@import url(https://fonts.googleapis.com/css?family=Source+Sans+Pro:300,400,600,700&display=swap); RESENHA DO TEXTO \u201cPRINCÍPIOS ÉTICOS DOS TESTES PSICOLÓGICOS\u201d, DE LUIZ PASQUALI- AlunoO texto \u201cPrincípios éticos dos testes psicológicos\u201d é um estudo do estudioso Luiz Pasquali, publicado na obra \u201cTécnicas de Exame Psicológico: os fundamentos\u201d, no ano de 2010. Em síntese, o texto aborda a importância dos testes psicológicos e seus princípios éticos, destacando a relevância da ética em todas as fases do processo de desenvolvimento, aplicação e interpretação dos testes psicológicos.Luiz Pasquali foi um renomado psicólogo brasileiro, falecido em 2018, que se dedicou à pesquisa e desenvolvimento de testes psicológicos. Ele foi professor do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e foi membro de diversas associações e comissões científicas, nacionais e internacionais.Pasquali é considerado uma referência na área de testagem psicológica e sua contribuição foi fundamental para o desenvolvimento de técnicas e instrumentos de avaliação psicológica no Brasil. Ele também dedicou grande parte de sua carreira ao estudo da validade e confiabilidade dos testes psicológicos, bem como aos princípios éticos que devem ser seguidos em sua utilização. Trata-se de um importante nome da psicologia brasileira e sua obra continua sendo uma referência para profissionais e estudantes da área de testagem psicológica.No livro em comento, Pasquali inicia sua exposição definindo os direitos das pessoas e como o direito ao consentimento livre e esclarecido se associa aos princípios éticos dos testes psicológicos. Neste trecho, o autor demonstra de forma clara a importância dos direitos individuais na sociedade moderna e de que forma isso influenciou os exames psicológicos e as técnicas de aplicação dos mesmos. Pasquali indica que, a partir do Código Nuremberg, o princípio essencial do consentimento livre é importante para a garantia de que os direitos das pessoas humanas, em especial sua dignidade, seja um parâmetro universal. Tudo isso para que os seres humanos, durante os testes psicológicos, tenham o mínimo de bem-estar e respeito. Mas foi apenas com a APA, a qual divulgou um Código de Conduta Ética no ano de 2002, que este princípio foi plenamente disseminado e utilizado pelos profissionais da psicologia. Pasquali destaca a necessidade da ética na elaboração e aplicação dos testes psicológicos, afirmando que ela é essencial para garantir a qualidade dos resultados obtidos e a proteção dos direitos dos sujeitos avaliados. Para tanto, Pasquali apresenta seis princípios éticos que devem ser respeitados pelos profissionais da área de testagem psicológica, a saber: competência, responsabilidade, honestidade, respeito pelos direitos dos indivíduos, imparcialidade e privacidade.É destacada a importância da ética e do consentimento em todas as fases do processo de desenvolvimento, aplicação e interpretação dos testes psicológicos. Ele ressalta que os princípios éticos devem ser respeitados em todas as etapas do processo, desde a seleção dos participantes até a interpretação dos resultados.Pasquali destaca que é fundamental que os participantes sejam informados sobre a natureza e os objetivos dos testes psicológicos, bem como sobre as implicações dos resultados. Os participantes também devem ser informados sobre os procedimentos que serão utilizados durante a aplicação dos testes, bem como sobre a forma como seus dados serão tratados e utilizados.Além disso, o autor enfatiza a importância do consentimento informado, ou seja, que os participantes concordem voluntariamente em participar dos testes psicológicos, sem coação ou pressão. Pasquali ressalta que o consentimento informado deve ser obtido por escrito, de forma clara e objetiva, para que os participantes tenham pleno conhecimento dos seus direitos e responsabilidades.Pasquali também destaca a necessidade de respeitar a privacidade dos sujeitos avaliados, protegendo suas informações pessoais e garantindo que elas sejam utilizadas apenas para fins específicos e autorizados pelo sujeito, tudo conforme o Código da APA. Por fim, o autor reforça a importância da ética na testagem psicológica, destacando que sua violação pode comprometer a validade e a confiabilidade dos resultados obtidos, além de poder gerar consequências negativas para os sujeitos avaliados.Em suma, "Princípios éticos dos testes psicológicos" é um texto importante e necessário para os profissionais da área de testagem psicológica, que demonstra a importância da ética em todas as fases do processo de elaboração e aplicação de testes psicológicos, bem como os princípios éticos que devem ser seguidos para garantir a qualidade e a eficácia desses testes.Ele também indica como todos os princípios da psicologia e da testagem, bem como a ética que cerceia a profissão relacionada à psicologia, se positiva e se normativa no direito brasileiro, o que aconteceu por meio do Código de Ética do Psicológico no Brasil em 2005, com base no que foi definido no Código da APA. O texto em comento é uma importante contribuição para a área de testagem psicológica e aborda os princípios éticos que devem ser seguidos pelos profissionais da área. O autor destaca a importância da ética em todas as fases do processo de desenvolvimento, aplicação e interpretação dos testes psicológicos, bem como os princípios éticos que devem ser respeitados, tais como competência, responsabilidade, honestidade, respeito pelos direitos dos indivíduos, imparcialidade e privacidade.O texto apresenta uma linguagem técnica e acessível, tornando-se uma leitura importante não apenas para os profissionais da área de testagem psicológica, mas também para aqueles que desejam compreender a importância da ética na utilização de testes psicológicos.Além do consentimento, o autor também destaca outros pontos importantes, sendo o consentimento, ao eu ver, o mais importante deles. Tratam-se do respeito à divulgação do resultado dos testes e do necessário sigilo e do cuidado no tratamento das informações, a gravação e registro da sessão de testagem, dentre outros. A associação entre a ética e o consentimento nos testes psicológicos e os direitos individuais, da forma como Pasquali apresenta, é muito importante. Isso porque os direitos individuais dizem respeito à garantia de que cada pessoa tenha seus direitos básicos respeitados e protegidos, incluindo o direito à privacidade, à autonomia e à integridade física e mental.Ao respeitar os princípios éticos e o consentimento informado nos testes psicológicos, os profissionais garantem que os participantes tenham seus direitos individuais protegidos e respeitados. A informação clara e objetiva sobre a natureza e os objetivos dos testes, bem como sobre a forma como os dados serão tratados e utilizados, garante que os participantes tenham pleno conhecimento dos seus direitos e responsabilidades.Além disso, o consentimento informado garante que os participantes concordem voluntariamente em participar dos testes, sem coação ou pressão, o que é fundamental para garantir a integridade física e mental dos indivíduos. Quando os direitos individuais são respeitados nos testes psicológicos, isso contribui para a promoção da saúde mental e do bem-estar dos participantes, bem como para a validade e confiabilidade dos resultados obtidos.Portanto, a associação entre a ética e o consentimento nos testes psicológicos e os direitos individuais é essencial para garantir a proteção dos participantes e a validade dos resultados obtidos. Dessa forma, a abordagem apresentada por Pasquali permite que o leitor faça a reflexão a respeito da ética e da testagem na psicologia, as quais devem estar em consonância com os direitos de cada indivíduo.
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