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Aula 07
Legislação p/ PM-SP (Oficial e Soldado) - Com videoaulas	
Professores: Marcos Girão, Paulo Guimarães
Legislação para PM-SP 
Teoria e exercícios comentados 
Profs. Paulo Guimarães – Aula 07 
 
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AULA 07: Estatuto dos Funcionários Públicos 
Civis do Estado - Lei nº 10.261, de 28 de outubro 
de 1968 – Parte IV. 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Dos Deveres, das Proibições e da Responsabilidade 2 
2. Das Penalidades, da Extinção da Punibilidade e das 
Providências Preliminares 
9 
2. Resumo do Concurseiro 15 
3. Questões comentadas 22 
4. Questões sem comentários 32 
 
 
Olá, futuro policial militar! 
 
Seja bem vindo a mais uma aula de Legislação! Hoje 
continuaremos nosso estudo do Estatuto dos Servidores do Estado de São 
Paulo, e começaremos a analisar os dispositivos que tratam da 
responsabilidade do servidor. 
 
Força! Bons estudos! 
 
 
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1. DOS DEVERES, DAS PROIBIÇÕES E DA RESPONSABILIDADE 
 
1.1. Dos Deveres e das Proibições 
 
O Estatuto estabelece uma série de deveres e proibições 
impostos ao servidor público estadual. A seguir trarei a lista de deveres e 
de proibições, com alguns comentários que auxiliarão o seu entendimento. 
 
DEVERES E PROBIBIÇÕES IMPOSTOS AOS SERVIDORES 
DEVERES 
I - ser assíduo e pontual; 
Assiduidade é o comparecimento ao 
serviço, e a pontualidade se refere à 
chega e saída nos horários previstos. 
II - cumprir as ordens superiores, 
representando quando forem 
manifestamente ilegais; 
Se uma autoridade emite uma ordem 
manifestamente ilegal (claramente 
ilegal), cabe ao servidor que recebeu a 
ordem representar à autoridade 
superior para que tome providências 
no sentido de promover sua 
responsabilização. 
III - desempenhar com zelo e presteza 
os trabalhos de que for incumbido; 
 
IV - guardar sigilo sobre os assuntos 
da repartição e, especialmente, sobre 
despachos, decisões ou providências; 
O sigilo no serviço público hoje é objeto 
da Lei de Acesso à Informação (Lei nº 
12.527/2011). Esta lei prevê a 
publicidade como regra, mas há uma 
série de hipóteses de sigilo previstas. 
V - representar aos superiores sobre 
todas as irregularidades de que tiver 
conhecimento no exercício de suas 
funções; 
 
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VI - tratar com urbanidade as pessoas; 
Urbanidade nada mais é do que 
educação, sociabilidade. 
VII - residir no local onde exerce o 
cargo ou, onde autorizado; 
 
VIII - providenciar para que esteja 
sempre em ordem, no assentamento 
individual, a sua declaração de família; 
A declaração de família contém 
informações acerca da família do 
servidor: nome e outros dados sobre 
seu cônjuge e filhos. 
IX - zelar pela economia do material 
do Estado e pela conservação do que 
for confiado à sua guarda ou utilização; 
 
X - apresentar-se convenientemente 
trajado em serviço ou com uniforme 
determinado, quando for o caso; 
Os servidores devem utilizar roupas 
adequadas ao ambiente formal da 
repartição, e, quando for o caso, 
utilizar uniforme. 
XI - atender prontamente, com 
preferência sobre qualquer outro 
serviço, às requisições de papéis, 
documentos, informações ou 
providências que lhe forem feitas pelas 
autoridades judiciárias ou 
administrativas, para defesa do 
Estado, em Juízo; 
As autoridades judiciárias e 
administrativas aqui mencionadas são, 
por exemplo, magistrados, membros 
do Ministério Público, da Procuradoria-
Geral do Estado, dos órgãos policiais, 
etc. 
XII - cooperar e manter espírito de 
solidariedade com os companheiros de 
trabalho; 
 
XIII - estar em dia com as leis, 
regulamentos, regimentos, instruções 
e ordens de serviço que digam respeito 
às suas funções; e 
Os servidores precisam estar sempre 
atualizados em relação às leis e outras 
normas aplicáveis ao serviço. 
XIV - proceder na vida pública e 
privada na forma que dignifique a 
função pública. 
Perceba que a vida privada do servidor 
também importa para o conceito do 
servidor junto à administração pública. 
Isso é muito importante! 
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PROIBIÇÕES 
II - retirar, sem prévia permissão da 
autoridade competente, qualquer 
documento ou objeto existente na 
repartição; 
 
III - entreter-se, durante as horas de 
trabalho, em palestras, leituras ou 
outras atividades estranhas ao serviço; 
As tarefas estranhas ao serviço devem 
ser cumpridas fora do horário de 
trabalho, não é mesmo!? 
IV - deixar de comparecer ao serviço 
sem causa justificada; 
 
V - tratar de interesses particulares na 
repartição; 
 
VI - promover manifestações de 
apreço ou desapreço dentro da 
repartição, ou tornar-se solidário com 
elas; 
As manifestações de apreço ou 
desapreço são perigosas porque 
podem criar um clima de rivalidade 
entre os servidores. 
VII - exercer comércio entre os 
companheiros de serviço, promover ou 
subscrever listas de donativos dentro 
da repartição; e 
 
VIII - empregar material do serviço 
público em serviço particular. 
 
I - fazer contratos de natureza 
comercial e industrial com o Governo, 
por si, ou como representante de 
outrem; 
Um servidor não deve negociar com a 
administração pública, já que poderia 
se beneficiar dos contatos que possa 
fazer em razão da função. 
II - participar da gerência ou 
administração de empresas bancárias 
ou industriais, ou de sociedades 
comerciais, que mantenham relações 
comerciais ou administrativas com o 
Governo do Estado, sejam por este 
subvencionadas ou estejam 
diretamente relacionadas com a 
Não está compreendida nesta 
proibição a participação do funcionário 
em sociedades em que o Estado seja 
acionista, bem assim na direção ou 
gerência de cooperativas e associações 
de classe, ou como seu sócio. 
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finalidade da repartição ou serviço em 
que esteja lotado; 
III - requerer ou promover a 
concessão de privilégios, garantias de 
juros ou outros favores semelhantes, 
federais, estaduais ou municipais, 
exceto privilégio de invenção própria; 
 
IV - exercer, mesmo fora das horas de 
trabalho, emprego ou função em 
empresas, estabelecimentos ou 
instituições que tenham relações com 
o Governo, em matéria que se 
relacione com a finalidade da 
repartição ou serviço em que esteja 
lotado; 
Mais uma vez aqui surge o conflito de 
interesses entre o servidor e a 
administração pública. Se o servidor 
tem relações profissionais com uma 
instituição que tenha relação com o 
Governo, poderá utilizar sua posição 
para beneficiar a instituição. 
V - aceitar representação de Estado 
estrangeiro, sem autorização do 
Presidente da República; 
 
VI - comerciar ou ter parte em 
sociedades comerciais nas condições 
mencionadas no item II deste artigo, 
podendo, em qualquer caso, ser 
acionista, quotista ou comanditário; 
Não está compreendida nesta 
proibição a participação do funcionário 
em sociedades em que o Estado seja 
acionista, bem assim na direção ou 
gerência de cooperativas e associações 
de classe, ou como seu sócio 
VII - incitar greves ou a elas aderir, ou 
praticar atos de sabotagem contra o 
serviço público; 
Acredito que este dispositivoseria hoje 
considerado inconstitucional, pois a 
Constituição assegura o direito de 
greve tanto ao empregado privado 
quanto ao servidor público. 
VIII - praticar a usura; 
A usura nada mais é do que a cobrança 
de juros. 
IX - constituir-se procurador de partes 
ou servir de intermediário perante 
qualquer repartição pública, exceto 
Se houver o interesse de cônjuge ou 
parente de até segundo grau do 
servidor, nada impede que o servidor 
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quando se tratar de interesse de 
cônjuge ou parente até segundo grau; 
atue como procurador junto à 
administração pública. 
X - receber estipêndios de firmas 
fornecedoras ou de entidades 
fiscalizadas, no País, ou no 
estrangeiro, mesmo quando estiver em 
missão referente à compra de material 
ou fiscalização de qualquer natureza; 
 
XI - valer-se de sua qualidade de 
funcionário para desempenhar 
atividade estranha às funções ou para 
lograr, direta ou indiretamente, 
qualquer proveito; e 
 
XII - fundar sindicato de funcionários 
ou deles fazer parte. 
Mais um dispositivo que não foi 
recepcionado pela Constituição de 
1988. 
 
1.2. Das Responsabilidades 
 
Nesta parte do Estatuto tratamos da responsabilização do 
servidor por atos cometidos. 
 
Artigo 245 - O funcionário é responsável por todos os prejuízos que, nessa 
qualidade, causar à Fazenda Estadual, por dolo ou culpa, devidamente 
apurados. 
 
O servidor que der causa a prejuízo deverá ser 
responsabilizado, mas isso deve ocorrer mediante procedimento 
apuratório. Essa responsabilização deverá ocorrer especialmente pelas 
seguintes razões: 
a) pela sonegação de valores e objetos confiados à sua guarda 
ou responsabilidade, ou por não prestar contas, ou por não 
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as tomar, na forma e no prazo estabelecidos nas leis, 
regulamentos, regimentos, instruções e ordens de serviço; 
b) pelas faltas, danos, avarias e quaisquer outros prejuízos que 
sofrerem os bens e os materiais sob sua guarda, ou sujeitos 
a seu exame ou fiscalização; 
c) pela falta ou inexatidão das necessárias averbações nas 
notas de despacho, guias e outros documentos da receita, 
ou que tenham com eles relação; e 
d) por qualquer erro de cálculo ou redução contra a Fazenda 
Estadual. 
 
Artigo 246 - O funcionário que adquirir materiais em desacordo com 
disposições legais e regulamentares, será responsabilizado pelo respectivo 
custo, sem prejuízo das penalidades disciplinares cabíveis, podendo-se 
proceder ao desconto no seu vencimento ou remuneração. 
 
Se um servidor público adquire para a administração materiais 
em desacordo com a lei e os regulamentos aplicáveis, deverá ser 
responsabilizado. Este seria o caso, por exemplo, do servidor que promove 
a aquisição de materiais desrespeitando a lei de licitações. 
 
Artigo 247 - Nos casos de indenização à Fazenda Estadual, o funcionário 
será obrigado a repor, de uma só vez, a importância do prejuízo causado 
em virtude de alcance, desfalque, remissão ou omissão em efetuar 
recolhimento ou entrada nos prazos legais. 
 
Esta regra diz respeito à situação em que o servidor será 
obrigado a indenizar a Fazenda Pública. Pois bem, esse pagamento será 
feito de uma só vez. Muita atenção aqui, pois estas regras já foram 
cobradas em concursos anteriores. 
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Nos demais casos em que o servidor tiver que pagar valores à 
Fazenda Pública, o valor da indenização poderá ser descontado do 
vencimento ou remuneração, em no máximo 10% do seu valor. 
 
Artigo 250 - A responsabilidade administrativa não exime o funcionário da 
responsabilidade civil ou criminal que no caso couber, nem o pagamento 
da indenização a que ficar obrigado, na forma dos arts. 247 e 248, o exame 
da pena disciplinar em que incorrer. 
 
O servidor será responsabilizado pelo exercício irregular de 
suas atribuições, tanto na esfera administrativa, quanto na civil e também 
na criminal. 
Você já deve saber disso, mas essas três esferas de 
responsabilização são, em regra, independentes, e podem gerar diferentes 
consequências. 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL  decorre de procedimento doloso ou 
culposo, que importe em prejuízo à Fazenda Estadual ou a terceiros. No 
caso de dano causado a terceiro, o servidor responderá perante a Fazenda 
Estadual em ação regressiva proposta após transitar em julgado a decisão 
que a houver condenado a indenizar o terceiro. 
 
RESPONSABILIDADE PENAL  abrange os crimes e contravenções 
imputados ao servidor. 
 
RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA  resulta de ação ou omissão 
do desempenho do cargo ou função e não será elidida pelo ressarcimento 
do dano. 
 
 
 
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2. DAS PENALIDADES, DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE E DAS 
PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES 
 
2.1. Das Penalidades e de sua Aplicação 
 
Artigo 251 - São penas disciplinares: 
I - repreensão; 
II - suspensão; 
III - multa; 
IV - demissão; 
V - demissão a bem do serviço público; e 
VI - cassação de aposentadoria ou disponibilidade 
 
Para a sua prova, é importante saber as principais diferenças 
entre as modalidades de penas disciplinares, e por isso sugiro que você dê 
ênfase a esses aspectos no seu estudo. 
As questões de prova sobre esses temas costumam ser simples 
e diretas. Elas tratam da autoridade competente para aplicar a sanção, do 
prazo prescricional da infração disciplinar, bem como das infrações que 
justificam a aplicação de cada uma das sanções. 
Na tabela abaixo estão todas as regras que são importantes 
para a sua prova, incluindo as hipóteses que justificam a aplicação de cada 
penalidade e o prazo prescricional, ou seja, o prazo concedido pela lei à 
Administração Pública para que apure a irregularidade e aplique a punição. 
A tabela ficou um pouco grande, mas todas as informações 
que você precisa estão lá, ok?  
 
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PENAS DISCIPLINARES 
PENALIDADE REGRAS GERAIS 
AUTORIDADE 
COMPETENTE 
REPREENSÃO 
Prescrição: 2 anos 
- Será aplicada por escrito, nos casos de indisciplina 
ou falta de cumprimento do dever. 
Qualquer das autoridades 
previstas nos itens 
seguintes. 
SUSPENSÃO 
Prescrição: 2 anos 
- Não excederá 90 dias; 
- Será aplicada em casos de falta grave ou 
reincidência. 
- Quando houver conveniência para o serviço, a 
pena de suspensão poderá ser convertida em 
multa, na base de 50% por dia de vencimento, 
obrigado o funcionário a permanecer no 
serviço. 
- Os Diretores de 
Departamento e Divisão, 
até a suspensão limitada a 
30 dias. 
- Os Coordenadores, até a 
de suspensão limitada a 60 
dias. 
- Os Chefes de Gabinete. 
DEMISSÃO 
Prescrição: 5 anos 
- Será aplicada nos casos de: 
a) abandono de cargo  é o não comparecimento do 
funcionário por mais de 30 dias consecutivos; 
b) procedimento irregular, de natureza grave; 
c) ineficiência no serviço; 
d) aplicação indevida de dinheiros públicos, e 
e) ausência ao serviço, sem causa justificável, por 
mais de 45 dias, interpoladamente, durante 1 ano. 
- O ato da demissão mencionará a causa da 
penalidade. 
- O ato que demitiro funcionário mencionará sempre 
a disposição legal em que se fundamenta. 
- Os Secretários, o 
Procurador Geral do Estado 
e os Superintendentes de 
Autarquia; 
- O Governador. 
DEMISSÃO A BEM DO 
SERVIÇO PÚBLICO 
Prescrição: 5 anos 
- Será aplicada a pena de demissão a bem do serviço 
público ao funcionário que: 
a) for convencido de incontinência pública e 
escandalosa e de vício de jogos proibidos; 
b) praticar ato definido como crime contra a 
administração pública, a fé pública e a Fazenda 
Estadual, ou previsto nas leis relativas à segurança e 
à defesa nacional; 
c) revelar segredos de que tenha conhecimento em 
razão do cargo, desde que o faça dolosamente e com 
prejuízo para o Estado ou particulares; 
- Os Secretários, o 
Procurador Geral do Estado 
e os Superintendentes de 
Autarquia; 
- O Governador. 
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d) praticar insubordinação grave; 
e) praticar, em serviço, ofensas físicas contra 
funcionários ou particulares, salvo se em legítima 
defesa; 
f) lesar o patrimônio ou os cofres públicos; 
g) receber ou solicitar propinas, comissões, 
presentes ou vantagens de qualquer espécie, 
diretamente ou por intermédio de outrem, ainda que 
fora de suas funções mas em razão delas; 
h) pedir, por empréstimo, dinheiro ou quaisquer 
valores a pessoas que tratem de interesses ou o 
tenham na repartição, ou estejam sujeitos à sua 
fiscalização; 
i) exercer advocacia administrativa; e 
j) apresentar com dolo declaração falsa em matéria 
de salário-família, sem prejuízo da responsabilidade 
civil e de procedimento criminal, que no caso couber. 
k) praticar ato definido como crime hediondo, 
tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins 
e terrorismo; 
l) praticar ato definido como crime contra o Sistema 
Financeiro, ou de lavagem ou ocultação de bens, 
direitos ou valores; 
m) praticar ato definido em lei como de improbidade. 
CASSAÇÃO DE 
APOSENTADORIA OU 
DISPONIBILIDADE 
Prescrição: 5 anos 
- Será aplicada a pena de cassação de aposentadoria 
ou disponibilidade, se ficar provado que o inativo: 
a) praticou, quando em atividade, falta grave para a 
qual é cominada nesta lei a pena de demissão ou de 
demissão a bem do serviço público; 
b) aceitou ilegalmente cargo ou função pública; 
c) aceitou representação de Estado estrangeiro sem 
prévia autorização do Presidente da República; e 
d) praticou a usura em qualquer de suas formas. 
- Os Secretários, o 
Procurador Geral do Estado 
e os Superintendentes de 
Autarquia; 
- O Governador. 
 
Ainda sobre a prescrição, quero chamar sua atenção para duas 
regras importantes: 
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1) O prazo começa a correr do dia em que o fato (infração 
disciplinar) se tornou conhecido  isso significa que o prazo não começa a 
correr no momento em que o servidor efetivamente pratica a 
irregularidade, mas sim quando a Administração Pública dela toma 
conhecimento. 
2) Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às 
infrações disciplinares que também sejam consideradas crimes. 
 
Artigo 262 - O funcionário que, sem justa causa, deixar de atender a 
qualquer exigência para cujo cumprimento seja marcado prazo certo, terá 
suspenso o pagamento de seu vencimento ou remuneração até que 
satisfaça essa exigência. 
 
Este é um dispositivo bastante duro em relação às obrigações 
dos servidores. Se o servidor não atender a exigência que tenha prazo certo 
para ser cumprida, seu pagamento será suspenso até que ele cumpra o 
dever. 
Essa regra se aplica inclusive aos servidores aposentados ou 
em disponibilidade. 
 
2.2. Das Providências Preliminares 
 
Artigo 264 - A autoridade que, por qualquer meio, tiver conhecimento de 
irregularidade praticada por servidor é obrigada a adotar providências 
visando à sua imediata apuração, sem prejuízo das medidas urgentes que 
o caso exigir. 
 
Não apenas o servidor tem a obrigação de cumprir as normas, 
como também a autoridade que tiver conhecimento de irregularidade 
praticada por servidor também é obrigada a tomar providências para sua 
apuração. 
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Artigo 265 - A autoridade realizará apuração preliminar, de natureza 
simplesmente investigativa, quando a infração não estiver suficientemente 
caracterizada ou definida autoria. 
 
A apuração preliminar é um instrumento investigativo, para 
levantar mais fatores que permitam, ou não, a instauração de um processo 
punitivo. 
Essa apuração preliminar deverá ser concluída no prazo de 30 
dias. Se isso não for possível, a autoridade deverá imediatamente 
encaminhar ao Chefe de Gabinete relatório das diligências realizadas e 
definir o tempo necessário para o término dos trabalhos. 
 
A apuração preliminar deverá ser concluída no prazo de 
30 dias. Se isso não for possível, a autoridade deverá 
imediatamente encaminhar ao Chefe de Gabinete relatório 
das diligências realizadas e definir o tempo necessário para o término dos 
trabalhos. 
 
Ao concluir a apuração preliminar, a autoridade deverá emitir 
uma opinião fundamentada pelo arquivamento ou pela instauração de 
sindicância ou de processo administrativo, que são as duas 
modalidades de processo punitivo. 
 
Artigo 266 - Determinada a instauração de sindicância ou processo 
administrativo, ou no seu curso, havendo conveniência para a instrução 
ou para o serviço, poderá o Chefe de Gabinete, por despacho 
fundamentado, ordenar as seguintes providências: 
I - afastamento preventivo do servidor, quando o recomendar a moralidade 
administrativa ou a apuração do fato, sem prejuízo de vencimentos ou 
vantagens, até 180 (cento e oitenta) dias, prorrogáveis uma única vez por 
igual período; 
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II - designação do servidor acusado para o exercício de atividades 
exclusivamente burocráticas até decisão final do procedimento; 
III - recolhimento de carteira funcional, distintivo, armas e algemas; 
IV - proibição do porte de armas; 
V - comparecimento obrigatório, em periodicidade a ser estabelecida, para 
tomar ciência dos atos do procedimento. 
 
O art. 266 traz algumas medidas que podem ser determinadas 
pelo Chefe de Gabinete na qualidade de providências preliminares. Essas 
medidas podem ser decretadas no momento da instauração da sindicância 
ou do processo administrativo disciplinar, ou em qualquer momento em sua 
tramitação. 
A autoridade que determinar a instauração ou presidir 
sindicância ou processo administrativo poderá representar ao Chefe de 
Gabinete para propor a aplicação dessas medidas, bem como sua cessação 
ou alteração. 
Recomendo que você memorize os detalhes sobre o 
afastamento preventivo do servidor, que é possível por razões relacionadas 
à moralidade administrativa ou à apuração do fato, sem prejuízo de 
vencimentos ou vantagens, por até 180 dias, prorrogáveis uma única vez 
por igual período. 
Esse período de afastamento preventivo deverá ser computado 
como de efetivo exercício, não sendo descontado da pena de suspensão 
eventualmente aplicada. 
 
O afastamento preventivo do servidor é possível por 
razões relacionadas à moralidade administrativa ou à 
apuração do fato, sem prejuízo de vencimentos ou vantagens, por até 180 
dias, prorrogáveis uma única vez por igualperíodo. 
 
 
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3. RESUMO DO CONCURSEIRO 
 
DEVERES E PROBIBIÇÕES IMPOSTOS AOS SERVIDORES 
DEVERES 
I - ser assíduo e pontual; 
Assiduidade é o comparecimento ao 
serviço, e a pontualidade se refere à 
chega e saída nos horários previstos. 
II - cumprir as ordens superiores, 
representando quando forem 
manifestamente ilegais; 
Se uma autoridade emite uma ordem 
manifestamente ilegal (claramente 
ilegal), cabe ao servidor que recebeu a 
ordem representar à autoridade 
superior para que tome providências 
no sentido de promover sua 
responsabilização. 
III - desempenhar com zelo e presteza 
os trabalhos de que for incumbido; 
 
IV - guardar sigilo sobre os assuntos 
da repartição e, especialmente, sobre 
despachos, decisões ou providências; 
O sigilo no serviço público hoje é objeto 
da Lei de Acesso à Informação (Lei nº 
12.527/2011). Esta lei prevê a 
publicidade como regra, mas há uma 
série de hipóteses de sigilo previstas. 
V - representar aos superiores sobre 
todas as irregularidades de que tiver 
conhecimento no exercício de suas 
funções; 
 
VI - tratar com urbanidade as pessoas; 
Urbanidade nada mais é do que 
educação, sociabilidade. 
VII - residir no local onde exerce o 
cargo ou, onde autorizado; 
 
VIII - providenciar para que esteja 
sempre em ordem, no assentamento 
individual, a sua declaração de família; 
A declaração de família contém 
informações acerca da família do 
servidor: nome e outros dados sobre 
seu cônjuge e filhos. 
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IX - zelar pela economia do material 
do Estado e pela conservação do que 
for confiado à sua guarda ou utilização; 
 
X - apresentar-se convenientemente 
trajado em serviço ou com uniforme 
determinado, quando for o caso; 
Os servidores devem utilizar roupas 
adequadas ao ambiente formal da 
repartição, e, quando for o caso, 
utilizar uniforme. 
XI - atender prontamente, com 
preferência sobre qualquer outro 
serviço, às requisições de papéis, 
documentos, informações ou 
providências que lhe forem feitas pelas 
autoridades judiciárias ou 
administrativas, para defesa do 
Estado, em Juízo; 
As autoridades judiciárias e 
administrativas aqui mencionadas são, 
por exemplo, magistrados, membros 
do Ministério Público, da Procuradoria-
Geral do Estado, dos órgãos policiais, 
etc. 
XII - cooperar e manter espírito de 
solidariedade com os companheiros de 
trabalho; 
 
XIII - estar em dia com as leis, 
regulamentos, regimentos, instruções 
e ordens de serviço que digam respeito 
às suas funções; e 
Os servidores precisam estar sempre 
atualizados em relação às leis e outras 
normas aplicáveis ao serviço. 
XIV - proceder na vida pública e 
privada na forma que dignifique a 
função pública. 
Perceba que a vida privada do servidor 
também importa para o conceito do 
servidor junto à administração pública. 
Isso é muito importante! 
PROIBIÇÕES 
II - retirar, sem prévia permissão da 
autoridade competente, qualquer 
documento ou objeto existente na 
repartição; 
 
III - entreter-se, durante as horas de 
trabalho, em palestras, leituras ou 
outras atividades estranhas ao serviço; 
As tarefas estranhas ao serviço devem 
ser cumpridas fora do horário de 
trabalho, não é mesmo!? 
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IV - deixar de comparecer ao serviço 
sem causa justificada; 
 
V - tratar de interesses particulares na 
repartição; 
 
VI - promover manifestações de 
apreço ou desapreço dentro da 
repartição, ou tornar-se solidário com 
elas; 
As manifestações de apreço ou 
desapreço são perigosas porque 
podem criar um clima de rivalidade 
entre os servidores. 
VII - exercer comércio entre os 
companheiros de serviço, promover ou 
subscrever listas de donativos dentro 
da repartição; e 
 
VIII - empregar material do serviço 
público em serviço particular. 
 
I - fazer contratos de natureza 
comercial e industrial com o Governo, 
por si, ou como representante de 
outrem; 
Um servidor não deve negociar com a 
administração pública, já que poderia 
se beneficiar dos contatos que possa 
fazer em razão da função. 
II - participar da gerência ou 
administração de empresas bancárias 
ou industriais, ou de sociedades 
comerciais, que mantenham relações 
comerciais ou administrativas com o 
Governo do Estado, sejam por este 
subvencionadas ou estejam 
diretamente relacionadas com a 
finalidade da repartição ou serviço em 
que esteja lotado; 
Não está compreendida nesta 
proibição a participação do funcionário 
em sociedades em que o Estado seja 
acionista, bem assim na direção ou 
gerência de cooperativas e associações 
de classe, ou como seu sócio. 
III - requerer ou promover a 
concessão de privilégios, garantias de 
juros ou outros favores semelhantes, 
federais, estaduais ou municipais, 
exceto privilégio de invenção própria; 
 
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IV - exercer, mesmo fora das horas de 
trabalho, emprego ou função em 
empresas, estabelecimentos ou 
instituições que tenham relações com 
o Governo, em matéria que se 
relacione com a finalidade da 
repartição ou serviço em que esteja 
lotado; 
Mais uma vez aqui surge o conflito de 
interesses entre o servidor e a 
administração pública. Se o servidor 
tem relações profissionais com uma 
instituição que tenha relação com o 
Governo, poderá utilizar sua posição 
para beneficiar a instituição. 
V - aceitar representação de Estado 
estrangeiro, sem autorização do 
Presidente da República; 
 
VI - comerciar ou ter parte em 
sociedades comerciais nas condições 
mencionadas no item II deste artigo, 
podendo, em qualquer caso, ser 
acionista, quotista ou comanditário; 
Não está compreendida nesta 
proibição a participação do funcionário 
em sociedades em que o Estado seja 
acionista, bem assim na direção ou 
gerência de cooperativas e associações 
de classe, ou como seu sócio 
VII - incitar greves ou a elas aderir, ou 
praticar atos de sabotagem contra o 
serviço público; 
Acredito que este dispositivo seria hoje 
considerado inconstitucional, pois a 
Constituição assegura o direito de 
greve tanto ao empregado privado 
quanto ao servidor público. 
VIII - praticar a usura; 
A usura nada mais é do que a cobrança 
de juros. 
IX - constituir-se procurador de partes 
ou servir de intermediário perante 
qualquer repartição pública, exceto 
quando se tratar de interesse de 
cônjuge ou parente até segundo grau; 
Se houver o interesse de cônjuge ou 
parente de até segundo grau do 
servidor, nada impede que o servidor 
atue como procurador junto à 
administração pública. 
X - receber estipêndios de firmas 
fornecedoras ou de entidades 
fiscalizadas, no País, ou no 
estrangeiro, mesmo quando estiver em 
 
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missão referente à compra de material 
ou fiscalização de qualquer natureza; 
XI - valer-se de sua qualidade de 
funcionário para desempenhar 
atividade estranha às funções ou para 
lograr, direta ou indiretamente, 
qualquer proveito; e 
 
XII - fundar sindicato de funcionários 
ou deles fazerparte. 
Mais um dispositivo que não foi 
recepcionado pela Constituição de 
1988. 
 
PENAS DISCIPLINARES 
PENALIDADE REGRAS GERAIS 
AUTORIDADE 
COMPETENTE 
REPREENSÃO 
Prescrição: 2 anos 
- Será aplicada por escrito, nos casos de indisciplina 
ou falta de cumprimento do dever. 
Qualquer das autoridades 
previstas nos itens 
seguintes. 
SUSPENSÃO 
Prescrição: 2 anos 
- Não excederá 90 dias; 
- Será aplicada em casos de falta grave ou 
reincidência. 
- Quando houver conveniência para o serviço, a 
pena de suspensão poderá ser convertida em 
multa, na base de 50% por dia de vencimento, 
obrigado o funcionário a permanecer no 
serviço. 
- Os Diretores de 
Departamento e Divisão, 
até a suspensão limitada a 
30 dias. 
- Os Coordenadores, até a 
de suspensão limitada a 60 
dias. 
- Os Chefes de Gabinete. 
DEMISSÃO 
Prescrição: 5 anos 
- Será aplicada nos casos de: 
a) abandono de cargo  é o não comparecimento do 
funcionário por mais de 30 dias consecutivos; 
b) procedimento irregular, de natureza grave; 
c) ineficiência no serviço; 
d) aplicação indevida de dinheiros públicos, e 
e) ausência ao serviço, sem causa justificável, por 
mais de 45 dias, interpoladamente, durante 1 ano. 
- O ato da demissão mencionará a causa da 
penalidade. 
- Os Secretários, o 
Procurador Geral do Estado 
e os Superintendentes de 
Autarquia; 
- O Governador. 
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- O ato que demitir o funcionário mencionará sempre 
a disposição legal em que se fundamenta. 
DEMISSÃO A BEM DO 
SERVIÇO PÚBLICO 
Prescrição: 5 anos 
- Será aplicada a pena de demissão a bem do serviço 
público ao funcionário que: 
a) for convencido de incontinência pública e 
escandalosa e de vício de jogos proibidos; 
b) praticar ato definido como crime contra a 
administração pública, a fé pública e a Fazenda 
Estadual, ou previsto nas leis relativas à segurança e 
à defesa nacional; 
c) revelar segredos de que tenha conhecimento em 
razão do cargo, desde que o faça dolosamente e com 
prejuízo para o Estado ou particulares; 
d) praticar insubordinação grave; 
e) praticar, em serviço, ofensas físicas contra 
funcionários ou particulares, salvo se em legítima 
defesa; 
f) lesar o patrimônio ou os cofres públicos; 
g) receber ou solicitar propinas, comissões, 
presentes ou vantagens de qualquer espécie, 
diretamente ou por intermédio de outrem, ainda que 
fora de suas funções mas em razão delas; 
h) pedir, por empréstimo, dinheiro ou quaisquer 
valores a pessoas que tratem de interesses ou o 
tenham na repartição, ou estejam sujeitos à sua 
fiscalização; 
i) exercer advocacia administrativa; e 
j) apresentar com dolo declaração falsa em matéria 
de salário-família, sem prejuízo da responsabilidade 
civil e de procedimento criminal, que no caso couber. 
k) praticar ato definido como crime hediondo, 
tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins 
e terrorismo; 
l) praticar ato definido como crime contra o Sistema 
Financeiro, ou de lavagem ou ocultação de bens, 
direitos ou valores; 
m) praticar ato definido em lei como de improbidade. 
- Os Secretários, o 
Procurador Geral do Estado 
e os Superintendentes de 
Autarquia; 
- O Governador. 
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CASSAÇÃO DE 
APOSENTADORIA OU 
DISPONIBILIDADE 
Prescrição: 5 anos 
- Será aplicada a pena de cassação de aposentadoria 
ou disponibilidade, se ficar provado que o inativo: 
a) praticou, quando em atividade, falta grave para a 
qual é cominada nesta lei a pena de demissão ou de 
demissão a bem do serviço público; 
b) aceitou ilegalmente cargo ou função pública; 
c) aceitou representação de Estado estrangeiro sem 
prévia autorização do Presidente da República; e 
d) praticou a usura em qualquer de suas formas. 
- Os Secretários, o 
Procurador Geral do Estado 
e os Superintendentes de 
Autarquia; 
- O Governador. 
 
A apuração preliminar deverá ser concluída no prazo de 30 dias. Se 
isso não for possível, a autoridade deverá imediatamente encaminhar ao 
Chefe de Gabinete relatório das diligências realizadas e definir o tempo 
necessário para o término dos trabalhos. 
 
O afastamento preventivo do servidor é possível por razões relacionadas à 
moralidade administrativa ou à apuração do fato, sem prejuízo de 
vencimentos ou vantagens, por até 180 dias, prorrogáveis uma única vez 
por igual período. 
Caro amigo, a parte teórica da nossa aula de hoje se encerra 
aqui. Se ficar alguma dúvida, utilize o nosso fórum, no e-mail ou nas redes 
sociais. 
Grande abraço! 
Paulo Guimarães 
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4. QUESTÕES COMENTADAS 
 
1. TJ-SP – Escrevente Técnico Judiciário – 2010 – VUNESP. Nos 
termos da Lei n.º 10.261/68, é correto afirmar que 
 
a) é assegurado a qualquer pessoa, física ou jurídica, desde que recolhida 
a respectiva taxa, o direito de petição contra ilegalidade ou abuso de poder 
e para defesa de direitos. 
b) é dever do agente público recusar-se a protocolar ou encaminhar 
petições que contenham pedidos manifestamente ilegais. 
c) é dever do funcionário proceder na vida pública e privada na forma que 
dignifique a função pública. 
d) ao funcionário é proibido empregar material particular no serviço público. 
e) ao funcionário é proibido tratar com urbanidade os companheiros de 
serviço e as partes. 
 
COMENTÁRIOS: A resposta correta é a alternativa C, que traz o dever 
previsto no art. 241, XIV. A alternativa D está incorreta porque o 
funcionário é proibido de empregar material do serviço público em serviço 
particular, mas não o contrário. A alternativa E está incorreta porque tratar 
os companheiros e as partes com urbanidade é um dever, e não uma 
proibição. 
 
GABARITO: C 
 
 
2. TJ-SP – Estatístico Judiciário – 2015 – VUNESP. A Lei n° 10.261/68 
dispõe que ao funcionário público é proibido 
 
a) fazer parte dos quadros sociais de qualquer tipo de sociedade comercial. 
b) deixar de comparecer ao serviço, mesmo que por causa justificada. 
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c) participar da gerência de sociedades comerciais, mesmo daquelas que 
não mantenham relações comerciais ou administrativas com o Governo do 
Estado. 
d) exercer, mesmo fora das horas de trabalho, emprego ou função em 
qualquer tipo de empresa. 
e) empregar material do serviço público em serviço particular. 
 
COMENTÁRIOS: Como você já deve saber, a resposta para nossa questão 
é a alternativa E. A alternativa A está incorreta porque a proibição tem 
exceção, sendo possível a participação do funcionário em sociedades em 
que o Estado seja acionista, bem assim na direção ou gerência de 
cooperativas e associações de classe, ou como seu sócio. A alternativa B 
está incorreta porque se houver causa justificada não há problema. A 
alternativa C está incorreta porque essa proibição só existe quando a 
empresa mantiver relações com o Governo. A alternativa D está incorreta 
porque essa proibição só existe em relação a estabelecimentos ou 
instituições que tenham relações com o Governo. 
 
GABARITO: E 
 
 
3. TJ-SP – Escrevente Técnico Judiciário – 2012 – VUNESP.Nos 
termos do que dispõe a Lei n.º 10.261/68, ao funcio-nário público é 
proibido 
 
a) constituir-se procurador de partes perante qualquer repartição pública, 
exceto quando se tratar de interes-se de cônjuge ou parente até segundo 
grau. 
b) referir-se de forma depreciativa, em informações, pareceres, despachos 
ou pela imprensa, a respeito das autoridades constituídas. 
c) ter outro trabalho remunerado, na iniciativa privada, fora do horário do 
serviço público. 
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d) participar dos quadros sociais de qualquer tipo de so-ciedade comercial 
e) retirar, mesmo que autorizado pela autoridade com-petente, qualquer 
documento ou objeto existente na repartição. 
 
COMENTÁRIOS: A única alternativa que realmente traz uma proibição 
prevista no Estatuto é a letra A, pois, quando estivermos diante de 
interesse de cônjuge ou parente de até segundo grau, não há problema 
que o servidor atue na condição de procurador. 
 
GABARITO: A 
 
 
4. TJ-SP – Agente de Fiscalização Judiciária –2010 – VUNESP. É um 
dever do funcionário público previsto, expressamente, na Lei n. 10.261/68: 
 
a) pedir reconsideração e recorrer de decisões no prazo de 30 dias. 
b) cumprir as ordens superiores, representando quando forem 
manifestamente ilegais. 
c) desempenhar com alegria e simpatia os trabalhos de que for incumbido. 
d) promover manifestações de apreço dentro da repartição e, se for o caso, 
tornar-se solidário com elas em benefício de todos os colegas da repartição. 
e) comportar-se de maneira digna e voluntariosa no local de trabalho, 
auxiliando os demais colegas no desempenho de suas tarefas quando estes 
não lograrem êxito em fazê-lo. 
 
COMENTÁRIOS: Nossa resposta é a alternativa B. Lembre-se sempre de 
que o servidor tem o dever de representar contra a autoridade que expediu 
ordem manifestamente ilegal. 
 
GABARITO: B 
 
 
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5. SAP-SP – Oficial Administrativo – 2011 – VUNESP. De acordo com 
a Lei n.º 10.261/68, ao funcionário público é permitido 
 
a) tratar de interesses particulares na repartição. 
b) aceitar representação de Estado estrangeiro, com autorização do 
Presidente da República. 
c) promover manifestações de apreço ou desapreço dentro da repartição, 
ou tornar-se solidário com elas. 
d) empregar material do serviço público em serviço particular. 
e) fazer contratos de natureza comercial com o Governo, por si, ou como 
representante de outrem. 
 
COMENTÁRIOS: O Estatuto proíbe ao servidor aceitar representação de 
Estado estrangeiro sem autorização do Presidente da República. Se houver 
autorização não tem problema...!  
 
GABARITO: B 
 
 
6. TJ-SP – Escrevente Técnico Judiciário – 2010 – VUNESP. Sobre a 
pena de suspensão prevista na Lei n.º 10.261/68, é correto afirmar que 
 
a) não excederá noventa dias. 
b) não acarretará a perda dos direitos e vantagens decorrentes do exercício 
do cargo do funcionário suspenso. 
c) não admite a sua conversão em multa. 
d) será aplicada no caso de ineficiência no serviço. 
e) será aplicada ao funcionário que revelar segredos de que tenha 
conhecimento em razão do cargo, desde que o faça dolosamente e com 
prejuízo para o Estado ou particulares. 
 
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COMENTÁRIOS: A alternativa B está incorreta porque o servidor suspenso 
perde direitos e vantagens durante o período da punição. A alternativa C 
está incorreta porque o Estatuto prevê a possibilidade de conversão da 
suspensão em multa na base de 50% da remuneração do servidor, sendo 
este obrigado a permanecer em serviço. A alternativa D está incorreta 
porque no caso de ineficiência será aplicada a pena de demissão. A 
alternativa E está incorreta porque a revelação de segredo é caso para 
aplicação de demissão a bem do serviço público. 
 
GABARITO: A 
 
 
7. TJ-SP – Estatístico Judiciário – 2015 – VUNESP. Nos termos do que 
expressamente estabelece a Lei n° 10.261/68, é dever do funcionário 
público 
 
a) cumprir as ordens superiores, mesmo quando forem manifestamente 
ilegais. 
b) residir no local onde exerce o cargo ou onde autorizado. 
c) guardar sigilo sobre os assuntos da repartição, exceto sobre despachos, 
decisões ou providências. 
d) manter sigilo sobre as irregularidades de que tiver conhecimento no 
exercício de suas funções, deixando eventual investigação para as 
autoridades competentes. 
e) providenciar para que estejam sempre em ordem todas as mesas de 
trabalho da repartição onde exerce suas funções. 
 
COMENTÁRIOS: Você já deve ter percebido que as questões sobre 
deveres e proibições sempre cobram estritamente o que está escrito no 
Estatuto, sem qualquer mudança. Fica bem fácil responde-las, não é 
mesmo!? Na questão que estamos analisando a resposta é a alternativa B. 
Todas as outras trazem pequenas alterações em relação ao texto legal. 
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GABARITO: B 
 
 
8. TJ-SP – Estatístico Judiciário – 2015 – VUNESP. Sobre a 
responsabilidade dos funcionários públicos, é correto afirmar, nos moldes 
da Lei n° 10.261/68, que 
 
a) o funcionário é responsável por todos os prejuízos que, nessa qualidade, 
causar à Fazenda Estadual, independentemente de dolo ou culpa, 
devidamente apurados. 
b) a responsabilidade administrativa exime o funcionário da 
responsabilidade civil. 
c) a responsabilidade administrativa do funcionário depende da criminal e 
da civil. 
d) o funcionário que for absolvido pela justiça em processo criminal, por 
qualquer motivo, não responderá civil e administrativamente pelo mesmo 
fato. 
e) o processo administrativo só poderá ser sobrestado para aguardar 
decisão judicial por despacho motivado da autoridade competente para 
aplicar a pena. 
 
COMENTÁRIOS: A alternativa A está incorreta porque o funcionário 
somente será responsabilizado por prejuízos causados em caso de dolo ou 
culpa, devidamente apurados. As alternativas B e C estão incorretas porque 
as instâncias de responsabilização são, em regra, independentes, apesar 
de haver a possibilidade de uma absolvição no âmbito criminal resultar 
também na absolvição civil e administrativa, como previsto na alternativa 
D. Ainda assim, a alternativa está incorreta porque isso somente ocorre 
quando a absolvição resultar de negativa do fato ou de sua autoria. 
 
GABARITO: E 
 
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9. TJ-SP – Estatístico Judiciário – 2015 – VUNESP. A ineficiência no 
serviço sujeita o funcionário público, nos moldes da Lei n° 10.261/68, à 
pena de 
 
a) demissão. 
b) repreensão por escrito. 
c) advertência. 
d) suspensão. 
e) demissão a bem do serviço público. 
 
COMENTÁRIOS: Como você já sabe, a ineficiência, nos termos do 
Estatuto, é causa de aplicação da pena de demissão. 
 
GABARITO: A 
 
 
10. TJ-SP – Oficial de Justiça – 2009 – VUNESP. Nos termos da Lei n.º 
10.261/68, no que se refere à falta do funcionário público sujeita à 
cassação de aposentadoria, a sua punibilidade prescreverá no prazo de 
 
a) 1 ano. 
b) 2 anos. 
c) 5 anos. 
d) 8 anos. 
e) 10 anos. 
 
COMENTÁRIOS: Tanto a cassação de aposentadoriaquanto a cassação de 
disponibilidade, a demissão e a demissão a bem do serviço público têm 
prazo prescricional de 5 anos. 
 
GABARITO: C 
 
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11. TJ-SP – Escrevente Técnico Judiciário – 2010 – VUNESP. 
Conforme dispõe a Lei n.º 10.261/68, quando a infração não estiver 
suficientemente caracterizada ou definida a autoria, a autoridade 
competente realizará 
 
a) processo administrativo, que deverá ser concluído no prazo de trinta 
dias. 
b) sindicância administrativa, que deve ser concluída no prazo de sessenta 
dias. 
c) sindicância administrativa, que deverá ser concluída no prazo de noventa 
dias. 
d) apuração preliminar, que deverá ser concluída no prazo de trinta dias. 
e) apuração preliminar, que deverá ser concluída no prazo de noventa dias. 
 
COMENTÁRIOS: Caso seja necessário buscar mais informações acerca da 
infração, a autoridade competente poderá determinar a realização de 
apuração preliminar, que deverá ser concluída, ao menos em regra, no 
prazo de 30 dias. 
 
GABARITO: D 
 
 
12. DPE-SP – Oficial de Defensoria Pública – 2010 – FCC. De acordo 
com o rol elencado pela Lei Estadual no 10.261/68 (Estatuto dos 
Funcionários Públicos Civis do Estado), podem ser aplicadas como 
penalidades disciplinares aos funcionários públicos: 
 
a) remoção e demissão. 
b) aposentadoria compulsória e multa. 
c) advertência e exoneração a bem do serviço público. 
d) cassação de aposentadoria e suspensão. 
e) repreensão e remoção. 
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COMENTÁRIOS: Apenas a alternativa D traz duas modalidades de 
penalidade disciplinar. Remoção, aposentadoria e exoneração não são 
penalidades! 
 
GABARITO: D 
 
 
13. TJ-SP – Oficial de Justiça – 2009 – VUNESP. Considerando-se o 
disposto na Lei n.º 10.261/68, se um funcionário público solicitar presentes 
a alguém, ainda que fora de suas funções mas em razão delas, ficará sujeito 
à pena de 
 
a) suspensão simples. 
b) demissão simples. 
c) exoneração. 
d) demissão a bem do serviço público. 
e) suspensão, com perda dos direitos e vantagens do cargo. 
 
COMENTÁRIOS: Esta é uma infração muito grave, punível com a demissão 
a bem do serviço público. 
 
GABARITO: D 
 
 
14. PC-SP – Delegado de Polícia – 2014 – VUNESP. De acordo com o 
Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo (Lei n. o 
10.261/68), será aplicada a pena de demissão, a bem do serviço público, 
ao funcionário que 
 
a) for ineficiente no serviço. 
b) receber presentes de qualquer espécie, por intermédio de outrem, em 
razão de suas funções. 
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c) abandonar o cargo por mais de 30 dias consecutivos. 
d) se ausentar do serviço, sem causa justificável, por mais de 45 dias, 
interpoladamente, em 01 ano. 
e) aplicar indevidamente dinheiros ou recursos públicos. 
 
COMENTÁRIOS: Nossa resposta é a alternativa B. Todas as outras 
alternativas trazem casos em que será aplicada a penalidade de demissão. 
 
GABARITO: B 
 
 
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6. QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS 
 
1. TJ-SP – Escrevente Técnico Judiciário – 2010 – VUNESP. Nos 
termos da Lei n.º 10.261/68, é correto afirmar que 
 
a) é assegurado a qualquer pessoa, física ou jurídica, desde que recolhida 
a respectiva taxa, o direito de petição contra ilegalidade ou abuso de poder 
e para defesa de direitos. 
b) é dever do agente público recusar-se a protocolar ou encaminhar 
petições que contenham pedidos manifestamente ilegais. 
c) é dever do funcionário proceder na vida pública e privada na forma que 
dignifique a função pública. 
d) ao funcionário é proibido empregar material particular no serviço público. 
e) ao funcionário é proibido tratar com urbanidade os companheiros de 
serviço e as partes. 
 
2. TJ-SP – Estatístico Judiciário – 2015 – VUNESP. A Lei n° 10.261/68 
dispõe que ao funcionário público é proibido 
 
a) fazer parte dos quadros sociais de qualquer tipo de sociedade comercial. 
b) deixar de comparecer ao serviço, mesmo que por causa justificada. 
c) participar da gerência de sociedades comerciais, mesmo daquelas que 
não mantenham relações comerciais ou administrativas com o Governo do 
Estado. 
d) exercer, mesmo fora das horas de trabalho, emprego ou função em 
qualquer tipo de empresa. 
e) empregar material do serviço público em serviço particular. 
 
3. TJ-SP – Escrevente Técnico Judiciário – 2012 – VUNESP. Nos 
termos do que dispõe a Lei n.º 10.261/68, ao funcio-nário público é 
proibido 
 
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a) constituir-se procurador de partes perante qualquer repartição pública, 
exceto quando se tratar de interes-se de cônjuge ou parente até segundo 
grau. 
b) referir-se de forma depreciativa, em informações, pareceres, despachos 
ou pela imprensa, a respeito das autoridades constituídas. 
c) ter outro trabalho remunerado, na iniciativa privada, fora do horário do 
serviço público. 
d) participar dos quadros sociais de qualquer tipo de so-ciedade comercial 
e) retirar, mesmo que autorizado pela autoridade com-petente, qualquer 
documento ou objeto existente na repartição. 
 
4. TJ-SP – Agente de Fiscalização Judiciária –2010 – VUNESP. É um 
dever do funcionário público previsto, expressamente, na Lei n. 10.261/68: 
 
a) pedir reconsideração e recorrer de decisões no prazo de 30 dias. 
b) cumprir as ordens superiores, representando quando forem 
manifestamente ilegais. 
c) desempenhar com alegria e simpatia os trabalhos de que for incumbido. 
d) promover manifestações de apreço dentro da repartição e, se for o caso, 
tornar-se solidário com elas em benefício de todos os colegas da repartição. 
e) comportar-se de maneira digna e voluntariosa no local de trabalho, 
auxiliando os demais colegas no desempenho de suas tarefas quando estes 
não lograrem êxito em fazê-lo. 
 
5. SAP-SP – Oficial Administrativo – 2011 – VUNESP. De acordo com 
a Lei n.º 10.261/68, ao funcionário público é permitido 
 
a) tratar de interesses particulares na repartição. 
b) aceitar representação de Estado estrangeiro, com autorização do 
Presidente da República. 
c) promover manifestações de apreço ou desapreço dentro da repartição, 
ou tornar-se solidário com elas. 
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d) empregar material do serviço público em serviço particular. 
e) fazer contratos de natureza comercial com o Governo, por si, ou como 
representante de outrem. 
 
6. TJ-SP – Escrevente Técnico Judiciário – 2010 – VUNESP. Sobre a 
pena de suspensão prevista na Lei n.º 10.261/68, é correto afirmar que 
 
a) não excederá noventa dias. 
b) não acarretará a perda dos direitos e vantagens decorrentes do exercício 
do cargo do funcionário suspenso. 
c) não admite a sua conversão em multa. 
d) será aplicada no caso de ineficiência no serviço. 
e) será aplicada ao funcionário que revelar segredos de que tenha 
conhecimento em razão do cargo, desde que o faça dolosamente e com 
prejuízopara o Estado ou particulares. 
 
7. TJ-SP – Estatístico Judiciário – 2015 – VUNESP. Nos termos do que 
expressamente estabelece a Lei n° 10.261/68, é dever do funcionário 
público 
 
a) cumprir as ordens superiores, mesmo quando forem manifestamente 
ilegais. 
b) residir no local onde exerce o cargo ou onde autorizado. 
c) guardar sigilo sobre os assuntos da repartição, exceto sobre despachos, 
decisões ou providências. 
d) manter sigilo sobre as irregularidades de que tiver conhecimento no 
exercício de suas funções, deixando eventual investigação para as 
autoridades competentes. 
e) providenciar para que estejam sempre em ordem todas as mesas de 
trabalho da repartição onde exerce suas funções. 
 
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8. TJ-SP – Estatístico Judiciário – 2015 – VUNESP. Sobre a 
responsabilidade dos funcionários públicos, é correto afirmar, nos moldes 
da Lei n° 10.261/68, que 
 
a) o funcionário é responsável por todos os prejuízos que, nessa qualidade, 
causar à Fazenda Estadual, independentemente de dolo ou culpa, 
devidamente apurados. 
b) a responsabilidade administrativa exime o funcionário da 
responsabilidade civil. 
c) a responsabilidade administrativa do funcionário depende da criminal e 
da civil. 
d) o funcionário que for absolvido pela justiça em processo criminal, por 
qualquer motivo, não responderá civil e administrativamente pelo mesmo 
fato. 
e) o processo administrativo só poderá ser sobrestado para aguardar 
decisão judicial por despacho motivado da autoridade competente para 
aplicar a pena. 
 
9. TJ-SP – Estatístico Judiciário – 2015 – VUNESP. A ineficiência no 
serviço sujeita o funcionário público, nos moldes da Lei n° 10.261/68, à 
pena de 
 
a) demissão. 
b) repreensão por escrito. 
c) advertência. 
d) suspensão. 
e) demissão a bem do serviço público. 
 
10. TJ-SP – Oficial de Justiça – 2009 – VUNESP. Nos termos da Lei n.º 
10.261/68, no que se refere à falta do funcionário público sujeita à 
cassação de aposentadoria, a sua punibilidade prescreverá no prazo de 
 
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a) 1 ano. 
b) 2 anos. 
c) 5 anos. 
d) 8 anos. 
e) 10 anos. 
 
11. TJ-SP – Escrevente Técnico Judiciário – 2010 – VUNESP. 
Conforme dispõe a Lei n.º 10.261/68, quando a infração não estiver 
suficientemente caracterizada ou definida a autoria, a autoridade 
competente realizará 
 
a) processo administrativo, que deverá ser concluído no prazo de trinta 
dias. 
b) sindicância administrativa, que deve ser concluída no prazo de sessenta 
dias. 
c) sindicância administrativa, que deverá ser concluída no prazo de noventa 
dias. 
d) apuração preliminar, que deverá ser concluída no prazo de trinta dias. 
e) apuração preliminar, que deverá ser concluída no prazo de noventa dias. 
 
12. DPE-SP – Oficial de Defensoria Pública – 2010 – FCC. De acordo 
com o rol elencado pela Lei Estadual no 10.261/68 (Estatuto dos 
Funcionários Públicos Civis do Estado), podem ser aplicadas como 
penalidades disciplinares aos funcionários públicos: 
 
a) remoção e demissão. 
b) aposentadoria compulsória e multa. 
c) advertência e exoneração a bem do serviço público. 
d) cassação de aposentadoria e suspensão. 
e) repreensão e remoção. 
 
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13. TJ-SP – Oficial de Justiça – 2009 – VUNESP. Considerando-se o 
disposto na Lei n.º 10.261/68, se um funcionário público solicitar presentes 
a alguém, ainda que fora de suas funções mas em razão delas, ficará sujeito 
à pena de 
 
a) suspensão simples. 
b) demissão simples. 
c) exoneração. 
d) demissão a bem do serviço público. 
e) suspensão, com perda dos direitos e vantagens do cargo. 
 
14. PC-SP – Delegado de Polícia – 2014 – VUNESP. De acordo com o 
Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo (Lei n. o 
10.261/68), será aplicada a pena de demissão, a bem do serviço público, 
ao funcionário que 
 
a) for ineficiente no serviço. 
b) receber presentes de qualquer espécie, por intermédio de outrem, em 
razão de suas funções. 
c) abandonar o cargo por mais de 30 dias consecutivos. 
d) se ausentar do serviço, sem causa justificável, por mais de 45 dias, 
interpoladamente, em 01 ano. 
e) aplicar indevidamente dinheiros ou recursos públicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO 
1. C 
2. E 
3. A 
4. B 
5. B 
6. A 
7. B 
8. E 
9. A 
10. C 
11. D 
12. D 
13. D 
14. B

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