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QUESTÕES COMENTADAS 
 
Questões IBGE 
1. (CEBRASPE/IBGE/2021 - AGENTE DE PESQUISA E MAPEAMENTO) Sabendo que a escala varia de 
acordo com as finalidades do mapa, assinale a opção que apresenta a escala mais apropriada para fornecer 
informações bem detalhadas de um espaço geográfico de dimensões locais. 
A) 1:25.000 
B) 1:10.000 
C) 1:10.000.000 
D) 1:250.000.000 
E) 1:500.000.000 
COMENTÁRIOS: 
Quanto maior for a escala, maiores serão os detalhes no mapa. Devemos lembrar que a escala grande tem 
o denominador de fração pequeno e a escala pequena tem o denominador de fração grande. 
A escala com menor denominador é a 1:10.000. É a maior escala, portanto, a mais apropriada para fornecer 
informações bem detalhadas. 
Gabarito: B 
2. (CEBRASPE/IBGE/2021 - AGENTE DE PESQUISA E MAPEAMENTO) A necessidade de reproduzir com 
fidelidade os elementos e fenômenos do espaço geográfico levou os cartógrafos a desenvolver regras 
visuais para as representações gráficas. No que se refere a essas regras, assinale a opção correta. 
A) Um valor forte ou fraco se traduz por um sinal forte ou fraco, respectivamente. 
B) Um mesmo fenômeno pode ser representado por mais de um sinal. 
C) As três relações fundamentais das representações gráficas são objetividade, movimento e quantidade. 
D) As variações de quantidade de um fenômeno podem ser visualizadas por meio da alteração da forma dos 
sinais. 
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E) As variações qualitativas se traduzem pela variação do tamanho dos sinais. 
COMENTÁRIOS: 
A) Correta. Nas representações de um mapa, valores fortes devem ser representados com sinais fortes, assim 
como valores fracos devem ser representados com sinais fracos. 
Por exemplo, quando se representa a população de um local, as áreas mais populosas são mostradas com 
tonalidades escuras e as áreas menos populosas são representadas com tonalidades mais claras. 
B) Incorreta. Um mesmo fenômeno deve ser representado pelo mesmo sinal. Aeroportos, por exemplo, 
devem ser sempre representados por um mesmo símbolo, geralmente um avião. Pode-se variar tamanho, 
valor, cor, entre outros, para representar mudanças nesse fenômeno. Mas o símbolo deve ser sempre o 
mesmo. 
C) Incorreta. As três relações fundamentais da representação gráfica são a diversidade, a ordem e a 
proporção. 
D) Incorreta. As variações de quantidade de um fenômeno devem ser representadas por meio de variações 
no seu tamanho, diminuindo ou aumentando conforme a quantidade, ou no valor da cor, com cores mais 
fracas para menores quantidades e cores mais escuras para maiores quantidades. 
E) Incorreta. Variações qualitativas se traduzem pela variação nas formas. Fenômenos qualitativos são 
aqueles que se diferem pela sua natureza, não pela sua quantidade. A variação no tamanho dos sinais é uma 
variação quantitativa. 
Gabarito: A 
3. (CEBRASPE/IBGE/2021 - AGENTE DE PESQUISA E MAPEAMENTO) A cartografia temática tem como 
objetivo gerar a representação das informações geográficas referentes a um ou vários fenômenos (físicos 
ou sociais) de todo o planeta ou de uma parte dele. O tipo de mapa que representa a altitude do relevo é 
denominado 
A) isobárico. 
B) morfográfico. 
C) litológico. 
D) hipsométrico. 
E) batimétrico 
COMENTÁRIOS: 
Mapas que representam a altitude do relevo são também chamados de mapas hipsométricos. 
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Isobárico é o mapa que representa a pressão. 
Morfográfico é o mapa que representa as diferentes feições do relevo, suas morfografias. 
Litológico é o mapa que representa as diferentes características das rochas, isto é, a litologia. 
Mapa batimétrico representa as profundidades dos corpos d’água. 
Gabarito: D 
4. (CEBRASPE/IBGE/2021 - AGENTE DE PESQUISA E MAPEAMENTO) A figura a seguir mostra uma visão 
esquemática do globo terrestre, centrada no polo norte. 
 
Paulo Araújo Duarte. Fundamentos da cartografia. 2.ª ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2002 
Considerando essa figura, assinale a opção correta. 
A) A Linha do Equador corresponde a uma semicircunferência. 
B) A Linha Internacional de Data corresponde ao meridiano zero. 
C) A longitude máxima é 90 graus. 
D) O hemisfério ocidental fica entre zero e 180 graus a leste. 
E) O ponto A tem 90 graus de longitude oeste 
COMENTÁRIOS: 
A) Incorreta. Independentemente do ponto de referência, a Linha do Equador será sempre uma 
circunferência completa, que fecha 360° ao longo da Terra. É considerado o paralelo máximo. Os meridianos, 
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por sua vez, são semicircunferências, pois possuem 180°. Os paralelos formam círculos concêntricos, 
enquanto os meridianos formam semicírculos. 
B) Incorreta. O meridiano zero corresponde ao Meridiano de Greenwich. O meridiano oposto a Greenwich, 
posicionado a 180º de longitude, dá origem à Linha Internacional de Mudança de Data, que delimita o fim 
de um dia e o início do outro. 
C) Incorreta. A longitude máxima é de 180°. A latitude máxima é de 90°. 
D) Incorreta. O hemisfério ocidental fica entre 0 e 180 graus a oeste. O hemisfério oriental fica entre 0 e 180 
graus a leste. 
E) Correta. O ponto A tem 90 graus de longitude oeste. 
Para facilitar a interpretação dessa figura, vamos utilizar o Meridiano de Greenwich como referência. Este 
meridiano possui longitude 0°. À esquerda do Meridiano de Greenwich, está o Oeste, o Hemisfério Ocidental. 
À direita, está o Leste, o Hemisfério Oriental. 
Portanto, o ponto A está na direção Oeste. A figura traz que ele possui 90 graus de longitude. Portanto, o 
ponto A possui 90 graus de longitude e está à Oeste. 
Gabarito: E 
5. (CEBRASPE/IBGE/2021 - AGENTE DE PESQUISA E MAPEAMENTO) A escala cartográfica, elemento 
presente nos mapas, indica a relação de proporção entre a área real e a representação feita no mapa. 
Considerando-se que a distância entre duas cidades no mapa em linha reta seja de 12 cm e tendo-se como 
referência a escala numérica de 1:7.000.000, é correto concluir que a distância entre essas duas cidades é 
de 
A) 0,84 km. 
B) 8.400 km. 
C) 8,4 km. 
D) 840 km. 
E) 84 km. 
COMENTÁRIOS: 
O enunciado apresenta as seguintes informações: 
E = 7.000.000 
D = ? 
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d = 12 cm 
Vamos montar a regra de três: E= D/d 
Sendo E (escala), D (distância real), d (distância gráfica) 
7.000.000 = D/12 
D = 7.000.000 cm x 12 cm 
D = 84.000.000 cm 
Transformando centímetros para quilômetros, cortamos cinco zeros. Temos que a distância entre as duas 
cidades é 840 km. 
Gabarito: D 
6. (CEBRASPE/IBGE/2021 - AGENTE DE PESQUISA E MAPEAMENTO) O mapa é uma representação dos 
aspectos geográficos, naturais, culturais e artificiais de uma área, delimitada por elementos físicos, 
políticos ou administrativos, destinados aos mais variados usos. IBGE, 1999. 
Considerando a informação anterior, assinale a opção correta. 
A) Um mapa pode representar uma área muito pequena como, por exemplo, um imóvel, com grande número 
de detalhes e escala bem pequena. 
B) O mapa é uma representação cartográfica sobre uma superfície esférica. 
C) Um mapa pode não apresentar escala e ser desdobrado em várias folhas. 
D) O mapa é plano, em geral com escala pequena, e destina-sea fins temáticos, ilustrativos ou culturais. 
E) O mapa é um conjunto de fotos de determinada área, recortadas e montadas de forma técnica e artística 
para representar a realidade de uma porção do espaço geográfico, sem necessariamente apresentar 
orientação ou escala. 
COMENTÁRIOS: 
A) Incorreta. Mapas são geralmente em escalas pequenas, representando grandes áreas. Áreas muito 
pequenas, como um imóvel, são representados por plantas. A planta é uma representação cartográfica que 
se restringe a uma área muito limitada, com escala grande e maior riqueza de detalhes. 
B) Incorreta. O mapa é uma representação cartográfica da superfície terrestre, que é esférica, sobre uma 
superfície plana. 
C) Incorreto. Um mapa pode ser desdobrado em várias folhas, mas deve conter uma escala. A escala é um 
elemento fundamental de um mapa. 
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D) Correta. Os mapas são representações da Terra em uma superfície plana. Como representam grandes 
áreas, possuem, em geral, escala pequena, que apresenta uma menor riqueza dos detalhes. Os mapas 
destinam-se à fins temáticos, ilustrativos e culturais. 
E) Incorreta. Essa é a definição de um mosaico, não de um mapa. 
Gabarito: D 
7. (CEBRASPE/IBGE/2021 - AGENTE DE PESQUISA E MAPEAMENTO) 
 
O Sistema de Coordenadas Geográficas é utilizado para a localização de pontos fixos nos mapas. Cada lugar 
ou ponto da superfície terrestre corresponde a uma coordenada geográfica. Considerando esse sistema e a 
figura apresentada, assinale a opção correta. 
A) O ponto B, localizado na Ásia Central, está mais próximo do meridiano de Greenwich que o ponto C. 
B) As coordenadas geográficas são definidas apenas pelos meridianos, por isso todos os pontos localizados 
no mapa se localizam sobre meridianos. 
C) Os pontos C e D se encontram nas mesmas coordenadas geográficas, porém em hemisférios diferentes. 
D) O ponto C se encontra no hemisfério setentrional enquanto o ponto A se encontra no hemisfério 
meridional. 
E) O ponto C no mapa corresponde ao território brasileiro, estando localizado no hemisfério ocidental. 
COMENTÁRIOS: 
Uma questão simples, de interpretação do mapa. 
A) Incorreta. O ponto B está localizado na Ásia Central, mas está mais distante do Meridiano de Greenwich 
que o ponto C. 
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B) Incorreta. As coordenadas geográficas são obtidas através das coordenadas de latitude (paralelos) e 
longitude (meridianos). O fato de todos pontos se localizarem sobre meridianos foi uma escolha do 
examinador, provavelmente para facilitar a análise. 
C) Incorreta. Os pontos C e D se encontram em coordenadas geográficas diferentes, tanto de latitude, quanto 
de longitude, e em hemisférios diferentes. 
D) Incorreta. Setentrional e boreal são duas nomenclaturas diferentes para se referir ao norte. Da mesma 
maneira, meridional e austral são duas nomenclaturas diferentes para se referir ao sul. Dessa forma, o 
hemisfério setentrional é o hemisfério norte, e o hemisfério meridional é o hemisfério sul. O ponto C está 
localizado no hemisfério meridional, e o ponto A, no hemisfério setentrional. 
E) Correta. O ponto C está localizado no Brasil, corresponde ao território brasileiro, que está localizado 
inteiramente no hemisfério ocidental, à oeste do meridiano de Greenwich. 
Gabarito: E 
8. (CEBRASPE/IBGE/2021 - AGENTE DE PESQUISA E MAPEAMENTO) 
 
A figura anterior representa uma rosa dos ventos. Assinale a opção correta, a respeito desse tipo de 
representação. 
A) Comumente utilizada durante as grandes navegações (séculos XIV ao XIX), a rosa dos ventos tornou-se 
uma representação obsoleta na atualidade, já que os sistemas de GPS utilizam informações referenciadas 
por satélite. 
B) A rosa dos ventos indica os pontos cardeais definidos a partir do nascer-do-sol (oeste) e pôr-do-sol (leste) 
e as localizações ocidental (norte) e oriental (sul) em relação à linha do equador. 
C) A rosa dos ventos, ou rosa náutica, é um desenho que indica a orientação e é utilizada no mostrador de 
bússolas, em mapas, plantas e maquetes. 
D) A rosa dos ventos é formada pelos pontos cardeais (norte, sul, leste e oeste) e pelos subcolaterais 
(nordeste, sudeste, noroeste e sudoeste). 
E) A rosa dos ventos surgiu da necessidade de se indicar a escala dos mapas geográficos. 
COMENTÁRIOS: 
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A) Incorreta. A rosa dos ventos foi muito utilizada durante pelos europeus, durante as grandes navegações. 
Mas não é uma representação obsoleta na atualidade. Apesar da tecnologia do GPS, a rosa dos ventos é 
extremamente comum em todos os sistemas de navegação atuais, além, é claro, da sua utilização nas 
representações cartográficas e bússolas. 
B) Incorreta. A rosa dos ventos indica os pontos cardeais, que são pontos de orientação no espaço terrestre 
os quais estão relacionados com a posição do sol. O sol aparece todas as manhãs no lado leste do horizonte, 
e se põe ao entardecer, no lado oposto, o oeste. Ocidente é uma outra denominação para oeste, e oriente, 
para leste. 
C) Correta. A rosa dos ventos representa os quatro pontos cardeais (Norte, Sul, Leste e Oeste), além dos 
pontos colaterais e dos subcolaterais. Ela é um instrumento muito antigo para orientação espacial, sendo 
utilizada em bússolas, mapas, plantas e maquetes. 
D) Incorreta. A rosa dos ventos é formada pelos pontos cardeais (norte, sul, leste e oeste), pelos colaterais 
(nordeste, sudeste, noroeste e sudoeste) e pelos subcolaterais, que localizam-se entre os pontos cardeais e 
os pontos colaterais. 
E) Incorreta. A rosa dos ventos surgiu com o objetivo de analisar a direção do vento e traçar estratégias para 
a navegação. Posteriormente, foi utilizada como instrumento para localização espacial e na cartografia. A 
rosa dos ventos não possui relação nenhuma com a escala dos mapas. 
Gabarito: C 
9. (IBADE/IBGE/2019 - RECENSEADOR) As coordenadas geográficas consistem em um dos métodos 
mais eficientes de localização, pois permitem identificar qualquer ponto na superfície da Terra por meio 
de dois valores: latitude e longitude. 
Assinale a alternativa correta acerca de latitude: 
A) é o afastamento, medido em graus, da linha do Equador até um ponto qualquer da superfície terrestre. 
B) ela vai de 0° a 180° e pode ser Norte ou Sul. 
C) é o afastamento, medido em graus, do meridiano de Greenwich até um ponto qualquer da superfície 
terrestre. 
D) ela vai de 0° a 90° e pode ser Leste ou Oeste. 
E) é o afastamento, medido em graus, da linha do trópico de capricórnio até um ponto qualquer da superfície 
terrestre 
COMENTÁRIOS: 
Para localizar um ponto na superfície terrestre se convencionou o sistema de coordenadas geográficas. Esse 
sistema é composto de linhas imaginárias traçadas na Terra, no sentido horizontal (oeste - leste) e no sentido 
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vertical (sul - norte). As linhas horizontais são chamadas de paralelos e representam a latitude. As linhas 
verticais são chamadas de meridianos e representam a longitude. 
Para descobrir a localização de qualquer ponto na superfície terrestre, deve-se fazer a intersecção entre uma 
latitude e uma longitude. 
Dessa maneira, latitude é a distância, ou o afastamento, em graus, entre aLinha do Equador (situada na 
latitude de 0°) até um ponto qualquer da superfície terrestre. A latitude vai de 0° a 90° e pode ser Norte ou 
Sul. 
Gabarito: A 
10. (CEBRASPE/IBGE/2021 – SUPERVISOR DE COLETA E QUALIDADE) Considere duas cidades A e B em 
um mapa cuja escala é 1:200.000. Se a distância entre essas duas cidades no mapa, medida com uma régua, 
for de 9 cm, então a distância real, em km, entre essas duas cidades será de 
A) 1.800 km. 
B) 18 km. 
C) 180 km. 
D) 1,8 km. 
E) 0,18 km 
COMENTÁRIOS: 
As informações que o enunciado fornece são as seguintes: 
E = 200.000 cm 
D =? 
d = 9 cm 
Vamos montar a regra de três: E= D/d 
Sendo E (escala), D (distância real), d (distância gráfica) 
200.000 = D/9 
D = 200.000 cm x 9cm 
D = 1.800.000 cm 
Temos que transformar a medida para km, vamos cortar 5 zeros: 18 km. 
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Gabarito: B 
11. (CEBRASPE/IBGE/2021 – SUPERVISOR DE COLETA E QUALIDADE) Os modos de obtenção da malha 
de linhas, sobre a qual os mapas são desenhados, são os mais diversos, cada qual gerando certas distorções 
e evitando outras. A cartografia busca solucionar esse problema com base no estudo das projeções 
cartográficas. A respeito das projeções conformes, assinale a opção correta. 
A) Nos mapas, a proporção entre as áreas dos continentes é real. 
B) Todos os paralelos encontram-se em verdadeira grandeza. 
C) A proporção de tamanho entre a superfície real e a de onde é feito desenho do mapa é mantida. 
D) Os meridianos mantêm a mesma distância que se observa no globo terrestre. 
E) As deformações no sentido norte-sul acentuam-se conforme aumenta a latitude. 
COMENTÁRIOS: 
Projeção conforme é aquela na qual os ângulos são idênticos aos do globo terrestre. Nesse tipo de projeção, 
as formas terrestres (continentes e ilhas) são representadas sem distorção, porém com alteração do 
tamanho de suas áreas. Apenas nas proximidades do centro de projeção, que neste caso é a Linha do 
Equador, é que se verifica a distorção mínima. Quanto maior o afastamento a partir do Equador, maior é a 
distorção. 
Posto isso, nosso gabarito é a letra “E”: as deformações no sentido norte-sul acentuam-se conforme aumenta 
a latitude. 
Vejamos o erro das demais alternativas: 
a) Incorreta. Em nenhum mapa de projeção conforme a proporção entre as áreas dos continentes é real. 
Essa é uma característica das projeções equivalentes. Nesse tipo de projeção, as áreas mantêm-se 
proporcionalmente idênticas às do globo terrestre, embora as formas estejam deformadas em comparação 
com a realidade. 
b) Incorreta. Diz-se que uma projeção está em verdadeira grandeza quando o objeto está paralelo ao plano 
de projeção, projetando o mesmo com sua real superfície. Contudo, os paralelos são retas. A verdadeira 
grandeza de uma reta é a medida real daquele segmento. Na projeção conforme, os paralelos e meridianos 
não apresentam verdadeira grandeza. 
c) Incorreta. Na projeção conforme, a proporção de tamanho entre a superfície real e a de onde é feito 
desenho do mapa são alteradas, mas as formas são mantidas. 
d) Incorreta. Os meridianos não mantêm a mesma distância que se observa no globo terrestre. São alteradas 
suas distâncias. Dessa forma, não apresentam verdadeira grandeza, conforme explicado na alternativa “B”. 
Gabarito: E 
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12. (CEBRASPE/IBGE/2021 – SUPERVISOR DE COLETA E QUALIDADE) As coordenadas geográficas 
constituem um dos elementos básicos dos mapas. Acerca desse assunto, assinale a opção correta. 
A) A latitude máxima refere-se ao ângulo formado entre o plano da eclíptica e o eixo da Terra. 
B) As medidas em graus entre um meridiano e outro indicam as latitudes, estabelecidas a partir de um ponto 
zero. 
C) O valor de cada paralelo é determinado pelo ângulo formado entre o plano do equador e o meridiano de 
referência. 
D) Por meio das coordenadas geográficas, é possível relacionar a distância real com a distância gráfica 
expressa nos mapas. 
E) As coordenadas geográficas são determinadas com base na rede geográfica de linhas dispostas no sentido 
norte-sul e leste-oeste 
COMENTÁRIOS: 
a) Incorreta. A Linha do Equador é considerada a latitude máxima, por ser a maior circunferência da terra, 
sendo também considerada o círculo máximo da terra. O ângulo formado entre o plano da eclíptica e o eixo 
da Terra dá origem aos trópicos de câncer e capricórnio. 
b) Incorreta. Latitudes não são as medidas em graus entre um meridiano e outro. Latitude é a distância em 
graus de um ponto qualquer da superfície terrestre até a linha do Equador. 
c) Incorreta. O valor de cada paralelo é determinado pelo ângulo formado entre a Linha do Equador e o 
paralelo de referência. 
d) Incorreta. As coordenadas geográficas não tem esse propósito. Seu propósito é o de localização na 
superfície terrestre. A relação entre distância real com distância gráfica expressa nos mapas é feita por meio 
da escala. 
e) Correta. No sistema de coordenadas geográficas, cada ponto da superfície terrestre é localizado na 
interseção de um meridiano com um paralelo, que são uma rede geográfica de linhas dispostas no sentido 
norte-sul (meridianos) e leste-oeste (paralelos). 
Gabarito: E 
13. (CEBRASPE/IBGE/2021 – SUPERVISOR DE COLETA E QUALIDADE) 
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Internet: <pageflip.portalsas.com.br>. 
Considerando que o voo do avião ilustrado na figura apresentada, em viagem de São Paulo a Maringá, tenha 
sido realizado em um dia ensolarado, sem nuvens, sobre o Trópico de Capricórnio, ao meio-dia de Brasília e 
durante o inverno no Brasil, assinale a opção correta. 
A) O lado direito do avião pegará sombra durante todo o percurso da viagem. 
B) O lado esquerdo do avião pegará sombra durante todo o percurso da viagem. 
C) Durante toda a viagem, a cauda do avião pegará sombra enquanto o bico pegará Sol. 
D) Durante toda a viagem, o bico do avião pegará sombra enquanto a cauda pegará Sol. 
E) Os raios solares incidirão perpendicularmente sobre o avião durante toda a viagem. 
COMENTÁRIOS: 
A questão traz a informação de que o voo ocorreu durante o inverno no Brasil. Essa informação é crucial 
para resolver a questão. 
Durante o inverno, o sol está acima da linha do Equador, no hemisfério norte, entre as latitudes 0° e 23,27° 
N. A localização precisa da posição solar dependerá do dia do ano, a questão não traz essa informação, mas 
ela não é necessária aqui. 
Se a incidência dos raios se origina do sul, a sombra se projeta ao norte. Se a incidência dos raios se origina 
do norte, a sombra se projeta ao sul. 
O lado direito está voltado para a direção do sol, portanto receberá sol durante todo o percurso. Já o lado 
esquerdo, que não está voltado para a direção do sol, pegará sombra durante todo o percurso. 
Gabarito: B 
 
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14. (CEBRASPE/IBGE/2021 – SUPERVISOR DE COLETA E QUALIDADE) Quando estamos almoçando no 
Brasil, muito dos japoneses já estão dormindo há algumas horas. Acerca da frase precedente, assinale a 
opção que aponta as características do espaço geográfico terrestre que justifica essa diferença. 
A) a latitude e o movimento de translação da Terra 
B) a altitude e as coordenadas geográficasterrestres 
C) a longitude e o movimento de rotação da Terra 
D) os paralelos e os pontos cardeais 
E) os meridianos e as estações do ano 
COMENTÁRIOS: 
O que justifica essa diferença é a longitude e o movimento de rotação da Terra. 
O movimento de rotação é o movimento que a Terra realiza em torno de seu próprio eixo durante o período 
de 24 horas. É o movimento responsável pelos dias e pelas noites, pois uma parte da Terra não estará 
recebendo sol, enquanto a outra parte estará. 
A grande diferença de longitudes entre o Brasil e o Japão faz com que, enquanto no Brasil seja dia, no Japão 
seja noite, e vice-versa. 
Gabarito: C 
15. (CESGRANRIO/IBGE/2016 - AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO) 
 
Disponível em: <http://www.geografiaparatodos.com.br/ capitulo_2_a_localizacao_no_espaco_e_os_sistemas_de_informacoes_geograficas_files/image068.gif.>. Acesso em: 30 maio 2016. 
Na Figura acima, a diferença entre as longitudes dos pontos A e B é de 
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A) 3º 
B) 1º 
C) 2,5º 
D) 1,5º 
E) 2º 
COMENTÁRIOS: 
Longitude é a distância, ou o afastamento, medido em graus, do meridiano de Greenwich até um ponto 
qualquer da superfície terrestre. Dessa maneira, a longitude é composta de linhas imaginárias traçadas no 
sentido vertical. 
Na figura em questão, a longitude varia de 20° a 23°. 
O ponto A se situa exatamente no meio das longitudes 20° e 21°. Portanto, sua longitude é de 20,5°. Já o 
ponto B se situa na longitude de 22°. A diferença entre os dois pontos é de 1,5°. 
Gabarito: D 
16. (CESGRANRIO/IBGE/2016 - AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO) 
 
Disponível em:<https://ipemsp.fi les.wordpress.com/2014/06/ escala.jpg>. Acesso em: 30 maio 2016. 
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Considerando-se a representação acima, o segmento de 10 cm de comprimento definido no desenho pela 
ponta da caneta corresponde, no terreno, à distância, em km, de 
A) 10,0 
B) 2,0 
C) 3,5 
D) 2,5 
E) 3,0 
COMENTÁRIOS: 
A representação gráfica nos informa que a escala é de 1:25.000, ou seja, 1 centímetro na folha corresponde 
à 25 mil centímetros no terreno, ou 250 metros, ou 0,25 quilômetros, fazendo a conversão de unidades. 
Sabendo disso, para descobrir quanto equivale o segmento de 10 centímetros traçados na figura no terreno, 
basta fazer uma simples regra de três. Como a questão pede a resposta em quilômetros, vamos utilizar essa 
unidade. 
Você provavelmente já estudou a regra de três em algum momento de sua vida. Nela, igualamos dois valores 
e fazemos a multiplicação em formato de X. Se você possui dúvidas de como realizar a regra de três, 
sugerimos que estude bem como realizar essa operação, que será fundamental para realizar a maioria das 
questões de escala. Sempre que precisar, estaremos à sua disposição no fórum de dúvidas. Vamos realizar o 
cálculo: 
1cm = 0,25km 
10 cm = X km 
Portanto: 
10 vezes 0,25 = 2,5 
1 vezes X = X 
Agora, igualamos os dois valores e temos nossa resposta: 
X = 2,5 
Resposta: o segmento de 10 cm de comprimento definido no desenho pela ponta da caneta corresponde, 
no terreno, à distância de 2,5 km. 
Gabarito: D 
17. (CESGRANRIO/IBGE/2016 - AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO) 
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Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/ commons/thumb/3/36/Brosen_windrose_It.svg/2000px- -Brosen_windrose_It.svg.png>. Acesso em: 30 maio 2016. 
Os pontos intermédios norte-nordeste e sul-sudoeste localizam-se, respectivamente, entre os pontos 
cardeais 
A) norte e nordeste; sul e sudoeste 
B) norte e leste; sul e leste 
C) norte e sudeste; sul e sudoeste 
D) norte e leste; sul e oeste 
E) norte e oeste; sul e oeste 
COMENTÁRIOS: 
Lembre-se que, na rosa-dos-ventos, existem os pontos cardeais, os pontos colaterais e os pontos 
subcolaterais. Muito cuidado para não confundir. Se tiver dúvidas, volte ao tópico deste assunto na teoria e 
veja a figura com cada um desses pontos. 
O ponto subcolateral norte-nordeste (NNE) se situa entre os pontos cardeais norte (N) e leste (E). 
O ponto subcolateral sul-sudoeste (SSO) se situa entre os pontos cardeais sul (S) e oeste (O). 
Gabarito: D 
18. (CESGRANRIO/IBGE/2016 - AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO) 
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Disponível em:<http://blog.arletemeneguette.zip.net/images/pictoricos.JPG>. Acesso em: 30 maio 2016. 
Na representação cartográfica, símbolos como os apresentados acima são adequados para a composição da 
A) escala numérica 
B) legenda 
C) escala gráfica 
D) projeção 
E) orientação 
COMENTÁRIOS: 
Os símbolos da representação gráfica são adequados para a composição de uma legenda, para decodificar a 
existência de elementos em um mapa. 
Gabarito: B 
19. (FGV/IBGE/2016 – TÉCNICO EM INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS E ESTATÍSTICAS A I) Paralelos e 
meridianos são linhas imaginárias que permitem localizar qualquer ponto na superfície terrestre. Essas 
linhas determinam dois tipos de coordenada: latitude e longitude. O mapa abaixo apresenta cinco pontos, 
localizados em coordenadas diferentes e representados pelas letras A, B, C, D e E. 
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A partir da figura acima e com base no sistema de coordenadas, é correto afirmar que: 
(A) o ponto A está localizado a 40° de latitude oeste e a 80° de longitude norte; 
(B) o ponto B está localizado a 20° de latitude sul e a 20° de longitude oeste; 
(C) o ponto C está localizado a 60° de latitude norte e a 40° de longitude leste; 
(D) o ponto D está localizado a 20° de latitude norte e a 20° de longitude oeste; 
(E) o ponto E está localizado a 40° de latitude leste e a 100° de longitude leste. 
COMENTÁRIOS: 
No planisfério, os paralelos são linhas imaginárias horizontais que indicam as latitudes. O que está acima da 
linha do Equador – paralelo 0 - é o Norte e o que está abaixo é o Sul. Os meridianos são linhas imaginárias 
verticais, que indicam as longitudes. O que está à direita do meridiano de Greenwich é Leste e à esquerda é 
Oeste. 
A) Incorreto. O ponto A está localizado a 40° de latitude norte e a 80º de longitude oeste. 
B) Incorreto. O ponto B está localizado a 20° de latitude sul e a 40° de longitude oeste. 
C) Correto. O ponto C está localizado a 60° de latitude norte e a 40° de longitude leste. 
D) Incorreto. O ponto D está localizado a 20° de latitude norte e a 20° de longitude leste. 
E) Incorreto. O ponto E está localizado a 40° de latitude norte e a 100° de longitude leste. 
Gabarito: C 
20. (FGV/IBGE/2016 – TÉCNICO EM INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS E ESTATÍSTICAS A I) O mapa 1 
representa o território brasileiro, seus estados e capitais. O mapa 2 representa as mesorregiões do estado 
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da Bahia. Ambos foram confeccionados a partir da base cartográfica do Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (IBGE) para serem impressos no mesmo tamanho. 
 
 
Fonte:www.mapasparacolorir.com.br 
A representação cartográfica da realidade depende da utilização da escala, que estabelece a relação entre a 
dimensão real dos objetos e a sua dimensão no mapa. A escala cartográfica, portanto, deve ser escolhida em 
função do objeto que se pretende representar e das dimensões do mapa que se deseja produzir. 
Os mapas acima foram confeccionados em escalas diferentes em razão: 
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(A) da grande extensão do território brasileiro, o que obrigou a utilização de uma escala maior que a usada 
no mapa de mesorregiões do estado da Bahia; 
(B) da intenção de se obter um maior detalhamento no mapa de mesorregiões da Bahia, o que exigiu uma 
escala maior que a utilizada no mapa do Brasil; 
(C) do cumprimento das regras internacionais de cartografia, as quais definem as escalas apropriadas dos 
mapas de países e de mesorregiões; 
(D) da necessidade de representar áreas que possuem a mesma extensão territorial mantendo o mesmo 
nível de detalhamento; 
(E) do princípio cartográfico do paralelismo, segundo o qual a representação de pequenas áreas territoriais 
requer pequenas escalas. 
COMENTÁRIOS: 
No mapa 1, cada talão na escala gráfica corresponde a 250 km. No mapa 2, cada talão na escala gráfica 
corresponde a 75 km. A maior escala é a do mapa 2 – mesorregiões da Bahia. Quanto maior a escala utilizada 
na confecção do mapa, maior o nível de detalhamentos obtido. A razão para a confecção em escalas 
diferentes dos mapas foi a intenção de se obter um maior detalhamento no mapa de mesorregiões da Bahia, 
o que exigiu uma escala maior que a utilizada no mapa do Brasil. 
Gabarito: B 
21. (CESGRANRIO/IBGE/2014 – AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO) A definição “arco contado 
sobre o meridiano do lugar e que vai da linha do Equador até o lugar considerado” refere-se a qual 
elemento cartográfico? 
a) Escala 
b) Longitude 
c) Hemisfério 
d) Legenda 
e) Latitude 
COMENTÁRIOS: 
Cuidado para não se confundir! A questão fala em arco sobre o meridiano do lugar, que parte da linha do 
Equador até o lugar considerado. Vai da linha do Equador em direção a um lugar determinado, por isso só 
pode ser latitude. Veja a figura abaixo: 
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Esta definição de latitude está em uma publicação do IBGE. Vejamos: 
Latitude geográfica - É o arco contado sobre o meridiano do lugar e que vai do Equador até o lugar 
considerado. 
Longitude geográfica - É o arco contado sobre o Equador e que vai de GREENWICH até o Meridiano do 
referido lugar. 
Escala é a relação entre a medida de um objeto ou lugar representado no papel e sua medida real. 
Gabarito: E 
22. (CESGRANRIO/IBGE/2014 – AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO) Num cartograma de escala 
1:200.000, a distância medida em linha reta entre duas cidades é de 4 cm. 
A distância real entre essas cidades, medida em quilômetros e em linha reta, é 
a) 10 
b) 2 
c) 8 
d) 4 
e) 6 
COMENTÁRIOS: 
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1 centímetro no mapa equivale a 200.000 centímetros, 2.000 metros ou 2 quilômetros no terreno. Se 1 
centímetro equivale a 2 km, 4 centímetros serão iguais a 8 km. 
Dica: Para transformar centímetros diretamente em quilômetros, corte cinco números: 200.000. Assim, 1cm 
= 2 km. 
Gabarito: C 
23. (CESGRANRIO/IBGE/2014 – AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO) 
 
Na Figura acima, o banco com uma pessoa sentada está localizado, no globo terrestre, entre as seguintes 
referências geográficas: 
a) Trópico de Capricórnio e Círculo Polar Antártico 
b) Trópico de Câncer e polo sul 
c) Trópico de Capricórnio e linha do Equador 
d) Trópico de Câncer e polo norte 
e) Trópico de Câncer e linha do Equador 
COMENTÁRIOS: 
O banco está no Norte, no extremo Norte, onde se localiza o Polo Norte. Está acima do Trópico de Câncer, 
não exatamente entre o Trópico de Câncer. A alternativa que melhor se enquadra é a “D”, embora possa ser 
questionada, pois o banco não está exatamente entre o Trópico Câncer e o Polo Norte. Aqui vale a máxima 
de não brigar com a banca e procurar a alternativa menos errada. Questão passível de anulação. 
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Gabarito: D 
24. (CESGRANRIO/IBGE/2014 – AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO) Um avião de pequeno porte 
se desloca, em linha reta, do aeroporto internacional de Brasília, no Distrito Federal, em direção a Belém, 
capital do estado do Pará. 
Considerando a margem de diferença de menos de 1º de longitude entre essas duas cidades e os pontos 
cardeais, a aeronave se deslocou no sentido 
a) Norte – Sul 
b) Sudeste – Nordeste 
c) Norte – Sudeste 
d) Sul – Norte 
e) Norte – Nordeste 
COMENTÁRIOS: 
A aeronave saiu de Brasília e seguiu para Belém que está ao seu Norte. Assim, se deslocou no sentido Sul-
Norte. 
Gabarito: D 
25. (CESGRANRIO/IBGE/2013 – TÉCNICO EM INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS E ESTATÍSTICAS A I) O 
território brasileiro é atravessado por dois paralelos de referência: o Equador, na latitude de 0o e o trópico 
de Capricórnio, na latitude de 23,5o S. 
O trópico de Capricórnio atravessa alguns Estados brasileiros. 
Um desses Estados é 
a) São Paulo 
b) Rio de Janeiro 
c) Rio Grande do Sul 
d) Espírito Santo 
e) Minas Gerais 
COMENTÁRIOS: 
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Veja, no mapa a seguir, que o Trópico de Capricórnio atravessa os Estados de São Paulo, Paraná e Mato 
Grosso do Sul. Por sua vez, a linha do Equador atravessa os Estados do Pará, Amapá, Amazonas e Roraima. 
 
Gabarito: A 
26. (CESGRANRIO/IBGE/2013 – TÉCNICO EM INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS E ESTATÍSTICAS A I) No 
espaço aéreo brasileiro, uma aeronave se desloca, em linha reta, de Palmas, no Tocantins, para Brasília, 
no Distrito Federal. 
De acordo com os pontos cardeais, essa aeronave descreve uma trajetória no sentido 
a) sul – norte 
b) leste – oeste 
c) norte – sul 
d) nordeste – sudoeste 
e) sudoeste – nordeste 
COMENTÁRIOS: 
Palmas está ao Norte de Brasília, quase em linha reta. De acordo com os pontos cardeais, a aeronave 
descreve uma trajetória no sentido N-S. 
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Gabarito: C 
27. (CESGRANRIO/IBGE/2013 – TECNOLOGISTA) No mapa de escala 1:100.000, duas capitais estão 
separadas, em linha reta, pela distância de 5 cm. 
A distância dessas capitais, medida em quilômetros e em linha reta, no terreno é 
a) 5 
b) 10 
c) 50 
d) 100 
e) 500 
COMENTÁRIOS: 
1 centímetro no mapa equivale a 100.000 centímetros, 1.000 metros ou 1 quilômetro no terreno. Se 1 
centímetro equivale a 1 km, 5 centímetros serão iguais a 5 km. 
Dica: Para transformar centímetros diretamente em quilômetros, corte cinco números: 100.000. Assim, 1cm 
= 1 km. 
Gabarito: A 
28. (CESGRANRIO/IBGE/2013 – TÉCNICO EM INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS E ESTATÍSTICAS A I) Num 
mapa de escala cartográfica 1:500.000, a distância, em linha reta, entre duas cidades é de 20 cm. 
No terreno, adistância entre essas cidades, medida em quilômetros, é de 
a) 10 
b) 20 
c) 50 
d) 100 
e) 200 
COMENTÁRIOS: 
1 centímetro no mapa equivale a 500.000 centímetros, 5.000 metros ou 5 quilômetros no terreno. Se 1 
centímetro equivale a 5 km, 20 centímetros serão iguais a 100 km. 
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Dica: Para transformar centímetros diretamente em quilômetros, corte cinco números: 500.000. Assim, 1cm 
= 5 km. 
Gabarito: D 
29. (CONSULPAN/IBGE/2011 – Agente de Pesquisa e Mapeamento) Assinale a definição correta de 
longitude. 
A) Distância, expressa em graus, minutos e segundos de arco, entre um ponto em um paralelo e a linha do 
Equador, que divide a Terra nos hemisférios Norte e Sul. 
B) Constituição de meridianos que são paralelos e horizontais equidistantes. 
C) Distância em graus de qualquer ponto no hemisfério Norte a qualquer ponto do hemisfério Sul. 
D) Distância, expressa em graus, minutos e segundos de arco, entre o meridiano de um determinado ponto 
na superfície terrestre e o meridiano de Greenwich. 
E) Constituição de paralelos que são verticais e se convergem para os polos. 
COMENTÁRIOS: 
Longitude é a distância expressa em graus, em minutos e em segundos de arco, entre o meridiano de um 
determinado ponto na superfície terrestre e o meridiano de Greenwich, sendo que todas as outras definições 
estão incorretas. A opção A expressa uma definição de latitude, as opções B, C e E estão totalmente 
equivocadas e tratam dos meridianos e dos paralelos. 
Gabarito: D 
30. (CONSULPAN/IBGE/2011 – Agente de Pesquisa e Mapeamento) Qual a classificação da escala 
1:1000000? 
A) Gráfica. 
B) Gráfica e numérica. 
C) Numérica. 
D) Geográfica. 
E) A escala não pode ser classificada. 
COMENTÁRIOS: 
Questão simples, fácil. Escala numérica. Na pergunta, trata-se da escala um por um milhão. Isto significa que 
cada unidade de distância no mapa (1 cm, por exemplo) corresponde a 1.000.000 de unidades (1.000.000 de 
cm, no caso) na superfície terrestre. 
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Gabarito: C 
31. (CONSULPAN/IBGE/2011 – Agente de Pesquisa e Mapeamento) “Dos elementos cartográficos, 
_______________ é um dos atributos fundamentais de um mapa, pois estabelece a correspondência entre 
as distâncias representadas no mapa e as distâncias reais da superfície cartografada.” O elemento 
cartográfico que preenche corretamente a lacuna é 
A) a legenda 
B) o título do mapa 
C) a fonte 
D) o subtítulo do mapa 
E) a escala 
COMENTÁRIOS: 
a) Errada. A legenda decodifica os símbolos usados (como cores, formas e linhas de diferentes espessuras 
para diferenciar, por exemplo, ruas e rodovias). 
b) Errada. O título revela o assunto do mapa. 
c) Errada. A fonte indica a origem dos dados apresentados e a data a que se referem. 
d) Errada. Se houver, é o título colocado abaixo do título principal e que vem como um desdobramento ou 
especificação deste. 
e) Certa. A escala estabelece a correspondência entre as distâncias representadas no mapa e as distâncias 
reais da superfície cartografada. 
Gabarito: E 
32. (CONSULPAN/IBGE/2011 – Agente de Pesquisa e Mapeamento) Como podem ser definidas as 
convenções cartográficas retratadas a seguir? 
 
A) montanha, refinaria de petróleo, minério 
B) montanha, porto, cemitério 
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C) montanha, indústria, minério 
D) limites, indústria, refinaria de petróleo 
E) cemitério, ponte, túnel 
COMENTÁRIOS: 
O símbolo da esquerda representa as curvas de nível de uma montanha. O símbolo do meio e o da direita 
são muito fáceis, indústria e minério, respectivamente. 
Gabarito: C 
33. (CONSULPAN/IBGE/2009 – Agente de Pesquisa e Mapeamento) Sobre os meridianos e os paralelos 
pode-se afirmar que: 
A) Os meridianos são círculos máximos que, em consequência, cortam a Terra, porém possuem dimensões 
diferentes. 
B) Os meridianos são círculos máximos, enquanto os paralelos são todos os círculos de dimensões iguais. 
C) No Hemisfério Sul, à altura de 23º e 27`, temos o Trópico de Câncer. 
D) Quanto aos paralelos que, por sua vez, cruzam os meridianos perpendicularmente, isto é, em ângulos 
retos, apenas um é o círculo máximo – o Equador (0º). Os outros, tanto no Hemisfério Norte quanto no 
Hemisfério Sul, vão diminuindo de tamanho, à proporção que se afastam do Equador, até se transformarem 
em cada polo, num ponto, isto é, 90º. 
E) No Hemisfério Norte, à altura de 23 e 27`, temos o Trópico de Capricórnio. 
COMENTÁRIOS: 
a) Errada. – Os meridianos são círculos máximos que cortam o planeta Terra em duas partes iguais, de polo 
a polo. Todos os meridianos têm o mesmo tamanho, por isto são denominados de círculos máximos. 
b) Errada. Os meridianos são círculos máximos, todos têm o mesmo tamanho. Apenas um paralelo é um 
círculo máximo, o Equador (0º). Os outros, tanto no hemisfério Norte quanto no hemisfério Sul, vão 
diminuindo de tamanho à proporção que se afastam do Equador, até se transformarem em cada polo, num 
ponto (90º). 
c) Errada. O Trópico de Câncer é um paralelo situado a 23° 26' 16" (vinte e três graus, vinte e seis minutos 
e dezesseis segundos) de latitude Norte, no hemisfério Norte. 
d) Certa. Os paralelos cruzam os meridianos perpendicularmente em ângulos retos. O Equador (0°) é o único 
círculo máximo. Os outros, tanto no Hemisfério Norte quanto no Hemisfério Sul, vão diminuindo de tamanho 
à proporção que se afastam do Equador, até se transformarem em cada polo, num ponto, isto é, 90º. 
e) Errada. O Trópico de Capricórnio é um paralelo situado a 23° 26' 16" de latitude Sul, no hemisfério Sul. 
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Gabarito: D 
34. (CESGRANRIO/INEA/2008 – GEÓGRAFO) Uma estrada retilínea com 10 km de extensão é 
representada em duas cartas, sendo uma delas na escala 1:50.000 e, outra, na escala 1:25.000. O 
comprimento da referida estrada na carta com a menor escala, em centímetros, é 
a) 10 
b) 20 
c) 30 
d) 40 
e) 50 
COMENTÁRIOS: 
A carta com a maior escala é a de 1:25.000 e a com a menor escala é 1:50.000. Na escala 1:50.000, cada 
centímetro no talão equivale a 500 metros no terreno. No terreno, na superfície real, a estrada tem 10 km 
ou 10.000 metros. Qual o seria o comprimento desta estrada na carta? É só dividir 10.000 por 500, que é 
igual a 20. Ou seja, no mapa, o tamanho da estrada retilínea é de 20 cm. 
Gabarito: B 
35. (CONSULPLAN/IBGE/2008 – AGENTE CENSITÁRIO) A figura abaixo representa um mapa 
esquemático que deverá ser utilizado para a resolução da questão: 
 
Sabendo-se que são 18h do dia 15/07/2008, é correto afirmar que os pontos A e D estão localizados, 
respectivamente: 
a) No nordeste e no sul. 
b) No noroeste e no leste. 
c) No sudoeste e no norte. 
d) No sudeste e no oeste. 
e) No sudeste e no norte. 
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 106 
COMENTÁRIOS: 
Às 18h00 o sol está se pondo (está no poente). Ou seja, o sol está na posição oeste. Veja a Rosa dos Ventos: 
 
Agora, vamos virar a figura da questão para a posição dos pontos da Rosa dos Ventos: 
 
Comparandocom os pontos cardeais e colaterais, concluímos que o ponto A está no Sudoeste e o ponto D 
está no Norte. 
Gabarito: C 
36. (CONSULPLAN/IBGE/2008 – AGENTE CENSITÁRIO) A figura abaixo representa um mapa 
esquemático que deverá ser utilizado para a resolução da questão: 
 
Suponha que se realizará uma viagem cuja trajetória, em linha reta, será partir do ponto F, passar pelo ponto 
A, seguir para o ponto B e depois, ir para o ponto C. Pode-se afirmar que sua trajetória terá o seguinte 
sentido, respectivamente: 
a) Oeste – Nordeste – Sul. 
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b) Norte – Sudeste – Oeste. 
c) Leste – Sudeste – Norte. 
d) Sul – Sudoeste – Leste. 
e) Norte – Sudoeste – Oeste. 
COMENTÁRIOS: 
Entendo que esta questão deveria ser anulada, pois não traz nenhuma referência em relação ao sol. Não diz 
se é sol nascente (leste), poente (oeste) ou sol do meio dia. Assim, não há nenhuma referência para deduzir 
os pontos cardeais e colaterais. Apenas o sol desenhado em cima do ponto E, mais nada. 
Pelo gabarito da questão, o sol está na posição oeste (poente). Vamos virar a figura na posição da Rosa dos 
Ventos: 
 
 
 
 
Se o carro realiza uma trajetória em linha reta, saindo do ponto F em direção ao ponto A, segue para o Oeste 
(O). Do ponto A em direção ao B, segue para o Nordeste (NE). Do ponto B para o ponto C, segue na direção 
Sul (S). 
Gabarito: A 
37. (CONSULPLAN/IBGE/2008 – AGENTE CENSITÁRIO) A figura abaixo representa um mapa 
esquemático que deverá ser utilizado para a resolução da questão: 
 
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 106 
A distância simbólica no mapa entre os pontos A – F é de 4cm e entre os pontos C – B é de 6cm. Estas 
distâncias representam na realidade, respectivamente, 30Km e 45Km. Determine a escala do mapa: 
a) 1: 12 000 
b) 1: 120 000 
c) 1: 7 500 
d) 1: 75 000 
e) 1: 750 000 
COMENTÁRIOS: 
Dividindo 30km por 4 cm temos que cada centímetro equivale a 7,5 Km. Dividindo 6 cm por 30 Km temos 
que cada centímetro equivale a 7,5 Km. 
Convertendo 7,5 Km para centímetros temos que: 7,5 Km = 7.500 metros = 750.000 centímetros. 
A escala do mapa é 1: 750 000. 
Gabarito: E 
38. (NCE RJ/IBGE/2005 – Agente de Pesquisa e Mapeamento) As coordenadas geográficas são 
convenções para a localização de qualquer ponto na superfície da Terra e na sua representação 
cartográfica. Essas coordenadas são obtidas pelos: 
(A) pontos cardeais e Rosa dos Ventos; 
(B) paralelos e meridianos; 
(C) polos Norte e Sul; 
(D) continentes e oceanos; 
(E) fusos horários e hora solar. 
COMENTÁRIOS: 
Os valores dos pontos localizados na superfície terrestre são expressos por suas coordenadas geográficas, 
latitude e longitude, contendo unidades de medida angular, ou seja, graus (/), minutos (') e segundos ("). 
Gabarito: B 
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 106 
39. (NCE RJ/IBGE/2005 – Agente de Pesquisa e Mapeamento) O mapa é uma forma de registrar 
elementos (ou fenômenos) selecionados na superfície da Terra. A identificação dos elementos mapeados 
é feita por símbolos que permitem fazer a leitura do mapa. 
Esses símbolos estão representados na: 
(A) escala; 
(B) latitude; 
(C) legenda; 
(D) longitude; 
(E) projeção. 
COMENTÁRIOS: 
Os símbolos estão representados na legenda. 
Gabarito: C 
Questões de outros concursos 
40. (EsPCEx/2016 – CONCURSO DE ADMISSÃO) A escala indica a proporção em que um mapa foi 
traçado, em relação ao objeto real, e varia de acordo com as finalidades desse mapa. Sobre as escalas 
utilizadas nos mais diferentes tipos de mapas, podemos afirmar que 
I- em um mapa com escala de 1:25.000.000, a distância de 8 cm no mapa corresponde à distância real de 
2.500 Km. 
II- uma escala de 1:1.000.000 é considerada uma escala grande e é muito utilizada para obter, em um mapa, 
informações bem detalhadas de um dado lugar. 
III- quanto maior a escala de um mapa, menor será a área que ele representa, e menos evidente será a 
projeção cartográfica utilizada na confecção do mapa. 
IV- a escala gráfica pode ser apresentada em diferentes unidades de medida e a escala numérica, quando 
estiver com a unidade de medida omitida, estará em centímetros. 
Assinale a alternativa que apresenta todas as afirmativas corretas. 
[A] I e II 
[B] I e III 
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 106 
[C] II e III 
[D] II e IV 
[E] III e IV 
COMENTÁRIOS: 
I- Incorreto. Primeiramente, vamos passar os 25.000.000 para km, já que a questão pede a resposta em km. 
Para transformar cm em km, cortamos cinco zeros. Portanto, temos a seguinte regra de três: 
1 - 250 km 
8 - x 
x = 2.000 km 
Nesta escala, 8 centímetros no mapa correspondem à distância real de 2.000 km. 
II- Incorreto. 1:1.000.000 é uma escala pequena, e não é utilizada para obter informações detalhadas, pois 
cada centímetro no mapa corresponde a 1.000.000 centímetros (ou 10 km) na realidade, tornando difícil a 
observação de detalhes. Lembre-se de que, quanto maior o denominador, menor a escala. Quanto menor 
o denominador, maior a escala. 
III- Correto. Quanto maior a escala, menor será a área que ela representa. Por isso, é difícil distinguir qual 
projeção foi usada, pois as projeções têm suas características relevantes evidenciadas quando postas em 
escalas menores. As projeções cartográficas são um conteúdo frequentemente relacionados à cartografia, 
mas não constam no nosso edital e nunca foram cobrados em provas do IBGE. Portanto, não estudaremos 
esse tópico. 
IV- Correto. A escala gráfica pode estar na unidade de medida que se julgar melhor para o entendimento de 
tal mapa. Já a escala numérica, quando estiver com a unidade de medida omitida, estará em centímetros. 
Gabarito: E 
41. (EsPCEx/2015 – CONCURSO DE ADMISSÃO) Em um exercício militar, ao planejar um deslocamento, 
o comandante responsável identificou dois pontos para os quais deverá deslocar sua tropa. Estes pontos 
apresentam as seguintes coordenadas geográficas: 
Ponto “A” - Latitude: 29° 49' 30" S - Longitude: 54° 54' 00" W 
Ponto “B” - Latitude: 29° 45' 00" S - Longitude: 54° 55' 30" W 
Após a chegada ao ponto “A”, um grupo de militares dessa tropa será deslocado para o ponto “B”, tendo 
que seguir em que direção? 
[A] leste 
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[B] oeste 
[C] nordeste 
[D] sudeste 
[E] noroeste 
COMENTÁRIOS: 
As tropas se deslocaram da latitude 29° 49' 30" S (Ponto A) para a latitude 29° 45' 00" S (Ponto B), diminuindo 
em 30’’ a sua latitude. Lembre-se de que, quando nos deslocamos para o Sul da linha do Equador, a latitude 
aumenta, e quando nos deslocamos para o Norte da linha do Equador, ela também aumenta. 
Portanto, se no deslocamento das tropas a latitude diminuiu estando no hemisfério Sul, as tropas se 
deslocaram em direção à linha do Equador, ou seja, foram para o Norte. 
Quanto à longitude, as tropas se deslocaram de 54° 54' 00" W (Ponto A), para 54° 55' 30" W (Ponto B), 
aumentando em 30’’ a sua longitude. Quando aumentaa longitude, estamos nos deslocando no seu sentido 
de orientação. Como a longitude da questão é W (west), as tropas se deslocaram para o oeste. Se, ao 
contrário, a longitude tivesse diminuído, as tropas estariam se deslocando para leste, em direção ao 
meridiano de Greenwich. 
O deslocamento para o norte com deslocamento para o oeste é chamado de noroeste. 
Gabarito: E 
42. (EsPCEx/2015 – CONCURSO DE ADMISSÃO) Em uma cidade, a distância entre as localidades X e Y é 
de 16 Km e entre as localidades X e Z é de 28 Km. A distância no mapa entre X e Y é de 4 cm e entre X e Z 
é de 7 cm. A escala desse mapa é de: 
[A] 1:280.000 
[B] 1:160.000 
[C] 1:40.000 
[D] 1:16.000 
[E] 1:400.000 
COMENTÁRIOS: 
Com a informação de que a distância entre X e Y é de 4 cm no mapa e 16 km na realidade, podemos montar 
a regra de três para descobrir a escala: 
1 cm - x 
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4 cm - 16km 
Como a escala não pode ser em km, transformamos 16 km para cm adicionando cinco zeros. Portanto: 
1 cm - x 
4 cm - 1.600.000 cm 
x = 400.000. 
Logo, a escala é 1:400.000 
Não é necessário descobrir a escala das duas distâncias, posto que num mesmo mapa a distância do papel 
para a distância da realidade se manterá proporcional. Porém, vamos fazer para conferir: 
1 cm - x 
7 cm - 2.800.000 cm 
x = 400.000 
Gabarito: E 
43. (FUNDEP/IF-SP/2014 – PROFESSOR GEOGRAFIA) A escala de um mapa é aquela que 
a) descreve atributos qualitativos e quantitativos do espaço representado. 
b) formula a relação existente entre o mapa e o terreno. 
c) permite localizar objetos e fenômenos segundo rede de coordenadas. 
d) define propriedades geométricas segundo sistema de projeção. 
COMENTÁRIOS: 
A cartografia trabalha com uma visão reduzida do território, pois seria impossível representá-lo em tamanho 
real. Portanto, uma das necessidades dos mapas é trazer com precisão a proporção entre as distâncias do 
papel e da superfície terrestre. Quem traz essa proporção existente entre o mapa e o terreno é a escala. 
É a cartografia temática que descreve atributos qualitativos e quantitativos do espaço representado. 
As coordenadas geográficas permitem localizar objetos e fenômenos segundo a rede de coordenadas. 
As projeções cartográficas utilizam coordenadas geométricas. Podem ser agrupadas em três categorias 
principais, dependendo da figura geométrica empregada em sua construção: cilíndricas (as mais comuns), 
cônicas ou azimutais (também chamadas de planas). 
Gabarito: B 
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44. (AOCP/MPE BA/2014) Três mapas diversos apresentam escalas de 1 : 1 000, 1 : 50 000 e 1 : 1 000 
000. Comparando entre os mesmos, as escalas são, respectivamente, 
a) pequena, média e grande. 
b) média, pequena e pequena. 
c) grande, média e pequena. 
d) grande, grande e pequena. 
e) média, grande e grande. 
COMENTÁRIOS: 
A riqueza de detalhes do mapa é diretamente proporcional à escala, ou seja, quanto maior for a escala, 
maiores serão os detalhes. Devemos lembrar que a escala grande tem o denominador de fração pequeno e 
a escala pequena tem o denominador de fração grande. 
Assim, a escala 1:1.000 tem o denominador de fração (1.000) pequeno, mas é uma grande escala. 1:50.000 
é uma escala média e 1:1.000.000 é uma escala pequena. 
Gabarito: C 
45. (AOCP/MPE BA/2014) Em um mapa reduzido 50 000 vezes, uma distância de 5 cm corresponde a 
a) 2,5 m. 
b) 25 m. 
c) 250 m. 
d) 2 500 m. 
e) 25 000 m. 
COMENTÁRIOS: 
No mapa com a escala 1.50.000, cada centímetro na escala equivale a 500 metros no terreno. Assim, a 
distância de 5 cm corresponde a 2.500 metros. 
Gabarito: D 
46. (AOCP/MPE BA/2014) A escala gráfica é uma representação direta de uma distância sobre o mapa, 
com várias vantagens de sua utilização. Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma propriedade da 
escala gráfica. 
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a) Mantém a escala do mapa mesmo com o redimensionamento da folha. 
b) Referencia rapidamente as distâncias em campo, sem necessidade de cálculo. 
c) Permite o cálculo rápido em outras unidades de medida de distância. 
d) Dispensa a apresentação de uma unidade de medida, sendo adimensional. 
e) Precisa conter somente uma subdivisão, complementada com outras se for necessário. 
COMENTÁRIOS: 
A escala gráfica não dispensa a apresentação de uma unidade de medida, não é adimensional. Nela, o 
número não é puro, é acompanhado de uma grandeza. Diferente da escala numérica, que é adimensional. 
Uma das vantagens do uso desse tipo de escala é que, mesmo que haja dilatação ou retração do papel onde 
está o mapa, ela acompanhará essas variações. A escala gráfica apresenta as dimensões utilizadas no mapa, 
independente de eventuais alterações sofridas pelo papel. Fornece, sem cálculos, o valor das medidas 
executadas sobre o mapa, qualquer que tenha sido a redução ou a ampliação sofrida por este. 
Gabarito: D 
47. (AOCP/MPE BA/2014) Considerando três pontos no planisfério terrestre respectivos de sua 
localização geográfica: (1) 20°N 50°W, (2) 45°S 120°W e (3) 70°S e 40°E, assinale a alternativa correta. 
a) O ponto 3 está ao sul do ponto 2. 
b) O ponto 1 está ao sul do ponto 2. 
c) O ponto 2 está ao leste do ponto 3. 
d) O ponto 3 está ao norte do ponto 1. 
e) O ponto 2 está ao leste do ponto 1. 
COMENTÁRIOS: 
(1) 20°N 50°W 
 
(2) 45°S 120°W 
 
(3) 70°S e 40°E 
 
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O ponto 3 está ao sul do ponto 2. O ponto 1 está ao norte do ponto 2. O ponto 2 está a oeste (W) do ponto 
3. O ponto 3 está ao sul do ponto 1. O ponto 2 está a oeste do ponto 1. 
Gabarito: A 
48. (AOCP/MPE BA/2014) A representação mais utilizada a superfícies contínuas como o relevo são as 
isolinhas, que são representadas em mapas topográficos ou mesmo hipsométricos (de altitude). Como são 
obtidas as isolinhas? 
a) Por meio de pontos interligados por uma triangulação de ângulos maiores, onde a ligação das bases dos 
triângulos resulta em uma linha. 
b) Por meio de pontos de igual altitude ligados por linhas que interpolam o formato das vertentes. 
c) Por meio de linhas de igual pressão gravimétrica, adquiridas em campo por locais que apresentam 
variações parecidas na força gravitacional. 
d) Por meio de pontos medidos com o auxílio de uma trena em campo mostrando a elevação dos pontos 
próximos. 
e) Por métodos automatizados de medição, como em qualquer imagem de satélite. 
COMENTÁRIOS: 
Uma isolinha (também chamada de isograma, ou, em certos mapas de curva de nível, ou ainda linha de 
contorno, curva de contorno ou linha de mesmo valor), para uma função de várias variáveis, é uma curva 
que conecta os pontos em que a função tem um mesmo valor constante. 
As isolinhas que são representadas em um mapa são linhas, retas ou curvas, que descrevem a interseção de 
uma superfície real ou hipotética com um ou mais planos horizontais. A configuração destas curvas permite 
aos leitores do mapa inferir o gradiente relativo da variável ou parâmetro e estimar um valor em um lugar 
determinado. 
O gradiente da função é sempre perpendicular à isolinha. 
O uso mais habitual das isolinhas é na cartografia e em meteorologia. Um mapa topográfico (ou mapa de 
curvasde nível) utiliza isolinhas que unem pontos de igual altitude e mostra, assim, a forma dos vales e das 
colinas, e a inclinação das encostas. 
A figura a seguir ilustra as isolinhas de um morro hipotético. 
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Gabarito: B 
49. (FGV/INEA/2013 – ANALISTA AMBIENTAL/GEÓGRAFO) Com relação a duas bases cartográficas do 
Estado do Rio de Janeiro nas escalas de 1:25.000 e 1:100.000, assinale V para a afirmativa verdadeira e F 
para a falsa. 
( ) A base na escala de 1:25.000 é mais generalizada que a base na escala de 1:100.000. 
( ) A escala de 1:25.000 é maior que a escala de 1:100.000. 
( ) A base na escala de 1:100.000 possui menos detalhamento que a base na escala 1:25.000. 
As afirmativas são, respectivamente, 
a) F, V e F. 
b) F, V e V. 
c) V, F e F. 
d) V, V e F. 
e) F, F e V. 
COMENTÁRIOS: 
PRIMEIRA ALTERNATIVA: FALSO. Na escala 1:25.000, cada centímetro no mapa equivale a 250 metros no 
terreno. Na escala 1:100.000, cada centímetro no mapa equivale a 1.000 metros ou 1 km no terreno. Assim, 
a base na escala 1:25.000 é mais detalhada do que na escala de 1:100.000, que é mais generalizada. 
SEGUNDA ALTERNATIVA: VERDADEIRO. A escala de 1:25.000 é maior que a escala de 1:100.000. Cuidado 
para não se confundir. Quanto mais próxima for a relação entre a equivalência da escala com o terreno, 
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maior ela será; quanto mais distante for a relação entre a equivalência da escala com o terreno, menor ela 
será. Mais um exemplo: Escala 1:50.000 é menor que a escala 1.1.000. 
TERCEIRA ALTERNATIVA: VERDADEIRO. A riqueza de detalhes do terreno cartografado, representado no 
mapa, é menos detalhado na escala 1:100.000 em relação à escala 1:25.000. 
Gabarito: B 
50. (ESAF/DNIT/2013 – ANALISTA DE INFRAESTRUTURA EM TRANSPORTES /GEOPROCESSAMENTO) 
Suponha que a distância real entre as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro é de 400 quilômetros e que, 
em um mapa planimétrico, ela corresponde a 4 centímetros. Portanto, a escala correta do mapa é de: 
a) 1:1.000 
b) 1:10.000 
c) 1:100.000 
d) 1:1.000.000 
e) 1:10.000.000 
COMENTÁRIOS: 
Para facilitar, vamos converter tudo para centímetros: 
400 Km = 400.000 m = 40.000.000 cm 
4cm÷40.000.000 cm = 1:10.000.000 
Gabarito: E 
51. (EsPCEx/2012 – CONCURSO DE ADMISSÃO) Sobre escala cartográfica, leia as afirmativas abaixo: 
I – existem dois tipos de escala cartográfica: a numérica e a geográfica; 
II – na escala 1:5.000, podemos visualizar mais detalhes do que na escala 1:500.000, portanto a primeira é 
mais adequada para representar grandes superfícies terrestres, como, por exemplo, uma região ou país; 
III – em um mapa de escala 1:2.000.000, a distância gráfica de 3 cm entre dois pontos, em linha reta, 
corresponde a uma distância real de 60 km; 
IV – a escala 1:500, muito utilizada na construção de plantas urbanas, é maior do que a escala 1:1.000.000, 
que é utilizada, por exemplo, para representar um continente ou mesmo o Mundo. 
Assinale a alternativa que apresenta todas as afirmativas corretas. 
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[A] I e II 
[B] I, II e III 
[C] I, II e IV 
[D] II e III 
[E] III e IV 
COMENTÁRIOS: 
I- Incorreto. Os dois tipos de escala são a numérica e a gráfica. 
II- Incorreto. A questão está correta ao afirmar que na escala 1:5.000 podemos visualizar mais detalhes do 
que na escala 1:500.000, mas está errada ao afirmar que ela é mais adequada para representar grandes 
superfícies terrestres, pois a escala 1:5.000 abrange uma pequena porção do território, sendo indicada para 
visualizar detalhes. Não é indicada, portanto, para representar grandes superfícies. 
III- Correto. Vamos fazer a regra de três: 
1 cm - 20 km (2.000.000 cm) 
3 cm - x (km) 
x = 60 km 
IV- Correto. A escala 1:500 equivale a 5 metros no terreno. A escala 1:1. 000.000 equivale a 10 mil metros 
no terreno ou 10 km. Na escala 1:500 podemos observar muitos detalhes dos objetos cartografados, por isso 
é muito usada para confeccionar plantas urbanas. É uma escala maior do que a 1:1.000.000, utilizada, por 
exemplo, para representar um continente ou até mesmo o Mundo. 
Gabarito: E 
52. (EsPCEx/2010 – CONCURSO DE ADMISSÃO) A escala cartográfica que se apresenta sob a forma de 
um segmento de reta graduado é denominada Escala 
[A] Numérica. 
[B] Gráfica. 
[C] Equivalente. 
[D] Temática. 
[E] Topográfica. 
COMENTÁRIOS: 
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==3e293==
 
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 106 
A escala que se apresenta sob a forma de um segmento de reta graduado é denominada de Escala Gráfica. 
A outra Escala utilizada é a Escala Numérica, mas essa não utiliza um segmento de reta, utiliza números, por 
exemplo, 1:50.000, representando que 1 centímetro na folha corresponde a 50.000 centímetros na 
realidade. 
Gabarito: B 
53. (EsPCEx/2003 – CONCURSO DE ADMISSÃO) Uma pessoa é convidada a organizar uma caminhada 
em área desconhecida. Para se orientar, recebe o esboço da figura 1 (de escala desconhecida). Preocupada 
com o bem-estar dos excursionistas, resolve descobrir a distância a ser percorrida (de P até S) a partir de 
um mapa que apresenta apenas parcialmente a mesma área (figura 2). Após realizar as medições indicadas 
nas figuras, calculou que a distância a ser percorrida de P até S é de 
 
A. 2 km. 
B. 6 km. 
C. 4 km. 
D. 12 km. 
E. 8 km. 
COMENTÁRIOS: 
Primeiro, precisamos descobrir a distância de W-Z na figura 2. Depois, sabendo a distância de W-Z e o seu 
comprimento na figura 1, comparamos com a distância de P-S na folha para saber sua distância real. 
Distância W-Z: 
Vamos converter os 80.000 cm da escala para km. Como já mencionei, para transformar cm em km cortamos 
5 zeros. No entanto, o número em questão só tem 4 zeros. Nesse caso, adicionamos um 0 e uma vírgula 
antes. Fica assim: 
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1 cm - 0,8km 
5 cm - x km 
x = 4 km. 
A distância W-Z é de 4 km. Ou seja, na figura 1, 12 cm correspondem a 4 km. 
Distância P-S: 
12 cm - 4 km 
6 cm - x km 
x = 2 km. 
Ao invés de executar a regra de três, podemos, simplesmente, reparar que a distância na figura 1 de P-S é a 
metade de W-Z. Portanto, a distância real também será metade. Como W-Z são 4 km, P-S deve ser 2 km, pois 
4 dividido por 2 é 2. 
Gabarito: A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
 
Questões IBGE 
1. (CEBRASPE/IBGE/2021 – Agente de Pesquisas e Mapeamento) Entendemos por domínio 
morfoclimático e fitogeográfico um conjunto espacial de certa ordem de grandeza territorial onde haja um 
esquema coerente de feições do relevo, tipos de solo, formas de vegetação e condições climático-
hidrológicas. Entre o corpo espacial nuclear de um domínio e as áreas nucleares de outros domínios 
vizinhos, existe sempre um interespaçode contato, que afeta de modo mais sensível os componentes da 
vegetação, os tipos de solos e, até certo ponto, as próprias feições de detalhe do relevo regional. 
A. Ab’Saber. Domínios de natureza no Brasil. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003 (com adaptações). 
Considerando o texto apresentado, assinale a opção que apresenta um exemplo de interespaço de contato 
em território brasileiro. 
A) pradarias mistas. 
B) chapadões tropicais. 
C) araucárias. 
D) agreste. 
E) caatinga. 
COMENTÁRIOS: 
Conforme o texto do enunciado, o interespaço de contato são áreas que se situam entre o “corpo espacial 
nuclear de um domínio” e as “áreas nucleares de domínios vizinhos”. Não se constituem propriamente em 
um domínio. É uma nomenclatura diferente para as áreas de transição. Conforme o estudo de Aziz Ab’Saber, 
o Pantanal Mato-grossense, os Manguezais litorâneos e a Mata de Cocais são áreas de transição entre 
domínios morfoclimáticos. 
Analisando as alternativas da questão, temos quatro domínios: 
Pradarias mistas, Chapadões tropicais (Cerrados), Araucárias e Caatinga. 
O único que não é um domínio é o Agreste. Portanto, ele é o interespaço de contato, ou uma área de 
transição. Mas não encontramos, na literatura, menção ao Agreste como uma área de transição. Por 
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exclusão, só restou essa alternativa como opção. O Agreste é uma vegetação que se situa na transição entre 
a Zona da Mata (no domínio da Mata Atlântica) e a Caatinga. É uma vegetação de transição. Mas não está 
relacionado como tal dentro da classificação dos domínios morfoclimáticos. Contudo, a banca considerou a 
alternativa certa. 
Gabarito: D 
2. (CEBRASPE/IBGE/2021 – Agente de Pesquisas e Mapeamento) Os domínios morfoclimáticos são 
compreendidos como o conjunto de elementos naturais (clima, relevo, vegetação) que se inter-relacionam 
e formam uma paisagem geográfica. O Brasil apresenta uma diversidade de paisagens naturais. Assinale a 
opção correta, a respeito dos domínios morfoclimáticos do Brasil. 
A) As pradarias que ocorrem na região Sul do Brasil apresentam como característica vegetacional a 
ocorrência de araucárias, pinheiros e eucaliptos, árvores típicas de clima temperado e subtropical com baixas 
temperaturas. 
B) A Amazônia é um domínio morfoclimático restrito ao território brasileiro. 
C) O cerrado é um domínio morfoclimático que ocorre na porção central do país, em áreas onde se observam 
duas estações climáticas bem definidas, uma chuvosa e outra seca. 
D) O domínio dos mares de morros ocorre nas regiões Sul e Sudeste do Brasil tendo como vegetação típica 
a ocorrência de gramíneas e matas de araucárias. 
E) O domínio morfoclimático da caatinga apresenta variações de clima semiárido e árido. 
COMENTÁRIOS: 
a) Incorreta. No Brasil, as pradarias são um domínio morfoclimático restrito ao estado do Rio Grande do Sul. 
Sua vegetação é composta predominantemente de gramíneas. As araucárias, os pinheiros e os eucaliptos 
não são espécies arbóreas nativas do domínio. As araucárias estão presentes no domínio das araucárias. 
Existem plantações de eucalipto e pinheiros na região, oriundos da silvicultura, mas não são espécies naturais 
do domínio. 
b) Incorreta. A Amazônia não é um domínio morfoclimático restrito ao território brasileiro. Mais de 60% da 
Amazônia está localizada no Brasil, mas sua área também abrange porções da Bolívia, Peru, Equador, 
Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa. 
c) Correta. O Cerrado é um domínio morfoclimático que ocorre na porção central do país, em áreas onde se 
observam duas estações climáticas bem definidas, uma chuvosa e outra seca. 
d) Incorreta. O domínio dos mares de morros ocorre nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil. Sua 
vegetação típica é a Mata Atlântica. 
e) Incorreta. O domínio morfoclimático da Caatinga apresenta clima semiárido. Não apresenta clima árido. 
O clima árido é mais seco que o semiárido, é um clima de regiões tipicamente desérticas. 
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Gabarito: C 
3. (CEBRASPE/IBGE/2021 – Supervisor de Qualidade e Coleta) Este domínio morfoclimático apresenta 
a seguinte combinação de fatos fisiográficos: destaca-se pela ação da erosão e do intemperismo sobre a 
estrutura cristalina; apresenta drenagem originalmente perene até para o menor dos ramos das redes 
hidrográficas dendríticas regionais e formação florestal fechada e heterogênea, com grande número de 
espécies endêmicas que recobria, originalmente, cerca de 85% desse domínio. 
A. Ab’Saber. Os domínios de natureza do Brasil. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003 (com adaptações). 
A descrição do texto anterior refere-se ao domínio morfoclimático dos(as) 
A) cerrados. 
B) pradarias. 
C) caatingas. 
D) araucárias. 
E) mares de morros 
COMENTÁRIOS: 
A descrição do texto refere-se ao domínio morfoclimático dos Mares de Morros. O enunciado pegou um 
fragmento do livro onde Aziz Ab’Saber expôs sua classificação de domínios morfoclimáticos, mas uma 
descrição bastante técnica e aprofundada sobre esse domínio. 
O domínio está situado sobre uma estrutura cristalina, isto é, sobre um relevo de estrutura geológica muito 
antiga e resistente, com estabilidade tectônica. Entretanto, muito desgastado pela erosão, sobretudo a 
erosão da água das chuvas, que moldou, com o tempo, suas formas para um formato arredondado. A sua 
vegetação típica é da Mata Atlântica, fechada e heterogênea, com grande variedade de espécies endêmicas 
(espécies que só ocorrem nessa floresta). 
O domínio dos mares de morros recobre grande parte do Sudeste, sobretudo dos estados de São Paulo e Rio 
de Janeiro. São os dois estados mais populosos do país, com altas taxas de urbanização. Por estar situado em 
região de colonização antiga do Brasil, foi bastante devastado, é o domínio com maior perda de cobertura 
vegetal em relação a sua área original. 
Gabarito: E 
 
 
 
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4. (CEBRASPE/IBGE/2021 – Supervisor de Qualidade e Coleta) 
 
Figura 1. Internet:<gife.org.br>. Figura 2. Internet: <www.destaquenoticias.com.br>. Figura 3. Internet: <brasilescola.uol.com.br>. 
Figura 4. Internet: <netmercadao.com.br>. Figura 5. Internet: <conhecimentocientifico.r7.com>. Figura 6. Internet: 
<https://suportegeografico77.blogspot.com> (com adaptações) 
Assinale a opção que apresenta a correlação correta entre as formações vegetais ilustradas nas figuras de 1 
a 5 e as letras demarcadas no mapa do Brasil na figura 6. 
A) figura 1 — letra D 
B) figura 2 — letra B 
C) figura 3 — letra A 
D) figura 4 — letra C 
E) figura 5 — letra D 
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COMENTÁRIOS: 
A figura 1 representa a Floresta Amazônica. Na imagem, vemos uma vegetação muito densa e a presença de 
um grande rio meandrante. Esses rios são característicos de planícies, como é o relevo predominante da 
Floresta Amazônica. 
A figura 2 representa a Caatinga durante o seu período seco, que dura a maior parte do ano. Durante esse 
período, sua vegetação é muito pobre, formada por pequenos arbustos, cactos e gramíneas. Percebemos 
também o solo seco, pedregoso e raso na imagem. 
A figura 3 representa o Cerrado. Na figura, vemos uma vegetação composta por muitas gramíneas,alguns 
arbustos e algumas pequenas árvores, que possuem os troncos retorcidos. São árvores típicas do Cerrado. 
A figura 4 representa a Mata de Araucárias. Na imagem, vemos uma grande e exuberante Araucária, que é a 
árvore predominante desse domínio natural. Essa é uma vegetação localizada em altitudes elevadas, por 
isso, vemos também vemos um relevo de serras e montanhas. 
A figura 5 representa a Mata dos Cocais. Na imagem, vemos uma vegetação pouco densa e com 
predominância de palmeiras, como o babaçu e a carnaúba, duas espécies muito presentes nessa vegetação. 
Agora que identificamos as cinco vegetações, temos que ver qual alternativa correlacionada a vegetação 
com a posição correta na figura 6. A correta é a alternativa "D", que posiciona a Mata de Araucárias na região 
Sul. 
Gabarito: D 
5. (CESGRANRIO/IBGE/2016 - AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO) 
 
 
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Disponível 
em:<http://www.geografiaparatodos.com.br/capitulo_14_dominios_morfoclimaticos_e_questao_ambient
al_no_brasil_fi les/image060.gif>. Acesso em: 30 maio 2016. 
Na Figura, considerando-se o espaço assinalado na área escura, a vegetação original da porção oriental do 
Brasil apresenta, predominantemente, uma formação: 
A) campestre 
B) florestal 
C) arbustiva 
D) rupestre 
E) herbácea 
COMENTÁRIOS: 
A ausência de cores no mapa torna difícil distinguir se é um mapa de biomas, domínios morfoclimáticos ou 
ecossistemas. Contudo, a legenda do mapa traz a dica, de que é um mapa dos domínios morfoclimáticos, 
porém os seus limites e áreas encontram-se um pouco alterados. 
Independente da classificação utilizada, a área escura assinalada no mapa é uma área de formação florestal. 
Na classificação de biomas, corresponde à Mata Atlântica. Na classificação dos ecossistemas corresponde a 
Mata Atlântica e a Mata dos Pinhais. Na classificação de domínios morfoclimáticos, corresponde aos 
domínios dos Mares de Morros e das Araucárias. Ou seja, são todas formações florestais. 
Gabarito: B 
6. (CESGRANRIO/IBGE/2016 - AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO) As florestas têm uma 
importância imensa para a manutenção da riqueza da biodiversidade vegetal. Tanto que apenas 1,8 milhão 
de espécies, ou seja, menos de 5%, já foram identificadas, entre os 50 milhões ou 100 milhões que o 
planeta pode ter. Três quartos delas estão na zona tropical, onde as densas matas nativas, muito 
procuradas por sua madeira e para novas terras agrícolas, se tornaram uma questão crucial nos debates 
sobre o clima. 
Le Monde Diplomatique Brasil, Atlas do Meio Ambiente,1996. p. 36. Adaptado. 
As florestas que armazenam a maior quantidade de carbono da biomassa localizam-se na 
A) América do Sul 
B) Europa Ocidental 
C) América do Norte 
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D) Ásia Central 
E) África Ocidental 
COMENTÁRIOS: 
As florestas contribuem decisivamente para a estabilidade climática no planeta na medida em que atuam 
retirando, ou "sequestrando" gás carbônico da atmosfera, utilizado para os seus processos fisiológicos. O 
carbono é necessário para a manutenção do equilíbrio na Terra, mas, em excesso, ele se torna prejudicial, 
aumentando as temperaturas e causando o aquecimento global. Com as atividades industriais e a larga 
utilização de veículos automotores de combustão, muito gás carbono tem sido emitido na atmosfera. 
Assim, a preservação de florestas é de vital importância para que se controle o aumento das temperaturas 
na Terra. A floresta amazônica é a maior floresta tropical do mundo, sendo, dessa maneira, a floresta que 
armazena a maior quantidade de carbono da biomassa. A floresta amazônica se localiza na América do Sul. 
Gabarito: A 
7. (FGV/IBGE/2016 – TÉCNICO DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS E ESTATÍSTICAS A I) Observe a 
imagem que representa um aspecto das caatingas brasileiras: 
 
Fonte: Tipos e aspectos do Brasil (excertos da Revista Brasileira de Geografia). Ilustrações de Percy Lau. Rio 
de Janeiro: IBGE/Conselho Nacional de Geografia, 1956. 
O domínio das caatingas abrange cerca de 10% do território brasileiro e caracteriza-se pela: 
(A) vegetação adaptada à deficiência hídrica, com espécies caducifólias, espinhosas e suculentas, em uma 
região de depressões interplanálticas; 
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(B) vegetação xerófita, com o domínio de diversas espécies de cactáceas e de árvores latifoliadas, adaptadas 
aos solos ácidos dos chapadões e depressões do sertão nordestino; 
(C) vegetação típica de savana, nas serras do Atlântico leste-sudeste do território brasileiro, favorecido pelo 
clima semiárido do sertão, que contribui para o surgimento de um solo pedregoso; 
(D) vegetação de cactáceas, sobre um relevo de cuestas arenítico-basálticas, e pelo clima tropical típico com 
duas estações bem definidas, um verão úmido e um inverno seco; 
(E) vegetação arbustiva, adaptada ao clima desértico do sertão nordestino, e pelo relevo singular de morros 
mamelonares (em forma de meia laranja). 
COMENTÁRIOS: 
A) Correta. A vegetação da caatinga é adaptada à deficiência hídrica. As espécies são caducifólias (perdem 
as folhas periodicamente com a seca), espinhosas e suculentas. A classificação dos domínios morfoclimáticos 
de Aziz Ab’Saber, define o domínio das Caatingas como depressões intermontanas e interplanálticas 
semiáridas. 
B) Incorreta. A vegetação é do tipo desértica ou xerófita, com o domínio de diversas espécies de cactáceas 
e herbáceo-arbustivas e não de árvores latifoliadas. O solo é raso, rico em minerais, mas pobre em matéria 
orgânica devido às características da região. 
C) Incorreta. O cerrado é uma vegetação típica de savana, não a caatinga. Nas serras do Atlântico leste-
sudeste do território brasileiro, predomina a Mata Atlântica. 
D) Incorreta. O clima da caatinga é o semiárido. Só por isso, o item já está errado. 
E) Incorreta. O clima é o semiárido e não o desértico. O relevo de morros mamelonares (em forma de meia 
laranja) é característico do domínio morfoclimático dos mares de morros. 
Gabarito: A 
8. (FGV/IBGE/2016 – TÉCNICO DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS E ESTATÍSTICAS A I) “O Pantanal 
Mato-Grossense é uma planície de inundação periódica reconhecida nacional e internacionalmente pela 
exuberância de sua biodiversidade como uma das áreas úmidas de maior importância do globo”. 
Fonte: CSR/IBAMA. Monitoramento do Bioma Pantanal 2008-2009. Brasília: MMA, 2011 
O Pantanal é um sistema frágil e vem sendo ameaçado por ações antrópicas, sobretudo nas últimas décadas. 
Uma característica natural do Pantanal e um efeito das ações antrópicas nos seus ecossistemas são, 
respectivamente: 
(A) a influência da massa de ar Equatorial Atlântica no regime pluviométrico; o assoreamento dos canais 
fluviais pela pecuária intensiva; 
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(B) o predomínio da vegetação de cerrado nas áreas ciclicamente alagadas; a incidência de chuvas ácidas 
pela expansão industrial; 
(C) a preponderância de uma floresta tropical pluvial homogênea; a poluição dos canais fluviais pelo uso de 
pesticidas nas áreas agrícolas; 
(D) a ocorrência de duas estações climáticas bem definidas; a contaminação das bacias com dejetos de 
atividades mineradoras; 
(E) a escassez de nutrientesem função do ciclo de inundações; o aumento do desmatamento pela expansão 
da sojicultura nas terras baixas. 
COMENTÁRIOS: 
Letra A, incorreta. A massa de ar Equatorial Atlântica não influencia o regime pluviométrico do Pantanal, 
não atua neste ecossistema, onde predomina a pecuária extensiva. 
Letra B, incorreta. Nas áreas ciclicamente alagadas predomina a vegetação de campos, as gramíneas. 
Também não há uma expansão industrial no Pantanal. 
Letra C, incorreta. O Pantanal é um mosaico vegetacional de vários ecossistemas brasileiros. Não há um 
predomínio da vegetação de floresta tropical. A poluição de cursos d’água pela utilização de pesticidas em 
áreas agrícolas é motivo de preocupações sobre impactos ambientais negativos causados ao Pantanal. 
Letra D, correta. O Pantanal possui duas estações climáticas bem definidas – estação seca e estação chuvosa. 
Atividades mineradoras existentes fora do Pantanal, tem contaminado cursos d’água que atravessam ou 
chegam ou são afluentes de outros cursos d’água que percorrem o Pantanal. 
Letra E, incorreta. O ciclo de inundações é uma característica natural do ecossistema. Durante o período de 
vazante, ocorre gradativamente a diminuição do volume de água e o aumento da área não-inundada. Dessa 
forma, há grande transporte de nutrientes e material orgânico de origem alóctone, pelo pulso de inundação. 
Assim, verifica-se que não há esta escassez de nutrientes. A expansão da sojicultora nas terras baixas, traz 
consigo um aumento do desmatamento no ecossistema. 
Gabarito: D 
9. (CESGRANRIO/IBGE/2014 – AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO) 
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Na imagem acima é mostrado um tipo de vegetação adaptado a solos arenosos, localizados em áreas 
litorâneas, típico de qual ambiente natural? 
a) Campos rupestres 
b) Restinga 
c) Campos limpos 
d) Pantanal 
e) Mata equatorial 
COMENTÁRIOS: 
A restinga é um tipo de vegetação adaptada a solos arenosos, localizado em áreas litorâneas. 
Gabarito: B 
10. (CESGRANRIO/IBGE/2013 – TÉCNICO EM INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS E ESTATÍSTICAS A I) 
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Disponível em: <vivaterra.org.br.> Acesso em: 03 ago. 2013. 
Na imagem acima, está registrada uma vegetação típica do ambiente natural denominado 
a) caatinga 
b) manguezal 
c) campo limpo 
d) campo rupestre 
e) mata de cocais 
COMENTÁRIOS: 
O manguezal é considerado um ecossistema costeiro de transição entre os ambientes terrestre e marinho. 
Característico de regiões tropicais e subtropicais, está sujeito ao regime das marés, dominado por espécies 
vegetais típicas, às quais se associam a outros componentes vegetais e animais. O manguezal está associado 
às margens de baías, barras, enseadas, desembocaduras de rios, lagunas e reentrâncias costeiras, onde haja 
encontro de águas de rios com a do mar, ou diretamente expostos à linha da costa. A riqueza biológica dos 
ecossistemas costeiros faz com que essas áreas sejam os grandes "berçários" naturais, tanto para as espécies 
características desses ambientes, como para peixes e outros animais que migram para as áreas costeiras 
durante, pelo menos, uma fase do ciclo de sua vida. 
Os manguezais estão distribuídos desde o Amapá até Laguna, em Santa Catarina, no litoral brasileiro. O 
mangue é o tipo de vegetação predominante nos manguezais. 
Na foto da questão é possível ver uma das características desta vegetação, com longas raízes expostas, que 
permitem a sustentação das árvores no solo lodoso. 
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Gabarito: B 
11. (CONSULPLAN/IBGE/2011 – AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO) As características citadas a 
seguir prefiguram uma das principais formações vegetais no território brasileiro. Observe: “Esta formação 
vegetal se localiza no Estado do Maranhão, caracterizando-se como mata de transição, entre formações 
bastante distintas. É constituída por palmeiras, com grande predominância do babaçu e ocorrência 
esporádica de carnaúba; desde o período colonial, a região é explorada economicamente pelo 
extrativismo de óleo de babaçu e cera de carnaúba. Atualmente, porém, vem sendo desmatada para o 
cultivo de grãos para a exportação, com destaque para a soja.” 
(Moreira, João Carlos e Sene, Eustáquio. Geografia Geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. São 
Paulo: Scipione, 2004, pág.147) 
A vegetação retratada no fragmento denomina-se 
A) Mata Atlântica. 
B) Mata dos Cocais. 
C) Mata de Araucárias. 
D) Caatinga. 
E) Cerrado. 
COMENTÁRIOS: 
O texto do enunciado se refere a uma mata de transição, entre formações bastantes distintas. Sabemos que 
a Mata Atlântica, Mata das Araucárias, Caatinga e Cerrado não são ecossistemas de transição. Assim, trata-
se da Mata dos Cocais, que se constitui em um ecossistema de transição entre a Floresta Amazônica e o 
Cerrado. É constituída por palmeiras, com grande predominância do babaçu e ocorrência esporádica de 
carnaúba. 
Gabarito: B 
12. (CONSULPLAN/IBGE/2009 – AGENTE DE PESQUISA E MAPEAMENTO) Sobre os biomas brasileiros e 
a partir da análise da foto abaixo, pode-se afirmar que essa área representa o seguinte domínio: 
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Fonte: Ab’ Saber, Aziz Nacib. Os Domínios de Natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: 
Ateliê Editorial, 2003 
A) Araucária. 
B) Cerrado. 
C) Caatinga. 
D) Floresta Amazônica. 
E) Pradarias. 
COMENTÁRIOS: 
Na fotografia podemos identificar muitas espécies arbustivas cactáceas e vegetação de menor porte, 
gramíneas, bem como um solo pobre e arenoso, características do domínio morfoclimático da caatinga. 
Gabarito: C 
13. (IBGE/CONSULPLAN/2009 – Agente de Pesquisa e Mapeamento) O Conceito de Hotspots foi criado 
em 1988 pelo ecólogo inglês Norman Myers, ao observar que a biodiversidade não está distribuída no 
planeta de forma homogênea, com isso procurou identificar quais as regiões que concentram os mais altos 
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níveis de biodiversidade e que eram ameaçadas. Hotspots são áreas prioritárias para a conservação, com 
pelo menos 1500 espécies endêmicas de plantas e que tenham perdido mais de 3/4 de sua vegetação 
original. 
(Adaptado: CEDERJ, 2009) 
A partir das características enunciadas, pode-se afirmar que, no Brasil, são considerados (as) como Hotspots: 
A) Floresta Amazônica e Caatinga. 
B) Cerrado e Floresta Amazônica. 
C) Mata Atlântica e Cerrado. 
D) Caatinga e Cerrado. 
E) Mata Atlântica e Floresta Amazônica. 
COMENTÁRIOS: 
No Brasil, são considerados hotspots a Mata Atlântica e o Cerrado. 
Gabarito: C 
14. (CONSULPLAN/IBGE/2009 – AGENTE DE PESQUISAS POR TELEFONE) Sobre a Mata Atlântica, uma 
das florestas tropicais mais ameaçadas do planeta, é INCORRETO afirmar que: 
A) É uma floresta densa e úmida que pode ser vista margeando algumas praias brasileiras. 
B) Quando o Brasil foi descoberto, ela margeava todo o litoral, desde o Nordeste até o Sul do Brasil. 
C) Restam desta floresta, em torno de 7% da vegetação. 
D) É abrigo de mais de 20 mil espécies de plantas, 261 espéciesde mamíferos, 340 de anfíbios, 192 de répteis 
e 1.020 de pássaros, alguns existentes somente na Mata Atlântica. 
E) Possui uma biodiversidade empobrecida e monitorada 
COMENTÁRIOS: 
a) Certa. A Mata Atlântica é uma formação muito densa e úmida que pode ser vista margeando algumas 
praias brasileiras. A denominação ajuda a identificar a resposta: Atlântica. 
b) Certa. Em 1500, ela cobria 15% do território atual do Brasil, margeando o litoral do Rio Grande do Norte 
ao Rio Grande do Sul. Vejam que o item está errado ao afirmar que a Mata Atlântica margeava todo o litoral 
do Nordeste (Maranhão, Piauí e Ceará). 
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Mas, e aí professor, o que fazer numa situação dessas? Ora, analisar a assertiva e procurar a questão mais 
errada, que neste caso é a alternativa “e”. Depois se discute recursos! 
 c) Certa. Existe uma variação neste número, mas, de fato, restam em torno de 7% da sua vegetação original, 
segundo a Fundação SOS Mata Atlântica. 
d) Certa. A Mata Atlântica é abrigo de uma grandiosa diversidade de espécies, algumas endêmicas, ou seja, 
existentes somente nesta formação de vegetação. 
e) Errada. Totalmente errada. A Mata Atlântica possui a maior biodiversidade por hectare do mundo. É 
riquíssima em biodiversidade. 
Gabarito: E 
15. (NCE RJ/IBGE/2005 – AGENTE DE PESQUISA E MAPEAMENTO) O patrimônio ambiental de um país 
é constituído pela sua natureza. No Brasil, esse patrimônio tem sido bastante ameaçado, especialmente: 
(A) pelo efeito estufa; 
(B) pela expansão da agricultura familiar; 
(C) pelas mudanças climáticas; 
(D) pelos desmatamentos; 
(E) pela poluição do ar das metrópoles. 
COMENTÁRIOS: 
O desmatamento é a principal causa da degradação ambiental dos biomas brasileiros. Mais de 90% da área 
original da Mata Atlântica já foram desmatados. A situação também é crítica no Cerrado, na Caatinga e no 
Pampa, haja vista que cerca de metade da sua área original já foi desmatada. É um pouco melhor em relação 
ao Pantanal e à Amazônia, mas nem por isso devem ser descuidados. 
Gabarito: D 
16. (NCE RJ/IBGE/2005 – AGENTE DE PESQUISA E MAPEAMENTO) A floresta de Araucária é composta 
de pinheiros e constitui uma paisagem bastante peculiar no território brasileiro. Esse tipo de vegetação 
ocorre em condições climáticas que resultam da combinação da altitude e latitude, e é típica: 
(A) do Planalto Meridional; 
(B) da Bacia Amazônica; 
(C) do Planalto Central; 
(D) das Chapadas do Sertão Nordestino; 
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(E) do Pantanal Mato-grossense. 
COMENTÁRIOS: 
Por ser uma formação de clima mais ameno, a floresta de Araucária aparece principalmente nas maiores 
altitudes, como no Planalto Meridional nos Estados do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. 
Gabarito: A 
17. (NCE RJ/IBGE/2005 – AGENTE DE PESQUISA E MAPEAMENTO) O território brasileiro possui uma 
natureza caracterizada pela diversidade. Porém, alguns de seus ecossistemas correm o risco de extinção 
devido ao longo processo histórico de exploração e de ocupação das terras originalmente cobertas por 
eles. Os ecossistemas que sofreram maior redução na sua área original e estão ameaçados de extinção 
são: 
(A) a Mata Atlântica e a Floresta de Araucária; 
(B) o Cerrado e a Floresta Amazônica; 
(C) a Caatinga e o Pantanal; 
(D) os Manguezais e os Campos de Roraima; 
(E) as Matas Ciliares e a vegetação de dunas. 
COMENTÁRIOS: 
Na classificação da vegetação brasileira por biomas, a Floresta de Araucária está incluída no bioma da Mata 
Atlântica. É a formação de vegetação mais devastada do Brasil e seriamente ameaçada de extinção, pois, 
atualmente, restam menos de 3% da sua área original. 
A Mata Atlântica é a segunda formação de vegetação mais devastada do Brasil. O Pantanal e a Floresta 
Amazônica são as vegetações mais preservadas. 
Gabarito: A 
 
Questões de outros concursos 
18. (CESPE/PREFEITURA DE SÃO LUÍS/2017 - PROFESSOR DE NÍVEL SUPERIOR) Assinale a opção que 
indica o bioma de menor extensão territorial do Brasil (cerca de 1,76% da área total do território 
brasileiro), considerado uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta e cujo espaço territorial 
é uma planície aluvial influenciada por rios que drenam a bacia do Alto Paraguai. 
a) manguezal 
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b) mata de várzea 
c) pantanal 
d) pradaria 
e) campo veredas 
COMENTÁRIOS: 
O pantanal é o bioma de menor extensão territorial do Brasil, ocupando cerca de 1,76% da área territorial 
do Brasil. O pantanal é menor até mesmo que o Pampa, que ocupa 2,07% da área territorial do Brasil. 
Manguezal é um ecossistema. Mata de várzea é uma das subdivisões Da floresta amazônica. Pradaria é uma 
designação diferente para o bioma Pampa. É utilizada fora do Brasil. No Brasil, convencionou a se chamar a 
nossa pradaria de Pampa. Por fim, campos veredas são uma das fitofisionomias do Cerrado. 
Gabarito: C 
19. (EXÉRCITO/EsFCEx/2017 - OFICIAL) Sobre os conceitos, as características e as áreas de ocorrência 
no Brasil do bioma Caatinga, analise as proposições abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que 
apresenta a resposta correta. 
I. Um bioma que apresenta em suas espécies a xeromorfia, um revestimento dos tecidos que ajuda a perder 
menos água por transpiração. 
II. Tem como designações locais o carrasco, uma formação de matas secas onde predomina o pau-pereiro, 
os juazeiros, os angicos, o pau-ferro e a barriguda. 
III. Ocupam terrenos planos ou levemente convexos do Brasil Central, com algumas ocorrências isoladas na 
Amazônia, em São Paulo e em Minas Gerais. Uma das principais influências da topografia está na drenagem, 
que se caracteriza por rios perenes ladeados por matas de galeria e buritizais. 
IV. Costumam ser muito homogêneas. 
a) Somente I e III estão corretas. 
b) Somente II e III estão corretas. 
c) Somente I e II estão corretas. 
d) Somente II e IV estão corretas. 
e) Somente III e IV estão corretas. 
COMENTÁRIOS: 
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I - Correto. Xeromorfia o é o nome que se dá às plantas adaptadas a climas semiárido ou desértico. Uma das 
características dessas plantas é um revestimento dos tecidos que ajuda a perder menos água por 
transpiração. 
II - Correto. O “carrasco” é outra denominação para a vegetação da Caatinga. É uma formação de matas 
secas, que apresenta espécies como o pau-pereiro, os juazeiros, os angicos, o pau-ferro e a barriguda. 
III - Incorreto. Ocupam terrenos diversos, mas estão presentes principalmente nas depressões do Nordeste, 
sem ocorrências em São Paulo. Abrange uma porção pequena do norte de Minas Gerais. 
IV - Incorreto. Devido ao seu clima árido, solos rasos e pobres, costuma-se pensar que a vegetação da 
caatinga é pobre também. Entretanto, a caatinga possui uma expressiva biodiversidade, não sendo 
caracterizada como uma vegetação homogênea. 
Gabarito: C 
20. (EXÉRCITO/EsFCEx/2017 - OFICIAL) Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna do 
texto abaixo. 
Também conhecida como floresta pluvial tropical, a ______________ é um dos biomas mais importantes à 
preservação da biodiversidade brasileira e mundial, mas é o mais ameaçado, restando atualmente apenas 
7% da sua área original, que chegava a cobriruma área de 1 milhão de km2. 
a) floresta amazônica 
b) mata atlântica 
c) mata dos cocais 
d) mata de araucária 
e) vegetação litorânea 
COMENTÁRIOS: 
Floresta pluvial tropical é outro nome dado para a Mata Atlântica. Também pode ser chamada de floresta 
ombrófila densa. É um dos biomas com maior biodiversidade do mundo, entretanto, é também um dos mais 
ameaçados. No Brasil, estima-se que restam apenas 7% de sua área original. 
Gabarito: B 
21. (ESA/EXÉRCITO BRASILEIRO/2017 - CFS) No território brasileiro, em decorrência de diversos fatores 
que se combinam, encontramos várias formações vegetais caracterizadas como arbustivas, nas quais 
predominam vegetais arbustivos e herbáceos. A única formação que não se enquadra nesse contexto é: 
(A) a Caatinga, das regiões de clima semiárido. 
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(B) o Cerrado, das áreas de clima tropical. 
(C) os manguezais, das regiões costeiras de solo salino e lodoso. 
(D) a Floresta Amazônica, que compõe o maior bioma do nosso país. 
(E) o Complexo do Pantanal, de clima quente e úmido no verão e seco no inverno. 
COMENTÁRIOS: 
Vegetações arbustivas são formadas primordialmente de arbustos e vegetações herbáceas são formadas 
primordialmente por gramíneas. 
Na Caatinga e no Cerrado, a vegetação é predominantemente arbustiva e herbácea. 
Nos manguezais e no pantanal, a vegetação é bastante diversificada, não é predominantemente arbustiva e 
herbácea como afirma a questão, mas existem estratos arbustivos e herbáceos. 
A Floresta Amazônica, maior bioma do país, é uma formação florestal. 
Gabarito: D 
22. (ESA/EXÉRCITO BRASILEIRO/2015 - CFS) A Mata de Araucárias ou Mata dos Pinhais dominava vastas 
extensões da região sul e sudeste do Brasil. São características desse bioma, EXCETO: 
A) ser constituído por floresta pluvial subtropical. 
B) ocorrer originalmente em terrenos de altitudes médias a elevadas nos planaltos e serras. 
C) sua espécie predominante ser conhecida como pinheiro-do-paraná. 
D) apresentar folhas aciculifoliadas. 
E) ser constituído por vegetação estacional, predominantemente arbustiva. 
COMENTÁRIOS: 
A vegetação estacional é condicionada a dupla estacionalidade climática: uma estação com chuvas intensas, 
seguida por um período de estiagem (seco). Essa não é uma característica da Mata de Araucárias, onde 
predomina o clima subtropical com chuvas regulares e bem distribuídas durante o ano e quatro estações 
bem definidas. A vegetação predominante é arbórea (árvores) e não a arbustiva (arbustos). 
Gabarito: E 
23. (VUNESP/CÂMARA MUNICIPAL DE CAIEIRAS/2015) Entre os problemas ambientais que ocorrem no 
Brasil, um deles em especial tem sido muito comentado porque tem aumentado de forma significativa no 
segundo semestre de 2014. Trata-se 
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a) do desaparecimento das dunas no Nordeste. 
b) da redução das áreas destinadas à mineração. 
c) do desmatamento na Amazônia. 
d) do enfraquecimento das frentes frias no Sul. 
e) do aumento das abelhas que atacam seres humanos. 
COMENTÁRIOS: 
Nos meses de agosto e setembro de 2014, o desmatamento na Amazônia Legal aumentou significativamente 
quando comparado ao mesmo período de 2013. O desmatamento dos biomas é um dos graves problemas 
ambientais brasileiros e o que chama mais atenção é o da Amazônia. 
Gabarito: C 
24. (VUNESP/CÂMARA MUNICIPAL DE CAIEIRAS/2015 – ASSISTENTE LEGISLATIVO) Agora é oficial: o 
desmatamento na Amazônia disparou em agosto e setembro [2014]. Foram devastados 1.626 km² de 
florestas, um crescimento de 122% sobre os mesmos dois meses de 2013. 
As análises mensais do sistema de alertas de desmatamento Deter estavam prontas pelo menos desde 14 
de outubro no Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Em agosto, foram desmatados 890,2 km², um 
salto de 208% sobre os 288,6 km² do mesmo mês de 2013. Em setembro foram 736 km², 66% mais que no 
ano passado. 
(http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2014/11/1544688-desmatamento--na-amazonia-dispara-em-
agosto-e-setembro.shtml. Adaptado) 
Um dos fatores responsáveis pelo aumento do desmatamento foi 
a) a construção de hidrelétricas. 
b) a abertura de uma ferrovia. 
c) o reinício das obras da BR-163. 
d) a redução de terras indígenas. 
e) a expansão da agropecuária. 
COMENTÁRIOS: 
Pessoal, mesmo que vocês não tivessem lido nada sobre o assunto, é fácil responder à questão. A extração 
ilegal de madeira, a criação de gado e a lavoura de soja são as principais causas do desmatamento da 
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Amazônia. Quando falamos da criação de gado e da lavoura de soja, nos referimos à expansão da 
agropecuária. Assim, a alternativa “e” é o nosso gabarito. 
Gabarito: E 
25. (NUCEPE/SEDUC-PI/2015 – PROFESSOR-GEOGRAFIA) Para análise das paisagens naturais brasileiras 
o geógrafo Ab’Saber (1967) propôs uma classificação em domínios morfoclimáticos. 
Marque a alternativa que apresenta CORRETAMENTE os aspectos relacionados à concepção da leitura das 
paisagens por Ab’Saber. 
a) Expressa a relação intrínseca entre as condições fitogeográficas, flutuações climáticas e as formas do 
modelado da superfície terrestre. 
b) As delimitações geográficas dos domínios morfoclimáticos brasileiros são precisas, a partir das condições 
específicas de cada um, sem áreas de transição ou interconexão entre eles. 
c) Os domínios morfoclimáticos brasileiros são propostos considerando os aspectos geológicos e 
geomorfológicos das bacias hidrográficas. 
d) Utiliza como critério para classificação o endemismo como o que ocorre no Cerrado e na Caatinga, 
domínios morfoclimáticos brasileiros exclusivos da região Nordeste. 
e) Considera os aspectos inerentes à classificação dos macrocompartimentos do relevo brasileiro como 
planícies, planaltos e depressões. 
COMENTÁRIOS: 
a) Correto. Para a sua caracterização dos domínios morfoclimáticos, Ab’Saber levou em consideração as 
relações intrínsecas da vegetação, do clima e do relevo. 
b) Incorreto. As delimitações não são precisas. Os domínios morfoclimáticos possuem “zonas de transição” 
ou de conexão, que apresentam características de ambas as áreas. 
c) Incorreto. Os domínios morfoclimáticos não levam em conta aspectos geológicos. Um aspecto geológico, 
por exemplo, é o tipo de rocha. 
d) Incorreto. Os domínios morfoclimáticos não levam em conta o endemismo de espécies. A classificação 
que se propõe a isso é a dos reinos biogeográficos. 
e) Incorreto. A afirmação está em parte certa, mas incompleta. Os domínios morfoclimáticos de Ab’Saber 
consideram os macrocompartimentos do relevo, mas também os tipos de solo, as condições de clima e 
hidrologia e as formas de vegetação. 
Gabarito: A 
26. (IF-MT/2014 – PROFESSOR DE GEOGRAFIA) Observe a charge. 
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Sobre a temática abordada na charge, assinale a proposição INCORRETA. 
a) Com o desmatamento, pode ocorrer elevação das temperaturas locais e regionais, como consequência da 
maior irradiação de calor para a atmosfera a partir do solo exposto, bem como agravamento do processo de 
desertificação. 
b) O desmatamento leva à perda de serviços ambientais, que têm valor maior que os usos pouco sustentáveis 
que substituem a cobertura vegetal. Esses serviçosincluem a manutenção da biodiversidade, da ciclagem de 
água e dos estoques de carbono que evitam agravar o aumento das temperaturas. 
c) O desmatamento influencia nas médias das temperaturas negativas das áreas equatoriais, provocando 
menor incidência de radiação solar e liberação da evapotranspiração, contribuindo para elevação dos índices 
pluviométricos. 
d) Os impactos do desmatamento incluem a perda de oportunidades para o uso sustentável da vegetação, 
incluindo a produção de mercadorias tradicionais tanto por manejo florestal da madeira como por extração 
de produtos não madeireiros, além de contribuir com o aquecimento global. 
COMENTÁRIOS: 
a) Correta. A presença de vegetação ajuda a amenizar a temperatura, pois diminui a umidade do ar e atua 
no albedo (irradiação de calor para a atmosfera a partir do solo exposto). Por esses motivos que, numa cidade 
asfaltada e sem árvores a sensação é muito mais quente do que numa localidade arborizada e com menos 
calçamento. O desmatamento também pode ocasionar a desertificação ao expor o solo à erosão pluvial e 
diminuir os níveis de precipitação, fazendo com que as secas nas regiões áreas se tornem mais intensas. 
b) Correta. O desmatamento desequilibra os ecossistemas, fazendo com que algumas espécies fiquem sem 
o seu sustento. Além disso, as raízes das árvores ajudam na infiltração e na purificação das águas, que se 
deslocam para o lençol freático e para os corpos hídricos que serão utilizados por todas as espécies. 
c) Incorreta. O desmatamento aumenta as temperaturas, diminui os níveis de evapotranspiração das 
árvores, consequentemente diminuindo a umidade e os índices pluviométricos. 
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d) Correta. Em florestas equatoriais, principalmente, a biodiversidade é enorme, contendo muitas espécies 
vegetais que podem ser utilizadas medicinalmente. Povos indígenas amazônicos, por exemplo, possuem um 
vasto conhecimento desse tipo. No entanto, o desmatamento, ao diminuir a biodiversidade, pode extinguir 
espécies que ainda não conhecemos e poderiam ser muito úteis para a sociedade. 
Gabarito: C 
27. (ESA/EXÉRCITO BRASILEIRO/2014 – CFS) O território brasileiro possui vários tipos de florestas e de 
vegetação arbustiva e herbácea. São exemplos de formações arbustivas: 
A) Mata dos Cocais e Mata de Araucárias 
B) Mata de Cocais e Caatinga 
C) Mata Atlântica e Floresta Amazônica 
D) Cerrado e Caatinga 
E) Campos e Mata de Araucárias 
COMENTÁRIOS: 
O cerrado e a caatinga são formações predominantemente arbustivas e herbáceas. A Mata dos Cocais, a 
Mata de Araucárias, a Mata Atlântica e a Floresta Amazônica são formações predominantemente florestais. 
Nos campos predominam as gramíneas (herbáceas). 
Gabarito: D 
28. (FGV/BNB/2014 – ANALISTA BANCÁRIO) Analise as características dos biomas descritos abaixo: 
I. É um bioma exclusivamente brasileiro, constituído principalmente por savanas estépicas, ocupando a 
totalidade do estado do Ceará, parte de Alagoas, Bahia, Pernambuco e Piauí, entre outros. Entre as espécies 
de planta encontradas nesse bioma, há a amburana, a aroeira, o umbu e o juazeiro. 
II. É um bioma considerado uma das savanas mais ricas do mundo em biodiversidade, reunindo uma grande 
variedade de paisagens, entre chapadas e vales. Esse bioma se estende pelos estados de Mato Grosso, Mato 
Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, Minas Gerais, Distrito Federal e Piauí, sobretudo. 
As características descritas correspondem, respectivamente, aos biomas: 
a) Mata Atlântica e Pampa; 
b) Pampa e Amazônia; 
c) Caatinga e Cerrado; 
d) Cerrado e Mata Atlântica; 
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e) Amazônia e Caatinga. 
COMENTÁRIOS: 
A Floresta Amazônica caracteriza-se pela grande diversidade: um hectare contém mais de 300 espécies. É 
uma floresta densa, úmida e latifoliada, isto é, composta por árvores de folhas largas, que propiciam intensa 
evapotranspiração. 
A caatinga é caracterizada pelo domínio de espécies arbustivas, especialmente cactáceas, entremeadas por 
gramíneas e por algumas árvores de maior porte. Por isso é considerada uma vegetação complexa. As plantas 
denominadas xerófitas (adaptadas a climas secos) têm muitos espinhos, caules grossos e poucas folhas. Entre 
as espécies mais conhecidas estão à umburana, o umbuzeiro e o mandacaru. Com algumas dessas plantas 
são produzidos ceras, fibras, óleos vegetais e, principalmente, forragem para a pecuária, a base da renda dos 
vaqueiros e dos fazendeiros do sertão. 
O Cerrado caracteriza-se pela presença de arbustos e árvores dotados de raízes profundas, troncos e galhos 
retorcidos e recobertos por cascas grossas. Essas formações são entremeadas por gramíneas e poucas 
árvores de maior porte. A presença de três grandes bacias hidrográficas da América do Sul na região 
(Tocantins-Araguaia, São Francisco e Prata) favorece a biodiversidade, bastante afetada pela expansão 
agrícola. O bioma que ostenta uma rica biodiversidade, já perdeu 48% da sua vegetação original, até 2010, 
segundo o Ministério do Meio Ambiente. 
O Pantanal é um complexo heterogêneo composto de cerrados, florestas, campos, charcos inundáveis e 
ambientes aquáticos (lagoas, riachos). Desenvolve-se em terrenos baixos (planícies) e, devido à baixa 
declividade do terreno, a água que extrapola os canais dos rios escoa lentamente pelo terreno, mantendo-o 
alagado durante um período (período de chuva nas cabeceiras dos rios). A vegetação diversifica-se conforme 
três tipos de áreas: as alagadas, as periodicamente alagadas e as que não sofrem inundação. 
Caracterizada pela sua imensa biodiversidade, a Mata Atlântica abriga muitas espécies vegetais que também 
prosperam na Floresta Amazônica. Muitos dos animais brasileiros ameaçados de extinção vivem em suas 
florestas: espécies de mico-leão, o macaco muriqui (monocarvoeiro), a lontra, o tatu-canastra e a onça-
pintada. No entanto essa magnífica formação florestal está seriamente ameaçada, restando em trono de 7% 
da sua área original. Ocorre sobretudo nas encostas próximas ao litoral, estendendo-se desde o Rio Grande 
do Norte até o Rio Grande do Sul. 
No centro-sul do Rio Grande do Sul, desenvolveu-se uma rica vegetação herbácea de gramíneas, associada 
ao clima subtropical. São os pampas gaúchos, imensas planícies caracterizadas por uma sucessão de suaves 
colinas cobertas de campos limpos, chamadas popularmente de coxilhas. Os pampas constituem paisagens 
naturais de excepcional qualidade para a criação de gado, uma das principais atividades econômicas da 
região. 
Gabarito: C 
29. (FGV/TJ GO/2014 - ANALISTA JUDICIÁRIO) O cerrado contém extensas áreas em condições 
geoambientais favoráveis à agricultura intensiva e à pecuária, sendo esta historicamente extensiva e 
dominante espacialmente. Nos anos 60 e 70 do século passado, por essa e outras razões de natureza 
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geopolítica, o cerrado foi alvo de expansão da nova fronteira agrícola, baseada na modernização da 
agricultura (...) (GOMES, H. e TEIXEIRA NETO, A. Geografia Goiás-Tocantins. Goiânia: UFG, 1993.) 
Entre as condições geoambientais do cerrado que favoreceram a expansão da fronteira agrícola, destaca-se: 
a) a presença do solo de terra roxa, cuja baixa aptidão agrícola foi superada pelo uso de corretivos, que 
viabilizaram o plantio de grãos; 
b) o clima tropical estacional quente e semiárido que predomina na região, no qual a baixa precipitação 
favoreceo cultivo de cana; 
c) a extensa presença de solos hidromórficos que, ao facilitarem o manejo e a mecanização, favoreceram a 
expansão da agricultura moderna; 
d) a vegetação característica, de floresta latifoliada densa, que é responsável pela fertilidade do solo através 
da formação da serapilheira; 
e) a predominância de latossolos que, apesar da baixa fertilidade, com a aplicação de corretivos e 
fertilizantes, apresentam boa capacidade de produção. 
COMENTÁRIOS: 
Na sua condição natural, o solo do cerrado é pouco fértil para a agricultura. Apenas em pequenas porções 
territoriais, o solo tem boas condições de fertilidade. O desenvolvimento intensivo da agricultura só foi 
possível após o desenvolvimento da técnica de correção da acidez do solo. Até então, predominava uma 
agricultura extensiva no Cerrado. 
A correção dos solos, mais o uso de fertilizantes e a mecanização, transformaram o cerrado num grande 
produtor de grãos no Brasil. 
Gabarito: E 
30. (VUNESP/MPE SP/2014 – AUXILIAR DE PROMOTORIA) A questão está relacionada ao mapa e ao 
texto apresentados a seguir. 
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(Aziz Nacib Ab’ Saber. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo. Ateliê 
Editorial, 2003) 
O clima predominante é o tropical, com verões chuvosos e invernos secos, ambos com temperaturas 
elevadas. O relevo é constituído principalmente por planaltos e por depressões. 
No domínio, aparecem espécies arbustivas com caules tortuosos, envolvidos por cascas grossas e raízes 
profundas, geralmente distantes umas das outras. Nas últimas décadas, a paisagem natural tem sofrido 
alterações pela ação da sociedade, devido ao desenvolvimento de atividades econômicas ligadas à 
agricultura, à pecuária de bovinos e à mineração. 
O texto descreve o domínio indicado pelo número 
a) 2. 
b) 1. 
c) 4. 
d) 5. 
e) 3. 
COMENTÁRIOS: 
O texto descreve o domínio morfoclimático do Cerrado, indicado pelo número 2. 
Gabarito: A 
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31. (ESAF/MPOG/2013 – Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental) A legislação 
brasileira tem acompanhado a evolução que o tema ambiental experimenta na contemporaneidade. Ela 
pressupõe o direito de todos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, a ser defendido pelo poder 
público e pela sociedade, e a defesa de um modelo de desenvolvimento que seja sustentável. 
Relativamente ao tema, assinale a opção correta. 
a) Embora a lei defina como patrimônio nacional a Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra 
do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira, o IBGE divide o território brasileiro em três grandes 
biomas: Floresta Amazônica, Mata Atlântica e Pantanal. 
b) Maior floresta tropical do planeta, a Amazônica, tem cerca de um terço de sua dimensão em território 
brasileiro, ocupando cerca de 30% da área total do país; ela está presente na Região Norte e em parte do 
Centro-Oeste (Tocantins). 
c) Bioma brasileiro bem protegido pela legislação, a Mata Atlântica espalha-se pelo litoral (do Rio Grande do 
Norte a Santa Catarina) e começou a ser devastada já no início da colonização (extração do pau-brasil), 
trabalho aprofundado a partir de fins do século XIX (expansão do café). 
d) Solo rico em nutrientes, ausência do uso de fogo por parte de seus primeiros ocupantes, inexistência de 
bacias hidrográficas de grande porte e baixo índice de minerais em seu solo: eis algumas das características 
definidoras do cerrado, prováveis razões do atual êxito do agronegócio em sua área de abrangência. 
e) Reconhecido pela UNESCO como patrimônio natural da humanidade, o Pantanal é um dos maiores 
planaltos inundáveis do planeta, que se estende por dois estados brasileiros – Mato Grosso e Mato Grosso 
do Sul – e, a partir da Bolívia, por todo o Cone Sul do Continente americano. 
COMENTÁRIOS: 
a) Errada. O artigo 225, § 4º da Constituição Federal estabelece que “a Floresta Amazônica brasileira, a Mata 
Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional”. Vejam 
que os demais biomas brasileiros foram esquecidos pelos constituintes – Cerrado, Caatinga e Pampa. Até 
aqui o item está correto. O erro consiste em afirmar que o IBGE divide o território brasileiro em três grandes 
biomas, são seis pela classificação do Instituto: Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal e 
Pampa. 
b) Errada. A Amazônia é uma floresta associada ao clima equatorial. A maior parte da floresta localiza-se no 
Brasil, com 60 % da sua área, seguido pelo Peru com 13 % e com pequenas quantidades na Colômbia, 
Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e França (Guiana Francesa). Ocupa quase a metade, 49%, da 
área do Brasil. 
c) Certa. Como diz a assertiva, o bioma Mata Atlântica se espalha pelo litoral (do Rio Grande do Norte a Santa 
Catarina). Está certo, a questão não disse “somente”, porém cuidado, o bioma atinge o interior do Brasil 
chegando aos Estados do Mato Grosso do Sul e Goiás. Começou a ser devastado já no início da colonização 
com a extração do pau-brasil. Porém, sua destruição em larga escala teve início na segunda metade do século 
XIX, com a expansão das lavouras de café. É o bioma mais bem protegido pela legislação brasileira. 
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d) Errada. O Cerrado teve a participação do homem em sua formação com o uso intenso do fogo, há mais de 
10 mil anos (por povos caçadores-coletores e, depois, pelos índios). No bioma encontram-se três grandes 
bacias hidrográficas da América do Sul (Tocantins-Araguaia, São Francisco e Prata). O solo é deficiente em 
nutrientes e com alta concentração de alumina (mineral da bauxita), o que dá à mata uma aparência seca, 
de savana tropical. O êxito do agronegócio no Cerrado deve-se ao desenvolvimento de tecnologia para a 
correção de solos e incremento da produtividade por parte da Embrapa, o relevo relativamente plano que 
possibilita a mecanização em grande escala, a existência de água e recursos hídricos e a utilização de 
modernas técnicas agroempresariais. 
e) Errada. O Pantanal é um planalto? Claro que não! Reconhecido pela UNESCO como patrimônio natural da 
humanidade, o bioma Pantanal é uma das maiores planícies inundáveis do planeta, distribuída pelo Brasil – 
Mato Grosso do Sul e Mato Grosso – Paraguai e Bolívia. 
Gabarito: C 
32. (UEG/POLÍCIA CIVIL-GO/2013 – ESCRIVÃO DE POLÍCIA - adaptada) Clima e vegetação são 
componentes da natureza associados entre si. Por isso, devem ser analisados juntos para que se possa ter 
uma visão mais real da totalidade e, assim, mais verdadeira do espaço geográfico estudado. 
BARBOSA, A. S.; TEIXEIRA NETTO, A.; GOMES, H. Geografia: Goiás-Tocantins. Goiânia: Editora da UFG, 2004, 
2. ed. p. 137. 
Ao tratar da relação entre clima e vegetação, o texto indica que 
a) as diferenciações existentes na estrutura e na composição da vegetação são decorrentes de alterações no 
tipo de solo, relevo, no volume de precipitação e nas formas de uso da terra. 
b) a vegetação do Cerrado é composta de paisagens uniformes, semelhantes àquelas encontradas na 
vegetação savânica. 
c) as unidades fitogeográficas do Cerrado são resultantes de fatores e elementos ecológicos, tais como: 
clima, solos e relevo. 
d) a ideia de que a “vegetação é o espelho do clima” remete à impossibilidade de associação da mesma com 
os demais elementos ecológicos. 
COMENTÁRIOS: 
a) Incorreta. As diferenciaçõesexistentes na estrutura e na composição da vegetação (as fisionomias) são 
decorrentes do tipo de solo, relevo e do clima, onde um dos fatores é o volume de precipitação. 
b) Incorreta. A vegetação do Cerrado é composta de paisagens variadas. Nele encontramos várias 
fisionomias (formas de vegetação). 
c) Correta. As unidades fitogeográficas, fitofisionomias ou fisionomias do cerrado são resultantes de fatores 
e elementos ecológicos, tais como: clima, solos e relevo. 
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d) Incorreta. A ideia de que a “vegetação é o espelho do clima” é perfeitamente compatível com a associação 
da mesma com os demais elementos ecológicos. 
Gabarito: C 
33. (UEG/SECTEG-GO/2013) O bioma cerrado apresenta formações fisionômicas que são definidas, 
dentre outros fatores, em função da associação entre 
a) tipo de uso do solo e geologia 
b) geomorfologia e uso da terra 
c) hidrografia e umidade relativa do ar 
d) características do solo e do clima 
COMENTÁRIOS: 
A vegetação do Cerrado é influenciada pelas características de solo, clima e fogo. O excesso de alumínio e a 
alta acidez do solo diminuem a disponibilidade de nutrientes às plantas, tornando-o tóxico para plantas não 
adaptadas. A baixa fertilidade e a elevada toxicidade do solo são associadas ao nanismo e a tortuosidade da 
vegetação. 
Após a passagem do fogo, os tecidos vegetais mais tenros, como folhas e gemas (tecidos de crescimento das 
plantas), sofrem necrose e morrem. As gemas que ficam nas extremidades dos ramos e galhos são 
substituídas por gemas internas, que nascem em outros locais do galho, quebrando a linearidade do 
crescimento. Quando a frequência do fogo é muito elevada, com queimadas frequentes, a parte aérea da 
planta pode não se desenvolver, tornando-se uma planta anã. 
O clima, marcado por duas estações – uma chuvosa e outra com estiagem prolongada – também influencia 
a vegetação, determinando ambientes mais e menos favoráveis para a ocorrência de determinadas espécies 
de plantas. O clima com duas estações bem marcadas (sazonalidade) tem efeito sobre a disponibilidade de 
nutrientes e a toxicidade do solo. Com baixa umidade, o solo se torna mais ácido e a disponibilidade de 
nutrientes diminui, influenciando o crescimento das plantas. Então, a combinação da sazonalidade climática, 
deficiência nutricional dos solos e ocorrência do fogo determinam as características da vegetação do 
Cerrado. 
Gabarito: D 
34. (FGV/ASSEMBLEIA LEGISLATIVA MT/2013 – ALMOXARIFE) "Bioma encontrado nos Estados de Mato 
Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins. Com uma rica biodiversidade, caracteriza-se pela presença 
de gramíneas, arbustos e árvores retorcidas. As plantas possuem longas raízes para retirar água e 
nutrientes em profundidades maiores." 
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“Bioma presente nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Algumas de suas regiões sofrem 
alagamentos durante os períodos de chuvas. Presença de gramíneas, arbustos e palmeiras. Nas regiões que 
sofrem inundação, há presença de árvores de floresta tropical.” 
Os fragmentos acima referem-se, respectivamente, aos seguintes biomas: 
(A) Mata Atlântica e Caatinga. 
(B) Floresta Amazônica e Cerrado. 
(C) Cerrado e Pantanal. 
(D) Campos e Caatinga. 
(E) Floresta Amazônica e Mata Atlântica. 
COMENTÁRIOS: 
Caro aluno, qual o bioma que possui árvores retorcidas? Ficou fácil, é o Cerrado. Lembre-se que as árvores 
possuem longas raízes para retirar água e nutrientes do lençol freático na estação seca. E qual o bioma que 
está presente somente nos Estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul? Bingo! Questão resolvida, é o 
Pantanal. 
Gabarito: C 
35. (FGV/INEA/2013 – TÉCNICO AMBIENTAL) Assinale a alternativa que apresenta os Biomas (nas 
diversas regiões do Brasil) que são considerados patrimônio nacional pela Constituição Federal, de 1988. 
a) Floresta Amazônica brasileira, Mata Atlântica, Serra do Mar, Pantanal Mato‐grossense e Zona Costeira. 
b) Floresta Amazônica brasileira, Mata Atlântica, Serra dos Cocais, Cerrado e Zona Costeira. 
c) Floresta Amazônica brasileira, Caatinga, Serra do Mar, Serra dos Órgãos e Zona Costeira. 
d) Cerrado, Pampas Gaúchos, Caatinga, Floresta Amazônica brasileira e Serra do Mar. 
e) Pantanal Mato‐grossense, Zona Costeira, Cerrado, Pampas Gaúchos e Zona da Mata. 
COMENTÁRIOS: 
Dispõe o art. 225, § 4º, da Constituição Federal que “A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a 
Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-
á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto 
ao uso dos recursos naturais. 
Dos descritos neste artigo, são biomas, segundo a classificação do IBGE, a Amazônia, a Mata Atlântica e o 
Pantanal. A Serra do Mar e a Zona Costeira não são consideradas biomas. O gabarito é a letra A, mas entendo 
que, tecnicamente, a questão deveria ter sido anulada, pelo que acabei de expor. A banca não utilizou 
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adequadamente o conceito científico de bioma. Classificação dos biomas, segundo o IBGE: Amazônia, 
Caatinga, Cerrado, Pampa, Mata Atlântica e Pantanal. 
Gabarito: A 
36. (FCC/SEE-MG/2012 – PROFESSOR DE GEOGRAFIA) Observe a figura a seguir. 
 
O conteúdo da imagem faz referência 
a) aos projetos de constituição de novos estados na região Norte. 
b) à relação entre o consumo cotidiano e a sustentabilidade ambiental. 
c) aos interesses por trás da campanha de internacionalização da Amazônia. 
d) à futura transformação da Amazônia no celeiro do mundo. 
COMENTÁRIOS: 
A imagem associa a criação de gado ao desmatamento na Amazônia. A floresta é desmatada para o plantio 
de pastagens e a posterior criação de gado de corte. Daí a pergunta: Você já comeu a Amazônia hoje? Ao 
consumir carne, proveniente de gado criado na Amazônia, o consumidor estaria contribuindo com o 
desmatamento da floresta. Ou seja, o conteúdo da imagem faz referência ao consumo cotidiano e à 
sustentabilidade ambiental. 
Gabarito: B 
37. (FCC/SEE-MG/2012 – PROFESSOR DE GEOGRAFIA) Leia o texto a seguir. 
De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), até a década de 1970, a atividade 
econômica neste domínio baseava-se na criação extensiva de gado, produção de carvão vegetal e extração 
de madeira. Ao longo dos últimos 30 anos, a ocupação agrícola tem apresentado desenvolvimento 
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excepcional. Atualmente, são cerca de 98,5 milhões de hectares explorados, dos quais 50 em pastagens 
cultivadas, 30 em pastos naturais, 15 em cultivos anuais e 3,5 em perenes e florestais. A velocidade na 
substituição da cobertura vegetal original, a retirada de matas ciliares e o uso intensivo de agrotóxicos e 
fertilizantes são alguns dos problemas que ameaçam o domínio morfoclimático. 
O texto apresenta problemas ambientais no domínio 
a) Amazônico. 
b) das Caatingas. 
c) da Mata Atlântica. 
d) dos Cerrados. 
COMENTÁRIOS: 
O texto apresenta problemas ambientais do domínio do cerrado. Na segunda metade do século passado, a 
EMBRAPA desenvolveu a tecnologia da “calagem”, que propicia a correção da acidez dos solos do cerrado. 
Com essa correção,os solos passam a ter boa fertilidade, o que levou a uma intensa ocupação e 
desmatamento do domínio por atividades agropecuárias. 
Gabarito: D 
38. (UFG/TJ GO/2010 – ESCREVENTE JUDICIÁRIO II) Os biomas brasileiros refletem a diversidade de 
características geográficas do território nacional, fruto de combinações dos elementos climáticos, da 
geologia, do relevo, dos solos, da hidrografia e da vegetação. No caso do bioma Cerrado, pode-se 
exemplificar essa combinação pela presença de um clima 
(A) subtropical úmido, associado a escudos cristalinos, sobre os quais se desenvolveu um relevo 
montanhoso, com solos rasos, cobertos por vegetação florestal. 
(B) tropical semiárido, associado a bacias sedimentares e escudos cristalinos, sobre os quais se originou um 
relevo de depressões com solos férteis, cobertos por vegetação adaptada à escassez de água. 
(C) equatorial úmido, associado a escudos cristalinos, sobre os quais se desenvolveu um relevo montanhoso 
com solos rasos, cobertos por vegetação rala. 
(D) tropical subúmido, associado a escudos cristalinos e bacias sedimentares, sobre os quais se originou um 
relevo de planaltos e depressões com solos ácidos e vegetação adaptada a essa condição. 
COMENTÁRIOS: 
O clima do cerrado é o tropical, não é um clima seco, mas também não é um clima úmido. Por essa razão 
diz-se que o clima do bioma é o tropical subúmido. Sabendo disso, fica fácil responder à questão. 
Gabarito: D 
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39. (FGV/SEFAZ AP/2010 – FISCAL DA RECEITA ESTADUAL) Segundo o IBGE, a Região Amazônica vive 
hoje um novo período graças à adoção do modelo de desenvolvimento socioambiental, conceitualmente 
estruturado sob a égide do desenvolvimento sustentável. 
Com relação aos objetivos desse modelo, analise as afirmativas a seguir. 
I. Reduzir o desmatamento e promover a adoção das práticas de manejo florestal. 
II. Desenvolver os múltiplos usos dos ambientes florestais em benefício das populações locais. 
III. Promover o desenvolvimento de sistemas agroflorestais por meio da criação de Reservas Extrativistas de 
Uso Sustentável. 
Assinale: 
a) se somente a afirmativa I estiver correta. 
b) se somente a afirmativa II estiver correta. 
c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
COMENTÁRIOS: 
Um modelo sustentável de desenvolvimento para a Amazônia é aquele que gera renda e bem-estar social 
para região com a floresta em pé, com a sua exploração racional. Os itens I, II e III apresentam iniciativas 
neste sentido, que estão sendo implementadas na Região Amazônica. 
Gabarito: E (todas as afirmativas estão corretas) 
40. (FCC/AL SP/2010 – AGENTE TÉCNICO LEGISALTIVO ESPECIALIZADO) A Amazônia é alvo da atenção 
de organismos nacionais e internacionais por ser uma das últimas florestas tropicais do mundo. 
Representa um bioma ameaçado pelo desmatamento, cujos efeitos podem contribuir para acelerar o 
ritmo do aquecimento global. Isto não significa que seja a única vegetação de importância no Brasil. Na 
área continental brasileira, cinco outros grandes biomas requerem atenção pelo impacto ambiental 
provocado por sua devastação. 
Pela ordem, os biomas mais afetados pela devastação são: 
a) Mata Atlântica, Pampa e Cerrado. 
b) Pantanal, Cerrado e Pampa. 
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c) Pampa, Cerrado e Pantanal. 
d) Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica. 
e) Caatinga, Pantanal e Mata Atlântica. 
COMENTÁRIOS: 
A questão perguntou, por ordem, quais os biomas mais afetados pela devastação. Conforme o percentual 
de área desmatada, em relação à área total, a Mata Atlântica é o bioma mais desmatado. Assim, a resposta 
da assertiva é a letra “A”, pois é a única opção que traz a Mata Atlântica em primeiro lugar. Porém, a questão 
é de 2010, ou seja, utilizou os dados de desmatamento do ano de 2009. E no comentário da questão utilizei 
informações mais recentes, do ano de 2012. 
De qualquer forma, se aparecer uma questão dessas na sua prova é importante você ter claro que: 
- A Mata Atlântica é o bioma brasileiro mais desmatado; 
- A Amazônia é o bioma brasileiro menos desmatado e o Pantanal o segundo menos devastado; 
- Pode haver uma variação sobre qual é o segundo bioma brasileiro mais devastado, entre o Pampa, o 
Cerrado e a Caatinga. Isso vai depender do desmatamento anual de cada bioma, já que os percentuais de 
desmatamento deles são muito próximos. 
Gabarito: A 
41. (POLÍCIA MILITAR TO/2001 – ESPECIALISTA/CFO) Os cerrados são fundamentalmente formações: 
a) Herbáceo 
b) Hileia; 
c) Herbáceas-arbóreas e herbáceo-arbustivas 
d) Pradarias 
COMENTÁRIOS: 
A hileia foi a forma como os naturalistas Alexander Von Humboldt e Aimée Bonpland denominaram a floresta 
Amazônica. Pradarias são os campos onde praticamente não há arvores ou arbustos; como exemplo, temos 
o Pampa gaúcho. Herbácea é uma vegetação rasteira como gramíneas e capim. 
Os cerrados são fundamentalmente formações herbáceas-arbóreas (vegetação rasteira e árvores) e 
herbáceo-arbustivas (vegetação rasteira e árvores de pequeno porte ou em desenvolvimento). 
Gabarito: C 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
 
Questões IBGE 
1. (CEBRASPE/IBGE/2021 – AGENTE DE PESQUISA E MAPEAMENTO) 
 
O cartograma precedente tem por tema a distribuição da população brasileira. Cada ponto equivale ao 
quantitativo de 10 mil habitantes. Acerca desse cartograma, assinale a opção correta. 
A) O cartograma representa a distribuição equitativa da população brasileira pelo território. 
B) Os espaços em branco denotam os vazios de ocupação do território. 
C) Essa representação indica a quantidade de municípios brasileiros e sua localização no território. 
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D) Os pontos indicam a concentração de população ao redor da rede rodoviária que integra o território 
brasileiro. 
E) A concentração de pontos representa as áreas densamente povoadas do território nacional, as áreas com 
menor concentração de pontos são de ocupação rarefeita ou em menor quantidade. 
COMENTÁRIOS: 
Esta está fácil pessoal. Leiam a legenda do mapa, ali está o título, que nos informa sobre o que o mapa 
aborda. É um mapa da distribuição da população no Brasil. Quanto mais pontos, mais população naquela 
área. 
Esse é um mapa clássico, muito utilizado no estudo e em questões sobre a população brasileira. Ele nos 
mostra como a população brasileira está concentrada na faixa litorânea, enquanto que a maior parte do 
interior é pouco habitado. Percebemos também como a densidade é maior em alguns pontos específicos do 
litoral, como em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre, entre outros. 
Posto isso, o nosso gabarito é a letra “E”: A concentração de pontos representa as áreas densamente 
povoadas do território nacional, as áreas com menor concentração de pontos são de ocupação rarefeita ou 
em menor quantidade. 
Vamos analisar os erros das demais alternativas: 
A) O cartograma não representa a distribuição equitativa da população brasileira pelo território, mas a 
distribuição desigual da população brasileira pelo território. 
B) De fato, os espaços em branco denotamos vazios de ocupação no território. Contudo, a alternativa foi 
considerada incorreta. Ou seja, uma questão mal elaborada com duas alternativas que podem ser 
consideradas corretas. 
C) A representação indica a população brasileira e sua distribuição pelo território. Não é um mapa de 
municípios. 
D) Embora ocorra sim uma certa ocupação da população ao longo das redes rodoviárias de integração 
nacional, não é tão expressiva ao ponto de ser classificada como uma ocupação “concentrada”. Além disso, 
os pontos não indicam isso e seria necessário que a rede rodoviária estivesse representada no cartograma 
para que pudesse ser feita esta análise. 
Gabarito: E 
2. (CEBRASPE/IBGE/2021 – AGENTE DE PESQUISA E MAPEAMENTO) As migrações de saída e entrada 
tendo o Brasil como país de referência mostram a diversidade e a complexidade das migrações no século 
XXI. Enquanto país do Sul Global, o Brasil apresenta diversos movimentos migratórios na escala 
internacional. 
Assinale a opção correta relacionada às migrações internacionais que têm o Brasil como espaço de saída ou 
entrada de migrantes. 
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A) O isolamento secular do Brasil em relação à América Latina resultou na pouca presença de brasileiros nos 
países vizinhos. 
B) A emigração de brasileiros revela equidade em relação às questões de gênero: em geral, há um equilíbrio 
na saída de homens e mulheres para outros países, principalmente do Norte Global. 
C) As cidades médias nos estados do Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo têm se 
tornado atrativas para a entrada de migrantes estrangeiros no Brasil, pois oferecem empregos em larga 
escala tanto no setor de serviços quanto na agroindústria. 
D) O Brasil é um destino de migração que atrai populações de países do sul, como o Haiti, a Venezuela, a 
Bolívia e uma pluralidade de fluxos provenientes da África. 
E) A entrada de estrangeiros no Brasil tem por destino final as cidades de fronteira ao longo do vasto 
território brasileiro: no geral, os migrantes estrangeiros buscam cidades do Sul e do Sudeste brasileiros 
próximas às fronteiras do país. 
COMENTÁRIOS: 
a) Incorreta. Historicamente, o Brasil é um país com forte atuação e influência na geopolítica da América 
Latina. Há uma quantidade representativa de migrantes brasileiros nos países vizinhos, com grande destaque 
para o Paraguai e a Argentina. 
b) Incorreta. Conforme o Censo Demográfico de 2010, dos 491.243 mil brasileiros residentes em 193 países 
do mundo em 2010, 264.743 eram mulheres (53,8%) e 226.743 homens (46,1%). Não há, portanto, equidade 
entre os gêneros na migração. Foi esse o pensamento do examinador. 
c) Incorreta. As cidades médias nos estados do Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo 
são cidades que tem apresentado uma boa taxa de crescimento populacional na atualidade, propiciada pelo 
deslocamento das plantas industriais para esses locais. Por isso, oferecem boas oportunidades de empregos 
no setor de serviços e na agroindústria. São locais de atração da população brasileira, mas não de atração da 
população estrangeira. Migrantes estrangeiros no Brasil geralmente se direcionam para as grandes cidades, 
as metrópoles. 
d) Correta. O Brasil é um destino de migração que atrai populações de países do sul, como o Haiti, a 
Venezuela, a Bolívia e uma pluralidade de fluxos provenientes da África. Entendo que o examinador quis se 
referir ao Sul Global, onde estão o Haiti e a Venezuela. Se for pelo critério dos hemisférios, o Haiti e a 
Venezuela estão no Hemisfério Norte. Por apresentar uma situação socioeconômica melhor que os seus 
vizinhos sul-americanos, o Brasil é um importante destino de migrações de países pobres, como o Haiti, 
Venezuela, Bolívia, além de fluxos da África, que vem para o Brasil em busca de melhores condições de vida. 
e) Incorreta. A entrada de estrangeiros no Brasil não tem por destino final as cidades de fronteira ao longo 
do vasto território brasileiro. O destino final dos estrangeiros no Brasil são, geralmente, as capitais dos 
estados, por serem cidades economicamente desenvolvidas e apresentarem maior oferta de serviços e 
empregos. 
Gabarito: D 
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3. (CEBRASPE/IBGE/2021 – AGENTE DE PESQUISA E MAPEAMENTO) Nas últimas décadas, a questão 
migratória no Brasil deixou de concentrar-se apenas no clássico movimento rural-urbano que, nos anos 50 
e 60 do século XX, preocupou e mobilizou a maior parte dos estudos. As migrações inter-regional, 
intrarregional, internacional e as mobilidades pendular (commuting) e sazonal são cada vez mais 
reconhecidas como faces distintas desse fenômeno demográfico. 
José Marcos Pinto da Cunha. Migração e urbanização no Brasil: alguns desafios metodológicos para análise. 
São Paulo em perspectiva, A, v. 19, n. 4, p. 3-20, out./dez. 2005 (com adaptações). 
A respeito das migrações no Brasil, assinale a opção correta. 
A) A existência de regiões de migração de saída como o Norte e o Nordeste e regiões de atração como o Sul 
e o Sudeste mantêm na atualidade uma estrutura de distribuição de população desigual pelo território, 
estabelecida na primeira metade do século XX. 
B) O Brasil atual não é destino final das migrações internacionais, como foi em outros momentos de sua 
história. 
C) As migrações pendulares são características de metrópoles, sendo um fenômeno ainda não observado na 
escala das cidades médias e pequenas. 
D) A migração no Brasil ainda mantém uma tendência de esvaziamento do campo e concentração em regiões 
metropolitanas e cidades médias. 
E) Os movimentos populacionais se estabelecem sob diversas formas, intensidades e escalas no Brasil, desde 
a escala local até escalas que envolvem diferentes regiões e países. 
COMENTÁRIOS: 
a) Incorreta. A estrutura desigual de distribuição da população pelo território tem suas origens no processo 
de colonização do Brasil, com o estabelecimento da população ao longo do litoral brasileiro e o 
desenvolvimento de atividades econômicas nessa faixa do território, enquanto o amplo interior do território 
permaneceu pouco povoado e explorado. 
b) Incorreta. O Brasil atual é sim destino final de migrantes internacionais. Segundo dados da ONU, em 2018, 
haviam 713 mil estrangeiros residindo no país. São pessoas que vem de países mais pobres e próximos da 
América Latina, como do Haiti e da Venezuela. 
c) Incorreta. As migrações pendulares são características de metrópoles, mas não são restritas à estas. 
Também se verifica o movimento pendular na escala das cidades médias, com significativos fluxos diários de 
entrada e saída de pessoas residentes de cidades menores, localizadas no entorno dessas cidades médias, 
que se deslocam até elas para trabalharem e/ou estudarem. Diferentemente do movimento pendular das 
regiões metropolitanas, que possui grande influência da especulação imobiliária, fazendo com que a 
população mais pobre resida nas regiões periféricas, no espaço das cidades médias, o movimento pendular 
está relacionado à concentração de suas atividades econômicas. 
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d) Incorreta. A migração brasileira ainda mantém uma tendência de esvaziamento do campo. Até o último 
Censo Demográfico, em 2010, ainda era crescente o percentual de população urbana e decrescente o 
percentual de população rural. O êxodo rural ainda ocorre, mas em menor intensidade do que verificado no 
passado. Contudo,a tendência atual é de concentração dessa população nas cidades médias, e não nas 
regiões metropolitanas. Essas últimas, nas duas últimas décadas, têm reduzido as suas taxas de crescimento 
populacional, com considerável redução no número dos seus imigrantes. 
e) Correta. É uma afirmação bem genérica e ampla, contudo, que está correta. Os movimentos populacionais 
se estabelecem sob diversas formas, intensidades e escalas no Brasil, desde a escala local até escalas que 
envolvem diferentes regiões e países. 
Gabarito: E 
4. (CEBRASPE/IBGE/2021 – AGENTE DE PESQUISA E MAPEAMENTO) 
 
O gráfico precedente mostra o crescimento populacional no Brasil a partir dos anos 40 do século passado e 
as tendências a partir do último censo (2010). Considerando os dados do gráfico, assinale a opção correta 
sobre crescimento populacional. 
A) O crescimento da população brasileira tende a diminuir no século XXI em razão do aumento da expectativa 
de vida, do envelhecimento da população e da queda drástica das taxas de natalidade. 
B) O crescimento populacional brasileiro apresenta uma tendência de equilíbrio para a primeira metade do 
século XXI. 
C) No que se refere ao crescimento populacional ao longo do século XX, manteve-se uma distribuição 
equilibrada entre a população rural e a urbana no Brasil. 
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D) Na medida em que o Brasil moderniza a sua estrutura produtiva, aumenta-se a expectativa de vida da 
população brasileira, bem como o ritmo do crescimento vegetativo. 
E) O Brasil passou por uma explosão demográfica no século XX e as projeções indicam a continuidade desse 
processo no século XXI. 
COMENTÁRIOS: 
a) Correta. O crescimento da população brasileira tende a diminuir no século XXI, isso pode ser constatado 
pelo gráfico. A queda drástica nas taxas de natalidade é a causa para a diminuição desse crescimento. 
Complementar à queda na taxa de natalidade, está a queda na taxa de fecundidade, ou seja, o número médio 
de filhos tidos por mulher em idade fértil. O aumento da expectativa de vida não é causa da diminuição do 
crescimento da população. Entendo que a afirmativa está incorreta. Mas o examinador não entendeu assim. 
A queda nas taxas de natalidade e mortalidade levam ao envelhecimento da população. É um processo que 
está associado, é a fase final da transição demográfica dos países. 
b) Incorreta. Verificamos pelo gráfico que a tendência é de redução do crescimento populacional, e não de 
equilíbrio. 
c) Incorreta. Ao longo do século XX, o crescimento da população urbana foi expressivamente maior do que 
o da população rural, sobretudo entre as décadas de 1950 e 1980, quando o êxodo rural teve seu período 
de maior intensidade no país. 
d) Incorreta. A primeira parte da questão está correta: na medida em que o Brasil moderniza a sua estrutura 
produtiva, aumenta-se a expectativa de vida da população brasileira. A modernização da estrutura produtiva 
de um local geralmente implica, também, na melhoria das condições de saúde no geral. Com isto, a tendência 
é de que a expectativa de vida da população aumente. Contudo, o que se segue está incorreto. Junto com 
esse processo de modernização da estrutura produtiva, a tendência é de que o ritmo do crescimento 
vegetativo da população diminua, se desacelere. É o que ocorre no Brasil atual, e o gráfico expõe isso. 
e) Incorreta. A primeira parte da questão está correta. O Brasil passou por um processo de explosão 
demográfica no século XX, que o colocou entre os países mais populosos do mundo. O gráfico mostra a 
intensidade desse crescimento populacional. Contudo, o que se segue está incorreto. O gráfico traz uma 
projeção do crescimento populacional para as próximas décadas do século XXI, onde podemos ver a redução 
do crescimento, a descontinuidade desse processo. 
Gabarito: A 
5. (CEBRASPE/IBGE/2021 – Supervisor de Coleta e Qualidade) 
Setembro passou 
Outubro e Novembro 
Já tamo em Dezembro 
Meu Deus, que é de nós, 
Meu Deus, meu Deus 
Assim fala o pobre 
Do seco Nordeste 
Com medo da peste 
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Da fome feroz 
[...] 
Sem chuva na terra 
Descamba Janeiro, 
Depois Fevereiro 
E o mesmo verão 
Meu Deus, meu Deus 
Entonce o nortista 
Pensando consigo 
Diz: “isso é castigo 
não chove mais não” 
[...] 
Agora pensando 
Ele segue outra tria 
Chamando a famia 
Começa a dizer 
Meu Deus, meu Deus 
Eu vendo meu burro 
Meu jegue e o cavalo 
Nós vamos a São Paulo 
Viver ou morrer 
[...] 
Em um caminhão 
Ele joga a famia 
Chegou o triste dia 
Já vai viajar 
Meu Deus, meu Deus 
A seca terrível 
Que tudo devora 
Lhe bota pra fora 
Da terra natá 
[...] 
Patativa do Assaré. Triste partida. Internet: <www.letras.mus.br>. 
Os trechos da poesia de Patativa do Assaré apresentados remetem à 
A) partida do sertanejo da cidade para o campo. 
B) volta da população do meio urbano para o meio rural. 
C) relação campo-cidade no contexto do êxodo rural. 
D) dependência da cidade em relação ao campo. 
E) desigualdade entre os espaços rural e urbano. 
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“A Triste Partida” é um poema de Patativa do Assaré, que ficou muito famoso ao ser interpretado na voz de 
Luiz Gonzaga. O poema aborda a situação do nordestino em meio à seca da região. Para sair dessa situação 
em busca de uma vida melhor, decide viajar para São Paulo, ou seja, migrar. 
A migração de nordestinos, saindo do campo, rumo aos centros urbanos do estado de São Paulo, sobretudo 
a sua capital, é um clássico movimento migratório brasileiro, que ocorreu de maneira mais intensa entre as 
décadas de 1950 e 1980. É uma migração que pode ser caracterizada como êxodo rural (do meio rural para 
o meio urbano) e interregional (por se dar entre diferentes regiões). 
Portanto, nossa alternativa é a letra “C”. Os trechos da poesia de Patativa do Assaré apresentados remetem 
à relação campo-cidade no contexto do êxodo rural, com o campo apresentando poucas oportunidades e 
baixa qualidade de vida, repulsores da população, e as cidades sendo vistas como grandes centros de 
oportunidades para melhores condições de vida, atraindo essa população. 
Gabarito: C 
6. (CESGRANRIO/IBGE/2016 – AGENTE DE PESQUISAS POR TELEFONE) As Figuras abaixo mostram os 
fluxos migratórios ocorridos no Brasil entre as décadas de 1950 e 1990. 
 
Os fluxos migratórios dos estados do Sul, além de São Paulo e de Minas Gerais, para as regiões Centro-Oeste 
e Norte aconteceram, especialmente, em que época e por qual motivo? 
(A) Na década de 1950, devido à expansão da cultura da soja 
(B) A partir da década de 1950, devido ao aumento do garimpo 
(C) Entre o final da década de 1950 e a década de 1960, devido à construção de Brasília 
(D) No início da década de 1970, devido ao incremento da atividade industrial 
(E) A partir da década de 1970, devido à expansão das áreas de fronteira agrícola na Amazônia 
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Os fluxos migratórios dos três estados da região Sul, além de São Paulo e Minas Gerais (que compõem a 
região Sudeste) para as regiões Centro-Oeste e Norte estão relacionados à expansão da fronteira 
agropecuária. 
São migrações de fazendeiros e trabalhadores rurais, que buscavam novas terras para desenvolver a 
atividadeagrícola e a pecuária. Estas migrações se iniciam, de forma ainda incipiente, na década de 1950. Se 
tornam mais intensas a partir da década de 1970. 
Três razões principais explicam essa migração: 
1 - A saturação das áreas rurais nessas regiões, com poucas possibilidades de expansão, ao passo que o 
Centro-Oeste e o Norte apresentavam muitas áreas disponíveis para expansão, por serem, até então, regiões 
pouco povoadas. 
2 - O desenvolvimento tecnológico voltado para as atividades agropecuárias, com máquinas agrícolas, 
sementes melhoradas, fertilizantes, agrotóxicos, além de uma maior produção de conhecimento acadêmico 
e científico na área agronômica, com investimentos em pesquisas, como os da Embrapa (Empresa Brasileira 
de Agropecuária). 
3 - O incentivo e a propaganda governamental para ocupação dessas áreas, que constituíam vazios 
demográficos. 
Portanto, foi um movimento que ocorreu devido à expansão das áreas de fronteira agrícola no Centro-Oeste 
e Amazônia. Atualmente, o Centro-Oeste apresenta a maior produção agropecuária do país. Sua população 
aumentou consideravelmente e suas áreas urbanas também. Em decorrência, a vegetação natural 
predominante da região, que é o Cerrado, foi muito desmatada. Na região Norte, a ocupação ainda ocorre 
basicamente nas franjas da Amazônia, com grande impacto ambiental. 
Gabarito: E 
7. (CESGRANRIO/IBGE/2016 – AGENTE DE PESQUISAS POR TELEFONE) A partir de 1950 verifica-se uma 
aceleração do movimento migratório no país, fenômeno que se impõe nos decênios seguintes em um nível 
consideravelmente mais elevado. [...] Desse modo, a população brasileira tem uma movimentação cada 
vez maior, misturando, sobre todo o território, pessoas das mais diversas origens estaduais. 
SANTOS, Milton & SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil – Território e Sociedade no início do século XXI. Rio de 
Janeiro: Record, 2001, p.212. 
A situação retratada acima tem estreita associação com os seguintes fatores: 
(A) fim da escravidão e avanço do agronegócio 
(B) falência das indústrias têxteis e aceleração do comércio externo 
(C) instalação da planta industrial pesada e a aceleração do crescimento econômico 
(D) crescimento da cafeicultura e restrição à entrada de imigrantes 
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(E) aumento da taxa de desemprego e colapso da agricultura de exportação 
COMENTÁRIOS: 
A partir da década de 1950, verifica-se uma aceleração e intensificação do movimento migratório no país, 
que se acentua nas décadas seguintes. 
Dentre as várias correntes migratórias, a que mais se destacou, citada no fragmento de texto, foi a de 
nordestinos para o Sudeste, que ocorreu em função do rápido crescimento industrial dessa região. 
Esse rápido crescimento industrial, associado com as difíceis condições de vida no Nordeste, fizeram com 
que um grande contingente populacional se deslocasse para o Sudeste, em busca de melhores 
oportunidades na vida. 
Desta forma, a situação retratada pelo texto tem relação direta com um período de expressivo crescimento 
da instalação de indústrias e de acelerado crescimento econômico no Brasil, cujo palco principal foi o 
Sudeste. 
Gabarito: C 
8. (CESGRANRIO/IBGE/2016 – AGENTE DE PESQUISAS POR TELEFONE) No campo previdenciário, o 
aumento da longevidade da população brasileira resulta no alongamento do período em que o aposentado 
ou pensionista permanece no sistema, recebendo benefícios. [...] Embora a concessão de benefícios por 
um período mais longo resulte em maior dispêndio na manutenção do aposentado ou pensionista, não 
haveria problemas maiores para o financiamento da Previdência Social caso o aumento da quantidade de 
pessoas em idade de trabalho (fase de ouro da transição demográfica) resultasse em condizente aumento 
da arrecadação da contribuição de empregados e empregadores. 
LACERDA, Antônio Corrêa de. [et al.] Economia Brasileira. São Paulo: Saraiva, 2013, p.265. Adaptado. 
Dessa forma, na atual fase da evolução demográfica brasileira, o impacto positivo sobre as receitas da 
Previdência Social depende da capacidade de a economia brasileira apresentar 
(A) aumento do trabalho informal 
(B) arrecadação de recursos pelo financiamento bancário 
(C) recadrastamento de contribuintes com carteira assinada 
(D) desenvolvimento de alternativas na medicina preventiva 
(E) geração de empregos de qualidade em número suficiente 
COMENTÁRIOS: 
Na atual fase da evolução demográfica brasileira, está ocorrendo o envelhecimento da população. A 
quantidade de idosos em relação aos jovens e adultos está aumentando. Essa é uma característica natural 
da evolução demográfica. Muitos países desenvolvidos estão nesta fase. 
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É um período que aponta para mudanças na economia das sociedades, pois haverá menos pessoas em idade 
ativa, e mais idosos, o que ocasiona em maiores gastos em previdência e em serviços de saúde para atender 
essa população. Estas foram, inclusive, justificativas utilizadas para realizar a reforma da previdência, que 
também foi feita em outros países que passam pelo mesmo fenômeno. 
Desta maneira, para que haja um impacto positivo sobre as receitas previdência social, e a mesma não fique 
sobrecarregada, deve-se aproveitar o período do bônus demográfico gerando gerar empregos de qualidade 
e em número suficiente, com as pessoas contribuindo para o sistema previdenciário. É a "fase de ouro da 
transição demográfica" descrita no texto. 
Para estudiosos da demografia e de sistemas previdenciários, esta fase estaria no seu final ou até já passou 
no Brasil, sem que o país tivesse aproveitado os seus benefícios, em função das suas crises e dos seus 
problemas econômicos e sociais estruturais. Poderemos nos tornar um país de velhos, sem termos alcançado 
o patamar de um país desenvolvido. 
Gabarito: E 
9. (CESGRANRIO/IBGE/2016 – AGENTE DE PESQUISAS POR TELEFONE) A diminuição da razão de 
dependência permite que o país comece a mudar suas prioridades em termos de políticas públicas. É 
preciso lembrar, contudo, que essa queda não é homogênea entre as regiões, os estados e os diferentes 
grupos de renda. 
LACERDA, Antônio Corrêa de. [et al.] Economia Brasileira. São Paulo: Saraiva, 2013, p.266. O conteúdo do 
trecho acima envolve o conceito de Razão de Dependência Total. 
Esse conceito tem relação direta com a razão 
(A) de uma situação populacional de altas taxas de mortalidade e natalidade para uma de baixas taxas 
(B) da população entre 0 e 14 anos sobre a população em idade ativa 
(C) da população dependente (0 a 14 anos e 65 anos ou mais) sobre a população em idade ativa 
(D) da quantidade da população economicamente ativa sobre o número de desempregados 
(E) do número médio de nascidos vivos de mulheres entre 14 e 49 anos 
COMENTÁRIOS: 
A razão de dependência mede a porcentagem das pessoas consideradas dependentes (0 a 14 anos e 65 anos 
ou mais) sobre a parcela potencialmente produtiva (população entre 15 e 64 anos). Quanto mais alta, maior 
é o peso da população dependente em relação à população economicamente ativa. 
Gabarito: C 
10. (CESGRANRIO/IBGE/2016 – AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO) No Brasil, durante muito 
tempo, as migrações internas, do Norte para o Sul e do mundo rural para as cidades, constituíram uma 
tentativa de resposta individual à extrema pobreza de algumas regiões. Fator de diversificação do tecido 
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social e de desenvolvimentode associações e ONG, essa mobilidade contribuiu para a riqueza do Sul, assim 
como para a expansão das favelas urbanas. A esses efeitos devem-se acrescentar, hoje, fluxos 
populacionais mais diversificados. 
DURAND, M-F. et al. Atlas da mundialização. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 130. Adaptado. 
Na atual realidade brasileira, ocorre um novo e recente fluxo populacional denominado 
a) movimento pendular 
b) êxodo rural 
c) migração de retorno 
d) transumância 
e) transmigração 
COMENTÁRIOS: 
Tanto o movimento pendular quanto o êxodo rural e a migração de retorno são movimentos populacionais 
frequentes e relativamente recentes no Brasil. No entanto, eles são mais antigos se comparados a migração 
de retorno, que começou a se tornar expressiva após a década de 1990. 
Portanto, a migração de retorno, ou seja, o movimento de retorno de emigrados da região de destino para 
a região de origem, é o mais novo e recente deles. 
Gabarito: C 
11. (FGV/IBGE/2016 – TÉCNICO DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS E ESTATÍSTICAS A I) Os mapas a seguir 
representam as migrações inter-regionais no Brasil entre os anos de 2005 e 2010. 
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A migração inter-regional caracteriza-se pelo fluxo populacional que ocorre de uma região para outra. O 
saldo migratório de uma região é obtido pela diferença entre o número de entradas e saídas de pessoas em 
um período de tempo. 
A partir dos anos 1990, registra-se o aumento de um tipo de migração inter-regional, denominada migração 
de retorno. Trata-se da volta do migrante para a sua região (estados e municípios) de naturalidade. 
A região que teve o maior saldo migratório positivo e a região que recebeu o maior fluxo de migração de 
retorno no período considerado nos mapas foram, respectivamente: 
(A) Sudeste e Nordeste; 
(B) Nordeste e Sudeste; 
(C) Centro-Oeste e Sul; 
(D) Sudeste e Centro-Oeste; 
(E) Norte e Nordeste. 
COMENTÁRIOS: 
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A questão começa dizendo que os mapas representam as migrações inter-regionais no Brasil entre os anos 
de 2005 e 2010. Depois mostra os mapas. A seguir explica o que é migração inter-regional e saldo migratório. 
Na sequência diz que "a partir dos anos 1990, registra-se o aumento de um tipo de migração inter-regional, 
denominada "migração de retorno". Trata-se da volta do migrante para a sua região (estados e municípios 
de naturalidade). 
A primeira pergunta é sobre qual região teve o maior saldo migratório positivo. Fácil de responder, pois é só 
fazer a soma de quantos saíram e entraram em cada região. Com isso obtém-se o saldo migratório de cada 
região. Resposta: Sudeste. 
A segunda pergunta é sobre qual região recebeu o maior fluxo de migração de retorno no período 
considerado nos mapas. A resposta desta segunda pergunta não está nos mapas. Eis a pegadinha, não se 
pode deduzir que todos aqueles que migraram de uma região para a outra eram migrantes de retorno. Não 
eram, não se pode fazer o cálculo e chegar a uma resposta simplista. Em nenhum momento, seja nos mapas 
ou no texto a questão afirma isso. Para responder a este segundo questionamento, é necessário ter 
conhecimentos que não estão nos mapas. Ou seja, saber que no período de 2005 a 2010, a região que 
recebeu o maior fluxo de migrantes de retorno foi o Nordeste. Do total dos que imigraram para cada região, 
uma pequena parte era de migrantes de retorno. Em números absolutos o maior fluxo de retorno foi para o 
Nordeste. 
Gabarito: A 
12. (CESGRANRIO/IBGE/2016 – AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO) 
 
No período mencionado acima, o fluxo migratório indicado pelas setas decorreu do seguinte fator principal: 
a) apoio de instituições regionais 
b) compra de imóvel próprio 
c) refúgio à perseguição política 
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d) acesso à educação superior 
e) oferta de emprego industrial 
COMENTÁRIOS: 
A região Sudeste, mais especificamente a cidade de São Paulo e sua região metropolitana, é o local que mais 
se industrializou e se urbanizou nas últimas décadas no Brasil, melhorando também as condições de vida. 
Assim, tornou-se a região com a maior produção econômica do país, ao passo que, as outras regiões, 
principalmente Norte e Nordeste não tiveram o mesmo desenvolvimento. Isso fez com que, durante todo o 
século XX, houvesse um grande fluxo de migrações para São Paulo, proveniente das regiões com piores 
condições de vida, como Norte e Nordeste, em busca de emprego nas indústrias. 
Gabarito: E 
13. (FGV/IBGE/2016 – TÉCNICO EM INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS E ESTATÍSTICAS A I) Em 2010, de 
acordo com o Censo Demográfico, as mulheres representavam cerca de 52% da população em idade ativa 
residente em áreas urbanas do país. 
O gráfico 1, elaborado com base nos dados dos Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010, apresenta o 
percentual de homens e de mulheres com mais de 10 anos de idade que, no período de referência das 
pesquisas, estavam trabalhando ou procurando trabalho. 
 
O gráfico 2, elaborado a partir dos dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) de 2009, apresenta a 
distribuição da população ocupada, por grupos de atividade, segundo o sexo, nas seis principais regiões 
metropolitanas do país. 
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A análise dos gráficos 1 e 2 indica, respectivamente: 
(A) a expansão do rendimento médio das mulheres; a feminilização do setor secundário; 
(B) a elevação da taxa de desocupação dos homens; o predomínio de mulheres no setor primário; 
(C) o incremento do nível de ocupação das mulheres; a menor dispersão ocupacional entre os homens; 
(D) o aumento da taxa de atividade das mulheres; a segmentação ocupacional com base no gênero; 
(E) a expansão do bônus demográfico; a equidade ocupacional com base no gênero no setor público. 
COMENTÁRIOS: 
Letra A, incorreta. Os gráficos não apresentam dados sobre o rendimento médio das mulheres e homens. O 
setor secundário corresponde à indústria. No gráfico 2 verifica-se que nesse setor predominam os homens 
que são 63,6% do pessoal ocupado; as mulheres correspondem à 36,4% do pessoal ocupado. Do exposto, 
observa-se que não há uma feminilização do setor secundário. Os demais setores são: primário 
(agropecuária) e terciário (comércio e serviços). 
Letra B, incorreta. Os gráficos não apresentam dados sobre a taxa de desocupação, tampouco do setor 
primário (agropecuária). 
Letra C, incorreta. O gráfico apresenta o percentual de homens e de mulheres com mais de 10 anos de idade 
que, no período de referência das pesquisas, estavam trabalhando ou procurando trabalho. Por ele, não é 
possível afirmar que houve um incremento no nível de ocupação das mulheres. Também, nenhum dos dois 
gráficos apresenta uma série temporal que permita avaliar se aumentou ou diminuiu a dispersão ocupacional 
entre os homens. Para verificar se houve uma menor dispersão ocupacional entre os homens, era necessário 
ter uma série temporal, o que não há, não sendo possível chegar à conclusão alguma, neste sentido. 
Letra D, correta. O gráfico 1 mostra que, entre 1991 a 2010, na população feminina, cresceu o percentual de 
mulheres com mais de 10 anos de idade que, no período de referência das pesquisas, estavam trabalhandoou procurando trabalho. O percentual passou de 36,3%, em 1991, para 50,2% em 2010, demonstrando o 
aumento da taxa de atividade das mulheres. A segmentação ocupacional, com base no gênero, é 
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demonstrada no gráfico 2. Os serviços domésticos continuam sendo um setor essencialmente feminino – 
94,5% do total dos trabalhadores são mulheres. Na outra ponta – a construção civil é um setor 
essencialmente masculino – 94,9% dos trabalhadores são homens. As mulheres também são maioria na 
administração pública. Os homens predominam nos demais segmentos – indústria, comércio, serviços 
prestados a empresas e outros serviços. Em nenhum segmento há uma distribuição próxima do equilíbrio, o 
que demonstra a segmentação ocupacional com base no gênero. 
Letra E, incorreta. Os gráficos não trazem informações que permitam avaliar o bônus demográfico. Também 
demonstram que não há equidade (igualdade) ocupacional com base no gênero no setor público. A maioria 
dos trabalhadores é do sexo feminino (63,2%). 
Gabarito: D 
14. (CESGRANRIO/IBGE/2016 – AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO) 
 
Disponível em: <http://www.atlassocioeconomico.rs.gov.br/upload/mapa_popula%C3%A7%C3%A3o_absoluta_brasil_2010.gif>. 
Acesso em: 31 maio 2016. 
O estado do Sudeste com menor população absoluta é 
a) Rio Grande do Sul 
b) São Paulo 
c) Rio de Janeiro 
d) Minas Gerais 
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e) Espírito Santo 
COMENTÁRIOS: 
A questão é respondida com base na legenda e nos conhecimentos do aluno sobre a localização dos estados 
brasileiros. Dentre os estados do Sudeste, conforme o mapa nos mostra, o Espírito Santo possui a menor 
população absoluta. 
Gabarito: E 
 
Questões de outros concursos 
15. (EsFCEx/2018 – CONCURSO DE ADMISSÃO) Assinale a alternativa que expressa corretamente 
características contemporâneas da migração interna no Brasil. 
A) Atualmente, as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro são as capitais cuja população mais cresce no 
Brasil, em razão de intensa imigração. 
B) As cidades em áreas de expansão das fronteiras agrícolas, com destaque para Palmas, no Tocantins, 
são as que atualmente mais crescem no país. 
C) As capitais nordestinas continuam a expulsar grande contingente populacional em razão da estagnação 
de suas economias, com destaque para Salvador-BA. 
D) A maioria dos habitantes do país não é natural dos municípios onde moram, em razão da forte migração 
inter-regional. 
E) O fluxo em direção ao Sudeste tem aumentado em razão da consolidação das migrações intrarregionais. 
COMENTÁRIOS: 
a) Incorreta. A população de São Paulo e Rio de Janeiro ainda cresce bastante em números absolutos, mas, 
proporcionalmente, as capitais cuja população mais cresce estão localizadas nas regiões Centro-Oeste, Norte 
e Nordeste. Em percentual, é cada vez menor o crescimento das populações destas duas capitais. 
Atualmente, o saldo migratório de São Paulo é negativo e o do Rio de Janeiro é muito baixo. 
b) Correta. Atualmente, as cidades que apresentam maior crescimento percentual de sua população são 
cidades que apresentam uma dinâmica recente de desenvolvimento econômico, como as cidades em áreas 
de expansão das fronteiras agrícolas, nos estados de Tocantins (a exemplo de Palmas), do Mato Grosso, 
Rondônia e Maranhão. 
c) Incorreta. Nas décadas recentes, as capitais do Nordeste ampliaram suas atividades econômicas. Mesmo 
assim, o Nordeste ainda “expulsa” grande contingente populacional, sobretudo a população das áreas 
pobres, como do Sertão. Nas capitais, entretanto, a exemplo de Salvador - BA, não se verifica grande 
contingente emigratório. 
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 d) Incorreta. Segundo dados do IBGE, em 2011, 40% dos habitantes do país não eram naturais do município 
em que moravam e cerca de 16% deles não era procedente da unidade da federação em que moravam. 
Assim, a maioria dos habitantes do país é natural dos municípios ondem moram. A partir da década de 1990, 
as migrações inter-regionais se tornaram significativamente menos intensas. O século XXI segue registrando 
uma diminuição dos fluxos migratórios entre regiões. 
e) Incorreto. O fluxo em direção ao Sudeste ainda é significativo, mas diminuiu muito nas últimas décadas. 
Atualmente, são mais intensas as migrações inter-regionais, isto é, dentro da mesma região. 
Gabarito: B 
16. (FEPESE/CELESC/2018 – TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO) Segundo o IBGE, a expectativa 
de vida dos brasileiros aumentou mais de 40 anos em 11 décadas. 
Assinale a alternativa que indica um importante fator que contribui para que os brasileiros vivam mais. 
A) A queda das taxas de natalidade, em face do melhor atendimento médico e assistência governamental. 
B) A extinção do analfabetismo, a erradicação da fome e o crescente aumento da renda dos trabalhadores. 
C) Os avanços da medicina, entre os quais a possibilidade de diagnóstico precoce de doenças, possível graças 
à inovação tecnológica. 
D) As políticas públicas de ação afirmativa conducentes à inclusão social, entre as quais o regime de cotas de 
acesso à Universidade e ao emprego público. 
E) O aumento de investimentos governamentais na área de saúde que permitem o pleno acesso dos mais 
pobres, principalmente dos mais idosos, aos equipamentos e tratamentos de nova geração. 
COMENTÁRIOS: 
Os brasileiros estão vivendo mais. A expectativa de vida do brasileiro cresce a cada ano e a população 
brasileira está envelhecendo. 
Um importante fator que contribui para que os brasileiros vivam mais são os avanços da medicina, entre os 
quais a possibilidade de diagnóstico precoce de doenças, possível graças à inovação tecnológica. 
Além desse fator, podemos adicionar os hábitos de higiene individual e pública, sobretudo a disseminação 
do uso de sabão, a implantação de redes de abastecimento de água e de tratamento de esgoto como 
importantes fatores no aumento da expectativa de vida dos brasileiros. 
As demais alternativas versam sobre outros temas da área social no Brasil, não possuem relação ou não 
possuem uma relação direta com o aumento da expectativa de vida. 
Gabarito: C 
17. (EsPCEx/2018 – CONCURSO DE ADMISSÃO) Observe o gráfico a seguir, que mostra a evolução da 
participação dos grupos de idade na população brasileira no período de 1940 a 2050. 
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Com base no gráfico e nos conhecimentos sobre a demografia brasileira, pode-se afirmar que: 
I - o aumento da participação de adultos e idosos no conjunto total da população é fruto da redução do 
número de óbitos. 
II - a queda da proporção de crianças no conjunto total da população brasileira está fortemente relacionada 
às elevadas taxas de mortalidade infantil que assolam o País. 
III - do ponto de vista demográfico, o Brasil vive uma fase favorável ao crescimento econômico, pois, com a 
redução das taxas de natalidade, houve uma redução da razão de dependência, isto é, do peso econômico 
das crianças e dos idosos sobre a população economicamente ativa do País. 
IV - ao final da década de 2030, a população brasileira deverá parar de crescer e logo sofrer redução, pois o 
número de óbitos tenderá a ser maior do que o número de nascimentos. 
V - a pressão demográfica observada atualmente no crescimentopopulacional revela a necessidade de 
aumento do número de vagas nas escolas e de leitos hospitalares. 
Assinale a alternativa em que todas as afirmativas estão corretas. 
[A] I e III 
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[B] I e II 
[C] III e IV 
[D] III e V 
[E] II, IV e V 
COMENTÁRIOS: 
I - Incorreta. Uma redução no número de óbitos pode nos levar a pensar que, consequentemente, 
aumentarão os adultos e idosos na população. Já que morrem menos pessoas no geral, morrem também 
menos adultos e idosos, o que aumentariam as suas participações na população. Entretanto, esse raciocínio 
está errado. A redução no número de óbitos por si só não faz com que a população aumente, pois há de se 
considerar também a taxa de fecundidade (nascimentos), para ver se está havendo reposição populacional. 
Se registram-se mais óbitos do que nascimentos, a população inevitavelmente diminuirá, por mais que o 
número de óbitos diminua. Além disso, números recentes mostram que o número de óbitos cresceu no Brasil 
entre 2006 e 2016. Apesar disso, a população segue aumentando, pois, o número de nascimentos é maior 
que o de óbitos. A participação de adultos e idosos no conjunto total da população tem como causas o 
aumento da expectativa de vida e a redução da taxa de fecundidade. 
II - Incorreta. As taxas de mortalidade infantil registraram significativa diminuição no Brasil nas últimas 
décadas. O país teve muitos avanços nesse sentido, derivados dos avanços nas condições de saneamento 
básico, distribuição de medicamentos, no aperfeiçoamento de vacinas e de outros métodos de medicina 
preventiva. A queda da proporção de crianças no conjunto total da população brasileira está fortemente 
relacionada à diminuição da taxa de fecundidade. 
III - Correta. Analisando o conjunto populacional, o Brasil vive uma fase favorável para o crescimento 
econômico. O número de pessoas em idade ativa é maior do que à parcela considerada dependente (crianças 
e idosos). No gráfico, podemos ver isso claramente: o número de adultos é bem maior do que o número de 
idosos e crianças. 
IV - Correta. A banca considerou a alternativa correta, mas, utilizando o IBGE como fonte, ela estaria 
incorreta. Conforme o estudo de Projeção de População, do IBGE (2018), a população brasileira continuará 
a crescer até 2047, quando atingirá 233,2 milhões de pessoas. A partir desse ano, a população irá diminuir 
até atingir 228,3 milhões em 2060, nível equivalente ao de 2034 (228,4 milhões). Ou seja, somente próximo 
ao final da década de 2040 a população brasileira deverá parar de crescer e logo sofrer redução. 
V - Incorreta. Uma pressão demográfica no crescimento populacional que demandaria aumento do número 
de vagas nas escolas e de leitos hospitalares estaria relacionada ao crescimento de crianças e idosos no 
conjunto populacional do Brasil. Entretanto, como analisamos na alternativa III, existem muito mais adultos 
que crianças e idosos na pirâmide demográfica brasileira. Não há pressão demográfica no crescimento 
populacional de crianças e idosos. Apesar do contínuo crescimento de idosos na população brasileira, esse 
cenário ainda não estabeleceu, propriamente dito, uma pressão demográfica por serviços para este 
segmento populacional, muito embora, nesse cenário de crescimento da população idosa estejam sendo 
discutidas reformas estruturais, como a reforma da previdência. O Brasil possui problemas estruturais com 
relação aos leitos hospitalares e as suas escolas, mas estes são derivados do indevido planejamento 
governamental, não de pressão demográfica relacionada ao crescimento de crianças e idosos na população. 
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Gabarito: C 
18. (MARINHA/COLÉGIO NAVAL/2017 – ALUNO) Observe a imagem a seguir. 
 
A dinâmica do crescimento da população brasileira se alterou substancialmente ao longo do século XX. 
Sobre a transição demográfica brasileira, assinale a opção correta. 
a) A queda na taxa de fecundidade brasileira está relacionada à crise econômica e às altas taxas de 
desemprego que atingiram o país durante as décadas de 1980 e 1990. 
b) A população brasileira aumentou significativamente durante o século XX em virtude da entrada maciça de 
imigrantes que vieram atender à expansão da demanda de mão de obra industrial. 
c) O incremento populacional no país durante o século XX pode ser explicado pelo predomínio de políticas 
de controle de natalidade por parte do governo federal, reconhecidamente neomalthusiano. 
d) A redução do número de filhos é uma mudança demográfica característica dos países em processo de 
industrialização devido, essencialmente, aos movimentos nacionais de emancipação feminina. 
e) A vida urbana apresenta maior custo, um número crescente de mulheres no mercado de trabalho, além 
da disponibilidade de métodos contraceptivos, o que resulta na redução da taxa de fecundidade. 
COMENTÁRIOS: 
a) Incorreta. A queda na taxa de fecundidade brasileira não está relacionada ao que o enunciado faz menção. 
Na teoria da transição demográfica, existe um estágio em que as taxas de fecundidade diminuem. Essa 
diminuição da taxa de fecundidade é explicada por vários motivos, dentre os quais podemos citar: 
• avanços na área da saúde, com a maior disponibilidade de métodos contraceptivos (preservativos, 
laqueaduras, etc.); 
• maior informação à população, juntamente com campanhas de planejamento familiar; 
• alto custo de vida nas cidades, onde mais um filho representa mais gastos com alimentação, 
transporte, etc. 
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• crescente número de mulheres no mercado de trabalho. 
b) Incorreta. Não houve entrada maciça de imigrantes durante o século XX para atender à expansão da 
demanda de mão de obra industrial. O rápido e significativo crescimento populacional brasileiro durante o 
século XX é explicado pelas quedas na taxa de mortalidade e aumento da esperança de vida. 
c) Incorreta. A alternativa traz uma contradição. Como a população pode ter aumentado se existem políticas 
de controle de natalidade? 
d) Incorreta. A redução do número de filhos é característica de países que já se industrializaram. 
e) Correta. A vida urbana apresenta maior custo, um número crescente de mulheres no mercado de trabalho, 
além da disponibilidade de métodos contraceptivos, o que resulta na redução da taxa de fecundidade. 
Gabarito: E 
19. (EsPCEx/2017 – CONCURSO DE ADMISSÃO) No Brasil observa-se nítido processo de transição 
demográfica, especialmente nas duas últimas décadas, cujos censos demográficos realizados pelo IBGE 
revelam 
I - aumento da taxa de mortalidade infantil associado à carência dos serviços públicos essenciais no País. 
II - estreitamento do corpo da pirâmide etária como resultado da significativa redução do número de jovens. 
III - o ingresso do Brasil no período de passagem da chamada “janela demográfica” devido ao significativo 
aumento percentual da população em idade ativa no País. 
IV - aumento do número de óbitos associado ao crescimento absoluto da população e ao aumento da 
participação percentual de idosos no conjunto total dela. 
V - redução da fecundidade, para nível inferior ao preconizado pela Organização das Nações Unidas como 
taxa de reposição da população, e aumento da esperança de vida da população. Assinale a alternativa que 
apresenta todas as afirmativas corretas. 
[A] I, II e IV 
[B] I, III e IV 
[C] I, II e V 
[D] II, III e V 
[E] III, IVe V 
COMENTÁRIOS: 
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I - Incorreta. A taxa de mortalidade infantil diminuiu nos dois últimos censos demográficos realizados pelo 
IBGE. Essa diminuição está associada à melhoria geral dos serviços públicos de saúde e de serviços essenciais 
do e no país. 
II - Incorreta. O corpo da pirâmide demográfica é composto de adultos. A base, de crianças e jovens, e o 
topo, de idosos. O estreitamento do corpo seria, portanto, resultado da redução no número de adultos. 
Entretanto, nos últimos anos, o corpo da pirâmide brasileira tem aumentado, consequência do maior 
número de adultos na população. 
III - Correta. “Janela demográfica” ou “bônus demográfico” é como se denomina o período em que a 
população observada possui maior proporção de pessoas em idade ativa em relação à parcela não ativa 
(idosos e crianças). O Brasil está nesse período, que, segundo projeções do IBGE, deve durar até 2050. 
IV - Correta. O ritmo de crescimento da população brasileira tem diminuído. Ou seja, a cada censo é menor 
o percentual de crescimento da população em relação ao censo anterior. Menos pessoas estão nascendo e 
o brasileiro está vivendo mais, o que tem feito com que aumente o percentual de idosos no conjunto da 
população. Como a população cresce mais devagar e as pessoas continuam morrendo, embora vivam mais, 
quando é feito o cálculo estatístico do número de óbitos em relação ao total da população verifica-se um 
aumento percentual do primeiro em relação ao segundo (o total da população). Isso não significa que está 
havendo uma explosão ou um grande aumento do número de óbitos no Brasil. Como disse, é uma 
comparação de uma variável em relação a outra. E a segunda variável (crescimento percentual da população) 
diminui a cada censo realizado pelo IBGE nas últimas décadas. 
V - Correta. A demografia considera que a taxa de fecundidade necessária para apenas manter estabilizada 
uma população é de 2,1 filhos por mulher. Isso porque cada par de adultos estaria gerando seus dois 
sucessores, e a parcela residual está ligada a fatores como a mortalidade infantil, adultos que não têm filhos, 
entre outros motivos. A taxa de fecundidade atual no Brasil (2018) é de 1,77 filho por mulher, ou seja, inferior 
à taxa de reposição da população. O aumento da esperança de vida é real, ela vem crescendo nos últimos 
anos, reflexo da melhoria geral das condições de vida e saúde no país. A expectativa de vida das mulheres, 
que era de 74,3 em 2000, subiu para 79,8 em 2018. No caso dos homens, passou de 66,2 para 72,74 anos. 
Gabarito: E 
20. (UECE/DER-CEV/2016 – GEOGRAFIA) Sobre as migrações internas no Brasil, é correto afirmar que 
a) houve um fluxo de nordestinos para o Sudeste, atraídos pela expansão industrial, e para a Amazônia, 
atraídos pelos projetos agropecuários, minerais e industriais. 
b) o maior fluxo migratório interno se deu dos estados da região Norte para a região Sul do Brasil, devido à 
expansão da soja e da cana-de-açúcar. 
c) os movimentos migratórios internos ocorreram numa escala muito pequena e de forma isolada nas regiões 
metropolitanas das grandes metrópoles do Sudeste. 
d) ocorreram apenas nas décadas de 1940 e 1950 do Nordeste para o Sudeste por causa das secas que 
castigavam a região. 
COMENTÁRIOS: 
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a) Correto. O grande fluxo de nordestinos para a região Sudeste foi devido à busca de empregos pela 
expansão industrial. Destinaram-se migrantes também, em menor número, para a Amazônia, devido às 
grandes obras de infraestrutura e às atividades agropecuárias, minerais e industriais. 
b) Incorreto. O maior fluxo migratório interno se deu da região Nordeste para a região Sudeste, devido à 
busca por emprego e melhores condições de vida. 
c) Incorreto. Os movimentos migratórios internos ocorreram e ainda ocorrem em larga escala, e não 
somente nas regiões metropolitanas, mas entre estados. Um exemplo é a expansão da fronteira agrícola no 
Centro-Oeste e na Amazônia, deslocando principalmente residentes da região Sul. 
d) Incorreto. As migrações internas são seculares no Brasil. Não ocorreram apenas nas décadas de 1940 e 
1950. Até hoje, continuam ocorrendo. Nas décadas de 1940 e 1950, as migrações do Nordeste para o Sudeste 
tiveram como principal causa a busca de emprego e melhores condições de vida. 
Gabarito: A 
21. (EsFCEx/2015 – CONCURSO DE ADMISSÃO) De acordo com o IBGE, o crescimento contínuo da 
população é devido à queda nas taxas de mortalidade após os anos de 1940 e aos altos níveis de 
fecundidade desse período até o final de 1970. No entanto, a taxa de crescimento entrou em 
desaceleração a partir de meados da década de 1980, quando os níveis de fecundidade começaram a 
apresentar queda acentuada, [...]. 
(ALMEIDA e RIGOLIM, 2013, p. 593.) 
A diminuição na taxa de fecundidade no Brasil, a partir dos anos de 1980, ocorreu devido à associação de 
fatores tais como a (o) (à) (ao) 
(A) urbanização; o acesso da mulher ao mercado de trabalho e à criação do salário família. 
(B) maior planejamento familiar; a desmetropolização da população e ao aumento da renda média. 
(C) envelhecimento da população; a criação do salário família e o acesso da mulher ao mercado de trabalho. 
(D) acesso da mulher ao mercado de trabalho; o aumento da renda média e ao maior planejamento familiar. 
(E) urbanização; a desmetropolização das grandes capitais e o envelhecimento da população. 
COMENTÁRIOS: 
A diminuição da taxa de fecundidade no Brasil, a partir da década de 1980, ocorreu devido aos seguintes 
fatores: 
- Acesso da mulher ao mercado de trabalho, que faz com que ela tenha menos tempo para cuidar dos filhos 
e consequentemente passe a ter menos filhos. 
- O aumento da renda média da população que possibilitou novos horizontes para o consumo como viagens 
e lazer, o que leva as pessoas a terem outras perspectivas de vida. 
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- Maior planejamento familiar, contribuindo decisivamente para isso a disseminação dos métodos 
contraceptivos (preservativos, pílula anticoncepcional, etc.). 
- Urbanização - (no meio rural as famílias tinham a ideia de que era necessário ter muitos filhos para ajudar 
nos trabalhos do campo). 
- Crescente violência e elevação do custo de vida nas grandes cidades brasileiras. 
A desmetropolização, a criação do salário família e o envelhecimento da população não são fatores que 
impactam na diminuição da taxa de fecundidade. 
Sendo assim, nosso gabarito é “D”. 
Gabarito: D 
22. (EsFCEx/2014 – CONCURSO DE ADMISSÃO) Com relação às migrações no Brasil, pode-se dizer que: 
a) houve um encolhimento do movimento migratório em função da modernização da agricultura e da 
indústria nacional. 
b) houve uma acelerada migração das populações residentes nas cidades para o campo. 
c) a região Nordeste foi a que mais recebeu imigrantes para trabalhar nas usinas de açúcar. 
d) a região Centro-Oeste foi a que mais perdeu população rural. 
e) há uma aceleração de movimentos migratórios a partir de 1950. 
COMENTÁRIOS: 
A questão não estabelece uma temporalidade para basear a análise das suas afirmativas. É uma questão 
genérica quanto a períodos temporais. 
a) Incorreto. Modernização da agricultura significa uma maior mecanização e incorporação de tecnologia na 
produção. Isso leva a diminuição de empregos e a expulsão de pessoas do campo. Ou seja, leva a um aumento 
migratório e não a um encolhimentomigratório. Uma clara contradição que demonstra o erro desta 
afirmativa. 
b) Incorreto. O que ocorre é o contrário. Houve uma acelerada migração das populações residentes do 
campo para as cidades. É o famoso êxodo rural. 
c) Incorreto. No período colonial, o Nordeste recebeu centenas de milhares de imigrantes para trabalhar nas 
usinas de açúcar, sobretudo imigrantes forçados, os escravos da África. Essa região apresentou grande 
produção de açúcar nos séculos XVI e XVII, quando esse produto representava a principal atividade 
econômica do país. Nos séculos subsequentes, até a atualidade, o saldo migratório da região tem sido 
negativo, ou seja, com emigração maior do que imigração. Nos ciclos da borracha e durante a industrialização 
e urbanização brasileira, milhões de nordestinos deixaram a região, em direção ao Norte e Sudeste. 
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d) Incorreto. De acordo com o Censo de 2010, as regiões Sul, Sudeste e Nordeste perderam população rural. 
O Sudeste apresentou a perda mais significativa. Já as regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil apresentaram 
crescimento da população rural. 
e) Correto. A partir de 1950, houve uma aceleração de movimentos migratórios, propiciada pelas mudanças 
socioeconômicas no país e, também, pela dispersão e modernização das redes de transportes, sobretudo à 
grande extensão da malha rodoviária. O grande destaque é a migração de nordestinos para a região Sudeste. 
Também se tornaram significativos os movimentos migratórios de sulistas para a região Centro-Oeste em 
busca de terras para desenvolver a agropecuária. A rápida urbanização brasileira e a mecanização do campo 
ocasionaram um intenso êxodo rural. 
Gabarito: E 
23. (FGV/PM MA/2014 – SOLDADO MILITAR) Observe os mapas sobre os principais fluxos migratórios 
no território brasileiro. 
 
(Adaptado de Regina Bega Santos. Migração!no!Brasil. São Paulo: Ed. Scipione) 
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Com relação aos fluxos migratórios e às razões de expulsão e de atração de alguns desses fluxos, analise as 
afirmativas a seguir. 
I. Mapa 1: o crescimento industrial e a ampla oferta de empregos na Região Sudeste atraíram principalmente 
migrantes nordestinos. 
II. Mapa 2: a criação de políticas públicas de incentivo à ocupação da Amazônia, durante os governos 
militares, atraiu fluxos de nordestinos. 
III. Mapa 3: as diversas atividades, como o extrativismo mineral, desenvolvidas por empresas públicas e 
privadas, atraíram mão de obra migrante para a Amazônia. 
Assinale: 
a) se somente a afirmativa I estiver correta. 
b) se somente a afirmativa II estiver correta. 
c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
COMENTÁRIOS: 
O Mapa 1 mostra um grande fluxo migratório de Nordestinos para a Região Sudeste. Esse fluxo teve como 
fator de atração o crescimento industrial e a ampla oferta de empregos na Região Sudeste. 
Nas décadas de 1960 e 1970, durante os governos militares, políticas públicas de incentivo à ocupação da 
Amazônia, atraíram para essa região fluxos de nordestinos, de sulistas e de paulistas. É o que se verifica no 
mapa 2. 
O Mapa mostra um maior fluxo de migrantes do Sul e Sudeste para a Amazônia e em menor número de 
nordestinos para essa região. Estes migrantes foram atraídos como mão de obra para as diversas atividades, 
como o extrativismo mineral, desenvolvidas por empresas públicas e privadas na Amazônia. 
Gabarito: E (todas as afirmativas estão corretas) 
24. (VUNESP/MPE SP/2014 – AUXILIAR DE PROMOTORIA) Em 2013, o Brasil atingiu os 200 milhões de 
habitantes. Além de apresentar essa estimativa, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) 
também divulgou tendências atuais da população brasileira, dentre as quais 
a) o esvaziamento das pequenas e médias cidades do interior. 
b) a progressiva diminuição da esperança de vida da população. 
c) o aumento do êxodo rural, isto é, da migração campo-cidade. 
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d) o crescimento da taxa de mortalidade infantil nas áreas urbanas. 
e) a contínua redução das taxas de fecundidade e natalidade. 
COMENTÁRIOS: 
Há cidades pequenas e médias do interior do Brasil que estão em processo de esvaziamento populacional. 
No entanto, há outras que estão em processo de crescimento populacional, o que demonstra que o 
esvaziamento não é um fenômeno linear. 
A esperança de vida da população tem aumentado, o êxodo rural está diminuindo e as taxas de mortalidade 
infantil diminuem em todo o país. 
Duas importantes tendências atuais da população brasileira é a contínua redução das taxas de fecundidade 
ou natalidade e o aumento da idade média dos brasileiros. 
Gabarito: E 
25. (ESA/EXÉRCITO BRASILEIRO/2014 - CFS) As migrações _________________ são realizadas 
temporariamente, em uma determinada época do ano. É o caso de trabalhadores rurais que se deslocam 
em certas épocas do ano (por exemplo na colheita de algum produto) e retornam após alguns meses, com 
o término do trabalho. O termo (deslocamento populacional) que completa corretamente o texto acima 
é: 
A) pendulares 
B) sazonais 
C) de êxodo rural 
D) intrarregionais 
E) inter-regionais 
COMENTÁRIOS: 
O enunciado se refere às migrações sazonais. 
Migração pendular é o deslocamento diário da população de sua moradia para seu local de trabalho. Êxodo 
rural consiste na saída de pessoas das áreas rurais para as áreas urbanas. Migração intrarregional é a 
migração dentro de uma mesma região (ex. da Bahia para Pernambuco). Por fim, migrações inter-regionais 
são migrações de uma região para outra região (ex.: Nordeste para o Sudeste). 
Gabarito: B 
26. (MARINHA/COLÉGIO NAVAL/2014 – ALUNO) Sabe-se que o número de pessoas vivendo fora de seu 
estado de origem é crescente no Brasil e que o principal objetivo do deslocamento dessas pessoas é a 
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busca de trabalho e, consequentemente, melhores condições de vida. Sendo assim, sobre os principais 
fluxos migratórios inter-regionais brasileiros ocorridos, pode-se afirmar que, entre os anos de 
(A) 1930 e 1940, deram-se do Nordeste para o Sudeste, em função da decadência econômica daquela região, 
agravada pela falta de projetos que atendessem as populações oriundas de áreas mais pobres, como as do 
semiárido. 
(B) 1950 a 1970, ocorreram grandes deslocamentos de trabalhadores das regiões metropolitanas de São 
Paulo e Rio de Janeiro para a Amazônia Ocidental, atraídos pelo garimpo de ouro e diamante, amplamente 
subsidiados pelo governo federal. 
(C) 1970 a 1990, verificou-se um crescimento populacional expressivo no Sul, especialmente por parte 
daquela população proveniente do Nordeste, a qual passou a se fixar em pequenas propriedades, 
produzindo gêneros de subsistência. 
(D) 1900 a 1920, presenciou-se no Centro-Oeste forte participação de grupos provenientes do Norte, os quais 
se dedicaram às atividades ligadas à pecuária intensiva e ao cultivo da soja, cuja produção estaria voltada 
para o consumo interno do país 
(E) 1990 a 2000, deu-se do Sul para o Sudeste, especialmente para as atividades ligadas ao cultivode cana-
de-açúcar, uma vez que essa cultura agrícola necessita de grande número de trabalhadores especializados 
para a execução do seu plantio. 
COMENTÁRIOS: 
a) Correto. A decadência econômica da região Nordeste e a crescente industrialização da região Sudeste 
motivaram o movimento migratório do Nordeste para o Sudeste nas décadas de 1930 e 1940 e décadas 
posteriores. A falta de projetos que atendessem as populações de áreas mais pobres, como a do semiárido, 
influenciou esse movimento. O semiárido é considerado a área mais pobre do Nordeste. 
b) Incorreto. Esse movimento migratório não existiu. Durante o período de 1950 a 1970, foi significativo o 
fluxo migratório de Nordestinos para o Sudeste, notadamente para São Paulo, em meio ao intenso processo 
de industrialização e urbanização desse estado. 
c) Incorreto. Esse movimento migratório não existiu. Não há expressivo contingente de Nordestinos no Sul. 
Tradicionalmente, os Nordestinos migram para o Sudeste. 
d) Incorreto. Esse movimento migratório não existiu. Durante 1900 a 1920, o Centro-Oeste era pouco 
povoado. Foi a partir da década de 1960, com a migração de sulistas em busca de terras para a agropecuária 
e com a construção de Brasília que essa região recebeu seus principais fluxos migratórios. Atualmente, o 
Centro-Oeste é o maior produtor de grãos do país, com destaque para a soja e para o milho, que são voltados 
principalmente para exportação. 
e) Incorreto. Esse movimento migratório não existiu. As atividades ligadas ao cultivo de cana-de-açúcar no 
Sudeste são, em sua maioria, realizadas de forma intensiva e mecânica, não necessitando de um grande 
número de trabalhadores envolvidos no processo. 
Gabarito: A 
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27. (ESA/EXÉRCITO BRASILEIRO/2014 - CFS) Sobre a atual dinâmica demográfica brasileira, assinale a 
afirmativa correta: 
A) O Brasil está deixando de ser um país jovem. 
B) A participação relativa dos idosos vem declinando desde a década de 1980. 
C) O crescimento vegetativo compreendido entre 1940 e 1970, não foi afetado pela redução da mortalidade. 
D) A migração é um dos fatores de maior impacto na composição atual da estrutura etária do Brasil. 
E) A taxa de mortalidade infantil equipara-se a dos padrões do conjunto dos países desenvolvidos. 
COMENTÁRIOS: 
a) Correta. O Brasil está deixando de ser um país jovem. Isso significa que a população está envelhecendo. 
Com a melhoria geral das condições de saúde no país, a expectativa de vida do brasileiro está aumentando. 
Isso faz com que existam mais idosos na população. 
b) Incorreta. A participação relativa dos idosos vem aumentando desde a década de 1980. 
c) Incorreta. Durante o período de 1940 e 1970, o Brasil apresentou significativo crescimento vegetativo. 
Entre os fatores desse crescimento, está a redução da mortalidade. 
d) Incorreta. A migração não é um dos fatores de maior impacto na composição atual da estrutura etária do 
Brasil. A composição da atual estrutura etária brasileira se deve a fatores como o crescimento da expectativa 
de vida e a diminuição da taxa de natalidade e fecundidade. 
e) Incorreta. A taxa de mortalidade infantil no Brasil reduziu-se drasticamente nas últimas décadas, mas 
ainda não se equipara a padrões dos países desenvolvidos, onde a taxa é bem menor. O Brasil ainda é 
considerado um país emergente. 
Gabarito: A 
28. (EsPCEx/2013 – CONCURSO DE ADMISSÃO) “…o povoamento do território brasileiro se fez baseado 
na formação de áreas de atração e áreas de repulsão de população. E, na atualidade, a distribuição espacial 
da população também obedece a essa dinâmica.” 
(ADAS, 2004, p.300) 
Sobre as características do fenômeno migratório no território brasileiro podemos afirmar: 
I) assim como o Nordeste, na década de 1950, o Centro-Oeste e a Amazônia, a partir da década de 1990, 
também passam a ser considerados áreas de repulsão populacional. 
II) na década de 1990, com a reativação de alguns setores da economia nordestina, como o turismo e a 
instalação de diversas empresas, estabeleceu-se um fluxo de retorno de população para o Nordeste. 
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III) observa-se que a participação da população migrante na população local tem maior expressão nas regiões 
de fronteira agropecuária, onde a expansão da produção agrícola tem gerado o aumento do emprego e da 
renda. 
IV) segundo o IBGE, em São Paulo, o aumento do saldo migratório, registrado entre 1991 e 2000, revela que 
ocorreu aumento no fluxo de entrada de migrantes e significativa diminuição das saídas do estado. 
V) tendências mais recentes da mobilidade da população no Brasil apontam para o aumento das migrações 
intrarregionais e dos fluxos urbano-urbano. 
Assinale a alternativa em que todas as afirmativas estão corretas. 
[A] I e II 
[B] I e III 
[C] II e IV 
[D] I, IV e V 
[E] II, III e V 
COMENTÁRIOS: 
I - Incorreta. Na década de 1950, o Nordeste era uma área de repulsão. Muitos nordestinos emigraram para 
fora da região em busca de melhores condições de vida, tendo o Sudeste, sobretudo São Paulo, como 
destino. A partir da década de 1990, Centro-Oeste e Amazônia não se tornaram áreas de repulsão. 
Continuam sendo áreas com saldo migratório positivo. O Centro-Oeste é a segunda região brasileira que 
mais recebe imigrantes, atrás apenas da região Sudeste, consequência, sobretudo, da expansão da fronteira 
agrícola e da urbanização. 
II - Correta. A região Nordeste continua perdendo população, mas em ritmo mais lento a partir da década 
de 1990. A melhoria das condições socioeconômicas na região promoveu a migração de retorno, a volta das 
pessoas a sua terra de origem após terem emigrado. 
III - Correta. Nas regiões da fronteira agrícola, isto é, Centro-Oeste e Norte (na "periferia" da floresta 
amazônica), a população é formada por um contingente expressivos de imigrantes. Nas décadas de 1950 e 
1960, com a modernização agrícola brasileira e o processo de melhoramento do solo ácido do Cerrado, fez 
com que diversos migrantes, sobretudo sulistas, se deslocassem para essas regiões em busca de terras para 
o desenvolvimento da agropecuária. 
IV - Incorreta. São Paulo e a região Sudeste apresentaram diminuição no seu saldo migratório no período de 
1990 – 2010. A região continua sendo o principal polo de atração no Brasil, mas a chegada de imigrações 
caiu consideravelmente. A diminuição do saldo migratório está relacionada à redução da chegada de 
imigrantes e ao aumento da saída emigrantes 
V - Correta. A migração inter-regional, que foi muito intensa na segunda metade do século XX, começou a 
cair nos anos 1990. Atualmente, os principais fluxos migratórios no Brasil ocorrem entre estados de uma 
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mesma região (intrarregional) e entre cidades de um mesmo estado (fluxo urbano-urbano). Saturadas, as 
metrópoles deixam de ser atraentes devido ao custo de vida mais alto e à violência, entre outros fatores. As 
cidades brasileiras médias, com até 500 mil habitantes, são as que recebem os maiores fluxos migratórios. 
Gabarito: E 
29. (FCC/SEFAZ SP/2013 – AGENTE FISCAL DE RENDAS) Dentre os indicadores de desenvolvimento 
sustentável utilizados para caracterizar a realidade social, econômica, ambiental e institucional de 
determinada região, a taxa de fecundidade expressa 
a) o espectro de doenças relacionadas com a decomposição de matéria orgânica. 
b) a intensidade de aplicação de fertilizantesna cultura hortifrutícola. 
c) o grau de contaminação dos alimentos pelo uso de agrotóxicos. 
d) o número médio de filhos que as mulheres têm durante seu período reprodutivo. 
e) o conjunto de espécies animais e vegetais ameaçadas de extinção. 
COMENTÁRIOS: 
A taxa de fecundidade expressa o número médio de filhos que as mulheres têm no decorrer da vida. Nas 
últimas décadas, os índices da taxa vêm caindo no Brasil. O mínimo indicado para que a população se 
mantenha estável, não diminua, é de 2,1 filhos por mulher – duas crianças substituem os pais, a fração 0,1 
compensa as meninas que morrem antes de atingir a idade reprodutiva. Esse número é considerado a taxa 
de reposição populacional. A taxa de fecundidade do Brasil já está abaixo da taxa de reposição populacional. 
Gabarito: D 
30. (FGV/ PM MA/2012 – SOLDADO MILITAR) Analise a pirâmide etária a seguir. 
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(Adaptado. IBGE: Censo 2010) 
A estrutura etária da população brasileira está relacionada com as transformações sociais, econômicas e 
espaciais ocorridas no país, a partir da Segunda Guerra Mundial. 
Com relação a essas mudanças, assinale a afirmativa incorreta. 
a) O declínio dos níveis de mortalidade, seguido pela diminuição dos níveis de fecundidade, a partir da década 
de 1960, determinou o padrão de envelhecimento da população brasileira. 
b) O estreitamento da base da pirâmide etária mostra que a participação dos grupos quinquenais de 10 a 14 
anos e de 15 a 19 anos de idade suplantou a dos grupos de 0 a 4 anos e de 5 a 9 anos. 
c) As mudanças ocorridas na estrutura etária brasileira resultaram da legislação de controle da natalidade 
adotada pelo Estado, a partir da Segunda Guerra Mundial. 
d) A queda da mortalidade, a partir da década de 1950, está relacionada com o processo de industrialização 
que deu forte ímpeto aos movimentos migratórios das áreas rurais para as áreas urbanas. 
e) A queda da fertilidade reflete a maior inserção da mulher no mercado de trabalho e a utilização de 
métodos anticoncepcionais de maior eficiência. 
COMENTÁRIOS: 
O Estado brasileiro não adotou políticas de controle de natalidade após a Segunda Guerra Mundial. 
Atualmente também não adota. As mudanças na estrutura etária brasileira decorrem da diminuição 
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continuada da taxa de natalidade ou fecundidade e do aumento da expectativa de vida do brasileiro. Esses 
dois fatores ocasionam o envelhecimento populacional. 
Gabarito: C 
31. (FCC/DPE SP/2012 – AGENTE DE DEFENSORIA PÚBLICA) O Brasil vive hoje uma revolução econômica 
e ao mesmo tempo uma revolução demográfica, que não é muito comentada. Da econômica todos falam, 
bem ou mal: se crescemos menos de 1% de um trimestre a outro, o tema vira manchete na imprensa. [...]. 
Na revolução demográfica há sinais tão importantes quanto na outra. 
(Adaptado: Carta Capital, 26/12/2012. Ano XVIII. n. 729. p.23) 
Um dos fatos importantes que fazem parte da revolução demográfica mencionada no texto é 
a) a existência de cerca de 50 milhões de pessoas entre 15 e 64 anos, isto é, na idade produtiva. 
b) o crescente aumento da renda per capita, atualmente por volta de 28 mil dólares. 
c) a diminuição da taxa de fecundidade, atualmente abaixo da reposição populacional. 
d) o esvaziamento das pequenas e médias cidades com o consequente aumento da população das 
metrópoles. 
e) a redução expressiva da taxa de analfabetismo em virtude dos investimentos em educação. 
COMENTÁRIOS: 
a) Errada. O Brasil atravessa um período denominado de bônus demográfico, que se caracteriza por ser um 
período da vida de um país em que a estrutura etária da população atua no sentido de facilitar o crescimento 
econômico. Isso acontece quando há um grande contingente da população em idade produtiva (ativa) e um 
menor número de idosos e crianças (população dependente). Conforme o censo de 2010, o Brasil tem 130,6 
milhões de pessoas entre 15 e 64 anos (67,6% da população em idade produtiva). 
b) Errada. A renda per capita cresce continuamente nas últimas décadas. 
c) Certa. Para que haja reposição populacional, ou seja, para que a população não diminua, a taxa de 
fecundidade de um país tem que ser de 2,1 filhos por mulher. A taxa de fecundidade brasileira está abaixo 
do índice de reposição populacional. 
d) Errada. No Brasil está havendo o crescimento de muitas cidades pequenas e médias dinâmicas, como 
também está havendo a diminuição da população em centenas de pequenas cidades brasileiras deprimidas 
ou estagnadas economicamente. A população das metrópoles segue aumentando, mas em ritmos 
diferenciados. 
e) Errada. A taxa de analfabetismo está em queda continuada há mais de um século no Brasil. Porém o índice 
ainda é alto. 
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Gabarito: C 
32. (FEMPERJ/TCE-RJ/2012 – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO) A comparação das pirâmides etárias 
da população brasileira entre 1978 e 2006 (figuras abaixo) tem como principal conclusão: 
 
 
a) maior longevidade dos homens 
b) diminuição da fecundidade 
c) diminuição da mortalidade infantil 
d) diminuição das doenças infecciosas 
e) envelhecimento populacional 
COMENTÁRIOS: 
Ao compararmos as duas pirâmides apresentadas pela questão, podemos observar que o meio e o topo 
estão maiores na segunda pirâmide (2006). Isso indica que há um crescimento da quantidade e proporção 
de adultos e idosos no conjunto total da população. Ou seja, a população envelheceu. 
Gabarito: E 
33. (TJ SC/2011 – TÉCNICO JUDICÁRIO) “Quantos somos? Como vivemos? Onde vivemos?” 
A cada nova década estas e outras perguntas são respondidas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística), com a realização dos censos demográficos. Segundo os últimos dados divulgados pelo IBGE, 
avalie as alternativas abaixo e marque com “V” as verdadeiras e com “F” as falsas. 
( ) Já somos mais de 190 milhões de habitantes e o 5º país mais populoso do planeta mas, a população 
brasileira cresce mais devagar. 
( ) Os últimos dados mostram uma tendência de redução do ritmo de crescimento da população brasileira, 
com a diminuição das taxas de natalidade e aumento da expectativa média de vida. Este processo é chamado 
de transição demográfica avançado. 
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( ) As regiões que tiveram um maior aumento populacional foram respectivamente, a região Norte e Centro 
Oeste. Isto indica um fluxo de migração interna para estas regiões. 
( ) No processo das migrações internas do Brasil verifica-se que desacelera a migração de nordestinos para o 
Sudeste, percebendo-se mesmo uma pequena migração de retorno. Os nordestinos deixam São Paulo e 
voltam para a sua região. Isto é em decorrência da abertura de novas frentes de trabalho, com a instalação 
de novas indústrias em outras regiões como, por exemplo, no Nordeste. 
( ) As baixas taxas de fecundidade da população brasileira, de 1,9 filhos por mulher em idade fértil, têm 
ocasionado políticas de incentivo para que as mulheres sejam estimuladas a abandonar suas atividades 
profissionais, a fim de que ocorra um crescimento populacional. 
Assinale a alternativa que contenha a sequência correta de proposições verdadeiras e falsas: 
a) V, V, V, F, F 
b) V, V, V, V, F 
c) F, V,V, V, F 
d) V, V, F, F, V 
e) V, F, V, F, V 
COMENTÁRIOS: 
A última alternativa é falsa. Não existe nenhuma política no Brasil para que as mulheres em idade fértil sejam 
estimuladas a abandonar o mercado de trabalho e incentivadas a terem filhos. 
Aproveitamos para comentar que no período de 2000-2010, o Norte foi a região com a maior taxa de 
crescimento demográfico anual, seguida do Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul. Veja o quadro abaixo: 
Regiões 
Cresc. Demogr. 
(em %) (2000-2010) 
Norte 2,1 
Centro-Oeste 1,9 
Nordeste 1,1 
Sudeste 1,0 
Sul 0,9 
 Gabarito: B (V, V, V, V, F) 
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34. (ESA/EXÉRCITO BRASILEIRO/2011 - CFS) A população brasileira sempre teve um histórico de grande 
mobilidade desde a colonização. Cerca de um terço da população brasileira não reside onde nasceu. Entre 
as características da mobilidade da população nacional na década de 90, está a(o) 
a) queda do movimento migratório interno em direção ao Sudeste. 
b) aumento do crescimento populacional de São Paulo, principal região atratora. 
c) redução drástica da corrente migratória em direção à Amazônia. 
d) involução dos municípios de médio e pequeno porte que tiveram suas populações atraídas pelas 
metrópoles. 
e) grande onda migratória de sulistas em direção ao Nordeste. 
COMENTÁRIOS: 
a) Correto. Na década de 90, se tornou significativa a queda do movimento migratório interno em direção 
ao Sudeste, movimento migratório esse composto sobretudo de nordestinos. Nesse período, o Nordeste 
passa a receber grandes investimentos em infraestrutura, ampliando significativamente o seu parque 
industrial, sobretudo devido a política dos incentivos fiscais que trouxe várias empresas para a região. Com 
isso, a economia da região se dinamizou, o que fez com que menos nordestinos saíssem de sua região, e, 
nordestinos residentes fora de sua região, situados sobretudo no Sudeste, voltassem para o Nordeste. 
b) Incorreto. São Paulo, o estado mais desenvolvido economicamente do Brasil já registrava significativa 
desaceleração no crescimento de sua população na década de 90. A principal região atratora passou a ser o 
Centro-Oeste, devido à expansão da fronteira agrícola e ao aumento da urbanização na região. 
c) Incorreto. Não houve uma redução drástica da corrente migratória em direção à Amazônia. A Amazônia 
ainda é uma região de considerável atração populacional, motivado principalmente pela expansão da 
fronteira agrícola. Na década de 90, foi considerável também a migração para Rondônia, que passou de 
território para estado. 
d) Incorreto. Os municípios de médio porte têm apresentado uma tendência de crescimento populacional 
nas últimas décadas, com pessoas fugindo das metrópoles saturadas. É o chamado fenômeno de 
desmetropolização. 
e) Incorreto. Não se verificou na década de 90 e em nenhum outro período uma grande onda migratória de 
sulistas em direção ao Nordeste. 
Gabarito: A 
35. (EsFCEx/2011 – CONCURSO DE ADMISSÃO) Sobre a população brasileira, é correto afirmar: 
A) A população absoluta do Brasil e sua grande extensão territorial permite-nos classificar o País como 
povoado, porém pouco populoso. 
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B) A região Centro-Oeste tem sido um lugar de partida de grandes movimentos migratórios. Isto, sem dúvida, 
está associado à desigualdade na distribuição de renda. 
C) Os movimentos migratórios têm se reduzido em direção à região Sudeste. No Nordeste este movimento 
caracterizou-se mais pelo seu caráter intra-regional. 
D) O dinamismo atual da nossa industrialização foi capaz de resolver o problema de demanda de emprego, 
além de significar um importante fator de redistribuição da população entre os diferentes setores da nossa 
economia. 
E) A partir de meados da década de 1980, a população urbana passa a ser mais numerosa que a população 
rural, em razão do processo de industrialização que se acentua desde o final da década de 1960, provocando 
mudanças do campo para a cidade. 
COMENTÁRIOS: 
a) Incorreto. Um país povoado é um país com população bem distribuída pelo território. Um país populoso 
é um país com grande número de habitantes, independentemente de sua distribuição geográfica pelo 
território. O Brasil possui uma população muito grande, é um país muito populoso. Entretanto, boa parte da 
população se concentra na faixa litorânea e sobretudo nas grandes metrópoles. A população brasileira não 
está bem distribuída pelo território, de modo que o Brasil não é um país adequadamente povoado. 
b) Incorreto. Pelo contrário, a região Centro-Oeste tem sido lugar de chegada de movimentos migratórios. 
c) Correto. Apesar de ainda ser considerável, a corrente imigratória para a região Sudeste, tem diminuído 
em relação às décadas passadas. No Nordeste (em boa parte do Brasil), os movimentos migratório se 
caracterizam mais pelo seu caráter intra-regional. 
d) Incorreto. A indústria brasileira vem perdendo dinamismo desde a década de 1980. De forma alguma, o 
setor consegue resolver a demanda de emprego no Brasil, não tem tamanho, nem capacidade para isso. Por 
fim, não é um importante fator de redistribuição da população para os demais setores da nossa economia. 
e) Incorreto. Foi a partir de meados da década de 1970 que a população urbana passou a ser mais numerosa 
que a população rural, e não de 1980, como afirma a questão. 
Gabarito: C 
36. (ESAF/MPOG/2010 – ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO) Com relação aos aspectos 
demográficos da sociedade brasileira, não é correto afirmar que: 
a) o declínio na taxa de mortalidade da população, a partir de 1940, deveu-se, especialmente, aos progressos 
na saúde pública, particularmente no que tange ao controle das doenças epidêmicas. 
b) o principal fluxo migratório que caracterizou a economia brasileira, durante o século XX, foi o chamado 
êxodo urbano. 
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c) os indicadores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD-2008), do Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística, demonstraram que, no país, prevalecem expressivas desigualdades educacionais 
entre ricos e pobres, brancos e não brancos, áreas urbanas e rurais e diferentes regiões. 
d) em decorrência do processo de crescimento populacional, apesar da pequena queda observada no grau 
de pobreza, o número de pobres aumentou cerca de 13 milhões, passando do total de 41 milhões, em 1977, 
para 53 milhões em 1999, aproximadamente. 
e) o índice de envelhecimento da população, segundo o IBGE, passou de 6,4% em1960 para 16,8% em 2000. 
COMENTÁRIOS: 
Como poderia haver um êxodo urbano se a população urbana brasileira cresceu rapidamente na segunda 
metade do século passado? O principal fluxo migratório que caracterizou a economia brasileira, durante o 
século XX, foi o chamado êxodo rural. 
Gabarito: B 
37. (ESA/EXÉRCITO BRASILEIRO/2010 - CFS) O período de maior crescimento vegetativo da população 
brasileira ocorreu: 
a) entre os anos de 1940 e 1970, devido ao rápido declínio das taxas de mortalidade e manutenção, em 
patamares elevados, das taxas de natalidade. 
b) entre 1972 e 1940, devido à entrada de milhares de imigrantes no país. 
c) entre os anos de 1960 e 1990, devido às mudanças estruturais ocorridas na economia brasileira. 
d) nos primeiros anos do século XX, em decorrência das medidas sanitárias implantadas em todo o território 
nacional. 
e) entre os anos de 1988 e 2008, em decorrência do planejamentofamiliar sugerido em nossa última 
Constituição Federal. 
COMENTÁRIOS: 
Vamos utilizar a tabela abaixo para comentar a questão: 
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Nessa questão, nosso gabarito é a letra "A". Entretanto, é uma questão bastante duvidosa, pois a letra "A" 
apresenta um erro. Vejamos: 
a) Correto. Se formos comparar todos os intervalos temporais das alternativas, não foi durante os anos 1940 
e 1970 que ocorreu o maior crescimento vegetativo da população brasileira. Foi entre 1960 e 1990. Apesar 
de não ter sido esse o período de maior crescimento vegetativo da população, o rápido declínio das taxas de 
mortalidade e manutenção, em patamares elevados, das taxas de natalidade, são fatores do crescimento 
populacional. Provavelmente foi por isso que a banca considerou essa alternativa correta em detrimento das 
demais. Questão passível de anulação, que, na época da prova, não foi anulada. 
b) Incorreto. A entrada de milhares de imigrantes no país não foi um fator significativo para o crescimento 
populacional durante 1940 e 1972. As correntes migratórias contribuíram para o crescimento da população 
brasileira no passado, desde o descobrimento até a década de 1950. Muitos escravos africanos migraram 
forçadamente para o Brasil, e, num segundo momento, europeus livres, asiáticos e latino-americanos. Essas 
foram as principais correntes migratórias que contribuíram para o crescimento e formação da população 
brasileira. 
c) Incorreto. O período de 1960 - 1990 apresentou o maior crescimento populacional. Ocorreram grandes 
mudanças na economia brasileira. O PIB do Brasil cresceu muito nesse período, a agricultura se modernizou 
e o setor terciário cresceu bastante. Embora essas não sejam consequências diretas do crescimento 
populacional, são reflexos do mesmo. 
d) Incorreto. Não foi esse o período de maior crescimento populacional no país. 
e) Incorreto. Não foi esse o período de maior crescimento populacional no país, e a nossa última Constituição 
Federal, promulgada em 1988, não sugere planejamento familiar. 
Gabarito: A 
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38. (MARINHA/COLÉGIO NAVAL/2009 – ALUNO) A pirâmide etária é o nome que se dá aos gráficos de 
distribuição da população por idade e sexo num determinado momento, sendo importante também no 
auxílio analítico socioeconômico de uma sociedade. Observe a pirâmide etária brasileira abaixo. 
 
Com base nos dados apresentados, analise as afirmativas a seguir. 
I - A base larga, resultado de uma taxa de natalidade ainda elevada, confere ao Brasil uma população com 
grande número de jovens. 
II - O corpo muito estreito mostra uma sensível diminuição na concentração de riquezas do país, o que vem 
contribuindo no aumento dos adultos. 
III- O seu topo evidencia entre outros fatores, que ainda há no país uma taxa de mortalidade alta. 
IV - O formato da pirâmide em questão é igual a de todos os países mais pobres do planeta, pois fazem parte 
do grupo de países do Sul. 
Assinale a opção correta. 
a) Apenas as afirmativas I e III são verdadeiras. 
b) Apenas as afirmativas II e IV são verdadeiras. 
c) Apenas as afirmativas III e IV são verdadeiras. 
d) Apenas as afirmativas I, II e III são verdadeiras. 
e) Apenas as afirmativas I, II e IV são verdadeiras. 
COMENTÁRIOS: 
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Pessoal, antes de comentar as alternativas, vale ressaltar que essa pirâmide é do ano de 2000. Hoje, em 
2019, ela mudou significativamente, seguindo a teoria da transição demográfica. A base está mais estreita e 
o topo está mais alongado. 
I - Verdadeira. A base larga mostra que a taxa de natalidade ainda é elevada. Entretanto, no caso brasileiro, 
sabemos que essa taxa tem diminuindo constantemente nas últimas décadas. Nosso país ainda possui um 
grande número de jovens, que pode ser visualizado nas três primeiras faixas etárias da pirâmide. 
II - Falsa. O corpo da pirâmide não é estreito, é largo. A pirâmide etária não mostra o número de riquezas do 
país, mas pode nos dar informações sobre a população economicamente ativa. O grande número de adultos 
nas faixas de 20 e 25 representam um grande contingente de pessoas aptas a trabalhar. 
III - Verdadeira. O topo estreito mostra que a taxa de mortalidade é alta, e a esperança de vida ainda não 
atingiu um grande número. Entretanto, sabemos que no Brasil a taxa de mortalidade tem diminuindo e a 
esperança de vida aumentado nas últimas décadas. 
IV - Falsa. É uma pirâmide típica de países emergentes, que estão completando sua segunda fase da transição 
demográfica. A taxa de fecundidade e de mortalidade estão diminuindo, e a esperança de vida está 
crescendo. Há um grande número de jovens e adultos na população ainda, mas, no futuro, haverá também 
um grande número de idosos e um menor número de jovens e adultos. 
Gabarito: A 
39. (ESA/EXÉRCITO BRASILEIRO/2008 - CFS) Os últimos censos demográficos do Brasil têm registrado 
inúmeras mudanças na dinâmica e no comportamento da população brasileira. Todas as afirmações abaixo 
são exemplos destas alterações com exceção da(o): 
a) declínio das taxas de natalidade, fecundidade e mortalidade geral. 
b) aumento da população idosa no conjunto da população. 
c) crescimento da população e ameaça de explosão demográfica. 
d) elevação do número de pessoas empregadas no setor terciário. 
e) aumento da expectativa de vida. 
COMENTÁRIOS: 
Todas alternativas corretas, com exceção da letra C. O crescimento da população brasileira é uma mudança 
registrada nos últimos censos, e, apesar do Brasil ser um país muito populoso, não há uma ameaça de 
explosão demográfica. A densidade demográfica não é elevada no Brasil e, de acordo com estimativas do 
IBGE, a população vai continuar a crescer até a segunda metade da década de 2040, quando entrará em 
declínio e se estabilizará em 2060. Ou seja, não há nenhuma ameaça de explosão demográfica no Brasil. 
Gabarito: C 
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40. (CESPE/PRF/2008 – POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL) Nos anos 70 do século passado, cerca de 60% 
da população do Centro-Oeste vivia no campo. Em 2006, aproximadamente 74% estavam nas cidades. A 
crescente mecanização da agricultura, que libera mão-de-obra, e os fluxos migratórios vindos de outras 
regiões brasileiras são fatores relevantes para o vigoroso processo de urbanização observado nessa região. 
A propósito dessa realidade, assinale a opção correta. 
a) O êxodo rural, que amplia consideravelmente a população urbana, é também reflexo da mecanização das 
atividades rurais desenvolvidas no Centro-Oeste, as quais têm no denominado agronegócio, na atualidade, 
um de seus símbolos mais expressivos. 
b) O significativo crescimento da população urbana no Centro-Oeste fez dessa região autêntica exceção no 
conjunto do país, ainda fortemente marcado pela força econômica e política do campo, o que explica a lenta 
expansão dos centros urbanos brasileiros. 
c) Apesar da existência de um Plano Piloto, com a maior renda per capita do país, o DF, com seus dois milhões 
de habitantes, empurra para baixo os indicadores sociais e econômicos do Centro-Oeste, a começar pela 
taxa de escolaridade da população. 
d) Ao contrário da atual tendência de interiorização das atividades econômicas no país, o desenvolvimentono Centro-Oeste concentra-se em torno das capitais, a começar pelo agronegócio. 
e) A ausência da escravidão no Centro-Oeste, no período colonial, e a implacável perseguição histórica aos 
índios explicam a inexistência de afrodescendentes e de indígenas na composição demográfica dessa região. 
COMENTÁRIOS: 
a) Correta. A mecanização das atividades rurais tornou ocioso largos contingentes de trabalhadores rurais 
no Brasil e no Centro-Oeste. Sem emprego no campo, esses trabalhadores migram para as cidades, 
ampliando consideravelmente a população urbana, fenômeno conhecido por êxodo rural. O agronegócio é 
o motor econômico do Centro-Oeste. 
b) Incorreta. O Brasil é um país urbano. Em torno de 85% da sua população é urbana. O fenômeno da 
urbanização brasileira é nacional, ocorre em todas as regiões do país. 
c) Incorreta. O Distrito Federal conta com os melhores indicadores socioeconômicos do Centro-Oeste, o que 
eleva os indicadores da macrorregião. 
d) Incorreta. A interiorização das atividades econômicas no Brasil, também atinge o Centro-Oeste. Anápolis 
(GO) é um importante centro industrial da região. O crescimento do agronegócio possibilitou o 
desenvolvimento de várias cidades do interior, tais como Rio Verde e Catalão (GO), Dourados (MS), 
Rondonópolis, Cáceres e Sinop (MT). 
e) Incorreta. A escravidão se fez presente em todas as regiões brasileiras. No período colonial, na fase 
aurífera, houve intensa utilização de mão-de-obra escrava no Centro-Oeste. Os índios foram muito 
perseguidos e quase dizimados no Brasil pelos colonizadores. Mesmo assim, é visível a participação dos 
índios na composição demográfica e também a forte presença de afrodescendentes na composição 
demográfica do Brasil e do Centro-Oeste. 
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==3e293==
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Gabarito: A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
 
Questões IBGE 
1. (CEBRASPE/IBGE/2021 – Supervisor de Qualidade e Coleta) 
 
Internet: <www.todamateria.com.br>. 
A crítica feita na figura precedente à agropecuária brasileira está relacionada 
A) ao volume de produção dos produtos orgânicos. 
B) à industrialização dos produtos agropecuários. 
C) à contaminação do solo pela irrigação mecânica. 
D) às pragas crescentes que infestam a agricultura do país. 
E) ao uso cada vez maior de defensivos agrícolas. 
COMENTÁRIOS: 
A figura mostra uma pessoa coletando da árvore uma embalagem que contém um símbolo de uma caveira 
sobre dois ossos cruzados. Esse símbolo é geralmente utilizado como um aviso de perigo, normalmente em 
relação a substâncias tóxicas, tais como produtos químicos mortais (venenos) e eletricidade. 
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A pessoa que está coletando essa embalagem utiliza uma máscara de gás, um equipamento de proteção para 
que se filtrem do ar substâncias e partículas danosas ao ser humano 
A figura é uma crítica feita ao uso cada vez maior de defensivos agrícolas na agropecuária brasileira. 
“Defensivos agrícolas”, ou “agrotóxicos”, são produtos químicos que alteram a composição da flora e da 
fauna com o objetivo de evitar que doenças, insetos ou plantas daninhas prejudiquem as plantações. 
Entretanto, os agrotóxicos apresentam muitos riscos ao ser humano e ao meio ambiente. 
Devido a isso, muitos países já baniram a utilização de agrotóxico considerados altamente nocivos. No Brasil, 
entretanto, a comercialização de agrotóxicos cresce anualmente, o que nos torna, atualmente, o país que 
mais utiliza agrotóxicos no mundo em números absolutos. 
Gabarito: E 
2. (IBGE/CESGRANRIO/2016 – AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO) A partir da década de 1980, 
o cultivo da soja passa a ocupar predominantemente terras da seguinte porção do território: 
 
Disponível em: <http://s1.static.brasilescola.uol.com.br/img/2014/08/mapa-da-soja-no-brasil.jpg>. Acesso 
em: 31 maio 2016. 
A) Planalto das Guianas 
B) Borda da Amazônia 
C) Interior do Nordeste 
D) Campanha Gaúcha 
E) Chapada Diamantina 
COMENTÁRIOS: 
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A questão pode ser resolvida pela observação dos mapas, onde está destacado o bioma Cerrado. De 1997 a 
2020, a lavoura de soja se expandiu intensamente por esse bioma. Também se expandiu para as franjas, ou 
bordas da Amazônia, que é o gabarito da nossa questão. O interior do Nordeste é de clima semiárido, a 
campanha gaúcha fica na metade sul do Rio Grande do Sul e a Chapada Diamantina se localiza no centro da 
Bahia, também no interior do Nordeste. 
Com a saturação das áreas no Centro-Oeste, o cultivo da soja passou a expandir para a região amazônica. 
Atualmente, ocupa a borda da região, mas continua se expandindo para o seu interior. A sua expansão ocorre 
mediante extensa devastação das áreas de vegetação natural, com a sua substituição em grandes lavouras 
e em pastagens para o gado. 
Gabarito: B 
3. (FGV/IBGE/2016 – TÉCNICO DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS E ESTATÍSTICAS A I) O gráfico a seguir 
apresenta a evolução da produção de soja no Brasil, no período de 1970 a 2006. 
 
Entre os fatores que explicam as variações observadas no gráfico, está: 
(A) a expansão da agricultura familiar, que reduziu a necessidade de ampliação da área cultivada; 
(B) o emprego de insumos tecnológicos, que contribuiu para o aumento do rendimento médio do cultivo; 
(C) a fertilidade dos solos do cerrado, que dispensou o uso de insumos químicos na fronteira agrícola; 
(D) a difusão da agricultura orgânica, que absorveu grande quantidade de trabalhadores rurais; 
(E) a introdução de técnicas de hidroponia, que garantiu a estabilidade da produtividade do cultivo. 
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COMENTÁRIOS: 
O emprego de insumos tecnológicos contribuiu para o aumento do rendimento médio do cultivo. Não 
somente com a soja, mas também com outras culturas. A contínua inovação tecnológica na agricultura vem 
fazendo o Brasil bater recordes de produção de grãos e de aumento da produtividade média por hectare. 
A área cultivada de soja cresceu no período citado, sobretudo no cerrado, com a técnica de correção de 
solos, o que permitiu corrigir a acidez do solo, melhorando a sua produtividade. O plantio de soja utiliza 
intensamente insumos químicos, uma das características do agronegócio. 
Gabarito: B 
4. (CESGRANRIO/IBGE/2016 - AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO) As atividades agrícolas estão 
em constante processo de inovação para obter maior produtividade. Nesse contexto, durante a década de 
1950, ocorreu de forma mais intensa o processo de modernização da agricultura que envolveu um grande 
aparato tecnológico provido de variedades de plantas modificadas geneticamente em laboratório, 
espécies agrícolas que foram desenvolvidas para alcançar alta produtividade, uma série de procedimentos 
técnicos com uso de defensivos agrícolas e de maquinários. 
Disponível em: <http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias- -ensino/a-modernizacao-
agricultura.htm>. Acesso em: 31 maio 2016. 
Nesse contexto histórico, o processo de modernização mencionado caracteriza, especificamente, 
a) as Reformasde Base 
b) a Revolução Verde 
c) o Milagre Econômico 
d) a Nova República 
e) o Estado Novo 
COMENTÁRIOS: 
O processo de inovação agrícola que ocorreu na década de 1950 foi a Revolução Verde. Dentre as principais 
inovações, estão o desenvolvimento de máquinas agrícolas, agrotóxicos, sementes modificadas em 
laboratório e novas técnicas de cultivo. 
Gabarito: B 
5. (CESGRANRIO/IBGE/2014 – AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO) Segundo dados do IBGE, 
cerca de 28% da PEA (população economicamente ativa) brasileira trabalha no setor primário, sendo a 
agropecuária responsável por apenas 9,1% do nosso produto interno bruto (PIB). Levando em conta que 
ainda grande parte dos trabalhadores agrícolas mora na periferia das cidades e que eles se deslocam 
diariamente ao campo para trabalhar como boias-frias em modernas agroindústrias, percebemos que, 
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apesar da modernização verificada nas técnicas agrícolas, ainda persistem o subemprego, a baixa 
produtividade e a pobreza no campo. 
SENE, E. e MOREIRA, J. Geografia geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2000. p. 276. Adaptado. 
Essa modernização técnica do campo provoca a seguinte consequência socioespacial: 
a) reforma agrária 
b) assentamento fundiário 
c) redução das exportações 
d) emigração estrangeira 
e) êxodo rural 
COMENTÁRIOS: 
A modernização técnica no campo libera grandes contingentes de trabalhadores nas atividades 
agropecuárias. A mecanização e novas técnicas de produção utilizam menos mão de obra. Sem emprego no 
campo, os trabalhadores rurais migram para as cidades, em busca de trabalho. Esse fenômeno é conhecido 
como êxodo rural. 
Gabarito: E 
6. (CESGRANRIO/IBGE/2013 - TÉCNICO EM INFORMAÇÕES GEOGRAFICAS E ESTATÍSTICAS) A 
economia brasileira cresceu com força no segundo trimestre. Com a ajuda da safra recorde, a agropecuária 
foi um dos principais destaques do PIB, com a soja à frente desse desempenho. A previsão do IBGE é de 
aumento de 23,7% na quantidade produzida em 2013, para um crescimento de 10,8% da área plantada. 
Somente de soja, foram exportadas 17,5 bilhões de toneladas no início do ano. A soja, sozinha, respondeu 
por 12,6% das exportações totais. 
ALMEIDA, C., CARNEIRO, L. e VIEIRA, S. PIB surpreende e cresce 1,5% O Globo, 31 ago. 2013. p. 29. Adaptado. 
Na fronteira agrícola brasileira, o desempenho dessa produção para a exportação está mais consolidado na 
agricultura modernizada da região 
A) Sul 
B) Norte 
C) Sudeste 
D) Nordeste 
E) Centro-Oeste 
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COMENTÁRIOS: 
A região com maior produção de soja no Brasil é o Centro-Oeste. O estado do Mato Grosso é o maior 
produtor deste grão. É um dos principais produtos da pauta de exportações brasileira. É uma produção 
moderna, vinculada à cadeia do agronegócio, com muita tecnologia e conhecimentos envolvidos na 
produção. 
Gabarito: E 
7. (CONSULPLAN/IBGE/2011 – AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO) Dentre as opções a seguir, 
qual delas melhor expressa a realidade das atividades agropecuárias no Brasil do século XXI? 
A) A importância da agropecuária na economia nacional declinou. 
B) Desde a década de 1930, a participação da agropecuária no PIB nacional vem aumentando. 
C) O setor agropecuário não mantém sua função histórica de produtor de bens de exportação. 
D) No início da década de 1950, o setor agropecuário contribuía com cerca de 10% do PIB brasileiro; em 
2003, a participação do setor representava cerca de um quarto desse total. 
E) O processo de modernização da economia brasileira subordinou a agropecuária às necessidades do capital 
urbano-industrial. 
COMENTÁRIOS: 
A importância da agropecuária na economia nacional aumentou, e não declinou, desde a década de 1930. O 
setor agropecuário brasileiro mantém a sua função histórica de produtor de bens de exportação. 
Atualmente, a agropecuária e a cadeia do agronegócio possuem um saldo comercial bastante expressivo na 
balança comercial brasileira. Vimos que o processo de modernização da economia brasileira subordinou a 
agropecuária às necessidades do capital urbano-industrial. A agropecuária passou a ser fornecedora de 
matéria-prima e insumos para a indústria e consumidora dos seus bens e serviços. 
Gabarito: E 
8. (CONSULPLAN/IBGE/2009 – AGENTE DE PESQUISA E MAPEAMENTO) Os conflitos no campo 
decorrem dos seguintes fatores, EXCETO: 
A) Histórica concentração fundiária. 
B) Incentivos governamentais insuficientes aos pequenos agricultores, fato que perpetua a estrutura 
fundiária desigual. 
C) Desemprego estrutural decorrente da mecanização do campo. 
D) Falta de um projeto nacional de desenvolvimento que estimule a expansão do mercado interno. 
E) Relações de trabalho não opressivas. 
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COMENTÁRIOS: 
Se as relações de trabalho são decentes, nos termos da legislação trabalhista, e se esta for cumprida, fica 
bastante afastada a possibilidade de serem causa de conflitos no campo. Por outro lado, as relações de 
trabalho opressivas são uma das causas desses conflitos. 
Gabarito: E 
9. (NCE RJ/IBGE/2005 – AGENTE DE PESQUISA E MAPEAMENTO) O Brasil vem se destacando no 
mercado internacional como grande exportador de alguns produtos agrícolas. Mesmo tendo que enfrentar 
a competitividade outros exportadores e as barreiras dos importadores, o Brasil hoje é um dos maiores 
exportadores de: 
(A) café e cacau; 
(B) soja e carne bovina; 
(C) frutas tropicais e milho; 
(D) laticínios e frangos; 
(E) açúcar e carne suína 
COMENTÁRIOS: 
O agronegócio brasileiro é pujante. O país vem batendo sucessivos recordes na produção anual de grãos. 
Todo esse dinamismo faz do Brasil um dos maiores exportadores mundiais de importantes produtos e 
gêneros alimentícios - soja, carne bovina, café, açúcar, aves e carne suína. 
Gabarito: B 
 
Questões de outros concursos 
10. (VUNESP/PC-SP/2018 – AUXILIAR DE PAPILOSCOPISTA) O número de mortes em conflitos agrários 
cresceu 15% em 2017 na comparação com o ano anterior, num total de 70 assassinatos. De acordo com a 
Comissão Pastoral da Terra (CPT), que divulgou os dados nesta quarta-feira (23 de maio de 2018), trata-se 
do maior número desde 2003. Dentre as mortes registradas, a pastoral destaca quatro massacres que 
ocorreram na Bahia, Mato Grosso, Pará e Rondônia, resultando em 28 assassinatos. O estado do Pará 
lidera o ranking de 2017 com 21 pessoas assassinadas, dez no massacre de Pau D’Arco, seguido pelo estado 
de Rondônia, com 17, e pela Bahia, com 10 assassinatos. 
(CartaCapital. https://www.cartacapital.com.br. 23.05.2018. Adaptado) 
Uma das justificativas para a violência no campo brasileiro relaciona-se 
a) à minifundiarização da produção de matérias-primas agrícolas. 
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b) ao processo histórico de concentração fundiária. 
c) à coletivização das terras improdutivas prevista na Constituição. 
d) ao avanço das monoculturas em direção das periferias urbanas. 
e) à industrialização de áreas remotas do território nacional. 
COMENTÁRIOS: 
A estrutura fundiária brasileira é extremamente concentrada. A concentração da propriedade da terra é um 
dos traços marcantes do campo brasileiro, cujas origens remotas encontram-se no modelo de colonização 
da América portuguesa. Esse padrão concentradorserviu como base para a configuração da agricultura 
moderna brasileira, que exibe nítida dicotomia entre grandes e pequenos estabelecimentos rurais. Essa 
desigualdade é, segundo especialistas, a causa de grande parte dos conflitos no campo, entre trabalhadores 
sem-terra e grandes proprietários rurais. 
Gabarito: B 
11. (FGV/PREFEITURA DE SALVADOR – BA/2017 – TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR II - DIREITO) O IBGE 
divulgou que o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 1% no primeiro trimestre de 2016, em relação ao 
quarto trimestre do mesmo ano, já retirados os efeitos sazonais. É o primeiro número positivo desde o 
final de 2014, e o principal fator para este resultado foi o desempenho do setor agropecuário, que cresceu 
13,4% no período. Os serviços, que respondem por mais de 70% do PIB, ficaram estáveis. A indústria 
também teve resultado positivo, com alta de 0,9%. 
(Adaptado de http://www1.folha.uol.com.br/mercado/) 
Com relação ao desempenho positivo do agronegócio brasileiro, analise as afirmativas a seguir. 
I. O agronegócio é responsável por uma grande parte da produção nacional brasileira, impulsionando 
também a demanda em outros segmentos, como, por exemplo, o de insumos e o de transporte de cargas. 
II. O agronegócio tem papel relevante no incremento das exportações brasileiras para países orientais, 
sobretudo a China, que concentram a demanda em produtos do complexo da soja. 
III. O agronegócio expandiu suas cadeias produtivas graças à ampliação de áreas de cultivo e ao 
desenvolvimento de novas tecnologias, sendo responsável pela geração de empregos no campo. 
Está correto o que se afirma em 
a) I, somente. 
b) II, somente. 
c) III, somente. 
d) I e II, somente. 
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e) I, II e III. 
COMENTÁRIOS: 
I – Correto. A agropecuária é um dos motores da economia brasileira. Impulsiona parte importante da 
indústria e dos serviços, numa cadeia produtiva denominada de agronegócio. 
II – Correto. A participação do agronegócio no conjunto das exportações brasileiras é significativa. Países 
orientais estão entre os principais destinos das exportações do segmento. A China, principal parceiro 
comercial do Brasil, é uma grande importadora de produtos do complexo soja (grão, farelo e óleo), além de 
outras commodities. 
III – Correto. A expansão do agronegócio foi possível, entre outros fatores, pela ampliação de áreas de cultivo 
e pelo desenvolvimento de novas tecnologias. A expansão do agronegócio demanda mais mão de obra, 
gerando empregos no campo. 
Gabarito: E 
12. (EsFCEx/2017 – CONCURSO DE ADMISSÃO) Inovações técnicas e organizacionais na agricultura 
concorrem para criar um novo uso do tempo e um novo uso da terra. O aproveitamento de momentos 
vagos no calendário agrícola ou o encurtamento dos ciclos vegetais, a velocidade de circulação de produtos 
e de informações, a disponibilidade de crédito e a preeminência dada à exportação constituem, 
certamente, dados que vão permitir reinventar a natureza, modificando solos, criando sementes e até 
buscando, embora pontualmente, impor leis ao clima. 
(FONTE: SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 2a 
ed., Rio de Janeiro: Record, 2001.) 
 Assinale a alternativa correta que se refere ao texto acima: 
(A) agricultura familiar 
(B) celibato no campo 
(C) êxodo rural e urbano 
(D) modernização da agricultura 
(E) população agrícola 
COMENTÁRIOS: 
Logo na primeira frase o enunciado já traz a resposta da questão. “Inovações técnicas e organizacionais na 
agricultura concorrem para criar um novo uso do tempo e um novo uso da terra”. Inovações de técnicas e 
inovações organizacionais na agricultura. Novas formas de produção, novas tecnologias e novos métodos. 
Trata-se, claramente, da modernização da agricultura. 
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A modernização da agricultura envolveu um grande aparato tecnológico provido de variedades de plantas 
modificadas geneticamente em laboratório, espécies agrícolas que foram desenvolvidas para alcançar alta 
produtividade, uma série de procedimentos técnicos com uso de defensivos agrícolas e de maquinários. 
Uma das principais vantagens do processo de modernização do campo foi o aumento significativo da 
produtividade, incluindo a geração e a distribuição de alimentos pelo mundo 
Entre os pontos negativos do processo de mecanização do campo destaca-se o desemprego estrutural 
gerado entre os trabalhadores rurais. Houve uma significativa substituição do homem pela máquina nos 
sistemas de cultivo, o que intensificou o êxodo rural. Além disso, a moderna agricultura é geradora de 
significativos impactos ambientais, como o desmatamento da vegetação natural para a implantação de 
lavouras. 
Gabarito: D 
13. (EsFCEx/2016 – CONCURSO DE ADMISSÃO) Marque a alternativa correta com relação ao 
agronegócio e a formação de cidades no Brasil. 
(A) A utilização intensiva de máquinas pesadas no processo produtivo dificulta a formação de cidades. 
(B) A participação de grande número de trabalhadores na produção de soja e milho atrai serviços urbanos e 
favorecem a formação de cidades. 
(C) É possível identificar diversas áreas nas quais a urbanização se deve diretamente ao agronegócio 
globalizado. 
(D) A instalação de indústrias processadoras contribui para a concentração de serviços e, consequentemente, 
para a dispersão espacial de vilas urbanas. 
(E) Os grandes investimentos no agronegócio garantem pleno desenvolvimento urbano nas áreas de 
produção. 
COMENTÁRIOS: 
a) Incorreta. A utilização intensiva de máquinas pesadas não dificulta a formação de cidades. Não tem nada 
a ver. O examinador inventou. Pelo contrário, a utilização de máquinas pesadas favorece a criação de 
cidades. Para o pleno funcionamento do agronegócio, é necessário que existam cidades próximas das áreas 
de produção. Cidades que vendam serviços e produtos voltados para a produção agropecuária, como 
máquinas pesadas. Em função disso, muitas cidades se formam perto das áreas produtoras. São as chamadas 
cidades do agronegócio. 
b) Incorreta. A produção de milho e soja no agronegócio é muito tecnológica e mecanizada. Sendo assim, 
não necessita de um grande número de trabalhadores na sua atividade agrícola. No entanto, atrai alguns 
serviços urbanos e pode favorecer a formação de cidades, como as chamadas cidades do agronegócio. 
c) Correta. Diversas áreas tiveram elevação nos níveis de urbanização por causa do agronegócio. Conforme 
comentamos na primeira alternativa, para o funcionamento do agronegócio, é necessário que existam 
núcleos urbanos próximos capazes de auxiliar a produção, vendendo insumos, máquinas, oferecendo 
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consultoria, auxiliando na colheita, nas finanças, na comercialização da produção, entre outras ações. São 
atividades tipicamente urbanas. Sendo assim, em diversas áreas produtoras o processo de urbanização se 
deve diretamente ao agronegócio globalizado. 
d) Incorreta. A instalação de indústrias processadoras contribui para a concentração de serviços. A existência 
de uma indústria faz com que se concentrem, nas suas proximidades, serviços complementares à essa 
indústria. Dessa maneira, acabam por concentrar também as vilas urbanas, que se organizam em torno 
dessas indústrias, buscando a proximidade com o trabalho. A instalação de plantas industriais é um fator de 
expansão de muitos núcleos urbanos, que se estabeleceram e cresceramem suas proximidades. 
e) Incorreta. Os centros urbanos localizados próximos às áreas produtoras são muito voltados para auxiliar 
na cadeia produtiva do agronegócio. O pleno desenvolvimento urbano seria uma cidade com serviços 
públicos adequados, suficientes e de qualidade, além de uma ocupação urbana planejada, racional e 
sustentável. E sabemos que esta não é a realidade das cidades brasileiras, tampouco em cidades localizadas 
nas zonas de produção. Podemos ter, e temos, cidades com um bom desenvolvimento urbano, agora dizer 
que é pleno, generalizar, dizer que os investimentos no agronegócio geraram cidades maravilhosas, 
plenamente desenvolvidas, não é real. 
Gabarito: C 
14. (MARINHA/COLÉGIO NAVAL/2015 – ALUNO) Observe o mapa e leia o texto a seguir. 
 
 
"De grão em grão - transgênico ou não - o cultivo da soja espalhou-se por todas as regiões do Brasil nas três 
últimas décadas. Ocupa hoje uma área cinco vezes e meia superior à da Holanda. O Brasil foi, em 2003 e 
2004, o maior exportador mundial de soja e vem mantendo a posição de segundo maior produtor, após os 
Estados Unidos. A previsão é de que esta condição de maior exportador mundial volte a ocorrer em breve, 
consolidando-se ao longo dos próximos anos". 
(SCHLESINGER, S., NORONHA, S. O Brasil está nú! O avanço da monocultura da soja, o grão que cresceu 
demais. Rio de Janeiro: FASE, 2006). 
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Com relação às características da cultura da soja e seus reflexos no espaço brasileiro, assinale a opção 
INCORRETA. 
a) A expansão da soja do Sul para o Centro-Oeste acentuou a concentração fundiária, expropriando 
camponeses que se deslocaram tanto para as áreas de fronteira agrícola Amazônica quanto para os principais 
centros urbanos. 
b) Embora a soja incorpore somente terras improdutivas do Centro-Sul, com a mecanização agrícola o país 
elevou a produtividade por hectare, tornando-se o segundo produtor mundial. 
c) O avanço da soja em direção a grandes porções do território brasileiro deixou um rastro de destruição 
ambiental, representado pelos desmatamentos principalmente sobre os biomas dos campos limpos, no sul 
do país; do cerrado, na parte central; e da Amazônia. 
d) A inserção da soja no Centro-Oeste brasileiro foi favorecida pela expansão do sistema de transporte 
regional, pela constituição do relevo com pequenas elevações que possibilitou o uso da mecanização e pelo 
desenvolvimento das agroindústrias. 
e) A expansão da soja no Brasil foi favorecida pelas pesquisas produzidas por empresas agrícolas, como a 
Embrapa; pelos incentivos fiscais dos governos federal e estadual para a incorporação de novas áreas de 
produção e pelo avanço dos investimentos em máquinas e na construção de silos e armazéns. 
COMENTÁRIOS: 
a) Correto. Sem condições de competirem com as grandes e modernas plantações, geralmente ligadas à 
cadeia do agronegócio, os pequenos camponeses muitas vezes acabam tendo que vender suas terras e 
buscarem outros locais para desenvolverem a prática agrícola. Outra opção é partir para os grandes centros 
urbanos em busca de um emprego. Temos aí o que chamamos de êxodo rural: a migração do campo para as 
cidades. Em sua grande maioria, ela é uma migração forçada, justamente por quê os pequenos produtores 
não possuem condições de competir com as grandes e modernas fazendas. 
b) Incorreto. A soja não incorpora somente terras improdutivas do Centro-Oeste. Incorpora áreas com bom 
potencial agrícola. No Centro-Oeste, o relevo plano é muito propício para a agricultura. Com a modernização 
agrícola e os métodos de correção do solo, a região se tornou ideal para a atividade agropecuária em larga 
escala. 
c) Correto. Para o plantio da soja e em toda a agricultura tradicional, é necessário se abrir o terreno para o 
cultivo. No processo de expansão da fronteira agrícola pelo Centro-Oeste e pela Amazônia, que tem a soja 
como principal cultivo, se desmatou muito o bioma do Cerrado e da Floresta Amazônica, e em menor escala, 
dos Campos no Sul, deixando um “rastro” de destruição ambiental. 
d) Correto. O adensamento da malha rodoviária permitiu a expansão dos produtores para o Centro-Oeste, 
uma região que era pouco povoada até a primeira metade do século passado. O relevo plano, 
predominantemente de planaltos favorece a utilização de máquinas agrícolas e outras tecnologias do setor. 
e) Correto. A expansão da soja no Brasil foi favorecida pelas pesquisas produzidas por empresas agrícolas, 
como a Embrapa; pelos incentivos fiscais dos governos federal e estadual para a incorporação de novas áreas 
de produção e pelo avanço dos investimentos em máquinas e na construção de silos e armazéns. 
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Gabarito: B 
15. (EsFCEx/2015 – CONCURSO DE ADMISSÃO) A medida que a indústria se tomava o eixo da economia 
brasileira - processo consolidado a partir da década de 1950, quando a economia do país passou a ser cada 
vez mais controlada pelas transnacionais - a agricultura ficava mais dependente e subordinada à indústria 
e aos interesses econômicos de grupos brasileiros e internacionais. Nesse sentido, é possível afirmar que, 
apesar da modernização pela qual a economia brasileira passou, bem como pela forma como se deu esse 
processo, a agricultura no país ainda apresenta características herdadas do período colonial, tais como: 
(A) predominância da produção de gêneros alimentícios, destinados aos mercados domésticos. 
(B) importante participação dos produtos do agronegócio em nossa pauta de exportação. 
(C) máxima utilização econômica do espaço geográfico brasileiro para fins agrícolas. 
(D) predomínio da agricultura intensiva, particularmente nas regiões Norte e Nordeste. 
(E) concentração das atividades produtivas na agricultura familiar e para fins de subsistência. 
COMENTÁRIOS: 
a) Incorreta. Essa não é uma caraterística herdada do período colonial. No período colonial, grande parte da 
produção agrícola brasileira era baseada em monoculturas, como cana-de-açúcar e algodão, voltadas para 
exportação, através do sistema chamado de plantation. 
b) Correta. A cadeia completa do agronegócio não existia no período colonial, pois ela requer uma série de 
tecnologias e serviços que ainda não existiam na época. É uma questão que pode ser contestada. Entretanto, 
entendo que a ideia que a banca quis passar com o termo “produtos do agronegócio” é a das monoculturas 
de exportação. O espaço agrícola brasileiro, tanto no período colonial, quanto atualmente, é muito marcado 
pela produção de gêneros alimentícios que respondem à demanda do mercado externo. No passado, os 
ciclos econômicos da cana-de-açúcar, algodão e café representaram grandes fluxos de dinheiro para o Brasil. 
Atualmente, as nossas monoculturas de exportação se baseiam muito na soja, cana-de-açúcar, milho e café. 
c) Incorreta. As lavouras, no período colonial estavam na faixa litorânea e em algumas porções do interior 
do Brasil. No vasto interior brasileiro, a ocupação humana e agrícola era esparsa, com imensos vazios 
demográficos. Mesmo na área ocupada por lavouras não havia uma máxima utilização econômica do espaço 
geográfico. Ainda hoje não existe essa máxima utilização econômica. 
d) Incorreta. Agricultura intensiva é um sistema produtivo caracterizado pela utilização intensiva das novas 
técnicas e tecnologias para o aumento da produtividade agrícola. É um sistema comum em países 
desenvolvidos. Nos subdesenvolvidos, quando é utilizado, geralmente tem a produção destinada ao mercado 
externo. Se chama agricultura extensiva o sistema agrícola caracterizado pelo uso de técnicas rudimentares 
ou tradicionais naprodução. Esse tipo de agricultura pode ser encontrado tanto nas pequenas quanto nas 
grandes propriedades com o predomínio da mão de obra humana e baixa mecanização. É comum nos países 
subdesenvolvidos, pois é uma modalidade de produção que demanda menor necessidade de recursos 
financeiros. No período colonial, a agricultura em todo o Brasil era extensiva, pois não havia tecnologia de 
modo a propiciar uma produção agrícola de alta produtividade, mecanizada, intensiva. 
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Essa característica permaneceu parcialmente. No Nordeste, existem regiões onde se desenvolveu uma 
agricultura de alta produtividade, mecanizada e intensiva. A principal região onde se desenvolveu esse 
modelo é o Vale do Rio São Francisco, onde são produzidas frutas tropicais, como o melão, pêssego, 
melancia, com alto grau de tecnologia empregada. Entretanto, também se desenvolve em diversas regiões 
nordestinas uma agricultura ainda muito rudimentar. 
No período colonial, era ínfima a ocupação da região Norte. Atualmente, se expande para essa região a 
cultura do agronegócio, marcada principalmente pelo cultivo de soja voltada para exportação. É uma 
produção em sua grande maioria mecanizada, tecnológica. Entretanto, também existem núcleos de 
agricultura familiar que produzem de forma extensiva. 
e) Incorreta. A agricultura familiar não predominou no espaço agrícola colonial do Brasil. No período colonial, 
a agricultura familiar era pouco representativa no cenário agrícola brasileiro. Predominava a produção em 
latifúndios voltados para a exportação. Atualmente, agricultura familiar é muito importante, é dela que 
provém grande parte dos alimentos que são consumidos internamente no nosso país. Também são muito 
representativos ainda no espaço agrícola brasileiro os latifúndios de monoculturas para exportação, 
envolvidos com a cadeia do agronegócio. 
Gabarito: B 
16. (CONSULPLAN/MAPA/2014 – AUXILIAR DE LABORATÓRIO) A agropecuária envolve as atividades 
ligadas à criação de plantas e animais para consumo humano. Sobre este setor, é correto afirmar que 
a) é uma das áreas que contribui para o cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. 
b) concentra-se em áreas rurais onde, também, encontra-se a maioria da população do Brasil. 
c) foi o setor que apresentou os menores índices de crescimento econômico do país em 2013. 
d) é classificado como setor secundário da economia, por meio da agroindústria e agronegócio. 
COMENTÁRIOS: 
Os três setores da economia estão incluídos no cálculo do PIB: setor primário (agropecuária), setor 
secundário (indústria) e setor terciário (serviços). A agropecuária concentra-se em áreas rurais, onde vive a 
menor parte da população brasileira. Em 2013, foi o setor que apresentou o maior índice de crescimento. A 
agropecuária tem sido o setor da economia que mais tem crescido no Brasil nos últimos anos. 
A agropecuária não inclui a agroindústria e o agronegócio. São conceitos diferentes. A agropecuária é o 
conjunto de atividades ligadas à criação de plantas e animais para consumo humano. O agronegócio é mais 
do que a agricultura e a pecuária. É o conjunto de atividades econômicas ligadas à produção agropecuária, 
incluindo os fabricantes e fornecedores de insumos, equipamentos e serviços para a zona rural, bem como 
a comercialização dos produtos. Ou seja, é toda a cadeia produtiva vinculada à agropecuária. A agroindústria 
é a indústria que beneficia os produtos da agropecuária. 
Gabarito: A 
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17. (EsFCEx/2014 – CONCURSO DE ADMISSÃO) O campo brasileiro foi dominado pela grande 
propriedade ao longo da história. Entre as décadas de 1950 e 1980, a monocultura e a mecanização foram 
estimuladas por sucessivos governos como modelo de desenvolvimento e crescimento econômico. 
Enquanto isso, a agricultura familiar esteve relegada a segundo plano na formulação de políticas agrícolas, 
[...]. 
Fonte: MOREIRA; SENE, 2010, p. 658 
Com base nas informações acima e em seus conhecimentos sobre a agropecuária brasileira, é correto afirmar 
que 
a) há uma superutilização do território brasileiro para a atividade agrícola, ocupando cerca de 60% das terras 
do país com lavouras permanentes. 
b) predomina a produção de commodities, voltados, sobretudo, ao mercado internacional, com prejuízo à 
produção de alimentos para fins de abastecimento interno. 
c) ocorre uma superação da agricultura de precisão e biotecnológica pelo agronegócio, com a chegada do 
capital estrangeiro ao campo. 
d) o Estado pouco participa do financiamento necessário à criação de novos sistemas de engenharias ligados 
às atividades agropecuárias. 
e) as fronteiras agrícolas explicam o processo de modernização do campo, pois cria reserva espacial para a 
introdução maciça de maquinário e produtos químicos. 
COMENTÁRIOS: 
a) Incorreto. Conforme estudo do Grupo de Inteligência Territorial Estratégica (Gite) da Empresa Brasileira 
de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a agricultura ocupa cerca de 8% do território nacional. Não há uma 
superutilização do território brasileiro para a atividade agrícola. Apesar disso, o nosso setor agrícola é muito 
forte, e esses 8% correspondem há uma grande extensão de terras devido ao grande território brasileiro. 
b) Correto. Predomina na agropecuária brasileira a produção de commodities voltados para a exportação, 
com produtos como soja, milho, algodão, café, carne de gado e frango. Entretanto, a afirmação de que isso 
prejudica a produção de alimentos para abastecimento interno é uma afirmação controversa. A demanda 
interna de alimentos é suprida principalmente pela agricultura familiar, não há prejuízo nesse sentido, mas, 
para o examinador, está correto. 
c) Incorreto. A agricultura de precisão e biotecnológica permitem o conhecimento detalhado (espacial e 
temporal) da lavoura, por meio de um conjunto de equipamentos tecnológicos (GPS, drones, softwares, 
imagens de satélites etc.) para interpretação dos dados. Desse modo, todo o processo é controlado: da 
aplicação de insumos à correção de fatores limitantes da produção. A agricultura de precisão e 
biotecnológica fazem parte do sistema do agronegócio. Portanto, não há como terem sido superadas, se 
fazem parte do mesmo processo. 
d) Incorreto. O Estado participa do financiamento necessário à criação de novos sistemas de engenharias 
ligados às atividades agropecuárias. O grande exemplo disso é a atuação da Embrapa, a Empresa Brasileira 
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de Pesquisa Agropecuária, que trabalha em diversos ramos de pesquisa voltados para o desenvolvimento da 
agropecuária no país. Com o trabalho da Embrapa, de universidades e de vários institutos de pesquisa, foram 
desenvolvidas técnicas, por exemplo, para transformar solos ácidos em solos aráveis e para adaptar 
sementes de soja ao nosso clima. 
e) Incorreto. A fronteira agrícola não explica o processo de mecanização do campo. O processo de 
mecanização do campo é que explica a fronteira agrícola. No Brasil, atualmente, a fronteira agrícola se 
expande pela região Centro-Oeste, por parte do Nordeste e pela periferia da Amazônia, em terrenos que 
naturalmente não possuem boa aptidão para a agricultura. Essa expansão está ligada ao agronegócio e ao 
conjunto de técnicas que modernizaram a agricultura e permitem essa expansão. 
Gabarito: B 
18. (EXÉRCITO/EsFCEx/2013 – OFICIAL) As chamadas cidades do agronegócio no Brasil são cidades: 
a) antigas que no passadoserviram como ponto de comércio entre regiões brasileiras. 
b) localizadas em áreas metropolitanas que fornecem equipamentos técnicos para as atividades agrícolas. 
c) que surgiram do processo de expansão da fronteira agrícola e se especializaram em suprir demandas 
específicas do agronegócio. 
d) formadas em terras de grandes fazendas do agronegócio e voltadas para atender diretamente as 
demandas regionais dos trabalhadores das fazendas. 
e) que apresentam boa qualidade de vida, infraestrutura sanitária e equilibrada distribuição de renda entre 
a população. 
COMENTÁRIOS: 
A difusão da agricultura moderna em áreas de cerrado, principalmente, tem transformado a ocupação 
espacial de parte do território brasileiro, pautada, dentre outras características, pelo surgimento de cidades 
funcionais ao campo moderno. Essas cidades, denominadas “cidades do agronegócio”, tornaram-se o centro 
da realização da produção agrícola moderna, pois atendem às demandas do consumo produtivo e 
respondem pela regulação da produção. 
Dentre os serviços ofertados pelas cidades ao campo moderno destacam-se: comercialização de insumos 
químicos, mecânicos e biológicos; a prestação de consultorias agronômicas, logística, financeira e de 
mercado; o beneficiamento e processamento agroindustrial dos grãos; o armazenamento e transporte de 
insumos e produtos agrícolas; o fornecimento do crédito de investimento e custeio (via bancos e empresas 
privadas); e a comercialização dos grãos (via corretores e tradings). 
Portanto, cidades do agronegócio são cidades que surgiram do processo de expansão da fronteira agrícola e 
se especializaram em suprir demandas específicas do agronegócio. Muitas cidades do agronegócio estão 
localizadas no estado do Mato Grosso, mas também nos estados vizinhos. Resposta “C”. Vamos analisar o 
erro das demais alternativas: 
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a) Incorreto. São cidades recentes, surgiram com o processo de expansão da fronteira agrícola brasileira, 
iniciado na década de 50. 
b) Incorreto. Não estão localizadas em áreas metropolitanas, mas bem próximas das zonas rurais. De fato, 
as cidades do agronegócio fornecem equipamentos técnicos para as atividades agrícolas. 
d) Incorreto. Os núcleos de povoamento pioneiros se instalaram em terras públicas e não em grandes 
fazendas do agronegócio. Se são cidades localizadas em regiões do agronegócio, estão em áreas produtoras 
voltadas para a agricultura comercial e de exportação em grande escala. Ou seja, não foram núcleos de 
povoamento surgidos e destinados a atender diretamente as demandas regionais dos trabalhadores das 
fazendas. É uma invenção do examinador. 
e) Incorreto. São cidades que apresentam boa qualidade de vida e infraestrutura sanitária. No entanto, a 
distribuição da renda não é equilibrada. A desigualdade na distribuição da renda é expressiva nessas cidades 
e em todo o Brasil. A renda é muito concentrada no nosso país, pouca gente com muita renda e muita gente 
com pouca renda. 
Gabarito: C 
19. (FUNIVERSA/PMDF/2013 - SOLDADO) Nos dias de hoje, o agronegócio desempenha papel relevante 
na pauta das exportações brasileiras. Em larga medida, o avanço obtido pelo país na produção de 
alimentos deve-se ao trabalho de uma instituição científica voltada para o campo e com reconhecimento 
internacional. Essa instituição é o (a) 
(A) Ministério da Ciência e da Tecnologia (MCT). 
(B) Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). 
(C) Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 
(D) Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). 
(E) Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). 
COMENTÁRIOS: 
A Embrapa é a instituição que trabalha com o desenvolvimento de tecnologias, conhecimentos e 
informações técnico-científicas voltadas para a agricultura e a pecuária brasileira. É uma instituição de 
renome internacional, com centenas de pesquisas científicas que contribuíram e contribuem 
significativamente para o crescimento continuado da agropecuária brasileira. 
Gabarito: E 
20. (FGV/PM-MA/2012 – SOLDADO MILITAR) O crescimento do agronegócio significa modernização da 
agricultura, interdependência entre setores da economia, mudanças nas estruturas espaciais e amplas 
oportunidades de investimento de capital. 
Com relação ao agronegócio no Brasil, analise as afirmativas a seguir. 
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I. O funcionamento do agronegócio é regulado pela economia de mercado, pelas demandas urbanas e 
industriais e pelas frequentes fusões entre empresas industriais, comerciais e de serviços. 
II. O agronegócio provocou um maior desenvolvimento das indústrias que fornecem insumos e bens de 
capital para a agricultura e das que processam produtos agropecuários em mercadorias padronizadas para 
o consumo de massa. 
III. Nas adjacências das áreas agrícolas modernizadas, as cidades passaram a ser o lugar que atende à 
crescente demanda por produtos e serviços, tais como implementos agrícolas, centros de pesquisa em 
biotecnologia e serviços especializados em genética agrícola. 
Assinale: 
a) se somente a afirmativa I estiver correta. 
b) se somente a afirmativa III estiver correta. 
c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
COMENTÁRIOS: 
O funcionamento do agronegócio é regulado pela economia de mercado, pelas demandas urbanas e 
industriais e pelas frequentes fusões entre empresas industriais, comerciais e de serviços. O agronegócio 
provocou um maior desenvolvimento das indústrias que fornecem insumos e bens de capital para a 
agricultura e das que processam produtos agropecuários em mercadorias padronizadas para o consumo de 
massa. Nas adjacências das áreas agrícolas modernizadas, as cidades passaram a ser o lugar que atende à 
crescente demanda por produtos e serviços, tais como implementos agrícolas, centros de pesquisa em 
biotecnologia e serviços especializados em genética agrícola. 
Gabarito: E (todas as afirmativas estão corretas) 
21. (EsFCEx/2012 – CONCURSO DE ADMISSÃO) Em relação ao sistema produtivo da agricultura 
brasileira, analise as afirmativas abaixo colocando entre parênteses a letra V, quando se tratar de 
afirmativa verdadeira, e a letra F quando se tratar de afirmativa falsa. A seguir, assinale a alternativa que 
apresenta a sequência correta. 
( ) O cultivo da cana-de-açúcar, em São Paulo e no Nordeste, utiliza técnicas modernas de cultivo. 
( ) A ocupação do Centro-Oeste deu-se através de explorações que privilegiavam a grande propriedade. 
( ) A alta taxa de urbanização do Centro-Oeste é decorrente da forma de ocupação do campo. 
( ) O Nordeste, com os seus perímetros irrigados, conseguiu romper com as estruturas arcaicas de produção. 
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A) V-V-V-F 
B) F-V-F-V 
C) V-F-V-F 
D) F-F-V-V 
E) F-V-V-F 
COMENTÁRIOS: 
I - Falso. O cultivo da cana-de-açúcar em São Paulo utiliza técnicas modernas de cultivo, registrando altos 
índices de produtividade. No Nordeste, entretanto, o cultivo da cana-de-açúcar não é tão moderno, o que 
faz com que os índices de produtividade sejam bem menores nessa região. 
II - Verdadeiro. No Centro-Oeste, a propriedade da terra é bastante concentrada, o que faz com que se 
registrem muitos conflitos fundiários na região. A ocupação da região se baseou na concessão de grandes 
lotes de terras para produtores, quepassaram a desenvolver principalmente monoculturas de grãos voltados 
para a exportação, como a soja. 
III - Verdadeiro. A alta taxa de urbanização do Centro-Oeste é decorrente da forma de ocupação do campo, 
baseado em grandes lotes de terra, o que dificulta a aquisição de terras por pequenos produtores, forçando-
os a serem empregados de grandes proprietários e/ou se mudarem para as cidades. Também é decorrente 
da construção da nova capital, Brasília, que urbanizou não somente o Distrito Federal mas as suas áreas 
próximas. 
IV - Falso. No Nordeste, na região do Vale do São Francisco se desenvolve uma agricultura irrigada moderna 
de frutas tropicais destinadas à exportação, com alto valor de mercado. Entretanto, a região ainda apresenta 
formas arcaicas de produção, sobretudo em áreas pobres e secas do sertão. 
Gabarito: E 
22. (EsSA/EXÉRCITO BRASILEIRO/2011 - CFS) No Nordeste do Brasil, os polos produtores de grãos, entre 
eles a soja, associados aos fluxos migratórios de agricultores do Sul do País, estão concentrados no(a) 
A) Zona da Mata Pernambucana. 
B) entorno de Petrolina-PE e de Juazeiro-BA. 
C) região do Seridó, no Rio Grande do Norte. 
D) Oeste baiano, no sul do Maranhão e do Piauí. 
E) agreste da Paraíba e de Pernambuco. 
COMENTÁRIOS: 
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No Nordeste, os polos produtores de grãos, entre eles a soja, associados aos fluxos migratórios de 
agricultores do Sul do país estão concentrados no oeste baiano, no sul do Maranhão e do Piauí, na região 
denominada de Matopiba. Nas décadas recentes, diversas transformações socioeconômicas ocorreram 
nessa região ligadas à ampliação da infraestrutura viária, logística e energética, tendo, entre outras 
consequências, o surgimento de polos de expansão da fronteira agrícola baseados na adoção de tecnologias 
agropecuárias de alta produtividade. A região atraiu muitos sulistas em busca de novas terras para a 
expansão da prática agrícola, pois no Sul as terras já estão saturadas. A expansão da cultura de grãos para o 
Matopiba acompanha o processo de expansão da fronteira agrícola para a Amazônia. 
Gabarito: D 
23. (EsFCEx/2010 – CONCURSO DE ADMISSÃO) Pode ser considerada uma característica atual do campo 
do Nordeste Brasileiro: 
A) um predomínio das mulheres em relação aos homens. 
B) um novo dinamismo da exploração agrícola no litoral. 
C) a distribuição de terras onde predomina a média propriedade. 
D) a estiagem como o fator que limita uma melhor distribuição de terras. 
E) a agricultura moderna localizada, principalmente, nos perímetros irrigados. 
COMENTÁRIOS: 
a) Incorreto. Predomina no campo do Nordeste brasileiro a população de homens sobre a de mulheres. 
b) Incorreto. Não se verifica um novo dinamismo da exploração agrícola no litoral. Continuam predominando 
no litoral nordestino (na Zona da Mata), os grandes latifúndios monocultores de cana-de-açúcar 
c) Incorreto. A distribuição de terras seria pela reforma agrária, que ocorre de forma muito lenta no Brasil, 
incluindo o Nordeste. E quando desapropria propriedades com a finalidade de distribuição de terras, isso 
ocorre fundamentalmente em grandes propriedades rurais, os latifúndios. 
d) Incorreto. A estiagem não limita uma melhor distribuição de terras. A distribuição de terras não ocorre 
pois não é feita, no Brasil, uma efetiva reforma agrária. 
e) Correto. A agricultura moderna localizada, principalmente, nos perímetros irrigados é uma das 
características atuais do campo do Nordeste brasileiro. 
Gabarito: E 
24. (EsFCEx/2010 – CONCURSO DE ADMISSÃO) Pode-se associar ao desenvolvimento capitalista no 
campo brasileiro a(o): 
A) destruição e recriação do trabalho camponês. 
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B) formação de agrovilas nas fronteiras agrícolas. 
C) a reversão da direção dos movimentos migratórios. 
D) transformação irreversível do camponês em "bóia-fria". 
E) desaparecimento do minifúndio e da pequena propriedade. 
COMENTÁRIOS: 
a) Correto. A destruição e recriação do trabalho camponês é uma realidade no desenvolvimento capitalista 
do campo brasileiro. O conhecimento do camponês deve-se adequar de acordo com as demandas e 
exigências do mercado assim como o seu contrato de trabalho também varia em função do mercado e do 
modelo de produção desenvolvido. Ao longo das últimas décadas no Brasil, o trabalho do camponês se 
recriou substancialmente. 
b) Incorreto. Não estão associadas ao processo de desenvolvimento capitalista no campo brasileiro a 
formação de agrovilas nas fronteiras agrícolas. Para o desenvolvimento capitalista na fronteira agrícola 
brasileira, utilizou-se o modelo de grandes latifúndios modernos e com tecnologia, amparados na cadeia do 
agronegócio voltado para exportação. 
c) Incorreto. Não houve reversão da direção dos movimentos migratórios. O movimento migratório principal 
no campo brasileiro continua sendo em direção às cidades, o êxodo rural. Acontece que nos últimos anos, o 
êxodo rural tem diminuído significativamente em relação ao registrado em décadas passadas. 
d) Incorreto. O boia-fria é um trabalhador rural temporário que não possui garantias trabalhistas. Seu 
surgimento está relacionado ao desenvolvimento capitalista no campo brasileiro por parte dos grandes 
fazendeiros, que não querem arcar com os custos trabalhistas dos trabalhadores, contratando-os 
temporariamente, sem vínculos empregatícios. Entretanto, esse não é um processo irreversível. Se fossem 
formuladas leis trabalhistas que garantam ao camponês brasileiro maiores proteções trabalhistas, o contrato 
de camponeses pelo método dos boia-fria certamente seria reduzido. 
e) Incorreto. Ao longo da história fundiária brasileira, o país sempre possuiu uma estrutura fundiária 
concentrada e desigual, mas ainda existem muitos minifúndios e pequenas propriedades. 
Gabarito: A 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
 
Questões IBGE 
1. (CEBRASPE/IBGE/2021 – Supervisor de Coleta e Qualidade) Quando pessoas de classes sociais de 
alto poder aquisitivo agrupam-se em condomínios fechados, normalmente distantes dos centros urbanos, 
nota-se que assim se configuram os enclaves urbanos, ou seja, quando dentro ou no entorno de seu 
território de atuação há a consolidação de territorialidades que se colocam à parte da vida urbana ao 
mesmo tempo em que utilizam serviços e equipamentos urbanos, de modo seletivo no tempo e no espaço, 
temos um usufruto sem o compromisso com a vida citadina. 
Internet: <e-revista.unioeste.br> (com adaptações). 
Ao afirmar que o agrupamento urbano e seu usufruto ocorrem sem o compromisso com a devida vivência 
cotidiana, o texto remete ao conceito de 
A) autossegregação urbana. 
B) equidade social citadina. 
C) disparidade urbano-rural. 
D) hierarquia urbana. 
E) sítios urbanos. 
COMENTÁRIOS: 
O enunciado se refere ao conceito de autossegregação urbana, quando pessoas de alto poder aquisitivo 
agrupam-se em condomínios fechados, dotados de infraestrutura urbana, como escolas, mercados, 
farmácias etc. Constituem-se, assim, como um pequeno núcleo urbano dentro de uma área urbana. Por não 
ser imposta, mas uma escolha pessoal, utiliza-se o termo “auto” segregação. 
Já a segregação urbana, ou segregação espacial, é entendido como um movimento que não ocorre de forma 
voluntária, mas por necessidade. Refere-se à periferização ou marginalização de determinadas pessoas ou 
grupossociais de menor poder aquisitivo no espaço das cidades. No Brasil, o exemplo de segregação urbana 
mais comum são as favelas. 
Equidade social citadina não é um conceito que se encontra nas bibliografias de geografia, mas pode ser 
entendido como a justiça e o tratamento isonômico entre habitantes de uma cidade. 
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Disparidade urbano-rural se refere às disparidades, às desigualdades, entre as áreas urbanas e as áreas 
rurais. 
Hierarquia urbana é a organização das cidades pelos seus níveis de influência no território. No Brasil, São 
Paulo ocupa isoladamente o topo da hierarquia urbana. 
Sítio urbano é o local de origem de uma cidade, geralmente associado à localização topográfica da 
construção da cidade. 
Gabarito: A 
2. (CEBRASPE/IBGE/2021 – Supervisor de Coleta e Qualidade) 
 
Camelódromo de Uruguaiana no Rio de Janeiro. Internet: <vejario.abril.com.br>. 
No Brasil, as atividades que mais concentraram pessoas em ocupações sem carteira assinada, no ano de 
2020, foram serviços domésticos (72,5%), agropecuária (67,2%) e construção (64,5%). Segundo o IBGE, desde 
2014, em decorrência do desaquecimento do mercado de trabalho, houve ampliação relativa das ocupações 
sem carteira assinada, com destaque para transporte, armazenagem e correio, alojamento e alimentação e 
construção. 
Internet: <agenciabrasil.ebc.com.br> (com adaptações). 
A figura e o texto apresentados remetem 
A) ao papel do Estado e das classes sociais no trabalho formal. 
B) à situação da população diante da informalidade na economia brasileira. 
C) ao poder de consumo da população mais abastada de capital. 
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D) às modernizações capitalistas urbano-industriais e informacionais. 
E) ao modelo de flexibilização das relações de trabalho e da mão de obra. 
COMENTÁRIOS: 
A figura mostra o Camelódromo de Uruguaiana, no Rio de Janeiro. Os camelódromos são locais onde se 
concentram vendedores ambulantes. Fazem parte da chamada economia informal. A economia informal 
envolve as atividades que estão à margem da formalidade, sem firma registrada, sem emitir notas fiscais, 
sem empregados registrados e sem contribuir com impostos ao governo. Nos camelódromos, parte 
expressiva dos ambulantes pode ser de trabalhadores informais. 
O texto fala sobre as ocupações que mais concentram pessoas em ocupações sem carteira assinada, e, 
também, que no período recente houve ampliação relativa das ocupações sem carteira assinada. 
Assim, a imagem e o texto trazem um panorama da informalidade na economia brasileira. Não é uma crítica 
propriamente, pois não há nenhum juízo de valor, mas uma descrição dessa situação. Portanto, a figura e o 
texto apresentados remetem à situação da população diante da informalidade na economia brasileira. 
Gabarito: B 
3. (CESGRANRIO/IBGE/2016 – AGENTE DE PESQUISAS POR TELEFONE) No gráfico a seguir, é 
apresentada a evolução das populações urbana e rural no Brasil. 
 
A partir da década de 1970, verifica-se a ultrapassagem do contingente de população urbana em relação à 
rural, que decorre do seguinte fator estrutural: 
(A) Expansão da agroecologia 
(B) Redução do analfabetismo 
(C) Regressão do rodoviarismo 
(D) Avanço da industrialização 
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(E) Realização de megaeventos 
COMENTÁRIOS: 
Na década de 1970, o Brasil passou a ser um país predominantemente urbano. Nessa década, a população 
urbana ultrapassou a população rural. Isso ocorreu sobretudo devido ao êxodo rural, isto é, a migração do 
campo para as cidades, e ao crescimento vegetativo natural nas grandes cidades. 
O êxodo rural está associado a dois condicionantes que se interligam: a repulsão da força de trabalho do 
campo e a atração dessa força de trabalho para as cidades. 
Dentre as alternativas apresentadas, a que apresenta corretamente um fator que efetivamente contribuiu 
no crescimento da população urbana de forma mais acelerada em relação à população rural foi o avanço da 
industrialização. 
O crescimento da produção industrial nos grandes centros urbanos representou uma força de atração para 
as cidades, pois necessitavam de trabalhadores para as fábricas. Ao mesmo tempo, a mecanização do campo 
foi uma força de repulsão do campo, ao substituir o trabalho braçal pelo trabalho da máquina. Esses dois 
fatores foram as principais causas do movimento de êxodo rural no Brasil, que influenciou decisivamente no 
seu rápido processo de urbanização. 
Gabarito: D 
4. (CESGRANRIO/IBGE/2016 – AGENTE DE PESQUISAS POR TELEFONE) Se você vive em uma cidade, é 
provável que o ar que respira não esteja dentro dos padrões considerados saudáveis. Um relatório 
divulgado pela Organização Mundial da Saúde aponta que 80% da população urbana mundial estão 
expostos a poluentes em quantidade superior aos limites recomendados. No Brasil, das 45 cidades 
estudadas, 40 têm poluentes no ar em níveis maiores que os recomendados. A cidade brasileira com 
maiores níveis de poluição atmosférica é Santa Gertrudes, a cerca de 170 quilômetros da capital paulista. 
Segundo a prefeitura de Santa Gertrudes, a principal fonte de poluição no município vem da indústria de 
cerâmica, precisamente no transporte de material. 
MATSUURA, S.; BAIMA, C. Poluição fatal. O Globo. Sociedade, 13 maio 2016. Adaptado. 
Esse problema ambiental provoca um dano direto à vida cotidiana dos cidadãos, que é a(o) 
(A) ampliação da violência intraurbana 
(B) diminuição dos incentivos fiscais municipais 
(C) implantação do setor informal da economia 
(D) incremento de doenças cardiovasculares 
(E) decréscimo do número de leitos hospitalares 
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COMENTÁRIOS: 
O texto da questão está falando sobre poluição atmosférica (do ar) nos centros urbanos. Esse é um dos 
principais problemas ambientais nas cidades, e representa grandes riscos à saúde humana. Automóveis e 
fábricas são os principais responsáveis pela poluição atmosférica nas cidades. Soma-se a isso a ausência ou 
baixa quantidade de árvores e vegetação, que atuam como “filtros” para purificar o ar. 
A poluição atmosférica é responsável por muitos problemas respiratórios e cardiovasculares. 
Não há nenhuma relação da poluição do ar com as demais alternativas da questão. 
Gabarito: D 
5. (CESGRANRIO/IBGE/2016 – AGENTE DE PESQUISAS POR TELEFONE) No Censo do IBGE de 2010, o 
país possuía uma população de aproximadamente 191 milhões de habitantes. Desses, cerca de 161 
milhões viviam nas zonas urbanas, enquanto apenas 29 milhões viviam na zona rural. Mas nem sempre foi 
assim. Até a década de 1960, a maioria da população morava no campo e a quantidade de cidades era bem 
menor do que a atual. [...] Na década de 1970, o número de habitantes morando nas cidades foi, pela 
primeira vez, maior do que a população que vivia na zona rural. Esse crescimento do meio urbano 
proporcionalmente maior do que o do meio rural recebe o nome de Urbanização [...] 
Disponível em: . Acesso em: 09 maio 2016. 
A partir de 1990, especialmente, há novas tendências no processo de urbanização brasileiro. Uma dessas 
tendências é a(o) 
(A) redução do custo de vida nas metrópoles 
(B) retração das áreas de ocupação irregular 
(C) alteração doritmo de crescimento das grandes cidades 
(D) aumento na velocidade das migrações inter-regionais 
(E) colapso das políticas de planejamento urbano a favor das classes média e alta 
COMENTÁRIOS: 
A partir da década de 1990, uma nova tendência verificada no processo de urbanização brasileiro é a 
alteração no ritmo de crescimento das grandes cidades. Após algumas décadas de acelerada expansão, o 
crescimento nas grandes cidades se tornou mais lento do que era verificado no passado. 
Isso não significa que as grandes cidades pararam de crescer, ou que seu crescimento está negativo, mas que 
as taxas de crescimento estão menores. 
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Ao mesmo tempo, as cidades médias (cidades que possuem entre 100 mil a 500 mil habitantes) passaram a 
se expandir no país, o que tem relação com a alteração no ritmo de crescimento das cidades grandes. 
Gabarito: C 
6. (CESGRANRIO/IBGE/2016 – AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO) 
 
Disponível em: <http://i216.photobucket.com/albums/cc225/faelsim/RMNordeste.jpg>. Acesso em: 30 
maio 2016. 
Na Figura, as áreas urbanas destacadas nos estados do Nordeste correspondem, exclusivamente, a 
A) regiões administrativas 
B) centros regionais 
C) regiões metropolitanas 
D) capitais estaduais 
E) regiões de integração 
COMENTÁRIOS: 
As áreas destacadas no mapa correspondem as regiões metropolitanas da região Nordeste. Fica fácil de 
distinguir quando vemos que das 10 áreas destacadas, oito estão em capitais estaduais. As capitais 
brasileiras, em sua grande maioria, formaram, ao longo do tempo, grandes centros urbanos, que, devido ao 
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seu crescimento, acabaram consolidando regiões metropolitanas. Exceção feita ao estado do Piauí, que não 
possui região metropolitana, mas possui a Região Integrada de Desenvolvimento da Grande Teresina, e, por 
isso, não consta na figura. Seu objetivo é semelhante ao de uma região metropolitana, mas abrange 
municípios de estados diferentes. 
Além disso, no mapa há duas regiões metropolitanas que não se situam em capitais: a Região Metropolitana 
do Sudoeste Maranhense e a Região Metropolitana do Cariri. 
Gabarito: C 
7. (FGV/IBGE/2016 – TÉCNICO DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS E ESTATÍSITICAS A I) A tabela abaixo 
apresenta os dados sobre a mobilidade pendular nas regiões metropolitanas do estado de São Paulo, nos 
anos de 2000 e 2010: 
 
As pesquisas sobre deslocamentos pendulares são de fundamental importância para subsidiar o 
planejamento urbano e regional, pois fornecem um indicador da integração funcional entre localidades. 
Compreende-se como mobilidade pendular e considera-se um dos efeitos de seu incremento para as regiões 
metropolitanas, respectivamente: 
(A) o deslocamento regular de pessoas para outros municípios, para fins de trabalho e/ou estudo, e de 
retorno aos seus domicílios; o aumento do contingente de passageiros nos transportes intermunicipais; 
(B) a circulação periódica de trabalhadores da casa para o trabalho e do trabalho para a casa; a melhoria da 
qualidade de vida dos trabalhadores residentes nos municípios da periferia da região metropolitana; 
(C) a transferência sazonal de trabalhadores das cidades médias para as grandes metrópoles em busca de 
emprego, lazer e moradia; a sobrecarga dos serviços de uso coletivo nas áreas centrais das regiões 
metropolitanas; 
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(D) a migração interna e temporária de trabalhadores, consumidores e estudantes para as periferias 
metropolitanas; a diminuição do preço da terra no núcleo metropolitano; 
(E) o movimento estacional de pessoas em busca de serviços públicos na área core da metrópole; o aumento 
do custo de transporte para as pessoas que realizam deslocamentos intermunicipais. 
COMENTÁRIOS: 
Mobilidade pendular é o movimento populacional regular em que as pessoas viajam da cidade em que 
residem para outra cidade onde trabalham ou estudam em tempo integral. Também é conhecida por 
migração pendular. Como é um movimento populacional regular, ocasiona o aumento do contingente de 
passageiros nos transportes intermunicipais. As pessoas se deslocam para municípios diferentes dos que 
residem. 
Gabarito: A 
8. (FGV/IBGE/2016 – TÉCNICO DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS E ESTATÍSITICAS A I) A teoria das 
localidades centrais considera os núcleos de povoamento, sejam grandes cidades ou núcleos semirrurais, 
como localidades centrais. Estas, por sua vez, são dotadas de funções centrais, que são atividades de 
distribuição de bens e serviços para uma população externa, residente da área de influência, em relação à 
qual a localidade central tem uma posição central. 
O quadro abaixo apresenta as cidades de uma rede urbana hipotética e suas funções. 
 
Adaptado de: Corrêa, Roberto Lobato. A rede urbana. São Paulo: Ática, 1989. 
A partir da análise do quadro e da teoria das localidades centrais, é correto afirmar que: 
(A) dentre os bens ou serviços distribuídos na rede urbana hipotética, X é o consumido com menor 
frequência; 
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(B) dentre os bens ou serviços distribuídos na rede urbana hipotética, R é o consumido com maior 
frequência; 
(C) dentre as cidades da rede urbana hipotética, a cidade 1 possui a menor área de influência; 
(D) dentre as cidades da rede urbana hipotética, a cidade 3 possui a maior centralidade; 
(E) dentre as cidades da rede urbana hipotética, a cidade 5 possui a menor centralidade. 
COMENTÁRIOS: 
Não precisa se apavorar com esta questão. A FGV é uma banca difícil mesmo. Com calma e atenção, pode-
se resolver tranquilamente. São cinco cidades – 1, 2, 3, 4 e 5. E cinco tipos de bens e serviços – R, W, Z, Y e 
X. Vejamos cada alternativa: 
(A) Incorreta. O bem e serviço X é consumido nas cinco cidades, é o consumido com maior frequência. 
(B) Incorreta. “R” só é consumido na cidade 1, é o bem e serviço consumido com menor frequência. 
(C) Incorreta. A cidade 1 está no topo da hierarquia urbana, sua área de influência é a maior, abrange as 
cidades 2, 3, 4 e 5. 
(D) Incorreta. A cidade 3 está no terceiro nível da hierarquia urbana. As cidades 1 e depois a 2 possuem mais 
centralidade que a 3. 
(E) Correta. A cidade 5 não exerce influência nas demais cidades, é a de menor centralidade. 
Gabarito: E 
9. (FGV/IBGE/2016 – TÉCNICO DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS E ESTATÍSITICAS A I) O texto a seguir 
descreve duas fases do processo de urbanização do território brasileiro após a década de 1950. 
“Desde a revolução urbana brasileira, consecutiva à revolução demográfica dos anos 1950, tivemos, 
primeiro, uma urbanização aglomerada, com o aumento do número - e da respectiva população - dos núcleos 
com mais de 20 mil habitantes, e em seguida, uma urbanização concentrada, com a multiplicação de cidades 
de tamanho intermédio [...].” 
Fonte: SANTOS, M. e SILVEIRA, M. Brasil: Território e Sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: 
Record, 2001: 202. 
 
 
 
 
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Mapa 1 Mapa 2 
Cidades com mais de500 mil habitantes – 1960 Cidades com mais de 500 mil habitantes – 1996 
 
Fonte: SANTOS, M. e SILVEIRA, M. Brasil: Território e Sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: 
Record, 2001. 
A terceira fase, representada nos mapas, caracterizou-se pela: 
(A) urbanização difusa; 
(B) reurbanização; 
(C) metropolização; 
(D) explosão demográfica; 
(E) periurbanização. 
COMENTÁRIOS: 
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Letra A, incorreta. A urbanização brasileira foi acelerada, desigual e concentradora. Se foi concentradora, 
não poderia ter sido difusa. 
Letra B, incorreta. Reurbanização é dotar um espaço urbano degradado ou decadente com uma melhor 
infraestrutura para que se tenha uma melhor qualidade de vida e revalorização do espaço no meio urbano. 
Letra C, correta. A urbanização foi essencialmente concentradora. Em 1950, o Brasil tinha três cidades de 
grande porte: apenas Rio de Janeiro, São Paulo e Recife abrigavam mais de 500 mil habitantes. Em 2000, 
nada menos que 31 cidades já tinham ultrapassado essa marca, número que chega a 38 em 2010. A 
concentração espacial determinou a aglomeração espacial: o resultado foi a metropolização, ou seja, a 
formação das metrópoles. A fonte da questão é o livro Brasil: Território e Sociedade no início do século XXI 
(Rio de Janeiro: Record, 2001: 202). Vejamos o que dizem os autores: Desde a revolução urbana brasileira, 
consecutiva à revolução demográfica, tivemos, primeiro, uma urbanização aglomerada, com o aumento do 
número – e da respectiva população – dos núcleos com mais de 20 mil habitantes, e em seguida, uma 
urbanização concentrada, com a multiplicação de cidades de tamanho intermédio, para alcançarmos, depois, 
o estágio da metropolização, com o aumento considerável de cidades milionárias e de grandes cidades 
médias. 
Letra D, incorreta. O conceito de explosão demográfica relaciona-se com um aumento elevado, acelerado e 
repentino da população. 
Letra E, incorreta. Periurbanização consiste no processo de expansão urbana para além dos subúrbios de 
uma cidade, caracterizando-se pelo desenvolvimento de atividades e estruturas urbanas misturadas com 
atividades rurais. 
Gabarito: C 
10. (CESGRANRIO/IBGE/2014 – AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO) As capitais estaduais 
brasileiras podem ser analisadas de acordo com o seu crescimento populacional, desde o primeiro censo 
brasileiro em 1872 até o censo de 2000. Entre as capitais mais antigas, opõem-se aquelas que tinham certo 
avanço à época do primeiro recenseamento e que, gradualmente, o perderam, como Salvador, e aquelas 
que conheceram um crescimento mais rápido. Finalmente, outras capitais conheceram um crescimento 
regular, ou seja, as capitais regionais que crescem com a região sobre a qual exercem atração, como 
Manaus. 
THÉRY, H. e MELLO, N. Atlas do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2008, p. 174. Adaptado. 
Com base no texto, qual a capital regional que conheceu, nesse período, um crescimento regular? 
a) Rio de Janeiro 
b) Recife 
c) Porto Alegre 
d) Fortaleza 
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e) São Paulo 
COMENTÁRIOS: 
Pessoal, cuidado para não fazerem confusão. Nesta questão, o examinador não está utilizando como 
referência a classificação das cidades da REGIC do IBGE. Observem que, no início do fragmento textual, está 
escrito “capitais estaduais brasileiras”. Depois, na pergunta, o examinador vai escrever “capitais regionais”. 
Ele chamou as capitais estaduais brasileiras de capitais regionais. Segundo o Atlas do Brasil, no período de 
1872 a 2010, Manaus, Belém e Porto Alegre conheceram um crescimento regular, ou seja, são capitais 
estaduais que cresceram com a região sobre a qual exercem atração. 
Gabarito: C 
11. (CESGRANRIO/IBGE/2014 – AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO) Com o avanço da urbanização 
do território brasileiro, nas áreas metropolitanas, surgiu um processo demográfico caracterizado pela 
migração diária de população trabalhadora entre municípios próximos, dependente, em grande medida, 
dos transportes coletivos e de massa. 
Esse movimento de população é denominado 
a) imigração 
b) migração de retorno 
c) transmigração 
d) migração pendular 
e) transumância 
COMENTÁRIOS: 
Migração pendular é um movimento populacional regular em que as pessoas viajam da cidade em que 
residem para outra cidade onde trabalham ou estudam em tempo integral. A rigor, não se trata de uma 
migração, já que o tempo de permanência não é longo e os movimentos definidos como migração são 
entendidos como movimentos definitivos ou de longa duração. 
Gabarito: D 
12. (CONSULPLAN/IBGE/2009) À medida que ocorre o crescimento espacial surgem alguns fenômenos 
urbanos. A partir desta afirmativa, relacione o fenômeno urbano (Conurbação, Megalópole e Região 
Metropolitana) com sua respectiva definição: 
1. Conurbação. 
2. Megalópole. 
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3. Região Metropolitana. 
( ) Trata-se da união espacial (combinação) de várias grandes cidades (metrópoles), formando uma 
gigantesca área urbanizada. 
( ) É uma união espacial de cidades vizinhas, devido ao crescimento horizontal. 
( ) É o conjunto de municípios contíguos e interligados socioeconomicamente a uma cidade principal 
(metrópole) com serviços públicos e infraestrutura comum 
A sequência está correta em: 
A) 1, 2, 3 
B) 3, 2, 1 
C) 2, 3, 1 
D) 2, 1, 3 
E) 1, 3, 2 
COMENTÁRIOS: 
Megalópole é o conjunto de metrópoles interligadas, formando uma gigantesca área urbanizada. 
Conurbação é o conjunto formado por duas ou mais cidades próximas em que ocorre interação física e 
funcional entre elas, como São Paulo o Osasco, por exemplo, duas cidades do estado de São Paulo. Regiões 
metropolitanas correspondem a grandes espaços urbanizados, formados por municípios adjacentes, 
integrados funcional e socioeconomicamente a uma metrópole. 
Gabarito: D (2,1,3) 
13. (CONSULPLAN/IBGE/2009) Considerando a atuação do Estado no processo de urbanização no 
Brasil, pode-se afirmar que: 
A) A ação do Estado deu-se sempre no sentido de intervir para “ajustar a desordem”, por meio do 
planejamento urbano. 
B) Um dos melhores exemplos para expressar a histórica capacidade do Estado brasileiro de sustentar 
qualquer processo de planejamento urbano são as experiências de cidades projetadas, como Belo Horizonte, 
em 1987; Goiânia, em 1935 e Brasília, em 1960. 
C) Brasília e sua periferia são a comprovação da consistência do planejamento urbano no Brasil. 
D) O poder público sempre buscou controlar a reprodução da segregação espacial. 
E) O poder público ao longo do processo de urbanização no Brasil age de forma paternalista ao urbanizar 
favelas, legitimando movimentos sociais urbanos como dos sem-terra, dos pró-favelas e dos cortiços, dando 
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títulos de posse para terrenos irregulares, asfaltando e urbanizando loteamentos com ruas e casas em 
desalinho. 
COMENTÁRIOS: 
A) Errada. A regra tem sido essa, o Estado brasileiro atua para fazer o planejamento urbano possível em 
cidades e zonas urbanas de urbanização consolidada. Claro que o Estado brasileiro tem atuado em prol de 
melhorar e planejar a expansão urbana das cidades brasileiras. Há muitos esforços e programas recentes 
nesse sentido. Masforam raros os casos em que atuou para planejar a construção de cidades, como Brasília, 
Palmas, Goiânia e Belo Horizonte. 
B) Errada. Não existiu e não existe essa capacidade histórica de o Estado brasileiro sustentar “qualquer” 
processo de planejamento urbano. Belo Horizonte foi projeta no século XIX e inaugurada em 1897. 
C) Errada. A fundação e o crescimento de Brasília produziram o entorno, periferia que fica na divisa do 
Distrito Federal com Goiás. São cidades não planejadas e com grandes problemas urbanos e sociais. Também 
a população do Distrito Federal é várias vezes maior do que a prevista quando do seu planejamento. 
Portanto, comprovações da fragilidade do planejamento urbano no Brasil. 
D) Errada. Historicamente, o poder público não demonstra capacidade de controlar a segregação espacial. 
E) Certa. Este é o gabarito, mas é complicado dizer que, ao longo do processo de urbanização no Brasil, o 
poder público tem agido de forma paternalista ao urbanizar favelas. A urbanização de favelas e 
assentamentos precários é, em regra, conquista dos movimentos sociais urbanos. Claro que eram terrenos 
irregulares e a urbanização se processa sobre uma ocupação já consolidada com muitas ruas e casas em 
desalinho. 
Gabarito: E 
14. (CONSULPLAN/IBGE/2009) Analise as afirmativas acerca dos problemas sociais e urbanos 
brasileiros: 
1. É muito comum ainda, nas cidades brasileiras, a morte de crianças por doenças transmissíveis, 
principalmente quando a elas se junta a desnutrição. 
2. A ampliação da infraestrutura urbana como água encanada, pavimentação de ruas, iluminação, 
transportes, redes de esgotos, tem acompanhado a periferia, beneficiando grande contingente populacional. 
3. Nos terrenos muito inclinados, os moradores veem colocadas em perigo suas próprias vidas quando as 
chuvas fortes provocam erosão, deslizamentos e desmoronamentos. 
É (são) verdadeira(s) apenas a(s) afirmativa(s): 
A) 1, 3 
B) 1, 2 
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==3e293==
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C) 2, 3 
D) 1 
E) 2 
COMENTÁRIOS: 
1. VERDADEIRA. É muito comum esse tipo de morte de crianças no Brasil. 
2. FALSA. Cabe destacar que os investimentos em infraestrutura urbana, como água encanada, 
pavimentação de ruas, iluminação, transportes e redes de esgotos cresceram muito no Brasil nos últimos 
anos, beneficiando milhões de pessoas. No entanto, ainda são insuficientes para atender ao déficit desses 
serviços que abrange grande contingente populacional das cidades e das suas periferias. 
3. VERDADEIRA. Nos últimos anos, o Brasil, infelizmente, tem convivido com notícias de tragédias de erosão, 
deslizamentos e desmoronamentos, como as da região serrana do Rio de Janeiro. Em todas elas, havia a 
presença de moradores e moradias em terrenos muito inclinados, em áreas de risco, impróprias para a 
ocupação humana. 
Gabarito: A (1,3) 
15. (CONSULPLAN/IBGE/2008 – AGENTE CENSITÁRIO) Sobre as regiões metropolitanas brasileiras 
pode-se afirmar que, EXCETO: 
a) As regiões metropolitanas do Brasil, criadas em 1973, por lei aprovada no Congresso Nacional, são 
definidas como um conjunto de municípios contíguos e integrados socioeconomicamente a uma cidade 
central, com serviços públicos e infraestrutura comum. 
b) No Brasil, são legalmente reconhecidas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) treze 
regiões metropolitanas, as quais localizam-se no entorno das capitais brasileiras. 
c) As regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro são consideradas nacionais, pois polarizam o país 
inteiro e as demais, são consideradas regionais ou locais, devido à abrangência da rede de polarização. 
d) Existem regiões metropolitanas que constam de aglomerações urbanas constituídas de duas ou mais 
cidades médias ou pequenas, nas quais a polarização de uma cidade de destaque pode ocorrer apenas em 
nível local. 
e) A metrópole paulista localizada em uma região metropolitana nacional é também considerada uma cidade 
global, pois está integrada aos fluxos mundiais. 
COMENTÁRIOS: 
a) Correto. As primeiras regiões metropolitanas do Brasil foram criadas em 1973, por meio de uma lei federal. 
Com a Constituição Federal de 1988, a criação de regiões metropolitanas passou a ser de competência dos 
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estados. Pode-se definir regiões metropolitanas como um conjunto de municípios contíguos e integrados 
socioeconomicamente a uma cidade central, com serviços públicos e infraestrutura comum. 
b) Incorreta. O IBGE não tem o poder legal de reconhecer ou não regiões metropolitanas, pois estas são 
criadas por leis estaduais. 
c) Correta. As regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro são consideradas nacionais, pois 
polarizam o país inteiro e as demais, são consideradas regionais ou locais, devido à abrangência da rede de 
polarização. 
d) Correta. A Constituição de 1988 atribuiu aos estados a competência para criação de regiões 
metropolitanas e aglomerações urbanas. Cada estado define seus critérios para a criação de regiões 
metropolitanas. Isso fez com que esse instituto fosse bastante desvirtuado por alguns estados, como Paraíba, 
Santa Catarina e Alagoas, que contam com 12, 10 e 6 regiões metropolitanas respectivamente. Sim, 
acreditem! E há no Brasil regiões metropolitanas com dois municípios e menos de trinta mil habitantes. Uma 
completa aberração! 
e) Correta. São Paulo está no topo da hierarquia urbana brasileira, é a grande metrópole nacional. 
Juntamente com o Rio de Janeiro, integra o seleto grupo das 40 cidades mais importantes do mundo, as 
cidades globais, na classificação de Saskia Sassen. O conceito de cidades globais está diretamente ligado à 
noção de poder. Essas cidades funcionam como centros de gestão de redes mundiais que desempenham 
funções políticas e econômicas de primeira grandeza. As cidades globais são centros de tomadas de decisões 
que afetam profundamente a vida das nações do mundo inteiro. Nessas cidades situam-se os principais 
mercados financeiros, as grandes instituições multilaterais, as sedes das mais poderosas empresas 
transnacionais. 
Gabarito: B 
16. (CONSULPAN/IBGE/2008 – AGENTE CENSITÁRIO) Observe a tabela abaixo e responda à questão: 
Taxa de Urbanização Brasileira Por Regiões (%) Brasil, 1950-1996 
 Região 1950 1970 1996 
Sudeste 44,5 72,7 89,3 
Sul 29,5 44,3 77,2 
Nordeste 26,4 41,8 65,2 
Centro-Oeste 24,4 48,0 84,4 
Norte 31,5 45,1 62,4 
Brasil 36,2 55,9 78,4 
FONTE: Anuário Estatístico do Brasil, 1997. 
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A tabela demonstra que o processo de urbanização da população brasileira se intensificou com o passar dos 
anos. Assinale a alternativa que contenha as regiões brasileiras nas quais esse processo ocorreu de forma 
mais intensa e menos intensa no período de 1970/1996, respectivamente: 
a) Sul e Centro-Oeste. 
b) Centro-Oeste e Sudeste. 
c) Nordeste e Norte. 
d) Sul e Norte. 
e) Sudeste e Nordeste. 
COMENTÁRIOS: 
Pessoal, é só comparar as taxas de urbanização em 1970 com as de 1996. Diminuir o percentual de 1996 em 
relação ao de 1970. Assim, temos: 
Sudeste: 89,3% - 72,7% = 16,6% 
Sul: 77,2 - 44,3 = 32,9 
Nordeste: 65,2 - 41,8 = 23,4 
Centro-Oeste: 84,4 - 48,0 = 36,4 
Norte: 62,4 - 45,1 = 17,4 
No período de 1970 a 1996, o processo de urbanização ocorreu de forma mais intensa no Centro-Oeste e 
menos intensa no Sudeste. 
Gabarito: B 
17. (NCE RJ/IBGE/2005) O processo de urbanização acelerou-se no Brasil a partirda década de 1960, 
resultando no crescimento da população urbana e na extensão da rede urbana por todo o território. No 
entanto, esse processo não foi equilibrado e teve como consequência: 
(A) o esvaziamento populacional das cidades médias; 
(B) o esvaziamento das Regiões Metropolitanas; 
(C) a concentração de população nas cidades médias e pequenas; 
(D) a concentração de população nas Regiões Metropolitanas; 
(E) a expansão das cidades pequenas e o esvaziamento das capitais. 
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COMENTÁRIOS: 
O processo de urbanização brasileira não foi planejado, foi rápido e desordenado. Uma das consequências 
de como o processo se deu foi a concentração de população nas Regiões Metropolitanas, que ofereciam as 
melhores condições de trabalho e maior diversidade de serviços urbanos. 
Gabarito: D 
18. (NCE RJ/IBGE/2005) O Brasil nunca deixou de ter pobres, eles mudaram de lugar. Até a primeira 
metade do século XX, a população de menor renda do país estava localizada, em sua maioria, no campo. 
Na atualidade, a grande concentração de população de baixa renda encontra-se: 
(A) nas áreas centrais das cidades; 
(B) na Região Amazônica; 
(C) nos municípios da periferia das Zonas Metropolitanas; 
(D) nos estados da Região Centro-Oeste; 
(E) nos pequenos municípios do Sudeste e do Sul. 
COMENTÁRIOS: 
Com 84% da população vivendo nas cidades, os municípios da periferia das regiões metropolitanas passaram 
a concentrar o maior contingente de população de baixa renda no Brasil. 
Gabarito: C 
 
Questões de outros concursos 
19. (MARINHA/COLÉGIO NAVAL/2017 – ALUNO) "A urbanização é um dos traços fundamentais da 
modernidade. Há urbanização quando o crescimento da população urbana supera o da população rural - 
um fenômeno que se verifica há mais de dois séculos na Europa e que adquiriu contornos mundiais ao 
longo do século XX.” 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. São Paulo. Atual, 2008, p. 225) 
O Brasil inicia sua caminhada rumo à modernidade industriai notadamente a partir da década de 1930. O 
crescente êxodo rural, além de uma drástica aceleração no ritmo do crescimento vegetativo, resultaram, 
inevitavelmente, em uma rápida e, por vezes, desorganizada urbanização. Sobre esse processo, assinale a 
opção que apresenta corretamente o conceito e sua respectiva definição. 
(A) Megalópole - local, no sentido topográfico, onde nasceu a cidade. 
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(B) Rede urbana - posição que uma cidade ocupa em relação aos fatores naturais ou geográficos da sua 
região. 
(C) Megacidade - conjunto de áreas contíguas e integradas socioeconomicamente a uma cidade principal. 
(D) Conurbação - superposição ou encontro de duas ou mais cidades em razão de seu crescimento. 
(E) Região metropolitana - “cidade-mãe", dotada dos melhores equipamentos urbanos de um país ou de uma 
região. 
COMENTÁRIOS: 
a) Incorreto. Megalópole é uma região densamente urbanizada, onde duas ou mais metrópoles estão 
conurbadas entre si. 
b) Incorreto. Rede urbana é a interligação das cidades de um território e as relações de influência e 
hierarquia que elas estabelecem umas com as outras. 
c) Incorreto. Megacidade é uma expressão criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para referir-se 
a toda e qualquer área urbana contínua com mais de 10 milhões de habitantes. 
d) Correto. Conurbação é a junção, o encontro da mancha urbana de duas ou mais cidades em razão de seu 
crescimento. 
e) Incorreto. Região metropolitana é uma área onde há um núcleo urbano densamente povoado circundado 
por outros núcleos urbanos menos povoadas. O núcleo urbano central polariza e dinamiza as demais cidades 
ao redor, influenciando-as econômica, social e politicamente. 
Gabarito: D 
20. (EXÉRCITO/EsFCEx/2016 – OFICIAL) Analise as afirmativas sobre as Metrópoles Brasileiras, 
colocando entre parênteses a letra V, quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a letra F, quando se 
tratar de afirmativa falsa. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. 
( ) Brasília, Salvador, Campinas e Recife são metrópoles nacionais. 
( ) São Paulo e Rio de Janeiro são metrópoles globais. 
( ) Manaus, Goiânia e Salvador são consideradas como metrópoles regionais. 
a) V -F -V 
b) V - V - F 
c) F - V - V 
d) V - F - F 
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e) F - V – F 
COMENTÁRIOS: 
I - Falso. Somente Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo são metrópoles nacionais. 
II - Verdadeiro. São Paulo e Rio de Janeiro são metrópoles globais, ou cidades globais. O conceito de cidades 
globais está diretamente ligado à noção de poder. Essas cidades funcionam como centros de gestão de redes 
mundiais que desempenham funções políticas e econômicas de primeira grandeza. 
III - Verdadeiro. Manaus, Goiânia e Salvador são consideradas como metrópoles regionais, ou somente 
metrópoles. Além dessas três cidades, as outras metrópoles regionais do Brasil são Belém, Fortaleza, Recife, 
Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre. 
Gabarito: C 
21. (EsSA/EXÉRCITO BRASILEIRO/2016 - CFS) A região brasileira, que desde o final da década de 1960, 
tornou-se a segunda mais urbana do país é a: 
A) Região Sudeste. 
B) Região Sul. 
C) Região Centro-Oeste. 
D) Região Nordeste 
E) Região Norte 
COMENTÁRIOS: 
A região brasileira, que desde o final da década de 1960, tornou-se a segunda mais urbana do país é a região 
Centro-Oeste, possuindo atualmente uma taxa de urbanização de 89% (IBGE, 2010). A urbanização do 
Centro-Oeste teve como principais fatores a fundação de Brasília; a construção de rodovias de integração 
nacional que interligaram a nova capital com o Sudeste, de um lado, e a Amazônia, de outro; e a expansão e 
mecanização da agropecuária no bioma do Cerrado. 
Gabarito: C 
22. (MARINHA/COLÉGIO NAVAL/2016 – ALUNO) Somente na segunda metade do século XX, o Brasil 
tornou-se um pais urbano, realidade que se materializou em função da sua dinâmica política e 
socioeconômica. Com relação à desenvoltura urbana nacional, é correto afirmar que 
a) o crescimento da população urbana em relação à rural coincidiu com o período de consolidação da 
industrialização do país, sendo, em 1980, a primeira vez em que houve mais habitantes nas cidades do que 
no campo. 
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b) a rede urbana de uma região envolve as relações entre o campo e a cidade e as relações entre os diferentes 
tipos de cidades, onde a existência de uma rede de transportes e de comunicação é fundamental para sua 
integração. 
c) a primeira cidade tecnológica ou tecnopolo surgiu no início dos anos 1940, em Campinas, no interior de 
São Paulo, e foi concebida a partir da iniciativa privada e tinha suas atividades concentradas na chamada 
química fina. 
d) a megalópole que se formou no eixo Rio de Janeiro - São Paulo - Belo Horizonte, demonstra o rápido 
crescimento urbano ocorrido no país a partir dos anos 1930, resultante do acelerado processo industrial da 
região Sudeste. 
e) o conceito de Região Metropolitana, surgido em 1973, ocorreu para designar o conjunto de municípios 
contíguos, porém desintegrados socioeconomicamente a uma cidade central, os quais passaram a competir 
entre si por melhores ofertas de infraestrutura eserviços. 
COMENTÁRIOS: 
a) Incorreto. A urbanização brasileira acompanhou a industrialização do país. A população urbana passa a 
crescer mais do que a população rural a partir do momento em que o Brasil se industrializa. Foi na década 
de 1960, que a população urbana passou a ser maior do que a população rural e não na década de 1980, 
como afirma a alternativa. 
b) Correto. Rede urbana é a interligação das cidades de um território e as relações de influência e hierarquia 
que elas estabelecem umas com as outras. A rede urbana envolve também as relações que as cidades 
estabelecem com o campo, e a existência de uma rede de transportes e de comunicação é fundamental para 
essa integração. 
c) Incorreto. Um tecnopolo é um centro tecnológico que reúne, num mesmo lugar, diversas atividades de 
pesquisa e desenvolvimento (P&D) em áreas de alta tecnologia, como institutos, centros de pesquisa, 
empresas e universidades, o que facilita os contatos pessoais e institucionais entre esses meios. No Brasil, o 
surgimento desses centros tecnológicos ocorre no final do século XX. Em Campinas está instalado o mais 
importante tecnopolo do Brasil. Ele concentra laboratórios tecnológicos da Unicamp (Universidade de 
Campinas), empresas de tecnologia de ponta, incubadoras e parques industriais. 
d) Incorreto. Na década de 1930, o Brasil era um país predominantemente rural. Alguns geógrafos 
reconhecem a existência de uma megalópole no eixo São Paulo – Rio de Janeiro, não incluindo Belo Horizonte 
nesse eixo. Entretanto, isso não é consenso, muitos fazem referência há uma megalópole em formação. A 
partir da 1930 acelera-se o crescimento da população urbana, mas essa só vai ser maioria na década de 1960. 
A região Sudeste liderou o processo da urbanização brasileira devido ao fato de ser nessa região que a 
industrialização se manifestou mais intensamente. 
e) Incorreto. As primeiras regiões metropolitanas foram criadas em 1973, pelo governo federal. O conceito 
de região metropolitana designa um conjunto de municípios contíguos, integrados socioeconomicamente a 
uma cidade central, a metrópole, que polariza os municípios do seu entorno. 
Gabarito: B 
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23. (EsFCEx/2015 – CONCURSO DE ADMISSÃO) Sobre a urbanização brasileira, considere as afirmativas 
abaixo e marque a opção correta. 
I. Ao longo da história da ocupação do território brasileiro, houve grande concentração de cidades nas faixas 
litorâneas, fenômeno associado ao processo de colonização. 
II. As regiões integradas de desenvolvimento também correspondem as regiões metropolitanas, mas com 
municípios situados em mais de um estado. 
III. A dispersão espacial das atividades econômicas diminui o papel de comando das grandes cidades, como 
São Paulo. 
IV. As regiões de influência das cidades brasileiras são delimitadas pelo fluxo de consumidores de que 
utilizam o comércio e os serviços no interior da rede urbana. 
(A) Somente I e II estão corretas. 
(B) Somente I, II e IV estão corretas. 
(C) Somente I, II e III estão corretas. 
(D) Somente II e III estão corretas. 
(E) Somente II, III e IV estão corretas 
COMENTÁRIOS: 
I - Correta. As primeiras cidades brasileiras se localizavam no litoral, pois é por onde se iniciou a ocupação e 
o povoamento do território brasileiro durante o período colonial. Ainda hoje, a concentração urbana e 
populacional é muito grande na faixa litorânea. 
II - Correta. Geograficamente as regiões integradas de desenvolvimento, também chamadas de RIDEs, 
conformam regiões metropolitanas. Porém, a instituição legal de uma região metropolitana só pode se dar 
por lei complementar estadual para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas 
de interesse comum entre municípios limítrofes. Entretanto, as RIDEs possuem municípios situados em mais 
de um estado da federação. Por isso são legalmente instituídas por lei complementar federal. O Brasil possui 
três RIDEs: do Distrito Federal e Entorno, de Petrolina-Juazeiro e da Grande Teresina. As RIDEs são 
administradas pelo Governo Federal, enquanto as Regiões Metropolitanas são administradas pelos 
respectivos governos estaduais. Mas, na prática, a função de ambas é a mesma: estabelecer políticas 
conjuntas de desenvolvimento social e econômico dos municípios contíguos, no que tange ao saneamento 
básico, uso do solo metropolitano, sistema viário e de transporte, distribuição de gás combustível canalizado, 
entre outros serviços. 
III - Incorreta. A dispersão espacial das atividades econômicas no Brasil não diminuiu o papel de comando 
das grandes cidades, como São Paulo. Na capital paulista encontram-se sedes de grandes corporações 
empresariais nacionais e estrangeiras que tomam decisões que impactam a totalidade ou parte significativa 
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do território brasileiro. As atividades econômicas se dispersam pelo território, mas os centros de comando 
continuam concentrados. 
IV - Incorreta. As regiões de influência das cidades são delimitadas por critérios como a gestão do território, 
avaliando o nível de centralidade dos poderes públicos no âmbito federal, a centralidade empresarial e a 
disponibilidade de equipamentos e serviços. 
Gabarito: A 
24. (EsSA/EXÉRCITO BRASILEIRO/2015 - CFS) Processo de integração física das manchas urbanas de 
duas ou mais cidades que cresceram horizontalmente até os seus limites municipais, podendo ser também 
uma integração funcional com intensos fluxos pendulares diários de trabalhadores. Este processo é 
denominado: 
A) segregação socioespacial. 
B) hierarquia urbana. 
C) gentrificação. 
D) conurbação. 
E) aglomerado subnormal 
COMENTÁRIOS: 
A integração física das manchas urbanas de duas ou mais cidades que cresceram horizontalmente até os seus 
limites municipais, e, muitas vezes, extrapolando esses limites é o que chamamos de conurbação. 
Gabarito: D 
25. (FCC/METRO SP/2015 – AGENTE DE SEGURANÇA METROVIÁRIA) Considere as seguintes 
afirmações: 
I. A falta de moradias ou déficit habitacional é uma das consequências do rápido crescimento da metrópole 
paulista. 
II. A região metropolitana de São Paulo tem como uma de suas características a pequena desigualdade 
socioeconômica entre seus habitantes. 
III. Um dos grandes desafios da metrópole paulista é ampliar a mobilidade urbana. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I. 
b) I e III. 
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c) I e II. 
d) II. 
e) II e III. 
COMENTÁRIOS: 
I. Correta. O crescimento rápido e desordenado da cidade de São Paulo ocasionou vários problemas urbanos, 
sendo um deles a falta de moradias ou déficit habitacional. 
II. Incorreta. São grandes as desigualdades econômicas, sociais e geográficas na região metropolitana de São 
Paulo. 
III. Correta. Um dos grandes desafios da metrópole paulista é ampliar a mobilidade urbana. Ampliar os meios 
de transporte coletivo; torná-los mais rápidos, confortáveis e baratos; transportar mais passageiros por 
metrô; promover a intermodalidade; dar mais fluidez ao trânsito e mais acessibilidade para quem anda a pé 
pela cidade são grandes desafios para a mobilidade urbana de São Paulo. 
Gabarito: B 
26. (MARINHA/COLÉGIO NAVAL/2015 – ALUNO) As cidades brasileiras têm tamanhos e número de 
habitantes muito diferentes e também desempenham variadas funções urbanas. Para um agrupamento 
ser considerado cidade é necessário que se observem os seguintesaspectos: população, densidade 
demográfica, infraestrutura e equipamentos urbanos, como rede de transportes e assistência médico-
hospitalar, escolas, comércio, bancos, áreas de lazer, etc. Sobre a dinâmica urbana brasileira é correto 
afirmar que 
(A) as primeiras cidades brasileiras surgiram somente na década de 1930, quando o desenvolvimento do 
setor secundário possibilitou a formação de pequenos núcleos urbanos e de uma economia compatível para 
tal. 
(B) até os anos 1950 ocorreu no país um forte fluxo imigratório, especialmente para São Paulo, visto que este 
estado reúne condições de infraestrutura para receber grande contingente populacional, fazendo essa 
unidade da federação se tornar a mais urbanizada do país. 
(C) a partir dos anos 1940, com o avanço do setor secundário, da queda na produção cafeeira, da geração de 
infraestrutura urbana e da migração campo cidade, especialmente de nordestinos, ocorreu um notável 
crescimento urbano do Sudeste. 
(D) a partir do início dos anos 1960 ocorreu no país a chamada desconcentração industrial, ou seja, estados 
como o de São Paulo deixaram de ser atrativos para a fixação industrial, estimulando uma reordenação do 
crescimento das cidades em direção ao interior do país. 
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(E) a urbanização brasileira deu-se de forma muito lenta, consequência do tardio processo de 
desenvolvimento dos setores secundário e terciário, fato que desencadearia nos seus grandes centros 
urbanos inúmeros problemas socioeconômicos. 
COMENTÁRIOS: 
a) Incorreto. Muito antes de 1930 já haviam cidades no Brasil. As primeiras cidades surgiram junto com a 
ocupação do país, no período colonial. Uma das primeiras cidades brasileiras foi Salvador, fundada em 1549. 
Ao longo do litoral, diversas outras cidades surgiram nesse período, como São Luís e Rio de Janeiro. 
b) Incorreto. De fato, o estado de São Paulo foi receptor de intensos fluxos migratórios internos e externos, 
antes e depois de 1950, decorrentes da expansão dos cafezais, da imigração estrangeira e da migração 
interna em função da industrialização brasileira. Contudo, São Paulo não dispunha de infraestrutura 
adequada para receber os grandes contingentes populacionais que chegaram ao estado, que é o terceiro 
mais urbanizado do país, conforme o Censo Demográfico de 2010 do IBGE. 
c) Correto. A partir dos anos 1940, com o avanço do setor secundário, da queda na produção cafeeira, da 
geração de infraestrutura urbana e da migração campo cidade, especialmente de nordestinos, ocorreu um 
notável crescimento urbano do Sudeste. 
d) Incorreto. A desconcentração industrial se iniciou na década de 1980, mais intensamente a partir da 
década de 1990. Muitas indústrias deixaram áreas tradicionais, como no estado de São Paulo, e instalaram 
unidades fabris em novos espaços na busca de vantagens econômicas, como isenção de impostos, menores 
custos de produção, mão de obra mais barata, mercado consumidor significativo e atuação sindical fraca. 
e) Incorreto. A urbanização brasileira ocorreu de forma muito rápida, em um curto espaço de tempo. Em 
1950, quase dois terços dos brasileiros habitavam o meio rural, mas 20 anos depois a população urbana já 
era maioria. De forma resumida, a urbanização brasileira teve como causas a industrialização do país e a 
modernização do campo, que juntos causaram o êxodo rural. A urbanização brasileira ocorreu de forma 
desordenada e não planejada, fato que desencadearia nos centros urbanos inúmeros problemas 
socioeconômicos. 
Gabarito: C 
27. (EsPCEx/2014 – CONCURSO DE ADMISSÃO) “Sob o impacto da modernização econômica e da 
integração nacional, o Brasil passou de um país agroexportador e rural a um país urbano e industrial. Um 
processo vertiginoso de urbanização revolucionou [...] a sociedade brasileira em apenas meio século. Mas 
esse é um processo regionalmente desigual […].” 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o Ensino Médio. 2 ed. São Paulo: Atual, 2012, p. 264). 
As desigualdades no ritmo da urbanização regional do Brasil evidenciam-se 
I - na configuração geral das redes de transporte, a qual se apresenta mais densa e articulada nas regiões 
mais povoadas e economicamente mais dinâmicas, como as do Sudeste e do Sul do País. 
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II - na configuração de suas redes urbanas, as quais se apresentam menos integradas nas regiões Norte e 
Centro-Oeste, e são caracterizadas por um pequeno número de metrópoles e um grande número de cidades 
médias com a função de capitais regionais. 
III - nas fortes diferenças no ritmo de transferência da população do meio rural para o meio urbano, 
destacando-se a região Nordeste que, devido ao intenso êxodo rural sofrido, conheceu uma rápida trajetória 
de urbanização. 
IV - nos diferentes níveis de investimentos de capital realizados tanto pelo Estado como por empresas 
nacionais e transnacionais, que, selecionando um número reduzido de cidades no País, acabaram 
determinando um processo de metropolização mais acentuado na região Centro-Sul. 
Assinale a alternativa em que todas as afirmativas estão corretas. 
[A] I e III 
[B] II e III 
[C] III e IV 
[D] I e IV 
[E] I, III e IV 
COMENTÁRIOS: 
I - Correta. O Sudeste e o Sul são as regiões mais dinâmicas e mais densamente povoadas do Brasil. Assim, é 
previsível que possuam a rede de transportes mais densa e articulada do Brasil. 
II - Incorreta. Na configuração das redes urbanas brasileiras, as regiões se distinguem nitidamente. O 
Sudeste, e em menor escala, o Sul apresentam redes complexas, organizadas em torno de metrópoles e com 
diversas cidades médias que desempenham funções de capitais regionais. Nas regiões Norte e Centro-Oeste, 
a rede urbana carece de cidades medias, um reflexo da baixa densidade demográfica, sendo a rede urbana 
dessas regiões fortemente dependente das metrópoles. Não há um grande número de cidades médias com 
a função de capitais regionais. 
III - Incorreta. No Nordeste, o processo de urbanização avançou de modo mais lento que nas demais regiões. 
A estrutura agrária do Agreste, baseada em pequenas propriedades familiares, limitou o êxodo rural. Ao 
mesmo tempo, o fraco dinamismo das atividades comerciais e de serviços reduziu a atração exercidas pelas 
cidades. 
IV - Correta. O processo de urbanização brasileiro foi desigual e concentrador, um reflexo das condições em 
que ocorreu a industrialização e modernização da economia do país. Desde seus meados, na década de 1930, 
e, ainda mais após a Segunda Guerra Mundial, a industrialização baseou-se em investimento volumosos de 
capital, realizados pelo Estado, por empresas nacionais ou pelos conglomerados transnacionais. Um número 
reduzido de cidades que apresentavam vantagens prévias tornou-se alvos dos investimentos, sobretudo as 
cidades do Centro-Sul, como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre e Belo Horizonte, o que 
determinou um processo de metropolização mais acentuado nesta parte do Brasil. 
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Gabarito: D 
28. (CONSULPLAN/PREFEITURA DE NATIVIDADE/2014 – GUARDA MUNICIPAL AMBIENTAL) De acordo 
com informações da Organização das Nações Unidas (ONU), no ano de 2005, o Brasil registrava uma taxa 
de urbanização de 84,2% e, de acordo com algumas projeções, até 2050, a porcentagem da população 
brasileira que vive em centros urbanos deve saltar para 93,6%. Em termos absolutos serão 237,751 milhões 
de pessoas morandonas cidades do país na metade deste século, como mostra a figura a seguir. 
 
Sobre a urbanização no Brasil, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. 
( ) A urbanização do país não se distribui igualitariamente por todo o território nacional, concentrando‐se, 
principalmente, na região Sudeste, formada pelos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e 
Espírito Santo. 
( ) Apenas no início do século XXI é que a população rural declinou de forma acentuada, tornando‐se grande 
minoria, o que caracterizou o país como uma nação intensamente urbanizada. 
( ) O processo de urbanização no Brasil se assemelha ao europeu pela forma lenta que se deu, diferenciando 
apenas do fato de que na Europa foi menos volumosa e acompanhada pela oferta de empregos urbanos, 
moradias, escolas, saneamento básico etc. 
( ) A urbanização vem ocorrendo de maneira desordenada, de forma que os municípios encontram‐se 
despreparados para atender às necessidades básicas dos migrantes, gerando uma série de problemas sociais 
e ambientais, dentre os quais destacam‐se o desemprego, a criminalidade e a favelização. 
A sequência está correta em 
a) F, F, V, V. 
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b) F, V, V, F. 
c) V, F, V, F. 
d) V, F, F, V. 
COMENTÁRIOS: 
Primeira alternativa – Verdadeira. A urbanização do país não se distribui igualitariamente por todo o 
território nacional, concentrando‐se, principalmente, na região Sudeste, formada pelos estados de São 
Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. 
Segunda Alternativa – Falsa. O Censo de 1960 indicou que 55% da população era rural. No Censo seguinte, 
de 1970, a população rural já passou a ser minoria, com 44%. Em 2000, 81% da população era urbana. Até a 
década de 1960, a população rural cresceu em números absolutos. A partir daí, passou a diminuir. 
Terceira Alternativa – Falsa. A urbanização brasileira foi acelerada. Em poucas décadas, o Brasil alcançou um 
alto percentual de população urbana. Foi um processo desordenado, sem a implementação de políticas 
indispensáveis para a inserção urbana digna da massa que abandonou o meio rural brasileiro. 
Quarta Alternativa – Verdadeira. A urbanização vem ocorrendo de maneira desordenada, de forma que os 
municípios encontram‐se despreparados para atender às necessidades básicas dos migrantes, gerando uma 
série de problemas sociais e ambientais, dentre os quais destacam‐se o desemprego, a criminalidade e a 
favelização. 
Gabarito: D (V, F, F, V) 
29. (ESAF/MPOG/2013 – EPPGG) O Atlas do Censo Demográfico 2010, elaborado pelo Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), confirma que a concentração econômica tem um limite, 
estimulando o surgimento de novas fronteiras para o desenvolvimento. O que se verifica, hoje, no Brasil, 
é a mudança do eixo das correntes migratórias internas, com a descentralização das atividades produtivas 
e a substituição dos antigos polos de atração para as pessoas que buscam melhores condições de trabalho 
e estudo. A respeito do tema, assinale a opção correta. 
a) Diferentemente do Rio de Janeiro, a capital paulista procura renovar seu modelo econômico ao incentivar 
a instalação de grandes corporações industriais no município, oferecendo facilidade de locomoção de 
pessoas e de circulação dos produtos, além de isentá-las de impostos e tributos por generoso espaço de 
tempo. 
b) Surpreendentemente, pesados investimentos em infraestrutura, como a construção de portos e 
hidrelétricas, por mais que dinamizem a economia da região em que se encontram, recebem contingentes 
de migrantes em volume pouco significativo, tal como se comprova em cidades como Vitória, Palmas e Porto 
Velho. 
c) O Centro-Oeste, na atualidade, afasta-se de sua histórica vocação para a agropecuária, dela se 
distanciando quase que integralmente, para se transformar na mais recente área de expansão da fronteira 
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industrial brasileira; é o que se verifica, por exemplo, nas áreas de química fina e de componentes eletrônicos 
no Sudoeste de Goiás e no Norte de Mato Grosso. 
d) Embora com mercado consumidor pouco atraente, cidades emergentes como Brasília e Goiânia, sem 
maiores problemas de mobilidade urbana, de mão de obra qualificada e de segurança pública, além de 
contarem com moderna ligação ferroviária entre ambas, atraem elevados investimentos e crescentes fluxos 
migratórios. 
e) Enquanto as duas principais regiões metropolitanas do país perdem a relevância do passado como centro 
de recepção dos fluxos migratórios internos, emergem centros regionais que, impulsionados pelo dinamismo 
da economia, atraem crescentes levas de novos moradores, a exemplo de Campinas, Vitória, Uberlândia e 
Sorocaba. 
COMENTÁRIOS: 
a) Errada. As metrópoles nacionais, São Paulo e Rio de Janeiro, vivem um processo de desindustrialização. O 
fenômeno não é recente e também ocorre em outras grandes cidades do Brasil e do mundo. O alto custo de 
manutenção, a saturação das estruturas de transporte, os conflitos com a vizinhança e a regulação municipal 
cada vez mais rígida são fatores que têm afastado as indústrias dessas capitais. Elas procuram renovar o seu 
modelo econômico transformando-se em centros de excelência em serviços cada vez mais sofisticados e 
diversificados. São Paulo, por exemplo, é a capital brasileira do turismo profissional e de negócios. O Rio de 
Janeiro vem investindo e sendo sede de grandes eventos mundiais, tais como os dos segmentos esportivo, 
religioso, cultural e de entretenimento. 
b) Errada. Pesados investimentos em infraestrutura, como portos e hidroelétricas, necessitam de grande 
quantidade de mão de obra, atraindo, muitas vezes, centenas e até milhares de trabalhadores para a região 
onde se localizam. Exemplo é a Usina de Santo Antônio, em construção no Rio Madeira, na cidade de Porto 
Velho, que emprega mais de 10 mil trabalhadores. Outro exemplo é a polêmica Usina de Belo Monte, Pará, 
cuja previsão é de, no pico da obra, ter 28 mil trabalhadores contratados. 
c) Errada. Não tem como errar esta questão! É claro que está errada. O Centro-Oeste segue desenvolvendo 
e ampliando a sua produção agropecuária. Grande produtora de grãos como a soja, cultivo em que a região 
responde por mais da metade da produção nacional. Com mais de 72 milhões de cabeças de gado, o rebanho 
bovino do Centro-Oeste é o maior do país. A indústria regional é pouco expressiva, mas vem crescendo em 
importância com destaque para os ramos alimentício, farmacêutico, minerais não metálicos e madeireiro. 
d) Errada. Existe a intenção de construção da ferrovia Brasília-Goiânia, passando por Anápolis (GO), ou seja, 
não há ligação ferroviária entre as duas capitais. Também não se pode afirmar que elas não têm maiores 
problemas de mobilidade urbana, mão de obra qualificada e segurança pública. É o contrário, ambas contam 
muitos problemas nessas áreas de política pública. 
e) Certa. As empresas buscam novas regiões para se instalarem, escolhendo cidades com localização 
estratégica, com boa oferta de infraestrutura, serviços e condições econômicas para desenvolverem suas 
atividades. Também buscam continuar bem situadas em relação ao seu mercado consumidor. Campinas, em 
São Paulo, é um exemplo de cidade que se beneficia dessa tendência, com a instalação de empresas de 
informática, telecomunicações e petroquímica. 
Gabarito: E 
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30. (ESAF/MPOG/2013– EPPGG) Sabe-se que a Revolução Industrial, iniciada em fins do século XVIII, 
alterou radicalmente o sistema produtivo e as próprias bases da sociedade contemporânea. No Brasil, a 
histórica imagem de um país essencialmente agrário, com uma sociedade ruralizada ao extremo, começa 
a desaparecer a partir dos anos 1930, com o surgimento da indústria de base, que se fez acompanhar da 
rápida urbanização. A esse respeito, é correto afirmar que: 
a) a moderna urbanização brasileira se fez de modo relativamente planejado e ordenado, cujo símbolo maior 
é a construção de Brasília. 
b) o fluxo migratório do campo para as cidades, especialmente na década de 1960, deveu-se à conturbação 
política daquele período. 
c) diferentemente do que ocorre hoje, os maiores fluxos migratórios entre os anos 1950 e 1970 dirigiram-se 
ao Centro-Oeste devido à expansão da fronteira agrícola. 
d) a celeridade da urbanização brasileira é constatada pelo IBGE: se, em 1950, em torno de 70% da população 
viviam no campo, hoje, cerca de 85% vivem em áreas urbanas. 
e) o inchaço das cidades traz graves problemas de infraestrutura: no Brasil, por exemplo, os níveis de 
saneamento básico são idênticos aos encontrados na África Subsaariana. 
COMENTÁRIOS: 
a) Errada. A moderna urbanização brasileira não foi objeto de planejamento por parte do poder público. Ela 
ocorreu de forma rápida e desordenada e teve como principais fatores a industrialização tardia e o êxodo 
rural. As cidades cresceram de forma rápida e desigual, ocasionando a formação de bolsões de miséria e 
pobreza, com moradias precárias e carência de serviços públicos, tais como saneamento, energia, saúde e 
transporte coletivo. 
b) Errada. O fluxo migratório do campo para as cidades deveu-se à modernização técnica da agricultura e à 
concentração crescente da propriedade fundiária no campo, associadas à industrialização, que necessitava 
de grande quantidade de mão de obra para trabalhar nas unidades fabris, na construção civil, no comércio 
ou nos serviços urbanos. 
c) Errada. Os maiores fluxos migratórios entre os anos de 1950 e 1970 dirigiram-se para o Sudeste, região 
que recebeu o maior número de migrantes no século XX. No começo do século XXI, o Centro-Oeste, por 
causa do Distrito Federal e da expansão do agronegócio, é a região que tem recebido o maior fluxo 
migratório. 
d) Certa. O Brasil viveu um acelerado processo de urbanização. Em 1950 em torno de 70% da população vivia 
no campo; hoje, cerca de 85% vivem nas cidades, conforme dados do IBGE. 
e) Errada. Uma barbada esta reposta. A África é o continente mais pobre do mundo, cujos indicadores 
socioeconômicos no geral são ruins. Os índices de cobertura de saneamento básico no Brasil são bem 
melhores que os da África Subsaariana. 
Gabarito: D 
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31. (EsPCEx/2013 – CONCURSO DE ADMISSÃO) Segundo o IBGE, em 2007, o nível de urbanização 
brasileira já era de 83,5%, índice superior ao da maior parte dos países europeus. Alguns estudiosos 
acreditam que o Brasil apresenta, na verdade, nível de urbanização menor do que revelam as estatísticas 
do IBGE. De acordo com os estudiosos, essa elevada urbanização apontada pelas estatísticas deve-se ao 
fato de a legislação do País considerar como urbanas as localidades que 
[A] são sede de município ou de distrito e as demais áreas definidas como urbanas pelas legislações 
municipais. 
[B] possuem população absoluta acima de 5 mil habitantes. 
[C] possuem mais de 8 (oito) mil eleitores. 
[D] apresentam densidade demográfica superior a 150 hab/Km2 tal como definem os países da OCDE. 
[E] possuem determinadas infraestruturas e equipamentos coletivos, como escolas e postos de saúde, e 
funcionem como um polo de distribuição de bens e serviços. 
COMENTÁRIOS: 
No Brasil, são consideradas áreas urbanas as localidades que são sede de município ou de distrito e as demais 
áreas definidas como urbanas pelas legislações municipais. 
Uma população absoluta específica, uma quantidade de eleitores, uma densidade demográfica específica ou 
às infraestruturas presentes não são critérios utilizados pela legislação para definir uma área urbana. 
Gabarito: A 
32. (FGV/PM-MA/2012 – SOLDADO MILITAR) A estrutura das maiores metrópoles brasileiras apresenta 
situações e problemas que revelam a complexidade dos grandes espaços urbanos. 
As alternativas a seguir apresentam corretamente situações ou problemas relativos à organização interna 
das metrópoles brasileiras, à exceção de uma. Assinale-a. 
a) A segregação residencial exclui grupos de renda mais baixa dos espaços reservados para os grupos 
economicamente dominantes. 
b) O uso do solo urbano mostra grande diversidade – residencial, industrial, comercial, de serviços ou misto. 
c) A estrutura viária atende com eficiência os fluxos realizados pelos trabalhadores entre suas áreas de 
moradias e seus locais de trabalho. 
d) A área central corresponde, quase sempre, ao centro histórico e, em alguns casos, ao moderno centro de 
negócios. 
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e) A proliferação de subcentros de comércio e de serviços resulta da expansão da metrópole em termos 
físicos e populacionais. 
COMENTÁRIOS: 
Ora pessoal, sabe-se que, nas metrópoles brasileiras, a estrutura viária não atende com eficiência os fluxos 
realizados pelos trabalhadores entre suas áreas de moradias e seus locais de trabalho. O trânsito é muitas 
vezes caótico, o transporte coletivo deficiente e os engarrafamentos são diários e às vezes atingem dezenas 
ou centenas de quilômetros, conforme a metrópole. 
Gabarito: C 
33. (EsFCEx/2012 – CONCURSO DE ADMISSÃO) A urbanização brasileira diferencia-se, em vários 
aspectos, da urbanização dos países Centrais. Analise as afirmativas abaixo colocando entre parênteses a 
letra V, quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a letra F quando se tratar de afirmativa falsa. A seguir, 
assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. 
( ) No Brasil o setor secundário ultrapassou rapidamente o setor terciário. 
( ) Nos países Centrais, o campo se transformou ao mesmo tempo em que a cidade. 
( ) Nos países Centrais, as cidades foram espaços de lutas intensas de movimentos sociais. 
( ) A modernização do Campo Brasileiro antecedeu à industrialização. 
A) F-V-F-V 
B) F-V-F-F 
C) V-F-F-F 
D) V-V-V-F 
E) F-F-V-V 
COMENTÁRIOS: 
I - Falso. Ocorreu justamente o contrário do que afirma a questão: o setor terciário (setor de comércio e 
serviços) ultrapassou o setor secundário (setor industrial). No mundo todo, a tendência é que o crescimento 
do setor terciário acompanhe a expansão do setor secundário, e, principalmente, da urbanização. Devido à 
intensificação e difusão da atividade industrial, aumentaram as demandas por diversos serviços, 
principalmente aqueles referentes ao transporte e à comunicação. Com a concentração populacional nas 
grandes cidades, a demanda por serviços e a prática do comércio apresentam grandes ritmos de 
crescimento. 
II - Verdadeiro. Os processos de transformação do espaço rural e do espaço urbano são dialéticos. Quando 
o campo se transforma, a cidade também se transforma. Por exemplo, na época do Renascimento Cultural, 
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com o esvaziamento do campo, começam a surgir os burgos. Atualmente, conforme o campo se moderniza, 
ele se relaciona diretamente com a produção tecnológica da cidade. O processo de êxodo rural tambémexemplifica bem essa relação dialética. A migração do campo para as cidades transforma significativamente, 
de forma simultânea, ambos os espaços. 
III - Falso. Nos países centrais, muitos movimentos sociais ocorreram no espaço urbano, principalmente os 
movimentos ligados aos trabalhadores, como o ludismo, o cartismo e muitas greves. Tivemos também as 
Revoluções de 1848 ou Primavera dos Povos, as Revoluções Liberais e muitas guerras civis em busca de 
unificações ou independências dos estados nacionais. A banca deu o gabarito como falso, mas é uma 
alternativa questionável e passível de recurso. 
IV - Falso. A industrialização brasileira antecedeu à modernização do campo. De maneira geral, estabelece-
se a década de 1930 como o primeiro grande período industrializador no Brasil, no governo de Getúlio 
Vargas, com forte intervenção estatal em setores de base. A modernização do campo brasileiro começa a se 
verificar de forma mais contundente após a segunda metade do século XX. 
Gabarito: B 
34. (CESGRANRIO/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO RN/2011 – Professor de Geografia) A metropolização 
corresponde ao processo de formação de metrópoles, que é acompanhado do crescimento acelerado de 
certas cidades, como reflexo da modernização e da concentração econômica em alguns pontos do 
território. Há, contudo, uma tendência atual de reversão no crescimento das grandes metrópoles porque 
indústrias e empresas do setor de serviços passam a escolher localizações geográficas alternativas às 
saturadas metrópoles, provocando redução nos índices de crescimento das grandes cidades e aumento 
dos índices de crescimento das cidades médias. 
Qual o nome desse fenômeno? 
(A) Megalópole 
(B) Desmetropolização 
(C) Metrópole expandida 
(D) Macrocefalia urbana 
(E) Região metropolitana 
COMENTÁRIOS: 
A desmetropolização é um fenômeno recente que consiste na “fuga” de pessoas e empresas dos grandes 
centros inchados e saturados para cidades de pequeno e médio porte. 
Gabarito: B 
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35. (EsFCEx/2010 – CONCURSO DE ADMISSÃO) As metrópoles e grandes cidades brasileiras apresentam 
um grande déficit de habitação. Assinale a alternativa que pode ser considerada causa deste déficit. 
A) A desarticulação entre os entes federativos. 
B) A carência de planejamento urbano integrado. 
C) A natureza monopolista do mercado do solo urbano. 
D) A falta de espaço físico devido ao grande contingente de pessoas. 
E) A ausência de títulos fundiários nas camadas mais pobres da população. 
COMENTÁRIOS: 
a) Incorreto. Não se pode dizer que os entes federativos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) são 
desarticulados no país. Eles se articulam na promoção de muitas políticas públicas, inclusive de políticas 
habitacionais, como o Minha Casa Minha Vida. 
b) Incorreto. Embora o planejamento urbano integrado possa ajudar no problema do déficit habitacional, 
não é a carência do mesmo que causa o déficit. A natureza do déficit habitacional está na especulação 
imobiliária, que impossibilita boa parte da população de morar em condições dignas. 
c) Correto. O déficit habitacional é um dos grandes problemas urbanos do Brasil. Pode-se dizer que uma das 
causas desse déficit é a natureza monopolista do mercado do solo urbano. Contraditoriamente, em paralelo 
à carência de moradias, o Brasil apresenta imóveis vagos em número suficiente para zerar o déficit 
habitacional. Parte expressiva desses imóveis estão vagos em função da especulação imobiliária, que 
consiste na aquisição de imóveis, por pessoas ou empresas, sem nenhuma intenção de utilizá-los para fins 
produtivos ou habitacionais, mas para vendê-los ou aluga-los mais tarde por um preço mais alto. 
d) Incorreto. Os grandes centros urbanos apresentam grande densidade demográfica, mas a falta de espaço 
físico não é o que causa o déficit habitacional. A falta de espaço físico pode ocasionar o processo de 
periferização e metropolização, quando as pessoas são forçadas à se mudarem para locais mais distantes 
dos centros urbanos. 
e) Incorreto. O problema não é a falta de um papel, a falta de um título fundiário de propriedade. O problema 
é a falta de acesso à moradia digna, de qualidade. 
Gabarito: C 
36. (EsFCEx/2010 – CONCURSO DE ADMISSÃO) Considera-se característica histórica da urbanização 
brasileira: 
A) um processo que se ampara na Teoria das Localidades Centrais. 
B) cidades interioranas que nasceram a partir de necessidades administrativas. 
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C) aglomerações que sempre se basearam na exploração de matas e florestas. 
D) cidades que se voltavam muito mais para o exterior do que para o território nacional. 
E) localizações que buscaram a integração nacional como forma de defesa do território. 
COMENTÁRIOS: 
a) Incorreto. A teoria dos lugares centrais formulada por Walter Christaller procura entender a organização 
da rede de cidades partindo de uma ideia geral de centralidade. Segundo esta teoria, um centro urbano 
fornece um conjunto de bens e serviços a uma determinada área envolvente (área de influência ou região 
complementar). Cada um destes lugares centrais pode ser classificado hierarquicamente em função da 
quantidade e diversidade de bens e serviços que fornecem à sua área de influência. A teoria dos lugares 
centrais inspirou a criação dos estudos e mapas de região de influência das cidades, como o da REGIC, feito 
pelo IBGE, e o conceito de redes urbanas. No Brasil, o que se verificou historicamente foi a constituição de 
grandes centros concentradores das principais funções e estruturas urbanas, expressado na forma de uma 
rede urbana polarizada por poucas cidades. Somente a partir da segunda metade do século XX, a rede urbana 
brasileira começa a se tornar mais complexa e com mais trocas entre as cidades. 
b) Incorreto. Na década de 1960, a construção de Brasília e a transferência da capital brasileira para o 
Planalto Central foram amparados na ideia de ocupação interiorana do país. Entretanto, isso aconteceu num 
período bem mais recente. A maioria das cidades com funções administrativas na história do Brasil foram 
situadas no litoral do país. Ao longo da história, poucas cidades interioranas nasceram a partir da necessidade 
administrativa. A maioria delas nasceu a partir de atividades econômicas, como a mineração, cafeicultura e 
pecuária. 
c) Incorreto. Essa não é uma das características históricas da urbanização brasileira. A exploração de matas 
e florestas geralmente ocorreu afastada dos centos urbanos ou em suas proximidades. 
d) Correto. Colônia de Portugal durante 321 anos, o Brasil por muito tempo foi um fornecedor de matérias-
primas de exportação, como o açúcar, café e ouro. Nesse cenário, as cidades se voltavam muito mais para 
gerenciar essa exploração que era subordinada aos mercados exteriores. Historicamente, pouco se pensou 
no desenvolvimento interno, em cidades que se voltavam para o território nacional. 
e) Incorreto. Ao longo de grande parte da história brasileira, não houveram muitas ações para realizar uma 
efetiva integração nacional brasileira. O interior brasileiro permaneceu desocupado e esquecido, com alguns 
focos de ocupação pelo desenvolvimento de atividades econômicas. 
Gabarito: D 
 
 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
 
1. (CESPE/IPHAN/2018 - ANALISTA) Julgue o item a seguir, com relação aos traços gerais da 
organização e da formação doespaço geográfico brasileiro na época da incorporação do Brasil ao império 
português. 
A produção gerada na colônia estava organizada de forma a atender as necessidades do mercado interno 
e estimular o desenvolvimento da colônia. 
COMENTÁRIOS: 
No período colonial, o Brasil era um território administrado por Portugal, que explorava os recursos naturais 
existentes com o objetivo de obter vultosos lucros para seu país. Os produtos explorados possuíam excelente 
valor no mercado internacional, a exemplo do açúcar, do pau-brasil e do ouro. 
Dessa maneira, a produção gerada na colônia estava organizada de forma a atender as necessidades do 
mercado externo e estimular o desenvolvimento da metrópole. Portugal não tinha nenhuma preocupação 
de desenvolver a colônia. 
Gabarito: Errado 
2. (CESPE/CBM-AL/2017 - OFICIAL) Julgue o próximo item, acerca da formação territorial e de 
questões ambientais brasileiras. 
O mapa a seguir representa o traçado da linha de Tordesilhas, resultante do tratado que estabeleceu os 
limites da ocupação espanhola e portuguesa nas Américas e foi a referência inicial para a configuração do 
território brasileiro, completada ainda ao tempo do Império com a anexação do território do Acre. 
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COMENTÁRIOS: 
O Acre só foi anexado ao território brasileiro em 1903, por meio do Tratado de Petrópolis. O Brasil não era 
mais um Império, já era uma República. A atual configuração do território brasileiro só foi completada no 
Brasil República. 
Gabarito: Errado 
3. (CESPE/IRB/2016 - DIPLOMATA) Acerca da formação territorial brasileira, julgue o item a seguir. 
Nos três primeiros séculos de colonização portuguesa no Brasil, a produção no território brasileiro era 
fundada na criação de um meio técnico mais dependente do trabalho direto e concreto do homem do que 
da incorporação de capital à natureza. 
COMENTÁRIOS: 
O conceito de meio técnico se refere, de forma simplificada, às técnicas que o ser humano utiliza para se 
relacionar com o meio, modificando-o e o explorando economicamente. Há um grande abismo entre o 
estágio tecnológico e científico do período colonial e da atualidade. Exemplo é a agricultura, que era na base 
do arado, da enxada, de ferramentas e técnicas simplificadas. Ou seja, era muito mais dependente do 
trabalho direto e concreto do homem do que da incorporação de capital à natureza. 
A incorporação de capital à natureza se refere aos meios utilizados para transformá-la e para a exploração 
econômica. Voltamos à agricultura, onde, na atualidade se utilizam modernas máquinas, produtos químicos, 
pesquisa científica, informática etc. Isso tudo é capital, é dinheiro investido na produção. Ou seja, uma 
intensa incorporação de capital à natureza. 
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Essa incorporação de capital também se dá em outras formas de produção do território, como as 
infraestruturas, a abertura de estradas etc. No período colonial era mais dependente do trabalho humano 
direto e concreto do homem do que da incorporação de capital à natureza. 
Gabarito: Certo 
4. (CESPE/IRB/2011 – DIPLOMATA) Com relação à geografia moderna, estruturada no século XIX, 
julgue (C ou E) o item subsequente. 
A colonização da região que atualmente corresponde ao Nordeste do Brasil ocorreu, de modo geral, do 
litoral para o interior, relacionando-se a ocupação das zonas mais próximas do litoral à produção 
açucareira, e a de áreas mais interiores, à pecuária e à cultura do algodão. 
COMENTÁRIOS: 
A colonização portuguesa na região Nordeste teve início no século XVI com a implantação da produção 
açucareira – lavoura e engenho – na faixa litorânea do Brasil. A partir do século XVII, a fronteira produtiva 
expandiu-se para o interior da região, com a pecuária e a cultura do algodão. 
A ocupação do território brasileiro iniciou pelo litoral e expandiu-se para o interior do país. 
Gabarito: Certo 
5. (IBGE/CESGRANRIO/2016 – AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO) Um período bem conhecido 
da história colonial corresponde às Bandeiras, expedições lançadas através do continente, com a bênção 
distante da Coroa, que contribuíram fortemente para estender o domínio português. Seu foco principal foi 
um povoado nascido ao redor de um colégio fundado pelos jesuítas, surgindo, a partir disso, uma aldeia. 
THÉRY, H.; MELLO, N. Atlas do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2008. p. 34. Adaptado. 
O foco geográfico inicial dos bandeirantes levou à fundação da seguinte cidade: 
A) Rio de Janeiro 
B) Recife 
C) São Paulo 
D) Vitória 
E) Salvador 
COMENTÁRIOS: 
As bandeiras eram expedições para o interior do território brasileiro, em áreas pouco conhecidas, para 
prospecção do território e busca de metais preciosos. Também se dedicavam ao apresamento de índios para 
escravização e a capturar escravos fugidos e destruir quilombos. 
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Por ser um ponto estratégico, as bandeiras partiam, em geral, da Vila de São Paulo de Piratininga, atual 
localização da cidade São Paulo. A concentração da atividade bandeirista em São Paulo fomentou a atividade 
econômica da vila, que se tornou um entreposto comercial. 
A história documentada não relaciona diretamente a presença dos bandeirantes com a fundação da vila. A 
fundação da vila ocorreu em 1554, e está relacionada à presença de jesuítas no local. Os bandeirantes só 
passariam a ocupar a vila no século seguinte. 
Contudo, a presença dos bandeirantes certamente foi decisiva para aumentar e consolidar a influência da 
cidade. 
Gabarito: C 
6. (IBGE/CESGRANRIO/2016 – AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO) 
 
Disponível em: <http://mochileiro.tur.br/ro%20mapa-rondonia%201.jpg>. Acesso em: 31 maio 2016. 
Até o ano de 1982, o estado federado destacado na Figura acima era um 
A) Território Federal 
B) Distrito Federal 
C) Município neutro 
D) Distrito municipal 
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E) Distrito industrial 
COMENTÁRIOS: 
A área destacada na figura acima é o Estado de Rondônia, antigo Território Federal do Guaporé. A Lei 
Complementar federal nº 41, de 22/12/1981 o transformou no estado de Rondônia, instalado em 
04/01/1982. 
Gabarito: A 
7. (FGV/IBGE/2016 – TÉCNICO EM INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS E ESTATÍSTICAS A I) “(...) De outro 
lado, o número de gaúchos que, a partir de 1940, passaram a habitar outras unidades da Federação, 
também cresceu. A emigração no Estado aumentou significativamente até os anos 70, tendo como 
destinos preferenciais Santa Catarina e Paraná. Nas décadas seguintes o fluxo de gaúchos teve como 
destino predominante a região Centro-Oeste. Em 2010 o Censo identificou 1.066.500 gaúchos residindo 
em outros estados brasileiros.” 
Fonte: Atlas Socioeconômico do Estado do Rio Grande do Sul. Disponível em: http://www.atlassocioeconomico.rs.gov.br 
O Centro-Oeste recebeu um contingente significativo de migrantes do Rio Grande do Sul, sobretudo a partir 
da década de 1980, em função: 
(A) do extrativismo da erva-mate; 
(B) da proliferação dos tecnopolos; 
(C) da expansão da fronteira agrícola; 
(D) da polarização das metrópoles; 
(E) do crescimento da silvicultura. 
COMENTÁRIOS: 
Desde a “Marcha para o Oeste”, no Governo Vargas, que o Centro-Oeste é área de expansão da fronteira 
agrícola. Recebeuum significativo contingente de migrantes do Rio Grande do Sul, a partir da década de 
1980. Até hoje, migrantes gaúchos continuam a chegar ao Centro-Oeste. A região recebe migrantes de todas 
as regiões do Brasil pela sua ainda condição de fronteira agrícola e de polo dinâmico do agronegócio no 
Brasil. 
Gabarito: C 
8. (FGV/IBGE/2016 – TÉCNICO EM INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS E ESTATÍSTICAS A I) A Carta 
Constitucional de 1988 define as terras indígenas como as “terras tradicionalmente ocupadas pelos índios 
e por eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as 
imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua 
reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições”. 
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Nas disposições Constitucionais Transitórias, fixou-se em cinco anos o prazo para que todas as Terras 
Indígenas no país fossem demarcadas. Contudo, isso não ocorreu, e as Terras Indígenas no Brasil se 
encontram em diferentes situações jurídicas. 
Adaptado de: Instituto Socioambiental. Povos Indígenas no Brasil. Disponível em: pib.socioambiental.org 
A Constituição Federal de 1988 estabelece a natureza originária dos direitos dos índios sobre as terras que 
tradicionalmente ocupam e reconhece a eles: 
(A) o domínio provisório dessas terras e sua transmissão por doação ou herança aos descendentes; 
(B) a utilização compartilhada dessas terras com os ocupantes não-índios e a autorização para arrendá-las; 
(C) a propriedade vitalícia dessas terras e o direito de vendê-las após a conclusão do processo de 
demarcação; 
(D) a posse permanente dessas terras e o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e das lagoas nelas 
existentes; 
(E) o uso transitório dessas terras e seu aproveitamento até que sejam incorporadas ao patrimônio fundiário 
da União. 
COMENTÁRIOS: 
Dispõe o art. 231, § 2º, da Constituição Federal, que “As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios 
destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos 
lagos nelas existentes”. 
Gabarito: D 
9. (FGV/IBGE/2016 – TÉCNICO DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS E ESTATÍSTICAS A I) Com a 
Proclamação da República, em 1889, as antigas províncias brasileiras passaram à categoria de estados da 
federação. Ao longo do século XX, novas unidades político-administrativas foram criadas a partir do 
desmembramento de alguns estados, principalmente na Região Norte. Em 1903, o atual estado do Acre 
foi anexado ao Brasil pelo Tratado de Petrópolis como Território Federal, uma unidade político-
administrativa gerida diretamente pelo poder central. 
Em 1943, foram criados outros cinco Territórios Federais, como mostra o mapa abaixo: 
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A lógica que orientou a criação dos territórios federais, na década de 1940 foi: 
(A) a expansão dos limites do território nacional e o controle efetivo de áreas conflagradas por movimentos 
de secessão; 
(B) o aumento da presença do governo central em áreas pouco povoadas e consideradas vulneráveis às 
ameaças externas; 
(C) o atendimento às demandas políticas das elites locais e o estímulo à formação das cadeias produtivas 
transfronteiriças; 
(D) a consolidação da soberania nacional em áreas densamente povoadas e de litígio territorial com países 
vizinhos; 
(E) o incentivo à descentralização do poder executivo e o aumento da autonomia administrativa das áreas 
remotas. 
COMENTÁRIOS: 
Letra A, incorreta. Na década de 1940, os limites do território nacional estavam definidos, não havia 
nenhuma ação para o alargamento das fronteiras brasileiras. Também não havia, no Brasil, nenhum 
movimento de secessão, ou seja, nenhum movimento separatista. 
Letra B, correta. Em plena segunda década do século XXI, Amapá, Roraima, Acre e Rondônia são áreas pouco 
povoadas. Quem dirá, na década de 1940. A Região Norte continua pouco povoada, com grandes vazios 
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demográficos. Na década de 1940, a parte oeste dos atuais Estados de Santa Catarina e Paraná e sudoeste 
do Mato Grosso eram pouco povoadas. São as áreas dos antigos territórios de Iguaçu e Ponta Porã. Copia-se 
trecho do livro “Geografia para o ensino médio”, de Demétrio Magnoli, utilizado para a elaboração da 
questão: Os territórios federais, ao contrário dos estados, não dispunham de autonomia política. Situados 
em faixas de fronteiras pouco povoadas, eles deveriam fornecer a moldura política para a presença do 
governo central e das forças armadas nessas áreas vulneráveis. 
Letra C, incorreta. Os territórios federais citados não foram criados com o objetivo de atender demandas 
políticas das elites locais e de estimular a formação das cadeias produtivas transfronteiriças. Foram criados 
com o objetivo de aumentar a presença do governo central em áreas pouco povoadas e consideradas 
vulneráveis às ameaças externas. 
Letra D, incorreta. Não eram áreas densamente povoadas, mas pouco povoadas e não eram objeto de litígio 
territorial com países vizinhos. 
Letra E, incorreta. Com a criação dos territórios federais, o Governo Federal retirou áreas do território que 
estavam sob gestão dos estados. Territórios são autarquias territoriais administradas pelo Governo Federal. 
Houve uma centralização. Descentralização seria se essas áreas continuassem sob a gestão dos estados 
federados. 
Gabarito: B 
10. (FGV/IBGE/2016 – TÉCNICO DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS E ESTATÍSTICAS A I) No século XVII, a 
criação de gado desempenhou um papel importante na ocupação do atual território brasileiro e de suporte 
às atividades econômicas. Além de fornecer carne seca aos núcleos litorâneos, a pecuária: 
(A) expandiu os minifúndios com a criação intensiva para a exportação e favoreceu a interiorização da 
ocupação; 
(B) consolidou a estrutura econômica das regiões litorâneas e dificultou a integração inter-regional; 
(C) possibilitou a exploração do ouro e apoiou a expansão da fruticultura irrigada no semiárido nordestino; 
(D) favoreceu a criação de vilas e cidades no interior e consolidou a expansão da cafeicultura no oeste 
paulista; 
(E) forneceu animais de tração para os moinhos dos engenhos e se interiorizou ao longo do vale do rio São 
Francisco. 
COMENTÁRIOS: 
(A) Incorreta. A pecuária não expandiu os minifúndios (pequenas propriedades rurais). A realidade agrária 
não era de minifúndios, mas de latifúndios. A criação de gado se dava em grandes fazendas, ou seja, em 
latifúndios. 
(B) Incorreta. A pecuária era uma atividade de apoio às regiões litorâneas, fornecia carne seca, couro e 
animais de tração. Não teve este papel de consolidar a estrutura econômica dessas regiões. Como a criação 
de animais se interiorizou ela colaborou para a integração inter-regional, não a dificultou. Exemplo: Criação 
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de animais no sul do Brasil para atender a necessidades das Minas Geraes. Conectou, estabeleceu uma 
relação entre essas regiões. 
(C) Incorreta. Sim, foi uma atividade de apoio a exploração do ouro. Mas fruticultura irrigada no semiárido 
no século XVII? Claro que não. A fruticultura irrigada é uma atividade econômica de décadasrecente no 
semiárido. 
(D) Incorreta. Ela favoreceu a criação de vilas no interior. Vejam que o caput da questão se refere ao século 
XVII. O café chegou ao oeste paulista somente no século XIX. 
(E) Correta. A pecuária fornecia carne seca, couro e animais indispensáveis para girar os moinhos dos 
engenhos. Os pecuaristas saíram do litoral e avançaram para o interior do Brasil. Uma das áreas colonizadas 
foi o vale do rio São Francisco. 
Gabarito: E 
11. (FGV/IBGE/2016 – TÉCNICO DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS E ESTATÍSTICAS A I) Observe a figura 
abaixo: 
 
Em 4 de janeiro de 1993, o Governo brasileiro sancionou a Lei nº 8.617, que tornou os limites marítimos 
brasileiros coincidentes com os limites preconizados pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do 
Mar (CNUDM) em 1982. 
De acordo com a legislação brasileira, a faixa de 12 milhas marítimas e a faixa que se estende das doze às 
duzentas milhas marítimas, indicadas na figura acima, são denominadas, respectivamente: 
(A) território nacional estendido e alto mar; 
(B) zona franca internacional e região do pré-sal; 
(C) território nacional contíguo e Amazônia azul; 
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(D) mar territorial e zona econômica exclusiva; 
(E) mar de soberania nacional e zona abissal. 
COMENTÁRIOS: 
Até 12 milhas marítimas temos o mar territorial. Na faixa que se estende de 12 a 24 milhas, temos a zona 
contígua e, na faixa de 24 a 200 milhas, a zona econômica exclusiva. Percebam que a questão não citou a 
zona contígua, mas as demais alternativas são claramente incorretas, não deixando dúvidas sobre a 
alternativa correta. 
Gabarito: D 
12. (ESA/EXÉRCITO BRASILEIRO/2016 - CFS) O item da pauta de exportação brasileira do Segundo 
Reinado que foi considerado um importante fator de modernização da economia foi: 
a) O Tabaco. 
b) O Café. 
c) A Cana de Açúcar. 
d) A Soja. 
e) O Trigo 
COMENTÁRIOS: 
O período nomeado de Segundo Reinado é segunda fase da história do Brasil monárquico, época em que o 
país esteve sob a liderança de Dom Pedro II. Iniciou-se com o fim do período regencial em 23 de julho de 
1840, com a declaração de maioridade de Pedro de Alcântara, e terminou em 15 de novembro de 1889, 
quando a monarquia constitucional parlamentarista foi derrubada pela proclamação da república. Nessa 
época, o café começava a ser introduzido na Baixada Fluminense e no Vale do Paraíba, e começou a fazer 
um rápido sucesso, no séc XIX. Com o fim do ciclo econômico do ouro brasileiro, o café se tornou o principal 
produto produzido no país, e foi importante fator de modernização da economia. O desenvolvimento do 
complexo cafeeiro em São Paulo lançou as bases para a industrialização do país, sobretudo do Sudeste 
Gabarito: B 
13. (UFMT/DETRAN/2015 – AGENTE FISCAL DE TRÂNSITO) O que se denominou “Marcha para o Oeste” 
foi 
(A) a marcha da Coluna Prestes pelo interior de Mato Grosso, chamando o povo para a insurgência contra o 
Governo Federal. 
(B) a viagem de Mário de Andrade por Mato Grosso com artistas estrangeiros durante sua fase modernista. 
(C) a incursão das forças armadas brasileiras contra os insurgentes da Rusga visando a sua destruição. 
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(D) o projeto do governo Getúlio Vargas no período do Estado Novo, para integrar e desenvolver o interior 
do Brasil, inclusive o estado de Mato Grosso. 
COMENTÁRIOS: 
A "Marcha para o Oeste" foi um projeto dirigido pelo governo Getúlio Vargas, no período do Estado Novo, 
para ocupar e desenvolver o interior do Brasil. Tal projeto foi lançado na véspera de 1938 e, nas palavras de 
Vargas, a Marcha incorporou "o verdadeiro sentido de brasilidade", uma solução para os infortúnios da 
nação. 
Apesar do extenso território, o Brasil havia prosperado quase que exclusivamente na região litoral, enquanto 
o vasto interior mantinha-se estagnado, vítima da política mercantilista colonial, da falta de estradas viáveis 
e de rios navegáveis, do liberalismo econômico e do sistema federalista que caracterizaram a República Velha 
(1889-1930). 
Mais de 90% da população brasileira ocupava cerca de um terço do território nacional. O vasto interior, 
principalmente as regiões Norte e Centro-oeste, permanecia esparsamente povoado. Muitos índios fugiram 
para o interior justamente por estas razões. Mas os seus dias de isolamento, anunciava o governo de então, 
estavam contados. 
Até a segunda metade do século XX, o Brasil Central continuava a ser uma área desconhecida para a maior 
parte dos brasileiros, carregando ares mitológicos devido a seu território pouco desbravado e hostil. No 
censo de 1940, por exemplo, o sul mato-grossense contava com somente 238.640 habitantes. Esse que era 
considerado um vazio populacional no Mato Grosso do Sul passou, a partir de então, a servir de atrativo para 
empresas colonizadoras entusiasmadas com o sucesso de suas similares empreitadas nos estados de São 
Paulo e Paraná. 
A ocupação do centro-oeste visava também ser uma etapa preliminar à ocupação da Amazônia. Em Goiás, 
foi instalada a primeira colônia agrícola, em 1941, na cidade de Ceres, a Colônia Agrícola Nacional de Goiás 
(CANG). 
Os Objetivos da Marcha para o Oeste eram, basicamente: 
• Política demográfica de incentivo à migração; 
• Criação de colônias agrícolas; 
• Construção de estradas; 
• Reforma Agrária; 
• Incentivo à produção agropecuária de sustentação. 
Em boa parte, tal sonho progressista se concretizou. Transcorrida por cerca de quarenta anos, a Marcha para 
o Oeste fundou cerca de 43 vilas e cidades, construiu 19 campos de pouso, contatou mais de cinco mil índios 
e percorreu 1,5 mil quilômetros de picadas abertas e rios. 
Gabarito: D 
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14. (CESPE/CBM-CE/2014 - SOLDADO) A respeito da formação e configuração atual do território 
brasileiro, julgue o próximo item. 
A primeira ocupação do território brasileiro, no período inicial da colonização portuguesa, ocorreu em sua 
hinterlândia. 
COMENTÁRIOS: 
Hinterlândia diz respeito ao conjunto de terras situadas no interior de um país. 
A ocupação do território brasileiro começou pelo litoral. Foi na região litorânea que surgiram as primeiras 
cidades brasileiras, como Salvador e Rio de Janeiro, e onde se desenvolveu a primeira atividade econômica 
brasileira, a cultura da cana-de-açúcar. 
Gabarito: Errado 
15. (CESGRANRIO/IBGE/2014 – AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO) Os portugueses introduziram, 
pioneiramente, na África e no Brasil, um tipo de agricultura apoiada na monocultura açucareira em 
grandes propriedades, com mão de obra constituída predominantemente de escravos. Toda a produção 
era embarcada em navios com destino à Europa. Esse tipo de agricultura persiste até hoje no Brasil, com 
o protagonismo das exportações de produtos tropicais. 
MAGNOLI, D. e ARAUJO, R. Geografia geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 1997, p. 239. Adaptado. 
A atividade agrícola descrita acima é denominada agricultura de 
a) jardinagem 
b) regadio 
c) subsistência 
d) precisão 
e) plantation 
COMENTÁRIOS: 
O plantation foi um sistema de exploração colonial utilizado entre os séculos XV e XIX principalmente nas 
colônias europeias da América, na portuguesa, em alguns locais das colônias espanholas e também nas 
colônias inglesas britânicas. Ele possui quatro características principais: grandes latifúndios, monocultura, 
trabalho escravo e exportação para a metrópole. 
Por meio

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