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Idade Média
Professor Daniel Barreto - História
Idade Média
Período que se convencionou como composto de 10 séculos – durou de 476 (queda do Império Romano do Ocidente) até 1453 (queda do Império Romano do Oriente)
O mundo romano e os reinos bárbaros
Como vimos na aula anterior, aos poucos os romanos foram agregando influência bárbara em sua cultura e política
A expressão "invasões bárbaras" acabou caindo em desuso, sendo substituída pela ideia de integração entre bárbaros e romanos
A Europa medieval é nascida das migrações bárbaras, da difusão do cristianismo, descentralização do poder político e fortalecimento da aristocracia rural
Os bárbaros não conquistaram o Império, mas se assimilaram de modo intenso à sociedade romana (integração às estruturas políticas e culturais do mundo romano, além da conversão ao cristianismo)
O imperador Rômulo Augusto foi deposto e exilado, sendo que o único território governado pelo imperador romano na época, a Itália, passou para o controle dos reis godos
Império Romano do Oriente
A partir da capital de Constantinopla, o Império Romano do Oriente exercia influência sobre os reinos bárbaros
As campanhas de Justiniano (até 565), no século VI, reconquistaram o norte da África e parte considerável da península ibérica e itálica. Esta última teve muitas de suas infraestruturas destruídas. Com poucos recursos, o Império Bizantino se enfraqueceu diante do Império Persa e os árabes muçulmanos.
Os árabes muçulmanos conquistaram o Império Persa em 651 e parte da Anatólia, Síria, Palestina, Egito, norte da África e a Península Ibérica quase por completo (doravante chamada Al-Andalus)
Fracassos militares dos muçulmanos no cerco à Constantinopla (717-718) e na batalha de Poitiers contra os francos (732) fragmentaram o império, que se dividiu em dois califados: um em Córdoba (em Al-Andalus) e outro em Damasco (Síria)
O enfraquecimento do Império Romano do Oriente neste período pelos muçulmanos permitiu que os reinos bárbaros buscassem um caminho próprio de organização política e cultura
Império Romano do Oriente
Predominância de aspectos culturais gregos e orientais (língua grega oficializada no século VII)
Alcançou sob o poder de Justiniano seu auge em extensão territorial
Construção da Basílica de Santa Sofia
Código de Justiniano, Corpus Juris Civilis, serviu de referência aos códigos civis de diversas nações
Cristianismo oriental tinha suas próprias características, com setores contra culto a imagens e outro reconhecendo apenas a natureza divina de Cristo
O Estado bizantino controlava a Igreja (cesaropapismo), rejeitando a supremacia do Papa de Roma sobre sua igreja
As inúmeras divergências levaram ao Cisma do Oriente (1054), divisão entre a Igreja Católica Apostólica Romana (dirigida pelo Papa) e a Igreja Cristã Ortodoxa (liderada pelo Patriarcado de Constantinopla)
Os Reinos Bárbaros (séculos V-IX)
	Reino dos Godos
Primeiro reino bárbaro é o Reino dos Godos (sudoeste da Gália - entre Toulouse e Bordeaux)
Expandiram-se por toda região sul da Gália e península ibérica
Foram vencidos em 507 pelos francos, concentrando-se na Espanha, onde estabeleceram o Reino dos Visigodos ("godos do oeste"), opostos ao Reino dos Ostrogodos ("godos do leste"), que estavam na Itália
O Reino dos Visigodos terminou em 711, a partir da invasão muçulmana na península ibérica
O Reino dos Ostrogodos terminou por volta de 555, após a morte de seu rei Teodorico e pela campanha de Justiniano (imperador romano oriental), que buscava reconquista
Os Reinos Bárbaros (séculos V-IX)
	Reino dos Francos
 O Reino dos Francos foi fundado por Clóvis, que controlou quase toda Gália e fundou uma dinastia, chamada merovíngia (que durou até metade do século VIII)
A expansão do Reino dos Francos, mais bem sucedido reino bárbaro, continuou ao longo dos séculos e possibilitou a formação do Império Carolíngio
Seus domínios compreenderam quase toda Europa Ocidental, menos a península ibérica e as ilhas Britânicas
Os Reinos Bárbaros (séculos V-IX)
	Os Carolíngios
Invasões aos reinos bárbaros ocorreram a partir do século VII, por frisões, bretões, ávaros e árabes
A leste da Gália, emergiu o maior desafio ao poder dos merovíngios, a família dos pipinidas
Carlos Martel (que era um nobre majordomus/mordomo) conteve o avanço islâmico sobre a Europa ocidental na Batalha de Poitiers, na França, no ano de 732, conquistando grande prestígio para si
Em 751, Pepino, o Breve (filho de Carlos Martel), depôs o último rei da dinastia merovíngia
Em 754, o papa Estevão II ungiu o rei Pepino e seus dois filhos, Carlos Magno e Carlomano
O Império, quando sob comando de Carlos Magno, teve sob seus domínios toda Europa Ocidental atual, à exceção da Península Ibérica e das ilhas Britânicas
Os Reinos Bárbaros (séculos V-IX)
	Os Carolíngios
Carlos Magno não instituiu capital fixa para seu império, dividindo-o em áreas administrativas chamadas condados (territórios sob comando dos condes, com funções produtivas) e marcas (comandados por marqueses, eram territórios de fronteira e sua função principal era defesa) 
Havia administradores que arrecadavam impostos, e essas divisões eram fiscalizadas pelos missi dominici (mensageiros reais), que zelavam pela aplicação das decisões reais
A partir do Império Carolíngio se concebe a ideia de Europa como unidade cristã, com sentidos políticos e religiosos. Autoridade temporal do imperador e autoridade espiritual do papa
Os Reinos Bárbaros (séculos V-IX)
	Os Carolíngios
A Cristandade conseguiu criar uma vasta rede de mosteiros pela Europa, desde os séculos VI e VII, de modo que converteram populações rurais e resistiram à queda do Império Carolíngio (final do século IX)
Desde a segunda metade do século IX, o Ocidente foi atingido por invasões de sarracenos, normandos e húngaros. Lutas internas na dinastia carolíngia, especialmente após a morte de Carlos, o Calvo, dificultaram os esforços defensivos
Os príncipes tomaram a dianteira da defesa, atráves de redes de castelos e fortificações. Isso acabou por consolidar o poder das elites regionais
Os Reinos Bárbaros (séculos V-IX)
	Os Carolíngios
A Igreja se aproveitou das disputas pela sucessão dos netos de Carlos Magno para lançar a "Paz de Deus", movimento pela paz que buscava limitar o uso da violência pelo poder temporal
O Tratado de Verdun, assinado em 843, dividiu o império entre os netos de Carlos Magno, marcando o fim da Alta Idade Média
A dinastia capetíngia substituiu os carolíngios em 987, mas seu poder não ia além da região parisiense
Em 962, Oto I foi coroado imperador do Sacro Império Romano Germânico, mas os novos imperadores dependiam do apoio dos príncipes, pelos quais eram eleitos
Relações entre senhores de terras e camponeses - Senhorio ou Feudalismo
Maior parte da população medieval vivia no campo e retirava seu sustento da terra
Os senhores de terras romanos abandonaram as cidades, fugindo da crise econômica que acompanhou a derrocada do Império. Estabeleceram-se em latifúndios no campo, voltados para subsistência. Pessoas de menos posses foram para essas grandes propriedades atrás de trabalho e proteção. Era a relação conhecida como colonato
Outra influência se deu pelo comitatus germânico, no qual guerreiros e seus chefes tinham obrigações mútuas de serviço e lealdade
Estabeleceram-se relações de dominação entre senhores de terras (da alta aristocracia) e camponeses
Os camponeses trocavam o direito à exploração de parcelas de terra por obrigação monetária ou serviço, recebendo proteção judicial e militar pelos senhores
Relações entre senhores de terras e camponeses - Senhorio ou Feudalismo
No século VIII, a Europa foi assolada por invasões de árabes, que conquistaram a Península Ibérica, a Sicília, a Córsega e a Sardenha, fechando o mar Mediterrâneo à navegação e ao comércio europeus. No século IX, os normandos conquistaram a Bretanha e o noroeste da França. A leste, os magiares (húngaros, cavaleiros nômades vindos das estepes) invadiram a Europa oriental
O fim das incursões bárbarasse deu no século X, fazendo com que a Europa vivesse relativa estabilidade social, levando ao crescimento da população
Relações entre senhores de terras e camponeses - Senhorio ou Feudalismo
O auge desse tipo de relação se deu entre os séculos XI e XIII
Ocorreu um processo de aumento no número de castelos e fortificações, dentro dos quais se estabeleciam as comunidades rurais, bem como igrejas de caráter local
Dois pólos da dominação senhorial: igreja e castelo
A crise demográfica do final da Idade Média, causada pela grande peste e pelas guerras, deu origem às revoltas camponesas, nos séculos XIV e XV, que foram esmagadas violentamente e não consistiram ameaça ao poder dos senhores
A Cavalaria
Os cavaleiros eram a elite dos exércitos cristãos na época carolíngia, com os melhores equipamentos e treinamentos
Com o fim da ordem imperial, uma parte desse grupo passou a atuar de forma autônoma, enquanto outro se colocou a serviço dos senhores territoriais
A Cavalaria acabou se tornando um grupo social, uma pequena aristocracia, a partir do século XI
Ela foi instrumentalizada pelos senhores de terras e aristocratas e pela Igreja
Cidades e sociedades urbanas
A economia senhorial acelerou o crescimento urbano a partir do ano 1000. As habitações dos camponeses eram, antes, rudimentares, feitas quase inteiramente de madeira e terra. A partir do ano 1000, passaram a se organizar vilarejos fixos
Segundo estimativas, a população na Europa dobrou entre 950 e 1300. A produção se voltava para mercados localizados em aglomerações urbanas, e as cidades, vilarejos e burgos recebiam excedentes agrícolas captados no campo
Grandes polos do comércio internacional a partir do século XI: Florença, Veneza, Pisa, Milão e Gênova. As cidades italianas conseguiram praticamente formar entidades autônomas, mobilizando grandes recursos financeiros
Cidades e sociedades urbanas
Surgimento das primeiras universidades ocorreu nas cidades. Bolonha, Paris, Oxford e Montpellier, no início do século XIII. As vezes uma disciplina era ensinada na universidade, como Direito em Bolonha e Medicina em Montpellier
Redescoberta da filosofia de Aristóteles se deu no século XII, influenciando também as universidades
Até o final do século XV o número de universidades aumentou, sendo nelas o poder do Papado restrito, e a criação é iniciativa de autoridades reais, principescas ou de autoridades urbanas
Nas cidades, o dinheiro se tornou o principal critério de diferenciação social, mais do que nascimento, sabedoria ou serviços prestados aos senhores/rei
Universidade de Bolonha
Universidade de Oxford
Cidades e sociedades urbanas
Diversificação das categorias sociais: clérigos, militares, comerciantes, juristas, agentes reais, cortesãos, intelectuais, trabalhadores assalariados, artesãos, etc.
Surgimento de conflitos sociais entre trabalhadores assalariados e proprietários
A Igreja
A Igreja primitiva era composta por comunidades autônomas sem comunicação entre si. A partir do século II, por causa das perseguições, passaram a ser chefiadas por um bispo
O imperador Constantino permitiu a liberdade de culto em 313, promovendo a unidade entre as comunidades. O Concílio de Niceia, em 325, reuniu cerca de 150 bispos e foi o primeiro concílio ecumênico da história do cristianismo, fazendo surgir o que conhecemos como Igreja medieval, instituindo a doutrina chamada de católica
Cresceu com a cristianização das populações da bacia do Mediterrâneo, Germânia, Gália, Ilhas Britânicas e Escandinávia
Divisão do espaço em paróquias e dioceses, organização do tempo a partir das festas litúrgicas, crença no poder das relíquias e milagres dos santos, ritos que marcavam as etapas da vida (batismo, casamento) e até mesmo ritos que legitimavam autoridades políticas
Fazer parte da igreja era condição para fazer parte da sociedade. Os inimigos podiam ser internos (heréticos) ou externos (judeus, pagãos)
A Igreja
Judeus eram tolerados e não eram forçados à conversão, mas isso não impediu que sofressem perseguições
O poder senhorial passou a influenciar a Igreja a partir do ano 1000, com a aquisição de títulos de bispo por famílias aristocráticas, além da compra ou venda de cargos da hierarquia eclesiástica (simonia). O celibato era bem pouco praticado, apesar de recomendações
Isso acabou motivando reformas para impedir essas influências senhoriais na Igreja
Choques entre imperadores e a Igreja
Construção de catedrais (fenômeno urbano que exigia grande concentração de recursos financeiros, humanos e técnicos), estilos românico e gótico a partir do ano 1000
A Inquisição surgiu sob o pontificado de Gregório IX entre 1231-1233
As Cruzadas
Em 1095, o papa Urbano II reuniu um concílio na cidade de Clermont (França), apelando para que todos os cristãos partissem para a Terra Santa (Jerusalém) para socorrer os irmãos do Oriente, vitimados pelos turcos
Ele disse que se tratava de uma ordem do próprio Cristo, garantindo a remissão dos pecados a todos que atendessem ao chamado
Foram 8 expedições entre 1096 e 1270, sendo que o termo cruzadas também nomeou expedições contra pagãos, heréticos, a reconquista da península ibérica ou cruzadas para defender Estados pontifícios
As Cruzadas
Primeira Cruzada (1096-1099) concluída com a queda de Jerusalém e pelo estabelecimento de quatro Estados cristãos na Palestina e na Síria
Segunda Cruzada (1145-1148) teve fiasco dos exércitos cristãos chefiados pelo rei francês Luís VII e pelo imperador alemão Conrado III
Terceira Cruzada (1188-1192) reconstituiu parcialmente os domínios cristãos na Terra Santa, após a retomada de Jerusalém por Saladino, em 1187
Quarta Cruzada (1202-1204) foi importante para a ascensão das cidades italianas, que passaram a monopolizar o comércio de especiarias no Mediterrâneo
Quinta Cruzada (1217-1221) foi derrotada no Egito
Sexta Cruzada (1228-1229) terminou com um tratado com o sultão do Egito, restituindo Jerusalém por 10 anos
Sétima (1248-1254) e Oitava (1270) Cruzadas foram iniciativa do rei francês Luís IX, com fracasso na retomada de Jerusalém e morte do rei pela peste
As Cruzadas continuaram no século XIV, mas com objetivos limitados, contra territórios do Egito e Anatólia
Crise da Idade Média
Séculos XIV e XV foram palcos de acontecimentos que aparentam marcar o colapso da ordem medieval: crise do Papado (na disputa com os Estados), Guerra dos Cem Anos, crises alimentares, peste, etc.
A peste dizimou entre um terço e metade da população da Europa a partir de 1347
Guerra dos Cem Anos foi o confronto entre França e Inglaterra entre 1337 e 1453
Grande Fome dos anos 1315-1317 é atribuída a fatores climáticos (chuvas intensas e inundações) e a preferência pelo comércio, em detrimento da alimentação da população
Crise da Idade Média
	Peste
A primeira peste, chamada peste Justiniana (já que atingiu o próprio imperador) ocorreu entre 541 e 767 na bacia do Mediterâneo, com 20 grandes incidências de peste
A segunda peste, entre 1347-1350 atingiu todo continente e de forma devastadora. A doença era resultado de uma infecção causada pelo bacilo Yersinia pestis, que apresenta três formas, 
pulmonar (mais contagiosa, através de gotas de saliva e mortalidade de 100%);
 bubônica (picada de pulgas que vivem em ratos domésticos, que causam necrose de células em todo corpo, com 20 a 40% de sobrevivência); 
septicêmica (casos mais graves de peste bubônica que desenvolviam uma septicemia aguda que atingia coração, rins e pulmões, conduzindo à morte)
A peste se instalou de maneira endêmica, com surtos anuais na Europa entre 1348 e 1670 (nem todas as regiões foram atingidas)
Surgimento do Estado moderno
O Estado moderno teve seus primeiros exemplares a partir do fortalecimento das monarquias, sobretudo na França, Inglaterra e na península ibérica
Facilitou o desenvolvimento de mercados e feiras comerciais, pois passaram a ser reguladas numa instituição mais abrangente (antes haviam particularidades para cada cidade/região)
Sistema fiscal do Estado moderno aumentou a circulação monetária, com osimpostos alimentando mercados locais
Guerra dos Cem Anos
A expressão "Cem Anos" é moderna, do século XIX. Na prática, o conflito se deu entre 1337 e 1453 (116 anos)
Envolveu França e Inglaterra
A raiz da disputa estava na lógica da dominação senhorial, que fazia do rei inglês vassalo do rei francês em razão das terras que o primeiro possuía na Aquitânia
Após a morte do rei Carlos IV, da França, em 1328, o rei inglês Eduardo III reinvindicou o trono, pois era descendente da irmã do rei falecido
França foi palco da maioria das operações, com seu território concentrando uma série de danos. Com a expulsão dos ingleses, houve a unificação do país, e as duas identidades nacionais saíram reforçadas dessa longa série de lutas
O ocaso da Idade Média
As crises alimentares, peste e guerra provocaram uma depressão demográfica sem precedentes
O Império Romano do Oriente caiu para o domínio do Império Otomano, liderados por Maomé II, fazendo com que a cristandade europeia tivesse que se manter contida no século XIV. Constantinopla passou a se chamar Istambul
No entanto, é possível dizer que o mundo moderno começou a se constituir na Europa Medieval, a partir do século XII. A formação do Estado moderno e seu aparato administrativo e fiscal, o desenvolvimento do meio urbano e o progresso da alfabetização são alguns dos elementos usados para explicar o ambiente que possibilitou a conquista do Novo Mundo nos séculos posteriores
Sugestão de filmes
Sugestão de filmes
Além disso, a Idade Média inspira obras sem caráter histórico, mas com clara inspiração em cenário, costumes e personagens, como a série de romances A Song of Ice and Fire, adaptada como a série Game of Thrones
Referência bibliográfica
Questões do Caderno ENEM
18, 22, 44, 67, 101, 141, 147, 178, 207, 227, 230, 262, 269, 276, 294, 312, 346, 347, 377, 380

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