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Informatica_Aplicada

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INFORMÁTICA APLICADA
A Faculdade Multivix está presente de norte a sul do 
Estado do Espírito Santo, com unidades presenciais 
em Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, 
Nova Venécia, São Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória, 
e com a Educação a Distância presente 
em todo estado do Espírito Santo, e com 
polos distribuídos por todo o país. 
Desde 1999 atua no mercado capixaba, 
destacando-se pela oferta de cursos de 
graduação, técnico, pós-graduação e 
extensão, com qualidade nas quatro 
áreas do conhecimento: Agrárias, Exatas, 
Humanas e Saúde, sempre primando 
pela qualidade de seu ensino e pela 
formação de profissionais com consciência 
cidadã para o mercado de trabalho.
Atualmente, a Multivix está entre o seleto grupo de 
Instituições de Ensino Superior que 
possuem conceito de excelência junto ao 
Ministério da Educação (MEC). Das 2109 
instituições avaliadas no Brasil, apenas 
15% conquistaram notas 4 e 5, que são 
consideradas conceitos de excelência em 
ensino. Estes resultados acadêmicos 
colocam todas as unidades da Multivix 
entre as melhores do Estado do Espírito 
Santo e entre as 50 melhores do país.
 MISSÃO
Formar profissionais com consciência cidadã para o 
mercado de trabalho, com elevado padrão de quali-
dade, sempre mantendo a credibilidade, segurança 
e modernidade, visando à satisfação dos clientes e 
colaboradores.
 VISÃO
Ser uma Instituição de Ensino Superior reconhecida 
nacionalmente como referência em qualidade 
educacional.
R E I TO R
GRUPO
MULTIVIX
R E I
2
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
3
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
BIBLIOTECA MULTIVIX (Dados de publicação na fonte)
Daisy Assmann Lima
Informática Aplicada/ LIMA A, D - Multivix, 2022
Catalogação: Biblioteca Central Multivix 
 2022 • Proibida a reprodução total ou parcial. Os infratores serão processados na forma da lei. 
4
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
LISTA DE FIGURAS
 Gráfico do Matlab 12
 Programação 13
 Funcionalidades 14
 Desenho de imagens 15
 Logomarca do Matlab 16
 Área de trabalho do Matlab 17
 Janela de comando do Matlab 19
 Programador de MATLAB 21
 Workspace do MATLAB 22
 Programação 23
 Comandos para gerenciar a área de trabalho 24
 Códigos de programação 24
 Caminhos de busca 25
 Alerta 26
 Comandos de sistema, diretórios e arquivos 27
 Programando 28
 Tela do computador 29
 Tela do computador 30
 Linhas de código 34
 Linhas de código 35
 Principais funções predefinidas do MATLAB 37
 Matrizes multidimensionais 38
 Valores de dados para matrizes 40
 Código 42
 Funções mais comuns do MATLAB 43
 Projeto de programas 44
 Programas 47
 Processo para projetar programas 50
 Principais operadores relacionais do MATLAB 53
 Operadores relacionais do MATLAB 53
 Principais operadores lógicos do MATLAB 54
5
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
 Tabelas-Verdade para operadores lógicos do MATLAB 54
 Números 59
 Representação de um número complexo 60
 Coordenada polar 60
 Coordenadas polares 61
 Números 63
 Principais funções relacionadas com números complexos do MATLAB 64
 Diagrama de um número complexo do MATLAB 65
 Gráfico de haste do MATLAB 66
 Gráfico de escada do MATLAB 67
 Gráfico de barras do MATLAB 68
 Gráfico de pizza do MATLAB 68
 Gráfico de bússola do MATLAB 69
 Principais funções adicionais de diagramação bidimensional do MATLAB 70
 Histograma do MATLAB 73
 Diagrama bidimensional do MATLAB 74
 Diagrama tridimensional do MATLAB 75
 Diagrama de malha do MATLAB 76
 Diagrama de superfície do MATLAB 76
 Diagrama de nível do MATLAB 77
 Principais funções de entrada e de saída do MATLAB 79
 Opções de configuração da fopen do MATLAB 80
 Arquivos 81
 Análise de dados 87
 Dados 88
 Excel 89
 Excel 91
 Excel 92
 Excel 93
 Excel 93
 Planilhas 94
 Planilha de Excel 98
 Editar tabela 99
6
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
 Tabela 99
 Tabela 100
 Tabela 101
 Números 102
 Números 103
 Números 103
 Números 104
 Tabela 108
 Tabela com dados 114
 Tabela dinâmica no Excel 115
 Formas 117
 Itens de uma tabela dinâmica 118
 Estrutura de uma tabela dinâmica 119
 Campos da Tabela Dinâmica 122
 Configurações do Campo de Valor 122
 Configurações do Campo de Valor 123
 Campos de um gráfico dinâmico 125
 Linha de tendência 128
 Mais Opções de Linha de Tendência 129
 Painel Formatar Linha de Tendência 129
 Opção Linear em Formatar Linha de Tendência 130
 Linha de tendência de melhor ajuste 130
 Formatar Linha de Tendência 131
 Formas geométricas 132
 Suplementos 134
 Análise 135
 Análise de dados 135
 Estatística 137
 Níveis de significância 138
 Números 139
 Regra de decisão 140
 Teste-t: duas amostras presumindo variâncias diferentes 141
 Estatísticas do Teste-t: duas amostras presumindo variâncias diferentes 142
7
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
 Lógica 146
 Programador 146
 Códigos 148
 Programando em VBA 151
 Análise 153
 Atalhos mais usados em VBA 154
 Programação 155
 Programando 159
 Programação 161
 Tabelas 162
 Excel 163
 Guia Desenvolvedor 164
 Análise 165
 Gravar Macro 166
8
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
1UNIDADE
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA 10
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 12
1.1 O AMBIENTE MATLAB 12
1.2 EDIÇÃO/DEPURAÇÃO DO MATLAB 22
2 MATLAB BÁSICO 33
2.1 INICIANDO VARIÁVEIS NO MATLAB 33
2.1.1 INICIANDO VARIÁVEIS EM EXPRESSÕES DE ATRIBUIÇÃO 33
2.2 MATRIZES MULTIDIMENSIONAIS 38
2.2.2 .ACESSANDO MATRIZES MULTIDIMENSIONAIS COM UM ÚNICO 
SUBSCRIPT 40
2.4 EXPRESSÕES DE RAMIFICAÇÕES DE PROJETO DE PROGRAMA 44
3 DADOS COMPLEXOS, DADOS DE CARACTERES E TIPOS ADICIONAIS DE 
DIAGRAMAS 58
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 58
3.1 DADOS COMPLEXOS 58
3.2 DIAGRAMAS BIDIMENSIONAIS ADICIONAIS 65
4. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE DADOS COM EXCEL 86
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 86
4.1 TÉCNICAS BÁSICAS DE ANÁLISE DE DADOS 86
4.2 OBTENDO DADOS 104
5. ANÁLISE DE DADOS COM TABELAS E GRÁFICOS 113
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 113
5.1 CRIANDO E USANDO TABELAS DINÂMICAS 113
5.2 FERRAMENTAS DE ANÁLISE DE DADOS 127
6 PROGRAMAÇÃO VBA-EXCEL 145
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 145
6.1 INTRODUÇÃO AO VBA 145
 6.2 PROGRAMAÇÃO VBA 159
9
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
ATENÇÃO 
PARA SABER
SAIBA MAIS
ONDE PESQUISAR
DICAS
LEITURA COMPLEMENTAR
GLOSSÁRIO
ATIVIDADES DE
APRENDIZAGEM
CURIOSIDADES
QUESTÕES
ÁUDIOSMÍDIAS
INTEGRADAS
ANOTAÇÕES
EXEMPLOS
CITAÇÕES
DOWNLOADS
ICONOGRAFIA
10
INFORMÁTICA APLICADA
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Este curso de Informática Aplicada vai permitir que o estudante conheça 
o software MATLAB para desenvolver técnicas e habilidades para aplicar 
cálculos matemáticos. Adicionalmente, o estudante aprenderá a realizar 
análise de dados com o uso do Excel. Dessa forma, será possível utilizar 
métodos analíticos em estatística. 
Por meio do Excel, aprenderá a construir gráficos, planilhas, bem como aplicar 
macros e códigos VBA de forma que haja a interação com outras aplicações. 
Atualmente, o profissional precisa ser versátil e, portanto, habilitado a navegar 
em diferentes softwares. Essa habilidade facilita o trabalho e também permite 
que o aluno foque na essência das atividades e não na parte operacional. 
O profissional precisa possuir habilidades analíticas, já que softwares como o 
MATLAB e Excel promovema análise de dados e automação de tarefas. Bons 
estudos!
UNIDADE 1
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamos que 
possa:
11
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
INFORMÁTICA APLICADA
> Entender como o 
MATLAB funciona. 
> Desenvolver os 
primeiros conceitos 
sobre o software.
12
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
INFORMÁTICA APLICADA
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
O MATLAB funciona por meio de scripts com códigos, bem como por meio 
da interface de uso do sistema. Dessa forma, o usuário poderá efetuar análises 
de bases de dados e extrair insights e informações relevantes sobre o objeto 
de estudo. 
No caso da engenharia, o software MATLAB é particularmente relevante, 
tendo em vista que, frequentemente, a área necessita de cálculos mais 
rebuscados relacionados com cálculos de otimização e numéricos. 
Assim, vamos compreender o seu funcionamento básico, além dos primeiros 
conceitos sobre o MATLAB. Bons estudos!
1.1 O AMBIENTE MATLAB 
O MATLAB é um software pago que representa o acrônimo de MATriz 
LABoratory, que em português significa “Laboratório de Matrizes”. É um 
programa de computador de uso específico, otimizado para executar cálculos 
científicos e de engenharia (CHAPRA, 2013).
 GRÁFICO DO MATLAB
Fonte: Wikimedia commons (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um gráfico do Matlab.
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INFORMÁTICA APLICADA
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
O MatLAb surgiu como um programa para operações matemáticas 
sobre matrizes, mas, ao longo dos anos, transformou-se em um sistema 
computacional flexível capaz de resolver essencialmente qualquer problema 
técnico (CHAPRA, 2013). O programa MATLAB implementa a linguagem 
MATLAB e oferece uma ampla biblioteca de funções predefinidas para que a 
programação técnica se torne mais fácil e eficiente.
PROGRAMAÇÃO
Fonte: Wikimedia commons (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um homem programando.
Com uma vasta quantidade de funções, é muito mais fácil resolver problemas 
técnicos em MATLAB do que em outras linguagens, como Fortran ou C.
Para saber mais, assista ao vídeo “O que é MATLAB?”.
https://www.youtube.com/watch?v=i2gX28Y7PeU
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MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
INFORMÁTICA APLICADA
O MATLAB apresenta muitas vantagens em comparação com outras 
linguagens de programação para resoluções de problemas técnicos, como 
é o caso de:
A facilidade de uso
Sendo o MATLAB uma linguagem interpretada, assim como versões 
do Basic (PALM, 2014).
A independência da plataforma
O MATLAB tem suporte nos principais sistemas operacionais de 
computadores, proporcionando uma independência na plataforma. 
Temos versões do software para Windows, LINUX, entre outros (PALM, 
2014).
Solução de problemas técnicos
Vale-se de funções predefinidas (PALM, 2014). 
O software é completo e dispõe de uma grande biblioteca de funções 
já preestabelecidas. Essas funções já representam soluções testadas e 
empacotadas para diversas tarefas técnicas básicas. 
FUNCIONALIDADES
Fonte: Wikimedia commons (2022).
#pratodosverem: imagem que representa dois homens discutindo sobre problemas e 
funcionalidades de um software.
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INFORMÁTICA APLICADA
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
Podemos resolver problemas diversos com o MATLAB, tais como:
• processamento de sinais;
• sistemas de controle;
• comunicações;
• processamento de Imagens;
• redes neurais. 
Um grande diferencial da linguagem de programação MATLAB é a 
possibilidade do desenho de imagens. Após a resolução de um problema 
técnico, um desenho ou imagem podem ser apresentados e essa imagem 
pode ser emitida por um outro dispositivo de saída. Dessa forma, o MATLAB 
se torna uma ferramenta excepcional para a apresentação de dados técnicos.
DESENHO DE IMAGENS
Fonte: Wikimedia commons (2022).
#pratodosverem: imagem que representa duas pessoas desenhando e organizando 
imagens em um software.
O ambiente MATLAB, além de ser um amigável e de fácil utilização, tem total 
capacidade para a resolução de problemas complexos. Quando iniciado, o 
programa apresenta uma interface chamada de área de trabalho, integrando 
várias ferramentas de gerenciamento de arquivos, variáveis e aplicações.
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MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
INFORMÁTICA APLICADA
O MATLAB é uma ferramenta impressionante e com diversas aplicações. 
O curso tem por objetivo explorar, de maneira abrangente, e aprofundar as 
aplicações do software. 
 LOGOMARCA DO MATLAB
Fonte: Wikimedia commons (2022).
#pratodosverem: imagem que representa a logomarca do Matlab.
O programa é amplamente utilizado por profissionais da área de exatas, 
como matemáticos, estatísticos, economistas, engenheiros e cientistas de 
dados. É um sistema versátil que viabiliza a resolução de problemas técnicos 
especializados. Vamos lá!
1.1.1 ÁREA DE TRABALHO 
Para acessar a área de trabalho do MATLAB, primeiro precisamos entrar no 
software, em um sistema Windows, e clicar no ícone do MATLAB. Depois disso, 
iremos identificar a tela da Área de Trabalho (Desktop) do software, conforme 
podemos observar na imagem a seguir. 
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INFORMÁTICA APLICADA
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
A área de trabalho organiza a janela de comandos, que pode ser identificada 
pela Command Window do MATLAB e o Navegador de Ajuda (Help Browser), 
e assim por diante (PALM, 2014).
 ÁREA DE TRABALHO DO MATLAB
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa a área de trabalho do Matlab.
A área de trabalho é composta por cinco janelas, conforme Chapman (2018): 
Janela de comandos que está na parte inferior
é aqui que os comandos são digitados no prompt. Caso seja a sua 
intenção implementar algum programa, projeto ou trabalho, então 
devemos usar o M-File Editor. Nesse editor, é possível criar um arquivo 
de texto com a extensão “.m” com os comandos almejados.
Janela de histórico de comandos (Command History)
Exibe um log de instruções que você executou nas sessões usadas 
agora e anteriormente no MATLAB;
18
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
INFORMÁTICA APLICADA
Janela do espaço de trabalho (Workspace)
Esta área contém variáveis que você cria ou importa para o MATLAB a 
partir de arquivos de dados ou, até mesmo, de outros programas. Você 
pode visualizar e editar o conteúdo da área de trabalho no navegador 
da área de trabalho ou na janela de comando.
Janela de detalhes (Details Window)
Evidencia detalhes completos dos arquivos no diretório de trabalho 
em que você está trabalhando. Uma observação relevante é que as 
janelas podem ser reorganizadas de acordo com as suas preferências 
pessoais e forma de trabalhar, incluindo a possibilidade de arrastar as 
janelas para fora do ambiente de trabalho do MATLAB. 
Janela de diretório atual (Current Directory)
É o local em que os arquivos são armazenados. Você sempre pode 
executar seus arquivos, pois o MATLAB acrescenta automaticamente 
a pasta userpath ao topo do caminho de pesquisa. Na primeira vez 
que você executa uma nova versão do MATLAB, é criada uma pasta 
userpath.
Temos, também, na parte superior da Área de Trabalho, uma linha de nomes 
de menu e uma linha de ícones denominada Barra de Ferramentas (toolbar). 
Há, adicionalmente, uma caixa que identifica o diretório no qual o MATLAB 
faz a gestão de arquivos, como buscar e salvar.
Você sabe como funciona o ambiente do MATLAB? 
Assista ao vídeo de apresentação do curso e do 
ambiente do MATLAB.
https://www.youtube.com/watch?v=XyNI0-DP-0o&list=PLJoR6gvpdNEZLB-Epf9csRTLhubXSnrzs&index=1
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INFORMÁTICAAPLICADA
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
1.1.2 COMANDOS 
A janela de comandos é o meio que usamos para inserir instruções no MATLAB, 
como comandos propriamente ditos, funções e sentenças. 
Assista ao vídeo, Command Window, criação e 
nomeação de variáveis escalares, e primeiros 
comandos no MATLAB para conhecer mais sobre 
Command Window. 
Todas essas instruções serão lançadas no prompt, que é indicado pelo símbolo 
(>>), para sinalizar que ele já pode receber os mais variados tipos de comandos 
(CHAPMAN, 2018). Atente-se para a imagem da janela de comando a seguir.
JANELA DE COMANDO DO MATLAB
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa a janela de comando do Matlab.
https://www.youtube.com/watch?v=nsE7upK0dQc&list=PLJoR6gvpdNEZLB-Epf9csRTLhubXSnrzs&index=2
20
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
INFORMÁTICA APLICADA
Nessa janela, é possível aplicar os seguintes comandos:
clc
limpa o conteúdo do Command Window;
Diary
Grava o conteúdo do Command Window para um arquivo 
denominado diary;
diary nome_ficheiro
Grava tudo que ocorre durante uma sessão de códigos;
Home
Desloca o cursor para o canto superior esquerdo.
More
Obriga que os dados saiam para a tela, página a página.
O MATLAB possui variadas formas de apresentar um número. Esses formatos 
podem ser localizados no “help”, ao ser digitado na janela de comandos help 
format. Vamos analisar alguns formatos, bem como um exemplo de cada tipo 
na tabela a seguir.
Comando Formato Exemplo para 2
Format short 4 dígitos decimais 1.4142
Format long 14 dígitos decimais 1.41421356237310
Format short e Notação exponencial com 
4 dígitos decimais
1.4142e+000
Format long e Notação exponencial com 
15 dígitos decimais
1.414213562373095e+000
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INFORMÁTICA APLICADA
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Comando Formato Exemplo para 2
Format short g
O melhor entre “short” e 
“short e”.
1.4142
Format long g
O melhor entre “long” e 
“long e”.
1.4142135623731
Format bank
2 dígitos decimais 
representando moeda.
1.41
Format compact
Elimina linhas em branco para permitir que mais linhas 
com informações possam ser exibidas.
Format loose Adiciona linhas, portanto, é o oposto de “format compact”.
 
Fonte: Chapman (2018) adaptado.
1.1.3 ESPAÇO DE LANÇAMENTO 
Espaço de lançamento ou Launchpad é a forma como o MATLAB permite 
a organização de pastas dentro do MATLAB de maneira que haja um 
agrupamento com a documentação e as ferramentas (CHAPMAN, 2018). Cada 
usuário terá a sua própria forma de organizar de modo que vai ser diferente 
em cada instalação do programa.
 PROGRAMADOR DE MATLAB
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um jovem programando no Matlab.
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MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
INFORMÁTICA APLICADA
Agora, iremos estudar sobre a edição do MATLAB por meio do conhecimento 
do espaço de trabalho e do caminho de busca. Vamos lá!
1.2 EDIÇÃO/DEPURAÇÃO DO MATLAB
O processo de trabalho no MATLAB requer conhecimentos sobre o espaço 
de trabalho, bem como sobre os caminhos de busca. Exige-se certo esforço 
do usuário para a sua compreensão, pois há uma fonte de erros recorrentes 
quando rodamos um script no MATLAB.
Você sabe o que é um script? Script é um conjunto 
de comandos para que uma função possa executar 
determinado aplicativo, de acordo com Chapra 
(2013).
1.2.1 ESPAÇO DE TRABALHO 
A janela do espaço de trabalho (Workspace) evidencia as variáveis criadas na 
janela de Comandos. Você pode experimentar clicar duas vezes no nome de 
uma variável para que o Editor de Arranjos seja aberto (CHAPRA, 2013).
WORKSPACE DO MATLAB
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa o workspace do Matlab.
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INFORMÁTICA APLICADA
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
Todos os nomes e valores de variáveis que estiverem em uso estarão no espaço 
de trabalho. Um ponto de destaque é que os nomes das variáveis devem 
começar com uma letra e os demais termos do nome podem conter letras, 
dígitos e traços inferiores.
PROGRAMAÇÃO
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um homem programando.
O MATLAB possui sensibilidade entre letras maiúsculas e minúsculas, então, 
é preciso prestar bastante atenção ao digitar os comandos. Se você escrever 
Data ou data, haverá um entendimento diferente. Outra característica é que 
os nomes das variáveis não podem ter mais do que 63 caracteres.
Atente-se, a seguir, para uma tabela com alguns comandos e símbolos 
especiais para gerenciar a sessão de trabalho.
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MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
INFORMÁTICA APLICADA
COMANDOS PARA GERENCIAR A ÁREA DE TRABALHO
Fonte: adaptada de Palm (2013, p. 24).
#pratodosverem: imagem que representa uma lista de comandos para gerenciar a área de 
trabalho.
É possível utilizar as teclas direcionais Tab e Ctrl para recuperar, editar e 
reutilizar funções e variáveis que já foram digitadas.
 CÓDIGOS DE PROGRAMAÇÃO
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um conjunto de códigos.
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Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
Para aparecer uma lista com as variáveis presentes no Workspace utilizamos 
o comando who.
1.2.2 CAMINHOS DE BUSCA 
Uma forma de procurar uma ajuda no MATLAB é digitar help e, logo em 
seguida, teclar enter. Dessa forma, o MATLAB vai indicar uma sequência de 
possíveis tópicos de ajuda.
CAMINHOS DE BUSCA
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa uma mão clicando em um buscador da internet.
Outra maneira é por meio do comando lookfor. Ele serve para buscar um 
comando específico. A principal diferença para o comando help é que ele é 
mais preciso para produzir uma informação relevante (CHAPMAN, 2018).
Vamos aprender mais sobre o MATLAB? Assista ao 
vídeo “Noções Preliminares”.
https://www.youtube.com/watch?v=JHBdtY_7RB4&list=PLE1UtdMhwaEobcUPjpo27o5HxeBSYjLEs&index=3
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INFORMÁTICA APLICADA
Para exibir o caminho de busca do MATLAB, podemos digitar a palavra path. 
Aqui, temos uma consideração relevante: caso o arquivo esteja somente no 
disco e, ainda, se o caminho de busca não for esse, irá ocorrer um erro.
ALERTA
Fonte: Freepik (2022)
#pratodosverem: imagem que representa um símbolo de alerta.
O MATLAB é bem rigoroso com a questão da localização dos arquivos. Uma 
forma de descobrir qual é o local verdadeiro dos seus arquivos é por meio 
da digitação do seguinte comando: cd f:\homework. Ele indica que estamos 
alterando o diretório para f:\homework, e então o MATLAB vai procurar o 
arquivo nesse local. Podemos afirmar que a sintaxe geral do comando é cd 
dirname, sendo que dirname é o caminho até o diretório.
Você sabe como personalizar o MATLAB? Para 
aprender, assista ao vídeo Personalização do 
MATLAB. 
Atente-se, a seguir, para uma lista de comandos de sistema, diretórios e 
arquivos.
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COMANDOS DE SISTEMA, DIRETÓRIOS E ARQUIVOS
Fonte: Adaptada de Palm (2013, p. 35).
#pratodosverem: imagem que representa uma lista de comandos de sistema, diretórios e 
arquivos.
Por exemplo, podemos adicionar um diretório ao caminho de busca ao usar 
o comando addpath. 
Saiba mais sobre comandos de sistema do MATLAB 
no link. 
Para remover, digitamos rmpath. Agora, iremos retomar os principais pontos 
vistos sobre o MATLAB. Vamos lá!
 https://www.youtube.com/results?search_query=matlab+comando+de+sistema.28
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1.2.3 RESUMO DO MATLAB 
O MATLAB funciona por meio de scripts com códigos e po meio da interface 
de uso do sistema. Dessa forma, o usuário poderá efetuar análises de bases 
de dados e extrair insights e informações relevantes sobre o objeto de estudo 
(CHAPMAN, 2018). 
O programa MATLAB implementa a linguagem MATLAB e oferece uma 
ampla biblioteca de funções predefinidas para que a programação técnica se 
torne mais fácil e eficiente.
PROGRAMANDO
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa duas mãos programando.
Podemos resolver problemas diversos com o MATLAB, tais como:
• processamento de sinais;
• sistemas de controle;
• comunicações;
• processamento de imagens;
• redes neurais.
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O ambiente MATLAB, além de ser amigável e de fácil utilização, tem total 
capacidade para a resolução de problemas complexos. Quando iniciado, o 
programa apresenta uma interface chamada de área de trabalho, integrando 
várias ferramentas de gerenciamento de arquivos, variáveis e aplicações 
(CHAPMAN, 2018).
A área de trabalho organiza a janela de Comandos, que pode ser identificada 
pela Command Window do MATLAB e o Navegador de Ajuda (Help Browser), 
e assim por diante. A janela de comandos é o meio que usamos para inserir 
instruções ao MATLAB como comandos propriamente ditos, funções e 
sentenças.
TELA DO COMPUTADOR
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa uma tela do computador.
Espaço de lançamento, ou Launch pad, é a forma como o MATLAB permite 
a organização de pastas dentro do programa, de maneira que haja um 
agrupamento com a documentação e as ferramentas. Cada usuário terá a sua 
própria forma de organizar, de modo que vai ser diferente em cada instalação 
do programa (CHAPMAN, 2018).
A janela do espaço de trabalho (Workspace) evidencia as variáveis criadas na 
janela de comandos. Você pode clicar duas vezes no nome de uma variável 
para que o Editor de Arranjos seja aberto.
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TELA DO COMPUTADOR
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa vários números zero e um.
O MATLAB é bem rigoroso em relação à localização dos arquivos. Para descobrir 
o local verdadeiro dos seus arquivos, basta digitar o seguinte comando: cd f:\
homework, e ele indica que estamos alterando o diretório para f:\homework, 
então o MATLAB vai procurar o arquivo nesse local. Podemos afirmar que a 
sintaxe geral do comando é cd dirname, sendo que dirname é o caminho até 
o diretório.
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CONCLUSÃO
Esta unidade apresentou uma visão geral e inicial sobre o software MATLAB 
e seu funcionamento. Para alcançar esse objetivo, foi apresentado o software, 
bem como alguns comandos básicos para facilitar o uso da ferramenta. 
Existem algumas regras que devem ser obedecidas para que a experiência 
seja proveitosa. Uma delas é sobre o local em que estamos trabalhando com 
os nossos arquivos. Este simples passo requer bastante cuidado. Bons estudos!
UNIDADE 2
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamos que 
possa:
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> Introduzir os 
conceitos e técnicas 
de operação com 
variáveis no MATLAB. 
> Entender 
as aplicações 
com matrizes 
multidimensionais. 
> Identificar as 
funções predefinidas 
dentro do software 
MATLAB. 
> Conhecer as 
técnicas do 
desenvolvimento de 
projeto de programa 
MATLAB.
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2 MATLAB BÁSICO
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Esta unidade abordará uma introdução sobre os conceitos e técnicas de 
operação com variáveis no MATLAB. Posteriormente, iremos entender as 
possíveis aplicações com matrizes multidimensionais. Esse conhecimento 
permite a manipulação de variáveis, bem como a compreensão de como 
podemos usá-las no dia a dia. Os dados geralmente estão estruturados em 
matrizes que nos permitem calcular os mais variados parâmetros, de acordo 
com o contexto. Outra possibilidade é o cálculo de processos de otimização. 
Logo em seguida, abordaremos as funções predefinidas dentro do software 
MATLAB. Essas funções são úteis para agilizar o processo de cálculo de funções 
mais recorrentes. Finalmente, conheceremos as técnicas do desenvolvimento 
de um projeto de programa MATLAB. Essas técnicas vão permitir que os 
arquivos estejam estruturados adequadamente, sendo necessária a adaptação 
para o contexto de aplicação apenas. Bons estudos!
2.1 INICIANDO VARIÁVEIS NO MATLAB 
Iremos trabalhar alguns aspectos iniciais de variáveis no MATLAB. Para tanto, 
vamos, primeiramente, conhecer variáveis em expressões de atribuição, 
depois abordaremos as expressões de atalho e, por fim, iniciaremos o estudo 
de funções previamente definidas. Vamos lá!
2.1.1 INICIANDO VARIÁVEIS EM EXPRESSÕES DE 
ATRIBUIÇÃO
No MATLAB, quando iniciamos as variáveis, elas são automaticamente 
geradas. E agora, como é possível começar uma variável no MATLAB?
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LINHAS DE CÓDIGO
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um homem trabalhando no computador.
Há três formas, de acordo com Chapra III (2013):
Primeira
Ligar os dados da variável a uma expressão.
Segunda
Dar os dados à variável por meio do teclado.
Terceira
Ler os dados que venham de um arquivo.
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Então vamos, agora, analisar a primeira e a segunda forma de começarmos 
variáveis no MATLAB.
Você sabe como trabalhar com variáveis? Assista ao 
vídeo para descobrir. 
Vamos trabalhar com as expressões de atalho. 
2.1.2 INICIANDO COM EXPRESSÕES DE 
ATALHO
Uma das maneiras mais fáceis de iniciar uma variável é relacionar um ou mais 
valores em uma expressão de atribuição. Mas, afinal, qual é a forma geral de 
uma expressão de atribuição? Atente-se para a forma geral a seguir:
var = expression
Nessa expressão, var é o nome que damos a uma variável e expression é 
uma constante escalar que pode ser uma matriz ou uma combinação de 
constantes ou, ainda, outras variáveis e expressões matemáticas.
LINHAS DE CÓDIGO
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um exemplo de código de programação.
https://www.youtube.com/watch?v=Ap_c2JUfWdo&list=PLNBygTHTfFLEaHYTYFfirZ6Q3ZyYCtWZg&index=3
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Aqui podemos nos valer das regras habituais da Matemática. Já os valores 
são armazenados na variável que foi nomeada. Outro ponto: podemos colocar 
ou não ponto e vírgula ao final, isso é opcional (PALM III, 2014). A diferença é 
que utilizando o ponto e vírgula não será mostrado na Janela de Comandos, 
mesmo que tenha havido a atribuição.
Observe alguns exemplos, a seguir:
var = 40i;
var2 = var / 5;
x = 1; y = 2; 
array = [1 2 3 4];
Existem algumas expressões de atalho que podem facilitar a escrita da 
programação no MATLAB. Vamos analisar o operador dois-pontos e o operador 
de transição (PALM III, 2014).
Operador dois-pontos
É útil para escrever uma série de valores. Como isso ocorre? O primeiro 
valor é o primeiro valor da série, o segundo valor é o passo entre os 
valores e o último valor é o último valor da série.
first:incr:last
Operador de transposição
Pode ser útil para iniciarvetores coluna e matrizes mais elaboradas. 
Vamos a um exemplo:
f = [1:4]´;
Essa expressão vai resultar em um vetor-linha com quatro elementos 
na horizontal [1 2 3 4] e, depois, devemos transpor esse vetor por causa 
do símbolo (´), 
resultando no seguinte vetor 
1
2
3
4
 
 
 
 
 
 
: 
. . 
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21.3 INICIANDO FUNÇÕES PREDEFINIDAS
Funções predefinidas, que também podem ser denominadas funções 
integradas (CHAPMAN, 2016), são funções que já estão dentro do MATLAB. 
Uma delas é a função de zeros. Exemplos:
a = zeros(2); 
b = zeros(2,3); 
c = [1 2; 3 4]; 
d = zeros(size(c));
Da mesma forma, a função de ones pode ser usada para gerar matrizes 
contendo tudo, e a função de eye para gerar matrizes que contêm matrizes 
de identidade, nas quais todos os elementos da diagonal principal são one e 
os demais elementos são zero.
Agora, atente-se para a tabela a seguir, que possui algumas das principais 
funções do MATLAB para iniciar variáveis.
PRINCIPAIS FUNÇÕES PREDEFINIDAS DO MATLAB
Fonte: adaptada de Chapman (2016, p. 31).
#pratodosverem: imagem que representa uma lista com funções predefinidas do MATLAB.
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2.2 MATRIZES MULTIDIMENSIONAIS
As matrizes multidimensionais são aquelas que podem ter uma ou mais 
dimensões, daí a justificativa para o nome. Elas são úteis quando temos mais 
de uma variável independente. 
As matrizes do MATLAB podem ter uma ou mais magnitudes. Matrizes 
unidimensionais podem ser vistas como uma série de valores alocados 
em uma linha ou coluna, com um único índice para escolher os elementos 
individuais da matriz. Essas matrizes são relevantes para descrever dados que 
são funções de uma variável independente, como uma série de mensurações 
de temperatura feitas em intervalos de tempo fixos (CHAPRA, 2013). Algumas 
categorias de dados são funções que possuem mais de uma variável 
independente. 
Por exemplo, segundo Chapman (2016, p. 32), podemos mensurar a 
temperatura em cinco lugares e quatro tempos, ambos diferentes. Nesse 
caso, 20 mensurações coerentes podem ser agrupadas em cinco colunas, 
cada uma contendo quatro mensurações, sendo cada coluna imputada a 
uma localização. No exemplo, estamos usando dois subscritos para acessar 
um elemento específico da matriz. O primeiro subscrito seleciona as linhas 
o segundo subscrito seleciona as colunas. Essas matrizes são conhecidas 
como matrizes bidimensionais. O número de elementos em uma matriz 
bidimensional é igual ao produto do número de linhas e o número de colunas 
na matriz.
MATRIZES MULTIDIMENSIONAIS
Fonte: adaptada de Chapman (2016, p. 32).
#pratodosverem: imagem que representa matrizes multidimensionais.
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Outra funcionalidade que você certamente fará uso é relacionada à criação 
de matrizes. 
Você sabe como trabalhar com matrizes? Assista ao 
vídeo para descobrir.
Para compreender melhor, vamos a um exemplo (CHAPMAN, 2016). Considere 
que você deseja criar uma matriz c, com as seguintes dimensões: 2x3x2, 
então temos que:
• c(:,:,1)=[1 2 3; 4 5 6]; 
• c(:,:,2)=[7 8 9; 10 11 12]; 
• whos c Name Size Bytes Class Attributes c 2x3x2 96 double
Lembrando que a quantidade de termos de uma matriz é contabilizada pela 
multiplicação entre a quantidade de linhas por colunas e por dimensão. Acima, 
demonstramos a quantidade de elementos para a dimensão 1 e, logo em 
seguida, para a dimensão 2. Agora, vamos trabalhar com o armazenamento 
de matrizes multidimensionais. Vamos lá!
2.2.1 ARMAZENANDO MATRIZES 
MULTIDIMENSIONAIS EM MEMÓRIA
Para armazenar as matrizes multidimensionais na memória do MATLAB, 
precisamos transformar uma matriz em uma única linha. Para isso, cada 
elemento passará a ter uma “localização” que indica o local que teria uma 
representação convencional de uma matriz. Observe o exemplo a seguir 
(CHAPMAN, 2016, p. 34).
https://www.youtube.com/watch?v=-xS8VWtKYXM&list=UULF_DBJG3OUZ0bNMRVdq6O6Wg&index=6
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VALORES DE DADOS PARA MATRIZES
Fonte: adaptada de Chapman (2016, p.34).
#pratodosverem: imagem que representa valores de dados para matrizes. a) Valores de 
dados para a matriz a e (b) Layout dos valores na memória para a matriz a.
2.2.2 .ACESSANDO MATRIZES 
MULTIDIMENSIONAIS COM UM ÚNICO 
SUBSCRIPT
É possível acessar matrizes multidimensionais como se elas possuíssem apenas 
uma dimensão. A diferença vai ocorrer no ponto em que o comprimento da 
matriz com uma dimensão será igual ao número de elementos da matriz 
multidimensional (PALM III, 2014). Vamos analisar um exemplo.
Uma matriz 4x3 ficará desta forma no MATLAB:
• a = [1 2 3; 4 5 6; 7 8 9; 10 11 12]
E o resultado será:
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1 2 3
4 5 6
 
7 8 9
10 11 12
a
 
 
 =
 
 
 
Portanto, o valor do elemento a (6) será 5, já que o valor do elemento a 
(2,2) foi alocado no sexto lugar na memória. Vale ressaltar que, embora seja 
recomendável saber dessa situação, não é uma boa prática de programação, 
pois podemos nos perder facilmente nessas correspondências. 
2.3 FUNÇÕES PREDEFINIDAS NO MATLAB
A função geralmente aceita, no mínimo, um valor de entrada e calcula um 
único resultado por meio desse valor. Entretanto, no cotidiano, temos funções 
bem mais complexas. E a complexidade vai depender do problema que 
estamos analisando. Sendo assim, essa é uma das principais vantagens do 
MATLAB, pois ele permite o uso de uma variedade de funções que já estão 
prontas para uso.
2.3.1 RESULTADOS OPCIONAIS
É muito comum que as expressões retornem diferentes resultados, porém 
estamos focados nos principais resultados, bem como nos seus significados. 
Contudo, existem saídas opcionais e, por isso, é importante ficarmos atentos.
Chapman (2016) aponta que a expressão maxval = max ( [1 -5 6 -3] 
) vai retornar tanto maxval = 6 quanto o local do valor máximo: 
[6 3]. 
2.3.2 UTILIZANDO FUNÇÕES MATLAB COM 
MATRIZES COMO ENTREGA
No MATLAB, a entrega não será um único valor escalar, como 6, 7, 15, e assim 
por diante, mas, sim, será uma matriz. Como assim? Vamos a um exemplo 
para você compreender melhor.
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CÓDIGO
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um código binário.
Considerando que o x da função y = sin(x) seja x = [0 pi/2 pi 3*pi/2 
2*pi], então a declaração da função y = sin(x) no MATLAB vai resultar em 
y = [0 1 0 -1 0], que é uma matriz. 
2.3.3 FUNÇÕES MATLAB COMUNS
Hoje em dia, é comum saber lidar com diferentes programas. E uma maneira 
de agilizar o aprendizado é organizar as principais funções ou aquelas mais 
utilizadas. 
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FUNÇÕES MAIS COMUNS DO MATLAB
Fonte: adaptada de Chapman (2016, p. 37).
#pratodosverem: imagem que representa as funções mais comuns do MATLAB.
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2.4 EXPRESSÕES DE RAMIFICAÇÕES DE PROJETO 
DE PROGRAMA
Quando executamos linha a linha em um programa, então estamos diante 
de programas sequenciais. Esses programas são executados um a um, e vão 
mostrar a resposta ao final.
PROJETO DE PROGRAMAS
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa a elaboração de um projeto de programa.
Há alguns pontos de atenção: eles não permitem que executemos apenas 
uma parteou repetidamente. Essas práticas são muito comuns no dia a dia 
de quem trabalha com códigos de programação.
Para saber mais sobre as estruturas while e for, 
assista a este vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=CwI0Cpnfurs&list=UULF_DBJG3OUZ0bNMRVdq6O6Wg&index=13
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Então vamos trabalhar, agora, com as definições de ramificações e de laços, 
de acordo com Chapman (2016). 
Ramificações
Essencialmente, ramificações permitem que a seleção de partes do 
código seja executada.
Laços
são uma forma de viabilizar que uma sequência de expressões seja 
executada mais de uma vez, sendo que as construções mais comuns 
são laços while e laços for. 
Antes de prosseguirmos, vale considerar que é muito mais fácil executar erros, 
ao escrever programas com ramificações, e laços, do que ao redigir programas 
sequenciais. 
Mesmo depois de todo o processo do projeto, é praticamente certo que um 
programa de qualquer tamanho contenha bugs quando usado pela primeira 
vez. Vamos considerar a produção de um programa e, então, descobrimos 
durante o teste que os resultados possuem erros (PALM III, 2014). 
Como podemos encontrá-los e corrigi-los? Quando começamos a usar 
ramificações e laços, a melhor forma de encontrar um erro é usar o depurador 
simbólico do próprio MATLAB. Esse depurador é integrado ao editor MATLAB. 
Para usar o depurador, primeiro comece o arquivo que deseja depurar, 
selecionando o menu Arquivo / Abrir na janela de comando do MATLAB. Quando 
o arquivo é aberto, ele é colocado no editor e a sintaxe é automaticamente 
codificada por cores. Comentários em verde, variáveis e números em preto, 
strings em vermelho e palavras-chave do idioma em azul.
Logo em seguida, vamos conhecer as técnicas de projeto top-down, uso de 
pseudocódigo, bem como operações relacionais e lógicas.
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2.4.1 INTRODUÇÃO ÀS TÉCNICAS DE PROJETO 
TOP-DOWN
Digamos que você, engenheiro, queira escrever um programa para resolver 
um problema. Como você começa? Diante de um novo problema, há uma 
tendência natural de ir direto ao teclado, sem “perder” tempo pensando no 
problema. 
Usualmente, é possível resolver a situação com essa abordagem para 
problemas muito pequenos, como a maioria dos exemplos neste livro. Mas no 
mundo real, os problemas são maiores, e um engenheiro com essa abordagem 
pode se perder irremediavelmente. 
Para problemas maiores, é útil pensar no problema e na abordagem para 
resolvê-lo, antes mesmo de escrever uma linha de código. Propomos aqui o 
processo de desenvolvimento oficial. Esse processo foi utilizado em todos os 
aplicativos desenvolvidos no restante do livro. 
Para que cumpramos esse simples exemplo, o processo de design pode 
parecer redundante. No entanto, à medida que o volume de problemas 
resolvidos aumenta, o processo se torna mais importante para o sucesso da 
programação. 
Os professores de programação gostam de dizer: “Codificar é fácil. Saber o 
que programar é a parte mais difícil”. Isso fica claro ao entrarmos no mercado 
de trabalho, e vamos trabalhar em empresas, nos envolver em grandes 
projetos de software. A parte mais difícil do trabalho é entender o problema 
a ser resolvido. Depois de resolver o problema, fica bem mais fácil dividi-lo 
em partes menores e mais gerenciáveis, com papéis bem definidos e, em 
seguida, lidar com cada papel, um por um.
Dessa maneira, o projeto top-down é um processo que inicia uma tarefa 
consideravelmente grande. Inclusive, esses tipos de tarefa são as mais comuns 
no dia a dia de serem executadas. Então, dificilmente digitamos linhas de 
código diretamente no MATLAB. Na realidade, criamos projetos top-down.
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Algoritmo é o procedimento passo a passo para 
encontrar a solução de um problema (CHAPMAN, 
2016, p. 114). Os designers procuram uma quebra 
lógica no problema e o dividem em subtarefas 
ao longo dessas linhas. Esse processo é chamado 
de putrefação. Se apenas as subtarefas forem 
importantes, o designer pode dividi-las em 
subtarefas ainda menores. Esse processo é repetido, 
até que o problema seja dividido em várias partes 
menores, cada uma executando uma tarefa simples 
e fácil.
No projeto, as tarefas ficarão divididas em pequenas partes, que podem 
ser executas de forma separada. Ao final, teremos um processo formal de 
programas.
PROGRAMAS
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um homem programando em dois monitores.
Chapman (2016, p.115) aponta alguns passos como aqueles essenciais para a 
criação desses projetos. Vamos lá!
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Passo 1
O primeiro passo é estabelecer, de forma clara, o problema a 
ser solucionado. Os programas são usualmente escritos para 
atender alguma necessidade, mas essa necessidade pode não 
ser evidentemente declarada pela pessoa que pede o programa. 
Por exemplo, um usuário pode pedir ao programa para solucionar 
simultaneamente um sistema de equações lineares. Esse requisito não 
é claro o suficiente para o engenheiro projetar o programa essencial. 
Em primeiro lugar, você precisa saber muito mais sobre o problema 
que está tentando resolver. O sistema de equações a ser solucionado é 
real ou complexo? Qual é o número máximo de equações e incógnitas 
que o programa deve manipular? Há simetrias nas equações que 
podem ser aproveitadas para ajudar a resolvê-las? O criador do 
programa deve conversar com o usuário que o demandou, e ambos 
devem declarar clara e precisamente o que estão procurando alcançar. 
Uma declaração clara do problema evita mal-entendidos e auxilia o 
projetista do programa a organizar bem o raciocínio.
Passo 2
O segundo passo é definir os dados que serão colocados na entrada e 
os dados que serão gerados pelo software. As entradas do programa 
e as saídas construídas por ele devem ser especificadas para que 
o novo programa se encaixe corretamente no esquema geral de 
processamento.
Passo 3
O terceiro passo é projetar o algoritmo que você pretende 
implementar no programa. E é aqui que são usadas as técnicas top-
down, uma vez que são definidas as subdivisões do programa em 
pequenas tarefas. Os designers procuram uma quebra lógica no 
problema e o dividem em subtarefas ao longo dessas linhas. Esse 
procedimento é denominado decomposição. Se apenas as subtarefas 
forem muito grandes, então o designer pode dividi-las em subtarefas 
ainda menores. Esse procedimento é repetido, até que o problema 
seja desintegrado em várias partes menores, cada uma executando 
uma tarefa simples e fácil.
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Passo 4
O quarto passo é transformar o algoritmo em expressões que o 
MATLAB possa compreender. Se o processo de decomposição e 
refinamento foi feito corretamente, essa etapa será muito fácil. Tudo 
o que o engenheiro precisa fazer é trocar o pseudocódigo pelas 
expressões MATLAB apropriadas em um relacionamento um-para-um.
Passo 5
O quinto passo é testar o programa no MATLAB. Essa etapa é crucial. 
Os componentes do programa devem ser testados individualmente 
primeiro, se possível, e então todo o programa deve ser testado. 
Ao testar o programa, devemos garantir que o programa funcione 
da forma correta para todas as entradas válidas. É muito usual que 
um programa seja redigido, testado com alguns grupos de dados 
padrão e liberado para utilização, apenas para descobrir que ele 
produz respostas erradas com um conjunto diferente de dados de 
entrada. Se o algoritmo implementado em um programa inclui 
diferentes ramificações, devemos testartodas as ramificações 
possíveis para garantir que o programa funcione adequadamente 
em todas as circunstâncias possíveis. Esses testes exaustivos podem 
ser quase impossíveis em programas muito grandes; portanto 
os bugs podem ser relevados depois que o programa estiver em 
utilização regular por anos.
Esses passos podem ser resumidos, de acordo com Chapra, conforme 
observamos a seguir (2013).
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• O primeiro passo é estabelecer, de forma clara, o 
problema a ser solucionado.
• O segundo passo é definir os dados que serão 
colocados na entrada e os dados que serão gerados 
pelo software.
• O terceiro passo é projetar o algoritmo que você 
pretende implementar no programa. Nesse 
momento são usadas as técnicas top-down, uma 
vez que são definidas as subdivisões do programa 
em pequenas tarefas.
• O quarto passo é transformar o algoritmo em 
expressões que o MATLAB possa compreender.
• O quinto passo é testar o programa no MATLAB.
Atente-se para o esquema a seguir, conforme Chapman (2016, p.115):
PROCESSO PARA PROJETAR PROGRAMAS
Fonte: Chapman (2016, p.115).
#pratodosverem: esquema que mostra o processo necessário para projetar programas.
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2.4.2 USO DE PSEUDOCÓDIGO
Como parte do processo de elaboração do projeto, é essencial relatar o 
algoritmo a ser implementado. Essa descrição do algoritmo deve estar em 
um formato padronizado, que seja de fácil compreensão e ajude a traduzir 
seus conceitos em código MATLAB (PALM III, 2014). 
Os métodos padrão que usamos para descrever algoritmos são chamados de 
estruturas, e um algoritmo relatado usando essas construções é denominado 
algoritmo organizado. Quando o algoritmo é implementado no MATLAB, 
o programa resultante é chamado de programa organizado. As estruturas 
colocadas para produzir algoritmos podem ser descritas de uma maneira 
especial, chamada pseudocódigo. 
O pseudocódigo é uma combinação híbrida de MATLAB e inglês. É organizado 
como o MATLAB, com uma linha destacada para cada ideia individual ou 
segmento de código, mas com uma descrição em inglês para cada linha. 
Cada linha de pseudocódigo deve explicar a ideia em inglês. O pseudocódigo 
é muito útil para progredir com os algoritmos, pois é flexível e facilmente 
modificável (CHAPRA, 2013). 
Os pseudocódigos referem-se ao processo de depuração de um projeto em 
pequenas tarefas. É necessário que haja a análise cuidadosa dessa divisão, de 
forma que faça sentido. É particularmente útil, porque pode ser redigido e 
editado pelo mesmo editor ou processador de texto utilizado para compor a 
programação MATLAB, sem a necessidade de gráficos especiais.
Após a elaboração de um pseudocódigo, é possível adequar para a linguagem 
do MATLAB. Observe, a seguir, um exemplo de pseudocódigo, de acordo com 
Chapman (2016, p.117):
Prompt user to enter temperature in degrees Fahrenheit 
Read temperature in degrees Fahrenheit (temp_f) 
temp_k in kelvins
Write temperature in kelvins
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2.4.3 OPERADORES RELACIONAIS E LÓGICOS
Os operadores relacionais e lógicos são aqueles que resultam em true ou 
false. Sua função é controlar qual o código é executado em estruturas de 
ramificação do MATLAB.
As cadeias são, na verdade, matrizes de caracteres, portanto os operadores 
relacionais somente podem comparar duas matrizes se tiverem o mesmo 
comprimento (CHAPRA, 2013). 
Se comprimento difere, então a  operação de comparação gerará um erro. 
O operador de equivalência relacional é redigido com dois símbolos de igual, 
ao passo que o operador de atribuição é escrito com apenas um operador de 
igual (CHAPRA, 2013). 
Eles são operadores muito diferentes, e os programadores iniciantes costumam 
confundir. O símbolo = = é uma operação de comparação que devolve um 
resultado lógico (0 ou 1), enquanto o símbolo = atribui o valor da expressão à 
direita do sinal de igual do erro de programação à variável à esquerda do sinal 
de igual.
Tenha cuidado para não confundir o operador de equivalência relacional (= =) 
com o operador de atribuição (=). Um erro muito usual que programadores 
iniciantes cometem é usar um único sinal de igual para tentar fazer uma 
comparação. 
Na hierarquia de operações, os operadores relacionais são considerados após 
a avaliação de todos os operadores aritméticos. Consequentemente, as duas 
fórmulas, conforme observamos a seguir, são equivalentes. 
8 + 3 < 2 + 12 
(8 + 3) < (2 + 12)
Para saber mais sobre operadores, assista a este 
vídeo. 
https://www.youtube.com/watch?v=uOvDbY3jrOg
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Os operadores relacionais realizam a comparação entre dois números e 
podem resultar em true ou false. 
Os principais operadores relacionais estão na tabela abaixo.
PRINCIPAIS OPERADORES RELACIONAIS DO MATLAB
Fonte: Adaptada de CHAPMAN (2016, p. 118).
#pratodosverem: imagem que representa os principais operadores relacionais do MATLAB.
OPERADORES RELACIONAIS DO MATLAB
Fonte: Adaptada de CHAMPMAN (2016, p. 118).
#pratodosverem: imagem que representa alguns exemplos de operadores relacionais do 
MATLAB.
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No caso dos operadores lógicos, a comparação é realizada entre valores 
lógicos, sendo o resultado true ou false.
Alguns operadores lógicos podem ser observados logo abaixo.
PRINCIPAIS OPERADORES LÓGICOS DO MATLAB
Fonte: Adaptada de CHAPMAN (2016, p. 120).
#pratodosverem: imagem que representa principais operadores lógicos do MATLAB.
Perceba que os operadores lógicos consideram qualquer valor diferente de 
zero como verdadeiro e qualquer valor zero como falso.
A tabela a seguir apresenta as tabelas-verdade para todos os operadores 
lógicos.
TABELAS-VERDADE PARA OPERADORES LÓGICOS DO MATLAB
Fonte: Adaptada de Chapman (2016, p. 121).
#pratodosverem: imagem que representa as tabelas-verdade para operadores lógicos do 
MATLAB.
Assim, podemos identificar que os resultados dos operadores são abreviados 
em tabelas-verdade, que exibem o resultado de cada procedimento para 
todas as combinações viáveis (CHAPRA, 2013).
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Usar o operador & AND quando precisar garantir 
que ambos os operandos sejam avaliados em 
uma expressão ou quando a comparação for entre 
matrizes. Senão, utilizar o operador & & AND, pois a 
apreciação parcial acelera a execução se o primeiro 
operador for falso. O operador & deve ser usado na 
maioria dos casos.
O resultado de uma operação AND é verdadeiro somente se ambos os 
operadores de entrada forem verdadeiros. Se um ou ambos os operandos 
forem falsos, o resultado será falso (0).
Na maioria das vezes, não importa qual operador AND é usado. Se você 
estiver comparando categorizações e a avaliação caso a caso nem sempre for 
necessária, utilizar o operador & &. A avaliação parcial irá acelerar a execução 
caso o primeiro operando seja falso (CHAPRA, 2013).
Afinal, o que são funções lógicas?
O MATLAB inclui várias funções lógicas que devolvem true, se a condição 
testada for verdadeira, e false, se a condição testada for falsa. Essas 
funções podem ser empregadas com operadores relacionais e lógicos para 
supervisionar o comportamento de ramificações e laços.
Assista ao vídeo para saber mais sobre como 
trabalhar com matrizes no MATLAB.
https://www.youtube.com/watch?v=hjEBACmng7Q&list=PLE1UtdMhwaEobcUPjpo27o5HxeBSYjLEs&index=4
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CONCLUSÃO
Esta unidade objetivou-se a apresentar um panorama sobre os principais 
aspetos relacionados com a manipulação do software MATLAB. Há três formas 
de começar uma variável no MATLAB: 1º) Ligar os dados da variável a uma 
expressão. 2º) Dar os dados à variável por meio do teclado. 3º) Ler os dados 
que venham de um arquivo. A forma geral de uma expressão de atribuição é: 
var = expression.
O operador dois-pontos é útil para escrever uma série de valores. O operador 
de transposição pode ser útil para iniciar vetores coluna e matrizes mais 
elaboradas.
As funções predefinidas são funções que já estão dentro do MATLAB. As 
matrizes multidimensionais são aquelas que podem ter uma ou mais 
dimensões, daí a justificativa para o nome. Para armazenar as matrizes 
multidimensionais na memória do MATLAB, precisamos transformar uma 
matriz em uma única linha.
As ramificações essencialmente permitem que a seleção de partes do código 
seja executada. Os laços são uma forma de viabilizar que uma sequência de 
expressões seja executada mais de uma vez, sendo que as construções mais 
comuns são laços while e laços for. 
O projeto top-down é um processo que inicia uma tarefa consideravelmente 
grande. Chapman (2016) aponta alguns passos como aqueles essenciais para 
a criação desses projetos. 
O primeiro passo é estabelecer, de forma clara, o problema a ser solucionado. 
O segundo passo é definir os dados que serão colocados na entrada e os dados 
que serão gerados pelo software. O terceiro passo é projetar o algoritmo que 
você pretende implementar no programa. Nesse momento são usadas as 
técnicas top-down, uma vez que são definidas as subdivisões do programa em 
pequenas tarefas. O quarto passo é transformar o algoritmo em expressões 
que o MATLAB possa compreender. O quinto passo é testar o programa no 
MATLAB.
Os pseudocódigos referem-se ao processo de depuração de um projeto em 
pequenas tarefas. Os operadores relacionais realizam a comparação entre 
dois números e podem resultar em true ou false. No caso dos operadores 
lógicos, a comparação é realizada entre valores lógicos, sendo o resultado 
true ou false.
UNIDADE 3
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamos que 
possa:
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> Utilizando 
variáveis e números 
complexos no 
MATLAB.
> Desenvolver 
os diagramas 
bidimensionais e 
tridimensionais.
> Entender os 
conceitos de funções 
de E/S (entrada e 
saída), como fopen, 
fclose, fwrite, fread, 
fprint, fsca, fget1 e 
fgets.
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3 DADOS COMPLEXOS, DADOS DE 
CARACTERES E TIPOS ADICIONAIS 
DE DIAGRAMAS
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Esta unidade abordará variáveis complexas no MATLAB. Vamos trabalhar 
com o uso de números complexos em operações relacionais, compreender 
as funções complexas e a sua utilidade para o dia a dia do profissional, bem 
como a representação em diagramas. 
Logo em seguida, abordaremos diagramas bidimensionais adicionais. 
Para tanto, vamos conhecer quais são os tipos adicionais de diagramas 
bidimensionais, os histogramas e, por fim, os diagramas tridimensionais. 
Ao final da unidade, vamos falar sobre funções de entrada e de saída no 
MATLAB. E isso significa que iremos descobrir como abrir e fechar arquivos, 
quais são as funções de E/S binárias e estruturadas no MATLAB. Bons estudos!
3.1 DADOS COMPLEXOS
Iremos trabalhar com alguns aspectos relacionados aos números complexos, 
operações relacionais, funções complexas e diagramas que estão disponíveis 
no MATLAB. Vamos lá!
3.1.1 VARIÁVEIS COMPLEXAS
Números complexos são compostos por uma parte real e outra imaginária 
(CHAPMAN, 2016). Dessa forma, possuem uma forma geral, conforme a seguir:
c a bi= +
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Em que:
c
É um número complexo;
a 
É a parte real do número complexo c;
b
É a parte imaginária do número complexo c;
i:
Equivale a 1− .
NÚMEROS
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa algumas formas geométricas.
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Como um número complexo possui duas partes, então pode ser representado 
em um diagrama como um ponto em um plano. Observe a figura a seguir.
REPRESENTAÇÃO DE UM NÚMERO COMPLEXO
Fonte: Chapman (2018, p. 80).
#pratodosverem: imagem que representa um número complexo.
Nessa representação, o número complexo está sendo indicado por 
coordenadas retangulares, já que visualmente podemos identificar com 
um retângulo no gráfico (CHAPRA, 2013). Se quisermos acrescentar outro 
eixo, que pode ser o eixo de comprimento z e ângulo θ, então temos uma 
representação em coordenadas polares. Observe esta representação no 
gráfico abaixo.
COORDENADA POLAR
Fonte: Chapman (2018, p.79)
#pratodosverem: imagem que representa um número complexo em coordenada polar.
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Podemos resumir da seguinte forma: uma coordenada cartesiana indica os 
componentes x e y de um vetor. Já a coordenada polar indica a magnitude 
(comprimento) e direção (ângulo) de um vetor.
Para saber mais sobre coordenadas polares, clique 
aqui e assista ao vídeo para descobrir. 
A utilização das coordenadas cartesianas é muito corriqueira. Encontramos 
facilmente uma situação em que precisamos de coordenadas cartesianas 
para direcionar algum caminho (CHAPRA, 2013). Porém, em outros casos, é 
mais conveniente pensar em coordenadas polares para projetar. 
Isso é comum quando lidamos com uma forma giratória, por exemplo. Além de 
expressarem adequadamente valores tridimensionais, as coordenadas polares 
são usadas na navegação, já que o destino de uma viagem é geralmente dado 
por um ângulo e pela distância. Outra utilidade das coordenadas polares é a 
modelagem de sistemas na Engenharia por meio do uso da simetria radial.
COORDENADAS POLARES
Fonte: Wikimedia Commons (2022).
#pratodosverem: imagem que representa coordenadas polares.
No MATLAB, as coordenadas retangulares são utilizadas para representar os 
https://pt.khanacademy.org/math/multivariable-calculus/integrating-multivariable-functions/double-integrals-a/v/polar-coordinates-1
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números complexos. Dessa forma, cada número complexo consiste em um 
par de números reais (a, b).
Você sabe como trabalhar com variáveis? Clique 
aqui e assista ao vídeo para descobrir.
Agora, vamos trabalhar usando números complexos com operações 
relacionais.
3.1.2 USANDO NÚMEROS COMPLEXOS COM 
OPERAÇÕES RELACIONAIS
No MATLAB, quando há a identificação de um valor complexo, então, logo em 
seguida, é criada uma variável complexa. Usamos i ou j para indicar 1− . . 
Você sabe o que é um operador relacional? Clique 
aqui e assista ao vídeo para descobrir.
c1 = 5 + i*4
c1 = 
5.000 + 4.000i
Ou apenas indicando o i ao final de um número: c1 = 6 + 3i.
Agora, temos um ponto de atenção. Apenas as operações com o == e ~= podem 
https://www.youtube.com/watch?v=Ap_c2JUfWdo&list=PLNBygTHTfFLEaHYTYFfirZ6Q3ZyYCtWZg&index=3
https://www.youtube.com/watch?v=Ig4QZNpVZYs
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ser usadas normalmente com números complexos. As demais operações 
relacionais irão comparar apenas a parte real, e não é essa a nossa intenção 
(CHAPRA, 2013). Para solucionar esse problema, temos que usar a função 
intrínseca abs ou a equação a seguir:
 2 2 c a b= + esse caso, podemos comparar as magnitudes c1 e de c2 paratermos resultados mais adequados. Caso opte por abs (c1) > abs (c2), então o 
resultado será 0, já que a magnitude de c2 é maior do que a magnitude de c1.
NÚMEROS
Fonte: Freepik (2022)
#pratodosverem: imagem que representa um grupo de pessoas pensando a respeito de 
números.
E, aqui, a lição que fica é: muita atenção ao usar operadores relacionais com os 
números complexos, já que somente a parte real é levada em consideração. 
Agora iremos trabalhar com as funções complexas (CHAPRA, 2013). 
3.1.3FUNÇÕES COMPLEXAS
O MATLAB possui uma diversidade de funções que efetuam cálculos 
complexos. E essas funções podem ser divididas em três categorias, conforme 
a seguir.
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Funções de conversão
são aquelas que transformam os dados do tipo complexo em dados 
reais. No software, esse tipo de variável é do tipo double.
Valor absoluto e funções de ângulo
Essas funções transformam números complexos em suas 
representações polares. A função abs(c) calcula o valor absoluto de um 
número complexo utilizando a equação:
( ) 2 2 abs c a b= +
sendo c = a + bi.
Funções matemáticas
A maioria das funções matemáticas básicas são definidas em valores 
complexos. As funções incluem funções exponenciais, logaritmos, 
funções trigonométricas e raízes quadradas, e todas elas funcionam 
bem tanto com dados complexos quanto com dados reais.
Abaixo, estão relacionadas algumas funções que suport adequadamente os 
números complexos.
PRINCIPAIS FUNÇÕES RELACIONADAS COM NÚMEROS COMPLEXOS DO MATLAB
Fonte: Chapman (2018, p. 31).
#pratodosverem: imagem que representa uma lista com funções que suportam números 
complexos do MATLAB.
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3.1.4 DADOS COMPLEXOS EM DIAGRAMAS
O tratamento dos dados complexos para a confecção de diagramas é diferente 
no MATLAB quando comparamos com os números reais. Isso acontece, pois 
se plotarmos da maneira convencional uma função que contém uma parte 
imaginária, então, o MATLAB vai desconsiderar a parte complexa (PALM III, 
2014).
Uma forma de plotar um gráfico considerando a parte imaginária e a parte 
real pode ser feita ao colocar o código abaixo na command window:
y = exp(-0.2*t).*(cos(t)+i*sin(t));
>> plot(real(y),imag(y));
O resultado será o diagrama a seguir:
DIAGRAMA DE UM NÚMERO COMPLEXO DO MATLAB
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um diagrama de um número complexo no 
MATLAB.
3.2 DIAGRAMAS BIDIMENSIONAIS ADICIONAIS
Um dos recursos mais poderosos do MATLAB é a habilidade de produzir 
gráficos que representam os dados com os quais os engenheiros e outros 
profissionais estão trabalhando. 
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Em outras linguagens de programação utilizadas por engenheiros e outros 
profissionais, a diagramação é um trabalho importante, que exige muito 
empenho ou pacotes de software adicionais, que não fazem parte da 
linguagem principal. Em vez disso, o MATLAB está pronto para criar diagramas 
de alta qualidade, com o mínimo de esforço.
Estudaremos os diagramas bidimensionais e suas principais funcionalidades. 
Bons estudos!
3.2. 1 TIPOS ADICIONAIS DE DIAGRAMAS 
BIDIMENSIONAIS
O MATLAB viabiliza a criação de uma multiplicidade de diagramas. São mais 
de vinte tipos. Temos, por exemplo, o diagrama de haste, de escada, de barras, 
de pizza e de bússola (CHAPMAN, 2018).
Um gráfico de haste é um diagrama no qual cada valor de dados é figurado 
por um marcador e uma linha conectando os marcadores verticalmente ao 
eixo x. Observe o código e o gráfico do MATLAB logo abaixo.
x = [ 1 2 3 4 5 6];
y = [ 2 6 8 7 8 5];
stem(x,y);
title(‘gráfico de haste’)
GRÁFICO DE HASTE DO MATLAB
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um gráfico de haste do MATLAB.
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Um diagrama de escada é um diagrama no qual cada ponto de dados é 
figurado por uma linha horizontal e pontos sucessivos são ligados por linhas 
verticais para produzir o efeito de um degrau de escada (CHAPMAN, 2018). 
Observe o código e o gráfico do MATLAB logo abaixo.
x = [ 1 2 3 4 5 6];
y = [ 2 6 8 7 8 5];
stairs(x,y);
title(‘gráfico de escada’)
GRÁFICO DE ESCADA DO MATLAB
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um gráfico de escada do MATLAB.
Um gráfico de barras é um gráfico em que cada ponto é representado por 
uma barra vertical ou horizontal, conforme o gráfico do MATLAB a seguir.
x = [ 1 2 3 4 5 6];
y = [ 2 6 8 7 8 5];
barh(x,y);
title(‘gráfico de barras’)
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GRÁFICO DE BARRAS DO MATLAB
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um gráfico de barras do MATLAB.
Um gráfico de pizza é um gráfico representado por “fatias de pizza” de 
tamanhos variados. 
x = [ 1 2 3 4 5 6];
y = [ 2 6 8 7 8 5];
pie(x);
title(‘gráfico de pizza’)
GRÁFICO DE PIZZA DO MATLAB
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um gráfico de pizza do MATLAB.
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Finalmente, um diagrama de bússola é um tipo de diagrama polar em que 
cada valor é representado por uma seta cuja extensão é proporcional a esse 
valor. Atente-se para o código e o gráfico do MATLAB logo abaixo.
x = [ 1 2 3 4 5 6];
y = [ 2 6 8 7 8 5];
compass(x,y);
title(‘gráfico de bússola’)
GRÁFICO DE BÚSSOLA DO MATLAB
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um gráfico de bússola do MATLAB.
Para facilitar a consulta posteriormente, segue uma tabela com as principais 
funções adicionais de diagramação bidimensional.
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PRINCIPAIS FUNÇÕES ADICIONAIS DE DIAGRAMAÇÃO BIDIMENSIONAL DO MATLAB
Fonte: Chapman (2018, p. 256).
#pratodosverem: imagem que representa uma lista com funções pré-definidas do MATLAB.
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3.2.2 HISTOGRAMAS
Um histograma é um gráfico que mostra a distribuição de valores em um 
conjunto de dados. Para construir um histograma, devemos separar o intervalo 
de valores de nosso grupo de dados em partes igualmente espaçadas e 
determinarmos quantos valores de dados vão para cada parte (CHAPRA, 
2013). As contagens resultantes podem ser plotadas em função do número 
de partes.
A função do histograma MATLAB padrão é hist. Os formatos dessa função são 
mostrados abaixo: 
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hist(y)
cria um histograma com dez partes;
hist(y,nbins)
cria um histograma com n partes;
hist(y,x)
permite a configuração da quantidade de centros de compartimento 
e depois cria cada parte de maneira centralizada;
[n,xout] = hist(y,...)
cria os centros de compartimento e a contagem de cada um, não 
chegando a criar um histograma.
Vamos a um exemplo!
y = randn(10000,1);
hist(y,15);
title(‘histograma’)
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HISTOGRAMA DO MATLAB
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um histograma do MATLAB.
3.2.3 DIAGRAMAS TRIDIMENSIONAIS
Um gráfico de linha tridimensional pode ser criado com a função plot3. Essa 
função é análoga à funçãode gráfico bidimensional, exceto que cada ponto é 
representado pelos valores x, y e z, em vez de apenas valores x e y (CHAPMAN, 
2018). 
A forma mais simples dessa função é plot (x, y, z); em que x, y e z são matrizes 
de tamanho igual contendo as localizações dos pontos de dados a serem 
plotados. 
Vamos a um exemplo!
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INFORMÁTICA APLICADA
t = 0:0.1:10;
x = exp(-0.2*t) .* cos(2*t);
y = exp(-0.2*t) .* sin(2*t);
plot(x,y);
title(‘diagrama bidimensional’)
DIAGRAMA BIDIMENSIONAL DO MATLAB
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um diagrama bidimensional do MATLAB.
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INFORMÁTICA APLICADA
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t = 0:0.1:10;
x = exp(-0.2*t) .* cos(2*t);
y = exp(-0.2*t) .* sin(2*t);
plot3(x,y,t);
title(‘diagrama tridimensional’)
DIAGRAMA TRIDIMENSIONAL DO MATLAB
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um diagrama bidimensional do MATLAB.
Existem, ainda, os gráficos de malha, superfície e de nível.
Vamos fazer o diagrama de malha. Perceba que precisamos definir uma 
matriz e o código deve ser configurado conforme a seguir:
[array1,array2] = meshgrid(-4:0.1:4,-3:0.1:3);
array3 = exp(-0.5*(array1.^2+0.5*(array1-array2).^2));
mesh(array1, array2, array3);
title(‘diagrama de malha’);
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INFORMÁTICA APLICADA
DIAGRAMA DE MALHA DO MATLAB
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa o diagrama de malha do MATLAB.
Vamos fazer o diagrama de superfície. O código deve ser configurado 
conforme a seguir. Perceba que precisamos definir uma matriz:
[array1,array2] = meshgrid(-4:0.1:4,-3:0.1:3);
array3 = exp(-0.5*(array1.^2+0.5*(array1-array2).^2));
surf(array1, array2, array3);
title(‘diagrama de superfície’);
DIAGRAMA DE SUPERFÍCIE DO MATLAB
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um diagrama de superfície do MATLAB.
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Vamos fazer o diagrama de nível. O código deve ser configurado conforme 
podemos observar a seguir. Note que precisamos definir uma matriz:
[array1,array2] = meshgrid(-4:0.1:4,-3:0.1:3);
array3 = exp(-0.5*(array1.^2+0.5*(array1-array2).^2));
contour(array1, array2, array3);
title(‘diagrama de nível’);
DIAGRAMA DE NÍVEL DO MATLAB
Fonte: elaborado pela autora (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um diagrama de nível do MATLAB.
3.3 FUNÇÕES DE ENTRADA E DE SAÍDA
Vamos compreender melhor como ocorre o processamento de arquivos no 
MATLAB. Para usar arquivos em um programa MATLAB, necessitamos, de 
alguma forma, escolher o arquivo desejado e ler ou gravar nele (PALM III, 2014). 
O MATLAB tem um jeito muito flexível de ler e gravar arquivos, estejam eles 
em um disco, unidade USB ou outro dispositivo ligado ao seu computador. 
Esse mecanismo é conhecido como identificador de arquivo (às vezes 
denominado fid). 
O ID do arquivo é um número imputado a um arquivo quando ele é aberto 
e é utilizado para todas as operações de leitura, gravação e controle desse 
arquivo. A chave do arquivo é um número inteiro positivo. Ambos os IDs de 
arquivo estão sempre ativados. 
O ID de arquivo 1 é o dispositivo de saída padrão (stdout) do computador 
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executando o MATLAB e o ID de arquivo 2 é o dispositivo de falha padrão (stderr). 
IDs de arquivo adicionais são atribuídos no momento em que os arquivos são 
abertos e liberados quando os arquivos são fechados. Várias funções MATLAB 
estão disponíveis para inspecionar a entrada e saída de arquivos para o disco. 
As funções de E / S de arquivo estão resumidas na tabela abaixo. IDs de 
arquivo são atribuídos a arquivos de disco ou dispositivos pela expressão 
fopen e separados pela expressão fclose. Depois que um arquivo é associado 
a um ID de arquivo usando a expressão fopen, podemos ler e gravar nesse 
arquivo usando as expressões de entrada e saída do arquivo MATLAB. Quando 
estamos em um arquivo, a expressão fclose o fecha e invalida o ID do arquivo. 
As expressões frewind e fseek podem ser colocadas para modificar a posição 
atual de leitura ou gravação de um arquivo, quando ele está aberto. Os dados 
podem ser lidos e registrados em arquivos de duas maneiras: como dados 
binários ou como dados de caracteres formatados (CHAPMAN, 2018). Os dados 
binários consistem em critérios reais de bits usados para guardar dados na 
memória do computador.
Entender e gravar dados binários é muito efetivo, mas um usuário não pode 
ler os dados armazenados no arquivo. As informações do arquivo gerado são 
convertidas em caracteres, que podem ser lidos diretamente pelo usuário. No 
entanto, as alternativas de E / S formatadas são mais lentas e menos eficientes 
do que as operações de E / S binárias.
Observe a tabela a seguir, com as principais funções de entrada e de saída do 
MATLAB.
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PRINCIPAIS FUNÇÕES DE ENTRADA E DE SAÍDA DO MATLAB
Fonte: Chapman (2018, p. 356).
#pratodosverem: imagem que representa uma lista com funções predefinidas do MATLAB.
3.3.1 ABRINDO E FECHANDO ARQUIVOS
Aqui temos, essencialmente, duas funções: fopen e fclose. A função fopen 
abre um arquivo e fclose fecha um arquivo (PALM III, 2014). A forma básica da 
função fopen é:
fid=fopen(filename,permission)
Vamos a um exemplo: considere que você deseja abrir um arquivo para a 
saída binária. Nesse caso, o comando deve ser:
fid = fopen(‘exemplo.dat’,’r’)
‘r’ indica que o arquivo deve ser aberto somente para leitura. Observe, a seguir, 
outras opções de configuração da função fopen para abertura de arquivo.
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OPÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DA FOPEN DO MATLAB
Fonte: Chapman (2018, p. 369).
#pratodosverem: imagem que representa as configurações da fopen do MATLAB.
No caso da função fclose, a sua forma é:
status = fclose(fid)
Vale considerar que ‘fid’ é um ID do arquivo e status é o resultado da operação. 
Por exemplo, se colocarmos status = fclose(‘all’) teremos todos os arquivos 
fechados. 
3.3.2 FUNÇÕES DE E/S BINÁRIAS
O MATLAB possui algumas funções de E/S binárias. Vamos conhecer fwrite e fread.
No caso da função fwrite, a sua forma geral é:
count = fwrite(fid,array,precision)
Sendo que o fid é o ID de um arquivo aberto, usando a função fopen, array é 
a matriz com os valores que ainda serão gravados e count é a quantidade de 
valores gravados para o arquivo.
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ARQUIVOS
Fonte: Freepik (2022).
#pratodosverem: imagem que representa um código binário.
A função fread permite a leitura de arquivos binários no formato que está dito 
pelo usuário por meio de um arquivo e volta os dados no formato determinado 
pelo usuário. A sua forma geral é:
[array,count] = fread(fid,size,precision)
Em que fid é o ID de um arquivo aberto com a função fopen, size é o número 
de valores a ser lido, array é a matriz para conter os dados e count é o número 
de valores lidos do arquivo.
3.3.3 FUNÇÕES DE E/S ESTRUTURADAS
Temos algumas funções estruturadas. A primeira delas é a fprint. Essa função 
permite que os dados estejam conforme a especificação do usuário para um 
arquivo (CHAPMAN, 2018). A sua forma é:
count = fprintf(fid,format,val1,val2,...) 
fprint(format,val1,val2,...)
Fid é o ID de um arquivo, no qual os dados serão gravados,

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