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• Você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 60 questões objetivas.
• Confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas.
• Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja 
algum problema, informe ao fiscal da sala.
• Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta.
• Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta azul ou preta, a letra correspondente à alternativa que 
você escolheu.
• A duração da prova é de 4 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas.
• Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridos 75% do tempo de duração da 
prova.
• Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e este caderno, podendo levar apenas o rascunho de 
gabarito, localizado em sua carteira, para futura conferência.
• Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.
AGUARDE A ORDEM DO FISCAL PARA ABRIR ESTE CADERNO DE QUESTÕES.
Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo
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Nome do Candidato
RG Inscrição Prédio Sala Carteira � B
as
ea
do
 no
 fo
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at
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e p
ro
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pl
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la
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a V
un
es
p
TCM/SP
2
Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo
CONHECIMENTOS BÁSICOS 
LÍNGUA PORTUGUESA 
(MÁRCIO WESLEY)
Leia a tira para responder às questões de números 
01 a 05.
Disponível em: <https://cultura.estadao.com.br/quadrinhos>.
01. A leitura atenta da tira permite depreender que
(A) uma oposição da mãe diante da insistência do 
filho. Essa oposição está marcada pela con-
junção “mas”.
(B) o menino se atrapalhou e mostrou certo cons-
trangimento na resposta dada a sua mãe no 
terceiro quadro, porque não esperava o ques-
tionamento dela.
(C) não parecia haver motivo para a mãe incomo-
dar-se com os pedidos do filho, por isso o me-
nino se mostra surpreso no terceiro quadro.
(D) a mãe foi incomodada pelo filho que a inter-
rompia insistentemente, por isso ela pergun-
tou o motivo do interesse do menino pelos 
utensílios que ele procurava.
(E) a intenção real do menino em ajudar na or-
ganização da casa foi mal compreendi-
da pela mãe.
02. No segundo quadro, ocorre erro na grafia “por 
quê”. Assinale a alternativa que emprega uma 
grafia correta.
(A) A mãe se assustou com o interesse do filho, 
porque o menino procurava utensílios perigo-
sos para uma criança.
(B) O menino não soube explicar porque, mas ele 
precisava desses utensílios.
(C) A mãe não quis informar onde guardavam as 
lâminas, por que não sabia ou por que ficou 
preocupada?
(D) O menino precisava dos utensílios pedidos, 
mas não sabia explicar por que.
(E) Calvin não conseguiu justificar porque preci-
sava dos utensílios que pediu.
03. No segundo quadro, faltou acento gráfico em 
“laminas”. A mesma regra justifica acento gráfico 
em:
(A) colégio.
(B) fêmur.
(C) elétrica.
(D) extensões.
(E) você.
04. Assinale a alternativa em que a substituição do 
trecho, nos colchetes, está de acordo com a nor-
ma-padrão da língua escrita formal.
(A) Onde a gente guarda as extensões elétri-
cas? [Aonde nós guardamos as extensões 
elétricas?]
(B) Mas por quê você quer saber? [Mas você 
quer saber porquê?]
(C) ...é que eu estou fazendo uma lista [...é por 
que eu estou fazendo uma lista]
(D) ...uma lista pra gente sempre saber [...uma 
lista para a gente saber]
(E) ...saber onde as coisas estão [...saber onde 
se encontram os utensílios]
05. De acordo com o emprego e a colocação dos 
pronomes estabelecidos pela norma-padrão, a 
expressão destacada na frase pode ser substi-
tuída pela expressão entre parênteses na alter-
nativa:
(A) Quando escutou o filho pedir informações, a 
mãe respondeu logo. (escutou-o) 
(B) Os utensílios pedidos pelo filho eram jus-
tamente aqueles que podiam oferecer a ele 
maior perigo. (podiam lhe oferecer)
(C) A mãe subitamente virou o rosto e fez uma 
pergunta. (virou-o) 
(D) Calvin respondeu à mãe com uma explicação 
desconcertante. (respondeu-lhe) 
(E) Depois de insistir com sua mãe, disse a ela 
que só queria ajudar. (lhe disse)
Leia o texto 1 abaixo, para responder às questões 
de números 06 a 15.
Há 25 anos
1 Foi num final de janeiro. Enquanto Alice tirava 
o carro, abri a geladeira e, tremendo muito, servi-
-me de quatro copos de vodca – pura, gelada, 
do freezer. Copos, não doses. Cheios, cada 
5 qual tomado de um gole, e que, como sempre, 
desceram como água. O tremor nas mãos não 
traía o nervosismo. Tremia porque acabara de 
acordar e estava sem beber havia horas. Ainda 
não descobrira como beber dormindo. Acordado, 
10 bebia um mínimo de dois litros de vodca por dia, 
só em casa – o consumo na rua era difícil de cal-
cular. Uma vez por semana, a empregada botava 
os cadáveres para fora, à espera do garrafeiro. Os 
vizinhos deviam achar que os moradores daquela 
15 casa bebiam muito. Se soubessem que um único 
morador engolia aquilo tudo, não acreditariam. 
http://
3
Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo
Dali a pouco, estávamos na rodovia Raposo Tava-
res, rumo a Cotia, a 31 km de São Paulo, onde 
eu então morava. Sabia que, no lugar para onde 
20 Alice me levava – uma clínica para dependentes 
químicos –, não haveria bebida. Os quatro copos 
teriam de bastar até o fim do dia. Mas, e o dia 
seguinte? E os 30 dias seguintes? Não tinha ideia, 
nem me preocupava. Afinal, não vivia dizendo 
25 que "bebia porque gostava" e "seria capaz de 
parar quando quisesse"? Os primeiros cinco dias 
foram de horror – o organismo reagindo ao corte 
súbito do suprimento com tremores pelo corpo 
inteiro, agitação, insônia, diarreia, taquicardia, 
30 suores, possibilidade de delírio. Nas palestras, 
as vozes dos terapeutas soavam muito longe e o 
que eles diziam, um mistério. Os colegas de inter-
nação, fantasmas sem rosto. Mas, aos poucos, 
o horror passou e, em menos de duas semanas, 
35 foi sendo substituído por uma sensação quase 
insuportável de lucidez, vigor físico e vontade 
de viver – como nunca antes. Até hoje. Enfim, 
foi há 25 anos. Mas hoje é apenas mais um dia.
Disponível em: <http://www.itatiaia.com.br/blog/jose-lino-
-souza-barros/ha-25-anos-texto-de-ruy-castro>.
06. Acerca da situação do personagem central, a lei-
tura do texto 1 permite inferir que
(A) Ele acordou em sua casa e foi levado por Ali-
ce até a clínica para dependentes químicos.
(B) Os vizinhos desconfiavam que a família toda 
tinha problemas com dependência química.
(C) Alice tirou o carro, enquanto ele ainda tomava 
os últimos quatro copos de vodca, e, dali a 
pouco, já estavam a caminho de Cotia, onde 
ele morava.
(D) Ele foi levado por Alice para a clínica que trata 
dependentes químicos, a 31 quilômetros de 
sua residência.
(E) Ele ficou reabilitado após duas semanas na 
clínica, quando recuperou o vigor físico e 
a lucidez.
07. Não há termo empregado em sentido figurado na 
passagem:
(A) Se soubessem que um único morador engolia 
aquilo tudo
(B) A empregada botava os cadáveres para fora
(C) Ainda não descobrira como beber dormindo.
(D) O organismo reagindo ao corte súbito do 
suprimento
(E) Os colegas de internação, fantasmas 
sem rosto.
08. Assinale a alternativa que reescreve o trecho 
destacado na passagem – Tremia porque acaba-
ra de acordar – com correção e preservando o 
sentido original.
(A) Tremia à medida que acabara de acordar.
(B) Tremia porquanto tinha acabado de acordar.
(C) Tremia conquanto acabara de acordar.
(D) Tremia portanto havia acabado de acordar.
(E) Tremia posto que acabara de acordar.
09. Assinale a alternativa em que a substituição do 
trecho em destaque pelo segmento, nos colche-
tes, está de acordo com a norma-padrão de re-
gência verbal.
(A) O tremor nas mãos não traía o nervosismo 
[não dissimulava ao nervosismo].
(B) Os vizinhos deviam achar que os moradores 
daquela casa bebiam muito [supor de que os 
moradores].
(C) ...o organismo reagindoao corte súbito [con-
frontando ao corte].
(D) ...onde eu então morava [aonde eu en-
tão residia].
(E) ...servi-me de quatro copos de vodca [servi-
-me quatro copos].
10. No trecho “Mas, aos poucos, o horror passou e, 
em menos de duas semanas, foi sendo substi-
tuído por uma sensação quase insuportável de 
lucidez”, a transposição da locução verbal em 
destaque para a voz ativa resulta em
(A) fora substituída
(B) era substituída
(C) substituiu
(D) foi substituindo
(E) estava substituindo
11. Assim como em “ideia”, também na palavra “diar-
reia” houve perda de acento gráfico, após a vi-
gência do Novo Acordo Ortográfico. Qual relação 
de palavras abaixo só contém palavras que não 
perderam acento gráfico, com a Nova Ortografia?
(A) Heroico, papeis, reu.
(B) Conteiner, Meier, reu.
(C) Meier, feiura, veem.
(D) Voo, releem, friissimo.
(E) Volei, heroico, feiura.
12. Considere os fragmentos abaixo extraídos do 
texto 1.
• “Enquanto Alice tirava o carro”
• “Ainda não descobrira como beber dormindo”
• “Afinal, não vivia dizendo que “bebia porque 
gostava”
O sentido trazido para o texto pelas formas ver-
bais em destaque no fragmento é, respectiva-
mente,
(A) hábito no passado, ação recorrente, ação 
contínua no passado.
(B) ação realizada repetidas vezes no passado, 
passado posterior a outro, simultaneidade de 
ações no passado.
http://
http://
4
Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo
(C) simultaneidade de ações no passado, fato 
passado hipotético, passado contínuo.
(D) hábito no passado, ação passada hipotética, 
ação contínua.
(E) simultaneidade de ações no passado, fato 
passado anterior a outro no passado, ação 
contínua no passado.
13. O sujeito de “Não tinha ideia” deve ser classifica-
do como
(A) indeterminado.
(B) inexistente.
(C) elíptico (Alice).
(D) elíptico (o narrador-personagem).
(E) posposto.
14. Ocorreu sinal de crase em “...botava os cadáve-
res para fora, à espera do garrafeiro” pela mesma 
razão que ocorre em:
(A) O texto se referiu à espera do garrafeiro.
(B) O suspense é inerente à espera do garrafeiro.
(C) As garrafas foram levadas. Já acabou à espe-
ra do garrafeiro.
(D) À espera do garrafeiro, a empregada recolheu 
as garrafas.
(E) O tempo gasto na faxina, somado à espera do 
garrafeiro, deixou a empregada cansada.
15. Assinale a alternativa que reescreve as três pri-
meiras frases do texto 1 de acordo com a norma-
-padrão de pontuação.
(A) Foi num final de semana de janeiro: enquanto 
Alice tirava o carro, abri a geladeira e, tremen-
do muito, servi-me de quatro copos de vodca 
pura, gelada, do freezer – copos, não doses –, 
cheios, cada qual tomado de um gole, e que, 
como sempre, desceram como água.
(B) Foi num final de semana de janeiro, enquanto 
Alice tirava o carro; abri a geladeira e tremen-
do muito, servi-me de quatro copos de vodca 
(pura, gelada, do freezer, copos, não doses, 
cheios, cada qual tomado de um gole, e que, 
como sempre, desceram como água).
(C) Foi num final de semana, enquanto Alice tira-
va o carro, abri a geladeira, e, tremendo mui-
to, servi-me de quatro copos de vodca pura, 
gelada, do freezer (copos, não doses, cheios, 
cada qual tomado de um gole, e que, como 
sempre, desceram como água).
(D) Foi num final de semana; enquanto Alice ti-
rava o carro, abri a janela; e tremendo muito, 
servi-me de quatro copos de vodca pura, ge-
lada, do freezer, copos – não goles – cheios, 
cada qual tomado de um gole e que como 
sempre, desceram como água.
(E) Foi num final de semana enquanto Alice tirava 
o carro: abria janela e tremendo muito servi-
-me de quatro copos de vodca – pura, gelada, 
do freezer –, copos não goles cheios, cada 
qual tomado de um gole e que, como sempre, 
desceram como água.
Leia o texto 2 abaixo, para responder às questões 
de números 16 a 20.
Filosofia e ciência
 � Filosofia é um produto têxtil – garantiu minha 
avó. – Tudo se enreda em fios. Tudo se alinha-
va. Vez ou outra se enrosca ou se esgarça.
 � E prosseguiu:
 � — A ciência é o reino das dúvidas, e quando faz 
perguntas tira o salto alto e pisa no chão. A teolo-
gia é o reino das certezas, trafega nas esferas ce-
lestiais. A primeira faz perguntas. A segunda crê 
possuir todas as respostas. Já a filosofia se van-
gloria de ser bússola da ciência e raiz da teologia. 
De fato, a filosofia é a imperfeição da inteligência.
 � Explicou:
 � — As perguntas importantes não têm res-
postas. Se têm, não são importantes.
BETTO, Frei. Minha avó e seus mistérios: memórias inspira-
tivas. 1. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 2019. p. 56.
16. O texto permite depreender que
(A) A dúvida é resolvida na ciência, mediante ex-
perimentos pragmáticos, como tirar o salto 
alto e pisar no chão.
(B) A certeza teológica nega sua raiz filosófica.
(C) A filosofia orgulha-se de sua inteligente imper-
feição em não oferecer respostas cabais.
(D) A teologia não questiona; apenas aceita e im-
põe certezas.
(E) Todas as respostas são oferecidas 
pela teologia.
17. A palavra “se”, nas duas ocorrências do trecho 
“Tudo se enreda em fios. Tudo se alinhava.”, as-
sume papel, respectivamente, de
(A) partícula apassivadora, partícula 
apassivadora.
(B) índice de sujeito indeterminado, pronome 
reflexivo.
(C) partícula apassivadora, pronome reflexivo.
(D) índice de sujeito indeterminado, partícula 
apassivadora.
(E) pronome reflexivo, pronome reflexivo.
18. O discurso direto em “Explicou: — As perguntas 
importantes não têm respostas.” pode ser con-
vertido em discurso indireto, preservando-se os 
sentidos, da seguinte forma:
(A) Explicara que as perguntas importantes não 
teriam respostas.
5
Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo
(B) Explicou que as perguntas importantes não 
têm respostas.
(C) Explicou que as perguntas importantes não 
tinham respostas.
(D) Explicara que as perguntas importantes não 
tivessem respostas.
(E) Explica que as perguntas importantes não te-
nham respostas.
19. Assinale a alternativa em que a concordância 
verbal e nominal segue a norma-padrão da lín-
gua portuguesa.
(A) Nem todos os fios da filosofia se enreda ou 
se alinhava.
(B) Enroscar-se e esgarçar-se trazem complica-
ções à filosofia.
(C) Às vezes, tudo são problemas imaginários.
(D) Nas ciências em geral importam mais a solu-
ção prática do que a teorização abstrata.
(E) Na filosofia, têm-se pergunta sem resposta, 
frequentemente.
20. Suponha o trecho seguinte adaptado a partir do 
texto 2.
_____________ a teologia crê possuir todas as 
respostas e trafega nas esferas celestiais, a ci-
ência é o reino das dúvidas, ________ respostas 
encontra _______ tira o salto alto e pisa no chão.
Para que esse trecho esteja coerente e redigido 
em conformidade com a norma-padrão, as lacu-
nas devem ser preenchidas, respectivamente, 
por:
(A) Porquanto ... que as ... embora
(B) Enquanto ... cuja as ... contudo
(C) Ao passo que ... cujas ... enquanto
(D) Logo que ... cuja ... todavia
(E) Mal ... em que ... conquanto
RACIOCÍNIO LÓGICO
(MARCELO LEITE)
21. Na sede do TCM/SP existe um reservatório com 
capacidade máxima para 13.200 litros de água, 
uma vez por ano esse depósito de água será to-
talmente esvaziada para a limpeza e na sua base 
há uma torneira que elimina 600 litros de água 
a cada 4 minutos. Então, considerando que no 
dia da limpeza o reservatório esteja totalmente 
cheio, o tempo necessário para que o reservató-
rio seja totalmente esvaziado será igual:
(A) 1 hora e 20 min
(B) 1 hora e 21 min
(C) 1 hora e 22 min
(D) 1 hora e 23 min
(E) 1 hora e 24 min
22. Nesse mês os agentes de fiscalização André, 
Bruno e Carlos terão que verificar a documenta-
ção de 400 empresas, e essa quantidade será 
distribuída entre os três de forma diretamente 
proporcional à idade de cada um. Sabendo que 
as idades de André, Bruno e Carlos são respec-
tivamente 23, 27 e 30 anos respectivamente. As-
sim, a quantidade de empresas que serão fiscali-
zadas pelo agente Bruno será:
(A) 5
(B) 115
(C) 150
(D) 135
(E) 127
23. 10 agentes igualmente eficientestrabalhan-
do 8 horas por dia durante 12 dias conseguem 
fiscalizar 240 empresas. Então, caso tenha 15 
agentes, com a mesma eficiência dos primeiros, 
trabalhando 6 horas por dia durante 16 dias con-
seguem fiscalizar quantas empresas.
(A) 360
(B) 340
(C) 330
(D) 320
(E) 310
24. Uma pesquisa realizada entre a maioria dos 
agentes de fiscalização sobre a aceitação ou não 
da mudança na jornada de trabalho. Esse resul-
tado é observado na tabela a seguir, conforme a 
sua opinião e o sexo do agente de fiscalização.
A favor Contra Total
Masculino 26% 60%
Feminino 20%
Total 100%
Considerando que 1.000 agentes participaram 
da pesquisa, então a quantidade de agentes do 
sexo feminino, participantes da pesquisa, que 
são a favor da aceitação na mudança de jornada 
é igual a:
(A) 260
(B) 200
(C) 240
(D) 230
(E) 250
25. A sequência de caracteres a seguir possui 
um padrão que será repetido infinitamente 
T,C,M,S,P,T,C,M,S,P,T,.. O caractere que ocupa 
a 326ª posição será:
(A) T
(B) C
6
Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo
(C) M
(D) S
(E) P
26. O agente de fiscalização Paulo fiscalizou 4 em-
presas, partindo da sede do TCM/SP ele percor-
reu 12 km, em linha reta, para leste até chegar a 
empresa Alfa, em seguida deslocou 16 km, em 
linha reta, para o sul chegando até a empresa 
Beta, após a fiscalização dirigiu 14 km até a em-
presa Gama, em linha reta, no sentido oeste e 
por último deslocou 16 km, em linha reta, para o 
norte até chegar a empresa Delta. Qual é a dis-
tância da empresa Delta em relação a sede do 
TCM/SP?
(A) 2 km na direção leste.
(B) 2 km na direção sul.
(C) 2 km na direção oeste.
(D) 5 km na direção oeste.
(E) 6 km na direção norte.
27. Em um determinado ano bissexto, o dia 1º de 
janeiro ocorreu em uma terça-feira, qual dia da 
semana ocorrerá o dia 03 de janeiro do ano se-
guinte.
(A) Terça-feira.
(B) Quarta-feira.
(C) Quinta-feira.
(D) Sexta-feira.
(E) Sábado.
28. Em uma urna estão presentes 10 bolas brancas, 
6 bolas pretas e 9 bolas vermelhas. Quantas bo-
las deverão ser retiradas aleatoriamente para ter 
a certeza matemática de que teremos pelo me-
nos uma bola de cada cor.
(A) 3
(B) 7
(C) 12
(D) 16
(E) 20
29. Considere que as afirmações abaixo são verda-
deiras:
• Todo agente de fiscalização é servidor público.
• Nenhum servidor público é terceirizado.
É correto concluir que:
(A) Algum agente de fiscalização é terceirizado.
(B) Algum terceirizado é agente de fiscalização.
(C) Nenhum agente de fiscalização é servi-
dor público.
(D) Nenhum servidor público é agente de 
fiscalização.
(E) Nenhum agente de fiscalização é terceirizado.
30. Ana, Bia e Carol são agentes de fiscalização cuja 
naturalidade é São Paulo, Minas Gerais e Para-
ná, não necessariamente nessa ordem e suas 
idades são 25, 28 e 30 anos não necessariamen-
te nessa ordem. Considere que as afirmações a 
seguir verdadeiras:
• A paulista tem 30 anos.
• Bia é mineira.
• Carol tem 25 anos.
Assim, é correto afirmar que:
(A) Ana tem 28 anos.
(B) Bia tem 28 anos.
(C) Carol não é paranaense.
(D) Ana não é paulista.
(E) Carol tem 30 anos.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
RELAÇÕES INTERPESSOAIS E
 TRABAHO EM EQUIPE
(JOSÉ WESLEY)
31. No setor público, o trabalho em equipe repre-
senta um grupo de pessoas que destinam suas 
experiências, habilidades e objetivos comuns a 
realizar uma determinada tarefa. Com base nes-
se comportamento e nas relações interpessoais, 
é possível ao servidor
(A) trocar conhecimentos e contribuir para a agili-
dade no cumprimento dos objetivos comuns à 
equipe e traçados para as tarefas.
(B) conhecer mais íntima, profunda e pessoal-
mente todos os colaboradores que fazem par-
te de sua equipe, pois irá trabalhar com eles.
(C) identificar os tendenciosos e partidários, a fim 
de elaborar suas estratégias pessoais para li-
dar com cada um deles a cada novo desafio.
(D) desenvolver um entrosamento bem informal e 
espontâneo, identificando o caráter e a per-
sonalidade divertida de cada um, praticando 
uma relação bem descontraída com a equipe.
(E) conquistar promoções a cargos que exijam 
um colaborador comprometido, divertido, ami-
go e sempre disponível para toda a equipe.
ARQUIVOLOGIA
(ELVIS MIRANDA)
32. Os arquivos devem ser organizados de forma a 
permitir a rápida localização dos documentos, 
quando necessário. Para tanto, são aplicados os 
chamados métodos de arquivamento. Assinale o 
item incorreto a respeito deste assunto.
(A) O método de arquivamento alfabético é aque-
le que organiza os documentos por nome, de 
7
Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo
acordo com as regras de alfabetação.
(B) Ao organizar os documentos, por assunto, po-
de-se optar por organizar os temas em ordem 
alfabética ou por meio de códigos numéricos.
(C) Cada instituição deve adotar a metodologia 
de arquivamento que atenda às suas ne-
cessidades.
(D) No método geográfico, os documentos são 
ordenados por local ou procedência, ou seja, 
cidade, estado ou país, por exemplo.
(E) No método numérico simples, os números que 
identificam cada documento são divididos em 
grupos de dois algarismos, que são lidos da 
direita para a esquerda, formando pares. A or-
denação é feita pelos dois últimos algarismos.
33. Controlar os prazos de guarda e a destinação 
final dos documentos é uma das mais importan-
tes atividades arquivísticas. Para tanto, efetua-se 
o procedimento de avaliação, que consiste na 
análise dos documentos feita por uma comissão 
multidisciplinar, com vistas a estabelecer o tempo 
que os documentos permanecerão arquivados, 
bem como quais serão eliminados e quais serão 
destinados à guarda permanente. Assinale o item 
que apresenta o instrumento criado a partir deste 
processo.
(A) Plano de classificação.
(B) Inventário analítico.
(C) Tabela de temporalidade.
(D) Edição de fontes.
(E) Índice remissivo.
REDAÇÃO OFICIAL
(LUCAS LEMOS)
34. Conforme o Manual de Redação da Presidência 
da República, quanto à diagramação de um ofí-
cio, pode-se afirmar que:
I – Deve conter fonte do tipo Carlito ou Calibri de 
corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações e 10 
nas notas de rodapé.
II – O Início de cada parágrafo do texto deve ter 
3,5 cm de distância da margem esquerda.
III – O campo destinado à margem lateral direita 
terá 1,5 cm.
Está correto o que se afirma em:
(A) I, II e III. 
(B) II e III, somente.
(C) I, somente.
(D) II, somente.
(E) I e III, somente.
35. De acordo com as características formais e lin-
guísticas dos fechos empregados nas comunica-
ções oficiais, assinale a opção correta conforme 
o MRPR.
(A) Formalmente, não se deve inserir vírgula após 
fechos de comunicações oficiais.
(B) O fecho é o último elemento da estrutura for-
mal de um expediente oficial.
(C) O fecho constitui expressão com a qual o des-
tinatário se saúda.
(D) O MRPR disciplina o uso dos fechos para to-
das as autoridades, inclusive as estrangeiras 
que estão em território nacional.
(E) O emprego adequado do fecho da comunica-
ção depende das relações hierárquicas entre 
os interlocutores.
DIREITO ADMINISTRATIVO
(RICARDO BLANCO)
36. Assinale a alternativa correta.
(A) As disposições da Lei n. 8.429/1992 são apli-
cáveis, no que couber, àquele que, mesmo 
não sendo agente público, induza ou concor-
ra para a prática do ato de improbidade ou 
dele se beneficie sob qualquer forma, direta 
ou indireta.
(B) Constitui ato de improbidade administrativa 
que causa lesão ao erário qualquer ação ou 
omissão, apenas dolosa, que enseje perda 
patrimonial, desvio, apropriação, malbarata-
mento ou dilapidação dos bens ou haveres 
das entidades da Administração Pública.
(C) Os órgãos públicos integrantes da Administra-
ção direta dos Poderes Executivo, Legislativo, 
excluindo as Cortes de Contas, e Judiciário 
e do Ministério Público, submetem-se às re-
gras da Lei de Acesso à Informação, Lei n. 
12.527/2011.
(D) Informação pessoal é aquela relacionada 
à pessoa natural ou jurídica identificada ou 
identificável, segundo à Lei de Acesso à Infor-
mação, Lei n.12.527/2011.
(E) Princípio da razoabilidade está previsto de 
forma expressa na constituição federal.
37. Assinale a alternativa correta.
(A) Segundo a Constituição Federal, é permitida 
a vinculação ou equiparação de quaisquer es-
pécies remuneratórias para o efeito de remu-
neração de pessoal do serviço público.
(B) Segundo o STF, na acumulação de cargos 
públicos da área de saúde, não é necessário 
observar o limite de 60 horas.
(C) As funções de confiança, exercidas preferen-
cialmente por servidores ocupantes de cargo 
efetivo, e os cargos em comissão, a serem 
preenchidos por servidores de carreira nos 
casos, condições e percentuais mínimos pre-
vistos em lei, destinam-se apenas às atribui-
8
Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo
ções de direção, chefia e assessoramento.
(D) No controle externo, realizado pelo TCU, cabe 
o julgamento das contas apresentadas pelo 
Presidente da república. 
(E) No controle externo, não cabe ao TCU sustar 
os atos que possuam vício de legalidade.
38. Assinale a alternativa correta em relação à Lei n. 
8.666/1993.
(A) Todos quantos participem de licitação promo-
vida pelos órgãos ou entidades têm direito 
público objetivo à fiel observância do perti-
nente procedimento estabelecido nesta lei, 
podendo qualquer cidadão acompanhar o seu 
desenvolvimento, desde que não interfira de 
modo a perturbar ou impedir a realização dos 
trabalhos.
(B) Execução direta é aquela que é feita pelos 
particulares contratados.
(C) As obras e os serviços somente poderão ser 
licitados quando houver projeto básico apro-
vado pela autoridade competente e disponível 
para exame dos interessados em participar do 
processo licitatório.
(D) Poderá participar, direta ou indiretamente, em 
qualquer hipótese, da licitação ou da execu-
ção de obra ou serviço e do fornecimento de 
bens a eles necessários, o autor do projeto, 
básico ou executivo, pessoa física ou jurídica.
(E) Os princípios do direito privado não serão 
aplicados nos contratos administrativos.
DIREITO CONSTITUCIONAL
(RICARDO BLANCO)
39. Assinale a alternativa correta.
(A) A organização político-administrativa da Re-
pública Federativa do Brasil compreende a 
União, os Estados, o Distrito Federal, Muni-
cípios e os territórios todos autônomos, nos 
termos desta Constituição.
(B) Os Territórios Federais integram a União, e 
sua criação, transformação em Estado ou 
reintegração ao Estado de origem serão regu-
ladas em lei ordinária.
(C) Se o plebiscito for positivo, o Congresso Na-
cional será obrigado a editar a lei complemen-
tar e criar o novo Estado.
(D) A criação, a incorporação, a fusão e o des-
membramento de Municípios, far-se-ão por lei 
estadual, dentro do período determinado por 
Lei Complementar Federal, e dependerão de 
consulta prévia, mediante plebiscito, às popu-
lações dos Municípios envolvidos, após divul-
gação dos Estudos de Viabilidade Municipal, 
apresentados e publicados na forma da lei.
(E) É permitido à União, aos Estados, ao Distri-
to Federal e aos Municípios estabelecer cul-
tos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, 
embaraçar-lhes o funcionamento ou manter 
com eles ou seus representantes relações de 
dependência ou aliança, ressalvada, na forma 
da lei, a colaboração de interesse público.
40. Assinale a alternativa correta.
(A) São bens da União as terras devolutas indis-
pensáveis à defesa das fronteiras, das forti-
ficações e construções militares, das vias 
federais de comunicação e à preservação 
ambiental, definidas em lei.
(B) A faixa de até 50 quilômetros de largura, ao 
longo das fronteiras terrestres, designada 
como faixa de fronteira, é considerada fun-
damental para defesa do território nacional, 
e sua ocupação e utilização serão regula-
das em lei.
(C) É competência concorrente da União, Esta-
dos e DF manter relações com Estados es-
trangeiros e participar de organizações in-
ternacionais.
(D) A competência exclusiva da União poderá ser 
delegada aos Estados.
(E) Cabe ao DF organizar e manter a polícia civil 
e a PM do Distrito Federal.
41. Assinale a alternativa correta de acordo com a 
CF.
(A) Lei ordinária disporá sobre finanças públicas.
(B) A competência da União para emitir moe-
da será exercida exclusivamente pelo ban-
co central.
(C) É permitido ao banco central conceder, dire-
ta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro 
Nacional e a qualquer órgão ou entidade que 
não seja instituição financeira.
(D) Leis de iniciativa do Poder Legislativo estabe-
lecerá o plano plurianual.
(E) A lei orçamentária anual conterá dispositivo 
estranho à previsão da receita e à fixação da 
despesa, não se incluindo na proibição a au-
torização para abertura de créditos suplemen-
tares e contratação de operações de crédito, 
ainda que por antecipação de receita, nos ter-
mos da lei.
ESTATUTO DOS SERVIDORES DO 
MUNICÍPIO DE SP – LEI MUNICIPAL N. 
8.989/1979
(RODRIGO CARDOSO)
42. Com fundamento na Lei Municipal n. 8.989/1979 
(Estatuto dos Servidores do Município de São 
Paulo), assinale a opção correta.
(A) Será suspenso por até noventa dias o servi-
dor que faltar, injustificadamente, por mais de 
9
Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo
trinta dias consecutivos. 
(B) Será aplicada a pena de demissão a bem do 
serviço público ao funcionário que praticar in-
subordinação grave.
(C) Prescreve em dois anos, da data da prática do 
ato, a falta que sujeite o funcionário às penas 
de repreensão ou suspensão.
(D) A pena de demissão por ineficiência no ser-
viço só será aplicada quando verificada a im-
possibilidade de recondução.
(E) Será cassada a aposentadoria, se ficar pro-
vado que o inativo praticou, quando em ati-
vidade, falta punível com suspensão de no-
venta dias.
43. Marta, servidora TCM/SP, foi demitida após de-
vido processo disciplinar. Inconformada, propôs 
ação judicial com objetivo de anular a penalida-
de imposta. Com fundamento na Lei Municipal n. 
8.989/1979, é possível afirmar que:
(A) Marta será readaptada caso a demissão 
seja anulada.
(B) a servidora será aproveitada em outro cargo 
caso a demissão seja anulada.
(C) Marta será reintegrada caso a demissão 
seja anulada.
(D) Marta será readmitida com ressarcimento da 
remuneração que deixou de receber no perío-
do que esteve demitida.
(E) será colocada em disponibilidade com remu-
neração proporcional ao tempo de serviço.
NOÇÕES DE AUDITORIA
(CLAUDIO ZORZO)
44. Considerando os procedimentos de auditoria 
governamental e sua efetividade, quando a ad-
ministração de uma entidade solicita, por carta 
postal, que a empresa que ganhou um processo 
licitatório responda diretamente aos auditores, 
caso não concorde com o saldo em aberto ou o 
valor informado na carta, tem-se uma circulariza-
ção:
(A) de discordância.
(B) preta.
(C) positiva.
(D) negativa.
(E) positiva aberta.
45. A auditoria governamental realizada pelo TCU 
é um elemento primordial para assegurar e pro-
mover o cumprimento do dever de prestação de 
contas que os administradores públicos têm para 
com a sociedade e o Parlamento e quanto a sua 
natureza. As auditorias realizadas pelo TCU são:
(A) de regularidade e a operacional.
(B) contábil e operacional.
(C) conformidade e contábil.
(D) externa e interna.
(E) de programas e de indicadores
46. Considerando o Modelo The Committee of 
Sponsoring Organizations of the Treadway 
Commission – COSO, o qual apresenta um 
programa de trabalho com componentes focados 
no controle interno e no gerenciamento de riscos, 
o componente do sistema COSO que é o alicerce 
para todos os demais componentes é:
(A) atividade de controle.
(B) ambiente de controle.
(C) identificação de riscos.
(D) monitoramento.
(E) governança.
CONTABILIDADE PÚBLICA 
(CLAUDIO ZORZO)
47. A Contabilidade Pública, inicialmente regida pela 
Lei n. 4.320/1964, está em processo de harmo-
nização das normas nacionais às normas inter-
nacionais, buscando o fornecimento de informa-
ções úteis aos usuários em geral. Atualmente o 
objeto de estudo da CASP é:
(A) orçamentopúblico.
(B) o patrimônio público.
(C) a lei de responsabilidade fiscal.
(D) as entidades públicas.
(E) os poderes da união.
48. Considerando as normas quanto à harmoniza-
ção da Contabilidade Pública, especialmente o 
MCASP 8ª edição, quanto a aplicação das nor-
mas da CASP, podem ser aplicadas, de forma 
facultativa, as orientações do MCASP: 
(A) às Empresas públicas independentes. 
(B) à Administração direta municipal.
(C) à Administração direta estadual.
(D) às Autarquias dependentes.
(E) aos Conselhos de administração 
das empresas.
CONTABILIDADE GERAL
(EGBERT BUARQUE)
49. A contabilidade é uma ciência que tem como ob-
jeto de estudo o patrimônio, definido como:
(A) o conjunto de bens e de direitos de 
uma entidade.
(B) o conjunto de ativos de uma entidade.
(C) o conjunto de obrigações de uma entidade.
(D) o conjunto de bens, direitos e obrigações de 
uma entidade.
(E) a diferença entre os ativos e os passivos de 
uma entidade.
10
Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo
50. Quando uma empresa apresenta o total do passi-
vo superior ao total do ativo, temos:
(A) situação líquida superavitária.
(B) situação líquida favorável.
(C) situação líquida nula.
(D) patrimônio líquido positivo.
(E) passivo a descoberto.
51. A aquisição de mercadorias, no valor de $ 30.000, 
com pagamento à vista de $ 20.000 e o restante 
a prazo, representa um fato:
(A) Misto aumentativo, registrado por um lança-
mento de primeira fórmula.
(B) Misto diminutivo, registrado por um lançamen-
to de segunda fórmula
(C) Permutativo, registrado por um lançamento 
de segunda fórmula.
(D) Modificativo diminutivo, registrado por um lan-
çamento de terceira fórmula.
(E) Permutativo, registrado por um lançamento 
de primeira fórmula.
52. Entre as demonstrações contábeis a seguir, indi-
que aquela que não é elaborada segundo o regi-
me de competência.
(A) Balanço Patrimonial.
(B) Balancete de verificação.
(C) Demonstração dos fluxos de caixa.
(D) Demonstração do resultado do exercício.
(E) Partidas dobradas.
53. De acordo com a Lei n. 6.404/1976, constituem 
subgrupos do ativo não circulante, exceto:
(A) Ativo Diferido
(B) Ativo realizável a longo prazo
(C) Ativo imobilizado
(D) Ativo intangível
(E) Investimentos
NOÇÕES DE ORÇAMENTO PÚBLICO
(FLÁVIO ASSIS)
54. Na última semana do mês de Março de 2020, a 
imprensa nacional tem noticiado com bastante 
ênfase a situação imposta pelo Coronavírus no 
campo orçamentário dos governos. Um dos pon-
tos de destaque é o cumprimento das metas fis-
cais definidas na lei de diretrizes orçamentárias 
por meio do anexo de metas fiscais. Diante do 
exposto e visando dar cumprimento aos precei-
tos da LRF, o anexo de metas fiscais deve conter, 
entre outros, os seguintes demonstrativos:
(A) Avaliação do cumprimento das Metas Fiscais 
do exercício anterior; Estimativa e Compensa-
ção da Renúncia de Receita.
(B) Avaliação da situação financeira e atuarial 
do RPPS e estimativa da Receita Corren-
te Líquida.
(C) Restos a pagar e Metas Fiscais atuais compa-
radas com as Metas Fiscais fixadas nos três 
exercícios anteriores.
(D) Evolução do Patrimônio Líquido e margem de 
expansão das Despesas de Capital.
(E) Passivos contingentes; origem e aplicação dos 
recursos obtidos com a alienação de Ativos.
55. Um dos temas discutidos no âmbito do gover-
no federal é o que trata da conhecida “regra de 
ouro”. No que se refere ao tema, e dada sua im-
portância, identifique a alternativa que melhor de-
fine o assunto.
(A) Veda a realização de operações de crédi-
tos que excedam o montante das despesas 
de capital.
(B) Veda a alienação de bens para pagamento de 
despesas com pessoal.
(C) Veda a concessão de garantia correspondente 
a compromisso de obrigação financeira sem o 
oferecimento de uma contragarantia superior.
(D) Veda a realização de operação de antecipa-
ção de receitas orçamentárias (AROS) com 
valor superior às despesas de capital.
(E) Veda a realização de operações de crédi-
to com valor superior às despesas com in-
vestimentos.
NOÇÕES DE CONTROLE EXTERNO
(HUGO ALENCAR)
56. De acordo com as disposições de sua lei orgâni-
ca, é correto afirmar, sobre o Tribunal de Contas 
do Município de São Paulo, que:
(A) Seus Conselheiros serão nomeados pelo Go-
vernador, após aprovação da Câmara Munici-
pal, dentre brasileiros natos, maiores de trinta 
e cinco anos, de idoneidade Moral, com no-
tórios conhecimentos jurídicos, econômicos, 
financeiros ou de Administração Pública.
(B) Compete ao Tribunal dar parecer sobre as 
contas anuais encaminhadas pelo Prefeito no 
prazo de 60 dias da data do recebimento.
(C) O Presidente e o Vice-Presidente serão elei-
tos por seus pares, em escrutínio secreto, 
para mandato de 2 anos e a eleição se reali-
zará na segunda quinzena de dezembro dos 
anos ímpares. 
(D) Ao TCM/SP cabe a apreciação das contas do 
Prefeito Municipal e as da Mesa da Câmara 
Municipal. 
(E) Nas eleições para Presidente e Vice, votarão 
os Conselheiros titulares e, em caso gozo de 
férias ou de licença por eles, os seus substitu-
tos, para esse fim devidamente convocados. 
57. De acordo com a Constituição da República de 
1988, os Poderes Legislativo, Executivo e Judi-
ciário manterão, de forma integrada, sistemas de 
11
Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo
controle interno que tenham as seguintes carac-
terísticas, exceto:
(A) Fiscalizar a aplicação de verbas federais onde 
quer que elas estejam sendo aplicadas, mes-
mo que em outro ente federado às quais fo-
ram destinadas.
(B) Comprovar a legalidade e avaliar os resulta-
dos, quanto à eficácia e eficiência, da gestão 
orçamentária, financeira e patrimonial nos ór-
gãos e entidades da administração federal, 
mas não da aplicação de recursos públicos 
por entidades de direito privado. 
(C) Exercer o controle das operações de crédito, 
avais e garantias, bem como dos direitos e 
haveres da União. 
(D) Avaliar o cumprimento das metas previstas no 
plano plurianual, a execução dos programas 
de governo e dos orçamentos da União. 
(E) Dar ciência, por meio de seus responsáveis, 
ao Tribunal de Contas da União, quando to-
marem conhecimento de qualquer irregulari-
dade ou ilegalidade, sob pena de responsabi-
lidade solidária.
58. Sobre o papel dos Tribunais de Contas no orde-
namento jurídico pátrio, considerando seu papel 
no concerto dos Poderes e na estrutura do Esta-
do Democrático de direito, marque a alternativa 
correta:
(A) O Tribunal de Contas é órgão do Poder Le-
gislativo, a ele hierarquicamente subordinado.
(B) O Tribunal de Contas é órgão do Poder 
Judiciário.
(C) O Tribunal de Contas é órgão administrativo 
e suas decisões são reformáveis por recurso 
ao legislativo.
(D) O Tribunal de Contas é órgão independente e 
goza de total autonomia.
(E) O Tribunal de Contas é órgão de extração 
constitucional, independente e autônomo, 
que auxilia o Legislativo no exercício do con-
trole externo.
59. O Tribunal de Contas do Município de São Paulo, 
órgão de auxílio do Legislativo Municipal, criado 
pela Lei Municipal n. 7.213, de 20 de novembro 
de 1968, constitui-se de:
(A) 7 (sete) membros, com o título de Conselheiros.
(B) 9 (nove) membros, com o título de Ministros.
(C) 5 (cinco) membros, com o título de Juízes 
Singulares.
(D) 7 (sete) membros, com o título de Ministros.
(E) 5 (cinco) membros, com o título de 
Conselheiros.
60. A fiscalização a cargo do Tribunal, mediante a re-
alização de acompanhamentos, inspeções, aná-
lises e auditorias de natureza contábil, financeira, 
orçamentária, operacional e patrimonial, tem o 
objetivo de verificar a legalidade, a legitimidade e 
a economicidade de atos e fatos administrativos 
e, de acordo com seu Regimento Interno, utiliza-
rá procedimentos de fiscalização nas seguintes 
modalidades, exceto:
(A) Levantamentos.
(B) Inspeções.
(C) Análises.
(D) Auditorias operacionais.
(E) Auditorias transversais.
12
Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo
01 – B 02 – A 03 – C 04 – E 05 – D 06 – C07 – A 08 – B 09 – E 10 – D
11 – B 12 – E 13 – D 14 – D 15 – A 16 – A 17 – A 18 – C 19 – C 20 – C
21 – C 22 – D 23 – A 24 – B 25 – A 26 – C 27 – E 28 – E 29 – E 30 – B
31 – A 32 – E 33 – C 34 – E 35 – E 36 – A 37 – B 38 – C 39 – D 40 – A
41 – B 42 – B 43 – C 44 – D 45 – A 46 – B 47 – B 48 – A 49 – D 50 – E
51 – C 52 – C 53 – A 54 – A 55 – A 56 – D 57 – B 58 – E 59 – E 60 – A
GABARITO
Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo
TCM/SP
13
Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo
CONHECIMENTOS BÁSICOS 
LÍNGUA PORTUGUESA 
(MÁRCIO WESLEY)
Leia a tira para responder às questões de números 
01 a 05.
Disponível em: <https://cultura.estadao.com.br/quadrinhos>.
01. A leitura atenta da tira permite depreender que
(A) uma oposição da mãe diante da insistência do 
filho. Essa oposição está marcada pela con-
junção “mas”.
(B) o menino se atrapalhou e mostrou certo cons-
trangimento na resposta dada a sua mãe no 
terceiro quadro, porque não esperava o ques-
tionamento dela.
(C) não parecia haver motivo para a mãe incomo-
dar-se com os pedidos do filho, por isso o me-
nino se mostra surpreso no terceiro quadro.
(D) a mãe foi incomodada pelo filho que a inter-
rompia insistentemente, por isso ela pergun-
tou o motivo do interesse do menino pelos 
utensílios que ele procurava.
(E) a intenção real do menino em ajudar na or-
ganização da casa foi mal compreendi-
da pela mãe.
Letra b.
É importante lembrar que “depreender” significa 
alcançar ideias subentendidas no texto. Note que 
o texto é formado por elementos verbais (escritos) 
e não verbais (imagens, posições, feições faciais, 
posturas corporais, tamanhos etc.). Além disso, 
existe um pressuposto de responsabilidade na rela-
ção entre uma mãe e seu filho ainda criança.
(A) Não se trata de oposição. Trata-se de surpre-
sa e inquietação que a mãe demonstra diante de 
interesses suspeitos do menino. A palavra “mas” 
foi empregada como uma marca de interrupção na 
sequência de ações. A mãe vinha respondendo às 
demandas do filho, de repente notou algo estra-
nho. Aqui, a palavra “mas” não caracteriza oposi-
ção – apenas marca a quebra de uma sequência de 
ações. Nota-se esta interrupção também pelo uso 
das reticências.
(B) RESPOSTA. Calvin iniciou sua resposta com 
as interjeições “Hein” e “Hã”. Essas interjeições re-
velam surpresa. E, depois, no quarto quadro, ele 
mesmo refletiu sobre sua resposta não ter sido ade-
quada. Ainda no terceiro quadro, ao responder, o 
menino leva a mão à boca em atitude de constran-
gimento.
(C) Os pedidos do menino visavam saber o local 
onde se encontravam utensílios de uso incomum 
nas mãos de uma criança (extensões elétricas, ser-
ra elétrica). Note o crescimento da estranheza: pri-
meiro ele pede extensões elétricas (até aqui, não 
tão preocupante), depois pergunta por lâminas da 
serra elétrica (agora se eleva o nível de preocupa-
ção). Então, a mãe tinha sim motivos para incomo-
dar-se.
(D) O motivo do incômodo sentido pela mãe não é 
a interrupção insistente do filho. O motivo é o inte-
resse do menino por utensílios inseguros na mão de 
uma criança.
(E) A resposta do menino no terceiro quadro e, de-
pois, sua reflexão no último quadro fazem perceber 
que sua real intenção não parecia ser mesmo ajudar 
na organização da casa. O olhar da mãe no terceiro 
quadro foi desaprovador e desconfiado – expressa 
dúvida quanto à sinceridade do menino.
02. No segundo quadro, ocorre erro na grafia “por 
quê”. Assinale a alternativa que emprega uma 
grafia correta.
(A) A mãe se assustou com o interesse do filho, 
porque o menino procurava utensílios perigo-
sos para uma criança.
(B) O menino não soube explicar porque, mas ele 
precisava desses utensílios.
(C) A mãe não quis informar onde guardavam as 
lâminas, por que não sabia ou por que ficou 
preocupada?
(D) O menino precisava dos utensílios pedidos, 
mas não sabia explicar por que.
(E) Calvin não conseguiu justificar porque preci-
sava dos utensílios que pediu.
Letra a.
(A) RESPOSTA. A palavra “porque” significa “pois” 
na explicação.
(B) Com sentido de “por qual motivo” e antes de 
pontuação (vírgula) ao final de oração, a grafia cor-
reta é “por quê” (separado e acentuado).
(C) A pergunta foi feita para saber qual era a expli-
cação: porque não sabia ou porque ficou preocupa-
da? Deve-se escrever “porque” junto e sem acento.
(D) Com sentido de “por qual motivo” e antes de 
pontuação (ponto) ao final de oração, a grafia corre-
ta é “por quê” (separado e acentuado).
(E) Com sentido de “por qual motivo”, MAS sem 
pontuação depois, a grafia correta é “por que” (se-
parado e SEM acento).
http://
14
Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo
03. No segundo quadro, faltou acento gráfico em 
“laminas”. A mesma regra justifica acento gráfico 
em:
(A) colégio.
(B) fêmur.
(C) elétrica.
(D) extensões.
(E) você.
Letra c.
A regra de acentuar a proparoxítona “lâminas” está 
presente somente em “elétrica”. Em (A), “colégio” 
recebe acento por ser paroxítona que termina em 
ditongo (-io). Em (B), “fêmur” recebe acento por ser 
paroxítona que termina em “r”. Em (D), “extensões” 
não recebe acento gráfico: o til não é acento gráfico, 
mas sim um sinal de nasalização de vogais. Em (E), 
“você” recebe acento por ser oxítona que termina 
em “e”.
04. Assinale a alternativa em que a substituição do 
trecho, nos colchetes, está de acordo com a nor-
ma-padrão da língua escrita formal.
(A) Onde a gente guarda as extensões elétri-
cas? [Aonde nós guardamos as extensões 
elétricas?]
(B) Mas por quê você quer saber? [Mas você 
quer saber porquê?]
(C) ...é que eu estou fazendo uma lista [...é por 
que eu estou fazendo uma lista]
(D) ...uma lista pra gente sempre saber [...uma 
lista para a gente saber]
(E) ...saber onde as coisas estão [...saber onde 
se encontram os utensílios]
Letra e.
(A) Só escrevemos “aonde” quando o verbo indica 
movimento e pede a preposição “A”. Nós guarda-
mos algo EM... A preposição “EM” não indica o uso 
de “aonde”, mas indica apenas o uso de “ONDE”.
(B) Ao final da pergunta, deve-se escrever “por quê” 
(separado com acento).
(C) A forma “é que” e a forma “é porque” são ambas 
coloquiais, fora do padrão da língua escrita formal. 
Além disso, deveria ser escrito “porque” junto sem 
acento.
(D) A forma “pra” é resultado de uma contração no 
interior da palavra formal “para”. Essa contração é 
chamada de síncope. O resultado “pra” é uma for-
ma coloquial, portanto errada diante da ortografia 
oficial. A expressão “a gente” é um pronome indefi-
nido de uso informal. Deve ser trocado por “nós” na 
linguagem formal.
(E) A palavra “coisa” é termo vicário informal de uso 
corriqueiro. O emprego formal de vocabulário nesse 
texto requer a troca da palavra “coisa” por outra de 
sentido mais apropriado no contexto: os utensílios.
05. De acordo com o emprego e a colocação dos 
pronomes estabelecidos pela norma-padrão, a 
expressão destacada na frase pode ser substi-
tuída pela expressão entre parênteses na alter-
nativa:
(A) Quando escutou o filho pedir informações, a 
mãe respondeu logo. (escutou-o) 
(B) Os utensílios pedidos pelo filho eram jus-
tamente aqueles que podiam oferecer a ele 
maior perigo. (podiam lhe oferecer)
(C) A mãe subitamente virou o rosto e fez uma 
pergunta. (virou-o) 
(D) Calvin respondeu à mãe com uma explicação 
desconcertante. (respondeu-lhe) 
(E) Depois de insistir com sua mãe, disse a ela 
que só queria ajudar. (lhe disse)
Letra d.
(A) A conjunção subordinativa “quando” exige pró-
clise: quando o escutou...
(B) Ocorreu a locução verbal “podiam oferecer”. 
Ocorreu também o pronome relativo antes da locu-
ção verbal. Sendo assim, somente duas colocações 
do pronome ficam corretas: ...que lhe podiam ofere-
cer..., ...que podiam oferecer-lhe...
(C) O advérbio “subitamente” exige próclise: ...subi-
tamente o virou...
(D) RESPOSTA. A presença do sujeito expresso 
“Calvin” deixa facultativo empregar próclise (Calvin 
lhe respondeu) ou ênclise (Calvin respondeu-lhe).(E) A vírgula separou orações. Logo após a vírgula, 
tem início nova oração. É proibido empregar prono-
me oblíquo no início de oração. Correção: disse-lhe.
Leia o texto 1 abaixo, para responder às questões 
de números 06 a 15.
Há 25 anos
1 Foi num final de janeiro. Enquanto Alice tirava 
o carro, abri a geladeira e, tremendo muito, servi-
-me de quatro copos de vodca – pura, gelada, 
do freezer. Copos, não doses. Cheios, cada 
5 qual tomado de um gole, e que, como sempre, 
desceram como água. O tremor nas mãos não 
traía o nervosismo. Tremia porque acabara de 
acordar e estava sem beber havia horas. Ainda 
não descobrira como beber dormindo. Acordado, 
10 bebia um mínimo de dois litros de vodca por dia, 
só em casa – o consumo na rua era difícil de cal-
cular. Uma vez por semana, a empregada botava 
os cadáveres para fora, à espera do garrafeiro. Os 
vizinhos deviam achar que os moradores daquela 
15 casa bebiam muito. Se soubessem que um único 
morador engolia aquilo tudo, não acreditariam. 
15
Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo
Dali a pouco, estávamos na rodovia Raposo Tava-
res, rumo a Cotia, a 31 km de São Paulo, onde 
eu então morava. Sabia que, no lugar para onde 
20 Alice me levava – uma clínica para dependentes 
químicos –, não haveria bebida. Os quatro copos 
teriam de bastar até o fim do dia. Mas, e o dia 
seguinte? E os 30 dias seguintes? Não tinha ideia, 
nem me preocupava. Afinal, não vivia dizendo 
25 que "bebia porque gostava" e "seria capaz de 
parar quando quisesse"? Os primeiros cinco dias 
foram de horror – o organismo reagindo ao corte 
súbito do suprimento com tremores pelo corpo 
inteiro, agitação, insônia, diarreia, taquicardia, 
30 suores, possibilidade de delírio. Nas palestras, 
as vozes dos terapeutas soavam muito longe e o 
que eles diziam, um mistério. Os colegas de inter-
nação, fantasmas sem rosto. Mas, aos poucos, 
o horror passou e, em menos de duas semanas, 
35 foi sendo substituído por uma sensação quase 
insuportável de lucidez, vigor físico e vontade 
de viver – como nunca antes. Até hoje. Enfim, 
foi há 25 anos. Mas hoje é apenas mais um dia.
Disponível em: <http://www.itatiaia.com.br/blog/jose-lino-
-souza-barros/ha-25-anos-texto-de-ruy-castro>.
06. Acerca da situação do personagem central, a lei-
tura do texto 1 permite inferir que
(A) Ele acordou em sua casa e foi levado por Ali-
ce até a clínica para dependentes químicos.
(B) Os vizinhos desconfiavam que a família toda 
tinha problemas com dependência química.
(C) Alice tirou o carro, enquanto ele ainda tomava 
os últimos quatro copos de vodca, e, dali a 
pouco, já estavam a caminho de Cotia, onde 
ele morava.
(D) Ele foi levado por Alice para a clínica que trata 
dependentes químicos, a 31 quilômetros de 
sua residência.
(E) Ele ficou reabilitado após duas semanas na 
clínica, quando recuperou o vigor físico e 
a lucidez.
Letra c.
(A) A leitura atenta do texto mostra que o persona-
gem não acordou em sua casa. Alice tirou o carro 
de onde ele acordou e, dali a pouco, estavam a ca-
minho de Cotia, onde ele morava.
(B) O texto mostra uma suposição do personagem 
sobre o que os vizinhos podiam imaginar. Ele acha-
va que os vizinhos podiam imaginar que havia mui-
tos moradores para conseguir beber o tanto que ele 
sozinho bebia. A palavra “moradores” não implica 
necessariamente família, muito menos a suposição 
recaía sobre a família toda ter problemas com de-
pendência química.
(C) RESPOSTA.
(D) A distância de 31 quilômetros era o que separa 
Cotia de São Paulo. Não era a distância entre a re-
sidência do personagem e a clínica.
(E) O final do texto mostra apenas que, após menos 
de duas semanas, voltaram, aos poucos, a lucidez, 
o vigor físico e vontade de viver. Porém, o texto não 
permite inferir que foram apenas duas semanas de 
completa reabilitação. 
07. Não há termo empregado em sentido figurado na 
passagem:
(A) Se soubessem que um único morador engolia 
aquilo tudo
(B) A empregada botava os cadáveres para fora
(C) Ainda não descobrira como beber dormindo.
(D) O organismo reagindo ao corte súbito do 
suprimento
(E) Os colegas de internação, fantasmas 
sem rosto.
Letra a.
(A) O sentido de “engolir” é real, é denotativo: signi-
fica mesmo tomar toda aquela bebida.
(B) A palavra “cadáveres” foi empregada como me-
táfora das garrafas vazias.
(C) Trata-se de ironia sobre os excessos do perso-
nagem no consumo de bebida alcoólica.
(D) A palavra “suprimento” foi empregada como me-
táfora da bebida.
(E) A metáfora “fantasmas sem rosto” visa mostrar a 
percepção do personagem sem lucidez.
08. Assinale a alternativa que reescreve o trecho 
destacado na passagem – Tremia porque acaba-
ra de acordar – com correção e preservando o 
sentido original.
(A) Tremia à medida que acabara de acordar.
(B) Tremia porquanto tinha acabado de acordar.
(C) Tremia conquanto acabara de acordar.
(D) Tremia portanto havia acabado de acordar.
(E) Tremia posto que acabara de acordar.
Letra b.
É preciso conhecer as conjunções subordinativas 
causais. É importante lembrar que o pretérito mais-
-que-perfeito possui duas formas corretas: a forma 
simples “acabara” e a forma composta “tinha acaba-
do” ou “havia acabado”.
(A) A locução “à medida que” indica proporção, e 
não causa.
(B) A conjunção “porquanto” é causal.
(C) A conjunção “conquanto” é concessiva.
(D) A conjunção “portanto” é conclusiva.
(E) A locução “posto que” é concessiva.
09. Assinale a alternativa em que a substituição do 
trecho em destaque pelo segmento, nos colche-
tes, está de acordo com a norma-padrão de re-
gência verbal.
http://
http://
16
Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo
(A) O tremor nas mãos não traía o nervosismo 
[não dissimulava ao nervosismo].
(B) Os vizinhos deviam achar que os moradores 
daquela casa bebiam muito [supor de que os 
moradores].
(C) ...o organismo reagindo ao corte súbito [con-
frontando ao corte].
(D) ...onde eu então morava [aonde eu en-
tão residia].
(E) ...servi-me de quatro copos de vodca [servi-
-me quatro copos].
Letra e.
(A) “Dissimular” é verbo transitivo direto. Retire a 
preposição em “ao”. Deixe somente o artigo “o”.
(B) “Supor” é verbo transitivo direto. Retire a prepo-
sição em “de que”. Deixe somente “que”.
(C) “Confrontando” é verbo transitivo direto. Retire 
a preposição em “ao”. Deixe somente o artigo “o”.
(D) “Residir” não indica movimento e, além disso, 
rege preposição “em”, e não preposição “a”. A pala-
vra “aonde” só ocorre quando o verbo de movimen-
to rege a preposição “a”. Escreva “onde”.
(E) RESPOSTA. O personagem “serviu-se” no sen-
tido de tomar a bebida. Esse mesmo sentido pode 
ser expresso nas duas formas: “servi-me de quatro 
copos” ou “servi-me quatro copos”.
10. No trecho “Mas, aos poucos, o horror passou e, 
em menos de duas semanas, foi sendo substi-
tuído por uma sensação quase insuportável de 
lucidez”, a transposição da locução verbal em 
destaque para a voz ativa resulta em
(A) fora substituída
(B) era substituída
(C) substituiu
(D) foi substituindo
(E) estava substituindo
Letra d.
A locução verbal “foi sendo substituído” está na voz 
passiva analítica. Seu sujeito paciente é elíptico: “o 
horror”. O agente da passiva é “por uma sensação 
quase insuportável de lucidez”. Na voz ativa, vamos 
retirar o verbo auxiliar “sendo” e vamos passar o 
gerúndio (-ndo) desse verbo para o verbo principal, 
que passará a ser escrito “substituindo”. O verbo 
auxiliar “foi” deve permanecer. Resultado na voz 
ativa: uma sensação quase insubstituível de lucidez 
foi substituindo o horror...
11. Assim como em “ideia”, também na palavra “diar-
reia” houve perda de acento gráfico, após a vi-
gência do Novo Acordo Ortográfico. Qual relação 
de palavras abaixo só contém palavras que não 
perderam acento gráfico, com a Nova Ortografia?
(A) Heroico, papeis, reu.
(B) Conteiner, Meier, reu.
(C) Meier, feiura, veem.
(D) Voo, releem, friissimo.
(E) Volei, heroico, feiura.
Letra b.
(A) Os ditongos abertos “éi”, “ói”, “éu” só perderamacento quando ocorrem na penúltima sílaba 
(paroxítona), como em “ideia”. Porém, em “papéis”, 
esse ditongo está na última sílaba (oxítona), e em 
“réu” está na única sílaba (monossílaba); então 
continuam acentuadas. Dessa relação, somente 
“heroico” perdeu acento.
(B) “Contêiner” tem ditongo fechado (a Nova Or-
tografia só retirou acento de ditongo aberto); além 
disso, trata-se de paroxítona terminada em “-r” – 
continua valendo a regra de acentuar paroxítona 
terminada em “-r”. “Méier” mantém-se acentuado 
como paroxítona terminada em “-r”.
(C) Foi retirado o acento de “i” e de “u” quando 
ocorrem tônicos na penúltima sílaba após ditongo 
(feiura, Sauipe, bocaiuva). Perdeu acento a primei-
ra vogal duplicada em “ee” e em “oo” (veem, leem, 
creem, deem, voo, perdoo...).
(D) Toda proparoxítona recebe acento gráfico: fri-
-ís-si-mo.
(E) “Vôlei” recebe acento pela regra de paroxítona 
terminada em ditongo (ei).
12. Considere os fragmentos abaixo extraídos do 
texto 1.
• “Enquanto Alice tirava o carro”
• “Ainda não descobrira como beber dormindo”
• “Afinal, não vivia dizendo que “bebia porque 
gostava”
O sentido trazido para o texto pelas formas ver-
bais em destaque no fragmento é, respectiva-
mente,
(A) hábito no passado, ação recorrente, ação 
contínua no passado.
(B) ação realizada repetidas vezes no passado, 
passado posterior a outro, simultaneidade de 
ações no passado.
(C) simultaneidade de ações no passado, fato 
passado hipotético, passado contínuo.
(D) hábito no passado, ação passada hipotética, 
ação contínua.
(E) simultaneidade de ações no passado, fato 
passado anterior a outro no passado, ação 
contínua no passado.
Letra e.
No texto, o pretérito imperfeito do indicativo “tirava” 
mostrou ação simultânea aos últimos copos de 
vodca do personagem. O pretérito mais-que-
perfeito “descobrira” significa fato anterior a outro 
no passado. O pretérito imperfeito do indicativo em 
“vivia” indica ação contínua no passado.
17
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13. O sujeito de “Não tinha ideia” deve ser classifica-
do como
(A) indeterminado.
(B) inexistente.
(C) elíptico (Alice).
(D) elíptico (o narrador-personagem).
(E) posposto.
Letra d.
Está subentendido, ou seja, está elíptico, o narra-
dor-personagem como quem “não tinha ideia, nem 
se preocupava”.
14. Ocorreu sinal de crase em “...botava os cadáve-
res para fora, à espera do garrafeiro” pela mesma 
razão que ocorre em:
(A) O texto se referiu à espera do garrafeiro.
(B) O suspense é inerente à espera do garrafeiro.
(C) As garrafas foram levadas. Já acabou à espe-
ra do garrafeiro.
(D) À espera do garrafeiro, a empregada recolheu 
as garrafas.
(E) O tempo gasto na faxina, somado à espera do 
garrafeiro, deixou a empregada cansada.
Letra d.
O sinal de crase ocorreu no texto pela regra das 
locuções femininas. Trata-se da locução prepositiva 
feminina “à espera de”. É importante saber que o 
sinal de crase em locuções femininas não é resulta-
do de regência, ou seja, a preposição está ali como 
parte da própria locução – a preposição não resul-
tou de regência verbal nem nominal.
(A) Ocorreu preposição como resultado da regência 
verbal (quem se refere, se refere a...). Então temos 
objeto indireto (à espera do garrafeiro); não temos 
locução feminina.
(B) Ocorreu preposição como resultado da regência 
nominal do adjetivo “inerente”. Então temos com-
plemento nominal (à espera do garrafeiro); não te-
mos locução feminina.
(C) O sujeito de “acabou” é “a espera do garrafeiro”. 
Sujeito inicia sem preposição, portanto sem crase, 
sem locução prepositiva feminina.
(D) RESPOSTA.
(E) Ocorreu preposição como resultado da regên-
cia verbal (o particípio “somado” pede preposição: 
o que é somado, é somado a algo). Então temos 
objeto indireto; não temos locução feminina.
15. Assinale a alternativa que reescreve as três pri-
meiras frases do texto 1 de acordo com a norma-
-padrão de pontuação.
(A) Foi num final de semana de janeiro: enquanto 
Alice tirava o carro, abri a geladeira e, tremen-
do muito, servi-me de quatro copos de vodca 
pura, gelada, do freezer – copos, não doses –, 
cheios, cada qual tomado de um gole, e que, 
como sempre, desceram como água.
(B) Foi num final de semana de janeiro, enquanto 
Alice tirava o carro; abri a geladeira e tremen-
do muito, servi-me de quatro copos de vodca 
(pura, gelada, do freezer, copos, não doses, 
cheios, cada qual tomado de um gole, e que, 
como sempre, desceram como água).
(C) Foi num final de semana, enquanto Alice tira-
va o carro, abri a geladeira, e, tremendo mui-
to, servi-me de quatro copos de vodca pura, 
gelada, do freezer (copos, não doses, cheios, 
cada qual tomado de um gole, e que, como 
sempre, desceram como água).
(D) Foi num final de semana; enquanto Alice ti-
rava o carro, abri a janela; e tremendo muito, 
servi-me de quatro copos de vodca pura, ge-
lada, do freezer, copos – não goles – cheios, 
cada qual tomado de um gole e que como 
sempre, desceram como água.
(E) Foi num final de semana enquanto Alice tirava 
o carro: abria janela e tremendo muito servi-
-me de quatro copos de vodca – pura, gelada, 
do freezer –, copos não goles cheios, cada 
qual tomado de um gole e que, como sempre, 
desceram como água.
Letra a.
Comentarei todas as alterações.
(A) RESPOSTA. Pode-se empregar dois-pontos 
após enunciar o contexto geral (foi num final de se-
mana de janeiro) para, em seguida, apresentar o 
detalhamento da cena. O trecho “pura, gelada, do 
freezer” contém adjuntos adnominais de “vodca”: os 
travessões originais estavam enfatizando, mas po-
dem ser retirados. O ponto que havia após “freezer” 
e o ponto após “não doses” foram trocados por tra-
vessão como outra opção para enfatizar a distinção 
entre copos e doses. Após o segundo travessão, 
aparece agora uma vírgula para dar continuidade 
à enumeração iniciada em “quatro copos de vodca 
pura, gelada..., cheios”. 
(B) Erro no emprego do ponto e vírgula. Esse sinal 
separou orações coordenadas. Assim, a informação 
“enquanto Alice tirava o carro” passou a dizer que 
ela tirava o carro durante todo o final de semana 
(o sentido é absurdo como resultado de um erro no 
emprego do ponto e vírgula). A informação “enquan-
to Alice tirava o carro” deixou de dizer que ela tirava 
o carro enquanto ele abria a geladeira e bebia. A 
oração “tremendo muito” é adverbial, está intercala-
da, então deve ficar entre vírgulas. Os parênteses 
não poderiam abranger “copos, não doses”, porque 
esse trecho faz referência a “copos de vodca”, fora 
dos parênteses, e não faz referência a “pura, gela-
da, do freezer”, dentro dos parênteses.
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(C) A vírgula após “semana” não está errada, mas 
deixa um duplo sentido, prejudica a clareza. A vírgu-
la antes de “e” está errada: na norma-padrão, não 
se usa vírgula antes de “e”, quando esta conjunção 
é aditiva e liga orações com sujeitos iguais. Os pa-
rênteses estão corretos: isolaram um trecho a partir 
da ideia central “copos, não doses” que explica e 
detalha o antecedente “quatro copos de vodca pura, 
gelada...”. 
(D) Ponto e vírgula correto logo após “semana”, mas 
errado após “janela”, porque está antes da conjun-
ção aditiva “e” entre orações com sujeitos iguais. A 
oração “tremendo muito” é adverbial, está intercala-
da, então deve ficar entre vírgulas. Os travessões 
foram bem empregados para enfatizar “não goles”, 
sem vírgula após o segundo travessão, porque a 
seguir aparece o adjetivo “cheios” na função de ad-
junto adnominal para “copos” logo antes do primeiro 
travessão. O adjunto adverbial “como sempre” fica 
entre vírgulas. Sem as duas vírgulas, o sentido re-
sultante é ambíguo.
(E) A ausência de pontuação após “semana” e a 
presença de dois-pontos após “carro” resultam no 
mesmo problema descrito no comentário (B). A ora-
ção “tremendo muito” é adverbial, está intercalada, 
então deve ficar entre vírgulas. Travessões corretos 
com vírgula a seguir, no lugar onde o original tinha 
ponto.É necessário vírgula antes de “não goles”, 
pois se subentende “mas não goles cheios” (vírgu-
la necessária antes de “mas”), e outra vírgula após 
“goles”, a fim de não lermos “goles cheios”. Vírgula 
facultativa antes de “e” após “tomado de um gole”, 
para enfatizar o final da enumeração.
Leia o texto 2 abaixo, para responder às questões 
de números 16 a 20.
Filosofia e ciência
 � Filosofia é um produto têxtil – garantiu minha 
avó. – Tudo se enreda em fios. Tudo se alinha-
va. Vez ou outra se enrosca ou se esgarça.
 � E prosseguiu:
 � — A ciência é o reino das dúvidas, e quando faz 
perguntas tira o salto alto e pisa no chão. A teolo-
gia é o reino das certezas, trafega nas esferas ce-
lestiais. A primeira faz perguntas. A segunda crê 
possuir todas as respostas. Já a filosofia se van-
gloria de ser bússola da ciência e raiz da teologia. 
De fato, a filosofia é a imperfeição da inteligência.
 � Explicou:
 � — As perguntas importantes não têm res-
postas. Se têm, não são importantes.
BETTO, Frei. Minha avó e seus mistérios: memórias inspira-
tivas. 1. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 2019. p. 56.
16. O texto permite depreender que
(A) A dúvida é resolvida na ciência, mediante ex-
perimentos pragmáticos, como tirar o salto 
alto e pisar no chão.
(B) A certeza teológica nega sua raiz filosófica.
(C) A filosofia orgulha-se de sua inteligente imper-
feição em não oferecer respostas cabais.
(D) A teologia não questiona; apenas aceita e im-
põe certezas.
(E) Todas as respostas são oferecidas 
pela teologia.
Letra a.
Depreender significa alcançar ideias subentendidas 
no texto; basta ver possibilidades que se apoiem 
em pistas do texto.
(A) Basta entender a metáfora de “tirar o salto alto e 
pisar o chão”, em oposição com a atitude da filosofia 
(de não se preocupar com respostas, mas somente 
com a formulação de perguntas) e oposição com a 
teologia (que crê ter todas as respostas prontas).
(B) Segundo o texto, “a filosofia se vangloria de ser 
bússola da ciência e raiz da teologia”. O texto não 
negou essa raiz da teologia na filosofia.
(C) “Orgulhar-se” equivale a “vangloriar-se”. Segun-
do o texto, “a filosofia se vangloria (se orgulha) de 
ser bússola da ciência e raiz da teologia”.
(D) O texto nem sequer sugere que a teologia im-
põe suas certezas. O texto apenas mostra o con-
traste da teologia com os outros saberes (ciência e 
filosofia): a teologia crê que tem todas as respostas.
(E) Segundo o texto, a teologia APENAS crê que 
tem todas as respostas. O texto nem sugere que a 
teologia possui, de fato, todas as respostas. Trata-
-se somente de uma crença da teologia, conforme o 
autor se expressou.
17. A palavra “se”, nas duas ocorrências do trecho 
“Tudo se enreda em fios. Tudo se alinhava.”, as-
sume papel, respectivamente, de
(A) partícula apassivadora, partícula 
apassivadora.
(B) índice de sujeito indeterminado, pronome 
reflexivo.
(C) partícula apassivadora, pronome reflexivo.
(D) índice de sujeito indeterminado, partícula 
apassivadora.
(E) pronome reflexivo, pronome reflexivo.
Letra a.
É importante lembrar que, em uma frase denotati-
va, seres inanimados não praticam ação – apenas 
recebem ação. Portanto, ocorre voz passiva ou 
passividade. Em “Tudo se enreda em fios. Tudo se 
alinhava.”, o sujeito é representado pela palavra 
“tudo”, que indica seres inanimados. O sentido é 
passivo e equivale a escrever: Tudo é enredado em 
fios. Tudo é alinhavado. Trata-se, portanto, do pro-
nome “se” no seu papel de partícula apassivadora.
19
Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo
18. O discurso direto em “Explicou: — As perguntas 
importantes não têm respostas.” pode ser con-
vertido em discurso indireto, preservando-se os 
sentidos, da seguinte forma:
(A) Explicara que as perguntas importantes não 
teriam respostas.
(B) Explicou que as perguntas importantes não 
têm respostas.
(C) Explicou que as perguntas importantes não 
tinham respostas.
(D) Explicara que as perguntas importantes não 
tivessem respostas.
(E) Explica que as perguntas importantes não te-
nham respostas.
Letra c.
A forma verbal “Explicou” pertence ao narrador. Não 
se altera a fala do narrador, quando se transpõe dis-
curso direto para discurso indireto. Só se altera a 
fala do personagem. A regra é passar o presente do 
indicativo “têm” para pretérito imperfeito do indica-
tivo “tinham”. 
19. Assinale a alternativa em que a concordância 
verbal e nominal segue a norma-padrão da lín-
gua portuguesa.
(A) Nem todos os fios da filosofia se enreda ou 
se alinhava.
(B) Enroscar-se e esgarçar-se trazem complica-
ções à filosofia.
(C) Às vezes, tudo são problemas imaginários.
(D) Nas ciências em geral importam mais a solu-
ção prática do que a teorização abstrata.
(E) Na filosofia, têm-se pergunta sem resposta, 
frequentemente.
Letra c.
(A) O sujeito “nem todos os fios da filosofia” tem 
núcleo no plural (fios). Portanto, o verbo deve ficar 
no plural: ...se enredam ou se alinhavam.
(B) O sujeito de “trazem” é oracional (enroscar-se e 
esgarçar-se). Esse sujeito forma oração subordina-
da substantiva subjetiva. Quando o sujeito é oracio-
nal, a regra é deixar o verbo da oração principal no 
singular: traz.
(C) Trata-se de uma regra especial da concordância 
do verbo de ligação “ser”. Quando o sujeito singular 
do verbo “ser” indica coisa em geral, e o predicativo 
plural também indica coisa em geral, então é possí-
vel optar pelo singular (é) ou pelo plural (são).
(D) O sujeito da forma verbal “importam” é “a solu-
ção prática”. Correção: importa.
(E) A forma verbal “têm-se” referiu-se a um singular 
(pergunta sem resposta). correção: tem-se.
20. Suponha o trecho seguinte adaptado a partir do 
texto 2.
_____________ a teologia crê possuir todas as 
respostas e trafega nas esferas celestiais, a ci-
ência é o reino das dúvidas, ________ respostas 
encontra _______ tira o salto alto e pisa no chão.
Para que esse trecho esteja coerente e redigido 
em conformidade com a norma-padrão, as lacu-
nas devem ser preenchidas, respectivamente, 
por:
(A) Porquanto ... que as ... embora
(B) Enquanto ... cuja as ... contudo
(C) Ao passo que ... cujas ... enquanto
(D) Logo que ... cuja ... todavia
(E) Mal ... em que ... conquanto
Letra c.
Na primeira lacuna, é preciso lembrar que o sentido 
comparativo é estabelecido no texto entre ciência, 
teologia e filosofia. Esse sentido pode ser expres-
so correta e coerentemente por “enquanto” (dura-
ção simultânea) e por “ao passo que”. Não pode 
ser expresso por “porquanto” (sentido de causa ou 
explicação). Não pode ser expresso por “logo que” 
nem por “mal” (ambos conectivos com sentido de 
momento imediato). Na segunda lacuna, a relação 
entre “respostas” e o termo anterior “dúvidas” é de 
posse (são respostas das dúvidas) – a relação de 
posse deve ser expressa com o pronome relativo 
“cujas” no plural para concordar com “respostas” 
e sem artigo “as”. Ao escrever “em que”, pode-se 
conseguir uma forma correta, somente se for escrito 
artigo “as”. Na terceira lacuna, o sentido é de certe-
za e confirmação – então não é adequado escrever 
“embora” nem “conquanto” (ambos conectivos indi-
cam concessão, ressalva, exceção), e não cabe es-
crever “contudo” nem “todavia” (ambos conectivos 
indicam oposição, contraste).
RACIOCÍNIO LÓGICO
(MARCELO LEITE)
21. Na sede do TCM/SP existe um reservatório com 
capacidade máxima para 13.200 litros de água, 
uma vez por ano esse depósito de água será to-
talmente esvaziada para a limpeza e na sua base 
há uma torneira que elimina 600 litros de água 
a cada 4 minutos. Então, considerando que no 
dia da limpeza o reservatório esteja totalmente 
cheio, o tempo necessário para que o reservató-
rio seja totalmente esvaziado será igual:
(A) 1 hora e 20 min
(B) 1 hora e 21 min
(C) 1 hora e 22 min
(D) 1 hora e 23 min
(E) 1 hora e 24 min
20
Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo
Letra c.
Vazão (litros) tempo (min)
 600 4 
 13.200x
Fazendo a proporcionalidade, teremos:
600.x = 13.200 . 4
X = = 88 minutos = 1h 22min
22. Nesse mês os agentes de fiscalização André, 
Bruno e Carlos terão que verificar a documenta-
ção de 400 empresas, e essa quantidade será 
distribuída entre os três de forma diretamente 
proporcional à idade de cada um. Sabendo que 
as idades de André, Bruno e Carlos são respec-
tivamente 23, 27 e 30 anos respectivamente. As-
sim, a quantidade de empresas que serão fiscali-
zadas pelo agente Bruno será:
(A) 5
(B) 115
(C) 150
(D) 135
(E) 127
Letra d.
André: 23 partes
Bruno: 27 partes
Carlos: 30 partes
André + Bruno + Carlos = 400
23p + 27p + 30p = 400
80p = 400
p = 5
Assim, a quantidade de empresas fiscalizadas por 
Bruno será:
Bruno: 27p = 27 x 5 = 135
23. 10 agentes igualmente eficientes trabalhan-
do 8 horas por dia durante 12 dias conseguem 
fiscalizar 240 empresas. Então, caso tenha 15 
agentes, com a mesma eficiência dos primeiros, 
trabalhando 6 horas por dia durante 16 dias con-
seguem fiscalizar quantas empresas.
(A) 360
(B) 340
(C) 330
(D) 320
(E) 310
Letra a.
CAUSAS EFEITO (Produto final)
Agente h/d dias empresas
10 8 12 240
15 6 16 x
10.8.12.x = 15.6.16.240
X = = 360
24. Uma pesquisa realizada entre a maioria dos 
agentes de fiscalização sobre a aceitação ou não 
da mudança na jornada de trabalho. Esse resul-
tado é observado na tabela a seguir, conforme a 
sua opinião e o sexo do agente de fiscalização.
A favor Contra Total
Masculino 26% 60%
Feminino 20%
Total 100%
Considerando que 1.000 agentes participaram 
da pesquisa, então a quantidade de agentes do 
sexo feminino, participantes da pesquisa, que 
são a favor da aceitação na mudança de jornada 
é igual a:
(A) 260
(B) 200
(C) 240
(D) 230
(E) 250
Letra b.
Completando a tabela teremos:
A favor Contra Total
Masculino 26% 34% 60%
Feminino 20% 20% 40%
Total 46% 54% 100%
Assim, a quantidade de mulheres que são a favor 
será: 20% de 1.000 = x 1.000 = 200
25. A sequência de caracteres a seguir possui 
um padrão que será repetido infinitamente 
T,C,M,S,P,T,C,M,S,P,T,.. O caractere que ocupa 
a 326ª posição será:
(A) T
(B) C
(C) M
(D) S
(E) P
Letra a.
Considere a sequência que repete (T,C,M,S,P), cha-
maremos de CARIMBO. Ao dividir 326 por 5 (quan-
tidade de caracteres que compõem cada carimbo) 
obtém-se quociente 65 (número de vezes que o ca-
21
Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo
rimbo repete) e resto 1 (quantidade de elementos 
do carimbo incompleto). Assim, o 1º elemento do 
carimbo incompleto será o “T”. 
26. O agente de fiscalização Paulo fiscalizou 4 em-
presas, partindo da sede do TCM/SP ele percor-
reu 12 km, em linha reta, para leste até chegar a 
empresa Alfa, em seguida deslocou 16 km, em 
linha reta, para o sul chegando até a empresa 
Beta, após a fiscalização dirigiu 14 km até a em-
presa Gama, em linha reta, no sentido oeste e 
por último deslocou 16 km, em linha reta, para o 
norte até chegar a empresa Delta. Qual é a dis-
tância da empresa Delta em relação a sede do 
TCM/SP?
(A) 2 km na direção leste.
(B) 2 km na direção sul.
(C) 2 km na direção oeste.
(D) 5 km na direção oeste.
(E) 6 km na direção norte.
Letra c.
27. Em um determinado ano bissexto, o dia 1º de 
janeiro ocorreu em uma terça-feira, qual dia da 
semana ocorrerá o dia 03 de janeiro do ano se-
guinte.
(A) Terça-feira.
(B) Quarta-feira.
(C) Quinta-feira.
(D) Sexta-feira.
(E) Sábado.
Letra e.
Como o ano é bissexto e este começou na terça-
-feira, logo o dia 31 de dezembro do mesmo ano 
ocorrerá na quarta-feira, pois em anos bissexto o 
dia 31 de dezembro cairá, na semana, sempre um 
dia a mais que o dia 1º de janeiro. Assim, teremos 
em relação ao ano seguinte: 
01/01: quinta-feira;
02/01: sexta-feira;
03/01: sábado.
28. Em uma urna estão presentes 10 bolas brancas, 
6 bolas pretas e 9 bolas vermelhas. Quantas bo-
las deverão ser retiradas aleatoriamente para ter 
a certeza matemática de que teremos pelo me-
nos uma bola de cada cor.
(A) 3
(B) 7
(C) 12
(D) 16
(E) 20
Letra e.
Vamos testar as alternativas:
- A letra (A) não se pode garantir, pois podem sair 
3 brancas.
- A letra (B) não se pode garantir, pois podem sair 
7 brancas.
- A letra (C) não se pode garantir, pois podem sair 
10 brancas e 2 vermelhas.
- A letra (D) não se pode garantir, pois podem sair 
10 brancas e 6 vermelhas.
- A letra (E) se pode garantir, pois ao sair 10 brancas 
e 9 vermelhas (total 19), restam na urna apenas bo-
las pretas. Assim, a próxima a ser escolhida deverá 
ser preta. Portanto, teremos pelo menos uma bola 
de cada cor com certeza.
Obs.: Para resolver esse tipo de questão, basta 
imaginar que você só pode GARANTIR a “PIOR HI-
PÓTESE”, pense como você fosse um AZARADO, 
isto é, irá escolher todas brancas e em seguida to-
das vermelhas (total 19 bolas), logo a próxima bola 
com certeza será preta.
29. Considere que as afirmações abaixo são verda-
deiras:
• Todo agente de fiscalização é servidor público.
• Nenhum servidor público é terceirizado.
É correto concluir que:
(A) Algum agente de fiscalização é terceirizado.
(B) Algum terceirizado é agente de fiscalização.
(C) Nenhum agente de fiscalização é servi-
dor público.
(D) Nenhum servidor público é agente de 
fiscalização.
(E) Nenhum agente de fiscalização é terceirizado.
Letra e.
30. Ana, Bia e Carol são agentes de fiscalização cuja 
naturalidade é São Paulo, Minas Gerais e Para-
ná, não necessariamente nessa ordem e suas 
idades são 25, 28 e 30 anos não necessariamen-
22
Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo
te nessa ordem. Considere que as afirmações a 
seguir verdadeiras:
• A paulista tem 30 anos.
• Bia é mineira.
• Carol tem 25 anos.
Assim, é correto afirmar que:
(A) Ana tem 28 anos.
(B) Bia tem 28 anos.
(C) Carol não é paranaense.
(D) Ana não é paulista.
(E) Carol tem 30 anos.
Letra b. 
SP MG PR XX 25 28 30
Ana S N N XX N N S
Bia N S N XX N S N
Carol N N S XX S N N
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
RELAÇÕES INTERPESSOAIS E
 TRABAHO EM EQUIPE
(JOSÉ WESLEY)
31. No setor público, o trabalho em equipe repre-
senta um grupo de pessoas que destinam suas 
experiências, habilidades e objetivos comuns a 
realizar uma determinada tarefa. Com base nes-
se comportamento e nas relações interpessoais, 
é possível ao servidor
(A) trocar conhecimentos e contribuir para a agili-
dade no cumprimento dos objetivos comuns à 
equipe e traçados para as tarefas.
(B) conhecer mais íntima, profunda e pessoal-
mente todos os colaboradores que fazem par-
te de sua equipe, pois irá trabalhar com eles.
(C) identificar os tendenciosos e partidários, a fim 
de elaborar suas estratégias pessoais para li-
dar com cada um deles a cada novo desafio.
(D) desenvolver um entrosamento bem informal e 
espontâneo, identificando o caráter e a per-
sonalidade divertida de cada um, praticando 
uma relação bem descontraída com a equipe.
(E) conquistar promoções a cargos que exijam 
um colaborador comprometido, divertido, ami-
go e sempre disponível para toda a equipe.
Letra a.
No setor público, o trabalho em equipe pode promo-
ver essa troca de conhecimentos e contribuir para a 
agilidade na prestação de serviços públicos.
ARQUIVOLOGIA
(ELVIS MIRANDA)
32. Os arquivos devem ser organizados de forma a 
permitir a rápida localização dos documentos, 
quando necessário. Para tanto, são aplicados os 
chamados métodos de arquivamento. Assinale o 
item incorreto a respeito deste assunto.
(A) O método de arquivamento alfabético é aque-
le que organiza os documentos por nome, de 
acordo com as regras de alfabetação.
(B) Ao organizar os documentos, por assunto, po-
de-se optar por organizar os temas em ordem 
alfabética ou por meio de códigos numéricos.
(C) Cada instituição deve adotar a metodologia 
de arquivamento que atenda às suas ne-
cessidades.
(D) No método geográfico, os documentos são 
ordenados por local ou procedência, ou seja, 
cidade, estado ou país, por exemplo.
(E) No método numérico simples, os números que 
identificam cada documento são divididos em 
grupos de dois algarismos,

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