do espaço de trabalho e do caminho de busca. Vamos lá!
1.2 EDIÇÃO/DEPURAÇÃO DO MATLAB
O processo de trabalho no MATLAB requer conhecimentos sobre o espaço 
de trabalho, bem como sobre os caminhos de busca. Exige-se certo esforço 
do usuário para a sua compreensão, pois há uma fonte de erros recorrentes 
quando rodamos um script no MATLAB.
Você sabe o que é um script? Script é um conjunto 
de comandos para que uma função possa executar 
determinado aplicativo, de acordo com Chapra 
(2013).
1.2.1 ESPAÇO DE TRABALHO 
A janela do espaço de trabalho (Workspace) evidencia as variáveis criadas na 
janela de Comandos. Você pode experimentar clicar duas vezes no nome de 
uma variável para que o Editor de Arranjos seja aberto (CHAPRA, 2013).
WORKSPACE DO MATLAB
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa o workspace do Matlab.
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INFORMÁTICA APLICADA
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
Todos os nomes e valores de variáveis que estiverem em uso estarão no espaço 
de trabalho. Um ponto de destaque é que os nomes das variáveis devem 
começar com uma letra e os demais termos do nome podem conter letras, 
dígitos e traços inferiores.
PROGRAMAÇÃO
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um homem programando.
O MATLAB possui sensibilidade entre letras maiúsculas e minúsculas, então, 
é preciso prestar bastante atenção ao digitar os comandos. Se você escrever 
Data ou data, haverá um entendimento diferente. Outra característica é que 
os nomes das variáveis não podem ter mais do que 63 caracteres.
Atente-se, a seguir, para uma tabela com alguns comandos e símbolos 
especiais para gerenciar a sessão de trabalho.
24
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
INFORMÁTICA APLICADA
COMANDOS PARA GERENCIAR A ÁREA DE TRABALHO
Fonte: adaptada de Palm (2013, p. 24).
#pratodosverem: imagem que representa uma lista de comandos para gerenciar a área de 
trabalho.
É possível utilizar as teclas direcionais Tab e Ctrl para recuperar, editar e 
reutilizar funções e variáveis que já foram digitadas.
 CÓDIGOS DE PROGRAMAÇÃO
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um conjunto de códigos.
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INFORMÁTICA APLICADA
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Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
Para aparecer uma lista com as variáveis presentes no Workspace utilizamos 
o comando who.
1.2.2 CAMINHOS DE BUSCA 
Uma forma de procurar uma ajuda no MATLAB é digitar help e, logo em 
seguida, teclar enter. Dessa forma, o MATLAB vai indicar uma sequência de 
possíveis tópicos de ajuda.
CAMINHOS DE BUSCA
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa uma mão clicando em um buscador da internet.
Outra maneira é por meio do comando lookfor. Ele serve para buscar um 
comando específico. A principal diferença para o comando help é que ele é 
mais preciso para produzir uma informação relevante (CHAPMAN, 2018).
Vamos aprender mais sobre o MATLAB? Assista ao 
vídeo “Noções Preliminares”.
https://www.youtube.com/watch?v=JHBdtY_7RB4&list=PLE1UtdMhwaEobcUPjpo27o5HxeBSYjLEs&index=3
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MULTIVIX EAD
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INFORMÁTICA APLICADA
Para exibir o caminho de busca do MATLAB, podemos digitar a palavra path. 
Aqui, temos uma consideração relevante: caso o arquivo esteja somente no 
disco e, ainda, se o caminho de busca não for esse, irá ocorrer um erro.
ALERTA
Fonte: Freepik (2022)
#pratodosverem: imagem que representa um símbolo de alerta.
O MATLAB é bem rigoroso com a questão da localização dos arquivos. Uma 
forma de descobrir qual é o local verdadeiro dos seus arquivos é por meio 
da digitação do seguinte comando: cd f:\homework. Ele indica que estamos 
alterando o diretório para f:\homework, e então o MATLAB vai procurar o 
arquivo nesse local. Podemos afirmar que a sintaxe geral do comando é cd 
dirname, sendo que dirname é o caminho até o diretório.
Você sabe como personalizar o MATLAB? Para 
aprender, assista ao vídeo Personalização do 
MATLAB. 
Atente-se, a seguir, para uma lista de comandos de sistema, diretórios e 
arquivos.
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COMANDOS DE SISTEMA, DIRETÓRIOS E ARQUIVOS
Fonte: Adaptada de Palm (2013, p. 35).
#pratodosverem: imagem que representa uma lista de comandos de sistema, diretórios e 
arquivos.
Por exemplo, podemos adicionar um diretório ao caminho de busca ao usar 
o comando addpath. 
Saiba mais sobre comandos de sistema do MATLAB 
no link. 
Para remover, digitamos rmpath. Agora, iremos retomar os principais pontos 
vistos sobre o MATLAB. Vamos lá!
 https://www.youtube.com/results?search_query=matlab+comando+de+sistema.28
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1.2.3 RESUMO DO MATLAB 
O MATLAB funciona por meio de scripts com códigos e po meio da interface 
de uso do sistema. Dessa forma, o usuário poderá efetuar análises de bases 
de dados e extrair insights e informações relevantes sobre o objeto de estudo 
(CHAPMAN, 2018). 
O programa MATLAB implementa a linguagem MATLAB e oferece uma 
ampla biblioteca de funções predefinidas para que a programação técnica se 
torne mais fácil e eficiente.
PROGRAMANDO
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa duas mãos programando.
Podemos resolver problemas diversos com o MATLAB, tais como:
• processamento de sinais;
• sistemas de controle;
• comunicações;
• processamento de imagens;
• redes neurais.
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O ambiente MATLAB, além de ser amigável e de fácil utilização, tem total 
capacidade para a resolução de problemas complexos. Quando iniciado, o 
programa apresenta uma interface chamada de área de trabalho, integrando 
várias ferramentas de gerenciamento de arquivos, variáveis e aplicações 
(CHAPMAN, 2018).
A área de trabalho organiza a janela de Comandos, que pode ser identificada 
pela Command Window do MATLAB e o Navegador de Ajuda (Help Browser), 
e assim por diante. A janela de comandos é o meio que usamos para inserir 
instruções ao MATLAB como comandos propriamente ditos, funções e 
sentenças.
TELA DO COMPUTADOR
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa uma tela do computador.
Espaço de lançamento, ou Launch pad, é a forma como o MATLAB permite 
a organização de pastas dentro do programa, de maneira que haja um 
agrupamento com a documentação e as ferramentas. Cada usuário terá a sua 
própria forma de organizar, de modo que vai ser diferente em cada instalação 
do programa (CHAPMAN, 2018).
A janela do espaço de trabalho (Workspace) evidencia as variáveis criadas na 
janela de comandos. Você pode clicar duas vezes no nome de uma variável 
para que o Editor de Arranjos seja aberto.
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TELA DO COMPUTADOR
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa vários números zero e um.
O MATLAB é bem rigoroso em relação à localização dos arquivos. Para descobrir 
o local verdadeiro dos seus arquivos, basta digitar o seguinte comando: cd f:\
homework, e ele indica que estamos alterando o diretório para f:\homework, 
então o MATLAB vai procurar o arquivo nesse local. Podemos afirmar que a 
sintaxe geral do comando é cd dirname, sendo que dirname é o caminho até 
o diretório.
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CONCLUSÃO
Esta unidade apresentou uma visão geral e inicial sobre o software MATLAB 
e seu funcionamento. Para alcançar esse objetivo, foi apresentado o software, 
bem como alguns comandos básicos para facilitar o uso da ferramenta. 
Existem algumas regras que devem ser obedecidas para que a experiência 
seja proveitosa. Uma delas é sobre o local em que estamos trabalhando com 
os nossos arquivos. Este simples passo requer bastante cuidado. Bons estudos!
UNIDADE 2
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamos que 
possa:
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> Introduzir os 
conceitos e técnicas 
de operação com 
variáveis no MATLAB. 
> Entender 
as aplicações 
com matrizes 
multidimensionais. 
> Identificar as 
funções predefinidas 
dentro do software 
MATLAB. 
> Conhecer as 
técnicas do 
desenvolvimento de 
projeto de programa 
MATLAB.
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2 MATLAB BÁSICO
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Esta unidade abordará uma introdução sobre os conceitos e técnicas de 
operação com variáveis no MATLAB. Posteriormente, iremos entender as 
possíveis aplicações com matrizes multidimensionais. Esse conhecimento 
permite a manipulação de variáveis, bem como a compreensão de como 
podemos usá-las no dia a dia. Os dados geralmente estão estruturados em 
matrizes que nos permitem calcular os mais variados parâmetros, de acordo 
com o contexto. Outra possibilidade é o cálculo de processos de otimização. 
Logo em seguida, abordaremos as funções predefinidas dentro do software 
MATLAB. Essas funções são úteis para agilizar o processo de cálculo de funções 
mais recorrentes. Finalmente, conheceremos as técnicas do desenvolvimento 
de um projeto de programa MATLAB. Essas técnicas vão permitir que os 
arquivos estejam estruturados adequadamente, sendo necessária a adaptação 
para o contexto de aplicação apenas. Bons estudos!
2.1 INICIANDO VARIÁVEIS NO MATLAB 
Iremos trabalhar alguns aspectos iniciais de variáveis no MATLAB. Para tanto, 
vamos, primeiramente, conhecer variáveis em expressões de atribuição, 
depois abordaremos as expressões de atalho e, por fim, iniciaremos o estudo 
de funções previamente definidas. Vamos lá!
2.1.1 INICIANDO VARIÁVEIS EM EXPRESSÕES DE 
ATRIBUIÇÃO
No MATLAB, quando iniciamos as variáveis, elas são automaticamente 
geradas. E agora, como é possível começar uma variável no MATLAB?
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LINHAS DE CÓDIGO
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um homem trabalhando no computador.
Há três formas, de acordo com Chapra III (2013):
Primeira
Ligar os dados da variável a uma expressão.
Segunda
Dar os dados à variável por meio do teclado.
Terceira
Ler os dados que venham de um arquivo.
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Então vamos, agora, analisar a primeira e a segunda forma de começarmos 
variáveis no MATLAB.
Você sabe como trabalhar com variáveis? Assista ao 
vídeo para descobrir. 
Vamos trabalhar com as expressões de atalho. 
2.1.2 INICIANDO COM EXPRESSÕES DE 
ATALHO
Uma das maneiras mais fáceis de iniciar uma variável é relacionar um ou mais 
valores em uma expressão de atribuição. Mas, afinal, qual é a forma geral de 
uma expressão de atribuição? Atente-se para a forma geral a seguir:
var = expression
Nessa expressão, var é o nome que damos a uma variável e expression é 
uma constante escalar que pode ser uma matriz ou uma combinação de 
constantes ou, ainda, outras variáveis e expressões matemáticas.
LINHAS DE CÓDIGO
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um exemplo de código de programação.
https://www.youtube.com/watch?v=Ap_c2JUfWdo&list=PLNBygTHTfFLEaHYTYFfirZ6Q3ZyYCtWZg&index=3
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Aqui podemos nos valer das regras habituais da Matemática. Já os valores 
são armazenados na variável que foi nomeada. Outro ponto: podemos colocar 
ou não ponto e vírgula ao final, isso é opcional (PALM III, 2014). A diferença é 
que utilizando o ponto e vírgula não será mostrado na Janela de Comandos, 
mesmo que tenha havido a atribuição.
Observe alguns exemplos, a seguir:
var = 40i;
var2 = var / 5;
x = 1; y = 2; 
array = [1 2 3 4];
Existem algumas expressões de atalho que podem facilitar a escrita da 
programação no MATLAB. Vamos analisar o operador dois-pontos e o operador 
de transição (PALM III, 2014).
Operador dois-pontos
É útil para escrever uma série de valores. Como isso ocorre? O primeiro 
valor é o primeiro valor da série, o segundo valor é o passo entre os 
valores e o último valor é o último valor da série.
first:incr:last
Operador de transposição
Pode ser útil para iniciarvetores coluna e matrizes mais elaboradas. 
Vamos a um exemplo:
f = [1:4]´;
Essa expressão vai resultar em um vetor-linha com quatro elementos 
na horizontal [1 2 3 4] e, depois, devemos transpor esse vetor por causa 
do símbolo (´), 
resultando no seguinte vetor 
1
2
3
4
 
 
 
 
 
 
: 
. . 
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21.3 INICIANDO FUNÇÕES PREDEFINIDAS
Funções predefinidas, que também podem ser denominadas funções 
integradas (CHAPMAN, 2016), são funções que já estão dentro do MATLAB. 
Uma delas é a função de zeros. Exemplos:
a = zeros(2); 
b = zeros(2,3); 
c = [1 2; 3 4]; 
d = zeros(size(c));
Da mesma forma, a função de ones pode ser usada para gerar matrizes 
contendo tudo, e a função de eye para gerar matrizes que contêm matrizes 
de identidade, nas quais todos os elementos da diagonal principal são one e 
os demais elementos são zero.
Agora, atente-se para a tabela a seguir, que possui algumas das principais 
funções do MATLAB para iniciar variáveis.
PRINCIPAIS FUNÇÕES PREDEFINIDAS DO MATLAB
Fonte: adaptada de Chapman (2016, p. 31).
#pratodosverem: imagem que representa uma lista com funções predefinidas do MATLAB.
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2.2 MATRIZES MULTIDIMENSIONAIS
As matrizes multidimensionais são aquelas que podem ter uma ou mais 
dimensões, daí a justificativa para o nome. Elas são úteis quando temos mais 
de uma variável independente. 
As matrizes do MATLAB podem ter uma ou mais magnitudes. Matrizes 
unidimensionais podem ser vistas como uma série de valores alocados 
em uma linha ou coluna, com um único índice para escolher os elementos 
individuais da matriz. Essas matrizes são relevantes para descrever dados que 
são funções de uma variável independente, como uma série de mensurações 
de temperatura feitas em intervalos de tempo fixos (CHAPRA, 2013). Algumas 
categorias de dados são funções que possuem mais de uma variável 
independente. 
Por exemplo, segundo Chapman (2016, p. 32), podemos mensurar a 
temperatura em cinco lugares e quatro tempos, ambos diferentes. Nesse 
caso, 20 mensurações coerentes podem ser agrupadas em cinco colunas, 
cada uma contendo quatro mensurações, sendo cada coluna imputada a 
uma localização. No exemplo, estamos usando dois subscritos para acessar 
um elemento específico da matriz. O primeiro subscrito seleciona as linhas 
o segundo subscrito seleciona as colunas. Essas matrizes são conhecidas 
como matrizes bidimensionais. O número de elementos em uma matriz 
bidimensional é igual ao produto do número de linhas e o número de colunas 
na matriz.
MATRIZES MULTIDIMENSIONAIS
Fonte: adaptada de Chapman (2016, p. 32).
#pratodosverem: imagem que representa matrizes multidimensionais.
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Outra funcionalidade que você certamente fará uso é relacionada à criação 
de matrizes. 
Você sabe como trabalhar com matrizes? Assista ao 
vídeo para descobrir.
Para compreender melhor, vamos a um exemplo (CHAPMAN, 2016). Considere 
que você deseja criar uma matriz c, com as seguintes dimensões: 2x3x2, 
então temos que:
• c(:,:,1)=[1 2 3; 4 5 6]; 
• c(:,:,2)=[7 8 9; 10 11 12]; 
• whos c Name Size Bytes Class Attributes c 2x3x2 96 double
Lembrando que a quantidade de termos de uma matriz é contabilizada pela 
multiplicação entre a quantidade de linhas por colunas e por dimensão. Acima, 
demonstramos a quantidade de elementos para a dimensão 1 e, logo em 
seguida, para a dimensão 2. Agora, vamos trabalhar com o armazenamento 
de matrizes multidimensionais. Vamos lá!
2.2.1 ARMAZENANDO MATRIZES 
MULTIDIMENSIONAIS EM MEMÓRIA
Para armazenar as matrizes multidimensionais na memória do MATLAB, 
precisamos transformar uma matriz em uma única linha. Para isso, cada 
elemento passará a ter uma “localização” que indica o local que teria uma 
representação convencional de uma matriz. Observe o exemplo a seguir 
(CHAPMAN, 2016, p. 34).
https://www.youtube.com/watch?v=-xS8VWtKYXM&list=UULF_DBJG3OUZ0bNMRVdq6O6Wg&index=6
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VALORES DE DADOS PARA MATRIZES
Fonte: adaptada de Chapman (2016, p.34).
#pratodosverem: imagem que representa valores de dados para matrizes. a) Valores de 
dados para a matriz a e (b) Layout dos valores na memória para a matriz a.
2.2.2 .ACESSANDO MATRIZES 
MULTIDIMENSIONAIS COM UM ÚNICO 
SUBSCRIPT
É possível acessar matrizes multidimensionais como se elas possuíssem apenas 
uma dimensão. A diferença vai ocorrer no ponto em que o comprimento da 
matriz com uma dimensão será igual ao número de elementos da matriz 
multidimensional (PALM III, 2014). Vamos analisar um exemplo.
Uma matriz 4x3 ficará desta forma no MATLAB:
• a = [1 2 3; 4 5 6; 7 8 9; 10 11 12]
E o resultado será:
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1 2 3
4 5 6
 
7 8 9
10 11 12
a
 
 
 =
 
 
 
Portanto, o valor do elemento a (6) será 5, já que o valor do elemento a 
(2,2) foi alocado no sexto lugar na memória. Vale ressaltar que, embora seja 
recomendável saber dessa situação, não é uma boa prática de programação, 
pois podemos nos perder facilmente nessas correspondências. 
2.3 FUNÇÕES PREDEFINIDAS NO MATLAB
A função geralmente aceita, no mínimo, um valor de entrada e calcula um 
único resultado por meio desse valor. Entretanto, no cotidiano, temos funções 
bem mais complexas. E a complexidade vai depender do problema que 
estamos analisando. Sendo assim, essa é uma das principais vantagens do 
MATLAB, pois ele permite o uso de uma variedade de funções que já estão 
prontas para uso.
2.3.1 RESULTADOS OPCIONAIS
É muito comum que as expressões retornem diferentes resultados, porém 
estamos focados nos principais resultados, bem como nos seus significados. 
Contudo, existem saídas opcionais e, por isso, é importante ficarmos atentos.
Chapman (2016) aponta que a expressão maxval = max ( [1 -5 6 -3] 
) vai retornar tanto maxval = 6 quanto o local do valor máximo: 
[6 3]. 
2.3.2 UTILIZANDO FUNÇÕES MATLAB COM 
MATRIZES COMO ENTREGA
No MATLAB, a entrega não será um único valor escalar, como 6, 7, 15, e assim 
por diante, mas, sim, será uma matriz. Como assim? Vamos a um exemplo 
para você compreender melhor.
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CÓDIGO
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um código binário.
Considerando que o x da função y = sin(x) seja x = [0 pi/2 pi 3*pi/2 
2*pi], então a declaração da função y = sin(x) no MATLAB vai resultar em 
y = [0 1 0 -1 0], que é uma matriz. 
2.3.3 FUNÇÕES MATLAB COMUNS
Hoje em dia, é comum saber lidar com diferentes programas. E uma maneira 
de agilizar o aprendizado é organizar as principais funções ou aquelas mais 
utilizadas. 
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FUNÇÕES MAIS COMUNS DO MATLAB
Fonte: adaptada de Chapman (2016, p. 37).
#pratodosverem: imagem que representa as funções mais comuns do MATLAB.
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2.4 EXPRESSÕES DE RAMIFICAÇÕES DE PROJETO 
DE PROGRAMA
Quando executamos linha a linha em um programa, então estamos diante 
de programas sequenciais. Esses programas são executados um a um, e vão 
mostrar a resposta ao final.
PROJETO DE PROGRAMAS
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa a elaboração de um projeto de programa.
Há alguns pontos de atenção: eles não permitem que executemos apenas 
uma parteou repetidamente. Essas práticas são muito comuns no dia a dia 
de quem trabalha com códigos de programação.
Para saber mais sobre as estruturas while e for, 
assista a este vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=CwI0Cpnfurs&list=UULF_DBJG3OUZ0bNMRVdq6O6Wg&index=13
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Então vamos trabalhar, agora, com as definições de ramificações e de laços, 
de acordo com Chapman (2016). 
Ramificações
Essencialmente, ramificações permitem que a seleção de partes do 
código seja executada.
Laços
são uma forma de viabilizar que uma sequência de expressões seja 
executada mais de uma vez, sendo que as construções mais comuns 
são laços while e laços for. 
Antes de prosseguirmos, vale considerar que é muito mais fácil executar erros, 
ao escrever programas com ramificações, e laços, do que ao redigir programas 
sequenciais. 
Mesmo depois de todo o processo do projeto, é praticamente certo que um 
programa de qualquer tamanho contenha bugs quando usado pela primeira 
vez. Vamos considerar a produção de um programa e, então, descobrimos 
durante o teste que os resultados possuem erros (PALM III, 2014). 
Como podemos encontrá-los e corrigi-los? Quando começamos a usar 
ramificações e laços, a melhor forma de encontrar um erro é usar o depurador 
simbólico do próprio MATLAB. Esse depurador é integrado ao editor MATLAB. 
Para usar o depurador, primeiro comece o arquivo que deseja depurar, 
selecionando o menu Arquivo / Abrir na janela de comando do MATLAB. Quando 
o arquivo é aberto, ele é colocado no editor e a sintaxe é automaticamente 
codificada por cores. Comentários em verde, variáveis e números em preto, 
strings em vermelho e palavras-chave do idioma em azul.
Logo em seguida, vamos conhecer as técnicas de projeto top-down, uso de 
pseudocódigo, bem como operações relacionais e lógicas.
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2.4.1 INTRODUÇÃO ÀS TÉCNICAS DE PROJETO 
TOP-DOWN
Digamos que você, engenheiro, queira escrever um programa para resolver 
um problema. Como você começa? Diante de um novo problema, há uma 
tendência natural de ir direto ao teclado, sem “perder” tempo pensando no 
problema. 
Usualmente, é possível resolver a situação com essa abordagem para 
problemas muito pequenos, como a maioria dos exemplos neste livro. Mas no 
mundo real, os problemas são maiores, e um engenheiro com essa abordagem 
pode se perder irremediavelmente. 
Para problemas maiores, é útil pensar no problema e na abordagem para 
resolvê-lo, antes mesmo de escrever uma linha de código. Propomos aqui o 
processo de desenvolvimento oficial. Esse processo foi utilizado em todos os 
aplicativos desenvolvidos no restante do livro. 
Para que cumpramos esse simples exemplo, o processo de design pode 
parecer redundante. No entanto, à medida que o volume de problemas 
resolvidos aumenta, o processo se torna mais importante para o sucesso da 
programação. 
Os professores de programação gostam de dizer: “Codificar é fácil. Saber o 
que programar é a parte mais difícil”. Isso fica claro ao entrarmos no mercado 
de trabalho, e vamos trabalhar em empresas, nos envolver em grandes 
projetos de software. A parte mais difícil do trabalho é entender o problema 
a ser resolvido. Depois de resolver o problema, fica bem mais fácil dividi-lo 
em partes menores e mais gerenciáveis, com papéis bem definidos e, em 
seguida, lidar com cada papel, um por um.
Dessa maneira, o projeto top-down é um processo que inicia uma tarefa 
consideravelmente grande. Inclusive, esses tipos de tarefa são as mais comuns 
no dia a dia de serem executadas. Então, dificilmente digitamos linhas de 
código diretamente no MATLAB. Na realidade, criamos projetos top-down.
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Algoritmo é o procedimento passo a passo para 
encontrar a solução de um problema (CHAPMAN, 
2016, p. 114). Os designers procuram uma quebra 
lógica no problema e o dividem em subtarefas 
ao longo dessas linhas. Esse processo é chamado 
de putrefação. Se apenas as subtarefas forem 
importantes, o designer pode dividi-las em 
subtarefas ainda menores. Esse processo é repetido, 
até que o problema seja dividido em várias partes 
menores, cada uma executando uma tarefa simples 
e fácil.
No projeto, as tarefas ficarão divididas em pequenas partes, que podem 
ser executas de forma separada. Ao final, teremos um processo formal de 
programas.
PROGRAMAS
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um homem programando em dois monitores.
Chapman (2016, p.115) aponta alguns passos como aqueles essenciais para a 
criação desses projetos. Vamos lá!
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Passo 1
O primeiro passo é estabelecer, de forma clara, o problema a 
ser solucionado. Os programas são usualmente escritos para 
atender alguma necessidade, mas essa necessidade pode não 
ser evidentemente declarada pela pessoa que pede o programa. 
Por exemplo, um usuário pode pedir ao programa para solucionar 
simultaneamente um sistema de equações lineares. Esse requisito não 
é claro o suficiente para o engenheiro projetar o programa essencial. 
Em primeiro lugar, você precisa saber muito mais sobre o problema 
que está tentando resolver. O sistema de equações a ser solucionado é 
real ou complexo? Qual é o número máximo de equações e incógnitas 
que o programa deve manipular? Há simetrias nas equações que 
podem ser aproveitadas para ajudar a resolvê-las? O criador do 
programa deve conversar com o usuário que o demandou, e ambos 
devem declarar clara e precisamente o que estão procurando alcançar. 
Uma declaração clara do problema evita mal-entendidos e auxilia o 
projetista do programa a organizar bem o raciocínio.
Passo 2
O segundo passo é definir os dados que serão colocados na entrada e 
os dados que serão gerados pelo software. As entradas do programa 
e as saídas construídas por ele devem ser especificadas para que 
o novo programa se encaixe corretamente no esquema geral de 
processamento.
Passo 3
O terceiro passo é projetar o algoritmo que você pretende 
implementar no programa. E é aqui que são usadas as técnicas top-
down, uma vez que são definidas as subdivisões do programa em 
pequenas tarefas. Os designers procuram uma quebra lógica no 
problema e o dividem em subtarefas ao longo dessas linhas. Esse 
procedimento é denominado decomposição. Se apenas as subtarefas 
forem muito grandes, então o designer pode dividi-las em subtarefas 
ainda menores. Esse procedimento é repetido, até que o problema 
seja desintegrado em várias partes menores, cada uma executando 
uma tarefa simples e fácil.
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Passo 4
O quarto passo é transformar o algoritmo em expressões que o 
MATLAB possa compreender. Se o processo de decomposição e 
refinamento foi feito corretamente, essa etapa será muito fácil. Tudo 
o que o engenheiro precisa fazer é trocar o pseudocódigo pelas 
expressões MATLAB apropriadas em um relacionamento um-para-um.
Passo 5
O quinto passo é testar o programa no MATLAB. Essa etapa é crucial. 
Os componentes do programa devem ser testados individualmente 
primeiro, se possível, e então todo o programa deve ser testado. 
Ao testar o programa, devemos garantir que o programa funcione 
da forma correta para todas as entradas válidas. É muito usual que 
um programa seja redigido, testado com alguns grupos de dados 
padrão e liberado para utilização, apenas para descobrir que ele 
produz respostas erradas com um conjunto diferente de dados de 
entrada. Se o algoritmo implementado em um programa inclui 
diferentes ramificações, devemos testartodas as ramificações 
possíveis para garantir que o programa funcione adequadamente 
em todas as circunstâncias possíveis. Esses testes exaustivos podem 
ser quase impossíveis em programas muito grandes; portanto 
os bugs podem ser relevados depois que o programa estiver em 
utilização regular por anos.
Esses passos podem ser resumidos, de acordo com Chapra, conforme 
observamos a seguir (2013).
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• O primeiro passo é estabelecer, de forma clara, o 
problema a ser solucionado.
• O segundo passo é definir os dados que serão 
colocados na entrada e os dados que serão gerados 
pelo software.
• O terceiro passo é projetar o algoritmo que você 
pretende implementar no programa. Nesse 
momento são usadas as técnicas top-down, uma 
vez que são definidas as subdivisões do programa 
em pequenas tarefas.
• O quarto passo é transformar o algoritmo em 
expressões que o MATLAB possa compreender.
• O quinto passo é testar o programa no MATLAB.
Atente-se para o esquema a seguir, conforme Chapman (2016, p.115):
PROCESSO PARA PROJETAR PROGRAMAS
Fonte: Chapman (2016, p.115).
#pratodosverem: esquema que mostra o processo necessário para projetar programas.
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2.4.2 USO DE PSEUDOCÓDIGO
Como parte do processo de elaboração do projeto, é essencial relatar o 
algoritmo a ser implementado. Essa descrição do algoritmo deve estar em 
um formato padronizado, que seja de fácil compreensão e ajude a traduzir 
seus conceitos em código MATLAB (PALM III, 2014). 
Os métodos padrão que usamos para descrever algoritmos são chamados de 
estruturas, e um algoritmo relatado usando essas construções é denominado 
algoritmo organizado. Quando o algoritmo é implementado no MATLAB, 
o programa resultante é chamado de programa organizado. As estruturas 
colocadas para produzir algoritmos podem ser descritas de uma maneira 
especial, chamada pseudocódigo. 
O pseudocódigo é uma combinação híbrida de MATLAB e inglês. É organizado 
como o MATLAB, com uma linha destacada para cada ideia individual ou 
segmento de código, mas com uma descrição em inglês para cada linha. 
Cada linha de pseudocódigo deve explicar a ideia em inglês. O pseudocódigo 
é muito útil para progredir com os algoritmos, pois é flexível e facilmente 
modificável (CHAPRA, 2013). 
Os pseudocódigos referem-se ao processo de depuração de um projeto em 
pequenas tarefas. É necessário que haja a análise cuidadosa dessa divisão, de 
forma que faça sentido. É particularmente útil, porque pode ser redigido e 
editado pelo mesmo editor ou processador de texto utilizado para compor a 
programação MATLAB, sem a necessidade de gráficos especiais.
Após a elaboração de um pseudocódigo, é possível adequar para a linguagem 
do MATLAB. Observe, a seguir, um exemplo de pseudocódigo, de acordo com 
Chapman (2016, p.117):
Prompt user to enter temperature in degrees Fahrenheit 
Read temperature in degrees Fahrenheit (temp_f) 
temp_k in kelvins
Write temperature in kelvins
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2.4.3 OPERADORES RELACIONAIS E LÓGICOS
Os operadores relacionais e lógicos são aqueles que resultam em true ou 
false. Sua função é controlar qual o código é executado em estruturas de 
ramificação do MATLAB.
As cadeias são, na verdade, matrizes de caracteres, portanto os operadores 
relacionais somente podem comparar duas matrizes se tiverem o mesmo 
comprimento (CHAPRA, 2013). 
Se comprimento difere, então a  operação de comparação gerará um erro. 
O operador de equivalência relacional é redigido com dois símbolos de igual, 
ao passo que o operador de atribuição é escrito com apenas um operador de 
igual (CHAPRA, 2013). 
Eles são operadores muito diferentes, e os programadores iniciantes costumam 
confundir. O símbolo = = é uma operação de comparação que devolve um 
resultado lógico (0 ou 1), enquanto o símbolo = atribui o valor da expressão à 
direita do sinal de igual do erro de programação à variável à esquerda do sinal 
de igual.
Tenha cuidado para não confundir o operador de equivalência relacional (= =) 
com o operador de atribuição (=). Um erro muito usual que programadores 
iniciantes cometem é usar um único sinal de igual para tentar fazer uma 
comparação. 
Na hierarquia de operações, os operadores relacionais são considerados após 
a avaliação de todos os operadores aritméticos. Consequentemente, as duas 
fórmulas, conforme observamos a seguir, são equivalentes. 
8 + 3 < 2 + 12 
(8 + 3) < (2 + 12)
Para saber mais sobre operadores, assista a este 
vídeo. 
https://www.youtube.com/watch?v=uOvDbY3jrOg
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Os operadores relacionais realizam a comparação entre dois números e 
podem resultar em true ou false. 
Os principais operadores relacionais estão na tabela abaixo.
PRINCIPAIS OPERADORES RELACIONAIS DO MATLAB
Fonte: Adaptada de CHAPMAN (2016, p. 118).
#pratodosverem: imagem que representa os principais operadores relacionais do MATLAB.
OPERADORES RELACIONAIS DO MATLAB
Fonte: Adaptada de CHAMPMAN (2016, p. 118).
#pratodosverem: imagem que representa alguns exemplos de operadores relacionais do 
MATLAB.
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No caso dos operadores lógicos, a comparação é realizada entre valores 
lógicos, sendo o resultado true ou false.
Alguns operadores lógicos podem ser observados logo abaixo.
PRINCIPAIS OPERADORES LÓGICOS DO MATLAB
Fonte: Adaptada de CHAPMAN (2016, p. 120).
#pratodosverem: imagem que representa principais operadores lógicos do MATLAB.
Perceba que os operadores lógicos consideram qualquer valor diferente de 
zero como verdadeiro e qualquer valor zero como falso.
A tabela a seguir apresenta as tabelas-verdade para todos os operadores 
lógicos.
TABELAS-VERDADE PARA OPERADORES LÓGICOS DO MATLAB
Fonte: Adaptada de Chapman (2016, p. 121).
#pratodosverem: imagem que representa as tabelas-verdade para operadores lógicos do 
MATLAB.
Assim, podemos identificar que os resultados dos operadores são abreviados 
em tabelas-verdade, que exibem o resultado de cada procedimento para 
todas as combinações viáveis (CHAPRA, 2013).
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Usar o operador & AND quando precisar garantir 
que ambos os operandos sejam avaliados em 
uma expressão ou quando a comparação for entre 
matrizes. Senão, utilizar o operador & & AND, pois a 
apreciação parcial acelera a execução se o primeiro 
operador for falso. O operador & deve ser usado na 
maioria dos casos.
O resultado de uma operação AND é verdadeiro somente se ambos os 
operadores de entrada forem verdadeiros. Se um ou ambos os operandos 
forem falsos, o resultado será falso (0).
Na maioria das vezes, não importa qual operador AND é usado. Se você 
estiver comparando categorizações e a avaliação caso a caso nem sempre for 
necessária, utilizar o operador & &. A avaliação parcial irá acelerar a execução 
caso o primeiro operando seja falso (CHAPRA, 2013).
Afinal, o que são funções lógicas?
O MATLAB inclui várias funções lógicas que devolvem true, se a condição 
testada for verdadeira, e false, se a condição testada for falsa. Essas 
funções podem ser empregadas com operadores relacionais e lógicos para 
supervisionar o comportamento de ramificações e laços.
Assista ao vídeo para saber mais sobre como 
trabalhar com matrizes no MATLAB.
https://www.youtube.com/watch?v=hjEBACmng7Q&list=PLE1UtdMhwaEobcUPjpo27o5HxeBSYjLEs&index=4
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CONCLUSÃO
Esta unidade objetivou-se a apresentar um panorama sobre os principais 
aspetos relacionados com a manipulação do software MATLAB. Há três formas 
de começar uma variável no MATLAB: 1º) Ligar os dados da variável a uma 
expressão. 2º) Dar os dados à variável por meio do teclado. 3º) Ler os dados 
que venham de um arquivo. A forma geral de uma expressão de atribuição é: 
var = expression.
O operador dois-pontos é útil para escrever uma série de valores. O operador 
de transposição pode ser útil para iniciar vetores coluna e matrizes mais 
elaboradas.
As funções predefinidas são funções que já estão dentro do MATLAB. As 
matrizes multidimensionais são aquelas que podem ter uma ou mais 
dimensões, daí a justificativa para o nome. Para armazenar as matrizes 
multidimensionais na memória do MATLAB, precisamos transformar uma 
matriz em uma única linha.
As ramificações essencialmente permitem que a seleção de partes do código 
seja executada. Os laços são uma forma de viabilizar que uma sequência de 
expressões seja executada mais de uma vez, sendo que as construções mais 
comuns são laços while e laços for. 
O projeto top-down é um processo que inicia uma tarefa consideravelmente 
grande. Chapman (2016) aponta alguns passos como aqueles essenciais para 
a criação desses projetos. 
O primeiro passo é estabelecer, de forma clara, o problema a ser solucionado. 
O segundo passo é definir os dados que serão colocados na entrada e os dados 
que serão gerados pelo software. O terceiro passo é projetar o algoritmo que 
você pretende implementar no programa. Nesse momento são usadas as 
técnicas top-down, uma vez que são definidas as subdivisões do programa em 
pequenas tarefas. O quarto passo é transformar o algoritmo em expressões 
que o MATLAB possa compreender. O quinto passo é testar o programa no 
MATLAB.
Os pseudocódigos referem-se ao processo de depuração de um projeto em 
pequenas tarefas. Os operadores relacionais realizam a comparação entre 
dois números e podem resultar em true ou false. No caso dos operadores 
lógicos, a comparação é realizada entre valores lógicos, sendo o resultado 
true ou false.
UNIDADE 3
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamos que 
possa:
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> Utilizando 
variáveis e números 
complexos no 
MATLAB.
> Desenvolver 
os diagramas 
bidimensionais e 
tridimensionais.
> Entender os 
conceitos de funções 
de E/S (entrada e 
saída), como fopen, 
fclose, fwrite, fread, 
fprint, fsca, fget1 e 
fgets.
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3 DADOS COMPLEXOS, DADOS DE 
CARACTERES E TIPOS ADICIONAIS 
DE DIAGRAMAS
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Esta unidade abordará variáveis complexas no MATLAB. Vamos trabalhar 
com o uso de números complexos em operações relacionais, compreender 
as funções complexas e a sua utilidade para o dia a dia do profissional, bem 
como a representação em diagramas. 
Logo em seguida, abordaremos diagramas bidimensionais adicionais. 
Para tanto, vamos conhecer quais são os tipos adicionais de diagramas 
bidimensionais, os histogramas e, por fim, os diagramas tridimensionais. 
Ao final da unidade, vamos falar sobre funções de entrada e de saída no 
MATLAB. E isso significa que iremos descobrir como abrir e fechar arquivos, 
quais são as funções de E/S binárias e estruturadas no MATLAB. Bons estudos!
3.1 DADOS COMPLEXOS
Iremos trabalhar com alguns aspectos relacionados aos números complexos, 
operações relacionais, funções complexas e diagramas que estão disponíveis 
no MATLAB. Vamos lá!
3.1.1 VARIÁVEIS COMPLEXAS
Números complexos são compostos por uma parte real e outra imaginária 
(CHAPMAN, 2016). Dessa forma, possuem uma forma geral, conforme a seguir:
c a bi= +
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Em que:
c
É um número complexo;
a 
É a parte real do número complexo c;
b
É a parte imaginária do número complexo c;
i:
Equivale a 1− .
NÚMEROS
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa algumas formas geométricas.
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Como um número complexo possui duas partes, então pode ser representado 
em um diagrama como um ponto em um plano. Observe a figura a seguir.
REPRESENTAÇÃO DE UM NÚMERO COMPLEXO
Fonte: Chapman (2018, p. 80).
#pratodosverem: imagem que representa um número complexo.
Nessa representação, o número complexo está sendo indicado por 
coordenadas retangulares, já que visualmente podemos identificar com 
um retângulo no gráfico (CHAPRA, 2013). Se quisermos acrescentar outro 
eixo, que pode ser o eixo de comprimento z e ângulo θ, então temos uma 
representação em coordenadas polares. Observe esta representação no 
gráfico abaixo.
COORDENADA POLAR
Fonte: Chapman (2018, p.79)
#pratodosverem: imagem que representa um número complexo em coordenada polar.
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Podemos resumir da seguinte forma: uma coordenada cartesiana indica os 
componentes x e y de um vetor. Já a coordenada polar indica a magnitude 
(comprimento) e direção (ângulo) de um vetor.
Para saber mais sobre coordenadas polares, clique 
aqui e assista ao vídeo para descobrir. 
A utilização das coordenadas cartesianas é muito corriqueira. Encontramos 
facilmente uma situação em que precisamos de coordenadas cartesianas 
para direcionar algum caminho (CHAPRA, 2013). Porém, em outros casos, é 
mais conveniente pensar em coordenadas polares para projetar. 
Isso é comum quando lidamos com uma forma giratória, por exemplo. Além de 
expressarem adequadamente valores tridimensionais, as coordenadas polares 
são usadas na navegação, já que o destino de uma viagem é geralmente dado 
por um ângulo e pela distância. Outra utilidade das coordenadas polares é a 
modelagem de sistemas na Engenharia por meio do uso da simetria radial.
COORDENADAS POLARES
Fonte: Wikimedia Commons (2022).
#pratodosverem: imagem que representa coordenadas polares.
No MATLAB, as coordenadas retangulares são utilizadas para representar os 
https://pt.khanacademy.org/math/multivariable-calculus/integrating-multivariable-functions/double-integrals-a/v/polar-coordinates-1
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números complexos. Dessa forma, cada número complexo consiste em um 
par de números reais (a, b).
Você sabe como trabalhar com variáveis? Clique 
aqui e assista ao vídeo para descobrir.
Agora, vamos trabalhar usando números complexos com operações 
relacionais.
3.1.2 USANDO NÚMEROS COMPLEXOS COM 
OPERAÇÕES RELACIONAIS
No MATLAB, quando há a identificação de um valor complexo, então, logo em 
seguida, é criada uma variável complexa. Usamos i ou j para indicar 1− . . 
Você sabe o que é um operador relacional? Clique 
aqui e assista ao vídeo para descobrir.
c1 = 5 + i*4
c1 = 
5.000 + 4.000i
Ou apenas indicando o i ao final de um número: c1 = 6 + 3i.
Agora, temos um ponto de atenção. Apenas as operações com o == e ~= podem 
https://www.youtube.com/watch?v=Ap_c2JUfWdo&list=PLNBygTHTfFLEaHYTYFfirZ6Q3ZyYCtWZg&index=3
https://www.youtube.com/watch?v=Ig4QZNpVZYs
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ser usadas normalmente com números complexos. As demais operações 
relacionais irão comparar apenas a parte real, e não é essa a nossa intenção 
(CHAPRA, 2013). Para solucionar esse problema, temos que usar a função 
intrínseca abs ou a equação a seguir:
 2 2 c a b= + esse caso, podemos comparar as magnitudes c1 e de c2 paratermos resultados mais adequados. Caso opte por abs (c1) > abs (c2), então o 
resultado será 0, já que a magnitude de c2 é maior do que a magnitude de c1.
NÚMEROS
Fonte: Freepik (2022)
#pratodosverem: imagem que representa um grupo de pessoas pensando a respeito de 
números.
E, aqui, a lição que fica é: muita atenção ao usar operadores relacionais com os 
números complexos, já que somente a parte real é levada em consideração. 
Agora iremos trabalhar com as funções complexas (CHAPRA, 2013). 
3.1.3FUNÇÕES COMPLEXAS
O MATLAB possui uma diversidade de funções que efetuam cálculos 
complexos. E essas funções podem ser divididas em três categorias, conforme 
a seguir.
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Funções de conversão
são aquelas que transformam os dados do tipo complexo em dados 
reais. No software, esse tipo de variável é do tipo double.
Valor absoluto e funções de ângulo
Essas funções transformam números complexos em suas 
representações polares. A função abs(c) calcula o valor absoluto de um 
número complexo utilizando a equação:
( ) 2 2 abs c a b= +
sendo c = a + bi.
Funções matemáticas
A maioria das funções matemáticas básicas são definidas em valores 
complexos. As funções incluem funções exponenciais, logaritmos, 
funções trigonométricas e raízes quadradas, e todas elas funcionam 
bem tanto com dados complexos quanto com dados reais.
Abaixo, estão relacionadas algumas funções que suport adequadamente os 
números complexos.
PRINCIPAIS FUNÇÕES RELACIONADAS COM NÚMEROS COMPLEXOS DO MATLAB
Fonte: Chapman (2018, p. 31).
#pratodosverem: imagem que representa uma lista com funções que suportam números 
complexos do MATLAB.
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3.1.4 DADOS COMPLEXOS EM DIAGRAMAS
O tratamento dos dados complexos para a confecção de diagramas é diferente 
no MATLAB quando comparamos com os números reais. Isso acontece, pois 
se plotarmos da maneira convencional uma função que contém uma parte 
imaginária, então, o MATLAB vai desconsiderar a parte complexa (PALM III, 
2014).
Uma forma de plotar um gráfico considerando a parte imaginária e a parte 
real pode ser feita ao colocar o código abaixo na command window:
y = exp(-0.2*t).*(cos(t)+i*sin(t));
>> plot(real(y),imag(y));
O resultado será o diagrama a seguir:
DIAGRAMA DE UM NÚMERO COMPLEXO DO MATLAB
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um diagrama de um número complexo no 
MATLAB.
3.2 DIAGRAMAS BIDIMENSIONAIS ADICIONAIS
Um dos recursos mais poderosos do MATLAB é a habilidade de produzir 
gráficos que representam os dados com os quais os engenheiros e outros 
profissionais estão trabalhando. 
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Em outras linguagens de programação utilizadas por engenheiros e outros 
profissionais, a diagramação é um trabalho importante, que exige muito 
empenho ou pacotes de software adicionais, que não fazem parte da 
linguagem principal. Em vez disso, o MATLAB está pronto para criar diagramas 
de alta qualidade, com o mínimo de esforço.
Estudaremos os diagramas bidimensionais e suas principais funcionalidades. 
Bons estudos!
3.2. 1 TIPOS ADICIONAIS DE DIAGRAMAS 
BIDIMENSIONAIS
O MATLAB viabiliza a criação de uma multiplicidade de diagramas. São mais 
de vinte tipos. Temos, por exemplo, o diagrama de haste, de escada, de barras, 
de pizza e de bússola (CHAPMAN, 2018).
Um gráfico de haste é um diagrama no qual cada valor de dados é figurado 
por um marcador e uma linha conectando os marcadores verticalmente ao 
eixo x. Observe o código e o gráfico do MATLAB logo abaixo.
x = [ 1 2 3 4 5 6];
y = [ 2 6 8 7 8 5];
stem(x,y);
title(‘gráfico de haste’)
GRÁFICO DE HASTE DO MATLAB
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um gráfico de haste do MATLAB.
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Um diagrama de escada é um diagrama no qual cada ponto de dados é 
figurado por uma linha horizontal e pontos sucessivos são ligados por linhas 
verticais para produzir o efeito de um degrau de escada (CHAPMAN, 2018). 
Observe o código e o gráfico do MATLAB logo abaixo.
x = [ 1 2 3 4 5 6];
y = [ 2 6 8 7 8 5];
stairs(x,y);
title(‘gráfico de escada’)
GRÁFICO DE ESCADA DO MATLAB
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um gráfico de escada do MATLAB.
Um gráfico de barras é um gráfico em que cada ponto é representado por 
uma barra vertical ou horizontal, conforme o gráfico do MATLAB a seguir.
x = [ 1 2 3 4 5 6];
y = [ 2 6 8 7 8 5];
barh(x,y);
title(‘gráfico de barras’)
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GRÁFICO DE BARRAS DO MATLAB
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um gráfico de barras do MATLAB.
Um gráfico de pizza é um gráfico representado por “fatias de pizza” de 
tamanhos variados. 
x = [ 1 2 3 4 5 6];
y = [ 2 6 8 7 8 5];
pie(x);
title(‘gráfico de pizza’)
GRÁFICO DE PIZZA DO MATLAB
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um gráfico de pizza do MATLAB.
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Finalmente, um diagrama de bússola é um tipo de diagrama polar em que 
cada valor é representado por uma seta cuja extensão é proporcional a esse 
valor. Atente-se para o código e o gráfico do MATLAB logo abaixo.
x = [ 1 2 3 4 5 6];
y = [ 2 6 8 7 8 5];
compass(x,y);
title(‘gráfico de bússola’)
GRÁFICO DE BÚSSOLA DO MATLAB
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um gráfico de bússola do MATLAB.
Para facilitar a consulta posteriormente, segue uma tabela com as principais 
funções adicionais de diagramação bidimensional.
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PRINCIPAIS FUNÇÕES ADICIONAIS DE DIAGRAMAÇÃO BIDIMENSIONAL DO MATLAB
Fonte: Chapman (2018, p. 256).
#pratodosverem: imagem que representa uma lista com funções pré-definidas do MATLAB.
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3.2.2 HISTOGRAMAS
Um histograma é um gráfico que mostra a distribuição de valores em um 
conjunto de dados. Para construir um histograma, devemos separar o intervalo 
de valores de nosso grupo de dados em partes igualmente espaçadas e 
determinarmos quantos valores de dados vão para cada parte (CHAPRA, 
2013). As contagens resultantes podem ser plotadas em função do número 
de partes.
A função do histograma MATLAB padrão é hist. Os formatos dessa função são 
mostrados abaixo: 
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hist(y)
cria um histograma com dez partes;
hist(y,nbins)
cria um histograma com n partes;
hist(y,x)
permite a configuração da quantidade de centros de compartimento 
e depois cria cada parte de maneira centralizada;
[n,xout] = hist(y,...)
cria os centros de compartimento e a contagem de cada um, não 
chegando a criar um histograma.
Vamos a um exemplo!
y = randn(10000,1);
hist(y,15);
title(‘histograma’)
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HISTOGRAMA DO MATLAB
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um histograma do MATLAB.
3.2.3 DIAGRAMAS TRIDIMENSIONAIS
Um gráfico de linha tridimensional pode ser criado com a função plot3. Essa 
função é análoga à funçãode gráfico bidimensional, exceto que cada ponto é 
representado pelos valores x, y e z, em vez de apenas valores x e y (CHAPMAN, 
2018). 
A forma mais simples dessa função é plot (x, y, z); em que x, y e z são matrizes 
de tamanho igual contendo as localizações dos pontos de dados a serem 
plotados. 
Vamos a um exemplo!
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INFORMÁTICA APLICADA
t = 0:0.1:10;
x = exp(-0.2*t) .* cos(2*t);
y = exp(-0.2*t) .* sin(2*t);
plot(x,y);
title(‘diagrama bidimensional’)
DIAGRAMA BIDIMENSIONAL DO MATLAB
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um diagrama bidimensional do MATLAB.
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INFORMÁTICA APLICADA
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t = 0:0.1:10;
x = exp(-0.2*t) .* cos(2*t);
y = exp(-0.2*t) .* sin(2*t);
plot3(x,y,t);
title(‘diagrama tridimensional’)
DIAGRAMA TRIDIMENSIONAL DO MATLAB
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um diagrama bidimensional do MATLAB.
Existem, ainda, os gráficos de malha, superfície e de nível.
Vamos fazer o diagrama de malha. Perceba que precisamos definir uma 
matriz e o código deve ser configurado conforme a seguir:
[array1,array2] = meshgrid(-4:0.1:4,-3:0.1:3);
array3 = exp(-0.5*(array1.^2+0.5*(array1-array2).^2));
mesh(array1, array2, array3);
title(‘diagrama de malha’);
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INFORMÁTICA APLICADA
DIAGRAMA DE MALHA DO MATLAB
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa o diagrama de malha do MATLAB.
Vamos fazer o diagrama de superfície. O código deve ser configurado 
conforme a seguir. Perceba que precisamos definir uma matriz:
[array1,array2] = meshgrid(-4:0.1:4,-3:0.1:3);
array3 = exp(-0.5*(array1.^2+0.5*(array1-array2).^2));
surf(array1, array2, array3);
title(‘diagrama de superfície’);
DIAGRAMA DE SUPERFÍCIE DO MATLAB
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um diagrama de superfície do MATLAB.
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Vamos fazer o diagrama de nível. O código deve ser configurado conforme 
podemos observar a seguir. Note que precisamos definir uma matriz:
[array1,array2] = meshgrid(-4:0.1:4,-3:0.1:3);
array3 = exp(-0.5*(array1.^2+0.5*(array1-array2).^2));
contour(array1, array2, array3);
title(‘diagrama de nível’);
DIAGRAMA DE NÍVEL DO MATLAB
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um diagrama de nível do MATLAB.
3.3 FUNÇÕES DE ENTRADA E DE SAÍDA
Vamos compreender melhor como ocorre o processamento de arquivos no 
MATLAB. Para usar arquivos em um programa MATLAB, necessitamos, de 
alguma forma, escolher o arquivo desejado e ler ou gravar nele (PALM III, 2014). 
O MATLAB tem um jeito muito flexível de ler e gravar arquivos, estejam eles 
em um disco, unidade USB ou outro dispositivo ligado ao seu computador. 
Esse mecanismo é conhecido como identificador de arquivo (às vezes 
denominado fid). 
O ID do arquivo é um número imputado a um arquivo quando ele é aberto 
e é utilizado para todas as operações de leitura, gravação e controle desse 
arquivo. A chave do arquivo é um número inteiro positivo. Ambos os IDs de 
arquivo estão sempre ativados. 
O ID de arquivo 1 é o dispositivo de saída padrão (stdout) do computador 
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executando o MATLAB e o ID de arquivo 2 é o dispositivo de falha padrão (stderr). 
IDs de arquivo adicionais são atribuídos no momento em que os arquivos são 
abertos e liberados quando os arquivos são fechados. Várias funções MATLAB 
estão disponíveis para inspecionar a entrada e saída de arquivos para o disco. 
As funções de E / S de arquivo estão resumidas na tabela abaixo. IDs de 
arquivo são atribuídos a arquivos de disco ou dispositivos pela expressão 
fopen e separados pela expressão fclose. Depois que um arquivo é associado 
a um ID de arquivo usando a expressão fopen, podemos ler e gravar nesse 
arquivo usando as expressões de entrada e saída do arquivo MATLAB. Quando 
estamos em um arquivo, a expressão fclose o fecha e invalida o ID do arquivo. 
As expressões frewind e fseek podem ser colocadas para modificar a posição 
atual de leitura ou gravação de um arquivo, quando ele está aberto. Os dados 
podem ser lidos e registrados em arquivos de duas maneiras: como dados 
binários ou como dados de caracteres formatados (CHAPMAN, 2018). Os dados 
binários consistem em critérios reais de bits usados para guardar dados na 
memória do computador.
Entender e gravar dados binários é muito efetivo, mas um usuário não pode 
ler os dados armazenados no arquivo. As informações do arquivo gerado são 
convertidas em caracteres, que podem ser lidos diretamente pelo usuário. No 
entanto, as alternativas de E / S formatadas são mais lentas e menos eficientes 
do que as operações de E / S binárias.
Observe a tabela a seguir, com as principais funções de entrada e de saída do 
MATLAB.
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PRINCIPAIS FUNÇÕES DE ENTRADA E DE SAÍDA DO MATLAB
Fonte: Chapman (2018, p. 356).
#pratodosverem: imagem que representa uma lista com funções predefinidas do MATLAB.
3.3.1 ABRINDO E FECHANDO ARQUIVOS
Aqui temos, essencialmente, duas funções: fopen e fclose. A função fopen 
abre um arquivo e fclose fecha um arquivo (PALM III, 2014). A forma básica da 
função fopen é:
fid=fopen(filename,permission)
Vamos a um exemplo: considere que você deseja abrir um arquivo para a 
saída binária. Nesse caso, o comando deve ser:
fid = fopen(‘exemplo.dat’,’r’)
‘r’ indica que o arquivo deve ser aberto somente para leitura. Observe, a seguir, 
outras opções de configuração da função fopen para abertura de arquivo.
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OPÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DA FOPEN DO MATLAB
Fonte: Chapman (2018, p. 369).
#pratodosverem: imagem que representa as configurações da fopen do MATLAB.
No caso da função fclose, a sua forma é:
status = fclose(fid)
Vale considerar que ‘fid’ é um ID do arquivo e status é o resultado da operação. 
Por exemplo, se colocarmos status = fclose(‘all’) teremos todos os arquivos 
fechados. 
3.3.2 FUNÇÕES DE E/S BINÁRIAS
O MATLAB possui algumas funções de E/S binárias. Vamos conhecer fwrite e fread.
No caso da função fwrite, a sua forma geral é:
count = fwrite(fid,array,precision)
Sendo que o fid é o ID de um arquivo aberto, usando a função fopen, array é 
a matriz com os valores que ainda serão gravados e count é a quantidade de 
valores gravados para o arquivo.
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ARQUIVOS
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um código binário.
A função fread permite a leitura de arquivos binários no formato que está dito 
pelo usuário por meio de um arquivo e volta os dados no formato determinado 
pelo usuário. A sua forma geral é:
[array,count] = fread(fid,size,precision)
Em que fid é o ID de um arquivo aberto com a função fopen, size é o número 
de valores a ser lido, array é a matriz para conter os dados e count é o número 
de valores lidos do arquivo.
3.3.3 FUNÇÕES DE E/S ESTRUTURADAS
Temos algumas funções estruturadas. A primeira delas é a fprint. Essa função 
permite que os dados estejam conforme a especificação do usuário para um 
arquivo (CHAPMAN, 2018). A sua forma é:
count = fprintf(fid,format,val1,val2,...) 
fprint(format,val1,val2,...)
Fid é o ID de um arquivo, no qual os dados serão gravados,e format é a cadeia 
de formato que controla a aparência dos dados. Se fid estiver ausente, os dados 
são gravados para o dispositivo de saída padrão, que é a Janela de Comandos.
A função fsca também lê o arquivo no formato que está detalhado pelo usuário 
em um arquivo. A sua forma é:
array = fscanf(fid,format)
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Em que fid é o ID de um arquivo do qual os dados serão lidos, format é a 
cadeia de formatos que controla como os dados são lidos e array é a matriz 
que recebe os dados.
A função fgetl possibilita a leitura da próxima linha, retirando os caracteres 
que estão no final da linha de um arquivo. A sua forma é:
line = fgetl(fid)
Em que fid é o ID de um arquivo do qual os dados serão lidos e line é a matriz 
de caracteres que recebe os dados.
A função fgets realiza a leitura da próxima linha, porém inclui os caracteres 
que estão no fim da linha de um arquivo. A sua forma é:
line = fgets(fid) 
Em que fid é o ID de um arquivo do qual os dados serão lidos e line é a matriz 
de caracteres que recebe os dados.
83
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CONCLUSÃO
Esta unidade objetivou-se a apresentar variáveis complexas no MATLAB. 
Números complexos são compostos por uma parte real e outra imaginária. 
Dessa forma, possuem uma forma geral, conforme a seguir:
c a bi= +
Como um número complexo possui duas partes, então pode ser representado 
em um diagrama como um ponto em um plano. Podemos resumir da 
seguinte forma: uma coordenada cartesiana indica os componentes x e y de 
um vetor. Já a coordenada polar indica a magnitude (comprimento) e direção 
(ângulo) de um vetor.
Uma forma de plotar um gráfico considerando a parte imaginária e a parte 
real pode ser feita ao colocar o código abaixo na command window:
y = exp(-0.2*t).*(cos(t)+i*sin(t));
>> plot(real(y),imag(y));
Um gráfico de haste é um diagrama no qual cada valor de dados é figurado 
por um marcador e uma linha, conectando os marcadores verticalmente ao 
eixo x. Atente-se para o código e o gráfico do MATLAB logo abaixo.
x = [ 1 2 3 4 5 6];
y = [ 2 6 8 7 8 5];
stem(x,y);
title(‘gráfico de haste’)
Para variar o tipo do gráfico, é preciso trocar a especificação da terceira linha.
Depois, trabalhamos com os histogramas, que são gráficos que mostram 
a distribuição de valores em um conjunto de dados. Para construir um 
histograma, devemos separar o intervalo de valores de nosso grupo de dados 
em partes igualmente espaçadas e determinarmos quantos valores de dados 
vão para cada parte. As contagens resultantes podem ser plotadas em função 
do número de partes.
A função do histograma MATLAB padrão é hist. Os formatos dessa função são 
mostrados a seguir: hist(y): cria um histograma com dez partes.
Um gráfico de linha tridimensional pode ser criado com a função plot3. Essa 
função é análoga à função de gráfico bidimensional, exceto que cada ponto é 
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representado pelos valores x, y e z, em vez de apenas valores x e y. 
Para usar arquivos em um programa MATLAB, necessitamos, de alguma 
forma, escolher o arquivo desejado e ler ou gravar nele. 
O MATLAB tem um modo muito flexível de ler e gravar arquivos, estejam eles 
em um disco, unidade USB ou outro dispositivo ligado ao seu computador. 
Esse mecanismo é conhecido como identificador de arquivo (às vezes 
denominado de fid). 
UNIDADE 4
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamos que 
possa:
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> Entender as 
técnicas de análise 
de dados com o 
auxílio do Excel.
> Aprender a 
importar e obter 
dados externos ao 
software.
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4. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE 
DADOS COM EXCEL
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Esta unidade abordará técnicas de análise de dados com o auxílio do 
Excel. Dessa forma, é possível elaborar análises com uma ferramenta que 
está disponível para praticamente todos os funcionários de uma empresa 
convencional.
A análise de dados é uma das funções mais relevantes da atualidade, pois 
permite aos seus usuários a obtenção de insights sobre o negócio. Ao final da 
unidade, vamos falar sobre como importar e obter dados externos do Excel. 
Bons estudos!
4.1 TÉCNICAS BÁSICAS DE ANÁLISE DE DADOS
Nadar em dados. As informações estão se multiplicando ao seu redor tão 
rapidamente que você se pergunta como compreender tudo isso. Eu sei, você 
diz, posso colar os dados no Excel. Dessa forma, pelo menos você possuirá 
seus dados bem estruturados nas células da planilha e poderá incluir alguma 
formatação para tornar as coisas um pouco mais agradáveis. 
Esse é um bom começo, mas geralmente requer mais trabalho do que 
simplesmente apresentar os dados. Seu chefe, seu cliente ou apenas sua 
curiosidade quer que você releve o significado secreto nas pilhas de números 
e textos espalhados por sua pasta de trabalho. 
Em outras palavras, você precisa analisar seus dados para ver quais unidades 
de compreensão pode encontrar. Desse modo, iremos trabalhar com alguns 
aspectos relacionados às ferramentas disponíveis para a análise de dados no 
Excel. Vamos lá!
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4.1.1 FERRAMENTAS DE ANÁLISE DE DADOS
Antes de avançarmos, você sabe o que é análise de dados?
A análise de dados é a utilização de ferramentas e metodologias para 
estruturar, examinar, tirar conclusões e, às vezes, fazer predições sobre um 
grupo específico de dados.
Por exemplo, um gerente de vendas pode usar a análise de dados para estudar 
o histórico de vendas de uma mercadoria, determinar a tendência geral e 
criar uma previsão de vendas futuras. 
Um cientista pode usá-la para estudar resultados experimentais e encontrar 
a significância estatística dos resultados. As famílias também podem utilizar 
essa técnica para calcular a hipoteca máxima que podem pagar ou quanto 
devem economizar por mês para financiar a aposentadoria ou a educação de 
seus filhos.
ANÁLISE DE DADOS
 
Fon te: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa uma mulher sentada em frente ao computador 
analisando dados.
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INFORMÁTICA APLICADA
Vamos começar com o uso da formatação condicional do Excel. Diversas 
planilhas do Excel possuem centenas de dados. Você pode tentar compreender 
grandes grupos deles fazendo expressões avançadas e usando as ferramentas 
mais complexas de análise de dados do Excel. No entanto, nem sempre 
precisamos de análises sofisticadas para solucionar algumas análises. E se, 
por exemplo, você quiser respostas para as seguintes perguntas:
• Quais valores são menores que 100?
• Quais são os 10 principais valores?
• Quais valores estão acima da média e quais estão abaixo?
DADOS
 
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um conjunto de dados.
Não é possível responder essas perguntas apenas passando o olho em um 
conjunto de dados, correto? Então, o Excel pode ser uma ferramenta muito 
útil, utilizando-se a formatação condicional. 
Esse é um formato especial que se utiliza apenas a células que respondem a 
uma condição conhecida como regra (MCFEDRIES, 2020). Por exemplo, você 
pode usar essa formatação para exibir todos os valores negativos em uma 
fonte vermelha ou aplicar um filtro para exibir apenas os 10 primeiros valores, 
ou outra pergunta que seja do seu interesse responder.
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EXCEL
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa uma planilha no Excel.
Podemos destacar as células que atendem a um critério do seu desejo. 
Sem mais delongas, vamos compreender como usar a formatação condicional. 
Um formato condicional é um modo que o Excel utiliza apenas com as células 
que respondem a critérios específicos. Por exemplo, você pode instruir o 
programa a utilizar formatação apenas se o valor de uma célula for maior 
ou menor que um valor, entre dois valores ou igual a algum número. Você 
também pode pesquisar células que possuam texto específico, datas que 
aparecem em determinado período e muito mais (BRUNI; PAIXÃO, 2011).
Após ativar a formatação condicional, é possível especificar fontes, bordas e 
padrões de fundo. Essa formatação garante que as células que respondam 
aos critérios se destaquem das demais células do intervalo. Observe o passo 
a passo abaixo:
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Para saber mais sobre formatação de dados como 
tabelas, clique aqui e assista ao vídeo para descobrir.
1. Selecione um intervalo para trabalhar. Basta selecionar os valores de 
dados que quer formatar. Você não precisa selecionar dados muito 
próximos.
2. Selecione Home -> Formatação Condicional.
3. Selecione Realçar Regras das células e selecione a regra que espera 
usar para a condição. Você pode escolher uma das seis regras, segundo 
Mcfedries (2020):
É maior do que
Utiliza formatação condicional com um valor maior que o valor 
especificado.
É menor do que
Utiliza formatação condicional cujo valor é menor que o valor 
especificado.
Está entre
Aplica formatação condicional com um valor maior ou igual a um 
valor mínimo especificado e menor ou igual a um valor máximo 
especificado.
É igual a: 
Utiliza formatação condicional às células com um valor igual ao valor 
especificado.
https://www.youtube.com/watch?v=K6pUgyqQfZs&list=PLFVUrXYB__lbg2ttKhleZbLfXABwtx2ni&index=21
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Texto que contém
Aplica formatação condicional às células que contêm o texto 
especificado.
Uma data que ocorre
Utiliza formatação condicional cujo valor de data atende à condição 
especificada (como ontem, semana passada ou próximo mês).
Atente-se para a imagem a seguir:
EXCEL
 
 
 
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa como selecionar É Maior do que no Excel.
Ao clicar, você vai chegar a esta tela para especificar o valor que deseja usar 
como parâmetro. Observe a seguir.
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INFORMÁTICA APLICADA
EXCEL
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa uma planilha no Excel.
A caixa de diálogo é maior do que com valores realçados.
Você também pode clicar no botão à direita da caixa de texto e escolher uma célula 
da planilha que contenha o valor. Além disso, dependendo do operador, pode ser 
preciso determinar dois valores (MCFEDRIES, 2020). Na lista suspensa, selecione 
como formatar as células que atendem aos critérios.
Você também pode produzir seus próprios padrões, 
selecionando comandos. "Formato personalizado". 
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Agora, clique em OK, e o resultado ficará assim:
EXCEL
 
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa uma planilha no Excel.
Então, temos o Excel com a aplicação da formatação às células que respondem 
às condições escolhidas.
EXCEL
 
Fon te: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa uma mulher analisando uma planilha de Excel.
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O Excel possibilita várias formatações condicionais além dessa apresentada. 
Por exemplo, você pode definir uma condição para células maiores que 
algum valor e uma condição separada para células menores que outro valor, 
ou ainda pode utilizar formatos exclusivos a cada condição (BRUNI; PAIXÃO, 
2011). É possível seguir as mesmas etapas para configurar uma nova condição 
que seja do seu interesse.
Para saber mais sobre classificação de tabelas por 
colunas, clique aqui e assista ao vídeo para descobrir. 
4.1.2 TABELAS DE EXCEL
No Excel, uma das chaves para o sucesso na análise de dados é a organização. 
Se você tiver uma planilha com números aleatórios e texto, analisar esses 
dados será quase impossível. 
PLANILHAS
Fon te: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa uma planilha de Excel no computador de mesa.
https://www.youtube.com/watch?v=fV5B2wVJmHU&list=PLFVUrXYB__lbg2ttKhleZbLfXABwtx2ni&index=24
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E por que será quase impossível? O Excel é um dos softwares que mais exigem 
organização nesse tipo de ferramenta. Se os dados estivessem distribuídos 
pela planilha como costumam estar, o Excel simplesmente não conseguiria 
trabalhar.
Para saber mais sobre formatação de valores 
Número, clique aqui e assista ao vídeo para 
descobrir.
Pelo menos, o programa compreende que as pessoas não são muito 
organizadas e entrega uma planilha, sendo uma ferramenta poderosa não 
somente para alinhar dados, mas também para auxiliar a analisá-los e obter 
informações relevantes (HILLIER; HILLIER, 2014). 
No Excel, as tabelas são intervalos de células retangulares colocados para 
guardar dados. Isso inclui ferramentas específicas para inserir, editar e analisar 
essas informações. As tabelas são construídas para acumular conjuntos de 
dados relacionados.
Para saber mais sobre formatação de valores 
Porcentagem, clique aqui e assista ao vídeo. 
Por exemplo, um pode armazenar dados comerciais, como consumidores, 
faturas ou estoque, enquanto outro pode armazenar dados pessoais, como 
contatos, produções ou utensílios caseiros. Criar, capturar, recuperar e 
gerenciar grandes e pequenos grupos de dados usando planilhas do Excel.
Para explorar ao máximo a tabela nas planilhas do Excel, é necessário conhecer 
https://www.youtube.com/watch?v=AhpFl9WIq5M&list=PLFVUrXYB__lbg2ttKhleZbLfXABwtx2ni&index=27
https://www.youtube.com/watch?v=uJYY6spIpYA&list=PLFVUrXYB__lbg2ttKhleZbLfXABwtx2ni&index=33
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alguns conceitos básicos. Observe, a seguir, para alguns desses conceitos 
(MCFEDRIES, 2020). Vamos lá!
Forma de banco de dados
O Microsoft Access é uma valiosa ferramenta de administração de 
banco de dados, que possibilita gerenciar bancos de dados complexos. 
Mas se seus motivos forem mais singelos, você pode usar uma tabela 
como um banco de dados, com as informações estruturadas em 
colunas e linhas. Nessa situação, cada coluna corresponde a um 
campo do banco de dados, que contém apenas um tipo de dado. 
Pode ser um nome, endereço ou número de telefone. Cada linha é 
como um registro do banco de dados englobando um conjunto de 
valores de campos relacionados, como os dados sobre um contato 
específico.
Benefícios
Como uma tabela é uma coleção de linhas e colunas em uma planilha, 
ela é muito semelhante a um intervalo normal do Excel. No entanto, 
uma planilha é um domínio especial porque o Excel provê algumas 
ferramentas que facilitam o trabalho com os dados nela contidos. 
Essas ferramentas possibilitam a conversão de dados de planilhas 
existentes em tabelas. É possível selecionar as linhas e os campos com 
os quais quer trabalhar, adicionar novos registros e campos à tabela, 
excluir registros e campos existentes e inserir uma linha para exibir o 
total.
Análise de dadosAs tabelas são ferramentas essenciais para compreender seus dados. 
Por exemplo, você pode rotular os dados da tabela por um ou mais 
campos. Você também pode facilitar o gerenciamento desses dados, 
filtrando-os para revelar apenas o subconjunto de registros com o 
qual anseia trabalhar. Além disso, é possível usar uma tabela como 
base para uma tabela dinâmica, que é uma ferramenta valiosa para 
sintetizar e analisar dados.
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Antes de criar uma tabela, você deve resolver quais informações cada uma 
deve conter. Isso inclui avaliar o propósito da tabela, quais campos são 
necessários em cada uma e como você diferenciaria cada item. Cada tabela 
deve ter um objetivo habilmente definido. Por exemplo, ela pode guardar 
dados de contato do cliente estoque de produtos ou registros de funcionários. 
A consolidação de vários alvos em uma única tabela leva à duplicação 
desnecessária e aumenta o potencial de equívocos de entrada de dados 
(MANZANO; MANZANO, 2019). Se você achar que precisa classificar ou filtrar 
seus dados com base em determinados tipos de informações, coloque essas 
informações em um campo separado. Por fim, geralmente é uma boa ideia 
ter pelo menos um campo exclusivo para distinguir cada registro.
Para facilitar o trabalho com planilhas do Excel, aqui está uma lista de termos 
que você deve dominar para viabilizar o trabalho com planilhas de Excel 
(MCFEDRIES, 2020).
Coluna da tabela
Tipo de dado, como nome, endereço ou número de telefone. Em uma 
tabela do Excel, cada coluna é equivalente a um campo do banco de 
dados.
Linha da tabela
Conjunto de células de tabela relacionadas, como dados de um único 
contato. Em uma planilha do Excel, cada linha é equivalente a uma 
entrada de banco de dados.
Célula da tabela
Elemento em uma coluna da tabela que simboliza uma instância dos 
dados da tabela, como nome, endereço ou número de telefone. 
Cada célula em uma tabela do Excel é equivalente a um valor do 
banco de dados.
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Cabeçalho
Nome exclusivo dado a cada coluna na tabela que é utilizado para 
classificar os dados em cada coluna. Esses nomes estão sempre na 
primeira linha da tabela.
Botões Classificar e Filtrar
Recurso do Excel que fornece acesso a um conjunto de comandos que 
executam ações em uma coluna, como rotular ou filtrar dados nessa 
coluna.
Vamos, agora, gerar uma tabela no Excel. Para isso, você vai selecionar os 
dados armazenados na sua planilha, conforme abaixo:
PLANILHA DE EXCEL
Fonte: A autora (2022)
#pratodosverem: imagem que representa diversas informações em uma planilha.
Logo em seguida, você vai selecionar, na guia Inserir, Tabela. 
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INFORMÁTICA APLICADA
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Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
EDITAR TABELA
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa uma tabela.
O resultado será esta tabela logo a seguir.
TABELA
 
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa uma tabela no Excel.
E, aqui, a lição que fica é: saiba com o que está trabalhando para utilizar com 
mais eficiência a ferramenta Excel. Vamos lá!
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MULTIVIX EAD
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INFORMÁTICA APLICADA
4.1.3 ANALISANDO DADOS DA TABELA COM 
FUNÇÕES DO EXCEL
O Excel possui uma diversidade de funções que efetuam cálculos úteis para o 
processo de análise de dados. 
Vamos começar por meio da exibição de estatísticas simples da sua tabela. 
Se sua tabela contém uma coluna com valores numéricos ou preços, você 
pode analisá-la rapidamente, criando uma estatística básica, tal como uma 
soma ou média (MCFEDRIES, 2020).  O Excel é uma das melhores e mais 
velozes ferramentas, que possibilita não apenas a soma ou a média de uma 
coluna, mas também outras estatísticas, como contagens e valores mínimos 
e máximos.
Para conseguir essas estatísticas, deve-se aproveitar que a tabela ainda é 
um intervalo e que o Excel exibe estatísticas automaticamente na barra de 
status quando selecionamos um intervalo. Por exemplo, se você escolhermos 
a coluna N, o Excel calculará e exibirá a média, a contagem e o total da coluna, 
que são estatísticas úteis na barra de status. Observe a figura a seguir.
TABELA
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa uma tabela no Excel.
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INFORMÁTICA APLICADA
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Para exibir diferentes cálculos estatísticos para as colunas da tabela 
selecionada, clique com o botão direito do mouse na barra de status para 
exibir o menu de personalização da barra de status (MCFEDRIES, 2020). 
Perto da parte inferior desse menu, o Excel provê seis medidas estatísticas 
que podemos acrescentar ou tirar da barra de status: Média, Contagem, 
Contagem Numérica, Mínimo, Máximo e Soma. Observe, logo abaixo, qual 
estatística deseja incluir ou retirar.
TABELA
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa uma tabela no Excel
A SEGUIR, TEMOS A EXPLICAÇÃO DAS ESTATÍSTICAS QUE PODEM SER 
COLOCADAS NA BARRA DE STATUS. MEDIDA DE ESTATÍSTICA
Medida O que exibe
Média A média das células no intervalo selecionado.
Contagem
O número de células com rótulos, valores ou fórmulas. Em outras palavras, 
use essa medida estatística quando quiser contar o número de células que 
não estão vazias.
Contagem 
Numérica
O número de células em um intervalo selecionado com valores ou fórmulas.
Mínimo O menor valor no intervalo selecionado.
Máximo O maior valor no intervalo selecionado.
Fonte: elaborado pela autora (2022).
Você pode adicionar um subtotal da coluna. Nem sempre as estatísticas 
que acabamos de mostrar serão eficientes. Isso acontece por dois motivos 
(MCFEDRIES, 2020). 
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INFORMÁTICA APLICADA
Primeiro motivo
O Excel exibe estatísticas da barra de status quando você seleciona 
qualquer intervalo, para que consiga essas estatísticas sem necessitar 
transformar um intervalo em uma tabela.
Segundo motivo
As estatísticas só aparecerão na barra de status quando dados forem 
selecionados. Ele desaparece ou muda quando você seleciona outra 
célula ou intervalo.
Embora a palavra subtotal nos indique a soma de valores numéricos em uma 
coluna, o Excel usa o termo de forma mais ampla. Portanto, o subtotal pode 
ser não apenas um valor numérico, mas também uma média, máximo ou 
mínimo, ou o número de valores no campo (MANZANO; MANZANO, 2019). 
Você também pode selecionar subconjuntos mais avançados, como desvio 
padrão ou variância.
Estas são as etapas para incluir um total a uma coluna da tabela:
1. Selecione os dados na coluna que deseja incluir.
2. Clique na marca inteligente Análise Rápida ou pressione CTRL+Q.
NÚMEROS
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um conjunto de informações.
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INFORMÁTICA APLICADA
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A caixa de diálogo Análise Rápida é exibida.
NÚMEROS
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um grupo de informações.
Vá até a guia Totais.
NÚMEROS
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa informações em Excel.
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INFORMÁTICA APLICADA
Selecione o tipo de conta a ser usado. O Excel adiciona uma linha de total à 
parte inferior da tabela e insere o resultado do cálculo selecionado na etapa 4.
NÚMEROS
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representauma tabela.
Existem outras formas de se analisar os dados no 
Excel. Para incrementar as suas habilidades com o 
Excel, acesse o site de treinamento da Microsoft. 
4.2 OBTENDO DADOS
Em muitos casos, os dados que você deseja analisar não estão no Excel. 
Eles podem estar em um arquivo de texto ou documento do Word, uma 
página da web, um arquivo de banco de dados, um programa de banco de 
dados, como o sistema de conta de uma empresa ou em um servidor de 
banco de dados dedicado. 
https://support.microsoft.com/pt-br/office/treinamento-em-v%C3%ADdeo-do-excel-9bc05390-e94c-46af-a5b3-d7c22f6990bb
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É necessário encontrar uma maneira de obter os dados no Excel. Então, 
importar esses dados para uma pasta de trabalho do Excel na forma de uma 
tabela é uma saída (HILLIER; HILLIER, 2014). A importação pode ser um grande 
desafio, mas o Excel possui várias ferramentas essenciais para importar dados 
externos.
Você pode usar duas formas principais para obter os dados externos que quer 
analisar: exportar de outro programa e importar para o Excel ou consultar um 
banco de dados diretamente do Excel.
Um dos recursos mais poderosos do Excel é a habilidade de obter dados. 
Assim, estudaremos as suas principais funcionalidades. Bons estudos!
4.2.1 OBTENDO DADOS DE FONTES EXTERNAS
Dados externos são dados fora do Excel em um arquivo, banco de dados, 
servidor ou website.
Os dados externos não estão disponíveis diretamente no Excel. No entanto, 
permite várias ferramentas que deixam importá-los para o programa e, a partir 
daí, usar as ferramentas de análise de dados do Excel para tirar informações 
relevantes (MANZANO; MANZANO, 2019).
Os dados que nos deparamos vêm em uma variedade infinita de formatos 
e formatos de arquivo. Aqui estão alguns tipos de informações externas que 
você provavelmente achará.
Tabela do Access
Microsoft Access é o sistema de administração de banco de dados 
relacional do Office. É normalmente utilizado para guardar e gerenciar 
grandes quantidades de informações usadas por indivíduos, equipes, 
departamentos ou empresas. Você pode associar as tabelas do Access 
usando o Assistente de consulta do Excel ou importando dados da 
tabela diretamente para o programa.
Tabela do Word
Coleções simples de dados, geralmente armazenadas em uma tabela 
integrada a um documento do Word. Você pode fazer várias análises 
desses dados no Word, portanto, geralmente é útil importar os dados 
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INFORMÁTICA APLICADA
da planilha do Word para uma planilha do Excel.
Arquivo de texto
Textos usualmente possuem informações. Se essas informações 
estiverem na forma correta, por exemplo, cada linha tiver o mesmo 
número de itens, todos divididos por espaços, vírgulas ou tabulações, 
eles poderão ser importados para o Excel para análise posterior.
Página web
Pessoas e empresas escrevem sempre informações úteis em páginas 
da web disponíveis na internet ou em redes corporativas. Esses dados 
são uma combinação de texto e tabelas, mas não é possível analisá-los 
de forma significante no navegador. O Excel consegue construir uma 
consulta na web que permite importar texto e tabelas de uma página 
da web.
Arquivos XML: XML (Linguagem de Marcação Extensiva) é um formato 
de texto especial para guardar dados em um formato legível pelo 
computador.
Programas e serviços externos
Muitos programas acumulam dados, tais como sistemas contábeis 
e financeiros, software de gerenciamento de contatos, software de 
gerenciamento de inventário etc. Para esses programas, o Excel não 
tem como importar os dados diretamente. Ele é tão popular que 
muitos programas que guardam dados também contêm um recurso 
que deixa exportá-los como uma pasta de trabalho do Excel. Mesmo 
os programas que não permitem salvar dados como uma pasta 
de trabalho possuem técnicas para exportá-los para outras formas 
compatíveis com o Excel, como arquivos de texto ou arquivos XML.
4.2.2 LIMPEZA DE DADOS
Utilizando as informações descritas até agora na lição de hoje sobre o uso de 
dados de uma fonte externa, você vai obter provavelmente dados em uma 
pasta de trabalho do Excel rapidamente. Mas você também pode achar que 
os dados são bastante brutos e pensar: "humm, isso vai tornar tudo muito 
mais complicado!"
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Mas fique tranquilo: você veio ao lugar correto. Ter informações brutas nesta 
fase é comum. Agora, vamos aprender como limpar a pasta de trabalho 
removendo linhas, colunas e informações que não fazem parte de seus dados 
(BRUNI; PAIXÃO, 2011). Também esclarecemos como limpar e reorganizar 
informações de fatos em uma pasta de trabalho para estarem em um formato 
e estrutura úteis para sua análise futura.
Em resumo, não se inquiete se os dados parecerem um pouco feios agora. 
Posicionar dados em uma pasta de trabalho é uma etapa significativa. Agora, 
você tem que gastar tempo limpando.
A propósito, se o processo de importação de dados de uma fonte externa 
resultou em dados muito limpos e claros, e isso pode ocorrer se você 
coletou dados de um banco de dados bem projetado ou com a ajuda de 
um administrador de banco de dados corporativo. Ótimo! Agora você pode 
avançar para o próximo estágio, a análise de dados real.
Não importa o quanto você tente inserir os dados no Excel. A difícil verdade 
da análise de dados é que geralmente os dados originais, principalmente 
dados externos importados de outros programas, serão desorganizados, 
inconsistentes e indefinidos (BRUNI; PAIXÃO, 2011). 
Quando as informações são confusas, inconsistentes e falhas, os peritos 
as chamam de sujas. Seu trabalho, caso chegue a aceitá-los, é limpar essa 
bagunça até que ela brilhe. Por quê? A limpeza de dados torna viável usar, 
estruturar e decompor. Melhor ainda, a chave da limpeza de dados do Excel 
está repleta de ferramentas e técnicas que podem auxiliar nesse trabalho 
essencial.
Vamos começar analisando uma planilha ou pasta de trabalho que você 
provavelmente se depararia. Iniciamos esta revisão com técnicas essenciais 
de edição de pastas de trabalho. Se você observar a pasta de trabalho 
mostrada na captura de tela abaixo, notará que, embora os dados estejam 
bem formatados, apresentam alguns problemas. Atente-se a seguir.
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TABELA
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um grupo de informações.
Vamos analisar o que está acontecendo nesta planilha: 
• Os dados são um intervalo regular, não uma planilha do Excel.
• A planilha possui muitas linhas e colunas vazias.
• Os "números" nas colunas D e G são valores de texto. Como saber? Eles são 
alinhados à esquerda nas células, em vez de alinhados à direita, como de 
costume para números. Além disso, você olhará um indicador de erro em 
cada célula F e, ao clicar no ícone de erro, o Excel informará que a célula 
incluiu números em formato de texto.
• O tamanho da coluna não corresponde aos dados existentes. Por exemplo, 
as colunas A, B e D são muito largas e a coluna F é muito estreita, e é por isso 
que o sinal de jogo da velha # surge em algumas células.
Para retirar colunas adicionais (colunas vazias ou colunas com informações 
desnecessárias), clique no cabeçalho para escolher a coluna inteira e escolha 
Página Inicial -> Células -> Excluir ou clique com o botão direito do mouse no 
cabeçalho e clique em Excluir.
Você também pode escolher uma coluna clicando em qualquer célula dela 
e pressionando Ctrl+Espaço. É possível escolher diversas colunas para várias 
substituições mantendo pressionada a tecla Ctrl e selecionando os cabeçalhos 
das colunas um por um.109
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Para excluir linhas desnecessárias, o procedimento é similar. Agora, vamos 
analisar como redimensionar as colunas (MCFEDRIES, 2020). Para ajustar 
o tamanho (por exemplo, alterar a largura) de uma coluna para que seu 
conteúdo seja exibido, há quatro opções:
Primeira
Clique duas vezes na borda direita do cabeçalho da coluna 
para redimensioná-la o suficiente para caber no item mais alto. 
Adequadamente, isso também pode valer a pena se você escolher 
várias colunas e clicar duas vezes em uma das bordas à direita.
Segunda
Selecione qualquer célula na coluna e selecione Página Inicial -> 
Células -> Formatar -> Autoajuste da largura da coluna. O Excel 
aumenta a coluna para caber no maior item.
Terceira
Selecione qualquer célula na coluna e selecione Página Inicial -> 
Células -> Formatar -> Largura da coluna. Na caixa de diálogo Largura 
da coluna exibida, insira a largura que quer usar e clique em OK.
Quarta
Arraste a borda direita do cabeçalho da coluna, arraste para a 
esquerda, para recolher, ou para a direita, para expandir.
No caso das colunas, o tratamento é similar. Vamos, agora, apagar os conteúdos 
em excesso e que não agregam informação. Para limpar o conteúdo das 
células ou intervalos que contêm informações inúteis, selecione uma célula ou 
intervalo na planilha e selecione Página Inicial -> Edição ->Limpar -> Limpar 
Tudo (MCFEDRIES, 2020). O Excel limpa o conteúdo das células no intervalo 
indicado e a formatação especificada.
Se você encontrar alguma informação formatada incorretamente (por 
exemplo, números apresentados com formatação de texto), três métodos são 
usados para obter a formatação correta:
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INFORMÁTICA APLICADA
• Seleção do intervalo que pretende formatar. Clique no menu suspenso 
Formatar Número, na guia Página Inicial, e selecione o formato que deseja usar.
• Seleção do intervalo que quer formatar e seleção de um formato predefinido 
no grupo Número, na guia Página Inicial.
• Seleção do intervalo que deseja formatar. Clique no menu suspenso 
Formatar Número, na guia Página Inicial, e escolha outro formato de número. 
O Excel mostrará a caixa de diálogo formatar células com a guia Número. 
Selecione uma categoria e uma das alternativas (como casas Decimais na 
categoria Número) para particularizar qual formato quer usar. 
No entanto, você pode usar outras guias para alterar a formatação do intervalo 
selecionado. Por exemplo, selecione uma das opções da aba Alinhamento 
para alterar como o texto e os valores são colocados na célula; vá até a aba 
Fonte para selecionar a fonte utilizada para os valores e rótulos do intervalo 
selecionado; e vá para a guia Borda para imputar bordas de célula ao intervalo 
selecionado.
O processo de limpeza de dados é bem trabalhoso e exige bastante da nossa 
atenção. Existem outras maneiras de limpar os dados que ficam à disposição 
para o usuário do Excel. Bons estudos!
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INFORMÁTICA APLICADA
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CONCLUSÃO
Esta unidade objetivou-se a apresentar alguns passos para avançarmos 
com eficiência na análise de dados. Uma delas é a utilização de ferramentas 
e metodologias para estruturar, examinar, tirar conclusões e, às vezes, fazer 
predições sobre um grupo específico de dados.
Um formato condicional é o modo que o Excel utiliza apenas com as células 
que respondem a critérios específicos.
O Excel possibilita várias formatações condicionais. Por exemplo, você pode 
definir uma condição para células maiores que algum valor e uma condição 
separada para células menores que outro valor ou pode utilizar formatos 
exclusivos a cada condição. É possível seguir as mesmas etapas para configurar 
uma nova condição que seja do seu interesse.
No Excel, as tabelas são intervalos de células retangulares designados para 
guardar dados. Ele inclui ferramentas específicas para inserir, editar e analisar 
essas informações. As tabelas são construídas para acumular conjuntos de 
dados relacionados. 
Para conseguir estatísticas básicas, pode-se aproveitar que a tabela ainda é 
um intervalo e que o Excel exibe estatísticas automaticamente na barra de 
status quando selecionamos um intervalo. Por exemplo, se você escolher a 
coluna N, o Excel calculará e exibirá a média, a contagem e o total da coluna, 
que são estatísticas úteis na barra de status.
Dados externos são dados fora do Excel, em um arquivo, banco de dados, 
servidor ou website.
Os dados externos não estão disponíveis diretamente no Excel. No entanto, 
eles permitem várias ferramentas que deixam importá-los para o programa 
e, a partir daí, usar as ferramentas de análise de dados do Excel para obter 
informações relevantes.
Os dados com os quais nos deparamos vêm em uma variedade infinita de 
formatos e formatos de arquivo. Para limpar dados em planilhas, precisamos 
retirar linhas e colunas adicionais, alterar formatações inadequadas, e assim 
por diante. Por hoje, ficamos por aqui! Bons estudos!
UNIDADE 5
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamos que 
possa:
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INFORMÁTICA APLICADA
> Criar e desenvolver 
técnicas para criar 
planilhas no Excel.
> Desenvolver o 
conhecimento e 
aprendizagem sobre 
análise estatística 
sobre dados 
apurados.
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INFORMÁTICA APLICADA
5. ANÁLISE DE DADOS COM 
TABELAS E GRÁFICOS
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Esta unidade abordará o uso de tabelas e gráficos. Vamos conhecer os 
cálculos por meio de tabelas dinâmicas, além de criar gráficos no Excel, que 
é uma ferramenta útil e está disponível praticamente em todas as empresas. 
Também vamos mostrar tudo o que você precisa saber para começar a usar 
o que, provavelmente, é a ferramenta de análise de informações mais útil do 
Excel. Você estudará como construir tabelas dinâmicas, atualizá-las, transpô-
las, agrupá-las, filtrá-las e muito mais. 
Outra parte da unidade será dedicada ao estudo de algumas ferramentas 
de análise de dados, tais como a previsão, a análise de dados com estatística 
descritiva e inferencial. Bons estudos!
5.1 CRIANDO E USANDO TABELAS DINÂMICAS
Tabelas de Excel e bancos de dados externos podem incluir muitas entradas. 
Filtrar dados úteis com muitos dados vai dar bastante trabalho e pode dar 
muita dor de cabeça. 
O Excel oferece uma ferramenta útil de análise de dados chamada Tabela 
Dinâmica, que possibilita reunir esses milhares de registros e resumi-los em 
um formato de tabela. Você pode alterar, por exemplo, o layout da tabela 
dinâmica para identificar diferentes apresentações dos dados.
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INFORMÁTICA APLICADA
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5.1.1. FAZENDO CÁLCULOS COM TABELAS 
DINÂMICAS
Geralmente, as tabelas dinâmicas possuem uma boa quantidade de dados e 
os conjugam em um relatório que permite extrair informações. Estas podem 
nos dar insights sobre essa quantidade de dados (BRUNI; PAIXÃO, 2011).
TABELA COM DADOS
Fonte: elaborada pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa uma tabela com dados armazenados no Excel.
Podemos realizar alguns resumos das informações. Os mesmos dados 
organizados em uma tabela dinâmica permitem que saibamos as profissões 
segregadas por sexo. 
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INFORMÁTICA APLICADA
TABELA DINÂMICA NO EXCEL
Fonte: elaborada pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa uma tabela dinâmica no Excel.
As tabelas dinâmicas nos auxiliam a decompor grandes quantidades de 
dados, realizando três ações:agrupar dados em classes, resumir com cálculos 
e filtrá-los para revelar apenas os registros com os quais se deseja trabalhar.
Agrupamento: Uma tabela dinâmica é um poderoso instrumento de análise 
de dados, em parte porque agrupa automaticamente grandes quantidades 
de dados em blocos menores e mais fáceis de gerenciar. Por exemplo, vamos 
pressupor que você possui uma fonte de dados com um campo Região, em 
que cada elemento possui um dos quatro valores: leste, oeste, norte e sul. As 
informações originais podem incluir milhares de registros, mas se você criar a 
tabela dinâmica com o campo Região, a tabela resultante terá apenas quatro 
linhas: uma para cada valor de região exclusiva em seus dados.
116
INFORMÁTICA APLICADA
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É possível também criar seu agrupamento após criar a tabela dinâmica. Por 
exemplo, se suas informações possuem um campo País, você pode construir 
a tabela para agrupar todos os registros com o mesmo valor País. Quando 
finalizar, é possível agrupar ainda mais os valores de um país em continentes: 
América, Europa e assim por diante.
Resumo: Além de agrupar dados com base em valores individuais em um ou 
mais campos, o Excel também exibe cálculos resumidos para cada grupo. O 
cálculo que geralmente fazemos é total. Ou seja, para cada grupo o programa 
soma todos os valores de determinado campo. Por exemplo, se os dados 
possuírem um campo de região e um campo de vendas, sua Tabela Dinâmica 
poderá agrupar diferentes valores de região e mostrar o valor total de vendas 
de cada uma. Além disso, o Excel inclui outros cálculos de sinopse, como 
contagem, média, máximo, mínimo e desvio-padrão.
Uma tabela dinâmica mais poderosa pode exibir dados de resumo para um 
grupo dividido por outro. Por exemplo, digamos que seus dados de vendas 
também possuam um campo "produto". Você pode personalizar a tabela para 
demonstrar o total de vendas de cada produto por região.
Filtros: As tabelas dinâmicas permitem apresentar apenas parte dos dados. 
Por padrão, todos os grupos de tabela dinâmica exibem valores diferentes 
nos campos. No entanto, você pode manejar cada grupo para esconder 
aqueles que não quer ver. Cada tabela dinâmica contém um filtro de relatório 
que deixa aplicá-lo à tabela inteira. Por exemplo, digamos que seus dados de 
vendas também tenham um campo "Cliente". Ao colocar esse campo no filtro 
do relatório da tabela, é possível filtrar um relatório de tabela dinâmica para 
exibir apenas para um cliente.
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INFORMÁTICA APLICADA
FORMAS
Fon te: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa algumas formas geométricas em fundo preto.
Após aprender alguns conceitos básicos, você estará pronto para usar as 
tabelas dinâmicas rapidamente. É preciso entender as características que 
compõem um relatório típico, especialmente as quatro áreas (linha, coluna, 
dados e filtro) às quais você adiciona campos de seus dados.
Área linha
Apresenta valores únicos de um campo verticalmente nos dados.
Área coluna 
Exibe valores exclusivos de um campo horizontalmente nos dados.
Área Valor 
Exibe os resultados de uma conta que o Excel utilizou a um campo 
numérico nos dados.
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Cabeçalho do campo Linha
Define os campos contidos no campo da linha. Ele também usa esse 
cabeçalho para filtrar os valores de campo que surgem na caixa de 
linha.
Cabeçalho de campo de Coluna
Define os campos na área de colunas. Você também usa esse 
cabeçalho para filtrar os valores de campo que aparecem na caixa da 
coluna.
Cabeçalho do campo
Valor – especifica o cálculo (como Soma) e o campo (como Valor) 
usados na  caixa de valor.
Área Filtro
Exibe uma lista suspensa contendo valores exclusivos para um campo. 
Quando você seleciona um valor da lista, o Excel filtra os resultados da 
Tabela Dinâmica para obter apenas os registros que correspondem ao 
valor selecionado.
ITENS DE UMA TABELA DINÂMICA
Fonte: adaptada de McFedries (2020, p. 142).
#pratodosverem: imagem que representa os itens de uma tabela dinâmica.
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INFORMÁTICA APLICADA
Agora, iremos criar uma tabela dinâmica! Vamos lá!
Se os dados que você deseja analisar existirem como uma tabela do Excel, você 
pode usar o comando Resumir, da tabela dinâmica, para criar rapidamente 
um relatório de tabela com base nas informações (HILLIER; HILLIER, 2014). 
Tudo o que você precisa fazer é localizar os dados de origem e selecionar o 
local para a tabela dinâmica resultante.
Veja os passos abaixo, de acordo com McFedries (2020, p. 144):
1. Selecione uma célula na tabela que deseja usar como dados de origem.
2. Escolha Design da Tabela Ferramentas  Resumir com Tabela 
Dinâmica.
3. Selecione o botão de opção Nova Planilha.
4. Clique em OK.
5. Arraste um campo de texto e solte-o dentro da área Linhas.
6. Arraste um campo numérico e solte-o na área Valores.
7. Se quiser, arraste os campos e solte-os na área Colunas e na área Filtros.
Observe um exemplo de tabela dinâmica:
ESTRUTURA DE UMA TABELA DINÂMICA
 
 
Fonte: elaborada pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa a estrutura de uma tabela dinâmica no Excel.
No Excel, é possível trabalhar com as configurações do Campo de Valor da 
tabela dinâmica. Observe, a seguir, as possibilidades de cálculos que é possível 
inserir, de acordo com McFedries (2020, p.162).
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Média
Calcula o valor médio em um campo numérico.
Contagem
Exibe o número total de células no campo de origem.
Contar Números
Exibe o número total de valores numéricos no campo de origem.
Máx
Exibe o maior valor em um campo numérico.
Mín
Exibe o menor valor em um campo numérico.
Mult
Multiplica os valores em um campo numérico.
Desvpad
Calcula o desvio-padrão de uma amostra populacional, informando a 
variação dos valores no campo de origem em relação à média.
Desvpadp
Calcula o desvio-padrão quando os valores no campo de dados 
representam a população inteira.
Soma
Adiciona os valores em um campo numérico.
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INFORMÁTICA APLICADA
Var
Calcula a variância de uma amostra populacional, que é o quadrado do 
desvio-padrão.
Varp
Calcula a variância quando os valores no campo de dados representam 
a população inteira. 
Agora, precisamos saber como realizar essa troca na tabela dinâmica já que, 
por padrão, o Excel realiza o cálculo de soma. Observe o passo a passo a seguir 
(MCFEDRIES, 2020).
1. Selecione qualquer célula na área de dados.
2. Selecione Análise de tabela dinâmica → campo ativo  Configurações de 
campo. 
A caixa de diálogo Configurações do campo de valor aparece com a guia 
Resumir valores.
3. No campo Resumo de valor por lista, selecione o cálculo de resumo que 
quer usar.
4. Clique em OK.
5. O Excel recalculará os resultados da tabela dinâmica e renomeará o 
rótulo do campo de valor para contemplar o novo cálculo de resumo.
Após a criação da tabela dinâmica, vá até o campo Valores e clique com 
o botão que fica na linha criada automaticamente ao inserir os dados em 
Valores, conforme indicado abaixo.
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INFORMÁTICA APLICADA
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CAMPOS DA TABELA DINÂMICA
Fonte: elaborada pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa algumas formas geométricas.
Logo em seguida, vai aparecer a tela abaixo.
CONFIGURAÇÕES DO CAMPO DE VALOR
Fonte: elaborada pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem querepresenta a seleção de Configurações do Campo de Valor.
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INFORMÁTICA APLICADA
Ao clicar nessa opção, temos as opções da tabela dinâmica nas configurações 
de Campo de Valor. Perceba que pode ser alterado para outros cálculos além 
de soma, conforme analisado a seguir.
CONFIGURAÇÕES DO CAMPO DE VALOR
Fonte: elaborada pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa os campos que existem em Configurações do 
Campo de Valor.
5.1.2 CRIANDO GRÁFICOS
Um gráfico é uma representação de uma tabela dinâmica. Ele possibilita a 
visualização dos resultados da tabela mostrando os resultados da zona de 
valor na forma de um gráfico (MANZANO; MANZANO, 2019).
No entanto, você também pode mencionar que um gráfico dinâmico é para 
um gráfico normal o que uma tabela dinâmica é para um intervalo normal 
de valores. Em outras palavras, o gráfico vai além dos recursos de um simples 
gráfico, pois vem com recursos que transformam as tabelas dinâmicas 
tão efetivas: é possível filtrar os resultados para exibir apenas os dados que 
precisamos e transpor informações de uma área do gráfico para outra que 
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desejar. Agora, você aprenderá o que são esquemas dinâmicos, como criá-los 
e investigará maneiras de aproveitá-los ao máximo.
Para aprofundar os conhecimentos sobre gráficos 
dinâmicos, clique aqui e assista ao vídeo. 
A seguir, temos as principais diferenças entre tabelas e gráficos dinâmicos, de 
acordo com Mcfedries (2020, p.184).
Categorias de Gráfico (Eixo X): Como uma Tabela Dinâmica, um Gráfico 
Dinâmico agrupa automaticamente grandes quantidades de dados em 
grupos menores e mais gerenciáveis. Por exemplo, se você tiver dados com 
um campo Categoria contendo valores como Bebidas, Condimentos, Misturas 
etc. e criar um Gráfico Dinâmico usando esse campo, o gráfico resultante 
exibirá uma categoria (valor do eixo X) para cada valor do campo Categoria 
único. Equivale a um campo de linha na Tabela Dinâmica.
Série de Dados do Gráfico: Também como em uma Tabela Dinâmica, é 
possível dividir os dados em um segundo campo. Por exemplo, seus dados 
podem ter um campo Data do Pedido. Se você adicionar esse campo ao 
Gráfico Dinâmico, o Excel criará uma série de dados para cada valor único 
nesse campo. Equivale a um campo de coluna em uma Tabela Dinâmica.
Valores do Gráfico (Eixo Y): Você não pode ter uma Tabela Dinâmica sem 
um campo de valor, assim como não pode no Gráfico Dinâmico. Quando 
você adiciona um campo numérico para o cálculo de resumo, o Excel exibe os 
resultados como valores gráficos (eixo Y). Equivale a um campo de valor em 
uma Tabela Dinâmica.
Gráficos Dinâmicos: Talvez a maior diferença entre um Gráfico Dinâmico e um 
normal é que cada Gráfico é um objeto dinâmico que pode ser reconfigurado 
quando necessário, conforme feito na Tabela Dinâmica. Você pode transpor 
os campos de uma área do gráfico para outra, adicionar campos a diferentes 
áreas gráficas e colocar vários campos em qualquer área do gráfico.
https://www.youtube.com/watch?v=w3IWk7RyO_k
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INFORMÁTICA APLICADA
Filtragem: Como em uma Tabela Dinâmica, você pode usar valores únicos em 
outro campo para filtrar os resultados que aparecem no Gráfico Dinâmico. 
Por exemplo, se os dados de origem têm um campo País, é possível adicioná-
lo ao Gráfico e usá-lo para filtrar os resultados e mostrar apenas aqueles de 
um país específico. Equivale a um campo de filtro em uma Tabela Dinâmica.
Os principais campos de um gráfico dinâmico estão representados logo a 
seguir.
CAMPOS DE UM GRÁFICO DINÂMICO
Fonte: elaborada pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa os campos existentes em um gráfico dinâmico.
Cada campo do gráfico dinâmico está descrito logo abaixo, de acordo com 
Mcfedries (2020, p.186).
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Botões do campo
O Gráfico Dinâmico inclui um botão para cada campo, como um 
campo Categoria, Série de Dados ou Filtro do Relatório. Cada botão 
exibe uma lista suspensa com valores únicos do campo que você usa 
para filtrar os dados do Gráfico.
Itens da categoria
Os valores de campo únicos que definem as categorias do gráfico.
Eixo da categoria
O eixo X do gráfico (ou seja, horizontal) que exibe os itens da categoria.
Botões do campo
O Gráfico Dinâmico inclui um botão para cada campo, como um 
campo Categoria, Série de Dados ou Filtro do Relatório. Cada botão 
exibe uma lista suspensa com valores únicos do campo que você usa 
para filtrar os dados do Gráfico.
Itens da categoria
Os valores de campo únicos que definem as categorias do gráfico.
Eixo da categoria
O eixo X do gráfico (ou seja, horizontal) que exibe os itens da categoria.
Os gráficos dinâmicos têm seus prós e contras, e compreender seus pontos 
fortes e fracos pode ajudá-lo a concluir se deve utilizá-los e quando.
Uma vantagem do gráfico dinâmico é o fato de ele ser um instrumento de 
análise de informações, porque mistura os pontos fortes dos recursos gráficos 
do Excel, incluindo a maioria das alternativas disponíveis em gráficos padrão, 
com os recursos de um gráfico dinâmico (MANZANO; MANZANO, 2019). Na 
verdade, se você possuir uma Tabela Dinâmica, poderá produzir um gráfico 
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Dinâmico equivalente pressionando um único botão.
Os gráficos dinâmicos, por outro lado, compartilham as mesmas ressalvas 
dos gráficos clássicos, considerando que, se você não eleger o tipo ou layout 
de gráfico correto, seus dados não serão compreendidos imediatamente. 
Além disso, os gráficos dinâmicos podem se tornar confusos rapidamente 
se você tiver vários campos de categoria ou séries de dados. Finalmente, 
existem limitações inerentes que limitam as opções e formatos que podem 
ser aplicados.
O passo a passo para criar um gráfico dinâmico está disposto logo a seguir, de 
acordo com Mcfedries (2020).
1. Selecione qualquer célula na tabela dinâmica. Selecione Análise de Tabela 
Dinâmica / Ferramentas / Gráfico Dinâmico. A caixa de diálogo Inserir 
gráfico é exibida.
2. Na lista de tipos de gráfico, na parte esquerda da janela, selecione o tipo 
que você deseja.
3. Você não pode usar o tipo de gráfico XY (dispersão), bolha ou estoque 
com um gráfico dinâmico.
4. O Excel exibe uma ou mais subcategorias de gráfico para a categoria 
selecionada.
5. No lado direito da caixa de diálogo, selecione a subcategoria desejada. 
Clique em OK. O Excel integra o gráfico dinâmico em sua planilha.
Agora, estudaremos os dados complexos em diagramas. Vamos lá!
5.2 FERRAMENTAS DE ANÁLISE DE DADOS
O Excel possibilita o uso de ferramentas avançadas de análise de dados. 
Dessa forma, é possível, por exemplo, trabalhar com tendências e previsões, 
bem como realizar análises de estatísticas descritivas e de inferência. Bons 
estudos!
5.2.1 TENDÊNCIAS E PREVISÕES
O Excel viabiliza a criação de gráficos com linhas de tendência. Ele funciona 
como uma forma de análise de regressão que conhecemos ao estudar 
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estatística (MANZANO; MANZANO, 2019). Assim, conseguimos iniciar os 
estudos das possibilidades de relações entre as variáveis.
Vamos criar uma linha de tendência.
1. Clique no gráfico para ativá-lo. Se você possuir mais de uma série de 
informações, clique na série que espera analisar.
LINHA DE TENDÊNCIA
 
Fonte: elaborada pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um gráfico selecionado.
2. Selecione Design do gráfico  Layout de gráfico Adicionar elemento 
gráfico Linha de tendência  Mais opções de linhas de tendência. 
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MAIS OPÇÕES DE LINHA DE TENDÊNCIA
Fonte: elaborada pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa algumas formas geométricas.
Logo em seguida, o painel Formatar linha de tendência é exibido.
PAINEL FORMATAR LINHA DE TENDÊNCIA
Fonte: elaborada pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa o painel formatar linha de tendência.
3. Clique na guia opções de linha de tendência. Selecione o botão opções 
Linear.
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OPÇÃO LINEAR EM FORMATAR LINHA DE TENDÊNCIA
 
Fonte: elaborada pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa opções de Linha de Tendência em Formatar 
Linha de Tendência.
O Excel desenha uma linha de tendência de melhor ajuste.
LINHA DE TENDÊNCIA DE MELHOR AJUSTE
Fonte: elaborada pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa a linha de tendência de melhor ajuste.
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4. Você pode incluir a equação. Marque a caixa de seleção Exibir equação 
no gráfico. 
5. Você pode incluir o R2. Marque a caixa de seleção Exibir valores de R ao 
quadrado no gráfico. Clique no botão Fechar. O Excel exibe a equação de 
regressão e o valor R2. A figura abaixo revela um gráfico com a linha de 
tendência desenhada, a equação de regressão e o valor de R2.
FORMATAR LINHA DE TENDÊNCIA
Fonte: elaborada pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa algumas opções de exibição de equação no 
gráfico, bem como de exibição do R-quadrado.
5.2.2 ANALISANDO DADOS COM ESTATÍSTICA
A estatística descritiva vai nos indicar e orientar em relação à organização 
dos dados e fornecer algumas informações básicas a respeito dos dados que 
possuímos. 
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Para aprofundar os conhecimentos sobre estatística 
descritiva, assista ao vídeo. 
Dessa forma, por meio de tabelas, medidas descritivas e gráficas, podemos 
compreender como os dados estão dispostos e, provavelmente, isso vai nos 
dizer qual o modelo a ser empregado pela estatística inferencial (BRUNI; 
PAIXÃO, 2011).
FORMAS GEOMÉTRICAS
Fon te: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa símbolos geométricos em fundo preto e detalhes 
em amarelo.
A estatística inferencial apresenta uma série de técnicas para prover uma 
generalização sobre a população em relação a uma parte dos dados. Existem 
https://www.youtube.com/watch?v=pnpq0w7d5Mw
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diversos modelos e, em geral, um sequenciamento de atividades a serem 
feitas para termos um modelo em mãos (MANZANO; MANZANO, 2019).
O primeiro passo 
é a determinação da quantidade de observações. 
Logo em seguida, 
você vai calcular as principais estatísticas descritivas, como a média, a 
moda e a mediana. 
O passo seguinte 
é a determinação dos níveis de confiança para as estimativas que 
foram feitas. 
E, por último, 
o cálculo de testes estatísticos em busca de parâmetros que sejam 
significativos e relevantes para explicar o modelo.
Agora, iremos aprender a como aplicar as estatísticas descritivas e inferenciais 
no Excel. Vamos lá!
5.2.2.1 ANALISANDO DADOS COM 
ESTATÍSTICA DESCRITIVA
A estatística descritiva são cálculos que realizamos para termos uma noção 
inicial da distribuição dos nossos dados. A primeira coisa a ser feita é carregar 
a Ferramenta de Análise. 
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Para aprofundar os conhecimentos sobre o uso da 
estatística no Excel, assista ao vídeo. 
Para isso, vá em Arquivo, depois em Opções e, então clique em Suplementos. 
Aparecerá uma lista suspensa Gerenciar e, então clique em Suplementos do 
Excel e em Ir, e marque Ferramentas de Análise e depois, Ok.
SUPLEMENTOS
Fonte: elaborada pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa uma caixa de diálogo para inserir as Ferramentas 
de Análise.
O próximo passo é identificar no painel o item “Análise de Dados”. Vá para a 
guia Dados e, depois, para “Análise” e, então, você identificará a ferramenta.
https://www.youtube.com/watch?v=iU3riMIU3To&list=PLVvxjuoy707eEWPhl2muggxQoV2vfJB42&index=1
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ANÁLISE
Fonte: A autora.
#pratodosverem: imagem que representa a opção Análise de Dados.
Ao clicar em Análise de Dados, aparecerá a tela a seguir.
ANÁLISE DE DADOS
Fonte: elaborada pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa as opções em Análise de dados.
No quadro a seguir, apresentamos cada ferramenta e a sua utilidade para a 
Análise de Dados.
MEDIDAS EM FERRAMENTAS DE ANÁLISE E O QUE RETORNA
Medida O que Retorna
Média A média dos dados da amostra.
Erro-padrão
O erro-padrão dos dados da amostra é uma medida do 
quanto a média dos dados da amostra se desvia da média da 
população.
Mediana
O valor médio nos dados da amostra (ou seja, o valor que 
separa a metade maior dos valores da metade menor).
Modo O valor mais comum nos dados da amostra.
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Medida O que Retorna
Desvio-padrão
A medida do desvio-padrão dos dados da amostra. É uma 
medida da dispersão relativa dos dados: um desvio-padrão 
maior significa que os dados estão mais dispersos e um menor 
significa que os dados estão mais agrupados.
Variância da Amostra
A variância dos dados da amostra. A variância é o quadrado do 
desvio-padrão.
Curtose
Uma medida que indica se a curva formada pelos dados da 
amostra (se representados em gráfico) é acentuada (curtose 
positiva) ou suave (curtose negativa).
Simetria
Uma medida que indica se a curva formada pelos dados da 
amostra em gráfico está agrupada abaixo da média (simetria 
positiva) ou acima (simetria negativa).
Intervalo
A diferença entre o maior e o menor valor nos dados da 
amostra.
Mínimo O menor valor nos dados da amostra.
Máximo O maior valor nos dados da amostra.
Soma O total de todos os valores nos dados da amostra.
Contagem A quantidade de valores nos dados da amostra.
Maior(X) O enésimo maior valor nos dados da amostra.
Menor(X) O enésimo menor valor nos dados da amostra.
Nível de Confiança(X%)
O intervalo de confiança da média, que é a média da amostra 
mais ou menos o valor retornado. Há X% de probabilidade 
de o valor da média dos dados da população ficar dentro do 
intervalo de confiança.
 
Font e: adaptada de Site da Microsoft
#pratodosverem: quadro que resume as ferramentas e a sua utilidade para a Análise de 
Dados.
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5.2.2.2 ANALISANDO DADOS COM 
ESTATÍSTICA INFERENCIAL
Nesta parte do conteúdo, vamos compreender melhor como ocorre a análise 
dos dados por meio da estatística inferencial. Os resultados são interpretados 
em conformidade com os parâmetros do modelo que foi utilizado pelo 
analista de dados (HILLIER; HILLIER, 2014). Podemos perceber que o cálculo 
do intervalo de confiança vai se alterando à medida que mudamos o nível de 
confiança.
ESTATÍSTICA
Fon te: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um homem realizando anotações estatísticas em 
uma folha de papel.
Agora que você já sabe utilizar os níveis de confiança, então podemos montar 
os testes de hipóteses. Usamos duas hipóteses:a nula (Ho) e a alternativa (Ha). 
O procedimento que será feito é comparar a estimativa de um parâmetro 
com o valor de referência. Você pode comparar duas estimativas entre si, ou 
ainda, pode comparar entre duas ou mais estimativas.
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Como saber quando usar cada hipótese? 
Podemos adotar a seguinte regra: o valor de referência vai ficar na hipótese 
nula e o valor oposto ou que está sendo testado vai ficar na hipótese alternativa 
(COSTA, 2015).
Para aprofundar os conhecimentos sobre exemplos 
de hipóteses nulas e alternativas, clique aqui e 
assista ao vídeo. 
Acabamos de analisar os níveis de significância. Aplicando aquele conceito, 
teremos a região de aceitação e a região crítica, que vai se modificar de 
acordo com o nível de confiança do teste que você estiver realizando (HILLIER; 
HILLIER, 2014). Observe o gráfico abaixo.
NÍVEIS DE SIGNIFICÂNCIA
Fonte: Silva et al. (2018, p.144).
#pratodosverem: gráfico que apresenta a região crítica e a região de aceitação.
https://pt.khanacademy.org/math/statistics-probability/significance-tests-one-sample/idea-of-significance-tests/v/examples-of-null-and-alternative-hypotheses
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Esse é o caso do teste para médias para um nível de significância de 5%. Como 
a curva possui dois lados com caudas distintas, então temos um teste que 
denominamos bicaudal (SILVA, 2018). 
NÚMEROS
Fo nte: Freepik (2022).
#pratodosverem: gráfico que apresenta a região crítica e a região de aceitação.
Se os valores que forem calculados estiverem contidos na região de aceitação, 
significa que não podemos rejeitar a hipótese nula. Da mesma forma, os 
valores calculados que estiverem contidos na região crítica vão nos indicar 
que podemos rejeitar a hipótese nula.
Para aprofundar os conhecimentos sobre testes de 
hipótese e valores p, clique aqui e assista ao vídeo. 
Uma forma de esquematizarmos essa regra de decisão pode ser visualizada 
no gráfico a seguir, conforme Silva et al. (2018, p. 145).
https://pt.khanacademy.org/math/statistics-probability/significance-tests-one-sample/more-significance-testing-videos/v/hypothesis-testing-and-p-values
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REGRA DE DECISÃO
Fonte: Silva et al. (2018, p.145).
#pratodosverem: gráfico que apresenta a regra de decisão dos testes unilaterais e testes 
bilaterais.
Resumindo, podemos estabelecer os seguintes passos a serem seguidos:
Primeiro
Formule as hipóteses e defina o nível de significância.
Segundo
Calcule a estatística do teste.
Terceiro
Estabeleça a regra de decisão.
Quarto
Julgue se aceita ou rejeita a hipótese nula.
Após o cálculo do valor de referência, que é o , vamos comparar com 
o . Então, a regra de decisão vai ficar assim:
Se rejeitamos .
Se rejeitamos .
No Excel, iremos realizar o teste-t. Primeiramente, vamos criar duas amostras 
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aleatórias, que ficarão em duas colunas na planilha do Excel: amostra 1 e 
amostra 2. Logo em seguida, vamos selecionar Teste-T: duas amostras com 
variâncias diferentes, já que nossos dados possuem uma variabilidade grande. 
Agora, vamos configurar a tela que vai aparecer.
TESTE-T: DUAS AMOSTRAS PRESUMINDO VARIÂNCIAS DIFERENTES
 
Fonte: elaborada pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que apresenta os campos em Teste-t: duas amostras presumindo 
variâncias diferentes.
Selecione Dados  Análise  Análise de Dados. A caixa de diálogo Análise 
de dados é exibida. Na lista Ferramentas de Análise, selecione Teste-Z: duas 
amostras para médias e clique em OK. O Excel exibe a caixa de diálogo Teste-Z: 
duas amostras para médias.
Nas caixas de texto intervalo da variável 1 e intervalo da variável 2, defina os 
valores de amostra dizendo o intervalo da planilha em que você salvou as 
duas amostras (MANZANO; MANZANO, 2019). Você pode inserir o endereço 
do intervalo na caixa de texto aqui. Como alternativa, é possível clicar na 
caixa e selecionar um intervalo clicando e arrastando. Se a primeira célula no 
intervalo de variáveis possuir um rótulo e você o incluir na seleção, marque a 
caixa rótulos.
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Use a caixa de texto Hipótese da diferença média para indicar se as médias 
devem ser consideradas iguais. Se você acredita que as médias amostrais são 
iguais, insira 0 (zero) nesse campo ou deixe em branco. Se você assumir que 
as médias são diferentes, insira a diferença (MANZNO; MANZANO, 2019).
Use as caixas de texto Variância da Variável 1 (conhecida) e Variância da 
Variável 2 (conhecida) para inserir a variação da população para a primeira e 
segunda amostras. Na caixa de texto Alfa, defina o nível de confiança para o 
cálculo do teste Z. O nível de confiança fica entre 0 e 1. O nível padrão é 0,05 
(equivalente a 5%).
Na seção Opções de saída, indique onde os resultados da ferramenta Teste-z 
devem ser armazenados. Para encaixar os resultados do teste z em um 
intervalo, em uma planilha existente, selecione o botão de opção Faixa de 
saída e insira o endereço do intervalo na caixa de texto intervalo de saída. Se 
você quiser colocá-los em outro lugar, utilize as outras opções.
Clique em OK e o Excel calculará os resultados do Teste-z. Eles mostram a média 
para cada conjunto de dados, o desvio padrão do número de observações, o 
desvio da hipótese da média, o escore z e os valores de probabilidade para 
testes unilaterais e bicaudais.
ESTATÍSTICAS DO TESTE-T: DUAS AMOSTRAS PRESUMINDO VARIÂNCIAS DIFERENTES
Fonte: elaborada pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que apresenta os resultados obtidos ao aplicar o teste-t para 
duas amostras diferentes.
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CONCLUSÃO
Esta unidade objetivou-se a apresentar as tabelas dinâmicas, que possuem 
uma boa quantidade de dados e os conjugam em um relatório que permite 
extrair informações que podem nos dar insights sobre essa quantidade de 
dados. Se os dados que você deseja analisar existirem como uma tabela do 
Excel, é possível usar o comando Resumir, da tabela dinâmica, para criar 
rapidamente um relatório de tabela com base nas informações. Tudo o que 
você precisa fazer é localizar os dados de origem e selecionar o local para a 
tabela dinâmica resultante.
Um gráfico é uma representação de uma tabela dinâmica. Ele possibilita a 
visualização dos resultados da tabela, mostrando os resultados da zona de 
valor na forma de um gráfico.
No entanto, você também pode mencionar que um gráfico dinâmico é para 
um gráfico normal o que uma tabela dinâmica é para um intervalo normal 
de valores. Em outras palavras, o gráfico vai além dos recursos de um simples 
gráfico, pois vem com recursos que transformam as tabelas dinâmicas tão 
efetivas: você pode filtrar os resultados para exibir apenas os dados de que 
precisa e pode transpor informações de uma área do gráfico para outra que 
desejar.
O Excel viabiliza a criação de gráficos com linhas de tendência. Ele funciona 
como uma forma de análise de regressão que conhecemos ao estudar 
estatística. Assim, conseguimos iniciar os estudos das possibilidades de 
relações entre as variáveis.
A estatística descritiva vai nos indicar e orientar em relação à organização dos 
dados e nos fornecer algumas informações básicas a respeito dos dados que 
possuímos. 
Dessa forma, por meio de tabelas, medidas descritivas e gráficas, podemos 
compreender como os dados estão dispostos e, provavelmente, isso vai nos 
dizer qual o modelo aser empregado pela estatística inferencial. A estatística 
inferencial apresenta uma série de técnicas para prover uma generalização 
sobre a população em relação a uma parte dos dados. Existem diversos 
modelos e, em geral, um sequenciamento de atividades a serem feitas para 
termos um modelo em mãos.
UNIDADE 6
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamos que 
possa:
144
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INFORMÁTICA APLICADA
> Conhecer a 
ferramenta Visual 
Basic (VBA) e 
desenvolver a 
programação nesse 
software.
> Aprender a criar 
macros, linhas de 
código e desenvolver 
softwares no VBA.
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INFORMÁTICA APLICADA
6 PROGRAMAÇÃO VBA-EXCEL
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Esta unidade abordará a ferramenta Visual Basic for Application (VBA) e, 
posteriormente, avançará no desenvolvimento da programação. VBA é uma 
ferramenta para controle e edição avançados de uma planilha no Microsoft 
Excel. O VBA funciona como uma linguagem de programação que serve ao 
usuário, permitindo que ele crie macros e automatize vários processos nos 
arquivos de planilha e tabela do Excel. 
Logo em seguida, estudaremos a criação de macros, linhas de código, 
bem como o desenvolvimento no VBA. Se houver tarefas que você precise 
realizar repetidas vezes no Microsoft Excel, poderá registrar uma macro para 
automatizá-las. Uma macro é uma tarefa ou um conjunto de tarefas que 
você pode repetir quantas vezes for preciso. Ao criar uma macro, você está 
registrando comandos do mouse e do teclado. Uma vez criada uma macro, 
é possível editá-la e, assim, modificar algumas das suas características. Bons 
estudos!
6.1 INTRODUÇÃO AO VBA
Iremos trabalhar, inicialmente, com alguns aspectos de lógica de programação. 
Logo em seguida, abordaremos alguns comandos do VBA e também os 
códigos de programação. Vamos lá!
6.1.1 LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO
É muito comum encontrarmos profissionais mais afeitos à elaboração de 
programas baseados em um projeto com foco em aspectos mais técnicos do 
desenvolvimento, principalmente na parte do projeto lógico.
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LÓGICA
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa código binário zero e um, em um fundo 
vermelho e roxo.
O projeto de desenvolvimento de sistemas requer que o programador siga 
algumas etapas de um processo (MANZANO; OLIVEIRA, 1997). Uma delas 
é justamente o desenvolvimento do projeto lógico que está relacionado ao 
desenvolvimento e à escrita de rotinas de programas e está sendo abordado 
no projeto.
PROGRAMADOR
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa duas mãos programando em um computador, 
com o fundo preto.
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INFORMÁTICA APLICADA
Um projeto lógico possui algumas ferramentas gráficas e textuais. As 
ferramentas gráficas usadas em um projeto lógico de programação podem ser 
dispostas em diagramas de blocos ou em diagramas de quadros (MANZANO; 
OLIVEIRA, 1997). Essas ferramentas permitem a demonstração, de maneira 
concreta, da linha de raciocínio lógico, que seria um elemento mais abstrato 
que o profissional utilizou no desenvolvimento do programa de computador.
Para saber mais sobre lógica de programação, 
clique aqui e assista ao vídeo. 
Assim, as ferramentas gráficas usadas em um projeto lógico de programação 
podem ser dispostas de forma a demonstrar, de maneira concreta, a linha 
de código que foi desenvolvida (SOUZA; GOMES, 2019). Portanto, elas 
transformam algo abstrato em concreto. Essa mudança é possível por meio 
do uso de diagramas, facilitando o entendimento da parte operacional de um 
programa de computador. 
Já as ferramentas textuais, que são essencialmente os pseudocódigos ou 
metalinguagens, possibilitam a descrição simples e direta de uma linguagem 
formal sem grandes detalhamentos que a programação formal requer, sem o 
uso de parênteses, pontuações e parâmetros (SOUZA; GOMES, 2019).
https://www.youtube.com/watch?v=8mei6uVttho&list=PLHz_AreHm4dmSj0MHol_aoNYCSGFqvfXV.
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CÓDIGOS
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um rapaz programando códigos em seu 
notebook.
A técnica mais relevante baseada em algoritmos é a programação modular 
ou estruturada, que está de acordo com o pensamento humano, também 
estruturado e que permite o uso de sua fundamentação para outras técnicas, 
como é o caso da programação orientada a objetos (SOUZA; GOMES, 2019).
A programação estruturada tem o objetivo de agilizar o processo de 
codificação, facilitar a depuração, permitir a verificação de falhas, permitir o 
reuso do código e facilitar as alterações e atualizações dos programas.
Para alcançar essa meta, ela deve ser fundamentada em quatro passos 
(SOUZA; GOMES, 2019):
Primeiro
Instruções sequenciais ligadas entre si por meio de estruturas 
sequenciais.
Segundo
As instruções devem ser escritas em pequenos grupos e combinadas 
com rotinas menores ou moduladas.
149
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INFORMÁTICA APLICADA
Terceiro
Deve haver a distribuição dos módulos do programa entre os diversos 
programadores, em diferentes estágios hierárquicos.
Quarto
O trabalho que foi executado deve ser revisado com certa frequência 
por programadores em um mesmo nível de conhecimento.
Logo, podemos identificar que o papel da lógica de programação é esclarecer 
tudo que está sendo desenvolvido para profissionais com olhares distintos 
(analistas, usuários e programadores) sobre o que está sendo executado.
Agora, iremos trabalhar com alguns comandos do VBA. Vamos lá!
6.1.2. COMANDOS DO VBA
O VBA usado no Excel é estruturado em macros, que é uma série de comandos 
que ficam armazenados e podem ser ativados pressionando-se uma tecla 
de controle (Ctrl) junto com uma letra (ALEXANDER; WALKENBACH, 2021). 
Por exemplo, todos os dias você aplica, em suas células, os seguintes passos: 
tamanho de fonte, negrito, fonte e cor de fonte. 
Para não repetir esses movimentos, é possível salvá-los em uma macro e, 
quando executá-la, os passos serão repetidos quantas vezes quiser. Em 
suma, uma macro é uma série de tarefas que a folha de cálculo executa 
automaticamente, em vez de você fazer isso manualmente (ALEXANDER; 
WALKENBACH, 2021). As macros ou sub-rotinas começam com a palavra Sub, 
logo depois o nome da macro. As linhas de código terminam com "End Sub". 
A seguir, um exemplo de uma sub-rotina ou macro: 
Sub AlôMundo ()
 MsgBox “Alô Mundo”
End Sub
Comentários são o tipo mais simples de instrução VBA. Como o VBA não 
reconhece essas instruções, elas podem conter qualquer coisa (ALEXANDER; 
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WALKENBACH, 2021). Eles podem ser inseridos para se recordar o motivo de 
ter feito algo ou explicar um código particularmente bem elaborado.
Clique aqui e assista ao vídeo para conhecer seis 
códigos simples de VBA Excel.
Use comentários detalhados e extensos para descrever o que o código faz (o 
que nem sempre é óbvio pela leitura do próprio código). Às vezes, um código 
que é totalmente compreensível hoje o deixará intrigado amanhã. Daí, a 
importância de códigos bem estruturados (ALEXANDER; WALKENBACH, 
2021).
Comentários são iniciados com um apóstrofo (’) e o VBA ignora qualquer texto 
que esteja após um apóstrofo, em uma linha de código. Utilize uma linha 
completa para o comentário ou insira seu comentário no final de uma linha 
de código. O exemplo a seguir tem quatro comentários VBA (ALEXANDER; 
WALKENBACH,2021):
Sub FormatarCélulas()
' Sair se um intervalo não for selecionado
If TypeName(Selection) <> "Range" Then
MsgBox "Selecione um intervalo."
Exit Sub
End If
' Formatar as células
With Selection
.HorizontalAlignment = xlRight
.WrapText = False ' nenhuma quebra
.MergeCells = False ' nenhuma célula mesclada
End With
End Sub
https://www.youtube.com/watch?v=DsxpUyWdnBk
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INFORMÁTICA APLICADA
A regra de que o apóstrofo indica um comentário tem uma exceção: o VBA 
não interpreta um apóstrofo entre aspas como comentário. Por exemplo, a 
seguinte frase não é um comentário, apesar do apóstrofo:
Msg = “É a gota d’água”
Quando estiver programando, pode ser que você queira testar um 
procedimento excluindo uma ou mais linhas de código específicas. É possível 
excluir as linhas e, depois, reescrevê-las. Uma boa alternativa é simplesmente 
deixá-las como comentários, usando apóstrofos (ALEXANDER; WALKENBACH, 
2021). O VBA ignora as instruções que começam com apóstrofos quando 
executa uma rotina. Para reativar as instruções “comentadas”, basta remover 
os apóstrofos.
Uma forma rápida de converter um bloco de instruções em anotações é: no 
VBE, selecione Exibir → Barras de Ferramentas → Editar para exibir a barra de 
ferramentas Editar. Selecione as instruções e clique em Comentar Bloco para 
converter em comentários (ALEXANDER; WALKENBACH, 2021). Para excluir 
os apóstrofos, selecione as diretrizes e clique no botão Remover Comentário 
do Bloco.
PROGRAMANDO EM VBA
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um rapaz analisando uma programação em VBA.
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Cada um tem seu estilo de comentar. Contudo, para serem úteis, 
os comentários devem apresentar informações que não se tornam 
imediatamente evidentes ao se ler o código (ALEXANDER; WALKENBACH, 
2021).
As dicas, a seguir, podem auxiliá-lo a utilizar comentários eficientemente 
(ALEXANDER; WALKENBACH, 2021):
• Identifique-se como autor. Pode ser útil para quem assumir seu lugar 
quando for promovido.
• Forneça uma breve explicação de cada Sub ou Function que criar.
• Utilize comentários para registrar as alterações que fizer em um procedimento.
• Comente se usar uma função ou construção de maneira incomum, ou fora 
do padrão.
• Comente as variáveis usadas, sobretudo se não usar nomes que as 
identifiquem claramente.
• Use um comentário para explicar qualquer solução criada para lidar com 
problemas no Excel.
• Escreva notas enquanto elabora um código, em vez de deixar a tarefa para 
depois.
O código VBA que você escreve no Visual Basic Editor é 
denominado procedimento. Os dois tipos de procedimentos mais utilizados 
são Sub e Function. Vamos conferir a seguir.
Sub
É um conjunto de instruções VBA que realiza uma (ou mais) ações no 
Excel.
Function
É um conjunto de instruções VBA que realiza um cálculo e devolve um 
único valor (ou, às vezes, uma coleção)
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INFORMÁTICA APLICADA
A maioria das macros VBA são Subs. Pode-se pensar em um procedimento 
Sub como um comando: ele executa uma ação (que depende do código VBA).
ANÁLISE
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um caderno e uma calculadora para indicar a 
análise de dados.
Function é um procedimento, mas diferente de um Sub. O conceito de uma 
função já é familiar para você. O Excel apresenta diversas funções de planilha 
que você usufrui diariamente. Alguns exemplos são SOMA (SUM), PGTO (PMT) 
e PROCV (VLOOKUP). As funções de planilhas são aplicadas em fórmulas. 
Algumas funções não necessitam de argumentos, embora a maioria precise 
de um ou mais. A função processa os argumentos para fazer cálculos internos 
e retorna um valor único. Isso é válido para as funções Function que você 
elabora com o VBA (ALEXANDER; WALKENBACH, 2021).
A seguir, temos alguns atalhos que podem ser usados.
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INFORMÁTICA APLICADA
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ATALHOS MAIS USADOS EM VBA
Fonte: Bruni; Paixão (2011, p. 45)
#pratodosverem: a tabela apresenta uma lista de atalhos mais usados em VBA.
6.1.3 CÓDIGOS DE PROGRAMAÇÃO
Para analisar os códigos de programação no VBA, vamos examinar os 
procedimentos Sub. Primeiro, executaremos por meio de comandos e, 
posteriormente, trabalharemos com a execução do procedimento a partir de 
uma caixa de diálogo Macro.
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INFORMÁTICA APLICADA
PROGRAMAÇÃO
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um homem sentado programando em VBA.
É importante saber executar os procedimentos. Aliás, executar um 
procedimento Sub é o mesmo que rodar ou chamar. Você pode usar qualquer 
linguagem que desejar (ALEXANDER; WALKENBACH, 2021).
Há diversas maneiras de executar um Sub VBA; isso explica por que é possível 
fazer muitas tarefas úteis com Subs. Veja uma lista completa de como fazer 
um Sub:
Selecione Executar  ->  Executar Sub/UserForm (no VBE). O Excel executa 
o procedimento Sub no qual o cursor está posicionado. Esse comando 
tem duas opções: F5 ou Executar/UserForm na barra Padrão do VBE. Esses 
métodos não funcionam se requerem um ou mais argumentos (ALEXANDER; 
WALKENBACH, 2021).
Abra a caixa de diálogo Macro no Excel. Abra a caixa em Desenvolvedor > 
Código > Macros ou Exibição > Macros > Exibir Macros. Ou ignore as guias 
e aperte Alt+F8. Quando a janela de diálogo Macro surgir, selecione o 
procedimento Sub que deseja e clique em Executar. Essa janela de diálogo 
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INFORMÁTICA APLICADA
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mostra somente os procedimentos que não requerem um argumento. Para 
ajudar, siga o passo a passo:
• Presione Ctrl+Tecla designada para o Sub.
• Selecione um ícone ou uma forma no documento. O botão ou a forma 
deve ter um Sub.
• A partir de outro Sub que você elaborou.
• Clique em um atalho da barra de ferramentas que você adicionou à Faixa 
de Opções.
• Quando ocorrer um evento. Esses eventos incluem abrir, fechar e salvar 
o arquivo, fazer uma mudança em uma célula, ativar uma planilha, dentre 
outros.
• A partir da janela Verificação Imediata no Visual Basic Editor. Digite o nome 
do procedimento Sub e aperte Enter.
• Para prosseguir, você deve inserir um procedimento Sub em um módulo 
VBA:
1. Crie uma nova pasta de trabalho.
2. Para ativar o VBE, pressione Alt+F11.
3. Selecione a pasta de trabalho na janela Projeto.
4. Selecione Inserir Módulo para inserir um novo módulo.
Você irá obter como resultado final a equação a seguir:
Sub MostrarRaizCúbica()
Num = InputBox(“Digite um número positivo”)
MsgBox Num ^ (1/3) & “é a raiz cúbica."
End Sub
Esse procedimento pede um número ao usuário e depois exibe a raiz cúbica 
daquele número em uma caixa de mensagem.
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INFORMÁTICA APLICADA
Para saber mais sobre como confeccionar um 
sistema de cadastro VBA, clique aqui e assista ao 
vídeo. 
Ao executar esse procedimento, temos as seguintes ações no Excel.
Ação 1
Primeiro, usamos a função predefinida do VBA Input-Box para 
conseguir um número, conforme a seguir.
VBA Input-Box
Fonte: A autora.
#pratodosverem: imagem que representa a tela que aparece quando usamos a 
função predefinida VBA Input-Box.
https://www.youtube.com/watch?v=uHofgrDur34
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INFORMÁTICA APLICADA
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Ação 2
Segundo, temos a exibição da raiz cúbica de um número por meio da 
função MsgBox, conforme a seguir.MsgBox
Fonte: A autora.
#pratodosverem: imagem que representa a tela que aparece quando usamos a 
função MsgBox.
Agora, vamos executar o mesmo procedimento diretamente. Siga as 
instruções a seguir (ALEXANDER; WALKENBACH, 2021).
5. Habilite o VBE e selecione o módulo VBA com o procedimento.
6. Arraste o cursor para qualquer lugar no código do procedimento.
7. Aperte F5 (ou Executar ➪ Executar Sub/UserForm).
Vá à caixa de entrada e clique em OK.
O procedimento mostra a raiz cúbica do número inserido.
Em geral, executa os procedimentos Sub a partir do Excel, não do VBE. Siga 
os passos abaixo para executar uma macro usando a caixa de diálogo Macro 
do Excel:
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INFORMÁTICA APLICADA
1. Se estiver no VBE, ative o Excel. A maneira mais rápida é pressionar Alt+F11.
2. Selecione Desenvolvedor Código Macros (ou tecle Alt+F8). O Excel mostra 
a caixa de diálogo que está logo abaixo.
3. Escolha a macro.
4. Clique em Executar (ou dê um duplo clique no nome da macro na lista).
 6.2 PROGRAMAÇÃO VBA
Um dos recursos mais poderosos do VBA é a sua aplicação. Então, agora 
vamos analisar exemplos de programação. Bons estudos!
6.2.1 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE 
COM VBA
O VBA permite que algumas configurações do Excel sejam alteradas por meio 
de macros. Vamos começar com a configuração Booleana. 
Uma configuração Booleana está ligada ou desligada. Por exemplo, você pode 
criar uma macro que ativa ou desativa a visualização da quebra de página da 
planilha (ALEXANDER; WALKENBACH, 2021).
 PROGRAMANDO
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa símbolos relacionados com programação.
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INFORMÁTICA APLICADA
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Quando você imprime ou visualiza uma planilha, o Excel mostra linhas 
pontilhadas para indicar onde ela termina e a próxima página começa. 
Algumas pessoas não gostam dessas linhas pontilhadas. Para se livrar das 
quebras de página, vá até Opções do Excel, clique em Avançado e role até 
encontrar a caixa de verificação Mostrar Quebras de Página. Se ativar o 
gravador de macro ao trocar essa configuração, o Excel irá gerar o seguinte 
código:
ActiveSheet.DisplayPageBreaks = False
Se as quebras de página não estiverem visíveis quando você cria a macro, o 
Excel gera o seguinte código:
ActiveSheet.DisplayPageBreaks = True
Você sabe como proteger suas macros e códigos no 
VBA? Clique aqui e assista ao vídeo para descobrir.
Isso pode levar à conclusão de que é necessário criar duas macros: uma 
para ativar a quebra de página e outra para desativá-la, o que não é correto 
(ALEXANDER; WALKENBACH, 2021).
O passo seguinte usa o "Not", que troca os valores de True para False e vice-
versa. Uma forma fácil de alterar a visualização da quebra de página de True 
para False ou de False para True é executar o procedimento QuebraDePágina:
Sub QuebraDePágina()
On Error Resume Next
ActiveSheet.DisplayPageBreaks = Not _
ActiveSheet.DisplayPageBreaks
End Sub
https://www.youtube.com/watch?v=dfGq7eSDcDg
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INFORMÁTICA APLICADA
A primeira instrução é ignorar qualquer erro. Por exemplo, uma planilha de 
gráfico não mostra as quebras de página, logo, se executar a macro quando 
uma planilha de gráfico estiver ativa, não receberá uma mensagem de erro. 
É possível usar essa técnica para ativar/desativar qualquer configuração com 
valores Booleanos e, portanto, que possuem True ou False.
PROGRAMAÇÃO
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um homem sentado programando.
6.2.2 DESENVOLVIMENTO DE TABELAS 
DINÂMICAS COM VBA
A ideia é a mesma das tabelas dinâmicas executadas habitualmente no Excel. 
Entretanto, ao configurarmos as tabelas dinâmicas com VBA, é possível a 
automatização do processo de extração de informações (JELEN, Bill; SYRSTAD, 
2021).
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TABELAS
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa uma pessoa analisando dados em uma tabela.
No Excel 2010, e em versões posteriores, primeiro criamos um objeto cache 
dinâmico para descrever a área de entrada dos dados:
Dim PLD As Worksheet
Dim CacheTD As PivotCache
Dim TD As PivotTable
Dim IntervaloD As Range
Dim LinhaFinal As Long
Dim ColFinal As Long
Set PLD = Worksheets("TabelaDinâmica")
' Deleta todas as tabelas dinâmicas anteriores
For Each TD In PLD.PivotTables
TD.TableRange2.Clear
Next TD
' Define a área de entrada e configura um cache dinâmico
LinhaFinal = PLD.Cells(Rows.Count, 1).End(xlUp).Row
ColFinal = PLD.Cells(1, Columns.Count).End(xlToLeft).Column
Set IntervaloD = PLD.Cells(1, 1).Resize(LinhaFinal, ColFinal)
Set CacheTD = ActiveWorkbook.PivotCaches.Create( _
SourceType:=xlDatabase, _
SourceData:=IntervaloD, _
Version:=xlPivotTableVersion14)
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Após definir o cache dinâmico, crie uma tabela dinâmica em branco com 
base nele:
Set TD = CacheTD.CreatePivotTable(TableDestination:=PLD.Cells(2, _
ColFinal + 2), TableName:="TabelaDinâmica1", Version:=xlPivotTableVersion14)
No método CreatePivotTable, especificamos o destino e, opcionalmente, 
nomeamos a tabela. Executando o código acima, temos uma tabela dinâmica 
em branco (JELEN, Bill; SYRSTAD, 2021). Precisaremos, então, codificar para 
inserir os campos na tabela.
EXCEL
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa planilhas de cálculo em verde e branco.
Agora, podemos dar início aos procedimentos para organizar a tabela 
dinâmica. O método AddFields especifica um ou mais campos para a área de 
linha, coluna ou filtro da tabela dinâmica (JELEN, Bill; SYRSTAD, 2021).
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Você sabe como trabalhar com variáveis? Clique 
aqui e assista ao vídeo para descobrir. 
A opção RowFields nos permite determinar os campos que aparecem na área 
Linhas da lista de Campos de Tabela Dinâmica. O parâmetro ColumnFields 
está na área Colunas (JELEN, Bill; SYRSTAD, 2021). O parâmetro PageFields é 
a área Filtro. A linha de código a seguir completa uma tabela dinâmica com 
dois campos na linha e um campo na coluna:
' Configura os campos de linhas & colunas
TD.AddFields RowFields:=Array("Região", "Cliente"), _
ColumnFields:="Produto"
6.2.3 MACROS
Quando estiver trabalhando com macros no Excel, você deve se lembrar de 
ativar a guia Desenvolvedor, na faixa de opções do Excel. Observe, a seguir, a 
guia Desenvolvedor.
GUIA DESENVOLVEDOR
Fonte: A autora.
#pratodosverem: imagem que representa a Guia Desenvolvedor, que precisa ser habilitada 
para lidar com macros no Excel.
Agora, na guia Desenvolvedor, você vai analisar o botão Referências Relativas, 
no grupo Código, para identificar se ele está ativo ou não (JELEN, Bill; SYRSTAD, 
2021). Se a cor dele estiver igual aos dos demais botões, então podemos 
avançar. Caso contrário, é preciso ativá-lo.
https://www.youtube.com/watch?v=Ap_c2JUfWdo&list=PLNBygTHTfFLEaHYTYFfirZ6Q3ZyYCtWZg&index=3
https://www.youtube.com/watch?v=Ap_c2JUfWdo&list=PLNBygTHTfFLEaHYTYFfirZ6Q3ZyYCtWZg&index=3
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INFORMÁTICA APLICADA
ANÁLISE
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa duas mãos sobre um tablet para análise de 
gráficos e tabelas em um fundo verde claro.
Agora, vamos fazer uma macro, que terá os seguintes comandos:
• Digite o seu nome em uma célula.
• Insira a data e a hora atuais na célula abaixo.
• Formate ambas as células para exibir em negrito.
• Mude o tamanho da fonte deambas as células para 16.
O passo a passo para gravar essa macro está logo abaixo (ALEXANDER; 
WALKENBACH, 2021).
1. Escolha uma célula. Pode ser qualquer uma.
2. Selecione a opção "Desenvolvedor" no menu "Código" e, em seguida, 
clique na opção "Gravar Macro" ou no botão correspondente, na barra de 
status.
A caixa de diálogo "Gravar Marco" será exibida, como mostrado a seguir.
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GRAVAR MACRO
Fonte: A autora.
#pratodosverem: imagem que representa a caixa de diálogo “Gravar macro”.
1. Coloque um nome para a macro. O Excel oferece um nome padrão, mas 
é melhor usar um mais descritivo, como NomeEData.
2. Clique em Tecla de Atalho e insira Shift+N como tecla de atalho. 
Especificar um atalho é facultativo. Se especificar, é possível executar 
a macro pressionando uma combinação de teclas, nesse caso, 
Ctrl+Shift+N.
3. Observe que, ao utilizar uma tecla de atalho convencional (por exemplo, 
Ctrl+C), você não terá mais acesso a essa função e, em vez disso, o Excel 
executará a macro.
4. Certifique-se de que a configuração Armazenar Macro Em está definida 
como Esta Pasta de Trabalho.
5. Se preferir, pode inserir um texto na caixa Descrição. Esse é um passo 
opcional. Algumas pessoas gostam de explicar o que a macro faz.
6. Selecione "OK". A janela de diálogo "Gravar Macro" é fechada e o 
gravador de macro do Excel é ativado. A partir desse ponto, o Excel 
acompanha todas as suas ações e as traduz para o código VBA.
7. Escreva o seu nome na célula selecionada.
8. Vá para a célula abaixo e insira a fórmula:
9. =AGORA()
10. A fórmula mostra a data e o horário atuais.
11. Copie a célula com a fórmula pressionando Ctrl+C.
12. Selecione Página Inicial → Área de Transferência → Colar → Colar Valores. 
Esse comando converte a fórmula em seus valores.
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13. Selecione a célula de data e pressione Shift+seta para cima para 
selecionar a célula acima (com o seu nome).
14. Utilize os controles no grupo Página Inicial → Fonte para alterar a 
formatação para Negrito e o tamanho da fonte para 16.
15. Escolha Desenvolvedor→ Código → Parar Gravação. O gravador de macro 
será desligado.
Pronto! Com esse passo a passo, temos a execução de uma macro. Você pode 
testar o seu funcionamento ao clicar Ctrl+Shift+N. 
Você sabe como habilitar a guia desenvolvedor? 
Clique aqui e assista ao vídeo para descobrir. 
https://www.youtube.com/watch?v=7Vf9jql_pl4
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CONCLUSÃO
Esta unidade trouxe alguns aspectos da ferramenta Visual Basic for 
Application (VBA). 
Abordamos a criação de macros, linhas de código, bem como o desenvolvimento 
no VBA. Para tarefas a serem realizadas repetidas vezes no Microsoft Excel, é 
possível registrar uma macro para automatizá-las. Uma macro é uma tarefa 
ou um conjunto de tarefas que você pode repetir quantas vezes for preciso. 
Ao criar uma macro, você está registrando comandos do mouse e do teclado. 
Uma vez criada uma macro, é possível editá-la e, assim, modificar algumas 
das suas características. 
A técnica mais relevante baseada em algoritmos é a programação modular ou 
estruturada, que está de acordo com o pensamento humano, que também 
é estruturado e permite o uso de sua fundamentação para outras técnicas, 
como é o caso da programação orientada a objetos.
A programação estruturada tem o objetivo de agilizar o processo de 
codificação, facilitar a depuração, permitir a verificação de falhas, permitir o 
reúso do código e facilitar as alterações e atualizações dos programas.
Vimos que uma macro é uma série de tarefas que a folha de cálculo executa 
automaticamente, em vez de você fazer isso manualmente. As macros ou sub-
rotinas começam com a palavra Sub, logo depois o nome da macro. Também 
analisamos que Comentários são o tipo mais simples de instrução VBA. Como 
o VBA não reconhece essas instruções, elas podem conter qualquer coisa. 
Comentários podem ser inseridos para se recordar o motivo de ter feito algo 
ou explicar um código particularmente bem elaborado. 
É um conteúdo denso, que exige um esforço adicional para a sua efetiva 
utilização no cotidiano, porém que trará ganhos de produtividade, 
principalmente para atividades corriqueiras do cotidiano. Bons estudos!
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Learning, 2018. Livro digital. ISBN 9788522125234. Disponível em: https://integrada.
minhabiblioteca.com.br/books/9788522125234. Acesso em: 22 set. 2022.
CHAPMAN, S. J. Programação em MATLAB para engenheiros. 3. ed. São Paulo: Cengage 
Learning, 2018. Livro digital. ISBN 9788522125234. Disponível em: https://integrada.
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https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522125234
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580551778
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580551778
 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580553376.
 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580553376.
 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580553376.
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MANZANO, J. A. N. G.; OLIVEIRA, J. F. D. Estudo dirigido de algoritmos. São Paulo: 
Editora Saraiva, 1997. E-book. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
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engenharia. São Paulo: Cengage Learning Brasil, 2019. E-book. Disponível em: https://
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	Apresentação da disciplina
	INTRODUÇÃO DA UNIDADE
	1.1 O AMBIENTE MATLAB 
	1.2 EDIÇÃO/DEPURAÇÃO DO MATLAB
	2 MATLAB BÁSICO
	2.1 INICIANDO VARIÁVEIS NO MATLAB 
	2.1.1 INICIANDO VARIÁVEIS EM EXPRESSÕES DE ATRIBUIÇÃO
	2.2 MATRIZES MULTIDIMENSIONAIS
	2.2.2 .ACESSANDO MATRIZES MULTIDIMENSIONAIS COM UM ÚNICO SUBSCRIPT
	2.4 EXPRESSÕES DE RAMIFICAÇÕES DE PROJETO DE PROGRAMA
	3 DADOS COMPLEXOS, DADOS DE CARACTERES E TIPOS ADICIONAIS DE DIAGRAMAS
	INTRODUÇÃO DA UNIDADE
	3.1 DADOS COMPLEXOS
	3.2 DIAGRAMAS BIDIMENSIONAIS ADICIONAIS
	4. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE DADOS COM EXCEL
	INTRODUÇÃO DA UNIDADE
	4.1 TÉCNICAS BÁSICAS DE ANÁLISE DE DADOS
	4.2 OBTENDO DADOS
	5. ANÁLISE DE DADOS COM TABELAS E GRÁFICOS
	INTRODUÇÃO DA UNIDADE
	5.1 CRIANDO E USANDO TABELAS DINÂMICAS
	5.2 FERRAMENTAS DE ANÁLISE DE DADOS
	6 PROGRAMAÇÃO VBA-EXCEL
	INTRODUÇÃO DA UNIDADE
	6.1 INTRODUÇÃO AOVBA
	 6.2 PROGRAMAÇÃO VBA
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