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TEORIA COMUNICATIVA DA TERMINOLOGIA

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TEORIA COMUNICATIVA DA TERMINOLOGIA
Insuficiências na teoria geral da terminologia (TGT) Eugen Wuster;
IULATERM (gruo de pesquisa de Barcelona - Maria Teresa Cabré);
Cabré em 2003 criou pilares TCT, referencia teórica pos strictus sensu
Teoria descritiva de base lingüística adequado ao Brasil (pais monolíngüe com grande variedade dialetal)
Produto terminológico (glossário, dicionário, mapa conceitual, listas de termos com ou sem equivalência, etc.
Características fundamentais:
a) a prioridade do conceito em detrimento do termo; 
b) a precisão do conceito, o que retoma, de certo modo, a eliminação da ambigüidade e a busca da univocidade; 
c) a conseqüente abordagem onomasiológica, já que toda a atividade terminológica parte do conceito; d) a proeminência do nível lexical em detrimento dos demais níveis de descrição lingüística (morfológico, sintático, textual, discursivo); 
e) a prescrição.
Pressuposto de um projeto terminológico:
a) o objeto central da Terminologia são as unidades terminológicas e não os conceitos. Eleger as unidades como objeto central significa reforçar uma perspectiva lingüística e uma abordagem semasiológica;
b) não há uma diferença a priori entre termo e palavra, o que há são signos lingüísticos que podem realizar-se no discurso como termo ou palavra dependendo da situação comunicativa:
c) os níveis lexical, morfológico, sintático e textual podem veicular conhecimento especializado;
d) os termos devem ser observados no seu ambiente natural de ocorrência, ou seja, nos discursos especializados;
e) a variação conceitual e denominativa deve ser considerada;
f) do ponto de vista cognitivo, as unidades terminológicas: 
O DICIONÁRIO ESPECIALIZADO será utilizado como modelo de sequência de tarefas:
1. A organização de um CORPUS:
Seleção de textos pertinentes e relevantes para a pesquisa, bem como gêneros os quais pertencem. Para sua validação, existem alguns requisitos: autenticidade, representatividade, balanceamento, amostragem, diversidade e tamanho.
Possuir tamanho médio;
Contextos para definições;
Textos dos gêneros: técnico-científico, científico de divulgação e instrucional. 
2. A elaboração de um MAPA CONCEITUAL:
Deve ser organizado preliminarmente ou concomitantemente à extração dos termos, sendo fundamental para:
a) possibilitar uma abordagem mais sistemática de um campo de especialidade;
b) circunscrever a pesquisa, já que todas as ramificações da área-objeto, com seus campos, foram previamente consideradas; 
c) delimitar o conjunto terminológico; 
d) determinar a pertinência dos termos, pois separando cada grupo de termos pertencente a um determinado campo, poder-se-á apontar quais termos são relevantes para o trabalho e quais não são;
e) prever os grupos de termos pertencentes ao domínio, como também os que fazem parte de matérias conexas; 
f) definir as unidades terminológicas de maneira sistemática; 
g) controlar a rede de remissivas
3. O planejamento do protocolo de preenchimento das FICHAS TERMINOLÓGICAS:
Dossiê do Termo;
Não há um modelo ideal de ficha, refletindo a necessidade de cada projeto;
Abertura da cada ficha: Termo e não Conceito. Cada ficha pode comportar campos de equivalência em outras línguas, variantes e sinônimos.
4. A REDAÇÃO das definições:
Base definicional, sendo um repositório de excertos definitórios e explicativos, referente ao termo, compilados de diversas e variadas fontes que não estejam contempladas no corpus;
Formato de tabela, contendo quatro colunas (termo, excertos explicativos, fontes, data de inserção), em ordem alfabética;
Fonte de informações para elaborar definições;
Definição é um campo obrigatório da ficha terminológica e do verbete, a informação enciclopédica não;
Precisa ter domínio aspectos teóricos e metodológicos da Terminologia, tendo noções de lingüísticas (textual, análise do discurso e demais subáreas);
Seleção de características, relações de hiperonímia (hierarquia de significado), hiponímia (hierarquicamente inferior) e co-hiponimia (geral);
Submetidas a especialistas de domínio.
5. A organização do VERBETE (MICROESTRUTURA):
Informações sistemáticas:
a) entrada;
b) classe morfológica, seguida do gênero, para os substantivos, e da transitividade, no caso dos verbos;
c) equivalências em língua estrangeira, se for o caso;
d) definição (pode haver casos de polissemia, em que um mesmo verbete poderá conter duas ou mais definições; nesse caso, elas aparecerão numeradas);
e) contexto;
f) remissivas, simbolizadas por “Cf.” (=conferir), que farão referência aos termos constantes da definição (unitermos) e, sempre que for possível, a outro(s) termo(s) afim(ns), ou seja, que mantenha(m) alguma relação semântica com o termo entrada: relação de equivalência semântica, antonímia, hiperonímia, hiponímia, co-hiponímia e termo(s) complementar(es).
Informações não sistemáticas:
a) informações enciclopédicas;
b) sinônimos: item importante, em se tratando de uma terminologia descritiva que prevê uma variação denominativa. Dentre as formas sinônimas, a apresentação da definição deve vir junto ao termo de uso mais difundido, com remissões para as demais formas, ainda que o termo mais difundido não seja o termo normalizado;
c) indicações de uso para casos de variação socioletal, por exemplo.
Casos de Homonímia: entradas separadas e numeradas;
Casos de Polissemia: Termo encabeça o verbete, dentro dela enumerada, pois cada definição representa um verbete.
Peculiaridades da língua: Utilizar a TCT para tratamento terminográfico;
6. A configuração da MACROESTRUTURA:
Orientada pelo TERMCAT, possui uma seqüência para seguir:
a) Introdução:
Campo de trabalho, contendo domínio, âmbito (público-alvo) e situação terminológica;
Características, explicando particularidades do trabalho;
Metodologia, contendo fases do trabalho, critério para seleção de termos e equipes;
Conteúdo de verbetes;
Forma de consulta.
b) Mapa conceitual;
c) Apresentação dos Verbetes;
d) Índice alfabético dos termos:
e) Índice alfabético de equivalências;
f) Bibliografia:
Obras lexicográficas;
Obras terminológicas;
Obras especializadas.
O método legitima a teoria, portanto, ao eleger uma teoria descritiva de base lingüística como a TCT, há que se fazer determinadas escolhas metodológicas de modo a ser coerente com a teoria de base

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