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100 QUESTÕES LEI DA CONTROLADORIA GERAL DE DISCIPLINA

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LEI DA CONTROLADORIA 
 
LEI COMPLEMENTAR Nº 98, de 13 de junho de 2011. 
Atualizada pela Lei Complementar n.º 190/19. 
DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DA CONTROLADORIA 
GERAL DE DISCIPLINA DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA 
PÚBLICA E SISTEMA PENITENCIÁRIO, ACRESCENTA 
DISPOSITIVO À LEI Nº13.875, DE 7 DE FEVEREIRO DE 
2007 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. 
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ. Faço saber que 
a Assembleia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte 
Lei Complementar: 
Art.1º Fica criada, no âmbito da Administração Direta do 
Poder Executivo Estadual, a Controladoria Geral de 
Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema 
Penitenciário do Estado do Ceará, com autonomia 
administrativa e financeira, com a competência para realizar, 
requisitar e avocar sindicâncias e processos administrativos 
para apurar a responsabilidade disciplinar dos servidores 
integrantes do grupo de atividade de polícia judiciária, 
policiais militares, bombeiros militares e agentes 
penitenciários, visando o incremento da transparência da 
gestão governamental, o combate à corrupção e ao abuso no 
exercício da atividade policial ou de segurança penitenciaria, 
buscando uma maior eficiência dos serviços policiais e de 
segurança penitenciária, prestados à sociedade. 
 
 
 
Parágrafo único. A Controladoria Geral de Disciplina poderá 
avocar qualquer processo administrativo disciplinar ou 
sindicância, ainda em andamento, passando a conduzi-los a 
partir da fase em que se encontram. 
 
 
Art.2º Os trabalhos da Controladoria Geral de Disciplina 
serão executados por meio de atividades preventivas, 
educativas, de auditorias administrativas, inspeções in loco, 
correições, sindicâncias, processos administrativos 
disciplinares civis e militares em que deverá ser assegurado 
o direito de ampla defesa, visando sempre à melhoria e o 
aperfeiçoamento da disciplina, a regularidade e eficácia dos 
serviços prestados à população, o respeito ao cidadão, às 
normas e regulamentos, aos direitos humanos, ao combate a 
desvios de condutas e à corrupção dos servidores 
abrangidos por esta Lei Complementar. 
Art.3º São atribuições institucionais da Controladoria Geral 
de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema 
Penitenciário do Estado do Ceará: 
I - exercer as funções de orientação, controle, 
acompanhamento, investigação, auditoria, processamento e 
punição disciplinares das atividades desenvolvidas pelos 
servidores integrantes do grupo de atividade de polícia 
judiciária, policiais militares, bombeiros militares e agentes 
penitenciários, sem prejuízo das atribuições institucionais 
destes órgãos, previstas em lei; 
II - aplicar e acompanhar o cumprimento de punições 
disciplinares; 
 
III - realizar correições, inspeções, vistorias e auditorias 
administrativas, visando à verificação da regularidade e 
eficácia dos serviços, e a proposição de medidas, bem como 
a sugestão de providências necessárias ao seu 
aprimoramento; 
servidores integrantes do grupo de atividade 
de polícia judiciária, policiais militares, 
bombeiros militares e agentes penitenciários 
visando o incremento da 
transparência da gestão 
governamental, o combate à 
corrupção e ao abuso no exercício da 
atividade policial ou de segurança 
penitenciaria 
buscando uma maior 
eficiência dos serviços policiais 
e de segurança penitenciária, 
prestados à sociedade. 
Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos 
de Segurança Pública e Sistema Penitenciário 
do Estado do Ceará 
autonomia 
administrativa e 
financeira 
competência para realizar, 
requisitar e avocar sindicâncias e 
processos administrativos para 
apurar a responsabilidade 
disciplina 
Controladoria Geral de Disciplina 
Autonomia 
administrativa e 
financeira 
competência 
para realizar, 
requisitar e 
avocar 
sindicâncias e 
processos 
administrativos 
apurar a 
responsabilidade 
disciplinar dos 
servidores integrantes 
do grupo de atividade 
de polícia judiciária, 
policiais militares, 
bombeiros militares e 
agentes penitenciários 
APLICA QUALQUER SANÇÃO 
DISCIPLINAR? 
No contexto de aplicar e acompanhar 
sanção disciplinar, destaque-se que a 
DEMISSÃO não poderá ser aplicada 
pelo órgão citado. 
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IV - instaurar, proceder e acompanhar, de ofício ou por 
determinação do Governador do Estado, os processos 
administrativos disciplinares, civis ou militares para apuração 
de responsabilidades; 
V - requisitar a instauração e acompanhar as sindicâncias 
para a apuração de fatos ou transgressões disciplinares 
praticadas por servidores integrantes do grupo de atividade 
de polícia judiciária, policiais militares, bombeiros militares, 
servidores da Perícia Forense, e agentes penitenciários; 
VI - avocar quaisquer processos administrativos disciplinares, 
sindicâncias civis e militares, para serem apurados e 
processados pela Controladoria Geral de Disciplina; 
 
VII - requisitar diretamente aos órgãos da Secretaria de 
Segurança Pública e de Defesa Social e da Secretaria de 
Justiça e Cidadania toda e qualquer informação ou 
documentação necessária ao desempenho de suas 
atividades de orientação, controle, acompanhamento, 
investigação, auditoria, processamento e punição 
disciplinares; 
VIII - criar grupos de trabalho ou comissões, de caráter 
transitório, para atuar em projetos e programas específicos, 
podendo contar com a participação de outros órgãos e 
entidades da Administração Pública Estadual, Federal e 
Municipal; (Alterado pelo art 1º da LC 104\11, NR). 
IX - acessar diretamente quaisquer bancos de dados 
funcionais dos integrantes da Secretaria da Segurança 
Pública e Defesa Social e da Secretaria de Justiça e 
Cidadania; 
 
X - encaminhar à Procuradoria Geral de Justiça do Estado 
cópia dos procedimentos e/ou processos cuja conduta 
apurada, também constitua ou apresente indícios de ilícitos 
penais e/ou improbidade administrativa, e a Procuradoria 
Geral do Estado todos que recomendem medida judicial e/ou 
ressarcimento ao erário; 
 
XI - receber sugestões, reclamações, representações e 
denúncias, em desfavor dos servidores integrantes do grupo 
de atividade de polícia judiciária, policiais militares, 
bombeiros militares, servidores da Perícia Forense, e 
agentes penitenciários, com vistas ao esclarecimento dos 
fatos e a responsabilização dos seus autores; 
 
XII - ter acesso a qualquer banco de dados de caráter público 
no âmbito do Poder Executivo do Estado, bem como aos 
locais que guardem pertinência com suas atribuições; 
 
XIII - manter contato constante com os vários órgãos do 
Estado, estimulando-os a atuar em permanente sintonia com 
as atribuições da Controladoria Geral de Disciplina e apoiar 
os órgãos de controle externo no exercício de suas missões 
institucionais, inclusive firmando convênios e parcerias; 
 
XIV - participar e colaborar com a Academia Estadual de 
Segurança Pública – AESP, na elaboração de planos de 
capacitação, bem como na promoção de cursos de formação, 
aperfeiçoamento e especialização relacionados com as 
atividades desenvolvidas pelo Órgão; 
 
Como poderá ser cobrado 
no próximo concurso? 
01- Realizar correições, inspeções, vistorias e 
auditorias administrativas, visando à verificação 
da regularidade e eficácia dos serviços, constitui 
atribuição da Controladoria Geral de Disciplina. 
Avocar: chamar a si. 
Significa dizer que o processo que foi iniciado na 
estrutura interna dos órgãos policiais, por 
exemplo, podem ser finalizados na própria 
Controladoria Geral de Disciplina. 
A Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) é o órgão de 
administração do Ministério Público, sendo que a 
administração Superior é formada também pelos 
Órgãos
Colegiados (Colégio de Procuradores de Justiça 
e Conselho Superior do Ministério Público) e pela 
Corregedoria-Geral do Ministério Público. O 
Procurador-Geral de Justiça (PGJ) é escolhido através 
de eleição direta pela classe (Promotores e 
Procuradores), sendo nomeado pelo governador do 
Estado, que deve escolher um nome dentre os três 
mais votados, que compõem a “lista tríplice”. O 
mandato é de dois anos, permitida uma recondução 
por igual período, na forma da lei complementar. 
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XV - auxiliar os órgãos estaduais nas atividades de 
investigação social dos candidatos aprovados em concurso 
público para provimento de cargos; 
 
XVI - expedir recomendações e provimentos de caráter 
correicional. 
 
§1º Para cumprimento de suas atribuições, a Controladoria 
Geral de Disciplina poderá requisitar, no âmbito do Poder 
Executivo, documentos públicos necessários à elucidação 
e/ou constatação de fatos objeto de apuração ou 
investigação, sendo assinalados prazos não inferiores a 5 
(cinco) dias para a prestação de informações, requisição de 
documentos públicos e realização de diligências. 
§2º O descumprimento do disposto no parágrafo anterior 
ensejará a apuração da responsabilidade do infrator e, em 
sendo o caso de improbidade administrativa, comunicação ao 
Ministério Público. 
 
§3º Quando se tratar de documentos de caráter sigiloso, 
reservado ou confidencial, será anunciado com estas 
classificações, devendo ser rigorosamente observadas as 
normas legais, sob pena de responsabilidade de quem os 
violar. 
 
Art.4º Fica criado o Cargo de Controlador Geral de Disciplina, 
de provimento em comissão, equiparado a Secretário de 
Estado, de livre nomeação e exoneração pelo Governador do 
Estado, escolhido dentre profissionais bacharéis em Direito, 
de conduta ilibada, sem vínculo funcional com os órgãos que 
compõem a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social 
e a Secretaria de Justiça e Cidadania. 
Art.5º São atribuições do Controlador Geral de Disciplina: 
I - o controle, o acompanhamento, a investigação, a auditoria, 
o processamento e a punição disciplinar das atividades 
desenvolvidas pelos policiais civis, policiais militares, 
bombeiros militares e agentes penitenciários; 
 
II - dirigir, definir, planejar, controlar, orientar e estabelecer as 
políticas, as diretrizes e as normas de organização interna, 
bem como as atividades desenvolvidas pelo Órgão; 
 
III - assessorar o Governador do Estado nos assuntos de sua 
competência, elaborando pareceres e estudos ou propondo 
normas, medidas e diretrizes, inclusive medidas de caráter 
administrativo/disciplinar; 
Investigação social 
Investigação social em concurso público pode ir 
além dos antecedentes criminais. A investigação 
social exigida em edital de concurso público não 
se resume a verificar se o candidato cometeu 
infrações penais. Serve também para analisar a 
conduta moral e social ao longo da vida. 
O que significa a atividade 
correicional? 
A atividade correicional é o exercício do 
poder disciplinar do Estado desenvolvido 
diante da necessidade de se corrigir desvios 
de conduta ou transgressões disciplinares 
praticadas por servidores públicos. 
Improbidade administrativa 
Improbidade administrativa é o ato ilegal 
ou contrário aos princípios básicos da 
Administração Pública no Brasil, cometido 
por agente público, durante o exercício de 
função pública ou decorrente desta. 
CONTROLADOR 
GERAL DE DISCIPLINA 
dirigir, definir 
orientar e estabelecer as políticas, as 
diretrizes e as normas de organização 
interna, bem como as atividades 
desenvolvidas pelo Órgão 
controlar 
planejar 
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IV - fixar a interpretação dos atos normativos disciplinares de 
sua competência, editando recomendações a serem 
uniformemente seguidas pelos Órgãos e entidades 
subordinados à Secretaria da Segurança Pública e Defesa 
Social e à Secretaria de Justiça e Cidadania; 
 
 
 
V - unificar a jurisprudência administrativa/disciplinar de sua 
competência, garantindo a correta aplicação das leis, 
prevenindo e dirimindo as eventuais controvérsias entre os 
órgãos subordinados à Secretaria da Segurança Pública e 
Defesa Social e à Secretaria de Justiça e Cidadania; 
 
 
VI - editar enunciados de súmula administrativa/disciplinar de 
sua competência, resultantes de jurisprudência iterativa dos 
Tribunais e das manifestações da Procuradoria Geral do 
Estado; 
 
VII - dispor sobre o Regimento Interno da Controladoria Geral 
de Disciplina, a ser aprovado por Decreto do Chefe do Poder 
Executivo; 
 
VIII - processar as sindicâncias e processos administrativos 
disciplinares civis e militares avocados pela Controladoria 
Geral de Disciplina e aplicar quaisquer penalidades, salvo as 
de demissão; 
O que é uma 
medidas de caráter administrativo/disciplinar 
É a aplicação de uma sanção discipliar a 
servidor público, em função de conduta que 
viole o Regulamento Interno, o Código de 
Ética e/ou outra forma de orientação escrita 
ou verbal, desde que esta esteja em 
consonância com a lei e bons costumes. 
Atos Normativos 
Atos Normativos contêm comando geral do 
Executivo, visando à correta aplicação da lei. A 
essa categoria pertencem os Decretos 
regulamentares e os regimentos, bem como as 
resoluções, deliberações e portarias. ... Decreto 
regulamentar ou de execução é o que visa 
explicar a lei e facilitar sua execução. 
O QUE SIGNIFICA "unificar a jurisprudência 
administrativa/disciplinar"? 
Na concepção doutrinária de Wambier, Almeida e 
Talamini (1999, p. 742), a uniformização 
de jurisprudência "é um expediente cujo objeto é 
evitar a desarmonia de interpretação de teses 
jurídicas, uniformizando, assim, 
a jurisprudência interna dos tribunais". 
O QUE SIGNIFICA O TERMO 
JURISPRUDÊNCIA? 
Jurisprudência é um termo jurídico, que significa o 
conjunto das decisões, aplicações e interpretações das 
leis. Também é descrita como a ciência do Direito edo 
estudo das leis. A jurisprudência surgiu com o Direito 
Inglês, que foi desenvolvido para ir contra os costumes 
locais que não eram comuns. 
O que é uma súmula? 
Trata-se de pronunciamentos proferidos pelos 
Tribunais do nosso país, baseados em decisões 
reiteradas, que delimitam o entendimento e 
interpretação das leis sobre determinada matéria 
dada pelos nossos magistrados. É a "união" de 
várias decisões de um mesmo Tribunal, com 
idêntica interpretação sobre o mesmo tema. 
Regimento interno é um conjunto de 
regras estabelecidas por um grupo 
para regulamentar o seu 
funcionamento. Podendo ser usado 
em diversas atividades, nos mais 
variados campos, seja do Poder 
Público, seja na iniciativa privada. 
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IX - ratificar ou anular decisões de sindicâncias e de 
processos administrativos disciplinares de sua competência, 
ressalvadas as proferidas pelo Governador do Estado; 
 
X - convocar quaisquer servidores públicos estaduais para 
prestarem informações e esclarecimentos, no exercício de 
sua competência, configurando infração disciplinar o não 
comparecimento; 
 
XI - requisitar servidores e militares estaduais, inclusive da 
reserva remunerada, dos órgãos estaduais, para o 
desempenho das atividades da Controladoria-Geral de 
Disciplina, sendo-lhes assegurados todos os direitos e 
vantagens a que fazem jus no órgão ou entidade de origem, 
inclusive a promoção, neste último caso se ativos; (Nova 
redação dada pela Lei Complementar n.º 181, de 
18.07.18). 
 
XII - representar pela instauração de inquérito policial civil ou 
militar visando a apuração de ilícitos, acompanhando a 
documentação que dispuser; 
 
XIII
- expedir provimentos correcionais ou de cunho 
recomendatórios; 
 
XIV - integrar o Conselho de Segurança Pública previsto na 
Constituição do Estado do Ceará; 
 
QUEM AVOCA O PROCEDIMENTO, INCLUSIVE EM 
ANDAMENTO? A CONTROLADORIA DE DISCIPLINA 
APÓS 
AVOCADO, 
QUEM 
PROCESSA 
NA CGD? 
Controlador 
Geral de 
Disciplina 
processar as 
sindicâncias e 
processos 
administrativos 
disciplinares civis e 
militares avocados pela 
Controladoria Geral de 
Disciplina e aplicar 
quaisquer penalidades, 
salvo as de demissão; 
É importante lembrar que neste caso 
existe uma incoerência, se 
compararmos com o Código 
Disciplinar da Pm: lá (Lei nº 
13.407/03) a única vedação ao 
Controlador é a demissão dos 
oficiais, dando a entender a 
possibilidade das demais sanções 
disciplinares. 
Qual a diferença de retificar e ratificar? 
Ratificar Do latim 
medieval, possui os 
seguintes significados: 
confirmar, reafirmar, 
validar, comprovar, 
autenticar. 
Retificar Do latim com 
base na palavra rectus, 
que se refere ao ato de 
corrigir, emendar, 
alinhar ou endireitar 
qualquer coisa. 
convocar quaisquer 
servidores públicos estaduais: 
ou seja, a referida convocação 
será de qualquer órgão da 
estrura da administração 
pública estadual. 
Dispositivo alterado pela Lei 
Complementar n.º 181, de 18.07.18 
O artigo cita as 
atribuições do 
Controlador 
Geral de 
Disciplina, e 
nesse caso traz 
uma modificação 
de 2018. 
É possivel requisitar 
oficial da Reserva 
Remunerada das 
instituições 
militares, desde que 
não ultrapassem 4 
anos à disposição da 
CGD. 
Vale ressaltar que o 
referido militar não 
terá direito à 
promoção, por não 
haver previsão legal 
no Estatuto dos 
Militares do Estado 
Ceará. 
Inquérito policial civil 
É possível conceituar inquérito policial como o 
conjunto de diligências (atos investigatórios) 
realizadas pela polícia judiciária (polícias civil e 
federal), com o objetivo de investigar as 
infrações penais e colher elementos necessários 
para que possa ser proposta a ação penal. 
A atividade correicional é o 
exercício do poder disciplinar do 
Estado desenvolvido diante da 
necessidade de se corrigir desvios 
de conduta ou transgressões 
disciplinares praticadas por 
servidores públicos. 
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XV - instaurar o Conselho de Disciplina e o Conselho de 
Justificação, de acordo com o art.77 da Lei nº13.407, de 21 
de novembro de 2003; 
 
 
XVI - editar e praticar os atos normativos inerentes às suas 
atribuições, bem como exercer outras atribuições correlatas 
ou que lhe venham a ser atribuídas, ou as delegadas pelo 
Governador do Estado, além das atribuições previstas em 
legislação específica dos Secretários de Estado; (Nova 
redação dada pela Lei Complementar n.º 190, de 
26.12.19). 
 
 
 
XVII – constituir comissões formadas por um militar e um 
servidor civil estável para apurarem, em sede de sindicância, 
fatos que envolvam, nas mesmas circunstâncias, servidores 
civis e militares estaduais; (Inciso acrescido pelo art 2º da 
LC 104\11). 
 
XVIII – delegar a apuração de transgressões disciplinares. 
(Inciso acrescido pelo art 2º da LC 104\11). 
 
Art.6º Fica criado o Cargo de Secretário Executivo da 
Controladoria-Geral de Disciplina, de provimento em 
comissão, de livre nomeação e exoneração pelo Governador 
do Estado, escolhido dentre Bacharéis em Direito, de 
reputação ilibada, sendo o substituto do Controlador-Geral de 
Disciplina em suas ausências e impedimentos, com 
atribuições previstas em legislação específica dos 
Secretários Executivos das áreas programáticas. (Nova 
redação dada pela Lei Complementar n.º 190, de 
26.12.19). 
 
Art.7º Fica criado o Cargo de Secretário Executivo de 
Planejamento e Gestão Interna da Controladoria-Geral de 
Disciplina, de provimento em comissão, de livre nomeação e 
exoneração pelo Governador do Estado. (Nova redação 
dada pela Lei Complementar n.º 190, de 26.12.19). 
 
Art.8º A estrutura organizacional da Controladoria Geral de 
Disciplina será definida em Decreto do Chefe do Poder 
Executivo. 
 
 
Art.9º O Controlador-Geral de Disciplina, atendendo 
solicitação do Secretário Executivo da Controladoria-Geral de 
Disciplina e/ou dos Coordenadores de Disciplina, poderá, em 
caráter especial, designar integrantes das Comissões 
Permanentes Civis ou Militares, para comporem Comissão de 
Processos Administrativos, Conselhos de Disciplina e/ou 
Justificação. (Nova redação dada pela Lei Complementar 
n.º 190). 
Lei nº13.407, de 21 de novembro de 2003 
Art.77. A constituição do Conselho de 
Justificação dar-se-á por ato do 
Governador do Estado, que designará 3 
(três) oficiais da ativa, dispensados de 
outras atividades até a conclusão dos 
trabalhos, de posto superior ao do 
acusado, contando sempre com pelo 
menos um oficial superior, cabendo o 
exercício das funções de presidente, 
interrogante e relator, respectivamente, 
por ordem decrescente de antiguidade. 
Atos normativos são aqueles que têm 
efeitos gerais, atingindo todos os que se 
encontram na mesma situação por ele 
regulada. Por exemplo: decretos 
regulamentares, regimentos, resoluções, 
deliberações e portarias. 
A sindicância administrativa como 
instrumento sumário de busca de autoria ou 
da existência de irregularidade no serviço 
público. A sindicância administrativa é um 
procedimento apuratório sumário que tem 
o objetivo de apurar a autoria ou a 
existência de irregularidade praticada no 
serviço público. 
A delegação representa a 
transferência de determinado 
nível de autoridade de um 
superior para um subordinado 
ou conjunto de subordinados. 
Cargos de provimento em 
comissão são aqueles de livre 
escolha, nomeação e exoneração, de 
caráter provisório, destinando-se às 
atribuições de direção, chefia e 
assessoramento, podendo recair ou 
não em servidor efetivo do Estado. 
Decreto serve para regulamentar uma lei 
(caso de decreto regulamentar do art 84, IV 
da CF) é privativo do chefe do poder 
executivo (Presidente da República, 
Governador e Prefeito). Já a a Portarias são 
atos administrativos, geralmente internos, 
expedidos pelos chefes de órgãos. 
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Art.10. O Controlador Geral de Disciplina, poderá solicitar ao 
Governador do Estado a cessão de Oficiais das Forças 
Armadas, Oficiais de outras Polícias Militares Estaduais, 
Procuradores de Estado, Membros da Carreira da Advocacia 
Geral da União, Delegados da Polícia Federal ou outros 
Servidores Estaduais, Municipais e Federais, para comporem 
Comissão de Processo Administrativo Disciplinar, Conselhos 
de Disciplina e/ou Justificação. 
Art.11. Ficam criadas Comissões Civis Permanentes de 
Processos Disciplinares, compostas por 3 (três) membros, 
que serão indicados mediante ato do Controlador Geral de 
Disciplina, ou a quem por delegação couber, dentre 
Delegados de Polícia ou Servidores Públicos Estáveis, 
sendo: 
I - um presidente; 
II - um secretário; 
III - um membro. 
 
§1º Os relatórios finais dos processos administrativos 
disciplinares serão decididos pelo Controlador-Geral de 
Disciplina, antes do envio para publicação ou, se for o caso, 
do envio ao Governador do Estado, para decisão que seja de 
competência legal; podendo este determinar quaisquer outras 
providências que se fizerem necessárias à regularidade do 
processo e decisão. (Alterado pelo art 3º da LC 104\11, 
NR). 
 
§2º Nos processos administrativos disciplinares em que a 
pena seja a de demissão, após decididos pelo Controlador-
Geral de Disciplina e, antes do envio ao Governador do 
Estado, deverá ser encaminhado para a Procuradoria
Geral 
do Estado, com o fito de atestar a regularidade do 
procedimento. (Alterado pelo art 3º da LC 104\11, NR). 
 
Art.12. Fica autorizada a criação, por ato do Controlador-
Geral de Disciplina, de Conselhos Militares Permanentes de 
Justificação, compostos, cada um, por 3 (três) Oficiais, da 
ativa ou da reserva remunerada, sejam Militares ou 
Bombeiros Militares Estaduais, sejam das Forças Armadas, 
dos quais um Oficial Superior, sendo que, recaindo sobre o 
mais antigo a Presidência da Comissão, outro atuará como 
interrogante e o último como relator e escrivão. (Nova 
redação dada pela Lei Complementar n.º 181, de 
18.07.18). 
 
Art.13. Fica autorizada a criação, por ato do Controlador-
Geral de Disciplina, de Conselhos Militares Permanente de 
Disciplina, compostos, cada um, por 3 (três) Oficiais, da ativa 
ou da reserva remunerada, sejam Militares ou Bombeiros 
Militares Estaduais, sejam das Forças Armadas, dos quais 
um Oficial Intermediário, sendo que, recaindo sobre o mais 
antigo a Presidência da Comissão, outro atuará como 
interrogante e o último como relator e escrivão. (Nova 
redação dada pela Lei Complementar n.º 181, de 
18.07.18). 
 
1º Quando a apuração dos fatos praticados por policiais 
militares e bombeiros militares estaduais revelar conexão, 
sobretudo envolvendo praças estáveis e não estáveis, a 
competência para apuração será do Conselho de Disciplina 
Comissões Civis Permanentes de 
Processos Disciplinares 
3 (três) 
membros 
indicados 
mediante ato 
do Controlador 
Geral de 
Disciplina 
Delegados de 
Polícia ou 
Servidores 
Públicos Estáveis 
- um presidente; 
um secretário; 
um membro. 
Conselhos Militares Permanentes de 
Justificação 
3 (três) Oficiais, da 
ativa ou da reserva 
remunerada 
(incluído pela Lei 
Complementar n.º 
181, de 18.07.18). 
sejam Militares ou 
Bombeiros Militares 
Estaduais, sejam das 
Forças Armadas, dos 
quais um Oficial 
Superior 
mais antigo 
Presidência da 
Comissão, outro 
atuará como 
interrogante e o 
último como relator 
e escrivão 
SE LIGA NA ALTERAÇÃO DE 2018! 
AQUI, A MUDANÇA SE REFERE À 
INCLUSÃO DO MILITAR OFICIAL DA 
RESERVA REMUNERADA , QUE PODE 
COMPOR OS CONSELHOS DE 
JUSTIFICAÇÃO OU DISCIPLINA. 
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previsto no caput deste artigo. (Nova redação dada pela Lei 
Complementar n.º 181, de 18.07.18) 
 
2º Os servidores públicos militares da reserva remunerada 
requisitados para o desempenho das atividades da 
Controladoria-Geral de Disciplina, seja integrando os 
Conselhos Militares Permanentes de Justificação seja os 
Conselhos Militares Permanente de Disciplina, não 
excederão 4 (quatro) anos improrrogáveis no exercício dessa 
função.(Nova redação dada pela Lei Complementar n.º 
181, de 18.07.18) 
 
Art.14. Fica criada, no âmbito da Controladoria Geral de 
Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema 
Penitenciário do Estado do Ceará o Grupo Tático de 
Atividade Correicional – GTAC, com as seguintes 
competências: 
I - realizar atividades de fiscalização operacional, bem como 
outras necessárias investigações; 
 
II - realizar correições preventivas e repressivas, por meio de 
inspeções em instalações, viaturas e unidades; 
 
III - apurar condutas atribuídas a servidores civis, militares e 
bombeiros militares estaduais de que trata esta Lei 
Complementar, inclusive, a observância dos aspectos 
relativos a jornada de trabalho, área de atuação, 
apresentação pessoal, postura e compostura, bem como a 
legalidade de suas ações; 
 
IV - observar a utilização regular e adequada de bens e 
equipamentos, especialmente de proteção a defesa, 
armamento e munição; 
 
V - exercer outras atribuições que lhe forem delegadas pelo 
Controlador Geral. 
 
Art.15. Os policiais civis, militares e bombeiros militares 
estaduais e outros servidores que desempenhem suas 
atividades na Controladora Geral de Disciplina, inclusive os 
presidentes, membros e secretários das Comissões Civis 
Permanentes e dos Conselhos de Disciplina e de 
Justificação, terão seu desempenho e produtividade 
avaliados mensalmente e consolidado anualmente, com base 
nos seguintes critérios sem prejuízo de outros estabelecidos 
em regulamento: 
I - assiduidade, urbanidade, pontualidade e produtividade; 
CONEXÃO ENTRE PRAÇAS NA PRÁTICA 
DA TRANSGRESSÃO 
praças estáveis e não estáveis 
competência para apuração 
Conselho de Disciplina 
Nova redação dada pela Lei 
Complementar n.º 181, de 18.07.18 
Uma das novidades trazidas 
pela referida Lei 
Complementar é a 
possibilidade do oficial da 
reserva remunerada 
participar dos Conselhos 
permanentes de Justificação 
e Disciplina. 
Participa mas tem 
prazo para ficar à 
disposição do 
Órgão CGD: 4 anos 
improrrogáveis. 
Trata-se aqui de uma 
unidade dentro da CGD 
que apura denúncias in 
loco contra outros 
policiais. 
Aqui temos a 
competência de 
verificar postura, 
compostura do policial, 
além da jornada de 
trabalho do servidor. 
Delegação é a atribuição a um 
subordinado da responsabilidade de 
planejar, decidir ou executar uma 
tarefa. O ato de delegar é sempre 
exercido por uma autoridade, ou 
seja, por um superior. 
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II - correção formal e jurídica dos processos administrativos e 
sindicâncias; 
III - cumprimento dos prazos processuais administrativos; 
IV - cumprimento dos planos de metas e das tarefas 
determinadas pelo Controlador Geral. 
Art.16. Cabe ao Controlador Geral de Disciplina, ao 
Secretário da Justiça e Cidadania, ao Secretario da 
Segurança Pública e Defesa Social e aos Comandantes 
Gerais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, 
respectivamente, a informação do oficial ou da praça a ser 
submetido a Conselho de Justificação e de Disciplina, 
acompanhada da documentação necessária. 
Art.17. Cabe ao Controlador Geral de Disciplina, ao 
Secretário da Justiça e Cidadania, ao Secretário da 
Segurança Pública e Defesa Social e quando for o caso, ao 
Delegado Geral da Polícia Civil, ao Perito Geral da Perícia 
Forense do Estado do Ceará e ao Diretor da Academia 
Estadual de Segurança Pública, respectivamente, a 
informação do servidor a ser submetido a sindicância ou a 
processo administrativo disciplinar, acompanhada da 
documentação necessária. 
Art.18. Compete ao Governador do Estado e ao Controlador 
Geral, sem prejuízo das demais autoridades legalmente 
competentes, afastar preventivamente das funções os 
servidores integrantes do grupo de atividade de polícia 
judiciária, policiais militares, bombeiros militares e agentes 
penitenciários que estejam submetidos à sindicância ou 
processo administrativo disciplinar, por prática de ato 
incompatível com a função pública, no caso de clamor 
público ou quando necessário á garantia da ordem pública, à 
instrução regular da sindicância ou do processo 
administrativo disciplinar e à viabilização da correta aplicação 
de sanção disciplinar. 
 
§1º O afastamento de que trata o caput deste artigo é ato 
discricionário, atendendo à sugestão fundamentada do 
Secretário da Secretaria da Segurança Pública e Defesa 
Social e do Secretário da Secretaria da Administração 
Penitenciária, do Secretário Executivo da Controladoria-Geral 
de Disciplina, dos Coordenadores de Disciplina Militar e Civil 
e dos Presidentes de Comissão.” (Nova redação dada pela 
Lei Complementar n.º 190, de 26.12.19). 
 
 
§2º O afastamento das funções implicará na suspensão do 
pagamento das vantagens financeiras de natureza eventual, 
e das prerrogativas funcionais dos servidores integrantes do 
grupo de atividade de polícia judiciária, policiais militares, 
bombeiros militares e agentes penitenciários,
podendo 
perdurar a suspensão por até 120 (cento e vinte) dias, 
prorrogável uma única vez, por igual período. 
 
§3º Os servidores dos Órgãos vinculados à Secretaria da 
Segurança Pública e Defesa Social e os agentes 
penitenciários afastados de suas funções, ficarão à 
disposição da unidade de Recursos Humanos a que 
estiverem vinculados, que deverá reter a identificação 
funcional, distintivo, arma, algema ou qualquer outro 
instrumento funcional que esteja em posse do servidor, e 
remeter à Controladoria Geral de Disciplina cópia do ato de 
retenção, por meio digital, e relatório de sua frequência. 
 
§4º Os processos administrativos disciplinares em que haja 
suspensão tramitarão em regime de prioridade nas 
respectivas Comissões e Conselhos. 
 
O que é Urbanidade: 
Formalidades e comportamentos que expressam respeito entre 
pessoas; demonstração de civilidade; afabilidade. 
 
O que é Assiduidade: 
 Quem cupre seus compromissos não só com freqüência e 
regularidade, mas com zelo, comprometimento e dedicaçã.o 
Compete ao Governador do Estado e 
ao Controlador Geral 
Afastar preventivamente das funções os 
servidores por prática de ato incompatível com a 
função pública, no caso de clamor público ou 
quando necessário á garantia da ordem pública 
O afastamento preventivo é 
DISCRICIONÁRIO 
atendendo à sugestão fundamentada do 
Secretário da Segurança Pública e Defesa Social e 
do Secretário de Justiça e Cidadania, do 
Secretario Executivo da Controladoria Geral de 
Disciplina , dos Coordenadores de Disciplina 
Militar e Civil e dos Presidentes de Comissão. 
PROFESSOR, E SE O SERVIDOR, APÓS O AFASTAMENTO, 
FOR CONSIDERADO INOCENTE, ELE SERÁ RESTITUÍDO DO 
PREJUÍZO EM RAZÃO DE NÃO TER EXERCICO A FUNÇÃO? 
A RESPOSTA É NÃO! O AFASTAMENTO ERA UMA 
MEDIDA CAUTELAR, PORTANTO, NÃO TEM CARÁTER 
DE SANÇÃO. O FATO DE TER PERDIDO ALGUMA 
GRATIFICAÇÃO, POR EXEMPLO, OCORRERA EM RAZÃO 
DO SERVIDOR NÃO TER EXERCIDO A FUNÇÃO, 
PORTANTO, SEM DIREITO PECUNIÁRIO. 
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§5º Findo o prazo do afastamento sem a conclusão do 
processo administrativo, os servidores mencionados nos 
parágrafos anteriores retornarão às atividades meramente 
administrativas, com restrição ao uso e porte de arma, até 
decisão do mérito disciplinar, devendo o referido setor 
competente remeter à Controladoria Geral de Disciplina 
relatório de frequência e sumário de atividades por estes 
desenvolvidas, por meio digital. 
 
§6º O período de afastamento das funções será computado, 
para todos os efeitos legais, como de efetivo exercício, salvo 
para fins de promoção, seja por merecimento ou por 
antiguidade. 
 
§7º Na hipótese de decisão de mérito favorável ao servidor, 
cessarão, após a publicação, as restrições impostas, sendo o 
tempo de afastamento preventivo computado retroativamente 
para fim de promoção por merecimento e antiguidade. 
(Modificado pela LC 106\11, NR). 
 
§8º A autoridade que determinar a instauração ou presidir 
processo administrativo disciplinar, bem como as Comissões 
e Conselhos, poderão, a qualquer tempo, propor, de forma 
fundamentada, ao Controlador Geral a aplicação de 
afastamento preventivo ou cessação de seus efeitos. 
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 
Art.19. Os policiais civis e os militares e os bombeiros 
militares estaduais requisitados para servir na Controladoria 
Geral de Disciplina serão considerados, para todos os 
efeitos, como no exercício regular de suas funções de 
natureza policial civil, policial militar ou bombeiro militar. 
 
Art.20. Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a instituir 
o Conselho de Disciplina e Correição dos Órgãos de 
Segurança Pública e Sistema Penitenciário do Estado do 
Ceará, cuja composição e atribuições constarão de Decreto 
do Chefe do Poder Executivo. 
Parágrafo único. Será assegurado aos Membros integrantes 
do Conselho previsto no caput deste artigo, o pagamento de 
verba indenizatória, por presença em sessão, equivalente a 
R$2.000,00 (dois mil reais), ficando o pagamento limitado ao 
máximo de 2 (duas) sessões mensais. 
Art.21. Fica instituída a Gratificação por Atividade Disciplinar 
e Correição - GADC, não cumulativa entre si, devida pelo 
exercício: 
I - das atribuições de Presidente e Membro de Comissões 
Permanentes ou Especiais de Processos Administrativos 
Disciplinares Civis e de Conselhos Militares, no valor de RS 
2.000,00 (dois mil reais); 
II - das atribuições de Presidentes de Sindicância, no valor de 
R$1.200,00 (um mil e duzentos reais); 
III – das atividades desenvolvidas no GTAC, no valor de 
R$2.000,00 (dois mil reais) para oficiais, delegados e peritos; 
IV – das atividades desenvolvidas no GTAC, no valor de 
R$1.200,00 (um mil e duzentos reais) para as praças, 
policiais civis e servidores civis; 
V – das atividades desenvolvidas na Coordenação de 
Inteligência, no valor de R$1.200,00 (um mil e duzentos 
reais) para as praças, policiais civis e servidores civis; 
§1º As gratificações previstas nos itens III e IV do caput deste 
artigo serão concedidas exclusivamente aos servidores 
lotados e em exercício no Grupo Tático de Atividades 
Correicionais e na Coordenadoria de Inteligência da 
Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança 
Pública e Sistema Penitenciário, que exerçam atividades 
típicas de inteligência ou contribuam diretamente para a 
atividade-fim e preencham os seguintes requisitos: 
I – exerçam atividades que necessitem estar de sobreaviso, 
em razão da necessidade do exercício permanente de 
atividades especializadas; 
II – exerçam atividades em escalas de serviços em 
revezamento, e os que na mesma condição estejam sujeitos 
a permanentes acionamentos de urgência. (Todo o art 21 
alterado pelo art 6º da LC 104\11, NR). 
§2º As gratificações de que tratam este artigo poderão ser 
percebidas cumulativamente com a representação de cargo 
em comissão da estrutura administrativa da Controladoria 
Geral de Disciplina. 
IMPORTANTE 
Após o fim do prazo do 
afastamanto preventivo 
e não tendo sido 
concuída o processo: 
os servidores retornarão 
às atividades meramente 
administrativas, com 
restrição ao uso e porte 
de arma, até decisão do 
mérito disciplinar 
E QUANTO À PREJUÍZO PECUNIÁRIO: 
O FATO DE TER PERMANECIDO 
AFASTADO DE SUAS FUNÇÕES 
PODE TER LEVADO O SERVIDOR 
A TER TIDO EVENTUAIS 
PREJUÍZOS, COMO DE UMA 
GRATIFICAÇÃO, POR EXEMPLO. 
NESSE CASO ELE SERÁ 
RESSARCIDO? 
A RESPOSTA É NÃO. NESSE 
PERÍODO ELE PROVAVELMENTE 
TAMBÉM NÃO EXERCEU SUAS 
FUNÇÕES PARA FAZER JUS À 
GRATIFICAÇÃO. 
A autoridade administrativa 
poderá determinar o afastamento 
cautelar do agente público, sem 
prejuízo de sua remuneração, se a 
medida for necessária à instrução 
de processo. 
O TEMPO QUE O SERVIDOR CIVIL OU MILITAR FICAR À 
DISPOSIÇÃO DA CGD, CONTA PARA APOSENTADORIA, 
PROMOÇÃO...? 
CONTA PARA TODOS OS EFEITOS, EXCETO À 
PROMOÇÃO CASO ESTEJAMOS FALANDO 
DO OFICIAL DA RESERVA REMUNERADA 
REQUISITADO PARA COMPOR CONSELHO 
DE JUSTIFICAÇÃO OU DISCIPLINA. 
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§3º As gratificações de que tratam os incisos I a V deste 
artigo serão concedidas por ato do Controlador Geral de 
Disciplina, não sendo essas acumuláveis entre si. 
(Modificado e acrescentado pela LC 106\11, NR). 
Art.22. Ficam criados 46 (quarenta e seis) Cargos de Direção 
e Assessoramento Superior, sendo 7 (sete) símbolo DNS-2, 
23 (vinte e três) símbolo DNS-3, 13 (treze) símbolo DAS-1, 1 
(um) símbolo DAS-2 e 2 (dois) símbolo DAS-3. 
Parágrafo único. Os Cargos a que se refere o caput deste 
artigo serão consolidados por Decreto no quadro de Cargos 
de Direção e Assessoramento Superior da Administração 
Direta e Indireta. 
Art.23. Fica autorizada a instituição
de estágio acadêmico no 
âmbito da Controladoria Geral de Disciplina para estudantes 
do curso de graduação em Direito, Administração, Gestão 
Pública, Sociologia, Psicologia, Informática, dentre outros, 
conforme decreto regulamentador. 
 
Art.24. Fica criada a Delegacia de Assuntos Internos, 
vinculada administrativamente à Superintendência da Polícia 
Civil e, funcionalmente à Controladoria Geral de Disciplina, 
cujas competências serão definidas em Decreto. 
 
Parágrafo único. Os integrantes do Grupo Ocupacional 
Atividade Polícia Judiciária, lotados e em exercício na 
Delegacia de Assuntos Internos, prevista no caput deste 
artigo, gozarão de todas as prerrogativas e atribuições 
previstas em Lei. 
Art.25. A Controladoria Geral de Disciplina, na forma do 
art.8º desta Lei, poderá constituir de acordo com a 
necessidade de cobertura e expansão, unidades avançadas, 
temporárias ou permanentes, para atender demandas 
ordinárias ou excepcionais, sem prejuízo das ações de 
fiscalização e correições disciplinares realizadas por meio do 
GTAC. 
Art.26. Fica extinta a Corregedoria Geral dos Órgãos de 
Segurança Pública e Defesa Social, integrante da estrutura 
organizacional da Secretaria de Segurança Pública e Defesa 
da Cidadania, prevista no art.5º, incisos e parágrafos, da Lei 
nº12.691, de 16 de maio de 1997. 
 
 
§1º A Corregedoria Geral dos Órgãos de Segurança Pública 
e Defesa Social somente será desativada após a entrega e 
transferência de todos os feitos, em tramitação e os já 
arquivados, para a Controladoria Geral de Disciplina. 
§2º Os Conselhos de Justificação, de Disciplina e Processos 
Administrativos Disciplinares em trâmite nas corporações 
militares, na Secretaria da Justiça e Cidadania – SEJUS, e na 
Procuradoria Geral do Estado deverão continuar até sua 
conclusão, oportunidade em que, juntamente com os já 
arquivados nos últimos 5 (cinco) anos, deverão ser enviados 
para a Controladoria Geral de Disciplina para as providencias 
que couber, salvo os avocados pela Controladoria Geral de 
Disciplina. (Alterado pelo art 7º da LC 104\11, NR). 
 
§3º Fica autorizada a transferência para a Controladoria 
Geral de Disciplina, dos bens patrimoniais, móveis, 
equipamentos, instalações, arquivos, projetos, documentos e 
serviços existentes na Corregedoria Geral, integrante da 
estrutura organizacional da Secretaria de Segurança Pública 
e Defesa Social. 
 
Art.27. Os servidores estaduais designados para servirem na 
Controladoria Geral de Disciplina deverão ter, no mínimo, os 
seguintes requisitos: 
I - ser, preferencialmente, Bacharel em Direito, em 
Administração ou Gestão Pública; 
ESTÁGIO ACADÊMICO 
Graduação em Direito, Administração, 
Gestão Pública, Sociologia, Psicologia, 
Informática, dentre outros, conforme 
decreto regulamentador. 
DAI: Delegacia de Assuntos Internos 
Vinculada administrativamente à 
Superintendência da Polícia Civil e, 
funcionalmente à Controladoria Geral 
de Disciplina, cujas competências serão 
definidas em Decreto. 
Os Conselhos de Justificação, de Disciplina e Processos 
Administrativos Disciplinares em trâmite nas 
corporações militares, na Secretaria da Justiça e 
Cidadania – SEJUS, e na Procuradoria Geral do Estado 
deverão continuar até sua conclusão, oportunidade em 
que, juntamente com os já arquivados nos últimos 5 
(cinco) anos, deverão ser enviados para a Controladoria 
Geral de Disciplina para as providencias que couber, 
salvo os avocados pela Controladoria Geral de 
Disciplina. 
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II - se militar ou policial civil, possuir, preferencialmente, no 
mínimo 3 (três) anos de serviço operacional prestado na 
respectiva Instituição; 
 
III - não estar respondendo a qualquer processo 
administrativo disciplinar, Conselho de Justificação ou de 
Disciplina; 
IV - possuir conduta ilibada; 
 
V - não estar denunciado ou respondendo a qualquer 
processo criminal; 
 
VI - não haver sido punido, nos últimos 6 (seis) anos, com 
pena de custódia disciplinar ou suspensão superior a 30 
(trinta) dias. 
Art.28. As Comissões, Conselhos, sindicâncias e os 
Processos Administrativos Disciplinares seguirão o rito 
estabelecido nas respectivas leis. (Alterado pelo art 8º da 
LC 104\11, NR). 
 
Art.28-A. O Controlador-Geral de Disciplina após o 
recebimento do processo proferirá a sua decisão. 
 
§1º Se a penalidade a ser aplicada exceder a alçada da sua 
competência, o processo será encaminhado ao Governador 
do Estado. 
 
§2º Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, 
o julgamento caberá à autoridade competente para a 
imposição da pena mais grave. 
 
§3º Reconhecida pela comissão a inocência do servidor, o 
Controlador-Geral de Disciplina determinará o seu 
arquivamento, salvo se flagrantemente contrária às provas 
dos autos. 
PREFERENCIAMENTE É 
DIFERENTE DE 
OBRIGATORIAMENTE... 
NÃO ESQUEÇA! 
CONDUTA ILIBADA 
Uma conduta limpa, correta, íntegra, com 
honra. Uma pessoa com idoneidade moral, 
honesta, que age sempre de acordo com a 
moral e os bons costumes. A conduta 
ilibada pode ser Pública ou Privada e é critério 
eliminatório para muitos concursos públicos. 
O princípio da Presunção de Inocência é no Brasil um 
dos princípios basilares do Direito, responsável por 
tutelar a liberdade dos indivíduos, sendo previsto pelo 
art. 5º, LVII da Constituição de 1988, que enuncia: 
“ninguém será considerado culpado até transito em 
julgado de sentença penal condenatória”. Neste caso, 
não fere o referido principio, uma vez que se trata 
apenas de requisito para ocupar uma função 
gratificada, e não para assumir cargo público efetivo. 
Aqui prevalece a norma interna de 
cada órgão, como o Estatuto do 
Servidor Civil para os agentes 
penitenciários e servidores da 
PEFOCE, a Lei 12.124/93 para os 
policiais civis e o Código Disciplinar 
para os militares, Lei 13.407/03 
Neste caso, estamos diante das 
possibiliades de sanções que 
geram desligamento definitivo, 
como expulsão e demissão aos 
militares e demissões em geral 
aos servidores civis. 
Um exemplo disso seria um procedimento 
envolvendo dois militares acusados de 
crimes diversos , no qual a demissão seja 
a sanção a ser aplicada a algum dos 
envolvido. Neste caso ficaria a cargo do 
GOVERNADOR o julgamento e a aplicação 
da sanção aos envolvidos. 
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§4º O julgamento acatará o relatório da comissão, salvo 
quando contrário às provas dos autos. 
 
§5º Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos 
autos, o Controlador Geral de Disciplina poderá, determinar 
diligências ou outras providências necessárias a adequada 
instrução, sem possibilidade de recurso, poderá ainda, 
motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la 
ou isentar o servidor de responsabilidade. 
 
§6º Verificada a ocorrência de vício insanável, o Controlador-
Geral de Disciplina ou o Governador declarará a sua 
nulidade, total ou parcial, e ordenará, no mesmo ato, a 
constituição de outra comissão para instauração do novo 
processo. (Todo o art 28-A foi acrescentado pelo art 9º da 
LC 104\11, NR). 
 
Art.29. A competência atribuída à Procuradoria Geral do 
Estado, de acordo com o art.28. da Lei Complementar nº58, 
de 31 de março de 2006, não se aplica aos servidores 
públicos submetidos disciplinarmente à competência da 
Corregedoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança 
Pública e Sistema Penitenciário do Estado do Ceará. 
Art.30. Caberá recurso no prazo de 10 (dez) dias, dirigido ao 
Conselho de Disciplina e Correição, das decisões proferidas 
pelo Controlador-Geral de Disciplina decorrentes das 
apurações realizadas nas Sindicâncias, pelos Conselhos de 
Justificação,
Conselhos de Disciplina e pelas Comissões de 
Processos Administrativos Disciplinares. 
 
Parágrafo único. Das decisões definitivas tomadas no 
âmbito da Controladoria Geral de Disciplina, somente poderá 
discordar o Governador do Estado. (Alterado pelo art 10º da 
LC 104\11, NR). 
Art.31. REVOGADO pela Lei Complementar n.º 190, de 
26.12.19). 
 
Art.32. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Art.33. Revogam-se as disposições em contrário. 
PALÁCIO DA ABOLIÇÃO, DO GOVERNO DO ESTADO DO 
CEARÁ, 
 
 
 
 
 
1) da Lei da CGD 
 
 
LEI DA CONTROLADORIA GERAL DE 
DISCIPLINA – CERTO E ERRADO 
 
1) A Controladoria Geral de Disciplina poderá 
requisitar documentos públicos necessários 
para constatação de fatos, contudo, quando 
se tratar de documentos de caráter sigiloso, 
devem ser estritamente observadas as 
normas legais, sob pena de 
responsabilidade de quem os violar. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
2) Quando o superior hierárquico presenciar o 
cometimento de uma transgressão e não 
fazer cessá-la imediatamente, ainda assim 
não responderá na esfera administrativa. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
O que é o vício insanável? 
Vício insanável é um defeito que não pode ser 
corrigido. Um ato que contenha um 'vício 
insanável' é nulo, em razão da não possibilidade 
de correção, alteração, modificação. 
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3) A estrutura organizacional da Controladoria 
Geral de Disciplina será definida em Lei 
Ordinária expedida pelo Chefe do Poder 
Executivo. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
4) Os Conselhos Militares Permanente de 
Disciplina são compostos por 3 (três) 
Oficiais, que podem ser pertencentes aos 
Quadros das Forças Armadas. 
5) Para que um servidor estadual seja 
designado para servir na Controladoria 
Geral de Disciplina, deve ser 
obrigatoriamente Bacharel em Direito, em 
Administração ou Gestão Pública. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
6) Quando o relatório da comissão contrariar 
as provas dos autos, o Controlador Geral de 
Disciplina poderá determinar diligências ou 
outras providências necessárias à 
adequada instrução, com direito ao 
exercício da ampla defesa e do 
contraditório. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
7) Será criado o Cargo de Controlador Geral 
de Disciplina, de provimento em comissão, 
equiparado a Secretário de Estado, de livre 
nomeação e exoneração pelo Governador 
do Estado, escolhido dentre profissionais 
bacharéis em Direito, de conduta ilibada. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
8) É atribuição institucional da Controladoria 
Geral de Disciplina dos Órgãos de 
Segurança Pública e Sistema Penitenciário 
do Estado do Ceará dispor sobre o 
Regimento Interno da Controladoria Geral 
de Disciplina, a ser aprovado por Decreto 
do Chefe do Poder Executivo. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
9) Os relatórios finais dos processos 
administrativos disciplinares de 
competência do Controlador-Geral de 
Disciplina serão decididos por este, após 
envio dos autos para publicação. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
10) É atribuição do Controlador Geral de 
Disciplina editar enunciados de súmula 
administrativa/disciplinar de sua 
competência, resultantes de jurisprudência 
iterativa dos Tribunais e das manifestações 
da Procuradoria Geral do Estado. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
11) Configura uma atribuição do Controlador 
Geral aplicar e acompanhar o cumprimento 
de punições disciplinares impostas aos 
militares estaduais. 
 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
12) Constitui atribuição do Controlador Geral 
de Disciplina avocar quaisquer processos 
administrativos disciplinares, sindicâncias 
civis e militares, para serem apurados e 
processados pela Controladoria Geral de 
Disciplina, inclusive em andamento e 
independentemente da sanção a ser 
aplicada. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
13) Para cumprimento de suas atribuições, a 
Controladoria Geral de Disciplina poderá 
requisitar, no âmbito do Poder Executivo, 
documentos públicos necessários à 
elucidação e/ou constatação de fatos objeto 
de apuração ou investigação. 
 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
14) Uma das atribuições do Controlador Geral 
de Disciplina é participar e colaborar com a 
Academia Estadual de Segurança Pública – 
AESP, na elaboração de planos de 
capacitação, aperfeiçoamento e 
especialização relacionados com as 
atividades desenvolvidas pelo Órgão. 
 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
15) Considera-se atribuição da Controladoria 
Geral de Disciplina o controle, o 
acompanhamento, a investigação, a 
auditoria, o processamento e a punição 
disciplinar das atividades desenvolvidas 
pelos policiais civis, policiais militares, 
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bombeiros militares e agentes 
penitenciários. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
16) Constitui competência da Controladoria 
Geral de Disciplina unificar a jurisprudência 
administrativa/disciplinar de sua 
competência, garantindo a correta 
aplicação das leis, prevenindo e dirimindo 
as eventuais controvérsias entre os órgãos 
subordinados à Secretaria da Segurança 
Pública e Defesa Social e à Secretaria de 
Justiça e Cidadania. 
 
17) O Controlador-Geral de Disciplina, 
atendendo solicitação do Secretário 
Executivo da Controladoria-Geral de 
Disciplina e/ou dos Coordenadores de 
Disciplina, poderá, em caráter especial, 
designar integrantes das Comissões 
Permanentes Civis ou Militares, para 
comporem Comissão de Processos 
Administrativos, Conselhos de Disciplina 
e/ou Justificação. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
18) O Controlador Geral de Disciplina poderá 
solicitar ao Governador do Estado a cessão 
de Oficiais das Forças Armadas, Oficiais de 
outras Polícias Militares Estaduais, 
Procuradores de Estado, Membros da 
Carreira da Advocacia Geral da União, 
Delegados da Polícia Federal ou outros 
Servidores Estaduais, Municipais e Federais, 
somente para comporem Comissão de 
Processo Administrativo Disciplinar e 
Conselhos de Disciplina. 
 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
19) Quando a apuração dos fatos praticados 
por policiais militares e bombeiros militares 
estaduais revelar conexão, sobretudo 
envolvendo praças estáveis e não estáveis, 
a competência para apuração será do 
Conselho de Disciplina previsto na lei da 
controladoria geral de disciplina. 
 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
20) Os policiais civis e os militares e os 
bombeiros militares estaduais requisitados 
para servir na Controladoria Geral de 
Disciplina serão considerados, para todos 
os efeitos, como no exercício regular de 
suas funções de natureza policial civil, 
policial militar ou bombeiro militar. 
 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
21) Conforme estabelece a Lei Complementar 
98 de 2011, fica autorizada a transferência 
para a Controladoria Geral de Disciplina, 
dos bens patrimoniais, móveis, 
equipamentos, instalações, arquivos, 
projetos, documentos e serviços existentes 
na Corregedoria Geral, integrante da 
estrutura organizacional da Secretaria de 
Segurança Pública e Defesa Social. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
22) Ao Controlador Geral de Disciplina e aos 
Comandantes-Gerais da Polícia Militar e 
do Corpo de Bombeiros Militar compete 
conhecer das sanções disciplinares 
aplicadas aos inativos da reserva 
remunerada, em grau de recurso, 
respectivamente, se praça ou oficial. 
23) É atribuição institucional da Controladoria 
Geral de Disciplina dos Órgãos de 
Segurança Pública e Sistema Penitenciário 
do Estado do Ceará assessorar o 
Governador
do Estado nos assuntos de 
sua competência, elaborando pareceres 
e estudos ou propondo normas, medidas 
e diretrizes, inclusive medidas de caráter 
administrativo/disciplinar. 
24) Segundo a Lei da Controladora, Fica 
criado o Cargo de Secretário Executivo 
da Controladoria-Geral de Disciplina, de 
provimento em comissão, de livre 
nomeação e exoneração pelo 
Governador do Estado, escolhido dentre 
Bacharéis em Direito, de 
reputação ilibada, sendo o substituto do 
Controlador-Geral de Disciplina em suas 
ausências e impedimentos, com 
atribuições previstas em legislação 
específica dos Secretários Executivos das 
áreas programáticas. 
25) Caso seja determinado o afastamento de 
servidores, militares ou agentes 
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penitenciários que desempenhem 
atividades na Controladoria Geral de 
Disciplina, haverá suspensão do 
pagamento de eventuais vantagens 
financeiras, assim como de suas 
prerrogativas funcionais, podendo esta 
suspensão perdurar por um prazo de 120 
(cento e vinte dias, improrrogáveis. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
26) É requisito essencial para que servidores 
estaduais sejam designados para servirem 
na Controladoria Geral de Disciplina não 
responder a processo judicial, 
administrativo ou de qualquer outra 
natureza. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
27) Verificada a ocorrência de vício insanável 
em processo que tramite na Controladoria 
Geral de Disciplina, apenas o Controlador-
Geral poderá declarará a sua nulidade, 
total ou parcial, e ordenará, no mesmo 
ato, a constituição de outra comissão 
para instauração do novo processo. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
28) Ao cargo de Controlador Geral de 
Disciplina poderá ser nomeado um 
servidor que tenha vinculo funcional com 
a secretaria de segurança pública, como 
determina a Lei Complementar 98/11. 
 
29) Recebidos os autos do processo regular 
do Conselho de Justificação, o 
Controlador Geral de Disciplina decidirá 
se aceita ou não o julgamento constante 
do relatório conclusivo. 
 
30) É atribuição do Grupo Tático de Atividade 
Correicional – GTAC, no âmbito da 
Controladoria Geral de Disciplina dos 
Órgãos de Segurança Pública e Sistema 
Penitenciário do Estado do Ceará, realizar 
correições preventivas e repressivas, por 
meio de inspeções em instalações, 
viaturas e unidades. 
 
31) Conforme estabelece a Lei 
Complementar nº 98/2011, caso seja 
reconhecida pela comissão a inocência 
do servidor, o Controlador-Geral de 
Disciplina determinará o seu 
arquivamento, salvo se flagrantemente 
contrária às provas dos autos. 
 
32) É ato de competência institucional da 
Controladoria Geral manter contato 
constante com os vários órgãos do 
Estado, estimulando-os a atuar em 
permanente sintonia com as atribuições 
da Controladoria Geral de Disciplina e 
apoiar os órgãos de controle externo no 
exercício de suas missões institucionais, 
inclusive firmando convênios e parcerias. 
 
33) As decisões de aplicação do 
recolhimento transitório serão sempre 
fundamentadas, as quais são 
imediatamente comunicadas ao Juiz 
Auditor, Ministério Público e Controlador 
Geral de Disciplina dos Órgãos de 
Segurança Pública e Sistema 
Penitenciário, mesmo quando não se trate 
de crime, mas tão somente de suposta 
prática de transgressão disciplinar. 
 
34) É atribuição do Controlador Geral de 
Disciplina integrar o Conselho de 
Segurança Pública previsto na 
Constituição do Estado do Ceará. 
 
35) Configura-se uma atribuição do 
Controlador Geral de Disciplina receber 
sugestões, reclamações, representações e 
denúncias, em desfavor dos servidores 
integrantes do grupo de atividade de 
polícia judiciária, policiais militares, 
bombeiros militares, servidores da Perícia 
Forense, e agentes penitenciários, com 
vistas ao esclarecimento dos fatos e a 
responsabilização dos seus autores. 
 
36) Expedir recomendações e provimentos de 
caráter correicional é atribuição 
institucional da Controladoria Geral de 
Disciplina dos Órgãos de Segurança 
Pública e Sistema Penitenciário do Estado 
do Ceará. 
 
37) Configura competência institucional da 
Controladoria Geral de Disciplina dos 
Órgãos de Segurança Pública e Sistema 
Penitenciário do Estado do Ceará fixar a 
interpretação dos atos normativos 
disciplinares de sua competência. 
 
38) É requisito para que os servidores 
estaduais sejam designados para servirem 
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na Controladoria Geral de Disciplina não 
estarem respondendo a processo judicial 
de qualquer natureza. 
 
39) São atribuições institucionais da 
Controladoria Geral de Disciplina dos 
Órgãos de Segurança Pública e Sistema 
Penitenciário do Estado do Ceará dirigir, 
definir, planejar, controlar, orientar e 
estabelecer as políticas, as diretrizes e as 
normas de organização interna, bem 
como as atividades desenvolvidas pelo 
Órgão. 
 
40) Os trabalhos da Controladoria Geral de 
Disciplina serão executados por meio de 
atividades preventivas, educativas, de 
auditorias administrativas, inspeções in 
loco, correições, sindicâncias, processos 
administrativos. 
41) Exercer as funções de orientação, 
controle, acompanhamento, 
investigação, auditoria, CONFIGURA 
atribuição da Controladoria Geral de 
Disciplina dos Órgãos de Segurança 
Pública e Sistema Penitenciário do Estado 
do Ceará. 
 
42) CONFIGURA atribuição da Controladoria 
Geral de Disciplina dos Órgãos de 
Segurança Pública e Sistema Penitenciário 
do Estado do Ceará. aplicar e 
acompanhar o cumprimento de punições 
disciplinares. 
 
43) CONFIGURA atribuição do Controlador 
Geral de Disciplina dos Órgãos de 
Segurança Pública e Sistema Penitenciário 
do Estado do Ceará requisitar a 
instauração e acompanhar as 
sindicâncias para a apuração de fatos ou 
transgressões disciplinares praticadas por 
servidores integrantes do grupo de 
atividade de polícia judiciária, policiais 
militares, bombeiros militares, servidores da 
Perícia Forense, e agentes penitenciários. 
 
44) O cargo de Controlador Geral de 
Disciplina, equiparado a Secretário de 
Estado, de livre nomeação e exoneração 
pelo Governador do Estado, será de 
provimento efetivo. 
 
45) O ocupante do cargo de Controlador 
Geral de Disciplina, deve ser escolhido 
dentre profissionais bacharéis em Direito, 
de conduta ilibada, sem vínculo funcional 
com os órgãos que compõem a 
Secretaria da Segurança Pública e Defesa 
Social e a Secretaria de Justiça e 
Cidadania. 
46) O Controlador Geral tem como atribuição 
o controle, o acompanhamento, a 
investigação, a auditoria, o 
processamento e a punição disciplinar 
das atividades desenvolvidas pelos 
policiais civis, policiais militares, bombeiros 
militares e agentes penitenciários. 
47) O Controlador Geral pode assessorar o 
Governador do Estado nos assuntos de 
sua competência, de acordo com as suas 
atribuições definidas na Lei 
Complementar nº 98/11. 
48) O Controlador Geral pode convocar 
quaisquer servidores públicos estaduais 
para prestarem informações e 
esclarecimentos, no exercício de sua 
competência, de acordo com as suas 
atribuições definidas na Lei 
Complementar nº 98/11. 
49) Caso o Controlador Geral convoque 
quaisquer servidores públicos estaduais 
para prestarem informações e estes não 
compareçam, poderá configurar 
infração disciplinar. 
50) O Controlador Geral poderá requisitar 
servidores e militares estaduais, exceto os 
da reserva remunerada, dos órgãos
estaduais, para o desempenho das 
atividades da Controladoria-Geral de 
Disciplina. 
51) O Controlador Geral poderá representar 
pela instauração de inquérito policial civil 
ou militar visando a apuração de ilícitos, 
acompanhando a documentação que 
dispuser; 
52) O controlador Geral de Disciplina poderá 
instaurar o Conselho de Disciplina e o 
Conselho de Justificação, para apuração 
de transgressões pelos oficias e praças 
militares, respectivamente. 
53) O controlador Geral de Disciplina poderá 
delegar aos comandantes militares, por 
exemplo, a apuração de transgressões 
disciplinares. 
54) As Comissões Civis Permanentes de 
Processos Disciplinares, serão compostas 
por 3 (três) membros, que serão indicados 
mediante ato do Controlador Geral de 
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Disciplina, que visa apurar as transgressões 
disciplinares dos militares estaduais. 
55) Os servidores públicos militares da reserva 
remunerada requisitados para o 
desempenho das atividades da 
Controladoria-Geral de Disciplina, seja 
integrando os Conselhos Militares 
Permanentes de Justificação seja os 
Conselhos Militares Permanente de 
Disciplina, não excederão 4 (quatro) anos 
improrrogáveis no exercício dessa função. 
56) Quando a apuração dos fatos praticados 
por policiais militares e bombeiros militares 
estaduais revelar conexão, sobretudo 
envolvendo praças estáveis e não 
estáveis, a competência para apuração 
será do Conselho de Justificação. 
57) O Controlador Geral de Disciplina irá 
realizar correições preventivas e 
repressivas, por meio de inspeções em 
instalações, viaturas e unidades. 
58) O Grupo Tático de Atividade Correicional 
– GTAC – tem como uma de suas 
atribuições apurar condutas atribuídas a 
servidores civis, militares e bombeiros 
militares estaduais, inclusive a observância 
dos aspectos relativos a jornada de 
trabalho; 
59) Cabe ao Controlador Geral de Disciplina, 
ao Secretário da Justiça e Cidadania, ao 
Secretario da Segurança Pública e Defesa 
Social e aos Comandantes Gerais da 
Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros 
Militar, respectivamente, a informação do 
oficial ou da praça a ser submetido a 
Conselho de Justificação e de Disciplina, 
acompanhada da documentação 
necessária. 
60) Os policiais civis e os militares e os 
bombeiros militares estaduais requisitados 
para servir na Controladoria Geral de 
Disciplina serão considerados, para todos 
os efeitos, como no exercício regular de 
suas funções de natureza policial civil, 
policial militar ou bombeiro militar. 
61) Os processos administrativos disciplinares 
em que haja suspensão tramitarão em 
regime de prioridade nas respectivas 
Comissões e Conselhos. 
62) O afastamento de que trata a lei da 
Controladoria Geral de Disciplina é ato 
discricionário, atendendo à sugestão 
fundamentada do Secretário da 
Segurança Pública e Defesa Social e do 
Secretário de Justiça e Cidadania, do 
Secretario Executivo da Controladoria 
Geral de Disciplina, dos Coordenadores 
de Disciplina Militar e Civil e dos 
Presidentes de Comissão. 
63) O período de afastamento das funções 
será computado, para todos os efeitos 
legais, como de efetivo exercício, salvo 
para fins de promoção, seja por 
merecimento ou por antiguidade. 
64) Será assegurado aos Membros integrantes 
do Conselho previsto no caput deste 
artigo, o pagamento de verba 
indenizatória, por presença em sessão, 
equivalente a R$2.000,00 (dois mil reais), 
ficando o pagamento limitado ao 
máximo de 2 (duas) sessões mensais. 
 
65) Compete ao Governador do Estado e ao 
Controlador Geral e dos Comandantes 
das Policias Militares, sem prejuízo das 
demais autoridades legalmente 
competentes, afastar preventivamente 
das funções os servidores integrantes do 
grupo de atividade de polícia judiciária, 
policiais militares, bombeiros militares. 
 
66) O Controlador Geral de Disciplina, poderá 
solicitar ao Governador do Estado a 
cessão de Oficiais das Forças Armadas, 
Oficiais de outras Polícias Militares 
Estaduais, Procuradores de Estado, 
Membros da Carreira da Advocacia Geral 
da União, Delegados da Polícia Federal 
ou outros Servidores Estaduais, Municipais 
e Federais, para comporem Comissão de 
Processo Administrativo Disciplinar, 
Conselhos de Disciplina e/ou Justificação. 
 
67) Uma das atribuições do Controlador Geral 
de Disciplina é ter acesso a qualquer 
banco de dados de caráter público no 
âmbito do Poder Executivo do Estado, 
bem como aos locais que guardem 
pertinência com suas atribuições; 
 
68) É atribuição do Controlador Geral de 
Disciplina instaurar, proceder e 
acompanhar, de ofício ou por 
determinação do Governador do Estado, 
os processos administrativos disciplinares, 
civis ou militares para apuração de 
responsabilidades; 
 
69) Configura atribuição da Controladoria 
Geral de Disciplina avocar quaisquer 
processos administrativos disciplinares, 
sindicâncias civis e militares, para serem 
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apurados e processados pela 
Controladoria Geral de Disciplina; 
 
70) Configura atribuição da Controladoria 
Geral de Disciplina participar e colaborar 
com a Academia Estadual de Segurança 
Pública – AESP, na elaboração de planos 
de capacitação, bem como na 
promoção de cursos de formação, 
aperfeiçoamento e especialização 
relacionados com as atividades 
desenvolvidas pelo Órgão. 
 
71) Para cumprimento de suas atribuições, a 
Controladoria Geral de Disciplina poderá 
requisitar, no âmbito do Poder Executivo, 
documentos públicos necessários à 
elucidação e/ou constatação de fatos 
objeto de apuração ou investigação, 
sendo assinalados prazos não inferiores a 5 
(cinco) dias para a prestação de 
informações, requisição de documentos 
públicos e realização de diligências. 
 
72) Quando se tratar de requisição de 
documentos com caráter sigiloso, 
reservado ou confidencial, será 
anunciado com estas classificações, 
devendo ser rigorosamente observadas as 
normas legais, sob pena de 
responsabilidade de quem os violar. 
 
73) Criar grupos de trabalho ou comissões, de 
caráter transitório, para atuar em projetos 
e programas específicos, podendo contar 
com a participação de outros órgãos e 
entidades da Administração Pública 
Estadual, Federal e Municipal, Configura 
atribuição da Controladoria Geral de 
Disciplina. 
 
74) A Controladoria Geral de Disciplina 
poderá avocar qualquer processo 
administrativo disciplinar ou sindicância, 
exceto os que estejam em andamento. 
 
75) Os trabalhos da Controladoria Geral de 
Disciplina serão executados por meio de 
atividades preventivas, educativas, de 
auditorias administrativas, inspeções in 
loco, correições, sindicâncias, além de 
processos administrativos disciplinares civis 
e militares. 
 
76) A Controladoria Geral de Disciplina dos 
Órgãos de Segurança Pública e Sistema 
Penitenciário do Estado do Ceará, é um 
órgão com autonomia administrativa e 
financeira, com a competência para 
realizar, requisitar e avocar sindicâncias e 
processos administrativos para apurar a 
responsabilidade disciplinar dos servidores 
integrantes do grupo de atividade de 
polícia judiciária, policiais militares, 
bombeiros militares e agentes 
penitenciários, visando o incremento da 
transparência da gestão governamental, 
o combate à corrupção e ao abuso no 
exercício da atividade policial ou de 
segurança penitenciaria, buscando uma 
maior eficiência dos serviços policiais e de 
segurança
penitenciária, prestados à 
sociedade. 
 
77) A Controladoria Geral de Disciplina dos 
Órgãos de Segurança Pública e Sistema 
Penitenciário do Estado do Ceará poderá 
exercer as funções de orientação, 
controle, acompanhamento, 
investigação, auditoria, processamento e 
punição disciplinares das atividades 
desenvolvidas pelos servidores submetidos 
ao seu controle e fiscalização. 
 
78) Configura atribuição do Controlador 
Geral de Disciplina aplicar e acompanhar 
o cumprimento de punições disciplinares; 
 
79) Configura atribuição do Controlador 
Geral de Disciplina requisitar a instauração 
e acompanhar as sindicâncias para a 
apuração de fatos ou transgressões 
disciplinares praticadas por servidores 
integrantes do grupo de atividade de 
polícia judiciária, policiais militares, 
bombeiros militares, servidores da Perícia 
Forense, e agentes penitenciários; 
 
80) Configura atribuição do Controlador 
Geral de Disciplina auxiliar os órgãos 
estaduais nas atividades de investigação 
social dos candidatos aprovados em 
concurso público para provimento de 
cargos; 
 
81) Dispor sobre o Regimento Interno da 
Controladoria Geral de Disciplina, a ser 
aprovado por Decreto do Chefe do Poder 
Executivo, configura atribuição do 
Controlador Geral de Disciplina. 
 
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82) Ratificar ou anular decisões de 
sindicâncias e de processos 
administrativos disciplinares de sua 
competência, ressalvadas as proferidas 
pelo Governador do Estado, configura 
atribuição do Controlador Geral de 
Disciplina. 
 
83) Convocar quaisquer servidores públicos 
estaduais para prestarem informações e 
esclarecimentos, no exercício de sua 
competência, configurando infração 
disciplinar o não comparecimento, 
constitui atribuição da Controladoria 
Geral de Disciplina. 
 
84) O Controlador Geral de Disciplina, 
atendendo solicitação do Secretario 
Executivo da Controladoria Geral de 
Disciplina e/ou dos Coordenadores de 
Disciplina, poderá, em caráter especial, 
designar integrantes das Comissões 
Permanentes Civil ou Militar, para 
comporem Comissão de Processos 
Administrativos, Conselhos de Disciplina 
e/ou Justificação. 
 
85) Configura atribuição do Controlador 
Geral de Disciplina integrar o Conselho de 
Segurança Pública previsto na 
Constituição do Estado do Ceará; 
 
86) Ficam criadas Comissões Civis 
Permanentes de Processos Disciplinares, 
compostas por 3 (três) membros, que 
serão indicados mediante ato do 
Controlador Geral de Disciplina, ou a 
quem por delegação couber, dentre 
Delegados de Polícia ou Servidores 
Públicos Estáveis, sendo um presidente, 
um secretário e um membro. 
 
87) Configura atribuição do Controlador 
Geral de Disciplina atribuição da 
Controladoria Geral de Disciplina constituir 
comissões formadas por um militar e um 
servidor civil estável para apurarem, em 
sede de sindicância, fatos que envolvam, 
nas mesmas circunstâncias, servidores civis 
e militares estaduais; 
 
88) Delegar a apuração de transgressões 
disciplinares, configura atribuição do 
Controlador Geral de Disciplina. 
 
89) Fica autorizada a criação, por ato do 
Controlador-Geral de Disciplina, de 
Conselhos Militares Permanentes de 
Justificação, compostos, cada um, 
por 3 (três) Oficiais, da ativa ou da reserva 
remunerada, sejam Militares ou Bombeiros 
Militares Estaduais, sejam das Forças 
Armadas, dos quais um Oficial Superior, 
sendo que, recaindo sobre o mais antigo 
a Presidência da Comissão, outro atuará 
como interrogante e o último como relator 
e escrivão. 
 
90) Os Conselhos de Justificação, de 
Disciplina e Processos Administrativos 
Disciplinares em trâmite nas corporações 
militares, na Secretaria da Justiça e 
Cidadania – SEJUS, e na Procuradoria 
Geral do Estado deverão continuar até 
sua conclusão, oportunidade em que, 
juntamente com os já arquivados nos 
últimos 5 (cinco) anos, deverão ser 
enviados para a Controladoria Geral de 
Disciplina para as providencias que 
couber, salvo os avocados pela 
Controladoria Geral de Disciplina. 
 
91) A Corregedoria Geral dos Órgãos de 
Segurança Pública e Defesa Social 
somente será desativada após a entrega 
e transferência de todos os feitos, em 
tramitação e os já arquivados, para a 
Controladoria Geral de Disciplina. 
 
92) Fica autorizada a transferência para a 
Controladoria Geral de Disciplina, dos 
bens patrimoniais, móveis, equipamentos, 
instalações, arquivos, projetos, 
documentos e serviços existentes na 
Corregedoria Geral, integrante da 
estrutura organizacional da Secretaria de 
Segurança Pública e Defesa Social. 
 
93) Os servidores estaduais designados para 
servirem na Controladoria Geral de 
Disciplina não podem estar respondendo 
a qualquer processo administrativo 
disciplinar, Conselho de Justificação ou de 
Disciplina; 
 
94) Não ter sido punido, nos últimos 6 (seis) 
anos, com pena de custódia disciplinar ou 
suspensão superior a 30 (trinta) dias, 
constitui requisito para exercer função na 
Controladoria Geral de Disciplina. 
 
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95) As Comissões, Conselhos, sindicâncias e os 
Processos Administrativos Disciplinares 
seguirão o rito estabelecido nas 
respectivas leis. 
 
96) Os integrantes do Grupo Ocupacional 
Atividade Polícia Judiciária, lotados e em 
exercício na Delegacia de Assuntos 
Internos, prevista na lei da Controladoria 
Geral, gozarão de todas as prerrogativas 
e atribuições previstas em Lei. 
 
97) Reconhecida pela comissão a inocência 
do servidor, o Controlador-Geral de 
Disciplina determinará o seu 
arquivamento, salvo se flagrantemente 
contrária às provas dos autos. 
 
98) Verificada a ocorrência de vício 
insanável, o Controlador-Geral de 
Disciplina ou o Governador declarará a 
sua nulidade, total ou parcial, e ordenará, 
no mesmo ato, a constituição de outra 
comissão para instauração do novo 
processo. 
 
99) Das decisões definitivas tomadas no 
âmbito da Controladoria Geral de 
Disciplina, somente poderá discordar o 
Comandante Geral da Corporação 
militar. 
 
100) Caberá recurso no prazo de 10 (dez) 
dias, dirigido ao Conselho de Disciplina e 
Correição, das decisões proferidas pelo 
Controlador-Geral de Disciplina 
decorrentes das apurações realizadas nas 
Sindicâncias, pelos Conselhos de 
Justificação, Conselhos de Disciplina e 
pelas Comissões de Processos 
Administrativos Disciplinares. 
 
GABARITO COMENTADO 
2) CORRETA. Art. 3º, §§ 1ºe 3º da Lei da CGD. 
3) ERRADA 
4) ERRADA. Será definida por decreto. Art. 8º da Lei 
da CGD 
5) CORRETA. Art. 12 da Lei da CGD 
 
6) ERRADA. A palavra “obrigatoriamente” deixa a 
sentença errada, na medida em que a lei 
especifica que o bacharelado em direito, 
Administração ou Gestão Pública são 
preferenciais, não obrigatórios para que o 
servidor assuma o cargo. Art. 27, I da Lei da 
CGD. 
 
7) ERRADA. Não há possibilidade de recurso. Art. 
28-A, § 5º da Lei da CGD. 
8) CORRETA. Art. 4º da Lei da CGD. 
9) ERRADA. Art. 5º VII da Lei da CGD. 
10) ERRADA. Art. 11, § 1º antes do envio para 
publicação ou, se for o caso, do envio ao 
Governador do Estado, para decisão que seja 
de competência legal; 
11) CORRETA. 
12) ERRADA. Art. 3º da Lei da CGD. 
13) ERRADA. Art. 3º da Lei da CGD. 
14) CORRETA. Art. 3º §1º da Lei da CGD. 
15) ERRADA. Controladoria. Art. 3º da Lei da CGD. 
16) ERRADA. Competência do Controlador Geral. 
17) ERRADA. Competência do Controlador

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