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Resumo - Núcleo Celular

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Núcleo Celular 
 
Estrutura do núcleo celular 
O núcleo é uma organela que mede entre 5 e 10µm de diâmetro, conforme a intensidade do metabolismo 
celular, ou seja, células com alto metabolismo possuem núcleo maior em relação às células com baixo 
metabolismo. O formato do núcleo, em geral, é compatível com a morfologia da célula, por exemplo, células 
de formato prismático possuem núcleo alongado. 
Nas células animais, é comum que o núcleo ocupe posição central no citoplasma, enquanto nas células 
vegetais localiza-se na periferia. Em geral, as células eucarióticas possuem somente um núcleo, que delimita 
o espaço onde está abrigado o genoma (o material genético); com exceção dos eritrócitos de mamíferos, 
células vermelhas do sangue que perdem o seu núcleo durante a etapa de diferenciação celular. Por outro 
lado, algumas células, como as do fígado e das fibras musculares estriadas, caracterizam-se por serem 
polinucleadas, ou seja, apresentarem mais de um núcleo. 
A delimitação do genoma pelo núcleo faz dele o centro de controle da célula. Uma de suas principais 
vantagens é o maior controle da expressão gênica, com a replicação do DNA e a transcrição do DNA em RNA 
ocorrendo dentro do núcleo, enquanto a tradução ou síntese de proteínas, etapa final da expressão gênica, 
ocorrendo no citoplasma. 
O núcleo celular terá características distintas, dependendo da etapa do ciclo em que se encontra a célula. 
Etapas do ciclo celular 
Intérfase: período entre divisões celulares, em que é observado o núcleo interfásico. Nesta etapa, a célula 
se prepara para se dividir em duas células-filhas, e há a replicação (autoduplicação) do DNA e a transcrição 
do DNA em RNA. 
Mitose: período em que a célula começa e termina a divisão, dando origem a duas células-filhas, quando 
observamos o núcleo mitótico. 
A estrutura do núcleo interfásico, em que estão presentes os seguintes componentes: envelope nuclear, 
cromatina, nucleoplasma e nucléolo. 
 
Envelope nuclear 
Também chamado envoltório nuclear, separa o conteúdo nuclear do citoplasma. É formado por dupla 
membrana lipoproteica, constituída de 30% de lipídeos e 70% de proteínas, onde estão presentes poros. 
A membrana nuclear externa caracteriza-se por ser contínua com o retículo endoplasmático rugoso e pode 
apresentar ribossomos aderidos à face voltada para o citoplasma. 
A membrana nuclear interna caracteriza-se por possuir, na face interna, voltada para o nucleoplasma, uma 
rede fibrosa proteica de filamentos intermediários denominada lâmina nuclear, descontínua na região dos 
poros. Essa lâmina nuclear mantém a forma e a estrutura do envelope. É responsável pela ligação da 
cromatina ao envelope. Durante a mitose, ocorre redução na interação entre os componentes da lâmina 
nuclear, fazendo com que se desfaça e, consequentemente, também o envelope nuclear. Por isso, é possível 
que o material genético migre para os polos da célula. Os poros nucleares, também denominados complexo 
dos poros nucleares, são estruturas constituídas por cerca de 100 proteínas, responsáveis pelo movimento 
de entrada e saída de íons e moléculas entre o nucleoplasma e o citoplasma. O número de poros no 
envelope varia de 3.000 a 4.000, mas pode ser maior ou menor, de acordo com o volume na atividade de 
transcrição. 
 
 
 
Cromatina 
É o DNA associado a proteínas chamadas histonas, formando uma estrutura denominada nucleossomo. As 
histonas são responsáveis pela compactação ordenada da cromatina e podem ser de cinco tipos distintos: 
H1, H2A, H2B, H3 e H4, muito similares entre as espécies eucarióticas. 
 
Podemos observar a cromatina em duas formas: 
Eucromatina: descompactada ou descondensada – durante a intérfase, no núcleo interfásico. 
Heterocromatina: compactada ou condensada – durante a divisão celular, no núcleo mitótico. A 
condensação ocorre pela ação da proteína condensina. A cromatina compactada forma o cromossomo. 
Essas regiões compactadas e descompactadas da molécula de DNA representam dois estados funcionais 
distintos da cromatina. Entenda: 
Eucromatina: é a forma ativa da cromatina, correspondendo apenas a 10% da extensão da cromatina, que 
transcreve RNA somente durante a intérfase. 
Heterocromatina: é a forma inativa e mais condensada da cromatina, em que não ocorre transcrição do 
RNA. Podemos distinguir dois tipos: 
Heterocromatina constitutiva – possui sequências gênicas altamente repetitivas, que nunca são 
transcritas. 
Heterocromatina facultativa – em um mesmo organismo, pode se apresentar compactada em algumas 
células e descompactada em outras. Ainda que contenham sequências gênicas únicas ou repetitivas 
que possam ser transcritas, são inativadas. Exemplo de heterocromatina facultativa é o cromossomo X 
das fêmeas de mamíferos, quando uma inativação aleatória ocorre em um dos cromossomos X das 
fêmeas ainda na vida uterina. 
Veja como a cromatina está organizada: 
 
 
Agora veja as diferenças entre a eucromatina e heterocromatina: 
 
 
Nucleoplasma 
É uma solução de natureza aquosa, delimitada pelo envelope nuclear, constituída de proteínas, RNA, 
nucleotídeos e íons. No nucleoplasma, estão mergulhados o nucléolo e a cromatina. Encontramos, ainda, a 
matriz nuclear de natureza fibrilar formando um endoesqueleto, semelhante ao citoesqueleto 
citoplasmático. Atribui-se à matriz nuclear a função de prender as alças da cromatina, as proteínas 
envolvidas no transporte de RNA e as enzimas que participam na replicação do DNA e transcrição do DNA 
em RNA. 
Nucléolo 
Região do nucleoplasma não delimitada por membrana, onde se agrupam os genes codificadores do RNA 
ribossômico (RNAr). 
É, portanto, a região que tem função de síntese do RNAr, sendo constituída principalmente por proteínas e 
RNAr. Sob a ação da enzima RNA polimerase I, ocorre a transcrição dos genes, levando ao processamento 
do RNAr e produção das subunidades do ribossomo, montadas no próprio nucléolo. Os ribossomos das 
células eucarióticas apresentam uma subunidade maior (60S) e outra menor (40S). 
 
O nucléolo apresenta três regiões distintas entre si, do ponto de vista estrutural e funcional: 
Centros fibrilares: locais onde estão concentrados os genes e a RNA polimerase I. 
Componente fibrilar denso: local onde ocorre a síntese de RNAr. 
Componente granular: local onde são montadas as subunidades de ribossomo, é conhecido como 
nucleolema.

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