@import url(https://fonts.googleapis.com/css?family=Source+Sans+Pro:300,400,600,700&display=swap); QUESTÕES DE DIREITO EMPRESARIAL1. Após estudar atentamente a evolução histórica do Direito Empresarial (p.17), discorra sobre as fases de transição do Direito Empresarial nos países e aborde suas peculiaridades. O Direito Empresarial é uma área do direito que regula as atividades empresariais, incluindo a constituição, organização, funcionamento, dissolução e falência de empresas. Ao longo do tempo, o Direito Empresarial passou por diversas fases de transição nos países, cada uma com suas próprias peculiaridades e características.Uma das primeiras fases de transição do Direito Empresarial ocorreu no final do século XIX e início do século XX, quando surgiram os primeiros códigos comerciais. Esses códigos estabeleciam regras básicas para a constituição e funcionamento das empresas, bem como para as relações comerciais entre elas. Essa fase de transição foi marcada pela influência do direito francês, que era considerado um dos mais avançados na época.Na década de 1930, ocorreu uma nova fase de transição do Direito Empresarial, em decorrência da crise econômica que assolou diversos países. Nessa época, surgiram leis que regulavam a atividade empresarial de forma mais detalhada e rigorosa, visando evitar fraudes e práticas abusivas. Essa fase foi marcada pela influência do direito norte-americano, que era visto como mais rigoroso e eficiente na proteção dos consumidores.A partir da década de 1960, ocorreu uma terceira fase de transição do Direito Empresarial, que foi marcada pela globalização e pela integração econômica entre os países. Nessa época, surgiram leis que buscavam harmonizar as regras e os procedimentos comerciais entre os países, visando facilitar o comércio internacional. Essa fase foi marcada pela influência do direito europeu, que buscava harmonizar as leis dos países membros da Comunidade Europeia.Atualmente, vivemos uma nova fase de transição do Direito Empresarial, em decorrência das transformações digitais e tecnológicas que estão ocorrendo em todo o mundo. Nessa fase, surgem novas leis e normas que buscam regular a atividade empresarial no ambiente digital, incluindo a proteção de dados pessoais e a regulação das plataformas de comércio eletrônico. Além disso, essa fase é marcada pela busca por uma maior flexibilidade e inovação no Direito Empresarial, visando atender às demandas das empresas em um ambiente cada vez mais dinâmico e competitivo.Em resumo, as fases de transição do Direito Empresarial nos países refletem as mudanças históricas e sociais que ocorrem ao longo do tempo. Cada fase tem suas próprias peculiaridades e características, e é importante compreender essas mudanças para entender o Direito Empresarial em sua complexidade atual. 2. Disserte sobre a evolução histórica do Direito Empresarial Brasileiro. A evolução histórica do Direito Empresarial Brasileiro pode ser dividida em três grandes fases: colonial, imperial e republicana.A primeira fase, colonial, teve início em 1530, quando os primeiros colonizadores portugueses chegaram ao Brasil. Nesse período, o comércio era regulado pelo direito comercial português, que previa a existência de atividades comerciais como o tráfico de escravos, o comércio de madeira e a extração de ouro. Porém, o comércio interno entre as capitanias era limitado e regulamentado por ordens reais.A segunda fase, imperial, começou em 1822, quando o Brasil se tornou independente de Portugal. Nessa época, foram criados os primeiros códigos comerciais, como o Código Comercial de 1850. Esse código regulamentava as atividades comerciais, estabelecendo regras para a constituição, organização e funcionamento das empresas. Além disso, o código previa a criação de tribunais comerciais para julgar as questões relacionadas ao comércio. Adotou-se, nessa fase, a Teoria Objetiva do direito empresarial e teve nos atos de comércio seu marco referencial. A terceira fase, republicana, teve início em 1889, quando foi proclamada a República no Brasil. Um dos problemas percebidos pelos juristas era a imitação ofertada pela Teoria Objetiva, de modo que houve uma adaptação paulatina à realidade de que as concepções teóricas mais modernas eram mais adequadas. Assim, com a entrada em vigor do Novo Código Civil, em 20002, passou-se a adotar a Teoria da Empresa. Em resumo, a evolução histórica do Direito Empresarial Brasileiro reflete as mudanças sociais e econômicas que ocorreram ao longo do tempo. Cada fase teve suas próprias peculiaridades e características, e a evolução continua a acompanhar as transformações tecnológicas e sociais do mundo atual. 3. Faça um quadro relacionando as Pessoas Jurídicas de Direito Público Externo, Pessoas Jurídicas de Direito Público Interno e Pessoas Jurídicas de Direito Privado. E após o quadro conceitue as pessoas jurídicas. Pessoas Jurídicas são entidades formadas por pessoas ou bens que possuem personalidade jurídica, ou seja, são capazes de adquirir direitos e obrigações, e exercer atividades em nome próprio. Essas entidades podem ser classificadas em Pessoas Jurídicas de Direito Público Externo, que representam o Estado em relações internacionais, Pessoas Jurídicas de Direito Público Interno, que prestam serviços públicos e integram a estrutura do Estado, e Pessoas Jurídicas de Direito Privado, que exercem atividades econômicas ou civis e são reguladas pelo direito privado. A criação de cada tipo de Pessoa Jurídica pode variar, assim como o regime jurídico a que estão submetidas, sua finalidade, responsabilidade, dentre outros aspectos. 4. Fatos, atos e negócios jurídicos. Dê um exemplo para cada modalidade. Os fatos, atos e negócios jurídicos são importantes conceitos do direito civil que se referem a eventos ou situações que podem gerar consequências jurídicas. A seguir, são apresentados exemplos para cada modalidade:1. Fatos Jurídicos: são acontecimentos que independem da vontade humana e podem ter consequências jurídicas, como o nascimento e a morte de uma pessoa, a ocorrência de um desastre natural, entre outros. Um exemplo de fato jurídico é a prescrição de uma dívida, que ocorre quando o credor deixa de exigir o pagamento no prazo legal.2. Atos Jurídicos: são manifestações de vontade humana que possuem consequências jurídicas. Um exemplo de ato jurídico é a renúncia a um direito, em que uma pessoa abre mão de um direito que possuía.3. Negócios Jurídicos: são atos jurídicos que têm por objetivo criar, modificar ou extinguir um direito. Um exemplo de negócio jurídico é a compra e venda de um imóvel, em que as partes se comprometem a transferir a propriedade mediante o pagamento de um preço. 5. Discorra sobre a natureza jurídica das pessoas coletivas. As pessoas coletivas, também conhecidas como pessoas jurídicas, são entidades formadas por um conjunto de pessoas ou bens que possuem personalidade jurídica própria, ou seja, são capazes de adquirir direitos e obrigações, exercer atividades e figurar em ações judiciais em nome próprio.A natureza jurídica das pessoas coletivas é objeto de debate doutrinário. Uma corrente doutrinária defende que as pessoas coletivas possuem personalidade jurídica autônoma e independente das pessoas físicas que a compõem. Isso significa que, apesar de ser formada por pessoas físicas, a pessoa coletiva é um sujeito de direitos e obrigações próprios, distintos dos de seus membros.Outra corrente doutrinária, por sua vez, entende que as pessoas coletivas não possuem personalidade jurídica autônoma, mas sim uma personalidade jurídica derivada, que decorre da existência de seus membros. Nessa visão, a pessoa coletiva seria apenas um reflexo das pessoas físicas que a compõem, não tendo existência própria.Independentemente da corrente doutrinária adotada, é importante ressaltar que as pessoas coletivas são reguladas por normas próprias, que estabelecem suas características, direitos e deveres. Além disso, a personalidade jurídica das pessoas coletivas é reconhecida pelo ordenamento jurídico, o que lhes confere legitimidade para atuar e figurar em ações judiciais, celebrar contratos e exercer atividades econômicas e sociais em nome próprio.No Brasil, a teoria adotada pela maioria da doutrina e jurisprudência é a da personalidade jurídica autônoma da pessoa coletiva, ou seja, a pessoa coletiva possui personalidade jurídica própria, independente daquela dos seus membros. Essa teoria considera que a pessoa coletiva é uma entidade distinta das pessoas físicas que a compõem, e que, portanto, possui direitos e obrigações próprios, além de ser capaz de figurar em ações judiciais e celebrar contratos em nome próprio. 6. Conceitue direito empresarial e disserte sobre o seu surgimento.O Direito Empresarial é um ramo do direito que regula as atividades econômicas exercidas por empresas e empresários. Ele é responsável por estabelecer normas e regulamentações para a constituição, organização, operação e dissolução das empresas, além de disciplinar as relações entre empresas, consumidores e órgãos reguladores.O surgimento do Direito Empresarial está intimamente ligado ao desenvolvimento do comércio e das atividades econômicas na Europa medieval. Com o aumento das transações comerciais entre as cidades, surgiu a necessidade de criar normas e regulamentações para disciplinar as atividades econômicas, assegurando a proteção dos comerciantes e a estabilidade dos negócios.Nesse contexto, surgiram as corporações de ofício, que eram associações de comerciantes e artesãos que se organizavam para controlar a qualidade dos produtos e serviços oferecidos, além de regulamentar as atividades de seus membros. As corporações de ofício foram uma das primeiras formas de organização empresarial e se tornaram um importante marco na história do Direito Empresarial.Com o passar dos séculos, as atividades econômicas foram se tornando cada vez mais complexas e sofisticadas, surgindo novas formas de organização empresarial, como as sociedades comerciais, que se caracterizam pela união de dois ou mais sócios para exercer atividades econômicas em conjunto.O Direito Empresarial, então, evoluiu para acompanhar essas mudanças, criando novas normas e regulamentações para disciplinar as relações entre as empresas, os consumidores e os órgãos reguladores, além de estabelecer regras para a proteção da propriedade intelectual, do meio ambiente e dos direitos trabalhistas. Atualmente, o Direito Empresarial é um ramo fundamental do direito, que regula as atividades econômicas em todo o mundo, acompanhando a evolução constante das atividades empresariais e das relações comerciais globais. 7. Identifique o "proprietário" de um estabelecimento comercial e entreviste-o. Procure saber quais os Livros relacionados ao estabelecimento dele são obrigatórios e quais são facultativos. Confira com o que você aprendeu.O proprietário escolhido foi o proprietário de uma franquia de MC Donalds da cidade, o qual se disponibilizou para explicar uma parte de seus negócios e organização jurídica. Dentre os livros obrigatórios, foram citados os livros listados a seguir:Livro Diário: nele são registradas todas as operações diárias da empresa, tais como compras, vendas, despesas, receitas, entre outras. É obrigatório para todas as empresas.Livro Razão: nele são registrados todos os lançamentos feitos no Livro Diário, organizados por conta contábil. Também é obrigatório para todas as empresas.Livro Caixa: nele são registradas todas as entradas e saídas de dinheiro da empresa, inclusive as movimentações bancárias. É obrigatório para as empresas optantes pelo regime tributário do Lucro Presumido. Estes livros são os exigidos legalmente e são obrigatórios. Contudo, o proprietário informou que, em razão do contrato de franquia, a franqueadora exigiu a manutenção de outros livros específicos, como o Livro de Inventário e o Livro de Apuração do Lucro Real, mas estes não são exigidos legalmente. 8. Diferencie empresário individual e sócios. Em seguida, responda a estes questionamentos: O sócio exerce a empresa? Por que? Justifique sua resposta. O empresário individual é uma pessoa física que exerce a atividade empresarial por conta própria, sem a participação de sócios. Ele é responsável ilimitada e pessoalmente pelas obrigações assumidas pela empresa, ou seja, seu patrimônio pessoal pode ser atingido em caso de dívidas ou prejuízos da empresa.Já o sócio é uma pessoa física ou jurídica que participa da sociedade empresarial, ou seja, da empresa formada por duas ou mais pessoas com o objetivo de exercer uma atividade econômica. O sócio pode ter responsabilidade limitada ou ilimitada, dependendo do tipo de sociedade em que está inserido.No caso das sociedades limitadas, por exemplo, os sócios têm responsabilidade limitada ao valor de suas quotas, ou seja, seus bens pessoais não podem ser atingidos para pagamento das dívidas da empresa além desse valor. Já nas sociedades simples ou ilimitadas, os sócios respondem ilimitada e pessoalmente pelas obrigações assumidas pela empresa.Quanto à pergunta "o sócio exerce a empresa?", a resposta é não. Isso porque o sócio participa da sociedade empresarial, que é uma pessoa jurídica distinta de seus sócios, e não exerce diretamente a atividade empresarial. Essa atividade é exercida pela própria empresa, por meio de seus gestores e funcionários. O sócio pode ter participação na gestão da empresa, dependendo do tipo de sociedade em que está inserido, mas não exerce a atividade empresarial em nome próprio. 9. Analise, de forma minuciosa, os requisitos necessários para o exercício da empresa pelo empresário individual.Para o exercício da atividade empresarial como empresário individual, é necessário que sejam atendidos diversos requisitos previstos na legislação brasileira. São eles:1. Capacidade civil: o empresário individual deve ter capacidade civil plena, ou seja, ser maior de 18 anos e não possuir impedimentos legais que o impeçam de contrair obrigações.2. Registro na Junta Comercial: o empresário individual deve realizar o registro de sua empresa na Junta Comercial do estado em que atua, mediante a apresentação de documentação específica, como o requerimento de empresário individual, o contrato social, o cartão do CNPJ, entre outros.3. Inscrição na Receita Federal: o empresário individual deve obter a inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) junto à Receita Federal do Brasil, para fins fiscais e tributários.4. Licenças e autorizações: o empresário individual deve obter as licenças e autorizações necessárias para o exercício de sua atividade empresarial, conforme as normas e regulamentações específicas de cada setor.5. Registro em órgãos regulatórios: dependendo da natureza da atividade empresarial, o empresário individual pode ser obrigado a se registrar em órgãos regulatórios específicos, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), entre outros.6. Contabilidade: o empresário individual deve manter a escrituração contábil regular de sua empresa, com a elaboração de demonstrações financeiras, como o balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício, entre outros.7. Cumprimento de obrigações fiscais e trabalhistas: o empresário individual deve cumprir todas as obrigações fiscais e trabalhistas previstas na legislação, como o pagamento de impostos, contribuições e tributos, a emissão de notas fiscais, o recolhimento de encargos sociais, entre outros.8. Responsabilidade ilimitada: o empresário individual é responsável ilimitada e pessoalmente pelas obrigações assumidas pela empresa, ou seja, seu patrimônio pessoal pode ser atingido em caso de dívidas ou prejuízos da empresa.9. Escolha do nome empresarial: o empresário individual deve escolher um nome empresarial para sua empresa, que deve ser registrado na Junta Comercial do estado em que atua.Em resumo, o empresário individual deve cumprir diversos requisitos legais para o exercício de sua atividade empresarial, como a obtenção de registro na Junta Comercial, inscrição na Receita Federal, obtenção de licenças e autorizações, manutenção de contabilidade regular, cumprimento de obrigações fiscais e trabalhistas, entre outros. Além disso, o empresário individual deve estar ciente da responsabilidade ilimitada pelas obrigações assumidas pela empresa, o que pode afetar seu patrimônio pessoal. 10. Tomamos conhecimento das obrigações dos empresários e dos registros de interesse da empresa por meio dos sites indicados na página 52. Servindo-se deles destaque alguns requisitos legais para o Registro do Comércio e Registro da Propriedade Industrial. O registro do comércio e o registro da propriedade industrial são requisitos legais importantes para o exercício de atividades empresariais no Brasil, sendo necessários para garantir a proteção dos direitos e interesses dos empresários e da sociedade em geral. A seguir, destacam-se alguns requisitos legais para o registro do comércio e o registro da propriedade industrial:Registro do comércio:1. Registro na Junta Comercial: para o exercício de atividades empresariais, é necessário que a empresa seja registrada na Junta Comercial do estado em que atua. O registro na Junta Comercial é um requisito legal obrigatório para a constituição e funcionamento de empresas, e é feito mediante a apresentação de documentação específica, como o contrato social, o cartão do CNPJ, entre outros.2. Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ): a inscrição no CNPJ é obrigatória para todas as empresas que exercem atividades empresariais no Brasil. O CNPJ é um registro que identifica a empresa perante a Receita Federal, e é necessário para a emissão de notas fiscais, a abertura de contas bancárias, entre outros.3. Licenças e autorizações: dependendo da natureza da atividade empresarial, podem ser necessárias licenças e autorizações específicas para o seu exercício. Por exemplo, empresas que atuam no ramo alimentício devem obter autorização da Vigilância Sanitária, enquanto empresas de transporte de cargas devem obter autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).Registro da propriedade industrial:1. Registro de marcas: o registro de marca é um requisito legal para a proteção de marcas e logotipos utilizados pelas empresas em seus produtos e serviços. O registro de marca é feito junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e garante ao titular o direito de uso exclusivo da marca em todo o território nacional.2. Registro de patentes: o registro de patentes é um requisito legal para a proteção de invenções, modelos de utilidade e desenhos industriais desenvolvidos pelas empresas. O registro de patentes é feito junto ao INPI e garante ao titular o direito exclusivo de produzir, comercializar e utilizar a invenção por um período determinado.3. Registro de desenhos industriais: o registro de desenhos industriais é um requisito legal para a proteção de aspectos ornamentais e estéticos de produtos industriais. O registro de desenhos industriais é feito junto ao INPI e garante ao titular o direito exclusivo de reproduzir e comercializar o desenho industrial.Em resumo, tanto o registro do comércio quanto o registro da propriedade industrial exigem o cumprimento de requisitos legais específicos, como o registro na Junta Comercial, inscrição no CNPJ, obtenção de licenças e autorizações, e registro de marcas, patentes e desenhos industriais junto ao INPI. O cumprimento desses requisitos é essencial para garantir a proteção dos direitos e interesses dos empresários e da sociedade em geral.
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