Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
• Você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 60 questões objetivas. • Confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas. • Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum problema, informe ao fiscal da sala. • Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta. • Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta azul ou preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu. • A duração da prova é de 4 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas. • Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridos 75% do tempo de duração da prova. • Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e este caderno, podendo levar apenas o rascunho de gabarito, localizado em sua carteira, para futura conferência. • Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas. AGUARDE A ORDEM DO FISCAL PARA ABRIR ESTE CADERNO DE QUESTÕES. Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo SIMULADO: GRAN CURSOS ONLINE Nome do Candidato RG Inscrição Prédio Sala Carteira � B as ea do no fo rm at o d e p ro va � a pl ica do pe la ba nc a V un es p TCM/SP 2 Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo CONHECIMENTOS BÁSICOS LÍNGUA PORTUGUESA (MÁRCIO WESLEY) Leia a tira para responder às questões de números 01 a 05. Disponível em: <https://cultura.estadao.com.br/quadrinhos>. 01. A leitura atenta da tira permite depreender que (A) uma oposição da mãe diante da insistência do filho. Essa oposição está marcada pela con- junção “mas”. (B) o menino se atrapalhou e mostrou certo cons- trangimento na resposta dada a sua mãe no terceiro quadro, porque não esperava o ques- tionamento dela. (C) não parecia haver motivo para a mãe incomo- dar-se com os pedidos do filho, por isso o me- nino se mostra surpreso no terceiro quadro. (D) a mãe foi incomodada pelo filho que a inter- rompia insistentemente, por isso ela pergun- tou o motivo do interesse do menino pelos utensílios que ele procurava. (E) a intenção real do menino em ajudar na or- ganização da casa foi mal compreendi- da pela mãe. 02. No segundo quadro, ocorre erro na grafia “por quê”. Assinale a alternativa que emprega uma grafia correta. (A) A mãe se assustou com o interesse do filho, porque o menino procurava utensílios perigo- sos para uma criança. (B) O menino não soube explicar porque, mas ele precisava desses utensílios. (C) A mãe não quis informar onde guardavam as lâminas, por que não sabia ou por que ficou preocupada? (D) O menino precisava dos utensílios pedidos, mas não sabia explicar por que. (E) Calvin não conseguiu justificar porque preci- sava dos utensílios que pediu. 03. No segundo quadro, faltou acento gráfico em “laminas”. A mesma regra justifica acento gráfico em: (A) colégio. (B) fêmur. (C) elétrica. (D) extensões. (E) você. 04. Assinale a alternativa em que a substituição do trecho, nos colchetes, está de acordo com a nor- ma-padrão da língua escrita formal. (A) Onde a gente guarda as extensões elétri- cas? [Aonde nós guardamos as extensões elétricas?] (B) Mas por quê você quer saber? [Mas você quer saber porquê?] (C) ...é que eu estou fazendo uma lista [...é por que eu estou fazendo uma lista] (D) ...uma lista pra gente sempre saber [...uma lista para a gente saber] (E) ...saber onde as coisas estão [...saber onde se encontram os utensílios] 05. De acordo com o emprego e a colocação dos pronomes estabelecidos pela norma-padrão, a expressão destacada na frase pode ser substi- tuída pela expressão entre parênteses na alter- nativa: (A) Quando escutou o filho pedir informações, a mãe respondeu logo. (escutou-o) (B) Os utensílios pedidos pelo filho eram jus- tamente aqueles que podiam oferecer a ele maior perigo. (podiam lhe oferecer) (C) A mãe subitamente virou o rosto e fez uma pergunta. (virou-o) (D) Calvin respondeu à mãe com uma explicação desconcertante. (respondeu-lhe) (E) Depois de insistir com sua mãe, disse a ela que só queria ajudar. (lhe disse) Leia o texto 1 abaixo, para responder às questões de números 06 a 15. Há 25 anos 1 Foi num final de janeiro. Enquanto Alice tirava o carro, abri a geladeira e, tremendo muito, servi- -me de quatro copos de vodca – pura, gelada, do freezer. Copos, não doses. Cheios, cada 5 qual tomado de um gole, e que, como sempre, desceram como água. O tremor nas mãos não traía o nervosismo. Tremia porque acabara de acordar e estava sem beber havia horas. Ainda não descobrira como beber dormindo. Acordado, 10 bebia um mínimo de dois litros de vodca por dia, só em casa – o consumo na rua era difícil de cal- cular. Uma vez por semana, a empregada botava os cadáveres para fora, à espera do garrafeiro. Os vizinhos deviam achar que os moradores daquela 15 casa bebiam muito. Se soubessem que um único morador engolia aquilo tudo, não acreditariam. http:// 3 Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo Dali a pouco, estávamos na rodovia Raposo Tava- res, rumo a Cotia, a 31 km de São Paulo, onde eu então morava. Sabia que, no lugar para onde 20 Alice me levava – uma clínica para dependentes químicos –, não haveria bebida. Os quatro copos teriam de bastar até o fim do dia. Mas, e o dia seguinte? E os 30 dias seguintes? Não tinha ideia, nem me preocupava. Afinal, não vivia dizendo 25 que "bebia porque gostava" e "seria capaz de parar quando quisesse"? Os primeiros cinco dias foram de horror – o organismo reagindo ao corte súbito do suprimento com tremores pelo corpo inteiro, agitação, insônia, diarreia, taquicardia, 30 suores, possibilidade de delírio. Nas palestras, as vozes dos terapeutas soavam muito longe e o que eles diziam, um mistério. Os colegas de inter- nação, fantasmas sem rosto. Mas, aos poucos, o horror passou e, em menos de duas semanas, 35 foi sendo substituído por uma sensação quase insuportável de lucidez, vigor físico e vontade de viver – como nunca antes. Até hoje. Enfim, foi há 25 anos. Mas hoje é apenas mais um dia. Disponível em: <http://www.itatiaia.com.br/blog/jose-lino- -souza-barros/ha-25-anos-texto-de-ruy-castro>. 06. Acerca da situação do personagem central, a lei- tura do texto 1 permite inferir que (A) Ele acordou em sua casa e foi levado por Ali- ce até a clínica para dependentes químicos. (B) Os vizinhos desconfiavam que a família toda tinha problemas com dependência química. (C) Alice tirou o carro, enquanto ele ainda tomava os últimos quatro copos de vodca, e, dali a pouco, já estavam a caminho de Cotia, onde ele morava. (D) Ele foi levado por Alice para a clínica que trata dependentes químicos, a 31 quilômetros de sua residência. (E) Ele ficou reabilitado após duas semanas na clínica, quando recuperou o vigor físico e a lucidez. 07. Não há termo empregado em sentido figurado na passagem: (A) Se soubessem que um único morador engolia aquilo tudo (B) A empregada botava os cadáveres para fora (C) Ainda não descobrira como beber dormindo. (D) O organismo reagindo ao corte súbito do suprimento (E) Os colegas de internação, fantasmas sem rosto. 08. Assinale a alternativa que reescreve o trecho destacado na passagem – Tremia porque acaba- ra de acordar – com correção e preservando o sentido original. (A) Tremia à medida que acabara de acordar. (B) Tremia porquanto tinha acabado de acordar. (C) Tremia conquanto acabara de acordar. (D) Tremia portanto havia acabado de acordar. (E) Tremia posto que acabara de acordar. 09. Assinale a alternativa em que a substituição do trecho em destaque pelo segmento, nos colche- tes, está de acordo com a norma-padrão de re- gência verbal. (A) O tremor nas mãos não traía o nervosismo [não dissimulava ao nervosismo]. (B) Os vizinhos deviam achar que os moradores daquela casa bebiam muito [supor de que os moradores]. (C) ...o organismo reagindoao corte súbito [con- frontando ao corte]. (D) ...onde eu então morava [aonde eu en- tão residia]. (E) ...servi-me de quatro copos de vodca [servi- -me quatro copos]. 10. No trecho “Mas, aos poucos, o horror passou e, em menos de duas semanas, foi sendo substi- tuído por uma sensação quase insuportável de lucidez”, a transposição da locução verbal em destaque para a voz ativa resulta em (A) fora substituída (B) era substituída (C) substituiu (D) foi substituindo (E) estava substituindo 11. Assim como em “ideia”, também na palavra “diar- reia” houve perda de acento gráfico, após a vi- gência do Novo Acordo Ortográfico. Qual relação de palavras abaixo só contém palavras que não perderam acento gráfico, com a Nova Ortografia? (A) Heroico, papeis, reu. (B) Conteiner, Meier, reu. (C) Meier, feiura, veem. (D) Voo, releem, friissimo. (E) Volei, heroico, feiura. 12. Considere os fragmentos abaixo extraídos do texto 1. • “Enquanto Alice tirava o carro” • “Ainda não descobrira como beber dormindo” • “Afinal, não vivia dizendo que “bebia porque gostava” O sentido trazido para o texto pelas formas ver- bais em destaque no fragmento é, respectiva- mente, (A) hábito no passado, ação recorrente, ação contínua no passado. (B) ação realizada repetidas vezes no passado, passado posterior a outro, simultaneidade de ações no passado. http:// http:// 4 Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo (C) simultaneidade de ações no passado, fato passado hipotético, passado contínuo. (D) hábito no passado, ação passada hipotética, ação contínua. (E) simultaneidade de ações no passado, fato passado anterior a outro no passado, ação contínua no passado. 13. O sujeito de “Não tinha ideia” deve ser classifica- do como (A) indeterminado. (B) inexistente. (C) elíptico (Alice). (D) elíptico (o narrador-personagem). (E) posposto. 14. Ocorreu sinal de crase em “...botava os cadáve- res para fora, à espera do garrafeiro” pela mesma razão que ocorre em: (A) O texto se referiu à espera do garrafeiro. (B) O suspense é inerente à espera do garrafeiro. (C) As garrafas foram levadas. Já acabou à espe- ra do garrafeiro. (D) À espera do garrafeiro, a empregada recolheu as garrafas. (E) O tempo gasto na faxina, somado à espera do garrafeiro, deixou a empregada cansada. 15. Assinale a alternativa que reescreve as três pri- meiras frases do texto 1 de acordo com a norma- -padrão de pontuação. (A) Foi num final de semana de janeiro: enquanto Alice tirava o carro, abri a geladeira e, tremen- do muito, servi-me de quatro copos de vodca pura, gelada, do freezer – copos, não doses –, cheios, cada qual tomado de um gole, e que, como sempre, desceram como água. (B) Foi num final de semana de janeiro, enquanto Alice tirava o carro; abri a geladeira e tremen- do muito, servi-me de quatro copos de vodca (pura, gelada, do freezer, copos, não doses, cheios, cada qual tomado de um gole, e que, como sempre, desceram como água). (C) Foi num final de semana, enquanto Alice tira- va o carro, abri a geladeira, e, tremendo mui- to, servi-me de quatro copos de vodca pura, gelada, do freezer (copos, não doses, cheios, cada qual tomado de um gole, e que, como sempre, desceram como água). (D) Foi num final de semana; enquanto Alice ti- rava o carro, abri a janela; e tremendo muito, servi-me de quatro copos de vodca pura, ge- lada, do freezer, copos – não goles – cheios, cada qual tomado de um gole e que como sempre, desceram como água. (E) Foi num final de semana enquanto Alice tirava o carro: abria janela e tremendo muito servi- -me de quatro copos de vodca – pura, gelada, do freezer –, copos não goles cheios, cada qual tomado de um gole e que, como sempre, desceram como água. Leia o texto 2 abaixo, para responder às questões de números 16 a 20. Filosofia e ciência � Filosofia é um produto têxtil – garantiu minha avó. – Tudo se enreda em fios. Tudo se alinha- va. Vez ou outra se enrosca ou se esgarça. � E prosseguiu: � — A ciência é o reino das dúvidas, e quando faz perguntas tira o salto alto e pisa no chão. A teolo- gia é o reino das certezas, trafega nas esferas ce- lestiais. A primeira faz perguntas. A segunda crê possuir todas as respostas. Já a filosofia se van- gloria de ser bússola da ciência e raiz da teologia. De fato, a filosofia é a imperfeição da inteligência. � Explicou: � — As perguntas importantes não têm res- postas. Se têm, não são importantes. BETTO, Frei. Minha avó e seus mistérios: memórias inspira- tivas. 1. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 2019. p. 56. 16. O texto permite depreender que (A) A dúvida é resolvida na ciência, mediante ex- perimentos pragmáticos, como tirar o salto alto e pisar no chão. (B) A certeza teológica nega sua raiz filosófica. (C) A filosofia orgulha-se de sua inteligente imper- feição em não oferecer respostas cabais. (D) A teologia não questiona; apenas aceita e im- põe certezas. (E) Todas as respostas são oferecidas pela teologia. 17. A palavra “se”, nas duas ocorrências do trecho “Tudo se enreda em fios. Tudo se alinhava.”, as- sume papel, respectivamente, de (A) partícula apassivadora, partícula apassivadora. (B) índice de sujeito indeterminado, pronome reflexivo. (C) partícula apassivadora, pronome reflexivo. (D) índice de sujeito indeterminado, partícula apassivadora. (E) pronome reflexivo, pronome reflexivo. 18. O discurso direto em “Explicou: — As perguntas importantes não têm respostas.” pode ser con- vertido em discurso indireto, preservando-se os sentidos, da seguinte forma: (A) Explicara que as perguntas importantes não teriam respostas. 5 Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo (B) Explicou que as perguntas importantes não têm respostas. (C) Explicou que as perguntas importantes não tinham respostas. (D) Explicara que as perguntas importantes não tivessem respostas. (E) Explica que as perguntas importantes não te- nham respostas. 19. Assinale a alternativa em que a concordância verbal e nominal segue a norma-padrão da lín- gua portuguesa. (A) Nem todos os fios da filosofia se enreda ou se alinhava. (B) Enroscar-se e esgarçar-se trazem complica- ções à filosofia. (C) Às vezes, tudo são problemas imaginários. (D) Nas ciências em geral importam mais a solu- ção prática do que a teorização abstrata. (E) Na filosofia, têm-se pergunta sem resposta, frequentemente. 20. Suponha o trecho seguinte adaptado a partir do texto 2. _____________ a teologia crê possuir todas as respostas e trafega nas esferas celestiais, a ci- ência é o reino das dúvidas, ________ respostas encontra _______ tira o salto alto e pisa no chão. Para que esse trecho esteja coerente e redigido em conformidade com a norma-padrão, as lacu- nas devem ser preenchidas, respectivamente, por: (A) Porquanto ... que as ... embora (B) Enquanto ... cuja as ... contudo (C) Ao passo que ... cujas ... enquanto (D) Logo que ... cuja ... todavia (E) Mal ... em que ... conquanto RACIOCÍNIO LÓGICO (MARCELO LEITE) 21. Na sede do TCM/SP existe um reservatório com capacidade máxima para 13.200 litros de água, uma vez por ano esse depósito de água será to- talmente esvaziada para a limpeza e na sua base há uma torneira que elimina 600 litros de água a cada 4 minutos. Então, considerando que no dia da limpeza o reservatório esteja totalmente cheio, o tempo necessário para que o reservató- rio seja totalmente esvaziado será igual: (A) 1 hora e 20 min (B) 1 hora e 21 min (C) 1 hora e 22 min (D) 1 hora e 23 min (E) 1 hora e 24 min 22. Nesse mês os agentes de fiscalização André, Bruno e Carlos terão que verificar a documenta- ção de 400 empresas, e essa quantidade será distribuída entre os três de forma diretamente proporcional à idade de cada um. Sabendo que as idades de André, Bruno e Carlos são respec- tivamente 23, 27 e 30 anos respectivamente. As- sim, a quantidade de empresas que serão fiscali- zadas pelo agente Bruno será: (A) 5 (B) 115 (C) 150 (D) 135 (E) 127 23. 10 agentes igualmente eficientestrabalhan- do 8 horas por dia durante 12 dias conseguem fiscalizar 240 empresas. Então, caso tenha 15 agentes, com a mesma eficiência dos primeiros, trabalhando 6 horas por dia durante 16 dias con- seguem fiscalizar quantas empresas. (A) 360 (B) 340 (C) 330 (D) 320 (E) 310 24. Uma pesquisa realizada entre a maioria dos agentes de fiscalização sobre a aceitação ou não da mudança na jornada de trabalho. Esse resul- tado é observado na tabela a seguir, conforme a sua opinião e o sexo do agente de fiscalização. A favor Contra Total Masculino 26% 60% Feminino 20% Total 100% Considerando que 1.000 agentes participaram da pesquisa, então a quantidade de agentes do sexo feminino, participantes da pesquisa, que são a favor da aceitação na mudança de jornada é igual a: (A) 260 (B) 200 (C) 240 (D) 230 (E) 250 25. A sequência de caracteres a seguir possui um padrão que será repetido infinitamente T,C,M,S,P,T,C,M,S,P,T,.. O caractere que ocupa a 326ª posição será: (A) T (B) C 6 Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo (C) M (D) S (E) P 26. O agente de fiscalização Paulo fiscalizou 4 em- presas, partindo da sede do TCM/SP ele percor- reu 12 km, em linha reta, para leste até chegar a empresa Alfa, em seguida deslocou 16 km, em linha reta, para o sul chegando até a empresa Beta, após a fiscalização dirigiu 14 km até a em- presa Gama, em linha reta, no sentido oeste e por último deslocou 16 km, em linha reta, para o norte até chegar a empresa Delta. Qual é a dis- tância da empresa Delta em relação a sede do TCM/SP? (A) 2 km na direção leste. (B) 2 km na direção sul. (C) 2 km na direção oeste. (D) 5 km na direção oeste. (E) 6 km na direção norte. 27. Em um determinado ano bissexto, o dia 1º de janeiro ocorreu em uma terça-feira, qual dia da semana ocorrerá o dia 03 de janeiro do ano se- guinte. (A) Terça-feira. (B) Quarta-feira. (C) Quinta-feira. (D) Sexta-feira. (E) Sábado. 28. Em uma urna estão presentes 10 bolas brancas, 6 bolas pretas e 9 bolas vermelhas. Quantas bo- las deverão ser retiradas aleatoriamente para ter a certeza matemática de que teremos pelo me- nos uma bola de cada cor. (A) 3 (B) 7 (C) 12 (D) 16 (E) 20 29. Considere que as afirmações abaixo são verda- deiras: • Todo agente de fiscalização é servidor público. • Nenhum servidor público é terceirizado. É correto concluir que: (A) Algum agente de fiscalização é terceirizado. (B) Algum terceirizado é agente de fiscalização. (C) Nenhum agente de fiscalização é servi- dor público. (D) Nenhum servidor público é agente de fiscalização. (E) Nenhum agente de fiscalização é terceirizado. 30. Ana, Bia e Carol são agentes de fiscalização cuja naturalidade é São Paulo, Minas Gerais e Para- ná, não necessariamente nessa ordem e suas idades são 25, 28 e 30 anos não necessariamen- te nessa ordem. Considere que as afirmações a seguir verdadeiras: • A paulista tem 30 anos. • Bia é mineira. • Carol tem 25 anos. Assim, é correto afirmar que: (A) Ana tem 28 anos. (B) Bia tem 28 anos. (C) Carol não é paranaense. (D) Ana não é paulista. (E) Carol tem 30 anos. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS RELAÇÕES INTERPESSOAIS E TRABAHO EM EQUIPE (JOSÉ WESLEY) 31. No setor público, o trabalho em equipe repre- senta um grupo de pessoas que destinam suas experiências, habilidades e objetivos comuns a realizar uma determinada tarefa. Com base nes- se comportamento e nas relações interpessoais, é possível ao servidor (A) trocar conhecimentos e contribuir para a agili- dade no cumprimento dos objetivos comuns à equipe e traçados para as tarefas. (B) conhecer mais íntima, profunda e pessoal- mente todos os colaboradores que fazem par- te de sua equipe, pois irá trabalhar com eles. (C) identificar os tendenciosos e partidários, a fim de elaborar suas estratégias pessoais para li- dar com cada um deles a cada novo desafio. (D) desenvolver um entrosamento bem informal e espontâneo, identificando o caráter e a per- sonalidade divertida de cada um, praticando uma relação bem descontraída com a equipe. (E) conquistar promoções a cargos que exijam um colaborador comprometido, divertido, ami- go e sempre disponível para toda a equipe. ARQUIVOLOGIA (ELVIS MIRANDA) 32. Os arquivos devem ser organizados de forma a permitir a rápida localização dos documentos, quando necessário. Para tanto, são aplicados os chamados métodos de arquivamento. Assinale o item incorreto a respeito deste assunto. (A) O método de arquivamento alfabético é aque- le que organiza os documentos por nome, de 7 Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo acordo com as regras de alfabetação. (B) Ao organizar os documentos, por assunto, po- de-se optar por organizar os temas em ordem alfabética ou por meio de códigos numéricos. (C) Cada instituição deve adotar a metodologia de arquivamento que atenda às suas ne- cessidades. (D) No método geográfico, os documentos são ordenados por local ou procedência, ou seja, cidade, estado ou país, por exemplo. (E) No método numérico simples, os números que identificam cada documento são divididos em grupos de dois algarismos, que são lidos da direita para a esquerda, formando pares. A or- denação é feita pelos dois últimos algarismos. 33. Controlar os prazos de guarda e a destinação final dos documentos é uma das mais importan- tes atividades arquivísticas. Para tanto, efetua-se o procedimento de avaliação, que consiste na análise dos documentos feita por uma comissão multidisciplinar, com vistas a estabelecer o tempo que os documentos permanecerão arquivados, bem como quais serão eliminados e quais serão destinados à guarda permanente. Assinale o item que apresenta o instrumento criado a partir deste processo. (A) Plano de classificação. (B) Inventário analítico. (C) Tabela de temporalidade. (D) Edição de fontes. (E) Índice remissivo. REDAÇÃO OFICIAL (LUCAS LEMOS) 34. Conforme o Manual de Redação da Presidência da República, quanto à diagramação de um ofí- cio, pode-se afirmar que: I – Deve conter fonte do tipo Carlito ou Calibri de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações e 10 nas notas de rodapé. II – O Início de cada parágrafo do texto deve ter 3,5 cm de distância da margem esquerda. III – O campo destinado à margem lateral direita terá 1,5 cm. Está correto o que se afirma em: (A) I, II e III. (B) II e III, somente. (C) I, somente. (D) II, somente. (E) I e III, somente. 35. De acordo com as características formais e lin- guísticas dos fechos empregados nas comunica- ções oficiais, assinale a opção correta conforme o MRPR. (A) Formalmente, não se deve inserir vírgula após fechos de comunicações oficiais. (B) O fecho é o último elemento da estrutura for- mal de um expediente oficial. (C) O fecho constitui expressão com a qual o des- tinatário se saúda. (D) O MRPR disciplina o uso dos fechos para to- das as autoridades, inclusive as estrangeiras que estão em território nacional. (E) O emprego adequado do fecho da comunica- ção depende das relações hierárquicas entre os interlocutores. DIREITO ADMINISTRATIVO (RICARDO BLANCO) 36. Assinale a alternativa correta. (A) As disposições da Lei n. 8.429/1992 são apli- cáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concor- ra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma, direta ou indireta. (B) Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, apenas dolosa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbarata- mento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades da Administração Pública. (C) Os órgãos públicos integrantes da Administra- ção direta dos Poderes Executivo, Legislativo, excluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público, submetem-se às re- gras da Lei de Acesso à Informação, Lei n. 12.527/2011. (D) Informação pessoal é aquela relacionada à pessoa natural ou jurídica identificada ou identificável, segundo à Lei de Acesso à Infor- mação, Lei n.12.527/2011. (E) Princípio da razoabilidade está previsto de forma expressa na constituição federal. 37. Assinale a alternativa correta. (A) Segundo a Constituição Federal, é permitida a vinculação ou equiparação de quaisquer es- pécies remuneratórias para o efeito de remu- neração de pessoal do serviço público. (B) Segundo o STF, na acumulação de cargos públicos da área de saúde, não é necessário observar o limite de 60 horas. (C) As funções de confiança, exercidas preferen- cialmente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos pre- vistos em lei, destinam-se apenas às atribui- 8 Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo ções de direção, chefia e assessoramento. (D) No controle externo, realizado pelo TCU, cabe o julgamento das contas apresentadas pelo Presidente da república. (E) No controle externo, não cabe ao TCU sustar os atos que possuam vício de legalidade. 38. Assinale a alternativa correta em relação à Lei n. 8.666/1993. (A) Todos quantos participem de licitação promo- vida pelos órgãos ou entidades têm direito público objetivo à fiel observância do perti- nente procedimento estabelecido nesta lei, podendo qualquer cidadão acompanhar o seu desenvolvimento, desde que não interfira de modo a perturbar ou impedir a realização dos trabalhos. (B) Execução direta é aquela que é feita pelos particulares contratados. (C) As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando houver projeto básico apro- vado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório. (D) Poderá participar, direta ou indiretamente, em qualquer hipótese, da licitação ou da execu- ção de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários, o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica. (E) Os princípios do direito privado não serão aplicados nos contratos administrativos. DIREITO CONSTITUCIONAL (RICARDO BLANCO) 39. Assinale a alternativa correta. (A) A organização político-administrativa da Re- pública Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal, Muni- cípios e os territórios todos autônomos, nos termos desta Constituição. (B) Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão regu- ladas em lei ordinária. (C) Se o plebiscito for positivo, o Congresso Na- cional será obrigado a editar a lei complemen- tar e criar o novo Estado. (D) A criação, a incorporação, a fusão e o des- membramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às popu- lações dos Municípios envolvidos, após divul- gação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei. (E) É permitido à União, aos Estados, ao Distri- to Federal e aos Municípios estabelecer cul- tos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público. 40. Assinale a alternativa correta. (A) São bens da União as terras devolutas indis- pensáveis à defesa das fronteiras, das forti- ficações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei. (B) A faixa de até 50 quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira, é considerada fun- damental para defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização serão regula- das em lei. (C) É competência concorrente da União, Esta- dos e DF manter relações com Estados es- trangeiros e participar de organizações in- ternacionais. (D) A competência exclusiva da União poderá ser delegada aos Estados. (E) Cabe ao DF organizar e manter a polícia civil e a PM do Distrito Federal. 41. Assinale a alternativa correta de acordo com a CF. (A) Lei ordinária disporá sobre finanças públicas. (B) A competência da União para emitir moe- da será exercida exclusivamente pelo ban- co central. (C) É permitido ao banco central conceder, dire- ta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira. (D) Leis de iniciativa do Poder Legislativo estabe- lecerá o plano plurianual. (E) A lei orçamentária anual conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a au- torização para abertura de créditos suplemen- tares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos ter- mos da lei. ESTATUTO DOS SERVIDORES DO MUNICÍPIO DE SP – LEI MUNICIPAL N. 8.989/1979 (RODRIGO CARDOSO) 42. Com fundamento na Lei Municipal n. 8.989/1979 (Estatuto dos Servidores do Município de São Paulo), assinale a opção correta. (A) Será suspenso por até noventa dias o servi- dor que faltar, injustificadamente, por mais de 9 Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo trinta dias consecutivos. (B) Será aplicada a pena de demissão a bem do serviço público ao funcionário que praticar in- subordinação grave. (C) Prescreve em dois anos, da data da prática do ato, a falta que sujeite o funcionário às penas de repreensão ou suspensão. (D) A pena de demissão por ineficiência no ser- viço só será aplicada quando verificada a im- possibilidade de recondução. (E) Será cassada a aposentadoria, se ficar pro- vado que o inativo praticou, quando em ati- vidade, falta punível com suspensão de no- venta dias. 43. Marta, servidora TCM/SP, foi demitida após de- vido processo disciplinar. Inconformada, propôs ação judicial com objetivo de anular a penalida- de imposta. Com fundamento na Lei Municipal n. 8.989/1979, é possível afirmar que: (A) Marta será readaptada caso a demissão seja anulada. (B) a servidora será aproveitada em outro cargo caso a demissão seja anulada. (C) Marta será reintegrada caso a demissão seja anulada. (D) Marta será readmitida com ressarcimento da remuneração que deixou de receber no perío- do que esteve demitida. (E) será colocada em disponibilidade com remu- neração proporcional ao tempo de serviço. NOÇÕES DE AUDITORIA (CLAUDIO ZORZO) 44. Considerando os procedimentos de auditoria governamental e sua efetividade, quando a ad- ministração de uma entidade solicita, por carta postal, que a empresa que ganhou um processo licitatório responda diretamente aos auditores, caso não concorde com o saldo em aberto ou o valor informado na carta, tem-se uma circulariza- ção: (A) de discordância. (B) preta. (C) positiva. (D) negativa. (E) positiva aberta. 45. A auditoria governamental realizada pelo TCU é um elemento primordial para assegurar e pro- mover o cumprimento do dever de prestação de contas que os administradores públicos têm para com a sociedade e o Parlamento e quanto a sua natureza. As auditorias realizadas pelo TCU são: (A) de regularidade e a operacional. (B) contábil e operacional. (C) conformidade e contábil. (D) externa e interna. (E) de programas e de indicadores 46. Considerando o Modelo The Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission – COSO, o qual apresenta um programa de trabalho com componentes focados no controle interno e no gerenciamento de riscos, o componente do sistema COSO que é o alicerce para todos os demais componentes é: (A) atividade de controle. (B) ambiente de controle. (C) identificação de riscos. (D) monitoramento. (E) governança. CONTABILIDADE PÚBLICA (CLAUDIO ZORZO) 47. A Contabilidade Pública, inicialmente regida pela Lei n. 4.320/1964, está em processo de harmo- nização das normas nacionais às normas inter- nacionais, buscando o fornecimento de informa- ções úteis aos usuários em geral. Atualmente o objeto de estudo da CASP é: (A) orçamentopúblico. (B) o patrimônio público. (C) a lei de responsabilidade fiscal. (D) as entidades públicas. (E) os poderes da união. 48. Considerando as normas quanto à harmoniza- ção da Contabilidade Pública, especialmente o MCASP 8ª edição, quanto a aplicação das nor- mas da CASP, podem ser aplicadas, de forma facultativa, as orientações do MCASP: (A) às Empresas públicas independentes. (B) à Administração direta municipal. (C) à Administração direta estadual. (D) às Autarquias dependentes. (E) aos Conselhos de administração das empresas. CONTABILIDADE GERAL (EGBERT BUARQUE) 49. A contabilidade é uma ciência que tem como ob- jeto de estudo o patrimônio, definido como: (A) o conjunto de bens e de direitos de uma entidade. (B) o conjunto de ativos de uma entidade. (C) o conjunto de obrigações de uma entidade. (D) o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma entidade. (E) a diferença entre os ativos e os passivos de uma entidade. 10 Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo 50. Quando uma empresa apresenta o total do passi- vo superior ao total do ativo, temos: (A) situação líquida superavitária. (B) situação líquida favorável. (C) situação líquida nula. (D) patrimônio líquido positivo. (E) passivo a descoberto. 51. A aquisição de mercadorias, no valor de $ 30.000, com pagamento à vista de $ 20.000 e o restante a prazo, representa um fato: (A) Misto aumentativo, registrado por um lança- mento de primeira fórmula. (B) Misto diminutivo, registrado por um lançamen- to de segunda fórmula (C) Permutativo, registrado por um lançamento de segunda fórmula. (D) Modificativo diminutivo, registrado por um lan- çamento de terceira fórmula. (E) Permutativo, registrado por um lançamento de primeira fórmula. 52. Entre as demonstrações contábeis a seguir, indi- que aquela que não é elaborada segundo o regi- me de competência. (A) Balanço Patrimonial. (B) Balancete de verificação. (C) Demonstração dos fluxos de caixa. (D) Demonstração do resultado do exercício. (E) Partidas dobradas. 53. De acordo com a Lei n. 6.404/1976, constituem subgrupos do ativo não circulante, exceto: (A) Ativo Diferido (B) Ativo realizável a longo prazo (C) Ativo imobilizado (D) Ativo intangível (E) Investimentos NOÇÕES DE ORÇAMENTO PÚBLICO (FLÁVIO ASSIS) 54. Na última semana do mês de Março de 2020, a imprensa nacional tem noticiado com bastante ênfase a situação imposta pelo Coronavírus no campo orçamentário dos governos. Um dos pon- tos de destaque é o cumprimento das metas fis- cais definidas na lei de diretrizes orçamentárias por meio do anexo de metas fiscais. Diante do exposto e visando dar cumprimento aos precei- tos da LRF, o anexo de metas fiscais deve conter, entre outros, os seguintes demonstrativos: (A) Avaliação do cumprimento das Metas Fiscais do exercício anterior; Estimativa e Compensa- ção da Renúncia de Receita. (B) Avaliação da situação financeira e atuarial do RPPS e estimativa da Receita Corren- te Líquida. (C) Restos a pagar e Metas Fiscais atuais compa- radas com as Metas Fiscais fixadas nos três exercícios anteriores. (D) Evolução do Patrimônio Líquido e margem de expansão das Despesas de Capital. (E) Passivos contingentes; origem e aplicação dos recursos obtidos com a alienação de Ativos. 55. Um dos temas discutidos no âmbito do gover- no federal é o que trata da conhecida “regra de ouro”. No que se refere ao tema, e dada sua im- portância, identifique a alternativa que melhor de- fine o assunto. (A) Veda a realização de operações de crédi- tos que excedam o montante das despesas de capital. (B) Veda a alienação de bens para pagamento de despesas com pessoal. (C) Veda a concessão de garantia correspondente a compromisso de obrigação financeira sem o oferecimento de uma contragarantia superior. (D) Veda a realização de operação de antecipa- ção de receitas orçamentárias (AROS) com valor superior às despesas de capital. (E) Veda a realização de operações de crédi- to com valor superior às despesas com in- vestimentos. NOÇÕES DE CONTROLE EXTERNO (HUGO ALENCAR) 56. De acordo com as disposições de sua lei orgâni- ca, é correto afirmar, sobre o Tribunal de Contas do Município de São Paulo, que: (A) Seus Conselheiros serão nomeados pelo Go- vernador, após aprovação da Câmara Munici- pal, dentre brasileiros natos, maiores de trinta e cinco anos, de idoneidade Moral, com no- tórios conhecimentos jurídicos, econômicos, financeiros ou de Administração Pública. (B) Compete ao Tribunal dar parecer sobre as contas anuais encaminhadas pelo Prefeito no prazo de 60 dias da data do recebimento. (C) O Presidente e o Vice-Presidente serão elei- tos por seus pares, em escrutínio secreto, para mandato de 2 anos e a eleição se reali- zará na segunda quinzena de dezembro dos anos ímpares. (D) Ao TCM/SP cabe a apreciação das contas do Prefeito Municipal e as da Mesa da Câmara Municipal. (E) Nas eleições para Presidente e Vice, votarão os Conselheiros titulares e, em caso gozo de férias ou de licença por eles, os seus substitu- tos, para esse fim devidamente convocados. 57. De acordo com a Constituição da República de 1988, os Poderes Legislativo, Executivo e Judi- ciário manterão, de forma integrada, sistemas de 11 Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo controle interno que tenham as seguintes carac- terísticas, exceto: (A) Fiscalizar a aplicação de verbas federais onde quer que elas estejam sendo aplicadas, mes- mo que em outro ente federado às quais fo- ram destinadas. (B) Comprovar a legalidade e avaliar os resulta- dos, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos ór- gãos e entidades da administração federal, mas não da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado. (C) Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União. (D) Avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União. (E) Dar ciência, por meio de seus responsáveis, ao Tribunal de Contas da União, quando to- marem conhecimento de qualquer irregulari- dade ou ilegalidade, sob pena de responsabi- lidade solidária. 58. Sobre o papel dos Tribunais de Contas no orde- namento jurídico pátrio, considerando seu papel no concerto dos Poderes e na estrutura do Esta- do Democrático de direito, marque a alternativa correta: (A) O Tribunal de Contas é órgão do Poder Le- gislativo, a ele hierarquicamente subordinado. (B) O Tribunal de Contas é órgão do Poder Judiciário. (C) O Tribunal de Contas é órgão administrativo e suas decisões são reformáveis por recurso ao legislativo. (D) O Tribunal de Contas é órgão independente e goza de total autonomia. (E) O Tribunal de Contas é órgão de extração constitucional, independente e autônomo, que auxilia o Legislativo no exercício do con- trole externo. 59. O Tribunal de Contas do Município de São Paulo, órgão de auxílio do Legislativo Municipal, criado pela Lei Municipal n. 7.213, de 20 de novembro de 1968, constitui-se de: (A) 7 (sete) membros, com o título de Conselheiros. (B) 9 (nove) membros, com o título de Ministros. (C) 5 (cinco) membros, com o título de Juízes Singulares. (D) 7 (sete) membros, com o título de Ministros. (E) 5 (cinco) membros, com o título de Conselheiros. 60. A fiscalização a cargo do Tribunal, mediante a re- alização de acompanhamentos, inspeções, aná- lises e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, tem o objetivo de verificar a legalidade, a legitimidade e a economicidade de atos e fatos administrativos e, de acordo com seu Regimento Interno, utiliza- rá procedimentos de fiscalização nas seguintes modalidades, exceto: (A) Levantamentos. (B) Inspeções. (C) Análises. (D) Auditorias operacionais. (E) Auditorias transversais. 12 Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo 01 – B 02 – A 03 – C 04 – E 05 – D 06 – C07 – A 08 – B 09 – E 10 – D 11 – B 12 – E 13 – D 14 – D 15 – A 16 – A 17 – A 18 – C 19 – C 20 – C 21 – C 22 – D 23 – A 24 – B 25 – A 26 – C 27 – E 28 – E 29 – E 30 – B 31 – A 32 – E 33 – C 34 – E 35 – E 36 – A 37 – B 38 – C 39 – D 40 – A 41 – B 42 – B 43 – C 44 – D 45 – A 46 – B 47 – B 48 – A 49 – D 50 – E 51 – C 52 – C 53 – A 54 – A 55 – A 56 – D 57 – B 58 – E 59 – E 60 – A GABARITO Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo TCM/SP 13 Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo CONHECIMENTOS BÁSICOS LÍNGUA PORTUGUESA (MÁRCIO WESLEY) Leia a tira para responder às questões de números 01 a 05. Disponível em: <https://cultura.estadao.com.br/quadrinhos>. 01. A leitura atenta da tira permite depreender que (A) uma oposição da mãe diante da insistência do filho. Essa oposição está marcada pela con- junção “mas”. (B) o menino se atrapalhou e mostrou certo cons- trangimento na resposta dada a sua mãe no terceiro quadro, porque não esperava o ques- tionamento dela. (C) não parecia haver motivo para a mãe incomo- dar-se com os pedidos do filho, por isso o me- nino se mostra surpreso no terceiro quadro. (D) a mãe foi incomodada pelo filho que a inter- rompia insistentemente, por isso ela pergun- tou o motivo do interesse do menino pelos utensílios que ele procurava. (E) a intenção real do menino em ajudar na or- ganização da casa foi mal compreendi- da pela mãe. Letra b. É importante lembrar que “depreender” significa alcançar ideias subentendidas no texto. Note que o texto é formado por elementos verbais (escritos) e não verbais (imagens, posições, feições faciais, posturas corporais, tamanhos etc.). Além disso, existe um pressuposto de responsabilidade na rela- ção entre uma mãe e seu filho ainda criança. (A) Não se trata de oposição. Trata-se de surpre- sa e inquietação que a mãe demonstra diante de interesses suspeitos do menino. A palavra “mas” foi empregada como uma marca de interrupção na sequência de ações. A mãe vinha respondendo às demandas do filho, de repente notou algo estra- nho. Aqui, a palavra “mas” não caracteriza oposi- ção – apenas marca a quebra de uma sequência de ações. Nota-se esta interrupção também pelo uso das reticências. (B) RESPOSTA. Calvin iniciou sua resposta com as interjeições “Hein” e “Hã”. Essas interjeições re- velam surpresa. E, depois, no quarto quadro, ele mesmo refletiu sobre sua resposta não ter sido ade- quada. Ainda no terceiro quadro, ao responder, o menino leva a mão à boca em atitude de constran- gimento. (C) Os pedidos do menino visavam saber o local onde se encontravam utensílios de uso incomum nas mãos de uma criança (extensões elétricas, ser- ra elétrica). Note o crescimento da estranheza: pri- meiro ele pede extensões elétricas (até aqui, não tão preocupante), depois pergunta por lâminas da serra elétrica (agora se eleva o nível de preocupa- ção). Então, a mãe tinha sim motivos para incomo- dar-se. (D) O motivo do incômodo sentido pela mãe não é a interrupção insistente do filho. O motivo é o inte- resse do menino por utensílios inseguros na mão de uma criança. (E) A resposta do menino no terceiro quadro e, de- pois, sua reflexão no último quadro fazem perceber que sua real intenção não parecia ser mesmo ajudar na organização da casa. O olhar da mãe no terceiro quadro foi desaprovador e desconfiado – expressa dúvida quanto à sinceridade do menino. 02. No segundo quadro, ocorre erro na grafia “por quê”. Assinale a alternativa que emprega uma grafia correta. (A) A mãe se assustou com o interesse do filho, porque o menino procurava utensílios perigo- sos para uma criança. (B) O menino não soube explicar porque, mas ele precisava desses utensílios. (C) A mãe não quis informar onde guardavam as lâminas, por que não sabia ou por que ficou preocupada? (D) O menino precisava dos utensílios pedidos, mas não sabia explicar por que. (E) Calvin não conseguiu justificar porque preci- sava dos utensílios que pediu. Letra a. (A) RESPOSTA. A palavra “porque” significa “pois” na explicação. (B) Com sentido de “por qual motivo” e antes de pontuação (vírgula) ao final de oração, a grafia cor- reta é “por quê” (separado e acentuado). (C) A pergunta foi feita para saber qual era a expli- cação: porque não sabia ou porque ficou preocupa- da? Deve-se escrever “porque” junto e sem acento. (D) Com sentido de “por qual motivo” e antes de pontuação (ponto) ao final de oração, a grafia corre- ta é “por quê” (separado e acentuado). (E) Com sentido de “por qual motivo”, MAS sem pontuação depois, a grafia correta é “por que” (se- parado e SEM acento). http:// 14 Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo 03. No segundo quadro, faltou acento gráfico em “laminas”. A mesma regra justifica acento gráfico em: (A) colégio. (B) fêmur. (C) elétrica. (D) extensões. (E) você. Letra c. A regra de acentuar a proparoxítona “lâminas” está presente somente em “elétrica”. Em (A), “colégio” recebe acento por ser paroxítona que termina em ditongo (-io). Em (B), “fêmur” recebe acento por ser paroxítona que termina em “r”. Em (D), “extensões” não recebe acento gráfico: o til não é acento gráfico, mas sim um sinal de nasalização de vogais. Em (E), “você” recebe acento por ser oxítona que termina em “e”. 04. Assinale a alternativa em que a substituição do trecho, nos colchetes, está de acordo com a nor- ma-padrão da língua escrita formal. (A) Onde a gente guarda as extensões elétri- cas? [Aonde nós guardamos as extensões elétricas?] (B) Mas por quê você quer saber? [Mas você quer saber porquê?] (C) ...é que eu estou fazendo uma lista [...é por que eu estou fazendo uma lista] (D) ...uma lista pra gente sempre saber [...uma lista para a gente saber] (E) ...saber onde as coisas estão [...saber onde se encontram os utensílios] Letra e. (A) Só escrevemos “aonde” quando o verbo indica movimento e pede a preposição “A”. Nós guarda- mos algo EM... A preposição “EM” não indica o uso de “aonde”, mas indica apenas o uso de “ONDE”. (B) Ao final da pergunta, deve-se escrever “por quê” (separado com acento). (C) A forma “é que” e a forma “é porque” são ambas coloquiais, fora do padrão da língua escrita formal. Além disso, deveria ser escrito “porque” junto sem acento. (D) A forma “pra” é resultado de uma contração no interior da palavra formal “para”. Essa contração é chamada de síncope. O resultado “pra” é uma for- ma coloquial, portanto errada diante da ortografia oficial. A expressão “a gente” é um pronome indefi- nido de uso informal. Deve ser trocado por “nós” na linguagem formal. (E) A palavra “coisa” é termo vicário informal de uso corriqueiro. O emprego formal de vocabulário nesse texto requer a troca da palavra “coisa” por outra de sentido mais apropriado no contexto: os utensílios. 05. De acordo com o emprego e a colocação dos pronomes estabelecidos pela norma-padrão, a expressão destacada na frase pode ser substi- tuída pela expressão entre parênteses na alter- nativa: (A) Quando escutou o filho pedir informações, a mãe respondeu logo. (escutou-o) (B) Os utensílios pedidos pelo filho eram jus- tamente aqueles que podiam oferecer a ele maior perigo. (podiam lhe oferecer) (C) A mãe subitamente virou o rosto e fez uma pergunta. (virou-o) (D) Calvin respondeu à mãe com uma explicação desconcertante. (respondeu-lhe) (E) Depois de insistir com sua mãe, disse a ela que só queria ajudar. (lhe disse) Letra d. (A) A conjunção subordinativa “quando” exige pró- clise: quando o escutou... (B) Ocorreu a locução verbal “podiam oferecer”. Ocorreu também o pronome relativo antes da locu- ção verbal. Sendo assim, somente duas colocações do pronome ficam corretas: ...que lhe podiam ofere- cer..., ...que podiam oferecer-lhe... (C) O advérbio “subitamente” exige próclise: ...subi- tamente o virou... (D) RESPOSTA. A presença do sujeito expresso “Calvin” deixa facultativo empregar próclise (Calvin lhe respondeu) ou ênclise (Calvin respondeu-lhe).(E) A vírgula separou orações. Logo após a vírgula, tem início nova oração. É proibido empregar prono- me oblíquo no início de oração. Correção: disse-lhe. Leia o texto 1 abaixo, para responder às questões de números 06 a 15. Há 25 anos 1 Foi num final de janeiro. Enquanto Alice tirava o carro, abri a geladeira e, tremendo muito, servi- -me de quatro copos de vodca – pura, gelada, do freezer. Copos, não doses. Cheios, cada 5 qual tomado de um gole, e que, como sempre, desceram como água. O tremor nas mãos não traía o nervosismo. Tremia porque acabara de acordar e estava sem beber havia horas. Ainda não descobrira como beber dormindo. Acordado, 10 bebia um mínimo de dois litros de vodca por dia, só em casa – o consumo na rua era difícil de cal- cular. Uma vez por semana, a empregada botava os cadáveres para fora, à espera do garrafeiro. Os vizinhos deviam achar que os moradores daquela 15 casa bebiam muito. Se soubessem que um único morador engolia aquilo tudo, não acreditariam. 15 Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo Dali a pouco, estávamos na rodovia Raposo Tava- res, rumo a Cotia, a 31 km de São Paulo, onde eu então morava. Sabia que, no lugar para onde 20 Alice me levava – uma clínica para dependentes químicos –, não haveria bebida. Os quatro copos teriam de bastar até o fim do dia. Mas, e o dia seguinte? E os 30 dias seguintes? Não tinha ideia, nem me preocupava. Afinal, não vivia dizendo 25 que "bebia porque gostava" e "seria capaz de parar quando quisesse"? Os primeiros cinco dias foram de horror – o organismo reagindo ao corte súbito do suprimento com tremores pelo corpo inteiro, agitação, insônia, diarreia, taquicardia, 30 suores, possibilidade de delírio. Nas palestras, as vozes dos terapeutas soavam muito longe e o que eles diziam, um mistério. Os colegas de inter- nação, fantasmas sem rosto. Mas, aos poucos, o horror passou e, em menos de duas semanas, 35 foi sendo substituído por uma sensação quase insuportável de lucidez, vigor físico e vontade de viver – como nunca antes. Até hoje. Enfim, foi há 25 anos. Mas hoje é apenas mais um dia. Disponível em: <http://www.itatiaia.com.br/blog/jose-lino- -souza-barros/ha-25-anos-texto-de-ruy-castro>. 06. Acerca da situação do personagem central, a lei- tura do texto 1 permite inferir que (A) Ele acordou em sua casa e foi levado por Ali- ce até a clínica para dependentes químicos. (B) Os vizinhos desconfiavam que a família toda tinha problemas com dependência química. (C) Alice tirou o carro, enquanto ele ainda tomava os últimos quatro copos de vodca, e, dali a pouco, já estavam a caminho de Cotia, onde ele morava. (D) Ele foi levado por Alice para a clínica que trata dependentes químicos, a 31 quilômetros de sua residência. (E) Ele ficou reabilitado após duas semanas na clínica, quando recuperou o vigor físico e a lucidez. Letra c. (A) A leitura atenta do texto mostra que o persona- gem não acordou em sua casa. Alice tirou o carro de onde ele acordou e, dali a pouco, estavam a ca- minho de Cotia, onde ele morava. (B) O texto mostra uma suposição do personagem sobre o que os vizinhos podiam imaginar. Ele acha- va que os vizinhos podiam imaginar que havia mui- tos moradores para conseguir beber o tanto que ele sozinho bebia. A palavra “moradores” não implica necessariamente família, muito menos a suposição recaía sobre a família toda ter problemas com de- pendência química. (C) RESPOSTA. (D) A distância de 31 quilômetros era o que separa Cotia de São Paulo. Não era a distância entre a re- sidência do personagem e a clínica. (E) O final do texto mostra apenas que, após menos de duas semanas, voltaram, aos poucos, a lucidez, o vigor físico e vontade de viver. Porém, o texto não permite inferir que foram apenas duas semanas de completa reabilitação. 07. Não há termo empregado em sentido figurado na passagem: (A) Se soubessem que um único morador engolia aquilo tudo (B) A empregada botava os cadáveres para fora (C) Ainda não descobrira como beber dormindo. (D) O organismo reagindo ao corte súbito do suprimento (E) Os colegas de internação, fantasmas sem rosto. Letra a. (A) O sentido de “engolir” é real, é denotativo: signi- fica mesmo tomar toda aquela bebida. (B) A palavra “cadáveres” foi empregada como me- táfora das garrafas vazias. (C) Trata-se de ironia sobre os excessos do perso- nagem no consumo de bebida alcoólica. (D) A palavra “suprimento” foi empregada como me- táfora da bebida. (E) A metáfora “fantasmas sem rosto” visa mostrar a percepção do personagem sem lucidez. 08. Assinale a alternativa que reescreve o trecho destacado na passagem – Tremia porque acaba- ra de acordar – com correção e preservando o sentido original. (A) Tremia à medida que acabara de acordar. (B) Tremia porquanto tinha acabado de acordar. (C) Tremia conquanto acabara de acordar. (D) Tremia portanto havia acabado de acordar. (E) Tremia posto que acabara de acordar. Letra b. É preciso conhecer as conjunções subordinativas causais. É importante lembrar que o pretérito mais- -que-perfeito possui duas formas corretas: a forma simples “acabara” e a forma composta “tinha acaba- do” ou “havia acabado”. (A) A locução “à medida que” indica proporção, e não causa. (B) A conjunção “porquanto” é causal. (C) A conjunção “conquanto” é concessiva. (D) A conjunção “portanto” é conclusiva. (E) A locução “posto que” é concessiva. 09. Assinale a alternativa em que a substituição do trecho em destaque pelo segmento, nos colche- tes, está de acordo com a norma-padrão de re- gência verbal. http:// http:// 16 Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo (A) O tremor nas mãos não traía o nervosismo [não dissimulava ao nervosismo]. (B) Os vizinhos deviam achar que os moradores daquela casa bebiam muito [supor de que os moradores]. (C) ...o organismo reagindo ao corte súbito [con- frontando ao corte]. (D) ...onde eu então morava [aonde eu en- tão residia]. (E) ...servi-me de quatro copos de vodca [servi- -me quatro copos]. Letra e. (A) “Dissimular” é verbo transitivo direto. Retire a preposição em “ao”. Deixe somente o artigo “o”. (B) “Supor” é verbo transitivo direto. Retire a prepo- sição em “de que”. Deixe somente “que”. (C) “Confrontando” é verbo transitivo direto. Retire a preposição em “ao”. Deixe somente o artigo “o”. (D) “Residir” não indica movimento e, além disso, rege preposição “em”, e não preposição “a”. A pala- vra “aonde” só ocorre quando o verbo de movimen- to rege a preposição “a”. Escreva “onde”. (E) RESPOSTA. O personagem “serviu-se” no sen- tido de tomar a bebida. Esse mesmo sentido pode ser expresso nas duas formas: “servi-me de quatro copos” ou “servi-me quatro copos”. 10. No trecho “Mas, aos poucos, o horror passou e, em menos de duas semanas, foi sendo substi- tuído por uma sensação quase insuportável de lucidez”, a transposição da locução verbal em destaque para a voz ativa resulta em (A) fora substituída (B) era substituída (C) substituiu (D) foi substituindo (E) estava substituindo Letra d. A locução verbal “foi sendo substituído” está na voz passiva analítica. Seu sujeito paciente é elíptico: “o horror”. O agente da passiva é “por uma sensação quase insuportável de lucidez”. Na voz ativa, vamos retirar o verbo auxiliar “sendo” e vamos passar o gerúndio (-ndo) desse verbo para o verbo principal, que passará a ser escrito “substituindo”. O verbo auxiliar “foi” deve permanecer. Resultado na voz ativa: uma sensação quase insubstituível de lucidez foi substituindo o horror... 11. Assim como em “ideia”, também na palavra “diar- reia” houve perda de acento gráfico, após a vi- gência do Novo Acordo Ortográfico. Qual relação de palavras abaixo só contém palavras que não perderam acento gráfico, com a Nova Ortografia? (A) Heroico, papeis, reu. (B) Conteiner, Meier, reu. (C) Meier, feiura, veem. (D) Voo, releem, friissimo. (E) Volei, heroico, feiura. Letra b. (A) Os ditongos abertos “éi”, “ói”, “éu” só perderamacento quando ocorrem na penúltima sílaba (paroxítona), como em “ideia”. Porém, em “papéis”, esse ditongo está na última sílaba (oxítona), e em “réu” está na única sílaba (monossílaba); então continuam acentuadas. Dessa relação, somente “heroico” perdeu acento. (B) “Contêiner” tem ditongo fechado (a Nova Or- tografia só retirou acento de ditongo aberto); além disso, trata-se de paroxítona terminada em “-r” – continua valendo a regra de acentuar paroxítona terminada em “-r”. “Méier” mantém-se acentuado como paroxítona terminada em “-r”. (C) Foi retirado o acento de “i” e de “u” quando ocorrem tônicos na penúltima sílaba após ditongo (feiura, Sauipe, bocaiuva). Perdeu acento a primei- ra vogal duplicada em “ee” e em “oo” (veem, leem, creem, deem, voo, perdoo...). (D) Toda proparoxítona recebe acento gráfico: fri- -ís-si-mo. (E) “Vôlei” recebe acento pela regra de paroxítona terminada em ditongo (ei). 12. Considere os fragmentos abaixo extraídos do texto 1. • “Enquanto Alice tirava o carro” • “Ainda não descobrira como beber dormindo” • “Afinal, não vivia dizendo que “bebia porque gostava” O sentido trazido para o texto pelas formas ver- bais em destaque no fragmento é, respectiva- mente, (A) hábito no passado, ação recorrente, ação contínua no passado. (B) ação realizada repetidas vezes no passado, passado posterior a outro, simultaneidade de ações no passado. (C) simultaneidade de ações no passado, fato passado hipotético, passado contínuo. (D) hábito no passado, ação passada hipotética, ação contínua. (E) simultaneidade de ações no passado, fato passado anterior a outro no passado, ação contínua no passado. Letra e. No texto, o pretérito imperfeito do indicativo “tirava” mostrou ação simultânea aos últimos copos de vodca do personagem. O pretérito mais-que- perfeito “descobrira” significa fato anterior a outro no passado. O pretérito imperfeito do indicativo em “vivia” indica ação contínua no passado. 17 Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo 13. O sujeito de “Não tinha ideia” deve ser classifica- do como (A) indeterminado. (B) inexistente. (C) elíptico (Alice). (D) elíptico (o narrador-personagem). (E) posposto. Letra d. Está subentendido, ou seja, está elíptico, o narra- dor-personagem como quem “não tinha ideia, nem se preocupava”. 14. Ocorreu sinal de crase em “...botava os cadáve- res para fora, à espera do garrafeiro” pela mesma razão que ocorre em: (A) O texto se referiu à espera do garrafeiro. (B) O suspense é inerente à espera do garrafeiro. (C) As garrafas foram levadas. Já acabou à espe- ra do garrafeiro. (D) À espera do garrafeiro, a empregada recolheu as garrafas. (E) O tempo gasto na faxina, somado à espera do garrafeiro, deixou a empregada cansada. Letra d. O sinal de crase ocorreu no texto pela regra das locuções femininas. Trata-se da locução prepositiva feminina “à espera de”. É importante saber que o sinal de crase em locuções femininas não é resulta- do de regência, ou seja, a preposição está ali como parte da própria locução – a preposição não resul- tou de regência verbal nem nominal. (A) Ocorreu preposição como resultado da regência verbal (quem se refere, se refere a...). Então temos objeto indireto (à espera do garrafeiro); não temos locução feminina. (B) Ocorreu preposição como resultado da regência nominal do adjetivo “inerente”. Então temos com- plemento nominal (à espera do garrafeiro); não te- mos locução feminina. (C) O sujeito de “acabou” é “a espera do garrafeiro”. Sujeito inicia sem preposição, portanto sem crase, sem locução prepositiva feminina. (D) RESPOSTA. (E) Ocorreu preposição como resultado da regên- cia verbal (o particípio “somado” pede preposição: o que é somado, é somado a algo). Então temos objeto indireto; não temos locução feminina. 15. Assinale a alternativa que reescreve as três pri- meiras frases do texto 1 de acordo com a norma- -padrão de pontuação. (A) Foi num final de semana de janeiro: enquanto Alice tirava o carro, abri a geladeira e, tremen- do muito, servi-me de quatro copos de vodca pura, gelada, do freezer – copos, não doses –, cheios, cada qual tomado de um gole, e que, como sempre, desceram como água. (B) Foi num final de semana de janeiro, enquanto Alice tirava o carro; abri a geladeira e tremen- do muito, servi-me de quatro copos de vodca (pura, gelada, do freezer, copos, não doses, cheios, cada qual tomado de um gole, e que, como sempre, desceram como água). (C) Foi num final de semana, enquanto Alice tira- va o carro, abri a geladeira, e, tremendo mui- to, servi-me de quatro copos de vodca pura, gelada, do freezer (copos, não doses, cheios, cada qual tomado de um gole, e que, como sempre, desceram como água). (D) Foi num final de semana; enquanto Alice ti- rava o carro, abri a janela; e tremendo muito, servi-me de quatro copos de vodca pura, ge- lada, do freezer, copos – não goles – cheios, cada qual tomado de um gole e que como sempre, desceram como água. (E) Foi num final de semana enquanto Alice tirava o carro: abria janela e tremendo muito servi- -me de quatro copos de vodca – pura, gelada, do freezer –, copos não goles cheios, cada qual tomado de um gole e que, como sempre, desceram como água. Letra a. Comentarei todas as alterações. (A) RESPOSTA. Pode-se empregar dois-pontos após enunciar o contexto geral (foi num final de se- mana de janeiro) para, em seguida, apresentar o detalhamento da cena. O trecho “pura, gelada, do freezer” contém adjuntos adnominais de “vodca”: os travessões originais estavam enfatizando, mas po- dem ser retirados. O ponto que havia após “freezer” e o ponto após “não doses” foram trocados por tra- vessão como outra opção para enfatizar a distinção entre copos e doses. Após o segundo travessão, aparece agora uma vírgula para dar continuidade à enumeração iniciada em “quatro copos de vodca pura, gelada..., cheios”. (B) Erro no emprego do ponto e vírgula. Esse sinal separou orações coordenadas. Assim, a informação “enquanto Alice tirava o carro” passou a dizer que ela tirava o carro durante todo o final de semana (o sentido é absurdo como resultado de um erro no emprego do ponto e vírgula). A informação “enquan- to Alice tirava o carro” deixou de dizer que ela tirava o carro enquanto ele abria a geladeira e bebia. A oração “tremendo muito” é adverbial, está intercala- da, então deve ficar entre vírgulas. Os parênteses não poderiam abranger “copos, não doses”, porque esse trecho faz referência a “copos de vodca”, fora dos parênteses, e não faz referência a “pura, gela- da, do freezer”, dentro dos parênteses. 18 Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo (C) A vírgula após “semana” não está errada, mas deixa um duplo sentido, prejudica a clareza. A vírgu- la antes de “e” está errada: na norma-padrão, não se usa vírgula antes de “e”, quando esta conjunção é aditiva e liga orações com sujeitos iguais. Os pa- rênteses estão corretos: isolaram um trecho a partir da ideia central “copos, não doses” que explica e detalha o antecedente “quatro copos de vodca pura, gelada...”. (D) Ponto e vírgula correto logo após “semana”, mas errado após “janela”, porque está antes da conjun- ção aditiva “e” entre orações com sujeitos iguais. A oração “tremendo muito” é adverbial, está intercala- da, então deve ficar entre vírgulas. Os travessões foram bem empregados para enfatizar “não goles”, sem vírgula após o segundo travessão, porque a seguir aparece o adjetivo “cheios” na função de ad- junto adnominal para “copos” logo antes do primeiro travessão. O adjunto adverbial “como sempre” fica entre vírgulas. Sem as duas vírgulas, o sentido re- sultante é ambíguo. (E) A ausência de pontuação após “semana” e a presença de dois-pontos após “carro” resultam no mesmo problema descrito no comentário (B). A ora- ção “tremendo muito” é adverbial, está intercalada, então deve ficar entre vírgulas. Travessões corretos com vírgula a seguir, no lugar onde o original tinha ponto.É necessário vírgula antes de “não goles”, pois se subentende “mas não goles cheios” (vírgu- la necessária antes de “mas”), e outra vírgula após “goles”, a fim de não lermos “goles cheios”. Vírgula facultativa antes de “e” após “tomado de um gole”, para enfatizar o final da enumeração. Leia o texto 2 abaixo, para responder às questões de números 16 a 20. Filosofia e ciência � Filosofia é um produto têxtil – garantiu minha avó. – Tudo se enreda em fios. Tudo se alinha- va. Vez ou outra se enrosca ou se esgarça. � E prosseguiu: � — A ciência é o reino das dúvidas, e quando faz perguntas tira o salto alto e pisa no chão. A teolo- gia é o reino das certezas, trafega nas esferas ce- lestiais. A primeira faz perguntas. A segunda crê possuir todas as respostas. Já a filosofia se van- gloria de ser bússola da ciência e raiz da teologia. De fato, a filosofia é a imperfeição da inteligência. � Explicou: � — As perguntas importantes não têm res- postas. Se têm, não são importantes. BETTO, Frei. Minha avó e seus mistérios: memórias inspira- tivas. 1. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 2019. p. 56. 16. O texto permite depreender que (A) A dúvida é resolvida na ciência, mediante ex- perimentos pragmáticos, como tirar o salto alto e pisar no chão. (B) A certeza teológica nega sua raiz filosófica. (C) A filosofia orgulha-se de sua inteligente imper- feição em não oferecer respostas cabais. (D) A teologia não questiona; apenas aceita e im- põe certezas. (E) Todas as respostas são oferecidas pela teologia. Letra a. Depreender significa alcançar ideias subentendidas no texto; basta ver possibilidades que se apoiem em pistas do texto. (A) Basta entender a metáfora de “tirar o salto alto e pisar o chão”, em oposição com a atitude da filosofia (de não se preocupar com respostas, mas somente com a formulação de perguntas) e oposição com a teologia (que crê ter todas as respostas prontas). (B) Segundo o texto, “a filosofia se vangloria de ser bússola da ciência e raiz da teologia”. O texto não negou essa raiz da teologia na filosofia. (C) “Orgulhar-se” equivale a “vangloriar-se”. Segun- do o texto, “a filosofia se vangloria (se orgulha) de ser bússola da ciência e raiz da teologia”. (D) O texto nem sequer sugere que a teologia im- põe suas certezas. O texto apenas mostra o con- traste da teologia com os outros saberes (ciência e filosofia): a teologia crê que tem todas as respostas. (E) Segundo o texto, a teologia APENAS crê que tem todas as respostas. O texto nem sugere que a teologia possui, de fato, todas as respostas. Trata- -se somente de uma crença da teologia, conforme o autor se expressou. 17. A palavra “se”, nas duas ocorrências do trecho “Tudo se enreda em fios. Tudo se alinhava.”, as- sume papel, respectivamente, de (A) partícula apassivadora, partícula apassivadora. (B) índice de sujeito indeterminado, pronome reflexivo. (C) partícula apassivadora, pronome reflexivo. (D) índice de sujeito indeterminado, partícula apassivadora. (E) pronome reflexivo, pronome reflexivo. Letra a. É importante lembrar que, em uma frase denotati- va, seres inanimados não praticam ação – apenas recebem ação. Portanto, ocorre voz passiva ou passividade. Em “Tudo se enreda em fios. Tudo se alinhava.”, o sujeito é representado pela palavra “tudo”, que indica seres inanimados. O sentido é passivo e equivale a escrever: Tudo é enredado em fios. Tudo é alinhavado. Trata-se, portanto, do pro- nome “se” no seu papel de partícula apassivadora. 19 Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo 18. O discurso direto em “Explicou: — As perguntas importantes não têm respostas.” pode ser con- vertido em discurso indireto, preservando-se os sentidos, da seguinte forma: (A) Explicara que as perguntas importantes não teriam respostas. (B) Explicou que as perguntas importantes não têm respostas. (C) Explicou que as perguntas importantes não tinham respostas. (D) Explicara que as perguntas importantes não tivessem respostas. (E) Explica que as perguntas importantes não te- nham respostas. Letra c. A forma verbal “Explicou” pertence ao narrador. Não se altera a fala do narrador, quando se transpõe dis- curso direto para discurso indireto. Só se altera a fala do personagem. A regra é passar o presente do indicativo “têm” para pretérito imperfeito do indica- tivo “tinham”. 19. Assinale a alternativa em que a concordância verbal e nominal segue a norma-padrão da lín- gua portuguesa. (A) Nem todos os fios da filosofia se enreda ou se alinhava. (B) Enroscar-se e esgarçar-se trazem complica- ções à filosofia. (C) Às vezes, tudo são problemas imaginários. (D) Nas ciências em geral importam mais a solu- ção prática do que a teorização abstrata. (E) Na filosofia, têm-se pergunta sem resposta, frequentemente. Letra c. (A) O sujeito “nem todos os fios da filosofia” tem núcleo no plural (fios). Portanto, o verbo deve ficar no plural: ...se enredam ou se alinhavam. (B) O sujeito de “trazem” é oracional (enroscar-se e esgarçar-se). Esse sujeito forma oração subordina- da substantiva subjetiva. Quando o sujeito é oracio- nal, a regra é deixar o verbo da oração principal no singular: traz. (C) Trata-se de uma regra especial da concordância do verbo de ligação “ser”. Quando o sujeito singular do verbo “ser” indica coisa em geral, e o predicativo plural também indica coisa em geral, então é possí- vel optar pelo singular (é) ou pelo plural (são). (D) O sujeito da forma verbal “importam” é “a solu- ção prática”. Correção: importa. (E) A forma verbal “têm-se” referiu-se a um singular (pergunta sem resposta). correção: tem-se. 20. Suponha o trecho seguinte adaptado a partir do texto 2. _____________ a teologia crê possuir todas as respostas e trafega nas esferas celestiais, a ci- ência é o reino das dúvidas, ________ respostas encontra _______ tira o salto alto e pisa no chão. Para que esse trecho esteja coerente e redigido em conformidade com a norma-padrão, as lacu- nas devem ser preenchidas, respectivamente, por: (A) Porquanto ... que as ... embora (B) Enquanto ... cuja as ... contudo (C) Ao passo que ... cujas ... enquanto (D) Logo que ... cuja ... todavia (E) Mal ... em que ... conquanto Letra c. Na primeira lacuna, é preciso lembrar que o sentido comparativo é estabelecido no texto entre ciência, teologia e filosofia. Esse sentido pode ser expres- so correta e coerentemente por “enquanto” (dura- ção simultânea) e por “ao passo que”. Não pode ser expresso por “porquanto” (sentido de causa ou explicação). Não pode ser expresso por “logo que” nem por “mal” (ambos conectivos com sentido de momento imediato). Na segunda lacuna, a relação entre “respostas” e o termo anterior “dúvidas” é de posse (são respostas das dúvidas) – a relação de posse deve ser expressa com o pronome relativo “cujas” no plural para concordar com “respostas” e sem artigo “as”. Ao escrever “em que”, pode-se conseguir uma forma correta, somente se for escrito artigo “as”. Na terceira lacuna, o sentido é de certe- za e confirmação – então não é adequado escrever “embora” nem “conquanto” (ambos conectivos indi- cam concessão, ressalva, exceção), e não cabe es- crever “contudo” nem “todavia” (ambos conectivos indicam oposição, contraste). RACIOCÍNIO LÓGICO (MARCELO LEITE) 21. Na sede do TCM/SP existe um reservatório com capacidade máxima para 13.200 litros de água, uma vez por ano esse depósito de água será to- talmente esvaziada para a limpeza e na sua base há uma torneira que elimina 600 litros de água a cada 4 minutos. Então, considerando que no dia da limpeza o reservatório esteja totalmente cheio, o tempo necessário para que o reservató- rio seja totalmente esvaziado será igual: (A) 1 hora e 20 min (B) 1 hora e 21 min (C) 1 hora e 22 min (D) 1 hora e 23 min (E) 1 hora e 24 min 20 Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo Letra c. Vazão (litros) tempo (min) 600 4 13.200x Fazendo a proporcionalidade, teremos: 600.x = 13.200 . 4 X = = 88 minutos = 1h 22min 22. Nesse mês os agentes de fiscalização André, Bruno e Carlos terão que verificar a documenta- ção de 400 empresas, e essa quantidade será distribuída entre os três de forma diretamente proporcional à idade de cada um. Sabendo que as idades de André, Bruno e Carlos são respec- tivamente 23, 27 e 30 anos respectivamente. As- sim, a quantidade de empresas que serão fiscali- zadas pelo agente Bruno será: (A) 5 (B) 115 (C) 150 (D) 135 (E) 127 Letra d. André: 23 partes Bruno: 27 partes Carlos: 30 partes André + Bruno + Carlos = 400 23p + 27p + 30p = 400 80p = 400 p = 5 Assim, a quantidade de empresas fiscalizadas por Bruno será: Bruno: 27p = 27 x 5 = 135 23. 10 agentes igualmente eficientes trabalhan- do 8 horas por dia durante 12 dias conseguem fiscalizar 240 empresas. Então, caso tenha 15 agentes, com a mesma eficiência dos primeiros, trabalhando 6 horas por dia durante 16 dias con- seguem fiscalizar quantas empresas. (A) 360 (B) 340 (C) 330 (D) 320 (E) 310 Letra a. CAUSAS EFEITO (Produto final) Agente h/d dias empresas 10 8 12 240 15 6 16 x 10.8.12.x = 15.6.16.240 X = = 360 24. Uma pesquisa realizada entre a maioria dos agentes de fiscalização sobre a aceitação ou não da mudança na jornada de trabalho. Esse resul- tado é observado na tabela a seguir, conforme a sua opinião e o sexo do agente de fiscalização. A favor Contra Total Masculino 26% 60% Feminino 20% Total 100% Considerando que 1.000 agentes participaram da pesquisa, então a quantidade de agentes do sexo feminino, participantes da pesquisa, que são a favor da aceitação na mudança de jornada é igual a: (A) 260 (B) 200 (C) 240 (D) 230 (E) 250 Letra b. Completando a tabela teremos: A favor Contra Total Masculino 26% 34% 60% Feminino 20% 20% 40% Total 46% 54% 100% Assim, a quantidade de mulheres que são a favor será: 20% de 1.000 = x 1.000 = 200 25. A sequência de caracteres a seguir possui um padrão que será repetido infinitamente T,C,M,S,P,T,C,M,S,P,T,.. O caractere que ocupa a 326ª posição será: (A) T (B) C (C) M (D) S (E) P Letra a. Considere a sequência que repete (T,C,M,S,P), cha- maremos de CARIMBO. Ao dividir 326 por 5 (quan- tidade de caracteres que compõem cada carimbo) obtém-se quociente 65 (número de vezes que o ca- 21 Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo rimbo repete) e resto 1 (quantidade de elementos do carimbo incompleto). Assim, o 1º elemento do carimbo incompleto será o “T”. 26. O agente de fiscalização Paulo fiscalizou 4 em- presas, partindo da sede do TCM/SP ele percor- reu 12 km, em linha reta, para leste até chegar a empresa Alfa, em seguida deslocou 16 km, em linha reta, para o sul chegando até a empresa Beta, após a fiscalização dirigiu 14 km até a em- presa Gama, em linha reta, no sentido oeste e por último deslocou 16 km, em linha reta, para o norte até chegar a empresa Delta. Qual é a dis- tância da empresa Delta em relação a sede do TCM/SP? (A) 2 km na direção leste. (B) 2 km na direção sul. (C) 2 km na direção oeste. (D) 5 km na direção oeste. (E) 6 km na direção norte. Letra c. 27. Em um determinado ano bissexto, o dia 1º de janeiro ocorreu em uma terça-feira, qual dia da semana ocorrerá o dia 03 de janeiro do ano se- guinte. (A) Terça-feira. (B) Quarta-feira. (C) Quinta-feira. (D) Sexta-feira. (E) Sábado. Letra e. Como o ano é bissexto e este começou na terça- -feira, logo o dia 31 de dezembro do mesmo ano ocorrerá na quarta-feira, pois em anos bissexto o dia 31 de dezembro cairá, na semana, sempre um dia a mais que o dia 1º de janeiro. Assim, teremos em relação ao ano seguinte: 01/01: quinta-feira; 02/01: sexta-feira; 03/01: sábado. 28. Em uma urna estão presentes 10 bolas brancas, 6 bolas pretas e 9 bolas vermelhas. Quantas bo- las deverão ser retiradas aleatoriamente para ter a certeza matemática de que teremos pelo me- nos uma bola de cada cor. (A) 3 (B) 7 (C) 12 (D) 16 (E) 20 Letra e. Vamos testar as alternativas: - A letra (A) não se pode garantir, pois podem sair 3 brancas. - A letra (B) não se pode garantir, pois podem sair 7 brancas. - A letra (C) não se pode garantir, pois podem sair 10 brancas e 2 vermelhas. - A letra (D) não se pode garantir, pois podem sair 10 brancas e 6 vermelhas. - A letra (E) se pode garantir, pois ao sair 10 brancas e 9 vermelhas (total 19), restam na urna apenas bo- las pretas. Assim, a próxima a ser escolhida deverá ser preta. Portanto, teremos pelo menos uma bola de cada cor com certeza. Obs.: Para resolver esse tipo de questão, basta imaginar que você só pode GARANTIR a “PIOR HI- PÓTESE”, pense como você fosse um AZARADO, isto é, irá escolher todas brancas e em seguida to- das vermelhas (total 19 bolas), logo a próxima bola com certeza será preta. 29. Considere que as afirmações abaixo são verda- deiras: • Todo agente de fiscalização é servidor público. • Nenhum servidor público é terceirizado. É correto concluir que: (A) Algum agente de fiscalização é terceirizado. (B) Algum terceirizado é agente de fiscalização. (C) Nenhum agente de fiscalização é servi- dor público. (D) Nenhum servidor público é agente de fiscalização. (E) Nenhum agente de fiscalização é terceirizado. Letra e. 30. Ana, Bia e Carol são agentes de fiscalização cuja naturalidade é São Paulo, Minas Gerais e Para- ná, não necessariamente nessa ordem e suas idades são 25, 28 e 30 anos não necessariamen- 22 Auxiliar Técnico de Fiscalização – Suporte Administrativo te nessa ordem. Considere que as afirmações a seguir verdadeiras: • A paulista tem 30 anos. • Bia é mineira. • Carol tem 25 anos. Assim, é correto afirmar que: (A) Ana tem 28 anos. (B) Bia tem 28 anos. (C) Carol não é paranaense. (D) Ana não é paulista. (E) Carol tem 30 anos. Letra b. SP MG PR XX 25 28 30 Ana S N N XX N N S Bia N S N XX N S N Carol N N S XX S N N CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS RELAÇÕES INTERPESSOAIS E TRABAHO EM EQUIPE (JOSÉ WESLEY) 31. No setor público, o trabalho em equipe repre- senta um grupo de pessoas que destinam suas experiências, habilidades e objetivos comuns a realizar uma determinada tarefa. Com base nes- se comportamento e nas relações interpessoais, é possível ao servidor (A) trocar conhecimentos e contribuir para a agili- dade no cumprimento dos objetivos comuns à equipe e traçados para as tarefas. (B) conhecer mais íntima, profunda e pessoal- mente todos os colaboradores que fazem par- te de sua equipe, pois irá trabalhar com eles. (C) identificar os tendenciosos e partidários, a fim de elaborar suas estratégias pessoais para li- dar com cada um deles a cada novo desafio. (D) desenvolver um entrosamento bem informal e espontâneo, identificando o caráter e a per- sonalidade divertida de cada um, praticando uma relação bem descontraída com a equipe. (E) conquistar promoções a cargos que exijam um colaborador comprometido, divertido, ami- go e sempre disponível para toda a equipe. Letra a. No setor público, o trabalho em equipe pode promo- ver essa troca de conhecimentos e contribuir para a agilidade na prestação de serviços públicos. ARQUIVOLOGIA (ELVIS MIRANDA) 32. Os arquivos devem ser organizados de forma a permitir a rápida localização dos documentos, quando necessário. Para tanto, são aplicados os chamados métodos de arquivamento. Assinale o item incorreto a respeito deste assunto. (A) O método de arquivamento alfabético é aque- le que organiza os documentos por nome, de acordo com as regras de alfabetação. (B) Ao organizar os documentos, por assunto, po- de-se optar por organizar os temas em ordem alfabética ou por meio de códigos numéricos. (C) Cada instituição deve adotar a metodologia de arquivamento que atenda às suas ne- cessidades. (D) No método geográfico, os documentos são ordenados por local ou procedência, ou seja, cidade, estado ou país, por exemplo. (E) No método numérico simples, os números que identificam cada documento são divididos em grupos de dois algarismos,
Compartilhar