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Prova Impressa GABARITO | Avaliação Final (Discursiva) - Individual (Cod.:826870) Peso da Avaliação 4,00 Prova 64243726 Qtd. de Questões 2 Nota 9,00 Por muito tempo, os fungos foram considerados um grupo dentro do reino Plantae, em 1969 os fungos foram considerados organismos diferentes das plantas, ganhando um reino próprio. Com base no exposto, disserte sobre as principais diferenças entre os fungos e as plantas. Resposta esperada As células dos fungos possuem paredes celulares que contêm quitina e glucanos, ao contrário das células vegetais, que contêm celulose. Os fungos não são capazes de produzir seu próprio alimento e por isso são denominados heterotróficos, já as plantas são autotróficas, realizam fotossíntese o que os fungos não são capazes de realizar. Minha resposta Antigamente, as pessoas pensavam que os fungos eram parte do reino das plantas. No entanto, em 1969, os cientistas descobriram que os fungos eram, na verdade, organismos distintos das plantas e mereciam um reino próprio. Agora vou falar sobre as principais diferenças entre os fungos e as plantas. Uma diferença importante é que as plantas são capazes de realizar a fotossíntese, ou seja, produzir seu próprio alimento usando a energia do sol, água e dióxido de carbono. Os fungos, por outro lado, não podem realizar a fotossíntese e precisam obter seus nutrientes a partir de outras fontes, como matéria orgânica em decomposição. Outra diferença está na estrutura do corpo. As plantas geralmente têm raízes, caules, folhas e flores, enquanto os fungos não possuem essas partes específicas. Os fungos são compostos por uma rede de filamentos chamados de hifas, que se agrupam formando o corpo do fungo. Essa estrutura é muito diferente da das plantas. Além disso, as plantas possuem clorofila, o pigmento verde que lhes permite capturar a luz solar para a fotossíntese. Os fungos não possuem clorofila e, portanto, não são verdes. Em vez disso, eles podem ter cores diferentes, como branco, preto, marrom ou até mesmo cores vibrantes. As plantas também são capazes de se reproduzir de várias maneiras, como por meio de sementes, esporos ou até mesmo partes do corpo da planta, como estacas ou bulbos. Os fungos têm seu próprio mecanismo de reprodução, que geralmente envolve a liberação de esporos. Por fim, as plantas desempenham um papel fundamental na produção de oxigênio e na manutenção do equilíbrio do ecossistema. Os fungos, por sua vez, têm um papel importante na decomposição de matéria orgânica e na formação de simbioses com outros organismos, como as micorrizas, que ajudam no crescimento das raízes das plantas. Essas são algumas das principais diferenças entre os fungos e as plantas. Embora compartilhem algumas características, é importante reconhecer as particularidades de cada grupo e como eles desempenham papéis diferentes na natureza. Retorno da correção VOLTAR A+ Alterar modo de visualização 1 Parabéns, acadêmico(a)! Sua resposta se aproximou dos objetivos da questão, mas poderia apenas ter apresentado mais argumentos acerca dos conteúdos disponibilizados nos materiais didáticos e estudos. Confira no quadro "Resposta esperada" a sugestão de resposta para esta questão. Desde março de 2020 estamos vivendo em período de pandemia. O primeiro caso foi notificado em Wuhan na China e atualmente o novo coronavírus - COVID-19 (doença do coronavírus 2019; patógeno denominado SARS-CoV-2; anteriormente 2019-nCoV), se espalhou para seis continentes, incluindo 66 países. A respeito do novo coronavírus, descreva quais são considerados os grupos de risco e por que este vírus tende a causar um dano sistêmico em seus hospedeiros. Resposta esperada No início da pandemia, os primeiros casos notificados foram idosos e profissionais da saúde pelo contato com os doentes. Ao longo do período que as variantes surgiram, pode-se perceber que houve uma mudança no padrão de pessoas acometidas, hoje o novo coronavírus pode infectar crianças, adultos e idosos, sendo que alguns pacientes são considerados como grupo de risco como por exemplo, hipertensos, diabéticos, obesos, gestantes ou pessoas com doenças autoimunes. O que justifica o fato da alta contaminação deste vírus, é que ele tem a capacidade de se ligar em células epiteliais alveolares e a enzima conversora de angiotensina 2 (ACE 2), presentes no hospedeiro humano, causando danos respiratórios e induzindo a liberação de potentes citocinas pró-inflamatórias, sendo esse desequilíbrio de citocinas a responsável no agravo da infecção a outros órgãos. Minha resposta Os principais grupos de risco da covid-19 são: - Indivíduos de ambos os sexos, portadores de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, asma, e outras doenças pulmonares; - Fumantes, que fazem uso de tabaco e narguilé; - Obesos; - Indivíduos igual ou acima de 60 anos; - Imunossuprimidos e imunodeprimidos; - Gestantes, puérperas e crianças menores de 5 anos. Estes indivíduos já possuem um comprometimento dos órgãos principais afetados, ou possuem um sistema imune comprometido e vulnerável, ou vão com mais frequência a hospitais, expondo-se a um maior risco de infecção. A covid-19 é uma doença sistêmica, pois não atinge apenas o sistema respiratório, mas diversos órgãos do corpo, como pele, músculos e em especial, os rins, pois este possui receptores da enzima conversora de angiotensina 2 (ECA2) e a serina protease transmembrana II (TMPRSS2) para o coronavírus, semelhantes aos que existem nas células do pulmão. Por este mecanismo, o vírus SARS-CoV-2, ao entrar em contato com os tecidos ricos em receptores de ECA2 ligam-se a este por meio do domínio S1 da proteína S, em seguida o domínio S2 promove a fusão celular. Após esta etapa há a ativação da proteína transmembrana serina protease transmembrana II (TMPRSS2), que leva ao processo de fusão e invasão celular. Porém, este é apenas um dos mecanismos para que o vírus invada o tecido alvo, principalmente quando ele sofre mutações e se torna capaz de infectar outros órgãos, como olhos, fígado e coração. Referências BARJUD, Marina Bucar. COVID 19, uma doença sistêmica. Revista da FAESF, v. 4, 2020. BRASIL. Ministério da Saúde. Atendimento e Fatores de Risco. Brasília, 08 abr. 2020. Disponível em: . Acesso em: 18 maio 2020. Retorno da correção 2 Parabéns, acadêmico(a)! Sua resposta se aproximou dos objetivos da questão, mas poderia apenas ter apresentado mais argumentos acerca dos conteúdos disponibilizados nos materiais didáticos e estudos. Confira no quadro "Resposta esperada" a sugestão de resposta para esta questão. Imprimir