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Aula 07 Legislação p/ PM-SP (Oficial e Soldado) - Com videoaulas Professores: Marcos Girão, Paulo Guimarães Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 38 AULA 07: Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado - Lei nº 10.261, de 28 de outubro de 1968 – Parte IV. SUMÁRIO PÁGINA 1. Dos Deveres, das Proibições e da Responsabilidade 2 2. Das Penalidades, da Extinção da Punibilidade e das Providências Preliminares 9 2. Resumo do Concurseiro 15 3. Questões comentadas 22 4. Questões sem comentários 32 Olá, futuro policial militar! Seja bem vindo a mais uma aula de Legislação! Hoje continuaremos nosso estudo do Estatuto dos Servidores do Estado de São Paulo, e começaremos a analisar os dispositivos que tratam da responsabilidade do servidor. Força! Bons estudos! Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 2 de 38 1. DOS DEVERES, DAS PROIBIÇÕES E DA RESPONSABILIDADE 1.1. Dos Deveres e das Proibições O Estatuto estabelece uma série de deveres e proibições impostos ao servidor público estadual. A seguir trarei a lista de deveres e de proibições, com alguns comentários que auxiliarão o seu entendimento. DEVERES E PROBIBIÇÕES IMPOSTOS AOS SERVIDORES DEVERES I - ser assíduo e pontual; Assiduidade é o comparecimento ao serviço, e a pontualidade se refere à chega e saída nos horários previstos. II - cumprir as ordens superiores, representando quando forem manifestamente ilegais; Se uma autoridade emite uma ordem manifestamente ilegal (claramente ilegal), cabe ao servidor que recebeu a ordem representar à autoridade superior para que tome providências no sentido de promover sua responsabilização. III - desempenhar com zelo e presteza os trabalhos de que for incumbido; IV - guardar sigilo sobre os assuntos da repartição e, especialmente, sobre despachos, decisões ou providências; O sigilo no serviço público hoje é objeto da Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011). Esta lei prevê a publicidade como regra, mas há uma série de hipóteses de sigilo previstas. V - representar aos superiores sobre todas as irregularidades de que tiver conhecimento no exercício de suas funções; Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 3 de 38 VI - tratar com urbanidade as pessoas; Urbanidade nada mais é do que educação, sociabilidade. VII - residir no local onde exerce o cargo ou, onde autorizado; VIII - providenciar para que esteja sempre em ordem, no assentamento individual, a sua declaração de família; A declaração de família contém informações acerca da família do servidor: nome e outros dados sobre seu cônjuge e filhos. IX - zelar pela economia do material do Estado e pela conservação do que for confiado à sua guarda ou utilização; X - apresentar-se convenientemente trajado em serviço ou com uniforme determinado, quando for o caso; Os servidores devem utilizar roupas adequadas ao ambiente formal da repartição, e, quando for o caso, utilizar uniforme. XI - atender prontamente, com preferência sobre qualquer outro serviço, às requisições de papéis, documentos, informações ou providências que lhe forem feitas pelas autoridades judiciárias ou administrativas, para defesa do Estado, em Juízo; As autoridades judiciárias e administrativas aqui mencionadas são, por exemplo, magistrados, membros do Ministério Público, da Procuradoria- Geral do Estado, dos órgãos policiais, etc. XII - cooperar e manter espírito de solidariedade com os companheiros de trabalho; XIII - estar em dia com as leis, regulamentos, regimentos, instruções e ordens de serviço que digam respeito às suas funções; e Os servidores precisam estar sempre atualizados em relação às leis e outras normas aplicáveis ao serviço. XIV - proceder na vida pública e privada na forma que dignifique a função pública. Perceba que a vida privada do servidor também importa para o conceito do servidor junto à administração pública. Isso é muito importante! Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 4 de 38 PROIBIÇÕES II - retirar, sem prévia permissão da autoridade competente, qualquer documento ou objeto existente na repartição; III - entreter-se, durante as horas de trabalho, em palestras, leituras ou outras atividades estranhas ao serviço; As tarefas estranhas ao serviço devem ser cumpridas fora do horário de trabalho, não é mesmo!? IV - deixar de comparecer ao serviço sem causa justificada; V - tratar de interesses particulares na repartição; VI - promover manifestações de apreço ou desapreço dentro da repartição, ou tornar-se solidário com elas; As manifestações de apreço ou desapreço são perigosas porque podem criar um clima de rivalidade entre os servidores. VII - exercer comércio entre os companheiros de serviço, promover ou subscrever listas de donativos dentro da repartição; e VIII - empregar material do serviço público em serviço particular. I - fazer contratos de natureza comercial e industrial com o Governo, por si, ou como representante de outrem; Um servidor não deve negociar com a administração pública, já que poderia se beneficiar dos contatos que possa fazer em razão da função. II - participar da gerência ou administração de empresas bancárias ou industriais, ou de sociedades comerciais, que mantenham relações comerciais ou administrativas com o Governo do Estado, sejam por este subvencionadas ou estejam diretamente relacionadas com a Não está compreendida nesta proibição a participação do funcionário em sociedades em que o Estado seja acionista, bem assim na direção ou gerência de cooperativas e associações de classe, ou como seu sócio. Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 5 de 38 finalidade da repartição ou serviço em que esteja lotado; III - requerer ou promover a concessão de privilégios, garantias de juros ou outros favores semelhantes, federais, estaduais ou municipais, exceto privilégio de invenção própria; IV - exercer, mesmo fora das horas de trabalho, emprego ou função em empresas, estabelecimentos ou instituições que tenham relações com o Governo, em matéria que se relacione com a finalidade da repartição ou serviço em que esteja lotado; Mais uma vez aqui surge o conflito de interesses entre o servidor e a administração pública. Se o servidor tem relações profissionais com uma instituição que tenha relação com o Governo, poderá utilizar sua posição para beneficiar a instituição. V - aceitar representação de Estado estrangeiro, sem autorização do Presidente da República; VI - comerciar ou ter parte em sociedades comerciais nas condições mencionadas no item II deste artigo, podendo, em qualquer caso, ser acionista, quotista ou comanditário; Não está compreendida nesta proibição a participação do funcionário em sociedades em que o Estado seja acionista, bem assim na direção ou gerência de cooperativas e associações de classe, ou como seu sócio VII - incitar greves ou a elas aderir, ou praticar atos de sabotagem contra o serviço público; Acredito que este dispositivoseria hoje considerado inconstitucional, pois a Constituição assegura o direito de greve tanto ao empregado privado quanto ao servidor público. VIII - praticar a usura; A usura nada mais é do que a cobrança de juros. IX - constituir-se procurador de partes ou servir de intermediário perante qualquer repartição pública, exceto Se houver o interesse de cônjuge ou parente de até segundo grau do servidor, nada impede que o servidor Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 6 de 38 quando se tratar de interesse de cônjuge ou parente até segundo grau; atue como procurador junto à administração pública. X - receber estipêndios de firmas fornecedoras ou de entidades fiscalizadas, no País, ou no estrangeiro, mesmo quando estiver em missão referente à compra de material ou fiscalização de qualquer natureza; XI - valer-se de sua qualidade de funcionário para desempenhar atividade estranha às funções ou para lograr, direta ou indiretamente, qualquer proveito; e XII - fundar sindicato de funcionários ou deles fazer parte. Mais um dispositivo que não foi recepcionado pela Constituição de 1988. 1.2. Das Responsabilidades Nesta parte do Estatuto tratamos da responsabilização do servidor por atos cometidos. Artigo 245 - O funcionário é responsável por todos os prejuízos que, nessa qualidade, causar à Fazenda Estadual, por dolo ou culpa, devidamente apurados. O servidor que der causa a prejuízo deverá ser responsabilizado, mas isso deve ocorrer mediante procedimento apuratório. Essa responsabilização deverá ocorrer especialmente pelas seguintes razões: a) pela sonegação de valores e objetos confiados à sua guarda ou responsabilidade, ou por não prestar contas, ou por não Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 7 de 38 as tomar, na forma e no prazo estabelecidos nas leis, regulamentos, regimentos, instruções e ordens de serviço; b) pelas faltas, danos, avarias e quaisquer outros prejuízos que sofrerem os bens e os materiais sob sua guarda, ou sujeitos a seu exame ou fiscalização; c) pela falta ou inexatidão das necessárias averbações nas notas de despacho, guias e outros documentos da receita, ou que tenham com eles relação; e d) por qualquer erro de cálculo ou redução contra a Fazenda Estadual. Artigo 246 - O funcionário que adquirir materiais em desacordo com disposições legais e regulamentares, será responsabilizado pelo respectivo custo, sem prejuízo das penalidades disciplinares cabíveis, podendo-se proceder ao desconto no seu vencimento ou remuneração. Se um servidor público adquire para a administração materiais em desacordo com a lei e os regulamentos aplicáveis, deverá ser responsabilizado. Este seria o caso, por exemplo, do servidor que promove a aquisição de materiais desrespeitando a lei de licitações. Artigo 247 - Nos casos de indenização à Fazenda Estadual, o funcionário será obrigado a repor, de uma só vez, a importância do prejuízo causado em virtude de alcance, desfalque, remissão ou omissão em efetuar recolhimento ou entrada nos prazos legais. Esta regra diz respeito à situação em que o servidor será obrigado a indenizar a Fazenda Pública. Pois bem, esse pagamento será feito de uma só vez. Muita atenção aqui, pois estas regras já foram cobradas em concursos anteriores. Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 8 de 38 Nos demais casos em que o servidor tiver que pagar valores à Fazenda Pública, o valor da indenização poderá ser descontado do vencimento ou remuneração, em no máximo 10% do seu valor. Artigo 250 - A responsabilidade administrativa não exime o funcionário da responsabilidade civil ou criminal que no caso couber, nem o pagamento da indenização a que ficar obrigado, na forma dos arts. 247 e 248, o exame da pena disciplinar em que incorrer. O servidor será responsabilizado pelo exercício irregular de suas atribuições, tanto na esfera administrativa, quanto na civil e também na criminal. Você já deve saber disso, mas essas três esferas de responsabilização são, em regra, independentes, e podem gerar diferentes consequências. RESPONSABILIDADE CIVIL decorre de procedimento doloso ou culposo, que importe em prejuízo à Fazenda Estadual ou a terceiros. No caso de dano causado a terceiro, o servidor responderá perante a Fazenda Estadual em ação regressiva proposta após transitar em julgado a decisão que a houver condenado a indenizar o terceiro. RESPONSABILIDADE PENAL abrange os crimes e contravenções imputados ao servidor. RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA resulta de ação ou omissão do desempenho do cargo ou função e não será elidida pelo ressarcimento do dano. Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 9 de 38 2. DAS PENALIDADES, DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE E DAS PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES 2.1. Das Penalidades e de sua Aplicação Artigo 251 - São penas disciplinares: I - repreensão; II - suspensão; III - multa; IV - demissão; V - demissão a bem do serviço público; e VI - cassação de aposentadoria ou disponibilidade Para a sua prova, é importante saber as principais diferenças entre as modalidades de penas disciplinares, e por isso sugiro que você dê ênfase a esses aspectos no seu estudo. As questões de prova sobre esses temas costumam ser simples e diretas. Elas tratam da autoridade competente para aplicar a sanção, do prazo prescricional da infração disciplinar, bem como das infrações que justificam a aplicação de cada uma das sanções. Na tabela abaixo estão todas as regras que são importantes para a sua prova, incluindo as hipóteses que justificam a aplicação de cada penalidade e o prazo prescricional, ou seja, o prazo concedido pela lei à Administração Pública para que apure a irregularidade e aplique a punição. A tabela ficou um pouco grande, mas todas as informações que você precisa estão lá, ok? Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 10 de 38 PENAS DISCIPLINARES PENALIDADE REGRAS GERAIS AUTORIDADE COMPETENTE REPREENSÃO Prescrição: 2 anos - Será aplicada por escrito, nos casos de indisciplina ou falta de cumprimento do dever. Qualquer das autoridades previstas nos itens seguintes. SUSPENSÃO Prescrição: 2 anos - Não excederá 90 dias; - Será aplicada em casos de falta grave ou reincidência. - Quando houver conveniência para o serviço, a pena de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% por dia de vencimento, obrigado o funcionário a permanecer no serviço. - Os Diretores de Departamento e Divisão, até a suspensão limitada a 30 dias. - Os Coordenadores, até a de suspensão limitada a 60 dias. - Os Chefes de Gabinete. DEMISSÃO Prescrição: 5 anos - Será aplicada nos casos de: a) abandono de cargo é o não comparecimento do funcionário por mais de 30 dias consecutivos; b) procedimento irregular, de natureza grave; c) ineficiência no serviço; d) aplicação indevida de dinheiros públicos, e e) ausência ao serviço, sem causa justificável, por mais de 45 dias, interpoladamente, durante 1 ano. - O ato da demissão mencionará a causa da penalidade. - O ato que demitiro funcionário mencionará sempre a disposição legal em que se fundamenta. - Os Secretários, o Procurador Geral do Estado e os Superintendentes de Autarquia; - O Governador. DEMISSÃO A BEM DO SERVIÇO PÚBLICO Prescrição: 5 anos - Será aplicada a pena de demissão a bem do serviço público ao funcionário que: a) for convencido de incontinência pública e escandalosa e de vício de jogos proibidos; b) praticar ato definido como crime contra a administração pública, a fé pública e a Fazenda Estadual, ou previsto nas leis relativas à segurança e à defesa nacional; c) revelar segredos de que tenha conhecimento em razão do cargo, desde que o faça dolosamente e com prejuízo para o Estado ou particulares; - Os Secretários, o Procurador Geral do Estado e os Superintendentes de Autarquia; - O Governador. Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 11 de 38 d) praticar insubordinação grave; e) praticar, em serviço, ofensas físicas contra funcionários ou particulares, salvo se em legítima defesa; f) lesar o patrimônio ou os cofres públicos; g) receber ou solicitar propinas, comissões, presentes ou vantagens de qualquer espécie, diretamente ou por intermédio de outrem, ainda que fora de suas funções mas em razão delas; h) pedir, por empréstimo, dinheiro ou quaisquer valores a pessoas que tratem de interesses ou o tenham na repartição, ou estejam sujeitos à sua fiscalização; i) exercer advocacia administrativa; e j) apresentar com dolo declaração falsa em matéria de salário-família, sem prejuízo da responsabilidade civil e de procedimento criminal, que no caso couber. k) praticar ato definido como crime hediondo, tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e terrorismo; l) praticar ato definido como crime contra o Sistema Financeiro, ou de lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores; m) praticar ato definido em lei como de improbidade. CASSAÇÃO DE APOSENTADORIA OU DISPONIBILIDADE Prescrição: 5 anos - Será aplicada a pena de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, se ficar provado que o inativo: a) praticou, quando em atividade, falta grave para a qual é cominada nesta lei a pena de demissão ou de demissão a bem do serviço público; b) aceitou ilegalmente cargo ou função pública; c) aceitou representação de Estado estrangeiro sem prévia autorização do Presidente da República; e d) praticou a usura em qualquer de suas formas. - Os Secretários, o Procurador Geral do Estado e os Superintendentes de Autarquia; - O Governador. Ainda sobre a prescrição, quero chamar sua atenção para duas regras importantes: Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 12 de 38 1) O prazo começa a correr do dia em que o fato (infração disciplinar) se tornou conhecido isso significa que o prazo não começa a correr no momento em que o servidor efetivamente pratica a irregularidade, mas sim quando a Administração Pública dela toma conhecimento. 2) Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares que também sejam consideradas crimes. Artigo 262 - O funcionário que, sem justa causa, deixar de atender a qualquer exigência para cujo cumprimento seja marcado prazo certo, terá suspenso o pagamento de seu vencimento ou remuneração até que satisfaça essa exigência. Este é um dispositivo bastante duro em relação às obrigações dos servidores. Se o servidor não atender a exigência que tenha prazo certo para ser cumprida, seu pagamento será suspenso até que ele cumpra o dever. Essa regra se aplica inclusive aos servidores aposentados ou em disponibilidade. 2.2. Das Providências Preliminares Artigo 264 - A autoridade que, por qualquer meio, tiver conhecimento de irregularidade praticada por servidor é obrigada a adotar providências visando à sua imediata apuração, sem prejuízo das medidas urgentes que o caso exigir. Não apenas o servidor tem a obrigação de cumprir as normas, como também a autoridade que tiver conhecimento de irregularidade praticada por servidor também é obrigada a tomar providências para sua apuração. Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 13 de 38 Artigo 265 - A autoridade realizará apuração preliminar, de natureza simplesmente investigativa, quando a infração não estiver suficientemente caracterizada ou definida autoria. A apuração preliminar é um instrumento investigativo, para levantar mais fatores que permitam, ou não, a instauração de um processo punitivo. Essa apuração preliminar deverá ser concluída no prazo de 30 dias. Se isso não for possível, a autoridade deverá imediatamente encaminhar ao Chefe de Gabinete relatório das diligências realizadas e definir o tempo necessário para o término dos trabalhos. A apuração preliminar deverá ser concluída no prazo de 30 dias. Se isso não for possível, a autoridade deverá imediatamente encaminhar ao Chefe de Gabinete relatório das diligências realizadas e definir o tempo necessário para o término dos trabalhos. Ao concluir a apuração preliminar, a autoridade deverá emitir uma opinião fundamentada pelo arquivamento ou pela instauração de sindicância ou de processo administrativo, que são as duas modalidades de processo punitivo. Artigo 266 - Determinada a instauração de sindicância ou processo administrativo, ou no seu curso, havendo conveniência para a instrução ou para o serviço, poderá o Chefe de Gabinete, por despacho fundamentado, ordenar as seguintes providências: I - afastamento preventivo do servidor, quando o recomendar a moralidade administrativa ou a apuração do fato, sem prejuízo de vencimentos ou vantagens, até 180 (cento e oitenta) dias, prorrogáveis uma única vez por igual período; Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 14 de 38 II - designação do servidor acusado para o exercício de atividades exclusivamente burocráticas até decisão final do procedimento; III - recolhimento de carteira funcional, distintivo, armas e algemas; IV - proibição do porte de armas; V - comparecimento obrigatório, em periodicidade a ser estabelecida, para tomar ciência dos atos do procedimento. O art. 266 traz algumas medidas que podem ser determinadas pelo Chefe de Gabinete na qualidade de providências preliminares. Essas medidas podem ser decretadas no momento da instauração da sindicância ou do processo administrativo disciplinar, ou em qualquer momento em sua tramitação. A autoridade que determinar a instauração ou presidir sindicância ou processo administrativo poderá representar ao Chefe de Gabinete para propor a aplicação dessas medidas, bem como sua cessação ou alteração. Recomendo que você memorize os detalhes sobre o afastamento preventivo do servidor, que é possível por razões relacionadas à moralidade administrativa ou à apuração do fato, sem prejuízo de vencimentos ou vantagens, por até 180 dias, prorrogáveis uma única vez por igual período. Esse período de afastamento preventivo deverá ser computado como de efetivo exercício, não sendo descontado da pena de suspensão eventualmente aplicada. O afastamento preventivo do servidor é possível por razões relacionadas à moralidade administrativa ou à apuração do fato, sem prejuízo de vencimentos ou vantagens, por até 180 dias, prorrogáveis uma única vez por igualperíodo. Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 15 de 38 3. RESUMO DO CONCURSEIRO DEVERES E PROBIBIÇÕES IMPOSTOS AOS SERVIDORES DEVERES I - ser assíduo e pontual; Assiduidade é o comparecimento ao serviço, e a pontualidade se refere à chega e saída nos horários previstos. II - cumprir as ordens superiores, representando quando forem manifestamente ilegais; Se uma autoridade emite uma ordem manifestamente ilegal (claramente ilegal), cabe ao servidor que recebeu a ordem representar à autoridade superior para que tome providências no sentido de promover sua responsabilização. III - desempenhar com zelo e presteza os trabalhos de que for incumbido; IV - guardar sigilo sobre os assuntos da repartição e, especialmente, sobre despachos, decisões ou providências; O sigilo no serviço público hoje é objeto da Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011). Esta lei prevê a publicidade como regra, mas há uma série de hipóteses de sigilo previstas. V - representar aos superiores sobre todas as irregularidades de que tiver conhecimento no exercício de suas funções; VI - tratar com urbanidade as pessoas; Urbanidade nada mais é do que educação, sociabilidade. VII - residir no local onde exerce o cargo ou, onde autorizado; VIII - providenciar para que esteja sempre em ordem, no assentamento individual, a sua declaração de família; A declaração de família contém informações acerca da família do servidor: nome e outros dados sobre seu cônjuge e filhos. Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 16 de 38 IX - zelar pela economia do material do Estado e pela conservação do que for confiado à sua guarda ou utilização; X - apresentar-se convenientemente trajado em serviço ou com uniforme determinado, quando for o caso; Os servidores devem utilizar roupas adequadas ao ambiente formal da repartição, e, quando for o caso, utilizar uniforme. XI - atender prontamente, com preferência sobre qualquer outro serviço, às requisições de papéis, documentos, informações ou providências que lhe forem feitas pelas autoridades judiciárias ou administrativas, para defesa do Estado, em Juízo; As autoridades judiciárias e administrativas aqui mencionadas são, por exemplo, magistrados, membros do Ministério Público, da Procuradoria- Geral do Estado, dos órgãos policiais, etc. XII - cooperar e manter espírito de solidariedade com os companheiros de trabalho; XIII - estar em dia com as leis, regulamentos, regimentos, instruções e ordens de serviço que digam respeito às suas funções; e Os servidores precisam estar sempre atualizados em relação às leis e outras normas aplicáveis ao serviço. XIV - proceder na vida pública e privada na forma que dignifique a função pública. Perceba que a vida privada do servidor também importa para o conceito do servidor junto à administração pública. Isso é muito importante! PROIBIÇÕES II - retirar, sem prévia permissão da autoridade competente, qualquer documento ou objeto existente na repartição; III - entreter-se, durante as horas de trabalho, em palestras, leituras ou outras atividades estranhas ao serviço; As tarefas estranhas ao serviço devem ser cumpridas fora do horário de trabalho, não é mesmo!? Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 17 de 38 IV - deixar de comparecer ao serviço sem causa justificada; V - tratar de interesses particulares na repartição; VI - promover manifestações de apreço ou desapreço dentro da repartição, ou tornar-se solidário com elas; As manifestações de apreço ou desapreço são perigosas porque podem criar um clima de rivalidade entre os servidores. VII - exercer comércio entre os companheiros de serviço, promover ou subscrever listas de donativos dentro da repartição; e VIII - empregar material do serviço público em serviço particular. I - fazer contratos de natureza comercial e industrial com o Governo, por si, ou como representante de outrem; Um servidor não deve negociar com a administração pública, já que poderia se beneficiar dos contatos que possa fazer em razão da função. II - participar da gerência ou administração de empresas bancárias ou industriais, ou de sociedades comerciais, que mantenham relações comerciais ou administrativas com o Governo do Estado, sejam por este subvencionadas ou estejam diretamente relacionadas com a finalidade da repartição ou serviço em que esteja lotado; Não está compreendida nesta proibição a participação do funcionário em sociedades em que o Estado seja acionista, bem assim na direção ou gerência de cooperativas e associações de classe, ou como seu sócio. III - requerer ou promover a concessão de privilégios, garantias de juros ou outros favores semelhantes, federais, estaduais ou municipais, exceto privilégio de invenção própria; Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 18 de 38 IV - exercer, mesmo fora das horas de trabalho, emprego ou função em empresas, estabelecimentos ou instituições que tenham relações com o Governo, em matéria que se relacione com a finalidade da repartição ou serviço em que esteja lotado; Mais uma vez aqui surge o conflito de interesses entre o servidor e a administração pública. Se o servidor tem relações profissionais com uma instituição que tenha relação com o Governo, poderá utilizar sua posição para beneficiar a instituição. V - aceitar representação de Estado estrangeiro, sem autorização do Presidente da República; VI - comerciar ou ter parte em sociedades comerciais nas condições mencionadas no item II deste artigo, podendo, em qualquer caso, ser acionista, quotista ou comanditário; Não está compreendida nesta proibição a participação do funcionário em sociedades em que o Estado seja acionista, bem assim na direção ou gerência de cooperativas e associações de classe, ou como seu sócio VII - incitar greves ou a elas aderir, ou praticar atos de sabotagem contra o serviço público; Acredito que este dispositivo seria hoje considerado inconstitucional, pois a Constituição assegura o direito de greve tanto ao empregado privado quanto ao servidor público. VIII - praticar a usura; A usura nada mais é do que a cobrança de juros. IX - constituir-se procurador de partes ou servir de intermediário perante qualquer repartição pública, exceto quando se tratar de interesse de cônjuge ou parente até segundo grau; Se houver o interesse de cônjuge ou parente de até segundo grau do servidor, nada impede que o servidor atue como procurador junto à administração pública. X - receber estipêndios de firmas fornecedoras ou de entidades fiscalizadas, no País, ou no estrangeiro, mesmo quando estiver em Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 19 de 38 missão referente à compra de material ou fiscalização de qualquer natureza; XI - valer-se de sua qualidade de funcionário para desempenhar atividade estranha às funções ou para lograr, direta ou indiretamente, qualquer proveito; e XII - fundar sindicato de funcionários ou deles fazerparte. Mais um dispositivo que não foi recepcionado pela Constituição de 1988. PENAS DISCIPLINARES PENALIDADE REGRAS GERAIS AUTORIDADE COMPETENTE REPREENSÃO Prescrição: 2 anos - Será aplicada por escrito, nos casos de indisciplina ou falta de cumprimento do dever. Qualquer das autoridades previstas nos itens seguintes. SUSPENSÃO Prescrição: 2 anos - Não excederá 90 dias; - Será aplicada em casos de falta grave ou reincidência. - Quando houver conveniência para o serviço, a pena de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% por dia de vencimento, obrigado o funcionário a permanecer no serviço. - Os Diretores de Departamento e Divisão, até a suspensão limitada a 30 dias. - Os Coordenadores, até a de suspensão limitada a 60 dias. - Os Chefes de Gabinete. DEMISSÃO Prescrição: 5 anos - Será aplicada nos casos de: a) abandono de cargo é o não comparecimento do funcionário por mais de 30 dias consecutivos; b) procedimento irregular, de natureza grave; c) ineficiência no serviço; d) aplicação indevida de dinheiros públicos, e e) ausência ao serviço, sem causa justificável, por mais de 45 dias, interpoladamente, durante 1 ano. - O ato da demissão mencionará a causa da penalidade. - Os Secretários, o Procurador Geral do Estado e os Superintendentes de Autarquia; - O Governador. Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 20 de 38 - O ato que demitir o funcionário mencionará sempre a disposição legal em que se fundamenta. DEMISSÃO A BEM DO SERVIÇO PÚBLICO Prescrição: 5 anos - Será aplicada a pena de demissão a bem do serviço público ao funcionário que: a) for convencido de incontinência pública e escandalosa e de vício de jogos proibidos; b) praticar ato definido como crime contra a administração pública, a fé pública e a Fazenda Estadual, ou previsto nas leis relativas à segurança e à defesa nacional; c) revelar segredos de que tenha conhecimento em razão do cargo, desde que o faça dolosamente e com prejuízo para o Estado ou particulares; d) praticar insubordinação grave; e) praticar, em serviço, ofensas físicas contra funcionários ou particulares, salvo se em legítima defesa; f) lesar o patrimônio ou os cofres públicos; g) receber ou solicitar propinas, comissões, presentes ou vantagens de qualquer espécie, diretamente ou por intermédio de outrem, ainda que fora de suas funções mas em razão delas; h) pedir, por empréstimo, dinheiro ou quaisquer valores a pessoas que tratem de interesses ou o tenham na repartição, ou estejam sujeitos à sua fiscalização; i) exercer advocacia administrativa; e j) apresentar com dolo declaração falsa em matéria de salário-família, sem prejuízo da responsabilidade civil e de procedimento criminal, que no caso couber. k) praticar ato definido como crime hediondo, tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e terrorismo; l) praticar ato definido como crime contra o Sistema Financeiro, ou de lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores; m) praticar ato definido em lei como de improbidade. - Os Secretários, o Procurador Geral do Estado e os Superintendentes de Autarquia; - O Governador. Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 21 de 38 CASSAÇÃO DE APOSENTADORIA OU DISPONIBILIDADE Prescrição: 5 anos - Será aplicada a pena de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, se ficar provado que o inativo: a) praticou, quando em atividade, falta grave para a qual é cominada nesta lei a pena de demissão ou de demissão a bem do serviço público; b) aceitou ilegalmente cargo ou função pública; c) aceitou representação de Estado estrangeiro sem prévia autorização do Presidente da República; e d) praticou a usura em qualquer de suas formas. - Os Secretários, o Procurador Geral do Estado e os Superintendentes de Autarquia; - O Governador. A apuração preliminar deverá ser concluída no prazo de 30 dias. Se isso não for possível, a autoridade deverá imediatamente encaminhar ao Chefe de Gabinete relatório das diligências realizadas e definir o tempo necessário para o término dos trabalhos. O afastamento preventivo do servidor é possível por razões relacionadas à moralidade administrativa ou à apuração do fato, sem prejuízo de vencimentos ou vantagens, por até 180 dias, prorrogáveis uma única vez por igual período. Caro amigo, a parte teórica da nossa aula de hoje se encerra aqui. Se ficar alguma dúvida, utilize o nosso fórum, no e-mail ou nas redes sociais. Grande abraço! Paulo Guimarães professorpauloguimaraes@gmail.com Não deixe de me seguir nas redes sociais! www.facebook.com/profpauloguimaraes @pauloguimaraesf @profpauloguimaraes (61) 99607-4477 Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 22 de 38 4. QUESTÕES COMENTADAS 1. TJ-SP – Escrevente Técnico Judiciário – 2010 – VUNESP. Nos termos da Lei n.º 10.261/68, é correto afirmar que a) é assegurado a qualquer pessoa, física ou jurídica, desde que recolhida a respectiva taxa, o direito de petição contra ilegalidade ou abuso de poder e para defesa de direitos. b) é dever do agente público recusar-se a protocolar ou encaminhar petições que contenham pedidos manifestamente ilegais. c) é dever do funcionário proceder na vida pública e privada na forma que dignifique a função pública. d) ao funcionário é proibido empregar material particular no serviço público. e) ao funcionário é proibido tratar com urbanidade os companheiros de serviço e as partes. COMENTÁRIOS: A resposta correta é a alternativa C, que traz o dever previsto no art. 241, XIV. A alternativa D está incorreta porque o funcionário é proibido de empregar material do serviço público em serviço particular, mas não o contrário. A alternativa E está incorreta porque tratar os companheiros e as partes com urbanidade é um dever, e não uma proibição. GABARITO: C 2. TJ-SP – Estatístico Judiciário – 2015 – VUNESP. A Lei n° 10.261/68 dispõe que ao funcionário público é proibido a) fazer parte dos quadros sociais de qualquer tipo de sociedade comercial. b) deixar de comparecer ao serviço, mesmo que por causa justificada. Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 23 de 38 c) participar da gerência de sociedades comerciais, mesmo daquelas que não mantenham relações comerciais ou administrativas com o Governo do Estado. d) exercer, mesmo fora das horas de trabalho, emprego ou função em qualquer tipo de empresa. e) empregar material do serviço público em serviço particular. COMENTÁRIOS: Como você já deve saber, a resposta para nossa questão é a alternativa E. A alternativa A está incorreta porque a proibição tem exceção, sendo possível a participação do funcionário em sociedades em que o Estado seja acionista, bem assim na direção ou gerência de cooperativas e associações de classe, ou como seu sócio. A alternativa B está incorreta porque se houver causa justificada não há problema. A alternativa C está incorreta porque essa proibição só existe quando a empresa mantiver relações com o Governo. A alternativa D está incorreta porque essa proibição só existe em relação a estabelecimentos ou instituições que tenham relações com o Governo. GABARITO: E 3. TJ-SP – Escrevente Técnico Judiciário – 2012 – VUNESP.Nos termos do que dispõe a Lei n.º 10.261/68, ao funcio-nário público é proibido a) constituir-se procurador de partes perante qualquer repartição pública, exceto quando se tratar de interes-se de cônjuge ou parente até segundo grau. b) referir-se de forma depreciativa, em informações, pareceres, despachos ou pela imprensa, a respeito das autoridades constituídas. c) ter outro trabalho remunerado, na iniciativa privada, fora do horário do serviço público. Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 24 de 38 d) participar dos quadros sociais de qualquer tipo de so-ciedade comercial e) retirar, mesmo que autorizado pela autoridade com-petente, qualquer documento ou objeto existente na repartição. COMENTÁRIOS: A única alternativa que realmente traz uma proibição prevista no Estatuto é a letra A, pois, quando estivermos diante de interesse de cônjuge ou parente de até segundo grau, não há problema que o servidor atue na condição de procurador. GABARITO: A 4. TJ-SP – Agente de Fiscalização Judiciária –2010 – VUNESP. É um dever do funcionário público previsto, expressamente, na Lei n. 10.261/68: a) pedir reconsideração e recorrer de decisões no prazo de 30 dias. b) cumprir as ordens superiores, representando quando forem manifestamente ilegais. c) desempenhar com alegria e simpatia os trabalhos de que for incumbido. d) promover manifestações de apreço dentro da repartição e, se for o caso, tornar-se solidário com elas em benefício de todos os colegas da repartição. e) comportar-se de maneira digna e voluntariosa no local de trabalho, auxiliando os demais colegas no desempenho de suas tarefas quando estes não lograrem êxito em fazê-lo. COMENTÁRIOS: Nossa resposta é a alternativa B. Lembre-se sempre de que o servidor tem o dever de representar contra a autoridade que expediu ordem manifestamente ilegal. GABARITO: B Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 25 de 38 5. SAP-SP – Oficial Administrativo – 2011 – VUNESP. De acordo com a Lei n.º 10.261/68, ao funcionário público é permitido a) tratar de interesses particulares na repartição. b) aceitar representação de Estado estrangeiro, com autorização do Presidente da República. c) promover manifestações de apreço ou desapreço dentro da repartição, ou tornar-se solidário com elas. d) empregar material do serviço público em serviço particular. e) fazer contratos de natureza comercial com o Governo, por si, ou como representante de outrem. COMENTÁRIOS: O Estatuto proíbe ao servidor aceitar representação de Estado estrangeiro sem autorização do Presidente da República. Se houver autorização não tem problema...! GABARITO: B 6. TJ-SP – Escrevente Técnico Judiciário – 2010 – VUNESP. Sobre a pena de suspensão prevista na Lei n.º 10.261/68, é correto afirmar que a) não excederá noventa dias. b) não acarretará a perda dos direitos e vantagens decorrentes do exercício do cargo do funcionário suspenso. c) não admite a sua conversão em multa. d) será aplicada no caso de ineficiência no serviço. e) será aplicada ao funcionário que revelar segredos de que tenha conhecimento em razão do cargo, desde que o faça dolosamente e com prejuízo para o Estado ou particulares. Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 26 de 38 COMENTÁRIOS: A alternativa B está incorreta porque o servidor suspenso perde direitos e vantagens durante o período da punição. A alternativa C está incorreta porque o Estatuto prevê a possibilidade de conversão da suspensão em multa na base de 50% da remuneração do servidor, sendo este obrigado a permanecer em serviço. A alternativa D está incorreta porque no caso de ineficiência será aplicada a pena de demissão. A alternativa E está incorreta porque a revelação de segredo é caso para aplicação de demissão a bem do serviço público. GABARITO: A 7. TJ-SP – Estatístico Judiciário – 2015 – VUNESP. Nos termos do que expressamente estabelece a Lei n° 10.261/68, é dever do funcionário público a) cumprir as ordens superiores, mesmo quando forem manifestamente ilegais. b) residir no local onde exerce o cargo ou onde autorizado. c) guardar sigilo sobre os assuntos da repartição, exceto sobre despachos, decisões ou providências. d) manter sigilo sobre as irregularidades de que tiver conhecimento no exercício de suas funções, deixando eventual investigação para as autoridades competentes. e) providenciar para que estejam sempre em ordem todas as mesas de trabalho da repartição onde exerce suas funções. COMENTÁRIOS: Você já deve ter percebido que as questões sobre deveres e proibições sempre cobram estritamente o que está escrito no Estatuto, sem qualquer mudança. Fica bem fácil responde-las, não é mesmo!? Na questão que estamos analisando a resposta é a alternativa B. Todas as outras trazem pequenas alterações em relação ao texto legal. Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 27 de 38 GABARITO: B 8. TJ-SP – Estatístico Judiciário – 2015 – VUNESP. Sobre a responsabilidade dos funcionários públicos, é correto afirmar, nos moldes da Lei n° 10.261/68, que a) o funcionário é responsável por todos os prejuízos que, nessa qualidade, causar à Fazenda Estadual, independentemente de dolo ou culpa, devidamente apurados. b) a responsabilidade administrativa exime o funcionário da responsabilidade civil. c) a responsabilidade administrativa do funcionário depende da criminal e da civil. d) o funcionário que for absolvido pela justiça em processo criminal, por qualquer motivo, não responderá civil e administrativamente pelo mesmo fato. e) o processo administrativo só poderá ser sobrestado para aguardar decisão judicial por despacho motivado da autoridade competente para aplicar a pena. COMENTÁRIOS: A alternativa A está incorreta porque o funcionário somente será responsabilizado por prejuízos causados em caso de dolo ou culpa, devidamente apurados. As alternativas B e C estão incorretas porque as instâncias de responsabilização são, em regra, independentes, apesar de haver a possibilidade de uma absolvição no âmbito criminal resultar também na absolvição civil e administrativa, como previsto na alternativa D. Ainda assim, a alternativa está incorreta porque isso somente ocorre quando a absolvição resultar de negativa do fato ou de sua autoria. GABARITO: E Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 28 de 38 9. TJ-SP – Estatístico Judiciário – 2015 – VUNESP. A ineficiência no serviço sujeita o funcionário público, nos moldes da Lei n° 10.261/68, à pena de a) demissão. b) repreensão por escrito. c) advertência. d) suspensão. e) demissão a bem do serviço público. COMENTÁRIOS: Como você já sabe, a ineficiência, nos termos do Estatuto, é causa de aplicação da pena de demissão. GABARITO: A 10. TJ-SP – Oficial de Justiça – 2009 – VUNESP. Nos termos da Lei n.º 10.261/68, no que se refere à falta do funcionário público sujeita à cassação de aposentadoria, a sua punibilidade prescreverá no prazo de a) 1 ano. b) 2 anos. c) 5 anos. d) 8 anos. e) 10 anos. COMENTÁRIOS: Tanto a cassação de aposentadoriaquanto a cassação de disponibilidade, a demissão e a demissão a bem do serviço público têm prazo prescricional de 5 anos. GABARITO: C Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 29 de 38 11. TJ-SP – Escrevente Técnico Judiciário – 2010 – VUNESP. Conforme dispõe a Lei n.º 10.261/68, quando a infração não estiver suficientemente caracterizada ou definida a autoria, a autoridade competente realizará a) processo administrativo, que deverá ser concluído no prazo de trinta dias. b) sindicância administrativa, que deve ser concluída no prazo de sessenta dias. c) sindicância administrativa, que deverá ser concluída no prazo de noventa dias. d) apuração preliminar, que deverá ser concluída no prazo de trinta dias. e) apuração preliminar, que deverá ser concluída no prazo de noventa dias. COMENTÁRIOS: Caso seja necessário buscar mais informações acerca da infração, a autoridade competente poderá determinar a realização de apuração preliminar, que deverá ser concluída, ao menos em regra, no prazo de 30 dias. GABARITO: D 12. DPE-SP – Oficial de Defensoria Pública – 2010 – FCC. De acordo com o rol elencado pela Lei Estadual no 10.261/68 (Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado), podem ser aplicadas como penalidades disciplinares aos funcionários públicos: a) remoção e demissão. b) aposentadoria compulsória e multa. c) advertência e exoneração a bem do serviço público. d) cassação de aposentadoria e suspensão. e) repreensão e remoção. Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 30 de 38 COMENTÁRIOS: Apenas a alternativa D traz duas modalidades de penalidade disciplinar. Remoção, aposentadoria e exoneração não são penalidades! GABARITO: D 13. TJ-SP – Oficial de Justiça – 2009 – VUNESP. Considerando-se o disposto na Lei n.º 10.261/68, se um funcionário público solicitar presentes a alguém, ainda que fora de suas funções mas em razão delas, ficará sujeito à pena de a) suspensão simples. b) demissão simples. c) exoneração. d) demissão a bem do serviço público. e) suspensão, com perda dos direitos e vantagens do cargo. COMENTÁRIOS: Esta é uma infração muito grave, punível com a demissão a bem do serviço público. GABARITO: D 14. PC-SP – Delegado de Polícia – 2014 – VUNESP. De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo (Lei n. o 10.261/68), será aplicada a pena de demissão, a bem do serviço público, ao funcionário que a) for ineficiente no serviço. b) receber presentes de qualquer espécie, por intermédio de outrem, em razão de suas funções. Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 31 de 38 c) abandonar o cargo por mais de 30 dias consecutivos. d) se ausentar do serviço, sem causa justificável, por mais de 45 dias, interpoladamente, em 01 ano. e) aplicar indevidamente dinheiros ou recursos públicos. COMENTÁRIOS: Nossa resposta é a alternativa B. Todas as outras alternativas trazem casos em que será aplicada a penalidade de demissão. GABARITO: B Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 32 de 38 6. QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS 1. TJ-SP – Escrevente Técnico Judiciário – 2010 – VUNESP. Nos termos da Lei n.º 10.261/68, é correto afirmar que a) é assegurado a qualquer pessoa, física ou jurídica, desde que recolhida a respectiva taxa, o direito de petição contra ilegalidade ou abuso de poder e para defesa de direitos. b) é dever do agente público recusar-se a protocolar ou encaminhar petições que contenham pedidos manifestamente ilegais. c) é dever do funcionário proceder na vida pública e privada na forma que dignifique a função pública. d) ao funcionário é proibido empregar material particular no serviço público. e) ao funcionário é proibido tratar com urbanidade os companheiros de serviço e as partes. 2. TJ-SP – Estatístico Judiciário – 2015 – VUNESP. A Lei n° 10.261/68 dispõe que ao funcionário público é proibido a) fazer parte dos quadros sociais de qualquer tipo de sociedade comercial. b) deixar de comparecer ao serviço, mesmo que por causa justificada. c) participar da gerência de sociedades comerciais, mesmo daquelas que não mantenham relações comerciais ou administrativas com o Governo do Estado. d) exercer, mesmo fora das horas de trabalho, emprego ou função em qualquer tipo de empresa. e) empregar material do serviço público em serviço particular. 3. TJ-SP – Escrevente Técnico Judiciário – 2012 – VUNESP. Nos termos do que dispõe a Lei n.º 10.261/68, ao funcio-nário público é proibido Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 33 de 38 a) constituir-se procurador de partes perante qualquer repartição pública, exceto quando se tratar de interes-se de cônjuge ou parente até segundo grau. b) referir-se de forma depreciativa, em informações, pareceres, despachos ou pela imprensa, a respeito das autoridades constituídas. c) ter outro trabalho remunerado, na iniciativa privada, fora do horário do serviço público. d) participar dos quadros sociais de qualquer tipo de so-ciedade comercial e) retirar, mesmo que autorizado pela autoridade com-petente, qualquer documento ou objeto existente na repartição. 4. TJ-SP – Agente de Fiscalização Judiciária –2010 – VUNESP. É um dever do funcionário público previsto, expressamente, na Lei n. 10.261/68: a) pedir reconsideração e recorrer de decisões no prazo de 30 dias. b) cumprir as ordens superiores, representando quando forem manifestamente ilegais. c) desempenhar com alegria e simpatia os trabalhos de que for incumbido. d) promover manifestações de apreço dentro da repartição e, se for o caso, tornar-se solidário com elas em benefício de todos os colegas da repartição. e) comportar-se de maneira digna e voluntariosa no local de trabalho, auxiliando os demais colegas no desempenho de suas tarefas quando estes não lograrem êxito em fazê-lo. 5. SAP-SP – Oficial Administrativo – 2011 – VUNESP. De acordo com a Lei n.º 10.261/68, ao funcionário público é permitido a) tratar de interesses particulares na repartição. b) aceitar representação de Estado estrangeiro, com autorização do Presidente da República. c) promover manifestações de apreço ou desapreço dentro da repartição, ou tornar-se solidário com elas. Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 34 de 38 d) empregar material do serviço público em serviço particular. e) fazer contratos de natureza comercial com o Governo, por si, ou como representante de outrem. 6. TJ-SP – Escrevente Técnico Judiciário – 2010 – VUNESP. Sobre a pena de suspensão prevista na Lei n.º 10.261/68, é correto afirmar que a) não excederá noventa dias. b) não acarretará a perda dos direitos e vantagens decorrentes do exercício do cargo do funcionário suspenso. c) não admite a sua conversão em multa. d) será aplicada no caso de ineficiência no serviço. e) será aplicada ao funcionário que revelar segredos de que tenha conhecimento em razão do cargo, desde que o faça dolosamente e com prejuízopara o Estado ou particulares. 7. TJ-SP – Estatístico Judiciário – 2015 – VUNESP. Nos termos do que expressamente estabelece a Lei n° 10.261/68, é dever do funcionário público a) cumprir as ordens superiores, mesmo quando forem manifestamente ilegais. b) residir no local onde exerce o cargo ou onde autorizado. c) guardar sigilo sobre os assuntos da repartição, exceto sobre despachos, decisões ou providências. d) manter sigilo sobre as irregularidades de que tiver conhecimento no exercício de suas funções, deixando eventual investigação para as autoridades competentes. e) providenciar para que estejam sempre em ordem todas as mesas de trabalho da repartição onde exerce suas funções. Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 35 de 38 8. TJ-SP – Estatístico Judiciário – 2015 – VUNESP. Sobre a responsabilidade dos funcionários públicos, é correto afirmar, nos moldes da Lei n° 10.261/68, que a) o funcionário é responsável por todos os prejuízos que, nessa qualidade, causar à Fazenda Estadual, independentemente de dolo ou culpa, devidamente apurados. b) a responsabilidade administrativa exime o funcionário da responsabilidade civil. c) a responsabilidade administrativa do funcionário depende da criminal e da civil. d) o funcionário que for absolvido pela justiça em processo criminal, por qualquer motivo, não responderá civil e administrativamente pelo mesmo fato. e) o processo administrativo só poderá ser sobrestado para aguardar decisão judicial por despacho motivado da autoridade competente para aplicar a pena. 9. TJ-SP – Estatístico Judiciário – 2015 – VUNESP. A ineficiência no serviço sujeita o funcionário público, nos moldes da Lei n° 10.261/68, à pena de a) demissão. b) repreensão por escrito. c) advertência. d) suspensão. e) demissão a bem do serviço público. 10. TJ-SP – Oficial de Justiça – 2009 – VUNESP. Nos termos da Lei n.º 10.261/68, no que se refere à falta do funcionário público sujeita à cassação de aposentadoria, a sua punibilidade prescreverá no prazo de Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 36 de 38 a) 1 ano. b) 2 anos. c) 5 anos. d) 8 anos. e) 10 anos. 11. TJ-SP – Escrevente Técnico Judiciário – 2010 – VUNESP. Conforme dispõe a Lei n.º 10.261/68, quando a infração não estiver suficientemente caracterizada ou definida a autoria, a autoridade competente realizará a) processo administrativo, que deverá ser concluído no prazo de trinta dias. b) sindicância administrativa, que deve ser concluída no prazo de sessenta dias. c) sindicância administrativa, que deverá ser concluída no prazo de noventa dias. d) apuração preliminar, que deverá ser concluída no prazo de trinta dias. e) apuração preliminar, que deverá ser concluída no prazo de noventa dias. 12. DPE-SP – Oficial de Defensoria Pública – 2010 – FCC. De acordo com o rol elencado pela Lei Estadual no 10.261/68 (Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado), podem ser aplicadas como penalidades disciplinares aos funcionários públicos: a) remoção e demissão. b) aposentadoria compulsória e multa. c) advertência e exoneração a bem do serviço público. d) cassação de aposentadoria e suspensão. e) repreensão e remoção. Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 37 de 38 13. TJ-SP – Oficial de Justiça – 2009 – VUNESP. Considerando-se o disposto na Lei n.º 10.261/68, se um funcionário público solicitar presentes a alguém, ainda que fora de suas funções mas em razão delas, ficará sujeito à pena de a) suspensão simples. b) demissão simples. c) exoneração. d) demissão a bem do serviço público. e) suspensão, com perda dos direitos e vantagens do cargo. 14. PC-SP – Delegado de Polícia – 2014 – VUNESP. De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo (Lei n. o 10.261/68), será aplicada a pena de demissão, a bem do serviço público, ao funcionário que a) for ineficiente no serviço. b) receber presentes de qualquer espécie, por intermédio de outrem, em razão de suas funções. c) abandonar o cargo por mais de 30 dias consecutivos. d) se ausentar do serviço, sem causa justificável, por mais de 45 dias, interpoladamente, em 01 ano. e) aplicar indevidamente dinheiros ou recursos públicos. Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 38 de 38 GABARITO 1. C 2. E 3. A 4. B 5. B 6. A 7. B 8. E 9. A 10. C 11. D 12. D 13. D 14. B
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