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batalha do jenipapo - 198 anos ed

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Prévia do material em texto

CONHECIMENTOS 
REGIONAIS
A província do Piauí era de grande
importância, pois não só se tornava
barreira ao contágio das ideias novas
(ILUMINISMO), mas também
representava grande papel nas
relações econômicas com a sua
vizinha do oeste (Maranhão), que lá
fazia provisões de gado.
O PIAUÍ NOS INTERESSES 
DA METRÓPOLE 
PORTUGUESA 
Para o comando das armas em Oeiras, então
Capital do Piauí, o rei nomeou D João VI o militar
português João José da Cunha Fidié, empossado a 9
de agosto de 1822.
D. João VI, ao retornar a Portugal em 1821,
reconheceu que a Independência do Brasil era
impossível de conter-se. Desejava preservar o norte
do país, reunido, como colônia
portuguesa, Pará, Maranhão e Piauí. Este, de
grande riqueza em gado bovino, poderia cortar o
suprimento de carne a outras regiões brasileiras,
inclusive ao sul.
•A tarde de 7 de setembro de 1822, em que o
príncipe regente D. Pedro I, em discurso às
margens do rio Ipiranga, declarou estar a
colônia brasileira separada, para sempre, de
Portugal foi o estopim da crise política que
culminou na instituição do Brasil como país
independente.
•A história consagrou a data como a
referência nacional dessa independência,
mas a libertação do Brasil do jugo
português foi um longo processo que
envolveu resistência e conflitos armados
PROVÍNCIAS CONTINUAM FIÉIS A 
PORTUGAL 
•Apesar da proclamação da
independência feita por D. Pedro, as
províncias do Piauí, Maranhão, Pará,
Mato Grosso e Goiás continuaram fiéis a
D. João VI, só aceitando obedecer às
ordens emanadas de Lisboa. DEPENDÊNCIA DO PIAUÍ COM PORTUGAL
ADESÃO DA PARNAÍBA À 
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL 
Na vila de São João da Parnaíba,
na Província do Piauí, é
proclamada a adesão à
Independência em 19 de
outubro de 1822.
A Vila da Parnaíba,
embora não tivesse
o peso político de
Oeiras, concentrava
uma elite intelectual
que fazia dela um
importante difusor
das novas ideias
libertárias.
Era, possivelmente,
o mais importante
centro cultural e
intelectual da
Província, para o
qual fluíam notícias
do país e do
mundo.
Outro líder do movimento na Vila da Parnaíba foi Simplício Dias da Silva. Homem de enorme cabedal, nas suas
charqueadas eram abatidos doze mil bois, anualmente. Possuía cerca de 1.800 escravos, organizados militarmente
com armas, educados e preparados, em sua maioria, em Lisboa e no Rio de Janeiro. Simplício Dias estudou nas
melhores escolas de São Luís, tendo realizado curso jurídico emCoimbra. Viajou pela Itália, Inglaterra e França,
onde entrou em contato com as ideias iluministas.
João Cândido de Deus e Silva, juiz de Direito e presidente da Câmara da Vila da Parnaíba quando das lutas pela
independência: “Amelhor, a maior, a mais rica, a mais populosa parte do Brasil tem se declarado a favor da causa
da independência; como persuadir-nos que o resto não siga a mesma causa? Ou quererão os povos olhar de
sangue frio o seu país dividido, seguindoosul um sistema e o norte outro?”
Leonardo Castelo Branco, fazendeiro, poeta, inventor, proclamou a adesão das Vilas de Parnaíba, Piracuruca e
Campo Maior à independência do Brasil. Ao atravessar o Rio Parnaíba, indo do Piauí para o Maranhão, com o
objetivo de mobilizar os maranhenses para a causa da independência, com apenas três soldados, foi preso e levado
a São Luiz. Da capital do Maranhão foi conduzido para a prisão do Limoeiro em Portugal, onde ficou detido até 22
de junho de 1823.
A CAMPANHA DE FIDIÉ 
Fidié saiu de Oeiras em direção
a Parnaíba. Percorreu 660 Km de
distância sob um sol escaldante.
Uma situação muito diversa
daquelas que o militar
português tinha enfrentado na
Europa nas guerras contra o
exército de Napoleão Bonaparte.
A REAÇÃO DOS LÍDERES PIAUIENSES 
Os independentes, sabendo do deslocamento das tropas 
portuguesas, refugiaram-se em Granja, no Ceará. 
OEIRAS ADERE À INDEPENDÊNCIA DO 
BRASIL 
Sob a liderança de Manuel de Sousa Martins,
no dia 24 de janeiro de 1823, em Oeiras, então
capital da Província do Piauhy, foi proclamada
a adesão à Independência do Brasil e declarada
fidelidade a D. Pedro I.
Fidié resolveu marchar em direção a Oeiras para
reprimir o movimento emancipacionista. Saiu de
Parnaíba no dia 1º de março de 1823. No meio do
caminho, na altura de Campo Maior, encontrou as
forças emancipacionistas capitaneadas por Luis
Rodrigues Chaves.
A Província do Piauí estava dividida entre 
os que queriam permanecer ligados a 
Portugal 
e os que defendiam a adesão ao imperador 
D. Pedro I.
JENIPAPO
“Quando�passava�do�meio-dia, não a 
consciência da derrota mas o cansaço 
puro e simples começou a dominá-
los. As armas caíam-lhes das mãos 
trêmulas. As pernas bambeavam. Já 
não combatiam, arrastavam-se para a 
morte�(…).�Também�os�partidários�de�
Fidié caíam de cansaço. Cinco horas 
de luta ininterrupta e um sol 
abrasador tiravam-lhe totalmente o 
ânimo. Não perseguiram os 
independentes em retirada. Não 
poderiam fazê-lo. A vitória amarga 
não conseguira alegrar o coração do 
comandante português. Ele estava 
assombrado com o arrojo, a valentia 
e o desamor pela vida demonstrados 
pelos�seus�adversários”.�(Monsenhor�
Chaves, OBRAS COMPLETAS)
O grande confronto se deu sob 
um sol abrasador, num ano de 
forte estiagem. Após cinco horas 
de intenso combate, as tropas 
brasileiras tinham perdido 700 
homens, entre mortos, feridos e 
prisioneiros de guerra. Do lado 
português, as perdas não 
chegaram a uma centena..
‘Só�a�loucura�patriótica�explica�a�cegueira�desses�
homens que iam partir ao encontro de Fidié quase 
desarmados’,�ponderou�o�historiador�Abdias�Neves”.
“Ao saber da aproximação do exército português, o
capitão Luiz Rodrigues Chaves, comandante da
guarnição local, decidiu barrar-lhe o caminho. Como
dispunha de menos de quinhentos soldados, fez uma
proclamação aos moradores pedindo voluntários. Ao
amanhecer do dia 13 de março, cerca de 2.000 pessoas
estavam reunidas em frente à igreja de Santo Antônio.
Era um grupo sem qualquer treinamento militar,
armado com foices, machados, facões, espingardas de
caça e dois canhões velhos e enferrujados, ainda da
época do Brasil colônia, que horas mais tarde se
desmantelariam ao disparar os primeiros tiros.
O exército de Fidié, porém, sofreu o
impacto da perda de boa parte da bagagem
de guerra, desviada pelos bravos soldados
nordestinos.
Os piauienses, sem nenhuma experiência
militar, sucumbiram diante do exército e
dos canhões portugueses.
PASSA AS 
ARMA 
FIDIÉ!!!
MERDA, perdi a batalha/ Carai.. Roubei Fidié
Não lhe restava opção que não fosse
esquecer momentaneamente os separatistas
de Oeiras e dirigir seu curso para o lado do
Maranhão, buscando refúgio e o
fortalecimento de sua tropa. De Campo
Maior seguiu para o Estanhado (União) e
daí para Caxias, no Maranhão.
Fidié resistiu por três meses no morro das
Tabocas, hoje morro do Alecrim, em Caxias,
quando então capitulou. Foi levado preso
para Oeiras e depois para o Rio de Janeiro,
de onde foi deportado para Portugal por
ordem de D. Pedro I. O projeto de D. João VI
de manter o norte do Brasil colônia de
Portugal fracassara.
A história do Brasil que aprendemos nos bancos escolares e
que é reproduzida nos livros e manuais didáticos está repleta
de lacunas em relação a determinados fatos, sobretudo
aqueles protagonizados por sujeitos históricos anônimos,
ligados aos setores subalternos da sociedade.
Um dos fatos relegados ao esquecimento pela história oficial
são as guerras ocorridas nas províncias do norte durante o
processo de independência do Brasil, mais precisamente
aquela que aconteceu na então província do Piauhy.
LIVRO VÉI FI 
DE 
RAPARIGA!!
A obra “Foices e Facões – A
Batalha do Jenipapo” já foi
adotada em algumas escolas de
Teresina, seu texto foi adaptado
para um musical e apresentado
durante solenidade em
homenagem a Batalha, que
acontece todos os anos no
município de Campo Maior. Com
essa obra também, Bernardo
Aurélio foi indicado ao prêmio de
melhor roteirista estreante no
Troféu HQ Mix de 2009, maior
premiação nacional na área de
história em quadrinhos.
Documentáriosobre a independência do Piauí, com enfoque especial na 
Batalha do Jenipapo, um dos maiores confrontos armados do processo de 
independência do Brasil, ocorrido em 13 de março de 1823, às margens do 
rio Jenipapo, na cidade de Campo Maior. Produção da TV Cidade Verde, 
afiliada do SBT em Teresina, capital do Piauí.
A Batalha do Jenipapo será
tema de uma série. A serie em
10 capítulos em parceria com a
TV Cidade Verde já conta com
aprovação para investimento
pelo FSA (Fundo Setorial do
Audiovisual) do BRDE.
(DEDECESPE - ADAPTADA) Foi uma das
mais marcantes e sangrentas Batalhas
travadas na guerra da independência do
Brasil. Infelizmente a data é esquecida, não
consta nos livros de História e poucos
sabem do ocorrido, mesmo no Piauí, onde
ocorreu a batalha. Mas, após alguns
movimentos por parte de políticos,
historiadores e da população, a data foi
acrescida à bandeira do Piauí e está em
curso a implantação do estudo da Batalha
do Jenipapo na disciplina de História.
De acordo com a informação historiográfica e a charge acima, podemos concluir 
que a batalha do Jenipapo foi:
A- Uma batalha de elites com o exército piauiense sendo composto por população 
rural e comerciantes ricos, buscando a unidade nacional.
B- A batalha do Jenipapo foi a primeira batalha separatista do Brasil, que deu 
origem a outros movimentos de emancipação na colônia brasileira.
C- A vitória das tropas portuguesas provocou o controle da região do Piauí e só 
após o cerco de Caxias nos tornamos República.
D- João José da Cunha Fidié sai de Oeiras em difereção a Campo Maior, que tinha 
sido a primeira cidade a proclamar independência, às margens do rio Jenipapo.
E- 13 de março o município de campo maior faz a entrega da Medalha do Mérito 
Heróis do Jenipapo e o(a) Governador(a) do Piauí, a Ordem do Mérito 
Renascença do Piauí.
De acordo com a informação historiográfica e a charge acima, podemos concluir 
que a batalha do Jenipapo foi:
A- Uma batalha de elites com o exército piauiense sendo composto por população 
rural e comerciantes ricos, buscando a unidade nacional.
B- A batalha do Jenipapo foi a primeira batalha separatista do Brasil, que deu 
origem a outros movimentos de emancipação na colônia brasileira.
C- A vitória das tropas portuguesas provocou o controle da região do Piauí e só 
após o cerco de Caxias nos tornamos República.
D- João José da Cunha Fidié sai de Oeiras em difereção a Campo Maior, que tinha 
sido a primeira cidade a proclamar independência, às margens do rio Jenipapo.
E- 13 de março o município de campo maior faz a entrega da Medalha do Mérito 
Heróis do Jenipapo e o(a) Governador(a) do Piauí, a Ordem do Mérito 
Renascença do Piauí.
A participação do Piauí no processo de Independência do Brasil traz em si algumas 
singularidades. Sobre a adesão do Piauí a esse processo é CORRETO afirmar:
A- Parnaíba foi a primeira vila a aderir aos comandos de D. Pedro I, em 13 de março de 
1823.
B- Foi decisiva a adesão imediata de Oeiras à causa da Independência do Brasil, em 19 
de outubro de 1822, daí comemorarmos o dia do Piauí nessa data.
C- As tropas do major Fidié venceram os independentes na Batalha do riacho Jenipapo, 
no entanto, tiveram suas bagagens de guerra apreendidas, forçando-os à reagruparem 
forças no Maranhão.
D-Os defensores da causa da Independência no Piauí venceram as tropas portuguesas 
na Batalha ocorrida às margens do riacho Jenipapo, após a vitória sobre as tropas do 
major Fidié. Isso fortaleceu a adesão piauiense aos comandos de Dom Pedro I.
E-O primeiro líder do Piauí a aderir à Independência do Brasil, em 1822, foi Manuel de 
Sousa Martins, o Visconde da Parnaíba, que era o presidente da Província na ocasião.
A participação do Piauí no processo de Independência do Brasil traz em si algumas 
singularidades. Sobre a adesão do Piauí a esse processo é CORRETO afirmar:
A- Parnaíba foi a primeira vila a aderir aos comandos de D. Pedro I, em 13 de março de 
1823.
B- Foi decisiva a adesão imediata de Oeiras à causa da Independência do Brasil, em 19 
de outubro de 1822, daí comemorarmos o dia do Piauí nessa data.
C- As tropas do major Fidié venceram os independentes na Batalha do riacho Jenipapo, 
no entanto, tiveram suas bagagens de guerra apreendidas, forçando-os à reagruparem 
forças no Maranhão.
D-Os defensores da causa da Independência no Piauí venceram as tropas portuguesas 
na Batalha ocorrida às margens do riacho Jenipapo, após a vitória sobre as tropas do 
major Fidié. Isso fortaleceu a adesão piauiense aos comandos de Dom Pedro I.
E-O primeiro líder do Piauí a aderir à Independência do Brasil, em 1822, foi Manuel de 
Sousa Martins, o Visconde da Parnaíba, que era o presidente da Província na ocasião.

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