Atividade por escrito analisando a Constituição da República de 1988, abordando os aspectos históricos e características principais. Trabalho no mínimo com seis laudas, máximo de oito (arial 12, espaç

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INSTITUIÇÃO DE ENSINO 
Seu nome completo
História Constitucional do Brasil Constituição da República de 1988
Cidade, dia, mês de 2023.
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História Constitucional do Brasil Constituição da República de 1988
Análise da Constituição da República de 1988 – (instituição de ensino) como requisito parcial para aprovação na disciplina de Teoria da Constituição ministrada pelo professor (nome do professor). 
Cidade
2023
Introdução
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 representa um marco histórico e um documento fundamental na construção do Estado democrático brasileiro. Promulgada após um longo período de ditadura militar, essa constituição reflete a aspiração do povo brasileiro por liberdade, igualdade e justiça. Conhecida como Constituição Cidadã, ela estabelece os princípios e direitos fundamentais que regem a sociedade brasileira até os dias atuais. Neste trabalho, iremos explorar os principais aspectos e características da Constituição de 1988, seu contexto histórico, a amplitude de seus direitos e garantias, a organização do Estado e seu impacto na promoção da democracia, justiça social e desenvolvimento do país. A análise desse importante documento nos permite compreender a base jurídica e os valores que norteiam a sociedade brasileira, além de reconhecer os avanços e desafios enfrentados desde sua promulgação.
Análise a Constituição da República de 1988
Uma Constituição Federal (CF) é o documento jurídico fundamental de um país, estabelecendo os princípios, regras e direitos que regem a nação. Ela é a lei máxima que se sobrepõe a todas as demais leis e serve como base para a estruturação do Estado.
Cada Estado-Nação possui sua própria Constituição, pois ela é responsável por oficializar a existência do país e do seu povo. A Constituição define os fundamentos do Estado, a forma de governo, a organização dos poderes, as garantias individuais, as políticas públicas, as relações entre os cidadãos e o Estado, entre outros aspectos.
A elaboração de uma Constituição é influenciada pela história, pela cultura, pelo sistema político e pelo contexto específico do país. Cada nação possui sua própria experiência e trajetória, o que molda os valores e princípios refletidos na sua Constituição. Dessa forma, as Constituições variam de acordo com o tipo de governo (monarquia ou república), a ideologia política (socialista ou liberal), a orientação cultural (conservadora ou progressista) e o sistema de governo (democrático ou autocrático).
A Constituição Federal é o pilar fundamental de um Estado-Nação, definindo os princípios, direitos e regras que regem a nação. Ela reflete a identidade e a história do país, moldando a estrutura jurídica, política e social, e sustentando todas as demais leis e normas do Estado.
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, promulgada em 5 de outubro de 1988, consolida um sistema de governo democrático e republicano no Brasil, onde o poder emana do povo e é exercido em nome do povo, por meio de eleições e instituições representativas. É resultado de um período de intensas mudanças políticas e sociais no país. Ela foi elaborada em um contexto de redemocratização, após um longo período de ditadura militar que durou de 1964 a 1985. Desde a independência do Brasil, esta é a 7° constituição que nosso país teve.
Se levarmos em conta o período desde a queda da monarquia e a instauração da República, é a 6° que tivemos.
Essa constituição é um marco em relação aos direitos dos cidadãos brasileiros, porque garantiu liberdades civis e deveres do Estado de forma muito clara, poética e consistente, como nunca tinha se visto antes. Inclusive, ela é admirada internacionalmente.
A década de 1980 foi marcada por movimentos sociais, mobilizações populares e pressões por uma abertura política. O processo de redemocratização ganhou força, culminando na convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte em 1986, com o objetivo de redigir uma nova constituição para o Brasil.
A Assembleia Nacional Constituinte foi composta por deputados e senadores eleitos democraticamente e teve a participação de representantes de diversos setores da sociedade civil. Durante o processo constituinte, foram debatidos e negociados diversos temas, refletindo as demandas e expectativas da população brasileira. Depois de mais de 19 meses de Assembleia, no dia 05 de outubro de 1988, a promulgação da CF de 88 foi marcada pelo discurso de Ulysses Guimarães:
“A Constituição pretende ser a voz, a letra, a vontade política da sociedade rumo à mudança. Que a promulgação seja nosso grito: Muda para vencer! Muda, Brasil!”
Durante esse processo, os setores da sociedade acompanharam de perto com manifestações e pedidos, ajudando até mesmo no desenho, implementação e controle de políticas públicas. A reivindicação por maior participação da sociedade foi encaminhada como proposta de garantia à iniciativa popular.
A Constituição de 1988 é amplamente conhecida como "Constituição Cidadã" por suas características progressistas e pelo estabelecimento de direitos e garantias fundamentais. Ela representa uma ruptura com o período autoritário anterior, buscando estabelecer um Estado democrático de direito e uma sociedade mais justa e igualitária.
A constituição de 1988 consagrou princípios como a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, a igualdade, a não discriminação, entre outros. Além disso, ela estabeleceu direitos fundamentais, como a liberdade de expressão, a igualdade perante a lei, o direito à vida, à saúde, à educação, à moradia, entre outros.
Outro aspecto importante da Constituição de 1988 é a valorização da participação popular. Ela estabelece mecanismos de participação direta, como o plebiscito, o referendo e a iniciativa popular, permitindo que a população exerça uma influência mais direta nas decisões políticas.
A Constituição de 1988 também trouxe avanços no campo dos direitos indígenas, do meio ambiente, da proteção social, da organização dos poderes e da divisão de competências entre os entes federativos.
Em suma, a Constituição da República de 1988 é um documento histórico que representa a consolidação da democracia no Brasil. Ela reflete a luta por direitos, liberdades e garantias individuais e coletivas, estabelecendo as bases para a construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e igualitária.
A Constituição Cidadã, é a lei fundamental do país e está em vigor desde sua promulgação em 5 de outubro de 1988. Com mais de três décadas de existência, a Constituição de 1988 é marcada por sua relevância histórica e pelas características principais que moldaram a estrutura do Estado brasileiro. Nesta análise, vamos explorar os aspectos históricos e as características fundamentais dessa carta magna.
Contexto histórico: A Constituição de 1988 foi promulgada após um longo período de ditadura militar, que durou de 1964 a 1985. Durante esse período, o Brasil viveu um regime autoritário, no qual as liberdades civis foram restringidas e o poder político esteve concentrado nas mãos dos militares. Com o processo de redemocratização iniciado na década de 1980, a promulgação de uma nova Constituição era considerada fundamental para estabelecer as bases do novo regime democrático.
Assembleia Nacional Constituinte: A elaboração da Constituição de 1988 foi realizada por uma Assembleia Nacional Constituinte, composta por
representantes eleitos democraticamente. Essa assembleia foi composta por deputados federais e senadores e teve como objetivo elaborar um texto constitucional que representasse os anseios e necessidades do povo brasileiro.
Direitos e garantias fundamentais: A Constituição de 1988 trouxe um avanço significativo no reconhecimento e na garantia dos direitos e liberdades individuais e coletivas. Ela consagra uma ampla gama de direitos fundamentais, como a igualdade, a liberdade de expressão, a liberdade religiosa, a proteção da dignidadehumana, o direito à saúde, à moradia, à educação, entre outros. Além disso, a Constituição estabeleceu a criação de diversos mecanismos de proteção desses direitos, como o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção.
Organização do Estado: A Constituição de 1988 estabelece o Brasil como uma República Federativa, composta pela união indissolúvel dos estados, municípios e Distrito Federal. Ela define a divisão de competências entre os entes federativos e estabelece os princípios e fundamentos da organização do Estado brasileiro. Também cria os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, estabelecendo suas competências e limites.
Participação popular e direitos sociais: A Constituição de 1988 incorporou princípios de democracia participativa, prevendo mecanismos de participação popular na tomada de decisões, como plebiscitos, referendos e iniciativa popular. Além disso, reconheceu e reforçou os direitos sociais, como o direito ao trabalho, à previdência social, à seguridade social e à cultura, buscando garantir condições mínimas de vida digna para todos os cidadãos.
Reforma agrária e proteção ambiental: A Constituição de 1988 trouxe avanços significativos no campo da reforma agrária e da proteção ambiental. Ela estabeleceu a função social da propriedade, prevendo a desapropriação de terras que não cumpram sua função social, visando promover uma distribuição mais equitativa da terra. Além disso, a Constituição reconheceu a importância da preservação do meio ambiente, estabelecendo princípios e diretrizes para a proteção ambiental e a promoção do desenvolvimento sustentável.
Cláusulas pétreas e emendas constitucionais: A Constituição de 1988 estabelece certas cláusulas pétreas, que são dispositivos constitucionais
imutáveis, como os direitos e garantias individuais. Alterações nessas cláusulas são vedadas por emendas constitucionais, o que contribui para a estabilidade e a segurança jurídica do ordenamento constitucional brasileiro. No entanto, outras partes da Constituição podem ser alteradas por meio de emendas aprovadas pelo Congresso Nacional.
Em resumo, a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 é um marco histórico que consolidou a transição do regime autoritário para a democracia no país. Ela estabeleceu direitos e garantias fundamentais, organizou o Estado brasileiro e trouxe avanços nas áreas social, agrária e ambiental. Sua longevidade e a importância que desempenha na sociedade brasileira demonstram sua relevância como documento fundamental para a consolidação do Estado de direito e a promoção dos valores democráticos no Brasil.
Essas são apenas algumas das características principais da Constituição de 1988. Ela também aborda temas como a organização do Estado brasileiro, a divisão de competências entre os entes federativos, a estrutura dos poderes, as garantias do sistema de justiça, a defesa da cultura e dos direitos indígenas, entre outros, tornando-se um documento de grande importância na definição dos direitos e deveres dos cidadãos brasileiros e na construção de uma sociedade mais justa e democrática.
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 também possui uma série de leis e dispositivos que estabelecem direitos e regras para o funcionamento do Estado e a proteção dos cidadãos.
Abaixo, seguem alguns exemplos de leis presentes na Constituição de 1988:
Artigo 5º: Estabelece os direitos e garantias fundamentais dos cidadãos, como a igualdade perante a lei, a liberdade de expressão, o direito à vida, à liberdade, à propriedade, à segurança, entre outros.
Artigo 7º: Trata dos direitos dos trabalhadores, incluindo o direito ao salário mínimo, à jornada de trabalho limitada, ao descanso semanal remunerado, às férias anuais remuneradas, ao 13º salário, entre outros.
Artigo 205 ao 214: Estabelecem os princípios e diretrizes do sistema educacional brasileiro, garantindo o direito à educação, a liberdade de ensino, a igualdade de acesso e permanência na escola, entre outros aspectos.
Artigo 226 ao 230: Tratam dos direitos e deveres da família, reconhecendo a união estável, o casamento, a proteção às crianças, aos adolescentes, aos idosos, e a assistência às famílias em situação de vulnerabilidade.
Artigo 205 ao 217: Abordam a proteção e promoção da cultura no país, garantindo o acesso à cultura, o patrimônio cultural, a proteção às manifestações culturais e a valorização dos artistas e profissionais da cultura.
Artigo 225: Estabelece o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, sua proteção e preservação, e a responsabilidade de todos na sua preservação, visando aos presentes e futuras gerações.
Artigo 227: Determina a prioridade absoluta na proteção e garantia dos direitos das crianças e adolescentes, assegurando-lhes a dignidade, saúde, alimentação, educação, cultura, lazer, entre outros.
Esses são alguns exemplos de leis e dispositivos presentes na Constituição de 1988. A Constituição também aborda diversos outros temas, como direitos indígenas, saúde, previdência social, segurança pública, organização dos poderes, entre outros, estabelecendo as bases legais para a estrutura e funcionamento do Estado brasileiro.
Bibliografia:
https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2265/Analise-da-Constituicao- de-1988-Rigida-ou-Semi-rigida
https://beduka.com/blog/materias/atualidades/constituicao-de-1988/ https://enciclopediajuridica.pucsp.br/
https://jus.com.br/artigos/93321/constituicao-federal-de-1988-uma-breve- analise-dos-principios-direitos-e-garantias